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versão completa em PDF - Escola de Enfermagem

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1. ABSTRACT This is a quantitative retrospective study in a public hospital in the interior of the State of S o Paulo The objective was to identify the characteristics of the nursing workers who were on sick leave A period of one year was chosen and the causes of leave were recorded We found there is a high rate of sick leave and the most common diseases were osteomuscular mental and respiratory problems and lesions with external causes This study made it possible to identify the need for measures to promote maintain and restore health Key words Sick Leave Nursing Staff Occupational Health RESUMEN Estudio cuantitativo retrospectivo de un hospital p blico del interior de S o Paulo con el objeto de identificar las caracter sticas de enfermeros que solicitan licencia por un afio y qu causas los llevan a tal decisi n Con este estudio se ha comprobado que el ndice de licencias solicitadas es alto y que entre las enfermedades que m s prevalecen se pueden citar las osteomusculares las mentales respiratorias y lesiones por causas externas A partir del presente estudio se ha podido identificar la necesidad de establecer medidas de promoci n mantenimiento y restauraci n de la salud Palabras clave Ausencia por Enfermedad Personal de Enfermeria Salud Ocupacional Trabalho de Conclus o de Curso apresentado como requisito para obten o do t tulo de Bacharelado em Enfermagem pela UNIP Universidade Paulista Campinas Graduandas
2. Ad lia Minha sogra foi tima t passando uns dias l Ela me orienta em tudo no banho do beb na amamenta o Flor Ad lia revela n o s a participa o de sua irm na sua vida mas tamb m do seu c njuge e isso associado ne cessidade de afetividade e de ajuda no lar Nesse momento do puerp rio seu esposo teve maior aproxima o Temos ainda na fala de Flor a participa o de sua sogra interessante ressaltar a necessidade de mu dan a de domic lio para obten o de apoio por parte dos familiares o que nos deparamos no nosso cotidi ano mulheres no puerp rio indo passar temporada nas casas de m e irm sogra para receberem ajuda dos seus familiares retratada muito bem a import ncia da participa o familiar no puerp rio quando aponta a dificuldade da mulher em adaptar se ao seu novo papel de m e e assim faz uma ressalva que toda a fam lia responde s expectativas responsabilidades e rotinas Mas por outro lado muitas mulheres evidenciaram o oposto ou seja o abandono do esposo e de suas fam lias Minha irm e minha m e cuidam da minha av que igual a crian a n o enxerga e nem anda E por isso que minha fam lia ficou ausente Cris lida Eu sou m e solteira e tive que fazer essa op o de ficar aqui com minha fam lia pois o apoio dela familia mais importante do que o do pai dele beb me d mais seguran a Rosa Na
3. O DE CUIDADORES FAMILIARES DA REA RURAL HOME CARE THE POINT OF VIEW OF THE FAMILY CAREGIVER IN A RURAL AREA CUIDAR EN EL DOMICILIO PERCEPCI N DE CUIDADORES FAMILIARES DEL REA RURAL Francieli Marzari Nara Marilene O Girardon Perlini RESUMO Por meio da abordagem qualitativa descritiva buscou se apreender as percep es dos cuidadores familiares de pessoas dependentes no domic lio residentes na rea rural do munic pio de Iju RS Participaram oito cuidadores que responde ram a uma entrevista semi estruturada Na an lise dos dados constru mos uma categoria anal tica Vivendo como cuidador familiar percep o de cuidadores familiares residentes na rea rural que discute o cotidiano do cuidador familiar os la os que unem cuidador e doente o nus de ser cuidador as dificuldades financeiras e a busca de ajuda para cuidar Conclu imos que os cuidadores percebem o cuidado como relacionado ao dever a reclus o e ao confronto com as dificuldades Palavras chave Cuidados de Enfermagem Cuidados Domiciliares de Sa de Percepc o Enfermeiros Cuidadores Servicos de Assist ncia Domiciliar Pacientes Domiciliares ABSTRACT This study is a qualitative descriptive approach attempting to understand the point of view of family caregivers of dependent persons in the town of Iju State of Rio Grande do Sul Brazil Eight caregivers took part in a semi structured interview Analyzing the data we built an analytical category liv
4. es descritas como inaceit veis tor na se fundamental repensar a realidade cotidiana de tra balho das equipes incluindo as dificuldades relacionadas viol ncia qual est o expostos os profissionais viol n cia decorrente de conflitos na comunidade com casos de tiroteios presta o de cuidados na unidade de sa de e em domic lio a membros envolvidos nos conflitos Por outro lado lidar e ter que se posicionar diante de confli tos familiares e da comunidade em geral aumenta a vulnerabilidade dos profissionais a todo tipo de conflito o que genericamente denominamos viol ncia social A partir da nova organiza o dos servi os h uma maior aproxima o dos profissionais das ESF s com a re alidade da popula o atendida e a problem tica da vio l ncia diretamente vivenciada pelas comunidades passa a influenciar ainda que indiretamente no funcionamento dos servi os e o cotidiano dos trabalhadores Assim esse estudo teve como objetivo compreender a percep o dos profissionais de sa de sobre os reflexos da viol ncia cotidiana no trabalho de uma Unidade B sica de Sa de focalizando o trabalho das ESF Servi os de Sa de e viol ncia algumas aproxima es A sociedade vigente foi organizada a partir da espoli a o violenta da mais valia do trabalho e da exclus o de grande parte da popula o Mas na realidade o conflito real entre o capital e o trabalho d origem a uma luta de classes com domina
5. sa de e ao bem estar social deste grupo s o insuficientes diante de suas mudan as demogr ficas e dos perfis de sa de dessa po 316 m REME Rev Min Enf 9 4 315 320 out dez 2005 pula o Essa constata o acentua o desafio de se busca rem novas estrat gias assistenciais que atendam s ne cessidades de sa de da popula o em geral e especial mente das pessoas acima de 60 anos Segundo Karch o Sistema de Sa de P blica no Bra sil n o est preparado para atender popula o idosa que adoece nem fam lia que assume o cuidado dessas pessoas no domic lio Se por um lado o hospital tradicional locus do cuida do s pessoas acometidas por enfermidades em fase agu da ao longo dos anos tem sido um equipamento social incapaz de responder s necessidades de cuidado s pes soas idosas com doen as cr nico degenerativas por ou tro lado a organiza o pol tica gerencial e tecnol gica para a presta o de cuidado no domic lio ainda n o se concretizou Tal organiza o exige a defini o de pol ti cas assistenciais que envolvem custo benef cio disponi bilidade do uso de tecnologias e de capacita o de cuidadores No universo dos cuidadores domiciliares distingue se o cuidador informal e o cuidador formal Garcia Calvente Mateo Rodr guez e Maroto Navarro acrescentam que os cuidadores domiciliares s o familiares amigos vizinhos e que em geral comp em uma rede social pr xima da
6. REVISAO TEORICA PROCESSO DE HUMANIZAGAO E A TECNOLOGIA PARA O PACIENTE INTERNADO EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA rere errr errr rrr COCO OCO O OCO O OC CO Ce ooo co oco coco o coro o ecc ass 341 HUMANIZATION PROCESS AND TECHNOLOGY FOR PATIENTS IN AN INTENSIVE CARE UNIT PROCESO DE HUMANIZACI N Y TECNOLOG A PARA EL PACIENTE INTERNADO EN UNA UNIDAD DE TERAPIA INTENSIVA Daniela Couto Carvalho Barra Anelice Della Justina Jane Fonseca de Lacerda Bernardes Fab ola Vespoli Ula Rebou as Matilde Meire Miranda Cadete A UTILIZAGAO DA VIA SUBCUT NEA COMO ALTERNATIVA PARA O TRATAMENTO MEDICAMENTOSO E HIDRATA O DO PACIENTE COM C NCER coeso sec o oco ooo coro seres eres ecos ososees 348 THE USE OF THE SUBCUTANEOUS ROUTE AS AN ALTERNATIVE TO DRUG TREATMENT AND HYDRATION OF CANCER PATIENTS LA VIA SUBCUT NEA COMO ALTERNATIVA PARA EL TRATAMIENTO MEDICAMENTOSO E HIDRATACI N DEL PACIENTE CON C NCER Juliana Balbinot Reis Girondi Roberta Waterkemper INFLU NCIA DAS AV S NO DESMAME PRECOCE OLHANDO A FAM LIA 0er 355 THE INFLUENCE OF GRANDMOTHERS IN EARLY WEANING A LOOK AT THE FAMILY INFLUENCIA DE LAS ABUELAS EN EL DESMAME PRECOZ OBSERVANDO A LA FAMILIA Marizete Argolo Teixeira Luzia Wilma Santana da Silva RELATO DE EXPERI NCIA REDE SOCIAL DE APOIO A MULHER NO PERIODO PUERPERAL OA AO A OA AA AA AA AA A OA O AA AO A AA SIS seos oo D DE 361 SUPPORT FOR WOMEN AT PUERPERIUM LA REDE SOCIAL DE APOYO A LA MUJER EN EL PERIODO PUERPE
7. Rev Min Enf 9 4 348 354 out dez 2005 21 Bruera E Brenneis C Michaud M Bacovsky Chadwick Emeno A and MacDonald N Use of the subcutaneous route for the administration of narcotics in patients with cancer pain Cancer 1988 62 407 1 I 22 Macmillan K Bruera E Kuehn N Selmser P Macmillan A A prospective comparison study between a butterfly needle and a teflon cannula for subcutaneous narcotc administration Journal of Pain and Sympton Management 1994 9 2 82 4 Recebido em 25 11 2005 Aprovado em 14 02 2006 INFLUENCIA DAS AVOS NO DESMAME PRECOCE OLHANDO A FAMILIA THE INFLUENCE OF GRANDMOTHERS IN EARLY WEANING A LOOK AT THE FAMILY INFLUENCIA DE LAS ABUELAS EN EL DESMAME PRECOZ OBSERVANDO A LA FAMILIA Marizete Argolo Teixeira Luzia Wilma Santana da Silva RESUMO A amamenta o sofre influ ncias que acabam por desencadear o desmame precoce destacando a influ ncia das av s Este trabalho tem como objetivo identificar estudos que abordem a influ ncia das av s no desmame precoce e confront los com a pr tica das pesquisadoras Metodologia pesquisa bibliogr fica e an lise comparativa da pr tica assistencial Resultados demonstraram a converg ncia do encontrado na literatura com a experi ncia das pesquisadoras Conclus o promover proteger e apoiar o aleitamento materno para nutrizes e av s poder contribuir para o sucesso da amamenta o Sugere o desenvolvimento de estrat gias sensibilizadoras i
8. Rev Min Enf 9 4 293 301 out dez 2005 m 297 An lise da Implantac o de uma Proposta qualidade como deve ser dado porque ndo temos pessoal para isso Atena Quanto ao Passo e ao Passo 8 da IHAC que preco nizam respectivamente o estabelecimento de uma nor ma escrita sobre o aleitamento materno e a importancia da n o restri o do mesmo quanto a sua frequ ncia e dura o observou se nas narrativas das participantes um consenso quanto exist ncia e pr tica dos referidos pas sos na se o de AC Sendo assim esses passos j eram executados na unidade antes mesmo da ado o das me didas recomendadas pela IHAC Ter uma norma escrita sobre o aleitamento materno rotineiramente transmitida a toda equipe de cuidados de sa de n s temos aqui no AC por m acho que uma norma escrita pouco lida Encorajar o aleitamento materno sob livre demanda n s tamb m sempre encorajamos o aleitamento sob livre demanda desde que eu comecei a trabalhar aqui na maternidade Artemis O Passo 2 recomendado pela IHAC estabelece que todos os membros da equipe de sa de que tiverem contato com o bin mio m e filho obrigatoriamente de vem receber instru es sobre a implementa o da nor ma de aleitamento materno fala a seguir evidencia a necessidade de aprimoramento cont nuo da equipe de enfermagem visando que a capacita o t cnico cient fica ocorra periodicamente O treinamento no hospital
9. como eu disse eles necessitam de aten o e carinho eles ficam muito carentes E6 Assumir a responsabilidade pelo cuidado de um fami liar n o exime o cuidador de seus outros pap is familia res e profissionais como j mencionado anteriormente Assim este necessita conciliar o ser m e pai filho filha esposo esposa e as demandas que estas fun es exigem 324 m REME Rev Min Enf 9 4 321 327 out dez 2005 O familiar ao viver a experi ncia de ser um cuidador percebe que este n o um papel que tr z muitas satisfa es pessoais um exerc cio de se doar muito mais do que receber Assim ele precisa de paci ncia que nada mais do que uma virtude para suportar as dores os inc modos e os infort nios sem queixas e com perseve ran a 9 O envolvimento afetivo proporcionado pelos la os familiares dos sujeitos com os idosos entretanto apresenta tamanha profundidade que justifica a intensi dade e diversidade dos sentimentos representados O papel da mulher como cuidadora descrito no con texto de uma comunidade rural de imigra o italiana corrobora com a afirma o anterior pois indica que esta se dedica e n o se queixa do trabalho que executa no seu dia a dia Fundamentalmente esta comprometida dis pon vel paciente e preocupada com quem cuida mesmo que esteja distante 6 9 O cuidar no domic lio implica em estabelecer rela es que envolvam os sentimentos o afeto o amor a in
10. es e os programas dos estabelecimentos de sa de Assim para que as atividades dessas institui es estejam em conson ncia com as expectativas desses clientes torna se imperativo o conhecimento de suas percep es acerca dessas atividades visando o xito das mesmas e o alcance da qualidade nesses servi os Nessa perspectiva a avalia o de programas e servi os de sa de vem sendo considerada como um proces so de determina o da extens o com a qual as metas e os objetivos est o sendo alcan ados e de como esse pro cesso t cnico administrativo fornece subs dios para uma tomada de decis o Segundo Tanaka e Melo a avalia o uma fun o de gest o destinada a auxiliar o processo de decis o com o intuito de torn lo o mais racional e efetivo pos s vel Para tanto esses autores afirmam que necess rio que se defina claramente para que se est fazendo a avalia o e que se tenha claro que a avalia o dever ser feita tendo como benefici rio final o usu rio do servi o ou programa e n o quem solicitou a avalia o Cabe ainda ao avaliador analisar as informa es dis pon veis para melhor conhecer a situa o que se pre tende avaliar Ainda nesse contexto Lima diz que a avalia o importante pois permite tamb m o conheci mento a respeito de como as pessoas agem reagem e interagem em situa es de mudan a de forma a desen volver e priorizar juntamente com a clientela interna da
11. hostilida de do paciente como um fen meno transferencial e n o entend la como uma amizade ou hostilidade propria mente dita j que a transfer ncia foi estabelecida com a figura que o paciente constr i do cuidador Caso con tr rio corre o risco de sair de seu lugar de cuidador deixando de exercer essa importante fun o da qual o sujeito necessita neste momento de sua vida Ao pacien te cabe a transfer ncia com o profissional consideran do o um grande amigo se for ocaso A rec proca entre tanto n o deve ser verdadeira Se o profissional deixa REME Rev Min Enf 9 4 381 385 out dez 2005 m 381 Transfer ncia e contratransfer ncia de ser agente do cuidado e passar a se considerar amigo do paciente manter com ele uma rela o de amizade onde estar o envolvidas suas quest es pessoais seus valores suas cren as passando o universo do profissio nal a ser tamb m foco desta rela o Entretanto n o s o as quest es do profissional que est o em jogo no cuidado e sim as do paciente H neste sentido uma assimetria de interesses pelos sujeitos em quest o quem importa o paciente Se o profissional possui quest es pessoais a serem trabalhadas estas devem ser vistas em sua supervis o e em sua pr pria psicoterapia ou em sua an lise Isto por m n o quer dizer que o profissional deva ser inimigo ou distante do paciente O lugar do cuidador n o nem o da neutralidade est ril e iatrog
12. o No processo de mudan a que visa a ades o do HU USP IHAC observou se que a implanta o das medidas preconizadas por essa nova proposta assistencial foi reali zada sem a total adequa o aos itens que possam ter sido levantados em um diagn stico situacional e que dizem res peito dimens o de estrutura Al m disso percebeu se que o envolvimento da equipe no processo de implanta o das medidas adotadas pela IHAC come ou por oca si o da operacionaliza o das medidas propriamente ditas e n o na tomada de decis o referente introdu o das mudan as em seus processos Para Lewin 1951 apud Marquis e Huston o agen te de mudan a ou seja aquele que conduz a mudan a deve percorrer tr s fases antes que a mesma se concre tize e se incorpore organiza o S o elas o descongela mento o movimento e o recongelamento as quais ser o descritas a seguir A primeira fase do processo de mudan a planejada corresponde ao descongelamento Essa etapa tem por objetivo gerar a motiva o dos indiv duos bem como prepar los para a mudan a atrav s do reconhecimento da inefic cia do modelo atual O agente de mudan as busca criar nos indiv duos envolvidos um sentimento de ne cessidade de mudan a assim as pessoas ficam descon tentes com a situa o atual e tornam se conscientes de que a mudan a necess ria Notou se nos discursos das entrevistadas que as mesmas n o estavam descontentes co
13. o cient fica nfase em investiga o e doc ncia e 2 com nfase apenas em investiga o cient fica No item Indexa o 5 peri dicos est o inclu dos em LILACS LATINDEX BIREME PUBLINTEX CUIDEN CINAHL E SciELO Quanto Ger ncia Editorial 100 das revistas t m Conse lho Diretor Editorial idioma das publica es Espanhol Espanhol Portugu s e Espanhol Portugu s Ingl s Foi compilada uma An lise FODA Integrada que analisou e sintetizou a atual situa o das 6 revistas representadas dentre as quais se destacam aspectos tais como FORTALEZAS Apoio Institucional de Escolas ou Faculdades de Enfermagem exist ncia de pol ticas institucionais para conseguir indexa es de prest gio todos os Conselhos Editoriais s o multidisciplinares forma dos por doutores de prest gio nacional e internacional trabalho editorial com pessoal motivado e pessoal de apoio com experi ncia periodicidade regular mant m sistema de permuta aumento crescente da recep o de artigos de autores de diferentes pa ses vincula o com a P s gradua o aumento da visibilidade das revistas disponibiliza o de artigos na WEB indexadas em importantes bases de dados supera o da endogenia aumento progressivo do n mero m dia de cita es recebidas por artigo apoio financeiro externo OPORTUNIDADES possibilidade de aumentar a difus o da produ o das revistas de enfermagem em revistas indexadas em bases de dados de prest gio aumento da vi
14. o efetuada face a face Utilizamos a entrevista do tipo semi estruturada as quais foram gravadas mediante autoriza o dos su jeitos do estudo e realizadas nos domic lios das pu rperas com dura o em torno de I5 minutos e realizadas pelas pesquisadoras Os dados coletados foram agrupados de acordo com a t cnica de categoriza o Categoria refere se a um conceito que abrange ele mentos ou aspectos com caracteristicas comuns ou que se relacionam entre si S o estabelecidas para classificar os eventos Categorizar agrupar elementos id ias ou express es em torno de um conceito capaz de represent los Assim os dados foram transcritos em seguida feita a leitura das falas sendo as mesmas organizadas em categorias As participantes tiveram livre escolha para serem incluidas como sujeitos da pesquisa podendo solicitar seu afastamento no momento desejavel Foi garantido a essas O seu anonimato Assim os princ pios ticos da resoluc o numero 196 de outubro de 1996 do Conselho Nacional de Sa de Minist rio da sa de que regulamenta normas para a pes quisa que envolve seres humanos foram respeitados neste estudo RESULTADOS Ap s revis o da literatura e dando seguimento pro posta do estudo passaremos a analisar o conte do das falas das entrevistadas CARACTERIZANDO AS PARTICIPANTES DO ESTUDO Dentre as caracter sticas das participantes evidencia mos que a faixa et ria variou entre
15. o permanente dos donos do poder e que cria viol ncia em todos os campos pol tico econ mico cultural religioso educacional e sanit rio No Brasil os ndices de viol ncia v m crescendo nos ltimos anos principalmente entre a popula o masculi na jovem mas n o parece haver ainda consenso entre os cientistas sociais quanto s causas desse crescimento REME Rev Min Enf 9 4 302 308 out dez 2005 m 303 A Vis o dos Profissionais de Sa de Dados do IBGE de 2003 apontam que a mortalidade masculina no grupo etario de 20 a 24 anos chega a ser quase dez vezes superior a feminina No caso especifico das mortes por causas externas nas quais se incluem as relacionadas a viol ncia enquanto a incid ncia entre mulheres dessa mesma faixa etaria manteve se pratica mente inalterada de 1980 a 2003 apresentado 19 dbitos em 1980 e 18 em 2003 as taxas entre os homens salta ram de 121 em 1980 para 184 bitos por 100 000 jo vens em 2003 Esse crescimento pode ser observado na rela o entre as taxas de mortalidade por causas natu rais e causas externas na popula o masculina entre 20 e 24 anos ou seja em 1980 essa rela o era de 128 121 Em 2003 a rela o passou para 75 e 184 sendo que as taxas de mortalidade por causas externas chegam a ser mais de 10 vezes superior feminina Recentemente o Anos Potenciais de Vida Perdidos APVP vem sendo utilizado como um indicador de sa de que quando aplicado
16. te A quest o da contratransfer ncia na psican lise con troversa e dependendo da leitura ela ter uma ou outra consequ ncia De uma maneira bem geral pode se dizer que h quem defenda um uso bastante espec fico da contratransfer ncia como instrumento na an lise como na escola inglesa e quem considere que ela n o tem objetivo nenhum dentro do tratamento propriamente dito por n o ser de interesse dele a pessoas do profissional como na leitura lacaniana Independente da leitura os efei tos da transfer ncia no profissional nunca dever o ser colocados de uma maneira crua baseado simplesmente em suas crencas pessoais Se o cuidador se sente irritado com determinado comportamento do paciente ele n o vai reagir a isso hostilizando o paciente deixando ele es perar mais tempo para ser atendido por exemplo Um ltimo ponto a tocar a respeito da transfer ncia sobre a ocorr ncia da transfer ncia institucional Freud aponta para a possibilidade da transfer ncia com a institui o que se dedica ao tratamento do paciente Ele diz que nas institui es psiqui tricas a transfer ncia ocorre com grande intensidade produzindo uma certa servid o mental Fala ainda que a manifesta o da trans fer ncia negativa bastante comum levando o paciente a deixar a institui o em estado inalterado ou agravado 380 m REME Rev Min Enf 9 4 378 382 out dez 2005 E que na er tica observa se uma clara manifesta o de
17. tica profesional y la legislaci n corriente Con el resultado creemos que puede ser viable efectuar una nueva evaluaci n de la tica Profesional en los cursos t cnicos de enfermer a buscando asi enfocar mejor este tema Palabras clave Etica Profesional Etica de Enfermeria Auxiliares de Enfermeria Cuidados Basicos de Enfermeria Enfermeira Aluna do curso de P s gradua o em Forma o Pedag gica e Educa o Profissional na Area de Sa de Enfermagem Faculdade de Medicina do Tri ngulo Mineiro Uberaba Enfermeiro Especialista em Sa de P blica Professor do Centro Educacional Profissionalizante de Ouroeste SP Enfermeira Professora Doutora da Faculdade de Medicina do Tri ngulo Mineiro Uberaba Endere o para correspond ncia Rua S o Paulo 623 Centro Limeira do Oeste MG Cep 38295 000 E mail leila kauchkje Dterra com br 336 m REME Rev Min Enf 9 4 336 340 out dez 2005 INTRODU O O interesse pelo estudo deste tema emergiu a partir de nossa viv ncia enquanto docentes de cursos T cnicos Profissionalizantes de Enfermagem Essa experi ncia nos fez refletir a necessidade de um estudo acerca da con cep o de tica profissional para discentes de curso T c nico de Enfermagem Para uma maior compreens o do assunto fez se per tinente uma breve revis o da literatura acerca do assun to Aranha e Martins afirmam que a tica inerente vida humana sendo a tica um ramo da filosofia de ori g
18. vis o desse paciente sobre a UTI O per odo escolhido para o levantamento bibliogr fico compreendeu os ltimos 20 anos ou seja de 1984 a 2003 As fontes de dados utiliza das foram LILACS BDENF e DEDALUS possibilitando ap s uma leitura criteriosa dos resumos e artigos construir tr s categorias Pr conceito sobre a UTI A viv ncia na UTI aspectos positivos e negativos UTI um aprendizado um retor no A an lise dessas categorias desvelou que os pacientes internados em UTIs falam acerca dos pontos positivos e negativos de sua perman ncia no setor focalizando os estressores ambientais rea f sica privacidade f sicos dor e psicol gicos rejei o depress o o medo da morte e a falta da familia assim como pontos diferenciais para a sua recupera o dentro do setor comunica o f e seguran a na equipe Outro destaque refere se equipe de enferma gem que precisa rever e refazer o seu exerc cio profissional pautado no cuidar humano Palavras chave Unidades de Terapia Intensiva Assist ncia ao Paciente Pacientes Internados Satisfa o do Paciente Avalia o de Resultados Cuidados de Sa de ABSTRACT This study is a bibliographical review on critical patients in an intensive care unit The idea was to examine the patient s point of view about the ICU The period chosen was the last twenty years that is 1984 2003 The sources used were LILACS BDENF DEDALUS This made it possible to build three categories
19. 151 10 4 ARTICULO DE PERIODICO Chompr RR Lange I Interes y dificuldades para realizar estudios de maestr a y doctorado en enfermer a de Am rica Latina Horizonte de Enfermer a Santiago 1990 A o 1 1 10 5 ARTICULO DE REVISTA no cientifica Neves MA et al T cnicas de limpeza e desinfec o da sala de opera o estudo da efic cia ap s cirurgia infectada Ars Cyrandi Hosp 1986 4 15 23 II Los agradecimientos deber n hacerse en un p rrafo aparte antes de las referencias bibliogr ficas y despu s de las palabras clave 12 Las medidas de longitud altura peso y volumen deberan expresarse en unidades del sistema m trico decimal metro kilo litro o sus m ltiplos y subm ltiplos Las temperaturas en grados Celsius Los valores de presi n arterial en mil metros de mercurio Abreviaturas y simbolos deberan seguir las normas internacionales Al emplear por primera vez una abrevia tura sta debe estar precedida del t rmino o expresi n completos salvo si se trata de una unidad de medida com n 13 El Cuerpo Editorial resolvera los casos omisos 14 La publicaci n no se hace responsable de las opiniones emitidas en los art culos 15 Los articulos deberan enviarse a At REME Revista Mineira de Enfermagem Escola de Enfermagem da UFMG Av Alfredo Balena 190 sala 421 CEP 30130 100 Belo Horizonte MG Tel 31 3248 9876 E mail remeDenfufmg br 388 m REME Rev Min Enf 9 4 383 390 out d
20. A hidrata o subcut nea como via al ternativa para contornar a desidrata o e a continua o do tratamento tornou se uma t cnica importante para reverter os problemas encontrados diariamente nesse tipo de paciente Por m ressaltamos que o surgimento de novas al ternativas tecnol gicas na rea m dica assim como as mudan as da sociedade globalizada trouxeram vida das pessoas a caracter stica do indiv duo como um ser que produz e que deve estar produzindo na sociedade em que vive sem considerar o indiv duo como ser hu mano com hist ria de vida rela es sociais enfim um ser singular Esse fator levou compartimentaliza o do indiv duo focalizando o atendimento sa de para o n vel biol gico Neste artigo pretendemos compartilhar nossa ex peri ncia relacionada utiliza o da via subcut nea como alternativa para o tratamento medicamentoso e hidrata o do paciente com c ncer e a import ncia do papel do enfermeiro na educa o dos t cnicos de en fermagem paciente e familiares na manuten o dessa via Inicialmente faremos uma revis o bibliogr fica do tema e a seguir a descri o da t cnica de pun o de um s tio subcut neo enfatizando o processo de educa o para o cuidado METODOLOGIA Para este estudo realizou se uma revis o da literatu ra nacional e internacional no per odo compreendido entre 1988 a 2005 buscando as refer ncias espec ficas sobre o tema em bases de dad
21. Citado em 29 jul 2005 Dispon vel em http www ibge gov br l l Katz S et al Progress in development of the index of ADL Gerontologist 1970 10 20 30 12 Fiorin JL Linguagem e ideologia 3 ed S o Paulo tica 1993 13 Sena RR et al O ser cuidador na interna o domiciliar em Betim MG Rev Bras Enf 2000 53 4 544 54 14 Gongalves LH Silva YF Pfeiffer S O cuidado do idoso fragilizado e de seus cuidadores no contexto familiar Cogitare Enfermagem 1996 1 2 39 47 15 Medeiros MMC et al Adapta o ao contexto cultural brasileiro e valida o do Caregiver Burden Scale Rev Bras Reumatol 1998 38 4 193 9 16 Mendes PTT Cuidadores herdis an nimos do cotidiano Disserta o S o Paulo S o Paulo Pontifica Universidade Cat lica de S o Pau lo 1995 17 Cortez MSM A Depend ncia do paciente portador de traumatismo craniencef lico por acidente automobil stico um desafio para a fam lia disserta o Belo Horizonte Minas Gerais Universidade Federal de Minas Gerais 2003 18 Rolim CBA Silva MGA O papel do enfermeiro e do cuidador na descontinua o do processo de interna o PRONEP 2002 Citado em 25 fev 2005 Dispon vel em http www pronep com br 19 Gon alves AM A mulher que cuida do doente mental em fam lia disserta o Belo Horizonte Universidade Federal de Minas Gerais 1999 Recebido em 21 11 2005 Aprovado em 14 02 2006 CUIDAR NO DOMIC LIO PERCEP
22. REFER NCIAS Mezzomo JC Hospital Humanizado Fortaleza Premius 2001 2 Meyer DE Como conciliar humaniza o e tecnologia na forma o de enfermeiras os Rev Bras Enf 2002 55 2 189 95 3 Hayashi AAM Gisi ML O cuidado human stico num contexto hospitalar Rev Texto amp Contexto Enf 2000 9 2 800 1 4 Hudak MC Gallo MB Benz JJ Cuidados intensivos de enfermagem uma abordagem holistica Rio de Janeiro Atheneu 1994 5 Silva MPJ Humaniza o em unidade terapia intensiva In Silva MP Assist ncia de enfermagem ao paciente cr tico S o Paulo Atheneu 2000 Cap p 1 1 21 6 Associa o Brasileira de Medicina Intensiva AMIB Curso de humaniza o em terapia intensiva Belo Horizonte 2000 7 Trentini M Paim L Pesquisa em Enfermagem uma modalidade convergente assistencial Florian polis Editora da UFSC 1999 8 Peixoto MRB O uso da tecnologia no processo diagn stico terap utico tica do enfermeiro e do usu rio Rev Esc Enf USP 1994 28 3 257 69 9 Bastos MAR O saber e a tecnologia mitos de um centro de tratamento intensivo Rev Latinoam Enf 2002 10 2 131 6 10 Vila VSC Rossi LA O significado cultural do cuidado humanizado em unidade de terapia intensiva muito falado e pouco vivido Rev Latinoam Enf 2002 10 2 137 44 l l Santos CR Toledo NN Silva SC Humaniza o em unidade de terapia intensiva paciente equipe de enfermagem fam lia Nursing S o Paulo 1999 57 6
23. Rio de Janeiro Zahar 1978 13 Moscovici S Das Representa es coletivas s Representa es soci ais elementos para uma hist ria In Jodelet D Organizador As Repre senta es sociais Rio de Janeiro Editora UERJ 2001 p 45 66 14 Moscovici S Representa es sociais investiga es em psicologia social Petr polis Vozes 2003 15 Abric J C Abordagem estrutural das representa es sociais In Moreira ASP Oliveira DC Estudos interdisciplinares de representa o social Goi nia Editora AB 1998 p 27 37 16 Abric J C O estudo experimental das representa es sociais In Jodelet D As Representa es Sociais Rio de Janeiro Editora UERJ 2001 p 155 72 17 S CP A constru o do objeto de pesquisa em representa es sociais Rio de Janeiro Editora UERJ 1998 18 S CP N cleo central das representa es sociais 2 ed Petr polis Vozes 2002 19 Bardin L An lise de conte do Lisboa Portugal Edi es 70 1991 Recebido em 01 12 2005 Aprovado em 14 02 2006 334 m REME Rev Min Enf 9 4 328 335 out dez 2005 ANEXO ROTEIRO DO QUESTION RIO Universidade Federal de Minas Gerais Escola de Enfermagem Programa de P s Gradua o Curso de Doutorado N s alunos do curso de doutorado da Escola de Enfermagem da UFMG Dener Carlos dos Reis e Selme Silqueira de Matos estamos desenvolvendo um estudo sobre concep es de avalia o no Curso de Gradua o em Enferma gem Par
24. alguns beb s embora n o tenham indica o de complemento l cteo precisariam receb lo pois a m e n o est em condi es de amamentar Diante disso solicitamos avalia o m dica mas o pediatra diz que n o h indica o para o complemento pois o RN est bem com boa suc o e boa glicemia capilar basta colocarmos para mamar Afrodite O Passo 7 aponta que pu rperas com beb s normais incluindo aqueles nascidos por parto ces rea devem fi car em sistema alojamento conjunto pois este permite s m es responderem sempre que seus beb s mostra rem sinais de que est o prontos para se alimentarem e isso ajuda a estabelecer um bom fluxo de leite bem como facilita a forma o do v nculo afetivo Esse passo foi men cionado pela Dem ter entretanto a mesma adverte que preciso distinguir certas ocasi es em que esse m todo deve ser empregado Praticar o alojamento conjunto concordo o beb tem que ficar pr ximo da m e por m com algumas ressalvas Em casos espec ficos onde a m e teve um trabalho de parto estressante porque deixar esse beb com a m e Vamos deixar ela descansar um pouco tem que saber separar as coisas discernir quando essa m e pode ficar com o beb ou n o acho que a gente tem que pensar que s est o vendo o lado dos beb s mas temos que pensar no lado da m e tamb m Dem ter O Passo 9 determina que os beb s n o devem ser alimentados por mamadeiras com b
25. descaracterizar a proposta inicial da estrat gia eviden ciando o pouco preparo dos profissionais para lidarem com situa es de viol ncia principalmente diante do risco a que est o expostos A cidade de Belo Horizonte aderiu estrat gia do PSF criando o programa denominado BHVIDA De acor do com o documento de Recomenda es para a Orga niza o da Aten o B sica na Rede Municipal elabora do pela Secretaria Municipal de Sa de SMSA algumas situa es s o consideradas inaceit veis como a organi za o da assist ncia sem conhecimento da realidade do territ rio n o fazer o atendimento domiciliar sempre que se fizer necess rio e n o articular a diversidade de recur sos sociais existentes na rea de abrang ncia Entretanto n o s o contemplados fatores do ambi ente que podem interferir na atua o das equipes dificul tando o trabalho nem a realidade utilizada cotidiana mente como norteadora das a es pois os planejamentos n o explicitam alguns fatores que constituem barreiras execu o de suas atividades Na rede hierarquizada as ESF as Unidades B sicas de Sa de e as Unidades de Pronto Atendimento por constitu rem o primeiro n vel de aten dimento e porta de entrada para o sistema atendem crescente demanda de pacientes v timas de viol ncia com quadros cl nicos cada vez mais graves e complexos ape sar do escasso preparo para lidar com as situa es Entre as situa
26. di ria e por conseguinte lidar com uma pessoa n o gera ria tanto esfor o considerando essencialmente este aspecto Al m da ajuda f sica e material prestada por amigos vizinhos e familiares os cuidadores tamb m recorrem ao aux lio espiritual para conseguirem enfrentar os mo mentos dif ceis do dia a dia At n s aprender a conviver com a situa o foi foi muito dificil Agora a gente j t um pouco acostumado e a gente aceita A f ajuda bastante Acho at que Deus coloca assim pra gente aceitar E6 Os fatores psicossociais interferem na forma de os sentimentos serem objetivados no cotidiano do cuidador e da pessoa doente sendo comum recorrer a valores religiosos como suporte para a aceita o desse cotidiano e dos sentimentos que afloram S o manifestadas tamb m pelos cuidadores familia res as dificuldades financeiras para conseguir atender s necessidades do doente e da pr pria fam lia pois a renda mostra se insuficiente Um deles relata que al m de cui dar de sua m e durante o dia trabalha das 4 horas s 7 horas na propriedade de um vizinho auxiliando na orde nha das vacas como uma forma de aumentar a renda Alguma coisa fica atirada estamos levando uns tombos Tem que ir a luta n o d para ficar parado se n o precisasse eu n o ia l mas os dois sal rios que ela ganha como aposentada n o chega mas estamos indo Ent o mais f cil fazer o que eu fa o e ficar a Menos de um s
27. durante a guerra da Crim ia selecionava os pacientes mais graves colocando os numa situa o que favorecesse o cuidado imediato e a observa o constante Em 1923 Walter Dandy montou uma unidade neurocir rgica no Hospital de John Hopkins que era especificamente destinada a pacientes em p s operat rio Na d cada de 40 em Boston surgiu uma unidade de queimados ap s um inc ndio em um night club Coconut Grove Fire J de 1947 a 1952 ap s uma epidemia de poliomielite eram criadas na Dinamarca Su a e Fran a unidades de assist ncia intensiva E a partir da Il Guerra Mundial e da Guerra da Cor ia a experi ncia com o trauma nos conflitos armados era transposta para a vida civil surgindo na d cada seguinte nos hospitais norte americanos as unidades de choque Nessa d cada de 50 apareceram as primeiras salas de recupera o p s anest sicas novas drogas terap uticas como o ter e os antibi ticos progressivamente surgiram tamb m as unidades coronarianas 225 As UTI s passaram a ser vistas como unidades de pacientes com progn sticos muito ruins invariavelmen te sem perspectiva de sobreviv ncia Franco relata em seu estudo o surgimento das UTIs aqui no Brasil por volta da d cada de 70 com a finalida de de reunir no mesmo ambiente f sico pacientes recu per veis tecnologia e recursos humanos capacitados ao cuidado e observa o constante As UTI s nasceram em uma
28. filosofia 2 ed S o Paulo Editora Moderna 1993 p 273 82 2 Felix TB Souza V Prates R tica Citado em 20 ago 2003 Dispo n vel em http www unai ada com br tica 3 Brasil Minist rio da Sa de Forma o pedag gica em educa o pro fissional na rea da sa de enfermagem n cleo contextual educa o trabalho profiss o 4 projeto de profissionaliza o dos trabalhadores da rea de enfermagem 2 ed Bras lia Minist rio da Sa de 2003 p 43 62 4 Angerami VA Feijoo AMLC Chiattone HBC A tica na sa de S o Paulo Pioneira 1997 p 182 5 Ribeiro ACT tica na ci ncia aspectos sociol gicos In Pal cios M Martins A Pegoraro OA tica ci ncia e sa de desafios da bio tica Petr polis Vozes 2002 cap 2 p 62 75 6 Martins J Um enfoque fenomenol gico do curr culo educa o como poi ses S o Paulo Cortez 1992 p 50 3 7 Trivifios ANS Introdu o pesquisa em ci ncias sociais S o Paulo Atlas 1982 8 Garnica AVM Algumas notas sobre pesquisa quantitativa e fenomenologia Interface Comun Sa de Educ 1997 ago 1 109 19 9 Martins J Bicudo MAV A pesquisa qualitativa em psicologia funda mentos e recursos b sicos S o Paulo EDUC 1989 p 91 110 10 Sanders P Phenomenology a new way of viewing organizational research Acad Manag Rev 1982 7 3 353 60 I 1 Fontinele J nior K tica e bio tica em enfermagem 2 ed Goi nia Editora AB 2002 Recebido em
29. gico criado um espa o de reflex o a o de ambas as partes Isso posto acreditamos que o processo de avalia o reivindicado neste estudo pelos alunos deve levar os docentes a diversificar as maneiras de avaliar e a buscar permanentemente a reflex o sobre sua a o pedag gica CONSIDERA ES FINAIS Destaca se o car ter pedag gico da avalia o eviden ciado nas falas dos discentes Foi enfatizado que a avalia o sistem tica e cont nua no Curso de Gradua o em Enfermagem da escola avaliada necessita ainda ser incor porada pelos docentes e discentes Esse processo exige uma profunda reflex o sobre valores cren as e informa es acerca do tema Exigir um esfor o institucional na forma o de seu corpo docente e discente em temas relacionados avalia o em especial em seus aspectos conceituais e metodol gicos Cabe ressaltar ainda alguns pontos enfatizados por Demo a saber a avaliar o avaliador este n o pode exigir imuni dade avaliativa que logo se torna impunidade b o avaliado precisa entender como se d o pro cesso avaliativo em particular precisa estar es clarecido sobre os crit rios de avalia o c o avaliado precisa ter o direito de recalcitrar a avalia o precisa ser feita de tal modo que o ava liado possa reagir d o avaliado deve poder refazer sempre o que fez de modo equivocado avalia se para garantir o di reito de aprender e aavalia o deve ser pedag gica
30. ncia METODOLOGIA A discuss o proposta neste artigo se desenvolveu a partir da revis o da literatura sobre o tema e das refle x6es e observa es tiradas da participa o no Labora t rio de Pesquisa em Enfermagem Psiqui trica Lapeps da Universidade Federal do Rio de Janeiro Transfer ncia e Contratransfer ncia Em A din mica da transfer ncia Freud inicia seu trabalho dizendo que cada indiv duo possui um m todo pr prio de conduzir se na vida amorosa isto existem pr condic es muito particulares em cada sujeito que definem as rela es amorosas deste a escolha pelas pes soas com quem ele se relaciona e os objetivos que ele busca com essas rela es Este m todo pr prio intitulado por Freud de clich estereot pico constantemente repetido pelo sujeito nas suas rela es Tal clich formado a partir da dispo si o inata do sujeito e das influ ncias sofridas na pri meira inf ncia Podemos dizer ent o que quando nos relacionamos fazemos isso a partir desse clich estereot pico que se repete Isto que constantemente reimpresso nas rela es pode tamb m se produzir na rela o com o profissional que cuida aquele a quem o sujeito sup e portar um sa ber sobre seu sintoma e sofrimento algo que este mes mo sujeito imagina n o possuir Est a estabelecida a transfer ncia Dois pontos fundamentais sobre a transfer ncia fo ram colocados Ela uma manifes
31. ncia nas comunidades podem influenciar o trabalho das Equi pes de Sa de da Fam lia ESF tendo em vista a proposta de inser o no ambiente em que atuam a ampla partici pa o comunit ria o conhecimento das fam lias e grupos de risco O conceito de viol ncia amplo N o h consenso entre os autores que preferem defini la por suas formas fragmentadas que assolam a sociedade como viol ncia dom stica de g nero contra o idoso entre outras En tretanto h a id ia comum de que n o se pode reduzi la ao conceito de delinqu ncia muito pelo contr rio a vio l ncia abrange todas as formas culturalmente naturalizadas de agress es interpessoais de discrimina es raciais ou de classes de abusos e de domina es contra crian as mulheres idosos deficientes Enfim ela se manifesta e toma forma das realidades concretas onde se leva a vida seja no n vel interpessoal ou institucional e no ambiente micro ou no macropolitico social Ao tra armos um quadro das caracter sticas e ten d ncias mais recentes da viol ncia de uma forma um pouco simplista seria poss vel definir pelo menos tr s dire es na tentativa de defini o de suas causas mudan as na sociedade e nos padr es de delinqu ncia e viol n cia crise de justi a do sistema criminal e desigualdade social e segrega o humana O Declarada em suas diversas manifesta es e amplitu de pela Organiza o Mundial de Sa de OMS em 1996 c
32. ngulo permitir a realiza o do cuidado mais humanizado Como necessidade cada vez mais presente de se com bater a contradi o imposta pela tecnologia pela socie dade e a impessoalidade do cuidado o Minist rio da Sa de lan ou em 2000 o programa de humaniza o dos Servi os de Sa de buscando a melhoria das rela es entre os profissionais e pacientes atrav s do acolhimento da valoriza o da comunica o entre os envolvidos nos ser vi os e a inclus o da fam lia como co participante no processo terap utico resgatando a dignidade singulari dade e integralidade 9 Este novo olhar sobre a intera o paciente fam lia e profissional da sa de entendido como um momen to em que duas pessoas paciente familia e profissio nal ou tr s paciente fam lia e profissional se reco nhecem como indiv duos singulares com necessidades particulares que podem divergir entre si quanto maneira de pensar e agir assim como quanto s d vi das anseios e inseguran as individuais Essa intera o e respeito pelo outro s o formas facilitadoras do pro cesso educativo para o cuidado importante que o enfermeiro discuta esta necessidade com os profissio nais t cnicos de enfermagem sensibilizando os para um cuidado voltado ao respeito pelo outro diminuindo a impessoalidade do cuidado e melhorando a intera o do profissional que cuida com o ser cuidado mesmo no processo de ensino para o uso da via subcut n
33. nica nem o do assistencialismo paternalista mas sim o da dis ponibilidade e tica a fim de favorecer o respeito pelo sujeito sua valoriza o seus direitos e desejos 382 m REME Rev Min Enf 9 4 378 382 out dez 2005 REFER NCIAS Freud S A din mica da transfer ncia In Obras Psicol gicas Completas de Sigmund Freud Rio de Janeiro Imago 1969 v 12 2 Loyola CM O cuidado como inclus o do sujeito Esc Ana Nery Rev de Enf 2000 abr 4 I 129 37 3 Mafra TM A transfer ncia Rio de Janeiro Companhia de Freud 2004 4 Birman J Freud e a filosofia Rio de Janeiro Jorge Zahar 2003 5 Pitta A Tecendo uma teia de cuidados em sa de mental In Pitta A Sa de mental campo saberes e discursos Rio de Janeiro IPUB CUCA 2001 6 Townsend MC Enfermagem psiqui trica conceitos de cuidados Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2002 7 Du Gas BW Enfermagem pr tica 2 ed Rio de Janeiro Interamericana 1984 8 Loyola CM Enfermagem esta pratica des conhecida Satide em Foco Rio de Janeiro 1997 16 6 5 6 Recebido em 03 1 1 2004 Aprovado em 20 11 2005 Normas de Publica o A REME Revista Mineira de Enfermagem uma publica o da Escola de Enfermagem da UFMG em parceria com Escolas e Cursos de Gradua o em Enfermagem de Minas Gerais com periodicidade trimestral tem por finalidade contri buir para a produ o divulga o e utiliza o do conhecimento produzido na enfermagem
34. o de atitudes e h bitos para se comprome ter com a forma o de uma consci ncia cr tica e de sensibiliza o dos discentes para com a pr tica social de sua profiss o neste caso a enfermagem dando nfase avalia o em grupo b Na Escola Libert ria o foco a transforma o dos discentes no sentido de torn los autogestion rios de sua pr pria forma o profissional dando nfase experi ncia e viv ncia grupal Os con te dos s o colocados disposi o dos discentes por m n o cobrados Nessa pedagogia o processo avaliativo n o faz qualquer sentido Na Escola Cr tico Social dos Con te dos a avalia o busca verificar se o discente superou o est gio do conhecimento denominado de senso co mum desorganiza o do conte do para uma vis o mais cr tica e ampla dos conte dos discutidos na situa o de ensino sistematiza o dos conte dos Nessa pedagogia a avalia o manifestar como um mecanismo de diagn sti co da situa o de aprendizagem e desenvolvimento dos discentes tendo em vista gerar e propor melhorias para o avan o e o crescimento dos mesmos e n o a estagna o disciplinadora como na Pedagogia Tradicional 3678 Nesse contexto descrito acima no qual a avalia o envolve dois eixos pol tico pedag gicos os estudos re centes no campo educacional e da forma o do Enfer meiro apontam para uma tentativa de supera o do pri meiro pelo segundo Entretanto a avalia o da cons
35. o em enfermagem apresentado Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul UNIJU em 2004 2 Enfermeira Hospital da UNIMED Iju RS 3 Enfermeira Mestre em Enfermagem pela EEUSP Docente do Departamento de Ci ncias da Sa de da UNIJUI Endere o para correspond ncia Rua Jos Gabriel 359 Centro Iju RS CEP 98700 000 E mail nara girardon unijui tche br REME Rev Min Enf 9 4 322 328 out dez 2005 m 321 Cuidar no domicilio Percepc o INTRODU O O papel de cuidador familiar est cada vez mais pre sente na vida das fam lias pois hoje no Brasil e em ou tros pa ses o modelo de sa de preconiza a desospitaliza o e a alta precoce acarretando assim a necessidade de um prolongamento da terap utica no domic lio Para que haja continuidade dos cuidados e tra tamento iniciados durante a interna o no hospital faz se necess rio que as fam lias assumam este encargo Aque le que assume a tarefa de cuidar ter uma nova fun o e no decorrer das atividades desenvolver uma s rie de percep es sobre suas novas atribui es e em rela o pessoa que alvo dos cuidados Percep o um processo pelo qual se seleciona or ganiza e interpreta as estimula es sensoriais dentro de uma vis o de mundo significativa e coerente enquanto as necessidades individuais valores cren as e autoconceito constituem fatores vitais para determinar como o individuo v seu espa o d
36. o in meras as vantagens e benef cios que a pr tica da amamenta o oferece tanto para o crescimento e desenvolvimento de lactentes do ponto de vista biol gi co e psicossocial como para a m e a fam lia a socieda de e o planeta Neste ltimo por ser o ato de amamen tar uma a o ecol gica Contudo mesmo com todas estas vantagens e benef cios percebemos que a pr tica da amamenta o vem sofrendo diversas influ ncias que proporcionam desest mulos para as m es que desejam amamentar seus filhos o que acaba por ocasionar n o raras vezes o enfrentamento na din mica familiar A familia pela sua a o de promotora de cuidados e gerenciadora das rala es interfamiliar acaba por ver se como mediadora para intercambiar rela es de valores culturais inter e transgeracional Esta afirma o parte de nossa experi ncia ao realizar a es de promo o de sa de com gestantes pu rperas m es e familiares em grupos de gestantes unidades de alojamento conjunto unidades b sicas de sa de unidades de sa de da fam lia e domic lios nos quais percebemos que as av s s o res peitadas tem papel significativo no conv vio familiar exer cendo certo grau de influ ncia sobre suas filhas e noras para que sigam seus conselhos e seu modo de vida e cultura nos cuidados referentes aos membros da fam lia principalmente no processo de amamenta o As av s participam ativamente nos cuidados s filhas noras e netos
37. ocorre completa recu pera o dos sistema genital e reprodutor caracterizado pelo retorno dos ciclos menstruais entre a maioria das pu rperas que n o amamentam 12 Vale enfatizar que todas essas pu rperas haviam re cebido a visita do profissional de enfermagem em seus domic lios no per odo do puerp rio imediato No per odo do puerp rio imediato ou seja at o 10 dia ocasi o em que deve ocorrer a visita domicili ria da enfermeira 3 Buscando assegurar o anonimato das participantes atribu mos um nome fict cio para cada uma delas REDES DE APOIO RECEBIDAS PELA PU RPERA No enfrentamento das mudan as ocorridas no puerp rio a mulher experiencia v rios sentimentos va riando desde a ang stia at o medo de n o conseguir adaptar se s tais mudan as Nesse momento de dificul dades e de profundas transforma es podendo estas serem tanto psicol gicas como biol gicas a mulher ne cessita de apoio por parte de pessoas pr ximas como seu esposo amigos enfim algu m que possa ajud la neste processo O apoio mulher e fam lia no p s parto funda mental para o reajustamento e equil brio pessoal e fa miliar Este apoio pode verificar se de diferentes for mas e a diferentes n veis o apoio social promovido pelo estado o apoio dos t cnicos de sa de e o apoio da fam lia e dos amigos C Entre as mulheres estudadas a fam lia ocupa grande espa o no suporte de apoio sendo considerada um pon
38. pessoa cuidada sem receberem nenhuma retribui o econ mica pela ajuda oferecida Barer e Johnson defi nem como cuidador principal aquele que tem a total ou maior responsabilidade pelos cuidados prestados pessoa cuidada Segundo Novaie Waliser et al o cuidador informal independentemente do sexo geralmente um membro do grupo familiar residente no local em que o cuidado prestado realiza este cuidado por per odo su perior a um ano e recebe pouco suporte dos profissio nais de sa de Duarte classifica como cuidador infor mal o membro da fam lia que n o tem necessariamente uma forma o espec fica e se responsabiliza pelas a es relativas s demandas de cuidado requeridas por uma pes soa O mesmo autor considera como cuidador formal a pessoa com forma o espec fica na rea da sa de que exerce a es de cuidado no domic lio com v nculo empregat cio ou alguma forma de remunera o Assim pode se antever que necess rio construir modelos inovadores de cuidado e oferecer suporte ao cuidador informal figura central e fundamental no cuida do domiciliar 9 Garcia Calvente Mateo Rodr guez e Maroto Navarro acreditam que o aumento na demanda de cuidado de ido sos tem gerado o interesse em estudos dirigidos a conhe cer os saberes e fazeres das cuidadoras informais Estudos t m demonstrado que o perfil tipico do cuidador principal s o mulheres donas de casa que t m alguma rela o de parentesco dire
39. que ele vivencia naquele momento espec fico estabele cendo se assim a fun o terap utica da comunica o Para que a comunica o seja estabelecida muitas vezes se dispensa o uso das palavras pois a disposi o do enfermeiro para permanecer ao lado do cliente mes mo quando este permanece em sil ncio demonstra ao mesmo tempo que ele aceito independente do fato de falar ou n o O cliente sentindo se aceito amado e valorizado como pessoa tende a experimentar seguran a e confian a Para Vila e Rossi outro fator relevante no proces so de humaniza o em uma UTI diz respeito ao ambien te onde v rios enfermeiros citam que o ambiente deve ser o mais agrad vel poss vel e mais pr ximo da realida de O ambiente tem influ ncia direta no bem estar do paciente fam lia e equipe multiprofissional As estrat gi as que facilitam o contato a intera o e a din mica no contexto da UTI podem ser consideradas premissas b sicas para o cuidado humanizado O ambiente f sico pode ser respons vel pelo desenvolvimento de dist rbios psi 346 m REME Rev Min Enf 9 4 344 350 out dez 2005 col gicos pela desorienta o no tempo e no espa o priva o de sono devido ru dos constantes Todos os aspectos que puderam ser melhorados neste sentido devem ser valorizados Humanizar aparece ainda como o significado de man ter a fam lia informada e a prepara o da mesma para entrar em uma UTI A informa
40. s aqui no AC Esse in cio precoce ajudou as m es na apojadura que agora est 298 m REME Rev Min Enf 9 4 293 301 out dez 2005 demorando menos para ocorrer e aumentou a drenagem de colostro Afrodite Entretanto segundo as participantes deste estudo tal pr tica n o vem sendo executada adequadamente devi do ao excesso de atividades que tornam o tempo escas so para a orienta o individualizada das pu rperas agora o plant o est um pouco corrido e n o estamos n s enfermeiras tendo muito tempo para estarmos fazendo isso no momento Artemis De acordo com o Passo 6 estabelecido pela IHAC qualquer beb que estiver sendo amamentado ao seio n o pode receber outro tipo de bebida ou alimento al m do leite materno exceto quando houver raz es cl nicas aceit veis para tal conduta Al m disso nenhuma propa ganda de alimentos infantis ou outros l quidos que n o o leite materno pode estar afixada na unidade de sa de ou ser distribu da s m es aos profissionais ou administra o do estabelecimento Este passo tamb m j realiza do pela equipe de sa de da se o de alojamento conjun to do HU USP todavia h exce es quanto recomen da o expressa por esse passo uma vez que nem sem pre a condi o cl nica das pu rperas considerada na avalia o da equipe para utiliza o do complemento l c teo Tal afirma o torna se evidente na leitura do trecho a seguir
41. se mencion como b sica y fundamental identificada por el apoyo financiero ayuda dom stica y adaptaci n al rol mater no Llegamos a la conclusi n de que el apoyo social a las mujeres durante el puerperio es algo necesario ya que se trata de un momento de fragilidad tanto para la mujer como para la familia Esperamos que el cuidado de enfermeria no se restrinja s lo a la esfera f sica sino que abarque una dimensi n m s grande y que favorezca una adaptaci n eficaz Palabras clave Servicios de Salud Materna Salud de las Mujeres Puerperio Enfermeira da Maternidade Escola Assis Chateaubriand Mestranda em Enfermagem da Universidade Federal do Cear 2 Acad mica de Enfermagem da Universidade Federal do Cear Bolsista do Programa de Educa o Tutorial PET ENFERMAGEM 3 Enfermeira Professora da Universidade Regional do Cariri Doutoranda da Universidade Federal do Cear 4 Enfermeira Doutora em Enfermagem Professora Adjunta da Universidade Federal do Ceara Co tutora do PET UFC Endere o Rua Cruzeiro do Sul 221 Bairro Carlito Pamplona Fortaleza Cear CEP 60335 190 E mail priscilapetenf yahoo com br REME Rev Min Enf 9 4 361 366 out dez 2005 m 361 Rede social de apoio a mulher no periodo puerperal INTRODU O A descoberta de uma gravidez gera ansiedade d vidas e incertezas um per odo de muitas mudan as na vida da mulher em que a mesma juntamente com os membros de sua fam lia enfrentar o a
42. utilizou se o ndice de KATZ empregado para avaliar a autonomia das pessoas cuida das ao realizar as atividades di rias Foram inclu das no estudo pessoas que apresentavam grau de depend ncia igual ou superior ao n vel C e aquelas identificadas pelas enfermeiras das ESF como tendo dificuldades em decor r ncia das peculiaridades do cuidado domiciliar Com base nesses crit rios a partir da identifica o das 309 pessoas cuidadas no domic lio chegou se a 32 cuidadoras que foram inclu das na pesquisa Essas cuidadoras expressaram seu consentimento em participar do estudo e de acordo com o protocolo da pesquisa aprovado pelo Conselho de tica da Universi dade Federal de Minas Gerais receberam as pesquisado ras em tr s visitas domiciliares Foram utilizados como instrumentos da pesquisa Di rio da Cuidadora Di rio da Enfermeira e Di rio das Pesquisadoras Na primeira visita foi realizada uma entrevista com roteiro semi estruturado que foi gravada em fita casse te tendo sido entregue na ocasi o cuidadora domiciliar o Di rio da Cuidadora Foi lhe dada a orienta o para registrar os cuidados prestados diariamente bem como as dificuldades facilidades sentimentos e emo es ao realiz los A segunda visita realizada quinze dias ap s a primei ra teve como objetivo esclarecer poss veis d vidas acer ca da pesquisa e incentivar a utiliza o do Di rio da Cuidadora e tamb m contribuiu para que as pes
43. 26 9 12 Medina RF Backes VMS A humaniza o no cuidado com o cliente cir rgico Rev Bras Enf 2002 55 5 522 7 13 Tanji S Novakoski LER O cuidado humanistico num contexto hospitalar Rev Texto amp Contexto Enf 2000 9 2 800 811 14 Nascimento AR Caetano JA Pacientes de UTI perspectivas e sentimentos revelados Nursing S o Paulo 2003 57 6 12 17 15 Catarino J Cassiano J Silva RC O respeito como princ pio moral b sico e princ pio de enfermagem Nursing S o Paulo 1996 9 99 95 99 16 Lopes CLR Barbosa MA Teixeira MEM Coelho RB A comunica o profissional de sa de X cliente diante das novas tecnologias Rev Bras Enf 1998 51 1 53 62 Recebido em 06 04 2005 Aprovado em 08 06 2005 REME Rev Min Enf 9 3 9 4 344 350 out dez 2005 m 347 A UTILIZA O DA VIA SUBCUTANEA COMO ALTERNATIVA PARA O TRATAMENTO MEDICAMENTOSO E HIDRATA O DO PACIENTE COM C NCER THE USE OF THE SUBCUTANEOUS ROUTE AS AN ALTERNATIVE TO DRUG TREATMENT AND HYDRATION OF CANCER PATIENTS LA VIA SUBCUT NEA COMO ALTERNATIVA PARA EL TRATAMIENTO MEDICAMENTOSO E HIDRATACI N DEL PACIENTE CON C NCER Juliana Balbinot Reis Girondi Roberta Waterkemper RESUMO Este artigo apresenta uma discuss o te rica baseada em investiga o bibliogr fica e na pr tica das autoras sobre a utiliza o da via subcut nea como alternativa para o tratamento medicamentoso e hidrata o do paciente com c ncer Teve como objetiv
44. ENFERMAGEM Av Alfredo Balena 190 Sala 421 CEP 30 130 100 Belo Horizonte Minas Gerais Brasil
45. Eu aprendi porque n o tinha outra pessoa mesmo a eu aprendi Como se diz n o foi nem por for a de vontade foi porque n o tinha outra pessoa pra fazer mesmo ent o a gente teve que aprender na marra 12R7C3 As equipes de sa de da fam lia que colaboraram no estudo apontaram dificuldades e limites para o acompa nhamento do cuidado no domic lio S o muitas as res ponsabilidades da equipe e n o existe uma direcionalidade t cnica para que o domic lio seja assumido pelas ESF como locus do cuidado Diante da necessidade de realizar o cuidado as cuidadoras buscam estrat gias para que ele se realize Segundo Gon alves 0 embora carentes de prepara o para lidar com os doentes as cuidadoras utilizam estrat gias decorrentes do bom senso de um saber aprendido no dia a dia da sensibilidade e maturidade de cada cuidadora H que se considerar tamb m a necessidade de uma infra estrutura material m nima que assegura as condi es de cuidar Observamos no discurso a seguir que as cuidadoras estabelecem estrat gias para facilitar a realiza o do cui dado no domic lio Sendo assim atividades que inicial mente seriam consideradas rotineiras como o banho tornam se complexas de acordo com a estrutura f sica da moradia e as condi es de sa de da pessoa cuidada demandando a busca de in meras alternativas para que elas aconte am Eu levo ela no banheiro por exemplo assim antigamente eu colocava ela dent
46. Key words Nursing Epidemiological Surveillance Communicable Diseases Teaching RESUMEN En enfermeria en salud colectiva se pone nfasis en vigilancia epidemiol gica como acci n que debe ser incorporada al trabajo cotidiano del enfermero Se plantea luego la necesidad de ensefiar en los cursos de graduaci n en enfermeria contenidos y habilidades para analizar los procesos end micos y epid micos de las enfermedades transmisibles El objeto de este art culo es compartir la experiencia de ense ar la construcci n del diagrama de control en el curso de Enfermer a en Salud Colectiva y Enfermedades Transmisibles como herramienta de ense anza de vigilancia epidemiol gica a alumnos de enfermeria Palabras clave Enfermeria Vigilancia Epidemiol gica Enfermedades Transmisibles Ensefianza Enfermeira Professora Doutora do Departamento de Enfermagem em Sa de Coletiva da Escola de Enfermagem da Universidade de S o Paulo EEUSP izumi usp br elma usp br 2 Enfermeira Professora Assistente do Departamento de Enfermagem em Sa de Coletiva da Escola de Enfermagem da Universidade de S o Paulo EEUSP alvilela usp br Endere o para correspond ncia Departamento de Enfermagem em Sa de Coletiva Escola de Enfermagem da Universidade de S o Paulo Av Dr En as de Carvalho Aguiar 419 cep 05403 000 S o Paulo SP E mail izumi usp br REME Rev Min Enf 9 4 367 370 out dez 2005 m 367 Enfermagem em satide coletiva INTRODU
47. O A maior participa o das doen as cr nico degenerativas e das causas externas nos padr es de morbi mortalidade com a consequente diminui o das doen as infecciosas fez crer que estas estariam perto de seu controle erradica o ou elimina o Entretanto apesar das tend ncias de baixa de seus coeficientes al gumas doen as transmiss veis como as hepatites virais especialmente as Be C e a tuberculose t m persistido com ampla distribui o geogr fica Al m disto nas lti mas d cadas novos agravos transmiss veis foram identi ficados e outros passaram de raros e pouco freq entes a representar um problema de sa de p blica como a aids a c lera a dengue a Influenza avi ria a hantavirose dentre outros Tamb m ultimamente doen as cr nico degenerativas t m sido associadas a agentes infecciosos como o c ncer de est mago e de colo de tero Este complexo cen rio de coexist ncia das doen as cr nico degenerativas com a persist ncia emerg ncia e reemerg ncia dos agravos transmiss veis parece refor ar tanto a dinamicidade do processo sa de doen a como tamb m a necessidade do constante monitoramento e vigil ncia dos perfis de morbi mortali dade incluindo seus determinantes e condicionantes Segundo Takahashi as doen as transmiss veis situ am se entre os temas mais complexos e diversificados da sa de coletiva sendo que as a es de preven o controle e tratamento competem ao
48. Poli um estudo que res salta os v rios fatores que influenciam a pr tica do aleita mento materno como a hist ria e o estado emocional do ser mulher que amamenta assim como o apoio dos servi os de sa de do trabalho da comunidade da m dia e da fam lia Este trata se de uma disserta o de mestrado sobre o processo do aleitamento materno na perspectiva do cuidado cultural de enfermagem A autora relata o pro cesso de aleitamento materno vivenciado pelo ser mulher como um ato que envolve n o apenas a vontade o desejo e a tomada e sua decis o mas tamb m a revis o de pap is sociais e o equil brio da rela o familiar onde a cultura familiar est presente no processo do aleitamento mater no ocorrendo transfer ncia de conhecimentos entre a fam lia e o ser mulher que amamenta A autora entrevistou 2 mulheres que estavam ama mentando e o familiar significante considerado aquele que ajuda no processo de aleitamento materno Destes cin co eram m es das nutrizes e duas sogras demonstrando assim que as av s est o presentes em n mero significa tivo durante o processo do aleitamento materno e parti cipando no cuidado s mulheres nutrizes Poli destaca relatos de uma pu rpera a qual a sogra incentivou o uso de mamadeira durante o processo do aleitamento materno faz refer ncia das falas a minha sogra comprou j mamadeira para ela mas por enquanto est l Dei uma vez s Eu acho que ela n o va
49. Programa de Salud de la Familia los profesionales se han acercado a las situaciones de violencia en las comunidades principalmente con las visitas a domicilio La violencia explicita las relaciones de fuerza de la comunidad complica la formaci n de v nculos y limita el campo de actuaci n de los profesionales Palabras clave Violencia Grupo de Atenci n al Paciente Salud de la Familia Enfermeria Enfermeira Mestranda em Enfermagem da Escola de Enfermagem da UFMG Estudante de Enfermagem Bolsista de Inicia o Cient fica da FAPEMIG PROBIC Enfermeira Doutora em Enfermagem Membro do N cleo Administra o e Pesquisa em Enfermagem NUPAE Professora Adjunta do ENB EEUFMG Enfermeira Doutora em Enfermagem Professora do Dep de Enfermagem Aplicada e do Programa de P s Gradua o em Enfermagem da Escola de Enfermagem da UFMG L der do N cleo de Pesquisa Administra o em Enfermagem NUPAE Endere o para correspond ncia Rua Maria Heilbuth Surette 338 301 Bairro Buritis Belo Horizonte MG Cep 30 575 100 E mail isacancio ig com br 302 m REME Rev Min Enf 9 4 302 308 out dez 2005 INTRODU O A sociedade moderna tem vivido sob press o do medo Os crescentes ndices de viol ncia principalmen te nos grandes centros urbanos definem comportamen tos e incluem se em uma perspectiva social baseada no individualismo na desconfian a e no distanciamento en tre as pessoas Nessa perspectiva situa es de viol
50. a de mo delo assistencial que teve in cio com a promulga o da Constitui o Federal de 1988 que instituiu o Sistema nico de Sa de SUS Em 19 de setembro de 1990 foi sancionada a Lei Org nica da Sa de n 8 080 que disp e sobre as condi es para a promo o prote o e recu pera o da sa de a organiza o e o funcionamento dos servi os de sa de Como estrat gia para se alcan arem os objetivos pro postos pelo SUS iniciou se no Pa s em 1991 o PACS foi redimensionado em 1994 com a forma o das pri meiras Equipes de Sa de da Fam lia As metas centrais do PSF s o a presta o da assist ncia integral e conti nua com resolutividade e qualidade atendendo s ne cessidades de sa de da popula o adscrita destacando se a perspectiva da fam lia Nesse modelo enfatiza se a abordagem multidisciplinar os processos diagn sti cos de realidade o planejamento das a es e a organi za o horizontal de trabalho o compartilhamento do processo decis rio al m do incentivo ao exerc cio do controle social A partir dessa nova organiza o dos servi os ha uma maior aproxima o dos profissionais das ESF com a rea lidade da popula o atendida Ent o a problem tica da viol ncia vivenciada pelas comunidades passa a influenci ar ainda que indiretamente o funcionamento dos servi os e o cotidiano dos trabalhadores METODOLOGIA O estudo foi desenvolvido a partir de uma aborda
51. a hipodermoclise A efetividade dessa t cnica deve envolver a avalia o de uma equipe multiprofissional em conjunto com a decis o do paciente e familiares para a efic cia do tratamento proposto 350 m REME Rev Min Enf 9 4 348 354 out dez 2005 A HIPODERMOCLISE OU HIDRATA O SUBCUT NEA A hipoderm clise ou hidrata o subcut nea consiste na administra o de grande quantidade de fluidos 500 a 2000ml em 24 horas no espa o subcut neo de forma cont nua ou intermitente apresentando muitas vantagens em rela o aos outros m todos de reposi o de fluidos A solu o infundida pode ser de glicose cinco por cento SG5 ou fisiol gica a zero virgula nove por cento SF0 9 podendo ainda conter eletr litos nas doses normais preconizadas 213 Como j existem no mercado solu es mistas em nossa pr tica utilizamos a solu o de soro glicofisiol gico SGF que demonstra boa absor o e aus ncia de rea es Trata se de uma t cnica de f cil manipula o no do mic lio podendo ser mantida por um membro da fam lia ap s orienta o 62 Indica es As principais indica es para o uso da infus o subcu t nea s o a n useas e v mitos persistentes b disfasia severa c paciente muito fraco para utilizar drogas via oral e d m absor o alimentar 9 Outras indica es compreendem 12 15 1617 l uso intermitente disfasia obstru o intestinal s ndromes confusionai
52. a maior parte dos sujeitos acreditam que tica profissional se resume em respeitar o c digo de tica profissional e a legisla o vigente Dada a import ncia da tica profissional na forma o de t cnicos de enfermagem acreditamos ser necess ria uma reformula o do t pico abordando o assunto de forma mais abrangente Palavras chave tica Profissional tica de Enfermagem Recursos Humanos de Enfermagem Cuidados de Enfermagem ABSTRACT This is a qualitative study according to the Modality of the Structure of Situated Phenomenon seeking to understand students views of professional ethics on a technical nursing course It included ideographic and nomothetic analyses which led to the conclusion that most of the students believe that professional ethics is limited to following the code of ethics and the law Because of the importance of professional ethics in the training of nursing technicians we believe this issue needs to be reformulated giving it a greater scope Key words Ethics Professional Ethics Nursing Nursing Staff Nursing Care RESUMEN Se trata de un estudio cualitativo seg n la modalidad Estructura del Fen meno Establecido cuyo prop sito es comprender la concepci n de tica profesional por parte de alumnos de cursos de enfermeria de una escuela t cnica profesional El an lisis ideografico y el nomot tico han permitido certificarse de que en general piensan que tica profesional es respetar el c digo de
53. a um grupo populacional traduz o n mero de anos que uma pessoa morta prematura mente poderia ter vivido e produzido Por meio desse ndice poss vel calcular o preju zo para determinada popula o por perda precoce de for a de trabalho por morte ou sequelas incapacitantes Nesse sentido esti ma se para o Pa s a perda de for a de trabalho nus com tratamento e reabilita o bem como com encargos sociais para o pr prio indiv duo ou familiares Dados do DATASUS de 2001 mostram que dos 178 anos potenciais de vida perdidos pelos homens no ano de 2001 27 33 s o secund rios a causas externas acidentes homic dios e suic dios Grande parte entre os 20 e 29 anos Nos grupos et rios de 15 a 19 anos e de 20 a 29 anos o APVP por causas externas somam cerca de 75 do total para todas as idades Para as mulheres o APVP de 2001 foi de 98 e deste 9 13 correspondem a mortes por causas externas Dessa forma percebe se que o problema da viol n cia n o simplesmente um problema de seguran a p blica Na verdade a viol ncia extrapola limites e atinge v rios segmentos inclusive o da sa de S o v timas que morrem ou que demandam atendimento em servi os de urg ncia e emerg ncia e que necessitar o de reabili ta o gerando perdas individuais e preju zos para toda a sociedade No setor sa de o servi o de urg ncia constitui a porta de entrada para atendimento imediato e defini o inicial dos preju zos so
54. ao internar se em uma UTI pode passar por essa dificuldade A regress o caracterizada por um com portamento infantil e dependente devido necessi dade do paciente de confiar a uma pessoa estranha cuidados b sicos como alimenta o e higiene Como n o poderia deixar de ser a morte um fan tasma que ronda o cen rio das terapias intensivas Verifi camos que o medo da morte se mistura com a falta de esperan a na cura mostrando a vulnerabilidade do ser pr ximo a sua finitude Quando se v em ante a morte alguns pacientes passam por momentos de autenticidade ao refletirem sobre o modo como estavam levando a vida Essa autenticidade auxilia os a despertar para sua exist n cia valorizando a vida e refletindo sobre suas atitudes Um estressor fortemente referido diz respeito a fal ta da familia O isolamento social a principal causa de ansiedade em decorr ncia da sensac o de perda da fun o e da auto estima sensa o de desamparo isolamen to e medo da morte A fam lia desde que bem orientada e psicologicamente estruturada deve ser considerada como aliada no processo de interna o por promover a autoconfian a e auxiliar na auto estima do paciente Isso faz com que as possibilidades de recupera o sejam re novadas continuamente proporcionando uma grande aju da ao plano terap utico instalado FATORES DIFERENCIAIS RECUPERA O DO PACIENTE Diante de todos esses pontos negativos e dificuldades de
55. capacidade de trabalho A sa de liga se ao fato de as pessoas cumprirem com o dever e a doen a passa a ter o sentido de incapacitante e inc modo para a fam lia Outro fator importante a reciprocidade e a troca como express o de reconheci mento e valora o dificilmente algu m recebe algo de presente sem retribuir Nisso est inclu da a troca de cuidados familiares o cuidar nestas fam lias n o se torna um peso maior porque fica dilu do entre os cuidadores familiares e da vizinhan a havendo uma preocupa o de se colocar disposi o Em rela o zona rural conv m salientar que as dis t ncias que separam os moradores de um centro de sa de ou hospital s o maiores do que na cidade e somente uma pequena parcela da popula o procura esses servicos A nosso ver esta caracter stica torna o cotidiano do cuidador familiar de uma pessoa doente e ou dependente distinto do dia a dia de um cuidador urbano pois estando distante da cidade e consequentemente dos servi os de sa de enfrenta mais dificuldade no acesso s informa es orien ta es e assist ncia propriamente dita O conhecimento desta situa o por parte da equipe de enfermagem necess rio para prestar uma assist n cia mais completa n o s ao individuo que necessita de cuidados mas tamb m ao familiar cuidador oferecendo suporte e orienta es adequadas fam lia com base na realidade vivenciada pelo grupo familiar Conv m
56. cento 50 ou mais dos pacientes submetidos ao tra tamento quimioter pico e um n mero similar destes com c ncer avan ado experienciam tais sintomas S o mais comuns em pacientes sob tratamento quimioter pico podendo ocorrer tamb m sob tratamento radioter pico As n useas ocorrem mais frequentemente na fase de descanso entre um ciclo e outro de quimioterapia e tam b m com a progress o da doen a J os v mitos severos podem levar a uma perda sig nificativa de fluidos e eletr litos induzindo a uma r pida perda de peso consequentemente a perda de l quidos Assim o d ficit de volume causa desidrata o de mode rada a severa podendo chegar de dois 2 a oito por cento 8 A presen a desses sintomas pode ocasionar efeitos psicofisiol gicos negativos afetando a qualidade de vida dos pacientes levando diminui o da ingesta h drica alimentar e intoler ncia a ingesta de medicamentos contribuindo para o aumento da desidrata o e a inter rup o do tratamento Durante a interna o al m das condi es do pacien te fatores como as condi es do servi o e a disponibili dade dos profissionais de sa de podem interferir tam b m na sua recupera o refletindo se na reorganiza o da fam lia inclusive no que diz respeito a seu aspecto emocional Entendemos que as condi es f sicas e ps quicas do paciente durante a interna o podem sofrer influ ncias do meio e dos profissi
57. citado en el punto 7 Los t tulos de las revistas se abrevian de acuerdo con el Index Medicus en la publicaci n List of Journals Indexed in Index Medicus que publica anualmente como parte del n mero de enero en separado Las referencias en el texto deber n citarse mediante n mero ar bico correspondiendo a las referencias al final del art culo En las referencias bibliogr ficas citar como a continuaci n REME Rev Min Enf 9 4 383 390 out dez 2005 m 387 10 1 PERIODICOS a Art culo est ndar de revista Si son seis o menos de seis incluir el nombre de todos los autores Si son siete o mas anotar los tres primeros y despu s et al Nascimento ES Compreendendo o cotidiano em sa de Enf Rev 1995 2 4 31 8 b Autor corporativo The Royal Marsden Hospital Bone Marrow Transplantation Team Failure os syngeneic bone marrow graft without preconditioning in post hepatitis marrow aplasia Lancet 1977 2 242 4 c Sin autor comenzar por el titulo Coffee drinking and cancer of the pancreas Editorial Br Med J 1981 283 628 9 d Suplemento de revista Mastri AR Neuropathy of diabetic neurogenic bladder Ann Intern Med 1980 92 2pte 2 316 8 Frumin AM Nussabaum J Esposito M Functional asplenia demonstration of esplenic activity by bone marrow sean resumen Blood 1979 54 supl 1 26 10 2 LIBROS Y OTRAS MONOGRAFIAS a Autor es persona fisica Resende ALM Santos GF Caldeira VP Magalh es ZR Ritos de mort
58. clave English and Spanish according to the Medical Subject Headings MeSH of the Index Medicus descriptors of BIREME www bireme br Acknowledgements optional e Bibliography as specified in item 10 Author s address for correspondence 9 Illustrations should be placed immediately after references to them in the text Within each category they should be numbered in sequence throughout the text Example Tab Fig Graph 1 Each illustration should have a title and its source Headings and legends should be sufficiently clear and comprehensible without the need to consult the text References to illustrations in the text should be mentioned between parenthesis indicating the category and number of the illustration Ex Tab 1 Photographs should be black and White coming in a separate envelope They should be sharp and with good contrast on glossy paper and on the back they must include author s name title of the article and number for inclusion in the text 10 The bibliography references will be numbered in sequence in the order in which they are mentioned in the text They must follow the norms of the International Committee of Medical Journal Editors mentioned in item 7 The titles of the journals are abbreviated as in the Index Medicus in the publication List of Journals Indexed in Index Medicus issued annually in January in separate The text references should be given in Arabic numbers corresponding to the
59. com br REME Rev Min Enf 9 3 9 4 344 350 out dez 2005 m 341 Processo de humanizac o e a tecnologia INTRODU O industrializa o trouxe consigo al m da moderni za o O avan o tecnol gico e a valoriza o da ci ncia em detrimento do homem e de seus valores A rea da sa de tamb m participou deste processo com a introdu o da inform tica e o aparecimento de aparelhos modernos e sofisticados que trouxeram mui tos benef cios e rapidez na luta contra as doen as Segundo Mezzomo tem se afirmado e com raz o que o hospital uma empresa das mais complexas Isto exige evidentemente que ela seja dotada de uma estru tura s lida e racional que no entanto n o pode meca nizar ou despersonalizar os servi os que presta ao seu usu rio que o paciente Seria uma nega o do princi pio estabelecido e aceito da prioridade do paciente so bre a estrutura criada e mantida para o atender Na Unidade de Terapia Intensiva UTI este proces so tornou se mais evidente justamente por este setor ser o que concentra os maiores avan os e recursos tecnol gicos da rea hospitalar Para Meyer a tecnologia exatamente porque pas sa a ser entendida como sendo uma dimens o ou um desdobramento da racionalidade cient fica a quem se vem tamb m atribuindo uma gama de erros do tratar e do cuidar come a a ser representada como for a desumanizante tanto para cuidadores e cuidadoras quanto
60. comuns a uma fra o significativa de outros peri dicos de enfermagem brasileiros e latino americanos e isso certamente mais do que nos preocupar ou acomodar deve servir como elemento propulsor para que alcancemos uma maior integra o entre os editores cient ficos e assim desenvol vamos estrat gias e mecanismos inovadores que possibilitem a profissionaliza o do trabalho editorial tanto quanto sanar ou amenizar progressivamente as dificuldades nessa rea para maior e melhor difus o do conhecimento cient fico Prof Dr Francisco Carlos F lix Lana Editor Geral Profa Dra Aid Ferreira Ferraz Diretora Executiva Pesquisas ANALISE DA IMPLANTAGAO DE UMA PROPOSTA ASSISTENCIAL EM UM HOSPITAL DE ENSINO SOB A TICA DE ENFERMEIROS ANALYSIS FOR THE IMPLEMENTATION OF A HEALTH CARE PROPOSAL IN A SCHOOL HOSPITAL BASED ON THE NURSES PERCEPTION LA PERCEPCION DE ENFERMERAS DE UN HOSPITAL DE INSTRUCCION EN LA IMPLANTACION DE UNA PROPUESTA ASSISTENCIAL COMO COMPONENTE DE LA EVALUACION EN SALUD Thais Cristina de Hollanda Marta Maria Melleiro RESUMO Objetivamos compreender a experi ncia de enfermeiras na implantac o de uma proposta assistencial visando a ades o Iniciativa Hospital Amigo da Crian a uma pesquisa qualitativa realizada na se o de alojamento conjunto do Hospital Universit rio da USP da qual participaram cinco enfermeiras A coleta de dados foi realizada atrav s de entrevistas e as narrativas anali
61. concilia o do processo de humaniza o e tecnologia para o paciente internado em uma Unidade de Terapia Intensiva E como objetivos espec ficos identificar os pon tos positivos e negativos do uso da tecnologia no pro cesso diagn stico terap utico sob o ponto de vista dos enfermeiros e dos clientes internados em um Unidade de Terapia Intensiva e compreender o signi ficado do cuidado humanizado atribu do equipe de enfermagem descrevendo como essa assist ncia com alta incorpora o tecnol gica se expressa no contex to da terapia intensiva METODOLOGIA Este estudo caracteriza se como revisao bibliogra fica tem tica e de atualiza o que segundo Trentini e Paim O a defini o do tema as quest es de pesquisa objetivos e sua implementa o s o atividades a serem desenvolvidas concomitantemente com o tra balho cotidiano Para tal realizamos pesquisa bibliogr fica restrita ao per odo de 1993 a 2003 ou seja os ltimos onze anos via internet nas bibliotecas da Pontif cia Universidade Cat lica de Minas Gerais PUC MG Belo Horizonte e na Universidade Estadual de S o Paulo S o Paulo USP SP Escolhemos as bases de dados LILACS Literatura Latino Americana e do Caribe em Ci ncias da Sa de e BDENF Banco de Dados da Enfermagem Optamos ainda para maior aprofundamento do co nhecimento relativo ao tema abordado neste estudo por incluir artigos contidos nos peri dicos nacionais de Enfermagem Pesq
62. cuatro categorias Uso de la tecnologia en el proceso diagn stico terap utico ptica de los profesionales y clientes Descuido en el espacio de la UTI Humanizaci n en la UTI un camino en construcci n y Cuidado humano amar al pr jimo como a uno mismo Este estudio nos permite afirmar que hay que adoptar una postura cr tica y reflexiva ante la utilizaci n de la tecnologia en la UTI y que el enfermero debe ser una presencia humanizada para los enfermos Palabras clave Evaluaci n de Procesos Cuidados de Salud Atenci n de Enfermeria Pacientes Internos Tecnologia Unidades de Terapia Intensiva Enfermeira Intensivista Enfermeira UTI Hospital Madre Teresa Belo Horizonte MG 2 Enfermeira Intensivista Coordenadora Geral de Enfermagem do Hospital Madre Teresa Belo Horizonte MG 3 Enfermeira Intensivista Enfermeira UTI do Hospital Madre Teresa Belo Horizonte MG 4 Enfermeira Intensivista Coordenadora de Enfermagem da UTI do Hospital S o Lucas Belo Horizonte MG 5 Enfermeira Intensivista Enfermeira do Hospital Madre Teresa Belo Horizonte MG 6 Enfermeira Doutora em Enfermagem Coordenadora do Curso de Gradua o em Enfermagem da Universidade Est cio de S Belo Horizonte MG Docente do curso de Especializa o em Terapia Intensiva da PUC MG Endere o para correspond ncia Rua Mediterr neo 242 apto 203 C rrego Grande CEP 88037 610 Florian polis Santa Catarina Telefone 48 233 2743 E mail danyccbarra yahoo
63. cuidado com a sa de Hoje n o existe mais um padr o para a fam lia brasi leira Aquela conhecida como nuclear constitu da por m e pai e filhos est cada vez mais restrita a certos segmentos sociais e culturais Temos um conceito de fam lia que retrata a fam lia como uma unidade din mica constitu da por pessoas que se percebem convivem como fam lia em um espa o de tempo unidos por la os consang neos de afetividade interesse e ou doa o estruturada e organizada com di reitos e responsabilidades vivendo em um determinado ambiente influenciada socioecon mica culturalmente Constr i uma hist ria de vida tem identidade pr pria possuindo criando e transmitindo cren as valores e conhecimentos Ent o quando falamos do processo de sa de doen a dos indiv duos n o podemos deixar de voltar a aten o fam lia que tem sido atrav s dos tempos o ber o do cuidar humano desde o nascimento at a morte o cui dado entre seus membros importante para manuten o da sua sa de e sobreviv ncia Quando abordamos a assist ncia de enfermagem no puerp rio n o podemos esquecer de abordarmos tam b m a fam lia n o s fazendo parte do receber cuidado mas como nossa forte aliada de prestar esse apoio pu rpera Na presente pesquisa quando indagamos s partici pantes sobre o apoio recebido no per odo puerperal as mesmas destacaram como maior participa o o apoio familiar Este apoio vario
64. da Funda o Universit ria Mendes Pimentel FUMP UFMG Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais Revista Mineira de Enfermagem Av Alfredo Balena 190 sala 214 Belo Horizonte MG Brasil CEP 30130 100 Telefax 31 3248 9876 E mail reme enfermagem ufmg br Atendimento Externo 14 00 as 18 00 h Projeto Gr fico Produ o e Editora o Eletr nica Br gida Campbell lara Veloso Samuel Rosa Tou DDC UFMG Assinatura Secretaria Geral Telefax 31 3248 9876 E mail reme enfermagem ufmg br Indexada em LILACS Centro Latino Americano e do Caribe de Informa es em Ci ncias da Sa de BDENF Base de Dados em Enfermagem da SURENF Sub Rede Brasileira de Informa o em Enfermagem BIREME OPS Texto dispon vel em www bibliomed com br www enfermagem ufmg br www periodicoscapes gov br ISSN 1415 2762 Revista filiada ABEC Associa o Brasileira de Editores Cient ficos Periodicidade trimestral Tiragem 1 000 exemplares 70 anos Trimestral v 8 n l jan mar 2004 sob a responsabilidade Editorial da Escola de Enfermagem da UFMG ISSN 1415 2762 Enfermagem Peri dicos 2 Ci ncias da Sa de Peri dicos Universidade Federal de Minas Gerias Escola de Enfermagem NLM WY 100 CDU 616 83 288 m REME Rev Min Enf 9 3 187 192 jul set 2005 EEUFMG ABEn MG Sumario EDITORIAL COCO COLOCO OLL errr rrr 291 PESQUISAS AN LI
65. da interna o CONSIDERA ES FINAIS Muitas s o as percep es dos pacientes a respeito da UTI O que se verifica que a UTI muitas vezes refe rendada como um local permeado pelo sofrimento e morte pode se transformar em um local necess rio recupera o da vida Somos favor veis a Castro quando ele atesta que a UTI um ambiente que n o est preparado para re alizar o cuidado do paciente como pessoa que tem his t ria fam lia vida social Entretanto hoje se v um mo vimento pela humaniza o e desmitifica o da UTI tanto em rela o rea f sica quanto aos profissionais de sa de Movimento esse que encontra muitas dificulda des pela necessidade que lhe impl cita de modifi car comportamentos e atitudes j enraizadas e molda das nas pessoas seja como forma de prote o dor e sofrimento alheio seja pela comodidade de cuidar do outro al m da t cnica Alterar o conceito tido por toda a sociedade sobre a UTI utopia mesmo porque este o setor em que mais frequentemente se morre dentro de um hospital Isso remete mem ria humana momentos de ang stia e so frimento relacionados ao ambiente UTI e n o ao estado de sa de do paciente que muitas vezes adentra o setor sem indica o alguma de cuidados intensivos seja pela idade seja pela doen a de base Por mais que a interna o em uma UTI tenha sido ben fica para o paciente e ele reconhe a isso ningu m deseja precisar nov
66. de uma epidemia Etapa 2 Aula expositiva abordando a metodologia de constru o do diagrama de controle A estrat gia uti lizada baseou se na apresenta o e discuss o de diagra mas de controle constru dos para analisar o perfil de al gumas doen as como meningite poliomielite e dengue Etapa 3 Orienta o quanto utiliza o do banco de dados do SINAN referente UVIS Butant Os alu nos foram instru dos quanto aos passos a serem segui dos na constru o do diagrama a Distribui o do n mero de casos registrado mensalmente durante os anos selecionados 1998 a 2003 b C lculo da taxa de incid ncia da doen a para cada m s de notifica o do per odo considerado Foi considerado como denominador para o c lculo da taxa de incid ncia popula o exposta a po pula o total dos habitantes da rea de abrang ncia da Coordenadoria de Sa de do Butant ou seja 377 576 habitantes segundo os dados censit rios de 2000 c C lculo da m dia das taxas de incid ncia de cada m s para os cinco anos estudados Foram exclui dos deste c lculo os anos considerados epid micos d C lculo do desvio padr o DP das taxas m dias de incid ncia mensal dos anos que foram analisa dos j exclu dos os anos epid micos e Determina o da faixa de incid ncia normal es perada por meio do c lculo do limite m ximo es perado m dia da incid ncia mensal 1 96 x DP Cabe ressaltar que o limite m nino e
67. dentro do posto E3 As falas mostram a organiza o do trabalho cotidiano a partir da identifica o de indiv duos da comunidade que possam colocar em situa o de risco outros usu rios e profissionais diante da possibilidade de confronto na uni dade de sa de O conhecimento dos usu rios e do que representam em termos de riscos faz com que os pro fissionais com a aquiesc ncia da comunidade os priorizem no atendimento para liber los rapidamente O atendi mento torna se diferenciado do rotineiramente presta do aos usu rios n o h registro em prontu rio nem pres cri o escrita H um acordo t cito entre as partes no qual os profissionais buscam evitar que o centro de sa de se torne um cen rio de confrontos Essa forma de atender a indiv duos identificados como de alto potencial de risco para o funcionamento do servi o torna se uma estrat gia de prote o aceita por profissionais e usu ri os viol ncia constitui assim um poderoso obst culo a o coletiva como forma de resolu o de problemas a gente se sente despreparado Mas isso interfere demais da conta A gente v quando acontece alguma coisa na comunidade algum acerto de contas s vezes algu m que morreu os vizinhos adoecem mais al m da familia que fica desestruturada E2 A entrevistada se refere interfer ncia das situa es de viol ncia vivenciadas pela comunidade como acerto de contas entre grupos rivais envolvendo m
68. dever o vir no final do trabalho antes das refer ncias bibliogr ficas O resumo deve conter no m ximo 100 palavras 6 Os desenhos e gr ficos devem ser apresentados em papel vegetal fotografias e ou slides em branco e preto numera dos indicando o local a ser inserido no texto abreviaturas grandezas s mbolos unidades e refer ncias bibliogr ficas devem observar as Normas Internacionais de Publica o 7 Para efeito de normaliza o ser o adotados os Requerimentos do Comit Internacional de Editores de Revistas M di cas Estas normas poder o ser encontradas na integra nas seguintes publica es International Committ of Medical Journal Editors Uniforms requeriments for manuscripts submitted to biomedical joumals Can Assoc J 1995 152 9 1459 65 e em espanhol no Bol Of Sanit Panam 1989 107 5 422 31 8 Todo trabalho dever ter a seguinte estrutura e ordem t tulo com tradu o para ingl s e espanhol nome completo do autor ou autores acompanhado s de sua profiss o e de seu s respectivos s t tulo s resumo do trabalho em portugu s sem exceder um limite de 100 palavras e Palavras chave tr s a dez de acordo com a lista Medical Subject Headings MeSH do Index Medicus texto introdu o material e m todo ou descri o da metodologia resultados discuss o e ou coment rios conclus es Resumo em l ngua inglesa Summary e espanhola Resumen consistindo na correta vers o
69. do curso de Enfermagem da UNIP Campinas Enfermeira Mestre em Enfermagem pela UNICAMP professora do curso de gradua o em Enfermagem UNIP Campinas Endere o para correspond ncia Av Hevert Souza 01 bl 32 Jardim Santa Cruz Campinas SP Cep 13 051 205 Email juliajose Dterra com br REME Rev Min Enf 9 4 309 314 out dez 2005 m 309 Causas de Afastamento Entre Trabalhadores INTRODU O A sa de ocupacional surgiu durante a Guerra Mun dial devido s condi es de trabalho a que os trabalha dores foram submetidos intensificando o processo de produ o gerando com isso perdas de vida por aciden tes de trabalho e doen as do trabalho Neste contexto de insatisfa o e reivindica o dos trabalhadores surge ent o nas grandes empresas a sa de ocupacional com nfase nas condi es ambientais e melhora das condi es de trabalho Com a constru o de conhecimento em sa de ocupacional atrav s de pesquisas realizadas nas escolas de Sa de P blica esta passa a ser considerada um ramo da sa de ambiental Por m os conceitos da sa de ocupacional foram in suficientes e n o atingiram os objetivos propostos pois mantinham o referencial da medicina do trabalho firma do no mecanicismo Surge ent o a necessidade de intro duzir novos conceitos como sa de do trabalhador que tem como caracter sticas principais os direitos do mes mo em ser reconhecido em seu saber questionando as altera es nos pr
70. do lar Com rela o renda familiar esta varia de um a 19 sal rios m nimos sendo que tr s entrevistadas desconhecem este dado Entre as cuidadoras domicilia res cinco s o remuneradas e n o moram com a pessoa da qual cuidam sete possuem suas casas no mesmo lote que a pessoa cuidada e 20 residem com a pessoa que recebe os cuidados Constatou se que 19 cuidadoras t m rela o de parentesco consangi neo com a pessoas cui dada sete n o t m parentesco consang neo cinco n o t m nenhuma rela o de parentesco e uma autocuidadora Quanto classifica o cuidadora formal e informal nesta pesquisa considera se que todas s o cuidadoras informais pois nenhuma delas tem forma o na rea de sa de Ser cuidadora As cuidadoras revelaram sentimentos relacionados sua condi o predominando o contentamento a satisfa o o sentimento de utilidade e gratid o por cuidar de algu m Esse achado corrobora a afirma o de Sena et al de que muitos cuidadores realizam o cuidado com um imenso prazer e sentem satisfa o com a melhora e a recupera o da pessoa cuidada Conforme as autoras as cuidadoras reconhecem a import ncia das suas a es e percebem que o cuidar propicia crescimento pessoal Entretanto alguns depoimentos demonstraram mo mentos de depress o e estresse na sua rela o com o ato de cuidar De vez em quando me d uma depress o me d umas coisas 36R7C3 Gon alves et al 9 an
71. do pr prio paciente METODOLOGIA No presente estudo realizamos pesquisa bibliogr fica a partir do rastreamento feito em material de fonte se cund ria por meio do computador com acesso Internet consultando o endere o eletr nico da BIREME e o da USP As fontes de dados utilizadas foram LILACS Lite ratura Latino Americana e do Caribe em Ci ncias da Sa de BDENF Banco de Dados da Enfermagem e DEDALUS Banco de Dados da Universidade Federal de S o Paulo A busca bibliogr fica compreendeu o periodo de 1983 a 2003 e os unitermos utilizados fo ram humaniza o eUTI paciente em uma UTI centro de terapia intensiva humaniza o da assist ncia e da UTI Enfermagem Apesar de terem sido selecionados 44 artigos ape nas 22 se enquadraram no tema proposto para este es tudo Cabe referir que todos os artigos foram lidos exaus tivamente com a inten o de se obter uma compreen s o dos mesmos Assim de in cio eles foram selecionados pelo nome Posteriormente de acordo com o seu resu mo foram listados para serem lidos apenas os que apa rentemente tinham rela o com o tema proposto A leitura de todos os documentos encontrados foi realizada na ntegra sendo elaborados resumos dos tex tos Houve assim a decodifica o dos dados coletados que foram agrupados por similaridades permitindo a constru o de tr s categorias de an lise como se segue l Pr conceito sobre a UTI 2 A viv ncia na UTI as
72. do resumo para aquelas l nguas e Key words Palabras clave palavras chave em lingua inglesa e espanhola de acordo com a lista Medical Subject Headings MeSH do Index Medicus descritores da BIREME www bireme br Agradecimentos opcional e Refer ncias bibliogr ficas como especificado no item 10 e Endere o do autor para correspond ncias 9 As ilustra es devem ser colocadas imediatamente ap s a refer ncia a elas Dentro de cada categoria dever o ser numeradas sequencialmente durante o texto Exemplo Tab I Fig Graf 1 Cada ilustra o deve ter um t tulo e a fonte de onde foi extraida Cabe alhos e legendas devem ser suficientemente claros e compreens veis sem necessidade de consul ta ao texto As refer ncias s ilustra es no texto dever o ser mencionadas entre par nteses indicando a categoria e o n mero da ilustra o Ex Tab As fotografias dever o ser em preto e branco apresentadas em envelope parte serem n tidas e de bom contraste feitas em papel brilhante e trazer no verso nome do autor t tulo do artigo e n mero com que ir o figurar no texto 10 As refer ncias bibliogr ficas s o numeradas consecutivamente na ordem em que s o mencionadas pela primeira vez no texto S o apresentadas de acordo com as normas do Comit Internacional de Editores de Revistas M dicas citado no item 7 Os t tulos das revistas s o abreviados de acordo com o Index Medicus na publica o List of Journa
73. e reas correlatas abrangendo as tem ticas ensino pesquisa e assist ncia 2 AREME tem a seguinte estrutura Editorial Artigos Originais Resumos de Teses e Disserta es Relatos de Experi ncia Atualiza o e Revis o Notas e Informa es atualiza o em enfermagem e em reas afins notas de trabalhos de investiga o resenhas e not cias diversas Normas de publica o 3 Os trabalhos recebidos ser o analisados pelo Corpo Editorial da REME que se reserva o direito de aceitar ou recusar os trabalhos submetidos 4 Os trabalhos devem ser encaminhados em disquete programa Word for Windows vers o 6 0 ou superior letra Times New Roman tamanho 12 digitados em espa o duplo em duas vias impressas em papel padr o ISO A4 212x 297mm com margens de 25mm padr o carta ou a laser limitando se a 20 laudas incluindo t tulo texto agradecimentos refer ncias tabelas legendas e ilustra es Devem vir acompanhadas de of cio de encaminhamento contendo nome dos autores endere o para correspond ncia e mail telefone e fax e serem endere ados REME 5 primeira p gina dever conter o t tulo do trabalho nomes dos autores com o grau acad mico mais alto e institui o endere o para correspond ncia e entidades financiadoras alocadas em nota de rodap resumos e palavras chave o t tulo resumo e palavras chave devem ser em portugu s ingl s e espanhol As vers es do resumo em ingl s e espanhol
74. e em qualquer institui o imprescind vel n o somente para implementar essa norma mas tamb m para atualizar os funcion rios porque as mudan as est o sempre ocorrendo portanto preciso reciclar os funcion rios periodicamente Artemis A IHAC determina atrav s do Passo 3 que mulheres gr vidas com 32 ou mais semanas de gesta o devem confirmar que as vantagens e o manejo da amamenta o foram discutidos com elas durante o pr natal Notou se que esse passo ainda n o foi implantado na se o de AC uma vez que segundo as participantes do estudo esse passo est em fase de elabora o A parte das gestantes n s n o temos ainda n s estamos tentando elaborar alguma estrat gia para inform las sobre as vantagens e o manejo do aleitamento materno Pers fone De acordo com o Passo 4 da IHAC mulheres que tiveram parto vaginal normal e pelo menos 50 das que tiveram parto ces rea devem confirmar que na primeira meia hora ap s o nascimento receberam seus filhos para que o segurassem junto a elas por pelo menos 30 minu tos e que lhes foi oferecida ajuda de um membro da equipe para iniciar a amamenta o O discurso a seguir explicita que a pr tica recomendada pelo Passo 4 j executada no Centro Obst trico CO da institui o Ajudar as m es a iniciar o aleitamento materno esse passo realizado no CO a algum tempo e desde ent o observamos que o processo de amamenta o facilitou para n
75. e terap uticas em muitos momentos n o tem acompanhado o grau de satisfa o dos pacientes Isso se deve possivelmente entre outras raz es ao fato de que o paradigma te rico em que inspirado se sus tenta mais nas enfermidades que nos pr prios pacien tes Enfatiza se que a enfermidade algo de que pade cem as pessoas Logo fundamental encontrar procedi mentos teis que atendam pacientes como pessoa e n o um substrato de onde se desenvolvem as doen as Y O ser humano um ser tridimencional com aspectos f sicos ps quicos e espiritual Cada um desses substratos gera necessidades distintas que devem ser identificadas valorizadas e tratadas de forma espec fica Refletindo sobre essa id ia entendemos que o paciente com c ncer apresenta altera es f sicas e psicol gicas consequentes ao desenvolvimento da doen a diagn stico e terap utica que na maioria das vezes dificulta a implementa o do tratamento medicamentoso e diet tica dificultando o controle do quadro cl nico e sintomatologia A diminui o da ingesta oral uma das frequentes complica es do c ncer avan ado podendo estar rela cionada a uma variedade de causas como n useas e v mitos anorexia severa odinofagia disfasia les es orais cavit rias obstru o esof gica e intestinal al m de alte ra es neurol gicas As n useas e v mitos s o sintomas significativos para os pacientes com c ncer Estima se que cinquenta por
76. ente continua exigindo aten o Assim reorganizar a jor nada cotidiana para quem cuida e quem auxilia pode ser uma etapa dif cil O cuidador nesse sentido ao ter sua rotina alterada tem suas certezas pr ticas abaladas e sente a necessidade de construir um novo cotidiano elaborando na pr tica novas certezas Esta reelabora o um processo que ser vivenciado de maneira muito particular por cada cuidador e por cada familiar Em estudo realizado cuidadores mencionaram sen tir mais cansa o pelos problemas advindos da incapaci dade cognitiva dos idosos que era o enfoque da pesqui sa em contrapartida ao desgaste f sico que isso provo ca Significa dizer que cuidar uma atividade que can sa mais mental do que fisicamente Assim sendo o cuidador submetido a esfor o f sico e desgaste emocio nal sem qualquer suporte ou informa o poder adoe cer em curto prazo caso n o lhe sejam garantidos mei os de prevenc o Embora os familiares cuidadores demonstrem estar enfrentando um esgotamento f sico e emocional eles procuram dar carinho e afeto pois segundo afirmam para cuidar preciso ter paci ncia e amor para com o familiar doente e dependente sem descuidar do restante da fam lia filhos esposo trabalho dificil a gente conciliar tudo filhos adolescentes filhos jovens fora de casa o trabalho na agricultura Para atender uma pessoa assim que necessita de carinho e aten o todo o tempo
77. fazer uma crian a mamar e n o consegue ela consequentemente desanima No plant o da tarde e da noite n o h residentes nem h internos no entanto no plant o da manh o residente chega e diz olha tem que ajudar essa m e ou seja ele diz para fazer o que est vamos fazendo a tarde inteira a noite inteira e a n o sei quantos dias Essa situa o frustra pois o seu trabalho n o levado em conta Atena Verificou se ainda na fala a seguir que as novas atividades advindas com a IHAC v m ocasionando um distanciamento da enfermeira no que se refere assis t ncia direta ao bin mio m e filho e supervis o da as sist ncia de enfermagem gente n o consegue mais acompanhar os auxiliares e fazermos o nosso papel de enfermeira adequadamente ou seja fazer a supervis o necess ria porque n o tem funcion rio em n mero suficiente para isso e portanto n o nos sobra tempo N s s tocamos o servi o isso que a gente est fazendo eu saio daqui com a sensa o de impot ncia sensa o de que deixei coisas para fazer Dem ter Observou se tamb m que as mudan as est o reper cutindo diretamente no cotidiano do processo de traba lho da equipe de enfermagem trazendo questionamentos quanto humaniza o da proposta Se pensarmos em um p s parto ces rea em que o p s operat rio imediato dolorido e ainda assim essa m e tem que ficar cuidando dessa crian a 24hs por dia consi
78. inclui as pedagogias denominadas n o cr ticas cujas concep es de avalia o est o assim des critas a Na pedagogia da Escola Tradicional a avalia o visa a exatid o da reprodu o dos conte dos abordados nas situa es de ensino pelos discentes dando nfase prova escrita como uma das formas de testar e classificar entre os discentes os que alcan am bons resultados e os que n o os alcan am resultados esses entendidos como a maior ou menor capacidade do aluno em memorizar informa es b Na pedagogia da Escola Nova o foco da avalia o s o os aspectos afetivos isto as atitudes dos discentes em face dos conte dos abordados nas situa es de ensino dando nfase auto avalia o nessa pe dagogia o conte do perde sua import ncia n o sendo o objeto central da avalia o c Na pedagogia da Escola Tecnicista a avalia o um processo sistem tico conti nuo e integral destinado a determinar at que ponto os discentes alcan aram os objetivos educacionais pr esta belecidos pelos docentes dando nfase aos pr testes e p s teste como forma de determinar se os objetivos es tabelecidos foram alcan ados 12 34 O segundo eixo inclui as pedagogias denominadas cri ticas A concep o de avalia o presente em cada uma delas est descrita a seguir a Na Escola Libertadora a avalia o deixa de ser um processo de verifica o da aprendizagem em termos de aquisi o de conhecimen tos e forma
79. institui o estrat gias de a o que propiciem al m do sucesso das metas organizacionais a satisfa o dos pro fissionais envolvidos A avalia o pode servir a diversos interessados aos tomadores de decis o que podem decidir com mais in forma es a respeito de suas quest es aos trabalhado res que podem melhorar o seu desempenho e o dos projetos nos quais est o envolvidos aos financiadores que podem analisar se seus investimentos est o sendo apropriados e popula o que pode decidir se lhe agra dam ou n o os projetos em andamento Fundamentadas nessas premissas e acreditando que a avalia o um instrumento desencadeador de a es para confirmar ou reformular o processo de presta o de a es ou servi os de sa de que nos dispusemos a realizar este estudo visando a an lise da implanta o da Iniciativa Hospital Amigo da Crian a IHAC em uma se o de alojamento conjunto sob a tica de enfermei ras da referida se o A IHAC foi idealizada pela OMS e pelo UNICEF para promover proteger e apoiar o aleitamento ma terno tendo para tanto estabelecido os Dez Passos para o Sucesso no Aleitamento Materno como uma estrat gia para sua implementa o junto aos servi os de maternidade O Hospital Universit rio da Universidade de S o Paulo HU USP desde 2003 vem implementando os Dez Passos preconizados pela IHAC com o intuito de tor nar se um Hospital Amigo da Crian a Entr
80. literatura Conclusi n promo ver proteger y apoyar la lactancia materna entre nodrizas y abuelas podr contribuir al xito de la amamantaci n Se sugiere desarrollar estrategias que afecten las distintas generaciones con miras a compartir conocimientos que refuercen el acto de amamantar Palabras clave Lactancia Materna Familia Destete Atenci n de Enfermeria Practica Profesional Enfermeira Professora Auxiliar do Departamento de Sa de da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia UESB Especialista em Sa de da Mulher Mestranda do Programa de P s Gradua o em Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina Bolsista da FAPESB Bahia Brasil Membro do N cleo de Pesquisa e Estudos do Quotidiano Imagin rio e Sa de NUPEQUIS UFSC e do Grupo de Pesquisa Cuidando e Confortando 2 Enfermeira Professora Assistente do Departamento de Sa de da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia UESB Mestre em Enfermagem pela UNIRIO UESB Doutoranda em Enfermagem rea de concentra o Filosofia Sa de e Sociedade da Universidade Federal de Santa Catarina PEN Bolsista CAPES Membro do Grupo de Estudos sobre Cuidados de Sa de de Pessoas Idosas GESPI UFSC Endere o para correspond ncia Rua Proc pio Manoel Pires 84 101 Bairro Trindade Florian polis SC CEP 88 036 090 E mail marizete Quesb br REME Rev Min Enf 9 4 355 360 out dez 2005 m 355 Influ ncia das av s no desmame precoce INTRODU O S
81. nho hist rico familiar Por outro lado estudos com av s t m demonstrado que estas podem favorecer ou dificultar o aleitamento materno considerando o perio do de aleitamento materno exclusivo at o sexto m s do lactente Os inimigos do aleitamento materno s o pessoas av s tias irm s vizinhas comadres que n o tendo conseguido amamentar no passado muitas vezes por problemas emocionais e psicol gicos t m participa o muito negativa na fase do p s parto imediato junto m e emitindo conceitos err neos que acabam por au mentar ainda mais as dificuldades 1276 Santos e Rodrigues realizaram um estudo sobre a import ncia do aleitamento materno na vis o das m es que teve como objetivo verificar o conhecimento das m es em rela o ao aleitamento materno por quanto tempo a crian a foi amamentada e os motivos da n o amamenta o Nos resultados constataram que as mu lheres apresentavam um bom conhecimento sobre a import ncia do aleitamento materno contudo a maioria delas iniciavam o desmame precoce por volta do 2 e 4 m s de vida da crian a Dentre os motivos para o des mame verificou se que as av s influenciavam na intro du o de outros alimentos o que culminava no desma me precoce Concluiram que para o sucesso da amamenta o o profissional enfermeiro precisa estimu lar e preparar as mulheres nutrizes para a lacta o Tamb m Nitschke em sua disserta o de mestrado traz rel
82. no cotidiano do trabalho Considerou se que para o sucesso da mudan a pro posta no HU USP torna se necess rio o conhecimento das percep es dos profissionais envolvidos bem como a constante instrumentaliza o dessa equipe Diante do exposto acredita se que os resultados deste estudo possam contribuir para a compreens o do pro cesso de mudan a que vem ocorrendo na rea materno infantil do HU USP fornecendo subs dios para a reorga niza o das atividades assistenciais gerenciais de ensino e pesquisa e al m disso possibilitar o xito do credenciamento dessa institui o como Hospital Amigo da Crian a REFER NCIAS Tanaka OY Melo C Uma proposta de abordagem transdisciplinar para avalia o em sa de Interface 2000 7 1 13 18 2 Lima AFC Significados que as enfermeiras assistenciais de um hospi tal universit rio atribuem ao processo de implementa o do diagn sti co de enfermagem como etapa do Sistema de Assist ncia de Enferma gem SAE tese S o Paulo Escola de Enfermagem da USP 2004 3 Malik AM Schiesari LMC Qualidade na gest o local de servi os e a es de sa de S o Paulo Faculdade de Sa de P blica da USP 1998 4 Organiza o Mundial da Sa de Evid ncias cient ficas dos dez passos para o sucesso no aleitamento materno Tradu o de Maria Cristina Gomes do Monte Bras lia Organiza o Pan Americana da Sa de 2001 5 Minayo MCS O desafio do conhecimento pesquisa qualitat
83. orientar o paciente quanto asinais de febre e ou calafrios em rela o ao local da pun o quanto a presen a de edema eritema persis tente dor e presen a de secre es e Avaliar e estimular o paciente familia diariamen te a observar o local da pun o para detectar sinais de ac mulo como forma o de p pula e Caso isto ocorra pode se utilizar 400 UTR de Hialuronidase Para que haja uma adequada absor o subcut nea dos fluidos infundidos utiliza se uma enzima denominada de hialuronidase Essa enzima atua hidrolizando o cido hialur nico da barreira intersticial originando sua rup tura tempor ria permitindo uma r pida difus o e absor o dos flu dos A concentra o da hialuronidase varia segundo alguns autores como a concentra o de 600 U para cada litro de soro glicofisiol gico e 300 U para 500ml 23 Em um estudo publicado comparando o uso de 300 U de hialuronidase e 150 U para 500ml de soro obser varam se poucas diferen as nos efeitos adversos e a es colha do paciente sugerindo que a concentra o de 150 U para 500ml de soro fosse a dose efetiva 23 Em nossa experi ncia profissional utilizamos a dose de 400 UTR de hialuronidase Frasco ampola com 2000 UTR 5ml para 500ml de soro glicofisiol gico na vaz o de 20 a 40ml h dependendo da toler ncia subcut nea de cada paciente Observamos que os pacientes mais caqu ticos apre sentam intoler ncia a vaz o de 40ml h indicando a dimi n
84. poca de auge do milagre econ mico em que as 372 m REME Rev Min Enf 9 4 371 377 out dez 2005 t cnicas curativas eram mais importantes que as pre ventivas e de promoc o a sa de Nesse contexto as UTI s se cobriram com uma aura de unidades fechadas intranspon veis mesmo dentro do pr prio hospital O avanco tecnol gico e cient fico permitiu o prolon gamento da vida e principalmente a revers o de doen as antes sem progn stico Os aparelhos cada vez mais sofisticados respiradores monitores bombas para in fundir medicac es e outros suportes e a necessidade de espaco nos grandes hospitais aumentaram o estere tipo de unidades frias e desumanas cheias de m quinas onde somente caberia o racioc nio cient fico estando a doen ca acima do pr prio ser humano Trabalhar em uma UTI viver diariamente a d vida de at onde ir por que ir quando parar em que investir e mais ou menos conscientemente refletir se quando suprimimos a liberdade f sica psicol gica real de um ser humano ndo o estamos mutilando castrando no que constitu a sua ess ncia e aspira o mais profunda O que se questiona ou o que nos parece necess rio refletir at que ponto o progresso t cnico como se realiza hoje sauddvel e promove o crescimento e a harmoniza o das pessoas uma vez que quando questionamos os pr prios profissionais da rea da sa de nenhum deles deseja a UTI para si mesmo ou p
85. prioriza o atendimento dos cidad os nos hospitais pertencentes rea program tica em que residem estes cidad os A esta orien ta o d se o nome de regionaliza o Para Peplau enfermeiros e clientes trazem a rela o algumas mat rias primas como componentes bioldgi cos hereditariamente transmitidos caracteristicas da personalidade capacidade intelectual individual e influ ncias culturais ou ambientais espec ficas Mais uma vez encontramos nesta autora a observac o dos fen menos transferenciais e contratransfer ncias atrav s da atualiza o do universo singular de cada um na rela o terap utica Segundo Townsend existem algumas condi es essenciais ao desenvolvimento de uma rela o terap u tica em enfermagem psiqui trica Dois conceitos ser o aqui trabalhados autenticidade e empatia A autenticidade designa um certo grau de transpa r ncia por parte do enfermeiro devendo este estar ci ente do que est vivenciando internamente e deixar a qualidade desta viv ncia interior evidenciar se na rela c o Muito embora o autor n o estenda esta discus s o poss vel dizer que o que ele sugere a o pr prio uso da contratransfer ncia como instrumento terap utico Neste momento n o nos cabe discutir a validade deste procedimento o importante mais uma vez ressaltar a observa o do campo transferencial na pr tica da enfermagem psiqui trica Entretanto inte ressant
86. processo de mudan a somente na fase de planejamento das modifica es que deveriam ser feitas na se o para a implanta o dessa nova proposta Afrodite De acordo com Lima o sucesso do processo de mudan a pressup e a capacita o das pessoas envolvi das no mesmo assim observou se nas falas das entre vistadas que houve preocupa o por parte da chefia em propiciar s enfermeiras condi es para que pu dessem capacitar se e instrumentalizar se para a im planta o das medidas preconizadas pela IHAC Toda via verificou se que essa capacita o esteve atrelada principalmente dimens o t cnico cient fica como refere Dem ter a seguir Para a implanta o das medidas preconizadas pela IHAC todos n s tivemos que passar por um treinamento de 18 horas Dem ter Os fatores intervenientes na implanta o da IHAC A an lise das narrativas permitiu observar a descri o de fatores considerados intervenientes na implanta o da IHAC Esses foram agrupados em cinco subcategorias as quais encontram se descritas a seguir O aumento da demanda das atividades assistenciais e educativas O aumento da demanda assistencial e educativa na unidade de AC claramente identificado nos discursos 296 m REME Rev Min Enf 9 4 293 301 out dez 2005 das participantes Segundo as mesmas esse acr scimo de atividades decorrente da presen a imediata do rec m nascido junto m e ap s o parto ocasiona
87. res e bolsistas de inicia o cient fica com a coopera o da coordena o do Programa Sa de da Fam lia PSF e das Equipes de Sa de da Fam lia ESF do munic pio de Contagem MG Para a compreens o do cuidado domiciliar fen me no impregnado de subjetividade sobre o qual pouco se conhece optou se por uma pesquisa qualitativa do tipo descritivo Foram adotadas as concep es te rico filo s ficas baseadas no materialismo hist rico dial tico bus cando compreender a realidade em sua dinamicidade suas contradi es e seu potencial de transforma o A pesquisa O cuidado domiciliar o trabalho do cuidador profissional e informal cujos dados originaram esse trabalho tem como cen rio o munic pio de Conta gem situado na regi o metropolitana de Belo Horizonte Minas Gerais Optou se por realizar a pesquisa nesse munic pio em decorr ncia de sua alta concentra o populacional e pelo fato de haver uma cobertura do PSF com 74 ESF implantadas em 2002 Contagem tem 6 23 de sua popula o na faixa et ria acima de 60 anos de idade segundo o censo 2000 fator que aumenta a de manda por cuidado no domic lio Al m disso a Secreta ria Municipal de Sa de do munic pio tem o cadastro de todas as pessoas dependentes que vivem nos seus domi c lios sendo cuidadas por algu m A identifica o das cuidadoras informais ou formais deu se a partir do cadastro das pessoas cuidadas no do mic lio Para selecion las
88. resist ncia ao restabelecimento mantendo o paciente preso institui o e distante da vida Quando por exemplo vemos um paciente que mora em determinada rea program tica preferindo se tratar em outra por crer que neste espa o o atendimento seja por algum motivo melhor para ele estamos diante de um fen meno transferencial H uma transfer ncia com a institui o que n o pode ser negligenciada pois temos dela efeitos sobre o tratamento Existe um importante pressuposto da reforma a no o de territ rio que tal vez nos ajude a pensar a quest o O cuidado exercido dentro de um territ rio um espa o suporte lugar onde a dor a ang stia o sofrimento profundo a doen a pos sam ter escuta e se necess rio tratamento O O terri t rio delimita a rea de atua o de uma equipe ou pro grama pelas rela es e fen menos entre pessoas e insti tui es possuindo base geogr fica mas n o se confun dindo com ela Territ rio n o espa o geogr fico este ltimo estaria mais pr ximo da no o de regionaliza o que um princ pio proposto pelo SUS A id ia de territ rio marca do lado do profissional a atitude de tomar para si a responsabilidade do tratar de ser refer ncia naquele espa o Do lado do paciente mar ca a incid ncia da transfer ncia Se pensarmos em territ rio e n o em regi o ou rea program tica e em sua caracter stica de responsabilida de pelo tratar comp
89. t cnica de associa o livre de id ias Anexo no qual foi solicitado aos discentes partici pantes do estudo que descrevessem quatro palavras ou express es que lhes ocorriam na mem ria quando ouvi am falar sobre avalia o realizada pelos docentes no pro cesso de ensino aprendizagem deles A seguir foi lhes so licitado que hierarquizassem as palavras com a numera o de 01 a 04 isto da palavra mais importante para a me nos importante Por fim eles justificariam a palavra que melhor significava avalia o Assim o instrumento teve tr s fun es a fornecer conte dos para an lise e deter mina o das RS b propiciar um espa o para reflex es discentes sobre a avalia o na sua forma o profissional c permitir que os pr prios sujeitos ao elegerem suas id ias centrais pudessem eles mesmos interpret las Sujeitos Participaram deste estudo alunos do 4 ao 9 per odos do Curso de Gradua o em Enfermagem matriculados at a data da coleta de dados que foi realizada nos dias 16 a 20 de junho de 2005 O question rio foi respondido pelos alunos ap s orientac o dos pesquisadores sobre o objetivo do estudo e ap s o consentimento livre e esclarecido dos discentes em participarem do estudo conforme preconi za a Resoluc o 196 96 do Conselho Nacional de Sa de An lise dos Dados O tratamento e a an lise dos dados coletados segui ram os pressupostos estabelecidos para a an lise de con
90. te do proposta por Bardin 1991 A utilizac o dos da dos permitiu uma descric o objetiva sistem tica dos con te dos manifestos na associac o livre de id ias tendo por finalidade a interpretac o a compreens o dos signi ficados relacionados ao tema abordado permitindo caso fosse necess rio a infer ncia por parte dos pesquisado res Esse autor define a an lise de conte do como Um conjunto de t cnicas de an lise das comunica es visando obter por procedimentos sistem ticos e objetivos de descri o do conte do das mensagens indicadores qualitativos ou n o que permitam a infer ncia de conhecimentos relativos condi o de produ o recep o var veis inferidas destas mensagens 19 Esse mesmo autor relata sobre diversidade de t cnicas que em sua maioria s o complementares e que est o disposi o dos pesquisadores na garantia de se obter uma interpreta o v lida e bem fundamentada para a an lise de conte do Para a apresenta o dos resultados optamos por seguir um m todo complementar a an lise de conteu do e das representa es proposto por Lefevre 9 RESULTADOS As respostas s perguntas foram transcritas e analisa das obtendo se as id ias centrais e os discursos dos discentes aqui designados de sujeitos coletivos conforme Lefevre 29 A partir da pergunta O que te v m mem ria ou o que voc sabe sobre avalia o discente feita pe los docentes Assim obtiv
91. tem como caracter stica a m o de obra feminina pois desde os prim rdios os cuidados eram realizados pelas mulheres do lar e posteriormen te pelas religiosas Essa afirmac o mostra se atual e pode ser confirmada pelos dados da Tabela Il demonstrando a preval ncia do sexo feminino Tamb m concordando com essa id ia Chillida afirma que o trabalho da mu lher est em toda atividade necess ria socialmente como na educa o dos filhos na organiza o e administra o do lar entre outros afazeres Do total de trabalhadores de enfermagem da insti tui o 606 322 afastaram se do trabalho no per odo de um ano predominando tamb m entre esses o sexo feminino com maior incid ncia entre os auxiliares de enfermagem n o s em n mero mas tamb m em pro por o Tabela Il Vale ressaltar a exig ncia predomi nantemente f sica que caracteriza o trabalho do auxiliar de enfermagem bem como a realiza o de in meras atividades repetitivas 2 4 Os diagn sticos m dicos registrados com maior in cid ncia foram as doen as osteomusculares os trans tornos mentais e comportamentais e doen as do apa relho respirat rio Os resultados obtidos corroboram os estudos de Murofuse e Raffone em rela o as principais causas de afastamento entre os auxiliares de enfermagem em que a incid ncia predominante de doen as osteomusculares seguida dos transtornos mentais e comportamentais pode ser explicada pela sobrecarga f sica
92. tem difi culdade em perceber na realiza o de suas atividades a pr pria elabora o do trabalho seus resultados e as consequ ncias deste na vida dos indiv duos dificuldades essas que acabam gerando uma sobrecarga ps quica Alguns estudos demonstram que o processo de traba lho respons vel pelas conseqii ncias penosas ou desfa vor veis ao funcionamento ps quico do trabalhador Con cordam com essa id ia Ara jo et al quando afirmam a maioria das rea es adversas das exig ncias psicol gicas tais como fadiga ansiedade depress o e doen a f sica ocor rem quando a demanda do trabalho alta e o grau de controle do trabalhador sobre o trabalho baixo Al m do processo de trabalho quest es inerentes ao trabalho de enfermagem geram demandas particulares em rela o sa de do trabalhador que atua nessa rea Em algumas situa es em que n o poss vel ao profis sional de enfermagem solucionar os problemas do pacien te por causa condi es do mesmo ou da falta de recursos dispon veis ele pode desenvolver sentimentos negativos de decep o frustra o e agressividade para com ele mes mo com os pacientes e colegas de equipe Os turnos rotativos de trabalho contr rios ao ritmo biol gico do organismo causam dist rbios do sono da digest o e de adapta o ritmo excessivo trabalho intenso aliado ao n mero excessivo de pacientes por profissional com pou cos enfermeiros gerando nel
93. uma perman ncia confort vel e menos sofr vel do pa ciente em uma UTI relacionamos fatores que possam apaziguar esse momento delicado da vida humana Esses fatores se expressam pela comunica o a f em um ser superior e a seguran a do paciente na equipe de sa de Franco Lemos Bedran e Padilha relatam que um paciente informado sobre as rotinas do setor seus equipamentos e as fun es espec ficas de cada mem bro da equipe e o porqu de cada procedimento e ou medica o realizada se sentir mais tranquilo nesse novo ambiente A comunica o a pr pria ess ncia do relacionamento humano pois atrav s dela que os seres humanos trocam mensagens ou n o e assim afetam reciprocamente suas vidas e a dos outros 125 Um quesito de grande aux lio para as pessoas hospita lizadas e que est presente nos textos lidos a f Por motivos n o explicados cientificamente a f produz mu dan as internas nas pessoas O medo de perder quem se ama ou de morrer faz com que as pessoas se voltem para uma inst ncia superior buscando uma gra a um mi lagre que as livre do sofrimento e conceda paz de esp ri to Para Lemos a f encontra se presente na UTI desde a porta de entrada onde se encontram imagens sagradas e biblias at no ambiente de forma introspectiva Tanto o paciente quanto sua fam lia ao vivenciarem essa experi ncia de interna o voltam se para Deus buscando ajuda espiritual para v
94. valorizam mais os nossos erros do que os conhecimentos adquiridos ao longo das disciplinas Id ia central Avalia o como mensura o do conhecimento abordado nas situa es de ensino conteudista e restrita Discurso do sujeito coletivo 6 Avalia o uma for ma de medir o conte do aprendido Discurso do sujeito coletivo 7 Avalia o n o mede o nosso conhecimento j que na maioria das vezes uma tremenda cola copia dos livros N o h discuss o pos terior prova Discurso do sujeito coletivo 8 H uma insist ncia em pedir nas avalia es conceitos de p de p gina Isso n o estimula em nada a constru o do nosso conheci mento estimulando o aluno a decorar Discurso do sujeito coletivo 10 Acredito que a aprendizagem ou o conhecimento bem maior do que as respostas colocadas em uma prova preciso tentar inovar e considerar mais o conhecimento aplicado na pr tica Discurso do sujeito coletivo As provas s o c pi as dos slides dados nas aulas Avalia o n o faz de n s pensadores ou atuantes da nossa pr tica profissional N o consigo compreender a did tica escolhida de avalia o com a pr tica e conhecimento cobrado do profissional no campo Discurso do sujeito coletivo 15 Avalia o s o base adas no decoreba n o formulam quest es inteligentes que estimulam a capacidade de racioc nio dos alunos As corre es s o feitas de fo
95. vel pelo segundo e subordinada ao primeiro soman do tens es conflitos e atritos de ambos o que justifica a incid ncia maior de transtorno mental entre as enfer meiras Nesta pesquisa os setores que mais ocasionaram afas tamentos foram PS adulto UTI Adulto e Centro Cir r gico pois t m em comum a grande demanda de urg n cia e emerg ncia al m de serem setores fechados com procedimentos repetitivos utilizac o de m ltiplas habi lidades e sujeitos a polui o sonora Segundo Dejours e Mendes as caracter sticas desses setores est o entre as causadoras de sofrimento mental 14 CONCLUS O No per odo estudado observamos um total de 858 afastamentos correspondentes a 322 trabalhadores de enfermagem do hospital em quest o Esse elevado ndi ce de afastamento demonstra a necessidade da ado o de medidas de promo o sa de dos trabalhadores desse servi o Vale ressaltar que o local de estudo um hospital p blico caracterizado pela estabilidade empregat cia o que reduz a rotatividade e possibilita maior tempo de trabalho no hospital gerando necessidade de medidas de manuten o e restaura o da sa de dos trabalhadores REME Rev Min Enf 9 4 309 314 out dez 2005 m 313 Causas de Afastamento Entre Trabalhadores As doengas de maior preval ncia identificadas nessa populac o corroboram os achados contidos na literatura acerca da satide dos trabalhadores de enfermagem no entanto importan
96. 07 12 2004 Aprovado em 30 08 2005 340 m REME Rev Min Enf 9 4 336 340 out dez 2005 Revisdo Te rica PROCESSO DE HUMANIZACAO E A TECNOLOGIA PARA O PACIENTE INTERNADO EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA HUMANIZATION PROCESS AND TECHNOLOGY FOR PATIENTS IN AN INTENSIVE CARE UNIT PROCESO DE HUMANIZACION Y TECNOLOGIA PARA EL PACIENTE INTERNADO EN UNA UNIDAD DE TERAPIA INTENSIVA Daniela Couto Carvalho Barra Anelice Della Justina Jane Fonseca de Lacerda Bernardes Fabiola Vespoli Ula Rebou as Matilde Meire Miranda Cadete RESUMO Trata se de uma pesquisa bibliogr fica que tem como objetivo analisar a concilia o do processo de humaniza o e o uso da tecnologia para o paciente internado em uma Unidade de Terapia Intensiva O per odo escolhido para o levantamento bibliogr fico compreendeu os ltimos anos ou seja de 1993 a 2003 As fontes de dados utilizadas foram LILACS BDENF possibilitando ap s uma leitura criteriosa dos resumos e artigos construir quatro categorias O uso da tecnologia no processo diagn stico terap utico tica dos profissionais e dos clientes O descuido no espa o da UTI A humaniza o na UTI um caminho em constru o e Cuidado humanizado amar ao pr ximo como a si mesmo Este estudo permitiu nos afirmar que necess ria uma postura cr tica e reflexiva sobre a utiliza o da tecnologia na UTI e que o enfermeiro deve ser presen a humanizada junto aos doentes Palavras c
97. 15 a 42 anos Vale res saltar que a metade ou seja cinquenta por cento da amos tra eram adolescentes com idades de 15 e 18 anos ratifi cando o fato do aumento de gravidez na adolesc ncia A adolesc ncia inicia se por volta dos dez anos e ca racteriza se pelo aumento da velocidade do crescimen to e amadurecimento f sico e pelos conflitos emocio nais As autoras referem ainda que a gravidez na adoles c ncia considerada de alto risco destacando por exem plo os riscos de natureza cl nico ex diabetes biol gi cos comportamentais socioculturais e econ micos Em um outro extremo uma das entrevistadas tinha 42 anos o que afirma a literatura tamb m ser uma ida de avan ada um quesito para gravidez de alto risco A idade ideal para a procria o situa se entre 20 e 30 Os produtos conceptuais de m es com l6 anos ou menos apresentam maior risco de prematuridade en quanto que aqueles de m es com 35 anos ou mais s o mais propensos s anormalidades cong nitas Nos ex tremos da vida reprodutiva h maior frequ ncia de toxemia e outras patologias Quanto ao estado civil observamos que mais da metade da amostra s o solteiras 6 e apenas 4 s o casadas Isso viabilizou a amplia o do estudo frente s dificuldades tanto de ordem emocional financeira e so cial enfrentada pela mulher no puerp rio tendo em vis ta a aus ncia do c njuge como apoio neste per odo A ocupa o predominante entre as mulhe
98. 1998 a 2003 Foram selecionadas as doen as transmiss veis com maior n mero de casos absolutos notificados no DS Butant no referido per odo aids tuberculose dengue meningites hepatites virais e doen as exantem ticas Cabe esclarecer que a rigor na constru o do diagra ma de controle deve se considerar somente os casos confirmados da doen a no entanto para objetivo do exerc cio did tico foram utilizados todos os casos noti ficados dos residentes conforme mencionado anterior mente tendo isto sido devidamente discutido e explica do junto aos alunos A seguir s o descritos os passos do exerc cio did tico proposto realizado pelos 96 alunos matriculados na dis ciplina subdivididos em 2 grupos de sete a oito alunos No total foram contabilizadas como carga hor ria do aluno 17 horas para a realiza o do exerc cio sendo quatro horas de aula expositiva e orienta o dez horas de trabalho em grupo e quatro horas de apresenta o em semin rio Foram utilizados recursos no Laborat rio de Inform tica da EEUSP Os dados foram analisados por meio do Windows Excel 98 Etapa I Aula expositiva na qual foram relembrados os conceitos b sicos de Epidemiologia tais como inci d ncia preval ncia endemia epidemia e s ries tempo rais Conceitua o sobre diagrama de controle sua utili za o e exemplos A estrat gia utilizada baseou se na realiza o de exerc cios para identificar a ocorr ncia ou n o
99. ALORACI N EN EL PROCESO DE ENSENANZA APRENDIZAJE Dener Carlos dos Reis Selme Silqueira de Matos Marta Lenise do Prado RESUMO Estudo descritivo com abordagem qualitativa sobre a vis o dos discentes de um curso de Gradua o em Enfermagem de Minas Gerais O objetivo foi identificar e analisar as Representa es Sociais sobre avalia o feita pelos docentes no processo de ensino aprendizagem dos discentes Os resultados apontaram a utiliza o da avalia o no processo ensino 66 aprendizagem com dupla funcionalidade Sendo uma nfase na funcionalidade negativa reprodu o de conte do me dida do conhecimento valoriza o do erro entre outras Em contraponto a avalia o com uma funcionalidade positi va qual seja participativa processual integrante da constru o de conhecimento Essas representa es discentes parecem ter grande aproxima o com as atuais tend ncias no campo da avalia o educacional Entretanto evidenciou se a necessidade de reflex o das pr ticas concretas de avalia o que nas representa es discentes se mostram dentro de uma concep o pedag gica tradicional Palavras chave Educa o em Enfermagem Avalia o Educa o Superior Aprendizagem ABSTRACT This is a descriptive qualitative study on the point of view of students in a Nursing degree course in the State of Minas Gerais in order to identify and to analyze the social representations on as
100. AR A familia encontra se muitas vezes em condi es difi ceis pois quando tem em casa uma pessoa doente e de pendente torna se necess rio contar com pessoas que possam ser refer ncia para solicitar ajuda fazer compa nhia ao doente dando condi es ao cuidador de organizar as rotinas de cuidados e afastar se mesmo que por pouco tempo Para isso geralmente as pessoas que estiverem mais pr ximas sejam elas amigos vizinhos ou mesmo mem bros da fam lia poder o ajudar quando preciso Vou para a cidade ver o medicamento e entdo organizamos os hordrios para vir outra senhora que a gente consegue para ficar aquelas tr s quatro horas com a m e Dai a gente alimenta a m e de mei dia faz higiene nela Bom At quatro horas n s podemos ficar na cidade fazendo as coisas Ent o cronometrada aquela sa da A noite s vezes vou missa Se n o posso ir vai a J coloca ela na cama dai a gente vai na missa e assim E6 O afastamento do cuidador para ir cidade missa ou mesmo passear depende da solidariedade dos paren tes e vizinhos para substitu los neste per odo Uma vez que assumiu este papel o cuidador poder recorrer even tualmente a outro parente em seus impedimentos mas dificilmente conseguir transferir a responsabilidade pe los cuidados em car ter definitivo Em rela o responsabilidade e demanda da fam lia Caldas afirma que os cuidadores mesmo longe do aten dimento institu
101. CTIVA EL DIAGRAMA DE CONTROL COMO UNA ESTRATEGIA PARA LA ENSENANZA DE LA VIGILANCIA EPIDEMIOL GICA DE LAS ENFERMEDADES TRANSMISSIBLES L cia Yasuko Izumi Nichiata Ana Luiza Vilela Borges Elma Lourdes Campos Pavone Zoboli RESUMO No mbito da enfermagem em sa de coletiva a vigil ncia epidemiol gica vem sendo enfatizada como uma a o que necessita ser incorporada no cotidiano do trabalho do enfermeiro necess rio pois que sejam ensinados no curso de gradua o em enfermagem conte dos e habilidades referentes an lise dos processos end mico epid micos das doen as transmiss veis Este trabalho busca compartilhar a experi ncia da Disciplina Enfermagem em Sa de Coletiva com enfoque nas Doen as Transmiss veis ao eleger entre outras estrat gias a constru o do diagrama de controle como ferramenta de ensino da vigil ncia junto aos alunos de gradua o Palavras chave Enfermagem Vigil ncia Epidemiol gica Doen as Transmiss veis Ensino ABSTRACT In the field of public health nursing epidemiological surveillance has been highlighted as essential to a nurse s routine It is necessary for the nursing undergraduate course to include content and skills to analyze endemic epidemic processes in infectious diseases This work seeks to share the experience of the Collective Health Nursing with a focus on Infectious Diseases course which used statistical process control charts as a teaching tool in this program
102. ERJ Kummer SC Influencias das av s na pr tica do aleitamento materno Rev Satide Publica 2005 abr 39 2 141 7 17 Moura EFA Dura o do per odo de aleitamento materno de crian as atendidas em ambulat rio de pediatria J Pediatr Rio de Janeiro 1997 73 2 97 101 18 Gigliani ERJ Amamenta o como e porque promover J Pediatr Rio de Janeiro 1994 70 3 19 24 19 Sluzki CE A rede social na pratica sist mica alternativas terap uticas S o Paulo Casa do Psic logo 1997 20 Leininger M The theory of Culture Care Diversity and Universality In Leininger M Editor Culture care diversity and universality a theory of nursing New York National League of Nursing Press 1991 Recebido em 09 08 2005 Aprovado em 19 09 2005 Relatos de Experi ncia REDE SOCIAL DE APOIO A MULHER NO PERIODO PUERPERAL SUPPORT FOR WOMEN AT PUERPERIUM LA REDE SOCIAL DE APOYO A LA MUJER EN EL PERIODO PUERPERAL R gia C Moura Barbosa Priscila de Souza Aquino Maria de Fatima Antero Ana Karina Bezerra Pinheiro RESUMO Objetivou se identificar e analisar redes de apoio recebidas pelas pu rperas Pesquisa qualitativa em que entrevistou se dez pu rperas cadastradas no Centro de Treinamento em Aten o Primaria Em rela o ao apoio recebido houve maior participa o familiar mas destacaram se apoio do enfermeiro e de amigos A participa o familiar foi citada como funda mental identificada pelo apoio financeiro ajuda
103. I partindo da nossa pr pria humaniza o Os profissionais de enfermagem n o podem humanizar o atendimento ao paciente cr ti co antes de aprender como ser inteiro e ntegro consigo mesmos O encontro com o paciente nunca neutro sempre o enfermeiro consigo preconceitos valores ati tudes enfim o sistema de significados culturais Por isso cuidar de cuida essencial para se poder cuidar terapeuticamente de outros Ao se projetar no lugar do outro ha uma tomada de consci ncia sobre si mesmo ou seja sente se que capaz de avaliar e escolher terapeuticamente como gos taria de ser tratado naquele momento O cuidar huma namente significa tratar o paciente como eu gostaria de ser tratado 19 Para alcan ar este n vel de relacionamento entre en fermeiro e cliente torna se necess rio buscar melhorias numa s rie de fatores O primeiro fator a ser observado deve ser a comuni ca o ela o elemento chave para uma humaniza o efetiva Lopes et al 9 a partir de v rios estudos afirmam que somente pela comunica o que o profissional po der ajudar o paciente a conceituar seus problemas enfrent los visualizar sua participa o na experi ncia e alternativas de solu o dos mesmos al m de auxili lo a encontrar novos padr es de comportamento Ao compartilhar algo sobre si mesmo o doente leva ao conhecimento do enfermeiro os seus pensamentos e sentimentos acerca da doen a e de outros problemas
104. Investigaci n y Educati n en Enfermeria Facultad de Enfermeria U de Antioquia Col mbia Revista Aquichan Facultad de Enfermeria U La Sabana Col mbia Horizonte de Enfermeria Pontif cia Universidad Cat lica de Chile Chile Ciencia y Enfermeria Departamento de Enfermeria Universidad de Concepci n Chile Para o desenvolvimento da Oficina foi previamente elaborada uma an lise estrat gica denominada Analisis FODA Fortalezas Oportunidades Debilidades e Amea as de cada peri dico em particular Durante a Oficina foram ent o ampla e profunda mente discutidas as an lises individuais dos peri dicos em que se identificaram caracter sticas espec ficas comuns e ou similares entre os peri dicos brasileiros e os demais da Am rica Latina ali representados e esse processo de discuss o possibilitou a elabora o de um consolidado que retrata o perfil dos peri dicos cient ficos da rea da Enfermagem dos quais destacaremos alguns pontos considerados mais relevantes Algumas caracter sticas do perfil dos peri dicos participantes Todos t m como Organismo Editor as Universidades Faculda des e ou Departamentos Tempo de edi o tem menos de 5 anos de edi o 2 t m entre 6 a 10 anos 2 entre e 15 anos e tem mais de 21 anos de edi o Periodicidade 2 delas t m edi o anual 2 edi o semestral e 2 edi o trimestral Quanto aos artigos publicados constatou se a nfase em artigos e temas espec ficos de investiga
105. J Atendimento domiciliar um enfoque gerontol gico S o Paulo Atheneu 2000 5 Caldas CP Envelhecimento com depend ncia responsabilidades e demandas da fam lia Cad Sa de P blica 2003 maio jun 19 3 773 80 6 Bud MLD Cuidando e sendo cuidado um modelo cultural de su porte sa de em comunidade rural de descendentes de imigrantes italianos disserta o Santa Maria Universidade Federal de Santa Ma ria 1994 222 p 7 Cattani RB Girardon Perlini NMO Cuidar do idoso doente no domicilio a vez do cuidador familiar Rev Eletr n Enf 2004 maio ago 6 2 254 71 Dispon vel em http www fen ufg br revista html 8 Scotney N Educa o para sa de manual para pessoal da zona rural S o Paulo 1981 9 Minayo MCS Organizador Pesquisa social teoria m todo e criatividade 20 ed Petr polis Vozes 2002 10 Gil AC M todos e t cnicas de pesquisa social S o Paulo Atlas 1999 Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica Citado em 17 out 2004 Disponivel em http www ibge com br cidadesat default php 12 Brasil Minist rio da Sa de Conselho Nacional de Sa de Resolu o 196 96 Trata das Diretrizes e Normas regulamentadoras de Pesquisas envolvendo seres humanos Bras lia 1996 13 Mendes PBMT Cuidadores her is an nimos do cotidiano disser ta o S o Paulo Pontif cia Universidade Cat lica de S o Paulo 1995 14 Rodrigues RAP Andrade OG Mendes MMR Estrat gias para o cuid
106. Portuguese English and Spanish The English and Spanish abstracts should come at the end of the paper before the bibliography The abstract should be no longer than 100 words 6 The drawings and graphs should be presented on tracing paper photographs and or slides numbered and in black and White indicating the place for insertion in the text abbreviations symbols units and bibliography should follow international norms of publication 7 For the purposes of normalization we adopt the requirements of the International Committee of Medical Journal Editors These norms can be found in full in the following publications International Committee of Medical Journal Editors Uniform requirements for manuscripts submitted to biomedical joumals Can Assoc J 1995 152 9 1459 65 and in Spanish in the Bol Of Sanit Panam 1989 107 5 422 31 8 All papers should have the following structure and order e title with translations into Portuguese and Spanish Complete name of author authors followed by their profession and respective qualifications Abstract in Portuguese no longer than 100 words e Key words three to tem according to the Medical Subject Headings MeSH of the Index Medicus text introduction material and method or description of methodology results discussion and or comments and conclusions Summary in English Abstract and Spanish Resumen with the correct version for those languages e Key words Palabras
107. RAL R gia C Moura Barbosa Priscila de Souza Aquino Maria de F tima Antero Ana Karina Bezerra Pinheiro ENFERMAGEM EM SA DE COLETIVA O DIAGRAMA DE CONTROLE COMO ESTRAT GIA DE ENSINO DE VIGIL NCIA EPIDEMIOL GICA DAS DOEN AS TRANSMISS VEIS 11e 367 PUBLIC HEALTH NURSING USAGE OF THE STATISTICAL PROCESS CONTROL CHART AS A TEACHING STRATEGY OF THE INFECTIOUS DISEASE EPIDEMIOLOGICAL ENFERMER A EN SALUD COLECTIVA EL DIAGRAMA DE CONTROL COMO UNA ESTRATEGIA PARA LA ENSENANZA DE LA VIGILANCIA EPIDEMIOLOGICA DE LAS ENFERMEDADES TRANSMISSIBLES Lucia Yasuko Izumi Nichiata Ana Luiza Vilela Borges Elma Lourdes Campos Pavone Zoboli ARTIGO REFLEXIVO O PACIENTE CR TICO EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA UMA REVISAO DA LITERATURA PIITITITITITI SIL TIT AA AA AA AA AA AA AA AA LISTS ISIS AA AA AA AA AA AA AA AA AA AA AA AA A AA III SIE LILI LIS ILI SITES III TTS 371 CRITICAL PATIENT IN AN INTENSIVE CARE UNIT A REVIEW OF THE LITERATURE EL PACIENTE EN ESTADO CR TICO INTERNADO EN LA UNIDAD DE TERAPIA INTENSIVA UNA REVISI N DE LITERATURA Cristina Gomes Ribeiro Carla Viviane Nunes Soares Silva Matilde Meire Miranda TRANSFERENCIA E CONTRATRANSFER NCIA NA ENFERMAGEM PSIQUI TRICA 0e 378 TRANSFERENCE AND COUNTER TRANSFERENCE IN PSYCHIATRIC NURSING TRANSFERENCIA E CONTRATRANSFERENCIA EN LA ENFERMERIA PSIQUI TRICA Fl via Corpas Cristina Maria Douat Loyola NORMAS DE PUBLICA O COLOCO OCO A AA A AA AA COLOCO LOCO errr PUBLICATIONS NO
108. RMS NORMAS DE PUBLICACION ASSINATURA COLOCO rr rr rere rer rer AA AA AA AA AA AA AA AA AA AA AA AA AA AA AA rrr AA AA AA AA AA AA AA A AA AA AA A AA AA A A ACA AA AA etre rrr irr Editorial OFICINA DE EDITORES DE REVISTAS CIENT FICAS DE ENFERMAGEM 8 CONFERENCIA IBEROAMERICANA DE EDUCACION EN ENFERMERIA 2005 Por acreditar que o conhecimento cient fico sempre uma construc o coletiva e que o crescimento e a confiabilidade de qualquer rg o area ou institui o perpassa necessariamente pelo continuo interc mbio e integra o entre os part cipes de processos similares foi que a REME representada por seu Editor Geral participou da 8a Conferencia Iberoamericana de Educaci n en Enfermeria ALADEFE Universidad de Concepci n realizada em novembro de 2005 na Cidade de Concepci n Chile e especificamente da Oficina de Editores de Revistas Cient ficas de Enfermagem evento de destacada relev ncia na programa o oficial Essa Oficina foi organizada pela Revista Ci ncia y Enfermer a no contexto da 8a Conferencia Iberoamericana e teve como objetivos caracterizar as revistas cient ficas de Enfermagem e elaborar um diagn stico da atual situa o das Revistas Cient ficas da rea Nessa oportunidade fizeram se representar 6 peri dicos cient ficos de Enfermagem a saber REME Revista Mineira de Enfer magem Escola de Enfermagem da UFMG Escolas parceiras do interior de Minas Gerais Texto amp Contexto Enfermagem UFSC
109. RR Lange Monterrosa E Political challenges for nursing in Latin America The next century In Fagin CM ed Nursing leadership global strategies International Nursing Development of the 21St Century New York National League for Nursing 1990 22 1 28 10 2 2 Papers presented at conferences seminars meetings etc Cunha MHF Jesus MCP Peixoto MRB A hermen utica e as pesquisas qualitativas em Enfermagem Anais do 48 Congresso Brasileiro de Enfermagem 1996 460 S o Paulo Associa o Brasileira de Enfermagem 1996 10 2 3 Articles that are part of a series Bailey KD Typologies and taxonomies an introduction to classification techniques In Lewis Beck MS ed Quantitative application in the Social Sciences Thousand Oaks Sage publications 1994 7 102 10 2 4 Publication by an agency Brasil Minist rio da Sa de Portaria 196 de 24 de junho de 1983 Bras lia 1983 5 10 3 THESES Chianca TCM An lise sincr nica e diacr nica de falhas de enfermagem em p s operat rio imediato Tese de doutorado Ribeir o Preto S o Paulo Universidade de S o Paulo 1997 151 Chompr RR Lange I Interes y dificuldades para realizar estudios de maestria y doutorado en enfermer a de Am rica Latina Horizonte de Enfermer a Santiago 1990 Ano 1 1 10 4 JOURNAL ARTICLE Chompr RR Lange I Interes y dificuldades para realizar estudios de maestria y doutorado en enfermeria de Am rica Latina Horizonte de Enfermer a San
110. SE DA IMPLANTA O DE UMA PROPOSTA ASSISTENCIAL EM UM HOSPITAL DE ENSINO SOB A TICA DE ENFERMEIROS COCO COLOCO O OCO OL AA AA OCO OC OCO COCO O OCO OCO OOo oro nero A OA A AA coco o coro c oco 293 ANALYSIS FOR THE IMPLEMENTATION OF A HEALTH CARE PROPOSAL IN A SCHOOL HOSPITAL BASED ON THE NURSES PERCEPTION LA PERCEPCION DE ENFERMERAS DE UN HOSPITAL DE INSTRUCCION EN LA IMPLANTACION DE UNA PROPUESTA ASSISTENCIAL COMO COMPONENTE DE LA EVALUACI N EN SALUD Tha s Cristina de Hollanda Marta Maria Melleiro A VIS O DOS PROFISSIONAIS DE SA DE SOBRE A VIOL NCIA NO COTIDIANO DE TRABALHO EM UMA UNIDADE B SICA COOL OLL OLL OCO AA L OLL LOSS L A AA A AA AA OCO O OLL OCO LO eee 302 THE VIEW OF HEALTHCARE WORKERS ON VIOLENCE IN THE DAILY WORK ROUTINE IN A HEALTH CLINIC LA VISI N DE LOS PROFESIONALES DE SALUD SOBRE LA VIOLENCIA EN EL COTIDIANO DE TRABAJO DE UNA UNIDAD B SICA Isabela Silva C ncio Velloso Meiriele Tavares Araujo Adelaide De Mattia Rocha Mar lia Alves CAUSAS DE AFASTAMENTO ENTRE TRABALHADORES DE ENFERMAGEM DE UM HOSPITAL P BLICO DO INTERIOR DE S O PAULO COCO OLL OO rrr rrr 309 CAUSES OF SICK LEAVE OF NURSES OF A PUBLIC HOSPITAL IN THE INTERIOR OF THE STATE OF S O PAULO CAUSAS DE LICENCIA ENTRE ENFERMEROS DE UN HOSPITAL P BLICO DEL INTERIOR DE S O PAULO J lia Rodrigues dos Santos Gon alves Edna Pereira de Melo Sandrely Regina Lopes Lombas Cleuza dos Santos Mariano Ludjane Barbosa Manuela de Santana Pi Chill
111. UFMG 1998 15 Foucault M O Sujeito e o poder In Dreyfos H Rabinow P Foucault M Uma trajet ria filos fica para al m do estruturalismo e da hermen utica Rio de Janeiro Forense Universit ria 1995 Recebido em 30 09 2005 Aprovado em 03 01 2006 308 m REME Rev Min Enf 9 4 302 308 out dez 2005 CAUSAS DE AFASTAMENTO ENTRE TRABALHADORES DE ENFERMAGEM DE UM HOSPITAL PUBLICO DO INTERIOR DE S O PAULO CAUSES OF SICK LEAVE OF NURSES OF A PUBLIC HOSPITAL IN THE INTERIOR OF THE STATE OF S O PAULO CAUSAS DE LICENCIA ENTRE ENFERMEROS DE UN HOSPITAL P BLICO DEL INTERIOR DE S O PAULO J lia Rodrigues dos Santos Gon alves Edna Pereira de Melo Sandrely Regina Lopes Lombas Cleuza dos Santos Mariano Ludjane Barbosa Manuela de Santana Pi Chillida RESUMO Estudo quantitativo retrospectivo em um hospital p blico do interior paulista que teve como objetivo identificar as caracter sticas dos trabalhadores de enfermagem que se afastaram do trabalho no per odo de um ano e quais as causas que levaram ao afastamento Verificou se com este trabalho que elevado o ndice de afastamentos sendo que as doen as de maior preval ncia foram as osteomusculares mentais respirat rias e les es por causas externas A partir deste estudo foi poss vel identificar a necessidade de medidas de promo o manuten o e restaura o da sa de Palavras chave Licen a M dica Recursos Humanos de Enfermagem Sa de Ocupacional
112. Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia com trabalhos de campo na comunidade de promo o prote o e apoio ao alei tamento materno e visitas domiciliares fam lia da pu rpera no primeiro m s para refor ar as orienta es do pr natal e puerp rio Estas visitas traduziam se em momentos mpares para o sucesso do aleitamento ma terno pois a figura da av era uma constante ocasi o em que era trabalhado e discutido com ela as quest es referentes ao aleitamento materno por m respeitando seus valores culturais onde por vezes era preciso repadronizar negociar e manter os seus conhecimentos para benef cios do viver saud vel familiar sem entrar em conflitos culturais e de valores Leininger sempre busca atentar os profissionais de sa de para suas a es alertando os do respeito aos valores culturais como estrat gia de cuidado para pro ver o cuidado cultural Centradas nesse pressuposto acre ditamos que a Universidade enquanto Institui o de ensino pesquisa e extens o produtora de conhecimen tos incentivadora do desenvolvimento social disseminadora de tecnologia e facilitadora da vida da popula o e que n o pode se eximir da responsabilida de de desenvolver a es de promo o prote o e apoio ao aleitamento materno Esta estrat gia proporcionou nos certo grau de con tentamento s a es implementadas na comunidade por obtermos a participa o das av s no aux lio as suas fi lhas n
113. VOLUME 8 NUMERO 4 OUT DEZ DE 2004 ISSN 1415 2762 Revista Mineira de Enfermagem Nursing Journal of Minas Gerais Revista de Enfermeria de Minas Gerais ISSN 1415 2762 REME Revista Mineira de Enfermagem Nursing Journal of Minas Gerais Revista de Enfermeria de Minas Gerais VOLUME 09 NUMERO 4 OUT DEZ 2005 REVISTA MINEIRA DE ENFERMAGEM Uma Publica o da Escola de Enfermagem da UFMG em Parceria com Escola de Enfermagem Wenceslau Braz Faculdade de Enfermagem e Obstetr cia da Funda o de Ensino Superior de Passos Funda o de Ensino Superior do Vale do Sapuca Centro Universit rio do Leste de Minas Gerais Editor Geral Francisco Carlos F lix Lana Diretora Executiva Aid Ferreira Ferraz Editores Associados Edna Maria Resende Jorge Gustavo Vel squez Melendez T nia Couto Machado Chianca Conselho Editorial Andr Petitat Universit de Lausanne Su a Andr a Gazzinelli C Oliveira UFMG An zia Moreira Faria Madeira UFMG Cristina Arreguy de Sena UFJF Cristina Maria Loyola Miranda UFRJ Dacl Vilma Carvalho UFMG Emilia Campos de Carvalho USP RP Emiko Yoshikawa Egry USP Estelina Souto do Nascimento PUC MG Fl via Regina Souza Ramos UFSC Goolan Hussein Rassool Londres L lia Maria Madeira UFMG L dia Aparecida Rossi USP RP Maguida Costa Stefanelli USP SP Marga Simon Coller Connecticut USA Maria Consuelo Castrill n Agudelo Universidad de Antioq
114. a es conforme mostram as falas dos profissionais a seguir Acho que viol ncia de agress o fisica a gente nunca teve nenhuma n o No caso da nossa equipe nunca teve nenhum caso n o Mais de problema familiar de problema de pai com filho de agress o verbal s vezes de amea a de amea a assim mais no mbito psicol gico E 2 A manifesta o de viol ncia quando n o vis vel nem demanda atendimento tende a ser menos valorizada embora atinja membros da comunidade pr xima A en trevistada parece tentar diminuir o impacto da viol ncia ao afirmar que as amea a ocorrem mais no mbito psi col gico Torna se importante ressaltar que esse tipo de viol ncia est presente em toda a sociedade mas como n o resulta em marcas f sicas vis veis relegada a um n vel secund rio aqui a viol ncia aqui mais pelo tr fico n Ent o a popula o muito assim agredida tanto fisicamente como espiritualmente E4 O tipo de viol ncia mais comum divulgada na popula o principalmente com os adolescentes que est o muito relacionadas com o tr fico de drogas e acabam sofrendo influ ncia E8 Os entrevistados tendem a relatar as situa es de vi ol ncia concretas vivenciadas pela ESF relacionadas a grupos mais vulner veis e tentam explicitar as poss veis causas Nesse sentido percebe se que a viol ncia identificada de acordo com pocas locais circunst nci as realidade
115. a o dessa equipe para o xito da nova proposta O processo de sensibiliza o e de capacita o para a implanta o das medidas da IHAC A administra o participativa propicia as pessoas pos sibilidades reais de participar na administra o com li berdade de questionar discutir sugerir modificar alte rar uma decis o um projeto ou uma simples proposta Isso porque quando h um clima de confian a m tua entre as partes as pessoas s o envolvidas sensibilizadas e esti muladas a se tornarem desejosas de contribuir Quando isso n o ocorre constata se que h dificuldade por parte da equipe em aceitar o novo e a mesma pode passar a perceber a proposta como uma imposi o da chefia As sim importante a manuten o de um processo participativo em que sejam propiciados espa os para dis cuss es com essa equipe Percebeu se na fala a seguir que o processo de im planta o das medidas que visam a ades o IHAC foi sob a tica das participantes em parte compartilhado com a equipe uma vez que as entrevistadas referem que as mu dan as ocorreram abruptamente e que as suas participa es nesse processo se deram somente por ocasi o da operacionaliza o das medidas propriamente ditas ou seja posteriormente tomada de decis o em aderir IHAC Esse processo de mudan a advindo com a IHAC foi comunicado pela chefia a toda equipe de enfermagem As enfermeiras principalmente participaram desse
116. a de de tecido subcut neo Preconizam se as seguintes regi es para a pun o regi o infraclavicular e face ante rior e posterior do m sculo delt ide J os quadrantes superiores e inferiores abdominais devem ser evitados por desconforto do paciente e pior acesso por m h autores que consideram esta regi o adequada para a in fus o subcut nea 2 Em nossa pr tica temos utilizado como rotina as re gi es infraclaviculares quadrantes abdominais e vastos laterais de coxa Percebemos que a toler ncia de cada regi o para a infus o varia conforme as condi es gerais de cada paciente e volume infundido Os locais de pun o da via subcut nea podem ser 12 1 1 Uso Intermitente Regi o de Giba Regi o lombar no quadrante interior externo e ter o superior interno do bra o Regi o periumbilical com 2 cm de dist ncia utilizando angula o de 90 graus 2 Uso Cont nuo Regi o infra clavicular bilateral Regi o abdominal 6cm a 8cm ao redor da cica triz umbilical Regi o do vasto lateral da coxa bi lateral cerca de 4 dedos acima do joelho e 4 de dos abaixo do troc nter utilizando se a angulac o de 30 a 45 graus Dispositivos utilizados para pun o do s tio subcut neo O dispositivo mais utilizado e com menor custo o butterfly Os cat teres de teflon poderiam ser utilizados por apresentarem menor risco de trauma cut neo por m apresentam maior grau de dificuldade para a pun o e mani
117. a de da fam lia e submetidos an lise de discurso A partir da cria o do Programa de Sa de da Fam lia os profissionais se aproximam das situa es de viol ncia nas comunidades principalmente nas visitas domiciliares A viol ncia explicita as rela es de for a da comunidade dificultando a forma o de v nculos e limitando o campo de atua o dos profissionais Palavras chave Viol ncia Equipe de Assist ncia ao Paciente Sa de da Fam lia Enfermagem ABSTRACT This study had the objective of examining the understanding healthcare workers have about the effect of everyday violence on the work at a healthcare clinic Data was collected using a semi structured interview with members of the family and health team and were then processed by discourse analysis With the Family Health Program health workers come close to the violence in the communities mainly in home visits Violence makes explicit the relations of force in the community making it difficult to create bonds and limiting the scope of action of the workers Key words Violence Patience Care Team Family Health Nursing RESUMEN El objeto de este estudio ha sido entender c mo los profesionales de salud sienten los reflejos de la violencia cotidiana cuando trabajan en una unidad b sica de salud Los datos han sido colectados con entrevistas semiestructuradas a miembros del equipo de salud de la familia y sometidos al an lisis del discurso A partir de la creaci n del
118. a incid ncia m dia men sal de determinado agravo observada num dado per odo de tempo baseado na teoria de probabilidades que per mitem comparar a incid ncia observada de um determi nado evento com as medidas de incid ncia mensais m xi ma e m nima limite m ximo e m nimo da incid ncia es perada O princ pio b sico que o orienta que as taxas de incid ncia das doen as podem exibir varia es natu rais e esperadas em torno da taxa m dia e que os valores mais distantes apresentam uma menor probabilidade de ocorrerem ao acaso A observa o da ocorr ncia de do en as transmiss veis e a avalia o de sua variabilidade mostram que sua incid ncia em determinado per odo de tempo tende a seguir uma distribui o de probabilidade estat stica de ocorr ncia que frequentemente aproxima se da distribui o esperada Na constru o dos diagramas de controle habitu almente toma se um per odo de tempo de 10 anos no entanto como os dados existentes no servi o s pas saram a ser consolidados a partir de 1998 para o pro p sito do exerc cio did tico considerou se o per odo de de janeiro de 1998 a 15 de dezembro de 2003 Para a constru o do diagrama de controle foi obtido junto UVIS Butant o banco de dados do Sistema de Notifica o de Agravos de Notifica o SINAN refe rente aos casos notificados de residentes na rea de abrang ncia da Coordenadoria de Sa de do Butant nos anos de
119. a no interior e o esposo passava o dia inteiro trabalhando a amiga assu miu um papel muito importante durante o puerp rio Verificamos tamb m a aproxima o das mulheres com o profissional enfermeiro atrav s da visita domicili ria Foi tima visita domicili ria eu n o sabia que tinha essa assist ncia por ser um rg o p blico Foi no primeiro dia que a enfermeira veio aqui Foi no dia do banho do beb A ela disse vai tu consegue vai d tudo certo Ai foi muito importante a visita dela e o apoio Rosa O enfermeiro em especial o enfermeiro do Progra ma Sa de da Fam lia tem um papel muito importante no apoio mulher fam lia ao longo do processo da materni dade principalmente em a es important ssimas que o pr natal e a visita domicili ria no puerp rio Ressalta se a import ncia da visita domicili ria onde esta deve ser realizada no maximo at o 0o dia de puerp rio per odo em que ocorre os principais fen menos de regress o dos rg os maternos modificados pela gravidez Na fala de Jasmim observamos um certo descon tentamento com a visita domicili ria segundo a mes ma pelo fato das orienta es serem restritas ao aleita mento materno Ele enfermeiro n o me informou nada sobre o resguardo tava mais preocupado com a mama e se a menina comia Jasmim 364 m REME Rev Min Enf 9 4 361 366 out dez 2005 Vale enfatizar que antes do parto a maioria do
120. a satura o dos da dos ou seja quando nenhuma informa o nova estava sendo acrescentada Os dados obtidos foram submetidos An lise do Dis curso que visa compreender o modo de funcionamen to os princ pios de organiza o e as formas de produ o social do sentido O objetivo b sico da An lise do Dis curso realizar uma reflex o geral sobre as condi es de produ o e apreens o de significa o de textos pro duzidos nos mais diferentes campos religioso filos fico e sociopol tico sendo portanto fidedigno significa o do estudo proposto A an lise foi realizada utilizando se os seguintes passos propostos por Minayo ordena o e classifica o dos dados e an lise final A ordena o dos dados inclui transcri o das fitas releitura do material e organiza o dos relatos seguindo uma determinada ordem A classifica o dos dados com p e se da leitura exaustiva e repetida dos textos que per mite apreender as estruturas de relev ncia e os temas cen trais que s o organizados em Corpus de comunica es A an lise final constitui a interpreta o dos relatos pelo movimento entre o te rico e o emp rico e vice versa RESULTADOS E DISCUSS O Embora o termo viol ncia j fosse utilizado na anti guidade o interesse sociol gico para a problematiza o desse tema surgiu mais recentemente em meados do s culo XIX quando foi tema de discuss o de Hegel Marx e Nietzsche principa
121. a tal gostar amos de contar com a sua colabora o respondendo as quest es descritas abaixo Per odo em que voc est no Curso de Gradua o em Enfermagem l Descreva abaixo quatro palavras que te v m mem ria ou que voc sabe sobre avalia o discente feita pelos docentes O 2 Enumere as palavras citadas por voc utilizando o par ntese acima Utilize o numeral OI para definir a palavra mais importante e assim sucessivamente at a de menor import ncia que receber o numeral 04 3 Justifique a palavra que voc elegeu como a mais importante sobre a avalia o discente feita pelos docentes Espa o livre para coment rios sobre o tema REME Rev Min Enf 9 4 328 335 out dez 2005 m 335 TICA PROFISSIONAL CONCEP O DE ALUNOS DE CURSOS T CNICOS DE ENFERMAGEM PROFESSIONAL ETHICS THE VIEW OF STUDENTS FROM A TECHNICAL NURSING COURSE LA TICA PROFESIONAL LA CONCEPCI N DE LOS ALUMNOS DE CURSOS T CNICOS DE ENFERMER A Aparecida de Cassia dos Santos Edirlei Machado dos Santos Leila Kauchakje Pedrosa RESUMO Este um estudo qualitativo segundo a Modalidade da Estrutura do Fen meno Situado teve como prop sito compre ender a concepc o de tica profissional de alunos de cursos t cnicos de enfermagem de uma escola t cnica profissionalizante O estudo foi realizado em dois momentos an lise ideografica e nomot tica A An lise realizada nos permitiu verificar que
122. acesso o exerc cio puro e simples da viol ncia Nesse sentido as a es dos profissionais s o definidas a partir do contexto social no qual estabelecido um jogo de domina o entre dois poderes o poder de direito do Estado e o poder de uma realidade de viol ncia Os pro fissionais posicionam se involuntariamente no centro do conflito sendo a situa o do ACS a mais preocupante por ser ao mesmo tempo um membro da comunidade que conhece suas regras de funcionamento e um traba lhador da sa de que tem um trabalho a realizar Na constru o de a es coletivas a expans o da vio l ncia afeta o campo de rela es a partir das quais as formas de organiza o se constituem e se reproduzem Assim a viol ncia uma linguagem que integra as demais manifesta es de cada indiv duo e as legitima sendo ca paz de organizar rela es de poder de territ rio de au todefesa de inclus o e exclus o e institui se como nico paradigma 2 conforme se v nas falas a seguir eles chegam a gente j sabe quem A pede pro que o pr ximo para entrar na sala para passar na frente eles deixam tranqiilo Ai entra O atendimento deles r pido a vai e sai N o faz receita n o tira ficha n o faz nada disso mas atendido El a gente procura liberar da melhor forma poss vel o servi o Pra andar mais r pido no atendimento pra liberar bem r pido Quanto mais r pido melhor pras pessoas ficarem aqui
123. ade m dia de 46 anos baixa escolarida de casadas e com rela o de parentesco com a pessoa cuidada As cuidadoras entrevistadas revelaram suas di ficuldades em associar o cuidado com outras responsabi lidades familiares e de trabalho fora de casa levando as a algum grau de sofrimento e priva es sociais e financei ras O cuidado foi associado a quest es religiosas de cunho pessoal e afetivo A an lise das categorias ser cuidadora por que cuido e aprendendo a cuidar no domic lio contribuiu para o conhecimento sobre o cuidado no domicilio tra zendo luz as condi es concretas sobre a realiza o do cuidado Espera se com isso subsidiar a formula o de pol ticas p blicas para uma assist ncia s pessoas depen dentes que vivem em seus domic lios incluindo os seus cuidadores Nesta pesquisa o conhecimento sobre as cuidadoras n o s corroborou afirma es de outros autores como tamb m revelou que as dimens es simb licas e espiritu ais de valores n o dimension veis como o amor a com paix o a sensibilidade o compromisso e a cumplicidade humana das cuidadoras embora n o tenham pre o no cuidado domiciliar realizado por cuidadoras informais constitui uma atividade laborativa que pode ser compa rada ao trabalho dos profissionais da sa de Nesse sentido as cuidadoras devem ser vistas como necess rias para as fam lias e para o SUS portanto de vem ser consideradas como trabalhadoras c
124. ado domiciliar de idosos com doen a de Alzheimer Gerontologia 1995 3 2 73 80 15 Vel squez MD Dal Rio MC Marques DD As trajet rias de vida dos cuidadores principais In Karsch UM Organiadora Envelhecimen to com depend ncia revelando cuidadores S o Paulo EDUC 1998 16 Bocchi SCM Vivenciando a sobrecarga ao vir a ser um cuidador familiar de pessoa com acidente vascular cerebral AVC tese S o Paulo Universidade S o Paulo 2001 17 Lavinsky AE Vieira TT O cuidar de idosos com acidente vascular encef lico representa es de familiares cuidadores Rev Baiana Enf Salvador 2002 jan ago 15 1 2 75 85 18 Bud MLD A mulher como cuidadora no contexto de uma comu nidade rural de imigrantes italianos Texto Contexto Enf Florian polis 1997 jan abr 6 1 181 97 19 Mazza MM Cuidar em fam lia an lise da representa o social da rela o do cuidador familiar com o idoso disserta o S o Paulo Faculdade de Sa de P blica da Universidade S o Paulo 2002 Recebido em 19 10 2005 Aprovado em 31 10 2005 REME Rev Min Enf 9 4 322 328 out dez 2005 m 327 REPRESENTACOES SOCIAIS DOS DISCENTES DE UM CURSO DE GRADUA O EM ENFERMAGEM SOBRE AVALIA O NO PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM SOCIAL REPRESENTATIONS OF THE STUDENTS OF A DEGREE NURSING COURSE ABOUT ASSESSMENT IN THE TEACHING LEARNING PROCESS LAS REPRESENTACIONES SOCIALES DEL ACAD MICO DE UN CURSO DEL GRADO DE ENFERMER A SOBRE LA V
125. ados sendo que se p de observar que dos 283 auxiliares de enferma gem afastados 229 80 9 s o do sexo feminino e 54 19 1 s o do sexo masculino Quanto aos t cnicos e enfermeiros a predomin ncia dos afastados est tamb m no sexo feminino ficando claro que entre os trabalhado res do sexo feminino a categoria que mais se afasta em propor o s o os enfermeiros e do sexo masculino s o os t cnicos de enfermagem Tabela II N mero de trabalhadores afastados por cargo e sexo Campinas 2005 Cargo N Auxiliares de Enfermagem 283 T cnicos de Enfermagem 18 Enfermeiros 21 Total 322 Analisando a tabela Ill verificou se que dos 322 tra balhadores que se afastaram resultaram 858 afastamen tos tendo como m dia 2 7 afastamentos por funcion rio Sexo Fem Masc N N 229 80 9 54 19 1 12 66 7 6 33 3 20 95 2 l 4 8 261 81 0 6l 19 0 afastado Pode se tamb m observar que a m dia de afas tamentos maior entre os auxiliares de enfermagem Tabela III M dia dos afastamentos por trabalhadores afastados e cargo Campinas 2005 Cargo N de funcion rios M dia de Afastados Afastamentos Afastamentos Auxiliares de Enfermagem 283 781 2 8 T cnicos de Enfermagem 18 33 1 8 Enfermeiros 2l 44 2 2 Total 322 858 2 7 REME Rev Min Enf 9 4 309 314 out dez 2005 m 311 Causas de Afastamento Entre Trabalhadores A tabela IV demonstra que os 858 afastamentos gera ram um montante de 26 220 dias de aus n
126. after a careful reading of the abstracts and articles Prejudice about the ICU Living in the ICU Positive and Negative Aspects ICU a learning a return These categories showed that the patients in ICUs talk about positive and negative aspects of the sector focusing on the environmental stresses premises privacy physical pain and psychological rejection depression the fear of death and absence of the family as well as differentiating factors for their recovery in the ICU communication faith and trust in the team Another highlight is the nursing team that must review and rebuild its professional practice based on human care Key words Intensive Care Units Patient Care Inpatients Patient Satisfaction Outcome Assessment Health Care RESUMEN Este estudio se ha basado en una investigaci n bibliogr fica cuyo tema es el paciente en estado cr tico internado en la Unidad de Terapia Intensiva UTI y ha buscado enfocar aspectos referentes a la opini n del paciente sobre la UTI El periodo seleccionado para relevamiento de datos bibliogr ficos ha incluido los ltimos 20 a os o sea de 1984 a 2003 Las fuentes de datos utilizadashan sido LILACS BDENF DEDALUS que tras una lectura cuidadosa de res menes y art cu los ha permitido elaborar tres categor as PRE concepto sobre la UTI La experiencia en la UTI aspectos positivos y negativos UTI jun aprendizaje un regreso El an lisis de tales categor as ha indicado que los paci
127. al rio e meio ningu m vai querer cuidar de uma pessoa Eu j me acostumei E7 Com a situa o financeira abalada faz se necess rio que o cuidador muitas vezes realize tripla jornada de trabalho seja cuidando do familiar realizando os afazeres dom sticos ou saindo para trabalhar em uma atividade remunerada ou na agricultura como forma de aumentar a renda familiar Na rea rural dificil encontrar pessoas dispostas a trabalhar como cuidadoras de pessoas dependentes Por outro lado a renda dos familiares n o permite uma remunera o que atraia trabalhadores para este servi o Percebe se que os participantes do estudo superado o impacto inicial de assumir a responsabilidade pelo cui dado e ap s terem reassumido o controle de suas vidas embora com dificuldades e necessitando de rearranjos e negocia es constantes buscam dar continuidade ao pro cesso de cuidar viabilizando as atividades e planejando o futuro Projetando uma forma de poder continuar cui dando e cuidando da melhor forma poss vel CONSIDERA ES FINAIS A coleta de dados no domicilio das familias oportunizou nos observar como vivem os cuidadores e as pessoas dependentes suas casas a distancia at a sede do municipio Embora este nao tenha sido um objetivo do estudo a realizac o da entrevista in loco permitiu nos uma aproxima o maior com os sujeitos da pesqui sa favorecendo e estimulando nos a refletir sobre o modo de vida a hist ria
128. alisam que o processo de cuidar no domic lio pode resultar em exaust o f sica e mental e deteriora o da sa de da cuidadora Medeiros et al 19 afirmam que ansiedade e depress o s o as s ndromes cl nicas mais frequentemente encontradas entre os cuidadores Porque cuido Ao falarem sobre os motivos que as levaram a cuidar de outra pessoa as cuidadoras citaram o v nculo de pa rentesco com a pessoa cuidada tamb m foram citados rela o de afeto valores religiosos falta de outra pessoa para assumir o cuidado e v nculo empregat cio Um dos fatores determinantes o parentesco com a pessoa cuidada evidenciado nos discursos como o moti vo pelo qual essas pessoas assumiram a responsabilidade do cuidado Em alguns casos as cuidadoras perceberam as reais necessidades do parente enfermo devido pro ximidade f sica e afetiva por isso assumiram todo o ato de cuidar como uma obriga o Mesmo que cuidar sozi nha de algu m seja uma carga muito pesada as cuidadoras 318 m REME Rev Min Enf 9 4 315 320 out dez 2005 acabam fazendo o por se considerarem as mais aptas para realiz lo entre os integrantes da fam lia ou por n o te rem com quem dividir a tarefa Sou cuidadora porque primeiro ele meu pai Eu acho que ele merece tudo Ele meu pai supercarinhoso ent o 17R2C2 Mendes aponta os seguintes fatores como determinantes para que uma pessoa assuma o cuidado de outra parentesco com f
129. alizando que seu imagin rio induzia as a ver a UTI como o local onde as pessoas ficavam isoladas cercadas por uma cortina sozinhas como se fossem presas dentro de uma cela Por tudo isso a Unidade de Terapia Intensiva Apesar de ser um local ideal para o atendimento aos pacientes agudos recuper veis um dos ambientes hospitalares mais agressivos tensos e traumatizantes uma vez que ali se desenvolve tratamento intensivo hostil pela pr pria natureza pois al m da situa o cr tica em que o paciente se encontra existem outros fatores altamente prejudiciais sua estrutura psicol gica como falta de condi es favor veis ao sono intercorr ncias terap uticas freq entes isolamento suposi o da gravidade da doen a at mesmo risco de vida 12 A VIV NCIA NA UTI aspectos positivos e negativos Esta categoria dividida em subcategorias atenden do as especificidades encontradas O estresse um dos fatores inerentes a vida em uma UTI devido ao tipo de assist ncia prestada e a gravidade dos pacientes internados neste setor Trata se de um ambiente at pico onde o imprevisivel sempre espera do por toda equipe multidisciplinar que l trabalha Bringuete considera que o estresse pode aparecer em momentos de dor medo fome sede raiva e alegria estan do relacionado ao sofrimento privac o sensorial e cultural Portanto Estar internado na UTI significa entdo ser assistido atrav s de muit
130. amente da UTI Isso se d pelo pr prio racioc nio de que para voc precisar de uma UTI voc precisa estar doente o que ningu m quer e tamb m precisa de uma aten o mais especial Essa aten o decodificada pelas pessoas como estar grave Neste estudo nos propusemos pesquisar o que a literatura nos dizia sobre a vis o do paciente cr tico em uma Unidade de Tratamento Intensivo UTI Vimos muitos pontos convergentes em rela o precariedade do ambiente f sico e ps quico que n o oferece estrutura apropriada para receber tanto a fam lia quanto o pr prio paciente A organiza o da UTI realizada em es pa os muitas vezes n o planejados especificamente para agregar pacientes graves e sim selecionados de acordo com a necessidade e disponibilidade da institui o Mes mo em projetos de UTIs recentes n o se observa uma preocupa o com locais que possam abrigar paciente e fam lia dificultando a participa o do familiar no proces so de recupera o de seu ente querido refletindo se nas altera es psicol gicas s quais o paciente est ex posto dentro da UTI Em rela o aos estressores psicol gicos e dor refe rida pelo paciente o que se observa uma necessidade de que a equipe de enfermagem atue de forma tica 376 m REME Rev Min Enf 9 4 371 377 out dez 2005 compromissada com o paciente e assistindo o de forma hol stica Observamos nos textos lidos que no momento em que o
131. ar para os demais profissionais que atuam diretamente com o 358 m REME Rev Min Enf 9 4 355 360 out dez 2005 bin mio m e filho especialmente a enfermeira o Este olhar deve perpassar pelo prisma do contexto das rela es humanas de suas hist rias viv ncias e experi ncias que precisam ser consideradas quando pensa se em pro mover proteger e apoiar o aleitamento materno Assim quando ouvimos experi ncias e ou lemos tra balhos cient ficos que colocam a av como o bode expiat rio do insucesso do aleitamento materno a exemplo da associa o da interrup o do aleitamento materno exclusivo no primeiro m s influenciado por av s maternas e paternas que aconselham o uso de gua ou ch e o de outro leite estendendo se pelo per odo de seis meses estas av s que permanecem mais diretamente com a nutriz 9 Associa se culturalmente o uso de ch s para minimizar as c licas e flatul ncias nos rec m nascidos Isto uma pr tica arraigada em nossa sociedade e segundo alguns autores esta pr tica acaba por promover o desmame precoce consenso entre os estudiosos do aleitamento materno que quanto mais precoce a introdu o de ch s e ou gua na dieta infantil mais frequentemente ocorrer o desmame Ainda se gundo Moura um dos fatores que mais se destacou para o desmame a vaidade da mulher quanto as suas mamas ca rem e n o propriamente a influ ncia de av s na intro du o de outros alime
132. ara seus entes queridos Todos preferem quando muito doentes morrer dormindo em casa de repente sem dor 2 Atualmente h uma luta contra esta imagem t o distorcida criada nesses anos Os profissionais dessas unidades passaram a lutar pela humaniza o das mes mas Mas humaniza o uma mudan a de atitude e pos tura de toda uma equipe multiprofissional enferma gem fisioterapia nutri o medicina e psicologia n o somente uma mudan a arquitet nica Vivenciando de perto todo o processo sa de doen a de cada um dos nossos pacientes e motivadas pela inquietude do que mais poderia ser realizado com o objetivo de melhorar a eperman ncia da pessoa em uma UTI a partir de sua perspectiva para tornar seu ambi ente mais tranq ilo acolhedor e menos assustador n s enfermeiras sentimos a necessidade de saber o que h na literatura acerca do sentimento da pessoa que esteve internada em uma UTI Este estudo justifica se portanto pela prov vel con tribui o melhoria da assist ncia de enfermagem uma vez que amplia o conhecimento sobre o sentimento do paciente na UTI possibilitando minimizar os pontos fr geis medida que o paciente for tratado integralmente como pessoa sujeito de direitos e deveres Para tal este trabalho tem o objetivo de analisar a produ o cient fica sobre a humaniza o do atendimen to ao paciente cr tico internado em Unidade de Terapia Intensiva na perspectiva
133. artar sua identidade e tornar se um paciente 9 Segundo Silva n o deixa de ser necess rio e inte ressante fazer uma reflex o sobre o fato de que apesar das discuss es e posi es te ricas sobre humanizar ain da hoje impressionante a flagrante viola o dos direi tos do homem e de sua dignidade Ningu m questiona a import ncia da exist ncia da tecnologia porque ela em si mesma n o ben fica e nem mal fica tudo depende r do uso que se faz dela A UTI precisa e deve utilizar recursos tecnol gicos cada vez mais avan ados por m os profissionais n o devem esquecer que jamais a m quina substituir a ess ncia humana O que se verifica que existe uma enorme contradi o entre o que falado com o que vivido No contexto real transparecem as ra zes de um cuidado despersonalizado centrado na execu o de tarefas e agres sivo com o paciente a fam lia e a equipe multiprofissional Constatou se que houve a preval ncia das a es curati vas voltadas para a valoriza o das tecnologias O objeto da enfermagem estava mais centrado na tarefa a ser exe cutada do que com paciente 09 Vila e Rossi 9 ainda afirmam que o estresse e o can sa o causados pela sobrecarga de trabalho envolve o ambiente da UTI Este bastante inst vel com dias tranquilos mas tamb m dias agitados com paciente gra ves que exigem aten o e cuidado rigorosos de toda a equipe O que se observa que a equipe de enfe
134. as da equipe e demonstrando o quanto o cuidado deve ser realizado de forma hol stica e universal aos pacientes internados no setor inde pendentemente de seu progn stico A aten o e a agilidade para atender s necessidades do paciente s o outra quest o enfocada pelo estudo de Nascimento e Caetano 7 Guirardello 15 no qual re latam que quando a equipe n o se encontra dispon vel para atender o paciente acaba se criando nele um esta do de p nico ao imaginar que algo possa acontecer e ningu m estar por perto para salva lo Outro ponto negativo pertinente aos estressores psicol gicos Dentre eles destacamos a rejei o de es tar internado neste setor a depress o a regress o o medo da morte e a falta da familia Na concep o de Nascimento e Caetano Lemos Castro o sentimento de satisfa o est diretamente vinculado ao tipo de assist ncia prestada pela equipe atrav s da aten o da presen a e do cuidado dedicado aos pacientes internados favorecendo sua confian a e a seguran a no setor Em rela o depress o Rocha relata que a triste za uma das mais comuns manifesta es ps quicas dos pacientes internados em Terapia Intensiva e se deve ao pouco v nculo afetivo estabelecido entre paciente equi pe de sa de bem como aos fatores estressores como dor falta de sono desorienta o do paciente quanto ao tempo e espa o Sobre a regress o Guirardello enfoca que o paci ente
135. as que povoam e confi guram os ambientes de trabalho ainda se pode ser uma Enfermeira que promove cuidados A Associa o de Medicina Intensiva Brasileira AMIB ressalta que a humaniza o um processo que envolve todos os membros da equipe da UTI A responsabilidade 342 m REME Rev Min Enf 9 4 344 350 out dez 2005 da equipe se estende para al m das interven es tecnol gicas e farmacol gicas focalizadas no paciente In clui avalia o das necessidades dos familiares grau de sa tisfa o destes sobre os cuidados realizados al m da pre serva o da integridade do paciente como ser humano Ainda citando Hayashi e Gisi O acredita se que quan do relatado o cuidado humano de Enfermagem refe re se ao cuidado que se leva em considera o o homem na sua totalidade aquele que vai muito al m do cuidado focalizado no risco biol gico de perda da vida Sendo a UTI local repleto de equipamentos de alta tecnologia n o raro defrontar com excelentes t cnicos conhece dores ex mios de aparelhos que eles manipulam com maestria mas parecendo calouros na arte de confortar de ir ao encontro das pessoas sofredoras que perdem sua identidade e s o identificadas friamente como um caso ou como um n mero N o se questiona a import ncia da exist ncia de um local onde a tecnologia possa ser colocada disposi o da manuten o da vida humana onde a observa o pos sa ser t o constante e intensiva onde mui
136. atentos fam lia UTI UM APRENDIZADO UM RETORNO Lemos conclui em seu estudo que o significado da UTI para as pessoas o medo Medo da morte da incapa cidade da solid o Por todos esses motivos que se tem a experi ncia da UTI como o significante mais traumatizante Significante porque as pessoas que passa ram por ela come aram a dar mais valor vida e a encar la sob uma nova tica com mais amor Traumatizante porque nenhum paciente entrevistado quer voltar a viver essa experi ncia chegando a invocar o nome de Deus para o livrar de um futuro sombrio dentro dessa unidade Franco relata que somente a viv ncia da UTI faz com que muitos pacientes modifiquem sua percep o sobre esse setor O paciente passa a redefinir a unida de como um local para se recuperar justificando essa mudan a de percep o pela seguran a oferecida pela utiliza o do equipamento de monitora o e pelas con di es de tratamento ali verificadas REME Rev Min Enf 9 4 371 377 out dez 2005 m 375 O paciente critico em uma unidade de terapia intensiva Apesar de todo esse estresse todo esse medo vivenciado dentro da UTI conseguimos perceber sen timentos de gratid o e felicidade quando pacientes que ali estiveram internados ao se verem de alta do setor denotam ang stia tristeza e inseguran a pela possibilidade de sentirem falta dos profissionais que estiveram ao seu lado nos momentos mais dif ceis
137. atos vivenciados de que a av oferece leite artifi cial ao neto rec m nascido contribuindo desta forma para o desmame precoce No entanto entende que esta uma preocupa o da av em alimentar a crian a por entender o choro como fome e n o o intuito de promo ver o desmame intencionamente 4 Assim preciso por entre par nteses o conceito que muitos de n s pro fissionais fazemos sobre o desmame precoce versus av s pois preciso considerar o contexto relacional e a his t ria familiar transgeracional uma vez que enquanto profissionais preciso inicialmente contextualizar o fe n meno e interpret lo luz dos seus sujeitos e a partir deste contexto criar estrat gias conjuntas profissionais fam lia para o sucesso da amamenta o O conflito pediatra av que s vezes se estabelece com intensidade seja pela resist ncia dela s normas cient ficas seja pela rudeza do profissional ante os v nculos familiares O tato e o descort nio psicol gico do m dico possibilitam superar o conflito e transformar a av em uma aliada valiosa preciso salientar que a pu rpera necessita de sua m e e qualquer entrave que se oponha satisfa o desta necessidade pode acarretar um s rio conflito consciente ou inconscientemente dentro das limita es impostas pela ci ncia a av deve ser respeitada e estimulada na tarefa de ajudar a pu rpera 15 79 Olhar para o pediatra estender o olh
138. bora as estrat gias adotadas pare am fugir de um padr o hegem nico de prova escrita somente para medir a capacidade do discente de enfermagem em re cordar os conte dos dos livros ou das situa es de ensi no experienciadas pelo mesmo em sua forma o o mo delo de avalia o do ENADE incorpora quest es de m l tipla escolha e discursivas que abordam situa es pro blema estudos de caso simula es e interpreta es de textos e imagens o que re afirma um modo de avaliar mais cognitivo entretanto ainda muito centrado na verifica o de conte dos relacionados forma o pro fissional t cnica Nesse sentido defendemos que avalia o no proces so educacional n o pode mais significar unicamente afir mar confirmar medir classificar e constatar Mas prioritariamente avalia o significa questionar esse ltimo o sentido que vem sendo adotado nas novas ten d ncias de avalia o as quais consideram que o processo de produ o de conhecimento nunca completo e final Nesse sentido o argumentar o questionar significam es tabelecer di logo isto um processo investigativo que busca fundamentar a interpreta o que se t m do objeto ou conte do da situa o de ensino de forma aberta am pla e produtiva Enfim a avalia o integra o aprender o conhecer n o podendo ser portanto uma etapa final da produ o de conhecimento e sim inerente a ela como forma de gerar melhorias para o processo de en
139. c m nascido e a unidade familiar Tal situa o despertou nos o interesse em buscar estudos que enfocassem a influ ncia das av s na pr ti ca do aleitamento materno e sua influ ncia na rela o familiar tamb m no desmame precoce que pudessem subsidiar o nosso saber fazer profissional ao cuidar da unidade familiar 356 m REME Rev Min Enf 9 4 355 360 out dez 2005 O CONTEXTO DE NOSSA INQUIETA O A cada ano nascem quatorze milh es de crian as das quais um milh o e meio estar o mortas antes de com pletarem um ano de idade ou seja mais de uma morte a cada trinta segundos A desnutri o continua sendo o fator respons vel por mais da metade destes quatorze milh es de mortes nas crian as nos pa ses em desenvol vimento Segundo o Fundo das Na es Unidas para a Inf ncia UNICEF este ndice poderia ser reduzido em grande parte se a amamenta o n o fosse interrompida precocemente 2 Outro estudo de refer ncia diz respeito ao realizado sobre a Preval ncia de aleitamento materno nas capitais brasileiras e no Distrito Federal em 1999 e publicado no Informe Sa de MS em julho de 2000 a preval ncia m dia do aleitamento materno em crian as de seis meses de 69 0 em 1996 esse ndice era de 59 8 conforme a Pesquisa Nacional sobre Demografia e Sa de PNDS e em 1989 de 49 9 segundo a Pesquisa Nacional sobre Sa de e Nutri o PNSN mostrando nos um aumento significativo nos ndices de a
140. cendo influ ncia nas atitudes opini des e pr ticas das pessoas 11121314 O campo da Teoria das Representa es Sociais tem duas vertentes principais uma que privilegia o conte do das representa es sociais RS e outra que privilegia a estrutura dessas representa es isto a sua organiza o em um n cleo central um conhecimento mais rigi do homog neo e est vel e um sistema perif rico um conhecimento mais flex vel mais heterog neo inst vel e adaptativo ao contexto imediato 2 Neste estudo optamos pela vertente de an lise de conte do por en tendermos que o nosso objeto de estudo a avalia o beneficia se com o seguinte pressuposto desta an lise compreender como se d o conhecimento do ponto de vista da sua trajet ria e de como ele se processa nas diferentes fases de cruzamento de saberes e em que se ap ia a rede de significados atribu dos pelo sujeitos parti cipantes deste estudo Local do Estudo O cen rio de estudo foi uma Escola de Enfermagem vinculada a uma Universidade P blica do Estado de Minas Gerais sendo que na atualidade oferece cursos na rea do ensino de gradua o p s gradua o pesquisa e ex tens o A Gradua o em Enfermagem nessa escola pos sui a modalidade Bacharelado e Bacharelado Licencia tura com entrada anual de 96 alunos e a dura o do curso de 4 anos e meio Coleta de Dados A coleta de dados foi desenvolvida utilizando se um question rio com a
141. cia ao traba lho ou seja cada afastamento durou em m dia 30 5 dias Pode se visualizar a distribui o entre as categorias sen do que os auxiliares s o os que t m afastamentos mais prolongados com m dia de 31 8 dias por afastamento seguidos dos enfermeiros com 20 1 dias enquanto os t cnicos 13 dias por afastamento Tabela IV Distribui o dos profissionais afastados por dias de afastamento e cargo Campinas 2005 Cargo Afastamento N de Afastamento M dia Auxiliares de Enfermagem 781 24880 31 8 T cnicos de Enfermagem 33 452 13 Enfermeiros 44 888 20 1 Total 858 26220 30 5 Na Tabela V fica evidenciado que a causa prevalente de afastamento entre os t cnicos e enfermeiros s o os transtornos mentais e comportamentais para os auxilia res em primeiro lugar s o as doen as osteomusculares e do tecido conjuntivo seguidas dos transtornos mentais e comportamentais Em segundo lugar para os t cnicos est o as les es envenenamentos e algumas conseq n cias de causas externas para os enfermeiros as doen as osteomusculares e do tecido conjuntivo em terceiro lu gar para todas as categorias est o as doen as do apare lho respirat rio Para a composi o da Tabela V utili zou se a Classifica o Internacional de Doen as CID Tabela V N mero de afastamentos por CID e cargo Campinas 2005 CID Doen as do Sistema Osteomuscular e do Tecido Conjuntivo Transtornos Mentais e Comportamentais Do
142. cionais afetando a coluna vertebral em trabalhadores de enfermagem Rev La tino Am Enfermagem 2002 10 1 64 9 17 Duran ECM Cocco MIM Capacidade para o trabalho entre traba lhadores de enfermagem do pronto socorro de um hospital universit rio Rev Latino Am Enfermagem 2004 12 1 43 9 Recebido em 16 12 2005 Aprovado em 16 02 2006 314 m REME Rev Min Enf 9 4 309 3 14 out dez 2005 CUIDADORA DOMICILIAR POR QUE CUIDO HOME CAREGIVER WHY DO I DO IT CUIDADORA DOMICILIARIA POR QU CUIDO Alda Martins Goncalves Roseni Ros ngela de Sena Daniele Guimaraes Dias Carla Mendes Queir z rika Dittz Karine Lara Vivas Elys ngela Dittz Duarte Tatiana Coelho Lopes RESUMO Estudo qualitativo que aborda o cuidado realizado no domic lio por cuidadoras residentes em Contagem MG de agosto 2003 a junho 2005 Caracteriza as cuidadoras domiciliares identifica as mudan as na vida das cuidadoras decorrentes do ato de cuidar e os aspectos que facilitam ou dificultam a realiza o do cuidado Realizaram se visitas domiciliares para coleta de dados Utilizou se a an lise de discurso para construir as categorias emp ricas As cuidadoras na maioria mulheres residem com a pessoa cuidada e t m rela o de parentesco Concluiu se que as cuidadoras executam o cuidado com dificuldades materiais t cnicas e emocionais embora prevale a o bom senso e a rela o afetiva Palavras chave Cuidados de Enfermagem Cu
143. cional socorrem se de familiares amigos e grupos religiosos ou seja formas de ajuda n o vis veis de imediato mas presentes nas dificuldades cotidianas cumprindo o dif cil papel de tecer a rede de cuidados muitas vezes improvisados que fornecem algum suporte aqueles cuja doen a e depend ncia exigem que estejam sob a responsabilidade de outra pessoa Dentre os entrevistados alguns cuidadores familiares relatam que dependem de vizinhos amigos e familiares para levar a pessoa para a cidade ou ao m dico pelo fato de n o possu rem autom vel Para os cuidados eventuais e substitui es tempor rias os cuidadores podem con tar em alguns casos com uma rede de apoio formada por familiares e ou vizinhos que se disp em a ajudar quan do podem ou s o solicitados 326 m REME Rev Min Enf 9 4 321 327 out dez 2005 As afirma es de que em algumas situa es os cuidadores podem solicitar ajuda a outras pessoas indica que estes disp em de uma rede de suporte embora a per cep o de que cuidam sem contar com ajuda seja a que predomina Por outro lado poder amos entender que es tas substitui es n o diminuem a responsabilidade do cuidador e como afirmou a primeira entrevistada fico mais agitada mais preocupada o maior desgaste do cui dar reside no aspecto psicol gico e n o no f sico Neste sentido entendemos tamb m que para os trabalhadores rurais O esfor o f sico uma constante na sua atividade
144. clopramida Plasil Eucil ranitidina Antak haloperidol Haldol midazolam Dormonid naloxana Narcan ondansetron Zofran escopolamina bromidrato Buscopan furosemida Lasix methotrexate adrenalina hidrocortisona fenobarbital terbutalino Bricanyl soroglicofisiol gico dexametasona Decadron b Continuo sulfato de morfina Dimorf metadona Metadon dexametasona Decadron midazolan Dormonid Ressaltamos que o diazepam e a clorpromazina nao s o utilizados pela via subcut nea em nossa rotina pois esses medicamentos j apresentaram rea es cut neas locais confirmando a sua inviabilidade de uso por esta via Preferencialmente para cada tipo de medica o ins tala se um s tio subcut neo No entanto quando isto n o poss vel podem se utilizar algumas medica es pela mesma pun o conforme compatibilidade especi fica e satura o e ou irrita o local Apresentamos no Quadro as drogas compati veis e administr veis na mesma pun o de s tio sub cut neo l Ainda a t tulo de curiosidade apresentamos as associa es de medicamentos que podem ser utilizadas em combina o na mesma solu o infundida de acor do com o Guidelines for the use of hipodermoclisis Cross Cancer Institute 29 morfina hialuronidase clorpromasina cloreto de pot ssio 2 morfina hialuronidase methotrimeprazina 3 aminofilina hialuronidase hidrocortisona 4 fenobarbital hialuro
145. conjunto dos tra balhadores da sa de que contribuem cada qual com seus conhecimentos e habilidades espec ficos para transfor mar o perfil epidemiol gico da popula o no que tange a esses agravos Portanto a enfermagem ao integrar o processo de trabalho em sa de desenvolve interven es na dimens o coletiva do processo sa de doen a por meio do monitoramento do perfil epidemiol gico dos grupos sociais e comunidades e por isto articuladas vigil ncia epidemiol gica A vigil ncia epidemiol gica foi incorporada pelo Sistema nico de Sa de que na lei 8 080 19902 conceituou a como o conjunto de a es que proporciona o conhecimento a detec o ou preven o de qualquer mudan a nos fatores determinantes e condicionantes de sa de individual ou coletiva com a finalidade de recomendar e adotar medidas de preven o e controle de doen as e agravos Ao definir a atua o da enfermagem junto vigil ncia epidemiol gica considera se que este profissional de senvolve a es de investiga o epidemiol gica de diag n stico situacional de planejamento e de implementa o de medidas de preven o controle e tratamento Desta forma as responsabilidades destes trabalhadores s o ampliadas para al m da coleta dos dados e assist ncia s pessoas acometidas pelos agravos abrangendo tamb m o conhecimento das condi es de vida dos determinantes e condicionantes da sa de individual e coletiva na per
146. cuidados de excel ncia dirigidos n o apenas para os problemas fisiopatol gicos mas tamb m para as quest es psicossociais ambientais e familiares que se tornam intimamente interligadas doen a f sica A ess ncia da enfermagem em cuidados intensivos n o est nos ambientes ou nos equipamentos especiais mas no processo de tomada de decis es baseado na s lida compreens o das condi es fisiol gicas e psicol gicas do paciente Torna se importante abordar a necessidade de humaniza o do cuidado de enfermagem na UTI com a finalidade de provocar uma reflex o da equipe e em es pecial dos enfermeiros Entende se que humanizar uma medida que visa sobretudo tornar efetiva a assist ncia ao indiv duo criticamente doente considerando o como um ser biopsicossocioespiritual Para Medina e Backes no cotidiano assistencial a equipe de sa de depara se com diversas pessoas que possuem individualidade pr pria problemas e caracte r sticas nicas mas muitas vezes o profissional atende aos seus clientes com efici ncia t cnica de forma auto m tica esquecendo se que este ser apresenta sentimen tos e sujeito da sua pr pria hist ria Al m de envolver o cuidado ao paciente a humaniza o estende se a to dos aqueles que est o envolvidos no processo sa de doen a neste contexto que s o al m do paciente a fa m lia a equipe multiprofissional e o ambiente Outro fator relevante na constru o de cam
147. da fam lia o que certamente uma atitude fundamental para a efic cia de todo o tratamento Enfatiza se que a comunica o com o paciente com c ncer apresenta peculiaridades relacionadas ao fato de se estar em contato com uma doen a que historicamente representa amea a vida 0 Por isso a import ncia de a enfermagem ajudar a romper esse paradigma E isto ser realmente poss vel quando o paciente perceber que a pessoa que est cui dando dele preocupa se com seu conforto e o respeita REME Rev Min Enf 9 4 348 354 out dez 2005 m 353 A utiliza o da via subcut nea como ser humano pois isso cuidar humanizar o cui dado fazer cuidados paliativos fundamental nos instrumentalizarmos continuamen te buscando conhecimentos habilidades e atitudes para podermos promover mudan as e garantir um cuidado de Enfermagem qualificado e digno ao paciente com c n cer e sua fam lia pois a mudan a s ocorrer quando conscientes atuarmos de acordo com as necessidades identificadas REFER NCIAS Brentani MM et al Bases da oncologia S o Paulo Lemar 1998 2 Imedio EL Enfermeria en cuidados paliativos Madri Panamericana 1998 3 Steiner RN Bruera E Methods of hydration in Palliative Care Patients on line Journal of Palliative Care 1998 14 21 6 13 Citado em 28 fev 2002 Dispon vel em http www planetinternet be hen1805 voeding voedart5 htm 4 Gates RA Fin
148. da for a de trabalho em en fermagem que viabilize a operacionaliza o do Sistema nico de Sa de Comprometido com seus princ pios e diretrizes o Departamento de Enfermagem em Sa de Coletiva por meio das disciplinas que o comp em vem desenvolvendo um trabalho de integra o docente assistencial para consolidar os v nculos entre a Universi dade de S o Paulo e a Coordenadoria de Sa de do Butant uma das 31 coordenadorias de sa de do Muni c pio de S o Paulo A Coordenadoria de Sa de da Sub Prefeitura do Butant situa se na regi o oeste do muni c pio e segundo dados censit rios de 2000 possu a uma popula o de 377 576 habitantes O composto por cinco distritos administrativos Butant Rio Pequeno Morumbi Vila S nia e Raposo Tavares Est o sob sua coordena o 14 unidades b si cas de sa de quatro hospitais um ambulat rio de es pecialidade e um servi o de assist ncia especializada em DST Aids Todas estas unidades devem encaminhar Unidade de Vigil ncia Sa de UVIS do Butant a notifica o dos casos de doen a transmiss vel de pes soas residentes na rea de abrang ncia da Coordenadoria ou por ela atendida O presente trabalho descreve uma experi ncia did tica desenvolvida pela disciplina As doen as transmiss veis e a enfermagem em Sa de Coletiva ENS0418 oferecida no s timo semestre do curso de gradua o tendo 165 horas de carga hor ria Esta tem como objetivos conh
149. da terapia intensiva faz constatar a dicotomia existente entre a teoria e pr tica Vila e Rossi 9 constataram que apesar de conceituarem o cuidado humanizado como respeito amor carinho mantendo o di logo dando aten o familia os entrevis tados mencionaram atitudes comportamentos e condu tas que caracterizaram a UTI como um ambiente mec ni co e desumano com o paciente a fam lia e a equipe de enfermagem Apresenta se no contexto do trabalho na Unidade de Terapia Intensiva uma s rie de nuances con cord ncias e contradi es que se referem ao sistema cul tural da pr tica do cuidar em enfermagem Uma realidade que se faz presente a valorizac o da t cnica em detrimento do cuidado na qual prevalecem as acOes mec nicas rotineiras centradas na execuc o de tarefas O paciente nestas circunst ncias se encon tra exposto a perda de identidade e a falta de privacida de Apesar dos profissionais terem consci ncia da ne cessidade do cuidado humano o cuidado t cnico impe ra no ambiente da UTI A estruturac o de Unidades de Terapia Intensiva cada vez mais sofisticadas e burocrati zadas inevitavelmente despersonalizante Pacientes es t o merc de estranhos cujas fun es e pap is desco nhecem de m quinas de aparelhos de testes e rotinas totalmente desconectadas dos seus h bitos O cliente torna se somente um paciente a mais outra patologia outro tratamento outro prontu rio ele solicitado a desc
150. das pessoas e da cultura das fam lias entrevistadas ajudando nos a entender melhor este pro cesso de cuidar Ao confrontar os resultados deste estudo com ou tras pesquisas sobre cuidadores da rea urbana notou se que aqueles da rea rural possuem sentimentos seme lhantes oriundos do dever de cuidar da reclus o e das dificuldades que est o presentes nas fam lias em geral As dist ncias que separam as localidades rurais dos servi os de sa de urbanos no caso de Iju parecem n o ser um fator considerado pelos cuidadores como uma dificuldade para cuidar Mesmo o acesso a estes servi os o fato de precisarem enfrentar filas para marcar consul ta n o foi mencionado nas entrevistas Isso nos leva a pensar que o sistema vigente absorvido pelas pessoas como um fato dado e inquestion vel Aceitam no e pron to Outro aspecto que deve ser levado em conta a desinforma o sobre seus direitos por parte da maioria dos trabalhadores rurais Entendemos que o processo de cuidar de um familiar no domic lio ocorre em um mbito privado e cultural mente restrito fam lia e aqueles que comp em a rede de suporte familiar que procura ser auto suficiente aten dendo a todas as demandas e respondendo a todas as necessidades Assim a inexist ncia de servi os de sa de descentralizados que poderiam servir de apoio orienta o e at de ajuda para os cuidadores n o percebida pelos mesmos A descentraliza o da aten
151. de e perde o suporte f sico e emocional do centro de sa de Nessas atividades a realidade deixa de ser aquela descrita pelo ACS e passa a ser uma realidade compartilhada pelo profissional que n o reside na regi o O ACS nesse contexto um vigi lante dos agravos sa de da popula o e tamb m uma sentinela das movimenta es nos aglomerados Ao mesmo tempo os trabalhadores representando a unidade de sa de assumem a condi o de represen tantes do Estado detentores de certo poder na rela o com a comunidade mas deparam se com um poder pa ralelo do qual desconhecem as regras H para com as ESF um certo respeito e considera o da popula o mesmo por parte dos indiv duos diretamente envolvidos com a viol ncia Os profissionais t m a incumb ncia de cuidar e os protagonistas de situa es de viol ncia o di reito de serem cuidados No entanto fica clara a depen d ncia do contexto no qual os limites s o t nues eles tem muita considera o com o pessoal daqui da sa de n Do centro de sa de E4 Os dias que a gente fica sabendo que t tendo algum problema na rea a gente n o vai L gico que quando voc vai fazer uma visita voc fica voc se sente um pouco amea ado fica meio de olho mesmo se voc sabe que no dia n o est acontecendo alguma coisa Voc sabe que a rea uma rea de risco E2 Apesar de a unidade de sa de funcionar como barreira viol ncia impondo respe
152. de metodologia cient fica 3a ed S o Paulo Atlas 1991 7 Polit DF Hungler BP tica e pesquisa em Enfermagem fundamentos de pesquisa em Enfermagem Porto Alegre Artes M dicas 1995 REME Rev Min Enf 9 4 361 366 out dez 2005 m 365 Rede social de apoio a mulher no periodo puerperal 8 Porto JRR Luz AMH Percepc es da adolescente sobre a maternida de Rev Bras Enf Brasilia 2002 55 4 384 91 9 Morais FRR Garcia TRG Gravidez em mulheres adolescentes a tica de familiares Rev Bras Enf Brasilia 2002 55 4 377 83 10 Rezende J Montenegro CAB Obstetricia fundamental 8a ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 1999 l Afonso E Dificuldades da mulher no puerp rio e apoio nesse per o do 2000 Citado em 28 nov 2003 Disponivel em http www google com br puerp htm 12 Barros SMO Enfermagem obst trica e ginecol gica guia para a pr tica assistencial Sao Paulo Rocca 2002 13 Faro ACM Aspectos te ricos sobre a familia em um contexto his t rico e social Rev Nurs 2000 Recebido em 27 09 2004 Aprovado em 08 08 2005 366 m REME Rev Min Enf 9 4 361 366 out dez 2005 ENFERMAGEM EM SAUDE COLETIVA O DIAGRAMA DE CONTROLE COMO ESTRATEGIA DE ENSINO DE VIGILANCIA EPIDEMIOL GICA DAS DOEN AS TRANSMISS VEIS PUBLIC HEALTH NURSING USAGE OF THE STATISTICAL PROCESS CONTROL CHART AS A TEACHING STRATEGY OF THE INFECTIOUS DISEASE EPIDEMIOLOGICAL ENFERMER A EN SALUD COLE
153. de suas tare fas e nas rela es interpessoais O processo do cuidado direto a pessoas doentes as sociado s longas jornadas baixa remunera o ao frequente emprego duplo ao desenvolvimento de tare fas com demandas f sica e mentais tem sido enfatizados em v rios estudos Dentre eles destacamos o de Escher et al ressaltan do que a filosofia do cuidado reflete os valores de enfer magem como profiss o por m na pr tica observa se que o n mero de profissionais da equipe de enfermagem insuficiente para implementar essa filosofia 310 m REME Rev Min Enf 9 4 309 314 out dez 2005 Concordam com essa id ia Rocha et al quando abor dam que os aspectos do ambiente f sico qu mico e biol gico do local de trabalho podem resultar em ansiedade assim como Reis et al descrevem Os profissionais de enfermagem constituem um grupo que se destaca por suas caracter sticas relacionadas a g nero hierarquia e sobrecarga tanto f sica como emocional Ara jo et al afirmam que entre as trabalhadoras de enfermagem a identifica o da sobrecarga de traba lho destaca se como principal fator de estresse ocupacional concluindo que as enfermeiras costumam relatar maior estresse profissional do que as auxiliares e atendentes de enfermagem O trabalho de enfermagem ocorre de forma fragmenta da em etapas com separa o entre a concep o e a execu o Em muitas situa es a equipe de enfermagem
154. dero mais dificil haver humaniza o Acho que preciso dar um suporte para essa m e e para isso voc tem que ter mais funcion rios para estar auxiliando essa mulher se voc proporcionar isso a proposta torna se humanizadora Artemis A necessidade de dar op o mulher ou seja de permitir que ela tenha possibilidade de escolha de modo a ser protagonista do processo de nascimento foi tam b m evidenciado enfaticamente pelas participantes na minha opini o tinha que pensar mais na m e ser mais humano e tentar fazer isso de uma forma um pouco mais suave para ela preciso respeit la nunca ningu m perguntou para essa m e voc gostaria de cuidar do seu beb agora Ningu m perguntou isso para ela isso uma rotina do hospital que a maioria aceita mas ser que a opini o dela n o t o importante assim Atena A proced ncia das usu rias do servi o Outro aspecto considerado dificultador que frequentemente emergiu dos discursos das entrevistadas envolve a quest o da proced ncia das usu rias do servi o materno infantil do HU USP As participantes referiram um aumento do n mero de partos na institui o devido a maior procura de gestantes de reas que n o s o da rea de abrang ncia da institui o em quest o A demanda do HU e da maternidade mais especificamente aumentou muito nos ltimos tempos antigamente n s tinhamos por m s 200 ou um pouco mais de partos agora a me
155. desta car tamb m que estudos enfocando a popula o rural s o muito importantes pois embora esta se constitua em uma parcela bem menor do que a dos residentes na rea urbana apresenta aspectos culturais valores cren as costumes e percep es que precisam estar presen tes no fazer dos profissionais que com eles interagem Assim procuramos desenvolver este estudo abordan do o seguinte problema qual a percep o do cuidador fami liar da rea rural sobre o cuidado prestado ao familiar depen dente no domic lio Como objetivo buscamos apreender as percep es do cuidador familiar da rea rural sobre o cuidado prestado ao familiar dependente no domic lio DESCREVENDO O CAMINHO METODOL GICO Para a constru o desta investiga o na forma de uma pesquisa de campo utilizou se a metodologia de aborda gem qualitativa do tipo descritiva e explorat ria 2 9 O estudo foi realizado na rea rural do munic pio de Iju RS Este munic pio situa se no Noroeste do Estado possuindo uma popula o total de 78 461 habitantes Residem na rea urbana 66 733 habitantes e na rea rural 11 728 habitantes A populac o rural esta distribu da em 8 distritos com o mais distante do meio urbano localiza do a aproximadamente 30 Km da sede do municipio Dos oito distritos quatro possuem ambulat rio fixo no qual presta servi o uma auxiliar de enfermagem diari amente e enfermeiro e nutricionista uma vez ao m s As at
156. distritos do munic pio Nesse objetivo participa mos de reuni es em doze localidades Nestas reuni es era explicado aos presentes os objetivos do estudo e solicitadas informa es sobre pes soas que estivessem cuidando de familiar doente em casa A partir destas informa es contatamos as fam lias mar cando uma entrevista Por interm dio destas fam lias re cebemos indica es de outras Foram visitadas onze fami lias no entanto tr s foram exclu das pois o cuidador prin cipal n o era um familiar mas uma pessoa contratada A coleta de dados foi realizada no domicilio dos sujei tos mediante uma entrevista semi estruturada gravada e posteriormente transcrita contendo quest es sobre a identifica o dos cuidadores familiares e do familiar do ente e uma quest o aberta com o seguinte t pico Fale sobre como para voc cuidar do a nome da pessoa A an lise de acordo com Minayol a descri o dos dados e tem tr s finalidades principais estabelecer uma compreens o das informa es coletadas confirmar ou n o os pressupostos da pesquisa e ou responder s quest es formuladas e ampliar o conhecimento sobre o assunto pesquisado articulando o ao contexto do qual faz parte Assim valendo nos da an lise de conte do procura mos elaborar categorias partindo de um nico princ pio de classifica o partindo do pressuposto de que um con junto de categorias deve ser exaustivo ou seja deve per mitir a i
157. dom stica e adapta o do papel materno Conclu mos ser necess rio o apoio social pu rpera pelo momento de fragilidade para mulher e familiares Sugerimos que o cuidado de enfermagem n o englobe apenas a esfera f sica mas uma dimens o maior favorecendo uma adapta o eficaz Palavras chave Servi os de Sa de Materna Sa de da Mulher Puerp rio ABSTRACT This study analyzes the support women get at purperium It is a qualitative study Ten women from a primary care health training center were interviewed Most of the support they received came from their families but they highlighted the help received from nurses and friends Family help was quoted as fundamental through financial support help at home and adaptation of the role of mother Social support for these women is considered essential because of their fragility and that of their families at this phase We suggest nursing care should cover not only the physical side but a wider dimension which will help them to adapt more effectively Key words Maternal Health Services Women s Health Puerperium RESUMEN Este estudio analiza las redes de apoyo recibidas por mujeres durante el puerperio Se trata de una investigaci n cualitativa con diez mujeres registradas en el Centro de Capacitaci n en Atenci n Primaria En cuanto al apoyo recibido se constat m s participaci n familiar pero se destac sobre todo el apoyo del enfermero y de los amigos La participaci n familiar
158. dor informal e profissional de senvolvida pelo N cleo de Estudos e Pesquisa sobre En sino e Pr ticas de Enfermagem NUPEPE da Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais Entendendo a import ncia de conhecer como se desen volve o cuidado domiciliar e os elementos que partici pam da sua constru o tais como os sujeitos envolvi dos os valores e conhecimentos que sustentam as atividades de cuidado no domic lio este estudo teve como objetivos caracterizar os cuidadores domiciliares exis tentes no munic pio de Contagem compreender as rela es que se estabelecem entre o cuidador e a pessoa cuidada identificar as mudan as ocorridas no estilo de vida das cuidadoras decorrentes do ato de exercerem o cuidado identificar os aspectos que facilitaram ou dificul taram o trabalho dos cuidadores O cuidado domiciliar vem sendo abordado principal mente a partir da perspectiva da interna o domiciliar adotada como uma estrat gia de desospitaliza o visan do humaniza o do cuidado e redu o de custos e de riscos com interna es hospitalares prolongadas Nesta pesquisa voltou se a aten o para o cuidador domiciliar partindo da hip tese de que esse ator social presta um relevante servi o fam lia sociedade e ao Sistema nico de Sa de SUS ao assumir parcela consi der vel da responsabilidade pela assist ncia a pessoas com diferentes n veis de incapacidade para o autocuidado O t
159. doras acreditam em um Deus e ap iam se nele como aux lio nas suas vidas a fim de suportarem as difi culdades advindas da responsabilidade de serem cuidadoras Para algumas cuidadoras esse papel n o foi por op o mas pela falta de outra pessoa para assumi lo Algu mas cuidadoras assumiram o cuidado por se sentirem respons veis por essa tarefa Para Rolim amp Silva 9 algu m da fam lia acaba assu mindo o cuidado por conjuntura quando os familiares se encontram numa situa o limite e n o h outra op o Tanto nas entrevistas quanto nos registros dos di rios das cuidadoras pode se apreender que o cuidado no do mic lio muitas vezes solit rio Muitas cuidadoras assu miram no por n o terem outra possibilidade e ou recur sos financeiros para contratar um cuidador formal O discurso das cuidadoras permite inferir que mui tas vezes elas assumem o papel de cuidadora pela rela o existente entre o cuidador e a pessoa cuidada mes mo sentindo se despreparadas Assumir o cuidado cons titui se em uma forma de retribuir o amor e o carinho existente nesta rela o Eu cuido porque n o tem quem faz assim tem que ser eu Sou enfermeiro sem ser IR5C1 Das 32 cuidadoras apenas quatro s o cuidadoras re muneradas ou seja contratadas para essa fun o Ao se referirem sobre o motivo pelo qual cuidavam as cuidadoras expressaram a necessidade de conseguir alguma renda Cuido porque na verdade eu preci
160. dos seres humanos que demandam cuidados De acordo com Hayashi e Gisi O O habitat de um paciente da UTI a vers o da alta tecnologia de uma luta cuja origem se perde no tempo o homem contra a morte As autoras enfatizam que ao n o se dar conta onde termina a m quina e come a o paciente a rela o com a m quina pode tornar o cuidado de enfermagem um ato mec nico e o paciente ser visto como uma ex tens o do aparato tecnol gico Hudak Gallo e Benz nos dizem que ser um pacien te em uma unidade de cuidados intensivos potencial mente mais amendrontador mais solit rio mais confu so e de certa forma mais desumanizante que antes Do mesmo modo as dimens es do papel da Enfermagem neste ambiente mudaram O papel mais tecnol gico mais orientado fisiologicamente mais intenso e com maior exig ncia intelectual que antes Em virtude destas altera es o aspecto do cuidado como a principal di mens o da Enfermagem tornou se mais importante e cada vez mais amea ado Silva O faz os seguintes questionamentos onde ter mina hoje o humano do corpo e come a a m quina Ou talvez fosse melhor inverter a pergunta sobretudo na rea da sa de onde termina a m quina e come a o humano Ou ser que ainda se pode cuidar do humano sem a interposi o da m quina Se desconectar das m quinas e equipamentos e deixar de implementar a multiplicidade de procedimentos e t cnicas tecnologicamente fundamentad
161. dualmente os conhe cimentos que os alunos adquirem durante as disciplinas Id ia central Avalia o como integrante do processo de constru o do conhecimento Discurso do sujeito coletivo 2 Avalia o amplia o do conhecimento fundamentada no interesse do alu no Exemplo O trabalho final deve levar em considera o o interesse do aluno na grade curricular com forne cimento de referencial te rico pelos docentes permitin do um aprendizado din mico com uma vis o ampliada e com grande contribui o na forma o Discurso do sujeito coletivo 9 A avalia o uma forma do professor conhecer quais s o as dificuldades do aluno e procurar atenuar tais dificuldades Entretan to para o aluno a avalia o se mostra in til na medida em que n o existe na Escola uma metodologia de ensino que incorpore a corre o de provas como parte do pro cesso de ensino aprendizagem Discurso do sujeito coletivo 14 Os alunos s t m acesso a sua prova por solicita o de revis o isto dificul ta o conhecimento dos erros Ela deveria ser um instru mento utilizado pelo professor para melhorias no conhe cimento dos alunos Id ia central Avalia o como um processo de mudan a Discurso do sujeito coletivo 3 O importante na ava lia o rever tudo que foi feito como forma de gerar melhorias Discurso do sujeito coletivo 4 Avalia o cresci mento atrav s da avalia o podemo
162. e o e recupera o da sa de a organiza o e o funcionamento dos Citado em maio 2005 Dispon vel em http conselho saude gov br legislacao lei8080_190990 htm 3 Rodrigues VM Fracolli LA Oliveira MAC Possibilidades e limites do trabalho da enfermeira na vigil ncia epidemiol gica rumo vigil ncia sa de Rev Esc Enf USP 2001 35 4 313 9 4 Fracolli LA Nichiata LYI Takahashi RF Oliveira MAC Gryschek ALFPL Enfermagem em doen as transmiss veis como abordar esse tema na gradua o em enfermagem Rev Esc Enf USP 2000 34 4 395 400 5 Takahashi RF Oliveira MAC Atua o da equipe de enfermagem na vigil ncia epidemiol gica In Brasil IDS USP MS Organizadores Manual de enfermagem Programa de Sa de da Familia Bras lia Minist rio da Sa de 2001 p 220 4 Citado em 25 maio 2001 Dispon vel em http www ids saude org br enfermagem 6 Fracolli LA Nichiata LYI A preven o e o controle das doen as transmiss veis no mbito dos indiv duos da fam lia e da comunidade estudo de caso In Brasil IDS USP MS organizadores Manual de Enfermagem Programa de Sa de da Fam lia Bras lia Minist rio da Sa de 2001 p 212 19 Citado em 25 maio 2001 Dispon vel em http www ids saude org br enfermagem 7 Fracolli LA Bertolozzi MR A abordagem do Processo Sa de Doen a das fam lias e do coletivo In Brasil IDS USP MS organizadores Manual de Enfermagem Programa de Sa de da Fam l
163. e impaciente A equipe foca o paciente de forma fragmen tada tratando o como uma doen a a ser cuidada O relacionamento da equipe de sa de paciente deve ser baseado numa estrutura tica de absoluto e pro fundo respeito pela vida humana que visa ajudar o paci ente a expressar suas id ias sentimentos e comporta mento 7 129 Essa autora refor a ainda que o enfermei ro deve estar dispon vel para uma comunica o verbal e n o verbal observando o paciente e identificando suas necessidades b sicas Essa atitude possibilitar ao paci ente uma sensa o de confian a e cuidado Para Bringuete os estressores vivenciados pelos pa cientes poderiam ser minimizados se houvesse uma equi pe de enfermagem mais humana e alerta s falhas contidas no setor e que isso s seria poss vel se essa equipe traba lhasse em melhores condi es Nessa concep o Vila e Rossi enfocam a necessidade de cuidar de quem cuida O estresse vivenciado pelos profissionais de sa de que trabalham em uma UTI reflete diretamente na qualidade de assist ncia prestada ao paciente Concordamos com as falas desses autores ao afirma rem que a maioria dos membros dessa equipe tem mais de um emprego e o fato de o ambiente da UTI ser inst vel acaba por sobrecarreg los pois al m de darem aten o ao paciente como pessoa com todos os procedimentos necess rios ao tratamento da doen a motivo da sua ad miss o na UTI ainda t m que estar
164. e Florian polis Santa Catarina Brasil Este estudio nos indica la necesidad de repensar la importancia de la v a subcut nea para el tratamiento de pacientes con c ncer y el papel del enfermero a en la educaci n de los profesionales t cnicos paciente y familia sobre los cuidados con la manutenci n del sistema Palabras clave Inyecciones Subcutanea Fluidoterapia Educaci n en Enfermeria Enfermeira Assistencial da Cl nica M dica do Hospital Universit rio e do Programa de Sa de da Fam lia da Prefeitura Municipal de Florian polis Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal de Santa Catarina UFSC Especialista em Enfermagem do Trabalho 2 Enfermeira Assistencial da Unidade de Cuidados Paliativos do Hospital do Centro de Pesquisas Oncol gicas Cepon Professora Substituta da Universidade Federal de Santa Catarina Especialista em Forma o Pedag gica na rea da Sa de pelo Minist rio da Sa de Especialista em Gest o de Servi os de Enfermagem pela Universidade Federal de Santa Catarina SC Endere o para correspond ncia Rua Luiz Gonzaga Valente 100 Bairro Capoerias Cep 88090 220 Florian polis SC E mail robswater yahoo com br 348 m REME Rev Min Enf 9 4 348 354 out dez 2005 INTRODU O A terap utica oncol gica sofreu nos ltimos anos enorme desenvolvimento aumentando significativamente a sobrevida ap s o diagn stico inicial D No entanto esse progresso no campo das t cnicas de diagn stico
165. e almejavam con quistar a competitividade uma nova postura Agilidade economia efici ncia passaram a ser requisitos indispen s veis no processo de trabalho Assim a revis o de pro cessos a reestrutura o e a reengenharia foram e s o alguns instrumentos que ajudaram as empresas a se dife renciarem no mercado A preocupa o com a humaniza o acoplada aos avan os tecnol gicos vem tomando destaque nos diversos setores da sociedade Mas na verdade o que humaniza o o que humanizar O conceito de humaniza o pode ser traduzido em uma busca incessante do conforto fisico e ps quico e espiritual ao paciente fam lia e equipe Humanizar passou a ser a palavra de ordem seja pelo empregado que passou a ser ouvido nas suas necessida des para que pudesse dar o melhor de si pela empresa seja pelo cliente que tomou consci ncia do seu direito de escolher o melhor produto ou servi o Contudo h espa os de atendimento que ainda s o vistos como locais onde o cuidar humano n o conseguiu atingir o patamar desejado com a vis o de que a tecnologia hegem nica em rela o pessoa a ser cui dada Podemos citar como exemplo as unidades de te rapia intensiva Para se falar em humaniza o nesse es pa o h de se fazer um breve hist rico de como surgi ram as Unidades de Terapia Intensiva UTI s A Unidade de Terapia Intensiva UTI nasceu de uma necessidade log stica Florence Ninthingale
166. e as unidades 294 m REME Rev Min Enf 9 4 293 301 out dez 2005 da rea materno infantil desse hospital envolvidas nesse processo encontra se a se o de alojamento Dez Passos para o Sucesso do Aleitamento Materno da IHAC Ter uma norma escrita sobre o aleitamento materno rotineiramente transmitida a toda equipe de cuidados de sa de Treinar toda a equipe de cuidados de sa de capacitando a para implementar esta norma Informar todas as gestantes sobre as vantagens e o manejo do aleitamento materno Ajudar as m es a iniciar o aleitamento materno na primeira meia hora ap s o nascimento Mostrar s m es como amamentar e como manter a lacta o mesmo se vierem a ser separadas de seus filhos N o dar ao rec m nascido nenhum outro alimento ou bebida al m do leite materno a n o ser que tal procedimento seja indicado pelo m dico Praticar o alojamento conjunto permitir que a m e e o beb permane am juntos 24 horas por dia Encorajar o aleitamento materno sob livre demanda N o dar bicos artificiais ou chupetas a crian as amamentadas ao peito Encorajar a forma o de grupos de suporte ao aleitamento materno e referir as m es aos mesmos no momento da alta do hospital ou do ambulat rio Fonte OMS OPAS 2001 conjunto AC onde modifica es na din mica e na infra estrutura foram realizadas a fim de atender s exig ncias da referida iniciativa Assim decidimos realizar este estudo po
167. e dar conta de tarefas pesadas como dar banho trocar fraldas oferecer alimentac o passear e outras atividades do dia a dia Conviver diariamente com o ser cuidado faz com que o cuidador esteja imerso nes ta func o podendo ent o com clareza responder s quest es formuladas Entre os participantes cinco eram mulheres e tr s homens com idades entre 29 e 80 anos A relac o do cuidador com o doente revelou serem a tr s filhas um filho duas esposas uma cunhada e uma irm O tempo de cuidado variou entre um e nove anos Os familiares dependentes tinham entre 73 e 90 anos ou seja idosos sendo cinco do sexo feminino e tr s do sexo masculino Tr s possu am depend ncia total es tando acamados Dentre as necessidades destaca se au xilio para alimenta o deambula o e higieniza o Para localizarmos os sujeitos do estudo e realizarmos a coleta de dados inicialmente contatamos o escrit rio municipal da Associa o Riograndense de Empreendimen to a Assist ncia T cnica e Extens o Rural Emater de Iju Esta institui o vinculada ao Estado do Rio Grande do Sul presta assist ncia t cnica aos agricultores desenvolvendo al m de apoio e orienta o s atividades agr colas traba lho educativo sobre sa de e bem estar social com as fami lias agricultoras Buscamos ent o acompanhando as atividades programadas pela extensionista e que ocorriam em diferentes localidades localizar cuidadores nos dife rentes
168. e mostrar que o autor chama a aten o para a necessidade de se tomar cuidado com a transpar ncia porque se corre o risco de ultrapassar os pap is de en fermeiro e paciente O outro conceito ser a empatia que segundo Du Gas seria a capacidade de reconhecer e entender os sentimentos de outra pessoa capacidade de se colocar no lugar do outro A empatia considerada como uma das caracter sticas mais importantes da rela o terap utica Tal conceito sugere que a atua o do profissional deva se dar a partir de uma descentraliza o de suas pr prias cren as e al m disso focada nos valores sen timentos e conte dos inerentes ao paciente Tal pos tura pode entretanto dar ao profissional a id ia de que ele det m a verdade sobre o paciente como se ele ao reconhecer entender e se colocar no lugar do ou tro pudesse garantir a resposta e a verdade para fazer sanar o sofrimento alheio O fato do paciente acreditar que o profissional tudo sabe sobre sua vida seus sofrimentos e sobre a maneira como curar seus problemas n o deve produzir no pro fissional uma postura an loga Embora o paciente colo que o profissional no lugar de detentor de sua verdade este deve considerar que isso n o poss vel A determi na o inconsciente como se sabe desde as descobertas freudianas sobre o inconsciente torna esta verdade des conhecida muitas vezes at para a pr pria pessoa Al m disso a psican lise nos mostrou
169. e na lembran a de velhos Florian polis Editora da UFSC 1996 156 b Editor copilador coordinador como autor Griffth Kenney JW Christensen PJ eds Nuring process application of theories frameworks and models A multifocal approach to individuals families and communities St Louis Mosby 1986 429 10 2 1 Capitulo de libro Chompr RR Lange Monterrosa E Political challenges for nursing in Latin America The next century In Fagin CM ed Nursing leandership global strategies International Nursing Development of the 2 1St Century New York National League for Nursing 1990 221 28 10 2 2 Trabajos presentados en congresos seminarios reuniones etc Cunha MHF Jesus MCP Peixoto MRB A hermen utica e as pesquisas qualitativas em Enfermagem Anais do 48 Congresso Brasileiro de Enfermagem 1996 460 S o Paulo Associa o Brasileira de Enfermagem 1996 10 2 3 Monografia que forma parte de una serie Bailey KD Typoligies and taxonomies an introduction to classification techniques In Lewis Beck MS ed Quantitative application in the Social Sciences Thousand Oaks Sage publications 1994 7 102 10 2 4 Publicaci n de un organismo Brasil Minist rio da Sa de Portaria 196 de 24 de junho de 1983 Brasilia 1983 5 10 3 TESIS Chianca TCM An lise sincr nica e diacr nica de falhas de enfermagem em p s operat rio imediato Tese de doutorado Ribeir o Preto S o Paulo Universidade de S o Paulo 1997
170. e rea liza o desta pesquisa 322 profissionais entre enfermei ros t cnicos e auxiliares de enfermagem Os dados foram obtidos a partir do banco de dados do SESMT desse hospital organizado no programa Excel 98 abrangindo informa es referentes ao sexo local de trabalho data de admiss o no hospital motivo de afasta mento e in cio e t rmino do afastamento Os dados foram ent o agrupados possibilitando a constru o de tabelas para an lise descritiva Vale ressaltar que a descri o dos motivos de afasta mento levou em considera o a Classifica o Internacional de Doen as e Problemas Relacionados a Sa de CID 10 RESULTADOS A tabela mostra a distribui o dos trabalhadores de enfermagem em rela o aos afastamentos por cargo sendo que dos 322 trabalhadores afastados 87 9 283 eram auxiliares de enfermagem 5 6 18 eram t cnicos de enfermagem e 6 5 21 eram enfermeiros Tabela Distribui o dos trabalhadores de enfermagem afastados em rela o ao cargo Campinas 2005 N Afastados Auxiliares de Enfermagem 283 87 9 T cnicos de Enfermagem 18 5 6 Enfermeiros 21 6 5 Total 322 100 0 Em rela o vari vel sexo do total de trabalhadores afastados obteve se que 19 eram do sexo masculino e 81 eram do sexo f3minino reafirmando a predomin n cia do trabalho feminino na enfermagem Na tabela Il foram relacionados o sexo e a fun o desempenhada pelos trabalhadores afast
171. e vida e arredores Tamb m pode ser definida como a o efeito ou faculdade de perceber captar sentidos notar S o todos os efeitos gerados em torno de uma situa o do cotidiano ou em outras palavras aqueles oriundos da fun o do cui dar cuidado Prestar o cuidado n o t o f cil quanto parece Para bem cuidar de um familiar muitas vezes dependente no seu domic lio necess rio exercer v rias atividades que at ent o n o tinham sido realizadas pois os indiv duos que assumem a fun o de cuidar n o t m em geral qua lifica o para tal Sendo assim torna se necess rio que os profissionais da sa de percebam que estas pessoas necessitam de apoio e criem espa o que possibilite capacita o orienta o b sica para as pessoas cuidadoras O ato de cuidar n o representa s a realiza o de tarefas mas tamb m um envolvimento mais amplo do familiar que inclui conhecimento m nimo sobre as condi es da patologia e sobre o que muda para ambos em decorr ncia do adoecimento Estes conhecimentos e esta aprendizagem n o se d o de um dia para o outro eles se constroem aos poucos e com mais facilidade se puder contar com a ajuda dos profissionais em especial medi ante o acompanhamento s fam lias Para formular um plano de a o adequado a cada cuidador importante saber como a fam lia se constitui seus aspectos culturais socioecon micos religiosos be neficiando por conseqi ncia
172. ea para hidrata o e ou terapia medicamentosa O v nculo e o acolhimento podem ser utilizados como instrumentos de porta de entrada para a educa o em que o profissional pode passar pequenas orienta es aos familiares de maneira adequada e humana Essa ati tude pode aliviar mesmo momentaneamente as condi es de sofrimento trazidas pelo contexto da viv ncia da doen a e da interna o al m de proporcionar tranquilidade fam lia CONSIDERA ES FINAIS Percebemos que utilizar o tecido subcut neo como alternativa para tratamento medicamentoso e hidrata o do paciente oncol gico uma tecnologia que traz muitos benef cios ao cliente e permite melhor ade s o ao tratamento Consiste numa t cnica de f cil aplicabilidade e manu ten o em hambiente hospitalar e domiciliar Al m dis so h de se considerar a quest o financeira pois seu custo relativamente baixo No entanto algumas ques t es devem ser refletidas pelo profissional antes da sua utiliza o necess ria uma investiga o do conhecimen to que o paciente e ou cuidador possuem acerca da dor da doen a e das interven es terap uticas poss veis que julgam ser importantes bem como o esclarecimento da realidade que se apresenta A atua o do enfermeiro neste momento impres cind vel uma vez que estar interferindo no processo educativo dos profissionais t cnicos e para o est mulo do auto cuidado do paciente e o cuidado
173. ecer as doen as transmiss veis prevalentes no cen rio epidemiol gico nacional e local assim como as estrat gias para o seu monitoramento conhecer as pr ticas de interven o nas doen as transmiss veis prevalentes em um determinado territ rio compreender o trabalho de enfermagem no proces so de produ o de servi os de sa de nesse territ rio e identificar e realizar a es de enfermagem em sa de coletiva nesse territ rio Elegeu se como uma das estrat gias de forma o em doen as transmiss veis a constru o do diagrama de controle como um instrumento de monitoramento das doengas transmissiveis pois por meio dele possivel acompanhar no tempo a evoluc o dos coeficientes de incid ncia para verificar se as taxas observadas encon tram se dentro do nivel esperado permitindo a implementa o de medidas profilaticas quando necess rias O exerc cio did tico realizado pelos alunos incluiu a constru o do diagrama de controle o levantamento de hip teses que pudessem explicar o comportamento das doen as discuss o dos limites e possibilidades des te instrumento para o monitoramento das doen as transmiss veis e apresenta o dos resultados em semi n rios com a participa o de um t cnico do servi o para verifica o das hip teses levantadas confrontan do as com a realidade do campo e da rede sanit ria O diagrama de controle que consiste em uma repre senta o gr fica da distribui o d
174. em tese Rio de Janeiro Universidade Federal do Rio de Janeiro Escola de Enfermagem Ana Nery 2000 9 Castro DS Experi ncia de pacientes internados em UTI tese Ri beir o Preto Escola de Enfermagem de Ribeir o Preto Universidade de Sao Paulo 1990 10 Ernesto DZL Zanei SSV Altera es do comportamento do pacien te de terapia intensiva Atual Tecnol 1988 jul 9 9 13 11 Bedran JN O Centro de Tratamento Intensivo como fonte de estresse psicol gico An Fac M d Universidade Federal de Minas Ge rais Belo Horizonte 1985 jan jun 34 1 43 58 12 Nascimento MTF Martins VP F nix das cinzas luz relatos dos egressos de unidade de tratamento intensivo Rev Escola Ana Nery Revista de Enfermagem Rio de Janeiro 2002 abr 6 1 89 98 13 Padilha KG O coronariopata e o ambiente da unidade de terapia intensiva estudo da influ ncia dos procedimentos invasivos Revista Escola Enfermagem da USP Sao Paulo v 21 n l p 37 46 abril 1987 14 Sales LVT O mundo vida no centro de tratamento intensivo ex peri ncia do ser em situa o de doen a tese Belo Horizonte Escola de Enfermagem da UFMG Universidade Federal de Minas Gerais 2002 15 Guirardello EB et al A percep o do paciente cr tico sobre sua perman ncia na unidade de terapia intensiva Rev Esc Enfermagem da USP S o Paulo 1999 jun 33 2 123 9 16 Rocha AS O cl nico e as manifesta es ps quicas no paciente de UTI In Anais do I Cong
175. em grega que caminha juntamente com o moral que estabelecida por meio de regras que determinam o com portamento de um grupo social Para Felix et al A tica uma reflex o cr tica sobre a moralidade Mas esta n o puramente teoria A tica um conjunto de princ pios e disposi es voltados para a a o historicamente produzidos cujo objetivo balizar as a es humanas A tica existe como uma refer ncia para os seres humanos em sociedade de modo tal que a sociedade possa se tornar cada vez mais humana Com base na afirma o anteriormente referenciada Brasil refere que o docente enfermeiro que atua na for ma o de profissionais de n vel t cnico necessita de uma vis o cr tica e global da sociedade que permita aos alu nos desenvolver compet ncias espec ficas de sua rea de atua o Sendo assim a atua o profissional da enferma gem se expressa na compet ncia humana para o cuidar em suas m ltiplas dimens es te rico cient fica social pol tica e sobretudo tica Portanto pode se perceber que a tica est ineren te a conduta humana dentro de um contexto pessoal e profissional q tica ilumina a consci ncia humana sustenta e dirige as a es do homem norteando a conduta individual e social um produto hist rico cultural e como tal define o que virtude o que bom ou mal certo ou errado permitido ou proibido para cada cultura e sociedade Segu
176. em processo de amamenta o interferin do s vezes de modo a desestimular esta pr tica quan do ao exercerem os cuidados trazem consigo os co nhecimentos e experi ncias adquiridas durante o mo mento em que viveram e aleitaram os seus pr prios fi lhos muitas vezes permeados por mitos cren as tabus e valores enraizados e culturalmente aceitos no contex to hist rico vivido pelas mesmas Dentre estes pode mos citar leite fraco pouco n o sustenta a crian a o beb chora porque est com fome os peitos v o cair leite salgado o beb rejeitou o leite materno o leite artificial que alimenta dentre tantos outros Por estes significados serem t o arraigados pelas av s e em sendo estas respeitadas e valorizadas pelas filhas e noras ocorre que durante o per odo puerperal quan do a pu rpera encontra se emocionalmente mais sensi vel as av s terminam por influenci las com seus con ceitos pr concebidos sobre a pr tica do aleitamento materno incentivando o uso de ch s mamadeiras chu petas leite artificial e at preparados com amido con tribuindo desta forma consciente e ou inconscientemente para o desmame precoce Neste contexto a av no desejo de contribuir para a sa de familiar ao cuidar do neto a acaba por colocar a fam lia em estado de desequil brios Estes compreen didos como momentos de instabilidade na rela o intera o familiar na sua din mica cotidiana entre o ca sal o re
177. em rela o ao com promisso tico do aluno Ele realmente fez sozinho esse trabalho Esse trabalho uma c pia as atitudes dos alunos como a falta de motiva o a subjetividade que permeia o ato de avaliar c em rela o ao foco da ava lia o identificou que os docentes n o d o nfase ca pacidade do discente de solucionar problemas inter pretar situa es investigar Em contraponto as representa es dos discentes nesse mesmo estudo apontaram uma n o aceita o da avalia o som tica aquela que mede o conhecimento atri buindo a ele um valor uma nota um conceito Enfim quantificando Evidenciou se o desejo de participa o dos discentes no processo de avalia o e no trabalho peda g gico como um todo Esses resultados confirmaram um conflito de concep o isso de um lado o docente com vis o mais tradicional e de outro o discente com o dese jo de mudan a e de participa o na constru o dos pro cessos avaliativos de sua forma o profissional Essa constata o nos direciona a investigar se realmente as concep es dos discentes tendem para as concep es mais inovadoras de avalia o ou seja incorporam as no es de uma pedagogia mais cr tica e reflexiva Nesse sen tido o presente estudo objetivou identificar e analisar as representa es discentes de um curso de Gradua o em Enfermagem sobre a avalia o da constru o do conheci mento na sua forma o Isso significa diz
178. em suas tare fas e pelo contato constante com pessoas em estado de doen a e sofrimento 2 4 Em outro estudo Parada relata que os trabalhadores de enfermagem s o os mais afetados por les es dorsais ocupacionais 9 Os resultados obtidos neste estudo em rela o s causas de afastamento entre os enfermeiros e t cnicos de enfermagem corroboram os de Chillida e Duran e podem ser explicados pelas caracter sticas inerentes ao trabalho de enfermagem organizado em turnos alter nando exig ncias f sicas e mentais e grande desgaste ocorrido por constante contato com a doen a e a mor Cargo Total T cnico Auxiliar 10 86 106 l 158 166 5 28 36 2 I 14 18 283 322 te por um processo de trabalho organizado sob a tica taylorista e pela falta de resolutividade e autonomia em suas acdes 7 Segundo Ara jo et al o papel da enfermeira tem sido apontado como altamente estressante por serem res pons veis pela administra o e gest o do pessoal de en fermagem Muitas vezes assumem um papel de controladoras e respons veis pela manutenc o do po der disciplinar Por outro lado as enfermeiras deparam se com conflitos advindos de duas l gicas de funciona mento distintas a l gica da cura e a l gica do cuidado Nesse contexto a enfermagem regida pela l gica do cuidado mant m se subordinada l gica da cura exercida pelos m dicos Sendo a enfermeira o elo entre O corpo m dico e a equipe de enfermagem fica respon s
179. emos 03 categorias conside radas mais importantes AVALIA O COM FUNCIONALIDADE POSITIVA Nessa categoria buscou se agrupar as representa es dos dicentes que atribuiam avalia o uma funcionali dade positiva Isso significa dizer que a avalia o aqui interpretada como algo importante para o processo de constru o de conhecimento do discente Apesar desse reconhecimento algumas considera es aspectos e ca racter sticas s o descritos pelos discentes como forma de validar essa funcionalidade da avalia o na sua forma o profissional Abaixo apresentamos as id ias centrais que compuseram essa categoria z Id ia central Avalia o um processo respons vel e coletivo Discurso do sujeito coletivo Avaliar exige responsa bilidade Respons vel porque uma faculdade s ria e tradi cional que tem na maioria das vezes professores de boa postura com experi ncia e cumplicidade com o trabalho Discurso do sujeito coletivo 5 Avalia o um com promisso com a boa qualidade do processo ensino aprendizagem Discurso do sujeito coletivo 13 Os professores de vem criar par metros pr definidos de avalia o e repass los aos alunos As notas devem ser discutidas com os alunos com a finalidade de proporcionar aprendizados e n o puni o Id ia central Em defesa da prova Discurso do sujeito coletivo 18 A prova a avalia o mais importante porque avalia indivi
180. en as do Aparelho Respirat rio Fatores que influenciam o estado de sa de e o contato com o servi o de sa de Doen as do Aparelho Circulat rio Les es Envenamento e Algumas Consequ ncias de Causas Externas Total Na tabela VI verificou se que os setores que mais ocasionaram afastamento em todas as categorias s o em primeiro lugar pronto socorro PS adulto em se Auxiliares T cnicos Enfermeiros Total 163 l 9 173 132 5 14 151 6l 3 5 69 56 2 3 6l 55 l 56 39 4 43 506 15 32 553 gundo lugar UTI adulto e por ltimo Centro Cir rgico para os auxiliares de enfermagem e Ala E para os enfer meiros e t cnicos Tabela VI N mero de afastamentos por Setor e Cargo Campinas 2005 Setor Auxiliares PS adulto 43 UTI adulto 35 Centro cir rgico 26 Ala e 23 Ala b 18 Total 145 312 m REME Rev Min Enf 9 4 309 3 14 out dez 2005 T cnicos Enfermeiros Total 4 6 53 4 3 42 l 2 29 2 2 27 18 lI 13 169 Na tabela VII nota se que os funcionarios t cnicos e enfermeiros que t m de um a cinco anos de servi o se afastaram mais do que os que t m maior tempo de servi o O ndice em rela o aos auxiliares muda pois os que mais se afastaram t m de seis a dez anos de servi o Tabela VII N mero de trabalhadores afastados do trabalho por tempo de servi o Campinas 2005 Tempo de servi o em anos Enfermeiro la5 10 6a 10 7 Ila ls 3 16 ou mais l Total 21 DISCUSSAO A enfermagem
181. encerem as dificuldades Tamb m a seguran a pontuada como um fator facilitador para aceita o do tratamento dentro da UTI Ela um fator que deve ser buscado pela equipe de sa de a todo o momento Entretanto transparecer esse sentimen to um dos desafios devido dificuldade de se expressar e posicionar se frente ao paciente de forma adequada e cla ra presen a e a aten o ao paciente agrupado a firmeza de respostas aos questionamentos demonstrando apropri a o de conhecimentos facilita esse processo A EQUIPE DE ENFERMAGEM De acordo com Nascimento e Caetano o papel da enfermagem imprescind vel para que a assist ncia seja realizada de forma hol stica Concordamos com os au tores quando afirmam que a identifica o das necessida des do paciente assim como de suas expectativas em rela o ao cuidado facilitar o o trabalho da equipe e minimizar o rea es como medo ang stia inseguran a e rejei o interna o De acordo com Sales em rela o ao cuidado recebido houve depoimentos que relataram a manei ra carinhosa e atenta com que os pacientes foram cui dados Outros entretanto relataram o descuido re velado atrav s do descaso da desaten o e at agres s o aos direitos da pessoa decidir sobre seu corpo sua doen a Para Bringuete a dificuldade de relacionamento paciente enfermagem caracterizada pelo atendimento mecanizado tecnicista frio desumano sem di logo
182. enta com um conjunto de normas a serem cumpridas ele n o traz explicitamente a import n cia da humaniza o da assist ncia sendo pois interessan te lembrar que o pr prio c digo de tica de enfermagem tem como refer ncia e influ ncia a Declara o Universal dos Direitos do Homem o C digo de tica do Conselho Internacional de Enfermeiros o C digo de tica da Asso cia o Brasileira de Enfermagem o C digo de Deontologia de Enfermagem e a Declara o de Helsinque Como enfermeiros docentes percebemos na pr ti ca docente um compromisso n o puramente profissio nal mas tamb m social assim considerado a real defini REME Rev Min Enf 9 4 336 340 out dez 2005 m 339 tica profissional Concepc o de alunos o de tica Podemos admitir que uma abordagem pe dag gica problematizadora na atua o nos traz a vis o sobre a forma de trabalhar quest es complexas como foi abordado nesta pesquisa Foi gratificante compreender a preocupa o dos su jeitos da pesquisa mas fica evidente a import ncia de uma reavalia o acerca do ensino sobre tal tema pesquisado Para cada um de n s que temos vidas com caminhos tramados para hoje serem profissionais da sa de fica a lembran a de que como denominador comum da nossa saga profissional cotidiana todos temos esse mesmo ser humano como alvo primordial de nossa aten o REFER NCIAS Aranha MLA Martins MHP Filosofando introdu o
183. entem responsabilidade pelo la o que cresceu entre eles Outra entrevistada definiu o cuidado como uma pro messa realizada no momento do matrim nio entenden do ser esta sua obriga o de esposa Mesmo sem gostar desta tarefa e sentindo se incapaz para desempenha la a realiza pois prometeu a Deus Eu n o sirvo para cuidar de gente doente nunca que eu ia cuidar gente doente Cuido porque meu mas pra cuidar outro n o Vai fazer o qu a vida esta o juramento a gente fez na frente do altar E8 A rela o de marido e mulher pode ser explicada pelos valores culturais sociais e religiosos que perpassam a rela o matrimonial esperado que o casal cuide um do outro at que a morte os separe e este muitas vezes o arranjo familiar encontrado para definir quem ir cui dar principalmente se o c njuge n o estiver exercendo atividades profissionais ou estiver aposentado O Os sentimentos de dever e de obriga o representa dos pelo respeito a considera o e a admira o que nu trem pelo c njuge os obrigam a cuidar A troca de valo res que se estabelece na rela o conjugal a reciprocida de o que os motiva a desempenhar o cuidado O dever e a admira o s o refor ados pelo v nculo que se estabe lece na vida que constru ram juntos O familiar cuidador ao assumir o cuidado de um indiv duo dependente percebe que um papel em que tem que se doar privando se muitas vezes de atividad
184. entes internados en UTIs hablan de los puntos positivos y negativos de su permanencia en dicho sector apuntando los factores que provocan estr s los ambientales reas f sicas falta de privacidad f sicos dolor y psicol gicos rechazo depresi n miedo a la muerte y ausencia de familiares as como de otros aspectos para su recuperaci n dentro del sector comunicaci n fe y confianza en el equipo Tambi n mencionan que el equipo de enfermeros precisa rever y rehacer el ejercicio profesional pautado en el cuidado del ser humano Palabras clave Unidades de Terapia Intensiva Atenci n al Paciente Pacientes Internados Satisfacci n del Paciente Evaluaci n de Resultado Atenci n de Salud Enfermeira Especialista em Terapia Intensiva Adulto pelo Instituto de Educa o Continuada da Pontif cia Universidade Cat lica de Minas Gerais 2 Enfermeira Especialista em Terapia Intensiva Adulto pelo Instituto de Educa o Continuada da Pontif cia Universidade Cat lica de Minas Gerais 3 Enfermeira Doutora em enfermagem Endere o para correspond ncia Rua Carvalhais de Paiva 90 apto 501 Cidade Nova CEP 31170 340 Belo Horizonte MG E mail crisloscki bol com br REME Rev Min Enf 9 4 371 377 out dez 2005 m 371 O paciente critico em uma unidade de terapia intensiva INTRODU O H algumas d cadas o tema humaniza o vem sendo discutido mais profundamente talvez porque a globaliza o exigiu das empresas qu
185. er como os dis centes d o significados avalia o realizada pelos docen tes no processo de sua forma o profissional A reflex o apresentada aqui parte de uma necessida de concreta de revermos no cotidiano das situa es de ensino da forma o dos profissionais de sa de as nossas concep es te rico filos ficas presentes tanto no dis curso como na pr tica pedag gica Essa uma das for mas de produzir melhorias na Educa o para a forma o de Enfermeiros numa vis o humanizada tica e com com promisso social REFERENCIAL TE RICO METODOL GICO Este estudo constitui se em uma pesquisa descritiva que utiliza como referencial te rico metodol gico a Te oria das Representa es Sociais que engloba tanto os m todos de identifica o e an lise do conhecimento 330 m REME Rev Min Enf 9 4 328 335 out dez 2005 constru do e compartilhado socialmente como um vas to referencial te rico para explic los adotando uma abordagem qualitativa Representa es Sociais s o um conjunto organizado de opini es atitudes cren as e informa es referentes a um objeto ou a uma situa o S o determinadas ao mesmo tempo pelo pr prio sujeito sua hist ria sua viv ncia pelo sistema social e ideol gico no qual ele est inserido e pela natureza dos v nculos que ele mant m com esse sistema social Esse conhecimento constru do e compartilhado socialmente visa dar respostas s ques t es cotidianas exer
186. eral mente presente na avalia o ainda muito praticada nas Escolas precisa ser abolido e necessario que seja pro posta uma avalia o com base no pensamento de Paulo Freire Essa proposi o segundo Cartanab de que a Escola realize avalia es dialogadas internas quanto ao estabelecimento e alcance de seus objetivos e externas nas rela es que mant m com a comunidade e com os rg os oficiais respons veis pela educa o Segundo Holffmann os entraves no di logo entre professores e alunos devem ser considerados como po sitivos na busca da reciprocidade Nessa intera o cada um acaba por captar diferentes sentidos constru dos pelo outro sendo que muitos deles n o se expressam verbal mente O professor precisa aprender a falar a linguagem dos alunos e a interpretar suas solicita es suas postu ras suas express es de agrado e desagrado em rela o ao seu fazer O professor ao avaliar seus alunos deve dar lhes feed back discutindo conte dos observa es e ou a o realizadas fornecendo informa es adicionais detectando suas dificuldades estimulando sua reflex o cr tica e a corre o de seus erros Entre diversas formas de estrat gias pedag gicas j experimentadas difundidas 2 3 e que podem melhorar as quest es de subjetividade e afetividade no processo de avalia o destacam se a encontros interdisciplinares e intersetoriais com os professores de todas as disciplinas dos dife re
187. es que praticava habitualmente antes de se tornar cuidador familiar O NUS DE SER CUIDADOR Nas entrevistas realizadas um dos maiores descon tentamentos manifestados pelos familiares cuidadores a impossibilidade de sair de casa pois em meio s tarefas responsabilidades e preocupa es di rias com o cuidado ao doente v em se limitados e restritos ao espa o do m stico um tempo que parece que parou pra n s n o podemos nem sair de casa Muitas vezes nem no culto n s podemos ir Quando sa mos tem que ir e j voltar E4 N s n o sabemos o que participar de uma coisa festiva participar de coisas religiosas o lazer terminou E6 Uma das caracter sticas do cuidado a um familiar to talmente dependente a impossibilidade de deix lo so zinho O cuidador para poder ausentar se precisa ter algu m que se disponha a substitu lo seja um familiar um vizinho ou uma pessoa remunerada Como a maioria dos outros familiares se ocupa com outras atividades o cuidador tem muitas vezes que adequar suas sa das disponibilidade dos demais cuja presen a geralmente espor dica e causal Como estes cuidadores ocasionais geralmente des conhecem o doente e suas necessidades o familiar sen te se preso ao papel de cuidador Isto uma conseqii n cia relacionada ao fato de sentir se inseguro ao se afastar do doente e ao que possa acontecer em sua aus ncia Diante da impot ncia e ambig idade dos desej
188. es que o sujeito tem daquilo que est sendo pesquisado as quais s o expressas pelo pr prio sujeito que as percebe Ao se concentrar nos significados o pesquisador n o est preocupado com fatos mas com o que os eventos significam para os sujeitos da pesquisa Destarte Sanders salienta que a fenomenologia procura tornar expl cita a estrutura e o significado im pl cito da experi ncia humana CONSTITUI O DOS DADOS Foram sujeitos da pesquisa alunos do 2 M dulo do curso T cnico de Enfermagem de uma escola de n vel t cnico profissionalizante situado ao noroeste do es tado de S o Paulo Atrav s de inqu rito buscamos coletar o significado de tica profissional para os alunos Os alunos foram informados do objetivo da pesquisa e a partir do con sentimento livre e esclarecido destes foi dirigida a seguinte quest o norteadora Qual a sua concep o de tica profissional As falas dos sujeitos foram manuscritas AN LISE DOS DADOS Dentro desta pesquisa realizamos a an lise ideogr fica e a an lise nomot tica Estes dois momentos da an lise dos dados foram descritos baseando se na obra de Martins e Bicudo AN LISE IDEOGR FICA Dentro desta an lise as descri es dos sujeitos foram analisadas de forma individualizada Apresenta se a seguir a compreens o dos pesquisa dores acerca das an lises individualizadas dos discursos dos sujeitos de acordo com a concep o de t
189. es uma sobrecarga de res ponsabilidade uma vez que sua a o ultrapassa as atividades inerentes a sua forma o Essas cargas ps quicas provocam altera es fisiol gicas e sociais favorecendo o aparecimento do alcoolismo drogadi o e depress o Dessa forma a enfermagem est em contato permanente com o sofri mento a dor o desespero a irritabilidade e demais rea es que podem surgir nos pacientes quando da rea o situa o em que se encontram Tendo em vista a necessidade de constru o de co nhecimento em rela o sa de do trabalhador de enfer magem o presente trabalho buscou caracterizar a popu la o por sexo tempo de trabalho na institui o tempo de afastamento e local de trabalho levantando tamb m as causas de afastamento desses trabalhadores METODOLOGIA Trata se de uma investiga o epidemiol gica referida como transversal ou estudo de preval ncia por meio de an lise retrospectiva do per odo de 01 06 04 31 05 05 Esta pesquisa foi realizada em um hospital publico do interior de S o Paulo de nivel secundario com capacida de para 196 leitos que atende 950 interna es por m s a m dia de 1000 atendimentos por dia entre pronto so corro infantil adulto e ambulat rio de especialidades O contingente de profissionais de 1698 dos quais 606 s o profissionais de enfermagem A popula o estudada foi a totalidade de trabalhado res de enfermagem que se afastaram no per odo d
190. esconhecido que se manifesta atrav s de atos falhos esquecimentos lapsos sonhos e sintomas A transfer ncia positiva se subdivide em duas a de sentimentos amistosos ou afetuosos que s o admiss veis consci ncia e a de prolongamentos desses sentimen tos no inconsciente cuja manifesta o seria o apaixonamento pelo profissional J a transfer ncia ne gativa seria aquela de sentimentos hostis conscientes e ou inconsciente A transfer ncia um fen meno importante para o cuidado pois liga o sujeito figura do profissional Entre tanto a de sentimentos amistosos ou afetuosos que s o admiss veis consci ncia estaria mais pr xima de uma permiss o ao cuidado enquanto a transfer ncia positiva de prolongamentos er ticos no inconsciente e a negativa se aproximaria mais da resist ncia ao tratamento Esta belecemos esta rela o de proximidade porque nada ga rante que n o v haver resist ncia em um caso de trans fer ncia de sentimentos amistosos ou afetuosos que s o admiss veis consci ncia e vice versa Tudo isso que foi dito sobre a transfer ncia j vem introduzir o t pico da contratransfer ncia Para Freud a contratransfer ncia seria a reac o do profissional trans fer ncia do paciente Assim n o h contratransfer ncia sem transfer ncia Esta reac o contratransferencial est vinculada a subjetividade do pr prio profissional seus valores crencas afetos e principalmente seu inconscien
191. essaltava j em 1912 o fato de que a transfer ncia n o deveria ser atribu da psican lise mas sim aos sujeitos Por serem fen menos que dizem respeito ao sujeito poder o ent o se mani festar em toda pr tica que dele se ocupa seja psiquia tria enfermagem psican lise terapia ocupacional assis t ncia social etc Segundo Loyola transfer ncia cuidado e multidisciplinaridade s o no es intimamente articula das no campo cl nico Ent o n o h mais como negar a multidisciplinaridade desta assist ncia da qual vinhamos falando Porque ela baseada na cl nica e na transfer ncia base de toda din mica de cuidado em sa de mental A transfer ncia transita na multiprofissionalidade n o obedece divis o das disciplinas e costuma na maior parte das vezes ser totalmente indisciplinada Loyola aponta ainda para a dimens o cl nica do cui dado marcando sua import ncia no campo da sa de mental Ao aproximar cl nica e cuidado surge a quest o da transfer ncia base de toda din mica de cuidado em sa de mental como ressalta a autora Ao afirmar que a transfer ncia transita na multiprofissionalidade e que n o obedece divis o das disciplinas a autora sugere a id ia de que a transfer ncia se lanca para qualquer profissional que estiver exercen do a fun o de cuidador A caracter stica totalmente indisciplinada nos leva a pensar no aspecto inconscien te que constitui a transfer
192. esumen en ingl s Summary y espa ol Resumen con la traducci n correcta del resumen en los dos idiomas e Key words Palabras clave en ingl s y espa ol en conformidad con la lista del Medical Subject Headings MeSH del Index Medicus descriptores de la BIREME www bireme br e Agradecimientos opcional e Referencias bibliogr ficas como se especifica en el punto 10 Direcci n del autor para correspondencia 9 Las ilustraciones deber n estar situadas despu s de su menci n en el texto Dentro de cada categor a deber n enumerarse en secuencia durante el texto Por ej Tab Fig Graf 1 Cada ilustraci n deber llevar un t tulo y la fuente de d nde ha sido retirada Encabezamientos y textos explicativos deber n estar claros y comprensibles sin necesidad de tener que recurrir al texto Las referencias a las ilustraciones en el texto deber n mencionarse entre par ntesis indicando la categor a y el n mero de la ilustraci n Por ej Tab 1 Las fotograf as deber n ser en blanco y negro colocadas en un sobre aparte n tidas y con buen contraste de papel brillante y llevar atr s el nombre del autor t tulo del art culo y n mero con el cual figurar n en el texto 10 Las referencias bibliogr ficas deber n enumerarse consecutivamente siguiendo el orden en el que se mencionan por primera vez en el texto Deber n presentarse en conformidad con las normas del Comit Internacional de Editores de Revistas M dicas
193. ez 2005 Revista Mineira de Enfermagem Nursing Journal of Minas Gerais Revista de Enfermeriade Minas Gerais Assinatura 2005 4 exemplares Valor R 80 00 Nome Endere o Bairro CEP Cidade Estado Telefone Fax Profiss o Especialidade E mail ASSINALE A FORMA DE PAGAMENTO DADOS BANC RIOS E Dep sito banc rio Banco do Brasil Ag ncia 1615 2 Conta 480109 Cheque nominal a REME C digo Identificador 482801 Revista Mineira de Enfermagem FUNDEP Enviar o comprovante para o fax 31 3248 9830 Assinatura Data REVISTA MINEIRA DE ENFERMAGEM Universidade Federal de Minas Gerais Escola de Enfermagem Av Alfredo Balena 190 sala 421 Belo Horizonte MG Brasil CEP 30130 100 Tel 31 3248 9876 Fax 31 3248 9830 E mail reme enfermagem ufmg br Apoiadores ABEN COREN PRPQ UFMG Realizadores Escola de Enfermagem da UFMG Escola de Farmacia e Odontologia de Alfenas Faculdade de Medicina do Tri ngulo Mineiro Escola de Enfermagem Wenceslau Braz Funda o de Ensino Superior do Vale do Sapuca Funda o de Ensino Superior de Passos Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fora Centro Universit rio do Leste de Minas Gerais Funda o Educacional de Divin polis Universidade Estadual de Montes Claros Faculdades Federais Integradas de Diamantina REVISTA MINEIRA DE ENFERMAGEM REME UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS ESCOLA DE
194. fala de Cris lida a fam lia esteve ausente por es tar participando do processo de cuidar de outro mem bro no caso sua av A participante reflete atrav s de sua fala um certo conformismo onde a mesma teve que procurar ajuda e apoio dos amigos N o dif cil nos depararmos com m es solteiras sem a participa o de seus parceiros E na fala de Rosa ela d nfase import ncia da fam lia como apoio e subs dios para enfrentar dificuldades e no puerp rio esse apoio de suma import ncia literatura sobre maus tratos crian a sugere cla ramente que as m es que n o recebem apoio afetivo de outras pessoas est o mais sujeitas inadapta o maternidade Logo o apoio familiar especialmente importante nessa circunst ncia Onde a pu rpera precisa ser enten dida com rela o aos seus medos ang stias e adapta es ao novo papel o de m e CONCLUS O O puerp rio um momento dif cil para a mulher uma fase de adapta es d vidas receios e questionamentos Momento em que a mulher vive mui tas novas experi ncias como o ato de amamentar cui dar da crian a e do lar ser esposa e m e enfim momen to de mudan as onde a pu rpera necessita de apoio Nesse processo o apoio oferecido a essas mulheres foi de suma import ncia Foram destacados o apoio fa miliar apoio dos amigos e do profissional enfermeiro No entanto tiveram participantes que relataram decep o diante dos comporta
195. fridos pelo indiv duo A seguir as v timas s o encaminhadas para o longo e dif cil processo de a reabilita o Entretanto os servi os de reabilita o t m sido insuficientes quantitativa e qualitativamente para ab sorver o volume de pacientes com sequelas f sicas e psi col gicas secund rias s situa es de viol ncia vivenciadas Os servi os s o poucos n o est o adequadamente estruturados e os profissionais nem sempre est o t cni ca e emocionalmente preparados para o atendimento necess rio Nessa perspectiva acredita se que o setor sa de necessita ser redimensionado com a cria o de programas ou pol ticas que incorporem a dimens o dos sujeitos que vivenciam as situa es de viol ncia direta ou indiretamente para que a assist ncia prestada a este p blico seja qualificada como eficiente 304 m REME Rev Min Enf 9 4 302 308 out dez 2005 Em 1996 em sua quadrag sima nona Assembl ia Mundial de Sa de a OMS declarou a viol ncia como um relevante e crescente problema de sa de p blica em todo o mundo Diante das consequ ncias da viol ncia a curto e longo prazo para indiv duos fam lias comuni dades e na es bem como dos efeitos da viol ncia nos servi os de sa de foi solicitado aos membros da As sembl ia considera o urgente dos problemas relacio nados viol ncia e publiciza o das atividades para amenizar o problema Em 2002 foi publicado o World Report on Vio
196. g sica parenteral nos casos de infus o cont nua n o h picos ou fa lha na analgesia devendo esta ser recarregada uma vez a cada 24 horas 19 Medicamentos que podem ser utilizados pela via subcut nea Os medicamentos que podem ser utilizados via sub cut nea s o 4 a comumente morfina metoclopramida haloperidol hioscina e midazolan b ocasionalmente dexametasona c inaceit veis diazepam e clorpromazina Al m desses medicamentos salientamos o uso de algumas medica es em infus o cont nua baseados em um estudo realizado sobre a pr tica da Infus o cont nua nos Hospices nos Estados Unidos Por ordem de maior frequ ncia as medica es mais utilizadas s o morfina hidromorfona haloperidol midazolam metoclopramida hioscina octreotida meperidina heparina lorazepam fenobarbital atropina hidroxizina dexametasona hialuronidase fentanil calcitonina metotrimeprazina difenidramina fluidos para hidrata o prometazina famotidina furosemida clorpromazina fenito na ketamine ondansetron oximorfona inaspsina e proclorperazina Neste estudo o diazepam considera do como droga com possibilidade para uso subcut neo 9 Em nossa viv ncia utilizamos rotineiramente basea dos no que recomendado pelo Minist rio da Sa de Brasil e Bruera Fainsinger Moore Thibault Spoldi e Ventafridda as seguintes drogas a Intermitente sulfato de morfina Morfina cloridrato de meto
197. gem qualitativa considerando que esse formato de an lise responde a quest es particulares preocupando se com um n vel de realidade que n o pode ser quantificado Trabalha com significados motivos aspira es cren as valores e atitudes o que corresponde a um espa o mais profundo das rela es dos processos e dos fen menos que n o podem ser reduzidos operacionaliza o de variaveis O cenario escolhido foi uma Unidade B sica de Sa de UBS que comp e o sistema de aten o prim ria do Distrito Sanit rio da Regional Oeste da cidade de Belo Horizonte que possui 06 seis ESF Os sujeitos do estu do foram 08 oito profissionais de ESF escolhidos alea toriamente e que nos resultados aparecem numerados de acordo com a sequ ncia das entrevistas como El E2 e E8 Os dados foram coletados na pr pria unidade de acordo com a disponibilidade dos profissionais Para a coleta de dados utilizou se a entrevista com roteiro semi estruturado por sua capacidade de enumerar da forma mais abrangente poss vel as quest es que o pesquisador quer abordar no campo a partir de suas hip teses ou pressupostos Como na pesquisa qualitativa considera se que uma amostra ideal aquela capaz de refletir a totalidade em suas m ltiplas dimens es Neste estudo a amostra abran geu um numero de profissionais necessarios para o favorecimento da compreens o da realidade estudada A coleta foi encerrada ao se observar
198. h Nursing schools and courses in the State of Minas Gerais Brazil The magazine is issued every quarter with the objective of contributing to the production dissemination and use of the knowledge produced in nursing and other areas covering issues related to teaching research and assistance 2 REME has the following structure an Editorial original articles abstracts of theses and dissertations reports of experience updates and reviews notes and information updates in nursing and similar fields research reports abstracts and varied pieces of news publication norms 3 The papers are analyzed by the editors of REME who have the right to accept or refuse the papers submitted 4 The articles must be sent on a diskette in Word for Windows version 6 0 or higher Times New Roman size 12 double space in two copies printed on standard ISO A4 paper 212x 297mm with margins of 25mm standard letter or laser limited to 20 pages including title text acknowledgements bibliography tables legends and illustrations They must be addressed to REME with a cover letter containing the name of the authors mailing address e mail address telephone and fax numbers 5 The first page should contain the title of the paper names of the authors with their highest academic qualification and institution address for correspondence and financing agencies in a footnote abstract and key words the title abstract and key words should be in
199. have Avalia o de Processos Cuidados de Sa de Cuidados de Enfermagem Pacientes Internados Tecnologia Unidades de Terapia Intensiva ABSTRACT This is a bibliographical review to analyze the conciliation of humanization and the use of technology for patients in intensive care units The period chosen was the last eleven years that is 1993 2003 The sources used were LILACS and BDENF which made possible a careful reading of abstracts and articles and building four categories the use of technology in the diagnostic therapeutic process the point of view of health workers and of patients carelessness inside the ICU humanization in the ICU a path in construction and humanized care loving your neighbor as yourself This study means we can say that a critical and reflected position is needed with regard to the use of technology in ICUs and that nurses must be a humanized presence to patients Key words Process Assessment Health Care Nursing Care Inpatients Technology Intensive Care Units RESUMEN Se trata de una investigaci n bibliogr fica cuyo objeto es analizar la conciliaci n del proceso de humanizaci n y el uso de la tecnologia con pacientes internados en una unidad de terapia intensiva El per odo seleccionado para el relevamiento bibliogr fico incluy los ltimos anos es decir de 1993 a 2003 Las fuentes de datos fueron LILACS y BDENF Despu s de una cuidadosa lectura de res menes y art culos se pudieron construir
200. i tiva e negativa bem como a quest o da indisciplinaridade colocada por Loyola Segundo Birman a formula o da exist ncia do in consciente proposta por Freud como um outro registro ps quico al m da consci ncia n o s inaugura a psican lise como subverte todos os saberes sobre o psiquismo at ent o institu dos e consequentemente os saberes sobre o humano Os sujeitos ent o n o s o mais seres Entendido aqui como aquele que exerce o cuidado ou seja qualquer profissi onal que se ocupe do cuidado em sa de mental e n o se restringindo a catego ria profissional cuidador em sa de Quando falamos em rela o amorosa n o nos referimos apenas a namoro ou casamento mas tamb m a amizade rela o pais e filhos e ainda outros tipos de rela es REME Rev Min Enf 9 4 381 385 out dez 2005 m 379 Transfer ncia e contratransfer ncia da raz o e consci ncia S o sujeitos do inconsciente j que este determina a pr pria raz o e consci ncia O inconsciente seria ent o uma dimens o ps quica que n o conhece nem o tempo nem a contradi o nem a exclu s o induzida pela nega o nem a alternativa nem a d vida nem a incerteza e nem a diferen a entre os sexos Substitui a realidade externa pela ps quica e obedece s pr prias regras que desconhece as rela es l gicas cons cientes de n o contradi o e de causa e efeito que nos s o habituais O inconsciente o d
201. i querer a mamadeira ela s gosta de tomar gua na chuquinha mas colocou na mamadeira Outra fala minha so gra falou que se conseguisse dar de mam que era para mim d Mas tamb m falou que se fosse pra continuar daquele jeito que era para dar mamadeira Ent o da eu continuei dando mamadeira 146 Ainda um estudo realizado por Balsan demonstrou que o desmame precoce influenciado pelo marketing dos alimentos infantis industrializados No entanto este fator interfere em menor escala se comparado com a influencia de av s tios vizinhos e experi ncia anterior da pr pria m e com outros filhos 19 Apesar de n o ter afirmado que somente as av s influenciam no desmame precoce ela demonstra a im port ncia da influ ncia das pessoas na pr tica do aleita mento materno E se considerarmos que as av s s o as pessoas que est o presentes em quase todos os nasci mentos de seus netos e por isso mais pr xima da mu lher nutriz na fase puerperal fase em que a lacta o est sendo estabelecida devemos considerar a import ncia do seu conhecimento cultural e poder hier rquico neste processo que se inicia o aleitamento materno REME Rev Min Enf 9 4 355 360 out dez 2005 m 357 Influ ncia das av s no desmame precoce A decis o da filha em amamentar esta ligada de cer ta forma a um ato intr nseco ao papel de sua m e expe ri ncia que transmitida transgeracionalmente de cu
202. ia Bras lia Minist rio da Sa de 2001 p 4 8 Citado em 25 maio 2001 Dispon vel em http www ids saude org br enfermagem 8 Nichiata LYI Takahashi RF Fracolli LA Gryschek ALFPL Relato de uma experi ncia de ensino de enfermagem em sa de coletiva a informatica no ensino de vigil ncia epidemiol gica Rev Esc Enf USP 2003 37 3 36 43 370 m REME Rev Min Enf 9 4 367 370 out dez 2005 9 Prefeitura de S o Paulo Secretaria Municipal de Planejamento Urbano Citado em 16 2002 Dispon vel em http www prefeitura sp gov br secretari numeros regiao metro muni sp tabela5 asp 10 Rouquayrol MZ O processo epid mico In Rouquayrol MZ Almeida Filho N Epidemiologia e sa de 6 ed Rio de Janeiro Medsi 2003 Il Pereira MG Epidemiologia teoria e pr tica Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2002 nov Recebido em 04 01 2005 Aprovado em 24 11 2005 Artigo Reflextvo O PACIENTE CR TICO EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA UMA REVISAO DA LITERATURA CRITICAL PATIENT IN AN INTENSIVE CARE UNIT A REVIEW OF THE LITERATURE EL PACIENTE EN ESTADO CR TICO INTERNADO EN LA UNIDAD DE TERAPIA INTENSIVA UNA REVISI N DE LITERATURA Cristina Gomes Ribeiro Carla Viviane Nunes Soares Silva Matilde Meire Miranda RESUMO Este estudo fundamenta se em pesquisa bibliogr fica cujo tema definido foi o paciente cr tico em uma Unidade de Terapia Intensiva UTI onde se buscou abordar aspectos referentes
203. ica profis sional de alunos de cursos T cnico de Enfermagem Para a realiza o desta an lise foi necess ria sua leitura v rias vezes buscando desta forma identificar a ess ncia que cada sujeito da pesquisa atribue ao fen meno tica profissional Destarte ficou evidenciado a atribui o de tica pro fissional para a maior parte os sujeitos como sendo saber guardar segredo profissional acerca do que se viv ncia na pr tica do exerc cio profissional como pode ser per cebido nos discursos abaixo n o sair da entidade onde trabalha falando tudo que acontece na mesma Discurso No meu conceito tica profissional quando se sabe segredos da pessoa E se tamb m algu m tem algum problema n o posso comentar com ningu m mesmo que seja para favorecer a pessoa Discurso II guardar sigilo respeitando os seus direitos de paciente saber falar quando a necessidade de algu m 338 m REME Rev Min Enf 9 4 336 340 out dez 2005 saber alguma coisa ou quando pesssoas correm risco com o sigilo Discurso III Etica profissional o segredo que o profissional deve ter nunca revelar a ningu m nada do que ouviu e nada do que viu em seu local de trabalho Discurso VI e voc ndo pode fala o que acontece com o seu paciente o que acontece no seu trabalho tem que fica l Discurso VII tica profissional ser respons vel com o cliente n o
204. icos artificiais e nem se deve permitir que usem chupetas Caso o beb n o possa tomar leite diretamente do seio materno o nico m todo alternativo aceito pela IHAC para a alimenta o dos beb s o copo Esse passo tamb m realizado no cenario deste estudo contudo percebeu se que nem sempre todos da equipe concordam com a recomenda o preconizada pela IHAC como refere Dem ter N o dar bicos artificiais ou chupetas a crian as amamentadas ao peito com rela o ao protetor de silicone acredito que n o poderia ser algo proibitivo prefer vel amamentar com um protetor de silicone a n o amamentar de jeito nenhum Dem ter Finalmente de acordo com o Passo 10 m es que es t o amamentando devem ser questionadas a respeito de seus planos para a alimenta o de seu filho ap s a alta hospitalar sendo extremamente importante que a enfer meira conhe a todos os grupos de apoio ao aleitamento materno existentes na rea se houver e descrever um modo de encaminhamento das m es Na se o de alojamento conjunto do HU USP se gundo o que consta nos relatos das participantes as mes mas desconhecem a exist ncia de grupos de suporte na regi o Entretanto referem que a institui o possui uma consulta de enfermagem ambulatorial destinada ao bin mio m e filho a qual contempla entre outros as pectos assuntos referentes amamenta o Conclu da a apresenta o e descri o das categoria
205. ida CUIDADORA DOMICILIAR POR QUE CUIDO PETIII III III LILI rrr errr rrr rrr A AA A AA A AA LILI ISIS SIL AA III reer TITS 3 I 5 HOME CAREGIVER WHY DO DO IT CUIDADORA DOMICILIARIA POR QUE CUIDO Alda Martins Gongalves Roseni Ros ngela de Sena Daniele Guimaraes Dias Carla Mendes Queir z Erika Dittz Karine Lara Vivas Elysangela Dittz Duarte Tatiana Coelho Lopes CUIDAR NO DOMICILIO PERCEP O DE CUIDADORES FAMILIARES DA REA RURAL reo 321 HOME CARE THE POINT OF VIEW OF THE FAMILY CAREGIVER IN A RURAL AREA CUIDAR EN EL DOMICILIO PERCEPCION DE CUIDADORES FAMILIARES DEL AREA RURAL Francieli Marzari Nara Marilene O Girardon Perlini REPRESENTA ES SOCIAIS DOS DISCENTES DE UM CURSO DE GRADUA O EM ENFERMAGEM SOBRE AVALIA O NO PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM eee 328 SOCIAL REPRESENTATIONS OF THE STUDENTS OF A DEGREE NURSING COURSE ABOUT ASSESSMENT IN THE TEACHING LEARNING PROCESS LAS REPRESENTACIONES SOCIALES DEL ACAD MICO DE UN CURSO DEL GRADO DE ENFERMER A SOBRE LA VALORACI N EN EL PROCESO DE ENSENANZA APRENDIZAJE Dener Carlos dos Reis Selme Silqueira de Matos Marta Lenise do Prado TICA PROFISSIONAL CONCEP O DE ALUNOS DE CURSOS T CNICOS DE ENFERMAGEM 336 PROFESSIONAL ETHICS THE VIEW OF STUDENTS FROM A TECHNICAL NURSING COURSE LA TICA PROFESIONAL LA CONCEPCI N DE LOS ALUMNOS DE CURSOS T CNICOS DE ENFERMER A Aparecida de C ssia dos Santos Edirlei Machado dos Santos Leila Kauchakje Pedrosa
206. idade Loyola afirma que o cuidado em sa de mental e psiquiatria uma assist ncia baseada no entendimento de que o papel da enfermagem psiqui trica o de agente terap utico E que tal a o terap utica se baseia no re lacionamento estabelecido com o paciente a partir da compreens o do significado do seu comportamento Com isso a autora afirma que a pr tica da enfermagem psiqui trica se define pela rela o com o paciente e al m disso coloca a subjetividade como mat ria prima da a o terap utica A compreens o de que os fen menos transferenciais s o express es subjetivas os coloca en t o em um outro lugar na rela o terap utica Atitudes que antes poderiam ser consideradas sem maiores im plica es como o grande afeto de um paciente por de terminado cuidador ou julgadas como desprovidas de sentido como a insistente hostilidade gratuita do paci ente podem agora ser circunscritas aos fen menos subjetivos e levadas em conta na rela o terap utica A transfer ncia produz efeitos no profissional uma rea o a qual chamamos contratransfer ncia Tal como a transfer ncia tamb m na contratransfer ncia h atua liza o de quest es singulares s que desta vez dos pro fissionais Entretanto estas n o devem ser expressas na rela o com o paciente merecendo aten o para n o produzirem no cuidador um posicionamento iatrog nico ou indevido O profissional deve tomar a amizade ou
207. idados Domiciliares de Sa de Cuidadores ABSTRACT This is a qualitative study on home care by caregivers in Contagem State of Minas Gerais from August 2003 to June 2005 It describes the home caregivers the changes in their lives resulting from the care and aspects that facilitate or hinder the care Home visits were made in order to collect data Discourse analysis was used to build empirical categories The caregivers most of whom were women live with the person receiving the care and are related We conclude that the caregivers provide care with material technical and emotional difficulties in spite of the good sense and affective bond Key words Nursing Care Home Nursing Caregivers RESUMEN Se trata de un estudio cualitativo que enfoca el cuidado domiciliario de cuidadoras de Contagem Estado de Minas Gerais Brasil realizado entre agosto de 2003 y junio de 2005 Caracteriza a las cuidadoras domiciliarias identifica las modificaciones en sus vidas resultantes del acto de cuidar y los aspectos que facilitan la realizaci n del cuidado Se efectuaron visitas domiciliarias para colectar datos y para construir las categorias emp ricas se utiliz el an lisis del discurso Las cuidadoras en su mayoria mujeres viven con la persona que cuidan y tienen relaci n de parentesco Se concluye que las cuidadoras llevan a cabo el cuidado con dificultades materiales t cnicas y emocionales aunque prevalezca el sentido com n y el v nculo afec
208. im os profissionais que planejam e executam Programas de Sa de e Cam panha de Incentivo ao Aleitamento Materno pre cisam repensar seus paradigmas e agu ar o olhar na perspectiva sist mica o contexto das rela es recursivas familiares como estrat gia de promo o prote o e apoio ao aleitamento materno e A cria o de estrat gias de sistematiza o de as sist ncia que verse sobre a rede social de apoio uma meta que ao nosso entender precisa ser atingida para promo o prote o e apoio ao alei tamento materno 360 m REME Rev Min Enf 9 4 355 360 out dez 2005 REFER NCIAS Hames MLC Amamenta o conflito e harmonia no espa o interativo enfermeira pu rpera e sua fam lia disserta o Florian polis SC Programa de P s Gradua o em Enfermagem UFSC 2001 2 UNICEF Situa o Mundial da Inf ncia Bras lia 1998 3 Simons DA Alimentos complementares ao desmame quais quando e como introduzi los In Rego J D Aleitamento materno S o Paulo Atheneu 2000 4 Teruya K Coutinho SB Sobreviv ncia infantil e aleitamento materno In Rego J D Aleitamento materno S o Paulo Atheneu 2000 5 Silva LF Fam lia e redes sociais o uso das pr ticas populares no processo sa de e doen a In Silva YF Franco MC Organizadores Sa de e doen a uma abordagem cultural da Enfermagem Florian polis Papa Livro 1996 6 Falceto OG Waldemar OC O ciclo de vida da fam lia In Ei
209. ing as a family caregiver the point of view of family caregivers in rural areas Discussing the daily routine of family care the bonds that link caregiver and patient the onus of being a caregiver the financial difficulties and seeking help to provide care We concluded that family caregivers see care as related to duty reclusion and facing difficulties Key words Nursing Care Home Nursing Perception Nurses Caregivers Home Care Services Homebound Person RESUMEN A partir del enfoque cualitativo descriptivo se ha buscado captar las percepciones de los cuidadores familiares de personas dependientes en el domicilio en el rea rural del municipio de Iju Rio Grande do Sul Ocho cuidadores han participado de una entrevista semiestructurada En el an lisis de los datos hemos construido una categoria anal tica Vivir como cuidador familiar percepci n de cuidadores familiares residentes en el rea rural que se refiere al d a a d a del cuidador familiar los v nculos que unen cuidador enfermo los problemas financieros y la b squeda de ayuda para cuidar Hemos concluido que los cuidadores sienten que el cuidado est relacionado al deber a la reclusi n y a la resoluci n de problemas Palabras clave Atenci n de Enfermeria Cuidados Domiciliares de Salud Percepci n Enfermeras Cuidadores Servi os de Atenci n de Salud a Domicilio Persona Imposibilitada Artigo elaborado a partir do trabalho de conclus o do curso de gradua
210. inho humanizado o estresse e o sofrimento vivenciados pelos profissionais de sa de que atuam na terapia intensiva In meras vezes o relacionamento distante e frio justi ficado como mecanismo de defesa pelo sofrimento ge rado aos enfermeiros quando se envolvem com pacien tes e familiares A import ncia de estender a aten o a equipe de enfermagem ou melhor cuidar de quem cui da uma condi o necess ria para melhorar a qualida de do cuidado na UTI As autoras Tanji e Novakoski nos dizem que a com plexidade do cuidar s pode ser sentida quando executa da seguida de um prop sito o cuidar de forma aleat ria ou indiscriminada torna se um simples ato de prestar as sist ncia sem direcionamento e sem fundamento Confirma se que humaniza o deve fazer parte da filosofia de enfermagem O ambiente f sico os recursos materiais e tecnol gicos s o importantes por m n o mais significativos do que a ess ncia humana Esta sim ir conduzir o pensamento e as a es da equipe de enfer magem principalmente do enfermeiro tornando o ca paz de criticar e construir uma realidade mais humana menos agressiva e hostil para as pessoas que diariamen te vivenciam a UTI A enfermagem pela sua pr pria con cep o intensidade e frequ ncia das atividades realiza das junto ao cliente constitui um elo entre o cliente grave e o ambiente que o cerca O que se observa atualmente um distanciamento entre os profissi
211. iras chupetas e ou outros deri vados de polietileno como tamb m dos riscos dos de rivados do leite industrializado Valores discutidos de forma dial tica considerando que vivemos em um pla neta e que as nossas a es podem causar danos de for ma sist mica ao nosso meio Assim a amamenta o era promovida a partir da sensibiliza o para a conscientiza o de sua import ncia valoriza o riqueza e benef cios para as partes m e e filho e o todo fam lia sociedade rede social e o ambiente Enquanto atividade em ambiente hospitalar a nfase centrava se no enlace de a es de orienta es individu al e coletiva das pu rperas e familiares manejo da lacta o treinamento dos auxiliares de enfermagem que atuavam diretamente na unidade de alojamento conjun to e ber rio Estas a es n o focavam especialmente a unidade familiar e sim o bin mio m e filho pois fic va mos limitadas s normas e rotinas hospitalares do hor rio de visitas uma vez que ainda n o havia sido implanta do o servi o de humaniza o ao parto e puerp rio que dentre a sua filosofia est aquela que rege o acompanha mento pu rpera pelo familiar durante o per odo de hospitaliza o Tal situa o nos levou a implementar es trat gias extra muros hospitalar a partir do Curso de Gradua o em Enfermagem disciplinas Enfermagem em Aten o Sa de da Crian a e Adolescente e Enferma gem em Aten o Sa de da Mulher da
212. irma o de sua posi o o que evidencia certa inseguran a em rela o a ela quando o paciente age com viol ncia a gente tenta manter a conduta mais direcionada pro que ele quer no momento porque a gente fica com medo e n o pode conduzir da maneira como seria melhor pra ele E7 entrevistada mostra sua impot ncia diante do paci ente violento Embora reconhe a ter dom nio gerencial da cl nica e saiba definir a conduta mais adequada ela 306 m REME Rev Min Enf 9 4 302 308 out dez 2005 opta por uma postura de auto prote o pois precisa aten der a demanda imediata do paciente fazer o que ele quer no momento em vez de lan ar m o de sua pr tica rotineira para n o sofrer retalia o posterior Em rela o s visitas domiciliares elas t m sido con sideradas por muitos profissionais de sa de como um fator de risco no trabalho medida que a sensa o de seguran a da estrutura f sica da unidade de sa de rom pida Mesmo os ACS que residem na rea de abrang ncia do centro de sa de e conhecem a realidade local mos tram em algumas situa es receio de circularem pelas ruas onde moram As visitas s o evitadas quando os ACS identificam que o risco est elevado em decorr ncia de tiroteios conflitos de grupos rivais ou alguma situa o que altere a prec ria condi o de normalidade local Nesse sentido ao sair da unidade o profissional fica mais exposto rotina da comunida
213. is do que a t cnica h tamb m a compaix o o respeito o companheirismo e a sabedoria REFERENCIAS Associa o de Medicina Intensiva Brasileira Curso de humaniza o da AMIB S o Paulo 200 2 Lino MM Silva SC Enfermagem na unidade de terapia intensiva a hist ria como explica o de uma pr tica Rev Nurs S o Paulo 2001 out 4 41 25 9 3 Franco GRRM A unidade de terapia intensiva um estudo sobre a comunica o entre profissionais e pacientes tese S o Paulo Escola Paulista de Medicina Universidade Federal de S o Paulo 1999 4 Cintra EA Nishide VM Nunes WA Assist ncia de Enfermagem ao paciente gravemente enfermo 2 ed S o Paulo Atheneu 2003 5 Lemos RCA O significado cultural do processo de interna o em centro de terapia intensiva por clientes e familiares um elo entre a beira do abismo e a liberdade tese Ribeir o Preto Faculdade de Enfermagem Faculdade de Ribeir o Preto 2001 6 Penna T Rea es emocionais de pacientes internados em UTI por tempo prolongado In Anais do Congresso Brasileiro De Psiquiatria E Medicina Interna 1988 S o Paulo S o Paulo Editora Ast rias 1988 p 124 5 7 Nascimento AR Caetano JA Pacientes de UTI perspectivas e senti mentos revelados Rev Nurs S o Paulo 2003 fev 6 12 7 8 Bringuete MEO Estressores vivenciados por pacientes de terapia intensiva e suas estrat gias de enfrentamento um estudo direcionado a assist ncia de enfermag
214. is o desses profissionais sobre o uso da tecnologia no setor sa de Os principais pontos positivos da utiliza o da tecnologia s o segundo os enfermeiros a precis o rapi dez e seguran a no processo diagn stico terap utico representando 52 0 dos pontos positivos citados A possibilidade de melhorar alguns indicadores hospitala res tais como m dia de perman ncia taxa de mortali dade taxa de infec o hospitalar e custo representam 17 7 dos pontos positivos Quanto possibilidade da tecnologia em melhorar as condi es de trabalho au mentar o n vel de informa o dos profissionais constitu indo se num incentivo atualiza o e possibilitar a ele va o do n vel dos profissionais dando lhes seguran a recebeu o percentual de 14 6 Os outros aspectos con siderados pelos enfermeiros se referiram capacidade da tecnologia em aumentar a sobrevida dos pacientes 5 9 em melhorar a qualidade da assist ncia 5 9 bem como em transmitir seguran a e tranquilidade aos pacientes 3 9 A pesquisa estabelece tamb m os principais pontos negativos da utiliza o da tecnologia no processo diag n stico terap utico na perspectiva dos enfermeiros que s o aqueles relacionados intera o profissional cliente onde os enfermeiros relatam que a tecnologia distancia esta intera o mecaniza a assist ncia interferindo na vis o do paciente como um todo Nessa pesquisa segundo esses enfermeiro
215. iss o empatia e humaniza o da assist ncia de enfermagem caracteriza da pela preocupa o do aluno em prestar uma assist n cia humanizada e n o apenas tecnicista Alguns discentes ainda revelaram em suas falas a im port ncia do respeito que deve haver entre os demais profissionais de sa de nos mostrando a import ncia da integra o entre a equipe multiprofissional Visto que a pesquisa revelou na maioria dos discur sos dos sujeitos uma preocupa o iminente com sua atua o profissional acreditamos ser pertinente uma reavalia o acerca da disciplina de tica Profissional nos cursos t cnicos de enfermagem visando assim uma abor dagem mais humanizada deste tema Dentro deste contexto Bakshtanovsky apud Fontinele Junior comenta que A tica que n o serve para tornar a vida mais humana como a Medicina que n o serve para curar Com este pensamento fica claro compreender que tica uma reflex o sobre o comportamento pr tico norteando uma assist ncia do cuidar de enfermagem num vislumbre de uma perspectiva mais ampla mais aberta mais acess vel exist ncia humana O autor ainda refere que ao falar em tica na rea da sa de se completa em abordarmos a Bio tica ramo mo derno da moral que pretende organizar os direitos do paciente estudo sistem tico da conduta humana no m bito das ci ncias da vida e da sa de Fontinele Junior afirma que o C digo de tica de enfermagem se apres
216. issionais da emerg ncia entre os danos da viol ncia e a recria o da vida Rio de Janeiro Editora Fiocruz 2002 5 Belo Horizonte Secretaria Municipal de Sa de Recomenda es para a organiza o da Aten o B sica na Rede Municipal Vers o Preliminar Belo Horizonte Ger ncia de Assist ncia 2002 mimeo 6 Boof L A voz do arco ris Rio de Janeiro Sextante 2004 7 IBGE Indicadores Sociais de 2004 Rio de Janeiro IBGE 2004 8 DATASUS Informa es de sa de Mortalidade 2003 Citado em 20 jul 2005 Disponive em http www datasus gov br 9 Brasil Minist rio da Sa de Secretaria de Assist ncia Sa de Manual para a organiza o da Aten o B sica 3 Ed Bras lia MS 1999 10 Ribeiro EM Pires D Blank VLG A teoriza o sobre processo de trabalho em sa de como instrumental para an lise do trabalho no Pro grama Sa de da Fam lia Cad Sa de P blica 2004 20 2 LT Minayo M C S O Desafio do Conhecimento S o Paulo Editora Hucutec 2004 12 Marcondes Filho C Viol ncia fundadora e viol ncia reativa na cultu ra brasileira Cad Sa de P blica 2001 15 Supl 2 37 43 13 Motta PRM Ansiedade e medo no trabalho a percep o do risco nas decis es administrativas In VIl Congreso Internacional Del CLAD sobre la Reforma Del Estado y de la Administraci n P blica Lisboa Portugal 8 1 Oct 2002 14 Maingueneau D Termos chave da an lise do discurso Belo Hori zonte
217. issional para mim a responsabilidade que cada um tem que ter o respeito ao pr ximo Discurso XIII Portanto diante dos discursos anteriores podemos verificar que tica profissional vivenciada como respei to ao paciente nos permitindo compreender que o alu no preste uma assist ncia de enfermagem de modo a res peitar os valores do paciente A responsabilidade evidenciada em poucas falas como sendo uma concep o que emerge para alguns alu nos em rela o tica profissional e tica ter responsabilidade no que faz saber aceitar os seus erros nunca jogar a culpa em outra pessoa Discurso III saber o que certo ou errado Discurso V Em tr s discursos percebemos a concep o de tica profissional enquanto humaniza o da assist ncia de en fermagem e zelar pelo bom conceito da profiss o e empatia tudo que voc faz com respeito e humanidade Discurso IV consiste em zelar pelo bom conceito da profiss o e dos que a exercem Discurso XI e ndo fazer para os outros o que voc ndo faria para voc Discurso XII Dentro do processo de cuidar a tica profissional emerge para estes sujeitos da pesquisa como sendo ine rente ao bom conceito da profiss o empatia ou seja cuidar do outro como gostaria de ser cuidado e a humaniza o da assist ncia de enfermagem Alguns sujeitos ainda caracterizaram tica profissio nal enquant
218. ito por outro lado o medo est sempre presente entre os profissionais em uma rea reconhecidamente violenta na qual a qualquer momento podem eclodir conflitos diversos Nesse sentido percebe se o exerc cio de um poder entre parceiros individuais ou coletivos que surge a partir do modo de a o de alguns sobre outros As situa es de viol ncia fazem parte da organiza o do trabalho em geral mas nas visitas domiciliares s o um fator decisivo As visitas eletivas ou n o s o definidas ap s informa o da situa o de viol ncia na rea pelos ACS ou pela pr pria percep o do profissional de acor do com o endere o a ser visitado e da situa o de vio l ncia no momento Portanto o processo de trabalho em parte definido pelas condi es do ambiente No caso de situa es extremas de manifesta o de viol ncia como tiroteios as visitas s o suspensas deixando em segundo plano a assist ncia aos usuarios em favor do instinto de sobreviv ncia do profissional Pois isso que eu falei prejudica nessa hora que td tendo tiroteio a gente ndo pode descer E4 a gente adequou o nosso hor rio de visita A gente faz sempre visita no hor rio da manh e no meio da semana S o sempre visitas programadas n Algumas das vezes quando t tendo algum problema de viol ncia na regi o tipo tiroteio alguma coisa assim o agente de sa de avisa pr gente a gente n o faz a visita no dia E8 O
219. itulo resumen y palabras clave deber n estar en portugu s ingl s y espa ol Los res menes en ingl s y espa ol deber n constar al final del trabajo antes de las referencias bibliogr ficas El resumen deber tener como maximo 100 palabras 6 Los dibujos y graficos deberan presentarse en papel vegetal fotografias y o diapositivas en blanco y negro numeradas indicando d nde deber n incluirse en el texto abreviaturas tama os s mbolos unidades y referencias bibliogr ficas deber n seguir las Normas Internacionales de Publicaci n 7 Para efectos de normalizaci n se adoptar n los Requisitos del Comit Internacional de Editores de Revistas M dicas Las normas est n publicadas integralmente en el International Committee of Medical Journal Editors Uniform requirements for manuscripts submitted to biomedical journals Can Assoc J 1995 152 9 1459 65 y en espa ol en el Bol of Sanit Panam 1989 107 5 422 31 8 Los trabajos deber n tener la siguiente estructura y orden e titulo con traducci n en ingl s y espa ol nombre completo del autor o autores con profesi n y titulo resumen del trabajo en portugu s sin exceder el l mite de las 100 palabras e Palabras clave entre tres y diez en conformidad con la lista del Medical Subject Headings MeSH del Index Medicus texto introducci n material y m todo o descripci n de la metodolog a resultados discusi n y o comentarios y conclusiones R
220. iva em sa de S o Paulo Hucitec 1994 6 Conselho Nacional de Sa de Resolu o no 196 96 de 10 de outu bro de 1996 Diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisa envol vendo seres humanos Bioetica 1996 4 2 Supl 15 25 7 Meihy JCSB Manual de hist ria oral S o Paulo Loyola 1998 8 Janesick VJ The choreography of qualitative research design In Denzin NK Lincol NYS Editors Handbook of qualitative research 2 ed London Sage 1995 p 379 99 9 Florentino LC A participa o do acompanhante no processo de humaniza o tese S o Paulo SP Escola de enfermagem da USP 2003 10 Marcus MT Lierh PR Abordagens de pesquisa qualitativa In LoBiondo Wood G Haber J Pesquisa em enfermagem m todos ava lia o cr tica e utiliza o Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2001 p 122 39 Chiavenato Gerenciando pessoas como transformar gerentes em gestores de pessoas 4 ed S o Paulo Prentice Hall 2002 12 Mendes A Carvalho G Castro PC Santos SBS Gest o administra tiva e financeira na area da sa de In Westphal MF Almeida ES Gest o de servi os de sa de S o Paulo EDUSP 2001 p 181 204 13 Duck JD Managing change the art of balancing Harvard Business Review 1993 Nov Dec 109 118 14 Chiavenato Administra o nos novos tempos Rio de Janeiro Campus 1999 15 Rogers EM Diffusion of inovations 4 ed New York Free Press 1983 16 Silva VEF Mudan as em enfermagem I
221. ivessem o aval das participantes para que fossem utilizadas na pesquisa e em publica es Nessa ocasi o ainda as autoras sugeriram nomes fict ci os para cada participante da pesquisa a saber Afrodite Atena rtemis Dem ter e Pers fone Os dados deste estudo foram coletados e analisados simultaneamente buscando se os eventos significativos extra dos das narrativas dos participantes Entre as v rias possibilidades existentes para a an lise dos dados optou se pelo caminho proposto por Janesick que sugere as seguintes etapas gt Localizar na experi ncia pessoal relatada frases ou afirmativas relacionadas diretamente ao fen meno do estudo gt Interpretar os significados dessas frases ou temas centrais como um leitor informado gt Obter a interpreta o dos participantes sempre que poss vel gt Investigar os significados com o objetivo de veri ficar o que eles revelam a respeito das caracteris ticas essenciais e recorrentes do fen meno do estudo gt Elaborar prov veis defini es ou afirmativas a res peito do fen meno com base nas caracter sticas essenciais e recorrentes reveladas Ao seguir essas etapas as autoras tiveram a oportuni dade de tratar os dados com igualdade podendo categoriz los e agrup los de forma a interpret los RESULTADOS A an lise interpretativa das narrativas permitiu a constru o de quatro categorias as quais discorremos a seguir O impacto resultante da i
222. ividades da enfermeira resumem se realiza o de exa mes preventivos de c ncer de colo de tero e orienta es sobre sa de em geral para adultos e crian as N o h presen a de m dicos Caso seja necess rio as pesso as dever o se deslocar at o Sindicato dos Trabalhado res Rurais na rea urbana do munic pio e retirar ficha para atendimento ou fazer agendamento Para situa es de urg ncia h uma ficha de reserva A popula o alvo da pesquisa foi constitu da por oito cuidadores familiares de pessoas adultas acometidas por patologia que gerasse depend ncia parcial ou total que estivessem sendo cuidados em seus domic lios na rea rural do munic pio e fossem cuidados diariamente por estas pessoas Os dados foram coletados em cinco distri tos pois em tr s n o localizamos sujeitos para o estudo Foi considerada depend ncia total quando a pessoa dependia integralmente do cuidador para atender as suas necessidades e como depend ncia parcial quando neces sitava de ajuda para alguns cuidados ou atividades Esta informa o foi fornecida pelo pr prio cuidador Carac terizou se cuidadores principais a pessoa identificada pelo paciente fam lia que possu am total ou maior responsabi lidade pelos cuidados prestados no domicilio O A opc o por cuidadores de pessoas adultas justifica se por entendermos que cuidar de um adulto diferente de cuidar de uma crianca implica ter um condicionamen to f sico capaz d
223. izando suas aten es na ger ncia dos recursos organizacionais os quais permitem institui o desde que bem geridos alcan ar os pressu postos e objetivos com os quais se comprometeu 2 acredito que o HU em parte ainda n o est preparado para tornar se um Hospital Amigo da Crian a pois em termos de pessoal e material precisaria melhorar muito Dem ter Os aspectos conceituais da nova proposta e os con flitos gerados Florentino relata que mudar um processo inerente ao ser humano e portanto inevitavelmente emocional Se gundo essa autora isso sinal de que no processo de mu dan a os principais alvos das manifesta es emocionais s o os seres humanos que participam dessa experi ncia A fala a seguir evidencia as idiossincrasias das participantes bem como os conflitos gerados pela implanta o da mudan a N o podemos perder de vista essa m e ela precisa de ajuda desde o come o para amamentar Essa situa o me deixa um pouco frustrada o nosso dia a dia est muito corrido faltam funcion rios faltam enfermeiras e por conta disso algumas m es n o recebem a assist ncia que considero ideal Afrodite Outro fator respons vel pelos conflitos expresso pelas participantes referiu se ao fato de que nem sempre a avalia o realizada pela equipe de enfermagem consi derada pelos demais membros da equipe de sa de A m e que passa horas e horas uma manh inteira ou um dia inteiro tentando
224. justes em suas rela es sociais Logo ap s o diagn stico da gravidez a mulher come a a perceber mudan as no seu corpo e na sua vida e assim come a a frequentar as consultas do pr natal no qual ela dever sentir se mais segura no pr natal que o profissional de sa de ir trans mitir apoio e seguran a contemplando a assist ncia da gestante O principal objetivo da assist ncia pr natal aco lher a mulher desde o in cio de sua gravidez per odo de mudan as f sicas e emocionais que cada gestante vivencia de forma distinta Essas transforma es podem gerar medos d vidas ang stias fantasias ou simplesmente a curiosidade de saber o que acontece no seu interior Um pr natal de qualidade ou seja quando a assis t ncia prestada gestante bem feita a hora do parto o puerp rio e todas as orienta es dadas s o vividas naturalmente e a mulher se sente mais preparada para assumir seu novo papel o de ser m e assist ncia prestada no pr natal o primeiro pas so para o parto e nascimento humanizados De certa forma as mudan as que ocorrem com o parto s o brus cas uma fase de transi o na qual em um determina do momento temos uma mulher gr vida e um feto e no instante seguinte uma m e e um filho Ap s o parto a mulher vivencia uma nova fase perio do chamado de puerp rio em que esta mulher ter que passar por adapta es fisiol gicas e psicol gicas momen to em
225. k RM Oncology nursing secrets Philadelphia Hanley e Belfus 1997 5 Fainsinger RL Tara ME Miller MJ et al The use of hypodermoclysis for rehydration in terminally ill cancer patients Journal of Pain and Sympton Mangement 1994 9 7 298 302 6 Pinho LB Kantorski LP Erdmann AL Pr ticas de cuidado em uma unidade de emerg ncia encontros e desencontros segundo familiares de pacientes internados REME Rev Min Enfermagem 2005 9 1 7 12 7 Alberta Palliative Care Handbook Hydration Citado em 28 fev 2002 Disponivel em http www albertapalliative net APN PCHB 07_Hydration html 8 Bruera E Legris MA Kuehn N Miller M Hypodermoclysis for administration of fluids and narcotic analgesics in patients with advenced cancer Cancer Pain Relief Committee Journal of Pain and Sympton Management 1990 5 4 218 20 9 Potter PA Perry AG Grande Tratado de enfermagem pr tica cl nica e pr tica hospitalar S o Paulo Santos 1997 10 Herndon C Fike D Continuous Subcutaneous infusion practices of United States Hispices Journal of Paim and Sympton Management 2001 22 6 1027 34 I 1 National Council for Hospice and Specialist Palliative Care Services Artificial hydration AH for people who are terminally ill European Journal of Palliative Care 1997 4 4 124 12 Brasil Minist rio da Sa de Instituto Nacional do C ncer Cuidados Paliativos Oncol gicos Rio de Janeiro INCA 2001 13 Bruera E Stoutz ND Fainsinge
226. l brio fluente desta din mica da estrutura familiar como podemos iden tificar ao analisar a rela o de cuidados de av s com bin mio m e filho na tem tica do aleitamento materno nos dados encontrados na literatura Em meio ao contexto av s bin mio m e filho Ichisato e Shimo sustentam que a m e ainda exerce a fun o de eterna orientadora dos atos tradi o ape sar da nutriz ter constitu do uma fam lia pois j vivenciou a maternidade 873 METODOLOGIA Trata se de uma pesquisa bibliogr fica explorat ria realizada em bases de dados LILACS BIREME e web of site nos ltimos dez anos e an lise comparativa do en contrado na literatura com a pr tica assistencial de senvolvida pelas pesquisadoras O caminhar ser de senvolvido em t picos para uma melhor apresenta o did tica do estudo A CAMINHADA REVENDO A LITERATURA Ao iniciar o nosso caminhar foi poss vel identificar uma vasta literatura na rea do aleitamento materno em mbito nacional e internacional a qual n o esgota remos neste estudo Contudo nossa pesquisa encon trou limites para identificar estudos com o enfoque da influ ncia das av s no processo de aleitamento mater no Neste sentido nossa pretens o estar buscando subsidiar estudos futuros que tangenciem sobre esta tem tica considerando os limites encontrados e ainda pelo nosso desejo de tornar este um campo em franco processo de explora o Iniciamos com a pesquisa de
227. l do fen meno O A partir dos discursos dos sujeitos foi poss vel reu nir as unidades de significado sob as seguintes categori as manuten o de sigilo profissional compet n cia responsabilidade e respeito ao c digo de ti ca profissional respeito ao paciente bom con ceito da profiss o respeito a outros profissionais empatia e humaniza o na assist ncia Dentro da an lise nomot tica foi poss vel identificar as converg ncias diverg ncia e idiossincrasias CONSIDERA ES FINAIS A an lise dos discursos revela que os sujeitos desta pesquisa atribuem como significado de tica profissio nal a manuten o de segredos acerca do que se presen cia no desempenho de suas fun es Dentro deste con texto fica evidente a preocupa o dos alunos de curso T cnico de Enfermagem em discernir quando revelar ou n o um segredo A tica profissional vista ainda como compet ncia no trabalho responsabilidade e respeito ao C digo de tica Pro fissional de Enfermagem A fala dos alunos torna expl cita a concep o de tica voltada para sua atua o profissional Nas falas p de se perceber que tica profissional vivenciada como respeito ao paciente nos permitindo compreender que o aluno preste uma assist ncia de en fermagem de modo a respeitar os valores do paciente Dentro do processo do cuidar a tica profissional emerge para alguns sujeitos da pesquisa como sendo ine rente ao bom conceito da prof
228. leitamento materno em cri an as brasileiras menores de um ano nos ltimos 10 anos por m a preval ncia de aleitamento materno exclusivo de apenas m s O O leite materno uma subst ncia extraordin ria e insubstitu vel que cont m nutrientes e enzimas balance adas al m de subst ncias imunol gicas fatores de cres cimento epid rmico que se ajustam adequadamente para promover todas as mudan as necess rias na crian a O ato de amamentar transcende o prisma biol gico da promo o nutricional e adapta o da crian a Ele supre as necessidades emocionais tornando a m e a primeira professora de amor de seus filhos O O Minist rio da Sa de preconiza que este alimento natural deve ser dado de forma exclusiva at os seis meses de idade quando devem ser introduzidos os alimentos complementares e que deve se continuar com a amamenta o at os dois anos de idade ou mais da cri an a pois in meras pesquisas t m demonstrado o efei to protetor do leite materno contra a mortalidade e morbidade infantis assim como sua import ncia na cons tru o do emocional do ser humano assegurando sua sobreviv ncia com qualidade de vida futura gt Mesmo as pesquisas demonstrando que a pr tica do aleitamento materno tem colaborado para a dimi nui o da morbimortalidade infantil o desmame vem ocorrendo precocemente pondo em risco a vida da crian a e sua integridade psicof sica Apesar de ser esta uma das for
229. lence and Health posteriormente traduzido para o franc s espanhol e russo O Relat rio estabelece como objetivos descrever a magnitude e import ncia da viol ncia em todo o mundo descrever os principais fatores de risco para a viol ncia contabilizar os tipos de interven es que t m sido realizadas e o que se conhece sobre sua efici ncia e elaborar recomenda es em mbito local nacional e in ternacional O Brasil hoje internacionalmente reconhecido e tem proje o mundial quando se trata de assuntos rela cionados viol ncia social que vem se apresentando em suas mais distintas modalidades crime comum viol ncia fatal conectada com o crime organizado viola es dos direitos humanos explos o de conflitos nas rela es pes soais e intersubjetivas mais propriamente conflitos de vizinhan a que tendem a convergir para desfechos fatais S o causas que embora relacionadas entre si t m ra zes em causas n o necessariamente id nticas Por outro lado embora tenha havido uma alentada produ o acad mica direcionada para o estudo da vio l ncia sob a tica da sa de desde a d cada de 1990 os estudos t m privilegiado a es normativas e de curto prazo j que a maioria dos trabalhos tem se limitado a descrever os problemas e apresentar propostas de solu es sem aprofundar as problem ticas referenciais Ainda no campo da sa de na d cada de 1990 desen cadeou se no Pa s um movimento de mudan
230. letamente leg timo acolher a trans fer ncia institucional do paciente que prefere se tratar em uma outra rea program tica A id ia de territ rio em si pode ser pensada como terap utica pois sugere a tomada em considera o das escolhas subjetivas de maneira a implicar o sujeito em seu tratamento desde que n o se perca a cr tica sobre os poss veis efeitos nocivos da institucionaliza o O campo transferencial na enfermagem psiqui trica Recorrendo literatura sobre enfermagem psiqui trica podemos encontrar alguns conceitos que exemplificam os fen menos da transfer ncia e contratransfer ncia constatando a incid ncia de tais fe n menos na pr tica de enfermagem As teoriza es dos autores escolhidos ser o utilizadas aqui n o como um referencial te rico mas sim como uma fonte de exem plos da ocorr ncia de fen menos transferenciais e contratransferenciais na rela o enfermeiro e paciente Segundo Townsend Peplau define algumas fases da rela o enfermeiro e paciente e uma delas especifica mente nos interessa A identifica o a fase na qual o paciente come a a responder seletivamente s pessoas que aparecem para oferecer ajuda A autora aqui identi fica o fen meno que chamamos transfer ncia esse endere amento seletivo figura do cuidador entretanto d a ele outra denomina o O Munic pio do Rio de Janeiro agrupa seus diversos bairros ou zona por reas program ticas Desta forma
231. lmente em fun o dos movimentos sociais destacando se os europeus desse per odo No entanto curioso como a Revolu o Francesa que levou tantas pessoas guilhotina n o tenha destaca do esse tema em toda a sua magnitude Isso parece estar relacionado ao fato de que quando justificada por um bem maior a viol ncia torna se naturalizada o que con tribui ainda mais para dificultar sua defini o Assim uma mesma situa o pode ser caracterizada como violenta ou n o de acordo com sua finalidade A viol ncia s exis te quando psicologicamente identificada como tal Se n o h para estudiosos um conceito fechado do que seja viol ncia para a popula o em geral inclusive profissi onais de sa de que trabalham em reas consideradas como de altos ndices de viol ncia esse conceito amplo e tam b m mal definido com poucas reflex es O conceito constru do no dia a dia diante de situa es em que a vio l ncia se apresenta de varias formas agress o f sica emo cional psicol gica pol tica social entre outras Diante da dificuldade em estabelecer um conceito de viol ncia evidencia se um misto de emo es e ang stias ao se discutirem as quest es que permeiam a rela o profissional usu rio nas comunidades em que a viol ncia est enraizada em suas diversas formas de manifesta o Al m disso h dificuldades em verbalizar situa es de viol ncia como algo relevante no cotidiano das rel
232. ls Indexed in Index Medicus que publica anualmente como parte do n mero de janeiro em separata As refer ncias no texto devem ser REME Rev Min Enf 9 4 383 390 out dez 2005 m 383 citadas mediante numero arabico correspondendo s refer ncias no final do artigo Nas refer ncias bibliogr ficas citar como abaixo 10 1 PERIODICOS a Artigo padr o de revista Incluir o nome de todos os autores quando s o seis ou menos Se s o sete ou mais anotar os tr s primeiros seguidos de et al Nascimento ES Compreendendo o cotidiano em sa de Enf Rev 1995 2 4 31 8 b Autor corporativo The Royal Marsden Hospital Bone Marrow Transplantation Team Failure os syngeneic bone marrow graft without preconditioning in post hepatitis marrow aplasia Lancet 1977 2 242 4 c Sem autoria entrar pelo t tulo Coffee drinking and cancer of the pancreas Editorial Br Med J 1981 283 628 9 d Suplemento de revista Mastri AR Neuropathy of diabetic neurogenic bladder Ann Intern Med 1980 92 2pte 2 316 8 Frumin AM Nussabaum J Esposito M Functional asplenia demonstration of esplenic activity by bone marrow sean resumen Blood 1979 54 supl 1 26 10 2 LIVROS E OUTRAS MONOGRAFIAS a Autor es pessoa fisica Resende ALM Santos GF Caldeira VP Magalh es ZR Ritos de morte na lembran a de velhos Florian polis Editora da UFSC 1996 156 b Editor compilador coordenador como autor Griffth Kenney JW Christensen PJ ed
233. m o servi o prestado pela se o de AC acreditavam que o mesmo encontrava se humanizado e portanto nas suas percep es n o havia a necessidade de mudan a A segunda fase do processo de mudan a corresponde ao movimento Nessa fase o agente de mudan a identifi ca planeja e implementa estrat gias apropriadas garan tindo que as for as impulsoras superem as for as repressoras mudan a por se tratar de um processo complexo deve ser implantada gradualmente e de forma planejada Neste estudo observou se que a implanta o das medidas preconizadas pela IHAC foram precedidas de uma capacita o t cnico cient fica oferecida a todos os profissionais da institui o por m percebeu se que a sensibiliza o da equipe para as mudan as foi parcial uma vez que as mesmas ocorreram sem que a equipe estives se totalmente convencida das vantagens da IHAC A ltima fase da mudan a planejada o recongelamento Nessa etapa o comportamento rec m adquirido passa a ser integrado ao comportamento pa dronizado Para que o recongelamento ocorra funda mental que o agente de mudan a ap ie e reforce conti nuamente ou intermitentemente os esfor os individuais de adapta o daquelas pessoas afetadas pela mudan a para evitar a extin o do comportamento adquirido Permeando o processo de mudan a temos ainda a quest o emocional a qual tem sua import ncia na pers pectiva da mudan a planejada e portanto deve ser con
234. ma habilidade na organiza o do tem po e da execu o dos mesmos 3 LA OS QUE UNEM CUIDADOR E CUIDADO Mesmo com todo o nervosismo e agita o os famili ares cuidadores continuam prestando assist ncia pois dizem ser sua obriga o que a sua vez de retribuir o que lhes foi oferecido quando crian as ou por um jura mento de companheirismo no matrim nio Um dos entrevistados referiu que assumiu o cuidado do familiar dependente por entender ser sua obriga o de filho A forma de retribuir os cuidados recebidos atender s necessidades da m e doente realizando a hi giene corporal cuidando a e protegendo a Nove meses eu levei para nascer me levou no ventre e agora na situa o como ela est ent o eu acho que chegou a minha vez de retribuir o que ela fez por mim Temos que ir levando a vida porque ela n o se defende mais N o sou maluco de deixar ela ali sem dar banho sem cuidar E4 Os la os familiares representados por tra os de consang inidade de acordo com Mazza 9 s o um fator determinante no comprometimento do cuidador Esta liga o de forte v nculo afetivo proporciona um conv vio agrad vel e o surgimento do amor como elemento fun damental para o exerc cio do cuidado As responsabilida des de filho provenientes dos la os afetivos indicam que esses la os tornam as pessoas e as situa es preciosas portadoras de valor Preocupam se com elas reservam tempo para dedicar a elas s
235. mas mais baratas e eficazes de reduzir a desnutri o e consequentemente diminuir a morbimortalidade infantil compreens o desta realidade nos coloca no dever tico de profissional da rea de sa de em apoiar pro mover e incentivar o aleitamento materno tornando nos conscientes de sua import ncia por m respeitando as decis es do ser mulher m e e dos seus familiares A mulher precisa ser amparada para poder amamen tar de forma prazerosa e obter sucesso com a amamenta o ao ver seu filho crescendo e desenvolven do se saud vel precisa tamb m ser apoiada pela socie dade por seus familiares e dentre estes as av s que s o extremamente importantes nesta fase de vida de suas filhas ou noras ou seja da mulher m e nutriz uma vez que elas assumem o papel de cuidadoras e se sentem respons veis pelos cuidados a serem dispensados ao bin mio m e filho O ato de cuidar para elas algo natural que foi sendo incorporado s demais atividades dom sticas pois no desenvolvimento dos trabalhos com as crian as a m e se utiliza ajuda da filha e quando esta tem seus filhos sua m e e outras parentas mulheres a ajudam A rede se completa quando se torna av e passa a ajudar suas filhas 68 transformando as em verdadeiras cuidadoras de seus membros familiares O processo de cuidar em fam lia ent o um valor singular e enraizado no contexto hist rico familiar visto que podemos con cluir que o elemen
236. materno infantil dessa institui o visan do o seu credenciamento como Hospital Amigo da Crian a Verificou se que a IHAC visa a ado o de pr ticas que ap iem o aleitamento materno em maternidades e que muitas dessas pr ticas j s o executadas no HU USP desde sua inaugura o outras est o sendo ainda insti tu das Assim observou se que os Dez Passos para o Sucesso no Aleitamento Materno que constituem a base dessa Iniciativa n o est o ainda sendo executados na ntegra na se o de AC alguns deles est o em fase de implanta o Desse modo a referida se o est em pro cesso de reorganiza o com a finalidade de atingir todos os passos necess rios para o alcance da proposta Constatou se que as rea es dos envolvidos no pro cesso de mudan a foi inicialmente permeada pela inse guran a e pelo medo advindos com as novas atribui es Entretanto ap s a capacita o e instrumentaliza o da equipe tais sentimentos foram minimizados Quanto sensibiliza o da equipe de enfermagem di ante da implanta o da nova proposta assistencial per cebeu se que foi parcial pois na perspectiva das entrevis tadas faltou um maior envolvimento das mesmas no pro cesso de tomada de decis o Kotter enfatiza que o processo de mudan a exige conhecimento tempo e credibilidade de toda uma equi pe por m como comprovado poss vel ser alcan ado desde que conte com todas as pessoas envolvidas no p
237. mente o v nculo afetivo entre o trin mio m e pai filho auxiliar e apoiar a mulher no desempenho de seu novo papel de m e assistir as gestantes patol gicas e pacientes ginecol gicas de forma individualizada desen volver programas de educa o em sa de e proporcionar condi es adequadas para o ensino e pesquisa na rea de enfermagem obst trica e neonatal As participantes deste estudo foram enfermeiras con tratadas na unidade de alojamento conjunto at outubro de 2002 de maneira que tivessem no m nimo seis meses de atua o na referida unidade por ocasi o da implanta o das medidas preconizadas pela IHAC pois para a sele o dos participantes de um estudo qualitativo im portante que os mesmos estejam vivendo o fen meno sob investiga o O n mero de participantes n o foi predeterminado uma vez que o crit rio num rico n o se aplica na amostragem da pesquisa qualitativa Nesse tipo de inves tiga o a preocupa o est no aprofundamento e na abrang ncia da compreens o do grupo social retratado no estudo Entretanto s o propostos crit rios b sicos para a delimita o da amostra tais como definir clara mente o grupo social mais relevante para as entrevistas e observa es n o se esgotar enquanto n o delinear o quadro emp rico da pesquisa prever um processo de in clus o progressiva encaminhada pelas descobertas do campo e seu confronto com a teoria Para tanto as participantes do estud
238. mentos dos mesmos o que contribuiu para o surgimento de respostas desfavor veis ao seu ajustamento como pu rpera O enfermeiro foi destacado como importante nesse per odo principalmente atrav s de a es desenvolvidas atrav s da consulta de pr natal parto grupos de ges tante e na visita domicili ria no puerp rio O principal tipo de ajuda no puerp rio foi o apoio familiar Esse apoio foi oferecido s mesmas atrav s do apoio financeiro ajuda com a casa e adapta o do papel de m e sendo este apoio apontado como o mais impor tante e fundamental Assim verificamos que o cuidado de enfermagem e o apoio social s pu rperas de extrema import ncia onde esse apoio possa ser ofertado de forma hol stica favore cendo a esta mulher meios para uma adapta o eficaz REFER NCIAS Brasil Minist rio da Sa de Secretaria de Pol ticas de Sa de Assis t ncia Pr natal manual t cnico 3a ed Bras lia Minist rio da Sa de 2000 2 Ziegel EE Cranley MS Enfermagem Obst trica 8 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 1985 3 Brasil Minist rio da Sa de Parto aborto e puerp rio assist ncia humanizada mulher Bras lia Minist rio da Sa de 2001 4 Duncan BB Medicina ambulatorial Condutas cl nicas em aten o prim ria 2 ed Porto Alegre Artmed 1996 5 Minayo MC Pesquisa social teoria m todo e criatividade 4 ed Petr polis Vozes 1995 6 Lakatos EM Marconi MA Fundamentos
239. mer a Reforma en Atenci n de la Salud Psic loga e Psicanalista Especialista em Sa de Mental e Psican lise pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro 2 Enfermeira Professora Titular da Escola Anna Nery UFRJ Doutora em Sa de Coletiva IMS UERJ Pesquisadora do CNPq Endere o para correspond ncia Av Jo o Luiz Alves 282 01 Urca Rio de Janeiro RJ Cep 2229 1 090 E mail f corpas terra com br 378 m REME Rev Min Enf 9 4 378 382 out dez 2005 INTRODU O Muitas vezes n s profissionais de sa de mental em nossa pr tica di ria nos deparamos com sentimentos de amor amizade ou dio que nos s o endere ados pe los pacientes Tantas outras vezes nos damos conta de que tamb m nutrimos sentimentos de ternura afeto hostilidade ou agressividade por esses pacientes Estamos aqui no campo da transfer ncia e contratransfer ncia respectivamente Esta breve descri o que relata fatos da experi ncia di ria de qualquer profissional de sa de mental revela que transfer ncia e contratransfer ncia s o fen menos que podem se manifestar no cuidado independente da forma o profissional importante lembrar que muito embora tenha par tido da psican lise a iniciativa de se ocupar de tais fen menos produzindo teoriza es sobre eles e utilizando os como instrumentos cl nicos n o significa que tais fe n menos se restrinjam psican lise e sua pr tica cl nica Muito pelo contr rio Freud r
240. miliar depen dente destinando poucas horas ao pr prio lazer ou ao descanso Ent o tu v que a nossa vida parou sempre aquela mesma coisa todo o dia lida com ela Ele referindo se REME Rev Min Enf 9 4 322 328 out dez 2005 m 323 Cuidar no domicilio Percepc o ao marido lida na ro a tamb m isto ai tamb m n o f cil porque de noite que para descansar ela n o deixa dormir Tu t cansado daquele servi o ent o o tempo parou pra n s E4 O compromisso assumido acaba por tornar a vida do cuidador mais rotineira pois a sua liberdade de a o de pende das condi es do outro que cuidado e este tem suas necessidades que devem ser atendidas todos os dias repeti o das atividades rotina alimentar higienizar lidar com ela e Poder dividir as atividades de cuidar com outra pessoa possibilita ao cuidador um al vio f sico e psicol gico com rela o ao familiar que est dependen te por m por outro lado acarreta um sentimento de desconforto pois o ajudante tamb m passa a vivenciar um duplo esfor o o de ajudar a cuidar e de continuar trabalhando Como forma de sustentar a fam lia a colaboradora refere que o marido trabalha na agricultura na ro a n o podendo prestar lhe ajuda constante mas que de certa forma desenvolve uma dupla jornada de trabalho O tempo que disp e para descanso noite acaba se tornando um per odo em que o cuidado continua pois o familiar do
241. mplanta o das medidas da IHAC Nessa primeira categoria s o apresentadas as per cep es das participantes deste estudo a respeito da im planta o da nova proposta assistencial a IHAC Obser vou se em alguns trechos dos discursos das participantes que o processo de mudan a inicialmente gerou medo inseguran a e ansiedade Assim quando soubemos que o beb viria direto com a m e n s ficamos um pouquinho preocupadas Nossa como ser que vai ser Ser que vai dar muito trabalho Pers fone Segundo Florentino o medo muitas vezes bloqueia a visualiza o de novas perspectivas e torna se um dificultador no processo de mudan a De acordo com essa autora no mbito da enfermagem situa es que fogem do padr o da assist ncia prestada podem demonstrar uma falta de preparo da equipe para lidar com novas situa es Cabe ainda ressaltar que conforme Marcus e Lierh 9 as experi ncias e os conflitos pr vios vivenciados pelos indiv duos d o sentido aos eventos que acontecem na vida dos mesmos Com base nesse racioc nio pode se REME Rev Min Enf 9 4 293 301 out dez 2005 m 295 An lise da Implantac o de uma Proposta inferir que o impacto inicial gerado pela implanta o das medidas da IHAC foi tamb m decorrente do contexto de vida das participantes do estudo ou seja da rela o indiv duo ambiente que surge ao longo do cotidiano Da a import ncia da sensibiliza o e da capacit
242. n Kurcgant P Administra o em enfermagem S o Paulo EPU 1986 p 164 71 17 Marquis BL Huston CJ Administra o e lideran a em enfermagem teoria e aplica o 2 ed Porto Alegre Artes M dicas Sul 1999 18 Perlman D amp Takacs GJ The ten stages of change Nursing Management 1990 21 4 33 8 19 Kotter JP Liderando mudan a Tradu o Follow up tradu es e assessoria de inform tica 5 ed Rio de Janeiro Campus 1997 20 Tanaka OY Melo C Avalia o de programas de sa de do adoles cente um modo de fazer S o Paulo Edusp 2001 21 Santos SR Administra o aplicada enfermagem 2 ed Jo o Pes soa Id ia 2002 Recebido em 16 12 2005 Aprovado em 14 02 2006 REME Rev Min Enf 9 4 293 301 out dez 2005 m 301 A VISAO DOS PROFISSIONAIS DE SAUDE SOBRE A VIOLENCIA NO COTIDIANO DE TRABALHO EM UMA UNIDADE BASICA THE VIEW OF HEALTHCARE WORKERS ON VIOLENCE IN THE DAILY WORK ROUTINE IN A HEALTH CLINIC LA VISION DE LOS PROFESIONALES DE SALUD SOBRE LA VIOLENCIA EN EL COTIDIANO DE TRABAJO DE UNA UNIDAD BASICA 1 2 3 4 Isabela Silva C ncio Velloso Meiriele Tavares Araujo Adelaide De Mattia Rocha Mar lia Alves RESUMO Esse estudo teve como objetivo compreender a percep o dos profissionais de sa de sobre os reflexos da viol ncia cotidiana no trabalho de uma Unidade B sica de Sa de Os dados foram coletados atrav s de entrevista semi estruturada com membros da equipe de s
243. na investigaci n cualitativa realizada en la secci n del alojamiento conjunto del Hospital Universitario de la USP Universidad de San Pablo en la que han participado cinco enfermeras La recogida de datos ha sido efectuada con entrevistas y los relatos se han analizado dentro de la perspectiva de Janesick A partir de los relatos se han establecido cuatro categor as interpretadas desde la ptica de autores que investigan sobre cambios El estudio ha permitido comprobar la importancia del compromiso de los clientes internos en los procesos de cambios proporcionando subsidios para reorganizar actividades asistenciales y de gesti n Palabras clave Investigation en Evaluaci n de Enfermer a Innovaci n Organizacional Enfermer a Pesquisa financiada pela Funda o de Amparo Pesquisa do Estado de S o Paulo FAPESP Graduanda da Escola de Enfermagem da USP S o Paulo SP Enfermeira Professora Doutora do Departamento de Orienta o Profissional da Escola de Enfermagem da USP S o Paulo SP Endere o para correspond ncia Av En as de Carvalho Aguiar 419 Cerqueira C sar S o Paulo CEP 05403 000 E mail melleiro usp br REME Rev Min Enf 9 4 293 301 out dez 2005 m 293 An lise da Implantac o de uma Proposta INTRODU O O atendimento das necessidades e das expectativas dos clientes internos e externos dos servi os de sa de de maneira eficiente e eficaz um dos pressupostos fi los ficos que devem orientar as a
244. nclus o de qualquer resposta numa das categori as do conjunto e que cada uma delas seja mutuamente exclusiva Uma resposta n o pode ser inclu da em mais de uma categoria Para tanto seguimos a proposta metodol gica de ordena o dos dados classifica o dos dados e analise final No que se refere s quest es ticas em aten o ao preconizado pela Resolu o 196 96 do Conselho Nacio nal de Sa de que trata das Diretrizes e Normas Regulamentadoras de Pesquisa Envolvendo Seres Huma nos todos os participantes tiveram seus direitos respei tados e assinaram o Termo de Consentimento livre e esclarecido APRESENTA O E AN LISE DOS DADOS Os dados coletados permitiram a organiza o de uma categoria tem tica que foi elaborada a partir do conte do das entrevistas por converg ncia de id ias e que abor da o cotidiano do cuidador familiar os la os que unem cuidador e cuidado o nus de ser cuidador as dificulda des financeiras e a busca de ajuda para cuidar sendo nominada Vivendo como cuidador familiar percep o de cuidadores familiares residentes na rea rural a qual ser apresentada e analisada a seguir O COTIDIANO DO CUIDADOR FAMILIAR Desempenhar o papel de cuidador de pessoa depen dente gera diferentes percep es que s o manifestadas pelos cuidadores familiares Suas fun es e atividades re alizadas no dia a dia tornam se repetitivas em virtude de exercerem as mesmas tarefas em prol do fa
245. ncula o das revistas com institui es de ensino de enfermagem sa de e nas P s Gradua es acesso a resumos e artigos completos atrav s de bases de dados e modalidades eletr nicas maior consci ncia em sustentar a pr tica em evid ncia cient fica e a necessidade de forma o cont nua dos profissionais de enfermagem ter inst ncias de an lise e avalia o da gest o editorial em importantes eventos nacionais e internacionais de Enfermagem exist ncia de organiza es que agrupem as revistas cient ficas Quanto s DEBILI DADES apontadas destacam se depend ncia de financiamento falta de profissionaliza o da equipe de trabalho dificuldade em captar patroc nios dificuldade em conseguir pareceristas morosidade no processo de avalia o dos artigos pequeno n mero de assinantes limitado interc mbio entre editores cient ficos car ncia de maior visibilidade pois h pouca penetra o nas Am ricas e na Europa dificuldades em cumprir em 100 as exig ncias da metodologia SciELO No que se refere ao item de an lise AMEA AS ressaltam se instabilidade financeira escassa valoriza o da comunidade profissional em rela o a se tornar assinante inexist ncia de incentivos para as fun es internas da revista conflito entre a vers o eletr nica e a vers o impressa das revistas e o desconhecimento do n vel de utiliza o dos artigos das revistas Em face desse panorama podemos inferir que as quest es aqui ressaltadas s o
246. ndo a necessi dade de um maior monitoramento do bin mio m e filho uma vez que o rec m nascido encontra se no per odo de transi o no qual significativas adapta es e modifica es fisiol gicas est o ocorrendo Esse per odo requer vigilan cia constante e agu ado senso de observa o por parte da equipe de enfermagem a fim de que agravos sua sa de sejam precocemente identificados Al m disso as pu rperas necessitam de acompanhamento visto que em sua maio ria n o se encontram imediatamente ap s o parto em condi es favor veis para prestar cuidados a seu filho Outra mudan a que ocorreu nesta se o diz respeito ao nosso trabalho de aten o com a m e e o beb que aumentou consideravelmente pois algumas m es quando sobem com o beb para o AC elas est o com sonda acabaram de passar por um parto ces rea est o acamadas com dor porque sabemos que este tipo de parto dolorido afinal uma cirurgia Atena Outro fator que levou sobrecarga de trabalho foi atribu do por uma das participantes ao fato da se o de AC ter incorporado concomitantemente ao processo de implanta o das medidas da IHAC alguns leitos desti nados a pacientes da ginecologia conforme evidenciado no trecho a seguir Ambos os eventos aconteceram aproximadamente na mesma poca o que sobrecarregou muito o AC pois veio a ginecologia juntamente com a IHAC por m o n mero de funcion rios manteve se o mesmo pelo con
247. ndo essas autoras tica portanto significa tudo aquilo que auxilia a tornar melhor o ambiente para que seja este uma moradia saud vel considerando tica en quanto morada humana Dentro desse contexto Felix et al salientam que a tica existe como cerne para os seres humanos em sociedade de modo que a sociedade possa se tornar cada vez mais humana Para Angerami valores humanos como respeito humildade dedica o dignidades ca ram em desuso es quecemos portanto do principal motivo de nosso tra balho a pessoa e nesse turbilh o somos levados a es quecermos nos de n s mesmos Com isso a tica das e nas rela es interpessoais comenta o autor vem sofrendo forte abalo criando uma enorme lacuna nos sentidos profundos da intera o dando assim margem para o aparecimento de posturas e condutas insens veis De uma forma mais fragmentada a tica tamb m est presente dentro de todas as organiza es e classes pro fissionais sendo os elementos que os constituem que determinam o que ser tico ou n o Desse modo a reflex o de quest es ticas do profissi onal consiste na considera o das orienta es morais de cada cultura dos comportamentos transmitidos socialmen te das configura es hist ricas da conduta e ainda das respostas socialmente dadas a press es imediatas Com rela o tica profissional alguns autores a conceituam como sendo um conjunto de normas de con duta que dever o
248. nidase 5 levorfamol cmetidina dexametasona clorpromasina hialuronidase e Ressaltamos que em nossa pr tica n o pussu mos esta experi ncia Complica es Embora n o sejam comuns complica es relaciona das utiliza o do s tio subcut neo destacamos a se guir algumas delas que podem vir a ocorrer CD a Sist micas geralmente s o inerentes ao tipo de medica es que se usam devendo ser tratadas indivi dualmente como por exemplo urtic ria causada pela utiliza o da morfina b Locais granuloma irrita o da pele hiperemia calor local e edema sangramentos discretos no caso de paciente com hist rico de discrasias sangu neas sa tura o do local de pun o e infec o Quadro Drogas compat veis e administr veis via subcut nea C compat vel Drogas compat veis Midazolan por via SC Metoclopramida N n o compat vel Dexametazona Ranitidina Prometazina Octreotide Morfina Midazolan Dexametazona Z 0 0 0 Haloperidol Ranitidina Haloperidol O Prometazina O O O O O O O O O Octreotide REME Rev Min Enf 9 4 348 354 out dez 2005 m 351 A utiliza o da via subcut nea Locais de pun o do s tio subcut neo Para a infus o de grande quantidade de l quidos ou para a administra o de medica o intermitente im portante que se escolham regi es com maior quantid
249. nte familiares sobre o procedimen to e eleger a melhor rea para realiza o da pun o e preencher o intermedi rio do scalp com a medi ca o prescrita e ou solu o salina lembrando que 0 5ml preenchem o intermedi rio realizar antissepsia do local a ser puncionado fazer a prega subcut nea com o dedo polegar e m dio introduzindo a agulha em angula o de 30 a 45 graus e fixar as asas do dispositivo com fita micropore ou filme transparente protegendo a inser o da agulha conforme fotos abaixo e administrar a medica o lentamente identificar a punc o com data hor rio calibre do dispositivo medicac o utilizada e o respons vel pelo procedimento e ajustar o fluxo da Bomba de Infus o em caso de hidratac o e ou terap utica medicamentosa cont nua Observa es importantes durante a realiza c o do procedimento Ao realizar a pun o do tecido subcut neo n o superficializar e nem aprofundar a agulha para que o bisel n o fique posicionado na regi o intrad rmica ou intramuscular e N o puncionar reas pr ximas a locais de irradi a o e ou focos infecciosos Um novo local de pun o deve estar a uma dis t ncia m nima de cinco 5 cent metros do local anterior e Observar e orientar o paciente familia sobre a pre sen a de hiperemia calor e edema local que s o sinais de irrita o tecidual ou infec o Neste caso a pun o deve ser trocada e Monitorar e
250. ntergeracional para o compartilhar de saberes que reforcem a import ncia do ato de amamentar Palavras Chave Aleitamento Materno Fam lia Desmame Cuidados de Enfermagem Pr tica Profissional ABSTRACT Breastfeeding is subject to influences which can bring about early weaning and is greatly affected by the influence of grandmothers This work which is a bibliographical survey and a comparative analysis of healthcare has the objective of finding studies that examine the influence of grandmothers in early weaning and compare them with the practice of the researchers The results showed an agreement between the findings in the literature and the experience with researchers To promote protect and support breastfeeding with the mothers and grandmothers can contribute to the success of breastfeeding We suggest strategies that cover generations such as sharing knowledge to reinforce the importance of breastfeeding Key words Breast Feeding Family Nursing Care Profissional Practice RESUMEN Hay algunos factores que influyen en la amamantaci n y terminan colaborando con el desmame precoz Entre ellos podemos citar la influencia de las abuelas El objeto de este trabajo es identificar estudios que enfoquen la influencia de las abuelas en el desmame precoz y compararlos con la pr ctica de las investigadoras Metodologia investigaci n bibliogr fica y an lisis comparativo de la pr ctica asistencial Resultados la pr ctica coincide con la
251. ntes semestres do curso b semin rios desenvolvidos com o objetivo de pro porcionar aos alunos um espa o sistem tico que valorize a exterioriza o de sentimentos viv ncias significados cren as nas rela es interpessoais e interdisciplinares nas situa es acad micas e pro fissionais assim como possibilitar o entendimento do vivido o autoconhecimento e a busca do cres cimento pessoal o cuidado de si e dos outros na constru o da identidade profissional c transversalidade de temas como bio tica pesqui sa pensamento cr tico interdisciplinaridade di ferentes n veis de aten o sa de integrados no processo viver morrer autocr tica rela es interpessoais grupais e a identidade profissional contexto epidemiol gico aspectos legais da pro fiss o entre outros d transversalidade de conte dos te rico pr ticos envolvendo os tr s n veis de aten o sa de em todas as disciplinas e capacita o docente promovida semestralmen te com o prop sito de proporcionar aos profes sores momentos de reflex o e aprofundar a com preens o de temas relativos a avalia o dos dis centes entre outros f integra o docente assistencial com o objetivo de possibilitar compreens o das disciplinas da avali a o e da inser o do curso no Servi o g reuni es sistem ticas com discentes de cada n vel com o objetivo de avaliar as disciplinas e a percep o dos mesmos sobre o Plano Pedag
252. nto do processo se torna mais f cil e mais saud vel 362 m REME Rev Min Enf 9 4 361 366 out dez 2005 Desta forma este estudo buscou conhecer as redes sociais de apoio de pu rperas atendidas em um centro de treinamento de residentes de enfermagem DESCRI O DA METODOLOGIA Trata se de um estudo descritivo explorat rio do tipo qualitativo por melhor se adaptar s indaga es do nosso estudo A pesquisa qualitativa responde a quest es muito particulares Ela se preocupa nas ci ncias sociais com o n vel de realidade que n o pode ser quantificado Ou seja ela trabalha com o universo de significados moti vos aspira o cren as valores e atitudes o que corresponde a um espa o mais profundo das rela es dos processos e dos fen menos que n o podem ser re duzidos operacionaliza o de vari veis O estudo foi realizado em um bairro do munic pio de Fortaleza capital do Cear onde a popula o que reside no mesmo cadastrada em um Centro de Trei namento em Aten o Prim ria CTAP campo de atua o dos residentes de enfermagem da Escola de Sa de P blica do Cear ESP CE As fam lias cadastradas recebem atendimento de pro fissionais enfermeiros e m dicos residentes o que in clui consulta de pr natal ginecol gica consulta de en fermagem ao hipertenso e diab tico puericultura e visi tas domiciliares Dentre essas visitas destaca se a visita pu rpera at o 10 dia de p
253. ntos Por outro lado compreen demos que por tr s deste fator existe algo que se pre cisa considerar o desejo da mulher em amamentar Este desejo muitas vezes passa desapercebido pelos profis sionais de sa de que colocam a amamenta o como uma obriga o e n o como um ato de amor zelo e desvelo da m e para com seu filho pois o desejo est imbu do de sentimentos e percep es que s o constru das histo ricamente ao longo da sua hist ria de vida Para al m dos aspectos nutricionais e imunol gicos que beneficiam a crian a e os benef cios para a m e a amamenta o precisa ser concebida como um ato histo ricamente constru do e valorizado pelas partes envolvi das e pelo todo que circunscreve a rela o familiar a exemplo do que Giugliani nos traz sobre os profissio nais de sa de envolver os parentes vizinhos e amigos na promo o do aleitamento materno Assim a rede social de apoio se mostra como suporte estrat gico para o sucesso do processo de aleitamento materno Mais do que preconizar o aleitamento materno sobretudo buscar considerar os aspectos das rela es familiares sociais culturais educacionais e de informa o que permeiam o ambiente de forma sist mica e envolver o profissional de sa de enquanto sujeito de cuidados Uma vez considerado este ambiente busca se te cer um olhar para a quest o em que circunst ncias e contexto a influ ncia da av negativa ou seja olhar relativi
254. o sa de dos centros urbanos em especial da atividade de enfermagem pode se constituir em um importante espa o para o exerc cio profissional Trabalhar com pessoas em seus domic lios hoje um desafio que a enfermagem est procurando ain da que de forma t nue assumir Trabalhar com fam lias rurais em seus domic lios pode ser um modo de expan dir ainda mais a atua o do enfermeiro Por fim para que as fam lias se sintam mais conforta das e acolhidas pela sociedade pensamos ser importante que as equipes de sa de as conhe am por meio de visita domicili ria a qual permitir tomar conhecimento da re alidade em que vivem as fam lias da rea rural e assim desenvolver programas e atividades que lhes d em apoio orienta es e suporte para o cuidado sempre levando em considera o a realidade do doente e da fam lia na qual est inserido REFER NCIAS Paskulin LMG Dias VR Como ser cuidado em casa as percep es dos clientes Rev Br s Enf 2002 mar abr 55 2 140 5 2 Luft PC Dicion rio brasileiro 42 ed S o Paulo Globo 1996 3 Perlini NMOG Cuidar de pessoa incapacitada por AVC no domicilio o fazer do cuidador familiar Iju UNIJUI 2001 Cole o trabalhos aca d mico cient ficos S rie disserta es de mestrado 19 4 Pavarini SCI Neri AL Compreendendo depend ncia independ ncia e autonomia no contexto domiciliar conceitos atitudes e comporta mentos In Duarte YA Diogo M
255. o adequada com pala vras simples e condizentes com o n vel s cio cultural dos familiares um importante requisito de humaniza o do cuidado A participa o do enfermeiro junto aos fa miliares al m de possibilitar a visita aos pacientes inter nados na UTI envolve o fornecimento de informa es precisas favorecendo o contato com a realidade Ao refletirem sobre o significado cultural de cuidado humanizado Vila e Rossi ressaltam que tendo a cultu ra como um sistema de significados pelo qual os indivi duos percebem e compreendem o mundo que habitam aprendendo a viver dentro dele conclu ram que a En fermagem tem a responsabilidade e o compromisso ti co e profissional de resgatar o sentido do seu agir e isso s ser poss vel a partir da conscientiza o de que o ser humano capaz de buscar a si mesmo a sua ess ncia e por conseqii ncia buscar o outro CONSIDERA ES FINAIS Quando abordamos o cuidado humano dentro de uma unidade em que essencial a exist ncia constante da m quina percebemos tratar se de assunto muito rico e que apesar de todas as dificuldades tende a ser valo rizado cada vez mais Assim conclu mos que a tecnologia oferecida nas Unidades de Terapia Intensiva apesar de indispens vel para propiciar uma melhor qualidade de vida ao paciente assistido insuficiente para tornar realmente efetiva a assist ncia ao indiv duo criticamente enfermo Conside rando que o paciente um
256. o cumprimento do c digo de tica dos pro fissionais de enfermagem e legisla o profissional a tica profissional nos mostra tudo que devemos fazer o que podemos e n o podemos quando profissionais Discurso V tica profissional um conjunto de leis e direitos que devem ser seguidos retamente pelo profissional uma norma que da direitos ao profissional tamb m regras a ser seguidas Discurso IX o profissional deve obedecer normas estabelecidas por um conselho ou grupo consiste em condutas que n o prejudiquem outro profissional nem aqueles que receber seus servicos Discurso XI AN LISE NOMOT TICA Esta an lise refere se a um movimento de passa gem do individual para o geral Nesta an lise O pes quisador precisa em vista do que antes foi exposto de terminar que aspectos das estruturas individuais mani festam uma verdade geral e quais n o os fazem Para estes autores existem alguns aspectos comuns em todas as descri es ainda que n o tenham sido descritas por todos os sujeitos De acordo com Garnica esta an lise permite que as unidades significativas possam ser recortadas permi tindo ao pesquisador visualizar os depoimentos luz de sua interroga o por meio da qual pretende ver o fe n meno que olhado de uma dentre as v rias perspec tivas poss veis As converg ncias nas falas dos sujeitos v m nos ca racterizar como sendo a estrutura gera
257. o em Enfermagem Florian polis Editora UFSC 1998 p 119 162 2 Cartana MH Avalia o em Projetos de Enfermagem um modelo te rico Florian polis Editora UFSC 2002 p 17 46 3 Demo P Ser Professor cuidar para que o aluno aprenda Porto Alegre Media o 2004 p 25 54 4 Hoffmann J Avaliar para promover as setas do caminho 6 edi o Porto Alegre Media o 2004 5 Saul AM Avalia o emancipat ria Desafio teoria e a pr tica de avalia o e reformula o do curr culo S o Paulo Cortez 1988 6 Reibnitz KS Profissional Critica Criativa em Enfermagem a cons tru o do espa o intercessor na rela o pedag gica tese Florian polis Universidade Federal de Santa Catarina 2004 7 Reibnitz KS Prado ML Criatividade e rela o pedag gica em busca de caminhos para a forma o do profissional cr tico reflexivo Rev Bras Enfermagem Bras lia 2003 jul ago 56 4 439 442 8 Bordenave JD Pereira AM Estrat gias de Ensino aprendizagem 5 ed Petr polis Vozes 1983 9 Brasil Minist rio da Educa o Portaria INEP nro 113 Di rio Oficial de 09 de agosto de 2004 se o pg 26 Citado em 20 maio 2005 Dispon vel em www mec gov br 10 Diligenti M Avalia o no ensino superior e profissionalizante Florian polis Media o 2002 Jodelet D As Representa es Sociais Rio de Janeiro Editora UERJ 2001 12 Moscovci S A Representa o Social da Psican lise
258. o foram esclarecidas dos objetivos da pesquisa assinaram e rece beram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido elaborado conforme as normas da Resolu o 196 9609 que versa sobre os aspectos ticos em pesquisas envol vendo seres humanos Cada participante recebeu uma c pia do citado termo ap s sua assinatura A coleta de dados ocorreu nos meses de maio e ju nho de 2005 por meio de entrevistas semi estruturadas sendo que as entrevistas foram agendadas de acordo com a disponibilidade das participantes do estudo As quest es norteadoras da entrevista foram gt Conte me sobre a sua atividade profissional na uni dade de alojamento conjunto gt Como foi na sua atividade profissional a introdu o das medidas visando a ades o Iniciativa Hos pital Amigo da Crian a Finalizadas as grava es as autoras partiram para a etapa de transcri o a qual a passagem da grava o oral para o escrito e que envolve a textualiza o e a transcria o A textualiza o foi realizada a partir da de fini o de palavras chave que servem para mostrar a inci d ncia das nfases dadas em algumas situa es e a transcria o se compromete a ser um texto recriado em sua plenitude correspondendo finaliza o do mesmo Ap s essa etapa foram agendadas datas com as parti cipantes do estudo para que fosse realizada a confer ncia das entrevistas Assim algumas altera es foram feitas de forma que as autoras t
259. o indiv duo dependente no domic lio A depend ncia acontece quando as pessoas apre sentam problemas de ordem funcional ou psicol gica que n o lhes permite viver satisfatoriamente necessitando da ajuda de outras pessoas ou equipamentos para realizar ta refas de autocuidados ou de atividades da vida di ria 4 Depend ncia n o significa uma condi o para a vida inteira pois em certas situa es o indiv duo fica depen dente somente por alguns per odos voltando s atividades normais assim que o organismo se reconstituir Este um processo din mico cuja evolu o pode se modificar e at ser prevenida ou reduzida se houver ambiente e as sist ncia adequados O cuidado domiciliar realizado geralmente por pessoas pr ximas ao doente como m e esposo esposa 322 m REME Rev Min Enf 9 4 321 327 out dez 2005 filha nora predominando o cuidador feminino 6 A express o cuidador familiar designa aquela pessoa que desempenha fun es cont nuas de cuidado e aten o a ele ou assume as responsabilidades pela assist ncia e amparo podendo delegar a execu o de parte do cuida do direto a outros Em rela o fam lia rural especificamente Bud desenvolveu um estudo que visava a analisar as pr ticas de cuidado em sa de adotadas numa comunidade rural e conhecer as formas de cuidar nas fam lias concluindo que a vis o de sa de e a forma de encarar a vida da popula o estudada est vinculada
260. o relatar experi ncia relacionada ao uso da via subcut nea no tratamento desses pacientes numa institui o hospitalar p blica em Florian polis SC Este estudo reporta nos necessidade de a import ncia da via subcut nea para o tratamento dos pacientes com c ncer e o papel do enfermeiro na educa o dos profissionais t cnicos paciente e fam lia sobre os cuidados com a manuten o do sistema Palavras chave Inje es Subcut neas Hidrata o Educa o em Enfermagem ABSTRACT This article is a theoretical discussion based on a bibliographic review and the practice of the authors on the use of the subcutaneous route as an alternative to drug treatment and hydration of cancer patients It intends to report experience in a public hospital in Florian polis State of Santa Catarina This study shows the importance of this route and the role of nurses in educating health professionals patients and their families on the maintenance of the system Key words Injections Subcutaneous Fluid Therapy Education Nursing RESUMEN Este art culo presenta una discusi n te rica basada en investigaci n bibliogr fica y en la pr ctica de las autoras sobre la utilizaci n de la v a subcut nea como alternativa para el tratamiento medicamentoso y la hidrataci n del paciente con cancer El objeto del estudio ha sido relatar nuestra experiencia con el uso de la v a subcutanea en el tratamiento de este tipo de pacientes en un hospital p blico d
261. ocedido por uma an lise cr tica e a elabora o do texto final de cada artigo Em sequ ncia extra mos os conceitos aborda dos e de nosso interesse comparando os e agrupando os sob a forma de categorias emp ricas sele o dos artigos bem como a leitura minuciosa dos mesmos foi alicer ada tamb m na nossa experi n cia de enfermeiras intensivistas Assim unidos por simi laridade de conte dos constru mos quatro categorias para an lise O uso da tecnologia no processo diagn sti co terap utico a tica dos profissionais e dos clientes O descuido no espa o da UTI A humaniza o na UTI um caminho em constru o e Cuidado humanizado amar ao pr ximo como a si mesmo RESULTADOS E COMENT RIOS O USO DA TECNOLOGIA NO PROCESSO DIAGNOSTICO TERAPEUTICO a tica dos profissionais e dos clientes No setor sa de principalmente na rea da terapia intensiva observa se um grande interesse por parte de muitos pesquisadores na investiga o sobre o uso da tecnologia visto que esta cada vez mais utilizada no processo diagn stico terap utico passando a influenciar a vis o da qualidade da assist ncia sob o ponto de vista dos prestadores e consumidores dos servi os de sa de Consideramos oportuno apresentar algumas discus s es do estudo de Peixoto que realizou uma pesquisa junto aos enfermeiros de hospitais privados de m dio e grande porte da regi o metropolitana de Belo Horizon te onde focalizou a v
262. ocessos de trabalho fazendo jus aos direitos de informa o e a recusa ao trabalho em condi es prec rias A sa de do trabalhador passa a abranger tamb m a promo o da sa de e a se ocupar dela utilizando o pro cesso educativo como estrat gia principal para a mudan a no comportamento das pessoas e seu estilo de vida Segundo Murofuse et al e Oliveira et al a sa de do trabalhador pode ser definida como o processo sa de e doen a em sua rela o com o trabalho como a o hu mana social que compreende a capacidade do homem de produzir o meio em que vive bem como a si mesmo Com rela o sa de mental Dejours aborda em es tudo realizado sobre a psicopatologia do trabalho que o corpo fica sem defesa e fragilizado quando perde seu protetor natural que o aparelho mental correndo o risco de tornar se doente evidenciando que o sofrimen to aparece em sua maioria na classe de subproletariado Nesse contexto o sofrimento mental resulta da organi za o do trabalho nos seus aspectos condi es de tra balho ambiente f sico qu mico e biol gico al m da orga niza o em si como divis o do trabalho conte do da ta refa sistema hier rquico etc Os profissionais de enfermagem se submetem em seu cotidiano de cuidados a uma s rie de estressores decor rentes do pr prio trabalho que de forma persistente e inesperada geram constantes falhas no processo de pro du o reduz a motiva o no desempenho
263. ocimiento Estas representaciones discentes parecen acercarse bastante a las actuales tendencias en el campo de evaluaci n educativa Sin embargo ha quedado evidente la necesidad de reflexionar sobre las pr cticas concretas de evaluaci n que en las representaciones discentes se muestran dentro de una concepci n pedag gica tradicional Palabras clave Educaci n en Enfermeria Evaluaci n Educaci n Superior Aprendizage Enfermeiros Doutorandos do curso de Doutorado da Escola de Enfermagem da UFMG Enfermeira Doutora em Filosofia da Enfermagem e Professora do Programa de P s Gradua o em Enfermagem e do Departamento de Enfermagem da UFSC Professora visitante no Programa de P s gradua o em Enfermagem da UFMG Conv nio PQI CAPES Endere o para correspond ncia Av Alfredo Balena 190 Bairro Santa Efig nia Belo Horizonte MG Cep 30 130 100 E mail dem enf ufmg br 328 m REME Rev Min Enf 9 4 328 335 out dez 2005 INTRODU O Este artigo prop e uma reflex o sobre as represen ta es e os significados atribu dos avalia o pelos dis centes de um Curso de Gradua o em Enfermagem em Minas Gerais com rala o ao processo ensino aprendi zagem e constru o do conhecimento Inicialmente cabe ressaltar que o conceito de avalia o no campo educacional presente tanto no discurso oficial como na teoria vem historicamente transitando entre dois eixos pol tico pedag gicos O primeiro eixo
264. oengas e trabalho no Brasil Petropolis RJ Vozes 1994 8 Echer IC et al Estudo do absenteismo como variavel no planejamento de recursos humanos em enfermagem Rev Ga cha Enfermagem Por to Alegre 1999 20 2 64 75 9 Evangelista RA Hortense P Souza FAEF Estimac o de magnitude do estresse pelos alunos de graduac o quanto ao cuidado de enferma gem Rev Latino Am Enfermagem 2004 12 6 913 7 IO Lautert L A sobrecarga de trabalho na percepc o de enfermeiras que trabalham em hospital Rev Ga cha Enfermagem Porto Alegre 1999 20 2 50 64 lI Reis RJ Rocca PFL Silveira AM Bonilha IML Gin NA Martin M Fatores relacionados ao absente smo por doen a em profissionais de enfermagem Rev Sa de Publica 2003 37 5 616 23 12 Chillida MSP Capacidade para o trabalho e trabalho noturno entre trabalhadores de enfermagem de um hospital universit rio Disserta o Campinas S o Paulo Unicamp 2003 13 Chillida MSP Cocco MIM Sa de do trabalhador e terceiriza o perfil dos trabalhadores do servi o de limpeza hospitalar Rev Latino Am Enfermagem 2004 12 2 271 6 14 Raffone AM Hennington EA Avalia o da capacidade funcional dos trabalhadores de enfermagem Rev Sa de P blica 2005 39 4 669 76 15 Murofuse NT Marziale MHP Doen as do sistema osteomuscular em trabalhadores de enfermagem Rev Latino Am Enfermagem 2005 Maio 13 3 364 73 16 Parada EO Alexandre NMC Benatti MCC Les es ocupa
265. om direito a boas condi es de trabalho acompanhamento das ESF suporte material e emocional 320 m REME Rev Min Enf 9 4 315 320 out dez 2005 REFER NCIAS Scazufca M et al Investiga es epidemiol gicas sobre dem ncia nos pa ses em desenvolvimento Rev Sa de P blica 2002 36 6 773 8 2 Duarte YAO Cuidadores de idosos uma quest o a ser analisada O Mundo da Sa de 1997 21 4 226 30 3 Brasil Minist rio da Justi a Secretaria Nacional dos Direitos Huma nos Pol tica Nacional do idoso Bras lia 1998 lei n 8 842 de 4 de janeiro de 1994 art 2 4 Karsch UM Organizador Envelhecimento com depend ncia reve lando cuidadores S o Paulo EDUC 1998 5 Garcia Calvete MM Mateo Rodriguez Maroto Navarro G El im pacto de cuidar en la salud y la calidad de vida de las mujeres Gac Sanit 2004 18 12 83 92 6 Barer B Johnson C A Critique of Caregiving Literature The Gerontologist 1990 30 1 45 9 7 Navaie Waliser M Spiggs A Feldman PH Informal Caregiving Differential Experiences by Gender Medical Care 2004 40 12 1249 59 8 Senna RR et al Cuidado de enfermagem no domic lio a interna o domiciliar Belo Horizonte Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais 2002 Relat rio t cnico preliminar 9 Cannuscio CC et al Employment status social ties and caregiver s mental health Social Science amp Medicine 2004 58 1247 56 10 Censo 2000 vigente 2001
266. omo um problema de sa de p blica sabe se que pouco se avan ou em sua abordagem por v rios motivos rela cionados aos profissionais e organiza o dos servi os de sa de N o h recortes te ricos espec ficos de situa es de viol ncia mas sim uma abordagem focalizando as for mas e estrat gias utilizadas pelos profissionais para lida rem com as manifesta es de viol ncia na sociedade A essas manifesta es de car ter gen rico disseminadas na sociedade denominaremos viol ncia social Os servi os de sa de inseridos nas comunidades con vivem com situa es de viol ncia cotidiana sendo in formados de conflitos armados entre grupos rivais ou vindo tiroteios e discuss es que colocam os profissio nais em situa es de risco Nesse sentido afirma se que o problema da viol ncia afeta diretamente o campo da sa de tanto pelo elevado n mero de mortes que pro voca quanto pelas v timas que constituem demanda imediata e complexa de cuidados m dicos psicol gicos e de reabilita o Torna se importante ressaltar que o fator viol ncia passa a ocupar um lugar de singular relev ncia com a cria o do Programa de Agentes Comunit rios PACS em 1991 e do Programa de sa de da Fam lia PSF em 1994 tendo em vista que preconizam a integra o das ESF comunidade assistida As manifesta es de viol n cia podem interferir na implanta o do PSF e na atua o das ESF chegando em algumas situa es a
267. onais pelas atitudes tomadas quan do prestam o cuidado e mesmo quando orientam um procedimento Esses fatores influenciam o n vel de ansie dade e a ades o aos tratamentos e cuidados propostos Quando a ingesta oral torna se imposs vel para man ter uma hidrata o e ou a terapia medicamentosa ade quada muitos pacientes debilitados e ou com doen a progressiva recebem fluidos via parenteral De acordo com a Associa o de Cuidados Paliativos de Alberta O os pacientes podem se beneficiar com a hidrata o parenteral administrada subcutaneamente se a via oral n o for poss vel Durante os ltimos anos v m ocorrendo in meros debates a respeito das consequ ncias da desidrata o no paciente com doen a terminal como o desconforto versus as possibilidades de diminui o dos sintomas de estresse e t m sido apresentados argumentos favor veis e contr rios administra o de fluidos A decis o de administrar fluidos deve ser individualizada e baseada em uma avalia o criteriosa considerando problemas relacionados desidrata o riscos potenciais e benefi cios da reposi o de fluidos assim como o desejo do paciente e ou fam lia quanto introdu o dessa terapia A complexidade e os desconfortos associados admi nistra o de fluidos endovenosos um argumento limitante dessa via 49 Atualmente novas t cnicas de administra o de flui dos t m sido desenvolvidas e redescobertas como a hipoderm clise
268. onais da UTI e o paciente A comunica o inconsciente o cuidado impessoal e por que n o dizer pouco humanizado H uma maior valoriza o dos aspectos cient ficos e da fisiopatologia sendo esquecidos o envolvimento o calor humano e a humaniza o Hayashi e Gisi citando diversos autores observam que o cuidado de enfermagem e a humaniza o n o s o abordagens novas Nos ltimos anos os profissionais da rea da sa de est o se dando conta de que o aspecto da humaniza o t o importante quanto s terapias realiza das pois no hospital onde se necessita da compet ncia t cnica aliada ao calor humano Al m disso o atendimen to humanizado pode influenciar positivamente nos resul tados esperados quanto recupera o do paciente Atualmente um dos grandes pontos de discuss o em terapia intensiva de acordo com Nascimento e Caetano a chamada Humaniza o da Assist ncia ou seja transformar este ambiente marcado historica mente como sendo um ambiente frio hostil melanc lico repleto de m quinas e aparelhos em um ambiente harmonioso Deste modo falar em humaniza o dos servi os como um direito do paciente torna se um desafio uma busca de novos valores principalmente em uma UTI Catarino Cassiano e Silva 9 afirmam que no campo da sa de se acentua a depend ncia de novas e dispendiosas tecnologias No entanto precisa se de um sistema que mais do que pela excel ncia de in
269. oras netos e outros familiares envolvidos no pro cesso de amamenta o O que se mostrou para n s que quando incentivados conscientizados e devidamente informados a fam lia e especialmente a av torna se uma aliada no sucesso ao aleitamento materno exclusivo Um Pouco sobre o Projeto O Projeto de Extens o Vamos Amamentar Mam e apoia se na abordagem da educa o em sa de e utiliza se de diversos mecanismos para incentivar a pr tica do aleitamento materno tais como orienta es formais e informais s pu rperas e gestantes que s o atendidas nas unidades de sa de e a pessoas de ambos os sexos e de diversas faixas et rias da comunidade pa lestras em locais diversificados realiza o de cursos semin rios encontros visitas domiciliares debates trei namentos e atualiza o de conhecimentos dos profissi onais de sa de promo o de oficinas e viv ncias de re for o ao manejo da lacta o confec o divulga o dis tribui o de material educativo e did tico exposi o de materiais e participa o em feiras de sa de Utiliza se de metodologia problematizadora que valoriza o conheci mento pr vio da comunidade e incorpora aspectos l dicos atrav s da m sica da dramatiza o do psicodrama pedag gico representa o atrav s de dese nhos colagens ou frases al m de apresenta o de v deo Incorpora a participa o dos alunos do Curso de Gradua o em Enfermagem e de alunos bolsis
270. oriza o de atendi mento a indiv duos reconhecidamente periculosos as regras de organiza o do servi o para evitar conflitos e a suspens o das visitas domiciliares como estrat gia de prote o Nesse sentido o poder institu do das ESF se defronta com uma outra forma de poder paralelo cujas regras e objetivos s o distintos e opostos A popula o e profissi onais s o penalizados nos grandes centros urbanos pe las diversas formas de viol ncia Os tiroteios e as mor tes s o sinais de alerta quanto ao risco havendo tam b m os aspectos subjetivos do cotidiano de viol ncia familiar ou na vizinhan a contra crian as mulheres e ido sos OS quais provocam adoecimento na popula o e um estado de alerta permanente entre os profissionais Por tanto para abordar a viol ncia como problema de sa de p blica h que se percorrer um longo caminho de estu dos prepara o dos trabalhadores e organiza o dos servi os de sa de incluindo condi es de trabalho como suporte para os profissionais REFER NCIAS I Minayo MCS Souza E R Organizadores Viol ncia sob o olhar da sa de a infrapol tica da contemporaneidade brasileira Rio de Janeiro Editora Fiocruz 2003 2 Adorno S Exclus o socioecon mica e viol ncia urbana Rev Sociolo gias Porto Alegre 2002 8 234 8 3 Organiza o Mundial de Sa de OMS World Report on Violence and Health Geneva OMS 2002 4 Deslandes SF Fr geis Deuses prof
271. orte e o re flexo no trabalho da unidade de sa de e ainda ao despreparo dos profissionais para lidar com o problema Embora vivam em um contexto permeado pela viol ncia com conflitos constantes o evento da morte surge como o gatilho de rea es de luto que se traduzem no adoecimento mais frequente das pessoas CONSIDERA ES FINAIS A viol ncia pode ser entendida como um fen meno biopsicossocial definido a partir das rela es de for as em uma determinada sociedade No setor sa de com a cria o do PSF a nova organiza o do trabalho favore ceu a aproxima o dos trabalhadores com a realidade da popula o trazendo para a agenda da sa de p blica o problema da viol ncia nas comunidades Os profissio nais reconhecem os riscos a que est o expostos princi palmente nas visitas domicili rias mas tamb m no tra balho cotidiano nas unidades de sa de No entanto acre ditam no reconhecimento apoio e prote o da ESF pela comunidade no desenvolvimento de suas atividades embora sejam insuficientes para conter o risco em de terminadas situa es Percebe se que falar sobre a viol ncia na rea da uni dade de sa de dif cil para os profissionais Inicialmente REME Rev Min Enf 9 4 302 308 out dez 2005 m 307 A Vis o dos Profissionais de Sa de coloca se a viol ncia como algo distante que n o inter fere no trabalho Aos poucos s o explicitados os me dos no dia a dia de trabalho a pri
272. os sente se limitado s atividades relacionadas ao doente e casa O compromisso a responsabilidade e a dificuldade em ser substitu do levam o cuidador a afastar se das atividades que para ele t m significado importante como ir ao culto festas ou outros eventos sociais O cuidador jovem por sua vez acaba se privando das divers es e encarando a tarefa de cuidar como um emprego no qual o hor rio e a presen a s o indispens veis Eu fico amarrado se eu quero sair n o posso da depende dos outros A gente d as fugidas eu vou pra REME Rev Min Enf 9 4 322 328 out dez 2005 m 325 Cuidar no domicilio Percepc o cidade mas no mdximo ds duas horas estou de volta Ndo como antes que nem tu tem tua vida no bom dos teus anos mas tu ndo pode sair tem que estar aqui a mesma coisa que teu emprego E5 Percebe se que os cuidadores se sentem presos quan do assumem somente as atividades circunscritas a casa como aquelas relacionadas ao trabalho dom stico e ao cuidado com o doente sem possibilidade de desenvolver qualquer outra fora deste dominio O familiar acaba deixando uma vida de certo modo independente para assumir uma outra que limita sua li berdade de movimentos para fora do domicilio Ele per de sua autonomia limitando ou abolindo as suas atividades profissionais sociais fisicas de lazer e espirituais para vivenciar uma experi ncia reclusa casa A BUSCA DE AJUDA PARA CUID
273. os aparelhos receber o cuidado que t cnico invasivo que provoca dor mas que apesar de REME Rev Min Enf 9 4 371 377 out dez 2005 m 373 O paciente critico em uma unidade de terapia intensiva todo o sofrimento e angustia vivenciados o paciente em estado critico aceita essa forma de assist ncia intensiva porque reconhece ser essa a maneira de cuidar que n o o deixa morrer Os sentimentos referidos por pacientes internados em uma UTI de acordo com Franco s o solid o de samparo abandono e medo que refletiram em atitu des que variam do sil ncio s manifesta es emocionais como choro e agita o Por tudo isso o que se v s o pacientes criando ao seu redor estrat gias de enfrentamento dessas situa es de vida que est o relacionadas com a reza o choro a fuga e a raiva mecanismos de escape das tensdes FATORES ESTRESSANTES DENTRO DE UMA UTI Lemos Bringuete Ernesto e Zanei e Bedran explicitam que v rios s o os motivos de estresse Entre eles est o a polui o sonora a dor a ansiedade e a desinforma o em rela o pr pria doen a as rotinas do setor e os procedimentos que ser o realizados e o motivo dessa invas o Todos esses componentes agru pados e acrescidos pela aus ncia da fam lia poder o se transformar em um desequil brio psicol gico que con sequentemente ir influenciar no progn stico e recupe ra o desse paciente Ainda diversos outr
274. os e peri dicos cient ficos da rea da sa de REME Rev Min Enf 9 4 348 354 out dez 2005 m 349 A utilizac o da via subcut nea A VIA SUBCUTANEA O tecido subcutaneo constituido de feixes con juntivos fibras elasticas parte dos foliculos pilosos glan dulas sudoriparas e grande quantidade de c lulas adiposas que se alojam nos alv olos formados pelo intercruzamento das fibras elasticas Eneste ponto que a pele fixada aos musculos e ossos Trata se de um tecido relativamente frouxo o que permite que a pele seja movimentada As primeiras experi ncias com o uso da via subcu t nea foram descritas pela primeira vez no ano de 1914 para administra o de fluidos em pacientes pedi tricos 19 Nos hospitais da Inglaterra 1979 pela primeira vez o m todo foi utilizado em pacientes em fase terminal Outras indica es de uso da via subcut nea a princ pio foram para o controle de v mitos seve ros e obstru o intestinal Por m por volta de 1950 relatos de efeitos adversos severos associados com a infus o subcut nea cont nua causaram o abandono dessa via 19 Atualmente essa t cnica vem sendo bastante utili zada na rea da oncologia especialmente ap s o ad vento dos Hospices A palavra Hospic deriva do latim hospes itis que significa casa destinada para albergar e receber pere grinos e pobres Mas os Hospices n o eram locais em que se cuidava dos moribundos mas sim l
275. os pontos estressores foram iden tificados nesse estudo Esses podem ser relacionados em estressores ambientais estrutura f sica estressores fi sicos dor e estressores psicol gicos morte aus ncia da fam lia depress o rejei o e regress o como os mais citados nas refer ncias bibliogr ficas que fundamentam este estudo No que diz respeito aos estressores ambientais a rea f sica a mais citada Os estudos de Ernesto e Zanei 9 Nascimento e Martins e Padilha apontam que os pa cientes internados apresentaram como pontos negativos o fato de se ouvir e ver tudo o que ocorria ao redor Pes soas gritando e morrendo foi uma situa o traumatizante mostrada no discurso dos pacientes entrevistados Eviden ciou se o barulho enfatizado pela dificuldade para dormir e a ansiedade e medo por n o se saber decodificar o motivo desse barulho como forte fator de estrese A falta de privacidade emerge como um coadjuvante importante no ambiente Segundo Sales a privacidade foi ressaltada mediante o constrangimento do paciente ao expor seu corpo ao olhar e toque de um profissional de sa de Assim oportuno trazer tona a preocupa o com a banaliza o do banho de leito que por ser um procedimento rotineiro no exerc cio profissional a sua complexidade em se tratando do pudor corporal s vezes esquecida na pr tica transformando o em uma tarefa meramente mecanizada 14169 Realmente o que se v na
276. paciente passa a interagir com o ambiente sen do incorporado s conversas da equipe respeitado em suas opini es medos e sensa es ele passa a sentir se mais til e menos s Isso influencia na din mica do trata mento e propicia uma recupera o mais eficaz e r pida Em uma Unidade de Terapia Intensiva muitos dos pro fissionais que ali trabalham deparam com dificuldades para lidar com pacientes conscientes Preferem cuidar dos pa cientes que se encontram impedidos de falar seja por ar tif cio como tubos seda o seja pelo estado de doen a em que se encontram perdendo o controle do seu pr prio corpo estando submissos ao cuidado alheio n o apresentando portanto nenhum grau de autonomia so bre si Mesmo aqueles pacientes que reivindicam aten o s suas necessidades muitas vezes calam se temerosos quanto a retalia es que possam sofrer se incomoda rem as pessoas que trabalham no setor Com isso o que se v a mecaniza o do cuidado onde os profissionais de sa de transformam a pessoa em um objeto sobre o leito e a manipulam como se n o tivesse sentimento A Federa o Mundial das Sociedades de Medicina Intensiva e Cuidados Cr ticos atrav s de um comit de tica em cuidados intensivos criado em 1989 estabeleceu os direitos do doente cr tico receber cuidados especializados que reduzam ao m nimo os riscos de morte ou de incapacidade permanente obter informa es adequadas recusar tra
277. pectos positivos e negativos 2 1 Fatores estressantes dentro de uma UTI 2 2 Fatores diferenciais recupera o do paciente 2 3 Equipe de enfermagem 3 UTI um aprendizado um retorno RESULTADOS E AN LISE Antes de adentrar na an lise das categorias cabe res saltar que o processo de hospitaliza o de um ente fa miliar uma experi ncia de vida que atinge de forma estressante todos os membros da fam lia A indefini o pelo futuro a incerteza acerca do progn stico resultam em uma desestrutura o psicol gica que atinge concomitantemente pacientes e familiares provocando rea es e movimentos muitas vezes desordenados e descontrolados A interna o para o paciente vivenciada como um processo de separa o do mundo no qual a perman ncia no hospital interfere diretamente na rotina pessoal de cada ser o que pode implicar resist ncia ou inefici ncia de medidas terap uticas empregadas como consegii ncia do estresse ang stia e at medo 59 medida que se prolonga e ou complica o estado de sa de do paciente a interna o em uma Unidade de Terapia Intensiva UTI se faz presente O que normal mente se encontra uma rea o de temor do que po der acontecer nessa UTI onde a vis o do paciente est relacionada n o apenas ao ambiente f sico dessa unidade Mas influenciada tamb m por outros fatores como a aceita o de estar na UTI o medo da morte a presen a ou au
278. pula oe t m custo elevado Al m disso alguns pa cientes referiram n o perceber diferen a entre os dis positivos quando posicionados corretamentes A dura o de um s tio subcut neo com agulha de teflon onze dias maior do que com o butterfly cinco dias Este tempo de dura o vari vel podendo a agu lha de teflon permanecer de um at vinte e sete dias O calibre do butterfly utilizado para pun o deve ser 25 G ou 27 G sendo estes utilizados frequentemente em crian as ou pacientes caqu ticos Procedimento de instala o do s tio subcuta neo 12 O procedimento de instala o do s tio subcut neo realizado em nossas rotinas tem como refer ncia as nor mas preconizadas pelo Instituto Nacional do C ncer Material necess rio para pun o e bandeja e luva de procedimento algod o embebido em lcool a 70 para antissepsia dispositivo tipo Scalp ou butterfly no 25 ou 27 para pun es cont nuas ou agulha 13X4 5 para pun es intermitentes 352 m REME Rev Min Enf 9 4 348 354 out dez 2005 e fita para fixa o tipo micropore ou filme trans parente e medica o prescrita tesoura solu o intravenosa conforme prescri o se ne cess rio equipamento para administra o cont nua de flui dos Bomba de infus o e material para tricotomia se necess rio Reunir todo o material e proceder da seguinte forma e lavar as m os orientar pacie
279. que cuido e aprendendo a cuidar no domic lio Caracteriza o das cuidadoras Foram entrevistadas 32 pessoas que prestam cuidado no domic lio Dessas 26 s o do sexo feminino e seis s o do sexo masculino Dada a predomin ncia do sexo femi nino nessa pesquisa foi adotado o termo cuidadora ao se referir aos sujeitos da pesquisa Nivel C do Indice de Kartz Dependente para banhar se e em mais uma outra fun o vestir se uso do banheiro movimenta o contin ncia ou alimenta o b Tema definido como o elemento sem ntico que designa um elemento n o presente no mundo natural mas que exerce o papel de categoria ordenadora dos fatos observ veis FIORIN 1993 p 80 Figura um elemento do plano discursivo que remete a um dado elemento do mundo material criando assim no discurso uma ilus o referencial ou seja uma simula o do mundo natural FIORIN 1993 p 80 REME Rev Min Enf 9 4 315 320 out dez 2005 m 317 Cuidadora Domiciliar Por Que Cuido A idade das cuidadoras variou de 31 a 79 anos Iden tificaram se cuidadoras solteiras casadas desquitadas e uma divorciada Uma analfabeta 19 t m ensino funda mental incompleto duas t m ensino fundamental com pleto seis completaram o ensino m dio e quatro nao declararam seu grau de escolaridade Os dados referen tes ocupa o atual revelam a predomin ncia de cuidadoras que trabalham como auxiliar de servi os ge rais e
280. que ela percebe que toda a aten o que lhe era oferecida durante a gesta o transmitida para a crian a O puerp rio conceituado como um per odo do ci clo gr vido puerperal em que o organismo materno retorna s suas condi es pr grav dicas e caracteriza do pelas regress es das modifica es locais e sist micas que foram provocadas pela gravidez O seu in cio se d logo ap s a expuls o total da placenta e das membranas e tem dura o de cerca de seis semanas Durante esse per odo a m e torna se dependente necessitando de um suporte de apoio dos amigos fami liares e do profissional de sa de A fam lia definida como mais do que a soma dos seus membros Ela o grupo social em que o indiv duo se forma e que continua a influenci lo mais diretamente durante toda a vida a organiza o social de onde nun ca se sai Logo a gravidez produz profundas mudan as no n cleo familiar No puerp rio diante das repercuss es de suas adapta es tanto fisiol gicas como psicol gicas a enfermagem deve se fazer presente auxiliando os mem bros da fam lia aos novos pap is a serem desempenhados nesse contexto que constatamos a import ncia do apoio social pu rpera sendo este o alicerce para to madas de decis es mais seguras e conscientes Logo quando a pu rpera fam lia e enfermeira integram e en frentam a realidade do per odo puerperal com transpa r ncia empenho o desenvolvime
281. que esta direcione ou redirecione a execu o das atividades Corroborando o que afirmam esses autores acredita se que a avalia o permite ainda o monitoramento dos resultados a identifica o de des vios bem como o planejamento e organiza o para que os problemas sejam resolvidos A aus ncia do processo de avalia o segundo Santos desastrosa para o servi o para a institui o e principal mente para o usu rio Nessa perspectiva deve se fazer uso da avalia o a fim de determinar os n veis desej veis ao alcance dos objetivos e realizar as modifica es que se fizerem necess rias para atingir um sistema efetivo de pres ta o de assist ncia sa de Outro aspecto a ser salientado que as mudan as s o necess rias e importantes na enfermagem e que o enfermeiro nesse sentido deve assumir o papel de desencadeador do processo de mudan a mas para isso precisa assumir tamb m a posi o de desafiador enten dendo a mudan a como uma oportunidade de crescimen to e desenvolvimento e n o como uma amea a 9 Nessa perspectiva cabe aos gerentes dos servi os de sa de conscientes dos direitos dos clientes internos e externos e das responsabilidades e deveres dos profissi onais de sa de reexaminar e reavaliar constantemente suas pr ticas de assist ncia e ger ncia primando pela iden tifica o de indicadores de qualidade que permitam sub sidiar alternativas de melhoria da assist ncia prestada
282. que s atrav s de um trabalho de elabora o da pr pria pessoa algo deste sa ber pode ser acessado Desta forma o cuidador deve operar a partir da id ia de que seu saber suposto e n o total Tal suposi o aponta para uma postura profissional que implica o paci ente em seu sofrimento e o faz trabalhar em prol de seu tratamento diferente daquela outra que det m a verda de n o necessariamente a do paciente e apenas a infor ma impedindo o sujeito de construir sentidos pr prios para sua exist ncia Podemos dizer ent o que embora a empatia possa produzir os problemas expostos acima poss vel tam b m que ela possa ter outro destino A descentraliza o do profissional e valoriza o do paciente que ela prop e pode ser articulada id ia de suposi o de saber gerando uma outra pr tica bem mais produtiva para o paciente Finalizando a no o de empatia um exemplo per feito para nosso prop sito pois nos aponta toda a dina mica do campo transferencial na cena terap utica da enfermagem psiqui trica CONCLUS O Vimos atrav s de um breve recorte que a transfe r ncia e a contratransfer ncia fazem parte do universo de cuidados da enfermagem psiqui trica muito embo ra n o recebam tais denomina es Considerar a exis t ncia e a ocorr ncia destes fen menos possibilita pen sar a din mica e complexa rela o enfermeiro pacien te a partir de no es como inconsciente amor desejo e subjetiv
283. quisa doras apreendessem a realidade em que aquelas cuidadoras domiciliares estavam inseridas A ltima visita foi realizada 60 dias ap s a primeira quando foi solicita do cuidadora que expressasse seus sentimentos quan to sua participa o na pesquisa e que apresentasse as d vidas que n o foram esclarecidas durante as visitas an teriores Nessa oportunidade as pesquisadoras recebe ram os Di rios das Cuidadoras No Di rio da Enfermeira os profissionais da equipe relataram as visitas realizadas no domic lio das pessoas cui dadas inseridas na pesquisa no Di rio das Pesquisadoras foram feitas anota es sobre o contexto s observa es e percep es ocorridas durante as visitas domiciliares As entrevistas gravadas foram posteriormente trans critas e analisadas por meio da t cnica de an lise proposta por Fiorin na qual ap s leituras exaustivas das entrevis tas foram identificados os temas e figuras Posterior mente as frases foram agrupadas por similitude dos temas DADOS DA PESQUISA RELATO E AN LISE Reafirmando os objetivos desta pesquisa conhecer as cuidadoras compreender as rela es estabelecidas por elas com as pessoas cuidadas identificar as mudan as no seu estilo de vida ao assumirem o cuidado e os aspectos facilitadores e dificultadores do cuidado apresentam se a seguir a caracteriza o das cuidadoras e as categorias que emergiram de seus discursos ser cuidadora por
284. r RL Spachinsky K Almazor MS Hanson J Comparison of two different concentrations of hyaluronidase in patients receiving one hour infusions of hypodermoclisis Journal of Pain and Sympton Management 1995 10 7 505 9 14 Twycross RG Lack SA Terap utica em Cancer Terminal Porto Alegre Artes M dicas 1991 15 Consenso Nacional de Dor Oncol gica Sociedade Brasileira para Estudos da Dor SBED Associa o Brasileira de Cuidados Paliativos ABCP Sociedade Brasileira de Oncologia Cl nica SBOC S o Paulo EPM Editora de Projetos M dicos 2002 16 Bruera E Brenneis C Perry B MacDonald RN Continuous subcutaneous administration of narcotics for the tretment of cancer pain A Guidelines to Continuous subcutaneous infusion Cross Cancer Institute Alberta Knoll Pharmaceuticals Canada 1987 17 Moulin DE Johnson NG Parsons NM Geoghegan MF Goodwin VA Chester MA Sucutaneous narcotic infusions for cancer pain treatment outcome and guidelines for use Can Med Ass J 1992 146 6 891 7 18 Coyle N Mauskop A Maggard J Foley KM Continuous subcutaneous infusions of opiates in cancer patients with pain Oncolgy Nursing Forum ONF 1986 13 4 53 7 19 Bruera E Fainsinger R Moore M Thibault R Spoldi E Ventafridda V Local toxicity with subcutaneous methadone experience of two centers Pain 1991 1 3 20 Cross Cancer Institute Guidelines for the use of hypodermociisis Rockyview General 1991 15 54 2 7 354 m REME
285. r acreditar que a percep o de enfermeiras da se o de alojamento conjunto relativa as medidas j implementadas possa fornecer subs dios para a reorganiza o das a es de senvolvidas nessa unidade no que se refere ao atendi mento ao bin mio m e filho e contribuir para o aprimo ramento e efetiva implanta o da IHAC no HU USP OBJETIVO Compreender a experi ncia de enfermeiras na im planta o de uma proposta assistencial visando a ades o Iniciativa Hospital Amigo da Crian a TRAJET RIA METODOL GICA Trata se de uma pesquisa qualitativa cujo foco de aten o est centrado na import ncia de se conhecer e inter pretar a natureza dos eventos por meio da descri o da experi ncia humana tal como ela vivida Este estudo parte de uma pesquisa intitulada Ava lia o de programa de sa de an lise da implanta o de uma proposta assistencial sob a tica da equipe de enfer magem a qual foi aprovada pela Comiss o de Ensino e Pesquisa COMEP e ao Comit de tica em Pesquisa CEP do HU USP O cen rio do estudo foi a se o de alojamento con junto AC pertencente Divis o de Enfermagem Ma terno Infantil do HU USP A referida se o constitu da por 52 leitos sendo 47 destinados ao alojamento con junto e cinco para leitos de ginecologia Tem por finalida de incentivar o aleitamento materno contribuir para a redu o dos ndices de infec o hospitalar estabelecer precoce
286. rabalho das cuidadoras domiciliares n o conhecido pelos servi os de sa de n o tem visibilidade nem reco nhecimento social pelo SUS e muitas vezes nem pelas pr prias fam lias O domic lio voltou a ser o locus privilegiado para o cuidado n o institucionalizado Dessa forma a fam lia e especialmente a pessoa que assume o papel de cuidador principal tornaram se sujeito desta pesquisa pois s o ele mento fundamental no processo sa de doen a cuidado dos indiv duos dependentes e da popula o em geral CUIDADORAS DOMICILIARES REALIDADE E DESAFIOS O aumento da expectativa de vida da popula o bra sileira est ocorrendo com maior velocidade em rela o a outros pa ses que se encontram em est gio de desenvolvimento semelhante ao do Brasil Nos ltimos 50 anos houve um aumento expressivo da popula o com 60 anos ou mais e estima se que nos pr ximos 50 anos a popula o idosa corresponder a 23 6 da po pula o total do Pa s Esta mudan a do padr o demogr fico da popula o brasileira traz como uma de suas conseqii ncias um au mento na preval ncia dos problemas de sa de caracteris ticos da popula o na faixa et ria denominada idosa tais como doen as cardiovasculares neoplasias diabetes do en as reumatol gicas e alguns transtornos mentais 2 No Brasil idoso a pessoa maior de sessenta anos de idade Contudo as respostas do sistema de sa de e de outras pol ticas sociais que visam
287. references at the end of the article Bibliographical references should be quoted as follows 10 1 JOURNALS a Standard journal article Include the name of all the authors when they are six or fewer If they are seven or more quote the fist three followed by et al Nascimento ES Compreendendo o cotidiano em sa de Enf Rev 1995 2 4 31 8 REME Rev Min Enf 9 4 383 390 out dez 2005 m 385 b Corporate authors The Royal Marsden Hospital Bone Marrow Transplantation Team Failure of syngeneic bone marrow graft without preconditioning in post hepatitis marrow aplasia Lancet 1977 2 242 4 c No authors enter by title Coffee drinking and cancer of the pancreas Editorial Br Med J 1981 283 628 9 d Journal supplement Mastri AR Neuropathy of diabetic neurogenic bladder Ann Intern Med 1980 92 2pte 2 316 8 Frumin AM Nussabaum J Esposito M Functional asplenia demonstration of esplenic activity by bone marrow sean resumen Blood 1979 54 supl 1 26 10 2 BOOKS AND OTHER ARTICLES a Authors individuals Resende ALM Santos GF Caldeira VP Magalh es ZR Ritos de morte na lembran a de velhos Florian polis Editora da UFSC 1996 156 b Editor compiler coordinator as author Griffth Kenney JW Christensen PJ eds Nursing process application of theories frameworks and models A multifocal approach to individuals families and communities St Louis Mosby 1986 429 10 2 1 Book chapter Chompr
288. rengas e valores o cuidado de modo nico propicia ao cliente hospitalizado o resga te de sua cidadania e consequentemente a humaniza o do ambiente Independente do uso da alta tecnologia cabe ao en fermeiro manter este presen a humanizada e dir amos ainda carinhosa junto aos doentes Exige se em esfor o di rio para afastar das UTI s a atmosfera fria e triste e mostrar ao doente e fam lia que poss vel ainda que diante da dor e do sofrimento manter a esperan a pois n s estaremos sempre ali para auxiliar no al vio da dor e na compreens o dos mecanismos que a rodeiam importante ressaltar que nossa posi o embora n o contr ria utiliza o da tecnologia no processo di agn stico terap utico est de acordo com aqueles que adotam uma postura cr tica e reflexiva diante da mesma visto que ao nosso ver necess ria uma avalia o de suas limita es benef cios e uma adequa o s necessi dades dos usu rios como um todo Concordamos com v rios pesquisadores da rea quando apontam a necessidade de supervisionar e con trolar o uso da tecnologia na rea da sa de buscando racionalizar a aquisi o e a incorpora o de novas tecnologias importante portanto salientar que o avan o tecnol gico na rea da sa de uma grande conquis ta mas seria melhor associar este tecnologia humaniza o com vistas a obter resultados mais satisfat rios em rela o ao bem estar dos clientes
289. requ ncia maior para os c n juges g nero com predomin ncia para a mulher proxi midade afetiva destacando a relac o conjugal e entre pais e filhos Isso corrobora os dados encontrados nesta pes quisa pois cerca de 62 5 das cuidadoras s o parentes consang neas 21 9 s o parentes n o consang neas e apenas 15 6 n o t m parentesco algum Outro aspecto abordado foi o v nculo afetivo citado pelas cuidadoras para justificar o ato de cuidar Durante as visitas domiciliares as pesquisadoras puderam testemunhar pelos gestos de carinho pela forma cuidadosa e pela dedi cac o e interesse como prestam os cuidados muitas vezes em condi es prec rias at mesmo adversas Eu cuido porque eu tenho carinho tenho amor por ele 16 R3C2 Os v nculos afetivos existentes entre as cuidadoras e as pessoas cuidadas s o fatores determinantes e ao mes mo tempo facilitadores do processo de cuidar A religiosidade muitas vezes motiva a caridade e o amor ao pr ximo Nos discursos as cuidadoras relata ram cuidar motivadas por uma determina o divina Eu acho que isso faz parte da vida da gente A gente td no mundo a gente tem que td disposto a enfrentar o que Deus manda pra gente 22R6C1 Eu acho que foi Deus que falou fa a isso IOR3CI De acordo com Cortez a religi o influencia forte mente a pr tica do cuidado justificando inteiramente as a es das cuidadoras Independentemente da religi o essas cuida
290. res estava relacionada a atividades dom sticas sendo que 6 s o dona de casa e apenas 4 trabalham fora do lar Quanto ao n vel de escolaridade das entrevistadas houve uma grande diversifica o variando de sem esco laridade 2 ensino fundamental 4 e ensino m dio 4 Vale ressaltar que estes s o dados importantes na anamnese digo Hist rico de enfermagem na consulta de pr natal importante se interrogar sobre o esta do civil uma vez que not ria a influ ncia desta condi o na morbimortalidade materna e fetal entre as sol teiras acrescentando ainda que o ndice de morbimortalidade inversamente proporcional ao grau de educa o materna l Participaram do estudo 6 prim para e 4 multipara A literatura revela a primiparidade como um forte fator gerador de medo e inseguran a no puerp rio Um dos fatores geradores de sentimentos de de samparo e de medo a primiparidade onde a mulher se v muitas vezes confrontada pela primeira vez com situa es para as quais n o se sente preparada para dar resposta Todas as participantes do estudo estavam no puerp rio tardio ou seja do ao 46 dias ap s o parto Divide se o per odo puerperal em Imediato do I ao 10 dia p s parto iniciando se ap s a dequita o Tardio do ao 45 dia ocorrendo a recupera o do sistema genital e de franca produ o l ctea para as mulheres que amamentam Remoto a partir do 46 dia
291. resso Brasileiro De Psiquiatria e Medicina Interna 1988 S o Paulo Editora Asturias 1988 p 1 17 9 17 Fernandes MFP A enfermagem e as manifesta es ps quicas nos pacientes de UTI In Anais do Congresso Brasileiro de Psiquiatria e Medicina Interna S o Paulo Editora Ast rias 1988 p 125 7 18 Vila VSC Rossi LA O significado cultural do cuidado humanizado em unidade de terapia intensiva muito falado e pouco vivido Rev Latino Am Enf Ribeir o Preto 2002 mar abr 10 2 137 44 19 Corr a AK O paciente em centro de terapia intensiva reflex o bio tica Rev Esc Enf USP S o Paulo 1998 dez 32 4 297 301 Recebido em 12 12 2004 Aprovado em 25 11 2005 REME Rev Min Enf 9 4 371 377 out dez 2005 m 377 TRANSFERENCIA E CONTRATRANSFERENCIA NA ENFERMAGEM PSIQUIATRICA TRANSFERENCE AND COUNTER TRANSFERENCE IN PSYCHIATRIC NURSING TRANSFERENCIA E CONTRATRANSFERENCIA EN LA ENFERMERIA PSIQUIATRICA Flavia Corpas Cristina Maria Douat Loyola RESUMO O presente artigo aborda o tema da transfer ncia e contratransfer ncia na pratica da enfermagem psiquiatrica A partir da literatura sobre tal pr tica foi possivel observar a ocorr ncia dos dois fen menos teorizados pela psican lise no universo de cuidados da enfermagem psiqui trica muito embora tais fen menos recebam outras denomina es Estas articula es permitem ao profissional refletir sobre uma pr tica onde a subjetividade do paciente de
292. ria familiar n o se fez notar situa o que nos faz in terrogar se o desmame precoce se d diretamente por estes fatores ou se h outros por tr s que n o foram identificados Pensamos aqui o contex to e a complexifica o deste contexto e Os profissionais de sa de precisam aproveitar oportunidades e espa os em que a participa o das av s e familiares frequente com objetivo de discutir dialogicamente com estes quest es que permeiam a pr tica do aleitamento materno considerando a organiza o e estrutura familiar sua hist ria e valores culturais e As mulheres de modo geral precisam ser des pertadas desde a inf ncia sobre a import ncia da amamenta o como ato natural da esp cie Sen do respeitada sua decis o frente a escolha de amamentar ou n o assumindo riscos e benefici os e n o como uma obrigatoriedade para a so breviv ncia da esp cie pois entendemos que amamentar uma ato de amor cuidado e prote o e a mulher o desenvolve na rela o com seus filhos assim amamenta os despreocupando se de exig ncias s cio econ mico culturais mo ral tica e est tica e O cuidado profissional precisa vestir se do novo paradigma da ci ncia no qual a vis o biologicista simplificadora e objetiva n o mais responde nica e exclusivamente ao cuidado de sa de preciso contextualizar por a objetividade entre par nte ses e utilizar a intersubjetividade e instabilidade para exercer o cuidar Ass
293. rma injusta pois s vezes os professores n o ampliam a vis o acerca dos assuntos fi cam presos a detalhes m nimos Discurso do sujeito coletivo 17 O que cobrado nas avalia es n o est de acordo com as aulas te ri cas que s o dadas de maneira r pida em que os profes sores jogam os conte dos nas salas de aula e cobram tudo nas provas Discurso do sujeito coletivo 24 As avalia es s o mal elaboradas pois n o exigem dos alunos racioc nio l gico somente decorebas do Power point dado nas au las As quest es s o t o rid culas que se o aluno pensar um pouco mais suas quest es s o cortadas Discurso do sujeito coletivo 25 Memoriza o In felizmente os docentes em suas avalia es exigem a memoriza o do conte do ministrado e n o a utilidade pr tica do conhecimento AVALIA O SUBJETIVIDADE E AFETIVIDADE Nessa categoria buscou se agrupar as representa es dos dicentes que atribuiam avalia o aspectos mais afetivos Isso significa dizer que a avalia o aqui inter pretada como algo ainda muito imparcial incompleta e pouco contempla as individualidades e a singularidade de 332 m REME Rev Min Enf 9 4 328 335 out dez 2005 cada discente na sua trajet ria da forma o profissional A seguir s o descritas as id ias centrais que compuseram essa categoria Id ia central Na hora de avaliar o aluno E a o emocional n o conta Discurso do
294. rmagem est provavelmente mais exposta a um n vel de estresse que qualquer outra do hospital porque deve lidar n o somente com a assist ncia a seus pacientes e familiares mas tamb m com suas pr prias emo es e conflitos A UTI uma unidade geradora de estresse sendo as prin cipais manifesta es apresentadas pela equipe a fadiga f sica e emocional tens o e ansiedade A HUMANIZA O NA UTI um caminho em constru o O aspecto humano do cuidado de enfermagem com certeza um dos mais dif ceis de ser implementado A rotina di ria e complexa que envolve o ambiente da Unida de de Terapia Intensiva faz com que os membros da equipe de enfermagem na maioria das vezes esque am de tocar conversar e ouvir o ser humano que est sua frente Apesar do grande esfor o que os enfermeiros pos sam estar realizando no sentido de humanizar o cuidado em UTI esta uma tarefa dif cil pois demanda atitudes s vezes individuais contra todo um sistema tecnol gico dominante A pr pria din mica de uma UTI n o possibi lita momentos de reflex o para que seu pessoal possa se orientar melhor Santos Toledo e Silva nos dizem que por for a dos efeitos negativos do ambiente sobre o paciente a fam lia e a equipe multiprofissional uma s rie de estu dos volta se para a necessidade de humaniza o dos ser vi os que utilizam alta tecnologia Segundo Vila e Rossi 9 o paciente internado na UTI tem necessidade de
295. ro cesso e que estas acreditem na meta estabelecida Nesse sentido verificou se enfaticamente nas narrativas das participantes a necessidade de integra o da equipe para atuar de forma homog nea tendo como objetivo comum a valoriza o e qualidade da assist ncia prestada ao bin mio m e filho Em rela o ao processo de implanta o das medidas que constituem a IHAC averiguou se que alguns fatores v m dificultando o pleno estabelecimento das recomen da es dessa proposta assistencial como por exemplo o aumento da demanda das atividades assistenciais e educativas o aumento da rea de abrang ncia das usu rias do servi o e a necessidade de adequa o de recursos humanos f sicos e materiais da institui o Sendo assim percebeu se que h a necessidade de adequa o da insti tui o nesses aspectos para que IHAC venha a tornar se realidade na mesma Observou se ainda que para uma mudan a ser bem sucedida tornam se necess rios o acompanhamento e a avalia o cont nua de todo o seu processo permitin do assim analisar propostas novas ou modificadas for muladas com vistas a melhorias posteriores mudan a 300 m REME Rev Min Enf 9 4 293 301 out dez 2005 Assim acredita se que o resultado deste estudo permi te essa avaliac o e contribui ainda para a reorganiza o das a es desenvolvidas na se o de AC Nesse contexto Tanaka e Melo salientam a impor t ncia da avalia o para
296. ro de uma bacia mas como ela cresceu n o tem como eu dar banho nela nem de banheira nem de bacia A qu que eu fa o eu forro um um tapete um pl stico por baixo para n o p r ela naquele ch o do banheiro porque no piso do banheiro eu forro um pl stico e ponho um tapete por cima e deito ela e dou o banho Mesmo assim ainda tem dificuldade pra tomar o banho principalmente pra lavar a cabecinha n o tem condi o de dar o banho nela numa bacia porque ela muito grande No caso n o tem bacia que d 47RIC2 Pode se concluir que n o h uma prepara o pr via das cuidadoras para o cuidado no domic lio nem condi REME Rev Min Enf 9 4 315 320 out dez 2005 m 319 Cuidadora Domiciliar Por Que Cuido es materiais e de espa o f sico bem como equipamen tos e m veis adequados para facilitar o cuidado O de senvolvimento de estrat gias atua como uma alternativa diante das dificuldades e dos limites vivenciados no pen sar fazer e ser cuidadora no domic lio As dificuldades encontradas pelas cuidadoras s o di versas No entanto elas n o se deixam vencer pelas ad versidades encontrando no afeto na coragem e no com prometimento est mulo para criar estrat gias que v o al m das possibilidades imaginadas racionalmente para a realiza o do cuidado CONSIDERA ES FINAIS Os dados deste estudo demonstraram que as cuidadoras eram em sua maioria mulheres sem v nculo empregat cio id
297. rote o expondo a fragi lidade das pessoas diante dos confrontos externos uni dade Esses eventos pela sua objetividade e magnitude interferem na din mica da unidade provocando seu fe chamento por algum tempo at que a situa o seja equacionada na comunidade e o medo do risco iminente volte ao seu limiar toler vel no dia a dia Nessa perspectiva o medo est na interface do mun do exterior com o mundo interior come ando exterior mente pela consci ncia de fatores de risco variados e fora do controle das pessoas A consci ncia de risco est associada percep o interna da pessoa sobre a sua vulnerabilidade a esses fatores e a sua capacidade de res posta O medo surge na mente assim como os sonhos evoluindo ambos de forma intermin vel e recorrente Embora existam situa es materiais de perigo o risco antes de tudo uma percep o individual e uma constru o mental A an lise do trabalho em um ambiente permeado por situa es diversas de viol ncia mostra como a percep o de riscos e a vulnerabilidade individual podem pro duzir diferentes rea es das pessoas em seu cotidiano profissional o que torna evidente a dimens o subjetiva e interna da no o de risco em rela o ao medo a gente tenta evitar Eu por exemplo se estivesse trabalhando num local que eu ficasse com medo eu n o viria n E8 Ao interrogar o entrevistador no final de sua afirma o o entrevistado busca a conf
298. s Nuring process application of theories frameworks and models A multifocal approach to individuals families and communities St Louis Mosby 1986 429 10 2 1 Capitulo de livro Chompr RR Lange l Monterrosa E Political challenges for nursing in Latin America The next century In Fagin CM ed Nursing leandership global strategies International Nursing Development of the 2 1St Century New York National League for Nursing 1990 221 28 10 2 2 Trabalhos apresentados em congressos semin rios reuni es etc Cunha MHF Jesus MCP Peixoto MRB A hermen utica e as pesquisas qualitativas em Enfermagem Anais do 48 Congresso Brasileiro de Enfermagem 1996 460 S o Paulo Associa o Brasileira de Enfermagem 1996 10 2 3 Monografia que forma parte de uma s rie Bailey KD Typoligies and taxonomies an introduction to classification techniques In Lewis Beck MS ed Quantitative application in the Social Sciences Thousand Oaks Sage publications 1994 7 102 10 2 4 Publica o de um organismo Brasil Minist rio da Sa de Portaria 196 de 24 de junho de 1983 Bras lia 1983 5 10 3 TESES Chianca TCM An lise sincr nica e diacr nica de falhas de enfermagem em p s operat rio imediato Tese de doutorado Ribeir o Preto S o Paulo Universidade de S o Paulo 1997 151 10 4 ARTIGO DE JORNAL Chompr RR Lange Interes y dificuldades para realizar estudios de maestria y doutorado en enfermer a de Am rica Latina Hori
299. s a tecnologia interfere no significado e processo de traba lho do profissional de sa de de forma negativa A influ ncia da tecnologia no trabalho desses profissionais explicada atrav s da nfase nas especializa es e da grande depend ncia do profissional com rela o tecnologia ao examinar o paciente diagnosticar e interpretar os dados coletados Esta situa o na tica dos enfermei ros limita e acomoda o profissional que passa cada vez mais a condicionar o seu trabalho ao uso da tecnologia Ainda foram mencionados os pontos negativos rela tivos s iatrogenias tais como riscos falhas e erros no uso da tecnologia bem como relativos ao alto custo da tecnologia e dificuldade de acesso mesma pelas cama das menos privilegiadas da popula o brasileira possi bilidade da tecnologia interferir de forma negativa na qualidade da assist ncia de ser usada de forma abusiva bem como de alterar os indicadores hospitalares como REME Rev Min Enf 9 3 9 4 344 350 out dez 2005 m 343 Processo de humanizac o e a tecnologia tempo de perman ncia e taxa de infecc o hospitalar e ainda outros pontos relacionados aos pacientes tais como medo e inseguran a na utiliza o da tecnologia Nessa mesma pesquisa Peixoto focalizou tam b m a vis o dos usu rios sobre o uso da tecnologia no setor sa de destacando como principais pontos positi vos da utiliza o da tecnologia no processo diagn s
300. s e subcategorias que emergiram das narrativas das parti cipantes discorreremos a seguir sobre a an lise interpretativa das mesmas A AN LISE INTERPRETATIVA DAS CATE GORIAS Grande parte das organiza es est o realizando uma s rie de projetos como parte de um esfor o de mudan a direcionados melhoria da qualidade reengenharia de estrutura e de processo e delega o de poderes aos profissionais de sa de A mudan a a transi o de uma situa o para outra envolvendo transforma o perturba o e at ruptura de h bitos e costumes dependendo de sua intensidade 19 Assim a implementa o da mudan a deve ser cuidadosa mente idealizada para garantir que a inova o seja com pat vel com as necessidades dos trabalhadores e da orga niza o de modo que proporcione uma vantagem per cebida e ofere a benef cios demonstraveis 9 Sob essa tica qualquer que seja a mudan a organizacional proposta sempre necess rio que ela venha precedida de um diagn stico situacional quanto aos aspectos relativos ao funcionamento da institui o Silva considera que o ideal que a situa o fosse ob servada e analisada por todas as pessoas envolvidas pela futura mudan a de forma que ap s a compreens o do diagn stico situacional as solu es e estrat gias vi veis para a implanta o da mudan a venham a surgir como resultado de um trabalho em equipe adaptadas s con di es da organiza
301. s ncia da fam lia e a qualidade do cuidado e da aten o dos profissionais que ali trabalham humaniza o da assist ncia Para Penna 2 as rea es dos pacientes est o rela cionadas a fatores como n vel de consci ncia grau de comprometimento org nico significado simb lico da doen a experi ncias anteriores com doen a e hospitaliza o n vel cultural e intelectual personalidade pr m rbida e rela es interpessoais com a equipe PR CONCEITOS SOBRE A UTI Ao ter acesso aos textos que traziam como tema principal a UTI verificamos que todos eles referem se UTI como ambiente agressivo tenso e traumatizante Nosso cotidiano em Terapia Intensiva tem nos mostra do que para os leigos pessoas n o ligadas rea da sa de o que conta a viv ncia de outras pessoas que estiveram em uma UTI ou mesmo a vis o repassada atra v s de novelas ou seriados da televis o em que o paci ente se encontra como em uma redoma de vidro intranspon vel e intoc vel Apenas a equipe de sa de consegue ter acesso a ele para executar procedimentos de alta complexidade que poder o definir sobre sua vida ou morte Lemos confirma essa assertiva ao analisar os de poimentos de pessoas que vivenciaram a interna o na UTI Estas explicitam que imaginavam que os familiares s poderiam v las atrav s do vidro n o poderiam man ter contato verbal com eles e fazer apenas acenos com as m os Continuaram verb
302. s UTIs sejam elas constru das h mais tempo ou recentemente uma inadapta o s necessidades pessoais do ser humano A estrutura f sica vista na maioria dos locais inapropriada privacidade do paciente A falta de banheiros e a parti cipa o constante do paciente em acontecimentos prin cipalmente da fragilidade da vida humana est o presen 374 m REME Rev Min Enf 9 4 371 377 out dez 2005 tes e repercutem na vis o do paciente acerca do ambi ente da UTI Em se tratando dos estressores f sicos a dor se mos tra com grande forca Ela um dos problemas da UTI ao qual a equipe deve estar atenta Pacientes que t m sua interna o prolongada ou que s o considerados fora de possibilidade terap utica acabam por estabelecer uma rotina de cuidados di rios repetitiva fazendo com que as pessoas se acostumem com a atenc o a ser dada limi tando sua percepc o s reac es que o paciente demons tre Essa constatac o se torna mais evidente para os pa cientes considerados fora de possibilidade terap utica havendo um pr conceito de que os mesmos est o ali apenas aguardando a morte O que se percebe entretanto que muitas ve zes a equipe de sa de minimiza o cuidado quanto s necessidades daquele paciente restringindo compo nentes da prescri o m dica que possam proporcio nar seu conforto e o que ocorre ao final do proces so que esse paciente recebe alta da UTI contrari ando as expectativ
303. s diagnosticar nos sas dificuldades da trabalh las buscando a supera o Crescemos a partir da reflex o dos nosso erros AVALIA O COM FUNCIONALIDADE NEGATIVA Nessa categoria buscou se agrupar as representa es dos dicentes que atribu am avalia o uma funcionalida de negativa Isso significa dizer que a avalia o aqui in terpretada como uma barreira ou algo que interdita o processo de constru o de conhecimento do discente Algumas considera es aspectos e caracter sticas s o descritos pelos discentes como forma de validar essa fun cionalidade que s o descritas a seguir Id ia central Avalia o como pontual r gi da generalizada e n o participativa Discurso do sujeito coletivo 12 A avalia o injusta pelo fato de n o cobrar o aprendizado dos alunos e sim dados decorados As formas de avalia o s o subjetivas rudimentares e n o d o um retorno ao aluno de suas dificuldades Discurso do sujeito coletivo 21 Pontual Quando o professor faz uma avalia o apenas pontual ele n o REME Rev Min Enf 9 4 328 335 out dez 2005 m 331 Representac es sociais dos discentes cria possibilidade do aluno discutir e tentar melhorar sua postura Id ia central Valorizac o do erro e do padr o Discurso do sujeito coletivo 22 Subjetiva Muitos professores colocam quest es extremamente subjetivas nas provas e n o aceitam as respostas dos alunos s vezes eles
304. s e altas doses de opi ides via oral 2 uso cont nuo altera o do turgor da pele e da umi dade desidrata o acentua o da astenia e letar gia altera o da PA debilidade severa necessidade de seda o intoler ncia a opi ides via oral Contra indica es estado avan ado de caquexia por hipotrofia do te cido subcut neo presen a de foco infeccioso pr ximo ao local de pun o n o aceita o do paciente fam lia Vantagens do m todo e t cnica de f cil acesso manuseio e manuten o hospitalar e ou domiciliar pode se manter o paciente no domic lio evitando se a hospitaliza o proporciona conforto seguran a e autonomia ao paciente familiares uma vez que n o h necessida de de inje es repetitivas m ltiplas pun es na infus o cont nua a absor o da infus o total o que determina fidelidade da dosagem do medicamento utilizado menos doloroso que as vias endovenosa e intramuscular por possuir menos termina es nervosas a a o do medicamento infundido tem pico de a o plasm tica em torno de 20 minutos a infus o pode ser interrompida a qualquer mo mento h menor risco de hiperhidrata o redu zindo a possibilidade de sobrecarga card aca diminui a restri o do paciente ao leito evita infec es e espolia o da via endovenosa e facilita a alta hospitalar para pacientes desidrata dos ou em uso de medica o anal
305. s muito diferentes sendo que h viol ncias toleradas e viol ncias condenadas Assim encerrar a de fini o de viol ncia em um conceito fixo e simples cor rer o risco de reduzi la de compreender mal sua evolu o e sua especificidade hist rica REME Rev Min Enf 9 4 302 308 out dez 2005 m 305 A Vis o dos Profissionais de Sa de No entanto fica clara a dificuldade das pessoas em assimilar a real dimens o do que seja a viol ncia em seu cotidiano de trabalho tendo em vista que apenas situa es extremas como mortes e agress es f sicas s o per cebidas como pass veis de indigna o e rea o escutando tiroteio a gente fica apreensiva mas o trabalho continua do mesmo jeito a n o ser quando mata um n A a gente j chegou at a fechar aqui mas foi umas duas vezes muito raro Mas quando h alguma morte alguma coisa perto do centro de sa de a gente fica bem apreensivo mesmo Mas no dia a dia n o interfere n o E4 Essa entrevistada refere se a um sentimento de prote o dentro da unidade de sa de tendo em vista que mesmo em situa es nas quais seja poss vel ouvir tiros pr ximo unidade h apenas certa apreens o mas n o h modifica o no processo de trabalho Na realida de percebe se que h uma banaliza o da viol ncia vivenciada no dia a dia pelos trabalhadores Entretanto quando h morte perto do centro de sa de configura se uma quebra dessa barreira de p
306. s pro fissionais est o preocupados com o bin mio mie e filho Observamos um cuidado especial com a gestante s o informa es voltadas para o bem estar da gr vida e sa de da crian a que ainda est no tero No puerp rio ap s o nascimento da crian a a aten o e a preocupa o das pessoas e de alguns profissio nais recai sobre a crian a sendo a mulher esquecida neste momento Portanto faz se necess rio uma assist ncia qualificada de enfermagem e ao prestarmos os cuidados no domici lio n o podemos esquecer do papel important ssimo da mulher e que a mesma deve receber cuidados e orienta es dando import ncia aos seus questionamentos me dos e d vidas prestando um cuidado hol stico S o destacadas as a es que o profissional enfermei ro deve desenvolver como apoio durante a visita domicili ria assegurar que os cuidados f sicos desenvol vidos no p s parto est o adaptados s necessidades in dividuais de cada mulher ajudar a mulher a desenvolver capacidades para cuidar do filho sem medos sentin do se mais segura no seu papel de m e prevenir situa es de desajustes pessoal conjugal e familiar C PARTICIPA O FAMILIAR NO PUERP RIO A palavra fam lia traduz a id ia de uma unidade soci al que tem uma representa o universal de diversos valores e pap is indispens veis para a forma o moral tica e social do indiv duo como tamb m h bitos e cos tumes incluso aqui o
307. s tiroteios s o citados como eventos que inviabilizam as visitas domiciliares Al m disso o servi o se organiza de acordo com a realidade local Assim mesmo com o apoio da popula o para o trabalho da ESF os profissio nais deixam transparecer que h um sofrimento gerado pela exposi o ao perigo e estrat gias de prote o para o trabalho s o adotadas de acordo com os acontecimen tos locais Os trabalhadores cientes dos riscos acredi tam ainda ter de contar com o fator sorte para traba lharem em um ambiente permeado pela viol ncia Sofremos porque a gente visita a casa dos meninos Ent o sempre uma tens o E3 que a gente vai visitar a p ou ent o no nosso carro pr prio sem seguran a nenhuma mesmo A gente t ali exposto e se acontecer aconteceu n o tem nada assim que a gente n o tem nada que feito pra nos proteger A gente fica a merc mesmo vai da sorte E voc vai Voc vai correr o risco mesmo A gente fica contando com a sorte com Deus e com a sorte E2 Apesar do medo e do sofrimento relatado pelos en trevistados as visitas domiciliares s o realizadas Sentem se desprotegidos abandonados pr pria sorte Referem n o haver infra estrutura adequada do servi o para o desenvolvimento de suas a es Nas sociedades marcadas pela viol ncia como o caso da brasileira a viol ncia torna se uma linguagem organizadora configurando um sistema em que a regra de
308. s um momento na vida das cuidadoras mas um cont nuo que engloba e exerce influ ncia na vida social e emocional de cada uma delas As cuidadoras t m no ato de cuidar e na rela o estabelecida com a pessoa cuidada uma fonte de aprendi zagem para o seu fazer cotidiano Elas percebem o outro como uma pessoa com necessidades re significam essas necessidades a partir desse outro e ent o criam situa es originais para atend las Acho que foi a experi ncia de ter uma crian a como essa que eu tamb m n o tinha adquiri com ele que eu nunca podia imaginar que eu ia ter uma crian a assim doente E acho que experi ncia mesmo Vivendo convivendo e aprendendo Cada dia eu aprendo uma coisa nova com ele 21R3C2 A aprendizagem das atividades de cuidado ocorre ram tamb m nos servi os de sa de com o apoio dos profissionais A insulina eu fui no Posto o pessoal me ensinou porque n o nada dificil porque a agulha j vem marcada 5RIOCI Ld no Hospital explica muito como que pode tratar eles ai cada vez que a gente vai eles ensina uma coisa nova porque ela ndo pode comer a comida inteira tudo tem que ser batido 5R10C1 Outras cuidadoras aprenderam a cuidar sozinhas A necessidade de cuidar devido aus ncia de outra pessoa que pudesse exercer essa atividade apareceu como um fator determinante no processo de aprendizagem das cuidadoras Foi na marra Eu via um sanguinho assim ficava doida desmaiava
309. sadas na perspectiva de Janesick Dessas narrativas foram extra das quatro categorias interpretadas sob a tica de autores que investigam o tema mudan a O estudo permitiu verificar a import ncia do envolvimento dos clientes internos nos processos de mudan a fornecendo subs dios para a reorganiza o das atividades assistenciais e gerenciais do referido servi o Palavras chave Pesquisa em Avalia o de Enfermagem Inova o Organizacional Enfermagem ABSTRACT In this study we seek to understand the experience of nurses in setting up a health care proposal to attain compliance to the initiative Hospital a Child s Friend It is a qualitative survey carried out in the mother infant joint lodging of the University Hospital of the University of S o Paulo with the participation of five nurses Data was collected through interviews and narrative was analyzed from the point of view of Janesick From these narratives we extracted for categories interpreted from the point of view of authors who research the change theme We found that the involvement of the nurses in processes of change is important and provides input for reorganizing the health care and managerial activities of the service Key words Nursing Evaluation Research Organizational Innovation Nursing RESUMEN Se busca entender la experiencia de enfermeras al implantar una propuesta asistencial con miras a la adherencia a la Iniciativa Hospital Amigo del Ni o Se trata de u
310. sair comentando o que viu das pessoas saber ajudar dar conselho ouvir e guardar s pra si Discurso VIII a tica nada mais que manter o sigilo de segredos que n s profissionais devemos guardar para si mesmo Discurso X saber guardar segredos Discurso XII e O sigilo profissional Ndo sair por a falando o diagn stico do paciente para as outras pessoas Discurso XIII requer que a pessoa saiba guardar segredo daquilo que se v principalmente na enfermagem Discurso XIV Conm estes discursos fica evidente a preocupac o por parte dos sujeitos da pesquisa a tica profissional inerente ao sigilo profissional ficando latente a preocupac o em discernir quando revelar ou n o um segredo profissional Em alguns discursos ainda aparece o respeito como uma forma de tica profissional assim temos os seguin tes discursos respeitar o proprio companheiro de servi o saber respeitar os direitos do paciente Discurso 1 E o respeito que voc tem com o pr ximo de maneira de voc conviver com as pessoas como profissional Discurso IV respeito ao pr ximo Discurso V dar o direito da pessoa perguntar o que quer e saber responder mesmo que seja uma coisa grave saber dar apoio e saber compreender Discurso VIII tica profissional respeitar pacientes e colegas de trabalho Discurso XII tica prof
311. sando pois antes de entendermos as partes a av e a mulher nutriz precisamos olhar o todo o contexto familiar e os fatores relacionais que circun dam as experi ncias e as viv ncias da fam lia Assim a partir do conhecimento adquirido atrav s do contex to ter subs dios ou ferramentas para enquanto profis sionais de sa de promover juntamente com a av e outros familiares o aleitamento materno exclusivo at o sexto m s UM POUCO DE NOSSAS EXPERIENCIAS COM AV S E FAMILIARES VIVENCIANDO O PROCESSO DE ALEITAMENTO A experi ncia adquirida adveio do desenvolvimen to de um Projeto de Extens o intitulado Vamos Ama mentar Mam e cujo objetivo promover proteger e apoiar o aleitamento materno na comunidade jequieense e de nossa experi ncia em trabalhos com a comunidade em unidades b sicas de sa de e unidades hospitalares especificamente em alojamento conjunto ber rio e pediatra O ponto fundamental que centrava nossa aten o era a operacionaliza o de estrat gias de cuidado gestante em acompanhamento pr natal envolvendo a fam lia e especialmente a figura da av seja paterna ou materna no desenvolvimento das a es e orienta es para a mu lher enquanto gestante e futura nutriz sobre o manejo da lacta o sua import ncia vantagens para o bin mio m e filho para a fam lia para a sociedade e a partir da concep o ecol gica evidenciando os danos ao ambien te pelo uso de mamade
312. ser colocadas em pr tica no exerc cio da profiss o A tica profissional estudaria e regularia o relacionamento do profissional com sua clientela permi tindo dessa forma a dignidade humana e a constru o do bem estar no contexto s cio cultural De fato a tica que conduz a a o do indiv duo na vida profissional n o deveria se diferenciar daquela que o ori enta na totalidade de sua experi ncia em sociedade ou seja nos diversos pap is que desempenha na vida social Felix et al salientam que a educa o tamb m uma possibilidade e um impulso a transforma o desen volvimento das potencialidades dos educandos permi tindo a estes uma maior compreens o da import ncia da tica no campo de atua o profissional Portanto como docentes nos preocupamos com a compreens o do significado da tica dentro desse con texto profissional Considerando a enfermagem enquan to ci ncia e arte do cuidar emerge ent o a preocupa o com a compet ncia e efici ncia dos profissionais de en fermagem que estar o sendo formados onde o agir que determina a conduta profissional Dessa forma considerando que a tica na enferma gem consiste em uma assist ncia humanizada propo mos a realizar esta pesquisa cujo objetivo est explicitado a seguir OBJETIVO Identificar o significado de tica profissional para alunos de Cursos T cnicos de Enfermagem TRAJET RIA METODOL GICA Este estudo do tipo qualita
313. ser hol stico ele n o pode deixar de ser observado com tal pois seu estado emoci onal pode na maioria das vezes estar t o comprometi do quanto o seu f sico Resgatar a humanidade nas UTI s talvez seja voltar a refletir cada vez mais conscientemente sobre o que ser humano verdade que n o podemos questionar o surpreendente desenvolvimento tecnol gico do mundo mas isso n o necessariamente implica a leitura de que as pessoas que vivem nesse mundo se tornaram mais afetivas compreensivas sens veis e solid rias A UTI pre cisa e deve utilizar se dos recursos tecnol gicos cada vez mais avan ados por m n s profissionais da UTI n o dever amos esquecer que jamais a m quina substi tuir a ess ncia humana O papel do enfermeiro em uma UTI quando ele opta pelo cuidado e n o pela cura ou seja quando ele n o tenta se tornar um escravo da tecnologia mas apren de a us la a favor da harmoniza o do paciente do seu bem estar fica mais claro sob alguns aspectos Ele passa a valorizar a t cnica por ela ser uma aliada na tentativa de preservar a vida o bem estar e o conforto do pacien te N o coloca em segundo plano esses detalhes de humaniza o ao contr rio busca proporcionar um am biente mais humanizado no qual a harmonia e o respei to pelo humano sejam o objetivo principal da assist ncia ao paciente O respeito a individualidade do sujeito hospitaliza do o respeito as suas c
314. sessment by teachers in the teaching learning process We used analytical categories and discussed teaching concepts The results showed the use of assessment in the teaching learning process had two functions one negative content reproduction to measure knowledge valuing mistakes among others On the other hand the positive function participant procedural building knowledge These representations by the students come close to current tendencies in the field of evaluation in education However there is a need for reflection on concrete practices of evaluation that come from a traditional pedagogic conception in the students representations Key words Education Nursing Evaluation Education Higher Learning RESUMEN Se trata de un estudio descriptivo con enfoque cualitativo sobre la visi n de los discentes de un curso de graduaci n en enfermeria en el Estado de Minas Gerais Su objeto ha sido identificar y analizar las representaciones sociales acerca de evaluaciones llevadas a cabo por docentes en el proceso ense anza aprendizaje de los discentes Los resultados indican que el uso de la evaluaci n en el proceso ense anza aprendizaje tiene doble finalidad La funcionalidad negativa reproducci n de contenido medida del conocimiento valoraci n del error entre otros Por otra parte la evaluaci n con funcionalidad positiva participativa procesal integrante de la construcci n de con
315. siderada nesta an lise De acordo com Perlman e Takacs 9 imprescind vel que o agente de mudan a re conhe a que as organiza es devem de maneira consci ente e construtivamente tratar das emo es humanas associadas a todas as fases da mudan a planejada O agente de mudan a deve estar constantemente alerta para os sinais de des nimo e retrocesso pela realimenta o que as defici ncias poder o ser sanadas Diante dessas considera es e acreditando que a ad ministra o participativa deva ser o alicerce para o pro gresso de uma organiza o verificou se neste estudo a necessidade de uma maior participa o das pessoas diretamente envolvidas nos processos de mudan a uma vez que se constatou que as participantes acreditam nas REME Rev Min Enf 9 4 293 301 out dez 2005 m 299 An lise da Implantac o de uma Proposta mudangas advindas da nova proposta assistencial e ade rem a essas mudangas a partir do momento em que alte ra es em seus processos de trabalho passam a ter signi ficado para elas Entretanto salientam que ainda s o necess rias algumas adequa es para que a IHAC traga as usu rias os benef cios almejados do servi o CONSIDERA ES FINAIS O presente estudo permitiu o reconhecimento da per cep o de um grupo de enfermeiras quanto s a es implementadas na se o de alojamento conjunto AC do HU USP referentes a implanta o de uma proposta assistencial na rea
316. significa que seu sentido crucial e nico garantir o direito de aprender n o pode ser feita de modo abrupto agressivo humilhante mas no contexto da pe dagogia igualit ria f avaliar para promover fundamental que os alu nos possam progredir porque direito e por que faz bem para o corpo e para a alma g toda avalia o discut vel avalia o n o pode incidir no argumento da autoridade porque o saber pen sar coaduna se com a autoridade do argumento Os apontamentos manifestados pelos discentes tra zem retornos positivos e ao mesmo tempo preocupa o com o sistema de avalia o ainda aplicado por alguns docentes necess rio que se tenha com clareza a vis o de homem que se busca construir Nesse sentido de redescoberta de si e do outro necess rio se faz buscar a luz das novas concep es pedag gicas a constru o de novos paradigmas desse processo avaliativo Ao concluirmos parte deste debate esperamos sen sibilizar os leitores atores do cen rio do ensino para ado o de metodologias ativas que levem os docentes reflex o sobre os conhecimentos expressos pelos alu nos e a estes reflex o da oportunidade de reorganiza o e express o da constru o do conhecimento REME Rev Min Enf 9 4 328 335 out dez 2005 m 333 Representa es sociais dos discentes REFER NCIAS Nietsche EA As Teorias da Educa o e o Ensino da Enfermagem no Brasil In Saupe R Educa
317. sino aprendizagem 04 Assim uma pergunta se torna fundamental Como o docente deve avaliar a constru o do conhecimento do discente Em outras palavras qual a ideologia qual is concep o es e quais os modos de avaliar que deve mos adotar nas situa es de ensino na gradua o em Enfermagem Hoffmamn aponta uma dire o qual seja REME Rev Min Enf 9 4 328 335 out dez 2005 m 329 Representa es sociais dos discentes a avalia o como sendo essencialmente questionar observar promover experi ncias educativas que signi fiquem provoca es intelectuais significativas no sentido do desenvolvimento do aluno Nessa perspectiva a avali a o n o se encontra em um ponto terminal ou nico de verifica o da aprendizagem e sim como um recurso para o apontamento de melhorias necess rias para o desen volvimento e constru o de conhecimento pelo discen te sendo definida como mediadora e processual na for ma o profissional Um estudo realizado por Diligenti 9 sobre as re presenta es relacionadas avalia o do processo de ensino aprendizagem dos discentes e docentes de um curso de gradua o em Engenharia Civil apontou que os docentes tinham as seguintes representa es a avalia o significando essencialmente medir conhecimen tos adquiridos b a dificuldade do docente em conhe cer as peculiaridades de cada discente devido ao tempo curto das disciplinas a desconfian a
318. so trabalhar tamb m Achei um servi o e foi timo para mim Na verdade al m deles precisarem de uma pessoa pra cuidar dele eu tamb m preciso de trabalho A eu acho muito importante 22R3C3 Eu cuido dela porque o meu trabalho para eu sobreviver 1OR5C2 Essas mulheres s o tamb m respons veis pelos afa zeres dom sticos Al m de arrumar a casa lavar as rou pas da fam lia e preparar a alimenta o elas tiveram que assumir o papel de cuidadora banho administra o de dieta e medica o Eu tava precisando de um emprego Vim para c tem 26 anos e to morando com ela 8R2C4 Esses discursos revelaram que o cuidado faz parte das atividades dom sticas assumido por mulheres que mesmo sem v nculo de parentesco ou capacita o espe c fica se dedicaram a cuidar de algu m Durante as visitas domiciliares as pesquisadoras puderam observar que tam b m as cuidadoras remuneradas expressaram afetividade e interesse em proporcionar bem estar s pessoas por quem se responsabilizavam Aprendendo a cuidar no domic lio O processo de aprendizagem do ato de pensar fazer e ser no cuidado domiciliar vivenciado pelas cuidadoras cont nuo e adaptativo Observa se que h um aperfei o amento desse cuidado e o desenvolvimento de estrat gi as pelas cuidadoras que possibilitam e facilitam a realiza o das atividades de cuidar As express es apreendidas revelaram que o proces so de cuidar n o constitui apena
319. spectiva de buscar melhor qualidade de vida para a popula o referida a um dado territ rio No mbito da enfermagem em sa de coletiva a vigi l ncia epidemiol gica vem sendo enfatizada como uma a o que necessita ser incorporada no cotidiano do trabalho 368 m REME Rev Min Enf 9 4 367 370 out dez 2005 do enfermeiro Para tanto surge o desafio de formar enfermeiros e enfermeiras capazes de articular na sua pr tica profissional os diversos saberes e ac es relativos ao controle das doengas transmissiveis entre outros agra vos na sua dimens o mais particular ou seja consideran do as familias e os grupos sociais com uma vis o da de termina o social do processo sa de doen a necess rio pois que sejam incorporados conte dos e habilidades referentes an lise dos processos end mico epid micos das doen as transmiss veis no cur so de gradua o em enfermagem Desta forma este tra balho busca compartilhar a experi ncia da Disciplina Enfermagem em Sa de Coletiva com enfoque nas Doen as Transmiss veis ao eleger entre outras estrat gias a constru o do diagrama de controle como ferramenta de ensino da vigil ncia epidemiol gica junto aos alunos de gradua o complementando assim o processo de forma o em Sa de Coletiva DESCRI O DOS PASSOS A Escola de Enfermagem da Universidade de S o Paulo EEUSP enquanto uma institui o p blica tem como compromisso a forma o
320. sperado n o foi constru do pelos alunos tendo sido abordado apenas na aula te rica f Elabora o de um gr fico localizando a linha cen tral taxa mensal m dia e a linha superior g Escolha de um ano epid mico para an lise por meio do diagrama de controle Etapa 4 Ap s a constru o do diagrama de contro le os alunos foram orientados a interpretar o diagrama ou seja levantar as hip teses poss veis para explicar a ocorr ncia dos resultados encontrados Foram instrui dos a coletar informa es sobre a ocorr ncia e distri bui o da doen a sua cadeia de transmiss o seus determinantes e condicionantes os crit rios de notifica o dos casos as medidas de controle indicadas e reali zadas tais como vacina o atividades de educa o em sa de tratamento medidas ambientais e outras Indicou se ainda que os alunos procurassem profissionais dos servi os de vigil ncia epidemiol gica do munic pio para REME Rev Min Enf 9 4 367 370 out dez 2005 m 369 Enfermagem em satide coletiva discuss o dos resultados encontrados Ao final os alu nos apresentaram os resultados do exercicio no forma to de um relat rio Etapa 5 Os resultados do diagrama de controle das doen as aids tuberculose dengue meningites hepatites virais e doen as exantem ticas foram apresentados em semin rio Contou se com a participa o de um m dico sanitarista da Coordenadoria de Sa de do Butant na discu
321. ss o dos resultados Os alunos conseguiram apre ender que o diagrama de controle presta se como um bom instrumento na avalia o da ocorr ncia das doen as transmiss veis particularmente nas doen as agudas e com variabilidade sazonal tais como nas doen as exantem ticas dengue e meningites Diferentemente do que se observou nas doen as cr nicas como tuberculo se e aids o diagrama de controle n o se mostrou um bom instrumento de monitoramento considerando o per odo de tempo estudado Consideramos que esta estrat gia de ensino da vigi l ncia de doen as transmiss veis ao utilizar um instru mento como o diagrama de controle alcan ou os objetivos propostos no sentido de complementar a for ma o do aluno de gradua o em enfermagem no cam po da sa de coletiva al m de sedimentar conceitos b sicos utilizados nas pr ticas de vigil ncia epidemiol gica e vigil ncia sa de preciso ressaltar que esta estrat gia foi avaliada de forma muito positiva pelos alunos docentes respons veis e profissionais do Distrito de Sa de Butant REFER NCIAS l Takahashi RF Helene LF Oliveira MAC Ciosak SI Nichiata LYI Interven es de enfermagem em infectologia In Veronesi R Focaccia R Organiadores Tratado de infectologia Rio de Janeiro Ateneu 1996 p 1535 9 2 Brasil Minist rio da Sa de Conselho Nacional de Sa de Lei N 8 080 de 19 set 1990 Disp e sobre as condi es para a promo o prot
322. ssional pa ciente bem como a substitui o do profissional pela m quina e a transforma o do processo diagn stico terap utico em linha de produ o s o pontos negati vos da utiliza o da tecnologia e constituem 14 9 o alto custo da tecnologia e a dificuldade de acesso da popula o foram apontados por 11 9 dos usu rios en trevistados e de acordo com os mesmos a pr pria ima gem dos aparelhos e equipamentos considerado um fator negativo do uso da tecnologia Peixoto verificou numa vis o global que das 181 respostas obtidas pelos pacientes 63 se referiram a pontos positivos da utiliza o da tecnologia no processo diagn stico terap utico Analisando os dados da pesquisa de Peixoto perce be se que a vis o dos profissionais e clientes dos servi os de sa de apesar da percep o de pontos negativos tende ser otimista em rela o ao uso da tecnologia Sen do assim concordamos com Bastos quando diz que a tecnologia facilita o fazer do enfermeiro valorizando o seu trabalho e utilizada no processo diagn stico terap utico pode ser ben fica ajudando e facilitando a recupera o do paciente vista como algo importante mas seu uso n o pressup e necessariamente uma as sist ncia de boa qualidade podendo s vezes se utiliza da de forma indiscriminada 344 m REME Rev Min Enf 9 4 344 350 out dez 2005 O DESCUIDO NO ESPACO DA UTI A observa o do contexto real
323. stala es e novos equi pamentos seja resultante da intera o entre a humaniza o e a excel ncia t cnica A qualidade global de um sistema de sa de deve ser resultante da complementaridade en tre a excel ncia t cnica e um comportamento afetivo e humanizado por todos os profissionais CUIDADO HUMANIZADO amar ao pr ximo como a si mesmo A proposta de humaniza o da assist ncia surge exatamente para combater este impessoalidade no aten dimento ao cliente tornando a rela o enfermeiro cli ente sem abandonar a t cnica necess ria uma rela o de afeto e respeito m tuo Nessa perspectiva os enfermeiros focalizam o cui dado humanizado na vis o do doente ou seja colocan REME Rev Min Enf 9 3 9 4 344 350 out dez 2005 m 345 Processo de humanizac o e a tecnologia do se no seu lugar Refere se a um cuidado al m de t c nico com uma certa dose de sentimento de respeito e dignidade pelo paciente e seus familiares O cuidar no entender de Vila e Rossi envolve verdadeiramente uma a o interativa Essa a o e comportamento est o calca dos em valores e no conhecimento do ser que cuida para e com o ser que cuidado O cuidado ativa um comportamento de compaix o de solidariedade de aju da no sentido de promover o bem no caso das profis s es de sa de visando ao bem estar do paciente sua integridade moral e sua dignidade como pessoa Somente poss vel humanizar a UT
324. struir rela es so ciais permeadas por saberes pr ticas sentimentos emo es e princ pios ticos explicitados nas representa es discentes descritas na categoria denominada neste estu do Funcionalidade Negativa Nesse sentido um apontamento se faz necess rio a partir da constata o de uma representa o amb gua por parte dos discentes Por um lado o desejo de uma avalia o mais participativa processual e integrante do pro cesso de constru o de conhecimento e do outro o real o concreto que se personifica em uma avalia o pontual classificat ria eliminat ria e improdutiva Assim para que os alunos possam construir o seu pr prio conhecimento e serem avaliados de forma comparti lhada citamos Bordenave amp Pereira quando enfatizam que as estrat gias ensino aprendizagem devem lev los a formular problemas e quest es que de algum modo lhes interessem os envolvam ou que lhes digam respeito entrar em confronto experiencial com problemas pr ticos de natureza social tica profissional que lhes sejam relevantes participar com responsabilidade do processo ensi no aprendizagem permitir e ajudar a transferir o que aprenderam a outras circunst ncias e situa es de vida suscitar modifica es em seu comportamento A avalia o considerada como puni o e falta de feed back foi apontado pelos discentes e categorida por n s como Funcionalidade Negativa O carater punitivo g
325. sujeito coletivo 19 Avaliando com pouco conhecimento sobre o aluno os professores n o se preocupam em manter uma rela o de amizade N o percebem que muitos alunos passam por problemas pes soais que influenciam a sua evolu o na disciplina Discurso do sujeito coletivo 20 Mem ria Muitas vezes a nossa mem ria falha devido a ansiedade o ner vosismo e consequentemente n o obtemos boa nota DISCUSS O As concep es pedag gicas ao serem utilizadas para balizarem a a o educativa em especial no processo de avalia o discente pelos docentes de Enfermagem est o de certa forma propondo a constru o de um perfil de sujeito Esta a o educador educando dever ser com preendida de maneira muito clara tendo em vista que o processo educativo ter sempre um objetivo a ser alcan ado a constru o do Profissional Enfermeiro Nesse sentido faz se necess rio que aquele que edu ca e consequentemente avalia tenha capacidade para escolher estrat gias pedag gicas efetivas que possibilitem aos discentes o desenvolvimento de compet ncias inte lectuais ticas pol ticas e sociais para o aprimoramento da profiss o explicitados pelos discentes na categoria denominada neste estudo Funcionalidade Positiva Outras express es dos discentes evidenciaram movi mentos internos de revis o de conceitos concep es pedag gicas recursos e instrumentos acerca da avalia o docente e da necessidade de con
326. ta chegar a 400 Todavia para que isso aconte a faz se necess rio oferecer subs dios como por exemplo aumentar o n mero de funcion rios para que possamos dar uma assist ncia de qualidade para o bin mio m e filho Artemis Os Dez Passos da IHAC aspectos positivos e negativos Como relatado anteriormente a IHAC tem como base os Dez Passos para o Sucesso no Aleitamento Mater no passos esses que resumem as pr ticas necess rias nas institui es de sa de para reduzir os elevados ndices de desmame precoce e que foram descritos pelas partici pantes deste estudo Assim esta categoria Percorrendo os dez passos da IHAC aspectos positivos e negativos explana a percep o das entrevistadas quanto aos passos preconizados pela IHAC Percebeu se que as enfermeiras atribuem IHAC tan to aspectos positivos como aspectos negativos Entre tanto as participantes relataram a necessidade de readequa o da proposta assistencial para que se tenha como resultado uma assist ncia com qualidade uma proposta super v lida que ajuda muito na amamenta o o beb chora menos pois ele come a o processo de suc o muito tempo antes portanto ele se desenvolve mais f cil al m disso voc v que as crian as que sugam na sala de parto apresentam melhor suc o aqui no AC Entretanto o HU n o est preparado a come ar pelo n mero de funcion rios n o temos condi es de dar um atendimento de REME
327. ta o do universo subjetivo do paciente que encontrou na figura de deter minado cuidador possibilidade de manifesta o pois compat vel com as condi es de rela o previamente estabelecidas pelo sujeito Isto de fundamental impor t ncia para compreendermos que ao paciente n o im porta quem de fato o cuidador n o importa a pessoa do cuidador mas sim a figura que ele constr i do cuidador a partir de suas pr condi es Sem d vida al guma a presen a concreta do cuidador faz parte da trans fer ncia desta recombinat ria dos elementos da infan cia e das experi ncias atuais tal como aponta Mafra Mas esta presen a marcada pela realidade subjetiva do paciente que faz do cuidador algu m constru do por ele O outro ponto o fato da transfer ncia estar atrela da atribui o de saber ao cuidador Para que o fen meno de repeti o do clich amoroso receba o nome de transfer ncia preciso que ela se estabele a devido ao fato do paciente crer que o cuidador sabe algo sobre seu tratamento seu sofrimento e seu sintoma coisas que o paciente acredita lhe faltar Freud diz ainda que este m todo de conduzir se na vida er tica constitu do tanto por impulsos conscien tes quanto inconscientes Desta forma tamb m na trans fer ncia est o em jogo conte do conscientes e incons cientes Estas caracter sticas da transfer ncia s o impor tantes para entendermos os tipos de transfer ncia pos
328. ta geralmente m e fi lha ou esposa e que convivem diretamente com a pessoa cuidada Decorrente disso g nero conviv ncia e paren tesco s o vari veis determinantes na escolha do cuidador principal para assist ncia domiciliar Deve se atentar que mesmo reconhecendo o aumen to da expectativa de vida e altera es no perfil de morbidade dos idosos que exigem o cuidado domiciliar h tamb m crian as adolescentes e adultos jovens que cada vez mais necessitam de cuidados no domic lio No que se refere a esses ltimos s o na sua maioria porta dores de paralisia cerebral doen as degenerativas cong nitas neoplasias e enfermidades gen ticas que hoje sobrevivem em decorr ncia principalmente dos avan os tecnol gicos da medicina Cannuscio et al e Novaie Waliser et al relatam que cuidar de pessoas dependentes pode acarretar uma variedade de repercuss es negativas para as cuidadoras Os autores reconhecem o impacto emocional vivenciado por elas e apontam a exist ncia de uma estreita rela o entre o tempo destinado ao cuidado a presen a de sin tomas depressivos e a participa o em atividades sociais Assim quanto maior o tempo despendido com o cuida do maior parecem ser os riscos de a cuidadora apresen tar sintomas depressivos e menor ser seu envolvimento em atividades sociais METODOLOGIA Esta pesquisa foi desenvolvida no per odo de agosto de 2003 a junho de 2005 por um grupo de pesquisado
329. tamentos desde que informado das consegii ncias de suas decis es utilizar se dos mais apropriados recursos dispon veis receber visitas bem como se assim o desejar apoio espiritual ou moral ter a garantia de que as informa es relativas ao seu cuidado sejam confidenciais ser tratado com respeito e dignidade pelao staff de cuidados intensivos dentre outros 19300 Muitos desses direitos as institui es de sa de ten tam normatizar buscando minimizar conflitos e satis fazer a vontade de seus clientes da melhor forma pos s vel Entretanto o maior investimento sensibilizar os profissionais de sa de que est o na linha de frente do cuidado para que se humanizem humanizando o cuidar do outro Em todos os estudos realizados o fator humano o que apresenta a maior insatisfa o por parte dos pa cientes Tamb m o nico fator que pode ser altera do por meio da modifica o das condutas junto ao paciente dentro de uma UTI O que seria da rea f sica por mais apropriada que fosse se n o houvesse o ser humano para question la e modific la tornando a mais alegre e acolhedora Acreditamos haver multiplicidade de fatores que fa zem da UTI um ambiente agressivo frio e desumano e n o somente a conduta dos profissionais que l traba lham Entretanto quanto mais profissionais e humanos n s formos mais f cil ser cuidar e consequentemente os pacientes come ar o a sentir que ali existe muito ma
330. tas nas atividades desenvolvidas possibilitando o seu desen volvimento t cnico cient fico nas quest es que envol vem o aleitamento materno as abordagens com a co munidade o relacionamento e intera o com o p bli co dando subs dios para a incorpora o de novas tecnologias de cuidado e a possibilidade a o reflex o para a investiga o cient fica CONSIDERA ES FINAIS N o nossa inten o concluir este trabalho pois acreditamos que estamos dando um ponto em um par grafo tamanha a problem tica e complexidade que o tema sucita No entanto algumas quest es fazem se notar para uma melhor reflex o da pr tica profissional ao tangenciar sobre a influ ncia da av no aleitamento materno Por outro lado a revis o de literatura realizada nos mostrou algumas lacunas do conhecimento no que diz REME Rev Min Enf 9 4 355 360 out dez 2005 m 359 Influ ncia das av s no desmame precoce respeito participa o das av s no processo de aleita mento materno as quais precisam ser preenchidas Des tacamos algumas que saltaram se aos nossos olhos e Nas poucas literaturas encontradas as av s est o em sua maioria associadas ao desmame precoce pelo incentivo a introdu o de ch s guas chupe tas e mamadeiras Ainda consideram as quest es est ticas da mulher mama fl cida o trabalho fora do lar o marketing da industrializa o dentre ou tros Mas nestes estudos o contexto e a hist
331. tas situa es possam ser revertidas a favor da vida O problema que se questiona ou o que parece ser necess rio refletir at que ponto o progresso t cnico cient fico saud vel e promove o crescimento e harmoniza o das pes soas Parece imprescind vel ent o que um dos aspectos que merece uma an lise atenta em rela o implementa o e ao uso de qualquer tecnologia al m de seguran a efic cia tica impacto social e rela o custo benef cio a quest o do trabalho humanizado uma vez que nos espa os de trabalho da equipe de sa de presencia se o cuidar inaut ntico e impr prio priorizando muitas vezes o arsenal tecnol gico em de trimento da pessoa Diante desta realidade exposta torna se essencial o processo de humaniza o no atendimento ao paciente internado em uma UTI Acredita se que a humaniza o da assist ncia auxilia a diminuir os traumas do paciente da fam lia e norteia os profissionais envolvidos para uma assist ncia menos mecanizada e sem menosprezar o valor da tecnologia mais voltada para o cuidado Este artigo servir para elucidar os conhecimentos sobre o proces so de humaniza o o tratamento humanizado em Uni dades de Terapia Intensiva e auxiliar na aplica o de tais conhecimentos para que o cuidado aplicado ao ho mem mais especificamente sa de do homem seja re alizado de forma efetiva Nessa acep o este artigo tem como objetivo geral analisar a
332. te constatar o crescimento constan te dos ndices de transtornos mentais nessa popula o de extrema import ncia a produ o de estudos randomizados que objetivem n o s levantar as causas de adoecimento desses trabalhadores mas acompanhem o processo sa de doen a de modo a propor medidas vi veis de promo o manuten o e restaura o da sa de desses trabalhadores REFER NCIAS Mendes R Dias EC Da medicina do trabalho sa de do trabalha dor Rev Sa de Publica S o Paulo 1999 25 5 341 8 2 Murofuse NT Abranches SS Napole o AA Reflex es sobre estresse e Burnout e a rela o com a enfermagem Rev Latino Am Enferma gem 2005 13 2 255 61 3 Oliveira BRG Murofuse NT Acidentes de trabalho e doenga ocupacional Estudo sobre o conhecimento do trabalhador hospitalar dos riscos sa de de seu trabalho Rev Latino Am Enfermagem 2001 9 1 109 15 4 Dejours C A Loucura do Trabalho Estudo de Psicopatologia do Trabalho 5 ed Sao Paulo Obor 1992 5 Anselm ML Duarte GG Angerami ELS Sobreviv ncia no emprego dos trabalhadores de enfermagem em uma institui o hospitalar publi ca Rev Latino Am Enfermagem 2001 9 4 13 8 6 Araujo TM Aquino E Menezes G Santos CO Aguiar L Aspectos psicossociais do trabalho e dist rbios ps quicos entre trabalhadoras de enfermagem Rev Sa de P blica 2003 37 4 424 33 7 Rocha LE Rigotto RM Buschinelli JTP Isto trabalho de gente vida d
333. tera o interpessoal a confian a o respeito aos valo res as habilidades espec ficas durante o cuidado f sico e a estrutura de personalidade para o enfrentamento da si tua o Paci ncia amor e carinho s o sentimentos que devem existir entre o cuidador e a pessoa que necessita de cuidado Envolve ainda a aten o a toler ncia e o ato de dar amor ao idoso que apresenta disfun o comportamental Entendemos que estas caracter sti cas se fazem presentes em qualquer rela o que envolva o cuidado de pessoas com doen as cr nicas que geram depend ncia para atividades da vida di ria pois com o passar do tempo o cuidar vai se tornando uma atividade extenuante necessitando de firmes valores para se man ter na fun o A gente teve que aturar tudo isso e aturou N s n o pensamos que ia ser assim ela bem dificil El A gente fica assim meio preocupado da pensei que dizem que cada um tem que levar sua cruz da eu aceitei isto E assim to indo s vezes a gente fica um pouco nervosa porque tudo a gente E2 N o havendo alternativa o cuidador v se impossibi litado de voltar atr s e ent o resigna se e leva em frente seu papel Estudo realizado com cuidadores de idosos revelou que em grande parte dos cuidadores que assu mem a responsabilidade de cuidar de seus idosos verifi ca se a tend ncia para o isolamento a solid o a depres s o o estresse causados pela aus ncia de suporte infor mal O gra
334. tiago 1990 Ano I l 10 5 JOURNAL ARTICLE non scientific Neves MA et al T cnicas de limpeza e desinfec o da sala de opera o estudo da efic cia ap s cirurgia infectada Ars Cyrandi Hosp 1986 4 15 23 Acknowledgements should be in a separate paragraph placed before the bibliography after the key words 12 The measurements of length height weight and volume should be expressed in metric system units meter kilogram liter or their multiples and submultiples Temperatures in degrees Celsius Blood pressure in milliliters of mercury Abbreviations and symbols should follow international standards The first time an abbreviation is used it should be preceded by the full term or expression except when it is a common measurement unit 13 Exceptions will be solved by the Editors 14 The journal is not responsible for opinions expressed in the articles 15 Articles should be sent to At REME Revista Mineira de Enfermagem Escola de Enfermagem da UFMG Av Alfredo Balena 190 sala 421 CEP 30130 100 Belo Horizonte MG Tel 55 31 3248 9876 E mail remeDenfufmg br 386 m REME Rev Min Enf 9 4 383 390 out dez 2005 Normas de Publicaci n La REME Revista de Enfermer a de Minas Gerais es una publicaci n trimestral de la Escuela de Enfermer a de la UFMG conjuntamente con escuelas y cursos de graduaci n en Enfermer a de Minas Gerais Su finalidad es contribuir a la producci n divulgaci n
335. tico terap utico aqueles relativos precis o rapidez e segu ranca 44 7 e s potencialidades da tecnologia em manter a vida 19 3 Nesta categoria o grupo inclui respostas que relacionavam a possibilidade da tecnologia em salvar vidas solucionar os problemas de sa de controlar os sinais vitais curar garantir a vida entre outras da mesma natureza Alguns pacientes acreditaram que a tecnologia po sitiva em si mesma indicando sempre progresso deven do estar sempre presente em termos quantitativos e qualitativos 11 4 De acordo com os clientes a tecnologia confere objetividade rapidez e seguran a ao trabalho do profissional de sa de eliminando ou dimi nuindo a possibilidade de riscos erros e falhas do profis sional 9 7 Os pacientes referem se ainda aos aspectos psicol gicos como positivos tais como a possibilidade da tecnologia em proporcionar conforto mental segu ran a confian a e tranquilidade 8 8 Os principais pontos negativos da utiliza o da tecnologia no processo diagn stico terap utico s o segundo os clientes aqueles relativos aos riscos operacionais ou seja possibilidade de falhas e erros pelo mau uso As iatrogenias representaram 35 8 dos pon tos negativos mencionados O risco de contamina o e a maior possibilidade de infec o hospitalar representam 16 4 o distanciamento e a frieza na rela o profi
336. tivo Palabras clave Atenci n de Enfermeria Cuidados Domiciliarios de Salud Cuidadores Enfermeira Profa Dra Adjunta da Escola de Enfermagem da UFMG Enfermeira Profa Dra Adjunta aposentada da Escola de Enfermagem da UFMG coordenadora do NUPEPE cota pesquisador CNPq e FAPEMIG 3 Acad mica do 7 per odo do curso de gradua o de Enfermagem da UFMG PIBIC CNPq 4 Acad mica do 9 per odo do curso de gradua o de Enfermagem da UFMG PIBIC CNPq 5 Terapeuta Ocupacional Especialista em Neuropsicologia pela FUMEC Mestranda em Ci ncias da Sa de rea de Concentra o em Sa de da Crian a e do Adolescente Faculdade de Medicina UFMG Fonoaudi loga Cl nica Profa da FCS e FCH Universidade FUMEC 7 Enfermeira Mestre em Enfermagem pela EE UFMG Doutoranda em Ci ncias da Sa de rea de Concentra o em Sa de da Crian a e do Adolescente Faculdade de Medicina UFMG 8 Fisioterapeuta Especialista em Ergonomia aplicada Sa de do Trabalhador pela IEC PUCMG Mestre em Ci ncias da Sa de Area de Concentra o em Sa de da Crian a e do Adolescente Faculdade de Medicina UFMG Endere o para correspond ncia Av Alfredo Balena 160 Escola de Enfermagem da UFMG Sala 516 Santa Efig nia BH MG E mail alda enf ufmg br REME Rev Min Enf 9 4 315 320 out dez 2005 m 315 Cuidadora Domiciliar Por Que Cuido INTRODU O Este trabalho faz parte da pesquisa O cuidado domi ciliar trabalho do cuida
337. tivo uma vez que a pes quisa qualitativa valoriza o significado que os sujeitos atri buem aos fen menos Para tanto o fen meno a ser inter rogado precisa ser compreendido A An lise da Estru tura do Fen meno Situado se baseia na fenomenologia De acordo com Martins Fenomenologia neste s culo XX principalmente um nome que se d a um movimento cujo objetivo precipuo a investiga o direta e a descri o de fen menos que s o experienciados pela consci ncia sem teorias sobre a sua explica o causal e t o livre quanto poss vel de pressupostos e de preconceitos Dentro deste contexto Trivifios afirma que a fenomenologia o estudo das ess ncias buscando se no mundo aquilo que est sempre a antes da reflex o como uma presen a inalien vel e cujo o esfor o repousa em encontrar este contato ing nuo com o mundo Martins refere que o ponto fundamental da fenomenologia est na descri o n o na explica o ou an lise REME Rev Min Enf 9 4 336 340 out dez 2005 m 337 tica profissional Concepc o de alunos Para Garnica o que dito na descri o converge para a viv ncia do fen meno que se quer compreender e a compreens o desse fen meno fica mais n tida quanto maior for o esfor o de perscrut lo em an lises Segundo Martins e Bicudo A pesquisa fenomenol gica est dirigida para significados ou seja para express es claras sobre as percep
338. to de partida para seu equil brio o que evidenciamos nas falas a seguir REME Rev Min Enf 9 4 361 366 out dez 2005 m 363 Rede social de apoio a mulher no periodo puerperal Minha mde minha sogra minhas primas vieram aqui logo que o beb nasceu foram elas que me explicaram tudo Violeta Meu pai quando soube da gravidez disse que assumiria pois melhor ter do que abortar Amapola Quem me ajuda muito a sobrinha do meu marido e ele tamb m Ad lia A familia para Violeta Amapola e Ad lia foi destaca da como sendo muito importante no processo de adap ta o do puerp rio e sem d vida considerada um la o de amor uni o e carinho A fala de Amapola revela a dificuldade enfrentada pela mesma ao assumir sozinha a responsabilidade do filho E foi atrav s do suporte familiar destacado por seu pai que a mesma conseguiu superar esta dificuldade Muitas vezes a mulher na fase da gravidez e do puerp rio acaba por querer poupar seus familiares ou at mesmo acrescentar no seu v nculo de amizade um suporte de apoio Esta atitude foi observada nessa ex press o A Rosana que minha amiga me ajuda direto vem dormir comigo liga pra saber como que estou Quanto a isso eu n o tenho o que reclamar Violeta A fala expressa a atitude dos amigos que vai desde a ajuda nos afazeres di rios at o apoio psicol gico e afetivo Para Violeta que tinha sua fam lia tod
339. to organizador da vida familiar e de seus ciclos o cuidado dos filhos A chegada do primog nito traz novas identidades transforma o casal em fam lia o marido em pai a esposa em m e e os pais em av s De um lado a celebra o familiar do outro as dificuldades e os medos comuns sobre como lidar com o beb rec m chegado 85 Deste modo as novas responsabilidades amadure cem o car ter e a auto estima fortalece se com o orgu lho muito especial para a condi o de pais na estrutura familiar e das av s em ver seu descendente e poder par ticipar diretamente de seu desenvolvimento em conti nuidade ao ciclo vital familiar O princ pio norteador da fam lia leva a compreend la como a continuidade geracional de tradi es e valores socialmente constitu dos na estrutura familiar A fam lia a primeira unidade grupal de perten a do individuo e nesta delineia se as caracter sticas individu ais de seus membros num princ pio de hierarquiza o mediado por valores culturais Por outro lado as transforma es sociais modificam conceitos apreendidos da concep o de fam lia e influen ciam a forma como os indiv duos ir o assumir seus pap is dentro da unidade familiar A nova conduta de viver em sociedade requer posi es que podem muitas vezes in terferir na din mica de rela es familiares levando a uma poss vel ruptura de tradi es e novos modos de agir frente a situa es de enfrentamento para o equi
340. tr rio at diminuiu o n mero de enfermeiras gerando uma sobrecarga de trabalho Estava acostumada a ficar acompanhando e ajudando a m e e tamb m acompanhando e orientando a mamada hoje a gente n o consegue mais fazer isso n s perdemos muito em termos de qualidade de assist ncia Dem ter O hospital escola como cen rio da implanta o das medidas da IHAC Sendo o HU USP um rg o complementar Univer sidade de S o Paulo este tem como atribui es al m da presta o de servi os de assist ncia hospitalar de m dia complexidade o ensino e a pesquisa Isso posto cabe a essa institui o receber estagi rios de todas as reas da sa de Assim ressaltou se que a homogeneiza o da lin guagem estabelecida pela IHAC foi apontada como um dos aspectos importantes que ainda precisam ser sedimentados entre os membros da equipe de sa de da referida institui o no que se refere IHAC Acredito que n s estamos no meio do caminho ainda para ser um Hospital Amigo da Crian a porque como este hospital um hospital escola tem toda aquela quest o dos acad micos da medicina e da enfermagem que deveriam falar a mesma linguagem e nem sempre isso acontece Pers fone A dimens o avaliativa de estrutura O discurso a seguir salienta a necessidade da adequa o de recursos humanos materiais e f sicos da se o de AC para a viabiliza o da proposta nessa institui o A administra o em geral acaba focal
341. tru o do conhecimento discente pelos docentes nos cur sos de gradua o em Enfermagem ainda parece estar enraizada na concep o da Escola tradicional dando n fase verifica o da capacidade de memoriza o dos dis centes dos conte dos ensinados na situa es de ensino te rico ou pr tico 7 Esse enraizamento da concep o de avalia o dentro dos pressupostos da Pedagogia Tradicional n o parece distante do discurso oficial e atual adotado para a avalia o dos graduandos na rea de Enfermagem pelo Exame Nacional do Desempenho dos Estudantes ENADE que elege os seguintes aspectos como foco avaliativo as ha bilidades do estudante para analisar sintetizar criticar deduzir construir hip teses estabelecer rela es fazer compara es detectar contradi es decidir organizar trabalhar em equipe e administrar conflitos Pode se verificar que a nfase ainda est em verificar as habilida des cognitivas dos estudantes de Enfermagem Assim pouco contempla se a dimens o afetiva aquela na qual o aluno exp e a sua subjetividade a atribui o de valor a temas cotidianos e profissionais e o desenvolvimento de atitudes morais nas quest es que envolvem a sua profis s o Em outras palavras o modelo unidimensional isto a dimens o cognitiva o centro outras dimens es que envolvem o processo de ensino aprendizagem ficam de fora como por exemplo a dimens o atitudinal afetiva social Em
342. u de n o participa o social est relacionado falta de conscientiza o por parte do cuidador sobre a import ncia de seu afastamento que muitas vezes acaba provocando sua anula o como pessoa 4 Na tentativa de se explorar as necessidades e o bem estar dos cuidadores estudos revelaram problemas como cansa o entre a maioria dos cuidadores dist rbios do sono pelo fato de dormirem pouco e terem seu sono interrompido para oferecer cuidados aparecimento de cefal ia perda de peso Outras altera es na sa de s o levantadas junto a cuidadores familiares quando estes referem que ap s assumirem o papel perceberam algu mas mudan as como ingest o maior de alimentos do que o habitual devido aos seus sentimentos 7 Eu fico de noite l com ele com meu pai da eu n o durmo a noite toda da eu chego em casa e vou deitar e n o consigo dormir Da eu fico mais agitada sabe ent o ele t o nervoso t o agitado que a gente fica agitada junto E3 Eu fico nervoso principalmente de noite ela chama vou ali atender ela volto mal apenas deito ela chama quer a mesma coisa eu volto de novo vai at quatro cinco vezes At que s vezes eu dou uma xingada nela E4 O cuidado uma atividade totalmente absorvente que preenche os dias e s vezes as noites da pessoa que assume cuidar o familiar Se o cuidador assumiu para si tamb m as tarefas dom sticas concili las com os cuida dos pessoais exige u
343. u desde os afazeres dom sti cos cuidados com o beb orienta es sobre aleitamen to materno e suporte financeiro Minha fam lia me ajuda mais nessa quest o das coisas do beb que falta Rosa Minha m e ajuda a comprar as coisas pra ela beb O pai dela s estuda Margarida A renda familiar s do meu esposo Quando n o d toda a fam lia dele que ajuda Eles t m mais condi es que a minha Flor As falas expressam as atitudes das fam lias relaciona da ao apoio financeiro Para Margarida ainda adolescente ela e seu parcei ro quem sustenta dando alimenta o vestu rio e nas demais necessidades sua m e Isso bastante comum atualmente pois o n mero de jovens adolescentes gr vidas assustador trazendo v rias consequ ncias onde a principal o abandono escolar que por fim leva exclus o dessas m es do mercado de trabalho A atua o da fam lia referida por Rosa Margarida e Flor foi destacada como sendo muito importante no apoio financeiro compreendendo todo o processo es tando sempre ao lado dessas mulheres Vale ressaltar os diversos sujeitos que comp em o suporte de apoio no caso de nossas participantes foi enfatizado o apoio de irm s m es sogras e esposo Minha irm veio ficar comigo dificil ela vir porque ela tem duas meninas Ela lava roupa ajuda nas coisas que eu n o posso fazer Quando ela n o ta meu marido que me ajuda
344. uerp rio Os residentes atuam como equipes do Programa Sa de da Fam lia PSF est o divididos em duas equipes para executar as a es preconizadas pelo Minist rio da Sa de Participaram do estudo dez mulheres pu rperas cadastradas no Centro de Treinamento em Aten o Pri m ria CTAP A sele o das participantes foi definida considerando se Pu rperas cadastradas no CTAP e Mulheres que estivessem at o quadrag simo quinto dia de puerp rio e Mulheres que aceitassem participar do estudo A escolha das pu rperas independeu da idade cor cren as proced ncia n vel socioecon mico e educacional A coleta de dados foi realizada em dois momentos Inicialmente solicitamos aos agentes de sa de da rea que fornecessem o nome das pu rperas a partir da selecionamos as mesmas conforme crit rios j referidos anteriormente marcando posteriormente a visita nos seus domic lios No segundo momento iniciamos as vi sitas domiciliares com periodicidade semanal Durante as visitas foram realizadas as entrevistas A coleta de dados foi realizada no per odo de outubro de 2003 nos domic lios das participantes do estudo para tanto os mesmos assinaram termo de consentimento O instrumento de coleta de dados escolhido foi a entrevista que descrita como um encontro entre duas pessoas a fim de que uma delas obtenha informa es a respeito de determinado assunto Trata se pois de uma conversa
345. ugares hospitaleiros onde se aconchegavam forasteiros e pe regrinos No entanto alguns estavam t o doentes e feridos que acabavam morrendo al podendo esse ce nario explicar a rela o com os Hospices modernos Atualmente vem aumentando o conjunto de siste mas de cuidados tipo Hospices representados pela unidade de interna o hospital dia cuidados domicili ares e equipes de suporte Dessa forma a filosofia dos Hospices proporcionar uma aten o integral ao en fermo em situa o terminal um paciente de ningu m um pesteado em um ambiente diferente ao puramen te curativo dos hospitais de pacientes agudos que se construiu com o passar dos tempos na pedra angular da filosofia dos cuidados paliativos tipo Hospice O Ent o o enfoque hol stico da assist ncia volta se para a compreens o de que todo o ser humano n o somente um ente unidimensional biol gico puro mas sim um indiv duo nico em todos os planos de sua exist ncia fisica psicoemocional social espiritual e intelectual O O cuidado n o deve voltar se somente para o olhar cl nico do paciente importante que o profissional perceba o paciente como algu m com necessidades e n o somente as necessidades do paciente Observan do essa diferen a conseguimos encontrar solu es com o paciente proporcionando um cuidado melhor e aten der as suas necessidades Um dos cuidados que ressal tamos a orienta o sobre
346. ui o da vaz o para 20ml h Por m alguns pacientes com tecido subcut neo eutr fico tamb m apresentam intoler ncia a vaz o de 40ml h sendo necess ria a dimi nui o da mesma EDUCANDO O PACIENTE A FAM LIA E OS PROFISSIONAIS PARA O CUIDADO A educa o do paciente da fam lia e dos profissio nais de sa de uma atitude vital para que se consiga o sucesso no manejo do sistema de hidrata o e ou trata mento medicamentoso do paciente com c ncer uma tecnologia de cuidado de enfermagem que visa propor cionar s fam lias e aos pacientes uma participa o ativa na manuten o desse sistema Acreditamos que o rela cionamento terap utico que permite a educa o torna se uma ferramenta relevante para a troca de informa es e a manuten o do cuidado nesta ocasi o A aus ncia de relacionamento emocional do profis sional de sa de agrava as dificuldades enfrentadas pela fam lia assim como seus sentimentos potencializando as condi es de sofrimento ps quico Dessa forma a falta de sensibilidade do profissional no momento de relacionar se com o paciente e a fami lia levam a um processo educativo pouco efetivo e me nos humano Por este motivo destacamos a import n cia de se estimular um relacionamento profissional mais voltado para a necessidade de compreens o e ades o do paciente e fam lia ao tratamento e n o s o cuidado espec fico para o procedimento Perceber o cuidado de enfermagem por esse
347. uia Medelin Col mbia Maria dila Abreu Freitas UFMG Maria Helena Larcher Caliri USP RP Maria Itayra Coelho de Souza Padilha UFSC Mar lia Alves UFMG Maria Miriam Lima da N brega UFPB Maria Imaculada de F tima Freitas UFMG Marta Lenise do Prado UFSC Matilde Meire M Cadete UFMG Silvana Martins Mishima USP RP S nia Maria Soares UFMG Sueli Maria dos Reis Santos UFJF Raquel Rapone Gaidzinski USP SP Ros ngela Maria Greco UFJF Roseni Ros ngela de Sena UFMG Silvia L cia Ferreira UFBA REME Revista Mineira de Enfermagem da Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais v l n l jul dez 1997 Belo Horizonte Coopmed 1997 Semestral v 1 n 1 jul dez 1997 v 7 n 2 jul dez 2003 Conselho Deliberativo Francisco Carlos F lix Lana Presidente Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais Jos Vitor da Silva Escola de Enfermagem Wenceslau Braz Rosa Maria Nascimento Funda o de Ensino Superior do Vale do Sapuca Ev nia Nascimento Funda o de Ensino Superior de Passos S nia Maria Neves Centro Universit rio do Leste de Minas Gerais Normaliza o Bibliogr fica Maria Piedade Fernandes Ribeiro CRB 6 601 Revis o de texto Marisa Andrade Carneiro Decker Portugu s M nica Ybarra Ybarra Tradu es Espanhol Charles Bacon Tradusom Ingl s Secretaria Geral Maria In cia Ruas Lima Sheila Malaquias de Oliveira Bolsistas
348. uisamos assim os peri dicos Revis ta Texto amp Contexto e Revista Brasileira de Enferma gem entre o per odo de 1993 a 2003 O per odo delimitado para esta pesquisa deveu se ao fato do grande interesse da rea de enfermagem nes te tema nas d cadas passada e atual onde foi constata do um grande n mero de publica es de artigos em re vistas nacionais e internacionais defesas de disserta es de mestrado e teses de doutorado apresenta es de trabalhos em congressos e semin rios Os crit rios para sele o dos artigos foram aqueles publicados no per odo de 1993 a 2003 os escritos em l ngua portuguesa e os que continham inicialmente em seus t tulos e ou resumos as seguintes palavras chave Enfermagem Processo de Humaniza o e ou Humaniza o em Terapia Intensiva e Tecnologia Du rante a etapa de sele o dos artigos observamos que a combina o de somente tr s palavras chave n o foi su ficiente Portanto posteriormente foi necess ria a utili za o de outras palavras chave para encontrarmos um n mero satisfat rio de refer ncias bibliogr ficas entre eles Terapia Intensiva Sa de e Cuidado Do material obtido num total de 84 artigos proce demos leitura de cada resumo artigo destacando aque les que respondiam ao objetivo deste estudo a fim de organizar a tabular os dados Posteriormente realiza mos leituras criteriosas do material selecionado pontu ando os em formato de ficha resumo pr
349. ve ser considerada como mat ria de extrema import ncia na rela o terap utica Palavras chave Enfermagem Psiqui trica Sa de Mental Transfer ncia Psicologia Cuidados de Enfermagem Refor ma dos Servi os de Sa de ABSTRACT This article addresses the theme of transference and counter transference in psychiatric nursing Starting with the literature it was possible to see two phenomena in Psychoanalysis in the universe of psychiatric nursing care although they receive other names This makes it possible for health professionals to reflect on a practice in which the patients subjectivity must be considered as extremely important material in the therapeutic relationship Key words Psychiatric Nursing Mental Health Transference Psychology Nursing Care Health Care Reform RESUMEN El siguiente art culo enfoca los temas de transferencia y contratransferencia en la pr ctica de enfermer a psiqui trica Gracias a informaci n sobre dicha pr ctica se ha podido observar la existencia de los fen menos explicados por el psicoan lisis en el universo de cuidados de enfermer a psiqui trica pese a que dichos fen menos reciban otros t rminos Esta realidad le permite al profesional reflexionar sobre una pr ctica donde la subjetividad del paciente deber considerarse como materia de suma importancia en la relaci n terap utica Palabras clave Enfermer a Psiqui trica Salud Mental Transferencia Psicolog a Atenci n de Enfer
350. y utilizaci n del conocimiento en enfermer a y reas correlacionadas incluyendo tambi n temas de ense anza investigaci n y asistencia 2 La REME tiene la siguiente estructura editorial art culos originales res menes de tesis y disertaciones relatos de experiencias actualizaci n y revisi n notas e informaciones actualizaci n en enfermer a y en reas afines notas de trabajos de investigaci n rese as y otras noticias normas de publicaci n 3 Los trabajos recibidos ser n analizados por el Cuerpo Editorial de la REME que se reserva el derecho de aceptarlos para su publicaci n o rechazarlos 4 Los trabajos deber n enviarse en disquete programa Word for Windows versi n 6 0 o superior letra Times New Roman tama o 2 digitalizados en espacio doble en dos copias impresas en papel est ndar ISO A4 212x 297mm con margenes de 25mm modelo carta o a l ser limit ndose a 20 carillas incluyendo titulo texto agradecimientos referencias tablas notas e ilustraciones Junto con el trabajo deber enviarse una carta de presentaci n dirigida a la REME con el nombre de los autores direcci n para correspondencia direcci n electr nica tel fono y fax 5 La primera pagina deber tener el titulo del trabajo nombre de los autores con su nivel acad mico mas alto e instituci n direcci n para correspondencia y entidades de financiaci n dispuestas en nota de pi de pagina res menes y palabras clave el t
351. zirik CL Kapczinski F Bassols MAS Organizadores O ciclo de vida humana uma perspectiva psicodin mica Porto Alegre Artemed 2001 7 Carter B McGoldrick M As mudan as no ciclo de vida familiar uma estrutura para a terapia familiar 2 ed Porto Alegre Artes M dicas 1995 8 Ichisato SMT Shimo AKK Aleitamento materno e as cren as alimentares Rev Latinoam Enf Ribeir o Preto 2001 set out 9 5 70 6 9 Poli LMC O processo de aleitamento materno na perspectiva do cuidado cultural de enfermagem disserta o Florian polis SC Programa de P s Gradua o em Enfermagem UFSC UFP 2000 10 Balsan JA Incentivando o aleitamento materno In Santana MG Thoferhn MB Organizadores Re Significando a teoria e a pr tica de enfermagem Pelotas Ed Universidade UFPel 2001 Primo CC Caetano LC A decis o de amamentar da nutriz percep o de sua m e J Pediatr Rio de Janeiro 1999 nov dez 75 6 449 55 12 Martins Filho J Como e porque amamentar 2 ed S o Paulo Sarvier 1987 13 Santos MM Rodrigues MRV A importancia do aleitamento materno na vis o das m es Rev Enf Bras 2003 2 4 212 8 14 Nitschke RG Nascer em familia uma proposta de enfermagem para a intera o familial saud vel Disserta o Florian polis SC Programa de P s Gradua o em Enfermagem UFSC 1991 15 Soifer R Psicologia da gravidez parto e puerp rio Porto Alegre Artes M dicas 1980 16 Susin LRO Giugliani
352. zonte de Enfermer a Santiago 1990 Ano I 1 10 5 ARTIGO DE REVISTA n o cient fica Neves MA et al T cnicas de limpeza e desinfec o da sala de opera o estudo da efic cia ap s cirurgia infectada Ars Cyrandi Hosp 1986 4 15 23 I Agradecimentos devem constar de par grafo parte colocado antes das refer ncias bibliogr ficas ap s as key words 12 As medidas de comprimento altura peso e volume devem ser expressas em unidades do sistema m trico decimal metro quilo litro ou seus m ltiplos e subm ltiplos As temperaturas em graus Celsius Os valores de press o arterial em mil metros de merc rio Abreviaturas e s mbolos devem obedecer padr es internacionais Ao empregar pela primeira vez uma abreviatu ra esta deve ser precedida do termo ou express o completos salvo se se tratar de uma unidade de medida comum 13 Os casos omissos ser o resolvidos pelo Corpo Editorial 14 A publica o n o se responsabiliza pelas opini es emitidas nos artigos 15 Os artigos devem ser enviados para At REME Revista Mineira de Enfermagem Escola de Enfermagem da UFMG Av Alfredo Balena 190 sala 421 CEP 30130 100 Belo Horizonte MG Tel 31 3248 9876 E mail reme enf ufmg br 384 m REME Rev Min Enf 9 4 383 390 out dez 2005 Publication Norms REME Revista Mineira de Enfermagem is a publication of the School of Nursing of the Federal University of Minas Gerais UFMG in partnership wit

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