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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

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1. cujo valor principal a seguran a jur dica como asseverado por Lima asda a a 238 Dentre as in meras inova es do anteprojeto conforme o propositor em seu of cio de entrega do projeto ao Presidente da Rep blica encontram se o estabelecimento de princ pios e institutos pr prios que indiquem a exist ncia de uma disciplina processual aut noma Ampliam se os direitos coletivos tutel veis pela A o Civil P blica com o aumento do rol de legitimados presentes a Defensoria P blica a Ordem dos Advogados do Brasil e os Partidos Pol ticos que passam a atuar na defesa dos direitos coletivos Bem como a participa o de todos os interessados inclusive da sociedade civil para decidir sobre a destina o dos valores origin rios das a es coletivas especialmente em se tratando de viola o aos direitos difusos possibilitando resultado mais efetivo para popula es ou locais atingidos por danos coletivos Ademais prop e se tamb m a cria o de dois cadastros nacionais um para acompanhamento de inqu ritos civis e compromissos de ajustamento de conduta sob a responsabilidade do Conselho Nacional do Minist rio P blico e outro relacionado com A es Civis P blicas ajuizadas sob o controle do Conselho Nacional de Justi a Apesar de entusiasta do Projeto neste ponto Lima assevera que Conquanto louv vel o intuito de centraliza o dos cadastros soar estranho que os TACs fi
2. A media o coletiva trabalhista uma das formas mais c leres e econ micas pela via autocompositiva de conflitos sendo uma das maneiras pass veis de escolha pelos litigantes para solverem seus embates derivados das rela es jur dicas travadas entre os 2 gt S TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO P gina inicial Dispon vel em lt www tst jus br gt Acesso em 13 jul 2010 188 interessados Atende aos anseios da Constitui o de 1988 especialmente no tocante a ao direito que t m os necessitados de meios que garantam a celeridade da tramita o e solu o de suas pend ncias art 5 LXXVII Na esfera laboral possui disciplinamento constitucional fincado no art 114 1 que prima pela negocia o coletiva pr via ao dispor que somente ap s a frustra o das tratativas as partes poder o eleger rbitros Enquadra se no rol de solu es extrajudiciais de conflitos sem a tomada de decis es por terceiros estranhos lide em conjunto com a concilia o os acordos coletivos laborais e as conven es coletivas de trabalho na esfera trabalhista De um modo geral pode se definir a media o na esteira de Yarn como um processo autocompositivo segundo o qual as partes em disputa s o auxiliadas por uma terceira parte neutra ao conflito ou um painel de pessoas sem interesse na causa para auxili las a chegar a uma composi o Trata se de uma negocia o assistida ou facilitada por um ou mais terceiros
3. H identicamente danos psicol gicos sofridos pelos trabalhadores uma vez que por mais que tenham certeza da realidade de sua presta o laboral e dos seus pedidos temem alguma perip cia por parte do reclamado ou alguma incompreens o do magistrado mergulhado nas incont veis situa es apresentadas diariamente sem se falar nas artimanhas utilizadas para burlar a execu o O que tamb m prejudica os acordos nas audi ncias que n o raro permitem a disposi o de direitos trabalhistas indispon veis outro problema gerado pela falta de compromisso social encontra se no desvirtuamento da concilia o na Justi a do Trabalho Situa o que tem exigido uma maior participa o do Estado nas quest es que envolvem as rela es de trabalho resguardando ao m ximo os direitos e garantias fundamentais como tem ocorrido com o crescimento dos procedimentos autocompositivos de conflitos em detrimento da busca da tutela estatal Procedimentos que t m imbu dos em suas finalidades o respeito individualidade e liberdade dos part cipes algo bem intermediado pelo Minist rio P blico do Trabalho especialmente nas media es as quais preside Neste diapas o desponta o Minist rio P blico na defesa dos direitos fundamentais dos trabalhadores com destaque para o ramo trabalhista do Minist rio P blico da Uni o que de forma aguerrida caminha ao lado dos obreiros e das entidades privadas que comp em o sistema trabalhista de
4. Para tanto foram apresentados aspectos relevantes sobre a organiza o e o funcionamento de rg os do Poder P blico no Executivo tratando se das Superintend ncias Regionais do Trabalho e Emprego vinculadas ao Minist rio do Trabalho e Emprego no Judici rio no Legislativo e no Minist rio P blico com amparo no Minist rio P blico do Trabalho Bem como foi abordada a conjuntura contempor nea das entidades privadas inclu dos os sindicatos as federa es as confedera es e as centrais sindicais em atendimento a seus representados Dentre os aspectos relevantes foi demonstrada a import ncia dos rg os componentes do sistema de prote o ao trabalhador ampliados ap s as grandes manifesta es dos obreiros no Brasil especialmente na d cada de 80 Contudo esquivou se da mera ova o uma vez que tais institui es no decorrer dos tempos t m passados por dificuldades que 91 causam preju zos incomensur veis para os obreiros as quais foram em grande parte apresentadas n o como mera nsia cr tica mas objetivando a melhoria dos institutos de prote o ao trabalhador Em meio s relev ncias e cr ticas demonstrou se a for a dos movimentos sociais para a produ o das mudan as sociais qualitativas em grande parte decorrentes da luta de classes com extremo pesar pela crise a qual tem enfrentado o sindicalismo brasileiro Buscando se tamb m acordar as lideran as obreiras para a imprescindibilidad
5. um dos dilemas que t m instigado o debate acerca dos reais gastos com o cumprimento dos impositivos legais bem como dos riscos e vantagens a que est o expostos os insubmissos legisla o Desse modo demonstra se a exist ncia de argumentos falaciosos postados pelo empresariado no Brasil com fito de submeter a classe oprimida dando mais um golpe na hist rica luta entre o capital e o trabalho Torna se imprescind vel a realiza o de an lises interdisciplinares mesclando por exemplo a Economia e a Sociologia para um melhor delineamento dos acontecimentos objetivando para tanto a tomada de decis es mais eficazes e menos prejudiciais aos j t o massacrados obreiros Ademais refor a se o anseio constitucional pela igualdade irradiada tamb m da dignidade da pessoa humana como meio de manuten o da paz social pautada na prote o necess ria a ser despendida pelo Estado para equilibrar as profundas desigualdades entre as classes Quanto rela o custo benef cio para os empregadores constata se que tal categoria flutua em proveitos e melindra se em grande parte dos casos sem raz o material Tem seguido a linha do quanto mais tem mais quer em uma gan ncia destruidora e voraz que deve considerar no Brasil seus ganhos e sua fun o social com rela o aos empregados Diante de tais constata es que se adere a corrente que considera o Direito do Trabalho como um direito social devendo s
6. FARIA Jorge Amado de Capit es da areia S o Paulo Livraria Martins 1976 FARIAS Clovis Renato Costa O dep sito recursal pr vio nos recursos administrativos trabalhistas Labor Jur dico Revista de Informa o e Opini o da PRT 7 Regi o Fortaleza Ano I n 01 jan mar 2010 A influ ncia danosa dos meios de comunica o nos individuos e a efetiva prote o pelo Estado In COPENDI 2009 Maring PR Anais Maring Conselho Nacional de Pesquisa e P s Gradua o em Direito 2009 v 1 p 3556 3593 FICHTER Joseph H Sociologia Sociology S o Paulo Herder 1967 FIORILLO Celso Antonio Pacheco Os sindicatos e a defesa dos interesses difusos no direito processual civil brasileiro S o Paulo RT 1995 FIUZA C sar Teoria geral da arbitragem Belo Horizonte Del Rey 1995 GOMES ngela de Castro D ARA JO Maria Celina Entrevista com Arnaldo Sussekind FGV Estudos Hist ricos Revista semestral dedicada Hist ria do Brasil Rio de Janeiro v 6 n 11 1993 p 113 127 GALUPPO Marcelo Campos O que s o direitos fundamentais Belo Horizonte Del Rey 2003 GENERAL Motors presenta otro ERE temporal para los 77 500 trabajadores de Zaragoza El Pa s Madrid 07 jul 2009 Dispon vel em lt www elpais com articulo economia General Motors presenta ERE temporal 7500 trabajador es Zaragoza elpepueco 20090707elpepueco 8 Tes gt Acesso em 08 jun 2010 GIDI Ant nio Coisa julgada e
7. No Cear a Procuradoria Regional do Trabalho da 7 Regi o tem enfrentado com afinco os problemas trabalhistas que lhe s o apresentados em sua maioria desjudicializadamente fatos que ser o abordados com mais vagar no item subsegiiente uma vez que ser o utilizadas como objeto das an lises indutivas a serem tra adas Entrementes destacam se no rg o al m das rotineiras mat rias enfrentadas nas demais Procuradorias as situa es que envolvem representa o sindical e em atitude pioneira a luta dos professores pelo respeito aos direitos trabalhistas especialmente quanto implementa o do Plano de Cargos Carreira e Sal rios PCCS perante as Institui es de Ensino Superior TES No Par a Procuradoria Regional do Trabalho da 8 Regi o sediada em Bel m ap s participar de uma opera o conjunta que encontrou trabalhadores alojados em est bulos libertou seis pessoas da Fazenda Rancho Alegre em S o F lix do Xingu PA e outras 11 da Fazenda Patu em Altamira PA As a es fizeram parte da Opera o Xingu que contou com a participa o do Minist rio do Trabalho e Emprego MTE do Minist rio P blico do Trabalho MPT da Pol cia Federal PF e do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renov veis Ibama al m da colabora o da Ag ncia de Defesa Agropecu ria do Estado do Par Adepara rg o estadual que possui dados cadastrais da situa o fundi ria da regi o O propr
8. cunho democr tico e social Integrante desse sistema encontra se o Minist rio P blico do Trabalho institui o permanente que tem robustamente agido na manuten o da ordem e do respeito s conquistas propaladas pela Constitui o e pelo Direito do Trabalho Destacando se em sua atua o as media es realizadas nas Procuradorias Regionais do Trabalho em todo o Brasil Dessa forma se pretender demonstrar a import ncia das solu es aut nomas de conflitos de forma desjudicializada tendo como foco a media o um dos modos de solu o extrajudicial de lit gios no mbito trabalhista Assim ser delineada a import ncia de sua utiliza o como fonte educativa para os cidad os com efeitos emancipat rios e pr futuro Em seguida ser o apresentadas as peculiaridades sobre a media o realizada pelo Minist rio P blico do Trabalho objetivando melhor aclarar como tem sido praticada nas Procuradorias do Trabalho Bem como ser o demonstrados o cr dito social e a amplia o da 185 atua o do rg o ministerial trabalhista nos ltimos anos com enfoque na for a concedida ao Minist rio P blico pela Constitui o de 1988 Neste compasso se buscar comprovar a legitima o social das Procuradorias Regionais do Trabalho no Brasil partindo se de an lises de casos rotineiros e relevantes mediados pelos rg os ministeriais espalhados pelo pa s Para tanto ser apresentado o contexto ao qual se inser
9. o de motivos assinada por Roberto Berizonce argentino presidente da comiss o organizadora Ada Pellegrini Grinover representando o Brasil e Angel Landoni Sosa pelo Uruguai tal c digo cria um modelo original aderente s regras pr existentes nos ordenamento ibero americanos que aperfei oa e complementa Percebeu se que a situa o da defesa dos direitos e interesses metaindividuais bero am ricanos insuficiente e muito heterog nea bem como que diversos pa ses ainda n o t m legisla o alguma ou legisla o abrangente sobre a mat ria Partindo da exposi o de motivos do C digo Modelo pode se fazer um breve escor o hist rico de seu surgimento Neste compasso a id ia de um c digo modelo foi lan ada em Roma numa interven o de Antonio Gidi membro brasileiro do Instituto Ibero Americano de Direito Processual reunido em maio de 2002 no VII Semin rio Internacional co organizado pelo Centro di Studi Giuridici Latino Americani da Universit degli Studi di Roma Tor Vergata pelo Istituto Italo Latino Americano e pela Associazione di Studi Sociali Latino Americani Ainda na cidade italiana a Diretoria do Instituto Ibero Americano em Assembl ia votou a proposta para que fosse desenvolvido um trabalho para elaborar o C digo Modelo que pudesse servir n o s como reposit rio de princ pios Tamb m utilizado como modelo concreto para inspirar as reformas de modo a
10. o laboral prev a igualdade de direitos entre o trabalhador com v nculo empregat cio permanente e o trabalhador avulso art 7 XXXIV CF 88 Protege em face da automa o as rela es de trabalho na forma da lei art 7 XXVII CF 88 De modo que para os trabalhadores dom sticos somente garante sal rio m nimo irredut vel gratifica o natalina repouso semanal remunerado de prefer ncia aos domingos gozo de f rias anuais remuneradas com pelo menos um ter o a mais do que o sal rio normal licen a gestante sem preju zo do emprego e do sal rio com a dura o de cento e vinte dias licen a paternidade aviso pr vio aposentadoria art 7 par grafo nico CF 88 Adere a metas sociais como a aposentadoria art 7 XXIV CF 88 a assist ncia gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento at 5 cinco anos de idade em creches e pr escolas art 7 XXV CF 88 seguro contra acidentes de trabalho a cargo do empregador sem excluir a indeniza o a que este est obrigado quando incorrer em dolo ou culpa art 7 XXVIII CF 88 Quanto ao car ter emancipat rio direcionado autonomia dos obreiros reconhece as conven es e acordos coletivos de trabalho art 7 XXVI CF 88 Sendo obrigat ria a participa o dos sindicatos nas negocia es coletivas de trabalho art 8 VI CF 88 115 Para tanto disciplina sobre a liberdade de associa o profissional ou sindical
11. o s cio jur dica dos obreiros Tal sistema decorre da exist ncia de desigualdades abissais entre as categorias envolvidas nas rela es de trabalho bem como diante das tens es resultantes entre princ pios como a livre iniciativa e a dignidade da pessoa humana com respeito dos direitos sociais Tornam se indispens veis s organiza es que viabilizam a manuten o dos direitos trabalhistas integradas por todas as institui es que comp em o sistema de prote o no combate aos desrespeitos normativos a repress o aos faltosos a preven o e a 233 progressividade normativa quanto s melhorias nas condi es de vida dos trabalhadores cidad os Com relevo para os rg os do Poder P blico no Executivo suas Superintend ncias Regionais do Trabalho e Emprego vinculadas ao Minist rio do Trabalho e Emprego no Judici rio no Legislativo e no Minist rio P blico do Trabalho Assim como se destacam as entidades privadas nas quais est o inclu dos os sindicatos as federa es as confedera es e as centrais sindicais em atendimento aos seus representados No mesmo passo cresce a for a dos movimentos sociais para a produ o das mudan as sociais qualitativas em grande parte decorrentes da luta de classes Destacando se contudo a imprescindibilidade de novas reflex es sobre a atua o das massas sob a tutela de seus l deres na contemporaneidade de modo a chegar se a novos caminhos que minorem os efeit
12. consolidados relativos s inscri es reunidas art 1 39 Para piorar a situa o como destacado por Farias em mais uma decis o reveladora do car ter n o trabalhista de nossas Cortes mais elevadas o Supremo Tribunal Federal STF aprovou a S mula Vinculante n 21 de 10 11 2009 que considera inconstitucional a exig ncia de dep sito ou arrolamento pr vio de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo Seguido pelo Tribunal Superior do Trabalho TST conforme a S mula n 424 de 25 11 2009 que disp e que o 1 do art 636 da CLT que estabelece a exig ncia de prova do dep sito pr vio do valor da multa cominada em raz o de autua o administrativa como pressuposto de admissibilidade de recurso administrativo n o foi recepcionado pela Constitui o Federal de 1988 ante a sua incompatibilidade com o inciso LV do art 5 No caso trabalhista tal exig ncia comumente praticada pela SRTE para com os ostensivos infratores da normatiza o laboral afinava se robustamente com os princ pios do Direito do Trabalho de modo que n o se atentou para as peculiaridades jur dico sociais relacionadas aos obreiros nem quanto aos b nus de tal san o para a sociedade no tocante redu o da mitiga o dos direitos de segunda dimens o Esqueceu se das condi es de Tbid p 145 146 FARIAS Clovis Renato Costa O dep sito recursal pr vio nos recursos administrativos trabalhistas R
13. lt www mte gov br delegacias ce default asp gt Acesso em 21 jul 2010 BRASIL Minist rio do Trabalho e Emprego loc cit 34 de infra o e NDFG elaborar mensalmente relat rios das suas atividades realizar levantamentos estat sticos sobre a a o fiscal do Fundo de Garantia do Tempo de Servi o FGTS e das NDFG encaminhadas para cobran a notificar por meio de publica o de edital na imprensa oficial os infratores e devedores n o localizados encaminhar os processos com multas ou d bitos n o recolhidos para cobran a amig vel ou judicial Tal Se o ainda organiza e mant m o acesso aos sistemas do FGTS administrados pela Caixa Econ mica Federal CEF atualizando as informa es e os dados de responsabilidade da Superintend ncia relativos aos processos de NDFG implementa e mant m o cadastro de empresas recorrentes processa e encaminha ao setor competente para an lise os autos de infra o de seguran a e sa de do trabalhador e notifica as empresas sobre as multas impostas bem como elabora mensalmente demonstrativos dos valores recolhidos relativos s multas impostas e notificar as empresas A Divis o de Seguran a e Sa de do Trabalhador DSST coordena supervisiona acompanha e avalia a execu o das atividades de fiscaliza o relacionadas seguran a e Sa de do Trabalhador bem como proporciona as condi es necess rias aos trabalhos de pesquisas regionais A Se o de Planejamento
14. o suposta sobrecarga de encargos sociais e tributos decorrentes de seus trabalhadores como elemento justificador da flexibiliza o ou da demiss o e do desemprego em massa Relembra se que em todas as crises da hist ria mundial a atual inclusive quis se oprimir a classe prolet ria bem como culp la pelos revezes do esbanjamento capitalista e pela m administra o das empresas no mercado com consegiiente press o ao Estado para E 2 161 permitir maior predom nio da mais valia destacada por Karl Marx Paralelamente ao cen rio empresarial delineado descortinam se as rela es advindas dos direitos e garantias conquistadas pelos obreiros em grande parte postados na CF 88 entretanto perpetua se a luta constante de todos contra todos como previu Hobbes no tocante s rela es de trabalho De um lado os detentores do capital e seu poderio financeiro e pol tico corrup o lobby participa o direta nos poderes executivo e legislativo de outro a massa oper ria fragilizada pelos problemas existenciais individuais moradia fam lia sa de educa o e coletivos caos vigente no sindicalismo mundial Neste palco est o as propostas de demiss es em massa e desrespeito aos direitos consolidados sendo oportuna a cita o do trecho discurso de posse do Procurador Chefe da Procuradoria Regional do Trabalho da 7 Regi o Cear durante o bi nio 2009 2010 Lima no auge da atual cr
15. quem d a palavra final sobre o projeto ap s a ima eco s 58 an lise das comiss es O Regimento estabelece art 24 II quando o projeto ser conclusivo nas Comiss es ou se dever tamb m ser apreciado pelo Plen rio De forma geral os projetos que afetam direitos constitucionais mais delicados como o direito vida e liberdade entre outros dever o passar pelo o crivo do Plen rio Desse modo cabe s Comiss es Permanentes em raz o da mat ria de sua compet ncia e s demais Comiss es discutir e votar as proposi es sujeitas delibera o do Plen rio que lhes forem distribu das e discutir e votar projetos de lei dispensada a compet ncia do Plen rio Esclarecendo se que a compet ncia do Plen rio n o pode ser afastada nos projetos que envolvam lei complementar c digo iniciativa popular Comiss o relativos mat ria que n o possa ser objeto de delega o oriundos do Senado ou por ele emendados que tenham sido aprovados pelo Plen rio de qualquer das Casas que tenham recebido pareceres divergentes em regime de urg ncia art 24 do Regimento Interno da C mara Federal Dever haver discuss o e vota o pelo Plen rio da C mara nos projetos de lei apreciados conclusivamente pelas Comiss es se no prazo de cinco sess es da publica o do INSTITUTO DE PESQUISAS DATAFOLHA loc cit BRASIL C mara Federal Regimento Interno Dispon vel em lt www2 camara gov br ati
16. www advcom com br artigos pdf artigo reserva do possivel com referencia pdf gt Acesso em 10 de jun 2009 KRELL Andreas Joachim Direitos sociais e controle judicial no Brasil e na Alemanha os des caminhos de um direito constitucional comparado Porto Alegre Sergio Antonio Fabris Editor 2002 p 22 23 28 dos Direitos Fundamentais Sociais tem como consegii ncia a ren ncia de reconhec los como verdadeiros direitos algo que n o pode ser assumido no modelo de Estado escolhido pelo constituinte origin rio Assim os princ pios constitucionais e as normas sobre direitos sociais s o fonte de direitos e obriga es que admitem a interven o do Judici rio em caso de omiss es inconstitucionais Na esteira de G rson Marques que evidencia o esquecimento contempor neo quanto aos deveres constitucionais diante do destaque dado aos direitos que parecem ter ofuscado a import ncia daqueles Assevera que as teorias de direitos fundamentais praticamente anularam o interesse e a sistematiza o dos deveres num revide hist rico a per odos que somente estes compunham o patrim nio jur dico pol tico dos cidad os De modo que para resolver o imbr glio vislumbra a possibilidade real de sistematiza o das duas categorias aut nomas direitos e deveres numa rela o simbi tica em que a realiza o e a efic cia de uns dependem dos outros Desse modo destaca se tamb m a necessidade de uma urgente
17. 8 traz os fins e objetivos da organiza o aprovada em 10 de maio de 1944 e na Declara o sobre os princ pios e direitos fundamentais no trabalho e seu seguimento aprovada na 86 Sess o Genebra junho de 1998 Movimenta se para manter valores que viabilizem um equil brio entre objetivos de efici ncia econ mica e de equidade social por meio da elabora o de conven es recomenda es e programas relacionados s suas reas de atua o Para tanto visa o aperfei oamento das normas e das rela es trabalhistas bem como das pol ticas e programas de emprego forma o profissional e prote o social Sua estrutura conta com cinco escrit rios regionais vinte e seis de rea doze equipes t cnicas multidisciplinares de apoio a esses escrit rios e onze correspondentes nacionais Tem um escrit rio no Brasil onde atua com atividades pr prias e em coopera o com os demais escrit rios especialmente o regional Lima e central Genebra A entrada de suas conven es nos pa ses reflexo identicamente dos movimentos de massa como podemos destacar na aprova o da Conven o n 151 da OTT Garante o direito de organiza o e negocia o dos servidores p blicos e prev pontos como a prote o contra os atos de discrimina o que acarretem viola o da liberdade sindical em mat ria de trabalho independ ncia das organiza es de trabalhadores da fun o p blica face s autoridades p blicas e p
18. Esclarecendo se que somente poss vel o reconhecimento de um sindicato representativo da mesma categoria econ mica ou profissional ou profiss o liberal em uma dada base territorial princ pio da unicidade sindical art 516 CLT Os sindicatos poder o ser distritais municipais intermunicipais estaduais e interestaduais Excepcionalmente e atendendo s peculiaridades de determinadas categorias ou profiss es o Ministro do Trabalho e do Emprego poder autorizar o reconhecimento de sindicatos nacionais Assim o Ministro outorga e delimita a base territorial do sindicato na qual se faculta ao sindicato instituir delegacias ou sec es para melhor prote o dos associados e da categoria econ mica ou profissional ou profiss o liberal representada art 517 CLT O registro das associa es feito mediante requerimento acompanhado da c pia aut ntica dos estatutos e da declara o do n mero de associados do patrim nio e dos servi os sociais organizados bem como as altera es dos estatutos das associa es profissionais n o entrar o em vigor sem aprova o da autoridade que houver concedido o respectivo registro art 558 CLT As associa es profissionais devem satisfazer os requisitos impostos pela CLT para serem reconhecidas como sindicatos quais sejam terem realizada uma reuni o de um ter o no m nimo de empresas legalmente constitu das sob a forma individual ou de sociedade em caso de associa
19. J na terceira gera o concebe se direitos cujo sujeito n o mais o indiv duo nem a coletividade mas sim o pr prio g nero humano como o caso do direito higidez do meio ambiente e do direito dos povos ao desenvolvimento Que ao inv s de gera es melhor se falar em dimens es de direitos fundamentais nesse contexto n o se justifica apenas pelo preciosismo de que as gera es anteriores n o desaparecem com o surgimento das mais novas Mais importante que os direitos gestados em uma gera o quando aparecem em uma ordem jur dica que j traz direitos da gera o sucessiva assumem uma outra dimens o pois os direitos de gera o mais recente tornam se um pressuposto para entend los de forma mais adequada e consegiientemente tamb m para melhor realiz los Assim por exemplo o direito individual de propriedade num contexto em que se reconhece a segunda dimens o dos direitos fundamentais s pode ser exercido observando se sua fun o social e com o aparecimento da terceira dimens o observando se igualmente sua fun o ambiental GALUPPO Marcelo Campos O que s o Direitos Fundamentais Belo Horizonte Del Rey 2003 p 236 SANTIAGO FILHO 1998 p 14 12S ANTIAGO FILHO loc cit 22 Emp s estas curtas considera es de cunho situacional parte se para os direitos sociais culturais e econ micos de modo a estabelecer uma conceitua o clara que possibilite a constru o o
20. a do Trabalho antinomias constitucionais Revista LTR S o Paulo v 65 n 3 p 263 268 mar 2001 SIIMA Francisco Meton 2007 p 319 173 coletivo do trabalho mediante a produ o de normas coletivas para cumprimento obrigat rio de todos os integrantes dos grupos representados bem como oferecer os meios de solu o dos conflitos coletivos de trabalho Proposto enquanto durar o conflito pelas entidades representativas interessadas e pelo Minist rio P blico do Trabalho destacando se que para ser proposto com fei o econ mica deve haver o comum acordo de ambas as entidades de classe Processado e julgado pelos Tribunais Regionais do Trabalho salvo os que ultrapassam o limite de uma regi o que ser o da compet ncia do Tribunal Superior do Trabalho Esclarece o autor que h quatro esp cies de diss dio coletivo quais sejam com decreta o de greve sem greve de natureza econ mica e de natureza jur dica sendo de compet ncia dos Tribunais Regionais do Trabalho salvo os que ultrapassem o limite de uma regi o que ser o da compet ncia do Tribunal Superior do Trabalho Alerta contudo que apesar da Constitui o de 1988 n o falar do DC de natureza jur dica n o foi extinta por ser plenamente compat vel com o ordenamento p trio Nos casos em que o conflito ultrapasse o limite de uma regi o em que a compet ncia do Tribunal Superior do Trabalho acrescenta se que no referido Tribunal o processo se
21. art 8 CF 88 limitando os poderes do Estado quanto interven o Assim disp e que a lei n o poder exigir autoriza o do Estado para a funda o de sindicato ressalvado o registro no rg o competente vedadas ao Poder P blico a interfer ncia e a interven o na organiza o sindical Esclarecendo que ningu m ser obrigado a filiar se ou a manter se filiado a sindicato art 8 V CF 88 e que o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organiza es sindicais art 8 VII CF 88 Contudo ainda h certa inger ncia do Estado de modo que se veda a cria o de mais de uma organiza o sindical em qualquer grau representativa de categoria profissional ou econ mica na mesma base territorial que ser definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados n o podendo ser inferior rea de um Munic pio art 8 II CF 88 Disposi es que se aplicam organiza o de sindicatos rurais e de col nias de pescadores atendidas as condi es que a lei estabelecer art 8 par grafo nico CF 88 Garante ao sindicato a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria inclusive em quest es judiciais ou administrativas art 8 III CF 88 d poderes assembl ia geral para fixar a contribui o que em se tratando de categoria profissional ser descontada em folha para custeio do sistema confederativo da representa o sindical respectiva independente
22. art 9 1 CF 88 prevendo san es aos respons veis por eventuais abusos art 9 2 CF 88 Entrementes disp e que frustrada a negocia o coletiva as partes poder o eleger rbitros ou em caso de recusa de qualquer das partes negocia o coletiva ou arbitragem faculta que as envolvidas de comum acordo aju zem diss dio coletivo de natureza econ mica podendo a Justi a do Trabalho decidir o conflito respeitadas as disposi es m nimas legais de prote o ao trabalho bem como as convencionadas anteriormente art 114 1 e 2 CF 88 Tamb m em caso de greve em atividade essencial com possibilidade de les o do interesse p blico legitima o Minist rio P blico do Trabalho para ajuizar o referido diss dio coletivo competindo tamb m Justi a do Trabalho decidir o conflito art 114 3 CF 88 Para o exerc cio da garantia constitucional submetida ao devido processo legal concede direito de a o aos obreiros quanto aos cr ditos resultantes das rela es de trabalho com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais at o limite de dois anos ap s a extin o do contrato de trabalho art 7 XXIX CF 88 Evitando arbitrariedade e inger ncias regionais quanto s rela es de trabalho d compet ncia privativa Uni o para legislar sobre direito do trabalho art 22 I CF 88 E com intuito de melhor atender as quest es espec ficas das rel
23. da CF 88 com conseq ente aplicabilidade imediata bem como pelo artigo 60 4 inciso IV e s o imunes a modifica o restritiva Miranda trata sobre a compet ncia do Governo com rela o satisfa o das necessidades coletivas Sem preju zo da compet ncia legislativa da Assembl ia da Rep blica ao Governo compete no mbito de fun es administrativas praticar todos os actos e tomar todas as provid ncias necess rias promo o do desenvolvimento econ mico e a 24 satisfa o das necessidades coletivas Logo sua prote o requer uma interven o ativa do Estado diferente das exig ncias para a prote o dos direitos de liberdade em que h necessidade de um fazer negativo Ademais algo decorrente da coer ncia com os princ pios fundamentais da liberdade do pluralismo e da participa o for a propulsora de nossa Constitui o que subentende uma efetiva o n o autorit ria e n o estatizante com consequente participa o de toda a popula o Imposi es do modelo de Estado Social adotado pelo Poder Constituinte Origin rio nucleado na democracia redutora de desigualdades e integradora da popula o que deve ter sua dignidade humana promovida e respeitada Na esteira deste racioc nio citamos Jorge Miranda Para a Constitui o n o importa qualquer efectiva o dos direitos econ micos sociais e culturais Importa por coer ncia com os princ pios fundamentais da
24. gica Urge que seja adotada uma postura pautada nos valores constitucionais principalmente com rela o aos direitos de segunda dimens o Dessa maneira Meton Marques em suas considera es sobre Direito e Valor exp e que o valor a principal inst ncia metajur dica de interpreta o re construtiva do Direito a partir do caso concreto gt considerando que o que existe o valor de car ter moral juridicamente considerado Arremata seu racioc nio atestando que Direito e Valor andam juntos vez que o primeiro municia o segundo sem perder a identidade pr pria nem usurpar a do Direito verbis O valor atua como instrumento de orienta o de rumos do Direito de dissipa o das contradi es de corre o final stica e sist mica Nessa condi o o valor mant m se aut nomo porque a sua fus o com o Direito o enquadraria no sistema ER Da e oi com sujei o s mesmas nuan as que lhe caberia dissipar Dessarte os hermeneutas que t m como objeto o ordenamento jur dico brasileiro n o devem utilizar se de limitadores de direitos fundamentais como modo de impedir a efetiva o dos diretos de segunda dimens o uma vez que a dignidade da pessoa humana deve predominar como balizadora de qualquer an lise jur dica por ser um princ pio irradiante na CF 88 MULLER Friedrich M todos de trabalho do direito constitucional Tradu o e notas Peter Naumann 2 ed S o Paulo Max Limonad 2000 p
25. gico a defesa do ambiente e a qualidade de vida do povo portugu s art 91 Quanto tributa o inquestion vel o retorno real s empresas e sociedade em geral devendo ser considerado como ponto relevante nas negocia es uma vez que sem o aparato estatal os empregadores despenderiam quantias mais vultosas em rela o a transporte alimenta o sa de qualifica o dentre outras despesas de modo que n o teriam condi es de manter tal estrutura para seus trabalhadores e continuar em bom n vel de competitividade no mercado Quanto aos encargos sociais cita se dentre muitos exemplos a Previd ncia Social que arca com o custeio da aposentadoria tempor ria at o restabelecimento do trabalhador algo que geralmente dura por muito tempo Al m do mais custeia se a manuten o do empregado ativo enfermo ap s o d cimo quinto dia de afastamento Sem se falar no Fundo de Amparo ao Trabalhador que vem sendo utilizado para aquecer a economia mesmo fugindo de suas origens de cria o comumente ligado ao custeio do Seguro Desemprego como podemos destacar em FAT libera R 5 bi a pequenas empresas e agricultura familiar Montante ir refor ar as linhas de empr stimos operadas pelo BNDES BB e Caixa Econ mica Federal BRAS LIA O Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador Codefat aprovou nesta quinta feira 6 a libera o de R 5 25 bilh es do FAT que v o refor ar as linhas de empr sti
26. identicamente haver a apresenta o do projeto brasileiro para a elabora o de um C digo de A es Coletivas Projeto de Lei n 5 139 2009 Por fim ser o apresentadas as a es espec ficas na via coletiva pelo Minist rio P blico do Trabalho em item espec fico quais sejam o diss dio coletivo a a o anulat ria de cl usula ap s negocia o coletiva e a a o de cumprimento coletiva Alertando se que tais a es n o excluem grande parte das demais a o civil p blica a o civil coletiva mandado de seguran a coletivo etc tratadas de forma mais gen rica na apresenta o panor mica sobre as a es coletivas podendo ser perfeitamente manejadas pelo Parquet trabalhista Dessarte pretende se enfatizar o papel de tais a es dentro de uma linha P s 136 positivista capaz de garantir seguran a jur dica de forma entrela ada com os valores sociais postados na Constitui o de 1988 4 1 A es coletivas 4 1 1 As dimens es dos direitos fundamentais e a tutela coletiva Os direitos fundamentais s o normas jur dicas que foram positivados no ordenamento jur dico de um determinado pa s provindas dos direitos humanos Desse modo conv m que se esclare a que os direitos humanos s o pautas tico pol ticas situados em uma dimens o suprapositiva deonticamente diversa daquela em que se situam as normas jur dicas como bem afirmou o Professor Willis Guerra Santiago Filho D
27. lt www2 mte gov br legislacao portarias 2008 p 20080417 194 pdf gt Acesso em 25 jul 2010b LIMA Francisco Meton Marques de Elementos de direito e processo trabalhista 12 ed S o Paulo LTr 2007 p 237 SANTOS 2006 p 377 88 democr ticas do trabalho Assim o autor estabelece quatro condi es para a redescoberta democr tica do trabalho quais sejam que o trabalho seja democraticamente partilhado que se exijam padr es m nimos de qualidade da rela o salarial para que os produtos possam circular livremente no mercado mundial que haja separa o entre trabalho produtivo e economia real por um lado e capitalismo financeiro ou economia de cassino por outro e que se proceda a redescoberta democr tica do movimento oper rio Quanto ao futuro do sindicalismo assevera Santos que t o incerto como todo o resto nas sociedades capitalistas do fim do s culo de forma que afirma Enquanto n o se descortinar a morte do capitalismo n o parece prov vel que se possa assistir morte do sindicalismo Isto n o impede que entretanto quer o capitalismo quer o sindicalismo se transformem profundamente No entanto a simples constata o de que o sindicalismo n o foi capaz de acompanhar o ritmo das transforma es do capitalismo refor a a oportunidade para apresenta o de um conjunto de teses para a renova o do sindicalismo Conforme Alves poss vel discernir algumas das principais caracter sticas
28. mero de integrantes e das muitas obriga es nas Procuradorias Regionais do Trabalho respectivas Assim procede se segundo o seu Regimento Interno exigido o voto da maioria absoluta dos eleitores normalmente utiliza se o sistema de intraDispon vel em da Procuradoria Geral do Trabalho para as vota es Excepcionalmente em caso de interesse relevante da Institui o o Col gio de Procuradores reunir se em local designado pelo Procurador Geral do Trabalho desde que convocado por ele ou pela maioria de seus membros art 94 LOMP O Conselho Superior do Minist rio P blico do Trabalho identicamente presidido pelo Procurador Geral do Trabalho composto pelo Procurador Geral do Trabalho e o Vice Procurador Geral do Trabalho mas o Vice Presidente eleito pelo pr prio Conselho como membros natos e oito Subprocuradores Gerais do Trabalho para um mandato de dois anos sendo quatro eleitos pelo Col gio de Procuradores do Trabalho e quatro por seus pares mediante voto plurinominal facultativo e secreto permitida uma reelei o seus suplentes s o os demais votados em ordem decrescente observados os crit rios gerais de desempate nos termos do art 98 da LC n 75 93 As reuni es ordin rias do Conselho Superior do Minist rio P blico do Trabalho ocorrem uma vez por m s em dia previamente fixado e as extraordin rias s o realizadas quando convocado pelo Procurador Geral do Trabalho ou por proposta da maioria abso
29. nomos ou de profissionais liberais de se afastar do seu trabalho poder ser lhe arbitrada pela assembl ia geral uma gratifica o nunca excedente da import ncia de sua remunera o na profiss o respectiva art 521 par grafo nico CLT Entrementes dentre os problemas do sindicalismo encontra se tal gratifica o uma vez que muitos dirigentes t m sido retribu dos com valores extremamente superiores sua realidade como trabalhadores de modo que se profissionalizam como dirigentes sindicais em seguida passam a utilizar se de todas as artimanhas poss veis para se perpetuarem no poder com preju zo incalcul vel para os trabalhadores Assim o Minist rio P blico do Trabalho j invitou diversas a es pelo Brasil para destituir diretorias que tomavam atitudes contra a base momentos em que nos inqu ritos civis p blicos pr vios a o constataram se a exist ncia de dirigentes recebendo pagamentos que superavam o teto constitucional dos servidores p blicos o subs dio dos Ministros do Supremo Tribunal Federal STF o que em sua realidade laboral costumavam perceber pouco mais de um sal rio m nimo Ademais conforme o par grafo nico do art 514 da CLT os sindicatos de empregados t m o dever de promover a funda o de cooperativas de consumo e de cr dito fundar e manter escolas de alfabetiza o e pr vocacionais O que contudo n o tem ocorrido na pr tica em face dos problemas econ micos e financeiros
30. o poder por ser o exerc cio repartido do poder jurisdicional de forma que uma medida da jurisdi o como trata Eduardo Couture todos los jueces tienen jurisdicci n pero no todos tienen compet ncia para conocer en un determinado assunto Un juez competente es 143 55198 al mismo tiempo juez con jurisdici n Conforme Chiovenda o crit rio realmente diferencial correspondente em outros termos ess ncia das coisas reside em que a atividade RR naen E AE 3 199 jurisdicional sempre uma atividade substitutiva A compet ncia um dos pressupostos para avalia o do m rito pelo juiz n o sendo capaz de gerar a extin o do processo com julgamento de m rito como salientado por Mendes Tem seu alicerce em direitos fundamentais postados na Constitui o de 1988 especialmente no tocante ao juiz natural ao respeito ao devido processo legal e imposi o de autoridade competente para processar e julgar cada tipo de lit gio conforme se pode destacar dos incisos XXXVII LIV e LIII da Carta Pol tica brasileira Dessarte a Lei n 8 078 de 11 de setembro de 1990 CDC disp e para as a es civis coletivas que ressalvada a compet ncia da Justi a Federal competente para a causa a Justi a local art 93 no foro do lugar onde ocorreu ou deva ocorrer o dano quando de mbito local art 93 I e no foro da capital do estado ou no do Distrito Federal para os danos de mbito nacio
31. o aconteceu somente p r A 270 a n vel do estado do Rio de Janeiro mas tamb m em mbito nacional Dentre os problemas verificados na atua o e organiza o do Minist rio P blico do Trabalho est o lentid o na resposta do Parquet gerada via de regra pelo n mero de membros por regi o em face da crescente demanda ainda em muito inferior ao n mero de ju zes trabalhistas bem como pela falta de perfil trabalhista por parte de alguns membros o que vem sendo melhorado com a amplia o dos cargos a interioriza o das procuradorias nos estados a elabora o de normatiza es impondo prazos e limites para as apura es nos inqu ritos civis p blicos e o acompanhamento pelas corregedorias e pelo Conselho Nacional do Minist rio P blico Critica se identicamente a falta de transpar ncia do rg o o que do mesmo modo vem sendo combatido pela institui o que entre 2009 e 2010 implantou o sistema MPT digital O MPT digital uma ferramenta para gest o do fluxo processual dos rg os Agente atua o do MPT enquanto parte e Interveniente atua o como fiscal da lei do Minist rio P blico do Trabalho Integra a Procuradoria Geral do Trabalho as Procuradorias Regionais e as Procuradorias do Trabalho em Munic pios fazendo uso de m dulos de suporte de apoio ao fluxo como por exemplo distribui o agendamento estat sticas gest o de recursos humanos dentre outros dando maior publicidade a todos o
32. o desjudicializada de conflitos trabalhistas composta por um conjunto de atos coordenados l gica e cronologicamente estando contudo o mediador livre para quando necess rio modular o procedimento conforme o progresso das partes ou a sua forma de atuar Na pr tica as categorias batem s portas das Superintend ncias Regionais do Trabalho e do Emprego SRTEs que contribui em muito no fim dos conflitos mas quando fracassadas as negocia es segue se normalmente para a Procuradoria Regional do Trabalho respectiva t re ge 27 Nas Procuradorias Regionais do Trabalho conforme Lima il fazendo um paralelo com a arbitragem a media o se diferencia da solu o extrajudicial heter noma por ser distribu da a um procurador por rod zio n o havendo indica o pelas partes a solu o das pr prias partes n o sendo do procurador qualquer parte pode pedir a media o n o havendo necessidade da concord ncia de ambas pode ser instaurada de of cio pela Procuradoria Regional do Trabalho o que n o ocorre com a arbitragem que se inicia por provoca o dos interessados Alerta o autor que os direitos previstos em normas de sa de e seguran a do trabalhador bem como os demais que envolvam a ordem p blica n o podem ser submetidos nem a media o nem a arbitragem Dessa forma podem ser submetidas s solu es extrajudiciais quaisquer mat rias trabalhistas desde que coletivas Para os assuntos em que a Justi a do Tr
33. o livre Artigo 23 A es de Classe a pr requisitos Um ou mais membros de uma classe podem processar ou ser processados como partes representantes em nome de todos os membros se l a classe t o numerosa que a jun o de todos os membros impratic vel 2 existem quest es de direito ou de fato comuns classe 3 as alega es de defesa ou de partes representativas s o t picas das pretens es ou defesas da classe e 252 4 as partes representativas de forma justa e adequada protegem os interesses da classe B Uma a o coletiva pode ser mantida se a regra 23 a est satisfeito e se 1 julgar a es separadas por ou contra membros individuais da classe poderia criar um risco de A inconsistente ou diferentes com rela o aos membros individuais da classe que estabelecem normas de conduta incompat veis para a parte contr ria a classe ou B adjudica es no que diz respeito aos membros individuais da classe que por uma quest o pr tica seria dispositiva dos interesses dos membros n o outras partes em adjudica o individual ou substancialmente prejudicar ou impedir a sua capacidade de proteger os seus interesses 2 o oponente a classe agiu ou recusou se a agir por raz es que se aplicam em geral para a classe para que uma medida cautelar ou final declarativa correspondente seja adequada respeitando a classe como um todo ou 3 o Tribunal considera que as quest es de direito ou de fato comuns a
34. os quais foram revertidos a programas de alfabetiza o na regi o j que os trabalhadores eram analfabetos bem como acordou em quitar as verbas remunerat rias dos obreiros A opera o perfez um total de 47 pessoas libertadas de condi es an logas escravid o em sua maioria em propriedades de pol ticos incluindo se prefeitos e deputados federais dos estados abrangidos pela Procuradoria Os trabalhadores em sua maioria foram aliciados no Maranh o pelos gatos intermedi rios de m o de obra que recebiam 4 de PIREPORTER BRASIL Opera o encontra trabalhadores alojados em est bulos Dispon vel em lt www reporterbrasil com br pacto noticias view 273 gt Acesso em 14 jul 2010 PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO DA 9 REGI O Justi a determina pagamento de 20 do direito de arena aos jogadores do Atl tico Paranaense Dispon vel em www prt9 mpt gov br Acesso em 14 jul 2010 212 toda a produ o realizada pelos trabalhadores A Procuradoria Regional do Trabalho da 12 Regi o em Santa Catarina sediada em Florian polis em 2010 teve como um de seus destaques a obten o de TAC para regularizar paraguaios encontrados em situa o degradante de trabalho Constatou se que quarenta trabalhadores paraguaios encontravam se em situa o irregular juntos com cinco brasileiros alojados em um chiqueir o e barracos cobertos com lona de ch o batido com apenas um banheiro prec rio para todos incluin
35. p 01 dez 2009 246 NAHAS Thereza Christina Legitimidade ativa dos sindicatos defesa dos direitos e interesses individuais homog neos no processo do trabalho S o Paulo Atlas 2001 NASCIMENTO Amauri Mascaro Comp ndio de direito sindical S o Paulo LTr 2009 OLIVEIRA Raimundo Dias de Minist rio P blico do Trabalho atua o extrajudicial S o Paulo LTr 2008 ORGANIZA O INTERNACIONAL NO BRASIL OIT Conhe a a OIT Dispon vel em lt www oitbrasil org br inst index php gt Acesso em 01 jun 2010 PEIXOTO Francisco Davi Fernandes O direito vida an lise da colis o de direitos fundamentais nos epis dios de anencefalia 2009 262 f Disserta o Mestrado em Direito Constitucional Curso de P s Gradua o Mestrado da Universidade Federal do Cear Fortaleza 2009 PORTUGAL Assembl ia da Rep blica Legisla o Dispon vel em lt www parlamento pt Legislacao Paginas 2010 Legislacao aspx gt Acesso em 15 jul 2010 PROCURADORIA GERAL DO TRABALHO P gina inicial Dispon vel em lt www pgt mpt gov br gt Acesso em 15 jul 2010 PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO DA 1 REGI O PRT 1 abre precedente e insere cl usula de responsabilidade social em TAC Dispon vel em lt www prtl mpt gov br imprensa visualizanoticia php gt Acesso em 14 jul 2010 PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO DA 2 REGI O Descumprimento da lei de cotas gera doa o de mais de 600 mil reais para hospitai
36. ria calcada em ofensa coisa julgada perpetrada por decis o proferida em a o de cumprimento em face de a senten a normativa na qual se louvava ter sido modificada em grau de recurso porque em diss dio coletivo somente se consubstancia coisa julgada formal Assim os meios processuais aptos a atacarem a execu o da cl usula reformada s o a exce o de pr executividade e o mandado de seguran a no caso de descumprimento do art 572 do CPC Em s ntese sobre a S mula 397 entende o TST que a a o rescis ria com base no art 485 IV do CPC proposta em face de a o de cumprimento um instrumento invi vel por haver ofensa coisa julgada emanada de senten a normativa modificada em grau de recurso de modo que deve ser impetrado mandado de seguran a como via adequada Destaca se que dispens vel o tr nsito em julgado da senten a normativa para a propositura da a o de cumprimento nos termos da S mula n 246 do Tribunal Superior do Trabalho publicada em 21 11 2003 A Orienta o Jurisprudencial OJ n 277 da Subse o de Diss dios Individuais 1 SBDI 1 do Tribunal Superior do Trabalho TST publicada no Di rio da Justi a em 11 08 2003 disp e que a coisa julgada produzida na a o de cumprimento at pica pois dependente de condi o resolutiva ou seja da n o modifica o da decis o normativa por eventual recurso Assim modificada a senten a normativa pelo TST com a conseqiient
37. rico Credita se ao escrito a condi o de estar em uma zona aproximada nas Ci ncias Sociais Aplicadas entre a Sociologia do Direito a Ci ncia Pol tica e o Direito Aperfei oa se aqui um estudo cr tico do Direito com foco no Direito Constitucional especialmente voltado para os direitos fundamentais de segunda dimens o ligados aos trabalhadores O que se desdobra de forma intrincada com a sociedade com rela o realidade das rela es de trabalho na contemporaneidade aos anseios da sociedade com rela o dignidade da pessoa humana do trabalhador e da utiliza o da via desjudicializada para a solu o dos conflitos laborais principalmente de forma coletiva A problematiza o do tema decorre da grave crise pela qual passam as EA fab ms SETS g Eita ud Institui es brasileiras como assevera Lima imergindo em dificuldades v rias e pondo em xeque sua legitimidade pelo menos tendo por referencial a fun o social a que est o teoricamente fadadas a desempenhar Neste quadro a via judicial encontra se t o envolta em problemas conjunturais e de descompasso social que n o tem se legitimado mais como o local onde se pode obter a certeza da Justi a Sendo recorrentes decis es que n o solucionam os conflitos e por vezes entornam mais ainda o quadro beligerante As Superintend ncias Regionais do Trabalho e Emprego do Minist rio do Trabalho e Emprego apesar do desempenho positivo obtido em suas a
38. rio art 2 II c art 21 Decreto n 5 063 04 Utilizando se de uma simetria organizacional observa se que t m toda a estrutura do Minist rio com funcionamento de todos os demais rg os em seu mbito de atua o 33 Como forma de melhor atender aos interessados as Superintend ncias possuem Ger ncias Regionais do Trabalho e Emprego com setores de inspe o do trabalho de rela es do trabalho de atendimento na rea do trabalho emprego e renda e de atividades auxiliares AI ds 38 bem como Ag ncias Regionais apenas com alguns servi os Tomando se como exemplo o Estado do Cear h uma Superintend ncia Regional do Trabalho e Emprego SRTE tr s Ger ncias Regionais situadas em Crato Sobral e Maracana e dezessete Ag ncias Regionais em Aracati Barbalha Baturit Camocim Canind Crate s no F rum Autran Nunes Fortaleza T rreo da Sede Fortaleza Conjunto Cear Fortaleza Posto da Uritpa Coordena o Regional de Inspe o do Trabalho Portu rio e Aquavi riolguatu Fortaleza Itapipoca Juazeiro do Norte Maranguape Messejana a 9 Momba a Quixad Russas Cada Superintend ncia Regional do Trabalho e Emprego SRTE competente no tocante s rela es de trabalho para coordenar dirigir e avaliar a execu o das atividades da Regional assessorar os dirigentes do Minist rio do Trabalho na formula o de diretrizes e na defini o de prioridades para a Regional ar
39. rio delegar atribui es aos procuradores do Trabalho de primeira categoria e designar os que devam comparecer s sess es do Tribunal Superior do Trabalho designar os Procuradores do Trabalho de primeira categoria que devam funcionar junto ao Conselho de Previd ncia Social exercer outras atribui es que lhes sejam cometidas pelas leis referentes Justi a do Trabalho e apresentar at 1 de mar o de cada ano aos Ministros da Justi a e Neg cios Interiores e do Trabalho Ind stria e Com rcio relat rio circunstanciado com as 67 sugest es que julgar convenientes aos interesses da Justi a Os Procuradores de Primeira Categoria eram incumbidos de funcionar por designa o do Procurador Geral no Ju zo de primeira inst ncia e nas audi ncias e sess es do Tribunal Superior do Trabalho exarar parecer nos processos de diss dios individuais e coletivos e demais controv rsias oriundas de rela es do trabalho regidas por legisla o especial desemperrar os demais encargos que lhes forem atribu dos pelo Procurador Geral assistir s dilig ncias e aos inqu ritos conforme determinar o Procurador Geral recorrer das decis es dos Ju zes e Tribunais do Trabalho nos casos previstos em lei promover no Distrito Federal perante o ju zo competente a Cobran a executiva das multas impostas pelas autoridades administrativas e judici rias do Trabalho representar s autoridades competentes contra os que n o cumprirem as d
40. sua atividade ou profiss o Assim como tem como prerrogativas representar perante as autoridades administrativas e judici rias os interesses gerais da respectiva categoria ou profiss o liberal ou interesses individuais dos associados relativos atividade ou profiss o exercida celebrar contratos coletivos de trabalho eleger ou designar os representantes da respectiva categoria ou profiss o liberal colaborar com o Estado como rg os t cnicos e consultivos no estudo e solu o dos problemas que se relacionam com a respectiva categoria ou profiss o liberal impor contribui es a todos queles que participam das categorias econ micas ou profissionais ou das profiss es liberais representadas art 513 CLT Os sindicatos t m como deveres colaborar com os poderes p blicos no desenvolvimento da solidariedade social manter servi os de assist ncia judici ria para os associados promover a concilia o nos diss dios de trabalho sempre que poss vel e de acordo com as suas possibilidades manter no seu quadro de pessoal em conv nio com entidades assistenciais ou por conta pr pria um assistente social com as atribui es espec ficas de promover a coopera o operacional na empresa e a integra o profissional na Classe art 514 CLT Assim como os sindicatos t m como condi es para o funcionamento a proibi o de qualquer propaganda de doutrinas incompat veis com as institui es e os interesses nacionais bem c
41. tica da justi a mais acess vel SEARIA Jos Eduardo org Direitos humanos direitos sociais e justi a S o Paulo Malheiros 2005 p 106 PLIMA Francisco G rson 2002 p 35 OMIRANDA 1993 p 88 89 SICAPPELLETTI Mauro GARTH Bryant Acesso justi a Trad Ellen Gracie Northfleet Porto Alegre S rgio Ant nio Fabris 2002 138 Com rela o primeira onda de acesso ao Judici rio de cunho individualista o pedido de tutela jurisdicional s poderia ser formulado pelo legitimado ordin rio Na esteira de Bedaque na primeira onda apenas o suposto integrante da rela o jur dica substancial 59182 est autorizado a pleitear em ju zo a satisfa o de algum interesse por ela regulado Neste compasso sobre a evolu o processualista manifesta se Viana A fase instrumentalista tem se caracterizado por certos movimentos ou se preferirmos por determinadas ondas renovat rias A primeira onda voltou se assist ncia judici ria aos necessitados a segunda deu nfase tutela em ju zo dos grupos sociais tutela coletiva A terceira volta se justamente efetividade da presta o jurisdicional caracterizando se por uma reforma t cnica processual atenta a pontos sens veis do sistema Conv m esclarecer que essa terceira onda n o quer abandonar as t cnicas reveladas pelas que lhe precederam Na verdade a onda do acesso justi a acaba sendo algo emergente e r
42. veis pelo controle das rela es de trabalho o que inviabiliza o trabalho dos auditores Ademais h positiva o de direitos contr rios aos anseios constitucionais al m de permiss es normativas para a flexibiliza o de direitos uma nova pauta de batalha apresentada aos movimentos Tamb m h m utiliza o do processo dadas as mazelas ainda a ele inerentes como meio protelat rio capaz de inviabilizar o cumprimento de obriga es O direito passa a mostrar seu lado negro uma vez que sofre uma grande muta o transmudando se de instrumento pensado para promover a paz social e facilitar a busca pela 119 felicidade dos indiv duos em sociedade para tornar se uma arma para ferir os anseios de seus criadores ou seja do povo convivendo em um Estado Democr tico de Direito Aproveitam se os interessados da utiliza o de artif cios danosos comunidade dos problemas enfrentados pelos poderes institu dos e da falta de interesse de grande parte dos servidores Ressalvando se logicamente os profissionais ticos que mant m o bom funcionamento do servi o p blico sens veis situa o dos que lhes procuram de modo que se dedicam calorosamente aos usu rios do servi o s finalidades de sua institui o e principalmente esquivando se das influ ncias de profissionais n o ticos da advocacia administrativa da corrup o e da m vontade Neste contexto al m da flexibiliza o da car ncia de fiscal
43. 04 a 07 05 2010 Neste cen rio juntam se quest es ligadas ao pagamento das multas lavradas nos Autos de Infra o pelos Auditores como assevera Lima n o preciso torrar o c rebro para se concluir pela insufici ncia de Auditores Fiscais do Trabalho para desempenharem pelo menos razoavelmente suas atribui es junto s empresas que v o se sentindo cada vez mais vontade para descumprir a legisla o obreira pois conhecem os obst culos que o Estado enfrenta A situa o se agrava quando se trata do valor das multas que prossegue o autor raramente ultrapassam a casa dos R 1 mil e sequer podem ser inscritas na d vida ativa da Uni o valendo o seu efeito para mera reincid ncia ou para cumula o em que v rios autos s o lavrados contra a mesma empresa e podem ser reunidos e somados para se chegar ao valor m nimo para inscri o Assim conclui Lima A depender do valor objeto da referida inscri o o t tulo pode esbarrar na CEAR 31 dias de greve e 160 servi os parados O Povo Dispon vel em lt http opovo uol com br cidades 981284 html gt Acesso em 21 jul 2010 LIMA Francisco G rson Marques de Fundamentos do processo do trabalho bases cient ficas e sociais de um processo de princ pios e equidade para a tutela de direitos fundamentais do trabalho S o Paulo Malheiros Editores 2010 p 145 42 inexequibilidade por n o atingir a casa dos R 10 mil Ent o a Uni o n o ex
44. 20 08 2009 em que se abordou a Conven o Americana sobre Direitos Humanos Pacto de San Jos da Costa Rica art 7 7 O STF diz claramente no inteiro teor dos Ac rd os e nas ementas respectivas que desde a ades o do Brasil sem qualquer reserva ao Pacto Internacional dos Direitos Civis e Pol ticos art 11 e Conven o Americana sobre Direitos Humanos Pacto de San Jos da Costa Rica art 7 7 ambos no ano de 1992 n o h mais base legal para pris o civil do deposit rio infiel pois o car ter especial desses diplomas internacionais sobre direitos humanos lhes reserva lugar espec fico 20 no ordenamento jur dico estando abaixo da Constitui o por m acima da legisla o interna O status normativo supralegal dos tratados internacionais de direitos humanos subscritos pelo Brasil torna inaplic vel a legisla o infraconstitucional com ele conflitante seja ela anterior ou posterior ao ato de ades o Para tanto conv m que se esclare a que os direitos ditos fundamentais n o s o criados pelas constitui es mas reconhecidos por elas sendo origin rios na sociedade da o seu car ter vinculativo em rela o aos poderes Executivo Legislativo e Judici rio que devem proteger e efetivar os direitos fundamentais de modo que se diferenciam dos direitos humanos t picos de normas de cunho internacional carecendo em regra mas n o sempre de efic cia jur dica perante um dado ordenamento jur dico c
45. 2010 PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO DA 3 REGI O Atua o do MPT beneficia cerca de 800 trabalhadores rurais Dispon vel em lt www prt3 mpt gov br imprensa p 4390 gt Acesso em 14 jul 2010 209 encontradas oito crian as com idades de 8 10 11 e 12 anos colhendo batatas na propriedade do inguirido Ajustou se que o produtor rural n o mais contrataria e n o permitiria que menores de 18 anos idade prestassem servi os de qualquer natureza em todas as suas propriedades rurais no Estado do Rio Grande do Sul bem como acordou se que n o haveria mais contrata es de menores para trabalhos noturnos insalubres ou perigosos e em demais atividades que prejudicassem a sa de a seguran a e a moralidade Em caso de descumprimento acordou se com a aplica o de multa de R 10 mil por trabalhador em situa o irregular a serem revertidos ao Fundo Municipal dos Direitos da Crian a e do Adolescente de J lio de Castilhos RS ou ao Fundo de Amparo ao Trabalhador FAT Na Bahia a Procuradoria Regional do Trabalho da 5 Regi o sediada em Salvador mediou um acordo entre as empresas Telemar Norte Leste S A Oi Telecomunica es e Engenharia Ltda Telenge e o Sindicato dos Trabalhadores e Empresas de Fornecimento de Projetos Constru o Instala o Manuten o de Redes Equipamentos e Sistemas de Telecomunica o e Telefonia do Estado da Bahia Sintfostel O procedimento gerou um TAC assinado em 19 04 210
46. 288 289 157 objeto central desta an lise Assim transcrevem se as li es de Viana quanto ao novo processamento da execu o a A execu o de senten a condenat ria no pagamento de quantia certa torna se apenas uma fase do processo de conhecimento que gerou essa mesma senten a j t nhamos dado esse passo com rela o s obriga es de fazer n o fazer e entrega de coisa arts 461 461 A CPC Agora avan amos na mesma linha em rela o s obriga es de pagar quantia certa A senten a condenat ria n o mais precisar de um processo aut nomo de execu o para se fazer valer o triunfo do chamado processo sincr tico Fundem se numa mesma base processual as atividades de reconhecimento e de atua o do direito b Diante disso o Livro II do CPC volta se realidade da execu o processo de execu o dos t tulos extrajudiciais AS normas do Livro II contudo ainda auxiliar o essa fase de cumprimento da senten a observe se que a disciplina espec fica do cumprimento da obriga o de pagar vai apenas ate a fase de apreens o avalia o Assim as regras do Livro II CPC ser o aplicadas subsidiariamente para o cumprimento da senten a art 475 R c A disciplina dessa fase executiva vem por coer ncia l gica para o Livro I do c digo Da mesma forma outros dispositivos intimamente relacionados com a execu o de t tulo judicial tamb m sofrem fen meno de transposi o v g
47. Ag ncia DIAP Dispon vel em lt www diap org br index php agencia diap gt Acesso em 01 jun 2010 BRASIL Minist rio da Justi a Declara o universal dos direitos humanos Dispon vel em lt portal mj gov br sedh ct legis intern ddh bib inter universal htm gt Acesso em 01 jun 2010 122S ANTIAGO FILHO 1998 p 14 100 art XXVI da DUDH e a participa o cultural art XXVII da DUDH Ademais sua vig ncia nos pa ses identicamente fruto de movimentos dos mais diversos grupos sociais como se pode notar H uma peDispon vel emra o recente por m intensa do discurso dos Direitos Humanos no Brasil Retomando brevemente esta hist ria recente h uma primeira gera o de a es ligada defesa de direitos civis e pol ticos durante a ditadura militar amparada por setores da igreja no movimento contra a tortura contra a impunidade Nos anos 80 e principalmente nos anos 90 organizam se e conquistam espa o as organiza es n o governamentais cobrindo uma rea extensa de direitos sociais econ micos culturais A partir de 1996 formulam se os Programas Nacionais e Estaduais em n vel governamental Em 2002 foi lan ado o II Programa Nacional de Direitos Humanos e em 2004 lan ado o Plano Nacional de Educa o em Direitos Humanos Dessarte como demonstrado frente s necessidades manifestadas pelos grupos sociais passam a ocorrer lutas em prol de melhorias significativas no meio social as qu
48. Agricultura e Reforma Agr ria CRA Dispon vel em lt www senado gov br atividade comissoes comissao asp origem SF amp com 1307 gt Acesso em 21 jul 2010f BRASIL Senado Federal Pesquisa avalia imagem do Senado Dispon vel em lt www senado gov br noticias verNoticia aspx codNoticia 103526 amp codAplicativo 2 gt Acesso em 21 jul 2010 INSTITUTO DE PESQUISAS DATAFOLHA Brasileiros t m opini o dividida em rela o ao voto obrigat rio Dispon vel em lt datafolha folha uol com br po ver po php session 981 gt Acesso em 21 jul 2010 47 TEPE SO fosse obrigat rio Na C mara Federal formada por 513 Deputados Federais escolhidos proporcionalmente em todas as regi es do Brasil tamb m nas comiss es que se apresentam e se estudam os dados antecedentes circunst ncias e conveni ncia de um Projeto de Lei S o os momentos em que se possibilita que aspectos peculiares sejam discutidos com maior espa o para que se expressem as opini es e se obtenha consensos em pontos importantes que geram pareceres assinados pelos membros da Comiss o os quais orientar o o Plen rio na aprecia o da mat ria S o duas as formas de aprecia o pela casa legislativa art 24 II Regimento Interno da C mara Federal a conclusiva quando os projetos s o apreciados somente pelas Comiss es que t m o poder de aprov los ou rejeit los sem ouvir o Plen rio e a realizada pelo Plen rio propriamente dito quando este
49. Costa In AZEVEDO Andr Gomma de Org Estudos em arbitragem media o e negocia o Bras lia Bras lia Jur dica 2002 PGIGLIO Wagner D CORR A Claudia Giglio Veltri Direito processual do trabalho S o Paulo Saraiva 2005 p 84 199 Momento em que deve agir com imparcialidade sopesando os interesses envolvidos e o equil brio entre os litigantes auxiliando na compreens o das perspectivas interesses e necessidades Adota a confidencialidade de forma que quando h a presen a da imprensa ou pessoas estranhas causa para acompanhar o caso nas depend ncias da Procuradoria via de regra n o permite a entrada na sala de media o bem como solicita a permiss o dos part cipes para a divulga o de quaisquer dados debatidos Para tanto mitiga se um pouco a publicidade de todos os atos em raz o da predomin ncia da poss vel pacifica o dos conflitos abrindo caminho para que as partes possam falar abertamente sem se preocuparem e eventuais preju zos futuros decorrentes de uma participa o de boa f na media o Preju zos corriqueiros em raz o da coexist ncia de interesses pol ticos em muitas quest es especialmente quando envolvem representa o sindical Algo previsto no art 8 1 da Lei Complementar n 75 de 20 05 1993 que disp e que o membro do Minist rio P blico ser civil e criminalmente respons vel pelo uso indevido das informa es e documentos que requisitar Com escopo
50. FIUZA C sar Teoria geral da arbitragem Belo Horizonte Del Rey 1995 CALMON Petr nio Fundamentos da media o e da concilia o Rio de Janeiro Forense 2007 p 73 190 cabendo t o somente ao juiz p r fim ao referido processo Sua utiliza o possibilita melhores garantias dos direitos fundamentais dos trabalhadores em um momento de profunda flexibiliza o das conquistas centen rias dos obreiros no mundo ocidental uma vez que com a proposi o da a o judicial entrega se a um terceiro por vezes em descompasso com a realidade social geradora dos problemas analisados embasado por normas que viabilizam a mitiga o de direitos indispon veis a solu o da batalha por justi a As solu es aut nomas assentam se no car ter emancipat rio possibilitado pelo direito tomado em sua perspectiva deontol gica de modo que robustecem a id ia de que os envolvidos podem solucionar seus problemas tomando como base as normas jur dicas de forma mais justa e equ nime o que denota o car ter contra hegem nico de tais meios de solu o Contrap em se a id ia hegem nica de que apenas o Estado pode regular e pacificar os conflitos sociais bem como solucion los tendo como um dos principais agentes o direito positivado aplicado pelo Poder Judici rio Ao possibilitar s partes uma solu o participativa afeita realidade das categorias e dos problemas reais envolvidos os procedimentos aut nomos como a m
51. IES do Estado do Cear no setor privado da educa o primando pela implanta o do Plano de Cargos Carreiras e Sal rios PCCS para os integrantes do magist rio em raz o de ter constatado a obrigatoriedade do referido plano e sua inexist ncia nas institui es A o que continua aguerrida desde 2007 momento em que as IES est o sendo individualmente fiscalizadas pelos auditores fiscais do trabalho que enviam o relat rio de fiscaliza o para a Procuradoria Regional do Trabalho da 7 Regi o Dando seguimento o Procurador respons vel tem feito media es com as desrespeitosas nas quais o xito tem sido not rio de modo que das sete j devidamente fiscalizadas seis assinaram TAC e implantaram o PCCS Apenas uma n o firmou compromisso com o Minist rio P blico do Trabalho propondo a o judicial que tem sido devidamente acompanhada pelo Parquet trabalhista situa es que mais evidenciam a vit ria para os obreiros obtida desjudicializadamente atuando conjuntamente com o Minist rio P blico At 2010 seis PCCS foram homologados pela Superintend ncia Regional do Trabalho e do Emprego ji rras RR 2 SRTE dois encontram se em an lise e dez aguardam provid ncias Com rela o a outras reas laborais em que a Procuradoria Regional do Trabalho da 7 Regi o t m se destacado com bons ndices de media es exitosas encontra se o setor de terceiriza es Assim ap s media o do Minist rio P blico d
52. Manual de Direito Constitucional Tomo IV Direitos Fundamentais 2 ed Coimbra Coimbra Editora 1993 p 341 MIRANDA Francisco Cavalcante Pontes de Coment rios Constitui o de 1969 2 ed rev S o Paulo Revista dos Tribunais 1973 v 1 p 127 PSARLET 2001 p 264 MIRANDA Jorge 1993 p 342 24 no Cap tulo II Dos Direitos Sociais da CF 88 englobando a educa o a sa de o trabalho a moradia o lazer a seguran a a previd ncia social a prote o maternidade e inf ncia a assist ncia aos desamparados conforme o artigo 6 Como anteriormente exposto s o tratados como gera es por Bonavides Direitos fundamentais de segunda gera o passaram primeiro por um ciclo de baixa normatividade ou tiveram efic cia duvidosa em virtude de sua pr pria natureza de direitos que exigiam do Estado determinadas presta es materiais nem sempre resgat veis por exigiiidade car ncia ou limita o essencial de meios e recursos De juridicidade questionada nesta fase foram eles remetidos chamada esfera program tica em virtude de n o conterem para sua concretiza o aquelas garantias habitualmente ministradas pelos instrumentos processuais de prote o aos direitos da liberdade Atravessaram a seguir uma crise de observ ncia e execu o cujo fim parece estar perto desde que recentes Constitui es inclusive a do Brasil formularam o preceito da aplicabilidade imediata dos direitos f
53. Procurador Geral que ser nomeado pelo Chefe do Poder Executivo para mandato de dois anos permitida uma recondu o art 128 3 CF 88 70 O disciplinamento das carreiras deve ocorrer por leis complementares da Uni o e dos Estados por iniciativa dos Procuradores Gerais respectivos de modo a estabelecer a organiza o as atribui es e o estatuto de cada Minist rio P blico Leis que deve de antem o garantir a seus membros a vitaliciedade ap s dois anos de exerc cio n o podendo perder o cargo sen o por senten a judicial transitada em julgado a inamovibilidade salvo por motivo de interesse p blico mediante decis o do rg o colegiado competente do Minist rio P blico pelo voto da maioria absoluta de seus membros assegurada ampla defesa e a irredutibilidade de subs dio obedecendo ao teto constitucional art 128 5 I CF 88 Obrigatoriamente tais leis complementares devem proibir que os membros recebam a qualquer t tulo e sob qualquer pretexto honor rios percentagens ou custas processuais exer am a advocacia vedada no ju zo ou tribunal do qual se afastou antes de decorridos tr s anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exonera o art 95 V c c 6 do art 128 ambos da CF 88 participem de sociedade comercial normalmente como controladores exer am ainda que em disponibilidade qualquer outra fun o p blica salvo uma de magist rio exer am atividade pol tico par
54. T E A apoie 78 ZA A Conclus es deonice nsari renin Eea e Rindo Aral TEE TENE A AE E 89 3 PANORAMA SOCIAL TRABALHISTA O DIREITO COMO ACELERADOR E OBSTACULO DA DINAMICA SOCIAL aiaaseseseessesessressessrssressessrssresseesresresseeseesressee 91 3 1 A luta de classes as mudan as sociais e os direitos laborais 92 3 2 As lutas sociais e o direito brasileiro is reeeeeereeeranes 99 3 3 Aspecto d plice do direito para as quest es trabalhistas propulsor e obst culo para a plenifica o de direitos os sasassanssissrametjassiradtos Lidnf anistia DemdG ani Arena da uia tas Eta gaga 117 SAC ONCIIS ES ss Sd E e a ea dE 131 4 TUTELA COLETIVA RA a Ai 133 4 1 Ac es coletivas ouriorren ui a E R A E AEE EAEE 135 4 1 1 As dimens es dos direitos fundamentais e a tutela coletiva ssosessseesseessesseeseeeesee 135 4 1 2 Compet ncia e legitima o para agit asi Ar Ra 141 4 1 3 Litispend ncia e coisa julgada gases sssadtinasaarta cafe iragda suada sa santa abas nada Volga d canoas aate nadas 151 4 1 4 Liquida o cumprimento e EXCCU O parssiundcaniiorbife casa o aa nesitond ada Jerabade indao paula 154 4 2 A es coletivas lato sensu em an lise no Direito Comparado 158 4 2 1 Inglaterra group litigations a anenamadi quSaaaiafa Saias Usando a o Ta AUS GE 158 4 2 2 Estados Unidos da Am rica class actions sseseoessessssssessseessssssose
55. a ela concernentes indicar o membro do Minist rio P blico do Trabalho para promo o por antig idade observado o disposto no art 93 II al nea d da Constitui o Federal autorizar a designa o em car ter excepcional de membros do Minist rio P blico do Trabalho para exerc cio de atribui es processuais perante ju zos tribunais ou of cios diferentes dos estabelecidos para cada categoria determinar a realiza o de correi es e sindic ncias e apreciar os relat rios correspondentes determinar a instaura o de processos administrativos em que o acusado seja membro do Minist rio P blico do Trabalho apreciar seus relat rios e propor as medidas cab veis determinar o afastamento do exerc cio de suas fun es de membro do Minist rio P blico do Trabalho indiciado ou acusado em processo disciplinar e o seu retorno designar a comiss o de processo administrativo em que o acusado seja membro do Minist rio P blico do Trabalho tamb m o CSMPT competente para decidir sobre o cumprimento do est gio probat rio por membro do Minist rio P blico do Trabalho encaminhando c pia da decis o ao Procurador Geral da Rep blica quando for o caso para ser efetivada sua exonera o decidir sobre remo o e disponibilidade de membro do Minist rio P blico do Trabalho por motivo de interesse p blico autorizar pela maioria absoluta de seus membros que o Procurador Geral da Rep blica aju ze a a o de perda de car
56. aa aian DOT enviado ao Minist rio P blico do Trabalho o desrespeito a essas obriga es No Maranh o na Procuradoria Regional do Trabalho da 16 Regi o sediada em S o Lu s como noticiado em 07 06 2010 houve media o em que foi firmado um TAC com a Companhia de guas e Esgotos do Maranh o CAEMA perante o Minist rio P blico do Trabalho no qual a Companhia se comprometeu a cumprir rigorosamente a legisla o referente jornada de trabalho de seus empregados bem como foram previstas multas de R 10 mil a R 30 mil em caso de descumprimento do ajuste Assim concordou em respeitar a dura o normal do trabalho de 08 horas di rias e 44 semanais somente admitindo a presta o de horas extras mediante acordo coletivo de trabalho ou individual expresso limitadas a 2 horas di rias remuneradas com valor superior a no m nimo 50 ao da hora normal Ademais comprometeu se a adotar controle eletr nico do hor rio di rio de trabalho de seus empregados e em abster se de interferir no ato do empregado de registrar no ponto eletr nico a sua real jornada de trabalho bem como em n o alterar a real quantidade de horas trabalhadas por seus empregados PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO DA 15 REGI O COSAN doa R 2 5 milh es para entidades da regi o de Ara atuba por descumprir acordo Dispon vel em lt www prt15 mpt gov br site noticias php mat id 10091 gt Acesso em 14 jul 2010 SpROCURADORIA REGIONAL DO TRABA
57. abre precedente e insere cl usula de responsabilidade social em TAC Dispon vel em lt http www pgt mpt gov br noticias noticias das prts prt la abre precedente insere clausula de responsabilidade social em tac html gt Acesso em 09 ago 2010 SPROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO DA 1 REGI O loc cit 208 valor de R 175 150 00 A KITCHENS COM DE APARELHOS DOM STICOS at o momento est finalizando a doa o de um ve culo el trico para transporte de pessoas com defici ncia e ou mobilidade reduzida ao Hospital Municipal de Vila Nova Cachoeirinha Prefeitura Municipal de S o Paulo Por sua vez a empresa COMPANHIA ULTRAGAZ S A at o momento est doando bens Santa Casa de Miseric rdia de S o Paulo e ao Hospital Municipal de Vila Nova Cachoeirinha Prefeitura Municipal de S o Paulo no valor de R 147 168 89 e R 252 640 00 respectivamente Em Minas Gerais a Procuradoria Regional do Trabalho da 3 Regi o conforme not cia publicada em 05 07 2010 conseguiu beneficiar mais de 800 trabalhadores rurais com o acordo firmado ap s uma opera o realizada pelo Minist rio P blico do Trabalho MPT entre os dias 14 e 24 de junho de 2010 na Central Energ tica Para so S A localizada a 407 km de Belo Horizonte em S o Sebasti o do Para so MG A atua o do MPT foi um desdobramento do Programa de Combate s Irregularidades do Setor Sucroalcooleiro e resultou na assinatura de tr s Termos de Ajustamento de
58. acompanha se uma tend ncia jur dica atual do mundo ocidental de modo que j v m sendo organizados debates internacionais sobre as experi ncias envolvendo as class actions como se ver no decorrer do presente trabalho BEDAQUE Jos Roberto dos Santos C digo de Processo Civil interpretado Coordena o Ant nio Carlos Marcato S o Paulo Atlas 2004 p 53 ISVIANA Juv ncio Vasconcelos Efetividade do processo em face da Fazenda P blica S o Paulo Dial tica 2003 p 16 MENDES Alu sio Gon alves de Castro A es coletivas no direito comparado e nacional 2 ed S o Paulo RT 2010 p 21 Cole o temas atuais de direito processual civil 4 SMENDES loc cit 139 O predom nio do uso de instrumentos coletivos ideal propalado pela doutrina processualista na contemporaneidade em detrimento das a es individuais representa um meio de supera o das dificuldades de acesso Justi a e melhoria na presta o jurisdicional uma vez que tais a es vislumbram alcan ar maior efetividade agregada maior celeridade art 5 LXXVIII CF 88 e igualdade perante a lei art 3 III e art 5 caput da CF 88 atendendo se dignidade da pessoa humana art 1 II CF 88 e ao devido processo legal art 5 LIV CF 88 economia judicial e processual Corrente de pensamento que vem ganhando corpo junto maioria dos constitucionalistas e processualistas na atualidade No contexto trabalhist
59. aten o aos verdadeiros interesses das massas necessitadas de modo a atrair maior aten o das categorias e da sociedade em geral pass vel de sensibiliza o pela luta Faz se oportuno que os movimentos aprendessem como os opositores com as derrotas com o pr prio mercado tomando atitudes como a utiliza o da m dia de forma contra hegem nica para conscientizar as pessoas sobre os problemas enfrentados pelos trabalhadores e suas conseq ncias diretas e indiretas para a sociedade sobre a verdadeira raz o das lutas os interesses envolvidos assim como afastarem a inger ncia partid ria quando prejudicial aos interesses da classe Enfim procurarem solu es aprendendo com os pr prios problemas esquivando se das meras repeti es de movimentos do passado os quais se devem conservar as li es e aprimor los em conson ncia com o presente na esteira de 102 4 E Santos utilizarem uma raz o cosmopolita Desse modo as entidades privadas apesar de serem as respons veis naturais pelo equil brio entre as classes nos conflitos laborais encontram se envoltas em problemas conjunturais que minoram robustamente sua atua o bem como seu cr dito social com os seus representados inclusive O que tem levado cada vez mais os trabalhadores a recorrerem 10 ALMEIDA Maria Herm nia Tavares de Crise econ mica e interesses organizados o sindicalismo no Brasil dos anos 80 S o Paulo Edusp 1996 p 13 LIMA Franci
60. casos n o resolvidos e que demandem fiscaliza o direta Marcando a busca da Superintend ncia pela sociedade com base em dados colhidos no Cear constatou se ap s balan o no per odo de janiero a novembro de 2008 que a Superintend ncia Regional do Trabalho e Emprego emitiu 31 758 carteiras de trabalho e 673 trabalhadores obtiveram seus registros profissionais No setor respons vel pelas orienta es de abono salarial 3 905 atendimentos foram registrados No Setor de Inspe o do Trabalho 17 561 empresas foram fiscalizadas no Cear e 33 879 trabalhadores tiveram suas carteiras de trabalho assinadas mediante a o fiscal al m da aquisi o de outros direitos trabalhistas na rea de seguran a e sa de Nas fiscaliza es referentes seguran a e sa de do trabalhador realizadas principalmente no setor da constru o civil cerca de 4 mil PE E as i 40 empresas foram visitadas impactando diretamente na redu o de riscos de acidentes Ademais nas a es diretas dos Auditores Fiscais foram resgatados 193 trabalhadores que laboravam em condi es degradantes Por meio de a es fiscais 2 587 aprendizes foram contratados e 1 384 deficientes tornaram se trabalhadores O Setor de Rela es do Trabalho SERET realizou 4 986 media es sendo 471 coletivas sindicato do empregado sindicato da empresa mediador e 4 515 individuais trabalhador empresa mediador evitando demandas judiciais Quanto aos trabalhadores
61. cerca de 180 mil metal rgicos da regi o ABC paulista cruzaram os bra os Essa foi a primeira greve geral ap s o Ato Institucional N mero 5 do regime militar publicado em 1968 A onda de greves come ou ainda no ano anterior Os primeiros a realizar movimentos por melhores condi es de trabalho foram os trabalhadores Scania Cerca de 3 000 funcion rios da montadora cruzaram os bra os em pleno regime de repress o Foram tr s dias de paralisa o o que pouco para os dias de hoje No entanto para um regime de exce o a mobiliza o foi bastante ousada Ap s a greve na Scania e as conquistas dos oper rios o movimento se espalhou por v rias empresas da regi o do ABC e at em outros p los industriais At que em mar o de 1979 liderado por Lula 34 sindicatos decidiram paralisar todas as f bricas da regi o No mesmo dia foi realizada uma assembl ia no est dio da Vila Euclides em S o Bernardo com 60 mil trabalhadores N o havia sistema de som Lula teve que gritar e as palavras dele iam sendo repassadas pelos metal rgicos para os que estavam mais distantes Os trabalhadores come aram a acreditar que era poss vel melhorar o sal rio relata Correia As empresas tentaram barrar o movimento na Justi a do Trabalho que considerou a greve ilegal e autorizou o reajuste salarial de 44 em vez dos 73 reivindicados pelos trabalhadores Em resposta a paralisa o continuou Dias depois uma nova assembl
62. condi es higi nicas bem como haver gua pot vel e fresca Aceitou se tamb m que no local existir o assentos em n mero suficiente para os trabalhadores e instala es sanit rias adequadas bem como haver a instala o de banheiros qu micos nos nibus e carretas com rea de viv ncia No caso dos trabalhadores expostos a agrot xicos a usina acordou em fornecer equipamentos de prote o individual e vestimentas de trabalho em condi es adequadas de uso e devidamente higienizadas se comprometeu a oferecer treinamento para a aplica o de agrot xicos a fim de preservar a sa de dos trabalhadores e o meio ambiente Outrossim como parte das obriga es assumidas pela empresa firmou se a confec o de panfletos educativos para distribui o aos funcion rios da usina alertando sobre a proibi o da prostitui o e do trabalho infanto juvenil A empresa comprometeu se ainda a aplicar R 50 mil em projeto social a ser indicado pelo Minist rio P blico do Trabalho Em contrapartida o Minist rio P blico do Trabalho se comprometeu a desistir da A o Civil P blica n 00430 2009 021 24 00 8 tramitando na 1 Vara do Trabalho de Dourados Frente ao apresentado que representa parcela diminuta da atua o do rg o ap s a promulga o da Constitui o de 1988 inquestion vel a legitimidade social adquirida pelo Minist rio P blico do Trabalho em raz o do desempenho de suas fun es institucionais no
63. conscientiza o sobre os deveres como meio de supera o de problemas de ordem constitucional que partem do cidad o e se imiscuem nas quest es sociais e nacionais Por fim conclui se pela possibilidade nos casos concretos de serem encontrados conflitos de deveres que devem ser resolvidos de modo menos danoso sociedade e mais til a ela e afirma sobre os deveres C VICOS Nos deveres c vicos tem se a consci ncia dos compromissos ticos jur dicos pol ticos econ micos e sociais da p tria corroborada aquela pela disposi o de efetiva participa o pr tica desde os menores gestos e atitudes aos maiores feitos her icos Combatendo a exist ncia de tais limitadores dos direitos fundamentais o autor portugu s Canotilho reverencia os Direitos Fundamentais em sua obra ao afirmar que as normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais tem aplica o imediata 2Ao tratar da concretiza o da constitui o Friedrich Miiller elenca as for as que trabalham de forma simult nea para realizar as propostas constitucionais Em n vel hier rquico igual ao lado da jurisprud ncia e da ci ncia jur dica a legisla o a administra o e o governo trabalham na concretiza o da constitui o Tal trabalho sobre a constitui o orienta se integralmente segundo normas tamb m a observ ncia da norma em virtude da qual deixa de ocorrer um conflito LIMA Francisco G rson Marques de Dos deveres const
64. da estrutura sindical no Brasil das quais destaca ser descentrada fragmentada e dispersa por uma mir ade de sindicatos municipais em sua maioria pouco expressivos e com ex gua capacidade de barganha de modo que afirma que a nova Constitui o favoreceu tanto o aparecimento de novos sindicatos quanto a fragmenta o de categorias j organizadas descentralizada com parcas iniciativas e formas de a o unificadas apesar da constitui o das centrais sindicais a partir de 1983 desenraizada em virtude de n o ter inser o nos locais de trabalho sendo uma estrutura externa s empresas e verticalizada com imensas dificuldades de articular numa perspectiva horizontal mais ampla a organiza o e a resist ncia da classe permanecendo vinculada categoria assalariada Conclui o autor que a vida sindical organizada no pa s ainda uma experi ncia compartilhada por um segmento minorit rio da classe dos trabalhadores assalariados no pa s que possui uma taxa de densidade sindical modesta comparada aos pa ses capitalistas centrais Ademais destaca o autor que mesmo no decorrer dos anos 80 a d cada dos trabalhadores ocorreu uma pequena queda na densidade sindical no pa s Tomando apenas a popula o urbana exclusive trabalhadores aut nomos de 1980 a 1985 por exemplo segundo dados do IBGE a densidade sindical chegou a cair 0 6 de 15 8 a 15 2 da PEA Por outro lado se tomarmos em conta a popula o
65. da CF 88 e apreciar de of cio ou mediante provoca o a legalidade dos atos administrativos praticados por membros ou rg os do Minist rio P blico da Uni o e 72 dos Estados podendo desconstitu los rev los ou fixar prazo para que se adotem as provid ncias necess rias ao exato cumprimento da lei sem preju zo da compet ncia dos Tribunais de Contas Outrossim o CNMP respons vel por receber e conhecer das reclama es contra membros ou rg os do Minist rio P blico da Uni o ou dos Estados inclusive contra seus servi os auxiliares sem preju zo da compet ncia disciplinar e correicional da institui o podendo avocar processos disciplinares em curso determinar a remo o a disponibilidade ou a aposentadoria com subs dios ou proventos proporcionais ao tempo de servi o e aplicar outras san es administrativas assegurada ampla defesa rever de of cio ou mediante provoca o os processos disciplinares de membros do Minist rio P blico da Uni o ou dos Estados julgados h menos de um ano e elaborar relat rio anual propondo as provid ncias que julgar necess rias sobre a situa o do Minist rio P blico no Pa s e as atividades do Conselho o qual deve integrar a mensagem prevista no art 84 XI CF 88 O Conselho escolhe em vota o secreta um Corregedor nacional dentre os membros do Minist rio P blico que o integram vedada a recondu o competindo lhe al m das atribui es que lhe forem
66. da atua o do rg o ministerial trabalhista tratando se da legitima o social das Procuradorias Regionais do Trabalho no Brasil especialmente em face das solu es desjudicializadas mediadas pelo Minist rio P blico do Trabalho Enfim apresenta se este trabalho no qual houve grande preocupa o na tessitura de abordagens s brias e tranquilas objetivando destacar a efervesc ncia contempor nea dos conflitos derivados das rela es de trabalho e a necessidade da manuten o e aprimoramento do sistema de prote o aos trabalhadores Embates rotineiros dos quais decorre a necessidade da pr tica solid ria materializada no exerc cio coletivo do sistema que busca equilibrar as lides trabalhistas com a participa o ativa das institui es privadas de representa o dos obreiros bem como quando encerrados os canais de negocia o com a procura das solu es desjudicializadas mediadas pelas institui es estatais 18 2 PROPED UTICA SOBRE OS DIREITOS FUNDAMENTAIS DE SEGUNDA DIMENSAO E SUA EFETIVA O 2 1 Direitos Fundamentais Um dos pontos essenciais sobre os quais gira este trabalho o da realiza o de direitos fundamentais de segunda dimens o especificamente nos casos relacionados aos trabalhadores classe que diretamente sofre os reveses da opress o capitalista uma vez que se encontra em posi o desfavor vel nas negocia es tratadas em raz o do servi o ou do interesse em manter se ativamente labor
67. dado pela doutrina com base nas finalidades de sua utiliza o uma a o de 29S ANTOS 2006 p 389 250S ANTOS 2006 p 381 180 conhecimento que objetiva efetivar direitos assentados em instrumentos coletivos Pode ser utilizada em quest es individuais mas quando ajuizada por substituto processual utilizando se de legitima o extraordin ria ter natureza coletiva situa o em que poder ser sindicado o cumprimento judicial de instrumentos judiciais como a senten a normativa e extrajudiciais Nos casos de cumprimento de instrumentos extrajudiciais muito comum o seu uso na Justi a do Trabalho em casos de descumprimento de conven o coletiva de trabalho acordo coletivo de trabalho laudo arbitral termo de ajustamento de conduta sendo por vezes manejada com o nome de reclama o trabalhista ou outra a o qualquer na esteira de Melo O par grafo nico do art 872 da CLT esclarece que quando os empregadores deixarem de satisfazer o pagamento de sal rios na conformidade da decis o proferida poder o os empregados ou seus sindicatos independentes de outorga de poderes de seus associados juntando certid o de tal decis o apresentar reclama o Vara trabalhista ou ao Ju zo competente vedando se por m questionamentos sobre a mat ria de fato e de direito j apreciada na decis o Entrementes o objeto da a o de cumprimento amplo abrangendo quaisquer direitos postados em inst
68. das associa es de trabalhadores a Revolu o Industrial a qual propiciou o reconhecimento da classe prolet ria submetida a p ssimas condi es de trabalho e tendo sua m o de obra explorada pelos patr es Passou se por um per odo de intoler ncia sindical com proibi es e retalia es severas at que se conquistou paulatinamente a toler ncia associativa laboral Desse modo na Inglaterra os sindicatos passaram a existir legalmente em 1824 na Alemanha foram legitimados com a Constitui o de Weimar 1919 tendo o movimento come ado a ganhar for a em todo o mundo ocidental FARIA Jorge Amado de Capit es da areia S o Paulo Livraria Martins Editora 1976 p 199 200 MARRAS Jean Pierre Rela es trabalhistas no Brasil S o Paulo Futura 2001 p 73 56PUSSOMANO Mozart Victor O sindicato nos pa ses em desenvolvimento S o Paulo Revista dos Tribunais 1980 p 20 IMARRAS op cit p 74 75 SNASCIMENTO 2009 p 40 106 Feitos os devidos esclarecimentos e diante de clima trabalhista nacional t o movimentado surge a Constitui o brasileira de 16 de julho de 1934 no in cio do governo do Presidente Get lio Vargas 03 11 1930 a 20 07 1934 que findou por ter um cunho social mais elevado inserindo valores em seu texto com rela o aos obreiros Desse modo no Cap tulo II Dos Direitos e das Garantias Individuais art 113 assegurava aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no pa s a in
69. de Conduta desejado legitimado para utilizar se do direito de a o representando a sociedade e ou os obreiros Despontando o Minist rio P blico como Institui o completa com a balan a para sopesar os valores o escudo para defender os necessitados e a espada em caso de continuidade dos conflitos Entretanto torna se imperativo um melhor planejamento or ament rio com certa margem financeira por parte da Administra o que atenda s necessidades urgentes nas demandas laborais n o opondo limita es para a garantia dos direitos fundamentais de segunda dimens o Para tanto o Estado deve pautar se primordialmente pela dignidade de seus tutelados promovendo lhes uma melhor qualidade de vida assim como garantindo a efetiva o das presta es sociais econ micas e culturais como referencial m ximo realizando a mens constitucional Ademais indispens vel efetiva o dos direitos fundamentais de segunda dimens o ligados aos trabalhadores com a perman ncia do n cleo m nimo existencial em momentos de tens o com outros impositivos de mesma hierarquia Emerge a necessidade da exist ncia manuten o e amplia o do sistema de prote o aos trabalhadores Materializado nas institui es p blicas e privadas que atuam entre as categorias para que melhor se atenda ao Estado Democr tico de Direito que visa o bem estar social dos cidad os funcionado como meio apto a equilibrar os conflitos resultantes da situa
70. de Souza 169 Mello at a posse do General Em lio Garrastazu M dici 30 10 69 a 15 03 74 Atualmente a a o popular encontra se positivada na Constitui o de 1988 no rol de direitos e garantias fundamentais art 5 inciso LXXIII dispondo que qualquer cidad o parte leg tima para propor a o popular que vise a anular ato lesivo ao patrim nio p blico ou de entidade de que o Estado participe moralidade administrativa ao meio ambiente e ao patrim nio hist rico e cultural ficando o autor salvo comprovada m f isento de custas judiciais e do nus da sucumb ncia Quanto s demais a es coletivas foram se desenvolvendo dispersamente como por exemplo a Lei n 1 134 50 associa es poderiam representar coletiva ou individualmente seus associados Lei n 4 215 63 OAB como representante dos interesses gerais da classe Lei da A o Civil P blica Lei n 7 347 85 Lei da Pessoa Portadora de Defici ncias Lei 7 853 89 Lei Protetiva dos Investidores do Mercado de Valores Imobili rios Lei 7 913 89 Estatuto da Crian a e do Adolescente Lei 8 069 90 C digo do Consumidor Lei 8 078 90 Lei de Preven o e Repress o s Infra es contra a Ordem Econ mica Antitruste Lei 8 884 94 No Brasil o trabalho desenvolvido pelo Instituto Ibero Americano de Direito Processual relatado no item anterior repercutiu de modo a tentar se elaborar um C digo Brasileiro de Processos Coletivos Sua mater
71. de fiscais do trabalho nas diversas jurisdi es da Superintend ncia Desenvolve estudos t cnicos visando ao aprimoramento da a o fiscal acompanha as atividades dos Fiscais do Trabalho verificando o cumprimento de orienta es e diretrizes provenientes da Secretaria de Fiscaliza o do Trabalho relacionadas principalmente ao combate escravo infantil e sob quaisquer outras formas degradantes e 39 expede certid es na sua rea de compet ncia A Se o de FGTS da Superintend ncia Regional do Trabalho e Emprego SRTE implementa e mant m em funcionamento o sistema de fiscaliza o indireta do FGTS organiza e mant m o acesso as bases de dados e cadastros dispon veis em articula o com a Se o de Planejamento Controle e Avalia o inclusive sistematizando as informa es de ind cios de d bitos parcelamentos e concess o de certificados de regularidade para alimentar o sistema de fiscaliza o indireta do FGTS subsidia o processo de planejamento da fiscaliza o do FGTS Para cumprimento de seus atos notifica os empregadores para comparecimento Superintend ncia visando a apresenta o de documentos baseando se em pr sele o efetuada pelas informa es dispon veis relativas a ind cios de irregularidades sobre os recolhimentos ao FGTS estabelece escala de plant o de fiscais do trabalho para o atendimento dos empregadores notificados comunica a divis o de Fiscaliza o do Trabalho sobre os
72. de um v nculo jur dico b sico mas nsita a exist ncia de situa es f ticas a possibilidade de repentino sumi o e reaparecimento dos danos por elas P 192 E z ane z gerados na esteira de Mancuso Aprimorando o conceito Vigliar assim delineia Pode se afirmar que difusos s o os interesses em que os titulares n o s o pass veis de ser determinados ou determin veis e se encontram ligados por meras circunst ncias de fato ainda que n o muito precisas S o interesses indivis veis e embora comuns a uma categoria mais ou menos abrangente de pessoas n o se pode afirmar com precis o a quem perten am tampouco a parcela destinada a cada um E 193 dos integrantes desse grupo indeterminado Sobre os direitos difusos leciona Lima denomina se difuso o interesse de um grupo ou de grupos de pessoas entre as quais inexiste um v nculo jur dico ou f tico muito z ipia 194 preciso constituindo se um grupo menos determinado de pessoas Com rela o aos interesses coletivos em sentido estrito conforme Lima s o os pertinentes a toda uma categoria de pessoas determinadas ou facilmente determin veis unidas umas s outras por um v nculo jur dico n o necessariamente formal em prol de um objetivo comum Normalmente aplicados com rela o s categorias de obreiros na seara trabalhista sendo identicamente competentes para pleite los os sindicatos respectivos e o Parquet espec fico de modo
73. dos seus autores art 6 4 da Lei da A o Popular Sobre o interesse p blico na esteira de Viana prudente que n o se fa a qualquer confus o entre o interesse p blico e o interesse do governo ou de quem temporariamente o titulariza Algo disposto dentre outras normatiza es no art 82 III do C digo de Processo Civil com rela o ao Minist rio P blico de forma que atribui ao rg o compet ncia para intervir nas a es que envolvam lit gios coletivos pela posse da terra rural e nas demais causas em que h interesse p blico evidenciado pela natureza da lide ou qualidade da parte Sobre o tema aclara Viana A express o interesse p blico constitui conceito equ voco e bastante el stico Confunde se este com as no es de interesse social e geral Contudo diverso desses ltimos interesses social e geral ligados que s o a uma id ia mais ampla de coletividade quando se fala em interesse p blico toma se de logo a presen a do Estado Assim a no o de interesse p blico composta por aqueles interesses sociais que o Estado enquanto organiza o pol tica e administrativa transforma em seus pr prios por dizerem respeito sua sobreviv ncia Nesta mesma linha de racioc nios Campos assevera que os interesses p blicos s o aqueles mesmos interesses sociais que dada a sua relev ncia pol tica econ mica moral e ideol gica o Estado transforma em seus pr
74. duas consolida es uma do Trabalho outra da Previd ncia Os grupos foram separados e a comiss o encarregada de fazer a CLT foi constitu da pelos procuradores da Justi a do Trabalho Lu s Augusto de Rego Monteiro ent o diretor geral do Departamento Nacional do Trabalho Dorval Lacerda Jos de Segadas Viana que mais tarde foi ministro do Trabalho de Get lio Vargas e eu al m do consultor jur dico do Minist rio Oscar Saraiva Isso explica por que com 24 anos integrei esse grupo eu era assistente do ministro e ele queria ter uma pessoa de trato cotidiano na comiss o para lhe dizer o que estava sendo SINDICATO DOS TRABALHADORES NO SERVI O P BLICO FEDERAL DE SANTA CATARINA Hist ria do sindicalismo no Brasil Dispon vel em lt www sintrafesc org br sindicalismo php gt Acesso em 01 jun 2010 BRASIL Presid ncia da Rep blica 2010b 14 Arnaldo Lopes Sussekind Rio de Janeiro 9 de julho de 1917 foi M nos governos Ranieri Mazzilli de 4 a 15 de abril de 1964 do Presidente Humberto de Alencar Castelo Branco de 20 de abril de 1964 a 7 de dezembro de 1965 e Ministro da Agricultura no governo Ranieri Mazzilli de 4 a 15 de abril de 1964 Integrou a comiss o nomeada por Get lio Vargas para CLT em 1942 juntamente com os juristas Jos de Segadas Viana Oscar Saraiva Luiz Augusto Rego Monteiro e Dorval Lacerda Marcondes Representante brasileiro junto OIT Organiza o Internacional do Trabalho 110 feito c
75. e a evitar a prolifera o de demandas e a diverg ncia entre julgamentos Na instru o disp e se sobre a disciplina do nus da prova que se aprovado ser voltada produ o de quem estiver mais pr ximo dos fatos e capacidade de produzi las objetivando maior efetividade Para o instituto da coisa julgada segue se a jurisprud ncia consolidada no Superior Tribunal de Justi a no sentido de ela ser ampla independentemente da compet ncia territorial do rg o julgador Com rela o execu o fala se do aperfei oamento do sistema das tutelas coletivas inclusive com o incentivo aos meios de solu o de controv rsias coletivas em ju zo ou extrajudicialmente mediante acompanhamento do Minist rio P blico e do Poder Judici rio Quanto a fun o integradora da normatiza o pretende uma consolida o do sistema jur dico coletivo mediante revoga o de dispositivos de v rias leis dispersas tais como o C digo do Consumidor Lei 8 078 90 o Estatuto da Crian a e do Adolescente Lei 8 069 90 a Lei da Pessoa Portadora de Defici ncias Lei 7 853 89 a Lei Protetiva dos Investidores do Mercado de Valores Imobili rios Lei 7 913 89 e a Lei de Preven o e Repress o s Infra es contra a Ordem Econ mica Antitruste Lei 8 884 94 Assim como entusiasta acautelado sobre a ess ncia do projeto Lima disp e De todas as leis processuais em vigor a ess ncia processual formalista esposada pelo C d
76. elementar da pessoa humana com as condi es ambiente Regrava a jornada de trabalho di ria que n o podia exceder oito horas somente prorrog veis nos casos previstos em lei art 121 1 c CF 34 Assim como o repouso semanal que no texto constitucional foi batizado de hebdomad rio a ser usufru do de prefer ncia aos domingos art 121 1 e CF 34 Seguindo seu car ter social concedeu alguns direitos tais como f rias anuais remuneradas art 121 1 f CF 34 indeniza o ao trabalhador dispensado sem justa causa art 121 1 g CF 34 assist ncia m dica e sanit ria ao trabalhador e gestante assegurando a esta descanso antes e depois do parto sem preju zo do sal rio e do emprego art 121 1 h CF 34 Prometia por fim a institui o de previd ncia mediante contribui o igual da Uni o do empregador e do empregado a favor da velhice da invalidez da maternidade e nos casos de acidentes de trabalho ou de morte art 121 1 h CF 34 Entrementes apesar das propostas e normas ainda n o existia cumprimento eficiente de modo que as manifesta es eram recorrentes como podemos destacar Entre 1940 e 1953 a classe trabalhadora dobra seu contingente J s o 1 5 milh o de trabalhadores nas ind strias e as greves tornam se freq entes Em 1947 sob o governo do marechal Dutra mais de 400 sindicatos sofreram interven o Em 1951 houve quase 200 paralisa es em
77. em seu texto conquistas que ocorriam na pr tica como por exemplo a gratifica o natalina obrigando o pagamento do d cimo terceiro sal rio com base na remunera o integral ou no valor da aposentadoria art 7 VIII CF 88 O que vem sendo fortemente combatido pelas classes patronais de modo que seu lobby junto ao legislativo tem modificado o instituto fazendo com que fuja de suas finalidades intentando descaracteriz lo para enfim extingu lo Quanto jornada de trabalho prev a dura o do trabalho normal n o superior a oito horas di rias e quarenta e quatro semanais facultada a compensa o de hor rios e a redu o da jornada mediante acordo ou conven o coletiva de trabalho art 7 XIII CF 88 jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento salvo negocia o coletiva art 7 XIV CF 88 Almeja melhorar as condi es dos obreiros dispondo sobre a participa o nos lucros ou resultados desvinculada da remunera o e excepcionalmente participa o na gest o da empresa conforme definido em lei algo que apesar de positivado ainda anda a l guas de dist ncia da plena efetiva o art 7 XI CF 88 Segue positivando conquistas como o sal rio fam lia pago em raz o do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei art 7 XII CF 88 repouso semanal remunerado preferencialmente aos domingos art 7 XV CF 88 Neste passo ap
78. empregos e aumentar sal rios Ou seja todos ganhariam 3 N o h geralmente aten o para as vantagens sociais decorrentes do verdadeiro cumprimento e dos disp ndios evitados em casos de desemprego acidentes de trabalho licen as dentre outras Assim comum encontrar se textos com enfoque apenas na rela o moDispon vel em ria de custo benef cio como o acima citado Analisa se meramente a I8CINTRA Marcos O custo do empregado no Brasil e no mundo S o Paulo 06 de jul 2009 Dispon vel em lt http w ww acil com br artigos 06 07 2009 0 custo do empregado no brasil e no mundo gt Acesso em 08 jun 2010 123 quantia gasta na manuten o de cada empregado dentro dos par metros legais esquivando se para tanto dos valores m nimos relacionados dignidade da pessoa humana princ pio irradiante da Constitui o Federal de 1988 sendo um de seus pilares conforme o art 1 inciso III verbis Art 1 A Rep blica Federativa do Brasil formada pela uni o indissol vel dos Estados e Munic pios e do Distrito Federal constitui se em Estado Democr tico de Direito e tem como fundamentos HI a dignidade da pessoa humana 9 Como contraponto na esteira de Alberto Cardoso e Telma Laget afirma se com rela o aos custos reais para manter um empregado ativo na empresa no Brasil frente aos demais pa ses latino americanos que s o os mais baixos financeiramente Custos que n o re
79. enquanto pautas tico pol ticas situados em uma dimens o suprapositiva deonticamente diversa daquela em que se situam as normas jur dicas especialmente aquelas de direito interno PEIXOTO Francisco Davi Fernandes O direito vida an lise da colis o de direitos fundamentais nos epis dios de anencefalia 2009 262 f Disserta o Mestrado em Direito Constitucional Curso de P s Gradua o Mestrado da Universidade Federal do Cear Fortaleza 2009 p 22 ROBLES Greg rio Los derechos fundamentales y la tica em la sociedad actual Madrid Civitas 1995 p 32 SANTIAGO FILHO Willys Gerra A dimens o processual dos Direitos Fundamentais e da Constitui o Revista de Informa o Legislativa Bras lia v 35 n 137 p 13 21 1998 p 14 SANTIAGO FILHO loc cit 21 Nesta linha de racioc nio Galuppo afirma que os Direitos Fundamentais s o os direitos que os cidad os precisam reciprocamente reconhecer uns aos outros em dado momento hist rico se quiserem que o direito por eles produzido seja leg timo ou seja democr tico Algo que evidencia a necessidade de participa o ativa tamb m da sociedade demarcando se para tanto seus deveres como forma interativa para a realiza o de tais direitos No mbito do direito interno as normas de direitos fundamentais encontram se divididas em dimens es terminologia que facilita sua compreens o e realiza o uma vez que as gera es
80. es de casos de doen as ocupacionais No Brasil todos os anos tr s mil trabalhadores morrem uma morte a cada duas horas de trabalho e outros 300 mil se acidentam tr s acidentes a cada minuto trabalhado Por esta raz o o MPT vai continuar trabalhando para diminuir estes n meros A data de hoje serve para lembrar que a conscientiza o em rela o a um ambiente de trabalho salubre um direito dos trabalhadores Afinal al m de proteger um ambiente seguro evita gastos para o pa s H cumprimento dos Termos de Ajustamento de Conduta TAC firmados pela 10 Regi o de forma mais c lere e econ mica como ocorreu com a Empresa Brasileira de Correios e Tel grafos ECT que lan ou edital do processo seletivo de mbito nacional para contratar 4 355 jovens de 14 anos completos a 21 anos incompletos no Programa Jovem Aprendiz do Correio De acordo com o TAC 20 das vagas oferecidas ser o reservadas aos aprendizes maiores de 18 anos e cinco por cento para pessoas com defici ncia 283 Sobre a atua o do Minist rio P blico do Trabalho Procuradoria Regional do Trabalho da 1 Regi o sediada no Rio de Janeiro destaca se que em media o noticiada em 12 05 2010 o rg o abriu precedente relevante ao inserir no Termo de Ajustamento de PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO DA 10 REGI O 23 460 trabalhadores s o beneficiados pela atua o do Minist rio P blico Veiculada em 28 04 2010 Dispon vel em
81. estrutura social do trabalho verificando se a ocorr ncia de verdadeiro fato social luta pela melhoria que passa a ser repetido pelos integrantes da sociedade apresentando um quadro hist rico diferente do passado com a materializa o de maior valor agragado ao trabalho Em seguida como meio de melhor garantir o cumprimento das pautas de melhoria que aderiram ou encontram se em vias de ades o ao patrim nio f tico da presta o laboral ap s os conflitos ou negocia es surgem os fatos normativos positivados como propulsores das mudan as sociais Neste sentido as normas s o utilizadas como um dos instrumentos mais adequados para convencer a sociedade sobre a bondade do fruto alcan ado pelos obreiros PTABOSA 2005 p 269 110 IMA Francisco Meton 2001 p 40 INL IMA Francisco Meton loc cit 96 Juridicamente estruturam se para que n o haja d vidas sobre o que cada tipo de trabalho qual a melhor forma de seu exerc cio bem como sobre as puni es em raz o de seu desrespeito Objetivando tamb m evitar que se repitam lutas por pleitos j adquiridos e componentes do patrim nio social da classe oper ria Contudo as finalidades da normatiza o trabalhista nem sempre atingem seus objetivos de forma plena dadas as situa es decorrentes da constante oscila o da economia e por vezes da insatisfa o inerente aos homens que os leva ao individualismo puro com progressiva opress o a seus su
82. firmados entre os sindicatos com uma ou mais empresas da correspondente categoria econ mica que estipulem condi es de trabalho aplic veis no mbito da empresa ou das acordantes respectivas rela es de trabalho conforme o art 611 1 CLT Em caso de rela es das categorias inorganizadas em Sindicatos as Federa es e na falta destas as Confedera es representativas de categorias econ micas ou profissionais poder o celebrar conven es coletivas de trabalho para reger as rela es das categorias a elas vinculadas art 611 2 CLT S o in meras as dificuldades enfrentadas pelas organiza es representativas 196 especialmente as dos trabalhadores em um ambiente de flexibiliza o normativa como demonstrado no item anterior Assim as posturas pol tico ideol gicas seguidas pelos pa ses do bloco ocidental se constroem sobre uma tica de mercado que supervaloriza o lucro em detrimento da dignidade humana repisada pela globaliza o hegem nica que torna tais lutas por dignidade inexistentes e desvalorizadas no seio da pr pria classe de trabalhadores induzida em sua maioria pelos meios de comunica o de massa para o consumo Tais negocia es devem ter por base a institui o de regras mais favor veis aos trabalhadores ou situa es excepcionais e tempor rias pelas quais est passando o ramo laboral espec fico Como disposto no art 7 da Constitui o de 1988 os direitos dos trab
83. harmonizar os nimos decorrentes de tais intemp ries como ocorreu por exemplo com a redu o do Imposto de Produtos Industrializados IPI dos ve culos para aquecer as vendas pol tica p blica que funcionou plenamente como podemos destacar GM contrata 50 funcion rios para f brica em S o Caetano Decis o foi tomada ap s acordo com sindicato ter o prefer ncia os empregados que j trabalharam na empresa A General Motors do Brasil anunciou nesta segunda feira 13 a contrata o de 50 novos empregados para sua linha de montagem na f brica de S o Caetano do Sul em S o Paulo A subsidi ria tem hoje no Pa s cerca de 21 mil funcion rios Em comunicado oficial a GM disse que a decis o de contratar foi tomada ap s acordo com o Sindicato dos Metal rgicos de S o Caetano do Sul As novas contrata es da GM s o por tempo indeterminado e ter o prefer ncia os empregados que trabalharam na empresa por contrato tempor rio Entre fevereiro e mar o a montadora optou por n o renovar 1 600 contratos de trabalhadores que tinham sido contratados para trabalhar por um prazo limitado a um ano no terceiro turno da produ o O mercado automobil stico registrou vendas recordes em junho e no primeiro semestre incentivado pela isen o do Imposto sobre Produtos Industrializados IPI As vendas de ve culos no Brasil somaram 300 157 unidades em junho de 2009 uma alta de 21 5 em rela o ao m s anterior e de 17 2 no confronto co
84. impunha a edi o de leis especiais que tratassem sobre a organiza o do Minist rio P blico nas Justi as Militar e Eleitoral destacando que o membro da carreira do Minist rio P blico na Justi a Eleitoral apenas teria as incompatibilidades previstas por suas leis espec ficas Assim como os membros podiam participar do quinto constitucional da composi o dos tribunais art 104 6 da Constitui o de 1934 A Constitui o dos Estados Unidos do Brasil de 10 de novembro de 1937 ainda na Era Vargas disciplinou o Minist rio P blico na estrutura do Poder Judici rio na Se o destinada ao Supremo Tribunal Federal De modo que no art 99 dispunha que o Minist rio P blico Federal tinha como Chefe o Procurador Geral da Rep blica que continuava funcionando junto ao Supremo Tribunal Federal ocupando cargo de livre nomea o e demiss o do Presidente da Rep blica escolhido entre pessoas que reunissem os requisitos exigidos para Ministro do Supremo Tribunal Federal aprova o do Conselho Federal brasileiros natos de not vel saber jur dico e reputa o ilibada n o devendo ter menos de trinta e cinco nem mais de cinq enta e oito anos de idade art 98 Entretanto apesar de constar na estrutura do Poder Judici rio ainda exercia suas fun es junto ao Poder Executivo de modo que das senten as proferidas pelos Ju zes de primeira inst ncia nas causas em que a Uni o fosse interessada como autora ou r assis
85. inicia com uma media o entre os envolvidos Algo constatado por Carelli e Valentim ap s entrevistas e pesquisas coletadas na 1 Regi o Rio de Janeiro entre os anos de 2002 e 2004 per odo precedente vig ncia da Emenda Constitucional n 45 de 30 12 2004 que ampliou as compet ncias da Justi a do Trabalho mas que j verificaram a amplia o da procura pelo rg o ministerial Na obra destacou se o fato de um sindicato patronal Sindicato das Empresas de Asseio e Conserva o criada em 1963 ser um dos que mais denunciavam perante o Parquet demonstrando tanto a legitimidade do rg o quanto o seu car ter de defensor da ordem jur dica justa trabalhista esclarecendo se que o Minist rio P blico do Trabalho n o defende interesses classistas ou corporativos espec ficos dos denunciantes mas impessoalmente defende a ordem jur dica Da entrevista com o sindicalista destacou se sem d vida houve uma mudan a na mentalidade dos tomadores a atua o do MPT junto a empresas como Banco do Brasil Caixa Econ mica Federal Funda o Oswaldo Cruz e Petrobr s entre outras foi muito eficaz Todas estas embora de forma diferentes SIC sofreram algum tipo de interpela o por parte do MPT e modificaram a sua conduta em rela o ao que tange a contrata o de cooperativas BRITO 2010 p 25 9CARELLI VALENTIM PASQUALETE 2006 p 45 194 irregulares Destaco ainda que esta modifica o de postura n
86. liberdade do pluralismo e da participa o uma efectiva o n o autorit ria e n o estatizante aberta promo o pelos pr prios interessados e s iniciativas vindas da sociedade civil Assim se espera optimizar as condi es de realiza o dos direitos e aprofundar a BARCELLOS 2008 p 122 MIRANDA Jorge 1993 p 343 26 E 25 pr pria democracia Em nosso ordenamento detentor de uma constitui o de cunho econ mico social destaca se a harmoniza o necess ria quanto aos direitos coletivos advinda de nossa liberdade e embasada no pluralismo algo demarcado pela composi o de nossas casas legislativas Conforme a situa o brasileira atual a supremacia dos direitos de segunda dimens o vem sofrendo limita es consider veis quanto efetividade especialmente havendo constante tens o entre estes direitos e o princ pio da reparti o dos poderes Contudo cabe a Administra o p blica aproximar os servi os das popula es e assegurar a gest o efetiva dos interessados A Administra o p blica ser estruturada de modo a aproximar os servi os das popula es e a assegurar a gest o efetiva dos interessados na sua gest o efectiva art 267 n 1 para esse efeito estabelecendo a lei adequadas formas de descentraliza o e desconcentra o sem preju zo da necess ria efic cia e unidade de ac o e dos poderes de direc o e superintend ncia do governo art 267 n
87. litispend ncia em a es coletivas S o Paulo Saraiva 1995 Rumo a um c digo de processo civil coletivo a codifica o das a es coletivas do Brasil Rio de Janeiro Forense 2008 GIGLIO Wagner D CORR A Claudia Giglio Veltri Direito processual do trabalho S o Paulo Saraiva 2005 243 GRINOVER Ada Pellegrini et al C digo brasileiro de defesa do consumidor comentado pelos autores do anteprojeto 6 ed Rio de Janeiro Forense Universit ria 2000 Da class action for demages a o de classe brasileira os requisitos de admissibilidade In MILARE Edis coord A o civil p blica Lei 7 347 1985 15 anos S o Paulo RT 2001 GUERRA FILHO W S A dimens o processual dos direitos fundamentais e da constitui o Revista de Informa o Legislativa Bras lia v 35 n 137 p 13 21 1998 Processo constitucional e direitos fundamentais 3 ed S o Paulo Celso Bastos Editor 2003 GURVICH Georges Sociologia jur dica Sociology of law Rio de Janeiro Cosmos 1946 HINS Henrique Macedo O poder normativo da Justi a do Trabalho S o Paulo LTr 2000 HOBBES Thomas Leviat Tradu o de Jo o Paulo Monteiro e Maria Beatriz Nizza da Silva S o Paulo Abril Cultural 1983 INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTAT STICA IBGE P gina inicial Dispon vel em lt www ibge gov br gt Acesso em 15 jun 2010 Cear Dispon vel em lt www ibge gov br estadosat perfi
88. lt http prti Onoticias blogspot com 2010 04 atuacao do nucleo de protecao ao meio html gt Acesso em 14 jul 2010 PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO DA 10 REGI O ECT cumpre acordo com MPT e seleciona 4 355 aprendizes Veiculada em 28 04 2010 Dispon vel em lt prtl Onoticias blogspot com 2010 01 ect cumpre acordo com mpt e seleciona html gt Acesso em 29 jan 2010 207 Conduta assinado pela rede de supermercados Prezunic Comercial Ltda cl usula de responsabilidade social visando inser o de ex presidi rios de portadores de doen as cr nicas e de transtornos mentais no mercado de trabalho al m do compromisso referente ao preenchimento da cota estabelecida legalmente a pessoas com defici ncia Conforme o TAC a empresa se comprometeu a esgotar todas as possibilidades para preenchimento das vagas destinadas s pessoas com defici ncia e ou benefici rias reabilitadas pela Previd ncia 4 284 Social Esclarece se que em caso de descumprimento o Minist rio P blico do Trabalho legitimado para lutar para que sejam respeitados e cumpridos os Termos de Ajustamento de Conduta firmados com sua chancela momentos em que n o perde a oportunidade de reverenciar a sociedade O que pode ser exemplificado pela execu o na Justi a do Trabalho de TAC firmado na Procuradoria Regional do Trabalho da 1 Regi o em 2010 em que se delimitou atendendo ao pedido do Procurador respons vel que cinco mil kits de material escol
89. m vitoriosa no 1 turno com 70 dos votos a posse ocorreu no dia 4 de mar o de 2010 Em seguida ap s mais negocia es na Procuradoria Regional do Trabalho da 7 Regi o os integrantes das demais chapas firmaram TAC comprometendo se a retirarem todas as a es judiciais em tramita o resolvendo se os imbr glios da elei o algo que foi devidamente cumprido Momento que robusteceu a atua o do Minist rio P blico do Trabalho no Cear gerando maiores buscas pelo Parquet Assim como marca da imparcialidade da institui o nos limites de suas finalidades tem sido procurada por mais sindicatos Centrais Sindicais Federa es e Confedera es da categoria patronal inclusive O que pode ser constatado no MPT digital conhecidas nacionalmente da Procuradoria Geral do Trabalho O Minist rio P blico do Trabalho na 7 Regi o foi pioneiro na luta pelo respeito aos direitos laborais dos professores em atua o conjunta com a Superintend ncia Regional MUNIZ Vald lio de Sousa MPT conduz elei o dos rodovi rios Revista Labor Jur dico Fortaleza p 13 jan mar 2010 PROCURADORIA GERAL DO TRABALHO P gina inicial Dispon vel em lt www pgt mpt gov br gt Acesso em 14 jul 2010 227 do Trabalho e do Emprego SRTE e ao Minist rio da Educa o MEC ap s den ncias protocoladas na Procuradoria instaurou inqu ritos civis p blicos contra todas as Institui es de Ensino Superior
90. mpt gov br pubnoticias pubnotascom14052010 html gt Acesso em 14 jul 2010 PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO DA 14 REGI O Clubes de futebol notificados pelo MPT em RO se apresentam para firmar Termos de Ajuste de Conduta Dispon vel em lt www prtl4 mpt gov br noticias2 php opt detalhe noticia amp idnot 450 gt Acesso em 14 jul 2010 214 O acordo firmado previa a extin o do processo judicial em troca da aquisi o de bens e servi os para entidades assistenciais de Ara atuba Valpara so Andradina e Mirand polis Do total do montante acertado o valor de R 1 360 000 foi revertido Santa Casa de Miseric rdia de Ara atuba para a constru o de uma ala de radioterapia chamada de Casamata O complexo resultante da repara o atender pacientes com c ncer e neoplasias diversas que precisam se deslocar at Barretos para receber atendimento especializado O restante da verba foi encaminhado para mais de 20 institui es visitadas por servidores do Minist rio P blico do Trabalho em Ara atuba e regi o que comprovaram as necessidades de cada uma e as repassar empresa O grupo Cosan em sua unidade em Valpara so Usina Univalem havia descumprido duas cl usulas do TAC que resultaram na aplica o da multa A empresa havia se comprometido a conceder per odo m nimo de 11 horas entre duas jornadas e a n o prorrogar a jornada normal de trabalho al m do limite legal no entanto o relat rio fiscal MEO E EAIA i
91. necessariamente malferir a dignidade dos integrantes mais importantes na cadeia produtiva os trabalhadores Contudo al m das estrat gias mencionadas as quais v m sendo utilizadas com sucesso os empregadores em sua maioria n o dispensam a classe oper ria que continua a sofrer os reveses do mercado De modo que em pleno s culo XXI tem se tornado comum encontrarem se pessoas pelo mundo prestando trabalho escravo e ou em condi es degradantes crian as trabalhando em atividades insalubres multinacionais do setor de horticultura utilizando agrot xicos em quantidades desregradas com risco aos obreiros e ao meio ambiente local mortes de empregados por falta de medidas de prote o como equipamentos de prote o individual sem se falar dos incont veis casos de desrespeitos generalizados dos direitos conquistados pelos trabalhadores como por exemplo a assinatura das Carteiras de Trabalho e Previd ncia Social com consequente falta de cumprimento de todas as obriga es sociais Quest es que infelizmente n o s o enfatizadas pela m dia hegem nica tornadas inexistentes para a popula o de acordo com os interesses do mercado que faz com que tais meios instiguem fortemente o consumismo como fonte de realiza o pessoal e como meio de 11 consecu o da felicidade como destacado por Santos e Farias De forma que s o comuns manifesta es no senso comum afirmando o car ter retr grado do Direito do Trabalho a i
92. o S o Paulo 13 jul 2009 Dispon vel em lt www estadao com br noticias economia gm contrata 50 funcionarios para fabrica em sao caetano 402084 0 htm gt Acesso em 08 jun 2010 128 percep o por parte do empresariado de que a opress o desmedida com conseqiiente indignidade para a classe oper ria leva ao caos social e ao agravamento dos lit gios fazendo ruir a democracia Como destacou Bercovici quando o proletariado se convence que a igualdade democr tica de direitos de seus advers rios condena sua luta por meios democr ticos Assim a democracia deve oferecer aos trabalhadores certas expectativas de triunfo caso contr rio como bem afirmou Gilberto Bercovici tendo adquirido consci ncia gt A z RE 7 gt 168 das discrep ncias sociais o proletariado vai desejar tomar o aparato do Estado Os fatos devem ser observados na realidade local n o em m ope compara o com contextos distintos de terras long nquas e por vezes imbu das em problemas de administra o maiores que os dos brasileiros bem como praticantes de culturas de consumismo extremo com liberalismo econ mico reinante em que o Estado esquiva se da interven o por vezes salvadora da p tria Observe se que em caso de forja de situa es com fito de ludibriar a classe hipossuficiente corre se elevado risco de estabelecimento de uma crise maior que a econ mica isto uma crise social desmembradora e instabilizante Ne
93. o perecimento de institui es tradicionais da sociedade Contexto que por vezes justifica uma maior participa o do Estado nas rela es jur dicas agindo positivamente em face do embate rotineiro entre o capital e o trabalho Quest es que n o t m recebido a devida import ncia 234 pela m dia seguidora da globaliza o hegem nica fortalecidas pelo caos p s moderno em que os sindicatos perdem sua for a reivindicat ria e representativa frente aos trabalhadores Ocorr ncias que t m prejudicado a amplia o da utiliza o da via coletiva judicial e extrajudicialmente mesmo sendo comprovadamente uma realidade capaz de melhorar a situa o do Poder Judici rio e de certo modo ajudar a emancipar os part cipes e entidades detentoras dos direitos positivados Garantindo se em grande parte o t o desejado acesso ao valor Justi a como demonstrado na apresenta o dos reflexos sociais de tal tipo de atua o como elemento capaz de propulsionar melhorias de grande impacto no mbito do Poder Judici rio em geral e nos conflitos sociais dos trabalhadores Ademais ainda se percebe grande morosidade na resolu o judicial dos conflitos oriundos e decorrentes das rela es de trabalho situa o grav ssima por envolver na maioria dos casos montantes de natureza alimentar dos obreiros que por vezes somente recebem seu ltimo saldo de sal rios e as demais verbas rescis rias com o deslinde da reclama o proposta
94. o da jornada de trabalho para mulheres e menores de quatorze anos contratos coletivos ao inv s de contratos individuais seguro obrigat rio para os casos de doen as pens o para velhice fixa o de sal rio m nimo reforma dos impostos p blicos e obrigatoriedade da instru o prim ria Seguindo esta pauta em 1918 foi criado o Departamento Nacional do Trabalho por meio do Decreto n 3 550 de 16 de outubro assinado pelo Presidente da Rep blica Wenceslau Braz P Gomes a fim de regulamentar a organiza o do trabalho no Brasil Com a continua o das press es em 1923 foi criado o Conselho Nacional do Trabalho por meio do Decreto n 16 027 de 30 de abril assinado pelo Presidente Artur Bernardes Em 1928 Foi alterada a reda o do Decreto que criou o Conselho Nacional do Trabalho por meio do Decreto n 18 074 de 19 de janeiro assinado pelo Presidente Washington Luiz At que em 1930 criou se o Minist rio do Trabalho Ind stria e Com rcio Decreto n 19 433 30 gt E A participa o dos envolvidos era prorit ria na solu o dos conflitos laborais de modo que o Decreto 22 132 32 al m da exist ncia de vogais indicados por cada categoria em n mero parit rio exigia para a cria o das referidas Juntas de Concilia o pelo Minist rio o requerimento de qualquer sindicato interessado o que englobava os Estados e Territ rio do Acre por munic pios e no Distrito Federal por freguesias tantas quantas fossem nece
95. o de empregadores ou de um ter o dos que integrem a mesma categoria ou exer am a mesma profiss o liberal para a associa o de empregados ou de trabalhadores ou agentes aut nomos ou de profiss o liberal dura o de 3 tr s anos para o mandato da diretoria exerc cio do cargo de presidente por brasileiro nato e dos demais cargos de administra o e representa o por brasileiros Em casos excepcionais o Ministro do Trabalho e do Emprego poder reconhecer como sindicato a associa o cujo n mero de associados seja inferior ao ter o dos que integrem a mesma categoria sempre com fim de 83 manter a representatividade dos trabalhadores art 514 CLT A investidura sindical ser conferida sempre associa o profissional mais representativa a ju zo do Ministro do Trabalho e do Emprego constituindo elementos para essa aprecia o entre outros o n mero de associados os servi os sociais fundados e mantidos e o valor do patrim nio art 519 CLT Reconhecida como sindicato a associa o profissional expede se a carta de reconhecimento assinada pelo Ministro do Trabalho e do Emprego na qual se especifica a representa o econ mica ou profissional conferida e mencionada a base territorial outorgada art 520 CLT Ap s devidamente formalizadas as associa es profissionais registradas poder o representar perante as autoridades administrativas e judici rias os interesses individuais dos associados relativos
96. o despolitizada da mudan a social cujo nico crit rio o Estado de direito e a adjudica o judicial a um sistema judicial honesto independente previs vel e eficaz de modo que o direito que vigora n o tem preocupa o reformista como afirma Santos Tais pensamentos s o incutidos na sociedade de modo a entender se como verdade absoluta que a ordem e a sociedade boas est o com o Estado que carece apenas de consolida o Assim o direito que torna exeq vel as vias aut nomas de solu o de conflitos busca a emancipa o social de forma contra hegem nica atendendo a tantos quantos lutam por seus direitos sem a imprescind vel participa o direta do Estado Para tanto foram apresentadas as peculiaridades sobre a media o realizada pelo Minist rio P blico do Trabalho trazendo a baila aspectos pr ticos do instituto nas Procuradorias do Trabalho Assim como se demarcou o cr dito social e a amplia o da atua o do rg o ministerial trabalhista nos ltimos anos com enfoque na for a concedida ao Minist rio P blico pela Constitui o de 1988 O que foi apresentado com dados e ndices de diversas fontes e locais do Brasil Comprovou se tamb m a legitima o social das Procuradorias Regionais do Trabalho analisando casos relevantes mediados pelos rg os ministeriais espalhados pelo pa s Apresentado identicamente o contexto ao qual se insere a Procuradoria Regional do Trabalho da 7 Regi o com n
97. obreiros Assim observa se em linhas gerais no caso dos trabalhadores a inexist ncia generalizada e hist rica de respeito dignidade humana na presta o laboral o que tem desencadeado embates coletivos entre as classes respons veis pelas congusitas de melhorias na qualidade de vida dos grupos envolvidos Mudan as que quando progressivas adv m da aplica o de valores sublimes de constitui o do povo e da na o melhorando circunstancialmente sua qualidade de vida para Su i 3 110 enfim materializarem se em fatos normativos Na esteira de Lima numa perspetiva emp rica entende se o Direito como uma ci ncia pol tico preceptiva de natureza l gica para tornar obrigat rios os valores que devem reger a sociedade e para imprimir coer o aos valores imanentes a esta reunindo dessarte duas qualidades quais sejam a racionalidade valora valores e a autoridade torna os valores obrigat rios Quanto aos valores em determinado momento hist rico assevera Lima que a escala de valores gerais de cada poca e lugar determinante e determina se pelo Kratos poder pol tico de uma determinada estrutura social isto depende de quem manda e ao mesmo tempo determina os mandat rios seguindo se Nietzsche ao prescrever que as mesmas formas de valores ganham conota o diferente conforme o predominante Kratos vigente nas sociedades fechadas ou pluralistas Materializa se assim a mudan a na
98. or varying adjudications with respect to individual class members that would establish incompatible standards of conduct for the party opposing the 20MENDES 2010 p 65 66 162 class or B adjudications with respect to individual class members that as a practical matter would be dispositive of the interests of the other members not parties to the individual adjudications or would substantially impair or impede their ability to protect their interests 2 the party opposing the class has acted or refused to act on grounds that apply generally to the class so that final injunctive relief or corresponding declaratory reliefis appropriate respecting the class as a whole or 3 the court finds that the questions of law or fact common to class members predominate over any questions affecting only individual members and that a class action is superior to other available methods for fairly and efficiently adjudicating the controversy The matters pertinent to these findings include A the class members interests in individually controlling the prosecution or defense of separate actions B the extent and nature of any litigation concerning the controversy already begun by or against class members C the desirability or undesirability of concentrating the litigation of the claims in the particular forum and D the likely difficulties in managing a class action A viabilidade das a es de classe nos Estados Unidos da Am rica
99. os aspectos gerais e demais peculiaridades da efetividade dos direitos de segunda dimens o pela via coletiva com discuss es acerca da atua o do Minist rio P blico do Trabalho e o quarto cap tulo destaca a relev ncia da desjudicializa o de conflitos coletivos laborais como meio mais seguro de obten o da Justi a em atendimento aos impositivos constitucionais tomando como base a atua o do Parquet trabalhista No Cap tulo 2 h a proped utica sobre os direitos fundamentais em geral suas dimens es e nuances quanto efetiva o refinando as an lises rumo aos direitos fundamentais de segunda dimens o afetos s rela es de trabalho Em seguida explana se sobre organiza o institucional necess ria efetiva o dos direitos trabalhistas em sua conjuntura pr tica atual formada pelas entidades privadas e por uma atua o positiva do Estado de modo a atender se ao Estado Democr tico de Direito viabilizando a concretiza o dos direitos fundamentais de segunda dimens o ligados aos trabalhadores De modo que se pretende trazer a tona argumentos de cunho social pr tico e jur dico como contributos para a manuten o melhoria e amplia o do sistema de prote o ao trabalhador No Cap tulo 3 em an lise s cio jur dica s o desenvolvidos argumentos relacionados influ ncia dos movimentos sociais na transforma o qualitativa das rela es de trabalho partindo se para a positiva o aut noma das
100. os seus efeitos essenciais tendo por si mesma normatividade suficiente para tanto n o h como desconsiderar a ntima vincula o da no o de densidade ne RR 19 normativa com a da efic cia e aplicabilidade da norma Para tanto compreende se efetividade como aguilo que atinge o ponto do conceito sendo realizado ostensivamente e por efic cia o que observa a aplica o da lei na esteira de Kelsen Sendo m xime que se observe o posicionamento constitucional quanto mat ria e quanto s tarefas e incumb ncias do Estado na trilha de Miranda Essa tarefa e essas incumb ncias aparecem estreitamente correlacionadas com a Constitui o econ mica desde logo porque a efectiva o dos direitos se faz A 3 EA x E is ta 20 mediante a transforma o e moderniza o das estruturas econ micas e sociais Dessarte para que se realizem efetivamente os direitos econ micos sociais e culturais necess ria a assimila o dos conceitos para melhor aplica o das normas de direitos de segunda dimens o decorrente da aten o dada pela Constitui o para a concretiza o de tais direitos uma vez que est o no topo do ordenamento 2 3 Panorama sobre a aplica o dos direitos fundamentais de segunda dimens o Os direitos de segunda dimens o s o os direitos a presta es pelo Estado para atender as necessidades da coletividade sendo sociais econ micos e culturais Encontram se MIRANDA Jorge
101. outras Assim como zelar pelo efetivo respeito dos Poderes P blicos da Uni o dos servi os de relev ncia p blica quanto aos direitos assegurados na Constitui o Federal aos princ pios da legalidade da impessoalidade da moralidade e da publicidade Defesas que s o inerentes a seu mister Outrossim compete ao ramo trabalhista do Minist rio P blico da Uni o para garantia de direitos al m da proposi o das a es integrantes do rol exemplificativo do art 6 da LOMP Lei Org nica do Minist rio P blico promover outras a es necess rias ao exerc cio de suas fun es institucionais em defesa da ordem jur dica do regime democr tico e dos interesses sociais e individuais indispon veis art 6 XIV LOMP e as atribui es trabalhistas postadas no art 83 da Lei Complementar n 75 93 Observe se que a legitima o do Minist rio P blico no desenvolvimento de suas fun es ampla at mesmo para utilizar se das vias recursais De forma que tem legitimidade para recorrer assim no processo em que parte como naqueles em que oficiou como fiscal da lei art 499 2 CPC Entrementes quando o rg o ministerial atua como custos legis h restri es na doutrina com rela o utiliza o adesiva de interposi o de recursos dada literalidade do art 500 do C digo de Processo Civil que se limita a possibilidade de cada parte interpor recurso de forma independente observados o prazo e as exig n
102. p 52 129 modelo de regula o social da modernidade n o assenta em dois pilares como hoje se cr Estado e mercado mas sim em tr s pilares Estado mercado e comunidade Em decorr ncia dos fatos exemplificados percebe se que h mais alarde falacioso do empresariado brasileiro com rela o ao furac o econ mico que tem passado pelo mundo do que claudic ncia real da economia p tria Situa o que pode levar progressivamente a um estado de belicosidade grave decorrente da poss vel agonia da classe obreira Intenciona se em verdade a obten o progressiva em escala de lucros l quidos fazer sucumbir da classe oper ria as m nimas condi es de vida digna N o tem havido racioc nio amplo nas atitudes da iniciativa privada de modo que a gan ncia perpetua se com sua voracidade altaneira crescendo financeiramente auferindo milh es formando trustes e estendendo se por pa ses que nestes dias ainda primam pelo laissez faire laissez aller laissez passer deixai fazer deixai ir deixar passar Com rela o aos pontos positivos decorrentes dos encargos sociais e da tributa o s o vastas as benesses al m dos deveres propalados pela Constitui o de 1988 de modo que o constituinte origin rio optou pelo Estado de Bem estar Social Assim o empresariado alardeia se da incid ncia de tributos sobre a folha de pagamentos e sobre os encargos sociais sem contextualizar a utiliza o destes
103. per cias externas ao rg o e dilig ncias que n o possam ser custeadas pelo rg o respectivo de modo que o interessado pela provid ncia ter o nus de custe las caso necess rio N o se imp e a presen a de advogado mas aclara se que via de regra a presen a de representante capacitado juridicamente e devidamente inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil OAB facilita o equil brio entre as for as e a obten o de melhores termos de acordo servi o pelo qual deve ser retribu do mas que n o integra a mat ria discutida na media o Pode ser viabilizada antes da busca pelo Poder Judici rio com o manejo da a o respectiva durante a postula o de a o judicial e ap s a atua o espec fica da jurisdi o uma vez que como os demais meios aut nomos de solu o de conflitos tem como um de seus objetivos desafogar a tarefa judicial naquilo em que dela se pode abrir m o respeitados os direitos j conquistados mediante decis es judicialmente irrecorr veis na esteira de 262 E 263 Fi za Assim como esclarece Calmon quando os envolvidos em um conflito resolvem autonomamente a totalidade das quest es inerentes ao lit gio havendo um processo judicial tramitando paralelamente ocorrer a extin o em face da aus ncia de conflito de interesses BRITO Rildo Albuquerque Mousinho de Media o e arbitragem de conflitos no Brasil e no Canad S o Paulo LTr 2010 p 21
104. percebe que desponta evidente a fun o metajur dica do Supremo Tribunal Federal econ mica pol tica e social Com efeito situando se no pice do Poder Judici rio encarregado de dirimir grandes quest es da na o o STF n o pode deixar de analisar causas as mais variadas nem de sopesar os reflexos de suas decis es imperioso que ele cumpra o seu compromisso com o povo ora barrando a sede dos demais Poderes ora conferindo efic cia aos direitos e garantias fundamentais tudo fulcrado na Constitui o Federal JUNQUEIRA Eliane Botelho A Sociologia do Direito no Brasil introdu o ao debate atual Rio de Janeiro Lumen Juris 1993 p 105 120 Na pr tica todavia tem se percebido com certa frequ ncia uma proximidade muito grande al m do democraticamente esperado do STF aos demais Poderes e conjuntura pol tica palaciana de tal maneira que olvidando o brado do povo s vezes que o STF opta por manter as medidas governamentais por mais antip ticas impopulares antinacionais mal volas e inconstitucionais que elas pare am Argumentos jur dicos s o forjados no fogo da pouca sensibilidade social dando origem a votos alentados mas distanciados dos ideais sociais Em conseqii ncia o Executivo vai se apoderando de parcelas de compet ncia dos demais Poderes tornando se cada dia mais forte A Administra o P blica se encaminha para uma imunidade s decis es do Judici rio que passa por uma cris
105. prazo m dio de perman ncia dos processos na Corte chegou a 101 dias TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 15 REGI O Boletim Informativo Campinas fev mar Ano 24 n 228 2010 Dispon vel em lt www trt15 jus br boletim boletim 2010 02 03 pdf gt Acesso em 24 jul 2010 TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 15 REGI O 2010 56 menos de tr s meses e meio no final de 2009 O resultado foi obtido apesar do crescente aumento no volume de processos recebidos uma m dia de 6 961 75 feitos para cada um dos 36 desembargadores da Corte nos ltimos tr s anos ou 2 320 para cada Desembargador anualmente a maior m dia do Pa s cerca de 60 superior m dia dos 24 TRTs Lamentavelmente ainda se percebe grande morosidade na resolu o judicial dos conflitos oriundos e decorrentes das rela es de trabalho situa o grav ssima por envolver na maioria dos casos montantes de natureza alimentar dos obreiros que por vezes somente recebem seu ltimo saldo de sal rios e as demais verbas rescis rias com o deslinde da reclama o proposta H identicamente danos psicol gicos sofridos pelos trabalhadores uma vez que por mais que tenham certeza de realidade de sua presta o laboral e dos seus pedidos temem alguma perip cia por parte do reclamado ou alguma incompreens o do magistrado mergulhado nas incont veis situa es apresentadas diariamente sem se falar nas artimanhas utilizadas para burlar a execu o O que t
106. princ pios inerentes tutela coletiva aclara se que o legislador p trio n o os utilizou Desatendendo se com isso economicidade processual e n o contribuindo com o desafogamento do Poder Judici rio uma vez que ao inv s de ter se uma a o abrangendo toda uma massa de interessados temos na pr tica in meras a es individuais e a a o coletiva a acumular nas varas judiciais Com rela o aos efeitos da coisa julgada h conflito aparente entre as normas MENDES 2010 p 276 Inclus o opt in as pessoas somente participar o dos efeitos da decis o coletiva se manifestarem expressamente a ades o Exclus o opt out todos j se encontram abrangidos pelos efeitos da decis o coletiva a n o ser que pe am expressamente a exclus o do processo dentro do prazo estipulado 155 postadas na Lei 7 347 85 ACP e a Lei n 8 078 de 11 de setembro de 1990 C digo de Defesa do Consumidor CDC de modo que o art 16 da primeira com reda o dada pela Lei n 9 494 de 10 de setembro de 1997 mitiga tais efeitos de forma que condiciona a coisa julgada erga omnes aos limites da compet ncia territorial do rg o prolator Assim h contraposi o ao art 103 do CDC que n o traz tal redu o da abrang ncia sendo mais amplo A nova lei do mandado de seguran a Lei n 12 016 2009 trouxe inova es quanto aos institutos da litispend ncia e da coisa julgada Assim no art 22 que trata sobre o man
107. prios interesses Assim em face de amplid o sem ntica da express o interesse p blico e do papel institucional do Minist rio P blico torna se oportuna a compreens o de forma mais abrangente poss vel especialmente quando VIANA 2003 p 43 CAMPOS Benedicto de O Minist rio P blico e o novo c digo de processo civil S o Paulo RT 1976 p 98 150 relacionado efetiva o de direitos fundamentais de segunda dimens o como lucidamente aborda Verd Os conceitos jur dicos indeterminados ou melhor os conceitos jur dicos determin veis suscet vieis de determina o mediante sua concretiza o pela lei ou pelo juiz podem servir para a integra o pol tico social sobretudo aqueles que versam sobre presta es sociais econ micas e culturais Essa integra o pol tico social ser mais intensa e completa na medida em que se encaixe com o sentimento jur dico comunit rio que tem confian a e adere Constitui o Tanto a confian a quanto a ades o diminuem se a classe pol tica demora ou n o se esfor a e 208 por cumprir os mandamentos contidos Na A o Popular o rg o ministerial deve ser intimado logo no momento em que o juiz despachar a inicial art 7 I a Lei n 4 717 65 bem como pode promover o seguimento da a o em caso de desist ncia da a o pelo autor ou motivar a absolvi o da inst ncia Algo que assegurado do mesmo modo a qualquer cidad o no praz
108. qual a empresa se comprometeu a instalar de imediato prote o coletiva em suas obras nos locais de risco de queda de trabalhadores ou proje o de materiais instalar plataforma principal de prote o em todo o per metro da constru o e dotar os canteiros de obra com bebedouros e instala es adequadas para refei es Os trabalhadores que exerciam suas atividades a uma altura de aproximadamente 14 metros do solo n o faziam uso correto de cinto de seguran a bem como n o havia ponto de ancoragem nem dispositivo trava queda O acesso s estruturas met licas era realizado por meio de t buas instaladas precariamente com diversos v os livres Em outros locais os trabalhadores exerciam suas atividades sem prote o s intemp ries Em rela o higiene foram identificadas outras irregularidades tais como a aus ncia de descarga nos mict rios refeit rio sujo e instalado em local com piso n o pass vel de higieniza o cozinha com instala es inapropriadas etc PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO DA 19 REGI O Ajustamento de conduta mais um munic pio se compromete com MPT a realizar concurso e afastar irregulares Dispon vel em lt www prt19 mpt gov br informativo 2010 jul l4tac olho dagua grande htm gt Acesso em 15 jul 2010 PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO DA 20 REGI O Boletim Informativo PRT 20 jan jun 2004 Dispon vel em lt www prt20 mpt gov br boletim boletim prt20 2004 01 pdf gt Acesso
109. que a lei n o afastou a segunda chance recursal apenas a dificultou de modo a evitar recursos aventureiros e inconsegiientes de manifesto car ter protelat rio os quais inevitavelmente teriam o cond o de prejudicar o trabalho da Administra o P blica e os interesses coletivos nuance mais abrangente que n o foi plenamente compreendida pelos em ritos julgadores Desse modo observa se a import ncia do Poder Executivo para a melhoria das condi es de trabalho dos obreiros especialmente com sua frente de fiscaliza o capitaneada pelo Minist rio do Trabalho e Emprego e encampada pelos Auditores Fiscais do Trabalho vinculados s Superintend ncias Regionais do Trabalho e Emprego SRTEs O que contudo ainda carece de profundas modifica es para que possa melhor atender aos necessitados de seus servi os 44 2 4 2 2 Poder Legislativo Com rela o ao Poder Legislativo destaca se a compet ncia privativa para legislar sobre Direito do Trabalho art 22 I CF 88 organiza o do sistema nacional de emprego e condi es para o exerc cio de profiss es art 22 XVI CF 88 e de forma comum com os demais entes federados zelar pela guarda da Constitui o das leis e das institui es democr ticas art 23 I CF 88 proteger o meio ambiente art 23 VI CF 88 no qual se inclui o do trabalho assim como combater as causas da pobreza e os fatores de marginaliza o art 23 X CF 88 Quanto compet nci
110. que procuraram o Plant o Fiscal registrou se 22 mil atendimentos proporcionado assim credibilidade e amparo ao BRASIL Minist rio do Trabalho e Emprego 2010 40 pd ao A cidad o Dados que evidenciam os problemas contempor neos afeitos s rela es de trabalho ainda longe de uma harmoniza o entre a dignidade humana e os interesses do mercado A necessidade de rg os como as Superintend ncias Regionais do Trabalho e Emprego SRTEs patente e comprovada pela demanda a qual cada rg o se submete Entrementes ainda h in meros problemas sentidos pelos trabalhadores como por exemplo a car ncia de auditores fiscais do trabalho uma pend ncia antiga que representa descaso do Poder Executivo em se tratando de um pa s que optou pelo Estado Democr tico de Direito com inten o de proporcionar o bem estar social aos seus cidad os Segundo estimativas do IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica em 2009 o Brasil contava com 191 5 milh es de habitantes distribu dos pelas suas 27 unidades da federa o e 5 565 munic pios Nesse contexto conforme dados do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar DIAP a fiscaliza o do Minist rio do Trabalho e Emprego MTE era composta por 3 113 fiscais em dezembro de 2008 Um ano depois essa equipe havia encolhido para 2 949 e chega em julho de 2010 a 2 872 profissionais Situa o que decorre da redu o significativa do quadro de a
111. que se enfrente o m rito do mandado de seguran a em face da senten a ter sido meramente terminativa algo imposs vel em se tratando de senten a definitiva de m rito geradora de coisa julgada material 156 4 1 4 Liquida o cumprimento e execu o Como ltima parte deste t pico trata se de um dos pontos de maior relev ncia no Direito em todos os seus ramos e esferas de modo que se trata da realiza o ou n o dos anseios manifestados no decorrer da tramita o processual Neste momento emerge uma das quest es mais pol micas e importantes da ci ncia jur dica qual seja a efetiva o dos direitos reconhecidos pelo Poder Judici rio ensejadora da maior ou menor legitima o deste poder no mbito da sociedade O art 95 do C digo de Defesa do Consumidor disp e que em caso de proced ncia do pedido em a o relacionada a direitos individuais homog neos proposta de forma coletiva a condena o ser gen rica fixando a responsabilidade do r u pelos danos causados Entretanto conforme Mendes o texto legal parece ter se equivocado duplamente de in cio por fazer men o somente s obriga es de pagar quantia certa em seguida por supor um modelo monol tico que precisaria passar por etapas como a identifica o das v timas dos danos e do percentual devido Esteira de argumentos que se sobressaem na obra do autor Requisito que se procura defender com origem no direito norte americano que co
112. reafirma o da obriga o de respeitar promover e tornar realidade os princ pios refletidos nas Conven es da OIT mesmo que ainda n o tenham sido ratificados pelos Estados Membros 99 Tamb m compareceram ao ato pol tico parlamentares que ap iam a redu o da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais principal reivindica o da marcha Agenda da marcha Principal atividade no calend rio das centrais sindicais a marcha ocorre anualmente Na 6 edi o al m da redu o da jornada de trabalho s o reivindica es da marcha valoriza o do sal rio m nimo com aprova o do PL 1 07 ratifica o das conven es 151 da OIT negocia o no servi o p blico e da 158 proibi o da demiss o imotivada retirada dos projetos de lei de terceiriza o PL 4 302 98 e PL 4 330 04 aprova o da PEC 438 01 fim do trabalho escravo e ainda o marco regulat rio do pr sal Press o sobre o Congresso Durante o ato pol tico o presidente da For a Sindical deputado Paulo Pereira da Silva PDT SP explicou aos trabalhadores as reivindica es e disse que preciso pressionar o Congresso e que os presidentes das centrais iriam pedir ao presidente da C mara dos Deputados e do Senado Federal um compromisso para votar estes 120 projetos Em 10 de dezembro de 1948 s o postados direitos na Declara o Universal dos Direitos Humanos adotada e proclamada pela resolu o n 217 A III da Assembl ia Ge
113. remo o tempor ria de um dos membros para a 10 Regi o em 2010 sem data programada para o retorno Houve 1 143 inqu ritos civis p blicos instaurados 387 Termos de Ajuste de Conduta TACs firmados em 2009 frente ao Minist rio P blico do Trabalho e 32 media es realizadas entre empres rios sindicatos patronais e de trabalhadores 5 5 Conclus es sobre a pr tica extrajudicial mediadora do Parquet trabalhista Como apresentado toma se indubit vel a import ncia das solu es desjudicializadas de conflitos coletivos laborais no mbito do Minist rio P blico do Trabalho sendo na atualidade uma das formas mais r pidas econ micas e equ nimes de promo o do acesso Justi a O que vem sendo desenvolvido de forma exemplar pelo Minist rio P blico Demonstrou se a relev ncia que tem tido as media es feitas pelo Parquet trabalhista agindo com imparcialidade mas sem neutralidade quanto desigualdade hist rica e atual entre trabalhadores e empregadores bem como quanto for a de suas entidades representativas ainda atadas por um sistema com predom nio do ide rio mercadol gico em detrimento da dignidade da pessoa humana nos moldes da Constitui o de 1988 Alertou se para a influ ncia por vezes danosa de quest es pol tico partid rias frente s entidades representativas o que deve ser ponderado avaliando se o momento da ocorr ncia a dura o a real utilidade e os pontos negativos Assim sublinho
114. restante do ordenamento de modo que s o de aplica o imediata garantida pelo artigo 5 1 constitucionalizado Opta se pelo termo supremacia constitucional dos direitos fundamentais ao inv s de supralegalidade diante da repercuss o mais ampla que det m no contexto p trio o que se pode observar na jurisprud ncia do Supremo Tribunal Federal STF ao tratar sobre a recep o dos tratados internacionais versando sobre direitos humanos conferindo lhes a classifica o de supralegais aos recepcionados antes da Emenda Constitucional n 45 2004 e constitucionais para os rececpcionados posteriormente a tal EC atendidos os requisitos do 3 do art 5 da CF 88 Assim os atuais tratados e conven es internacionais sobre direitos humanos para terem o status constitucional devem ser aprovados em cada Casa do Congresso Nacional em dois turnos por tr s quintos dos votos dos respectivos membros sendo equivalentes s emendas constitucionais art 5 43 CF 88 A quest o da supralegalidade e da supremacia pode ser destacada nas decis es do Plen rio do STF no julgamento conjunto do Recurso Extraordin rio n 349 703 RS Ministro Relator Gilmar Mendes Habeas Corpus n 92 566 SP Ministro Relator Marco Aurr lio e HC n 87 585 TO Ministro Relator Cesar Peluso bem como mais recentemente no HC n 96 772 SP que teve como relator o Ministro Celso de Melo julgado pela Segunda Turma do STF em 09 06 2009 publicado em
115. ria integrante das ci ncias sociais bem como um seguidor capaz de ampliar as mudan as sociais sendo os profissionais da rea jur dica soci logos especializados em quest es relacionadas norma Na esteira de Tabosa nos parece natural que o direito siga os fatos e acompanhe as mudan as sociais como revela a sabedoria popular deste prov rbio ex Da a E TE 104 fatis ritur jus ou seja o direito emerge dos fatos Assim as an lises observar o a forma o normativa pr e p s positivada bem como suas repercuss es nas rela es entre as classes com as influ ncias sociais e econ micas a elas inerentes Desse modo as an lises ser o pautadas na interrela o entre o direito e a sociedade utilizando se para tanto da Sociologia Jur dica compreendida conforme Diaz como estudio de la interrelaci n entre Derecho y Sociedad analizando las rec procas y 1TABOSA Agerson Sociologia geral e jur dica Fortaleza FA7 2005 p 165 bid p 524 94 i 105 i mutuas influencias entre ambos Como afirma Ehrlich Toda a ordem econ mica e social da humanidade mantida por meio destes poucos fatos h bito domina o posse disposi o fundamentalmente o contrato e a declara o de vontade S o estes fatos que atrav s de suas simples exist ncias determinam s associa es humanas de que se comp e a sociedade e as regras do agir e estas naturalmente n o se constituem unicamente das normas
116. s o aptos para conhecer de a es coletivas Algo que pode ser constatado pela leitura da Lei n 10 259 de 12 de julho de 2001 que disp e sobre a institui o dos Juizados Especiais C veis e Criminais no mbito da Justi a Federal Assim o art 3 1 I da referida lei disp e que n o se incluem na compet ncia do Juizado Especial C vel as a es de mandado de seguran a populares execu es fiscais e por improbidade administrativa e as demandas sobre direitos ou interesses difusos coletivos ou individuais homog neos Neste ritmo a Lei n 9 099 de 26 de setembro de 1995 que disp e sobre os Juizados especiais c veis e criminais restringe a compet ncia dos juizados em tela Conforme se constata pela leitura do art 8 1 da lei mencionada n o podem ser partes no processo nestes tipos de juizados o incapaz o preso as pessoas jur dicas de direito p blico as empresas p blicas da Uni o a massa falida e o insolvente civil Desse modo somente s o admitidas a propor a o perante o Juizado Especial as pessoas f sicas capazes exclu dos os cession rios de direito de pessoas jur dicas as microempresas Lei n 9 841 de 5 de outubro de 1999 as pessoas jur dicas qualificadas como Organiza o da Sociedade Civil de Interesse P blico Lei n 9 790 de 23 de mar o de 1999 as sociedades de cr dito ao microempreendedor art 1 da Lei n 10 194 de 14 de fevereiro de 2001 Sobre a possibilidad
117. salta aos olhos especialmente no tocante propuls o que t m em fazer com que as partes resolvam seus lit gios de forma transacional e por vezes extrajudicial Destaca Grinover com rela o a danos provocados por v cios nos produtos que mesmo sendo pouco o n mero dos processos que passaram a fases posteriores certification 90 dos casos t m sido resolvidos mediante transa o pelos meios alternativos de solu o de disputas ADR nas circunscri es multidistritais mas assevera que em contrapartida preciso observar que a Corte Suprema e diversos tribunais de apela o n o admitem a aplica o da regra n 23 para acordos judiciais quando entendem ser ela PO 223 inaplic vel ao processo coletivo 4 2 3 Portugal A o popular Para tutela coletiva em Portugal utiliza se de forma gen rica a express o interesses difusos com o mesmo sentido da express o direitos coletivos em sentido amplo no Brasil A via coletiva principal a a o popular art 52 da Constitui o da Rep blica ICORNEL UNIVERSITY LAW SCHOOL Federal rules of civil procedure Dispon vel em lt www law cornell edu rules frep Rule23 htm gt Acesso em 26 maio 2010 GRINOVER Ada Pellegrini Da class action for demages a o de classe brasileira os requisitos de admissibilidade In MILAR dis coord A o civil p blica Lei 7 347 1985 15 anos S o Paulo RT 2001 p 26 GRINOVER lo
118. sediada em Cuiab em mar o de 2010 o propriet rio da carvoaria conhecida como Ouro Preto Empresa F A Dias de Freitas ME assinou um Termo de Ajustamento de Conduta perante o Minist rio P blico do Trabalho no qual acordava em pagar uma indeniza o por dano moral coletivo de R 30 000 00 em 10 presta es iguais de R 3 000 00 com vencimento a partir de junho de 2010 bem como a garantir aos trabalhadores um meio ambiente de trabalho seguro e saud vel Os trabalhadores encontrados na carvoaria no m s de mar o de 2010 foram aliciados na cidade de Caiap nia em Goi s e n o tinham carteira de trabalho assinada estavam sem receber sal rio e n o usavam equipamento de prote o A fiscaliza o encontrou entre eles um menor com 17 anos de idade flagrou 13 trabalhadores em um ambiente com alta concentra o de fuma a sem m scaras antigases falta de instala es sanit rias gua e PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO DA 21 REGI O Trabalhadores da constru o civil s o protegidos contra acidentes Dispon vel em lt www prt2 1 mpt gov br imprensa noticias php noticia 140 gt Acesso em 15 jul 2010 PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO DA 22 REGI O MPT media acordo sobre as elei es na Adufpi Dispon vel em lt www prt22 mpt gov br noticia detalhe php seq 74 gt Acesso em 15 jul 2010 218 papel higi nico bem como nas frentes de trabalho verificou se que n o havia instala es sanit rias f
119. seus delineamentos contempor neos em que se situa o Minist rio P blico do Trabalho Neste compasso a Constitui o Pol tica do Imp rio do Brasil de 25 de mar o de 1824 n o menciona em seus dispositivos o Parquet A Constitui o da Rep blica dos Estados Unidos do Brasil de 24 de fevereiro de 1891 identicamente n o trata sobre o Minist rio P blico mesmo sendo a primeira no regime republicano e democr tico A Constitui o da Rep blica dos Estados Unidos do Brasil de 16 de julho de 1934 a primeira a tratar sobre o Minist rio P blico no Cap tulo VI Dos rg os de Coopera o nas Atividades Governamentais Se o I espec fica para o MP disciplinado dos art 95 a 98 Na poca o Minist rio P blico era organizado na Uni o no Distrito Federal e nos Territ rios por lei federal e nos Estados pelas leis locais art 95 Constitui o de 1934 O Chefe do Minist rio P blico Federal nos Ju zos comuns j era o Procurador Geral da Rep blica nomeado pelo Presidente da Rep blica com aprova o do Senado Federal dentre cidad os com os requisitos estabelecidos para os Ministros da Corte Suprema Ter os mesmos vencimentos desses Ministros sendo por m demiss vel ad nutum art 95 1 Constitui o de 1934 Os membros do Minist rio P blico Federal que serviam nos Ju zos comuns eram nomeados mediante concurso e somente podiam perder seus cargos conforme disciplinado em lei espec fica por sent
120. sindical rela o jur dica do trabalho no plano internacional organiza es internacionais conven es rela es entre o capital e o trabalho regulamenta o do exerc cio das profiss es autarquias profissionais organiza o pol tico administrativa da Uni o e reforma administrativa mat ria referente a direito administrativo em geral mat rias relativas ao servi o p blico da administra o federal direta e indireta inclusive fundacional regime jur dico dos servidores p blicos civis e militares ativos e inativos regime jur dico administrativo dos bens p blicos e presta o de servi os p blicos em geral e seu regime jur dico Como exemplo da atua o da Comiss o em mbito trabalhista al m dos projetos de lei que visam a amplia o dos Tribunais do Trabalho encontra se em tramita o na BRASIL C mara Federal Comiss o de Legisla o Participativa CLP Dispon vel em lt www2 camara gov br atividade legislativa comissoes comissoes permanentes clp conheca a comissao gt Acesso em 21 jul 2010c BRASIL C mara Federal loc cit BRASIL C mara Federal 2010a 50 Comiss o de Trabalho de Administra o e Servi o P blico CTASP o Projeto de Lei n 7570 2010 apresentado em 30 06 2010 para alterar a Lei n 5 859 de 11 de dezembro de 1972 que disp e sobre a profiss o de empregado dom stico e d outras provid ncias Pretende se estabelecer direitos categoria e alterar tam
121. sustentado por agentes com interesses reais num ambiente de disputa pela distribui o da riqueza produzida pelo trabalho Sd Percebe se que o custo despendido pelo empresariado brasileiro com a manuten o de um obreiro em seus quadros de trabalho mais convidativo que o dos demais pa ses em desenvolvimento na Am rica Latina O Brasil um mercado atraente para os investidores e investimentos estrangeiros bem como os coloca em condi es competitivas no mercado internacional Constata o demarcada pela vinda hodierna de dividendos de muitas empresas multinacionais e transnacionais hora aportados em nosso territ rio algo que faz um PCARDOSO LAGE 2007 p 57 9CARDOSO LAGE loc cit 124 contraponto factual s argumenta es custo benef cio Cita se o setor cal adista nordestino como exemplo que tem produzido para a Nike e a Reebook detentoras da maior parcela de vendas no setor internacional sem falar se no seguimento automobil stico que conta com f bricas da Toyota Nissan Renault Ford Volkswagen Fiat General Motors dentre outras Do mesmo modo observa se o desenvolvimento do setor automobil stico nas terras de al m mar destacando se que na atual crise econ mica mundial percebeu se que as cis es fus es e quebras de empresas do ramo passaram em larga escala por v rios pa ses mas n o tiveram reflexo relevante no cen rio nacional H exagero nas afirma es capitalistas com rela
122. trabalho de educa o em direitos humanos Dispon vel em lt www observatoriomercosur org uy libro gt Acesso em 08 jun 2010 101 se pode destacar do texto original Nenhum genero de trabalho de cultura industria ou commercio p de ser prohibido uma vez que n o se opponha aos costumes publicos x 124 seguran a e saude dos Cidad os Do mesmo modo a Constitui o seguinte de 24 de fevereiro de 1891 n o se ateve a valores relacionados ao trabalho restringindo se a garantir_o livre exerc cio de qualquer profiss o moral intelectual e industrial art 72 24 mesmo face s p ssimas condi es de trabalho e escravid o que duraria at 1888 no Brasil Rela es produzidas como inexistentes pelo sistema econ mico da poca o que acontece em grande escala na atualidade como identicamente constatado por Catharino Silenciavam a Constitui o do Imp rio de 1824 o Ato Adicional a Constitui o da Rep blica de 1891 e nada dispuzera sobre a interven o da lei em mat ria de sal rio a Reforma constitucional de 1926 levada a efeito quando o pacto de Versalhes j x 2 Zu 125 dera motivo recomenda o sobre sal rios m nimos 126 z i Na esteira de Santos como se fosse considerado como existente apenas uma parcela muito pequena da realidade ou seja apenas a realidade que se adequava positivamente aos interesses da classe dominante Produto de uma raz o indolente que ainda
123. variabilidade sugere n o uma nica alternativa singular ao Direito posto e imposto pelo Estado instrumento privilegiado de controle estatal mas uma diversidade de modos de a o regulat ria Na esteira destes pensamentos necess rios para as an lises que se seguem inicia se por apresentar o quadro social atual em que fluem id ias pautadas meramente na quantia gasta com os oper rios sentadas na redu o do quantum dos encargos sociais e tributos incidentes na folha de pagamento dos trabalhadores frente ao Estado de modo a flexibilizar as conquistas sociais obtidas pelo operariado como podemos ver em Vamos imaginar um trabalhador recebendo uma remunera o de US 1 000 00 em BONAVIDES Paulo Do Estado liberal ao Estado social 8 ed S o Paulo Malheiros Editores 2007 p 210 211 SCURO Pedro Sociologia Geral e Jur dica 5 ed S o Paulo Saraiva 2004 p 224 225 122 diferentes pa ses Normalmente al m desse sal rio as empresas t m uma despesa adicional com esse funcion rio em fun o de tributos e outros gastos de contrata o Nos Estados Unidos esse empregado custa mais US 90 30 para a empresa nos denominados Tigres Asi ticos Hong Kong Cingapura Cor ia do Sul e Taiwan a m dia de US 115 e no Jap o o gasto a mais de US 118 Na Europa a despesa adicional para as empresas al m do sal rio cresce bastante Para o exemplo de US 1000 ela de US 513 na It lia US
124. vers o mais conseguida s o os c digos de conduta cuja adop o tem sido recomendada s multinacionais metropolitanas na subcontrata o de servi os s suas sweatshops em todo o mundo A plasticidade da soft law apresenta semelhan as intrigantes com o direito colonial cuja aplica o dependia mais da vontade do colonizador do que de qualquer outra coisa As rela es sociais que regula s o se n o um novo estado de natureza uma zona interm dia entre o estado de natureza e a sociedade civil onde o fascismo social prolifera e floresce Em suma o pensamento abissal moderno que deste lado da linha tem vindo a ser chamado para regular as rela es entre cidad os e entre estes e o Estado agora chamado nos dom nios sociais sujeitos uma maior press o por parte da l gica da apropria o viol ncia a lidar com os cidad os como se fossem n o cidad os e com n o cidad os como se se tratasse de perigosos selvagens coloniais Como o fascismo social coexiste com a democracia liberal o Estado de excep o coexiste com a normalidade constitucional a sociedade civil coexiste com o estado de natureza o governo indirecto coexiste com o primado do direito Outrossim o n o incomum descompasso entre as decis es heter nomas e a realidade social reflexo geralmente do decisionismo de emerg ncia para salvar os mercados com o funcionamento dos poderes constitucionais na esteira de Bercovicci bem como da subo
125. versa em regra sobre a anula o de cl usulas afrontosas a direitos inseridas em acordos e conven es coletivas com foro no Tribunal Regional do Trabalho respectivo lado enfatizado no presente trabalho De forma tem como legitimados o Minist rio P blico os sindicatos respectivos os empregados e empregadores envolvidos as associa es sem car ter sindical Entrementes para o Tribunal Superior do Trabalho esse tipo de a o tem como legitimado ativo o Parquet como se pode destacar da decis o proferida pela Se o Especializada em Diss dios Coletivos SDC nos autos do ROAA 6131100 45 2002 5 02 0900 Julgado em 19 10 2006 publicado no D J em 24 11 2006 que teve como relator o Ministro Milton de Moura Fran a A O ANULAT RIA LEGITIMIDADE ATIVA EXCLUSIVA DO MINIST RIO P BLICO DO TRABALHO ARTS 127 CAPUT 129 II DA CONSTITUI O DA REP BLICA E 83 IV DA LEI COMPLEMENTAR N 75 93 ILEGITIMIDADE ATIVA DA EMPRESA O membro de uma categoria seja econ mica seja profissional n o tem legitimidade para pleitear em a o anulat ria a declara o de nulidade formal ou material de uma ou de algumas das condi es de trabalho constantes de instrumento normativo Se entende que seu direito subjetivo est amea ado ou violado cabe lhe discutir por meio de diss dio individual a validade formal ou material no todo ou em parte postulando n o a sua nulidade mas sim a inefic cia em rela o a ele Realm
126. 0 funcion rios para f brica em S o Caetano O Estad o S o Paulo 13 jul 2009 Dispon vel em lt www estadao com br noticias economia gm contrata 50 funcionarios para fabrica em sao caetano 402084 0 htm gt Acesso em 08 jun 2010 TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO P gina inicial Dispon vel em lt www tst gov br gt Acesso em 08 jun 2010 TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 15 REGI O P gina inicial Dispon vel em lt www trt15 jus br gt Acesso em 08 jun 2010 Boletim Informativo Campinas Ano 24 n 228 fev mar 2010 Dispon vel em lt www trt15 jus br boletim boletim 2010 02 03 pdf gt Acesso em 08 jun 2010 VERD Pablo Lucas O sentimento constitucional aproxima o ao estudo do sentir constitucional como de integra o pol tica Tradu o e pref cio Agassiz Almeida Filho Rio de Janeiro Forense 2004 VIANA Juv ncio Vasconcelos Os recursos c veis e as inova es da Lei n 9 756 98 Bras lia Bras lia Jur dica 2001 CC Efetividade do processo em face da Fazenda P blica S o Paulo Dial tica 2003 Nova execu o civil Fortaleza Pouchain Ramos 2007 VIGLIAR Jos Marcelo Menezes A o civil p blica 5 ed S o Paulo Atlas 2001 p 47 WARAT Luis Alberto O of cio do mediador Florian polis Habitus 2001 v 1 p 08 WATANABE Kazuo GRINOVER Ada Pellegrini MENDES Alu sio Gon alves de Castro Direito processual coletivo e o anteprojeto de c digo brasileiro
127. 1 circunstancialmente s categorias laborais quando necessitam levar seus pleitos ao referido poder como ltima inst ncia de solu o de lit gios arriscando assim seus direitos O que robustece o car ter mais justo das solu es aut nomas como se destaca O despotismo descentralizado n o choca com a democracia liberal antes a torna progressivamente mais irrelevante para a qualidade de vida de popula es cada vez vastas Sob as condi es do novo governo indirecto o pensamento abissal moderno mais do que regular os conflitos sociais entre cidad os solicitado a suprimir conflitos sociais e a ratificar a impunidade deste lado da linha como sempre sucedeu do outro lado da linha Pressionado pela l gica da apropria o viol ncia o pr prio conceito de direito moderno uma norma universalmente v lida emanada do Estado e por ele imposta coercivamente se necess rio encontra se assim em mudan a Como exemplo das mudan as conceptuais em curso est a emergir um novo tipo de direito que eufemisticamente se denomina direito mole soft law Apresentado como a manifesta o mais benevolente do ordenamento regula o emancipa o traz consigo a l gica da apropria o viol ncia sempre que estejam envolvidas rela es muito desiguais de poder Trata se de um direito cujo cumprimento volunt rio Sem surpresa tem vindo a ser usado entre outros dom nios sociais no campo das rela es capital trabalho e a sua
128. 1952 300 Em 1953 foram 800 greves a maior delas com 300 mil trabalhadores de empresas t xteis metal rgicos e gr ficos Participa o intensa do PCB e reivindica es que n o eram apenas econ micas liberdade sindical campanha pela cria o da Petrobras em defesa das riquezas nacionais e contra a aprova o e aplica o do Acordo Militar Brasil EUA No campo os trabalhadores iniciaram seu processo de mobiliza o Em 1955 surge a 1 Liga Camponesa Um ano antes foi criada a Uni o dos Trabalhadores Agr colas 141 CATHARINO 1997 p 210 2 CATHARINO op cit p 211 109 143 do Brasil Pouco a pouco foram nascendo os sindicatos rurais Da passam a emergir mais pol ticas p blicas para garantir os direitos sociais estreitamente ligados ao ideal de igualdade Percebendo a diferen a negativa inerente rela o de trabalho criam se institui es e fortalecem se os institutos para a defesa dos direitos afeitos a tal rela o De modo que al m das normas dispersas que come avam a regular as rela es laborais surge o maior marco normativo para os trabalhadores foi a Consolida o das Leis do Trabalho CLT Decreto Lei n 5 452 de 1 de maio de 1943 No Estado Novo per odo governado pelo Presidente Get lio Vargas que durou de 10 11 1937 e 29 10 1945 Sobre a forma o da Consolida o das Leis do Trabalho CLT afirma 145 d Sussekind em entrevista as pesquisadoras Angela de Cast
129. 2 A situa o de cerceio dos direitos de segunda dimens o agrava se pela recorrente utiliza o de teorias jur dicas inviabilizadoras da efetividade factual de tais direitos como por exemplo no caso da cl usula da reserva do poss vel que como explica Sarlet constiui Ep Estao resto die ads 5 5597 esp cie de limite jur dico e f tico dos direitos fundamentais algo que deve ser superado pelos int rpretes do ordenamento jur dico p trio Assim a cl usula da reserva do poss vel foi utilizada inicialmente em um julgamento promovido pelo Tribunal Constitucional alem o em decis o conhecida como Numerus Clausus BverfGE n 33 S 333 No caso a Corte alem analisou demanda judicial proposta por estudantes que n o haviam sido admitidos em escolas de medicina de Hamburgo e Munique em face da pol tica de limita o do n mero de vagas em cursos superiores adotada pela Alemanha em 1960 A pretens o foi fundamentada no artigo 12 da Lei Fundamental daquele Estado segundo a qual todos os alem es t m direito a escolher livremente sua profiss o local de trabalho e seu centro de forma o Como explicou Fernando Borges M nica Ao decidir a quest o o Tribunal Constitucional entendeu que o direito presta o positiva no caso aumento do n mero de vagas na universidade encontra se sujeito reserva do poss vel no sentido daquilo que o indiv duo pode esperar de maneira racional da sociedad
130. 2 1 Inglaterra group litigations Para melhor compreender se a tutela coletiva relevante conhecer sua origem e evolu o o que se pretende realizar neste breve estudo comparado 2 216 Neste cen rio segundo Yeazell O ber o dos diss dios coletivos foi a Inglaterra local onde ocorreram os primeiros casos envolvendo a tem tica Conforme o autor em 1199 o p roco Martin de Barkway ajuizou a o pleiteando o direito a percep o de certos servi os e oferendas em face dos paroquianos de outro povoado que foram considerados como um 6YEAZELL Stephen C From medieval group litigation to the modern class action New Haven Yale University Press 1987 160 grupo frente a Corte Eclesi stica de Canterbury momento em que se chamou apenas algumas pessoas para responderem por todos 3 ad 217 Entrementes ainda sobre a origem das a es coletivas Leal esclarece que Edward Peters ao fazer uma revis o cr tica da obra de Yazell constatou que no ano de 1179 em Paris na Vila de Rosnysous Bois os alde os em grupo pleitearam o fim de sua condi o de servos em face do abade e dos demais integrantes do clero local Santa Genoveva Tal processo teria terminado em 1246 quando os autores obtiveram uma indeniza o e em contrapartida comprometeram se a n o se rebelar contra o sistema econ mico vigente Ainda na esteira do pesquisador em um segundo caso tr s alde es de Helpinghan uma comunidade inglesa
131. 2009 Paralelamente atua o do Minist rio P blico foram invitadas mais de treze a es na Justi a do Trabalho contra o pleito membros e a diretoria que eram retribu das com mais a es al m das contestadas Momento em que o direito estava sendo utilizado pelas partes para obstacularizar o processo democr tico de forma justa A situa o exigia perspic cia e sagacidade por parte do Procurador respons vel que ia tentando contornar a situa o diplomaticamente nas media es e juridicamente acompanhando as a es Assim mesmo durante a media o que se desdobrava em v rias audi ncias ante a urg ncia causada pela proximidade da data da elei o prop s uma a o civil p blica para que fosse inviabilizada a elei o no dia divulgado e montada uma junta governativa formada por membros das tr s chapas para administrarem o processo eleitoral bem como a destitui o da atual comiss o eleitoral formada por membros da diretoria e concorrentes no pleito ante as irregularidades constatadas A o que foi exitosa com a composi o da junta fiscalizada pelo Minist rio P blico Em face da continuidade das desaven as o Minist rio P blico do Trabalho acompanhou os trabalhos da junta governativa eleitoral e as elei es foram realizadas com urnas eletr nicas cedidas pelo Tribunal Regional Eleitoral TRE espalhadas pelos terminais do estado garagens de empresas com mais de duzentos empregados filiados da cat
132. 3 Regi o o estado do Mato Grosso e a 24 Regi o o estado do Mato Grosso do Sul Nos termos do art 1 1 da Lei 7 520 de 15 de Julho de 1986 que criou a 15 Regi o da Justi a do Trabalho o Tribunal Regional do Trabalho da 2 Regi o maior Tribunal LIMA Francisco G rson 2009 p 595 55 do Trabalho no pa s abrange os munic pios Aruj Barueri Biritiba Mirim Caieiras Cajamar Carapicu ba Cotia Cubat o Diadema Embu Embu Gua u Ferraz de Vasconcelos Francisco Morato Franco da Rocha Guararema Guaruj Guarulhos Itapecerica da Serra Itapevi Itaquaquecetuba Jandira Juquitiba Mairipor Mau Mogi das Cruzes Osasco Pirapora do Bom Jesus Po Praia Grande Ribeir o Pires Rio Grande da Serra Sales polis Santa Isabel Santana de Parna ba Santo Andr Santos S o Bernardo do Campo S o Caetano do Sul S o Paulo S o Vicente Suzano Tabo o da Serra O Tribunal Regional do Trabalho da 15 Regi o segundo maior Tribunal trabalhista do Brasil compreende as demais reas do Estado de S o Paulo n o abrangidas pela jurisdi o estabelecida para a 2 Regi o art 1 2 Lei 7 520 86 atendendo a uma popula o de aproximadamente 21 milh es de habitantes nos 599 munic pios servidos pelo Regional Apesar de combatida a Justi a do Trabalho tem sido uma das mais geis c leres e sintonizadas com a realidade social dos que porventura precisam de seus servi os em todas as su
133. 4 quatro membros encontram se lotados nas Procuradorias do Trabalho nos Munic pios de Limoeiro do Norte Juazeiro do Norte Sobral e Crate s em constru o localizadas em pontos estrat gicos do estado os demais permanecem no Edif cio Sede em Fortaleza Quadro de Procuradores respons vel pelo atendimento de todos os trabalhadores do estado O que representa um membro do Minist rio P blico do Trabalho para cada 777 073 pessoas YPROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO DA 7 REGI O P gina inicial Dispon vel em lt www prt7 mpt gov br gt Acesso em 09 ago 2010 221 Desse modo no Estado do Cear o Parquet trabalhista atende a uma popula o de 8 547 809 pessoas dividida em 184 munic pios espalhados por uma rea de 148 825 602 8 A sede da Procuradoria fica na capital do estado Fortaleza segunda economia da Regi o Nordeste ficando atr s somente de Salvador BA Com rela o cadeia produtiva com base em dados coletados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica IBGE at 31 12 2008 abstra dos de dados oficiais sem contar a atua o informal que ocupa milhares de trabalhadores tem se o que se segue Dentre os principais setores da economia a ind stria da constru o no estado possui 904 empresas que ocupavam at a data da aferi o 45 130 trabalhadores o com rcio conta com 55 939 estabelecimentos que ocupam 211 370 obreiros o setor de servi os conta com 14 787 empresas com 18
134. 4 070 pessoas trabalhando a ind stria tem 4 339 unidades produtivas que empregam 198 320 pessoas sem mencionar as demais micro e pequenas empresas n o tratadas na pesquisa do referido instituto Conforme dados do Cadastro Central de Empresas o IBGE registrou na educa o 68 622 professores lecionando no ensino fundamental 17 921 no ensino m dio 15 779 no ensino pr escolar 7 903 no ensino superior em 2007 Na agricultura pecu ria produ o florestal pesca e aquicultura foram identificados 23 833 pessoas ocupadas No setor de ind strias extrativas h 2 501 trabalhadores a ind stria de transforma o ocupa 223 552 obreiros Em eletricidade e g s h 1 964 pessoas laborando em gua esgoto atividades de gest o de res duos e descontamina o s o 8 705 trabalhadores na constru o s o 52 537 trabalhadores S o 248 627 trabalhadores no com rcio repara o de ve culos automotores e motocicletas O Setor de transporte armazenagem e correio conta com 36 775 pessoas em alojamento e alimenta o h 38 422 obreiros em informa o e comunica o s o ocupadas 11 752 pessoas no setor de atividades financeiras de seguros e servi os relacionados h 17 270 trabalhadores em atividades imobili rias h 3 198 trabalhadores 14 863 trabalhadores em atividades profissionais cient ficas e t cnicas 103 235 laborando em atividades administrativas e servi os complementares na administra o p blica defesa e segur
135. 51 SANTOS 2006 p 25 26 LIMA Francisco Meton Marques de O resgate dos valores na interpreta o constitucional por uma hermen utica reabilitadora do homem como ser moralmente melhor Fortaleza ABC Livraria FortLivros 2001 p 48 LIMA Francisco Meton Ibid p 50 30 2 4 A organiza o institucional necess ria efetiva o dos direitos de segunda dimens o ligados aos trabalhadores e sua conjuntura pr tica atual 2 4 1 Considera es introdut rias Para a obten o do equil brio nas rela es de trabalho imprescind vel a interven o do Estado como forma de fazer com que as normas estabelecidas pelo Poder P blico e por meio dos Acordos e Conven es Coletivas celebrados entre as entidades representativas sejam cumpridos bem como se necessita que o Estado aja de forma positiva para que seja mantida e respeitada a dignidade da pessoa humana Os investimentos do Estado justificam se pela exist ncia de burlas normatiza o insculpida para proteger os seres humanos em suas presta es laborais como constatado por Cardoso e Lage os trabalhadores para fazer valer a norma escamoteada dependem de sua capacidade de a o coletiva da a o fiscal do Estado do Minist rio P blico do Trabalho da Justi a do Trabalho Neste diapas o urge que se fa a um transcurso pelas organiza es que viabilizam a manuten o dos direitos trabalhistas perpassando pelas institui es que comp
136. 583 na Inglaterra US 600 na Alemanha e US 797 na Fran a No caso da Am rica Latina o gasto de US 410 no Paraguai US 480 60 no Uruguai e US 702 70 na Argentina E no Brasil Quanto custa para a empresa um trabalhador com sal rio equivalente a US 1000 O valor espantoso uma vez que representa 11 5 vezes o da firma norte americana 9 vezes a dos Tigres Asi ticos quase 2 vezes a m dia dos quatro maiores pa ses da Europa e quase uma vez a dos tr s parceiros do Brasil no Mercosul Um trabalhador que recebe US 1000 no Brasil custa mais US 1 034 60 para a empresa ou seja para cada US 1 gasto com o sal rio nominal do funcion rio o empregador obrigado a desembolsar mais US 1 03 em tributos e direitos trabalhistas evidente que a manuten o de empregados por uma empresa no Brasil compromete a competitividade nacional e pode fazer a diferen a entre a prosperidade e a fal ncia de um empreendimento Como alternativa sobreviv ncia firmas recorrem terceiriza o ou informalidade No primeiro caso h questionamentos quanto ao montante que poderia ser economizado uma vez que os encargos continuam existindo e s o repassados ao custo dos servi os prestados pela empresa contratada Quanto contrata o sem carteira assinada o empres rio fica exposto fiscaliza o e acaba correndo riscos futuros referentes possibilidade de reclama es trabalhistas ou seja a empresa economiza hoje mas pode ter que dese
137. Auzim e Socorro e minha irm Regina todos trabalhadores incans veis e s bios na exist ncia E aos amigos na pessoa do Professor Dr G rson Marques um dos maiores guerreiros trabalhistas da contemporaneidade AGRADECIMENTOS De in cio agrade o a Deus por ser o pai amigo a estrela guia a consola o e o repouso em todos os momentos Sin nimo de alegria e esperan a que tem estendido sua bondade sobre sua cria o mesmo por vezes claudicante na f Em seguida agrade o a toda a minha fam lia pelo empenho cuidado e aten o que sempre me dispensaram uma verdadeira fonte de inspira o quanto aos valores mais sublimes desta exist ncia Em especial aos meus genitores Hady e Sebasti o minha irm Regina meus pais de cora o Auzim e Socorro pela obstina o paci ncia e esperan a Paralelamente sou profundamente grato a todos os amigos presentes divinos inafast veis companheiros da escola da vida Bem como aos que de algum modo me t m momentaneamente como desafeto por lapidarem a fogo minhas imperfei es e contribu rem para o meu crescimento espiritual at que possamos andar sinceramente harmonizados Destaco neste trabalho a relev ncia que tiveram Regina S nia Costa Farias rica Regina Albuquerque de Castro M rcio Ant nio Pontes Ibiapina Laured sia Carvalho Ribeiro Passos Rita Cl udia Moreira Lopes e Francisco Vicente de Paula J nior por estarem sempre dispon veis para os debate
138. Brasil Assim foram apresentados casos pouco divulgados pela m dia nacional mas constantes nos sites e publica es oficiais bem como permanentes na vida dos beneficiados Situa es resolvidas nas vinte e quatro Procuradorias Regionais do Trabalho espalhadas pelo pa s com a participa o direta das partes envolvidas de forma c lere respeitosa e econ mica desjudicializadamente O que se colheu principalmente no bi nio 2009 2010 para mostrar a plena atividade do rg o ministerial e das quest es envolvidas em pleno s culo XXI N o se tratou da atua o aguerrida do rg o atuando como fiscal da lei ou como agente frente Justi a do Trabalho uma vez que refulgiria aos limites e objetivos do presente trabalho Contudo foi demarcada uma das fei es mais corriqueiras da pr tica ministerial 306 ASSOCIA O NACIONAL DOS PROCURADORES DO TRABALHO ANPT Usina firma termo de compromisso de responsabilidade ambiental indigena e trabalhista MS Dispon vel em lt http www anpt org br site index php view article amp catid 59 3 Anoticias amp id 804 3 Ausina firma termo de compromisso de responsabilidade ambiental indigena e trabalhista ms amp option com content amp Itemid 72 gt Acesso em 15 jul 2010 220 pelo Brasil que atende com plenitude aos anseios mais sublimes da Constitui o e ao ideal de Justi a participativa emancipat ria e construtiva A resposta social positiva dada pelo Minist rio P blico d
139. CMSO n o pagamento de sal rio no prazo legal aus ncia de dep sito de FGTS No Mato Grosso do Sul na Procuradoria Regional do Trabalho da 24 Regi o sediada em Campo Grande em 22 04 2009 foi assinado um Termo de Coopera o e Compromisso de Responsabilidade Ambiental Ind gena e Trabalhista pela empresa S o Fernando A car e lcool de Dourados O compromisso foi formalizado ap s a atua o conjunta do Minist rio P blico Federal MPF Minist rio P blico Estadual MPE e Minist rio P blico do Trabalho MPT A o conjunta envolveu rg os como o Minist rio P blico Federal MPF o Minist rio P blico Estadual MPE e o Minist rio P blico do Trabalho MPT na empresa S o Fernando A car e lcool de Dourados Por meio do documento com rela o responsabilidade trabalhista a empresa se comprometeu a n o prorrogar a jornada de trabalho dos empregados al m do limite legal de PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO DA 23 REGI O MPT encontra irregularidades trabalhistas em carvoaria no Mato Grosso Dispon vel em lt www prt23 mpt gov br noticias noticia detalhe php seg 2786 gt Acesso em 15 jul 2010 219 duas horas di rias conforme disp e a Consolida o das Leis do Trabalho CLT e a conceder o descanso semanal remunerado aos trabalhadores preferencialmente aos domingos Nas frentes de trabalho acordou que ser o disponibilizados abrigos para as refei es que dever o ser mantidas em
140. Conduta TACs no dia 26 06 2010 Ap s as investiga es verificou se a exist ncia de jornadas comuns de 14 horas di rias sem pagamento das horas extras trabalhadas retifica o irregular das carteiras de trabalho de todos os arregimentados pagamento de aluguel dos alojamentos e contas de luz e gua pelos obreiros instalados em alojamentos prec rios aliciamento de trabalhadores de outros estados e o n o fornecimento de Equipamento de Prote o Individual EPI Dentre os compromissos assumidos em um dos Termos est o o controle de jornada incluindo o tempo gasto pelo trabalhador no percurso de casa ao trabalho e vice versa o piso salarial da categoria que estipulado pela produ o o fornecimento de Equipamento de Prote o Individual e instala es adequadas de sanit rios e refeit rios transporte e alojamentos dos trabalhadores No Rio Grande do Sul a Procuradoria Regional do Trabalho da 4 Regi o que tem sua sede em Porto Alegre a Procuradoria do Trabalho no Munic pio de Santa Maria conseguiu firmar um Termo de Ajuste de Conduta TAC assinado em 07 07 2010 com um dos grandes produtores rurais do Estado do Rio Grande do Sul ap s terem sido PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO DA 2 REGI O Descumprimento da lei de cotas gera doa o de mais de 600 mil reais para hospitais e institui es Dispon vel em lt www prt2 mpt gov br imprensa noticia detalhe php tipo N amp seg 1542 gt Acesso em 14 jul
141. Consumidor e Fiscaliza o e Controle CMA Dispon vel em lt www senado gov br atividade comissoes comissao asp origem SF amp com 50 gt Acesso em 21 jul 2010c BRASIL Senado Federal Comiss o de Direitos Humanos e Legisla o Participativa CDH Dispon vel em lt www senado gov br atividade comissoes comissao asp origem SF amp com 834 gt Acesso em 21 jul 2010d BRASIL Senado Federal Comiss o de Desenvolvimento Regional e Turismo CDR Dispon vel em lt www senado gov br atividade comissoes comissao asp origem SF amp com 1306 gt Acesso em 21 jul 2010e 46 Reforma Agr ria CRA com 17 integrantes titulares e 17 suplentes A aceita o social do Senado Federal foi aferida ap s pesquisa realizada pela DataSenado no primeiro semestre de 2010 em 81 munic pios de todas as regi es Na ocasi o apurou se que 22 dos entrevistados avaliaram como boa a imagem da institui o enquanto 46 afirmaram ser regular destacando se que uma parcela correspondente a 31 dos 1 278 entrevistados considerou a imagem como ruim ou p ssima O que fora observado em outra pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisas Datafolha utilizando metodologia diferente em que se observou que 44 dos entrevistados avaliavam como ruim ou p ssimo o desempenho dos senadores e deputados em agosto de 2009 Os dados demonstram o descompasso social em que vive o Senado Federal especialmente no tocante a quest es trabalhistas que envolv
142. Controle e Avalia o elabora o Plano Anual os programas os projetos e as atividades de fiscaliza o da Superintend ncia na rea de seguran a e sa de do trabalhador e acompanhar sua execu o articular se com universidades e entidades de pesquisa com o objetivo de promover o acesso a estudos dados e informa es a serem utilizados como subs dios para o planejamento de a es na rea de seguran a e sa de do trabalhador prop e medidas corretivas para as distor es identificadas na execu o do programa de fiscaliza o na rea de seguran a e sa de do trabalhador Assim tamb m prop e a adequa o dos procedimentos administrativos visando ao aprimoramento das a es de controle e fiscaliza o na rea de seguran a e sa de do trabalhador controla a produ o dos profissionais que atuam na rea de seguran a e sa de do trabalhador no mbito da Regional organiza e mant m cadastro de profissionais na rea de seguran a e sa de do trabalhador bem como de empresas em sua rea de atua o A Divis o de Rela es do Trabalho DIRT coordena supervisiona acompanha e avalia a execu o dos servi os de mediac o e arbitragem trabalhista e de assist ncia ao trabalhador na rescis o do contrato de trabalho bem como prestar informa es sobre os pedidos de registro de empresas de servi o tempor rio e referente aos processos de 35 autoriza o de trabalho a estrangeiros observando as orienta es e
143. DOR DO M NIMO EXISTENCIAL VIABILIDADE INSTRUMENTAL DA ARG I O DE DESCUMPRIMENTO NO PROCESSO DE CONCRETIZA O DAS LIBERDADES POSITIVAS DIREITOS CONSTITUCIONAIS DE SEGUNDA GERA O n o posso deixar de reconhecer que a a o constitucional em refer ncia considerado o contexto em exame qualifica se como instrumento id neo e apto a viabilizar a concretiza o de pol ticas p blicas quando previstas no texto da Carta Pol tica tal como sucede no caso EC 29 2000 venham a ser descumpridas total ou parcialmente pelas inst ncias governamentais destinat rias do comando inscrito na pr pria Constitui o da Rep blica ANEXO B Requisitos para nomea o de Ministros do Supremo Tribunal Federal Art 99 Os Ministros do Supremo Tribunal Federal ser o nomeados pelo Presidente da Rep blica depois de aprovada a escolha pelo Senado Federal dentre brasileiros art 129 n Ie II maiores de trinta e cinco anos de not vel saber jur dico e reputa o ilibada Art 129 S o brasileiros I os nascidos no Brasil ainda que de pais estrangeiros n o residindo estes a servi o do seu pa s II os filhos de brasileiro ou brasileira nascidos no estrangeiro se os pais estiverem a servi o do Brasil ou n o o estando se vierem residir no Pa s Neste caso atingida a maioridade dever o para conservar a nacionalidade brasileira optar por ela dentro em quatro anos ANEXO C Rules 23 Tradu o Tradu
144. Emprego nas Procuradorias Regionais do Trabalho e ou recorrem jurisdi o sobrecarregando o Poder Judici rio Desse modo de extrema import ncia o Poder Legislativo para o sistema de prote o ao trabalhador uma vez que o respons vel pela edi o das leis que regular o as rela es de trabalho Atua o que deve ser otimizada com base em aspectos de maior democratiza o dos debates celeridade na tramita o sintonia com os anseios da sociedade e publicidade ampla e acess vel no decorrer da tramita o dos projetos de lei evitando se a LIMA Francisco G rson 2009 p 582 NASCIMENTO Amauri Mascaro Comp ndio de direito sindical S o Paulo LTr 2009 p 403 52 monocultura do mercado 2 4 2 3 Poder Judici rio Compet ncia da Justi a do Trabalho Com rela o ao Poder Judici rio h um ramo especializado para tratar sobre as quest es laborais a Justi a do Trabalho que ser foco das an lises do presente item O que se far tratando se de aspectos envolvendo as Varas do Trabalho os Tribunais Regionais do Trabalho e o Tribunal Superior do Trabalho TST O Supremo Tribunal Federal tamb m ser mencionado no tocante a momentos relevantes nos quais tratou sobre mat rias ligadas s rela es de trabalho ou Justi a do Trabalho Foi disciplinada pela Se o V Dos Tribunais e Ju zes do Trabalho da Constitui o de 1988 de modo que tem como rg os o Tribunal Superior do Trabal
145. Fitando a melhoria de vida dos obreiros em conjunto com suas fam lias cuidou da educa o obrigando a todas as empresas industriais ou agr colas a proporcionarem o ensino prim rio gratuito Tal imposi o pautada nas dimens es nacionais e na prec ria infraestrutura em que estava calcado o Brasil da poca dependia apenas do cumprimento de tr s requisitos que a empresa estivesse localizada fora dos centros escolares trabalharem mais de cingiienta pessoas perfazendo estas e os seus filhos pelo menos dez analfabetos art 139 CF 34 BRASIL Presid ncia da Rep blica 2010b BRASIL Presid ncia da Rep blica Constitui o da Rep blica dos Estados Unidos do Brasil de 16 de julho de 1934 Dispon vel em lt www planalto gov br ccivil 03 Constituicao Constitui ao34 htm gt Acesso em 06 jun 2010e 107 Criou a Justi a do Trabalho art 122 CF 34 para dirimir quest es entre empregadores e empregados regidas pela legisla o social Ademais sua composi o seguia uma l gica democr tica em que se obedecia ao princ pio da elei o de membros metade pelas associa es representativas dos empregados e metade pelas dos empregadores mas com o presidente al ado por livre nomea o do Governo Para o presidente deste ramo espec fico n o era exigido conhecimento jur dico apenas devia ter experi ncia e not ria capacidade moral e intelectual art 122 par grafo nico CF 34 Previu se para o trabalho a
146. LHO 1998 p 14 PIbid p 14 LIMA Francisco G rson Marques de Fundamentos constitucionais do processo sob a perspectiva de efic cia dos direitos e garantias fundamentais S o Paulo Malheiros 2002 p 33 TSANTIAGO FILHO op cit p 14 137 desenvolvimento algo din mico e em constante amplia o evolutiva Com espeque nestes pensamentos foco de an lise do presente trabalho destacam se os direitos sociais melhor sindicados por meio da tutela coletiva garantidora dos direitos fundamentais de segunda dimens o Sendo sua consolida o essencial para equilibrar poss veis interesses coletivos em conflito como assevera Faria Quanto mais os direitos sociais se multiplicam e se consolidam mais a id ia de interesse geral e universal cede lugar id ia de interesse social por meio do qual se torna poss vel obter a media o a arbitragem e acima de tudo o equil brio dos 178 diferentes interesses coletivos em confronto Para os direitos transindividuais acrescenta se que pertencem terceira dimens o de direitos fundamentais sendo direitos relacionados solidariedade fraternidade paz a autodetermina o dos povos ao meio ambiente sadio qualidade de vida Sobre a terceira dimens o de direitos fundamentais esclarece Lima Na terceira dimens o t m se os direitos inerentes ao g nero humano isto mais do que pertencentes ao sujeito em sua individualidade ou em coletividade Perte
147. LHO DA 16 REGI O CAEMA dever regularizar a jornada de trabalho de seus empregados Dispon vel em lt www prt1 6 mpt gov br redirect php p menu amp str vernoticias amp id 425 gt Acesso em 14 jul 2010 215 No Esp rito Santo a Procuradoria Regional do Trabalho da 17 Regi o sediada em Vit ria em janeiro de 2009 obteve a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta TAC com o Sindirochas e o Sindim rmore embasado no artigo 83 inciso IV da Lei Complementar 75 93 pelo qual os Sindicatos assumiram o compromisso de n o mais inserir cl usula ou par grafo em Normas Coletivas futuras iguais ou semelhantes constante da CCT 2008 2010 88 1 e 2 da Cl usula 18 prevendo jornada de trabalho ordinariamente superior a oito ou dez horas di rias conforme o caso observando se as regras insculpidas no par grafo 2 do Art 59 CLT e na S mula 423 TST nos moldes do disposto no inciso XIV do art 7 da Constitui o Federal Acordou se que o descumprimento da obriga o firmada sujeitar as partes ao recolhimento de multa revers vel para o Fundo de Amparo ao Trabalhador FAT e na hip tese de extin o deste para os cofres da Uni o Federal no importe equivalente a R 20 g E Ez i 299 mil por sindicato sem preju zo do cumprimento da obriga o Em Goi s na Procuradoria Regional do Trabalho da 18 Regi o sediada em Goi nia em 2007 foi firmado um TAC pela Agropecu ria Campo Alto S A integrante d
148. ONAL NO BRASIL OIT Conhe a a OIT Dispon vel em lt www oitbrasil org br inst index php gt Acesso em 01 jun 2010 bid Acesso em 08 jun 2010 7 Substituiu a adotada em 1919 que tinha sido emendada em 1922 1934 e 1945 Em vig ncia desde 20 de abril de 1948 O Brasil ratificou o instrumento de emenda da Constitui o da OIT em 13 de abril de 1948 conforme Decreto de Promulga o n 25 696 de 20 de outubro de 1948 Conforme o escrit rio da OIT no Brasil no texto constitucional reproduzido na p gina oficial na organiza o www oitbrasil org br info download constituicao oit pdf corresponde revis o de 1946 com as emendas de 1953 1962 e 1972 todas em vigor no mbito internacional e ratificadas pelo Brasil Na p gina esclarece se ainda que em 1964 houve a aprova o de uma emenda ao art 35 mas que ainda n o obteve o n mero de ratifica es necess rio para gerar sua vig ncia Bem como em 1986 a 72 reuni o da Confer ncia realizada em Genebra aprovou ampla revis o da Constitui o arts 1 3 6 7 8 13 16 17 19 21 e 36 que tamb m n o entrou em vigor pois o instrumento de emenda ainda n o foi ratificado por dois ter os dos Estados Membros da OTT inclu dos entre estes cinco dos dez pa ses de maior import ncia industrial dentre os quais o Brasil tal como exige o art 36 do texto vigente 98 Confer ncia Internacional do Trabalho em Montreal no ano de 1946 na Declara o da Filad lfia
149. P BLICA A a o anulat ria tem por objetivo uma decis o de conte do declarat rio desconstitutivo de cl usula constante de acordo ou conven o coletiva instrumentos t picos do Direito Coletivo do Trabalho raz o pela qual se insere na compet ncia material da Justi a do Trabalho porque se identifica como a o coletiva trabalhista art 114 da Constitui o Federal LEGITIMIDADE ATIVA AD CAUSAM DO MINIST RIO P BLICO DO TRABALHO O Minist rio P blico institui o voltada defesa dos interesses da sociedade e prote o das liberdades individuais e coletivas art 127 da Constitui o da Rep blica Compete lhe tamb m a defesa dos direitos sociais constitucionalmente garantidos bem como promover as a es cab veis para a declara o de nulidade de cl usula de contrato acordo ou conven o coletiva que viole as liberdades individuais ou coletivas ou os direitos individuais homog neos indispon veis dos trabalhadores art 83 II e IV da Lei Complementar n 75 de 20 5 93 COMPET NCIA FUNCIONAL ORIGIN RIA TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO Neste compasso quanto tutela coletiva a Lei Complementar n 75 de 20 de maio de 1993 Lei Org nica do Minist rio P blico LOMP no art 83 inciso IV identicamente delimita que compete ao Parquet propor as a es cab veis para declara o da nulidade de cl usula de acordo coletivo ou conven o coletiva que viole as liberdades e os direitos coletivos litt
150. Processo S o Paulo n 61 jan mar 1991 MULLER Friedrich M todos de trabalho do direito constitucional Tradu o e notas Peter Naumann 2 ed S o Paulo Max Limonad 2000 MUNIZ Vald lio de Sousa Estado teve 319 libertados em 4 anos Revista Labor Jur dico Fortaleza p 15 jan mar 2010 Professor tem PCCS no ensino superior Pr atividade informe da Procuradoria Regional do Trabalho da 7 Regi o Fortaleza ano V n 48 p 04 05 ago 2009 Media o do MPT garante pagamento de verbas rescis rias a terceirizados Pr atividade informe da Procuradoria Regional do Trabalho da 7 Regi o Fortaleza Ano V n 43 p 03 jan fev 2009 Procuradoria pioneira na instala o de Coordenadoria de Direito Coletivo Pr atividade informe da Procuradoria Regional do Trabalho da 7 Regi o Fortaleza Ano V n 45 p 04 abr maio 2009 Media o do MPT evita demiss o imediata de 850 trabalhadores Pr atividade informe da Procuradoria Regional do Trabalho da 7 Regi o Fortaleza Ano V n 47 p 04 05 jul 2009 Media o do MPT leva servidores e oficiais de justi a a suspender greve Pr atividade informe da Procuradoria Regional do Trabalho da 7 Regi o Fortaleza Ano V n 49 p 03 set 2009 Media o em pleno Natal p e fim greve dos topiqueiros em Fortaleza Pr atividade informe da Procuradoria Regional do Trabalho da 7 Regi o Fortaleza Ano V n 51
151. RCELLOS Ana Paula de 4 efic cia jur dica dos princ pios constitucionais o princ pio da dignidade da pessoa humana Rio de Janeiro Renovar 2008 BARRETO Jos Anchieta Esmeraldo MOREIRA Rui Verlaine Oliveira Orgs Coisas imperfeitas escritos de Filosofia da Ci ncia Fortaleza Casa de Jos de Alencar Programa Editorial 1996 BARROSO F bio T lio Extrajudicializa o dos conflitos de trabalho S o Paulo LTr 2010 BEDAQUE Jos Roberto dos Santos C digo de Processo Civil interpretado Coordena o Ant nio Carlos Marcato S o Paulo Atlas 2004 BERCOVICI Gilberto Constitui o e estado de exce o permanente Rio de Janeiro Azougue Editorial 2004 BONAVIDES Paulo Do Estado liberal ao Estado social 8 ed S o Paulo Malheiros Editores 2007 Curso de Direito Constitucional 10 ed S o Paulo Malheiros 2001 BOSI Alfredo Hist ria concisa da literatura brasileira 36 ed S o Paulo Cultrix 1994 BRASIL C mara Federal P gina inicial Dispon vel em lt www2 camara gov br gt Acesso em 14 jul 2010 Regimento Interno Dispon vel em lt www2 camara gov br atividade legislativa legislacao expoentes regimento interno da camara dos deputados gt Acesso em 14 jul 2010a 239 Comiss es Permanentes Dispon vel em lt www2 camara gov br atividade legislativa comissoes comissoes permanentes gt Acesso em 14 jul 2010b Comiss o de Legisla o Participativa CLP Di
152. T tulo II Dos direitos e garantias fundamentais Cap tulo I Dos direitos e deveres individuais e coletivos art 5 com base na igualdade de todos perante as normas disp e que livre o exerc cio de qualquer trabalho of cio ou profiss o atendidas as qualifica es profissionais que a lei estabelecer inciso XIII Afasta se da vis o de trabalho como penalidade tanto que pro be quaisquer trabalhos for ados art 5 XLVII c E inclui o trabalho no rol de direitos sociais Cap II Dos direitos sociais art 6 de modo que delimita como direitos dos trabalhadores urbanos e rurais al m de outros que visem melhoria de sua condi o social art 7 protege a rela o de emprego contra despedida arbitr ria ou sem justa causa nos termos de lei complementar que prever indeniza o compensat ria dentre outros direitos art 7 I CF 88 norma que ainda n o foi elaborada Concede seguro desemprego em caso de desemprego involunt rio art 7 II CF 88 e a manuten o do fundo de garantia do tempo de servi o art 7 MI CF 88 Quanto remunera o dos obreiros disp e que os trabalhadores devem receber sal rio m nimo fixado em lei nacionalmente unificado capaz de atender a suas necessidades vitais b sicas e s de sua fam lia com moradia alimenta o educa o sa de lazer vestu rio higiene transporte e previd ncia social com reajustes peri dicos que lhe preservem o poder aquisi
153. UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEAR PROGRAMA DE P S GRADUA O EM DIREITO CURSO DE MESTRADO Clovis Renato Costa Farias A EFETIVIDADE COLETIVA DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS DOS TRABALHADORES DE FORMA DESJUDICIALIZADA Resolu o de conflitos mediados pelo Minist rio P blico do Trabalho Fortaleza 2010 Clovis Renato Costa Farias A EFETIVIDADE COLETIVA DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS DOS TRABALHADORES DE FORMA DESJUDICIALIZADA Resolu o de conflitos mediados pelo Minist rio P blico do Trabalho Disserta o apresentada ao Programa de P s Gradua o em Direito da Universidade Federal do Cear como requisito parcial para a obten o do t tulo de Mestre em Direito na rea de Concentra o Ordem Jur dica Constitucional Orientador Professor Doutor Francisco G rson Marques de Lima Fortaleza 2010 UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEAR PROGRAMA DE P S GRADUA O EM DIREITO CURSO DE MESTRADO A EFETIVIDADE COLETIVA DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS DOS TRABALHADORES DE FORMA DESJUDICIALIZADA Resolu o de conflitos mediados pelo Minist rio P blico do Trabalho Clovis Renato Costa Farias Disserta o apresentada e aprovada em 05 11 2010 BANCA EXAMINADORA Professor Dr Francisco G rson Marques de Lima UFC Professora Dra Maria Vital da Rocha UFC Professor Dr Francisco Ivo Dantas Cavalcanti UFPE Para minha fam lia em especial aos pais naturais Hady e Sebasti o aos pais de cora o
154. a es de trabalho mant m a Justi a do Trabalho como integrante do Poder Judici rio art 92 IV CF 88 agora com uma compet ncia ampliada Valoriza os integrantes deste ramo espec fico de modo que participam do Conselho Nacional de Justi a art 103 B III VIII e IX todos da CF 88 composto de 15 quinze membros com mandato de 2 dois anos admitida 1 uma recondu o Ramo do Poder Judici rio composto de tr s rg os quais sejam o Tribunal Superior do Trabalho os Tribunais Regionais do Trabalho e os Juizes do Trabalho art 111 CF 88 Competente para processar e julgar as a es oriundas da rela o de trabalho abrangidos os entes de direito p blico externo e da administra o p blica direta e indireta da Uni o dos Estados do Distrito Federal e dos Munic pios as a es que envolvam exerc cio do direito de greve as a es sobre representa o sindical entre sindicatos entre sindicatos e trabalhadores e entre sindicatos e empregadores os mandados de seguran a habeas corpus e habeas data quando o ato questionado envolver mat ria sujeita sua jurisdi o os conflitos 117 de compet ncia entre rg os com jurisdi o trabalhista ressalvado os conflitos de compet ncia entre o Superior Tribunal de Justi a e quaisquer tribunais entre Tribunais Superiores ou entre estes e qualquer outro tribunal que s o julgados pelo Supremo Tribunal Federal STF conforme o art 114 da Constitui o S
155. a es e reivindica es por melhores condi es de trabalho assim como a participa o do Estado seja pela via judicial especializada Justi a do Trabalho seja pela cria o e manuten o de rg os capazes de equalizarem os poderes envolvidos nos embates entre os interesses do capital e do trabalho tais como o Minist rio do Trabalho e Emprego com suas Superintend ncias Regionais do Trabalho e Emprego SRTE e o Minist rio P blico do Trabalho Lit gios que come am no dia a dia dos obreiros e findam nas portas do Poder Judici rio tornando o superlotado de processos moroso e dados os impositivos ligados produ o e a celeridade por vezes sem sintonia com a sociedade Fatos que robustecem a SANTOS Boaventura de Sousa A gram tica do tempo para uma nova cultura pol tica S o Paulo Cortez 2006 FARIAS Clovis Renato Costa A influ ncia danosa dos meios de comunica o nos indiv duos e a efetiva prote o pelo Estado In COPENDI 2009 Maring PR Anais Maring Conselho Nacional de Pesquisa e P s Gradua o em Direito 2009 v 1 p 3556 3593 12 import ncia dos demais rg os de prote o do trabalhador especialmente para que se livrem da tutela do Estado de modo que possam estar aptos a solverem autonomamente seus conflitos pela via desjudicializada principalmente coletiva Neste contexto o tema do trabalho no quadro do conhecimento humano tem o vi s social jur dico e emp
156. a o orienta os interessados quanto aos seus direitos e obriga es resultantes de qualquer outra forma de dissolu o de contrato de trabalho examina o termo de rescis o de contrato do trabalho sob os aspectos legal e cont bil assiste com o apoio da rea de fiscaliza o ao trabalhador na rescis o ou extin o de contrato de trabalho de acordo com a legisla o vigente elabora demonstrativo mensal das rescis es contratuais assistidas atende as solicita es internas e externas sobre informa es pertinentes a homologa es e rescis es efetivadas em seu mbito de atua o A Se o de Imigra o orienta pessoas f sicas e jur dicas sobre o processo de autoriza o de trabalho a estrangeiros recebe e orienta os processos de solicita es de autoriza o de trabalho de estrangeiros mant m o cadastro dos processos de solicita es de autoriza o de trabalho a estrangeiros e acompanha seu andamento e levanta e fornece dados sobre a for a ativa de trabalho estrangeiro no Estado A Divis o de Emprego e Forma o Profissional DEFOP coordena supervisiona acompanha e avalia a execu o das atividades relacionadas s pol ticas de emprego 36 identifica o e o registro profissional ao Seguro Desemprego ao Abono Salarial Gera o de Emprego e Renda e forma o profissional subsidia a participa o do Superintendente na Comiss o Estadual de Emprego acompanha a execu o de conv nios celebr
157. a liquida o de senten a arts 475 A a 475 H o elenco dos t tulos judiciais art 475 N a execu o provis ria art 475 0 d A elimina o dos embargos execu o como forma de rea o do devedor nessa fase A execu o poder ser coletiva com interveni ncia dos legitimados extraordin rios abrangendo as v timas cujas indeniza es j tiveram sido fixadas em senten a de liquida o sem preju zo do ajuizamento de outras execu es art 98 CDC De modo que ter como base a certid o das senten as de liquida o da qual dever constar a ocorr ncia ou n o do tr nsito em julgado art 98 1 CDC Ser competente o mesmo ju zo da liquida o da senten a ou da a o condenat ria no caso de execu o individual ou o ju zo da a o condenat ria quando coletiva a execu o art 98 2 I e II CDC Esclarecendo se que em caso de concurso de cr ditos decorrentes de condena o em sede de a o civil coletiva e a o civil p blica bem como de indeniza es pelos preju zos individuais resultantes do mesmo evento danoso estas ter o prefer ncia no pagamento art 99 CDC Ademais a destina o da import ncia recolhida ao fundo criado pela Lei da a o civil p blica Lei n 7 347 de 24 de julho de 1985 ficar sustada enquanto pendentes de decis o de segundo grau as a es de indeniza o pelos danos individuais salvo na hip tese de o patrim nio do devedor ser manif
158. a observa se que paulatinamente as entidades sindicais t m procurado atuar de forma diferente na tutela dos interesses de seus representados se valendo por vezes de a es de cunho metaindividual Quando n o o fazem diretamente costumam provocar a atua o do Minist rio P blico na tutela desses interesses na esteira de Fiorillo Santos Nahas 8 Carelli dentre outros O mago da tutela coletiva dos direitos encontra se na constata o da situa o contempor nea em que se encontra o homem como destaca Bonavides A circunst ncia de achar se o Homem contempor neo o homem massa desde o ber o colhido numa rede de interesses sociais complexos com a sua autonomia material bastante diminu da na maior parte dos casos irremissivelmente extinta h concorrido para que ele em meio a essas atribula es como um n ufrago em desespero invoque a prote o do Estado esperan a messi nica de sua salva o Ao se tratar de tutela coletiva emerge de pronto a quest o sobre a diferencia o entre direitos e interesses por parte dos legitimados ordin rios e extraordin rios por tratar se de mat rias metaindividuais que foram ganhando corpo em um ordenamento eminentemente individualista A diferencia o em tela ganha relev ncia ao se considerar o status a ser observado 191 quando em lit gio mat rias transindividuais Na esteira de Kazuo Watanabe os termos FIORILLO Celso Antonio Pach
159. a do servi o art 127 Constitui o de 1946 Nos Estados a Minist rio P blico tamb m era organizado em carreira observando a simetria dos requisitos tra ados para o MPUDFT acrescidos do principio de promo o de entr ncia a entr ncia art 128 Constitui o de 1946 Atendendo Constitui o foi publicada a Lei n 499 de 29 de novembro de 1948 que fixava os vencimentos da Magistratura e do Minist rio P blico da Uni o Em seguida a Lei Ordin ria n 1 341 de 30 de janeiro de 1951 Lei Org nica do Minist rio P blico da Uni o Com rela o atua o em mat ria trabalhista na LOMP 51 o art 1 par grafo lt www planalto gov br infger 07 presidentes gale htm gt Acesso em 27 jul 2010b 66 nico dispunha que os rg os do Minist rio P blico da Uni o junto justi a comum militar eleitoral e a do trabalho s o independentes entre si no tocante s respectivas fun es No art 10 da LOMP da poca disciplinava que o Procurador Geral da Rep blica devia tomar posse perante o Ministro da Justi a e Neg cios Interiores o Procurador Geral da Justi a do Trabalho perante o Ministro do Trabalho Ind stria e Com rcio e o Procurador Geral da Justi a Militar perante o Ministro da Guerra cabendo lhes empossar os demais membros do Minist rio P blico que lhes s o diretamente subordinados Na poca os Procuradores da Rep blica exerciam as fun es dos Procuradores do Trabalho nos Es
160. a leve sem cologuialismos e com algumas peculiaridades do jarg o jur dico trabalhista desenvolvidos na pr tica forense e doutrin ria Op o dada em raz o da obra e dos assuntos serem direcionados a toda a sociedade al m da academia e dos militantes jur dicos Para tanto tem se como objetivos a contribui o para a forma o de interpreta es mais cr ticas realistas e prospectivas com rela o aos problemas ligados s rela es de trabalho na contemporaneidade e escolha pelos meios mais eficientes para a solu o dos conflitos laborais assim como ressaltar o papel social desempenhado pelo Minist rio P blico do Trabalho nas solu es desjudicializadas das lides trabalhistas Ademais pretende se exibir para a sociedade a necessidade da exist ncia continuidade e amplia o do sistema de prote o ao trabalhador no Estado Democr tico de Direito A obra foi dividida em quatro cap tulos em que o primeiro traz assuntos relacionados proped utica dos direitos fundamentais com nfase nos direitos de segunda dimens o ligados aos trabalhadores e aborda a organiza o institucional necess ria efetiva o dos direitos laborais em sua conjuntura pr tica atual no segundo cap tulo analisam se aspectos do panorama social trabalhista em uma perspectiva eminentemente sociol gica abordando a fun o do direito como acelerador e obst culo da din mica social o 16 terceiro cap tulo traz valora es sobre
161. a para a presta o da tutela jurisdicional em conjunto com o est mulo estatal a que seus membros se disponham a agir aguerridamente E conclui o autor urge o aprimoramento intelectual e um maior investimento no material humano Desse modo sugere Medida extremamente til dotar o cidad o de meios e instrumentos que possam lev lo a questionar as chagas do Judici rio perante as corregedorias e o pr prio Minist rio P blico O juiz h de ter independ ncia na sua atua o mas n o pode x ficar imune fiscaliza o da sociedade Ningu m melhor do que esta para comparecer ao Judici rio para apontar suas defici ncias e sugerir melhoras As ouvidorias o acesso mais amplo aos rg os corregedores a redu o das formalidades nas Reclama es administrativas contra magistrados e servidores dentre outros s o expedientes que auxiliam o pr prio Judici rio apontando lhe os caminhos para o seu aperfei oamento Para Santos no Estado moderno os tribunais n o foram criados para resolver grandes problemas pol tico sociais ou para julgarem pessoas social e politicamente poderosas De modo que com o desenvolvimento do Estado Provid ncia e da politiza o da vida social o Estado passou a ter um raio de a o muito maior O surgimento dos direitos econ micos e sociais levou o Estado a intervir nas reas da habita o da seguran a da sa de e da educa o Assim constata o autor que a emerg ncia destes direitos tev
162. a privativa da Uni o para legislar sobre Direito do Trabalho na jurisprud ncia p tria a mat ria pac fica como declarado pelo Tribunal Pleno do Supremo Tribunal Federal STF na A o Direta de Inconstitucionalidade n 3587 DF que teve como relator o Ministro Gilmar Mendes julgada em 12 12 2007 e publicada em 22 02 2008 Na ocasi o se destacou que h usurpa o de compet ncia legislativa privativa da Uni o para legislar sobre direito do trabalho CF art 22 I e ou sobre condi es para o exerc cio de profiss es CF art 22 XVI De modo que se declarou a inconstitucionalidade formal da Lei Distrital impugnada em raz o da incompet ncia legislativa das unidades da federa o para legislar sobre direito do trabalho Desse modo o enfoque das an lises neste t pico ser pautado nos setores ligados aos trabalhadores na C mara Federal e no Senado Federal da Rep blica Federativa do Brasil casas legislativas Assim o Congresso Nacional composto pelas duas Casas legislativas referidas que possuem Comiss es Parlamentares Permanentes e Tempor rias com fun es legislativas e fiscalizadoras na forma definida na Constitui o Federal e nos seus Regimentos Internos Suas fun es b sicas s o elabora o das leis e o acompanhamento das a es administrativas no mbito do Poder Executivo Para tanto costumam promover debates e discuss es com a participa o da sociedade em geral sobre todos os temas ou ass
163. a realiza o das melhorias sociais e na progressividade das normas que regem suas rela es Delineou se a preocupa o dos poderes institu dos com rela o aos obreiros bem como sinteticamente se abordou a interface estrangeira com rela o aos impositivos internacionais ligados s rela es de trabalho Foram vistos momentos importantes do constitucionalismo p trio em suas situa es sens veis e indolentes aos problemas coletivas instados na esfera da presta o laboral Finalmente enla ou se a argumenta o em conceitos sociais econ micos e 133 jur dicos especialmente no tocante a quest es como flexibiliza o de direitos m utiliza o do processo baixa efic cia de normas dificuldades no cumprimento das san es que fortemente influem no recorrente desrespeito dignidade da pessoa humana no ambiente de trabalho Dessarte demonstrou se a exist ncia vigorosa dos movimentos de classe com embates importantes travados em raz o do farto ndice de vergaste s conquistas emancipat rias dos trabalhadores situa o produzida como inexistente pela globaliza o hegem nica E destacou se a import ncia de tais movimentos para a efetividade constitucional em um Estado Democr tico pautado no bem estar social uma vez que s o em grande parte os materializadores dos valores irradiados pela dignidade da pessoa humana 134 4 TUTELA COLETIVA Para tratar sobre a tutela coletiva parte se da cre
164. abalho n o detiver compet ncia para processar e julgar falta tamb m compet ncia s PRT s e aos demais rg os do sistema de prote o ao trabalhador para a arbitragem continuando aptos para a realiza o de media o Situa o que precariza as possibilidades de xito nas media es junto s 2 BARROSO 2010 p 38 28 LIMA Francisco G rson 2009 198 Procuradorias Regionais do Trabalho A legitimidade ativa do Minist rio P blico do Trabalho para propor a o judicial robustece a via do acordo nas media es funcionando como elemento de press o para as partes que est o a vergastar os direitos dos trabalhadores denotando o car ter coativo do direito como facilitador das negocia es e propulsionador das mudan as sociais uma vez que o Minist rio P blico procurado como ltima inst ncia extrajudicial pelas organiza es representativas dos trabalhadores legitimado como capacitado para resolver as quest es Neste compasso o rito b sico da media o no Minist rio P blico do Trabalho tem in cio quando o Procurador Chefe da Procuradoria Regional do Trabalho competente recebe a peti o inicial e a despacha para que o Setor Processual a distribua a um dos Procuradores bem como para que sejam notificados os interessados para a participa o em audi ncia pr xima para tratar sobre os assuntos constantes na peti o No decorrer do procedimento ser aferido se h possibilidade de acordo mesmo qu
165. ados pelo Programa de Seguro Desemprego supervisiona e orienta as atividades de fomento ao trabalho e de assist ncia ao trabalhador coordena o processo de identifica o do trabalhador emite parecer t cnico de acompanhamento e avalia o dos conv nios celebrados entre o Minist rio rg os p blicos e institui es privadas na rea de qualifica o profissional Assim como a Divis o recebe a Rela o Anual de Informa es Sociais RAIS e suas retifica es quando fora do prazo legal bem como orienta os declarantes recebe mensalmente o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados CAGED e orienta os declarantes A Se o de Identifica o Profissional fornece dados a elabora o de normas sobre identifica o profissional promove a descentraliza o das atividades de identifica o profissional e controlar o cumprimento dos respectivos conv nios orienta e avalia a emiss o de Carteira de Trabalho e Previd ncia Social CTPS A Se o de Emiss o de CTPS emite as Carteiras de Trabalho e Previd ncia Social controla o estoque e a distribui o de CTPS para rg os e entidades conveniadas realiza estat sticas mensais e emitir relat rios sobre a emiss o e entrega de CTPS prepara conv nios e termos aditivos para emiss o de CTPS realiza treinamento para capacita o e habilita o de pessoal para emiss o de CTPS organiza e mant m atualizado o cadastro de portadores de CTPS Na Se o de Registro P
166. age com efici ncia no tocante s quest es laborais da atualidade Assim n o havia a inten o do Estado de melhorar as condi es das popula es consideradas socialmente inferiores utilizavam se da l gica da classifica o social como identifica o autor quanto indol ncia produzida contemporaneamente a l gica da classifica o social que assenta na monocultura da naturaliza o das diferen as Consiste na distribui o das popula es por categorias que naturalizam hierarquias A classifica o racial e a classifica o sexual s o as mais salientes manifesta es dessa l gica a n o exist ncia produzida sob forma de inferioridade insuper vel porque natural Quem inferior porque insuperavelmente inferior n o pode ser uma alternativa cred vel a quem 127 superior Entretanto ebuli es sociais come am a se tornar vis veis no pa s o que contribuiu para a forma o dos partidos pol ticos ligados s lutas de classes a forma o de sindicatos e a luta por melhorias Como se pode destacar do quadro hist rico das reivindica es por melhorias sociais no in cio do S culo XX No in cio do s culo 20 jornadas de 14 ou 16 horas di rias ainda eram comuns Assim como a explora o da for a de trabalho de mulheres e crian as Os sal rios BRASIL Presid ncia da Rep blica Constitui o pol tica do imp rio do Brazil de 25 de mar o de 1824 Dispon vel em lt ww
167. ai a defesa dos direitos individuais homog neos Em 1996 Portugal tamb m criou a es inibit rias para a defesa dos interesses dos consumidores E desde 1985 o sistema j conhecia a es relativas s cl usulas gerais com legitima o conferida ao Minist rio P blico e portanto diversa da prevista para a a o popular que limitada ao cidad o s associa es e funda es com personalidade jur dica e s autarquias locais Por fim o Minist rio P blico pode substituir o autor em caso de desist ncia do pleito jur dico tamb m em casos de transa o ou ap s verificar a exist ncia de comportamentos lesivos aos interesses da causa art 16 Lei n 83 95 E quanto aos efeitos s o via de regra erga omnes possibilitando se ao julgador com fundamento em motiva es pr prias ao caso concreto deixar de atribuir efic cia geral decis o art 19 Lei n 83 95 4 2 4 C digo Modelo de Processos Coletivos para a bero Am rica 2 MENDES 2010 p 136 137 1C DIGO modelo de processos coletivos para a bero Am rica exposi o de motivos Dispon vel em lt www pucsp br tutelacoletiva download codigomodelo exposicaodemotivos 2 28 2 2005 pdf gt Acesso em 26 maio 2010 p 2 165 Considerado um marco para a tutela coletiva para o direito processual coletivo dos pa ses envolvidos o C digo Modelo de Processos Coletivos para a bero Am rica foi completado e tornado p blico em 2004 Conforme a exposi
168. ais a Uni o represente os segurados ausentes de empresas p blicas de servi os sociais aut nomos de institui es ou funda es para cuja cria o ou custeio o tesouro p blico haja concorrido ou concorra com mais de cinquenta por cento do patrim nio ou da receita nua TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO P gina inicial Dispon vel em lt www tst gov br gt Acesso em 25 maio 2010 149 Contextualmente na extens o da legitimidade disposta na Lei n 4 717 65 acrescenta se tamb m as empresas incorporadas ao patrim nio da Uni o do Distrito Federal dos Estados e dos Munic pios e de quaisquer pessoas jur dicas ou entidades subvencionadas pelos cofres p blicos art 1 da Lei n 4 717 de 29 de junho de 1965 A legitima o ativa ampla para a proposi o da a o popular encontra se fortalecida pelo art 5 LXXIII da Constitui o de 1988 uma vez que possibilita a anula o de ato lesivo ao patrim nio p blico ou de entidade de que o Estado participe moralidade administrativa ao meio ambiente e ao patrim nio hist rico e cultural Isenta se o autor de custas judiciais e do nus da sucumb ncia ressalvando se os casos de comprovada m f Acrescente se que o Minist rio P blico deve acompanhar a a o cabendo lhe apressar a produ o da prova e promover a responsabilidade civil ou criminal dos que nela incidirem sendo lhe vedado em qualquer hip tese assumir a defesa do ato impugnado ou
169. ais dos Juizados Especiais Federais revis o da legisla o referente cobran a da d vida ativa da Fazenda P blica com vistas racionaliza o dos procedimentos em mbito judicial e administrativo atualiza o do C digo de Defesa do Consumidor com o objetivo de conferir efic cia 61 executiva aos acordos e decis es dos PROCONS quanto aos direitos dos consumidores regulamenta o da responsabilidade civil do Estado para estabelecer formas de repara o em especial no mbito administrativo de danos provocados pelo Poder P blico bem como as formas de regresso em rela o aos seus causadores revis o da Lei de Improbidade Administrativa assegurando maior efic cia na recupera o de ativos aprimorando a gest o da Administra o P blica e prevenindo a es indevidas e malversa o de recursos p blicos cria o de colegiado para julgamento em primeiro grau nos casos de crimes de organiza es criminosas visando a trazer garantias adicionais aos magistrados em raz o da periculosidade das organiza es e de seus membros atualiza o da Lei Org nica da Magistratura LOMAN e elaborar nova disciplina constitucional para Medidas Provis rias Entrementes como assevera Lima necess rio muito mais do que a previs o de rg os e servi os urge seu efetivo funcionamento n o bastando portanto a previs o normativa Esclarece que a vontade de atuar dos agentes e autoridades p blicas de suma import nci
170. ais s o as maiores respons veis pela mudan a na din mica social Assim identicamente surgem as organiza es e diplomas supranacionais em defesa das conquistas at que encampam o territ rio tipicamente normativo 3 2 As lutas sociais e o direito brasileiro No Brasil dados os limites do presente trabalho conv m apresentar as primeiras constitui es Imp rio e Rep blica com sua displic ncia quanto aos valores ligados ao trabalho em seguida discorrer sobre a Carta Pol tica pioneira quanto valora o da dignidade laboral CF 34 bem como mostrar o quadro trabalhista firmado pela Constitui o de 1988 Tudo para que se possa materializar a fei o do direito como fruto e propulsor das mudan as sociais em conson ncia com o movimento constante das massas para manterem suas conquistas e amparadas no direito aprimor las A normatiza o trabalhista verde amarela identicamente passou por est gios evolutivos de forma que a Constitui o de 25 de mar o de 1824 no Imp rio do Brasil que tinha como chefe D Pedro I disp s no art 179 que tratava sobre a inviolabilidade dos direitos civis e pol ticos dos cidad os brasileiros com base na liberdade seguran a individual e na propriedade sobre trabalho Assim no inciso XXIV do art 179 garantia a livre iniciativa como hoje a entendemos mas n o falava de dignidade para os obreiros como 123 SCHILLING Fl via Da declara o a o desafios para o
171. al rio m nimo R 510 00 quando s o obedecidas as normatiza es trabalhistas torna se ca tico quando comparado com os dados da despesa total m dia mensal familiar 2008 2009 que chega a um valor m dio de R 1431 96 mensais Dados que aumentaram em muito seus ndices em face da realiza o da Copa de 2014 que ocorrer no Brasil de modo que setores como a constru o o com rcio o turismo e a especula o imobili ria aumentam em muito as suas fileiras de trabalho no pa s com crescimento paralelo do desrespeito de direitos conquistados pelos obreiros Quest es que j come aram e perdurar o ap s o evento quando os investimentos estrangeiros arrefecem o desemprego aumenta e os nimos se acirram havendo uma demanda maior das atividades institucionais do Minist rio P blico do Trabalho Situa es para as quais o rg o ministerial deve estar devidamente aparelhado f sica e profissionalmente No caso cearense o governador do estado apresentou seu plano de investimentos a ser executado em Fortaleza para a realiza o da Copa do Mundo da Fifa Brasil 2014 De modo que algumas a es encontram se em andamento e outras seguir o at maio de 2014 prazo que a Fifa exige que esteja tudo pronto para o in cio dos jogos O plano exigir investimentos da ordem de R 9 4 bilh es dos quais encontram se garantidos aproximadamente 62 3 YNSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTAT STICA IBGE Cear estat sticas do
172. al de Inspe o do Trabalho elabora relat rios de atividades gerais da fiscaliza o do trabalho Articular se com outras institui es e entidades da administra o p blica nos mbitos federal estadual e municipal particularmente com as inst ncias regionais da CFF Previd ncia Social e Procuradoria da Fazenda Nacional a fim de colher subs dios e informa es para o aprimoramento do planejamento das a es e da execu o da fiscaliza o do trabalho organiza e mant m o acesso s bases de dados e cadastros dispon veis em articula o com a Se o do FGTS para aprimorar o planejamento da a o fiscal e realiza pesquisas estudos e diagn sticos para subsidiar a elabora o de projetos programas e campanhas A Se o de Fiscaliza o assegura a execu o das atividades de fiscaliza o do trabalho garantindo o alcance das metas definidas no Plano Anual de fiscaliza o do trabalho da Superintend ncia em projetos programas e campanhas de iniciativa da Secretaria de Fiscaliza o do Trabalho mant m servi o de orienta o ao p blico sobre mat ria relativa legisla o trabalhista atende as demandas do Minist rio P blico na instru o de processos supervisiona dilig ncias e viagens relativas fiscaliza o do trabalho orienta e controla a execu o de atividades de fiscaliza o do trabalho no mbito das Subdelegacias do Trabalho e Ag ncias Regionais prop e a melhor distribui o de contingente
173. alhadores urbanos e rurais podem ser acrescidos de outros que visem melhoria de sua condi o social Deixou se para a negocia o coletiva a irredutibilidade do sal rio art 7 VD a compensa o de hor rios e a redu o da jornada relacionada a dura o do trabalho normal em regra n o superior a oito horas di rias e quarenta e quatro semanais art 7 XIII e a jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento art 7 XIV Neste meio a vontade constitucional de fortalecer as negocia es coletivas vai sendo mitigada de forma avassaladora cedendo diante de interpreta es meramente econ micas que n o sopesam os valores sociais postados na Carta Pol tica de 1988 com os valores do mercado mas os imp em aos obreiros No mesmo sentido exemplificativamente tomam se os contratos de trabalho por prazo determinado Lei n 9 601 98 como tonaliza Barroso tais contratos laborais com sua fundamenta o oficial de fomento ao emprego por meio de norma legislativa conjuntural de designa o de novos postos de trabalho de caracter stica n o eventual adotam o crit rio designado legisla o ordin ria para a cria o aut noma de regras entre os coletivos laborais a negocia o coletiva para sua regula o pr tica Contudo esclarece o autor em virtude da crise estrutural que atravessa o sindicalismo profissional dificilmente poder estabelecer normas mais ben ficas p
174. alit ria e equ nime seus embates provenientes das rela es entre os seres humanos em sociedade Sua efetividade notada especialmente quando ocorre de forma coletiva o que recorrente no mbito da atua o do Minist rio P blico do Trabalho atendendo se a princ pios como a igualdade a democracia e a dignidade do ser humano No meio laboral que sofre os revezes do mercado t m sido inesgot veis as pend ncias decorrentes do desrespeito aos direitos conquistados pelos trabalhadores o que se torna de dif cil solu o de forma aut noma pura em face da desigualdade econ mico financeira patente entre os trabalhadores e os empregadores Algo reivindicado pelos movimentos sociais de maneira que as manifesta es principalmente paredistas t m representado importante fator de modifica o da realidade dos obreiros com consequente positiva o jur dica de modo a ser constitu do um sistema de prote o ao trabalhador patrocinado pelo Estado brasileiro de cunho democr tico e social Em sua luta pelo respeito aos direitos conquistados os movimentos de classe ainda se deparam com a morosidade na resolu o judicial dos conflitos oriundos e decorrentes das rela es de trabalho situa o grav ssima por envolver na maioria dos casos montantes de natureza alimentar dos obreiros que por vezes somente recebem seu ltimo saldo de sal rios e as demais verbas rescis rias com o deslinde da reclama o proposta H preju zos irre
175. amb m prejudica os acordos nas audi ncias que n o raro permitem a disposi o de direitos trabalhistas indispon veis Outro problema gerado pela falta de compromisso social encontra se no desvirtuamento da concilia o na Justi a do Trabalho peculiaridade inerente ao car ter de direito social que tem o Direito do Trabalho como destaca Lima Mas a evolu o hist rica com as dificuldades do Judici rio e o afastamento de parcela consider vel da magistratura trabalhista do compromisso social levaram ao vilip ndio do princ pio e n o raramente sua desvirtua o Em muitos casos ele foi interpretado como conciliar por conciliar conciliar a qualquer pre o se as partes quiserem conciliar o juiz homologa o acordo sem observar se est ou n o havendo ren ncias E o v rtice da concilia o migrou para ser mais um instrumento de desova judicial dos processos trabalhistas A demora processual passou a ser um estorvo ao trabalhador necessitado que se v compelido a conciliar para receber mais rapidamente qualquer n quel que lhe assegure mais alguns dias de sobreviv ncia no desemprego No mesmo passo conclui Lima em an lise pr tica e l cida da realidade da Justi a do Trabalho nas ltimas d cadas com rela o aos tipos de concilia o que v m sendo praticados nas Varas do Trabalho A Justi a do Trabalho consegue minorar parte de sua crise com as concilia es pondo fim aos processos que s
176. ambio viene desde el empuje de ciertos sectores de la sociedad que pretenden el cambio y se canaliza a r 150 trav s del derecho Ap s as institui es encabe arem suas lutas reproduzindo fatos sociais houve M8BRASIL Senado Federal Comiss o de Direitos Humanos e Legisla o Participativa Dispon vel em lt www direitoshumanos etc br gt Acesso em 06 jun 2010 PTABOSA 2005 p 172 SORIANO Ram n Sociologia del derecho Barcelona Ariel 1997 p 310 112 uma tend ncia fort ssima de tais pleitos se tornassem fatos jur dicos o que se concretizou em grande parte com a atual Constitui o do Brasil 1988 Assim surgiu a Constitui o da Rep blica Federativa do Brasil de 05 de outubro de 1988 carta pol tica em que se despejou grande parte do leque de conquistas dos trabalhadores advindas tanto de influ ncias internacionais quanto da historia normativa brasileira Hoje j contando com 64 emendas dentre as quais a de n 45 30 12 2004 que teve enorme relev ncia para os trabalhadores principalmente por ter ampliado a compet ncia da Justi a do Trabalho ramo do Poder Judici rio que melhor viabiliza os direitos dos obreiros Tal Constitui o dada a sua prolixidade pode tamb m ser entendida como eminentemente trabalhista como ora se vai demonstrar Desse modo j no art 1 coloca entre os fundamentos da Rep blica Federativa do Brasil os valores sociais do trabalho inciso IV No
177. an better fulfill its social function in a Democratic State of Law Keywords Fundamental rights of the second dimension Labor Relations Mediations Ministry of Labor SUM RIO LINTRODUC O srs E aa aa E A E nd 10 2 PROPED UTICA SOBRE OS DIREITOS FUNDAMENTAIS DE SEGUNDA DIMENSAO E SUA EFETIVA O ns reeeereerererererererecereeeenerenen a 18 2 1Direitos Fundamentais aque srisasarsestaiiadoa ios Enlada ces dada Pragas io U Dos luis aaa ng dad 18 2 2 Efetividade e efic cia dos direitos fundamentais ciira 21 2 3 Panorama sobre a aplica o dos direitos fundamentais de segunda dimens o 22 2 4 A organiza o institucional necess ria efetiva o dos direitos de segunda dimens o ligados aos trabalhadores e sua conjuntura pr tica atual sisiiiiie 29 2 41 Considera es Introdut nias miorod a E a 29 242 Poder P b CO ira a A E EE E ERE E E ERE G EE EER 31 2 4 2 1 Conjuntura de atua o do Poder Executivo Superintend ncias Regionais do Trabalho eEmpres o SR TES a oain a o 31 Dios oder Legislativo sssi t a a a a atada 43 2 4 2 3 Poder Judici rio Compet ncia da Justi a do Trabalho n n 51 2 4 2 4 Minist rio P blico do Trabalho sooooneneneeseenssessesssessssessssesssresssessesseeessseessrese 62 2 4 3 Entidades Privadas Sindicatos Federa es e Confedera es Centrais Sindicais e Associa es de Trabalhadores ziniet sisie iscrtan ETE E R
178. ances destes tipos de a es atentando se para quest es ligadas ao interesse legitimidade compet ncia objetivando uma melhor aplica o bem como se aprimore a pr tica de tal tutela no Brasil Assim destaca se como rg o capaz de melhor atender aos interesses coletivos dos obreiros o Minist rio P blico do Trabalho rg o leg timo para proteger os interesses da massa oper ria por vezes tamb m frente aos demais legitimados ordin rios e extraordin rios Dessa forma urge que se divulgue melhore e amplie a pr tica judicial coletiva para que se atenda melhor aos anseios da Constitui o garantindo a materializa o dos direitos fundamentais de segunda dimens o com consequente aperfei oamento das condi es de trabalho No Cap tulo 5 s o apresentados os delineamentos relacionados ao acesso Justi a especialmente no tocante s media es realizadas pelo Minist rio P blico do Trabalho no Brasil como foco na normatiza o afeita s rela es de trabalho sopesadas com os anseios da Constitui o de 1988 e pr tica nacional Contexto em que se delinear o car ter educativo para os cidad os com efeitos emancipat rios e pr futuro derivado das media es O que se desenvolver ap s a apresenta o das peculiaridades sobre as media es realizadas pelo Minist rio P blico do Trabalho uma vez que representam grande ganho social para todos os obreiros Assim apresenta se o cr dito social e a amplia o
179. ando dada a sua natural necessidade de sobreviv ncia com a venda de sua for a de trabalho para garantir um m nimo de condi es que mantenham sua dignidade e a de seus afetos Assim faz se necess rio inicialmente abordar os aspectos que envolvem a dogm tica dos direitos fundamentais a fim de demonstrar a relev ncia da tem tica abordada uma vez que para a materializa o de tais direitos imp e se todo um aparato estatal para que haja a minora o das desigualdades entre as categorias com conseqiiente melhoria nas pactua es entre patr es e empregados chefes e subordinados Neste compasso segue se primeiramente pela teoria geral dos direitos fundamentais para que melhor se compreenda a ontologia dos direitos ligados segunda dimens o afeitos aos trabalhadores perfazendo se um quadro geral sobre tais direitos para sanar poss veis lacunas na compreens o do mago do presente escrito Tal explana o planeja contextualizar principalmente a luta para a plenifica o dos direitos fundamentais nos quais se incluem os das classes obreiras com a finalidade de sensibilizar a comunidade interpretativa quanto s dificuldades enfrentadas para a sua conquista manuten o e efetiva o comprovada pelos fatos sociais que a circundam uma vez que como afirmaram os PoR iras dor 5 3 te ricos do socialismo cr tico Marx e Engels em seu Manifesto Comunista A hist ria de todas as sociedades que existiram at nossos dias tem
180. ando a participa o popular e dos interessados de forma mais efetiva o que deveria ser melhor programado com alguns encontros itinerantes pelo pa s principalmente quando se tratasse de mat rias espec ficas que envolvessem determinadas regi es ou reas que reunissem um n mero consider vel de interessados O deslocamento robusteceria o car ter democr tico das delibera es bem como amadureceria os projetos de lei respectivos Outra grande dificuldade enfrentada pelos cidad os com rela o ao Congresso Nacional envolve a produ o legislativa principalmente de leis que o legislador constitucional previu que fossem elaboradas para que fosse plenificado o Estado Democr tico de Direito Car ncia que em mat rias trabalhistas encontra se primordialmente na edi o de BRASIL C mara Federal Comiss o de Trabalho de Administra o e Servi o P blico CTASP Dispon vel em lt www2 camara gov br atividade legislativa comissoes comissoes permanentes ctasp gt Acesso em 21 jul 2010d BRASIL C mara Federal loc cit 51 lei para regular o aviso pr vio proporcional ao tempo de servi o art 7 XXI CF 88 e com rela o ao direito de greve no servi o p blico art 37 VII CF 88 Situa es que desde a data da promulga o da Constitui o n o s o solucionadas pelo Poder Legislativo Com rela o ao direito de greve dos servidores p blicos assevera Lima que embora o direito se encontre const
181. anteriores n o desaparecem com o surgimento das mais novas Assim s o inspirados nos ideais axiom ticos da Revolu o Francesa e t m sua divis o conforme Bonavides e Santiago Filho na doutrina p tria em direitos de primeira dimens o liberdade ou individuais de segunda dimens o igualdade ou sociais de terceira dimens o fraternidade ligados ao meio ambiente e a possibilidade de desenvolvimento algo din mico e em constante amplia o evolutiva j sendo vislumbrados direitos de quarta e quinta dimens es Ademais o pensamento destes dois autores deve ser entendido de forma complementar quanto a id ia da divis o das esp cies de direitos fundamentais de modo que Bonavides os prop e como gera es e Santiago Filho como dimens es Um outro sentido em que se pode falar em dimens es dos direitos fundamentais naquele em que se vem falando em gera es desses direitos distinguindo se a forma o sucessiva de uma primeira segunda terceira e para alguns como nosso Mestre Paulo Bonavides tamb m j de uma quarta gera o A primeira gera o aquela em que aparecem as chamadas liberdades p blicas direitos de liberdade Freiheitsrechte que s o direitos e garantias dos indiv duos a que o Estado omita se de interferir em uma de suas esferas juridicamente intang veis Com a segunda gera o surgem direitos sociais a presta es pelo Estado Leistungsrechte para suprir car ncias da coletividade
182. anto a busca por solu es para os problemas postados passou por investiga es delimitadas em uma perspectiva mais pr tica do que te rica de modo que consistiu em averiguar criticamente as Institui es afeitas ao equil brio das rela es de trabalho e criadas para tentar pacificar os lit gios ocorridos entre as classes patronais e laborais com amparo na pr tica das solu es desjudicializadas Partiu se da avalia o do constitucionalismo brasileiro da an lise evolutiva da legisla o da an lise comparada s pr ticas coletivas exitosas em pa ses como os Estados Unidos da Am rica Portugal da Am rica Latina assim como se tratou de aspectos hist ricos que destacam a import ncia dos movimentos de classes para a sociedade o que foi devidamente apresentado com dados emp ricos e estat sticos Situa es abordadas para comprovar tamb m o papel do direito como acelerador e obstacularizador das mudan as sociais entendido como cria o dos anseios da sociedade e acompanhante da din mica dos movimentos sociais para a produ o das efetivas mudan as sociais O nimo para tratar sobre o assunto foi exatamente o mau tratamento que tem sido dado aos problemas coletivos envolvendo os trabalhadores divulgados como quest es menores ou praticamente extintos ou em f cil caminho de solu o em um contexto em que tais lit gios est o cada vez mais distantes da paz social real De modo que foram apresentados os problemas
183. aolo Capitanio Anot Enrico T lio Liebman Campinas Bookseller 2000 v 2 CINTRA Marcos O custo do empregado no Brasil e no mundo S o Paulo 06 de jul 2009 Dispon vel em http www acil com br artigos 06 07 2009 0 custo do empregado no brasil e no mundo Acesso em 14 jul 2010 C DIGO modelo de processos coletivos para a bero Am rica Dispon vel em lt www pucsp br gt Acesso em 15 jul 2010 CONSELHO NACIONAL DOS PROCURADORES GERAIS MINIST RIO P BLICO DOS ESTADOS E DA UNIAO P gina inicial Dispon vel em lt www cnpg org br gt Acesso em 15 jul 2010 CONSELHO NACIONAL DE JUSTI A CNJ P gina inicial Dispon vel em lt www cnj jus br gt Acesso em 15 jun 2010 Justi a em n meros vari veis e indicadores do Poder Judici rio Dispon vel em lt www cnj jus br images imprensa justica em numeros 2008 pdf gt Acesso em 15 jun 2010 242 COUTURE Eduardo J Fundamentos del derecho procesal civil 3 ed Buenos Aires Delpalma 1993 DEPARTAMENTO INTERSINDICAL DE ASSESSORIA PARLAMENTAR Ag ncia DIAP Dispon vel em lt www diap org br index php agencia diap gt Acesso em 01 jun 2010 DIAZ Elias Sociologia y filosofia del derecho Madrid Taurus 1977 EHRLICH Eugen Fundamentos da sociologia jur dica introdu o a uma leitura externa ao direito S o Paulo RT 2000 FARIA Jos Eduardo org Direitos humanos direitos sociais e justi a S o Paulo Malheiros 2005
184. ar fossem distribu dos aos trabalhadores que rescindissem os contratos de trabalho e que tivessem filhos matriculados do segundo ao nono ano para associados e n o associados do Sindicato de Empregados nas Empresas de Asseio e Conserva o do Munic pio do Rio de Janeiro SEEACRJ Ato que foi concretizado em 16 03 2010 na Sede do SEEACRJ A doa o correspondeu revers o de multa aplicada entidade sindical por ter descumprido acordo judicial firmado perante o Minist rio P blico do Trabalho no Rio de J aneiro Seguindo pelas demais regi es do Brasil no compasso das media es realizadas pelo Minist rio P blico do Trabalho a Procuradoria Regional do Trabalho da 2 Regi o sediada em S o Paulo conseguiu fazer com que o descumprimento da lei de cotas gerasse doa o de mais de 600 mil reais para hospitais e institui es como noticiado em 16 04 2010 As doa es foram originadas dos aditamentos concess o de novo prazo dos termos de compromisso de ajuste de conduta firmados pelas empresas Cargill Agr cola S A Kitchens Com rcio de Aparelhos Dom sticos e Companhia Ultragaz S A para a integraliza o da contrata o de pessoas com defici ncia conforme determina o art 93 da Lei n 8 213 91 A empresa CARGILL AGR COLA S A formalizou a doa o de bens instrumentos e servi os a 11 institui es que atendem crian as e adultos com defici ncia no PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO DA 1 REGI O PRT 1
185. ara os trabalhadores uma vez que necessita da aquiesc ncia da categoria patronal O resultado negativo pr tico demarcado pelo autor como se pode destacar Apesar da potencializa o desse tipo de negocia o coletiva e o posterior contrato como um pseudoelemento ou medida de prote o ao trabalhador oficialmente justificado pelo fato de o sindicato representar a categoria esse tipo de atitude est legislada em sintonia com a evolutiva degrada o da potencialidade e da 71 BARROSO F bio T lio Extrajudicializa o dos conflitos de trabalho S o Paulo LTr 2010 p 36 197 representatividade sindical na imposi o do sistema normativo trabalhista de ndole flex vel Ao mesmo tempo metodologicamente convida se o sindicato a negociar a precariedade das rela es trabalhistas configurando se uma caracter stica de institucionaliza o democr tica pela participa o e composi o privada coletiva Neste panorama quando infrut feras as negocia es instaura se a viabilidade da busca do Poder Judici rio dada exist ncia das pretens es e resist ncias decorrentes da falta de converg ncia de vontades autonomia privada coletiva Contudo em face do car ter social e espec fico do Direito do Trabalho em especial do ramo sindical submete se o referido impasse a demais inst ncias autocompositivas que buscar o facilitar e reabrir os canais de negocia o A media o coletiva uma das formas de solu
186. art 8 Assim disp e que livre a associa o profissional ou sindical com observ ncia de determinados contornos de modo que a lei n o pode exigir autoriza o do Estado para a funda o de sindicato ressalvado o registro no rg o competente vedadas ao Poder P blico a interfer ncia e a interven o na organiza o sindical veda se a cria o de mais de uma organiza o sindical em qualquer grau representativa de categoria profissional ou econ mica na mesma base territorial que ser definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados n o podendo ser inferior rea de um Munic pio ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria inclusive em quest es judiciais ou administrativas o que afasta a atua o das associa es de trabalhadores quando da exist ncia de sindicato situa o que somente deve ser ponderada em raz o de problemas grav ssimos de representa o com preju zos comprovados aos obreiros No inciso VI art 37 da Constitui o garante se tamb m ao servidor p blico civil o direito livre associa o sindical 81 Ademais a assembl ia geral de trabalhadores deve fixar a contribui o que em se tratando de categoria profissional ser descontada em folha para custeio do sistema confederativo da representa o sindical respectiva independentemente da contribui o prevista em lei Entretanto ningu m obrigado a filiar se ou a man
187. as e os agentes judiciais magistrados judiciais e do Minist rio P blico advogados funcion rios Com rela o ao firmamento de Pactos entre os poderes como forma de tentar solucionar os problemas estabelecidos Santos alerta que um complicador para as decis es tomadas a comunica o social privada Afirma que o setor tem transformado o drama do judici rio num drama televisivo de forma que sempre que a dramatiza o ocorre o diagn stico pol tico prevalece S o os decisores pol ticos os analistas os comentadores que moldam a opini o p blica sobre os problemas da justi a e sobre as suas solu es de maneira que em uma situa o como esta tende se tamb m a ganhar peso p blico de forma reativa o ma 85 diagn stico dos operadores No Brasil os pactos envolvendo os poderes p blicos s o utilizados como ocorreu em 13 04 2009 na assinatura do II Pacto Republicano de Estado firmado pelos chefes dos tr s Poderes Presidentes da Rep blica Senado Federal C mara dos Deputados e Supremo Tribunal Federal intentando a consolida o de um Sistema de Justi a mais acess vel gil e efetivo Em dezembro de 2004 ap s a promulga o da Emenda Constitucional n 45 foi celebrado o primeiro Pacto de Estado por um Judici rio mais r pido e republicano firmado pelos chefes dos tr s Poderes Seus objetivos principais s o o incremento do acesso universal Justi a especialmente dos mais necessitados o aprimora
188. as inst ncias Contudo nos demais Tribunais Regionais do Trabalho ainda demora muito para a conclus o dos processos como por exemplo no Tribunal Regional do Trabalho da 15 Regi o Campinas segundo dados compilados pelo Servi o de Estat stica e Informa es do Tribunal referido relativos ao ano de 2009 Assim constatou se que um processo necessita em m dia de 1 677 dias ou aproximadamente 4 anos e 7 meses para ser conclu do desde o ajuizamento at o fim da execu o da senten a no tocante s a es que tramitam no rito ordin rio considerando todas as fases processuais Nas a es cujo valor da causa n o passa de 40 sal rios m nimos que s o submetidas ao rito sumar ssimo a dura o m dia cai para 2 anos e 9 meses ou mais exatamente 1 019 dias No mesmo passo foram conciliados 99 934 processos na 15 42 6 do total de 234 500 a es solucionadas no ano Observou se ainda que um dos grandes gargalos do processo trabalhista continua sendo a fase de execu o da senten a quando se busca a efetiva transfer ncia dos valores devidos ao trabalhador Atualmente o tempo gasto com a execu o em toda a 1 Inst ncia da 15 Regi o em m dia de 1 023 dias no rito ordin rio e de 662 dias no sumar ssimo Na 2 Inst ncia do Tribunal Regional do Trabalho da 15 Regi o o tempo m dio de perman ncia dos processos caiu para 101 dias De 277 dias cerca de nove meses em 31 de dezembro de 2001 o
189. as situa es concretas dependendo da natureza do servi o n o h crit rios objetivos que possam identificar quando ocorrer o comprometimento da presta o do servi o p blico ou em que grau ele se manifeste bem como a quest o dos poss veis descontos nos sal rios dos trabalhadores compromete o trabalho de arregimenta o e convencimento dos grevistas submetendo os vontade ou tirania do administrador Apesar da atitude louv vel quanto inten o de garantir o direito de greve dos servidores p blicos acabou por prejudicar enormemente o direito que pretenderam assegurar especialmente por falta de sintonia com as situa es f ticas que envolvem os movimentos de classe Constata es que demarcam o descompasso social de in meras decis es tomadas por membros do Poder Judici rio O que tem ensejado a busca de outras vias para a solu o dos conflitos por meio de novos instrumentos tais como as solu es extrajudiciais de conflitos 2 4 2 4 Minist rio P blico do Trabalho O rg o ministerial trabalhista com a organiza o e os poderes conferidos pela Constitui o de 1988 foi conquistando espa o na hist ria das institui es brasileiras dado o car ter aguerrido de seus membros De modo que se torna necess rio apresentar um breve SANTOS 2005 p 78 LIMA Francisco G rson 2009 p 589 63 escor o hist rico sobre o Minist rio P blico nas constitui es do Brasil antes de apresentar
190. asse trabalhadora e com isso evitar conflitos diretos com o governo Identicamente junto ao Minist rio trabalhista surge o Conselho Consultivo de M o de Obra 1972 Servi o Nacional de Forma o Profissional Rural 1976 extinto em 1991 Conselho Nacional de Pol tica de Emprego 1977 Conselho Nacional de Imigra o 1980 Conselho Federal de M o de Obra 1989 Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Servi o 1989 Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador 1990 Secretaria Nacional de Economia Solid ria 2003 dentre outras organiza es internas para melhor atender aos usu rios Entretanto a luta de classes continuava face ao desrespeito constante dos direitos j normativamente garantidos decorrentes dos mais variados fatores al m dos j abordados a inefici ncia do Estado em coibir os vergastes a falta de interesse por parte das autoridades o lobby empresarial junto aos poderes estabelecidos dentre outros Dessa maneira dentre os incont veis movimentos que fervilhavam h d cadas no pa s em pleno regime militar ocorre GOMES ngela de Castro D ARA JO Maria Celina Entrevista com Arnaldo Sussekind FGV Estudos Hist ricos Revista semestral dedicada Hist ria do Brasil Rio de Janeiro v 6 n 11 1993 p 113 127 7 GOMES D ARA JO loc cit 111 a greve dos metal rgicos do ABC paulista de 1979 que se deu conforme o que se segue Em 13 de mar o de 1979
191. assembl ia de cada sindicato ou federa o que autorizar a filia o Tanto as federa es quanto as confedera es devem atender a dois requisitos b sicos quais sejam terem a dura o de 3 tr s anos para o mandato da diretoria e exerc cio do cargo de presidente por brasileiro nato e dos demais cargos de administra o e representa o por brasileiros A carta de reconhecimento das federa es tamb m expedida pelo Ministro na qual ser especificada a coordena o econ mica ou profissional conferida e mencionada base territorial outorgada J o reconhecimento das confedera es deve ser feito por decreto do Presidente da Rep blica Art 537 CLT A Lei n 11 648 de 31 03 2008 disp e sobre o reconhecimento formal das centrais sindicais de modo que no art 1 define a central sindical como uma entidade associativa de direito privado composta por organiza es sindicais de trabalhadores a quem cabe a representa o geral dos trabalhadores constitu da em mbito nacional e t m como atribui es e prerrogativas a coordena o e a representa o dos trabalhadores por meio das organiza es sindicais a ela filiadas e a participa o de negocia es em f runs colegiados de rg os p blicos e demais espa os de di logo social que possuam composi o tripartite nos quais estejam em discuss o assuntos de interesse geral dos trabalhadores 86 Para o exerc cio das atribui es e prerrogativas a ce
192. at rias art 8 V ter livre acesso a qualquer local p blico ou privado respeitadas as normas constitucionais pertinentes inviolabilidade do domic lio art 8 VI expedir notifica es e intima es necess rias aos procedimentos e inqu ritos que instaurar art 8 VID ter acesso incondicional a qualquer banco de dados de car ter p blico ou relativo a servi o de relev ncia p blica art 8 VIII requisitar o aux lio de for a policial art 8 IX Autoridade fortalecida pelo 2 do art 8 que imp e que nenhuma autoridade poder opor ao Minist rio P blico sob qualquer pretexto a exce o de sigilo sem preju zo da subsist ncia do car ter sigiloso da informa o do registro do dado ou do documento que lhe seja fornecido Bem como pelo 3 do art 8 ao dispor que a falta injustificada e o retardamento indevido do cumprimento das requisi es do Minist rio P blico implicar o a responsabilidade de quem lhe der causa de modo que as requisi es do Minist rio P blico ser o feitas fixando se prazo razo vel de at dez dias teis para atendimento prorrog vel mediante solicita o justificada art 8 5 LC n 75 93 Dessarte aclara se que a atua o informal do membro do rg o ministerial durante a media o funciona apenas como meio de desinibir as partes durante a audi ncia 201 n o podendo ser utilizado pelos interessados para frustrar as tentativas de acordo ou pa
193. autor ideol gico ou parte representativa Para a tutela destes direitos decorrentes de origem comum os legitimados poder o propor em nome pr prio e no interesse das v timas ou seus sucessores a es coletivas de responsabilidade pelos danos individualmente sofridos art 91 da Lei n 8 078 90 estando o Minist rio P blico caso n o aju ze a a o legitimado para atuar como fiscal da lei art 92 CDC Nestes casos como forma de alertar aos interessados haver publica o de edital no rg o oficial a fim de que os interessados possam intervir no processo como litisconsortes sem preju zo de ampla divulga o pelos meios de comunica o social por parte dos rg os de defesa do consumidor art 94 CDC Destaque se que no Brasil n o h aplica o dos sistemas de vincula o dos interessados uma vez que podem correr a es pela via coletiva pelos legitimados extraordin rios simultaneamente com v rias a es propostas para sindicar os mesmos direitos de forma individual Situa o que de certa forma prejudica a efetiva o de muitos dos anseios dos defensores da tutela coletiva como meio capaz de desafogar o Poder Judici rio com seguran a jur dica de forma mais c lere uma vez que n o barra a proposi o de um n mero indefinido de a es judiciais abarcadas pelo instrumento coletivo invitado Como se pode destacar em s ntese na postura adotada pelo legislador registrada no art 81 do C digo d
194. b m a Lei n 8 213 de 24 de julho de 1991 que disp e sobre os planos de Benef cios da Previd ncia Social e d outras provid ncias intentando regulamentar o pagamento do sal rio fam lia para o empregado dom stico Assim almeja se que seja estabelecida a dura o do trabalho n o superior a oito horas di rias e quarenta e quatro semanais a remunera o de servi o extraordin rio e do trabalho noturno e fixar data para o pagamento das parcelas na rescis o contratual Assim como tramita o PL 7516 2010 apresentado em 22 06 2010 com intuito de revogar o 1 do art 432 da Consolida o das Leis do Trabalho CLT para proibir a prorroga o da dura o do trabalho di rio em contrato de aprendizagem O PL 7448 2010 protocolado em 08 06 2010 que visa altera o Decreto Lei n 5 452 de 01 de maio de 1943 CLT para dispor sobre o cumprimento da senten a e sobre o processo de execu o no mbito do Direito Processual do Trabalho e dar outras provid ncias Contudo nas duas casas legislativas do Congresso Nacional apesar de bem estruturadas as Comiss es observa se que projetos de lei importantes para a coletividade s o comumente aprovados ou desaprovados sem o devido debate H dificuldade na divulga o do local em que ser o realizadas as reuni es bem como suas datas que s o comumente adiadas sem comunica o aos interessados Ademais os encontros s o realizados via de regra em Bras lia inviabiliz
195. balhista Em seguida ser o abordados aspectos relevantes sobre a realidade do Poder Judici rio na atualidade especialmente com espeque na compet ncia da Justi a do Trabalho na tramita o processual nos custos e no compasso social das decis es dos magistrados O Minist rio P blico do Trabalho ser tratado em item espec fico de modo a tra ar se um panorama sobre a atua o a estrutura humana e f sica com nfase nas a es de cunho coletivo delineando seu papel junto do sistema de prote o ao trabalhador Por fim haver a apresenta o das entidades privadas como part cipes do sistema trabalhista tais como os sindicatos as federa es e as confedera es as centrais sindicais e demais associa es de trabalhadores objetivando demonstrar sua import ncia no cen rio brasileiro Desse modo ser apresentada a organiza o institucional necess ria efetiva o dos direitos de segunda dimens o ligados aos trabalhadores em sua conjuntura pr tica atual em face das necessidades de amparo que t m as categorias laboral e econ mica para que possam equilibrar as desigualdades e sanar seus problemas agravados pelo choque de interesses gerado pelo mercado com conseq ente tens o entre direitos fundamentais como a dignidade da pessoa humana e a livre iniciativa 2 4 2 Poder P blico 2 4 2 1 Conjuntura de atua o do Poder Executivo Superintend ncias Regionais do Trabalho e Emprego SRTEs Com r
196. bjetiva da efic cia de tais direitos tem tica essencial deste escrito 2 2 Efetividade e efic cia dos direitos fundamentais A quest o conceitual da efetividade e da efic cia n o pac fica doutrinariamente mas pode se definir efetividade como a realiza o do direito um desempenho concreto de sua fun o social uma aproxima o entre o dever ser normativo e o ser da realidade social a realidade Quanto efic cia poss vel compreender se a significa o pela aplicabilidade exigibilidade ou executoriedade da norma como possibilidade de sua aplica o jur dica n o se confundindo com a efetividade real aplica o uma vez que a possibilidade de aplica o da norma nos casos concretos com a consegiiente gera o dos efeitos jur dicos que lhe s o inerentes ou seja uma potencialidade a manuten o dos requisitos para sua aplica o aos casos concretos Com rela o a tal diferencia o segue se na esteira de Sarlet ao se compreender a efic cia como a possibilidade no sentido de aptid o de a norma vigente juridicamente existente ser aplicada aos casos concretos e de na medida de sua aplicabilidade gerar efeitos jur dicos Bem como com rela o efetividade afirma o autor que a efic cia social ou efetividade pode ser considerada como englobando tanto a decis o pela efetiva aplica o da norma juridicamente eficaz quanto o resultado concreto decorrente ou n
197. bordinados Nestes casos costuma se praticar desregradamente a mais valia e a degrada o do ser humano que por encontrar se atado a uma necess ria rela o de trabalho submete se s intemp ries do mercado e das mazelas da psiqu humana Materializa se tal cena principalmente pelas m s condi es de trabalho circunst ncias em que o quantum supera faticamente o valor ou seja o lucro finaceiro subjuga a dignidade do ser humano Por tais raz es o repasse de conquistas jur dicas dos trabalhadores realizado conjuntamente com a perman ncia da luta pela manuten o e progress o de tais vit rias Lutas recorentes diante do ostensivo desrespeito a tais ganhos sociais e a dinamicidade das rela es laborais que fazem surgir a cada momento novos objetos que merecem ser reinvindicados pelos movimentos sociais Como assevera Santos as ru nas geram o impulso da reconstru o e permitem nos imaginar reconstru es muito distintas mesmo se os Es ja a a r 112 materiais para elas n o s o sen o as ru nas e a imagina o Acompanhando este quadro come am a surgir as primeiras normas aut nomas para regular as rela es de trabalho em seguida normas estatais contendo direitos dos trabalhadores o que vai tamb m encorpar o movimento para a autonomia do Direito do Trabalho em face do Direito Civil Com rela o aos quadros do direito nacional e internacional na esteira de Gurvich a humanidade se manif
198. bster de contratar trabalhadores sem concurso p blico De acordo com o TAC aceitou n o mais fazer ou manter contrata es tempor rias para atender a necessidades permanentes contratos para cargos de comiss o que n o fossem nas fun es de dire o chefia e assessoramento superior contrata es por interm dio de pessoas f sicas ou jur dicas e contratos de trabalhadores na condi o de cooperados em desacordo com a legisla o trabalhista O termo previa ainda o pagamento de multa no valor de R 3 mil por cl usula descumprida revertida ao Fundo de Amparo ao Trabalhador FAT 2 Em Roraima a Procuradoria Regional do Trabalho da 11 Regi o com uma sede situada em Boa Vista Roraima e outra em Manaus Amazonas ap s participar de uma opera o em 23 11 2009 conjuntamente com a Superintend ncia Regional do Trabalho de Roraima SRTE RR e com agentes da Pol cia Federal em Roraima conseguiu se firmar um Termo de Ajustamento de Conduta TAC com um fazendeiro da regi o em face de terem sido libertados de sua propriedade na referida opera o 26 trabalhadores incluindo quatro adolescentes com idades entre 16 e 18 anos que eram obrigadas a cuidar de 3 5 mil cabe as de gado As v timas moravam no munic pio Iracema RR pr ximo a propriedade at a data da fiscaliza o n o tinham recebido nenhum pagamento dividam a gua com os animais O propriet rio se comprometeu a pagar R 100 mil por danos morais coletivos
199. c cit 163 Portuguesa de 1976 A o disciplina pela Lei n 83 de 31 de agosto de 1985 normatiza o utilizada como base para o processo coletivo em geral Conforme o art 52 da Constitui o da Rep blica Portuguesa de 1976 que trata sobre o direito de peti o e direito de a o popular no item 1 todos os cidad os t m o direito de apresentar individual ou coletivamente aos rg os de soberania aos rg os de governo pr prio das regi es aut nomas ou a quaisquer autoridades Prev se amplamente o acesso que pode ocorrer por peti es representa es reclama es ou queixas para defesa dos seus direitos da Constitui o das leis ou do interesse geral e o direito de serem informados em prazo razo vel sobre o resultado da respectiva aprecia o Ademais a Constitui o transfere lei o poder para delinear os demais contornos da a o art 52 item 2 A carta pol tica portuguesa confere a todos pessoalmente ou atrav s de associa es de defesa dos interesses em causa o direito de a o popular nos casos e termos previstos na lei Incluindo se o direito de requerer para o lesado ou lesados a correspondente indeniza o para promover a preven o a cessa o ou a persegui o judicial das infra es contra a sa de p blica os direitos dos consumidores a qualidade de vida a preserva o do ambiente e do patrim nio cultural assim como para assegurar a defesa dos bens do Estado das re
200. cadastro central de empresas 2008 Dispon vel em lt www ibge gov br estadosat temas php sigla ce amp tema estruturaempresarial2008 gt Acesso em 15 jul 2010 2INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTAT STICA IBGE Cear as funda es privadas e associa es sem fins lucrativos no Brasil 2005 Dispon vel em lt www ibge gov br estadosat temas php sigla ce amp tema fasfil2005 gt Acesso em 15 jul 2010 CEAR Casa Civil Governador apresenta na Assembleia plano de investimentos para Copa 2014 Dispon vel em lt www casacivil ce gov br noticias governador apresenta na assembleia plano de gt Acesso em 223 Dentre as principais reas beneficiadas est o o meio ambiente e saneamento b sico valor global de R 1 764 583 09 transporte valor global R 5 985 027 17 seguran a valor global R 114 702 84 sa de valor global R 248 680 68 energia telecomunica es valor global R 42 689 73 turismo valor global R 851 208 34 No mesmo passo o Cear em 2007 teve 8 241 acidentes de trabalho o que representou um percentual de 38 1 superior s ocorr ncias registradas no estado em 2006 demarcando um crescimento dos problemas ligados aos trabalhadores em grandes propor es segundo dados do Minist rio da Previd ncia Social Tra ando se um paralelo com base em 2006 foram registrados no estado 5 965 acidentes de trabalho e no Brasil ocorreram oficialmente 512 232 acidentes de trabalho n mero qu
201. ce o o Padre Jos Pedro talvez por ter sido um oper rio antes do apostolado Dela se destaca a figura do protagonista que de menino de rua passa a ser her ico sindicalista Anos depois os jornais de classe pequenos jornais dos quais v rios n o tinham 133 BOSI Alfredo Hist ria concisa da literatura brasileira 36 ed S o Paulo Cultrix 1994 p 390 405 105 exist ncia legal e se imprimiam em tipografias clandestinas jornais que circulavam nas f bricas passados de m o em m o e que eram lidos luz de fif s publicavam sempre not cias sobre um militante prolet rio o camarada Pedro Bala que estava perseguido pela policia de cinco estados como organizador de greves como dirigente de partidos ilegais como perigoso inimigo da ordem estabelecida No ano em que todas as bocas foram impedidas de falar no ano que foi todo ele uma noite de terror esses jornais nicas bocas que ainda falavam clamavam pela liberdade de Pedro Bala l der da sua classe que se encontrava preso numa col nia E no dia em que ele fugiu em in meros lares na hora pobre do jantar rostos se iluminaram ao saber da not cia E apesar de que fora era o terror qualquer daqueles lares era um lar que se abriria para Pedro Bala fugitivo da pol cia Porque a revolu o uma p tria e uma fam lia Como foco de an lise na esteira de Marras entende se greve como o movimento conjunto de um grupo de trabalhadores que geralmente i
202. ceito pelo PGT Outrossim o Procurador Geral do Trabalho decide em grau de recurso os conflitos de atribui o entre os rg os do Minist rio P blico do Trabalho determina a abertura de correi o sindic ncia ou inqu rito administrativo determina a instaura o de inqu rito ou processo administrativo contra servidores dos servi os auxiliares decide processo disciplinar contra membro da carreira ou servidor dos servi os auxiliares aplicando as san es que sejam de sua compet ncia decide atendendo a necessidade do servi o remo o a pedido ou por permuta e altera o parcial da lista bienal de designa es Autoriza o afastamento de membros do Minist rio P blico do Trabalho ouvido o Conselho Superior nos casos previstos em lei empossa os membros do Minist rio P blico do Trabalho designa membro do Minist rio P blico do Trabalho para funcionar nos rg os em que a participa o da Institui o seja legalmente prevista ouvido o Conselho Superior para integrar comiss es t cnicas ou cient ficas relacionadas s fun es da Institui o ouvido o Conselho Superior e para assegurar a continuidade dos servi os em caso de vac ncia o afastamento tempor rio 15 aus ncia impedimento ou suspei o do titular na inexist ncia ou falta do substituto designado Ainda dentro de suas atribui es homologa ouvido o Conselho Superior o resultado do concurso para ingresso na carreira faz publicar aviso d
203. cessita se de integra o cient fica para se chegar a um denominador comum quanto flexibiliza o para ent o passar se s atitudes mais fortes como a mitiga o de direitos conquistados Greg rio Robles destaca a import ncia da Sociologia argumentando que se poder compreender melhor a necessidade de clarear a quest o tica partindo do estudo da sociedade como um fen meno Estudo da realidade social tal como a experi ncia mostra que partindo de uma an lise sociol gica moral e outra aut noma para deter se na discuss o do bom e do justo necessitando para tanto de valores Robles n o cr que a Sociologia seja capaz de solucionar todo o problema relacionado aos valores mas capaz de mostrar seu car ter constitutivo verbis Lo que hace la sociologia es mostrar precisamente este car cter constitutivo de los valores aunque no discuta su contenido desde el punto de vista de lo mejor o de lo ptimo Eso queda para La tica A ltima crise que avassalou principalmente os EUA e a Europa j vinha sendo alertada por v rios te ricos e soci logos da contemporaneidade com enfoque no tipo de regula o que vem sendo seguida assentada nos pilares do Estado e do mercado como asseverou Boaventura de Sousa Santos preciso regressar s origens e verificar que o 1 BERCOVICI Gilberto Constitui o e estado de exce o permanente Rio de Janeiro Azougue 2004 p 126 STbid p 127 PROBLES 1995
204. cesso em litiscons rcio necess rio todos os interessados a senten a produz coisa julgada em rela o a terceiros art 472 CPC Dessa forma caso seja constatada a litispend ncia haver extin o do processo sem resolu o de m rito art 267 V CPC Contudo o art 472 do CPC n o atende a contento s demandas coletivas de modo que em tais casos tem se como base normativa o C digo de Defesa do Consumidor Para suprir a lacuna do CPC o art 103 da Lei n 8 078 de 11 de setembro de 1990 C digo de Defesa do Consumidor CDC disciplina que a senten a em mat ria coletiva via de regra far coisa julgada erga omnes contra todos conforme o inciso I do artigo tratado no referido c digo Efeito aplicado identicamente em caso de proced ncia do pedido para beneficiar todas as v timas e seus sucessores decorrentes de interesses ou direitos individuais homog neos art 103 HI CDC e nos casos de direitos coletivos em sentido estrito ser ultra partes limitadamente ao grupo categoria ou classe art 103 II CDC Entretanto n o haver coisa julgada erga omnes pass vel de configurar litispend ncia se o pedido da a o coletiva for julgado improcedente por insufici ncia de provas hip tese em que qualquer legitimado poder intentar outra a o com id ntico fundamento valendo se de nova prova quando se tratar de interesses ou direitos difusos art 103 I do CDC Algo aplicado do mesmo modo q
205. ci rio Sinspojuce e dos Ofciais de Justi a Sincojust Em raz o dos canais de negocia o j estarem fechados o Procurador se reuniu no gabiDispon vel eme do Desembargador Presidente do TJ CE para relatar a situa o e as propostas e contrapropostas de cada parte Assim os representantes sindicais realizaram assembl ias gerais com os demais obreiros que aprovaram a suspens o da greve e a continuidade dos encontros para formula o dos Planos de Cargos Carreiras e Vencimentos PCCVS 29 Em outra media o realizada em 24 12 2009 natal o Minist rio P blico do Trabalho Procuradoria Regional do Trabalho da 7 Regi o conseguiu por fim a paralisa o de motoristas cobradores e fiscais das topics que fazem o transporte alternativo de Fortaleza Na ocasi o os sindicatos patronal e laboral acataram a proposta de reajuste sugerida pelo Procurador mediador de modo que a categoria encontrava se em greve desde o dia 21 12 2009 at que se encerraram as negocia es Os trabalhadores reivindicavam um reajuste de 52 enquanto o Sindicato de Transporte Complementar de Fortaleza Sindvans oferecia 6 de reajuste o que foi ponderado pelo Procurador com base em dados estat sticos ndices locais e nacionais bem como demais delineamentos f tico jur dicos acertando se que o reajuste ficasse em 12 5 um dos maiores no Brasil no ano com rela o a uma categoria que ainda luta para se organizar Ademais tamb m ficou asseg
206. cias legais Neste diapas o esclarece Viana em debate com Barbosa Moreira Jos Carlos Barbosa Moreira dissertando sobre o tema da legitima o do Minist rio P blico no seu papel de custos legis chama a aten o para o perigo de interpreta o 152 puramente literal do 2 art 499 CPC A norma disp e que h legitima o daquele para recorrer nas causas em que oficiou como fiscal da lei Neste ponto vem a seguinte quest o E se apesar de obrigat ria sua interven o no feito esta deixou de ser determinada H legitimidade para o Minist rio P blico se at o momento da decis o ele ainda n o havia como quer o dispositivo oficiado no processo A nosso sentir a resposta deve ser positiva Haveria sem d vida total interesse utilidade e necessidade em de logo buscar se a nulidade da sentan a e do processo em que esta foi lavrada Enfim a legitima o do rg o ministerial para propor a es contra os que porventura vergastem a legisla o laboral bem como as demais mat rias decorrentes das rela es de trabalho geralmente coincidentes com a compet ncia da Justi a do Trabalho para apreciar tais quest es viabiliza melhores estrat gias para a realiza o das composi es suas procuradorias Desse modo a possibilidade de proposi o de futura a o torna se um forte instrumento de fortalecimentos dos poderes conferidos ao membro do rg o uma vez que s o utilizadas como me
207. cidiu que a Justi a do Trabalho n o competente para julgar mat rias SANTOS 2006 p 95 53 envolvendo servidores p blicos Mat ria que inquieta os defensores da compet ncia da Justi a do Trabalho Assim o Tribunal Pleno do STF na ADI 3395 MC DF que teve como relator o Ministro Cesar Peluso em medida cautelar na ADI julgada em 05 04 2006 e publicada em 10 11 2006 foi terminante com rela o mat ria como se pode destacar A o direta Compet ncia Justi a do Trabalho Incompet ncia reconhecida Causas entre o Poder P blico e seus servidores estatut rios A es que n o se reputam oriundas de rela o de trabalho Conceito estrito desta rela o Feitos da compet ncia da Justi a Comum Interpreta o do art 114 inc I da CF introduzido pela EC 45 2004 Precedentes Liminar deferida para excluir outra interpreta o O disposto no art 114 I da Constitui o da Rep blica n o abrange as causas instauradas entre o Poder P blico e servidor que lhe seja vinculado por rela o jur dico estatut ria No mesmo sentido o Tribunal Pleno do STF na ADI 3684 MC DF que teve como relator o Ministro Cesar Peluso em medida cautelar na ADI julgada em 01 02 2007 e publicada em 02 08 2007 decidiu pela incompet ncia da Justi a do Trabalho para processar e julgar a es penais nos termos que se seguem EMENTA COMPET NCIA CRIMINAL Justi a do Trabalho A es penais Processo e julgamento Jurisd
208. conferidas pela lei espec fica receber reclama es e den ncias de qualquer interessado relativas aos membros do Minist rio P blico e dos seus servi os auxiliares exercer fun es executivas do Conselho de inspe o e correi o geral requisitar e designar membros do Minist rio P blico delegando lhes atribui es e requisitar servidores de rg os do Minist rio P blico art 130 A 3 CF 88 A Lei Complementar n 75 de 20 de maio de 1993 que disp e sobre a organiza o as atribui es e o estatuto do Minist rio P blico da Uni o foi elaborada para atender Constitui o de 1988 Com rela o ao Minist rio P blico do Trabalho possui todas as atribui es dos demais ramos do Parquet seguindo simetricamente s mat rias para as quais a Justi a do Trabalho competente Na LC n 75 93 o T tulo I Dos Ramos do Minist rio P blico da Uni o Cap tulo VII Da Estrutura art 24 II disp e sobre o Minist rio P blico do Trabalho como um dos ramos do Minist rio P blico da Uni o De modo que sua estrutura o encontra se postada no Cap tulo II Do Minist rio P blico do Trabalho em dez se es a saber Se o I Da Compet ncia dos rg os e da Carreira Se o II Do Procurador Geral do Trabalho Se o III Do Col gio de Procuradores do Trabalho Se o IV Do Conselho Superior do Minist rio P blico do Trabalho Se o V Da C mara de Coordena o e Revis o do 73 Min
209. conquistas laborais e chegando se a normatiza o estatal e refletindo se sobre a repercuss o jur dica e social de tais fatos jur dicos Alerta se sobre a crise contempor nea que enla a os poderes estatais e parcela dos integrantes da classe sindical obreira destaca se o aspecto d plice do direito que ora funciona como propulsor das mudan as coletivas de qualidade ora opera como verdadeiro obst culo para a efetiva o das conquistas hist ricas dos trabalhadores sendo o direito influenciado por interesses quase sempre divergentes momentos em que n o raro predominam paradigmas meramente econ micos nas decis es O que no caso brasileiro deve ter como par metro a Constitui o norma hierarquicamente superior na estrutura jur dica do Estado Democr tico de Direito op o do constituinte origin rio que se encontra enla ado ao Estado de Bem Estar Social e tem como princ pio irradiante a dignidade da pessoa humana A utiliza o da tutela coletiva abordada no Cap tulo 4 frente s quest es que envolvem a humanidade representa uma forma de supera o das dificuldades de acesso Justi a e efetiva melhoria na presta o jurisdicional Vislumbra se alcan ar maior efetividade agregada maior celeridade e igualdade perante a lei atendendo se com plenitude dignidade da pessoa humana ao devido processo legal assim como a economia judicial e 17 processual Para tanto imprescind vel que se compreenda as nu
210. contempor neos nas rela es laborais as institui es integrantes do sistema de prote o ao trabalhador com seus xitos e as dificuldades as quais t m passado e sugest es construtivas objetivando manter e melhorar tais organiza es Tratando se das fontes do m todo e da metodologia da pesquisa utilizou se material bibliogr fico Pesquisou se nos sites dos Tribunais Superiores Supremo Tribunal Federal Superior Tribunal de Justi a Tribunal Superior do Trabalho e demais Tribunais 14 Regionais do Trabalho nos s tios da C mara Federal Senado Federal do Minist rio do Trabalho e Emprego do Estado do Cear do Conselho Nacional de Justi a e do Conselho Nacional do Minist rio P blico de todas as Procuradorias Regionais do Trabalho e da Procuradoria Geral do Trabalho da Associa o Nacional dos Procuradores do Trabalho bem como de v rias entidades representativas dos trabalhadores e diversos peri dicos No tocante coleta de dados e apura o quantitativa contou se com trabalhos oficiais dos demais Tribunais Superiores Tribunais Regionais Procuradorias do trabalho Congresso Nacional Conselhos Nacionais de Justi a e do Minist rio P blico e do Poder Executivo Assim como dados estat sticos atuais baseados em pesquisas de institutos de idoneidade reconhecida no Brasil tais como Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica IBGE DataFolha DataSenado com fim de materializar os fatos descritos e robu
211. cutores dos programas apoiados bem como de fiscaliza o da administra o do fundo Atendendo se aos impositivos do art 13 da Lei n 7 347 85 para que possa receber os percentuais indenizat rios em dinheiro nas a es coletivas respectivas Aclara se que os efeitos da coisa julgada erga omnes em que h pleito referente a direitos difusos ou coletivos em sentido estrito n o prejudicar o as a es de indeniza o por danos pessoalmente sofridos propostas individualmente nos casos em que n o houve a suspens o do processo para posterior ades o lide coletiva pelos proponentes de a es concomitantes de forma individual art 103 8 3 CDC Caso a a o seja procedente beneficiar as v timas e seus sucessores que poder o automaticamente proceder liquida o e execu o mesmo n o tendo ingressado individualmente com a o espec fica Os b nus decorrentes das a es coletivas se estendem aos que tenham ingressado com a o individual mas que ap s a ci ncia da exist ncia da a o coletiva com o mesmo pedido suspenderam sua lide individual para habilitar se na demanda coletiva Algo que deve ser colmatado com rela o ao mandado de seguran a coletivo que somente permite a habilita o aos interessados se estes desistirem de seus mandamus impetrados de forma individual como tratado acima art 103 3 CDC 4 2 A es coletivas lato sensu em an lise no Direito Comparado 4
212. da Constitui o de 1988 o Minist rio P blico abrange o Minist rio P blico da Uni o que compreende o Minist rio P blico Federal o Minist rio P blico do Trabalho o Minist rio P blico Militar o Minist rio P blico do Distrito Federal e Territ rios e os Minist rios P blicos dos Estados H membros do Parquet atuando junto aos Tribunais de Contas os quais se submetem as disposi es dos demais membros no tocante a direitos veda es e forma de investidura art 130 CF 88 O Minist rio P blico da Uni o tem por chefe o Procurador Geral da Rep blica nomeado pelo Presidente da Rep blica dentre integrantes da carreira maiores de trinta e cinco anos ap s a aprova o de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal para mandato de dois anos permitida a recondu o art 128 1 CF 88 A destitui o do Procurador Geral da Rep blica por iniciativa do Presidente da Rep blica dever ser precedida de autoriza o da maioria absoluta do Senado Federal art 128 2 CF 88 Os Procuradores Gerais nos Estados e no Distrito Federal e Territ rios poder o ser destitu dos por delibera o da maioria absoluta do Poder Legislativo na forma da lei complementar respectiva art 128 4 CF 88 No mesmo passo os Minist rios P blicos dos Estados e o do Distrito Federal e Territ rios formar o lista tr plice dentre integrantes da carreira na forma da lei respectiva para escolha de seu
213. da Justi a do Trabalho de modo que o diss dio coletivo n o meio pr prio para o sindicato vir a obter o reconhecimento de que a categoria que representa diferenciada pois esta mat ria envolve a interpreta o de norma gen rica notadamente do art 577 da CLT Tal artigo celetista delimita que o Quadro de Atividades e Profiss es em vigor fixar o plano b sico do enquadramento sindical bem como remete o leitor ao Anexo Consolida o das Leis do Trabalho que cont m o referido quadro Com rela o aos requisitos essenciais para instaura o de diss dio coletivo a OJ n 29 da SDC inserida em 19 08 1998 esclarece que o edital de convoca o da categoria e a respectiva ata da assembl ia geral AGT de trabalhadores constituem pe as essenciais instaura o do processo de diss dio coletivo Em segii ncia o Precedente Normativo PN n 37 da SDC dita que nos processos de diss dio coletivo s ser o julgadas as cl usulas fundamentadas na representa o MELO Raimundo Sim o de Processo coletivo do trabalho diss dio coletivo a o de cumprimento a o anulat ria S o Paulo LTr 2009 p 31 176 em caso de a o origin ria ou no recurso O PN n 82 da SDC esclarece que se defere a garantia de sal rios e consect rios ao empregado despedido sem justa causa desde a data do Julgamento do diss dio coletivo at 90 dias ap s a publica o do ac rd o limitado o per odo total a 120 d
214. da mesma forma que sem a Revolu o Francesa continuaria o g nero humano vivendo debaixo do cetro daqueles reis e rainhas diante de cujo despotismo o povo se prostrava coisificado e genuflexo sem direitos sem liberdade sem participa o Nesta linha de racioc nios deve ser adotada uma postura cr tico realista operacionalizada de modo otimista com fito de modificar o rumo dos acontecimentos e passar se a trilhar o caminho da verdadeira efic cia social dos direitos fundamentais de todas as dimens es em especial os de segunda dimens o dadas s peculiaridades dos que deles necessitam Diante destes acontecimentos percebe se a import ncia da compreens o e aplica o dos conceitos de efic cia e efetividade para a melhor sindicabilidade dos direitos fundamentais e para a concretiza o de suas imposi es bem como para uma melhor an lise da atua o dos Poderes m xime do Poder Judici rio frente s quest es relacionadas aos direitos de segunda dimens o de modo a evitar sua mitiga o uma vez que devem funcionar de forma harm nica quando em an lise de limites com os demais princ pios Como destaca Scuro O rem dio seria portanto capacitar o Estado n o a controlar e dirigir mas a pilotar a sociedade com um Direito reflexivo baseado em conhecimento e procedente de encontros negocia es mesas redondas e acordos sobre problemas espec ficos aos diferentes subsistemas sociais Essa
215. dado de seguran a coletivo disp e se que a senten a far coisa julgada limitadamente aos membros do grupo ou categoria substitu dos pelo impetrante O Whrit coletivo n o induz litispend ncia para as a es individuais mas os efeitos da coisa julgada n o beneficiar o o impetrante a t tulo individual se n o requerer a desist ncia de seu mandado de seguran a no prazo de 30 trinta dias a contar da ci ncia comprovada da impetra o da seguran a coletiva art 22 1 Lei do mandado de seguran a Percebe se que o legislador equacionou melhor os efeitos da coisa julgada coletiva favorecendo aos princ pios que permeiam este tipo espec fico de processo Entrementes apesar de n o haver litispend ncia entre as a es coletivas e individuais se sujeita a abrang ncia dos efeitos da tutela coletiva desist ncia da a o individual no prazo de trinta dias reduzindo consideravelmente o poss vel n mero de a es com a mesma fundamenta o e colaborando com o ac mulo de a es no Poder Judici rio Por fim explica se que a nova lei que delimita a aplica o do Writ constitucional n o traz contornos normativos relacionados proced ncia ou n o da a o o que n o gera lacuna no sistema de aplica o deste tipo de a o coletiva uma vez que conforme o processo comum aplicado subsidiariamente em caso de n o julgamento do m rito s h coisa julgada formal Possibilita se ainda nova impetra o para
216. de mesas redondas tripartites com o objetivo de sanar irregularidades detectadas pela inspe o do trabalho A Se o de Controle e Avalia o elabora o Plano Anual de fiscaliza o do trabalho da Superintend ncia ap s ouvir as entidades sindicais e outros rg os e institui es interessados e acompanha sua execu o elabora relat rios sobre os resultados e custos dos programas de fiscaliza o do trabalho rticular se com universidades e entidades de pesquisa com o objetivo promover o acesso a estudos dados e informa es a serem utilizados como subs dios ao planejamento de a es de fiscaliza o do trabalho acompanha e monitora a 38 execu o das atividades relativas entrada de dados e consulta ao Sistema Federal de Inspe o do Trabalho SFIT verificando a consist ncia e a qualidade dos dados introduzidos no Sistema pelos Fiscais do Trabalho e Assistentes Sociais mantendo atualizado inclusive o Cadastro de Agentes de Inspe o do Trabalho Ademais a referida Se o prop e medidas corretivas para as distor es ocorridas na execu o do programa de fiscaliza o do trabalho sugere adequa es dos procedimentos administrativos conforme crit rios de funcionalidade simplifica o e produtividade visando ao aprimoramento da a o fiscal acompanha e avalia as produtividades institucionais e individuais relacionadas a fiscaliza o do trabalho a partir dos dados administrados pelo Sistema Feder
217. de processos coletivos S o Paulo Revista dos Tribunais 2007 YARN Douglas E Dictionary of conflict resolution S o Francisco Jossey Bass 1999 YEAZELL Stephen C From medieval group litigation to the modern class action New Haven Yale University Press 1987 251 ANEXO A Argiii o de Descumprimento de Preceito Fundamental med liminar n 45 9 ADPF n 45 9 que teve como relator o Ministro Celso de Mello julgada em 29 04 2004 publicada no Di rio da Justi a em 04 05 2004 foi promovida contra veto do Presidente da Rep blica sobre artigo da Lei de Diretrizes Or ament rias de 2004 n 10 707 2003 que considerava como a es e servi os p blicos de sa de a totalidade das dota es do Minist rio da Sa de Ministro assim decidiu ARGUI O DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL A QUEST O DA LEGITIMIDADE CONSTITUCIONAL DO CONTROLE E DA INTERVEN O DO PODER JUDICI RIO EM TEMA DE IMPLEMENTA O DE POL TICAS P BLICAS QUANDO CONFIGURADA HIP TESE DE ABUSIVIDADE GOVERNAMENTAL DIMENS O POL TICA DA JURISDI O CONSTITUCIONAL ATRIBU DA AO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL INOPONIBILIDADE DO ARB TRIO ESTATAL EFETIVA O DOS DIREITOS SOCIAIS ECON MICOS E CULTURAIS CAR TER RELATIVO DA LIBERDADE DE CONFORMA O DO LEGISLADOR CONSIDERA ES EM TORNO DA CL USULA DA RESERVA DO POSS VEL NECESSIDADE DE PRESERVA O EM FAVOR DOS INDIV DUOS DA INTEGRIDADE E DA INTANGIBILIDADE DO N CLEO CONSUBSTANCIA
218. de provas e t tulos e detinham a vitaliciedade e a inamovibilidade art 138 1 CF 67 E seu car ter h brido de atua o entre o Poder Judici rio e o Poder Executivo foi mantido uma vez que os Procuradores da Rep blica representavam a Uni o em Ju zo bem como a lei podia cometer esse encargo nas Comarcas do interior ao Minist rio P blico local art 138 2 CF 67 Assim como a simetria entre o MPUDFT deveria ser mantida para o Minist rio P blico estadual Somente a partir dos anos 80 que se passou a dar maior import ncia s institui es trabalhistas de modo que foram editadas leis criando v rios Tribunais Regionais do Trabalho nas Regi es com as Procuradorias do Trabalho respectivas Assim as leis comumente saiam com a ementa dispondo sobre a cria o de um Tribunal e instituindo uma correspondente Procuradoria Regional do Minist rio P blico da Uni o junto Justi a do Trabalho Reflexo das grandes ebuli es trabalhistas no per odo as quais produziram verdadeiras mudan as sociais que tiveram de ser acompanhadas pelo Estado Marca do direito como propulsor das mudan as sociais n o como introdutor das referidas mudan as como se pode observar acompanhando a evolu o legislativa do Brasil A Constitui o de 1988 robusteceu em moldes nunca antes ocorridos no Brasil a for a do Minist rio P blico do Trabalho Assim no Cap tulo IV Das fun es essenciais Justi a Se o I Do Minis
219. der s reivindica es da popula o tamb m uma demarca o do cumprimento de dispositivos constitucionais tais como a razo vel dura o do processo e a utiliza o de meios que garantam a celeridade de sua tramita o art 5 LXXVII CF 88 inserido pela EC n 45 04 e uma resposta ao controle exercido pelos rg os voltados reformula o de quadros e meios no Judici rio sobretudo no que diz respeito transpar ncia administrativa e processual tais como o Conselho Nacional de Justi a CONSELHO NACIONAL DE JUSTI A CNJ loc cit 59 As melhorias no mbito do Poder Judici rio no mundo ocidental nas ltimas d cadas como assevera Santos s o resultado de diferentes fatores de modo que alterou se profundamente o contexto s cio pol tico do desempenho das fun es judiciais traduzido na emerg ncia de situa es de tens o institucional entre o sistema pol tico e o sistema judicial e no aumento do protagonismo social e pol tico dos tribunais Destaca o autor que vis vel a impacto que t m sofrido os rg os do Judici rio decorrentes destas transforma es de modo que esclarece Recentemente o reconhecimento da inefici ncia das reformas para combater os bloqueios do sistema judicial conduziu id ia de que a solu o para os problemas da justi a em especial para a chamada crise de credibilidade e de legitimidade passam por um Pacto da Justi a que envolva diferentes for as pol tic
220. diretrizes provenientes dos rg os competentes do Minist rio do Trabalho A Se o de Conflitos Coletivos executa o servi o de media o de conflitos de trabalho estimula o di logo entre as partes conflitantes para a resolu o dos conflitos esclarecendo fatos e sugerindo hip teses aos interessados recebe e arquiva acordos e conv nios decorrentes das negocia es presta informa es pertinentes ao acompanhamento de negocia es coletivas e greves processa e sistematiza as informa es sobre greves e demiss es em massa ocorridas na rea de atua o da Superintend ncia bem como atende as solicita es internas e externas sobre informa es pertinentes ao acompanhamento da concilia o de conflitos coletivos e orienta os interessados quanto aos pedidos de registro sindical A Se o de Conflitos Individuais executa com o apoio da rea de fiscaliza o o servi o de media o em conflitos entre trabalhadores e empregadores sobre direitos controversos denunciados prop e alternativas para a solu o da controv rsia coloca a disposi o dos conflitantes os recursos t cnicos dispon veis e inform los sobre as consegii ncias jur dicas orienta o trabalhador quanto aos direitos pretendidos preservando os de natureza trabalhista quanto l quidos e certos atende s solicita es internas e externas sobre informa es pertinentes ao acompanhamento da concilia o de conflitos individuais A Se o de Homolog
221. do Parquet art 127 da Constitui o Federal Quanto atua o litisconsorcial na a o coletiva destaca se que poss vel que os substitu dos integrem a lide em qualquer fase processual podendo acordar e transigir mas n o renunciar direitos em face do princ pio da irrenunciabilidade aos direitos laborais independentemente de autoriza o ou anu ncia do substituto Tratando se de substitui o processual por sindicato em a o de cumprimento de conven o e acordo coletivo a legitimidade da entidade para propor a o de cumprimento estende se tamb m observ ncia de acordo ou de conven o coletivos S mula n 286 do Tribunal Superior do Trabalho 21 11 2003 Para o termo inicial da prescri o em a o de cumprimento de senten a normativa conforme a S mula n 350 do Tribunal Superior do Trabalho publicada no Di rio da Justi a de 21 11 2003 o prazo de prescri o com rela o a o de cumprimento de TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO Pesquisa livre Dispon vel em lt aplicacao2 tst jus br consultaunificada gt Acesso em 27 maio 2010 MELO 2009 p 184 185 182 decis o normativa flui apenas da data de seu tr nsito em julgado Com rela o coisa julgada em mat ria coletiva trabalhista em a o rescis ria de a o de cumprimento a S mula n 397 do Tribunal Superior do Trabalho publicada no Di rio da Justi a de 24 08 2005 expressa que n o procede a o rescis
222. do demonstrar a verdade nem sequer poder amos acenar de longe par ela Observa se uma evolu o c vico cr tica entre os aplicadores e amantes do Direito processada nos ltimos tempos e revelada por posturas combativas em alguns focos emergentes os quais v m trazendo propostas concretas e poss veis de reestrutura o ligadas a um novo posicionamento dos rg os judicantes a aproxima o Direito Sociologia democratiza o na escolha dos membros do STF reformula o do Poder Judici rio forma o de uma Corte Constitucional como proposto por exemplo na obra de Limat Situa o h 192 IMA Francisco G rson 2009 p 637 ROUSSEAU Jean Jacques Do contrato social Tradu o Pietro Nasseti S o Paulo Martin Claret 2001 PICO Giovanni Pico della Mirandola A dignidade do homem Tradu o Luiz Ferracine 2 ed Campo Grande Solivros Uniderp 1999 p 63 151 IMA Francisco G rson 2009 p 637 121 muito alertada por Bonavides que apesar de perceber os atrasos mundiais tamb m vislumbra de forma hist rico otimista a evolu o do pensamento Nunca houve para um povo maior depend ncia do que a enfermidade a fome a mis ria o analfabetismo e a prostitui o Quem libertar a Sociedade desses flagelos ter feito uma revolu o N o fora a Revolu o Socialista do s culo XX o mundo estaria ainda atado cruel liberdade individualista do capitalismo selvagem do s culo XIX
223. do em uma esp cie de estado de exce o nas rela es de trabalho Contexto que por vezes justifica uma maior participa o do Estado nas rela es jur dicas agindo positivamente em face do embate rotineiro entre o capital e o trabalho que atualmente se encontra em um dos n veis mais elevados de desigualdade e efervesc ncia Tais quest es n o t m recebido a devida import ncia pela m dia seguidora da globaliza o hegem nica uma vez que o capital historicamente poderoso e influente pretende produzi las como inexistentes para melhor engendrar suas estrat gias de amplia o do consumo produzido como meta principal de satisfa o das pessoas A n o exist ncia atua como uma das principais respons veis pelo descr dito que tem sofrido a luta dos trabalhadores derivadas de problemas reais de modo que o senso comum tem sido moldado para compreender que todas as coisas andam bem e que os problemas laborais mais destacados na poca da Revolu o Industrial em sua maioria foram resolvidos Rotula se comumente os obreiros em suas reivindica es como massa manipulada por pretensos interesses pol ticos e encobrem se as reais quest es da pauta de luta Percebe se no seio dos movimentos sociais trabalhistas a infiltra o de interesses desvirtuados da coletividade o que n o abarca toda a complexidade que a luta de classes envolve nem apaga as pautas reivindicadas Algo fortalecido pelo caos p s moderno em
224. do uma nica mulher do grupo misturada com os demais A verifica o se deu em uma inspe o dos auditores fiscais do Minist rio do Trabalho e Emprego MTE com apoio da Pol cia Federal numa propriedade localizada em Linha Alegre munic pio de Arvoredo pr ximo de Chapec Os trabalhadores estavam atuando na constru o civil naquela rea rural h cerca de 90 dias Nenhum deles tinha registro em carteira e os paraguaios s tinham vistos para turismo O propriet rio um construtor residente no Paraguai assinou Termo de Ajustamento de Conduta TAC em 04 06 2010 frente ao Minist rio P blico do Trabalho em Chapec Momento em que pagou R 127 mil para cobrir danos morais bem como as rescis es trabalhistas a cada um dos 45 trabalhadores encontrados em situa o degradante Na Para ba a Procuradoria Regional do Trabalho da 13 Regi o sediada em Jo o Pessoa em 2010 obteve a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta perante o Minist rio P blico do Trabalho na Para ba noticiado em 14 05 2010 pela empresa S o Paulo Alpargatas de Campina Grande que emprega cerca de 40 de todos os trabalhadores contratados pela empresa no Brasil em que a acordante comprometeu se a investir em mudan as nos maquin rios e no meio ambiente de trabalho a fim de garantir a seguran a dos empregados O referido Termo foi firmado nos autos do inqu rito civil p blico que apurou den ncias de irregularidades no meio ambi
225. dores naquilo que j existe nos pa ses da comunidade ibero americana complementando aperfei oando e harmonizando as regras existentes de modo a chegar a uma proposta que possa ser til para todos De modo que se 22 GIDI Ant nio Rumo a um c digo de processo civil coletivo a codifica o das a es coletivas do Brasil Rio de Janeiro Forense 2008 p 37 20 Thid p 46 2 GIDI Ant nio Coisa julgada e litispend ncia em a es coletivas S o Paulo Saraiva 1995 p 227 167 vislumbra que seja utilizado como modelo sistem tico para os processos coletivos para a Ibero am rica como se pode destacar do item 8 da referida exposi o de motivos Desse modo acaba perdendo qualquer caracter stica nacional e se constitui num verdadeiro sistema ibero americano de processos coletivos harmonioso e completo que poder ser tomado como modelo pelos pa ses de nossa comunidade empenhados na transforma o de um processo individualista num processo social Sua justificativa maior a necessidade da cria o de um c digo espec fico que regule o processo coletivo Conforme os organizadores o processo tradicional n o se presta defesa dos direitos e interesses transindividuais cujas caracter sticas os colocam a meio caminho entre o interesse p blico e o privado sendo pr prios de uma sociedade globalizada e resultado de conflitos de massa De forma que se esclarece N o mais se trata de um feixe de linhas parale
226. dos e no Distrito Federal a representa o o Minist rio P blico do Trabalho a designa o de membro do Minist rio P blico do Trabalho para assegurar a continuidade dos servi os em caso de vac ncia afastamento tempor rio aus ncia impedimento ou suspei o do titular na inexist ncia ou falta do substituto designado praticar atos de gest o administrativa financeira e de pessoal e a coordena o das atividades do Minist rio P blico do Trabalho art 92 LOMP O Col gio de Procuradores do Trabalho presidido pelo Procurador Geral do Trabalho integrado por todos os membros da carreira em atividade no Minist rio P blico do Trabalho Tem como atribui es elaborar mediante voto plurinominal facultativo e secreto a lista tr plice para a escolha do Procurador Geral do Trabalho a lista s xtupla para a composi o do Tribunal Superior do Trabalho sendo eleg veis os membros do Minist rio P blico do Trabalho com mais de dez anos na carreira tendo mais de trinta e cinco e menos 76 de sessenta e cinco anos de idade a lista s xtupla para os Tribunais Regionais do Trabalho dentre os Procuradores com mais de dez anos de carreira para eleger dentre os Subprocuradores Gerais do Trabalho quatro membros do Conselho Superior do Minist rio P blico do Trabalho Para o cumprimento de suas atribui es o Col gio de Procuradores procedendo n o necessita da reuni o obrigat ria de todos os seus membros em face do n
227. e por vezes carece ser sindicado judicialmente o que melhor se faz coletivamente Ademais pretendeu se revelar o importante papel do Minist rio P blico na defesa dos direitos fundamentais dos trabalhadores com destaque para o ramo trabalhista do Minist rio P blico da Uni o que de forma aguerrida caminha ao lado dos obreiros e das entidades privadas que comp em o sistema trabalhista de prote o ao trabalhador tais como os sindicatos e as associa es de trabalhadores nos limites do ordenamento jur dico p trio Funcionando como verdadeiro fiel da balan a da justi a do sistema de freios e contrapesos que equaliza os poderes na Rep blica Federativa do Brasil bem como capacitado para manter a ordem p blica nacional frente aos revezes econ mico sociais em face da iniciativa privada Aclarou se brevemente sobre o tema da tutela coletiva em geral objetivando paramentar melhor os profissionais do direito e demais integrantes da na o para que possam conhecer as vantagens de tal tutela e dela fazerem uso otimizadamente Disp s se sobre a aplica o da via coletiva em proped utico estudo de direito comparado atento aos contornos principais das possibilidades coletivas no mundo com enfoque em pa ses como a Inglaterra os Estados Unidos da Am rica e Portugal como suas a es e formas de atua o espec ficas Fez se do mesmo modo um apanhado sobre a tutela coletiva no Brasil com sua normatiza o aplica o
228. e Ou seja a argumenta o adotada refere se MIRANDA Jorge 1993 p 346 MIRANDA Jorge loc cit SARLET 2001 p 305 27 razoabilidade da pretens o Na an lise de Ingo SARLET o Tribunal alem o entendeu que a presta o reclamada deve corresponder ao que o indiv duo pode razoavelmente exigir da sociedade de tal sorte que mesmo em dispondo o estado de recursos e tendo poder de disposi o n o se pode falar em uma obriga o de prestar algo que n o se mantenha nos limites do razo vel A teoria da reserva do poss vel portanto tal qual sua origem n o se refere direta e unicamente exist ncia de recursos materiais suficientes para a concretiza o do x direito social mas razoabilidade da pretens o deduzida com vistas a sua efetiva o Entretanto a interpreta o e transposi o que se fez de tal teoria especialmente em solo p trio fez dela uma teoria da reserva do financeiramente poss vel na medida em que se considerou como limite absoluto efetiva o de direitos fundamentais sociais i a sufici ncia de recursos p blicos e ii a previs o or ament ria da respectiva despesa No contexto nacional a cl usula da reserva do poss vel tem servido de escudo tamb m para a justifica o de descumprimento das finalidades do Estado Democr tico de Direito tais como a implanta o de pol ticas p blicas relacionadas aos direitos de segunda dimens o Neste compa
229. e com isso ampliou consideravelmente a atua o da Justi a laboral com modifica es na ess ncia do art 114 constitucionalizado engrandecido fisicamente por passar a conter nove incisos e tr s par grafos A referida emenda delineou um novo perfil para o referido ramo do Poder Judici rio que se tornou plenamente h bil para processar e julgar quanto tutela coletiva as a es que envolvam exerc cio do direito de greve representa o sindical entre sindicatos entre sindicatos e trabalhadores e entre sindicatos e empregadores 177 Identicamente para as a es relativas s penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos rg os de fiscaliza o das rela es de trabalho bem como outras controv rsias decorrentes da rela o de trabalho na forma da lei Feitos os devidos ajustes quanto ao seu cabimento esclarece se que pode ser utilizada de forma individual e coletiva na seara trabalhista como por exemplo individualmente no ju zo competente em a es de nulidade de termo de concilia o firmado em Comiss o de Concilia o Pr via Objetiva se declarar a nulidade de decis o que homologa adjudica o e arremata o na fase de execu o na qual esteja inviabilizada a propositura de embargos assim como pode ser aplicada para os casos de nulidade de atos que homologaram termos de rescis o de contrato de trabalho diante das situa es f ticas normatizadas Em sua fei o coletiva
230. e extin o do processo sem julgamento do m rito deve se extinguir a execu o em andamento uma vez que a norma sobre a qual se apoiava o t tulo exeq endo deixou de existir no mundo jur dico De modo que a a o de cumprimento fundada em decis o normativa que sofreu posterior reforma quando j transitada em julgado a senten a condenat ria n o configurando coisa julgada Desse modo uma a o que identicamente agrega muita for a ao Minist rio P blico do Trabalho especialmente em suas media es por ensejar a coa o dos acordantes que porventura descumpram os termos de ajustamento de conduta firmado nas Procuradorias bem como nas demais a es propostas pelo rg o 183 4 4 Conclus es Como visto a via coletiva de fato uma realidade capaz de melhorar a situa o do Poder Judici rio e de certo modo ajudar a emancipar as pessoas e entidades detentoras dos direitos positivados Garantindo se em grande parte o t o desejado acesso ao valor Justi a Neste compasso inserido no tra ado das linhas foram deslindados os reflexos sociais da exist ncia da tutela coletiva como elemento capaz de propulsionar uma melhora no mbito do Poder Judici rio em geral e nos conflitos sociais dos trabalhadores de forma Judicial e extrajudicial Tamb m apresentou se parte dos problemas pelos quais passam os trabalhadores ao pretenderem desenvolver seus of cios atendendo dignidade da pessoa humana Algo qu
231. e Defesa do Consumidor verbis Art 81 A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das v timas poder ser exercida em ju zo individualmente ou a t tulo coletivo Par grafo nico A defesa coletiva ser exercida quando se tratar de I interesses ou direitos difusos assim entendidos para efeitos deste c digo os transindividuais de natureza indivis vel de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunst ncias de fato II interesses ou direitos coletivos assim entendidos para efeitos deste c digo os transindividuais de natureza indivis vel de que seja titular grupo categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contr ria por uma rela o jur dica base MENDES 2010 p 31 MENDES 2010 p 31 142 IMI interesses ou direitos individuais homog neos assim entendidos os decorrentes de origem comum Algo tamb m abordado pela Lei n 12 016 de 7 de agosto de 2009 ao dispor que os direitos protegidos pelo mandado de seguran a coletivo podem ser coletivos os transindividuais de natureza indivis vel de que seja titular grupo ou categoria de pessoas ligadas entre si ou com a parte contr ria por uma rela o jur dica b sica conforme a reda o do inciso I do art 21 da referida lei Tratou se tamb m da compreens o dos direitos individuais homog neos como sendo os decorrentes de origem comum e da atividade ou situa o espec fica da totalidade ou de
232. e Desenvolvimento Regional e Turismo CDR Dispon vel em lt www senado gov br atividade comissoes comissao asp origem SF amp com 1306 gt Acesso em 21 jul 2010 Comiss o de Agricultura e Reforma Agr ria CRA Dispon vel em lt www senado gov br atividade comissoes comissao asp origem SF amp com 1307 gt Acesso em 21 jul 2010f Pesquisa avalia imagem do Senado Dispon vel em lt www senado gov br noticias verNoticia aspx codNoticia 103526 amp codAplicativo 2 gt Acesso em 21 jul 2010 BRASIL Supremo Tribunal Federal JI pacto republicano de Estado assinado nesta segunda feira 13 pelos chefes dos tr s poderes Dispon vel em lt www stf jus br portal cms verNoticiaDetalhe asp idConteudo 106058 amp caixaBusca N gt Acesso em 24 jul 2010b A o direta de inconstitucionalidade 3 587 8 Distrito Federal Dispon vel em lt redir stf jus br paginador paginador jsp docTP AC amp docID 510483 gt Acesso em 21 jul 2010 Medida cautelar em a o direta de inconstitucionalidade 3 684 0 Distrito Federal Dispon vel em lt redir stf jus br paginador paginador jsp docTP AC amp docID 474628 gt Acesso em 23 jul 2010 Medida cautelar em a o direta de inconstitucionalidade 3 595 6 Distrito Federal Dispon vel em lt redir stf jus br paginador paginador jsp docTP AC amp docID 390700 gt Acesso em 22 jul 2010 BRITO Rildo Albuquerque Mousinho de Media o e arbitragem de conflitos
233. e a es civis p blicas e na realiza o de media es atividades que t m contribu do enormemente para a sociedade com efeitos emancipat rios e pr futuro para os cidad os 2 4 3 Entidades Privadas Sindicatos Federa es e Confedera es Centrais Sindicais e Associa es de Trabalhadores As entidades privadas de mobiliza o dos trabalhadores mesmo quando ainda n o organizadas formalmente e estruturadas foram s institui es que tiveram maior relev ncia na efetiva o de mudan as sociais para os trabalhadores especialmente por sua atua o tamb m na fiscaliza o e den ncias de irregularidades nas rela es de trabalho manejo de a es e na negocia o coletiva para disciplinar autonomamente as rela es laborais para seus representados Seu surgimento remonta a pocas em que o vilip ndio da dignidade dos trabalhadores n o p de mais ser suportado por massas consider veis do proletariado o que melhor se historiou no per odo da Revolu o Industrial no mundo em meados do s culo XVIII De modo que t m import ncia inquestion vel principalmente no tocante positiva o de direitos laborais os quais em avassaladora maioria foram e s o engendrados na normatiza o aut noma das categorias por meio dos Acordos e Conven es Coletivas de LIMA Francisco G rson 2010 p 137 80 Trabalho e nas solu es desjudicializadas de conflitos laborais Para melhor acompanhar as an lises
234. e a Procuradoria Regional do Trabalho da 7 Regi o com nfase nas solu es desjudicializadas realizadas pelos membros do Parquet trabalhista no Cear a qual ser tomada como objeto de an lise Os racioc nios ser o tra ados ap s delinearem se pontos importantes nas demais Procuradorias Regionais do Trabalho e da Procuradoria Geral do Trabalho de modo que se partir indutivamente do particular para o geral com fito de melhor concluir se sobre a import ncia das media es para a sociedade principalmente na esfera trabalhista 5 2 Media o como fonte educativa para os cidad os com efeitos emancipat rios e pr futuro As formas aut nomas de solu o de conflitos integram a tradi o trabalhista brasileira bem como preenchem a vontade do legislador p trio desde as primeiras normas de regula o das rela es de trabalho Autonomia que se d em face do car ter social inerente s quest es laborais e da diversidade de atividades peculiares e compreens es espec ficas para a tomada de decis es em cada entrave surgido o que prejudica a tomada de decis o monocraticamente por parte do Estado Juiz Motivos que fizeram com que o legislador colocasse a compet ncia para julgar os diss dios coletivos nas m os dos rg os colegiados de segunda inst ncia e que identicamente t m ocasionado o surgimento de incont veis decis es monocr ticas em descompasso com a realidade f tico social principalmente com a concess
235. e chegou a 653 090 em 2007 Somente em Fortaleza capital onde se situa a sede o Minist rio P blico do Trabalho na 7 Regi o foram 4 236 acidentes em 2008 dos quais 1 152 n o foram comunicados pela CAT Comunica o de Acidente de Trabalho Previd ncia Social apenas pago o benef cio pelo INSS Instituto Nacional do Seguro Social Com rela o ao trabalho escravo algumas empresas cearenses constam na chamada lista suja do Minist rio do Trabalho e Emprego por terem sido encontradas mantendo em condi es an logas s de escravo seres humanos em geral homens de 18 a 44 anos de idade analfabetos ou com at dois anos de estudo do quais 85 tinham come ado a trabalhar com menos de 12 anos de idade Em 2008 foram registrados 192 resgatados em apenas duas opera es uma em Paracuru litoral oeste na qual houve a liberta o de 151 trabalhadores numa usina de lcool e outra ocorrida em uma carvoaria em Parambu regi o dos Inhamuns que resgatou 51 cidad os At 2009 foram resgatados 319 trabalhadores em tais condi es degradantes S O crescimento das lides trabalhistas identicamente foi sentido pelo Poder Judici rio no Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o que foi ampliado de 8 oito para 14 quatorze Desembargadores Federais do Trabalho como disposto na Lei n 11 999 2009 A referida norma foi justificada pelo Ministro Presidente do Tribunal Superior do Trabalho TST Rider Nogueira de Brito
236. e de autoridade E a sociedade tomada pelos v rus da inseguran a e do descr dito nas Institui es No palco destes acontecimentos em caso de manuten o e elastecimento da passividade estatal negativa quanto melhoria das condi es de vida dos cidad os em especial pelo Poder Judici rio estabelece se uma total descren a nos poderes p blicos por parte da sociedade possibilitando o rompimento do contrato social nos moldes propostos por Rousseau Assim se possibilita a instaura o da desordem social com consegiiente surgimento de crises agudas em face do rompimento do sinalagma necess rio entre direitos e obriga es do Estado para com os cidad os e vice versa S o comuns casos de desrespeito aos direitos e garantias constitucionais algo que deve ser erradicado da realidade p tria Para tanto engendram se argumentos impass veis socialmente os quais devem ser extirpados das decis es de nossos magistrados Contudo parte dos decisores ainda t m repetido id ias retr gradas sendo urgente a utiliza o de novos paradigmas de prefer ncia sociais assumindo se novos posicionamentos como se pode destacar em o saber s por cita es pr prio dos incompetentes Seria o mesmo que pensar tivessem as descobertas dos predecessores obstru do para n s a via da inventividade como se em n s estivesse esgotada a for a da natureza de tal modo que sem vigor para produzir algo de novo caso n o nos fosse da
237. e de novas reflex es sobre a atua o das massas sob sua tutela de modo a chegar se a novos caminhos que minorem os efeitos das baixas frente ao mercado Desse modo destacou se a import ncia de tal organiza o institucional para a efetiva o dos direitos de segunda dimens o ligados aos trabalhadores em sua conjuntura pr tica atual Mesclando s estruturas apresentadas argumentos sociais econ micos e f tico jur dicos objetivando aprimorar seu funcionamento de forma plena 92 3 PANORAMA SOCIAL TRABALHISTA O DIREITO COMO ACELERADOR E OBSTACULO DA DINAMICA SOCIAL Escrever sobre as influ ncias dos movimentos sociais no mundo jur dico e na realiza o da dignidade humana desponta da necessidade de melhor compreender se o intrincamento existente entre as lutas coletivas por melhoria as repercuss es que levam a efetivas mudan as sociais e a preponder ncia dessas mudan as na cria o e aplica o normativa Objetiva se entender qualitativamente o contexto s cio jur dico para enfim obterem se melhores decis es pol ticas e jur dicas respons veis pelo atendimento da vontade do povo no Estado Democr tico de Direito Resolu es teis ao Estado s entidades representantes da coletividade e aos indiv duos convivendo de forma greg ria por colaborarem para o aperfei oamento mundial relacionado especialmente a valores como paz felicidade e solidariedade Para tanto torna se imprescind vel abordar o ca
238. e dos juizados especiais apreciarem mat ria coletiva manifestam se focos da doutrina no sentido de realizarem se modifica es nas leis espec ficas com consegiiente amplia o do rol taxativo de legitimados e de mat rias Entendem tais partid rios que com a amplia o da compet ncia dos juizados especiais seria evitada a prolifera o acumuladora de feitos em mat ria coletiva em sentido estrito e individual homog nea Assim transcreve se o posicionamento de Prudente A Constitui o Federal de 1988 ao estabelecer essa legitima o extraordin ria e an mala s entidades associativas rompera com os grilh es do s culo XIX na dire o da m xima individualista de que legitimado aquele que tem um direito subjetivo para defender em ju zo Se da exposi o de motivos que acompanhou o projeto de lei do Superior Tribunal de Justi a visando cria o dos Juizados Especiais Federais assinalou se em termos de pol tica judici ria que cabe colocar com todo relevo que a proposi o desafogar a Justi a Federal de primeiro e segundo graus e propiciar o atendimento da enorme demanda reprimida dos cidad os que hoje n o podem ter acesso GRINOVER Ada Pelegrini et al C digo Brasileiro de Defesa do Consumidor comentado pelos autores do anteprojeto 6 ed Rio de Janeiro Forense Universit ria 2000 p 775 776 145 presta o jurisdicional por fatores de custos ou a ela n o recorrem pela reconhecida mo
239. e duas grandes consequ ncias aumentou o potencial de litiga o e abriu caminho para que os tribunais fossem envolvidos na quest o da justi a social e na avalia o da legalidade da atua o do Estado e dos seus agentes e com isso passassem a ser mais controversos na sociedade sendo o caminho da micro LIMA Francisco G rson 2010 p 141 STIMA Francisco G rson loc cit 62 litiga o para a macro litiga o um caminho muito lento e muito diferente de pa s a pa s Em se tratando de tutela coletiva problemas ligados falta de contato dos magistrados com a realidade dos conflitos de classe incont veis vezes em momentos cruciais para os trabalhadores t m gerado decis es em sede liminar sem oportunizar se a ampla defesa e o contradit rio que ferem de morte o direito de greve No mesmo passo o Supremo Tribunal Federal STF tomou decis es nos Mandados de Injun o MI 670 MI 712 8 PA e MI 708 que tornaram praticamente inexegii vel o exerc cio do direito fundamental paralisa o Como assevera Lima com as adapta es Lei de Greve no setor privado 7 783 1989 feitas para adequar norma quanto realidade da Administra o P blica revelaram grande desconhecimento da realidade f tica dos movimentos de classe Assim continua o autor a permiss o para a contrata o tempor ria pode vir a esvaziar o movimento paredista o percentual razo vel para os servi os essenciais n o foi fixado para
240. e em audi ncia posterior prontamente agendada na Procuradoria situa es em que caso exista o acordo ser firmado um Termo de Ajustamento de Conduta TAC e caso contr rio haver o encerramento da media o sem acordo Para Riskin as orienta es do mediador podem variar de acordo com a defini o do objeto da autocomposi o e com a percep o do mediador quanto ao seu papel Assim o Procurador respons vel pela condu o da media o n o est obrigado a se ater exclusivamente literalidade do pedido inicial podendo esfor ar se para tamb m conseguir acordo com rela o a demais quest es apresentadas na audi ncia de media o Possibilidade que ganha corpo no Direito do Trabalho como destaca Giglio por que os conflitos coletivos de trabalho interessam a uma grande parcela da sociedade e t m aspectos e repercuss es sociais econ micos e pol ticos n o alcan ados nem de longe pelos lit gios de outra natureza porque pressup es a desigualdade das partes e na tentativa de equipar las outorga superioridade jur dica ao trabalhador para compensar sua inferioridade econ mica e social diante do empregador O Procurador funcionar como mediador ocupando a posi o de pessoa selecionada para exercer um munus p blico de auxiliar as partes a compor a disputa RISKIN Leonard L Compreendendo as orienta es estrat gias e t cnicas do mediador um padr o para iniciantes Trad de Henrique Ara jo
241. e exist ncia de vaga na lota o e na rela o bienal de designa es prop e ao Procurador Geral da Rep blica ouvido o Conselho Superior a cria o e extin o de cargos da carreira e dos of cios em que devam ser exercidas suas fun es elabora a proposta or ament ria do Minist rio P blico do Trabalho submetendo a para aprova o ao Conselho Superior encaminha ao Procurador Geral da Rep blica a proposta or ament ria do Minist rio P blico do Trabalho ap s sua aprova o pelo Conselho Superior organiza a presta o de contas do exerc cio anterior encaminhando a ao Procurador Geral da Rep blica pratica atos de gest o administrativa financeira e de pessoal elabora o relat rio de atividades do Minist rio P blico do Trabalho coordena as atividades do Minist rio P blico do Trabalho e exerce outras atribui es previstas em lei Dentre as atribui es do Procurador Geral do Trabalho a lei permite que o Chefe do Minist rio P blico do Trabalho delegue ao Coordenador da C mara de Coordena o e Revis o a designa o de membro do Minist rio P blico do Trabalho para assegurar a continuidade dos servi os em caso de vac ncia afastamento tempor rio aus ncia impedimento ou suspei o do titular na inexist ncia ou falta do substituto designado bem como a coordena o das atividades do Minist rio P blico do Trabalho Assim como pode delegar aos Chefes das Procuradorias Regionais do Trabalho nos Esta
242. e forma extremamente aproximada que em seguida o transp e a seus escritos e pretende causar efeitos no leitor com fito de agir positivamente na modifica o do meio Assim como exemplo de que o ide rio da luta por melhorias nas condi es sociais varria o pa s temos tamb m a produ o liter ria predominante na poca e a corrente art stica a qual estavam filiados os escritores O Regionalismo Modernista de 30 corrente liter ria encabe ada por intelectuais brasileiros que a exportaram para o mundo tendo sido a mais politizada at ent o veiculada no Brasil com seu n cleo duro formado por escritores advindos das regi es mais oprimidas da na o especialmente o Nordeste dentre os quais se destacam Jos Am rico de Almeida A Bagaceira 1929 paraibano Rachel de Queiroz O Quinze 1930 cearense Jorge Amado Capit es da Areia 1937 baiano Graciliano Ramos Vidas Secas 1938 alagoano Jos Lins do R go Fogo Morto 1943 paraibano 133 como documentado por Bosi Destacando se a obra Capit es da Areia livro escrito na primeira fase da carreira de Jorge Amado que reflete grandes preocupa es sociais principalmente trabalhistas com diversas passagens sobre greve e de valoriza o dos paredistas Nela a atitude anti governamental patente as autoridades e o clero via de regra s o retratadas como opressoras e indolentes com rela o aos problemas da popula o destacando se como ex
243. e la mano de Fiat Pero antes de apretar el acelerador deber realizar algunos ajustes m s para poder competir en una carrera a n llena de obst culos La vieja GM ya es historia un siglo despu s de su fundaci n Sus mejores activos est n transferidos a la nueva compa a renovada que estar controlada por los Gobiernos de EE UU y Canad Ser m s peque a y flexible y pretende desarrollar fabricar y vender veh culos m s peque os de alta calidad y m s eficientes en el consumo de combustible La idea en suma es cambiar la cultura que domin durante las ltimas d cadas Para ello eliminar en un 35 los puestos ejecutivos para simplificar y agilizar la toma de decisiones Fritz Henderson seguir al frente de la gesti n mientras que Edward Whitacre presidir su consejo de administraci n De esta manera la direcci n de la nueva GM pretende romper con el pasado No s lo ser m s peque a y gil para competir en un mercado en el que se venden 10 millones de veh culos anuales adem s estar menos hundida en las deudas se recortan en un 70 a 34 173 millones de euros y tendr una estructura de costes m s competitiva al reducirlos en dos tercios para 2014 Henderson explic que se necesitar n a n dos o tres semanas m s para hacer los ltimos ajustes antes de que la nueva GM empiece a rodar Y asegur que cuentan con las partes importantes del negocio necesarias para volver a tener xito Whitac
244. e meio ambiente do trabalho h no Senado Federal a Comiss o de Meio Ambiente Defesa do Consumidor e Fiscaliza o e Controle CMA com 17 membros titulares e 17 suplentes Atualmente tem quatro subcomiss es permanentes que n o s o A a 51 ligadas s rela es laborais A Comiss o de Direitos Humanos e Legisla o Participativa CDH possui 19 membros titulares e 19 suplentes e tra a debates ligados s rela es de trabalho especialmente nas Subcomiss es Permanentes como a da Crian a do Adolescente da Juventude e do Idoso CDHCAJND a Subcomiss o Permanente de Combate ao Trabalho Escravo e Acompanhamento da Regulamenta o Fundi ria da Amaz nia Legal CDHESC e Subcomiss o Permanente em Defesa da Mulher Dentre as demais que envolverem direta ou indiretamente as quest es relacionadas s rela es de trabalho destacam se Comiss o de Desenvolvimento Regional e Turismo CDR com 17 membros titulares e 17 suplentes e a Comiss o de Agricultura e BRASIL Senado Federal Comiss o de Assuntos Sociais CAS Dispon vel em lt www senado gov br atividade comissoes comissao asp origem SF amp com 40 gt Acesso em 21 jul 2010a BRASIL Senado Federal Comiss o de Constitui o Justi a e Cidadania CCJ Dispon vel em lt http www senado gov br atividade comissoes comissao asp origem SF amp com 34 gt Acesso em 21 jul 2010b BRASIL Senado Federal Comiss o de Meio Ambiente Defesa do
245. e multiplicam ano a ano em raz o da crise no emprego Mas certo tamb m que pelo menos em tr s pr ticas a Justi a Obreira desprestigiou o interesse social e a irrenunciabilidade dos direitos trabalhistas a saber a quando passou a admitir a quita o de todo o objeto do contrato de trabalho e n o TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 15 REGI O loc cit LIMA Francisco G rson 2010 p 230 57 apenas do objeto da Reclama o sobretudo nas concilia es de direitos indispon veis entre eles os relacionados sa de medicina e a seguran a do trabalho que foram comprometidos porquanto subjacentes a uma situa o n o percebida pela autoridade homologadora O TST encampou esta infeliz tese que restou consubstanciada na OJ 132 de sua SBDI 2 com jurisprud ncia mantendo a apesar de se reconhecer os riscos que ela traz b ao permitir acordos judiciais entre trabalhador e empregador sem reconhecimento de v nculo de emprego portanto sem CTPS assinada sem repercuss o no tempo de servi o do obreiro sem nenhuma obriga o no recolhimento dos encargos empregat cios e pro fim em preju zo das contribui es sociais e c ao fechar os olhos par ao princ pio da irrenunciabilidade na medida em que coonestou algumas vezes os acordos irris rios e a ren ncia a direitos como a estabilidade mesmo a da gestante A falta de um ju zo mais agu ado levou a Justi as do Trabalho com as honrosas exce es a c
246. e ocorre quando necess rio A exist ncia do co mediador caso necess rio interessante consecu o do acordo na media o pois permite que as habilidades e a experi ncia de dois ou mais mediadores sejam canalizadas para a realiza o da media o assim como faz com que as partes sintam menor probabilidade de parcialidade e interpreta es tendenciosas por parte dos terceiros neutros quando poss vel a divulga o dos termos de audi ncias 2 E comum nas media es frente ao Parquet trabalhista a participa o de intervenientes negociadores contratados pelas partes pessoas capacitadas e conhecedoras dos assuntos discutidos Pesquisam as mat rias conhecem as partes e geralmente sabem dos verdadeiros motivos e interesses em quest o V o em conjunto com os advogados e os representantes sindicais especialmente quando se trata de fechamento de Acordo ou Conven o Coletiva de Trabalho travada em uma ou algumas cl usulas n o raro de repercuss o econ mica Durante a audi ncia o Procurador respons vel costuma receber as partes j de posse do pedido devidamente autuado e escuta a entidade denunciante passando em SIMA Francisco G rson Marques de Manual pr tico do procurador do trabalho Recife Nossa Livraria 2006 p 30 202 seguida a palavra denunciada Avalia a situa o pondera os argumentos jur dicos das partes nos termos da normatiza o trabalhista da jurisprud ncia em vigor e d
247. e um ponto de vista hist rico ou seja na dimens o emp rica os direitos fundamentais s o originalmente direitos humanos Contudo estabelecendo um corte epistemol gico para estudar sincronicamente os direitos fundamentais devemos distingui los enquanto manifesta es positivas do direito com aptid o para a produ o de efeitos no plano jur dico dos chamados direitos humanos enquanto pautas tico pol ticas situados em uma dimens o suprapositiva deonticamente diversa daquela em que se situam as normas jur dicas especialmente aquelas de direito interno Nesta linha de racioc nios afirma Lima na luta pela efetiva o dos direitos humanos constatou se que apesar de seu reconhecimento pelos pa ses da Aldeia Global o desrespeito era a realidade a comprometer sua pr pria exist ncia Assim maturou se a id ia de positiv los como meio de estabelecer de forma inquestion vel sua exist ncia nos pa ses do bloco ocidental e possibilitar a busca pela realiza o O que fez com que nascessem os direitos e garantias fundamentais S o inspirados nos ideais axiom ticos da Revolu o Francesa e t m sua divis o 177 conforme Guerra Filho acompanhando Paulo Bonavides na doutrina p tria em direitos de primeira dimens o liberdade ou individuais de segunda dimens o igualdade ou sociais de terceira dimens o fraternidade ligados ao meio ambiente e a possibilidade de 174S ANTIAGO FI
248. ecis es dos Ju zes e Tribunais do Trabalho prestar as autoridades do Minist rio do Trabalho Ind stria e Com rcio as informa es que lhes forem solicitadas sobre os diss dios submetidas aprecia o da Justi a do Trabalho e encaminhar aos rg os competentes c pia autenticada das decis es que por elas devam ser cumpridas requisitar de quaisquer autoridades inqu ritos exames periciais dilig ncias certid es e esclarecimentos que se tornem necess rios ao desempenho de suas atribui es defender a jurisdi o da Justi a do Trabalho e os atos do governo sobre diss dio entre empregados e empregadores e controv rsias oriundas de rela es do trabalho regidas por legisla o especial e suscitar conflitos de jurisdi o art 66 LOMP 51 Os Procuradores de Segunda Categoria eram incumbidos de dirigir os servi os da respectiva Procuradoria funcionar nas audi ncias e sess es dos Tribunais Regionais e sempre que se fizer necess rio intervir nos debates e pedir adiantamento de decis o de processo em pauta exarar parecer nos processos de compet ncia dos Tribunais Regionais assistir s dilig ncias ordenadas pelo Procurador Geral ou determinadas pelos Tribunais junto aos quais servirem recorrer das decis es dos Ju zes e Tribunais do Trabalho nos casos previstos em lei exercer nas mat rias de sua compet ncia algumas atribui es dos Procuradores de Primeira Categoria quando necess rio prestar ao Procurador Gera
249. eco Os sindicatos e a defesa dos interesses difusos no direito processual civil brasileiro S o Paulo RT 1995 SANTOS Ronaldo Lima dos Sindicatos e a es coletivas acesso justi a jurisdi o coletiva e tutela dos interesses difusos coletivos e individuais homog neos S o Paulo LTr 2003 SNAHAS Thereza Christina Legitimidade ativa dos sindicatos defesa dos direitos e interesses individuais homog neos no processo do trabalho S o Paulo Atlas 2001 9CARELLI Rodrigo VALENTIM Jo o Hil rio PASQUALETTE Bernardo Braga Minist rio P blico do Trabalho como inst ncia extrajudicial de solu o de conflitos e os sindicatos Rio de Janeiro Editora 2006 Cadernos CEDES 07 BONAVIDES 2007 p 200 IWATANABE Kazuo et al C digo Brasileiro de Defesa do Consumidor comentado pelos autores do anteprojeto 6 ed Rio de Janeiro Forense Universit ria 2000 p 718 719 140 direitos e interesses foram utilizados pelo legislador p trio sem diferencia es valorativas contudo desde o momento em que foram positivados os interesses tornam se direitos com consequente amplia o da tutela a eles dispensada Conforme a diferencia o adotada pelo C digo de Defesa do Consumidor CDC entende se por difusos os interesses em que h indetermina o dos sujeitos indivisibilidade do objeto intensa conflituosidade interna entre os envolvidos transi o ou muta o no tempo e no espa o N o h envolvimento
250. ecutar o infrator que pode se beneficiar depois com a prescri o da d vida ou ser anistiado p ex a MP 449 de 8 12 2008 autorizou a Procuradoria da Fazenda Nacional a perdoar as d vidas de contribuintes at o valor de R 10 mil E em tudo fica facultado a empresa contentar se com a autua o n o recorrer administrativamente e pois pagar logo a multa espontaneamente Neste caso em reconhecimento satisfa o volunt ria a devedora se beneficia com a redu o da multa para 50 de seu valor art 639 6 CLT Desse modo o art 1 da Portaria do Minist rio da Fazenda n 49 de 01 de abril de 2004 publicada no Di rio Oficial da Uni o em 05 04 04 autoriza a n o inscri o como D vida Ativa da Uni o de d bitos com a Fazenda Nacional de valor consolidado igual ou inferior a R 1 000 00 mil reais art 1 I o n o ajuizamento das execu es fiscais de d bitos com a Fazenda Nacional de valor consolidado igual ou inferior a R 10 000 00 dez mil reais Situa es que n o se aplicam quando se tratar de d bitos decorrentes de aplica o de multa criminal art 1 19 Assim entende se por valor consolidado o resultante da atualiza o do respectivo d bito origin rio mais os encargos e acr scimos legais ou contratuais vencidos at a data da apura o art 1 2 No caso de reuni o de inscri es de um mesmo devedor para os fins do limite indicado ser considerada a soma dos d bitos
251. edia o coletiva v o de encontro prega o da globaliza o jur dica em curso que substitui a tens o altamente politizada entre regula o e emancipa o por uma concep o despolitizada da mudan a social cujo nico crit rio o Estado de direito e a adjudica o judicial a um sistema judicial honesto independente previs vel e eficaz de modo que o direito que vigora n o tem a 264 preocupa o reformista como afirma Santos Tais pensamentos s o incutidos na sociedade de modo a entender se como verdade absoluta que a ordem e a sociedade boas est o com o Estado que carece apenas de consolida o Assim o direito que torna exeq vel as vias aut nomas de solu o de conflitos busca a emancipa o social de forma contra hegem nica atendendo a tantos quantos lutam por seus direitos sem a imprescind vel participa o direta do Estado Neste cen rio floresce o contempor neo ambiente de flexibiliza o de normas de prote o aos trabalhadores como fruto do pensamento neoliberal e do lobby praticado pelas categorias economicamente fortalecidas frente aos demais poderes do Estado Democr tico brasileiro Contexto que gera o que os soci logos t m chamado de direito mole que passa a ser comumente aplicado nas demais inst ncias do Poder Judici rio prejudicando 264S ANTOS Boaventura de Sousa Poder o direito ser emancipat rio Revista Cr tica de Ci ncias Sociais n 65 p 8 9 maio 2003 19
252. efici ncia coordenadorias o combate ao trabalho infantil Coordinf ncia Coordenadoria Nacional de Combate Explora o do Trabalho de Crian as e Adolescentes a luta contra o trabalho escravo Coordenadoria Nacional de Erradica o do Trabalho Escravo Conaete o meio ambiente do trabalho Codemat Coordenadoria Nacional de Defesa do Meio Ambiente de Trabalho o fim das fraudes trabalhistas Conafret Coordenadoria Nacional de Combate as Fraudes Trabalhistas o zelo da administra o p blica Conap Coordenadoria Nacional de Combate s Irregularidades Trabalhistas na Administra o P blica o trabalho portu rio e aquavi rio Conatpa Coordenadoria Nacional do Trabalho Portu rio e Aquavi rio e a liberdade sindical Conalis Coordenadoria Nacional de Liberdade Sindical todas coordenadas por procuradores nas regi es e reguladas pela Procuradoria Geral do Trabalho com reuni es peri dicas entre seus membros Com rela o atua o do Minist rio P blico do Trabalho inicia se pela Procuradoria Regional do Trabalho da 10 Regi o sediada em Bras lia respons vel pelas mat rias que envolvam danos de mbito nacional ou regional nos termos do art 93 II do 206 C digo de Defesa do Consumidor que em sua atua o se destacou em 2010 por exemplo no seguinte caso 23 460 trabalhadores s o beneficiados pela atua o do Minist rio P blico Hoje o Dia Mundial em Mem ria das V timas de Acidente
253. egacias Regionais do Trabalho em 1940 pelo Decreto Lei n 2 168 de 6 de maio e tornadas Superintend ncias Regionais do Trabalho e Emprego em 2008 Acompanhando tais lutas por exemplo destacou se a Associa o dos Funcion rios de Bancos de S o Paulo que teve seu estatuto aprovado em 16 de abril de 1923 em assembl ia da qual participaram 84 banc rios Sua forma o decorreu da vontade de realizar o credenciamento dos banc rios entidade para posteriormente criar se uma identidade da categoria at ent o integrada aos comerci rios Assim menos de dez anos depois do in cio da associa o aconteceu a primeira greve de banc rios da hist ria iniciada em Santos em 18 de abril de 1932 Na ocasi o os funcion rios do Banespa que reivindicavam melhorias salariais e das condi es sanit rias uma vez que havia grande incid ncia de tuberculose poca Essa greve foi vitoriosa entretanto a conquista que marcou a d cada de 30 foi a redu o da jornada de trabalho para seis horas em novembro de 1933 passando a Associa o a chamar se Sindicato dos Banc rios de S o Paulo Conforme o site do Sindicato dos Banc rios de S o Paulo a primeira greve nacional da categoria banc ria foi deflagrada em julho de 1934 com dura o de tr s dias Movimento que objetivava principalmente a conquista do direito a aposentadoria aos trinta anos de servi o e cinquenta anos de idade estabilidade no emprego a partir de um an
254. egoria laboral e na sede do sindicato Cada mesa coletora era presidida por um servidor da 226 Procuradoria prestando servi o voluntariamente e dois representantes indicados pelas chapas concorrentes e pelas centrais sindicais Assim apuradas as urnas constatou se que somente 1448 eleitores compareceram s elei es totalizando 37 30 n mero inferior ao quorum estabelecido pelo Estatuto do SINTRO 50 01 Em face do n o atingimento a Comiss o Apuradora formada por tr s Procuradores com a concord ncia de todos os presentes Chapas 01 02 e 03 e seus respectivos advogados e Junta Governativa como forma de encaminhamento do segundo turno para a referida escolha da Diretoria Sindical No segundo turno a coleta de votos ocorreu nos mesmos moldes do primeiro turno mas apenas na sede do SINTRO Ao final obteve se grande vota o comprovando a falta de legitima o da diretoria a poca no poder a doze anos que encabe ava a Chapa 03 frente aos trabalhadores de modo que ficou em terceiro lugar no pleito A Junta Apuradora composta de tr s membros do Minist rio P blico do Trabalho no 2 turno da elei o anunciou a vit ria da Chapa 2 Resgate Conlutas com 785 votos 63 26 dos votos v lidos a Chapa 1 Uni o dos Rodovi rios obteve 277 votos 22 32 e a Chapa 3 Na Dire o Certa recebeu 164 votos 13 22 Houve tr s votos em branco e doze votos nulos reafirmou se a Chapa 2 que havia sido tamb
255. eia foi realizada no mesmo local desta vez com 80 mil presentes O movimento ganhava for a ades o de outros segmentos e repercuss o nacional Afastados A greve foi at o dia 23 de mar o quando o governo federal determinou interven o dos sindicatos afastando todos os diretores Quatro dias depois foi firmada a tr gua de 45 dias Para Gilson a decis o de continuar a mobiliza o mesmo de forma clandestina foi o momento decisivo para o sucesso do movimento Eles achavam que a gente ia ficar com medo mas voltamos mais fortes ainda Faz amos reuni es na porta das f bricas convers vamos com trabalhadores Fomos em frente Sem poder entrar na sede do sindicato os diretores continuaram as reuni es na Igreja Matriz de S o Bernardo No dia 1 de maio cerca de 150 mil pessoas participam das festividades o que mostrou que mesmo com a interven o o movimento tinha se fortalecido Ao final da tr gua no dia 13 daquele m s as empresas fazem nova proposta de aumento de 69 aceita pelos metal rgicos Percebe se a fun o integradora desempenhada pelos sindicatos que cuidam de criar conservar e executar as normas que dirigem a intera o das pessoas e dos grupos 2 como afirmado por Tabosa Assim v o delineando o car ter progressivo do Direito Constitucional e do Trabalho quedado a aderir a normatiza es que tendem a melhorar as situa es que envolvem as rela es de trabalho Como assevera Soriano el c
256. ela o ao Poder Executivo delimitam se como objeto da explana o que se segue as a es desenvolvidas pela Uni o em face da sua compet ncia para elaborar e executar planos nacionais e regionais de desenvolvimento econ mico e social bem como organizar manter e executar a inspe o do trabalho nos moldes do art 21 IX e XXIV da Constitui o da Rep blica Federativa do Brasil de 1988 CF 88 32 Seguindo a vontade constitucional o Poder Executivo mant m em funcionamento pol ticas p blicas ligadas aos direitos de segunda dimens o com foco nos trabalhadores atuais e potenciais tais como os programas de seguro desemprego intermedia o de m o de obra de gera o de emprego e renda de fortalecimento da agricultura familiar de cr dito produtivo popular de empreendedor popular de qualifica o profissional dentre outros Tal Poder respons vel por organizar manter e executar a inspe o do trabalho o que o faz por meio das Superintend ncias Regionais do Trabalho e Emprego SRTESs vinculadas ao Minist rio do Trabalho e Emprego MTE que ser o tomadas como foco das an lises neste item As Superintend ncias encontram se mais pr ximas s principais zonas de conflitos derivados das rela es laborais e aos desrespeitos aos direitos conquistados pelos obreiros principalmente por abrigarem os Auditores Fiscais do Trabalho respons veis pela fiscaliza o dos empregadores Conforme o art 1 do Decre
257. elho Nacional do Minist rio P blico e dos mais l dimos anseios da sociedade a Procuradoria Regional do Trabalho da 7 Regi o aprovou em dezembro de 2007 ap s reuni o do Col gio de Procuradores a cria o da Coordenadoria Regional de Direito Coletivo Cordicol Iniciativa que demonstrou a disposi o do Minist rio P blico do Trabalho local em receber as demandas das empresas e sindicatos que atuam no Cear o que foi consolidado com a Portaria n 58 que disciplina os procedimentos de media o e arbitragem no mbito da TESA Ee da a 3 324 Regional enviada s centrais sindicais e federa es de empresas e trabalhadores Em junho de 2009 ap s media o na Procuradoria o Minist rio P blico do Trabalho evitou a demiss o imediata de 850 trabalhadores do Metrofor Assim ap s den ncia feita pelo sindicato dos trabalhadores comunicou se Procuradoria Regional do Trabalho da 7 Regi o que o Cons rcio construtor do Metr de Fortaleza havia anunciado a demiss o coletiva dos oper rios o que de imediato fez com que o Minist rio P blico notificasse via fax e telefone os interessados para uma audi ncia Na negocia o seguiu se a proposta do Procurador respons vel de modo que em vez de demiss o em massa imediata fossem concedidos 30 dias de f rias seguidos de 30 dias de suspens o de contrato mais 30 dias de aviso pr vio trabalhado aos obreiros enquanto se resolvia impasse com o Tribunal de Contas da Un
258. em 15 jul 2010 217 Quanto aos riscos de choque el trico a dilig ncia constatou a falta de isolamento dos quadros 303 de energia e de aterramento dos bebedouros No Piau a Procuradoria Regional do Trabalho da 22 Regi o sediada em Teresina em 27 01 2010 firmou TAC para a realiza o das elei es para a escolha da nova diretoria do Sindicato dos Professores da Universidade Federal do Piau Adufpi no qual acordou se que participar o todos os filiados da entidade concorrendo a diretoria e na vota o conforme media o feita pelo Minist rio P blico do Trabalho aceita pelas duas chapas concorrentes A Adufpi se comprometeu a retirar do site da entidade toda e qualquer men o caluniosa injuriosa ou difamat ria em rela o aos membros das duas chapas A dire o sindical tamb m se comprometeu a colocar no site a lista completa dos associados aptos a votar nas elei es de 28 de janeiro os nomes completos dos integrantes das duas chapas data local e hor rio das elei es e a composi o da comiss o eleitoral com telefones dos respectivos membros para esclarecimentos acerca das elei es As duas chapas em disputa se comprometeram a retirar do ar os s tios e blogs de campanha Em caso de descumprimento do que foi mediado e acordado entre as partes se estabeleceu multa para a Adufpi de R 20 mil e para as duas chapas de R 10 mil No Mato Grosso na Procuradoria Regional do Trabalho da 23 Regi o
259. em 27 11 2008 ocasi o em que se esclareceu no Projeto de 16 jul 2010 3I4CEAR Casa Civil 2010 PBRASIL Minist rio da Previd ncia Social Anu rio estat stico de acidentes do trabalho 2008 Dispon vel em lt www mpas gov br conteudoDinamico php id 910 gt Acesso em 19 jul 2010 MUNIZ Vald lio de Sousa Estado teve 319 libertados em 4 anos Revista Labor Jur dico Fortaleza p 15 jan mar 2010 224 Lei n 4 409 2008 que o Tribunal trabalhista cearense estava em desvantagem com outros Tribunais do Trabalho com apenas 0 68 magistrados 100 000 habitantes demonstrando o d ficit de recursos humanos para atender aos usu rios Ressaltou o Ministro o crescimento das lides trabalhistas especialmente ap s o aumento das compet ncias da Justi a do Trabalho com a promulga o da Emenda Constitucional n 45 2004 7 Algo claramente sentido no Minist rio P blico do Trabalho uma vez que det m compet ncias similares as do Poder Judici rio trabalhista na regi o Neste cen rio cresce a participa o social da Procuradoria Regional do Trabalho da 7 Regi o especialmente no tocante s solu es desjudicializadas nas media es conduzidas pelos Procuradores como via que mais se aproxima dos anseios constitucionais no tocante ao car ter democr tico e social Torna se o Minist rio P blico do Trabalho uma das melhores vias de acesso Justi a sem grandes riscos principalmente pela autonomia que confere as par
260. em a maioria dos cidad os Ademais os esc ndalos em que senadores t m se envolvido principalmente com corrup o e desvio de recursos p blicos os torna ainda mais distantes do eleitorado O que tem feito com que flores am correntes ideol gicas que buscam deslegitimar os parlamentares fazendo campanhas para que os cidad os anulem seus votos inclusive Movimentos que t m ganhado corpo de modo que os brasileiros t m opini o dividida em rela o ao voto obrigat rio na atualidade o que ficou evidente quando questionados sobre a obrigatoriedade de voto no Brasil 55 dos entrevistados com idade entre 18 e 70 anos afirmaram que votariam mesmo que n o fossem obrigados a faz lo e 44 afirmaram que n o votariam O Instituto foi a campo nos dias 20 e 21 de maio de 2010 e entrevistou 2660 pessoas de 16 anos ou mais em todas as regi es do pa s o que gerou uma margem de erro de 2 pontos percentuais para mais ou para menos Constatou ainda que quanto maior a escolaridade maior a taxa daqueles que votariam de qualquer modo o que identicamente foi observado com base na renda familiar Assim para os entrevistados com ensino fundamental 52 votariam e 45 n o com ensino superior 65 votariam e 33 optariam por n o votar Dos que ganham at dois sal rios m nimos 46 n o votariam e 52 sim entre os que ganham entre cinco e dez sal rios m nimos mensais 66 votariam mesmo que o voto n o BRASIL Senado Federal Comiss o de
261. em o sistema de prote o aos trabalhadores para que melhor se compreenda a situa o contempor nea das rela es de trabalho bem como se reafirmem os princ pios b sicos do Direito do Trabalho e os dispositivos ligados aos direitos fundamentais dos trabalhadores na Constitui o de 1988 Dessa forma em an lises f tico jur dicas ser o apresentadas tais institui es de modo a melhor consolidar sua import ncia bem como sua amplia o e melhoria com enfoque em quest es como o combate aos desrespeitos normativos a repress o aos infringentes a preven o e a progressividade normativa quanto s melhorias nas condi es de vida dos trabalhadores cidad os Para tanto ser o apresentados aspectos ligados ao Poder Executivo especialmente em sua atua o viabilizada pelo Minist rio do Trabalho e Emprego MTE nas Superintend ncias Regionais do Trabalho e Emprego SRTE desempenhando seu mister Com rela o ao Poder Legislativo ser o tra adas an lises de cunho jur dico e CARDOSO A M LAGE T G L As normas e os fatos desenho e efetividade das institui es de regula o do mercado de trabalho no Brasil Rio de Janeiro FGV 2007 p 23 31 social com rela o atua o legislativa e sobre o papel das Comiss es tanto no Senado Federal quanto na C mara Federal como casas componentes do Congresso Nacional e competentes para editar normas afeitas ao Direito do Trabalho e ao Processo tra
262. em seus impedimentos Em caso de vac ncia exercer o cargo o Vice Presidente do Conselho Superior at o seu provimento definitivo art 89 LC n 75 93 O Chefe do Minist rio P blico do Trabalho exerce as fun es atribu das ao Minist rio P blico do Trabalho junto ao Plen rio do Tribunal Superior do Trabalho propondo as a es cab veis e manifestando se nos processos de sua compet ncia art 89 LC n 75 93 As demais atribui es s o representar o Minist rio P blico do Trabalho integrar como membro nato e presidir o Col gio de Procuradores do Trabalho o Conselho Superior do Minist rio P blico do Trabalho e a Comiss o de Concurso nomear o Corregedor Geral do Minist rio P blico do Trabalho segundo lista tr plice formada pelo Conselho Superior designar um dos membros e o Coordenador da C mara de Coordena o e Revis o do Minist rio P blico do Trabalho designar observados os crit rios da lei e os estabelecidos pelo Conselho Superior os of cios em que exercer o suas fun es os membros do Minist rio P blico do Trabalho designar o Chefe da Procuradoria Regional do Trabalho dentre os Procuradores Regionais do Trabalho lotados na respectiva Procuradoria Regional Com rela o designa o dos Procuradores Chefes das Procuradorias Regionais do Trabalho normalmente s o indicados pelas pr prias regi es nas quais em sua maioria pratica se rod zio entre os membros lotados na Regi o o que tem sido a
263. embargada estiver em conson ncia com precedente normativo do Tribunal Superior do Trabalho ou com S mula de sua jurisprud ncia predominante e os agravos de instrumento interpostos contra despacho denegat rio de recurso ordin rio nos processos de sua compet ncia art 70 II RITST Outrossim de forma pragm tica Lima critica o novo modelo constitucional do diss dio Emenda Constitucional n 45 1994 como podemos destacar A EC n 45 mitigou o poder normativo da Justi a do Trabalho em tr s sentidos a s faz refer ncia aos diss dios de greve e aos de natureza econ mica sem refer ncia ao de natureza jur dica b os de natureza econ mica s podem ser ajuizados de comum acordo das partes dissidentes ap s recusarem a negocia o a arbitragem e a media o c a senten a normativa respeitar as normas m nimas de prote o do trabalho e as convencionadas anteriormente O condicionamento do diss dio ao comum acordo fere o princ pio da inafastabilidade da jurisdi o e n o se harmoniza com a paz social tendo em vista que uma das partes ficar sempre subjugada aos caprichos da outra Por sua vez a CF ao imprimir ultratividade s cl usulas convencionais abriga o princ pio da norma mais ben fica ao trabalhador Lima entende que o Diss dio Coletivo a atividade desenvolvida pela Justi a do Trabalho visando a p r fim ao conflito coletivo de trabalho percebendo a tramita o do institu
264. emp rica aspectos positivos e negativos tentando se encontrar possibilidades de constantemente aprimor lo 184 5 DESJUDICIALIZA O DE CONFLITOS COLETIVOS LABORAIS UMA MELHOR EFETIVA AO DO ESTADO DEMOCRATICO DE DIREITO E A ATUA O DO MINISTERIO PUBLICO DO TRABALHO 5 1 Considera es introdut rias A desjudicializa o de conflitos integra o mago do acesso Justi a que intenta fazer dentre outros objetivos com que os cidad os possam solucionar de forma mais igualit ria e equ nime seus conflitos derivados das rela es entre os seres humanos em sociedade Sua efetividade notada especialmente quando ocorre de forma coletiva o que recorrente no mbito da atua o do Minist rio P blico do Trabalho atendendo se a princ pios como a igualdade a democracia e a dignidade do ser humano No meio laboral que sofre os revezes do mercado constantemente t m sido inesgot veis os conflitos decorrentes das rela es de trabalho o que se torna de dif cil solu o de forma aut noma pura em face da desigualdade econ mico financeira patente entre os trabalhadores e os empregadores O que tem sido reivindicado pelos movimentos sociais de modo que as manifesta es principalmente paredistas t m representado importante fator de modifica o da realidade dos obreiros com conseq ente positiva o jur dica de modo a ser constitu do um sistema de prote o ao trabalhador patrocinado pelo Estado brasileiro de
265. en a judici ria ou processo administrativo assegurada a ampla defesa art 95 3 Constitui o de 1934 Observa se que j se percebia a necessidade de maior for a e independ ncia para que os membros exercessem seus misteres mesmo que na poca mais administrativamente Os Chefes do Minist rio P blico no Distrito Federal e nos Territ rio eram de livre nomea o do Presidente da Rep blica dentre juristas de not vel saber e reputa o ilibada alistados eleitores e maiores de 30 anos com os vencimentos dos Desembargadores art 95 2 Constitui o de 1934 O Procurador Geral da Rep blica era respons vel por comunicar ao Senado federal ou a autoridade legislativa ou executiva de que tenha emanado a lei ou o ato sobre a decis o da Corte Suprema que declarasse inconstitucional qualquer dispositivo de lei ou ato governamental para que suspendesse a execu o no todo ou em parte art 91 IV da Constitui o de 1934 nos termos do art 96 da referida Constitui o A possibilidade de cumula o de fun es com o magist rio era viabilizada mas vedava se o exerc cio de quaisquer outras fun es p blicas aos Chefes do Minist rio P blico 64 na Uni o e nos Estados sujeitando os descumpridores perda do cargo art 91 IV da Constitui o de 1934 O dispositivo n o fazia refer ncia aos membros concursados que n o ocupassem cargo de chefia Por fim a Constitui o de 1934 no art 98
266. ente permitir que o trabalhador ou uma empresa isoladamente em a o anulat ria venha se sobrepor vontade da categoria econ mica ou profissional que representa a leg tima manifesta o da assembl ia quando seus associados definem o objeto e o alcance de seu interesse a ser defendido negar validade vontade coletiva com prioriza o do interesse individual procedimento a ser repelido nos exatos limites da ordem jur dica vigente A o anulat ria extinta sem aprecia o do m rito nos termos do art 267 VI do CPC 178 O Minist rio P blico do Trabalho tem legitimidade para propor a a o intentando com rela o tutela coletiva anular cl usulas de conven o ou acordo coletivo que violem as liberdades da coletividade lato sensu difusos coletivos e individuais homog neos Este tipo de legitimidade extraordin ria se encontra aceito brandamente pela jurisprud ncia como se pode destacar pela decis o da Se o de Diss dios Coletivos SDC do Tribunal Superior do Trabalho TST nos autos do ROAA n 24 2003 000 08 00 6 que teve como relator o Ministro Milton de Moura Fran a julgado em 10 08 2006 publicado no 08 09 2006 pacificou o entendimento sobre a mat ria reconhecendo a legitimidade do Minist rio P blico do Trabalho para a proposi o de A es Anulat rias verbis A O ANULAT RIA NATUREZA DA DECIS O COMPET NCIA MATERIAL DA JUSTI A DO TRABALHO ART 114 DA CONSTITUI O DA RE
267. ente de trabalho onde foram observados graves riscos de acidentes e doen as Entre outras medidas a empresa se comprometeu a instalar em v rias m quinas e equipamentos mecanismos de prote o de riscos aos operadores e a REP RTER BRASIL Fazendas de deputado e de prefeito mantinham escravos Disponivel em lt www reporterbrasil com br pacto noticias view 217 gt Acesso em 14 jul 2010 PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO DA 12 REGI O MPT firma TAC para regularizar paraguaios encontrados em situa o degradante de trabalho Dispon vel em lt http w ww prtl2 mpt gov br prt noticias 2010 06 2010 06 11 php gt Acesso em 14 jul 2010 213 terceiros com acesso zona de perigo bem como a implantar melhorias na sinaliza o de seguran a tanto nos equipamentos quanto nos pisos A empresa comprometeu se ainda a introduzir e manter medidas de prote o coletiva contra acidentes de natureza mec nica especialmente quanto ao isolamento de partes m veis e zonas de opera o de m quinas bem como garantir que pedais e outros dispositivos de acionamento de m quinas equipamentos e suas partes sejam localizados de maneira a proporcionar f cil alcance conforto e posicionamento Em caso de descumprimento do Termo de Ajustamento de Conduta a empresa sujeitou se a pagar multa no valor de R 2 000 00 dois mil reais por obriga o descumprida incidindo em rela o a cada empregado encontrado em situa o irregular ou at
268. epublicano elenca dezessete pontos que pretendem reformular a legisla o vigente e tra ar novas diretrizes de atua o a saber conclus o da Reforma Constitucional do Poder Judici rio e das normas relativas ao funcionamento do Conselho Nacional de Justi a em especial das Propostas de Emenda Constitucional n 358 de 2005 e 324 de 2009 Tamb m visa ao aprimoramento normativo para maior efetividade do pagamento de precat rios pela Uni o Estados Distrito Federal e Munic pios regulamenta o do processo e julgamento da representa o interventiva perante o Supremo Tribunal Federal regulamenta o do processo e julgamento da a o direta de inconstitucionalidade por omiss o normatiza o da convoca o de ju zes para instru o de a es penais origin rias nos tribunais superiores revis o de normas processuais visando a agilizar e a simplificar o processamento e julgamento das a es coibir os atos protelat rios restringir as hip teses de reexame necess rio e reduzir recursos aperfei oamento do sistema de execu o trabalhista para incorporar aprimoramentos j adotados no processo de execu o civil aperfei oamento do recurso de revista do recurso ordin rio e do procedimento sumar ssimo no processo trabalhista institui o de sistema de uniformiza o de jurisprud ncia no mbito dos Juizados Especiais Estaduais na esteira do sistema Federal Ademais pretende o Pacto a estrutura o das Turmas Recurs
269. er um de seus maiores nortes anal ticos para os sopesamentos dos gestores e demais tomadores de decis o a verifica o da legitima o social de cada ato e ou decis o como afirma Sussekind acompanhando Gurvitch a estrutura jur dica de toda uma s rie de novas institui es ou figuras de direito na qual se verifica a interfer ncia do Direito P blico no Direito Privado nos faz concluir que ao lado desses encontra se um novo ramo do Direito o direito social Contratos coletivos de trabalho democracia industrial federalismo econ mico parlamentarismo social primazia do direito internacional sobre o direito nacional Sociedades das na es Organiza o Internacional do Trabalho etc constituem para ele um pluralismo de ordens e institui es jur dicas que s pode ser compreendido Aos Ee 4 173 com a id ia do direito social Por fim deve se utilizar no Brasil argumentos que reflitam com m xima IBS SSEKIND Arnaldo et al Institui es de direito do trabalho 22 ed atual por Arnaldo S ssekind e Jo o de Lima Teixeira Filho S o Paulo LTr 2005 v 1 p 113 114 132 fidelidade a realidade nacional para demarcar a seriedade das an lises e amenizar os conflitos que por ocasi o apare am na sociedade especialmente nas rela es que envolvam capital e trabalho De modo que argumenta es estrangeiras sejam postadas para influenciar melhorias das condi es de vida da comunidade progressivamen
270. eral do Instituto Ibero Americano de Direito Processual realizada em outubro de 2004 durante as XIX Jornadas Ibero Americanas de Direito Processual em Caracas transformando se assim no C digo Modelo de Processos Coletivos para Ibero Am rica Sobre a id ia de elabora o de um C digo para regular as a es coletivas p trio assevera Gidi que devemos buscar inspira o n s mesmos diretamente na fonte sem o FAS i 229 interm dio da doutrina italiana Bem como esclarece que se trata de norma que sofre influencia reflexa do direito processual civil advindo dos Estados Unidos da Am rica que conforme o autor possui um sistema muito mais flexivel do que o brasileiro permitindo que o processo se adapte s modifica es da situa o de fato e s expectativas das partes que se 59230 alteram no decorrer do processo Por fim o autor ainda reconhece a exist ncia de um 59231 abismo que separa os sistemas jur dicos de common law e da civil law para a realidade brasileira O pensamento de Gidi quanto imaturidade relacionada tutela coletiva em mbito nacional parece ter sido confirmado com o tratamento dado ao Projeto de Lei 5139 09 que disp e sobre processo coletivo Mesmo ap s ter recebido 11 onze emendas em seu texto na Casa Civil foi rejeitado pela Comiss o de Constitui o e Justi a e de Cidadania CCJC da C mara dos Deputados Outrossim inspira se conforme os organiza
271. eris Art 83 Compete ao Minist rio P blico do Trabalho o exerc cio das seguintes atribui es junto aos rg os da Justi a do Trabalho IV propor as a es cab veis para declara o de nulidade de cl usula de contrato acordo coletivo ou conven o coletiva que viole as liberdades individuais ou coletivas ou os direitos individuais indispon veis dos trabalhadores L Esclarece se por fim que tal a o robustamente encetada pelo rg o ministerial especialmente relacionada tutela coletiva frente aos sindicatos convenentes 8TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO 2010 179 visando prote o dos trabalhadores que ser o alvo das normas aut nomas Situa es desencadeadas por problemas na representa o sindical como destaca Santos Os exageros de um sindicalismo de contesta o que n o produz resultados palp veis e de um sindicalismo de participa o que confunde participa o com consentimento aos crit rios arbitr rios da gest o contribu ram para criar um vazio onde prosperou o sindicalismo defensivo num quadro geral de dessindicaliza o Tal situa o cr tica do movimento sindical tratada por Santos ao acrescentar em seu estudo sobre a redescoberta do trabalho e do sindicalismo que a crise do sindicalismo evidente e a enorme dificuldade em levar a cabo uma discuss o s ria sobre o estado do gt SEER z 250 sindicalismo talvez a prova maior da exist
272. es mediados pelos rg os ministeriais espalhados pelo pa s Apresentado identicamente o contexto ao qual se insere a Procuradoria Regional do Trabalho da 7 Regi o com nfase nas solu es desjudicializadas realizadas pelos membros do Parquet trabalhista no Cear e nos aspectos locais que tendem a fazer crescer a atua o do Minist rio P blico do Trabalho tomada como objeto em an lise de cunho indutivo Desse modo foram tra ados argumentos que pretenderam esgotar as d vidas quanto ao lugar social relevante que tem conquistado o Minist rio P blico do Trabalho que tende a ser ampliado em breve Papel que tem exercido de forma c lere econ mica e democr tica especialmente nas media es que tem gerado incont veis vantagens aos trabalhadores e empregadores com a assinatura de compromissos nos Termos de Ajustamento de Condutas TACs nas Procuradorias Regionais do Trabalho 232 6 CONCLUS ES De tudo que se apresentou torna se evidente a enorme efetividade coletiva dos direitos fundamentais dos trabalhadores pela via desjudicializada de forma c lere e eficaz especialmente quando negociadas coletivamente nas media es no Minist rio P blico do Trabalho Com efeito assentado em uma das posi es com maiores possibilidade de equalizar os conflitos o rg o ministerial trabalhista competente para tentar solucionar os embates laborais pela via desjudicializada bem como caso n o firmado o Termo de Ajustamento
273. esar de ter previsto no art 7 inciso XXI o aviso pr vio proporcional ao tempo de servi o sendo no m nimo de trinta dias nos termos da lei tal lei ainda n o foi elaborada de modo 114 que neste ponto ainda continua complicado exigir o direito almejado Em um momento em que as mulheres ainda estavam necessitando de um n vel maior de prote o a Constitui o lhes cuida de seu mercado de trabalho mediante incentivos espec ficos dispostos em lei art 7 XX CF 88 Algo que a realidade contempor nea tem solucionado sem utilizar se muito de tal norma uma vez que as mulheres dominam cada vez mais espa os no mercado al m de terem seus nichos espec ficos Com rela o ao meio ambiente de trabalho trata sobre a redu o dos riscos inerentes ao trabalho por meio de normas de sa de higiene e seguran a art 7 XXII CF 88 adicional de remunera o para as atividades penosas insalubres ou perigosas na forma da lei art 7 XXIII CF 88 Pro be a distin o entre trabalho manual t cnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos art 7 XXXII CF 88 bem como rejeita a possibilidade de trabalho noturno perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos salvo na condi o de aprendiz a partir de quatorze anos art 7 XXXIII CF 88 Dadas as condi es s cio econ micas do pa s bem como a quest es inerentes aos mais variados tipos de presta
274. esta est ril do ponto de vista da constitui o de um quadro de direito Os ordenamentos jur dicos nacional e internacional t m como caracter stica comum a supra funcionalidade implicando incialmente que cada um somente pode se expressar em uma pluralidade de quadros de direito funcional a si integrados quais sejam direito pol tico econ mico eclesi stico em aspecto nacional e internacional Como complementa o autor 112S ANTOS 2006 p 33 GURVICH Georges Sociologia Jur dica Sociology of Law Rio de Janeiro Cosmos 1946 p 189 97 En seguida esto tiene por efecto que los ordenamientos jur dicos de la Naci n y de la Sociedad Internacional premanezcan por su estructura en estado espont neo no efectuando sus s ntesis unificadoras en el dom nio del derecho inorganizado sino por medio de varios ordenamientos jur dicos independientes por ejemplo el cuadro del derecho organizado de la Sociedad de las Naciones el de la Organizaci n Internacional del Trabajo etc Por ltimo los ordenamientos jur dicos nacional e internacional tienen la supremac a en su validez sobre los diferentes cuadros parciales integrados en ellos por ejemplo el de la Naci n tiene la supremac a sobre el del Estado y el de la Sociedad econ mica al decidir de sus relaciones mismas es decir de su jerarqu a o de su equivalencia Para melhor situar tal evolu o de fatos sociais como a luta de classes as mudan as sociais conq
275. estamente suficiente para responder pela integralidade das d vidas art 99 par grafo nico CDC Caso transcorra um ano sem que os interessados em n mero compat vel com a VIANA Juv ncio Vasconcelos Nova execu o civil Fortaleza Pouchain Ramos 2007 p 39 40 158 gravidade do dano n o se habilitem no processo os legitimados extraordin rios agindo em substitui o processual acima elencados poder o seguir na execu o liquidando a indeniza o devida art 100 CDC Situa o em que o produto da indeniza o reverter para o fundo criado pela lei que regula a a o civil p blica Lei n 7 347 85 conforme o par grafo nico do artigo 100 da Lei n 8 078 90 Os fundos que receber o os cr ditos decorrentes das indeniza es remanescentes de condena o em dinheiro na execu o em sede de a o coletiva levada a cabo pelos legitimados extraordin rios encontram se genericamente dispostos no art 13 da Lei n 7 347 85 Tais fundos devem ser geridos por um Conselho Federal ou por Conselhos Estaduais de que participar o necessariamente o Minist rio P blico e representantes da comunidade sendo seus recursos destinados reconstitui o dos bens lesados Procedimento id ntico ao seguido nas demais a es coletivas que envolvam direitos difusos ou coletivos em sentido estrito dada a sua indivisibilidade de conformidade com o art 13 3 do C digo de Defesa do Consumidor Para ta
276. esultante dos movimentos que lhe foram precedentes atentos representa o melhor e mais efetiva de certos interesses Sob tal aspecto v se que o terceiro movimento o de acesso justi a tem alcance mais amplo Em sentido amplo a tutela coletiva utilizada em contraposi o s a es individuais materializada pela exist ncia de uma pluralidade de pessoas que s o as titulares dos interesses ou direitos em lit gio Tal pluralidade substitu da no processo pela parte em que a normatiza o deferiu legitimidade como ocorre com o Minist rio P blico na E 184 esteira de Castro Mendes O referido autor assim complementa O fen meno est inserido na chamada legitima o extraordin ria aut noma e n o deve ser confundido com a simples representa o pois nesta ltima o pr prio alegado titular do direito material parte no processo ensejando assim legitima o ordin ria Haver substitui o processual na medida em que a pretens o deduzida esteja vinculada a uma coletividade categoria classe ou grupo bem como a indiv duos n o pertencendo ao substituto com exclusividade o bem tutelado Outrossim o modelo coletivo p trio identicamente objetiva superar o modelo individual como positivado no art 6 do C digo de Processo Civil brasileiro que disp e que ningu m poder pleitear em nome pr prio direito alheio salvo quando autorizado por lei Assim em contraposi o
277. etivo Previsto no art 114 2 e 3 da Constitui o de 1988 sendo de compet ncia da Justi a do Trabalho o de natureza econ mica uma a o facultada s partes em comum acordo nos casos de recusa de qualquer delas em realizar a negocia o coletiva ou a arbitragem Casos em que se submete o conflito coletivo instaurado Justi a do Trabalho para que o possa resolver por meio de senten a normativa respeitando as disposi es m nimas legais de prote o ao trabalho bem como as convencionadas anteriormente Como afirma Romita o conflito coletivo de trabalho uma esp cie do g nero conflito social Entretanto a Carta Pol tica disp e ainda que em caso de greve em atividade essencial com possibilidade de les o do interesse p blico o Minist rio P blico do Trabalho poder ajuizar diss dio coletivo competindo Justi a do Trabalho decidir o conflito art 114 3 da CF 88 Quanto defini o doutrin ria Lima afirma que o diss dio coletivo a fase processual dos conflitos coletivos de trabalho tendo por fim a estipula o pelo Tribunal do Trabalho nos limites permitidos por lei de sal rio e condi es de trabalho para toda a categoria profissional ou todos os empregados da empresa suscitada no mbito da base territorial do sindicato suscitante Sua fun o consiste em equacionar os conflitos de interesse Mbid p 69 ROMITA Arion Say o O poder normativo da Justi
278. evista de Informa o e Opini o da PRT 7 Regi o Fortaleza jan mar ano I n 01 2010 p 28 43 opress o geralmente vividas pelos trabalhadores bem como da postura protelat ria da maioria dos integrantes da categoria patronal frente a seus empregados Para tanto torna se oportuno entender que havia a possibilidade de recorrer inicialmente sem dep sito do valor da multa contudo mesmo administrativamente existia a via do recurso para uma segunda inst ncia administrativa momento no qual era aplicado o art 636 1 da CLT e que historicamente gerou uma avassaladora quantidade de Mandados de Seguran a para combater um direito que sequer detinha a certeza exigida para o Writ uma vez que tal imposi o se pautava em lei Ditas a es inspiradas em decis es do STF especialmente no RE 388 359 3 2007 em que o Min Marco Aur lio foi contr rio ao dep sito em um caso relacionado mat ria tribut ria na qual se questionava a aplica o do Dec n 70 235 72 art 33 2 com reda o dada pela Lei n 10 522 2002 art 32 A necessidade do dep sito do valor da multa ocorria de acordo com a legisla o p tria e as peculiaridades de nossa Justi a Especializada do Trabalho assim como diante do ressalvado pelo art 56 2 da Lei n 9 784 99 reguladora do processo administrativo no mbito federal que dispensava cau o para a interposi o de recurso administrativo salvo exig ncia legal V se
279. fase nas solu es desjudicializadas realizadas pelos membros do Parquet trabalhista no Cear e nos aspectos locais que tendem a fazer crescer a atua o do Minist rio P blico do Trabalho tomada como objeto em an lise de cunho indutivo Desse modo foram tra ados argumentos que pretenderam esgotar as d vidas quanto ao lugar social relevante que tem conquistado o Minist rio P blico do Trabalho que tende a ser ampliado em breve Papel que tem exercido de forma c lere econ mica e democr tica especialmente nas media es que tem gerado incont veis vantagens aos trabalhadores e empregadores com a assinatura de compromissos nos Termos de Ajustamento de Condutas TACs nas Procuradorias Regionais do Trabalho Destaca se ainda que o Parquet trabalhista n o pode esquivar se de suas fun es como disposto na Constitui o assim como precisa obter a amplia o de suas compet ncias estrutura e atua o para que possa melhor cumprir seu compromisso com a sociedade 330 SANTOS Boaventura 2003 p 08 09 237 Por fim intentou se com muito empenho e compromisso demonstrar todo o nimo da academia da doutrina e da jurisprud ncia com rela o desjudicializa o coletiva de conflitos especialmente quando manejada pelo Minist rio P blico do Trabalho Ousou se trabalhar tema t o longo mesmo com as limita es inerentes ao ser humano e aos fins do presente trabalho seguindo se as li es do Prof Ruy Velayne Ol
280. gastos quando em retorno ao capital das empresas de forma que usufruem diretamente destes supostos nus negativos o que se passar brevemente a fazer A relev ncia dos Direitos Fundamentais Sociais salta aos olhos pela rever ncia do legislador constituinte a eles dispensada ao dedicar lhes partes espec ficas no texto constitucional como por exemplo o Cap tulo II do T tulo II Dos Direitos Sociais da CF 88 bem como o T tulo VIII Da Ordem Social momento em que se destaca a ordem social tem como base o primado do trabalho e como objetivo o bem estar e a justi a sociais como posto no art 193 Dessa maneira devem ser efetivados em constante processo de harmoniza o com a desigualdade s cio econ mica de seus titulares principalmente quando em refer ncia a trabalhadores enfermos e necessitados de educa o uma vez que t m em seu cotidiano o car ter comumente conflitivo carecendo de amparo prestacional urgente Desse modo posicionou se Jorge Miranda quanto a esta categoria de direitos posta na Constitui o Os planos de desenvolvimento econ mico e social ter o por objetivo promover 10S ANTOS 2006 p 291 130 al m do crescimento econ mico e do desenvolvimento harmonioso de sectores e regi es a justa participa o individual e regional do produto nacional a coordena o da pol tica econ mica com as pol ticas social educacional e cultural a preserva o do equil brio ecol
281. gi es aut nomas e das autarquias locais art 52 item 3 Sobre a tutela jurisdicional coletiva do consumo e do ambiente em Portugal Souza esclarece que o art 1 da Lei n 83 95 engloba os interesses difusos e individuais homog neos algo j pacificado no mbito do Supremo Tribunal de Justi a portugu s Assim a referida corte j se posicionou reconhecendo a triparti o dos interesses difusos lato sensu e aceitando a legitimidade de associa es de consumidores para obter a tutela judicial de interesses difusos coletivos e individuais homog neos Nestes moldes percebe se que a a o popular portuguesa possui uma abrang ncia com consequente maior utiliza o do que a a o hom nima brasileira Como afirma Mendes Caberia talvez dizer que a a o p blica portuguesa equivaleria no Brasil a um modelo que unificasse em termos processuais e procedimentais as a es populares PORTUGAL Parlamento Portug s Legisla o Dispon vel em lt www parlamento pt Legislacao Paginas 2010 Legislacao aspx gt Acesso em 26 maio 2010 SOUZA Miguel Teixeira de A tutela jurisdicional do consumo e do ambiente em Portugal temas atuais do direito processual ibero americano In JORNADAS IBERO AMERICANAS DE DIREITO PROCESSUAL 16 1988 Bras lia Comp ndio de relat rios e confer ncias Rio de Janeiro Forense 1998 p 385 164 prevista na Lei 4 717 a civil p blica estatu da na Lei n 7 347 85 a do cons
282. go contra membro vital cio do Minist rio P blico do Trabalho nos casos previstos em lei opinar sobre os pedidos de revers o de membro da carreira aprovar a proposta de lei para o aumento do n mero de cargos da carreira e dos of cios deliberar sobre a realiza o de concurso para o ingresso na carreira designar os membros da Comiss o de Concurso e opinar sobre a homologa o dos resultados aprovar a proposta or ament ria que integrar o projeto de or amento do Minist rio P blico da Uni o exercer outras fun es atribu das em lei A C mara de Coordena o e Revis o do Minist rio P blico do Trabalho um rg o de coordena o de integra o e de revis o do exerc cio funcional na Institui o E 78 composta por tr s membros do Minist rio P blico do Trabalho um deles designado pelo Procurador Geral para a fun o executiva de Coordenador sendo um indicado pelo Procurador Geral do Trabalho e dois pelo Conselho Superior do Minist rio P blico do Trabalho juntamente com seus suplentes para um mandato de dois anos sempre que poss vel dentre integrantes do ltimo grau da carreira Se o V da LOMP A Corregedoria do Minist rio P blico do Trabalho dirigida pelo Corregedor Geral o rg o fiscalizador das atividades funcionais e da conduta dos membros do Minist rio P blico O Corregedor Geral ser nomeado pelo Procurador Geral do Trabalho dentre os Subprocuradores Gerais do Trabalho i
283. gr cola a elabora o de regulamenta o especial sens vel as condi es peculiares deste tipo de presta o de modo que deveria buscar fixar o homem no campo cuidar da sua educa o rural e assegurar ao trabalhador nacional a prefer ncia na coloniza o e aproveitamento das terras p blicas art 121 4 CF 34 Bem como ordenou atitudes positivas por parte da Uni o que deveria promover em coopera o com os Estados a organiza o de col nias agr colas para onde ser o encaminhados os habitantes de zonas empobrecidas que o desejarem e os sem trabalho art 121 5 CF 34 Neste diapas o balizou os futuros contornos da Consolida o das Leis do Trabalho CLT 1943 e as leis dispersas afeitas mat ria uma vez que identicamente propunha a regulamenta o do exerc cio de todas as profiss es art 121 1 i CF 34 Reconhecendo o car ter peculiar das rela es laborais bem como sua dinamicidade disp s sobre o respeito s conven es coletivas de trabalho art 121 1 j CF 34 Assim admitiu a inexist ncia de distin o entre o trabalho manual e o trabalho intelectual ou t cnico nem entre os profissionais respectivos art 121 2 CF 34 Acrescia que as leis trabalhistas deveriam observar preceitos que colimassem melhorar as condi es do trabalhador art 121 1 CF 34 Para tanto proibia a diferen a de sal rio para um mesmo trabalho por motivo de idade sexo nacionalidade
284. hancelar judicialmente os PDVs Planos de Desligamento Volunt rio e assemelhados entre as d cadas 1990 2000 causando grande exposi o aos trabalhadores especialmente nos bancos e empresas paraestatais Naquela poca de privatiza o empregados se viram for ados a pedir demiss o aderindo a Plano imposto cuja indeniza o era irris ria para a forma como foram colocados na rua E trabalhadores com idade superior a 45 anos n o foram mais absorvidos pelo discriminat rio mercado de trabalho Foi certamente a poca em que o Brasil apresentou maior ndice de suic dios os consult rios de psican lise registraram consider vel n mero de pacientes e houve aumento nos servi os m dicos g stricos e cardiopatas Tomando como base dados da 7 Regi o a despesa total da Justi a do Trabalho em rela o ao Produto Interno Bruto Regional de 0 36 com base em dados colhidos pelo Conselho Nacional de Justi a em 2008 uma vez que no ano foram gastos R 200 614 244 em um estado cujo PIB no per odo era de R 56 470 059 142 Custa em m dia por habitante no Cear R 23 74 Tem em seus quadros 0 7 magistrados por cem mil habitantes dividindo o primeiro lugar entre as Regi es que t m o menor n mero de magistrados do pa s com o Tribunal Regional do Trabalho da 16 Regi o Com custas processuais e recolhimentos diversos a 7 Regi o recebeu R 1 491 831 em 2008 ocupando o segundo lugar entre os regionais que menos rec
285. ho os Tribunais Regionais do Trabalho e os Ju zes do Trabalho art 111 CF 88 Desse modo o Tribunal Superior do Trabalho composto de vinte e sete Ministros escolhidos dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos nomeados pelo Presidente da Rep blica ap s aprova o pela maioria absoluta do Senado Federal dentre os quais um quinto escolhido entre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e membros do Minist rio P blico do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exerc cio observado o disposto no art 94 sendo os demais escolhidos entre ju zes dos Tribunais Regionais do Trabalho oriundos da magistratura da carreira indicados pelo pr prio Tribunal Superior art 111 A CF 88 Nos Tribunais Regionais do Trabalho a composi o segue a simetria da escolha dos ministros do TST mas o n mero de membros varia conforme a demanda na Regi o Nas Varas do Trabalho denomina o que substituiu as Juntas de Concilia o e Julgamento nos termos da Emenda Constitucional n 24 99 s o compostas de um juiz do trabalho titular e um juiz do trabalho substituto com provimento por concurso p blico Apesar de ter tido sua compet ncia ampliada consideravelmente pela Emenda Constitucional n 45 2004 seus poderes t m sido mitigados mesmo contrariando a vontade constitucional O que ocorreu com a decis o do Supremo Tribunal Federal que interpretando a Constitui o de
286. i o penal gen rica Inexist ncia Interpreta o conforme dada ao art 114 incs I IV e IX da CF acrescidos pela EC n 45 2004 A o direta de inconstitucionalidade Liminar deferida com efeito ex tunc O disposto no art 114 incs I IV e IX da Constitui o da Rep blica acrescidos pela Emenda Constitucional n 45 n o atribui Justi a do Trabalho compet ncia para processar e julgar a es penais Situa o que ainda est literalmente postada no art 114 inciso I da Constitui o de 1988 que disp e que compete a tal ramo espec fico do Poder Judici rio processar e julgar as a es oriundas da rela o de trabalho abrangidos os entes de direito p blico externo e da administra o p blica direta e indireta da Uni o dos Estados do Distrito Federal e dos sa 73 ES Munic pios Sobre a tal situa o manifesta se Lima De h tempos a Justi a do Trabalho parece ser uma espinha atravessada na garganta do empresariado e do pr prio Poder Judici rio Conquanto o constituinte tenha valorizado a Justi a do Trabalho aumentando lhe consecutivamente a compet ncia o STF tem podado o comando Maior s vezes at contra a literalidade da norma fazendo malabarismos processuais e utilizando argumentos os mais diversos alguns sem a for a do convencimento t cnico BRASIL Supremo Tribunal Federal Medida cautelar em a o direta de inconstitucionalidade 3 684 0 Distrito Federal Disp
287. i o que estava a inviabilizar a continua o das obras e a manuten o dos trabalhadores Com rela o aos movimentos paredistas em mat rias as quais se tem negado a compet ncia do Minist rio P blico do Trabalho inclusive a Procuradoria Regional do Trabalho da 7 Regi o atua ostensivamente Como por exemplo ocorreu em 2009 pela via desjudicializada em media o do Minist rio P blico do Trabalho que levou a suspens o da MUNIZ Vald lio de Sousa Media o do MPT garante pagamento de verbas rescis rias a terceirizados Pr atividade informe da Procuradoria Regional do Trabalho da 7 Regi o Fortaleza Ano V n 43 p 03 jan fev 2009 MUNIZ Vald lio de Sousa Procuradoria pioneira na instala o de Coordenadoria de Direito Coletivo Pr atividade informe da Procuradoria Regional do Trabalho da 7 Regi o Fortaleza Ano V n 45 p 04 abr maio 2009 MUNIZ Vald lio de Sousa Media o do MPT evita demiss o imediata de 850 trabalhadores Pr atividade informe da Procuradoria Regional do Trabalho da 7 Regi o Fortaleza Ano V n 47 p 04 05 jul 2009 229 greve dos oficiais de justi a e demais servidores p blicos do Tribunal de Justi a do Estado do Cear TJCE que j durava mais de um m s Na ocasi o o Procurador respons vel realizou uma media o cruzada de modo que inicialmente escutou os representantes do Tribunal dos Sindicatos dos Servidores do Poder Judi
288. ializa o ocorreu com a edi o do Projeto de Lei n 5139 09 assinado pelo Ministro da Justi a Tarso Fernando Herz Genro est dividido em doze cap tulos e setenta e um artigos Como afirma Mendes o projeto foi encaminhado ao Congresso Nacional pelo Presidente da Rep blica em abril de 2009 encontrando se inserido dentro do II Pacto Republicano por um sistema de Justi a mais acess vel gil e eficiente como afirma 235 Mendes Apesar de representar in meras inova es positivas tamb m merece algumas cr ticas construtivas quanto a sua estrutura o algo que n o inviabiliza o projeto mas o k 236 2 A Hi aprimora como ressalta Lima a seq ncia apresenta falhas bem como alguns artigos parecem contradizer a ess ncia do processo coletivo H identicamente problemas com o caput do art 10 que disp e que a a o 34 BRASIL Presid ncia da Rep blica 2010b MENDES 2010 p 302 SIMA Francisco G rson Marques de Anota es preliminares nova Lei das A es Coletivas PL 5 139 2009 Revista de Direito Social Fortaleza v 1 n 3 2009a p 76 170 coletiva de conhecimento seguir o rito ordin rio estabelecido na Lei no C digo de Processo Civil e o art 3 sobre a reg ncia do processo civil coletivo por princ pios pr prios uma vez que vis vel a contradi o uma lei nova de concep es altamente avan adas sobre 99237 um processo antigo
289. ias Dessa forma o diss dio coletivo ainda importante para o direito material e processual do trabalho dada a situa o em que se encontra o movimento oper rio brasileiro bem como preval ncia dos interesses econ micos da categoria patronal que inibem a realiza o de negocia es mais parit rias Sem se falar nos momentos em que o empresariado sequer senta para negociar extrajudicialmente 4 3 2 A o Anulat ria de Cl usula ap s negocia o coletiva CPC e Jurisprud ncia A a o anulat ria disciplinada em sentido geral no artigo 486 do C digo de Processo Civil Lei n 5 869 1973 que delimita a possibilidade de rescis o dos atos judiciais que n o dependem de senten a ou em que esta for meramente homologat ria como os atos jur dicos em geral nos termos da lei civil Seus efeitos principais s o a declara o de um vergaste a direito e a condena o ao cumprimento de uma presta o Sua aplica o na esfera laboral possibilitada pelo art 769 da Consolida o das Leis do Trabalho CLT que autoriza a aplica o subsidi ria dos dispositivos do processo comum compat veis com o sistema normativo trabalhista em casos de omiss o da normatiza o processual celetista Com rela o anula o de normas coletivas na Justi a do Trabalho tal compet ncia emergiu com a vig ncia da Emenda Constitucional n 45 de 31 de dezembro de 2004 que alterou dispositivos da Constitui o de 1988
290. ict resolution S o Francisco Jossey Bass 1999 p 272 O IMA Francisco G rson Marques de Media o e arbitragem Portaria PRT 7 Regi o n 58 2009 Apresenta o na Procuradoria Regional do Trabalho da 7 Regi o S I s n 2009 189 natureza do conflito Sobre a pr tica nas media es entre as SRTEs e as PRTSs esclarece Brito Se a media o feita pela SRTE fracassar os interessados podem antes de recorrer ao Poder Judici rio apelar para a media o do conflito pelo Minist rio P blico do Trabalho rg o que goza de independ ncia em rela o aos demais Poderes do Estado e que tem por atribui es principais defender a ordem jur dica o regime democr tico o interesse social e os interesses difusos coletivos e individuais homog neos ou indispon veis na seara trabalhista luz do disposto nos arts 127 e 129 da Constitui o Federal e no art 83 da Lei Complementar n 75 93 Destacando se que por vezes ocorre a solu o em apenas uma audi ncia momentos em que a sagacidade e a maturidade do mediador conseguem trazer a baila argumentos que convencem as partes assinatura de um acordo que p e fim ao entrave O aspecto econ mico facilmente observado por n o necessitar de custas emolumentos taxas para a sua instaura o nem gerar honor rios sucumbenciais Entrementes no Minist rio P blico do Trabalho e na Superintend ncia Regional do Trabalho e do Emprego SRTE podem ser cobradas
291. idade INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTAT STICA IBGE Cear Dispon vel em lt www ibge gov br estadosat perfil php sigla ce gt Acesso em 15 jul 2010 CEAR Instituto de Pesquisa e Estrat gia Econ mica do Cear IPECE S ntese dos Indicadores Sociais do Cear Dispon vel em lt www ipece ce gov br publicacoes sintese indicadores index gt Acesso em 15 jul 2010 INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTAT STICA IBGE Cear pesquisa industrial anual empresa 2008 Dispon vel em lt www ibge gov br estadosat temas php sigla ce amp tema piaempresa2008 gt Acesso em 15 jul 2010 222 social s o 298 585 trabalhadores em Sa de humana e servi os sociais h 39 640 obreiros em artes cultura esporte e recrea o s o 4 458 trabalhadores computados em outras atividades de servi os h 45 868 obreiros O pessoal ocupado assalariado at 31 12 2005 nas entidades sem fins lucrativos era de 71 411 pessoas em um setor que conta com 22 076 unidades devidamente registradas Registrando se que o terceiro setor por vezes utilizado de forma fraudulenta para burlar o er rio e os direitos laborais de modo mant m pessoas na condi o de empregados mas n o reconhecem o v nculo nem lhes remuneram na forma devida prevalecendo se das falhas na fiscaliza o e da desinforma o dos obreiros Neste cen rio das rela es de trabalho que em sua maioria retribui o trabalho com o pagamento de um s
292. iet rio de uma das fazendas assinou Termo de Ajustamento de Conduta TAC firmando compromisso de seguir as normas de seguran a e sa de al m das determina es da lei trabalhista Acordou em doar como forma de indeniza o pelos danos morais coletivos causados seis coletes bal sticos ao Minist rio do Trabalho e Emprego MTE de tamanhos diversos para utiliza o dos auditores que integram o grupo m vel de combate ao trabalho escravo O representante da Fazenda Patu tamb m assinou um TAC proposto pelo Minist rio P blico do Trabalho responsabilizando se a t tulo de danos morais coletivos Ademais os dois propriet rios em conjunto acordaram em doar equipamento de grava o telef nica digital para o combate criminalidade na regi o e preven o ao crime de PCONSELHO NACIONAL DOS PROCURADORES GERAIS MINIST RIO P BLICO DOS ESTADOS E DA UNIAO TAC proposto pelo MPT assegura direitos a canavieiros de Pernambuco Dispon vel em lt www cnpg org br html index php id texto 16970 gt Acesso em 14 jul 2010 211 trabalho escravo no valor de at R 87 mil representa o da Pol cia Federal em Reden o PA No Paran a Procuradoria Regional do Trabalho da 9 Regi o sediada em Curitiba no dia 07 07 2010 obteve xito em media o ao conseguir que o munic pio de Reserva do Igua u assinasse Termo de Ajuste de Conduta TAC frente ao Minist rio P blico do Trabalho no Paran acordando em se a
293. igo de Processo Civil a que mais sofrer mudan as em suas concep es De fato n o ser o meros dispositivos do CPC que deixar o de ser aplicados Lei das A es Coletivas mas o seu pr prio esp rito a sua principiologia cartor ria O Projeto prestigia os resultados da tutela sobre o formalismo tradicional primando pela efetividade E n tida a inspira o do formalismo valorativo corrente doutrin ria dee E 240 que encontra sua mais intensa fonte acad mica na UFRS Entrementes apenas o Ministro Luiz Philippe Vieira de Mello do Tribunal Superior do Trabalho representou a rea trabalhista como historiado por Lima sendo esquecidos advogados militantes do Direito do Trabalho e o pr prio Minist rio P blico do Trabalho ramo que nos ltimos anos foi quem proporcionalmente mais ajuizou a es 247 IMA 2009a p 68 172 coletivas Por fim mesmo ap s ter recebido 11 onze emendas em seu texto na Casa Civil pelos Deputados Jos Geno no PT SP e Vicente Arruda PR CE o projeto foi rejeitado recentemente pela Comiss o de Constitui o e Justi a e de Cidadania CCJC da C mara dos Deputados fazendo perecer o parecer favor vel do deputado Ant nio Carlos Biscaia PT RJ relator Projeto de Lei 5139 09 denominado Nova Lei da A o Civil P blica 4 3 Tipos de a es coletivas espec ficas e suas nuances extrajudiciais utilizadas pelo Minist rio P blico do Trabalho 4 3 1 Diss dio Col
294. ima o social das Procuradorias Regionais do Trabalho no Brasil 202 5 4 2 Solu es desjudicializadas no Minist rio P blico do Trabalho e a 7 Regi o 219 5 5 Conclus es sobre a pr tica extrajudicial mediadora do Parquet trabalhista 229 CONCLUS O ensani noon anna Ta 231 REFERENCIAS cs ea A 237 ANEXOS A B eC susana ita aci ia a E E R ai 250 10 1 INTRODU O As rela es de trabalho desdobram se em um meio em que est o situados v rios tipos de seres humanos com interesses variados dos quais se destacam a nsia pelo lucro com a venda dos produtos por parte dos empregadores e a remunera o pelo servi o prestado com a venda de sua m o de obra f sica e intelectual por parte dos empregados Situa o agravada pelos contornos de cada tipo de atividade bem como pelas imposi es do mercado para o patronato O que lhes imp e a necessidade de constante crescimento em raz o da concorr ncia levando lhes procura ostensiva de novos consumidores e ao necess rio corte de gastos Racionaliza o dos rendimentos que em regra deve ocorrer com a otimiza o da fabrica o dos bens e da presta o dos servi os bem como com a busca por insumos mais baratos a utiliza o tica da m dia para a divulga o dos produtos o investimento na capacita o profissional a pr tica de t cnicas de motiva o das equipes dentre outras que considerem a obten o de rendimentos sem
295. imizar a utiliza o da tutela coletiva bem como inova em v rios aspectos tais como amplia a atua o do juiz que pode em muitos momentos mitigar a in rcia como para intimar demais legitimados extraordin rios para comporem a lide diante do abandono da causa coletiva H tamb m flexibiliza o das normas referentes causa de pedir e ao pedido emenda da inicial para alterar o objeto da demanda a qualquer tempo e em qualquer grau de jurisdi o desde que de boa f respeitando sempre o contradit rio e a ampla defesa C DIGO 2010 p 1 233 C DIGO 2010 p 1 168 Por fim prev a possibilidade de desmembramento do processo conforme as peculiaridades dos casos e interessados envolvidos dentre muitas outras inova es positivas que foram inspiradoras de grande parte do Projeto de Lei n 5 139 2009 conhecido como a lei das a es coletivas no Brasil 4 2 5 Breve escor o hist rico da tutela coletiva p tria at o Projeto de Lei n 5 139 2009 lei das a es coletivas Em nossa p tria o amadurecimento da tutela coletiva se inicia com dispositivos sobre o que futuramente seria batizado como a o popular prevista no art 113 inciso 38 da Constitui o de 16 de julho de 1934 que dispunha que qualquer cidad o era parte leg tima para pleitear a declara o de nulidade ou anula o dos atos lesivos do patrim nio da Uni o dos Estados ou dos Munic pios Algo que recrudesceu com a Constit
296. inalidade Nesse contexto irrepar vel a decis o proferida pela e 5 Turma que deu provimento ao recurso do Minist rio P blico reconhecendo sua legitimidade para defender interesses individuais homog neos quais sejam pagamento de verbas rescis rias multa prevista no artigo 477 da CLT indeniza o de 40 sobre o FGTS e entrega das guias do TRCT para saque dos dep sitos do FGTS Direitos inquestionavelmente de origem comum no caso a dispensa de todo o quadro de empregados da empresa Acrescente se que a legitimidade do Minist rio P blico do Trabalho para propor a o civil coletiva n o retira do trabalhador benefici rio da decis o na fase de conhecimento o direito de intentar a execu o buscando de forma individualizada a quantifica o do direito reconhecido em senten a Recurso de embargos n o conhecido Com rela o a o popular Lei n 4 717 de 29 de junho de 1965 que visa a anular ato lesivo ao patrim nio p blico ou de entidade de que o Estado participe moralidade administrativa ao meio ambiente e ao patrim nio hist rico e cultural com prazo prescricional de 5 cinco anos art 21 Lei 4 717 65 Tem se a legitima o de qualquer cidad o para pleitear a anula o ou a declara o de nulidade de atos lesivos ao patrim nio da Uni o do Distrito Federal dos Estados dos Munic pios de entidades aut rquicas de sociedades de economia mista Assim como as sociedades m tuas de seguro nas qu
297. inamento das rela es espec ficas de trabalho por um ano prorrog veis por igual per odo tratando de cl usulas econ mico financeiras inclusive Em mbito laboral as negocia es coletivas s o iniciadas com a participa o apenas das categorias interessadas nos termos do T tulo VI da Consolida o das Leis do Trabalho CLT Atentando se como requisito indispens vel a obrigatoriedade de delibera o pr via de Assembl ia Geral especialmente convocada para esse fim consoante o disposto nos respectivos Estatutos dependendo a validade da referida Assembl ia Geral de Trabalhadores do comparecimento e vota o em primeira convoca o de 2 3 dois ter os dos associados da entidade observando se que em caso de Conven o e dos interessados no caso de Acordo e em segunda de 1 3 um t r o dos mesmos art 612 CLT Caso n o atingido o quorum de comparecimento e vota o este reduzido para 1 8 um oitavo dos associados em segunda convoca o nas entidades sindicais que tenham mais de 5 000 cinco mil associados art 612 par grafo nico CLT S o mais recorrentes a Conven o Coletiva de Trabalho acordo de car ter normativo pelo qual dois ou mais Sindicatos representativos de categorias econ micas e profissionais estipulam condi es de trabalho aplic veis no mbito das respectivas representa es s rela es individuais de trabalho nos termos do art 611 consolidado e os Acordos Coletivos
298. ingido pela 2 irregularidade Em Rond nia a Procuradoria Regional do Trabalho da 14 Regi o sediada em Porto Velho em 2010 ap s atua o do Minist rio P blico do Trabalho frente aos times de futebol locais obteve xito em media o com a assinatura de TAC com o Sport Clube Genus de Porto Velho Capital e o Rolim de Moura e Ariquemes do Interior do Estado os primeiros dos oito clubes de futebol que disputaram o campeonato rondoniense de futebol profissional da primeira divis o na temporada de 2010 Comprometeram se os times a cumprir a legisla o trabalhista e assinar a Carteira de Trabalho e Previd ncia Social CTPS de todos os seus empregados que se encontrem com o documento sem o devido registro os atletas inclusive Em S o Paulo estado que dada a sua extens o possui duas Procuradorias Regionais do Trabalho 2 e 15 na Procuradoria Regional do Trabalho da 15 Regi o sediada em Campinas em 2010 firmou se um TAC com o grupo Cosan que comanda as maiores empresas do setor sucroalcooleiro do mundo em que acordou em pagar dois milh es e quinhentos mil reais para encerrar uma a o de execu o ajuizada pelo Minist rio P blico do Trabalho MPT em virtude do descumprimento de um termo de ajustamento de conduta TAC firmado em 2007 SPROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO DA 13 REGI O Riscos de acidentes S o Paulo Alpargatas firma TAC perante o MPT em Campina Dispon vel em lt www prt13
299. inistro Jos Carlos Perret Schulte decidiu que o prazo prescricional em a o de cumprimento de decis o normativa flui apenas a partir da data de seu tr nsito em julgado Em sua fei o coletiva resulta da pr tica de solu es extrajudiciais de conflitos sendo um instrumento que colabora robustamente para o desafogamento do Poder Judici rio E invitada em casos de descumprimento de acordo ou Termo de ajustamento de conduta firmado extrajudicialmente utilizado em grande escala pelo Minist rio P blico do Trabalho como destaca Melo necess rio para tanto em primeiro lugar que sejam criados e implementados efetivamente rg os extrajudiciais parit rios para em primeiro lugar buscarem a solu o dos conflitos trabalhistas de toda esp cie Em segundo lugar que seja incentivada e dada a devida import ncia ao uso da substitui o processual por meio das a es coletivas com a chamada a o de cumprimento O Minist rio P blico do Trabalho vem dando importante contribui o para a preven o e coletiviza o dos conflitos coletivos de trabalho n o s arbitrando ou mediando a solu o de conflitos trabalhistas mas tamb m prevenindo os e coletivizando os por meio do inqu rito civil dos termos de ajustamento de conduta e das a es civis p blicas como benef cios para a sociedade na defesa da ordem jur dica do regime democr tico e dos interesses sociais e individuais indispon veis que a fun o
300. io de for a para pressionar os desrespeitosos na argumenta o nas media es 4 1 3 Litispend ncia e coisa julgada Com rela o litispend ncia que em sentido etimol gico significa lide pendente em curso ou que j fez coisa julgada o C digo de Processo Civil Lei n 5 869 de 11 de janeiro de 1973 art 300 1 reconhece a quando houver reprodu o de a o anteriormente ajuizada bem como quando acontecer repeti o de a o que est em curso art 300 3 CPC Para tanto esclarece se que uma a o id ntica outra quando tem as mesmas partes a mesma causa de pedir e o mesmo pedido de acordo com o art 300 2 CPC A litispend ncia passa a existir com a cita o v lida uma vez que faz litigiosa a coisa nas a es em curso em mbito nacional art 219 do CPC de maneira que a a o intentada perante tribunal estrangeiro n o induz litispend ncia nem obsta a que a autoridade judici ria brasileira conhe a da mesma causa e das que porventura lhe s o conexas art 90 CPC VIANA Juv ncio Vasconcelos Os recursos c veis e as inova es da Lei n 9 756 98 Bras lia Bras lia Jur dica 2001 p 35 36 153 Esclarece se ainda que para os diss dios individuais via de regra a senten a faz coisa julgada s partes entre as quais dada n o beneficiando nem prejudicando terceiros contudo nas causas relativas ao estado de pessoa se houverem sido citados no pro
301. ise ao afirmar Quanto preocupa o do mundo frente crise financeira estaremos atentos para os MARX Karl O Capital Tradu o de Reginaldo Sant Anna S o Paulo Difel 1982 2 v HOBBES Thomas Leviat Tradu o de Jo o Paulo Monteiro e Maria Beatriz Nizza da Silva S o Paulo Abril Cultural 1983 125 discursos e para o exemplo hist rico analisando que o grande empresariado no per odo de bonan a n o divide seus triunfos e lucros com o trabalhador Foi o que ocorreu p ex com os Bancos e as empresas automobil sticas que no Brasil registraram por anos a fio lucros exorbitantes mas n o repartiram seu sucesso com a classe trabalhadora guisa de ilustra o menciona se que a previs o de participa o dos empregados nos lucros da empresa data da Constitui o Federal de 1946 contudo jamais os bancos deram cumprimento ao comando constitucional como previsto Agora por m ao primeiro sinal de crise afinam discursos de redu o salarial suspens o do contrato de trabalho e despedidas justificadas E pior pretendem que os cofres p blicos Sr Procurador da Rep blica paguem a estes empregados suspensos com recursos do FAT sem nenhuma compensa o pois negam at a estabilidade a quem retorne ao servi o Pior verbas retiradas do seguro desemprego donde se afirmar seguramente que o pr prio trabalhador pagar a conta do empresariado mal sucedido ferindo um dos primados conceituais d
302. ist rio P blico do Trabalho Se o VI Da Corregedoria do Minist rio P blico do Trabalho Se o VII Dos Subprocuradores Gerais do Trabalho Se o VIII Dos Procuradores Regionais do Trabalho Se o IX Dos Procuradores do Trabalho Se o X Das Unidades de Lota o e de Administra o As atribui es e incumb ncias espec ficas do Minist rio P blico do Trabalho encontram se dispostas nos arts 83 e 84 da LC n 75 93 bem como sua atua o geral relacionada s fun es institucionais compet ncia incumb ncias e demais poderes est postada no T tulo I Das Disposi es Gerais Cap tulos I Da Defini o dos Princ pios e das Fun es Institucionais e II Dos Instrumentos de Atua o A organiza o estrutural do Parquet trabalhista est delimitada no art 85 da Lei Org nica do Minist rio P blico de modo que tem como rg os o Procurador Geral do Trabalho o Col gio de Procuradores do Trabalho o Conselho Superior do Minist rio P blico do Trabalho a C mara de Coordena o e Revis o do Minist rio P blico do Trabalho a Corregedoria do Minist rio P blico do Trabalho os Subprocuradores Gerais do Trabalho os Procuradores Regionais do Trabalho e os Procuradores do Trabalho Demita se tamb m que a carreira do Minist rio P blico do Trabalho ser constitu da pelos cargos de Subprocurador Geral do Trabalho Procurador Regional do Trabalho e Procurador do Trabalho art 86 LOMP de modo
303. itucionais S I s n 199 9 LIMA Francisco G rson 199 7 p 2 CANOTILHO Jos Joaquim Gomes Direito constitucional e teoria da constitui o 5 ed Coimbra Livraria Almedina 2001 p 431 29 E i us Z a 33 constitucional ou um lit gio concretiza o da norma Deve se tratar a quest o dos limitadores aos direitos fundamentais sem sacrif cio total dos objetivos do constituinte origin rio dispostos no texto da Constitui o uma vez que as teorias jur dicas devem ser desenvolvidas para melhor atender aos fins do Estado aliando a ci ncia do Direito pr tica social numa concep o construtivista da verdade como podemos destacar de res duos do pensamento de Boaventura de Sousa Santos defesa da primazia do conhecimento cient fico mas de uma ci ncia assente numa racionalidade mais ampla na supera o da dicotomia natureza sociedade na complexidade da rela o sujeito objeto na concep o construtivista da verdade na aproxima o das ci ncias naturais s ci ncias sociais e destas aos estudos human sticos numa nova rela o entre a ci ncia e tica assente na substitui o da aplica o t cnica da ci ncia pela aplica o edificante da ci ncia e finalmente numa nova articula o mais equilibrada entre conhecimento cient fico e ouras formas de conhecimento com o objectivo de transformar a ci ncia num novo senso comum para o que propus o conceito de dupla ruptura epistemol
304. itucionalmente assegurado pelo art 37 VII da CF o seu exerc cio depende de lei espec fica que o regulamente o que no entanto ainda n o veio ao mundo jur dico prejudicando o direito social do paredismo no setor p blico Assim h uma lacuna que macula a imagem do Poder Legislativo e mitiga direitos fundamentais Outro aspecto relevante quanto ao Poder Legislativo que nosso ordenamento jur dico carece de mais normas preventivas especialmente no tocante a poss veis crises econ micas Como afirma Nascimento nosso sistema de leis trabalhistas n o est devidamente preparado para o enfrentamento de crises econ micas em qualquer de suas dimens es Aclara que nosso direito s se ocupa de dois tipos de dispensas com justa causa e sem justa causa de modo que sugere como alternativa em caso de crise econ mica a suspens o coletiva dos contratos individuais de trabalho por acordo sindical com os efeitos salariais estipulados pelas partes negociadoras Preocupa es que t m passado ao largo do legislador Situa es que agravam os conflitos de trabalho de modo que o direito que poderia estar sendo utilizado para pacificar conflitos resolvendo quest es em que h grande debate e necessidade social fica aguardando um posicionamento do Legislativo em respeito ao princ pio da separa o dos poderes Conflitos que superam a negocia o coletiva v o s mesas de negocia o nas Superintend ncias Regionais do Trabalho e
305. iveira Moreira do mestrado da Universidade Federal do Cear ao destacar da obra de Ray Monk 2 sobre a obsess o de Wittgenstein pela perfei o e consegiiente recusa em publicar algo imperfeito momento em que seu mestre Russel asseverou ao disc pulo que inerente ao conhecimento que se aprenda a escrever coisas imperfeitas BARRETO Jos Anchieta Esmeraldo MOREIRA Rui Verlaine Oliveira Orgs Coisas imperfeitas escritos de Filosofia da Ci ncia Fortaleza Casa de Jos de Alencar Programa Editorial 1996 p 33 2MONK Ray Wittgenstein o dever do g nio Traduzido por C A Malferrari S o Paulo Companhia das Letras 1995 p 66 238 REFER NCIAS ALMEIDA Maria Herm nia Tavares de Crise econ mica e interesses organizados o sindicalismo no Brasil dos anos 80 S o Paulo Edusp 1996 ALVES Giovanni Do novo sindicalismo concerta o social ascens o e crise do sindicalismo no Brasil 1978 1998 Revista de Sociologia Pol tica Curitiba n 15 p 111 124 nov 2000 ALVIM J E Carreira Justi a acesso e descesso Dispon vel em lt jus2 uol com br doutrina texto asp id 4078 gt Acesso em 15 jul 2010 ASSOCIA O NACIONAL DOS PROCURADORES DO TRABALHO ANPT P gina inicial Dispon vel em lt http www anpt org br gt Acesso em 14 jul 2010 AZEVEDO Andr Gomma de Org Estudos em arbitragem media o e negocia o Bras lia Bras lia Jur dica 2002 BA
306. ixas ou m veis de modo que os trabalhadores faziam suas necessidades fisiol gicas no mato as madeiras ficavam espalhadas ao redor dos fornos sem nenhuma prote o aos trabalhadores com risco de acidente de trabalho Ademais havia aus ncia de prote o coletiva nos fornos contra as intemp ries e de instala o el trica nos banheiros refeit rios O transporte dos trabalhadores da resid ncia ao local de trabalho e vice versa era feito atrav s de caminh o ca amba o trabalhador que operava a motosserra nunca havia feito treinamento e a empresa tamb m n o providenciou exames antes de contrat los e a jornada era exaustiva O empregador era reincidente j tendo respondido a um Inqu rito Civil n 31 2009 em decorr ncia de fiscaliza o do Grupo Especial de Fiscaliza o M vel Estadual MT no per odo de 09 12 2008 a 19 12 2008 na qual foram constatadas as seguintes irregularidades trabalhistas intermedia o de m o de obra aliciamento de 21 trabalhadores no munic pio de Mon es interior do Estado do Maranh o caracteriza o dos trabalhadores na condi o an loga de escravo servid o por d vida n o anota o de CTPS n o fornecimento de EPI alojamento e instala es sanit rias inadequadas n o fornecimento de gua pot vel nas frentes de trabalho trabalho de menor inexist ncia de material de primeiros socorros n o realiza o de exames m dicos aus ncia de CIPA n o elabora o de PPRA P
307. iza o e da falta de san es capazes de coibir atos desrespeitosos encontramos o atabalhoamento de processos junto ao Poder Judici rio gerando morosidade nas decis es e em seu cumprimento a riqueza de tipos recursais a resist ncia dos magistrados em perceber e aplicar puni es aos atos contra o devido processo legal Em conjunto com a exist ncia de solu es em claro descompasso com a Constitui o e com o ativismo muitas vezes negativo exercido pelos decisores Com rela o aos revezes do processo junto ao Poder Judici rio constata Junqueira tomando como base os estudos de Falc o os conflitos coletivos que deveriam ser resolvidos pelo Poder Judici rio tendem a ser remetidos para outras inst ncias informais paralelas ou ilegais Os poucos conflitos que conseguem chegar ao aparelho judicial apenas legitimam a 42 24 151 id ia de uma justi a supostamente acess vel e democr tica Desse modo torna se oportuno abordar a tem tica da efic cia de normas fundamentais bem como sua efetividade recaindo as an lises nos posicionamentos do Supremo Tribunal Federal Conjunto de id ias que mesmo quando n o vinculantes costumam guiar titanicamente as decis es e atitudes dos demais rg os do poder estatal Que no momento t m refletido sinais dos problemas aos quais v m passando o Poder Judici rio Na esteira de Lima que em seus estudos sobre a crise institucional estabelecida no Brasil nos ltimos tempos
308. julgada dentre outras s o important ssimas para defini o do ramo espec fico do Minist rio P blico para atuar bem como funcionam como rem dios jur dicos durante as media es uma vez que funcionam no ide rio das partes como incentivo forma o do acordo uma vez que via de regra em n o havendo termo satisfativo o membro do Parquet pode recorrer ao Poder Judici rio com a a o adequada o que geralmente n o interessante nem seguro para as partes que podem ter seus interesses contrariados por decis o heter noma e talvez em descompasso com suas realidades Em outras palavras como no dilema dos prisioneiros da Teoria dos Jogos racionalmente possibilitam uma grande melhora no di logo reabrindo os canais de negocia o e por vezes tornando exitosas as media es no Minist rio P blico do Trabalho desjudicializadamente Ser tamb m apresentado um breve estudo sobre o desenvolvimento das a es coletivas no mundo tomando se como base a Inglaterra pioneiro os Estados Unidos da Am rica onde mais t m florescido e Portugal influ ncias no Brasil Na ocasi o ser o historiados sucintamente o nascimento e a utiliza o do C digo Modelo de Processos Coletivos para a bero Am rica para que se possa melhor compreender os anseios do mundo com rela o tutela coletiva bem como a import ncia que tem a elabora o de um c digo espec fico para regular a via coletiva nos demais pa ses De forma que
309. jur dicas Elas constituem os elementos em que se distribui a infinita multiplicidade de fen menos de nossa vida jur dica e em parte de todo o mundo normativo superficial acreditar que hoje em dia toda a ordem emana do Estado O centro localiza se sempre na ordem que as associa es constituem para si mesmas e a vida no Estado e na sociedade depende em muito maior grau da ordem nas associa es do que da ordem que emana do Estado e da sociedade Em toda sociedade preexiste uma reserva de normas jur dicas e extrajur dicas presente na consci ncia das pessoas esta reserva se desenvolve no decorrer dos mil nios de civiliza o nas associa es j existentes e as pessoas que se re nem numa nova associa o trazem esta heran a consigo Para caminhar com tal pretens o as an lises seguem tamb m o racioc nio de Diaz quanto ao estudo e a an lise das intera es entre direito e sociedade Dessa forma consideram se dois n veis diferentes um pr prio das interrela es entre direito positivo e sociedade e outro en el de las interrelaciones entre valores jur dicos sistema de legitimidad y sociedad Esclarece se que as rela es laborais ser o tomadas como foco anal tico de modo que para se tratar sobre a plenifica o de direitos fundamentais dos trabalhadores conv m que se inicie a abordagem do tema partindo da conceitua o relativa ao fen meno da mudan a social por ser em mbito trabalhi
310. l e outros procedimentos administrativos sempre que cab veis para assegurar a observ ncia dos direitos sociais dos trabalhadores O art 10 da Lei 7 347 85 Lei da a o civil p blica tipifica como crime punido com pena de reclus o de 1 um a 3 tr s anos mais multa de 10 dez a 1 000 mil Obriga es Reajust veis do Tesouro Nacional ORTN a recusa o retardamento ou a omiss o de dados t cnicos indispens veis propositura da a o civil quando requisitados pelo Minist rio P blico Ressaltando se que a media o nas Procuradorias Regionais do Trabalho em regra pr via a instaura o do ICP o que imp e obrigatoriedade no cumprimento das requisi es do Minist rio P blico Neste compasso o art 8 da LC n 75 93 como modo de fortalecer os poderes do Minist rio P blico para o exerc cio de suas atribui es nos procedimentos de sua compet ncia disp e que o rg o poder notificar testemunhas e requisitar sua condu o coercitiva no caso de aus ncia injustificada art 8 I requisitar informa es exames per cias e documentos de autoridades da Administra o P blica direta ou indireta art 8 ID requisitar tamb m da Administra o servi os tempor rios de seus servidores e meios materiais necess rios para a realiza o de atividades espec ficas art 8 I requisitar informa es e documentos a entidades privadas art 8 IV realizar inspe es e dilig ncias investig
311. l informa es sobre os feitos em andamento e consult lo nos casos de d vida apresentar at 31 de janeiro de cada ano ao Procurador Geral relat rio das atividades da Procuradoria bem como dados e informa es sobre a administra o da Justi a do Trabalho na respectiva Regi o art 67 LOMP 51 Os Procuradores Adjuntos eram respons veis por funcionar por designa o dos Procuradores nas audi ncias e sess es das Juntas e dos Tribunais Regionais e desempenhar os demais encargos que lhes forem delegados pelos Procuradores art 68 LOMP 51 68 A Constitui o da Rep blica Federativa do Brasil de 24 de janeiro de 1967 no governo do Marechal Arthur da Costa e Silva o constituinte origin rio coloca o Minist rio P blico no Cap tulo VIII Do Poder Judici rio Se o IX Do Minist rio P blico de modo que a lei organizaria o Minist rio P blico da Uni o junto aos Juizes e Tribunais Federais art 137 Constitui o de 1967 O Procurador Geral da Rep blica continuava chefiando o Minist rio P blico Federal escolhido e nomeado pelo Presidente da Rep blica depois da aprova o da escolha pelo Senado Federal dentre brasileiros natos maiores de trinta e cinco anos de not vel saber jur dico e reputa o ilibada art 138 da CF 67 Os demais membros do Minist rio P blico da Uni o do Distrito Federal e dos Territ rios continuavam a ingressar nos cargos iniciais de carreira mediante concurso p blico
312. l php sigla ce gt Acesso em 15 jul 2010 Cear pesquisa industrial anual empresa 2008 Dispon vel em lt www ibge gov br estadosat temas php sigla ce amp tema piaempresa2008 gt Acesso em 15 jul 2010 Cear estat sticas do cadastro central de empresas 2008 Dispon vel em lt www ibge gov br estadosat temas php sigla ce amp tema estruturaempresarial2008 gt Acesso em 15 jul 2010 Cear as funda es privadas e associa es sem fins lucrativos no Brasil 2005 Dispon vel em lt www ibge gov br estadosat temas php sigla ce amp tema fasfil2005 gt Acesso em 15 jul 2010 INSTITUTO DE PESQUISAS DATAFOLHA Brasileiros t m opini o dividida em rela o ao voto obrigat rio Dispon vel em lt datafolha folha uol com br po ver po php session 981 gt Acesso em 21 jul 2010 JUNQUEIRA Eliane Botelho 4 Sociologia do direito no Brasil introdu o ao debate atual Rio de Janeiro Lumen Juris 1993 KRELL Andreas Joachim Direitos sociais e controle judicial no Brasil e na Alemanha os des caminhos de um direito constitucional comparado Porto Alegre Sergio Antonio Fabris Editor 2002 LEAL M rcio Fl vio Mafra A es coletivas hist ria teoria e pr tica Porto Alegre Fabris 244 1998 LIMA Francisco G rson Marques de Fundamentos do processo do trabalho bases cient ficas e sociais de um processo de princ pios e equidade para a tutela de direitos fundamentais do trabalho S o Pa
313. las mas de um leque de linhas que convergem para um objeto comum e indivis vel Aqui se inserem os interesses dos consumidores ao meio ambiente dos usu rios de servi os p blicos dos investidores dos benefici rios da Previd ncia Social e de todos aqueles que integram uma comunidade compartilhando de suas necessidades e de seus anseios O reconhecimento e a necessidade de tutela desses interesses puseram em relevo sua configura o pol tica Em conseqii ncia a teoria das liberdades p blicas forjou uma nova gera o de direitos fundamentais Aos direitos cl ssicos de primeira gera o representados pelas tradicionais liberdades negativas pr prias do Estado liberal com o correspondente dever de absten o por parte do Poder P blico aos direitos de segunda gera o de car ter econ mico social compostos por liberdades positivas com o correlato dever do Estado a um dare facere ou praestare a teoria constitucional acrescentou uma terceira gera o de direitos fundamentais representados pelos direitos de solidariedade decorrentes dos referidos interesses iai 233 sociais composto de VII Cap tulos Disposi es gerais Dos provimentos judiciais Dos processos coletivos em geral Da a o coletiva para defesa de interesses ou direitos individuais homog neos Da conex o da litispend ncia e da coisa julgada Da a o coletiva passiva Disposi es finais 2 Dessarte muito v lido para desenvolver e ot
314. ltaneamente segundo crit rios e graus de exig ncia estabelecidos em lei identicamente tem como requisito observ ncia das disposi es que regulam as rela es de trabalho art 186 HI CF 88 Ademais coloca o trabalho como requisito para a utiliza o do usucapi o art 191 CF Neste compasso cria o T tulo VIII Da ordem social com um cap tulo preenchido por apenas um artigo art 193 CF 88 para afirmar que ordem social tem como base o primado do trabalho e como objetivo o bem estar e a justi a sociais Emergindo mais ainda a import ncia dada pelo constituinte mat ria Que tamb m tratada com rela o ao sistema nico de sa de art 200 VIII CF 88 a previd ncia social art 201 12 CF 88 na assist ncia social que deve visar a a promo o da integra o ao mercado de trabalho art 203 II CF 88 a educa o da cultura e do desporto art 205 a fam lia da crian a do adolescente e do idoso art 227 CF 88 ao Programa de Integra o Social art 239 CF 88 118 Dessa maneira inquestion vel a influ ncia das lutas de classe na mudan a social e no estabelecimento dos fatos normativos de forma evolutiva Assim observando se a coes o entre os fatos sociais e a posterior positiva o normativa nos moldes em que foi a mat ria tratada 3 3 Aspecto d plice do direito para as quest es trabalhistas propulsor e obst culo para a plenifica o de direitos Emp s constatar se o
315. luta de seus membros art 96 LOMP Suas delibera es via de regra s o tomadas por maioria de votos presente a maioria absoluta de seus membros de modo que em caso de empate prevalece o voto do Presidente exceto em mat ria de san es caso em que prevalecer a solu o mais favor vel ao acusado bem como todas s o publicadas no Di rio da Justi a exceto quando o Regimento Interno determina sigilo art 97 LOMP competente para exercer o poder normativo no mbito do Minist rio P blico do Trabalho observados os princ pios da Lei Org nica do Minist rio P blico especialmente para o seu Regimento Interno o do Col gio de Procuradores do Trabalho e o da C mara de Coordena o e Revis o do Minist rio P blico do Trabalho as normas e as instru es para o 77 concurso de ingresso na carreira as normas sobre as designa es para os diferentes of cios do Minist rio P blico do Trabalho os crit rios para distribui o de procedimentos administrativos e quaisquer outros feitos no Minist rio P blico do Trabalho os crit rios de promo o por merecimento na carreira o procedimento para avaliar o cumprimento das condi es do est gio probat rio Al m de elaborar a lista tr plice destinada promo o por merecimento elaborar a lista tr plice para Corregedor Geral do Minist rio P blico do Trabalho aprovar a lista de antig idade do Minist rio P blico do Trabalho e decidir sobre as reclama es
316. m 5 anos uma vez que se faz interpreta o anal gica com a Lei 4717 65 em seu art 21 H identicamente quem entenda que as a es coletivas tais como a A o Civil P blica s o imprescrit veis uma vez que n o t m interesse patrimonial direto ou seja apenas os direitos patrimoniais s o pass veis de prescri o A legitima o da Defensoria P blica para utiliza o da via coletiva foi positivada no art 5 inciso II da Lei da a o civil p blica Lei n 7 347 85 ap s a edi o da Lei n 11 448 de 15 de janeiro de 2007 que alterou o referido artigo da lei de 1985 Assim a Lei da A o Civil P blica acrescenta ainda a legitima o ativa das autarquias empresas p blicas funda es ou sociedades de economia mista art 5 IV Lei n 7 347 85 aos demais legitimados acima dispostos para as a es civis coletivas Assim a ACP pode ser ajuizada pelo Minist rio P blico Defensoria P blica Uni o Estados Distrito Federal e os Munic pios autarquias empresas p blicas funda es ou sociedades de economia mista bem como por associa es que concomitantemente estejam constitu da h pelo menos 1 um ano nos termos da lei civil e incluam entre suas finalidades institucionais a prote o ao meio ambiente ao consumidor ordem econ mica livre concorr ncia ou ao patrim nio art stico est tico hist rico tur stico e paisag stico competente para processar o julgar a justi a local a
317. m junho de 2008 No primeiro semestre foram vendidos 1 449 787 ve culos um acr scimo de 3 ante igual intervalo do ano passado segundo a Associa o Nacional dos Fabricantes de Ve culos Automotores Anfavea No caso da General Motors do Brasil a empresa registrou em junho um novo recorde hist rico mensal com 58 647 ve culos Chevrolet vendidos O resultado supera em 3 018 unidades o recorde estabelecido em julho de 2008 de 55 629 ve culos Outras contrata es No final de junho a Volkswagen de S o Bernardo do Campo no ABC paulista anunciou a contrata o de 200 trabalhadores por prazo determinado para refor ar a produ o dos modelos Gol Polo e Parati e tamb m da nova picape que substituir a Saveiro que deve se chamar Arena O presidente da Fiat Cledorvino Belini declarou recentemente que tamb m estuda novas contrata es em Betim MG destacou se Neste diapas o t m se desrespeitado os princ pios do Estado Democr tico de Direito com argumenta es de cunho econ mico com a exclus o do social N o h a 16 POZZI Sandro General Motors renace m s peque a y flexible para adaptarse al mercado El Pa s Madrid 11 jul 2009 Econom a Dispon vel em lt http w ww elpais com articulo economia General Motors renace pequena flexible adaptarse mercado elpepiec 0 20090711elpepieco 4 Tes gt Acesso em 08 jun 2010 TEIXEIRA Michelly GM contrata 50 funcion rios para f brica em S o Caetano O Estad
318. mbolsar valor maior depois No Brasil temos uma situa o interessante onde o trabalhador e o empres rio reclamam o primeiro argumenta que ganha pouco e o segundo que gasta muito Ambos t m raz o porque entre eles h uma elevada carga tribut ria sobre a folha de sal rios das empresas e tamb m em decorr ncia de uma legisla o trabalhista que onera demasiadamente o setor produtivo e prejudica boa parte dos trabalhadores Uma alternativa que o governo sindicatos entidades empresariais e pol ticos deveriam levar adiante neste momento em que a quest o do mercado de trabalho est em evid ncia a elimina o quase total dos tributos sobre a folha de sal rio das empresas permanecendo apenas o FGTS A id ia seria a extin o dos 20 para o INSS os 2 5 do Sal rio Educa o todo o Sistema S e o Seguro de Acidentes do Trabalho Para substituir a arrecada o de R 73 bilh es que eles geram seria criada uma contribui o de 0 33 sobre os d bitos e os cr ditos de cada lan amento banc rio Esta proposta reduziria o custo dos tributos sobre a folha de sal rios em mais de 77 passando de US 356 para US 80 para o sal rio hipot tico de US 1000 A despesa total de contrata o passaria dos atuais US 1 034 60 para US 758 60 pr ximo a da Argentina Esta medida que manteria a arrecada o do governo e das entidades paraestatais Sesi Senai e outros seria um ponto de partida para reduzir custos para as empresas gerar
319. mente da contribui o prevista em lei art 8 IV CF 88 Assim tamb m assegura a participa o dos trabalhadores e empregadores nos colegiados dos rg os p blicos em que seus interesses profissionais ou previdenci rios sejam objeto de discuss o e delibera o art 10 CF 88 Para facilitar o controle e fiscaliza o estatal prev a elei o de um representante destes com a finalidade exclusiva de promover lhes o entendimento direto com os empregadores nas empresas de mais de duzentos empregados assegurada a elei o de um representante destes com a finalidade exclusiva de promover lhes o entendimento direto com os empregadores art 11 CF 88 Protege os integrantes das entidades de classe de forma que se veda a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de dire o ou representa o sindical e se eleito ainda que suplente at um ano ap s o final do mandato salvo se cometer falta grave nos termos da lei art 8 VIII CF 88 Outrossim reconhece a import ncia dos movimentos sociais ao assegurar o direito de greve competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exerc lo e 116 sobre os interesses que devam por meio dele defender art 9 CF 88 Delimitando os limites dos movimentos de modo que d poderes lei ordin ria para definir os servi os ou atividades essenciais e dispor sobre o atendimento das necessidades inadi veis da comunidade
320. mento da presta o jurisdicional sobretudo SANTOS Boaventura de Sousa A justi a em Portugal diagn sticos e terap uticas Revista Manifesto n 7 mar 2005 p 76 Tbid p 77 Ibid p 80 BRASIL Supremo Tribunal Federal 1 pacto republicano de Estado assinado nesta segunda feira 13 pelos chefes dos tr s poderes Dispon vel em lt www stf jus br portal cms verNoticiaDetalhe asp idConteudo 106058 amp caixaBusca N gt Acesso em 24 jul 2010b 60 mediante a efetividade do princ pio constitucional da razo vel dura o do processo e a preven o de conflitos e o aperfei oamento e fortalecimento das institui es de Estado para uma maior efetividade do sistema penal no combate viol ncia e criminalidade por meio de pol ticas de seguran a p blica combinadas com a es sociais e prote o dignidade da pessoa humana Os signat rios firmaram uma agenda conjunta para o estabelecimento de novas condi es de prote o dos direitos humanos fundamentais tais como criar mecanismos que conferem maior agilidade e efetividade presta o jurisdicional e fortalecer os instrumentos j existentes de acesso Justi a Assim pretendem aprimorar dentro de suas compet ncias institutos e pr ticas relacionadas suas respectivas atua es Com rela o ao Poder Judici rio pretende se especialmente garantir maior celeridade e efetividade presta o jurisdicional de modo que o II Pacto R
321. mia uma vez que tenta sopesar os recursos escassos com as inesgot veis necessidades dos seres humanos convivendo em sociedade De forma que surgiu diante da necessidade das massas de terem a seu favor uma parcela do poder capaz de defend los uma vez que se encontram via de regra enfraquecidos por situa es f ticas desiguais e pelo trabalho em condi es por vezes degradantes Algo fortalecido pela constata o de que os sindicatos e associa es de trabalhadores por si ainda n o conseguem emparelhar a situa o nas negocia es coletivas A fim de sanar tal problem tica os trabalhadores sempre batem porta das Procuradorias do Trabalho geralmente como a ltima via que porventura pode ajudar lhes a solucionar seus problemas diplomaticamente rg o que em caso de constata o de verdadeiro desrespeito ou insubordina o normatiza o trabalhista pode pela via coletiva firmar termos de ajustamento de conduta e em caso de descumprimento manejar a es para 135 fazer valer os direitos em quest o Neste compasso se pretende descortinar um panorama geral sobre a tutela coletiva respeitando se os limites do presente trabalho abordando aspectos referentes sua inclus o no rol de direitos fundamentais seu processamento e import ncia tanto na via judicial quanto extrajudicial Destaca se que as quest es processuais relacionadas compet ncia legitima o para agir litispend ncia coisa
322. mo condi o da a o coletiva deve haver predomin ncia de quest es comuns em rela o s individuais bem como superioridade da tutela coletiva em compara o com a individual A reda o cogente se interpretada em sentido estrito do art 95 da Lei n 8 078 90 ao estabelecer que a senten a seja sempre gen rica acaba dando preval ncia a um tratamento individualista para os direitos individuais homog neos supondo sempre a impossibilidade de resolu o coletiva e julgamento exauriente no processo coletivo de conhecimento Dessa forma quanto aos direito individuais homog neos a liquida o e a execu o de senten a seguir o tendo como parte a v tima e seus sucessores assim como o Minist rio P blico Uni o Estados Munic pios Distrito Federal as entidades e rg os da Administra o P blica direta ou indireta ainda que sem personalidade jur dica destinados defesa dos interesses e direitos objeto da a o bem como pelas associa es legalmente constitu das h pelo menos um ano e que incluam entre seus fins institucionais a defesa dos interesses e direitos protegidos por este c digo dispensada a autoriza o assemblear ou seja os legitimados para proposi o da a o coletiva arts 82 e 97 do CDC Esclare a se que a execu o foi alterada pela Lei n 11 232 de 22 de dezembro de 2005 o que deve ser adaptado aos artigos das leis que regulam tamb m o processo coletivo 3 MENDES 2010 p
323. mos operadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econ mico e Social BNDES Banco do Brasil BB e Caixa Econ mica Federal para financiar pequenos empres rios e agricultura familiar O ministro do Trabalho Carlos Lupi informou que de imediato ser o liberados R 1 25 bilh o medida em que os bancos oficiais conseguirem emprestar o dinheiro ter o acesso aos demais recursos Diante da for a dos fatos elencados percebe se que h total apoio do Estado para ajudar a classe empresarial que tem sido beneficiada de todos os modos em converg ncia de esfor os por parte dos poderes Executivo e Legislativo Entrementes frente ao individualismo e insaciabilidade da maioria dos integrantes dos setores capitalistas quer se sempre vergastar os direitos de seus colaboradores numa nsia de querer sempre mais sem intencionar uma conviv ncia harmoniosa o que tem sufocado a classe menos favorecida MIRANDA J 1993 p 346 172 SOBRAL Isabel FAT libera R 5 bi a pequenas empresas e agricultura familiar O Estad o S o Paulo 06 nov 2008 Dispon vel em lt http www estadao com br noticias economia fat libera r 5 bi a pequenas empresas e agricultura familiar 27 3608 0 htm gt Acesso em 08 jun 2010 131 Assim a quest o dos custos empresariais para cumprir a legisla o trabalhista argumento utilizado recorrentemente para justificar o descumprimento dos direitos dos obreiros por parte de empregadores e economistas
324. mpetrado apenas por partido pol tico com representa o no Congresso Nacional organiza o sindical entidade de classe ou associa o legalmente constitu da e em funcionamento h pelo menos um ano em defesa dos interesses de seus membros ou associados Conforme a lei do mandado de seguran a Lei n 12 016 de 07 de agosto de 2009 em seu art 21 para a impetra o por partido com representa o no Congresso Nacional exige se que seja em defesa de seus interesses leg timos relativos a seus integrantes ou finalidade partid ria Com rela o s associa es legalmente constitu das e em funcionamento h pelo menos 1 um ano delimitou se que somente podem impetrar tal instrumento de forma coletiva em defesa de direitos l quidos e certos da totalidade ou de parte dos seus membros ou associados na forma dos seus estatutos e desde que pertinentes s suas finalidades dispensada para tanto autoriza o especial Quanto s associa es legalmente constitu das e em funcionamento h pelo menos um ano em defesa dos interesses de seus membros ou associados o art 5 da Constitui o de 1988 trata sobre a representa o Entrementes trata se de legitima o extraordin ria que possibilitar futura substitui o processual de modo que houve um conchilo t cnico do 55204 legislador constituinte seguindo os passos de Barbosa Moreira S o legitimados concorrentemente para a propositura das a es ci
325. n a e constata o de que o processo coletivo capaz de melhor sanar grande parte dos problemas que acometem o Poder Judici rio na atualidade De modo que tal processo possibilita especialmente o almejado acesso Justi a e ao desenvolvimento do sentimento de solidariedade sendo fator de emancipa o dos indiv duos em sociedade Destacando se do mesmo modo a capacidade que este tipo de tutela tem de reduzir parcela consider vel das mazelas vivenciadas pelo ramo jur dico do poder nacional Problemas como o atabalhoamento de in meros processos nas Varas e Tribunais respectivos caos processual dificuldades na instru o e no saneamento bem como na fase decis ria Algo que se agrava herculeamente quando se avolumam litigantes judiciais que em grande parte poderiam ser substitu dos processualmente em suas demandas pela via coletiva o que facilita e aprimora significativamente a apura o e os trabalhos nos rg os respectivos Frente a essa constata o tem se como foco o mister exercido pelo Minist rio P blico do Trabalho uma das institui es que mais t m feito valer as a es coletivas lato sensu uma vez que convive com os dramas decorrentes dos problemas envolvendo as rela es oriundas e decorrentes das rela es de trabalho ainda materializada e por vezes ampliada nos moldes constatados no s culo XIX por Karl Marx em seu Manifesto Comunista Institui o sens vel aos revezes da sempre inst vel econo
326. na maior produtividade da media o o Procurador autoridade investida do poder p blico comumente n o se apresenta como autoridades situa o que obtida pelo n vel de relacionamento que ele conseguir estabelecer com as partes Utiliza se do tom de conversa sem maiores formalidades objetivando estimular o di logo Modo que n o significa falta de adequada postura profissional uma vez que a boa f nas rela es e a tica profissional s o inerentes ao ordenamento jur dico brasileiro e por ele defendidas com san es previstas para os atos desrespeitosos A autoridade e os poderes do membro do Minist rio P blico do Trabalho como fiscal da lei e guardi o do interesse p blico est o demarcados na Constitui o de 1988 na Lei Complementar n 75 de 20 05 1993 que disp e sobre a organiza o as atribui es e o estatuto do Minist rio P blico da Uni o e nos c digos e leis dispersas Para fins dos procedimentos de media o destaca se disposto no art 129 VI da Constitui o de 1988 que coloca dentre as fun es institucionais do rg o a expedi o de notifica es nos procedimentos administrativos de sua compet ncia requisitando informa es e documentos para instru los O art 84 II da LC n 75 93 disp e que incumbe ao Minist rio P blico do Trabalho no mbito das suas atribui es exercer suas fun es institucionais dentre as quais 200 se destaca a instaura o do inqu rito civi
327. na qual se desenvolve processo composto por v rios atos procedimentais pelos quais o s terceiro s imparcial is facilita m a negocia o entre pessoas em confito habilitando as a melhor compreender suas posi es e a encontrar solu es que se compatibilizam aos seus interesses e necessidades Como assevera Lima a media o um procedimento facultativo ou seja depende da aquiesc ncia das partes de modo que consiste em uma t cnica de resolu o de conflitos em que uma terceira pessoa o mediador aceito ou escolhido pelas partes ir ouvi las e orient las para que celebrem por si mesmas acordo que por fim ao conflito Assemelha se arbitragem quanto voluntariedade a extrajudicialidade a rapidez na resolu o aos baixos custos amplia o do di logo entre as partes e quanto ao alto ndice de cumprimento volunt rio do que foi decidido P4 Sua celeridade constatada principalmente pela possibilidade de solver os conflitos logo que instaurados bastando s partes interessadas a escolha da via e do rg o respons vel pela condu o da media o No mbito laboral t m se como competentes as Superintend ncias Regionais do Trabalho e do Emprego SRTEs em que haver a condu o por um Auditor Fiscal do Trabalho e s Procuradorias Regionais do Trabalho PRT s onde os Procuradores do Trabalho ou os Procurados Regionais dirigir o a media o conforme a 2Y ARN Douglas E Dictionary of confl
328. nais do Trabalho nos estados munic pios e Distrito Federal A institui o ainda encontra se em fase de aprimoramento e crescimento necess rio em face do crescimento do mercado nacional com consegiiente aumento das demandas trabalhistas De modo que ainda carece de Procuradores em muitas regi es e determinados munic pios que t m grande atividade econ mica pelo pa s 79 Como assevera Lima em face da fragiliza o das entidades de classe cresce geometricamente a busca pelo Parquet trabalhista falta lhe estrutura apta para atender melhor as massas com problemas nas rela es de trabalho Bem como sua compet ncia ainda insuficiente para alcan ar e tutelar diversas rela es em que o trabalho n o subordinado se multiplicou De modo que h outras inst ncias em que o Minist rio P blico do Trabalho pode e deve atuar continua o autor como em mat rias administrativas previdenci rias rg os que lidam com o FGTS o FAT os recursos pr prios do trabalhador a fiscaliza o do trabalho etc Assim como conclui o autor crimes ligados s rela es de trabalho as liberdades da profiss o as repercuss es de toda ordem a prop sito das condi es laborais as manifesta es coletivas dentre outras Com a estrutura e as atribui es aventadas o Minist rio P blico do Trabalho cumpre seu mister frente s classes de trabalhadores e empregadores destacando se especialmente de forma coletiva na proposi o d
329. nal ou regional aplicando se as regras do C digo de Processo Civil aos casos de compet ncia concorrente art 93 Il Regras que vem sendo tomadas como base para as a es coletivas em geral Observe se que para as a es civis p blicas continuou sem revoga o expressa o art 2 da Lei 7347 85 que identicamente trata sobre a compet ncia dispondo que tais a es devem ser propostas no foro do local onde ocorrer o dano de modo que o ju zo ter compet ncia funcional para processar e julgar a causa art 2 Lei n 7 347 24 de julho de 1985 Ademais a propositura da a o prevenir a jurisdi o do ju zo para todas as a es posteriormente intentadas que possuam a mesma causa de pedir ou o mesmo objeto art 2 par grafo nico Lei da ACP Entrementes o hermeneuta deve tentar aparar as poss veis arestas que porventura surgirem nas situa es em concreto pois como assinala Grinover o art 93 do CDC rege todo e qualquer processo coletivo estendendo se s a es em defesa de interesses difusos e SCOUTURE Eduardo J Fundamentos del derecho procesal civil 3 ed Buenos Aires Delpalma 1993 p 29 CHIOVENDA Giuseppe Institui es de direito processual civil v 2 Trad Paolo Capitanio Anot Enrico T lio Liebman Campinas Bookseller 2000 p 21 MENDES 2010 p 229 144 coletivos Ainda quanto compet ncia esclarece se que os juizados especiais c veis e criminais n o
330. ncem a esta classe os direitos de fraternidade direitos ao meio ambiente h gido ao desenvolvimento dos povos paz propriedade sobre o patrim nio comum da x 179 humanidade e comunica o Quanto tutela coletiva distribu da em suas mais diversas facetas alerta se ainda com rela o classifica o que uma garantia constitucional que acompanha os direitos fundamentais Como delimita o constitucionalista portugu s Jorge Miranda Os direitos representam por si certos bens as garantais destinam se a assegurar a frui o desses bens os direitos s o principais as garantais s o acess rias e muitas delas adjectivas ainda que possam ser objeto de um regime constitucional substantivo os direitos permitem a realiza o das pessoas e inserem se directa e imediatamente por isso nas respectivas esferas jur dicas as garantias s nelas se projectam pelo nexo que possuem com os direitos na acep o jus racionalista a E 180 inicial os direitos declaram se as garantias estabelecem se Tal tutela espec fica resultante das ondas renovat rias as quais v m passando o direito processual em sua fase instrumental como forma de aprimoramento de sua utiliza o e efetiva o do devido processo legal postado como direito fundamental art 5 LIV da CF 88 Algo que foi propagado principalmente pela obra de Mauro Capeletti que sensibilizou processualistas em todo o mundo ocidental com rela o tem
331. ncia dessa crise Da decorrendo o uso recorrente das a es coletivas para anular cl usulas relacionadas por exemplo cobran a de taxas assistenciais extensivas a todos os empregados ferindo a liberdade sindical bem como a demais itens que comprometam o labor e a dignidade do trabalhador Acrescenta se que os embates jur dicos relacionados s cl usulas que desrespeitam os balizamentos normativos trabalhistas inseridas nos instrumentos resultantes das negocia es coletivas t m sido resolvidos de forma extrajudicial em media es realizadas pelos membros do Minist rio P blico do Trabalho Dessarte em tais media es espec ficas a exist ncia e a possibilidade de aplica o da a o coletiva capaz de for ar as partes ao cumprimento de determinadas atitudes fortalece as vias de negocia o inibindo as posturas intransigentes dos convenentes face ao temor de litigar judicialmente com seus custos e riscos bem como a ocorr ncia de poss vel condena o argumentos geralmente aventados pelo mediador Ademais exerce uma influ ncia psicol gica robusta nos casos de dif cil solu o pela via extrajudicial 4 3 3 A o de Cumprimento A o prevista no art 872 da Se o IV Do cumprimento das decis es da Consolida o das Leis do Trabalho ao dispor que celebrado o acordo ou transitada em julgado a decis o seguir se o seu cumprimento sob as penas estabelecidas na consolida o Seu nome foi
332. nexist ncia expressiva de desrespeito a tais direitos que para tais interlocutores foram resolvidos at o s culo XIX ap s a Revolu o Industrial Problemas que factualmente t m ocorrido mesmo com o crescimento dos dividendos das empresas e do fortalecimento das grandes corpora es econ mico financeiras e dos grandes conglomerados de empresas nos ltimos tempos Do outro lado est o os interesses dos trabalhadores que em sua maioria continuam a necessitar de vender seu trabalho intentando apenas a manuten o de condi es de vida com um m nimo de dignidade mesmo com as remunera es defasadas para o atendimento de condi es m nimas rotineiras como sa de educa o e lazer moderado Situa o agravada por uma sociedade que supervaloriza o consumo na qual se encontra vulner vel toda sua fam lia que tende a lhe cobrar mais fazendo com que seja incutido em sua consci ncia que deve se autoescravizar para poder ser feliz e dar melhores condi es de vida a seus entes queridos O que t m gerado oper rios cada vez mais inconscientes de seus problemas bem como lhes reduzido as for as para lutar por seus direitos em decorr ncia tamb m do temor pela perda de seus postos de servi o e a falta de novos interessados por sua m o de obra Neste contexto avulta se a participa o das entidades representativas dos trabalhadores sindicatos confedera es federa es centrais sindicais e associa es nas negoci
333. no Brasil e no Canad S o Paulo LTr 2010 CALMON Petr nio Fundamentos da media o e da concilia o Rio de Janeiro Forense 241 2007 CAMPOS Benedicto de O Minist rio P blico e o novo c digo de processo civil S o Paulo RT 1976 CANOTILHO Jos Joaquim Gomes Direito constitucional e teoria da constitui o 5 ed Coimbra Livraria Almedina 2001 CAPPELLETTI Mauro GARTH Bryant Acesso Justi a Tradu o Ellen Gracie Northfleet Porto Alegre Sergio Antonio Fabris 2002 CARDOSO A M LAGE T G L As normas e os fatos desenho e efetividade das institui es de regula o do mercado de trabalho no Brasil Rio de Janeiro Editora FGV 2007 CARELLI Rodrigo VALENTIM Jo o Hil rio PASQUALETTE Bernardo Braga Minist rio P blico do Trabalho como inst ncia extrajudicial de solu o de conflitos e os sindicatos Rio de Janeiro Editora 2006 Cadernos CEDES 07 CATHARINO Jos Martins Tratado jur dico do sal rio S o Paulo LTr 1997 CEAR Casa Civil Dispon vel em lt www casacivil ce gov br gt Acesso em 15 jul 2010 Instituto de Pesquisa e Estrat gia Econ mica do Cear IPECE Dispon vel em lt www ipece ce gov br gt Acesso em 15 jul 2010 CEAR 31 dias de greve e 160 servi os parados O Povo Dispon vel em lt http opovo uol com br cidades 981284 html gt Acesso em 21 jul 2010 CHIOVENDA Giuseppe Institui es de direito processual civil Trad P
334. nsatisfeitos com o atendimento de uma ou mais necessidades acaba por impor uma modifica o no ritmo de trabalho ou mesmo paralisar as suas atividades parcial ou completamente Sua raz o de existir est na liberdade democr tica que viabiliza a luta para conquistar justi a social como bem afirmou Russomano Materializa se de v rias formas como descreve Marras sobre as modalidades de greve A Greve Tartaruga onde os trabalhadores n o produzem aquilo que ordinariamente produziriam em situa o normal a Greve Pipoca a qual vai se irradiando de se o a se o at atingir a empresa como um todo pela soma das partes a Greve Branca quando os empregados tomam atitude passiva diante da produ o da empresa firmando apenas sua presen a f sica na empresa Greve de Protesto a qual paralisa as atividades parcial ou totalmente durante tempo determinado a Greve de Solidariedade em que uma categoria paralisa suas atividades em solidariedade a outra categoria Greve de Excesso de Zelo a qual exagera nos cuidados na operacionaliza o do trabalho diminuindo assim a produ o final do servi o Greve Pol tica a qual contesta dispositivos legais ou governamentais ou mesmo suas atitudes pol ticas e a Greve Geral que a que busca paralisar todas as classes trabalhadores numa determinada regi o ou em todo o pa s Comunga se com Nascimento quanto realidade laboral internacional e estabelece se como marco de surgimento
335. nte Comiss es Permanentes sete tratam de mat rias direta ou indiretamente atinentes ao trabalho quais sejam a Comiss o de Agricultura Pecu ria Abastecimento e Desenvolvimento Rural CAPADR a Comiss o de Constitui o e Justi a e de Cidadania CCJC Comiss o de Desenvolvimento Econ mico Ind stria e Com rcio CDEIC Comiss o de Direitos Humanos e Minorias CDHM Comiss o de Legisla o Participativa CLP Comiss o de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustent vel CMADS e a Comiss o de Trabalho de Administra o e Servi o P blico CTASP A Comiss o de Legisla o Participativa CLP da C mara dos Deputados composta por 18 membros titulares e igual n mero de suplentes foi criada em 2001 com o objetivo de facilitar a participa o da sociedade no processo de elabora o legislativa Atrav s da CLP a sociedade por meio de qualquer entidade civil organizada ONGs sindicatos associa es rg os de classe apresenta C mara dos Deputados suas sugest es legislativas Essas sugest es v o desde propostas de leis complementares e ordin rias at sugest es de emendas ao Plano Plurianual PPA e Lei de Diretrizes Or ament rias LDO Nela h BRASIL C mara Federal loc cit BRASIL C mara Federal Comiss es Permanentes Dispon vel em lt www2 camara gov br atividade legislativa comissoes comissoes permanentes gt Acesso em 21 jul 2010b 49 disponibiliza o de um Banco de Id ia
336. ntegrantes de lista tr plice que n o pode conter membros do Conselho Superior elaborada pelo Conselho Superior para mandato de dois anos renov vel uma vez Em geral realiza de of cio ou por determina o do Procurador Geral ou do Conselho Superior correi es e sindic ncias apresentando os respectivos relat rios instaura inqu rito contra integrante da carreira e propor ao Conselho Superior a instaura o do processo administrativo consequente acompanha o est gio probat rio dos membros do Minist rio P blico do Trabalho e prop e ao Conselho Superior a exonera o de membro do Minist rio P blico do Trabalho que n o cumprir as condi es do est gio probat rio Com rela o aos n veis e atribui es da carreira os Subprocuradores Gerais do Trabalho oficiam junto ao Tribunal Superior do Trabalho e nos of cios na C mara de Coordena o e Revis o de modo que s o lotados nos of cios na Procuradoria Geral do Trabalho atualmente em Bras lia DF Os Procuradores Regionais do Trabalho oficiam junto aos Tribunais Regionais do Trabalho e s o lotados nas Procuradorias Regionais do Trabalho unidades de lota o e de administra o do Minist rio P blico do Trabalho nos Estados e no Distrito Federal Os Procuradores do Trabalho funcionam nos lit gios trabalhistas que envolvam especialmente interesses de menores e incapazes e demais mat rias de compet ncia da primeira inst ncia s o lotados nas Procuradorias Regio
337. nto toma se como exemplo um dos fundos mais utilizados na Justi a do Trabalho nas a es coletivas em sua maioria protocoladas pelo Minist rio P blico do Trabalho nomeado Fundo de Amparo ao Trabalhador FATE Fundo especial de natureza cont bil financeira vinculado ao Minist rio do Trabalho e Emprego MTE destinado ao custeio do Programa do Seguro Desemprego do Abono Salarial e ao financiamento de Programas de Desenvolvimento Econ mico Sua principal fonte de recursos composta pelas contribui es para o Programa de Integra o Social PIS criado por meio da Lei Complementar n 07 de 07 de setembro de 1970 e para o Programa de Forma o do Patrim nio do Servidor P blico PASEP institu do pela Lei Complementar n 08 de 03 de dezembro de 1970 sendo grande parte das demais fontes de recursos advindas de cr ditos provindos de a es coletivas O FAT gerido pelo CODEFAT rg o colegiado de car ter tripartite e parit rio composto por representantes dos trabalhadores dos empregadores e do governo que elabora diretrizes para programas e para aloca o de recursos Al m do que acompanha e avalia seu impacto social e de propor o aperfei oamento da legisla o referente s pol ticas Ademais exerce no controle social da execu o de tais a es positivas no qual BRASIL Minist rio do Trabalho e Emprego 2010c 159 est o as compet ncias de an lise das contas do Fundo dos relat rios dos exe
338. ntral sindical deve cumprir requisitos como a filia o de no m nimo 100 cem sindicatos distribu dos nas 5 cinco regi es do Pa s filia o em pelo menos 3 tr s regi es do Pa s de no m nimo 20 vinte sindicatos em cada uma filia o de sindicatos em no m nimo 5 cinco setores de atividade econ mica e filia o de sindicatos que representem no m nimo 7 sete por cento do total de empregados sindicalizados em mbito nacional art 2 Lei das Centrais Sindicais A indica o pela central sindical de representantes nos f runs tripartites conselhos e colegiados de rg os p blicos deve ocorrer em n mero proporcional ao ndice de representatividade sete por cento do total de empregados sindicalizados em mbito nacional salvo acordo entre centrais sindicais De modo que tal participa o preserve a paridade de representa o de trabalhadores e empregadores em qualquer organismo mediante o qual sejam levadas a cabo as consultas Assim o crit rio de proporcionalidade bem como a possibilidade de acordo entre as centrais n o poder prejudicar a participa o de outras centrais sindicais que atenderem aos requisitos estabelecidos pela Lei art 3 Lei das Centrais Sindicais A aferi o dos requisitos de representatividade das centrais sindicais realizada pelo Minist rio do Trabalho e Emprego Para tanto o Ministro de Estado do Trabalho e Emprego mediante consulta s centrais sindicais pode bai
339. o grupo econ mico USJ A car e lcool S A proporcionando o reconhecimento de v nculo empregat cio de 78 trabalhadores rurais com a assinatura da Carteira de Trabalho e Previd ncia Social CTPS com anota es legais e pagamento das verbas rescis rias no valor de R 77 932 38 As atividades da usina foram interrompidas dois dias antes da chegada da fiscaliza o do Grupo M vel de Combate ao Trabalho Escravo O Grupo constatou a exist ncia de trabalho degradante e a pr tica ilegal de terceiriza o de m o de obra em usinas de a car e de lcool na regi o Uma das situa es que mais chamaram a aten o foi a constitui o de uma empresa com a nica finalidade de intermediar m o de obra para a produtora de cana Constatou se que o propriet rio da terceirizada era empregado da Campo Alto e tinha como principal objetivo livrar o verdadeiro empregador dos encargos trabalhistas asa 300 e sociais Em Alagoas na Procuradoria Regional do Trabalho da 19 Regi o sediada em Macei em 14 07 2010 o Munic pio de Olho D gua Grande situado na regi o agreste do PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO DA 17 REGI O Termo de Ajustamento de Conduta protege trabalhadores no Espirito Santo Dispon vel em lt www prtl7 mpt gov br imprensa noticia detalhe php tipo N amp seq 15 gt Acesso em 15 jul 2010 PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO DA 18 REGI O Boletim Informativo PRT 18 ano 2 n 2 Dispon vel em lt www prt18 m
340. o Paulo Revista LTR v 65 n 3 p 263 268 mar 2001 ROUSSEAU Jean Jacques Do contrato social Tradu o Pietro Nasseti S o Paulo Martin Claret 2001 RUSSOMANO Mozart Victor O sindicato nos pa ses em desenvolvimento S o Paulo Revista dos Tribunais 1980 249 SANTOS Boaventura de Sousa 4 gram tica do tempo para uma nova cultura pol tica S o Paulo Cortez 2006 Para al m do pensamento abissal das linhas globais a uma ecologia de saberes Revista Cr tica de Ci ncias Sociais n 78 p 3 46 out 2007 Poder o direito ser emancipat rio Revista Cr tica de Ci ncias Sociais n 65 p 3 76 maio 2003 Para uma sociologia das aus ncias e uma sociologia das emerg ncias Revista Cr tica de Ci ncias Sociais n 63 p 237 280 out 2002 justi a em Portugal diagn sticos e terap uticas Revista Manifesto n 7 p 76 87 mar 2005 SANTOS Ronaldo Lima dos Sindicatos e a es coletivas acesso justi a jurisdi o coletiva e tutela dos interesses difusos coletivos e individuais homog neos S o Paulo LTr 2003 SARLET Ingo Wofgang Dignidade da pessoa humana e direitos fundamentais na Constitui o Federal de 1988 Porto Alegre Livraria do Advogado 2001 SCHILLING Fl via Da declara o a o desafios para o trabalho de educa o em direitos humanos Dispon vel em lt www observatoriomercosur org uy libro gt Acesso em 08 jun 2010 SCURO Pedro Sociol
341. o Trabalho principalmente nas media es exitosas nas Procuradorias em que s o firmados os termos de ajustamento de conduta pelas partes em conflito ou praticando condutas desrespeitosas normatiza o obreira intrinca se no sentimento da coletividade o que se comprova pela amplia o da procura pelo rg o ministerial em todo o pa s Desse modo permanece o Parquet trabalhista como institui o permanente essencial fun o jurisdicional do Estado respons vel pela defesa da ordem jur dica do regime democr tico e dos interesses sociais e individuais indispon veis 5 4 2 Solu es desjudicializadas no Minist rio P blico do Trabalho e a 7 Regi o O Minist rio P blico do Trabalho atua no Cear por meio de seus membros lotados na Procuradoria Regional do Trabalho da 7 Regi o como uma ramifica o do Minist rio P blico da Uni o art 128 I b CF 88 Para que se possam melhor situar as an lises de cunho indutivista que ora tomam por base a 7 Regi o que servir o de reflexo compreens o do universo trabalhista abarcado pelo Minist rio P blico do Trabalho em todo o Brasil ser o apresentados alguns dados do mundo do trabalho na referida Regi o em compara o com a atual estrutura do Minist rio P blico do Trabalho A Procuradoria Regional do Trabalho da 7 Regi o conta com 11 onze Procuradores no total sendo 3 tr s Procuradores Regionais e 8 oito Procuradores do Trabalho Destes
342. o Trabalho garantiu se o pagamento de verbas rescis rias a terceirizados que prestavam servi os ao Munic pio de Maracana regi o metropolitana de Fortaleza pelas empresas Map Servi os Terceirizados Ltda Certa Servi os Empresariais e Representa es Ltda e Star Service Terceiriza o Ltda firmaram De acordo com o Termo a Prefeitura teve de repassar de imediato s tr s empresas o montante bruto de R 1 193 400 65 um milh o cento e noventa e tr s mil e quatrocentos reais e sessenta e cinco centavos valor corresponde ao saldo remanescente das faturas dos contratos de presta o de servi os rescindidos em 31 de dezembro de 2008 Do total R 854 000 00 oitocentos e cinquenta e quatro mil reais tiveram de ser destinados aos trabalhadores demitidos Acordou se ainda que o descumprimento das obriga es assumidas no Termo por MUNIZ Vald lio de Sousa Professor tem PCCS no ensino superior Pr atividade informe da Procuradoria Regional do Trabalho da 7 Regi o Fortaleza ano V n 48 p 04 05 ago 2009 228 qualquer uma das partes envolvidas ficaria sujeito a pagamento de multa de R 500 quinhentos reais ao m s por obriga o inobservada e por trabalhador prejudicado Ficou acertado que valores arrecadados eventualmente em raz o da multa seriam revertidos em favor do Fundo de Amparo ao Trabalhador FAT Seguindo os ditames da Constitui o de 1988 da Procuradoria Geral do Trabalho do Cons
343. o da defesa de seus direitos inclusive com a invers o do nus da prova a seu favor no processo civil quando a crit rio do juiz for veross mil a alega o ou quando for ele hipossuficiente segundo as regras ordin rias de experi ncia art 6 VIII e tamb m adequada e eficaz presta o dos servi os p blicos em geral art 6 X tudo mediante ampla legitima o ativa concorrente art 82 incs I I II e IV do CDC Seguindo pela teoria geral das a es coletivas insere se a a o popular A o de compet ncia do juiz que de acordo com a organiza o judici ria de cada Estado tiver aptid o para processar e julgar as causas que interessem Uni o ao Distrito Federal ao Estado ou ao Munic pio conforme a origem do ato impugnado para conhecer da a o art 5 da Lei n 4 717 de 29 de junho de 1965 Tratando se da legitima o para agir pela via coletiva segue se o entendimento majorit rio da doutrina e da jurisprud ncia explanado pelos Tribunais Superiores Supremo Tribunal Federal Tribunal Superior do Trabalho e Superior Tribunal de Justi a quanto legitima o ordin ria e extraordin ria Assim se reconhece a legitima o ordin ria para os titulares dos direitos pluriindividuais e extraordin ria aut noma para os legitimados extraordin rios nos quais se encontra o Minist rio P blico do Trabalho que atua em nome pr prio na defesa dos direitos de terceiros agindo como substituto
344. o das san es uma vez que influem fortemente no comum desrespeito 93 dignidade da pessoa humana no ambiente de trabalho Nestes moldes se pretende demonstrar precipuamente a exist ncia vigorosa dos movimentos de classe como agentes co respons veis pela mudan a social mesmo que as entidades estejam por vezes envoltas em problemas internos Din mica gerada pelo grandioso ndice de vergaste s conquistas emancipat rias dos trabalhadores situa o produzida como inexistente pela globaliza o hegem nica Ademais anseia se destacar a import ncia de tais movimentos para a efetividade constitucional em um Estado Democr tico pautado no bem estar social 3 1 A luta de classes as mudan as sociais e os direitos laborais Precipuamente esclarece se que os temas a serem tratados neste item interrelacionam se de modo que ser o abordados intrincadamente com intuito de melhor delinear a ocorr ncia e a interfer ncia m tua entre os movimentos sociais de classe o surgimento de mudan as sociais e a materializa o das normas jur dicas Em uma perspectiva sociol gica que considera robustamente a for a dos grupos sociais para a produ o das mudan as como afirma Tabosa sociedade uma palavra equivoca ou plur voca pois tem E i A wa 7 103 v rios significados Embora a express o grupos sociais seja mais precisa Para tanto se corrobora com a corrente sociol gica que compreende o direito como mat
345. o de servi o e a cria o de caixa nica de aposentadoria e pens es Era o governo de Get lio Vargas a quem os trabalhadores reiteradas vezes haviam reivindicado a cria o do IAPB o BRASIL Minist rio do Trabalho e Emprego 2010c BISINDICATO DOS BANC RIOS E FINANCI RIOS DE S O PAULO OSASCO E REGI O Nasce um grande movimento Dispon vel em lt www spbancarios com br historia asp gt Acesso em 01 jun 2010 SINDICATO DOS BANC RIOS E FINANCI RIOS DE S O PAULO OSASCO E REGI O P gina inicial Dispon vel em lt www spbancarios com br gt Acesso em 01 jun 2010b 104 Instituto de Aposentadoria e Pens es dos Banc rios Nesse cen rio surge o Decreto Lei n 24 615 de 9 de julho de 1934 onde se disp s criou o instituto reivindicado Houve sua expans o gradativa at que em 1966 ap s constantes protestos os banc rios foram incorporados aos servi os previdenci rios unificados no pa s A ebuli o de movimentos sociais trabalhistas era conhecida da popula o que estava estampada fartamente nos jornais de modo que chegou a inspirar identicamente movimentos liter rios de grande repercuss o nacional e internacional Utiliza se tal argumenta o acostando se ao conceito cl ssico de Literatura no quesito mim tico e verossimilhante ou seja entendendo se que tal tipo de arte tem como fonte a realidade f tica da sociedade de modo que a reconstr i com base no sentir social captado pelo autor d
346. o de 90 noventa dias da ltima publica o dos editais divulgando a ocorr ncia de poss vel fim da a o art 9 Lei n 4 717 65 Destaque se que com rela o a o de improbidade administrativa Lei n 8 429 de 02 de junho de 1992 s permitida a representa o de forma individual na via administrativa como previsto no art 14 da referida lei que disp e que qualquer pessoa poder representar autoridade administrativa competente para que seja instaurada investiga o destinada a apurar a pr tica de ato de improbidade Dessa forma a representa o que ser escrita ou reduzida a termo e assinada conter a qualifica o do representante as informa es sobre o fato e sua autoria e a indica o das provas de que tenha conhecimento art 14 1 bem como a autoridade administrativa poder rejeitar a representa o em despacho fundamentado se esta n o cumprir as formalidades estabelecidas art 14 2 Da que a autoridade determinar a imediata apura o dos fatos art 14 39 Assim s o legitimados judicialmente somente o Minist rio P blico a procuradoria do rg o ou a pessoa jur dica interessada arts 16 e 17 da Lei de improbidade administrativa Como visto a normatiza o p tria n o amplia o acesso s a es coletivas para os indiv duos como legitimados extraordin rios em substitui o processual de modo que apenas se encontram aptos judicialmente na a o
347. o de descompasso por vezes constatada em alguns membros que participam do devido processo legal Warat transcreve o depoimento do Juiz Alexandre Rosa do qual se pode destacar O conflito no modelo estatal manifestado pelo lit gio legalmente convencionada segundo o qual o Estado Juiz aponta a decis o correta a lei do caso particular Entretanto com essa vis o o conflito desqualificado e varrido para debaixo desse rem dio simulacro chamado processo Na condi o de Juiz Estadual tenho verificado que o conflito as pessoas Paulo Maria Jo o os verdadeiros atores da vida s o esquecidos em nome de autor r u prazos preclus es Os protagonistas advogados promotores e ju zes contentam se com a resolu o na forma da lei sem qualquer ponte para o futuro quais as consequ ncias da decis o Resolveu o conflito Sempre me indago que tipo de fun o social acaba se manifestando com o meu papel Ser que realmente as fun es manifestas s o as prometidas As fun es prometidas s o maquiadas pelo lit gio e resolvidas 7 sem que as partes entendam absolutamente nada s vezes nem eu Percebo ent o na media o uma proposta de resgate dessa promessa do amor do cuidado com os m nimos detalhes do outro qualquer De recuperar a dimens o do problema humano e de assumirmos a responsabilidade pela realidade que co produzimos com nossas pr ticas e posturas Inserir uma teoria inconcludente das paix es permeada
348. o desta aplica o Algo que deve ser intrincado para uma melhor compreens o do problema da efic cia do Direito de modo que a solu o dos problemas relacionados realiza o dos direitos fundamentais engloba tanto a efic cia jur dica quanto a social Miranda em seu Manual de Direito Constitucional afirma que pode falar se numa efic cia dos direitos econ micos sociais e culturais em rela o aos particulares na medida PSARLET Ingo Wofgang Dignidade da pessoa humana e direitos fundamentais na Constitui o Federal de 1988 Porto Alegre Livraria do Advogado 2001 p 305 Ibid p 249 PSARLET op cit Tbid p 250 23 E e e Pi e 17 em que eles comprimem direitos liberdades e garantias ou lhes imp em at restri es Historicamente a problem tica foi muito debatida sendo oportuno rememorarmos que Miranda no in cio da d cada de 1970 iniciou uma revis o cr tica quanto mat ria demonstrando que as normas constitucionais program ticas s o dirigidas aos tr s Poderes estatais uma vez que informam os parlamentos ao editar as leis bem como a Administra o e o Judici rio ao aplic las de of cio ou contenciosamente A legisla o a execu o e a pr pria jurisdi o ficam sujeitas a esses ditames que s o como programas dados sua fun o Para Sarlet inexistem normas constitucionais destitu das de efic cia de modo que uma norma capaz de gerar
349. o e execu o nos moldes do art 103 3 do CDC De acordo com a reda o do art 104 do CDC os efeitos das decis es em sede de a o coletiva previstos para direitos difusos coletivos em sentido estrito e individuais homog neos n o geram litispend ncia para as a es individuais Por m os efeitos da coisa julgada erga omnes ou ultra partes para quest es que envolvam direitos coletivos e individuais homog neos n o beneficiar o os autores que porventura tenham em tramita o a es individuais com a mesma fundamenta o Assim caso os autores queiram aproveitar se de tais efeitos devem requerer a suspens o da tramita o das a es propostas individualmente no prazo de trinta dias a contar da ci ncia nos autos do ajuizamento da a o coletiva Algo que em caso de fracasso dos pedidos em sede coletiva possibilita lhes a continua o de seus lit gios individualmente art 104 CDC Sobre a aplica o do art 104 do CDC em todos os casos de tutela coletiva Mendes afirma que inadmiss vel o cabimento e a coexist ncia de a es coletivas e individuais face impossibilidade de desmembramento do objeto em sede de interesses difusos e coletivos Somente pass veis de aplica o em rela o aos direitos individuais homog neos dada a divisibilidade do objeto No tocante aos sistemas de inclus o e exclus o propalados pela doutrina como viabilizadores de uma melhor realiza o dos
350. o em 01 jun 2010 Galeria dos Presidentes Dispon vel em lt www planalto gov br infger 07 presidentes gale htm gt Acesso em 01 jun 2010b Quadro de leis Dispon vel em www planalto gov br ccivil 03 Leis QUADRO 1981 1987 htm Acesso em 01 jun 2010c Constitui o pol tica do imp rio do Brazil de 25 de mar o de 1824 Dispon vel em lt www planalto gov br ccivil 03 Constituicao Constitui ao24 htm gt Acesso em 01 jun 2010d Constitui o da Rep blica dos Estados Unidos do Brasil de 16 de julho de 1934 Dispon vel em lt www planalto gov br ccivil 03 Constituicao Constitui ao34 htm gt Acesso em 06 jun 2010e 240 BRASIL Senado Federal Comiss o de Assuntos Sociais CAS Dispon vel em lt www senado gov br atividade comissoes comissao asp origem SF amp com 40 gt Acesso em 21 jul 2010 Comiss o de Constitui o Justi a e Cidadania CCJ Dispon vel em lt http www senado gov br atividade comissoes comissao asp origem SF amp com 34 gt Acesso em 21 jul 2010b Comiss o de Meio Ambiente Defesa do Consumidor e Fiscaliza o e Controle CMA Dispon vel em lt www senado gov br atividade comissoes comissao asp origem SF amp com 50 gt Acesso em 21 jul 2010c Comiss o de Direitos Humanos e Legisla o Participativa CDH Dispon vel em lt www senado gov br atividade comissoes comissao asp origem SF amp com 834 gt Acesso em 21 jul 2010d Comiss o d
351. o emprego segundo o qual os riscos do empreendimento correm por conta do empregador Daf vem o Estado salvar o capital que promete s assim n o despedir em massa simplesmente ao menos durante a suspens o do contrato Ora isto n o um pacto uma chantagem Se o refor o do Estado fosse endere ado s pequenas e micro empresas ter se ia uma maior aceitabilidade da interven o alinhada ao verdadeiro papel social e ele cumpriria muito melhor sua miss o no plano dos direitos de segunda dimens o Para tanto cita se o caso da maior empresa de autom veis do mundo a General Motors GM que tem sofrido os revezes da crise econ mica mundial de forma equilibrada no Brasil e agudizada em outros pa ses Algo que pode ser observado pelas not cias da imprensa internacional com fito de tonalizar a imparcialidade da argumenta o informando sobre a situa o da empresa em Zaragoza General Motors presenta otro ERE temporal para los 77 500 trabajadores de Zaragoza La compa a en plena lucha por su supervivencia mandar a casa durante 15 d as a sus empleados de Figueruelas El Comit de Empresa cree que se est desvirtuando un poco la utilizaci n de esta medida Mientras supera un nuevo escollo para garantizar su supervivencia la reconvertida General Motors GM ha presentado hoy ante la Direcci n General de Trabajo del Gobierno de Arag n un nuevo expediente de regulaci n de empleo ERE para su planta de Figue
352. o ou n o de medidas liminares sem a ouvida da parte contr ria ou com a decreta o da ilegalidade e ou da abusividade de movimentos paredistas sem ao menos escutar as partes ferindo mortalmente a ampla defesa e o contradit rio constitucionais A escolha do normatizador p trio pela via participativa aut noma na solu o dos conflitos al m da pr tica pr normativa no interior dos rg os administrativos antiga de forma que em 25 de novembro de 1932 foi elaborado o Decreto 22 132 que criou as Juntas de Concilia o de Julgamento rg o administrativo do Minist rio do Trabalho Ind stria e Com rcio rec m criado pelo Decreto n 19 433 de 26 de novembro de 1930 momento em 186 que tinha como Ministro Joaquim Pedro Salgado Filho As Juntas criadas para dirimir os lit gios oriundos de quest es de trabalho que tinham como partes empregados sindicalizados e que n o afetassem as coletividades a que pertenciam os litigantes toda a sua forma o era participativa e fruto de reivindica es como havia sido a cria o dos rg os trabalhistas no Brasil Assim a Confedera o Brasileira do Trabalho CBT foi constitu da durante o quarto Congresso Oper rio Brasileiro realizado nos dias 7 e 15 de novembro de 1912 incumbida de promover um longo programa de reivindica es oper rias jornada de oito horas semana de seis dias constru o de casas para oper rios indeniza o para acidentes de trabalho limita
353. oberta de ilicitudes e apura o de fatos ocorridos nas Institui es ou atos praticados pelas autoridades p blicas Ademais como destaca o autor pode se depurar LIMA 2009 p 20 15 da not cia seus excessos e sensacionalismos enxugando a Dessa forma sempre que poss vel cuidou se de confirmar as mat rias mencionadas ou transcritas por meio de fontes seguras principalmente oficiais O m todo utilizado foi predominantemente indutivo numa vis o hist rica prospectiva e cr tico dial tica momentos em que sempre se buscou mostrar os problemas constatados nas Institui es abordadas mas com fim de contribuir para a melhoria pretendida Assim como se asseverou a import ncia das media es junto aos rg os do Estado com nfase nas realizadas pelo Minist rio P blico do Trabalho as quais devem ser mais valorizadas e ampliadas Desse modo foi feita uma abordagem interdisciplinar analisando diversos aspectos das informa es coletadas com espeque na Sociologia na Pol tica na Economia e no Direito Assim os conhecimentos e pensamentos dos autores constantes na bibliografia foram inter relacionados de modo a serem apresentados de forma intrincada dada a complexidade derivada dos conflitos em que h tens o entre direitos fundamentais tais como a livre iniciativa e a dignidade da pessoa humana convivendo em uma sociedade capitalista Bem como se optou pela utiliza o do vern culo escorreito mas de form
354. odos sala de audi ncia para voltarem s tratativas que quando exitosas geram o TAC Termo de Ajustamento de Conduta caso contr rio encerra se o procedimento de media o e passa se a fase de procedimento preparat rio ou diretamente a instaura o de inqu rito civil p blico ICP Aclarando se que o Procurador caso convencido pelas provas no decorrer dos procedimentos pode diretamente ajuizar a a o coletiva respectiva na Justi a do Trabalho sem a instaura o do ICP Como se pode observar as media es realizadas nas Procuradorias Regionais do Trabalho s o simples e facilitam muito o firmamento de Termo de Ajustamento de Conduta Comprovam as estat sticas brasileiras que tem indicado que media es facilitadoras proporcionam maiores graus de satisfa o dos usu rios com ndices de composi o tamb m 203 mais elevados do que autocomposi es avaliadoras como aferido pelo Minist rio da J usti a 5 4 Cr dito social e amplia o da atua o do rg o ministerial trabalhista 5 4 1 Legitima o social das Procuradorias Regionais do Trabalho no Brasil Diante do estado de crise de valores da contemporaneidade do predom nio das quest es individuais sobre as da coletividade da coisifica o das pessoas e do perecimento de institui es tradicionais da sociedade que costumavam primar pelo valor da conviv ncia pac fica imbu da em outros valores como o amor a paz e a felicidade tem se vivi
355. ofissionais liberais exer am respectivamente a mesma atividade ou profiss o ou atividades ou profiss es similares ou conexas art 511 CLT Delimita a Consolida o que a solidariedade de interesses econ micos dos que empreendem atividades id nticas similares ou conexas constitui o v nculo social b sico que se denomina categoria econ mica Bem como que a similitude de condi es de vida oriunda da profiss o ou trabalho em comum em situa o de emprego na mesma atividade econ mica ou em atividades econ micas similares ou conexas comp e a express o social elementar compreendida como categoria profissional art 511 1 e 2 CLT 2 A categoria profissional diferenciada a que se forma dos empregados que exer am profiss es ou fun es diferenciadas por for a de estatuto profissional especial ou em 82 consequ ncia de condi es de vida singulares Os limites de identidade similaridade ou conexidade fixam as dimens es dentro das quais a categoria econ mica ou profissional homog nea e a associa o natural art 511 3 e 4 CLT Para que se possa conseguir a autoriza o para o funcionamento junto ao Minist rio do Trabalho e Emprego Art 512 CLT as entidades s o obrigadas ao registro todas as associa es profissionais constitu das por atividades ou profiss es id nticas similares ou conexas na conformidade do Quadro de Atividades e Profiss es consta como anexo na CLT
356. ogia Geral e Jur dica 5 ed S o Paulo Saraiva 2004 SINDICATO DOS TRABALHADORES NO SERVI O P BLICO FEDERAL DE SANTA CATARINA Hist ria do sindicalismo no Brasil Dispon vel em lt www sintrafesc org br sindicalismo php gt Acesso em 01 jun 2010 SINDICATO DOS SERVIDORES DO PODER JUDICI RIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO Dispon vel em lt www sindjudpe org br historia sindicalismo gt Acesso em 01 jun 2010 SOBRAL Isabel FAT libera R 5 bi a pequenas empresas e agricultura familiar O Estad o S o Paulo 06 nov 2008 Dispon vel em lt http www estadao com br noticias economia fat libera r 5 bi a pequenas empresas e agricultura familiar 273608 0 htm gt Acesso em 08 jun 2010 SORIANO Ram n Sociologia del derecho Barcelona Ariel 1997 SOUZA Miguel Teixeira de A tutela jurisdicional do consumo e do ambiente em Portugal temas atuais do direito processual ibero americano In JORNADAS IBERO AMERICANAS DE DIREITO PROCESSUAL 16 1988 Bras lia Comp ndio de relat rios e confer ncias Rio de Janeiro Forense 1998 p 385 SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL P gina inicial Dispon vel em lt www stf jus br gt 250 Acesso em 09 ago 2010 SUSSEKIND Arnaldo et al Institui es de direito do trabalho 22 ed atual por Arnaldo Sissekind e Jo o de Lima Teixeira Filho S o Paulo LTr 2005 v 1 TABOSA Agerson Sociologia geral e jur dica Fortaleza FAT 2005 TEIXEIRA Michelly GM contrata 5
357. olheram estando diante apenas da 14 Regi o Com rela o s receitas decorrentes de execu es previdenci rias recolheu R 13 328 163 no mesmo per odo a terceira pior coloca o nesse quesito a frente da 11 e da 14 Regi es Obteve R 3 568 189 de receitas decorrentes de arrecada o de Imposto de Renda a menor quantia em todo o pa s nos Tribunais Regionais do Trabalho Percebe se que a Justi a do Trabalho no Cear arrecada para os cofres p blicos por volta de 10 do que gasta por ano o que se justifica plenamente para que se possa atingir PLIMA Francisco G rson 2010 p 230 231 CONSELHO NACIONAL DE JUSTI A CNJ Justi a em n meros vari veis e indicadores do Poder Judici rio Dispon vel em lt www cnj jus br images imprensa justica em numeros 2008 pdf gt Acesso em 23 jul 2010 CONSELHO NACIONAL DE JUSTI A CNJ 2010 58 o m nimo do estado de bem estar social delimitado na Constitui o uma vez que os trabalhadores necessitam da presta o jurisdicional especializada para solver seus conflitos Ademais n o se contabilizam os dados referentes ao n mero de trabalhadores que laboram na informalidade com verdadeiros v nculos empregat cios em que os empregadores se recusam a assinar lhes as Carteiras de Trabalho e Previd ncia Social CTPS bem como n o h refer ncia ao n mero nfimo de demandas propostas na Justi a do Trabalho se comparado com a maioria dos trabalhadores que se
358. olvidos de modo que no art 2 disp e que frustada a negocia o direta na respectiva data base anual as partes poder o escolher de comum acordo mediador para composi o do conflito Caso n o apresentado mediador pelas partes estas podem solicitar ao Minist rio do Trabalho a designa o de mediador art 2 88 1 e 29 O mediador pode ser indicado pelas partes sem necessariamente envolver o Estado art 3 a recebendo seus honor rios pelo servi o Assim quando n o houver indica o de mediador particular que um servidor do Minist rio presidir sem nus para as partes o que tem sido mais comum Sobressaindo se sempre a autonomia das partes para administrar seus conflitos Neste compasso o mediador particular indicado pelas partes pode credenciar se perante as Superintend ncias Regionais do Trabalho e do Emprego SRTEs Portaria MTE n 818 de 30 de Agosto de 1995 que estabelece crit rios para o credenciamento de mediador perante as SRTEs O requerente deve comprovar possuir experi ncia em composi o de conflitos trabalhistas e conhecimentos t cnicos relativos s quest es de natureza trabalhista com a apresenta o de c pia autenticada das atas de reuni es de negocia o coletiva que tenha participado na qual conste o seu nome art 1 1 e 2 da Portaria MTE n 818 95 Impondo se a preocupa o do rg o com a pr tica dos mediadores dadas as peculiaridades das rela es laborais
359. om sua finalidade sendo lhe vedada a representa o judicial e a consultoria jur dica de entidades p blicas A Constitui o imp e que as fun es do Minist rio P blico s podem ser 71 exercidas por integrantes da carreira que dever o residir na comarca da respectiva lota o salvo autoriza o do chefe da institui o art 129 2 CF 88 O ingresso na carreira do Minist rio P blico ocorre mediante concurso p blico de provas e t tulos e assegura se a participa o da Ordem dos Advogados do Brasil em sua realiza o exigindo se do bacharel em direito no m nimo tr s anos de atividade jur dica e observando se nas nomea es a ordem de classifica o art 129 3 CF 88 Segue se um racioc nio sim trico ao aplicado magistratura quanto aos princ pios a serem seguidos pelos membros do Minist rio P blico art 129 4 c c art 93 da CF 88 Como forma de controlar a atua o administrativa e financeira do Minist rio P blico e o cumprimento dos deveres funcionais de seus membros foi criado o Conselho Nacional do Minist rio P blico CNMP nos termos do art 130 A da Constitui o Composto de quatorze membros nomeados pelo Presidente da Rep blica depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal para um mandato de dois anos admitida uma recondu o quais sejam o Procurador Geral da Rep blica que o preside permanece enquanto ocupar o cargo de Procurador Geral q
360. omam atitudes contra a categoria momentos em que se devem ponderar os aspectos f tico jur dicos para a aceita o da representa o excepcionalmente interposta por mera associa o de trabalhadores Neste cen rio problemas de legitimidade abalam toda a estrutura do movimento obreiro de classe os quais t m enfraquecido as organiza es privadas que atuam na efetiva o dos direitos de segunda dimens o ligados aos trabalhadores materializando se no elevado ndice de desfilia o dos trabalhadores com consegiiente perda de poder de mobiliza o das organiza es e descr dito dos part cipes e da sociedade em geral Tal situa o reduz a for a nas negocia es o poder de barganha das organiza es privadas e leva o Estado a ampliar sua participa o interventiva junto s rela es de trabalho criando institutos e fortalecendo institui es p blicas como o Minist rio do Trabalho e Emprego a Justi a do Trabalho e o Minist rio P blico do Trabalho Como afirma Santos a redescoberta democr tica do trabalho a condi o sine 3597 qua non da reconstru o da economia como forma de sociabilidade democr tica De modo que conclui ser hoje problem tico sustentar que o trabalho possa sustentar a economia mas 2 ao contr rio uma exig ncia inadi vel que a cidadania redescubra as potencialidades BRASIL Minist rio do Trabalho e Emprego Portaria n 194 de 17 de abril de 2008 Dispon vel em
361. ombinar as coisas com ele etc Depois Rego Monteiro e eu fomos diversas vezes ao presidente Get lio Vargas junto com o ministro Marcondes para explicar as inova es Marcondes fazia quest o de que Get lio autorizasse as inova es que fossem feitas Sobre a participa o dos grupos de press o na Consolida o esclarece se na entrevista Aparte de dura o do trabalho por exemplo A lei de oito horas j existia mas n s regulamentamos o trabalho extraordin rio o trabalho noturno etc Houve problemas tamb m na parte de higiene e seguran a do trabalho Os empres rios achavam que aquilo n o podia entrar em vigor logo que o Brasil n o tinha condi es materiais para neutralizar os agentes f sicos qu micos e biol gicos que agridem o trabalhador Continuando com as inova es normativas como tentativa de pacifica o de conflitos sociais existentes e consequentemente com possibilidades de asselerarem o processo de mudan a social em 18 de setembro de 1946 promulgada a nova Constitui o brasileira seguindo o car ter social ostensivamente reivindicado pelos movimentos sociais Em 1966 instituiu se a Funda o Centro Nacional de Seguran a Higiene e Medicina do Trabalho FUNDACENTRO cuja denomina o foi alterada para Funda o Jorge Duprat Figueiredo 1978 e de acordo com as reivindica es e movimentos o Estado continuou melhorando sua atua o fazendo com que o direito podesse auxiliar a cl
362. omo de candidaturas a cargos eletivos estranhos ao sindicato proibi o de exerc cio de cargo eletivo cumulativamente com o de emprego remunerado pelo sindicato ou por entidade sindical de grau superior gratuidade do exerc cio dos cargos eletivos proibi o de quaisquer atividades n o compreendidas em suas finalidades inclusive as de car ter 84 pol tico partid rio proibi o de cess o gratuita ou remunerada da respectiva sede a entidade de ndole pol tico partid ria art 521 CLT S o condi es para o exerc cio do direito do voto como para a investidura em cargo de administra o ou representa o econ mica ou profissional ter o associado mais de seis meses de inscri o no Quadro Social e mais de 2 dois anos de exerc cio da atividade ou da profiss o ser maior de 18 dezoito anos estar no gozo dos direitos sindicais art 529 CLT Em exerc cio no sindicato devem ser sempre tomadas por escrut nio secreto na forma estatut ria as delibera es da Assembl ia Geral concernentes elei o de associado para representa o da respectiva categoria prevista em lei tomada e aprova o de contas da diretoria aplica o do patrim nio e o julgamento dos atos da Diretoria relativos a penalidades impostas a associados art 524 CLT Quanto remunera o dos dirigentes aclara se que em raz o do exerc cio do mandato na entidade tiver o associado de sindicato de empregados de trabalhadores aut
363. on vel em lt redir stf jus br paginador paginador jsp docTP AC amp docID 474628 gt Acesso em 23 jul 2010 BRASIL Supremo Tribunal Federal Medida cautelar em a o direta de inconstitucionalidade 3 595 6 Distrito Federal Dispon vel em lt redir stf jus br paginador paginador jsp docTP AC amp docID 390700 gt Acesso em 22 jul 2010 PBRASIL Presid ncia da Rep blica Federativa do Brasil Legisla o Dispon vel em lt www planalto gov br ccivil 03 Constituicao Constitui ao htm gt Acesso em 22 jul 2010 54 jur dico Neste compasso conforme o art 114 da CF 88 a Justi a do Trabalho competente para processar e julgar as a es que envolvam exerc cio do direito de greve as a es sobre representa o sindical entre sindicatos entre sindicatos e trabalhadores e entre sindicatos e empregadores os mandados de seguran a habeas corpus e habeas data quando o ato questionado envolver mat ria sujeita sua jurisdi o os conflitos de compet ncia entre rg os com jurisdi o trabalhista ressalvado o conflito com outros Tribunais Superiores que ser o julgados pelo STF competente tamb m para processar e julgar as a es de indeniza o por dano moral ou patrimonial decorrentes da rela o de trabalho as a es relativas s penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos rg os de fiscaliza o das rela es de trabalho a execu o de of cio das contribui e
364. onforme alerta Peixoto Para Robles os direitos humanos t m uma argumenta o moral que adv m de um pluralismo heterog neo de valores assentados na conviv ncia sendo a verdadeira seiva dos grupos sociais Tais valores est o inseridos na sociedade que necessita de certo grau de homogeneidade para manter se e devem sempre considerar a vertente tica e pol tica Seu fundamento pol tico emerge do lado social do pluralismo buscando encontrar uma resposta de modo a conseguir uma conviv ncia est vel como bem afirma o autor su enfoque no es x A arali k A 7 mantener la coherencia del sistema de valores sino la coer ncia del sistema social Seguindo na distin o v se que os direitos fundamentais s o normas jur dicas que inicialmente integram os direitos humanos que foram positivados no ordenamento jur dico de um determinado pa s de modo que estes s o pautas tico pol ticas situados em uma dimens o suprapositiva deonticamente diversa daquela em que se situam as normas jur dicas como bem afirmou Santiago Filho De um ponto de vista hist rico ou seja na dimens o emp rica os direitos fundamentais s o originalmente direitos humanos Contudo estabelecendo um corte epistemol gico para estudar sincronicamente os direitos fundamentais devemos distingui los enquanto manifesta es positivas do direito com aptid o para a produ o de efeitos no plano jur dico dos chamados direitos humanos
365. orias e t m sido enfrentados de forma desjudicializada pelos demais rg os integrantes do sistema trabalhista Neste palco de acontecimentos como forma de demarcar a atua o exitosa e necess ria do Minist rio P blico do Trabalho especialmente nas media es ser o apresentados dados e not cias das Procuradorias Regionais do Trabalho extra dos da m dia comum e disponibilizados pelas Assessorias de Comunica o das Procuradorias setores que tem colaborado fortemente para a divulga o dos atos desenvolvidos por seus rg os Desse modo ser comprovada a legitimidade crescente do rg o ministerial frente sociedade demarcada tamb m pelo n mero de trabalhadores atendidos em cada sucesso nas solu es aut nomas ministradas pelos Procuradores de forma desjudicializada Os casos ser o pontualmente comentados com argumentos s cio jur dicos como forma tamb m de demonstrar para a sociedade que ao contr rio do veiculado pela m dia em geral os problemas e desrespeitos dignidade dos trabalhadores continuam a existir em todos os rinc es do Brasil Para tanto oportunamente aclara se que a atua o do Parquet trabalhista n o se limita a interven o como rg o agente aferi o da manuten o da ordem p blica media o e arbitragem de modo que atua preventivamente possuindo v rias frentes como a promo o da igualdade Coordigualdade produto da atividade embrion ria de inser o da pessoa com d
366. os algo que decir GM aplic el primer expediente en noviembre de 2008 que afect a 600 puestos de trabajo durante un afio y el segundo de 17 d as para toda la plantilla en el mes de diciembre y que a n esta vigente La planta de General Motors en Figueruelas se encuentra en un momento de incertidumbre ya que la multinacional negocia la entrada de nuevos inversores en el grupo automovil stico lo que tendr consecuencias en el mantenimiento de las plantillas de las factor as que la multinacional tiene en Europa Na crise em tela veloz em seus efeitos e acelerada em suas solu es a pr pria GM come ou a elevar se da aclamada enfermidade financeira o que demarca a dinamicidade do mercado constru da com melhoras na gest o e novas pol ticas de atua o n o necessariamente com aperto aos oper rios de modo que estes n o s o os causadores dos problemas mas os geradores das mat rias que redundam nos lucros auferidos pelo empresariado como podemos acompanhar em mat rias posteriores sobre a referida empresa do mesmo peri dico litteris General Motors renace m s peque a y flexible para adaptarse al mercado La nueva compa a se compromete a devolver las ayudas antes de 2015 La nueva General Motors sali ayer del taller de la suspensi n de pagos tras 40 d as de reparaciones Un tiempo r cord para una compa a tan grande que iguala el necesitado por su rival Chrysler para renacer de los tribunales d
367. os aspectos sociais peculiares que circundam as quest es problem ticas repassado novamente a palavra aos interessados para que fa am suas considera es sobre as pondera es O Procurador normalmente continua sua fala indagando sobre a possibilidade de melhora das condi es no sentido de atender se de forma mais aproximada aos pedidos ou no sentido das partes transacionarem seus interesses quando dispon veis Assim quando vislumbra chance de acordo prejudicada momentaneamente pela animosidade dos presentes na sala questiona sobre a viabilidade de tratar com cada parte em separado para discutir os avan os e retrocessos na audi ncia Com a aceita o das partes passa a escut las em separado bem como aceita que os interessados se re nam apartadamente para discutirem as condi es aventadas Ocorre tamb m a media o cruzada caso necess ria e acordada pelas partes nos casos em que o mediador percebe que o contato direto entre as partes est a prejudicar a possibilidade de acordo em raz o de conflitos anteriores que agastaram as rela es entre os negociantes Caminho percorrido quando o mediador consegue se legitimar perante as partes uma vez que ter o de confiar nas informa es repassadas na perspic cia do interveniente e em sua discri o quanto s quest es que as partes revelarem com ressalva de sigilo para que nenhuma seja prejudicada no poss vel acordo Em seguida nas media es diretas retornam t
368. os das baixas frente ao mercado Percebe se a grande influ ncia de tais movimentos no mundo jur dico e conseqiientemente no n vel de realiza o da dignidade da pessoa humana bem como h um intrincamento existente entre as lutas coletivas por melhoria a mudan a social e a cria o aplica o normativa Constata se que o contexto s cio jur dico viabilizador de melhores decis es pol ticas e jur dicas respons veis pelo atendimento dos melhores anseios dos cidad os brasileiros Necessita se de um elastecimento das experi ncias por meio de percep es extrajur dicas ao Estado s entidades representantes da coletividade e os indiv duos para o aperfei oamento dos valores humanos e para sua emancipa o Emergindo nesse contexto o papel dos trabalhadores na realiza o das melhorias sociais e na progressividade das normas que regem suas rela es Salta aos olhos o car ter d plice do direito acelerador das melhorias da coletividade e ao mesmo tempo instrumento para obstacularizar a din mica social evitando se a dogmatiza o jur dica de modo que foram tra adas abordagens emp ricas relacionadas aos fatos jur dicos e aos fatos sociais estes respons veis tanto pela cria o normativa quanto pelo modo de aplica o da norma jur dica Dubiedade que agrava o estado de crise de valores da contemporaneidade em que predominam quest es individuais sobre as da coletividade a coisifica o das pessoas e
369. os fundamentais a presta es e a interven o do Poder Judici rio na implementa o de pol ticas p blicas Dispon vel em lt http www advcom com br artigos pdf artigo reserva do possivel com referencia pdf gt Acesso em 10 de jun 2009 MARRAS Jean Pierre Rela es trabalhistas no Brasil S o Paulo Futura 2001 MARTINS FILHO Ives Gandra A o civil p blica e a o civil coletiva Revista LTr S o Paulo v 59 n 11 p 1449 1451 nov 1995 MARX Karl O Capital Tradu o de Reginaldo Sant Anna S o Paulo Difel 1982 2 v 245 MARX Karl ENGELS Friedrich Manifesto do Partido Comunista S o Paulo Martin Claret 2003 MELO Raimundo Sim o de Processo coletivo do trabalho diss dio coletivo a o de cumprimento a o anulat ria S o Paulo LTr 2009 MENDES Alu sio Gon alves de Castro A es coletivas no direito comparado e nacional 2 ed S o Paulo RT 2010 Cole o temas atuais de direito processual civil 4 MIRANDA Jorge Manual de direito constitucional Tomo IV Direitos Fundamentais 2 ed Coimbra Coimbra Editora 1993 MIRANDA Francisco Cavalcante Pontes de Coment rios Constitui o de 1969 2 ed rev S o Paulo Revista dos Tribunais 1973 v 1 MONK Ray Wittgenstein o dever do g nio Traduzido por C A Malferrari S o Paulo Companhia das Letras 1995 MOREIRA Jos Carlos Barbosa A es coletivas na Constitui o Federal de 1988 Revista de
370. os membros da classe predominam sobre quaisquer quest es que afetam apenas membros individuais e que uma a o de classe superior a outros m todos dispon veis de forma justa e eficaz decidindo a controv rsia As quest es pertinentes a estes resultados incluem A os interesses dos membros da classe em controlar individualmente a acusa o ou a defesa de a es espec ficas B a extens o e a natureza de qualquer lit gio relativo controv rsia j iniciada por ou contra membros da classe C a conveni ncia ou inconveni ncia de se concentrar no lit gio das reivindica es no f rum espec fico e D as dificuldades na gest o de uma prov vel a o de classe
371. ou estado civil art 121 1 a CF 34 bem como o trabalho de menores de 14 anos o labor noturno para menores de 16 Para os detentores de idade inferior a 18 anos e para as mulheres vedava o trabalho em ind strias insalubres art 121 1 d CF 34 Contudo apesar de proibir a diferen a salarial por motivos de sexo ainda entendia que determinados servi os como os de amparo maternidade e inf ncia os referentes ao lar e ao trabalho feminino a fiscaliza o e a orienta o respectivas seriam incumbidos de prefer ncia a mulheres habilitadas conforme o art 121 3 da referida Constitui o 108 Impunha sal rio m nimo capaz de satisfazer conforme as condi es de cada regi o s necessidades normais do trabalhador art 121 1 b CF 34 Sobre a preocupa o do constituinte brasileiro com o sal rio como afirma Catharino o pre mbulo da Constitui o de 1934 j manifestava sinais dos tempos novos de modo que foi criado um t tulo espec fico para a ordem econ mica e social dispondo que tal ordem deveria ser organizada conforme os princ pios da justi a e as necessidades da vida nacional de modo que possibilitasse a todos exist ncia digna de modo que complementa A simples enuncia o do texto constitucional evidencia a preocupa o do constituinte em assegurar mediante a interven o na ordem econ mica a subsist ncia dos trabalhadores procurando conciliar esta prerrogativa
372. par veis nos acordos frente ao Poder Judici rio que n o raro permitem a disposi o de direitos trabalhistas indispon veis outro problema gerado pela falta de compromisso social encontra se no desvirtuamento da concilia o na Justi a do Trabalho Assim amplia se a participa o do Minist rio P blico do Trabalho institui o permanente que tem robustamente agido na manuten o da ordem e do respeito s conquistas propaladas pela Constitui o e pelo Direito do Trabalho Nesse contexto destacam se as media es realizadas nas Procuradorias Regionais do Trabalho em todo o Brasil pelos membros do Parquet O que tem tornado evidente a enorme efetividade coletiva dos direitos fundamentais dos trabalhadores pela via desjudicializada de forma c lere e eficaz especialmente quando negociadas coletivamente nas media es no rg o ministerial trabalhista Com efeito assentado em uma das posi es com maiores possibilidade de equalizar os conflitos o Minist rio P blico do Trabalho competente para tentar solucionar os embates laborais pela via desjudicializada bem como caso n o firmado o Termo de Ajustamento de Conduta desejado legitimado para utilizar se do direito de a o representando a sociedade e ou os obreiros Despontando o Minist rio P blico como Institui o mais apta a agir no equil brio de for as nos conflitos laborais n o podendo esquivar se de suas fun es ampliando suas compet ncias estrutura e at
373. parte dos associados ou membros do impetrante de acordo com o inciso II tamb m do art 21 da nova lei do Mandado de Seguran a Neste compasso destaca se o Minist rio P blico como um dos rg os que mais se utilizam da tutela coletiva Possui dentre suas fun es institucionais a promo o do inqu rito civil e a a o civil p blica para a prote o do patrim nio p blico e social do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos art 129 II CF 88 Em sua lida com a defesa dos bens e interesses coletivos comumente enfrenta quest es relacionadas s comunidades ind genas a fam lia a crian a ao adolescente e ao idoso conforme disposto no art 5 inciso III al nea e da Lei Complementar n 75 93 Lei Org nica do Minist rio P blico Na institui o sobressaem se os feitos desenvolvidos pelo Minist rio P blico do Trabalho foco da presente an lise rg o especializado dentre as ramifica es internas do Minist rio P blico da Uni o art 128 I b CF 88 que trata precipuamente da tutela coletiva afeita aos trabalhadores que convivem com a desigualdade s cio econ mica ao desenvolverem suas atividades laborais tendo comumente seus direitos vilipendiados por grande parte dos empregadores sem que possam por si enfrentar seus opressores 4 1 2 Compet ncia e legitima o para agir Com rela o compet ncia conv m que se esclare a que difere do conceito de Jurisdi
374. pelos quais t m passado os sindicatos os quais ser o apresentados adiante 85 Nos termos do art 533 da Consolida o das Leis do Trabalho CLT as federa es e confedera es organizadas constituem associa es sindicais de grau superior Organiza es que tendem a deter maior estrutura e poder de barganha frente s categorias Desse modo facultado aos sindicatos quando em n mero n o inferior a 5 cinco desde que representem a maioria absoluta de um grupo de atividades ou profiss es id nticas similares ou conexas organizarem se em federa o Contudo se j existir federa o no grupo de atividades ou profiss es em que deva ser constitu da a nova entidade a cria o desta n o poder reduzir a menos de 5 cinco o n mero de Sindicatos que quela devam continuar filiados Bem como ser o constitu das por Estados podendo o Ministro do Trabalho e do Emprego autorizar a constitui o de Federa es interestaduais ou nacionais art 534 CLT As Confedera es s o organizadas com o m nimo de 3 tr s federa es e t m sede na Capital da Rep blica Se formadas por federa es de Sindicatos de empregadores devem ter denomina o que a identifique como patronal ou laboral art 535 CLT Para serem formalizadas as federa es devem protocolar pedido de reconhecimento ao Ministro do Trabalho e do Emprego acompanhado de um exemplar dos respectivos estatutos e das c pias autenticadas das atas da
375. popular Tal postura reflete o car ter individualista e tradicional de nosso ordenamento em muitos aspectos fatos que ampliam a participa o do SVERD Pablo Lucas O sentimento constitucional aproxima o ao estudo do sentir constitucional como de integra o pol tica Tradu o e pref cio Agassiz Almeida Filho Rio de Janeiro Forense 2004 p 181 151 Minist rio P blico como um dos maiores respons veis pelo interesse p blico recebendo den ncias dos indiv duos mais resolutos para ap s seguir em campo para resolver tais demandas Situa o que por vezes se agrava por quest es estruturais do rg o tais como o n mero de membros e servidores em seu quadro gerando tamb m um acr scimo consider vel no trabalho com consegiiente demora na tomada de atitudes Quanto ao Minist rio P blico do Trabalho art 5 da Lei Complementar n 75 de 20 de maio de 1993 esclarece se que tem dentre suas fun es institucionais a defesa da ordem jur dica do regime democr tico dos interesses sociais e individuais indispon veis bem como zelar pela observ ncia dos princ pios constitucionais relativos atividade econ mica e ao meio ambiente do trabalho O Parquet tem como meta e obriga o a defesa patrim nio social do meio ambiente do trabalho dos direitos e interesses coletivos especialmente das comunidades ind genas da fam lia da crian a do adolescente e do idoso afeitas rela o laboral dentre
376. pr ticas e s cio jur dicas desenvolvidas conv m que se fa a uma breve apresenta o das entidades de classe suas estruturas e compet ncias de modo que se tratar a seguir sobre os Sindicatos Federa es e Confedera es Centrais Sindicais e Associa es de Trabalhadores De antem o destaca se que a Constitui o de 1988 d ampla liberdade s entidades representativas dos trabalhadores de modo que os trabalhadores t m liberdade de associa o de organiza o de administra o de exerc cio das fun es e de filia o e desfilia o Nesse passo a Carta Pol tica de 1988 trata inicialmente sobre as organiza es de classe legitimando as para a impetra o do mandado de seguran a coletivo de modo que tal Writ pode ser impetrado por organiza o sindical entidade de classe ou associa o legalmente constitu da e em funcionamento h pelo menos um ano em defesa dos interesses de seus membros ou associados art 5 LXX b CF 88 Bem como no art 74 que trata sobre o sistema de controle interno mantido pelos Poderes Legislativo Executivo e Judici rio manter o de forma integrada legitima as associa es e sindicatos para na forma da lei denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da Uni o Em seguida o legislador constitucional delineia o formato que devem ter as entidades representativas no Estado Democr tico de Direito que prima pela dignidade da pessoa humana no
377. pre acordo com mpt e seleciona html gt Acesso em 29 jan 2010 PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO DA 12 REGI O MPT firma TAC para regularizar paraguaios encontrados em situa o degradante de trabalho Dispon vel em lt http www prtl2 mpt gov br prt noticias 2010 06 2010 06 11 php gt Acesso em 14 jul 2010 PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO DA 13 REGI O Riscos de acidentes S o Paulo Alpargatas firma TAC perante o MPT em Campina Dispon vel em lt www prt13 mpt gov br pubnoticias pubnotascom14052010 html gt Acesso em 14 jul 2010 PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO DA 14 REGI O Clubes de futebol notificados pelo MPT em RO se apresentam para firmar Termos de Ajuste de Conduta Dispon vel em lt www prt14 mpt gov br noticias2 php opt detalhe noticia amp idnot 450 gt Acesso em 14 jul 2010 PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO DA 15 REGI O COSAN doa R 2 5 milh es para entidades da regi o de Ara atuba por descumprir acordo Dispon vel em lt www prt15 mpt gov br site noticias php mat id 10091 gt Acesso em 14 jul 2010 PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO DA 16 REGI O CAEMA dever regularizar a jornada de trabalho de seus empregados Dispon vel em lt www prt16 mpt gov br redirect php p menu amp str vernoticias amp id 425 gt Acesso em 14 jul 2010 PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO DA 17 REGI O Termo de Ajustamento de Conduta protege trabalhadores no Esp rito Santo Dispon vel em lt
378. presentam impacto t o relevante no tocante estabilidade dos neg cios uma vez que os trabalhadores s o parte essencial na produ o e distribui o de produtos no mercado e conseguintemente n o devem ser considerados simplesmente como gasto em uma fria planilha de custos de modo que tendo cumprido as obriga es contratuais ao demitir sem justa causa o empregador deve pagar uma multa de 50 sobre o FGTS acumulado ao longo do contrato de trabalho dos quais 40 s o de propriedade do trabalhador e 10 destinam se ao provimento de caixa do pr prio FGTS mais um m s de aviso pr vio Logo os custos de demiss o crescem com a dura o do contrato de trabalho Ao final de uma rela o de trabalho de 20 anos o empregador deve ao trabalhador 14 3 sal rios a t tulo de indeniza o Se a rela o durou um ano o custo de 1 67 sal rio E isso tudo devido desde que os direitos contratuais como f rias e 13 estejam em dia bom marcar que esses custos s o bem mais baixos do que o encontr vel em pa ses latino americanos mesmo os considerados mais liberais em termos de regula o trabalhista a demiss o de um trabalhador contratado por tempo indeterminado mais barata no Brasil do que no M xico na Argentina ou no Chile E apenas na Argentina mais barato demitir um trabalhador por tempo determinando do que no Brasil A t o propalada rigidez de nosso mercado de trabalho n o passa de um mito
379. processual 203 as z De acordo com Mendes quanto a legitima o n o encontra tratamento uniforme na realidade internacional como por exemplo pode ser constatado na Alemanha em que as associa es possuem legitima o exclusiva para a proposi o das a es de natureza PRUDENTE Ant nio Souza A tutela coletiva e de evid ncia no juizado especial federal c vel e o acesso pleno justi a Dispon vel em lt http www2 cjf jus br ojs2 index php cej article viewFile 553 733 gt Acesso em 28 maio 2010 MENDES 2010 p 22 23 146 coletiva Algo que difere da pr tica no Brasil onde a protocola o da class action pelo Minist rio P blico pelas associa es sindicatos ou demais legitimados n o exclui a legitima o das pessoas lesadas no tocante aos direitos individuais homog neos Observe se com rela o ao mandado de seguran a a o constitucional impetrada para defender direito l quido e certo quando qualquer pessoa f sica ou jur dica sofrer viola o ou houver justo receio de sofr la por parte de autoridade vi vel somente quando n o for poss vel combater tal viola o ou receio pela via do Habeas Corpus ou do Habeas Data ajuizada por qualquer interessado e julgada pelo juiz ou Tribunal competente impetrado em at 120 dias da ci ncia do ato lesivo ou do receio comprovado de les o Em sua fei o coletiva a Constitui o de 1988 no art 5 inciso LXX disp e que o Writ pode ser i
380. prote o ao trabalhador tais como os sindicatos e as 235 associa es de trabalhadores nos limites do ordenamento jur dico p trio Funcionando como verdadeiro fiel da balan a da justi a do sistema de freios e contrapesos que equaliza os poderes na Rep blica Federativa do Brasil bem como capacitado para manter a ordem p blica nacional frente aos revezes econ mico sociais em face da iniciativa privada Da atua o do Minist rio P blico do Trabalho destacam se as formas aut nomas de solu o de conflitos principalmente as media es em face do car ter social inerente s quest es laborais e a diversidade de atividades peculiares com compreens es espec ficas para a tomada de decis es em cada entrave surgido o que prejudica a tomada de decis o monocraticamente por parte do Estado Juiz A media o coletiva trabalhista uma das formas mais c leres e econ micas pela via autocompositiva de conflitos sendo uma das maneiras pass veis de escolha pelos litigantes para solverem seus embates derivados das rela es jur dicas travadas entre os interessados Atende aos anseios da Constitui o de 1988 especialmente no tocante a ao direito que t m os necessitados de meios que garantam a celeridade da tramita o e solu o de suas pend ncias art 5 LXXVII Enquadrada no rol de solu es extrajudiciais de conflitos sem a tomada de decis es por terceiros estranhos lide em conjunto com a concilia o os aco
381. pt gov br noticias boletim a02 n02 pdf gt Acesso em 15 jul 2010 216 estado h 168 quil metros de Macei firmou termo de ajustamento de conduta com Minist rio P blico do Trabalho em Arapiraca Com isso o prefeito do munic pio concordou em realizar concurso p blico at 30 de dezembro de 2010 rescindir os contratos de tempor rios e nomear os aprovados at fevereiro de 2011 n o mais admitir nem manter trabalhadores sem pr via aprova o em concurso p blico sujeitando se a pagar multa de mil reais por trabalhador contratado irregularmente Em Sergipe na Procuradoria Regional do Trabalho da 20 Regi o sediada em Aracaj em 29 01 04 a EMURB Empresa Municipal de Obras e Urbaniza o comprometeu se perante o Minist rio P blico do Trabalho mediante o Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta n 039 2004 acordando em cumprir e fazer cumprir as normas de seguran a e medicina do trabalho a fornecer aos seus empregados gratuitamente os equipamentos de prote o individual adequados ao risco e em perfeito estado de conserva o e funcionamento a fiscalizar o uso efetivo dos equipamentos de prote o individual por parte de seus empregados bem como dos trabalhadores que lhe ata 302 prestarem servi os a qualquer t tulo No Rio Grande do Norte na Procuradoria Regional do Trabalho da 21 Regi o sediada em Natal em 16 06 2010 foi firmado um Termo de Ajustamento de Conduta com a Construtora Gaspar na
382. que garantiu o pagamento das verbas rescis rias de cerca de 600 trabalhadores terceirizados Acordou se tamb m sobre o pagamento de R 3 430 245 18 pela Telenge em verbas rescis rias montante que foi adiantado terceirizada pela Oi Telemar ap s negocia o Coube ao Sintfostel promover as homologa es dos 600 terceirizados da Telenge no prazo m ximo de 30 dias Em Pernambuco a Procuradoria Regional do Trabalho da 6 Regi o identicamente tem desempenhado seu mister de forma not vel pela via autocompositiva da media o coletiva trabalhista Desse modo mais de 80 mil cortadores de cana de a car de Pernambuco tiveram asseguradas condi es dignas de trabalho no setor sucroalcooleiro No dia 03 07 2009 foi assinado o Termo de Compromisso e Ajustamento de Conduta proposto pelo Minist rio P blico do Trabalho a todas as 22 usinas do Estado O referido Termo foi PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO DA 4 REGI O MPT Santa Maria TAC tenta coibir trabalho infantil em atividade rural Dispon vel em lt www prt4 mpt gov br pastas noticias mes junho10 0906mpt stamaria htm gt Acesso em 14 jul 2010 PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO DA 5 REGI O P gina inicial Dispon vel em lt www prt5 mpt gov br gt Acesso em 14 jul 2010 210 fruto das opera es do Programa Nacional de Combate s Irregularidades Trabalhistas no Setor Sucroalcooleiro do MPT que ocorreram em Pernambuco no m s de mar o de 2009
383. que h limita es quanto legitimidade das associa es atuarem como legitimadas ativas com este tipo de direitos algo que trataremos no pr ximo item Quanto aos interesses individuais homog neos podem ser lesados e satisfeitos tanto individualmente pelos pr prios detentobres dos direitos como de forma coletiva por meio de legitimados extraordin rios Observa se como sistemas de vincula o dos interessados o m todo de inclus o opt in em que as pessoas interessadas precisam de 2MANCUSO Rodolfo de Camargo Interesses difusos conceito e legitima o 2 ed S o Paulo RT 1991 p 67 80 PVIGLIAR Jos Marcelo Menezes A o Civil P blica 5 ed S o Paulo Atlas 2001 p 47 1 IMA Francisco G rson Marques de Direito processual do trabalho 2 ed S o Paulo Malheiros 2001 p 331 LIMA loc cit 141 alguma forma manifestar a vontade de estarem sob os efeitos da decis o coletiva e o sistema de exclus o opt out como afirma Mendes os interessados estar o automaticamente atrelados decis o coletiva se n o houver manifesta o dentro do prazo legalmente fixado ou assinado pelo juiz da vontade de serem exclu dos do processo supraindividual A iniciativa quanto propositura da a o bem como da eventual necessidade de comunica o aos lesados informando sobre o lit gio proposta de acordo etc ficar sob a responsabilidade do demandante coletivo tamb m chamado de
384. que o cargo inicial o de Procurador do Trabalho e o do ltimo n vel o de Subprocurador Geral do Trabalho Para que melhor se compreenda a atua o do rg o ministerial trabalhista como institui o permanente essencial fun o jurisdicional do Estado a qual incumbida defesa da ordem jur dica do regime democr tico dos interesses sociais e dos interesses individuais indispon veis art 1 LOMP respeitados os seus princ pios institucionais unidade indivisibilidade e a independ ncia funcional nos termos do art 4 da LC n 75 93 conv m que se apresente o funcionamento de sua estrutura Desse modo o Procurador Geral do Trabalho o Chefe do Minist rio P blico do Trabalho nomeado pelo Procurador Geral da Rep blica dentre integrantes da institui o com mais de trinta e cinco anos de idade e de cinco anos na carreira integrante de lista tr plice escolhida mediante voto plurinominal facultativo e secreto pelo Col gio de Procuradores para um mandato de dois anos permitida uma recondu o observado o mesmo processo Sua exonera o antes do t rmino do mandato ser proposta ao Procurador Geral da Rep blica pelo Conselho Superior mediante delibera o obtida com base em voto secreto de dois ter os 74 de seus integrantes arts 87 e 88 LC n 75 93 O Procurador Geral do Trabalho designa dentre os Subprocuradores Gerais do Trabalho o Vice Procurador Geral do Trabalho que o substitui
385. que os sindicatos perdem sua for a BRASIL Minist rio da Justi a Manual de media o judicial Bras lia Gr fica Teixeira 2009 p 45 SSANTOS Boaventura de Sousa Para uma sociologia das aus ncias e uma sociologia das emerg ncias Revista Cr tica de Ci ncias Sociais n 63 p 237 280 out 2010 204 reivindicat ria e representativa frente aos trabalhadores como destaca Lima credita se que a m dia atual de trabalhadores associados por sindicato gire em torno de 15 quinze por cento da categoria O que vem sendo sentido no mundo ocidental h algum tempo como demarca Nascimento que ca ram as taxas de sindicaliza o em muitos pa ses para a Organiza o Internacional do Trabalho OIT no per odo de 1985 a 1995 em porcentuais que chegaram a 42 6 Portugal 42 5 Argentina 29 6 Fran a 21 7 Gr Bretanha 17 6 Estados Unidos 17 6 Alemanha 16 7 Jap o mas houve discreto crescimento em pa ses como Canad Dinamarca e Noruega Alerta Lima que neste cen rio preciso aparelhar melhor o Estado para cobrir o z 281 4 servi o que aqueles n o podem mais desempenhar Assim esclarece que neste processo de fragiliza o sindical que se interp e o Minist rio P blico do Trabalho estando o rg o ministerial entre a comunidade do trabalho e os rg os de concess o de justi a social m xime a Justi a do Trabalho Interven o que deve ocorrer de modo a
386. quer t m coragem de propor uma reclama o trabalhista dado o nus decorrente das listas negras presentes na realidade f tica dos setores econ micos Situa o que deve ser ponderada com a pequena quantidade de processos recebidos na 7 Regi o uma vez que ocupa a terceira coloca o entre os Regionais que menos receberam reclama es 62 225 processos Bem como no segundo grau recebeu apenas 7 648 casos novos que lhe colocou como o Tribunal trabalhista que menos recebeu processos 1 lugar neste ramo especializado do pa s O que levou cada um dos 8 oito desembargadores na segunda inst ncia a atuar em 956 processos novos e na primeira inst ncia cada magistrado a atuar em 1 270 novos casos Foram atendidas 51 075 pessoas em 2008 10 coloca o entre os que menos atenderam Mais uma marca do temor dos trabalhadores no Estado do Cear em procurarem o Poder Judici rio em um contexto no qual o empresariado comumente est organizado e pessoalmente se conhece facilitando o tr nsito de informa es sobre a litigiosidade judicial dos obreiros que lhes batem a porta em busca de emprego Para sanar parte de seus problemas o Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regi o tem investido em inform tica para melhorar seus servi os de modo que foi a sexta regi o que mais gastou entre os demais Tribunais do Trabalho no pa s R 2 384 010 Investimentos que representam uma tend ncia no Poder Judici rio de melhor aten
387. r tocado pela Se o Especializada em Diss dios Coletivos SDC A Se o competente originariamente para julgar os diss dios coletivos de natureza econ mica e jur dica ou rever suas pr prias senten as normativas nos casos previstos em lei bem como para homologar as concilia es firmadas nos diss dios coletivos art 70 I a Regimento Interno do Tribunal Superior do Trabalho Identicamente julga os conflitos de compet ncia entre Tribunais Regionais do Trabalho em processos de diss dio coletivo processa e julga as medidas cautelares incidentais nos processos de diss dio coletivo processa e julga as a es em mat ria de greve quando o conflito exceder a jurisdi o de Tribunal Regional do Trabalho Em fase recursal como ltima inst ncia a SDC julga os recursos ordin rios interpostos contra as decis es proferidas pelos Tribunais Regionais do Trabalho em diss dios coletivos de natureza econ mica ou jur dica art 70 II RITST Da mesma forma a SDC julga os recursos ordin rios interpostos contra decis es proferidas pelos Tribunais Regionais do Trabalho em a es rescis rias e mandados de seguran a pertinentes a diss dios coletivos e a direito sindical e em a es anulat rias de acordos e conven es coletivas Tamb m os embargos infringentes interpostos contra decis o 174 n o un nime proferida em processo de diss dio coletivo de sua compet ncia origin ria salvo se a decis o
388. r ter d plice do direito ora funcionando como acelerador das melhorias da coletividade ora sendo utilizado como instrumento para obstacularizar a din mica social Discuss o que evita a dogmatiza o jur dica uma vez que empiricamente relaciona os fatos jur dicos aos fatos sociais estes respons veis tanto pela cria o normativa quanto pelo modo de aplica o da norma jur dica Dessa maneira ser o estabelecidas bases para melhor pintar o intrincamento pragm tico que envolve as lutas sociais e a cria o normativa bem como o tipo de efetividade dado na aplica o de cada norma Neste quadro ser o tomadas como t nica para as an lises a luta de classes enfatizando o papel dos trabalhadores na realiza o das melhorias sociais e na progressividade das normas que regem suas rela es Ademais ser delineado um panorama da preocupa o dos poderes institu dos com rela o aos obreiros bem como sinteticamente se abordar a interface estrangeira com rela o aos impositivos internacionais ligados s rela es de trabalho Assim identicamente ser o apresentados momentos importantes do constitucionalismo p trio em suas situa es sens veis e indolentes aos problemas coletivos instados na esfera da presta o laboral Por fim haver abordagem social econ mica e jur dica sobre quest es como flexibiliza o de direitos m utiliza o do processo baixa efic cia de normas dificuldades no cumpriment
389. ra descumprir as requisi es porventura feitas pelo Procurador Em caso de descumprimento e de eventual falta de compet ncia da Justi a do Trabalho para processar e julgar o feito pode o Procurador requisitar autoridade administrativa federal competente dos rg os de prote o ao trabalho a instaura o de procedimentos administrativos podendo acompanh los e produzir provas art 84 II LC n 75 93 Como destaca Lima O raio de atua o do Minist rio P blico do Trabalho MPT delineado materialmente pela esfera de compet ncia da Justi a do Trabalho art 83 caput LC 75 93 Logo ele n o pode agir perante outras justi as as quais t m o respectivo membro de outro ramo do MP atuando Assim por exemplo nas hip teses de pr tica de crime a legitimidade para apurar o fato delituoso a Procuradoria da Rep blica se federal e do Minist rio P blico do Estado se a compet ncia para julgar a a o penal for da Justi a Comum estadual Feitos os devidos arremates relacionados atua o do Procurador como mediador passa se a figura do co mediador que ocorre quando dois ou mais membros do Minist rio P blico do Trabalho conduzem o processo autocompositivo n o comum nas Procuradorias principalmente pela falta de membros dispon veis em raz o de suas atribui es como os acompanhamentos de processos procedimentos inqu ritos den ncias audi ncias e sess es nos Tribunais mas poss vel
390. ral das Na es Unidas Entendidos como pautas tico pol ticas que tem sido positivados nos ordenamentos de grande parte dos pa ses ocidentais como forma de serem melhor respeitados e sindicados de forma mais consistente Tal diploma disp e especialmente em seu artigo XXIII que toda pessoa tem direito ao trabalho livre escolha de emprego a condi es justas e favor veis de trabalho e prote o contra o desemprego inciso 1 toda pessoa sem qualquer distin o tem direito a igual remunera o por igual trabalho inciso 2 Acrescenta ainda que toda pessoa que trabalhe tem direito a uma remunera o justa e satisfat ria que lhe assegure assim como sua fam lia uma exist ncia compat vel com a dignidade humana e a que se acrescentar o se necess rio outros meios de prote o social inciso 3 bem como que toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e neles ingressar para prote o de seus interesses inciso 4 Ademais que toda pessoa tem direito a repouso e lazer inclusive a limita o razo vel das horas de trabalho e f rias peri dicas remuneradas artigo XXIV da DUDH Entrementes dada a import ncia dos artigos XXII e XXIV da referida Declara o percebe se que sua efetiva o necess ria para a materializa o dos artigos subsegiientes Assim se referem ao bem estar cotidiano art XXV da DUDH instru o DEPARTAMENTO INTERSINDICAL DE ASSESSORIA PARLAMENTAR
391. rdina o do Estado ao mercado com a adapta o do direito interno s necessidades do capital financeiro exigindo cada vez mais flexibilidade para reduzir as possibilidades de interfer ncia da soberania popular A raz o do mercado passa a ser a nova raz o do Estado Ainda segundo o autor com o neoliberalismo n o h universaliza o apenas exclus o de modo que dominantes e dominados compartilham dos mesmos valores desejando a classe dominante manter a diferen a e consolidar a exclus o total dos dominados SANTOS Boaventura de Sousa Para al m do pensamento abissal das linhas globais a uma ecologia de saberes Revista Cr tica de Ci ncias Sociais n 78 p 18 19 out 2007 26 BERCOVICI 2004 p 172 192 Contexto que amenizado com a autonomia das partes para resolverem seus dissabores e continuarem com suas rela es jur dicas de forma progressiva Assim a viabiliza o pelo Estado de m todos extra estatais de solu o de conflitos promove o desenvolvimento da inclus o social e da democracia em seu aspecto material De modo que os cidad os em conflito devem ser educados e motivados a encontrar as respostas para os seus problemas tendo como meios priorit rios a comunica o e o consenso Percep o que extravasa a quest o do desafogamento do Poder Judici rio que continua com as quest es n o solucionadas na via extrajudicial apesar de nela ajudar herculeamente Como forma de materializar a atual situa
392. rdos coletivos laborais e as conven es coletivas de trabalho na esfera trabalhista Sua utiliza o possibilita melhores garantias dos direitos fundamentais dos trabalhadores em um momento de profunda flexibiliza o das conquistas centen rias dos obreiros no mundo ocidental uma vez que com a proposi o da a o judicial entrega se a um terceiro por vezes em descompasso com a realidade social geradora dos problemas analisados embasado por normas que viabilizam a mitiga o de direitos indispon veis a solu o da batalha por justi a Assenta se no car ter emancipat rio possibilitado pelo direito tomado em sua perspectiva deontol gica de modo que robustecem a id ia de que os envolvidos podem solucionar seus problemas tomando como base as normas jur dicas de forma mais justa e equ nime o que denota o car ter contra hegem nico de tais meios de solu o Contrap em se a id ia hegem nica de que apenas o Estado pode regular e pacificar os conflitos sociais bem como solucion los tendo como um dos principais agentes o direito positivado aplicado pelo Poder Judici rio Ao possibilitar s partes uma solu o participativa afeita realidade das categorias e dos problemas reais envolvidos os procedimentos aut nomos como a media o 236 coletiva v o de encontro prega o da globaliza o jur dica em curso que substitui a tens o altamente politizada entre regula o e emancipa o por uma concep
393. re el hombre de la Casa Blanca dentro de GM dijo que la compa a se merece estar otra vez en lo m s alto Tenemos la tecnologia los productos y el coraje para el xito dijo el ex ejecutivo de AT amp T aunque reconoci que a n queda mucho trabajo que hacer para llegar donde quieren GM espera poder devolver al contribuyente antes de 2015 las ayudas p blicas movilizadas por Washington desde diciembre para acompa ar la reestructuraci n valoradas en 50 000 millones de d lares 35 597 millones de 164 GENERAL Motors presenta otro ERE temporal para los 7 500 trabajadores de Zaragoza El Pa s Madrid 07 jul 2009 Dispon vel em lt www elpais com articulo economia General Motors presenta ERE temporal 7500 trabajadores Zaragoza elpep ueco 20090707elpepueco 8 Tes gt Acesso em 08 jun 2010 127 euros Aunque la nueva GM no cotizar de momento en Wall Street su ejecutiva se compromete a ser transparente y publicar con regularidad los resultados financieros de la compa a Seguindo os passos da realidade a imprensa brasileira tamb m noticiou os efeitos econ micos sofridos pela GM sem grande nfase nacional de modo que a crise n o chegou a balan ar drasticamente a economia verde amarela bem como houve interven o estatal no mercado para equilibrar os poss veis desequil brios decorrentes da turbul ncia econ mica internacional Outrossim comum no Brasil a atua o interventiva do Estado para
394. referindo se ao valor essencial do 22 ser humano como bem escreveu Barcelos Para tanto h de considerar se a perspectiva intercultural real e entender se o homem como um fim em si mesmo situa o consagrada no decorrer da evolu o hist rica em quatro momentos principais como assevera a autora BONAVIDES Paulo Curso de direito constitucional 10 ed S o Paulo Malheiros 2001 p 518 BARCELLOS Ana Paula de A efic cia jur dica dos princ pios constitucionais o princ pio da dignidade da pessoa humana Rio de Janeiro Renovar 2008 p 121 25 mencionada Ser bastante assinalar quatro momentos fundamentais nesse percurso o Cristianismo o iluminismo humanista a obra de Immanuel Kant e o refluxo dos horrores da t 23 Segunda Guerra Mundial nessa ordem Desse modo a dignidade da pessoa humana um princ pio irradiante do ordenamento p trio e fundamento da Rep blica Federativa do Brasil positivado no artigo 1 inciso II da Constitui o de 1988 verbis Art 1 A Rep blica Federativa do Brasil formada pela uni o indissol vel dos Estados e Munic pios e do Distrito Federal constitui se em Estado Democr tico de Direito e tem como fundamentos al HI a dignidade da pessoa humana Rali Destarte decorrem da dignidade humana uma das maiores conquistas da civiliza o em prol da valoriza o da humanidade os direitos de segunda dimens o est o amparados pelo 1 do Art 5
395. relacionamento intrincado e m tuo entre a luta de classes as mudan as sociais e os direitos laborais em seu car ter eminentemente progressivo torna se oportuno demonstrar se identicamente o aspecto obstacularizador resultado do car ter d plice gerado do direito Assim destacou se o papel educativo e reivindicat rio dos movimentos organizados de trabalhadores e suas repercuss es na sociedade bem como no mbito normativo funcionando o direito como propulsor de tais mudan as Agora ser tra ada a fei o negativa do direito ao aderir aos influxos negativos identicamente guiado por movimentos sociais organizados em oposi o s lutas dos obreiros com fins via de regra pautados apenas no lucro desvinculado de valores com rela o promo o e manuten o da dignidade ser humano Aclara se que tal tipo de postura negativa n o se refere a toda a categoria patronal mas a parcela circunstancial de seus integrantes que praticam a mais valia de forma desregrada influenciam parlamentares e demais membros dos poderes com lobby ideol gico e muitas vezes financeiro Situa o que tem enfrentado as conquistas mais relevantes da classe trabalhadora gerando resist ncia para aderir s necessidades imprescind veis dos obreiros Vergastes ostensivos a direitos j conquistados falta de contrata o de servidores para fiscaliza o bem como n o inclus o de grandes setores econ micos na pauta de exame dos rg os respons
396. resguardar ao m ximo os direitos e garantias fundamentais como tem ocorrido com o crescimento dos procedimentos autocompositivos de conflitos em detrimento da busca da tutela estatal Procedimentos que t m imbu dos em suas finalidades o respeito individualidade e liberdade dos part cipes algo bem intermediado pelo Minist rio P blico do Trabalho especialmente nas media es as quais preside Os embates envolvem em sua ess ncia a dial tica que existe na quest o da obten o do lucro gerado pelo trabalho humano digno Em seu foco encontram se as lutas f tico ideol gicas entre a livre iniciativa e a dignidade da pessoa humana Algo que de forma id ntica vem sofrendo o meio ambiente em sua totalidade pois para manter se preservado contrasta diretamente com os interesses particulares das grandes corpora es empresariais n o raro intrincadas nos poderes estatais decis rios Quest es que levam ao aumento de lit gios envolvendo as melhorias nas condi es laborais uma vez que por vezes necessitam de gastos imediatos para que se obtenham vantagens duradouras Gastos que t m sido considerados de forma imediatista no impacto moment neo nos dividendos enrijecendo a postura do empresariado nas negocia es Impasses via de regra de dif cil solu o que superam a negocia o entre as 2 LIMA Francisco G rson 2010 p 137 280 NASCIMENTO 2009 p 104 gi LIMA Francisco G rson loc cit 205 categ
397. ria necess rio em face do fraco poder sindical em nosso pa s de outro certo que n o se aprende a nadar fora d gua e que referido poder capaz de inibir a negocia o coletiva como se v na pr tica em muitos casos A disciplina sobre a presente a o complementada pela jurisprud ncia do Tribunal Superior do Trabalho em suas decis es s mulas e orienta es jurisprudenciais firmada empiricamente na atua o di ria dos julgadores em conjunto organizadas no pleno turmas e subse es especializadas de diss dios individuais SBDI 1 e SBDI 2 e coletivos SDC Dessa maneira disp e a Orienta o Jurisprudencial OJ n 03 inserida em 27 03 1998 da Se o de Diss dios Coletivos que s o incompat veis com a natureza e finalidade do diss dio coletivo as pretens es de provimento judicial de arresto apreens o ou dep sito A Orienta o Jurisprudencial OJ n 07 da SDC inserida em 27 03 1998 delimita que n o se presta o diss dio coletivo de natureza jur dica interpreta o de normas de car ter gen rico Destacando o que foi esclarecido por Lima disposto acima o Tribunal Superior do Trabalho ainda reconhece a exist ncia de diss dio coletivo de natureza jur dica mesmo que n o expressamente escrito no texto constitucional alterado pela Emenda Constitucional n 45 04 Quanto ao enquadramento sindical disp e a OJ n 09 da SDC inserida em 27 03 1998 que h incompet ncia material
398. rmados pelos Munic pios e Estados p ex sejam remetidos ao cadastro nacional do CNMP rg o a que eles n o devem nenhuma vincula o administrativa E o objetivo constitucional do CNMP ser violado por excesso cometido em legisla o infraconstitucional na medida em que extravasa sua atribui o administrativa e institucional reservada ao Minist rio P blico internamente Se para se ter um cadastro nacional extrajudicial com tais dimens es menos mau seria fix lo na PGR Procuradoria Geral da Rep blica cujas atribui es n o s o apenas administrativas e que poder inclusive verificar a legalidade e moralidade das obriga es e do objeto transigido no TAC Com rela o compet ncia h modifica o da regra de defini o do instituto para repara o de dano coletivo que atinja a v rias partes do pa s possibilitando o Ibid p 79 SBRASIL C mara Federal Disciplina a a o civil p blica para a tutela de interesses difusos coletivos ou individuais homog neos e d outras provid ncias Dispon vel em lt www camara gov br sileg integras 65 1669 pdf gt Acesso em 27 maio 2010 23 LIMA Francisco G rson 2009a p 75 171 ajuizamento da A o Civil P blica em qualquer ju zo da capital dos Estados ou do Distrito Federal Possibilita se tratamento diferenciado dos institutos de conex o contin ncia e litispend ncia visando a assegurar de maneira mais ampla a reuni o de processos
399. ro Gomes e Maria Celina D Ara jo no cingiienten rio da CLT O ministro Alexandre Marcondes Filho foi nomeado para a pasta do Trabalho Ind stria e Com rcio no dia 2 de janeiro de 1942 e me chamou para ser um dos seus assistentes N o que eu fosse conhecido Ningu m sabia quem era Arnaldo Sussekind Eu havia entrado para o Minist rio do Trabalho como estudante de direito na fun o de auxiliar de escrita depois passei a assistente t cnico depois a assistente jur dico e finalmente com a cria o da Justi a do Trabalho fui nomeado chefe da Procuradoria Regional do Trabalho em S o Paulo O ministro quis prestigiar a Procuradoria de S o Paulo e me trouxe como seu assistente Desde logo o ministro Marcondes manifestou a id ia de consolidar a legisla o do Trabalho e da Previd ncia Social porque naquela ocasi o havia uma multiplicidade de leis de distintas fases p s Revolu o de 1930 algumas at antag nicas al m de omiss es importantes e era preciso ordenar a coisa sistematicamente Preparou se ent o uma portaria designando uma comiss o de dez membros sob a presid ncia dele Marcondes Filho para fazer a Consolida o das Leis do Trabalho e da Previd ncia Social Essa portaria foi publicada no dia 29 de janeiro de 1942 com a concord ncia do presidente da Rep blica Get lio Vargas que havia autorizado a consolida o Mas na primeira reuni o os membros da comiss o mostraram ao ministro que tinham que ser feitas
400. rofissional h orienta o e analise dos processos de registro profissional e de livros e fichas de empregados bem como se efetuam os respectivos registros compilam se os dados estat sticos e elaboram se relat rios sobre registro controle e arquivamento de processos de registro fornecimento de certid es de registro processamento de recursos contra indeferimento de pedido de registro denuncia irregularidades ou fraudes documentais atualiza o cadastro de registros concedidos e fornece informa es sobre a Classifica o Brasileira de Ocupa es CBO A Divis o de Seguro Desemprego orienta o trabalhador dispensado em rela o aos seus direitos subsidia o processo de fiscaliza o de empresas que apresentem ind cios de irregularidades na rea do Seguro Desemprego recebe e processa os requerimentos do Seguro Desemprego e articula se com a Se o de Acompanhamento de Conv nios e com os 37 postos do Sistema Nacional de Emprego SINE visando o encaminhamento do trabalhador dispensado aos programas de intermedia o de m o de obra e qualifica o profissional Apesar do atendimento formal Constitui o quanto mat ria trabalhista grande parte dos programas e rg os ainda carece de melhores condi es materiais de funcionamento bem como de uma melhor gest o e acompanhamento uma vez que ainda n o atendem a contento maioria dos obreiros e a suas respectivas categorias Ainda h insufici ncia na concre
401. ros da classe compartilham do interesse em rela o a um bem jur dico que est sendo objeto na a o Todavia o direito n o nico ou comum a todos Assim sendo h uma pluralidade de direitos que incidem a sim sobre o mesmo objeto seja ele um bem corp reo ou determinado fundo Na ltima categoria spyrious class action h uma pluralidade de interesses mas decorrentes de uma quest o comum de fao ou de direito a indicar como apropriada a agrega o dos direitos individuais para a utiliza o de um rem dio processual 220 comum A Rule n 23 vem sofrendo constantes altera es em sua estrutura datando a ltima de 2007 de forma que as a es coletivas encontram se assim delimitadas tradu o no ANEXO C DIbid p 58 Rule 23 Class Actions a Prerequisites One or more members of a class may sue or be sued as representative parties on behalf of all members only if 1 the class is so numerous that joinder of all members is impracticable 2 there are questions of law or fact common to the class 3 the claims or defenses of the representative parties are typical of the claims or defenses of the class and 4 the representative parties will fairly and adequately protect the interests of the class b A class action may be maintained if Rule 23 a is satisfied and if 1 prosecuting separate actions by or against individual class members would create a risk of A inconsistent
402. rosidade decorrente do elevado n mero de processos em tramita o afigura se paradoxal e agressora da pr pria Constitui o a normativa ordin ria que expulsa as associa es os sindicatos e outros entes dessa esp cie com representa o processual extraordin ria perante os Juizados Especiais C veis a n o admitir demandas sobre direitos ou interesses coletivos ou individuais homog neos porque outorga legitimidade ativa apenas s pessoas f sicas para propor a o perante esses Juizados Especiais A irracionalidade do legislador ordin rio na ado o normativa dessa restri o inconceb vel legitima o ativa do ente associativo portador da outorga constitucional para tanto perante os Juizados Especiais inclusive veio abandon lo na contram o dos textos legislativos modernos tais como os da Lei n 8 078 de 11 de setembro de 1990 que consagram o pleno acesso Justi a atrav s da tutela coletiva do consumidor em ju zo na fala de que a defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das v timas poder ser exercida em ju zo individualmente ou a t tulo coletivo art 81 caput do CDC estabelecendo ainda como direitos b sicos do consumidor o acesso aos rg os judici rios e administrativos com vistas preven o ou repara o de danos patrimoniais e morais individuais coletivos ou difusos assegurada a prote o jur dica administrativa e t cnica aos necessitados art 6 VID a facilita
403. rote o contra atos de inger ncia das autoridades p blicas na forma o funcionamento e administra o das organiza es de trabalhadores da fun o p blica A movimenta o pode ser observada a partir da seguinte not cia 6 Marcha da Classe Trabalhadora re ne mais de 30 mil em Bras lia A chuva n o dispersou os trabalhadores de todo Brasil que se concentraram na Esplanada dos Minist rios Representantes das centrais entregaram pauta da marcha aos presidentes da C mara e do Senado 40 horas a principal reivindica o Na manh desta quarta feira 11 a 6 Marcha da Classe Trabalhadora chamou aten o de quem passava pelo centro de Bras lia Organizado pelas centrais sindicais CUT For a Sindical NCTS CTB UGT e CGTB o evento reuniu mais de 30 mil trabalhadores e trabalhadoras de todo Brasil Os manifestantes sa ram a p do estacionamento do Est dio Man Garrincha seguiram pelo Eixo Monumental e caminharam at o Congresso Nacional onde foi realizado um ato pol tico Al m de trabalhadores a marcha contou com a participa o de representantes de movimentos sociais da UNE Uni o Nacional dos Estudantes e do MST Movimento dos Trabalhadores Sem Terra estreante na mobiliza o promovida pelas centrais sindicais 18 Foi adotada pela OIT como anexo de sua Constitui o em 1944 de modo que serviu de modelo para a Carta das Na es Unidas e para a Declara o Universal dos Direitos Humanos 119 uma
404. rt 93 no foro do lugar onde ocorreu ou deva ocorrer o dano quando de mbito local art 93 1 e no foro da capital do estado ou no do Distrito Federal para os danos de mbito nacional ou regional aplicando se as regras do 148 C digo de Processo Civil aos casos de compet ncia concorrente art 93 II S o admiss veis todas as esp cies de a es capazes de propiciar sua adequada e efetiva tutela coletiva art 82 do CDC com o objetivo de melhor garantir o acesso a Justi a do modo mais amplo poss vel Especificamente quanto legitimidade do Minist rio P blico do Trabalho para proposi o de a o civil coletiva referente a direitos individuais homog neos a SBDI 1 Subse o Especializada em Diss dios Individuais 1 do Tribunal Superior do Trabalho nos autos do E ED RR 749111 88 2001 5 03 5555 que teve com relator o Ministro Hor cio Senna Pires julgado em 11 02 2010 publicado no D E J T em 12 03 2010 disp s sobre a mat ria RECURSO DE EMBARGOS EM RECURSO DE REVISTA AC RD O PUBLICADO ANTES DA LEI N 11 496 2007 LEGITIMIDADE DO MINIST RIO P BLICO A O CIVIL COLETIVA DIREITOS INDIVIDUAIS HOMOG NEOS DISPENSA COLETIVA N o obstante o fato de o artigo 129 HI da CF conferir legitimidade ao Parquet para tutelar somente os interesses difusos e coletivos o pr prio artigo 129 em seu inciso IX autoriza o MP a exercer outras fun es que lhe forem conferidas desde que compat veis com sua f
405. ruelas Zaragoza que afectar a sus cerca de 7 500 trabajadores durante quince d as Se trata del tercer expediente de regulaci n de empleo que presenta en menos de un a o la compa a La direcci n y los representantes de los trabajadores quienes ya han mostrado su rechazo a esta medida han mantenido hoy un encuentro aunque por el momento no se ha hablado de las condiciones del ERE sobre el que deber pronunciarse la autoridad laboral del Gobierno aragon s Este tercer expediente tiene razones de mercado pero tambi n tiene que ver con la situaci n financiera de la empresa y con el ahorro que le supone no pagar los salarios ha dicho la secretaria del Comit quien opina que se est desvirtuando un poco la utilizaci n de esta medida Futuro incierto S nchez ha indicado que esperan conocer los detalles del expediente de suspensi n en pocos d as ya que deber a quedar cerrado antes de que los trabajadores se vayan de vacaciones La representante sindical apuesta por poner encima de la mesa un plan de viabilidad que resulte positivo para la compa a para reestructuarla y ponerla en n meros azules pero a su juicio es importante que se comparta con el LIMA Francisco G rson Marques de Discurso de posse como procurador chefe Fortaleza 2009 Proferido no Audit rio da Procuradoria Geral de Justi a em 15 01 2009 Dispon vel em lt www prt7 mpt gov br gt Acesso em 08 jun 2010 126 comit de empresa y tengam
406. rumento normativo que embase o lit gio Ademais via de regra os pedidos de cumprimento podem ser de repara o por danos causados bem como envolvendo obriga es de fazer n o fazer e ou suportar alguma obriga o Contudo h autores como Martins Filho que entendem ser em caso de direitos individuais homog neos a nica via poss vel para pleitear o cumprimento a a o civil coletiva outros n o vislumbram a possibilidade da utiliza o da a o civil coletiva na Justi a do Trabalho por falta de previs o normativa expressa A pr tica forense trabalhista dentre suas gl rias tamb m tem suas imperfei es de modo que por vezes os substitutos processuais abusam desse tipo de a o em lit gios que 253 n o ensejam tal tipo de substitui o Contudo na esteira de Melo n o se deve condenar um instituto processual coletivo por abusos eventualmente cometidos pelas partes no processo deve se pelo contr rio reprimir tais condutas com os rem dios dispostos na legisla o IMELO 2009 p 185 2 MARTINS FILHO Ives Gandra A o civil p blica e a o civil coletiva Revista LTr S o Paulo v 59 n 11 p 1449 1451 nov 1995 MELO 2009 p 192 181 processual aplic vel Quanto ao prazo prescricional neste tipo de a o a 3 turma do Tribunal Superior do Trabalho nos autos do AG E RR 325959 09 1996 5 01 5555 julgado em 30 06 1999 e publicado em 03 09 1999 que teve como relator o M
407. s formado por sugest es apresentadas ao Parlamento aee CNN N 63 pelos cidad os e cidad s brasileiros individualmente Como reflexo da atua o da Comiss o de Legisla o Participativa frente s quest es trabalhistas em 14 07 2010 foi apresentada pelo Conselho de Defesa Social de Estrela do Sul a SUG 208 2010 CLP em que se sugere projeto de lei que visa coibir sindicatos irregulares Sugest o que se encontra tramitando em regime ordin rio na 64 Comiss o A Comiss o de Trabalho de Administra o e Servi o P blico CTASP trata sobre tem ticas referentes aos trabalhadores urbanos e rurais aos servidores p blicos federais e s mat rias atinentes Administra o P blica Conforme o art 32 XVII do Regimento Interno da C mara Federal analisa mat ria trabalhista urbana e rural direito do trabalho e processual do trabalho e direito acident rio contrato individual e conven es coletivas de trabalho assuntos pertinentes organiza o fiscaliza o tutela seguran a e medicina do trabalho trabalho do menor de idade da mulher e do estrangeiro pol tica salarial pol tica de emprego pol tica de aprendizagem e treinamento profissional diss dios individual e coletivo conflitos coletivos de trabalho direito de greve negocia o coletiva Justi a do Trabalho Minist rio P blico do Trabalho sindicalismo e organiza o sindical sistema de representa o classista pol tica e liberdade
408. s For as Armadas T tulo VIII Dos Funcion rios P blicos T tulo IX Disposi es Gerais Contudo seu v nculo com o Poder Executivo ainda era patente de modo que os Procuradores da Rep blica representavam a Uni o em ju zo e nas Comarcas do interior a lei podia cometer tal encargo ao Minist rio P blico local art 126 par grafo nico Constitui o de 1946 Desse modo previa se a edi o de lei pr pria para disciplinar o Minist rio P blico da Uni o junto a Justi a Comum a Militar a Eleitoral e a do Trabalho art 125 Assim o Minist rio P blico Federal permanecia tendo como Chefe o Procurador Geral da Rep blica nomeado pelo Presidente da Rep blica atendendo se aos demais requisitos ver ANEXO B tomados como base para a escolha dos Ministros do STF depois de aprovada a escolha pelo Senado Federal sendo demiss vel ad nutum art 126 Constitui o de 1946 Para os demais membros do Minist rio P blico da Uni o Distrito Federal e dos Territ rios era exigida a presta o de concurso p blico para ingresso nos cargos iniciais da carreira Ademais garantiu se a vitaliciedade ap s dois anos de exerc cio uma vez que n o podiam ser demitidos sen o por senten a judici ria ou mediante processo administrativo em que se lhes faculte ampla defesa a inamovibilidade pois n o podiam ser removidos a n o ser mediante representa o motivada do Chefe do Minist rio P blico com fundamento em conveni nci
409. s atos realizados pelo Minist rio P blico do Trabalho em seu mister Uma de suas grandes vantagens al m da transpar ncia a introdu o do processo eletr nico na rotina de trabalho do Minist rio P blico do Trabalho de modo que faz parte de um projeto que abrange todas as rotinas de trabalho auxiliando diretamente no cumprimento de in meros despachos e na organiza o geral de informa es Dessa forma s o not rias as benesses advindas da solu o aut noma de conflitos especialmente no tocante a media o como fonte educativa para os cidad os com efeitos emancipat rios e pr futuro bem como cresce o papel desempenhado pelo Minist rio P blico do Trabalho no deslinde das quest es laborais de forma c lere econ mica e justa nesta via Pr tica que tem aumentado a legitimidade social da institui o que funciona cada vez mais como militante aguerrida na luta pela ordem p blica e pela melhoria das condi es sociais dos obreiros 0CARELLI VALENTIM PASQUALETE 2006 p 35 195 5 3 Peculiaridades sobre a media o realizada pelo Minist rio P blico do Trabalho Para que se chegue ao momento da utiliza o das solu es desjudicializadas de lit gios trabalhistas nas quais a media o se inclui torna se oportuno que se trace um breve panorama relacionado aos principais tipos de negocia o coletiva que ensejam grande parte dos conflitos trabalhistas anualmente Tais negocia es tratam sobre o discipl
410. s de Trabalho e a Procuradoria Regional do Trabalho da 10 Regi o PRT10 vem atuando fortemente para prote o dos trabalhadores do Distrito Federal e do Tocantins O N cleo de Prote o ao Meio Ambiente do Trabalho NMAT da PRT10 firmou 43 Termos de Ajustamento de Conduta de janeiro de 2009 a abril de 2010 Al m disto investigou 246 empresas ajuizou 24 a es civis p blicas e recebeu 180 den ncias ou representa es Ao todo 23 460 trabalhadores foram beneficiados pelo trabalho do NMAT N o s a PRT10 mas todo o Minist rio P blico do Trabalho MPT vem atuando de forma incisiva no combate s irregularidades no ambiente de trabalho Por meio da Coordenadoria Nacional de Defesa do Meio Ambiente de Trabalho CODEMAT o MPT integra procuradores elege periodicamente estrat gias de atua o institucional e aponta provid ncias a serem tomadas para garantir a implementa o da legisla o trabalhista corroborando assim com a sa de e seguran a do trabalhador A Organiza o Internacional do Trabalho OIT desde 2003 consagrou o 28 de abril como uma data para reflex o sobre a seguran a e sa de no trabalho A data surgiu no Canad por iniciativa do movimento sindical e foi escolhida em raz o de um acidente que matou 778 trabalhadores em uma mina no estado da Virg nia nos Estados Unidos no ano de 1969 Segundo estimativas da OIT anualmente ocorrem cerca de 270 milh es de acidentes do trabalho e aproximadamente 160 milh
411. s de fiscalizacao e multa menos empresas gt Acesso em 20 jul 2010 41 desrespeito normatiza o trabalhista Problemas conjunturais que somados a outros como o desrespeito aos percentuais m nimos de presta o dos servi os essenciais durante movimentos paredistas da categoria tais como a confec o das Carteiras de Trabalho e Previd ncia Social o andamento dos processos administrativos que tratam de quest es fulcrais como a regulariza o do Seguro Desemprego e a paralisa o total do setor de homologa o de Acordos e Conven es Coletivas tornam ca tica a situa o dos trabalhadores que batem s portas das Superintend ncias Regionais do Trabalho e do Emprego Os movimentos grevistas com reivindica es leg timas dos servidores n o t m tido uma organiza o razo vel capaz de obedecer aos princ pios basilares da Administra o P blica e dar continuidade ao servi o nos percentuais m nimos de funcionamento em cada setor tido como essencial O que deslegitima suas paralisa es e prejudica de modo incalcul vel a massa de trabalhadores empregados e desempregados Como se p de constatar na greve nacional de 2010 dos servidores das SRTEs em que os trabalhadores reivindicavam a aprova o pelo Minist rio do Planejamento do Plano de Cargos e Carreiras PCC Ocorr ncia que inviabilizou mais de 177 mil atendimentos ao p blico somente nos primeiros trinta e um dias de movimento no Estado do Cear 06
412. s e institui es Dispon vel em lt www prt2 mpt gov br imprensa noticia detalhe php tipo N amp seq 1542 gt Acesso em 14 jul 2010 PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO DA 3 REGI O Atua o do MPT beneficia cerca de 800 trabalhadores rurais Dispon vel em lt www prt3 mpt gov br imprensa p 4390 gt Acesso em 14 jul 2010 PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO DA 4 REGI O MPT Santa Maria TAC tenta coibir trabalho infantil em atividade rural Dispon vel em lt www prt4 mpt gov br pastas noticias mes junho10 0906mpt stamaria htm gt Acesso em 14 jul 2010 PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO DA 5 REGI O P gina inicial Dispon vel em lt www prt5 mpt gov br gt Acesso em 14 jul 2010 PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO DA 6 REGI O Dispon vel em www prt6 mpt gov br PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO DA 9 REGI O Justi a determina pagamento de 20 do direito de arena aos jogadores do Atl tico Paranaense Dispon vel em lt www prt9 mpt gov br gt Acesso em 14 jul 2010 247 PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO DA 10 REGI O 23 460 trabalhadores s o beneficiados pela atua o do Minist rio P blico Veiculada em 28 04 2010 Dispon vel em lt http prt Onoticias blogspot com 2010 04 atuacao do nucleo de protecao ao meio html gt Acesso em 14 jul 2010 ECT cumpre acordo com MPT e seleciona 4 355 aprendizes Veiculada em 28 04 2010 Dispon vel em lt prtlOnoticias blogspot com 2010 01 ect cum
413. s e para a leitura dos cap tulos componentes desta obra Assim como sou grato a Ana Maria Camelo de Almeida Bibliotec ria da Procuradoria Regional do Trabalho da 7 Regi o Vald lio de Sousa Muniz Assessor de Comunica o da PRT 7 Regi o todos os trabalhadores da 7 Regi o e a Marilene Arrais her ica servidora do mestrado em direito da UFC pela alegria e solicitude de sempre Sou grato tamb m aos professores da UFC que me fizeram ver o Direito com novos olhos em especial os professores Rui Verlaine Oliveira Moreira e Alba Maria Pinho de Carvalho E aos grupos de estudo da referida universidade GRUPE Grupo de Estudo de Pesquisas sobre o Direito do Trabalho e Grupo de Estudos Boaventura no Cear dos quais participo Por fim sou eternamente grato ao Professor Doutor Francisco G rson Marques de Lima s mbolo de trabalho e do trabalhismo no mundo principalmente por toda a amizade respeito e serenidade Um dos maiores guerreiros protetores dos obreiros tanto nas estrat gias intelectuais quanto nos atos precisos com que desenvolve seu mister com quem tive a honra de conviver durante a feitura deste escrito e as o justo persistir no seu caminho e aquele que tem as m os puras crescer em fortaleza Livro de J 17 9 RESUMO A desjudicializa o de conflitos integra o mago do acesso Justi a que intenta fazer dentre outros objetivos com que os cidad os possam solucionar de forma mais igu
414. s pelo amor Ter capacidade coragem de abjurar o adestramento de ontem e acostumar ao v o s novas asas sempre abertas para novas investidas e novos carinhos Vislumbram se os efeitos pr futuro materializados pela redu o de proposi es de media o e de a es judiciais com rela o a determinadas mat rias solucionadas nos procedimentos exitosos bem como pelo aumento da procura pelos rg os competentes para a realiza o dos m todos extrajudiciais de solu o de conflitos Os resultados ben ficos advindos das media es encontram se demarcados e conhecidos em v rios pa ses no mundo como destaca Brito As mesmas desvantagens do Judici rio custo e tempo que levaram ao surgimento e desenvolvimento da arbitragem tamb m serviram para justificar ao longo das ltimas d cadas o florescimento da media o institucionalizada como um mecanismo alternativo justi a estatal e arbitragem tradicional Com efeito nas Prov ncias de British Columbia Manitoba New Brunswick e Saskatchewan por 7 WARAT Luis Alberto O of cio do mediador Florian polis Habitus 2001 v 1 p 08 193 exemplo os governos fornecem mediadores settlement officers para assistir empregadores e sindicatos na resolu o de conflitos antes de se recorrer arbitragem e ap s o exaurimento das negocia es diretas entre as partes Para se ter uma id ia das vantagens de tal solu o na Prov ncia de Ont rio um levantamen
415. s sociais e seus acr scimos legais decorrentes das senten as que proferir outras controv rsias decorrentes da rela o de trabalho na forma da lei Para efeito da jurisdi o dos Tribunais Regionais do Trabalho o territ rio nacional foi dividido em 24 regi es como proposto no art 674 da Consolida o das Leis do Trabalho CLT com as altera es pelas leis subsegiientes Assim a 1 Regi o abrange o estado do Rio de Janeiro a 2 Regi o sediada na capital de S o Paulo engloba a maioria dos munic pios do estado de S o Paulo que em face de sua grande extens o foi criada a 15 Regi o sediada em Campinas o que ser tratada no pr ximo par grafo A 3 Regi o abrange o estado de Minas Gerais a 4 Regi o o estado do Rio Grande do Sul a 5 Regi o o estado da Bahia a 6 Regi o o estado de Pernambuco a 7 Regi o o estado do Cear a 8 Regi o os estados do Par e do Amap a 9 Regi o o estado do Paran a 10 Regi o os estados do Distrito Federal e Tocantins a 11 Regi o os estados de Amazonas e Roraima a 12 Regi o o estado de Santa Catarina a 13 Regi o o estado da Para ba a 14 Regi o os estados de Rond nia e Acre a 16 Regi o o estado do Maranh o a 17 Regi o o estado do Esp rito Santo a 18 Regi o o estado de Goi s a 19 Regi o o estado de Alagoas a 20 Regi o o estado de Sergipe a 21 Regi o o estado do Rio Grande do Norte a 22 Regi o o estado do Piau a 2
416. sco G rson 2010 p 137 102S ANTOS 2006 p 101 90 ao Estado para solver seus conflitos seja pela via judicial seja por meio das Superintend ncias Regionais do Trabalho e Emprego do Minist rio do Trabalho e Emprego e ou pelo Minist rio P blico do Trabalho atuando pela via desjudicializada na maior parte dos casos 2 4 4 Conclus es Como apresentado diante da exist ncia das desigualdades abissais entre as categorias envolvidas nas rela es de trabalho bem como diante das tens es resultantes entre princ pios como a livre iniciativa e a dignidade da pessoa humana com respeito dos direitos sociais emerge a necessidade da exist ncia de um sistema de prote o aos trabalhadores Sistema materializado nas institui es p blicas e privadas que atuam entre as categorias para que melhor se atenda ao Estado Democr tico de Direito que visa o bem estar social dos cidad os funcionado como meio apto a equilibrar os conflitos resultantes da situa o s cio jur dica dos obreiros Dessa forma fez se um transcurso pelas organiza es que viabilizam a manuten o dos direitos trabalhistas perpassando pelas institui es que comp em o tal sistema de prote o Momentos em que foram tra adas an lises f tico jur dicas com enfoque no combate aos desrespeitos normativos a repress o aos faltosos a preven o e progressividade normativa quanto s melhorias nas condi es de vida dos trabalhadores cidad os
417. sersessssosorereesssssseeee 159 4 2 3 Portugal A O popular eisini iaria a Eea E A aan dada Ha 161 4 2 4 C digo Modelo de Processos Coletivos para a bero Am rica memenens 163 4 2 5 Breve escor o hist rico da tutela coletiva p tria at o Projeto de Lei n 5 139 2009 lei das a es COSLVAS isening i aa A na ada aaa E AE a opa as ad caneta pad 166 4 3 Tipos de a es coletivas espec ficas e suas nuances extrajudiciais utilizadas pelo Minist rio P blico do Trabalho es reerereereeerereaeacerererereanos 171 E Sal Diss dio Colet Os cai A o a T a K E a e a 171 4 3 2 A o Anulat ria de Cl usula ap s negocia o coletiva CPC e Jurisprud ncia 175 4 33 A ao de Cumprimento cenas isa ad aaa aa A Ea E pao 178 44 Conclusies sas pas Drs ama T E E E A 181 5 DESJUDICIALIZA O DE CONFLITOS COLETIVOS LABORAIS UMA MELHOR EFETIVA O DO ESTADO DEMOCRATICO DE DIREITO E A ATUA O DO MINISTERIO PUBLICO DO TRABALHO oseere 183 5 1 Considera es introdut rias re eerererereeeereeeeraneaearererreeaos 183 5 2 Media o como fonte educativa para os cidad os com efeitos emancipat rios e pr LEVA gs RADAR NR PRC a PR DEDE VD RE ER RCE NRO O RDRR UR ci ADD ER E N 184 5 3 Peculiaridades sobre a media o realizada pelo Minist rio P blico do Trabalho 194 5 4 Cr dito social e amplia o da atua o do rg o ministerial trabalhista 202 5 4 1 Legit
418. sido a hist ria das lutas de classes Homem livre e escravo patr cio e plebeu senhor e servo mestre de corpora o e oficial numa palavra opressores e oprimidos em constante oposi o t m vivido numa guerra ininterrupta ora franca ora disfar ada uma guerra que termina sempre ou por uma transforma o evolucion ria da sociedade inteira ou pela destrui o das suas classes em luta Esclarecendo se que a luta de classes tratada por Marx aqui entendida em sentido amplo n o fazendo refer ncia apenas aos trabalhadores e empregadores organizados MARX Karl ENGELS Friedrich Manifesto do Partido Comunista S o Paulo Martin Claret 2003 p 10 19 em classes econ micas e sociais uma vez que como o pr prio autor assevera trata da hist ria de todas as sociedades o que remete os leitores ao senso greg rio inerente aos seres humanos desde suas mais remotas organiza es sociais chegando se inclusive a uma concep o de opressores e oprimidos lutando por necess rias melhorias em suas condi es de sobreviv ncia e trabalho Dessa forma esclarece se que as normas de direitos fundamentais no Brasil est o presentes na Constitui o da Rep blica Federativa de 1988 encontrando sua prote o contra o poder reformador pela veda o do artigo 60 4 inciso IV que impede a delibera o sobre proposta de emenda tendente a abolir os direitos e garantias individuais Ademais possuem supremacia frente ao
419. solicitaram ao ju zo que obrigasse os membros de Donington e Bykere duas comunidades vizinhas a ajudarem na repara o dos diques das redondezas momento em que se fizeram presentes alguns moradores representando toda a comunidade Atualmente o C digo de Processo Civil ingl s Rules of Civil Procedure na Se o III do T tulo 19 nas Regras 19 10 e 19 11 trata sobre os lit gios coletivos Group Litigation Order GLO sempre que houver pretens es fundadas ou que contenham quest es de fato ou de direito comuns ou relacionadas O procedimento coletivo pode ser determinado de of cio pelo rg o judicial ou requerido pela parte devendo haver todavia consulta pr via ao Servi o de Informa o sobre A es Coletivas da Law Society para aferir sobre a exist ncia de outros casos relacionados com as quest es comuns sugeridas conforme relata Mendes Assim adotam principalmente o sistema opt in de inclus o sendo as novas regras flex veis com rela o aos poderes dados aos ju zes 4 2 2 Estados Unidos da Am rica class actions Nos Estados Unidos adere se ao sistema common law que tem como base os precedentes judiciais embora formas de direito positivado venham se robustecendo no pa s A utiliza o das class action se deu inicialmente em 1820 quando West morador de Massachussetts ajuizou uma a o para reaver o seu patrim nio que teria sido dilapidado YLEAL M rcio Fl vio Mafra A es cole
420. spon vel em lt www2 camara gov br atividade legislativa comissoes comissoes permanentes clp gt Acesso em 14 jul 2010c Comiss o de Trabalho de Administra o e Servi o P blico CTASP Dispon vel em lt www2 camara gov br atividade legislativa comissoes comissoes permanentes ctasp gt 14 jul 2010d Projeto de lei 4 409 2008 Dispon vel em lt www camara gov br sileg integras 619307 pdf gt Acesso em 16 jul 2010 BRASIL Minist rio da Justi a P gina inicial Dispon vel em lt portal mj gov br gt Acesso em 15 jul 2010 Manual de media o judicial Gr fica Teixeira Bras lia 2009 BRASIL Minist rio da Previd ncia Social P gina inicial Dispon vel em lt www mpas gov br gt Acesso em 15 jul 2010 BRASIL Minist rio do Trabalho e Emprego P gina inicial Dispon vel em lt www mte gov br gt Acesso em 15 jul 2010 Sistema Integrado de Rela es do Trabalho SIRT MTE Central sindical Dispon vel em www mte gov br central sindical default asp Acesso em 15 jul 2010 Portaria n 194 de 17 de abril de 2008 Dispon vel em lt www2 mte gov br legislacao portarias 2008 p 20080417 194 pdf gt Acesso em 15 jul 2010 Superintend ncia Regional do Trabalho e do Emprego no Cear SRTE CE Dispon vel em lt www mte gov br delegacias ce gt Acesso em 15 jul 2010 BRASIL Presid ncia da Rep blica Legisla o Dispon vel em lt www presidencia gov br gt Acess
421. ss rias art 2 O que robustece o ide rio participativo com autonomia para as partes no deslinde dos lit gios laborais no Brasil de forma extrajudicial uma vez que as referidas Juntas de Concilia o e Julgamento eram rg os administrativos integrantes do Minist rio e n o do Poder Judici rio de modo que sua judicializa o somente ocorrer com a Constitui o de 1946 Ide rio aut nomo de solu o de conflitos identicamente postado em v rios BRASIL Minist rio do Trabalho e Emprego 2010c BRASIL Minist rio do Trabalho e Emprego loc cit 187 artigos da Consolida o das Leis do Trabalho CLT como o art 625 A que disp e que as empresas e os sindicatos podem instituir Comiss es de Concilia o Pr via de composi o parit ria com representante dos empregados e dos empregadores com a atribui o de tentar conciliar os conflitos individuais do trabalho podendo ser formadas por grupos de empresas ou ter car ter intersindical Observa se que a passagem por tal comiss o n o obrigat ria mas facultativa antes da proposi o de reclama o trabalhista conforme decis o da Subse o I Especializada em Diss dios Individuais SBDI I do Tribunal Superior do Trabalho E ED RR 349 2004 241 02 00 4 Atualmente o Decreto n 1 572 de 28 07 1995 regulamenta a media o na negocia o coletiva de natureza trabalhista no mbito do Minist rio do Trabalho e do Emprego Trata com autonomia os env
422. sso o Supremo Tribunal Federal STF tem assumido em muitos momentos fei o P s Positivista em suas interpreta es garantindo a participa o do Poder Judici rio no processo de implementa o de pol ticas p blicas como por exemplo constatado na Argiii o de Descumprimento de Preceito Fundamental med liminar n 45 9 ver ANEXO A em que se reconheceu a legitimidade constitucional do controle e da interven o do Poder Judici rio em tema de implementa o de pol ticas p blicas quando configurada hip tese de abusividade governamental Na decis o afirmou se que deve ser observada a dimens o pol tica da jurisdi o constitucional atribu da ao Supremo Tribunal Federal de modo que o Estado n o pode se esquivar da efetiva o dos direitos sociais econ micos e culturais havendo de ser relativizada a liberdade de conforma o do legislador em face da necessidade de preserva o em favor dos indiv duos da integridade e da intangibilidade do n cleo consubstanciador do m nimo existencial de forma que se deu pela viabilidade instrumental da arg i o de descumprimento no processo de concretiza o das liberdades positivas Conforme Krell a nega o de qualquer tipo de obriga o a ser cumprida na base M NICA Fernando Borges Teoria da Reserva do Poss vel direitos fundamentais a presta es e a interven o do poder judici rio na implementa o de pol ticas p blicas Dispon vel em lt http
423. sta fruto de constantes embates sociais entre as classes oper rias e patronais De forma que materializa a transforma o das lutas ostensivas de classes em verdadeiras transforma es na realidade dos mais necessitados Neste compasso entende se mudan a social como qualquer altera o constat vel na estrututa e no funcionamento de uma organiza o social capaz de modificar lhe o rumo da hist ria Reconhecendo na esteira de Fichter a diferencia o entre mudan a recorrente n o agrega nada de novo para a sociedade e mudan a nova que imp e um novo comportamento desconhecido dos padr es existentes sendo esta ltima a verdadeira mudan a integrante da din mica social Como destaca Tabosa Mudan a social s o as altera es que sofrem os processos e as institui es sociais afetando ora a sociedade global ora os grupos particulares A industrializa o por DIAZ Elias Sociologia y filosofia del derecho Madrid Taurus 1977 p 184 EHRLICH Eugen Fundamentos da sociologia jur dica introdu o a uma leitura externa ao direito S o Paulo RT 2000 p 93 94 DIAZ Elias op cit p 209 SEICHTER Joseph H Sociologia Sociology S o Paulo Herder 1967 p 401 95 exemplo veio modificar o processo competitivo impondo novas maneiras de agir s 109 pessoas e aos grupos Pode se tomar como exemplo de mudan a social a melhoria das condi es de trabalho e a consequente valoriza o dos
424. stecer as argumenta es invitadas Estat sticas judici rias imprescind veis para an lises sobre o Poder Judici rio beneficiaram a presente investiga o especialmente com o trabalho realizado pelos setores de estat sticas dos Tribunais da Procuradoria Regional do Trabalho da 7 Regi o e do Conselho Nacional de Justi a na publica o Justi a e N meros Quanto an lise qualitativa partiu se de um trabalho intelectivo aprofundado e um ju zo cr tico embasado no estudo dos autores que tratam sobre os aspectos jur dicos e sociais da realidade contempor nea bem como na viv ncia como professor celetista advogado trabalhista e assessor jur dico do Minist rio P blico do Trabalho experienciada pelo autor Base que envolveu todas as an lises dos dados coletados dos institutos de estat stica Jurisprud ncias dos Tribunais inqu ritos civis p blicos procedimentos preparat rios e a es judiciais na PRT 7 Regi o e demais normas afeitas tem tica proposta Utilizou se identicamente de dados coletados na imprensa local nacional e internacional as quais passaram pelo mesmo padr o de an lise emp rica e s cio jur dica servindo principalmente como term metro da sociedade Na esteira de Lima apesar de ostentar validade cient fica duvidosa a imprensa um relevante instrumento para corroborar dados coletados de outras fontes cient ficas bem como o jornalismo investigativo importante para a desc
425. t beis no Di rio Oficial da Uni o e no s tio AL z p PE a ndo 95 eletr nico do MTE uma vez que receber o os repasses advindos da contribui o sindical Sobre a estrutura em tela destaca Lima Cada sindicato de trabalhadores indicar ao MTE a central legalmente constitu da qual filiado para efeito de rateio da contribui o sindical As centrais concentram imenso poder de barganha perante os grupos econ micos e o Governo Gra as a elas poss vel organizar se greve geral modificar projetos de lei e influenciar grandes decis es eleitorais No Brasil seus membros j integram o Conselho Curador do FGTS rg os colegiados da Previd ncia Social dentre outros Diferem das confedera es porque estas congregam federa es e n o sindicatos as congrega es congregam categorias id nticas similares ou conexas as centrais congregam sindicatos de trabalhadores de todas as categorias as confedera es possuem as prerrogativas sindicais que a CLT lhes outorga bem como s o legitimadas para ajuizar a es de controle direto de constitucionalidade As associa es de trabalhadores t m sua participa o direta restringida perante os rg os integrantes do sistema de prote o ao trabalhador em face da exist ncia dos sindicatos e das demais entidades representativas O que em muito inviabiliza a sua participa o nos feitos e costuma ser ponderado quando s entidades reconhecidas como representantes das categorias t
426. t rio P blico delineou um perfil amplo organizado e abrangente para o Minist rio P blico Desse modo hodiernamente o Minist rio P blico institui o permanente essencial fun o jurisdicional do Estado incumbindo lhe a defesa da ordem jur dica do BRASIL Presid ncia da Rep blica Quadro de leis Dispon vel em lt www planalto gov br ccivil 03 Leis QUADRO 1981 1987 htm gt Acesso em 27 jul 2010c 69 regime democr tico e dos interesses sociais e individuais indispon veis Assim como tem como princ pios institucionais do Minist rio P blico a unidade a indivisibilidade e a independ ncia funcional Para tanto assegurou se institui o autonomia funcional e administrativa que pode propor ao Poder Legislativo a cria o e extin o de seus cargos e servi os auxiliares provendo os por concurso p blico de provas ou de provas e t tulos a pol tica remunerat ria e os planos de carreira a lei dispor sobre sua organiza o e funcionamento art 127 CF 88 Observando se que a despesa com pessoal ativo e inativo do Minist rio P blico n o pode exceder os limites estabelecidos em lei complementar art 169 CF 88 de modo que deve elaborar sua proposta or ament ria dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes or ament rias art 127 3 CF 88 caso contr rio o Poder Executivo poder ajustar a proposta para atender aos impositivos constitucionais Nos termos do art 128
427. tados onde n o houvesse Procuradoria do Trabalho art 38 XVII Lei Ordin ria n 1 341 51 O Minist rio P blico da Uni o junto Justi a do Trabalho estava disciplinado no T tulo IV Do Minist rio P blico da Uni o junto Justi a do Trabalho em seis se es quais eram a Se o I Da carreira Se o II Do Procurador Geral da Justi a do Trabalho Se o HI Dos Procuradores do Trabalho de Primeira Categoria Se o IV Dos Procuradores do Trabalho de Segunda Categoria Se o V Dos Procuradores do Trabalho Adjuntos Se o VI Das substitui es Tudo dos arts 61 a 71 da Lei Ordin ria n 1 341 51 Assim eram rg os do Minist rio P blico da Justi a do Trabalho o Procurador Geral da Justi a do Trabalho os Procuradores do Trabalho de Primeira funcionavam junto Procuradoria Geral e Segunda funcionavam junto aos Tribunais Regionais do Trabalho categorias e os Procuradores do Trabalho Adjuntos cargos iniciais da carreira que atuavam juntos aos TRT s Os Procuradores de Segunda Categoria eram denominados Procuradores Regionais art 63 LOMP 51 O Procurador Geral era nomeado em comiss o dentre bachar is em Direito com dez anos pelo menos de pr tica forense e lhe competia dirigir os servi os da Procuradoria Geral orientar e fiscalizar as Procuradorias expedindo as necess rias instru es funcionar junto ao Tribunal Superior do Trabalho intervindo nos debates sempre que se fizer necess
428. te 3 4 Conclus es Como visto h grande influ ncia dos movimentos sociais no mundo jur dico e consequentemente no n vel de realiza o da dignidade da pessoa humana nos moldes da Constitui o de 1988 Destacando se para tanto o intrincamento existente entre as lutas coletivas por melhoria a mudan a social e a cria o aplica o normativa Mostrou se o contexto s cio jur dico possibilitador de melhores decis es pol ticas e jur dicas respons veis pelo atendimento da vontade do povo no Estado Democr tico de Direito Assim como viu se a utilidade de tal elastecimento das experi ncias por meio de percep es extrajur dicas ao Estado s entidades representantes da coletividade e os indiv duos para o aperfei oamento dos valores humanos e para sua emancipa o Neste passo abordou se o car ter d plice do direito acelerador das melhorias da coletividade e ao mesmo tempo instrumento para obstacularizar a din mica social evitando se a dogmatiza o jur dica de modo que se procurou tra ar abordagens emp ricas relacionadas aos fatos jur dicos e aos fatos sociais estes respons veis tanto pela cria o normativa quanto pelo modo de aplica o da norma jur dica Pintou se o intrincamento pragm tico que envolve as lutas sociais e a cria o normativa bem como o tipo de efetividade dado na aplica o de cada norma Tudo com foco anal tico na luta de classes enfatizando o papel dos trabalhadores n
429. tente ou oponente haveria recurso diretamente para o Supremo Tribunal Federal no qual a lei que iria regular a compet ncia para tais recursos nas a es para a cobran a da divida ativa da Uni o podia cometer ao Minist rio P blico dos Estados a fun o de representar em Ju zo a Fazenda Federal art 109 Constitui o de 1937 O quinto constitucional permaneceu na composi o dos Tribunais superiores no qual exigia se que fosse preenchido por advogados ou membros do Minist rio P blico de not rio merecimento e reputa o ilibada com a forma o da lista tr plice pelo Tribunal de Apela o art 105 Constitui o de 1937 Na Constitui o dos Estados Unidos do Brasil de 18 de setembro de 1946 no governo do Marechal Eurico Gaspar Dutra 31 01 1946 a 31 01 1951 come a a amplia o BRASIL Presid ncia da Rep blica Galeria dos Presidentes Dispon vel em 65 da atua o do Minist rio P blico com consegiiente crescimento da import ncia do rg o de modo que passa a ocupar o T tulo III espec fico para o Minist rio P blico no texto constitucional Assim a Constitui o estava organizada em t tulos cap tulos e se es nos quais os t tulos encontravam assim organizados T tulo I Da Organiza o Federal T tulo II Da Justi a dos Estados T tulo III Do Minist rio P blico T tulo IV Da Declara o de Direitos T tulo VI Da Fam lia da Educa o e da Cultura T tulo VII Da
430. ter se filiado a sindicato mas todos os integrantes da categoria respectiva submetem se s condi es negociadas coletivamente na normatiza o aut noma Acordo e ou Conven o Coletiva de Trabalho as quais s o negociadas conjuntamente entre os sindicatos patronais e laborais uma vez que a Constitui o de 1988 obriga a participa o dos sindicatos nas negocia es coletivas de trabalho O inciso VII do art 8 da CF 88 ainda garante ao aposentado filiado direito a votar e ser votado nas organiza es sindicais e no inciso VIII veda a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de dire o ou representa o sindical e se eleito ainda que suplente at um ano ap s o final do mandato salvo se cometer falta grave nos termos da lei Formas de prote o aos atos anti sindicais rotineiros nas rela es de trabalho O T tulo V Da organiza o sindical Cap tulo I Da institui o sindical Se o I Da associa o em sindicato Cap tulo II Do enquadramento sindical Cap tulo III Da contribui o sindical arts 511 a 610 da Consolida o das Leis do Trabalho CLT delineiam os contornos gerais sobre a organiza o sindical no Brasil Conforme a CLT a entidade sindical uma associa o para fins de estudo defesa e coordena o dos seus interesses econ micos ou profissionais de todos os que como empregadores empregados agentes ou trabalhadores aut nomos ou pr
431. tes para solverem seus pr prios conflitos Como assevera Alvim deve se estimular a busca por novos rumos para o acesso Justi a surfando nessa terceira onda que de todas a que melhores condi es oferece de superar os obst culos a uma justi a r pida e eficaz Assevera que o problema do acesso Justi a n o uma quest o de entrada pois pela porta gigantesca desse templo chamado Justi a entra quem quer seja atrav s de advogado pago seja de advogado mantido pelo Poder P blico seja de advogado escolhido pela pr pria parte sob os ausp cios da assist ncia judici ria n o havendo sob esse prisma nenhuma dificuldade de acesso O problema de sa da pois todos entram mas poucos conseguem sair num prazo razo vel e os que saem fazem no pelas portas de emerg ncia representadas pelas tutelas antecipat rias pois a grande maioria fica l dentro rezando para conseguir sair com vida Desse modo o Minist rio P blico do Trabalho em seu mister torna se uma terceira via ou via alternativa como assevera Dispon vel emo 2 adequada para ressaltar que a atividade extrajudicial do rg o n o sendo jurisdicional n o seria tamb m puramente administrativa na medida em que ao tempo em que instiga e busca a composi o dos conflitos no campo interno da Institui o tamb m prepara as medidas judiciais cab veis em BRASIL C mara Federal Projeto de lei 4 409 2008 Dispon vel em lt www camara go
432. ticular se com autoridades estaduais e municipais visando ao interc mbio de informa es nas reas de atua o do Minist rio decidir em primeira inst ncia os processos de infra o conceder registro profissional assinar portarias instru es e ordens de servi o e para praticar os demais atos necess rios a consecu o dos objetivos da Superintend ncia Dentro de sua estrutura destaca se a Coordena o de Assuntos Trabalhistas CAT competente para planejar coordenar supervisionar acompanhar e avaliar a execu o das atividades relacionadas fiscaliza o do Trabalho seguran a e sa de do trabalhador rela es do trabalho emprego e forma o profissional e seguro desemprego observando as orienta es e diretrizes provenientes das Secretarias de Fiscaliza o do Trabalho de Seguran a e Sa de do Trabalhador de Rela es do Trabalho de Pol ticas de Emprego e Sal rio e de Forma o e Desenvolvimento Profissional A Se o de Multas e Recursos da Sperintend ncia respons vel por processar os autos de infra o e notifica es para dep sito do Fundo de Garantia do Tempo de Servi o NDFG analisar defesas originais de autos de infra o e NDFG elaborar as contra raz es de recursos referentes a NDFG e encaminh las a inst ncia superior conceder vista de processos BRASIL Minist rio do Trabalho e Emprego Superintend ncia Regional do Trabalho e do Emprego no Cear SRTE CE Dispon vel em
433. tid ria recebam a qualquer t tulo ou pretexto aux lios ou contribui es de pessoas f sicas entidades p blicas ou privadas ressalvadas as exce es previstas em lei art 128 5 I CF 88 Nos termos do art 129 da Constitui o de 1988 s o fun es institucionais do Minist rio P blico promover privativamente a a o penal p blica na forma da lei zelar pelo efetivo respeito dos Poderes P blicos e dos servi os de relev ncia p blica aos direitos assegurados nesta Constitui o promovendo as medidas necess rias a sua garantia oO inqu rito civil e a a o civil p blica para a prote o do patrim nio p blico e social do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos promover a a o de inconstitucionalidade ou representa o para fins de interven o da Uni o e dos Estados nos casos previstos nesta Constitui o defender judicialmente os direitos e interesses das popula es ind genas expedir notifica es nos procedimentos administrativos de sua compet ncia requisitando informa es e documentos para instru los na forma da lei complementar respectiva exercer o controle externo da atividade policial na forma da lei complementar mencionada no artigo anterior requisitar dilig ncias investigat rias e a instaura o de inqu rito policial indicados os fundamentos jur dicos de suas manifesta es processuais exercer outras fun es que lhe forem conferidas desde que compat veis c
434. tivas hist ria teoria e pr tica Porto Alegre Fabris 1998 p 21 MENDES 2010 p 52 161 por Randall um trustee de neg cios conforme salienta Mendes relatando situa es descritas por Joseph Story O mesmo autor relata que em 1829 a Suprema Corte apreciou outra demanda de natureza coletiva quando um grupo de luteranos demandou contra um herdeiro do barrac o em que realizavam suas sess es religiosas pois o propriet rio visava tomar lhes o local bem como o cemit rio agregado Da a tutela coletiva vai ganhando corpo at a atualidade sendo um dos pa ses em que essas demandas mais t m prosperarado O Federal Rules of Civil Procedure 1938 disciplina o processo civil norte americano atualmente dentro do qual encontra se a Rule n 23 espec fica para regular as class action Foram divididas originariamente em tr s categorias de a es coletivas quais sejam true hybrid e spyrious como esclarece Mendes A a o de classe pura pressup e a exist ncia da unidade absoluta de interesses unty of interest ou seja a natureza indivis vel do direito ou interesse que seria comum joint or common a todos os membros do grupo tamb m aut ntica quando os direitos est o subordinados secondary e os legitimados ordinariamente se recusam a ir a ju zo para a tutela do bem abrindo se assim a oportunidade para a legitima o extraordin ria Nas class action h bridas por sua vez os memb
435. tivo sendo vedada sua vincula o para qualquer fim art 7 IV CF 88 e ter o piso salarial proporcional extens o e complexidade do trabalho art 7 V CF 88 Garante sal rio nunca inferior ao m nimo para os que percebem remunera o vari vel art 7 VII CF 88 que n o pode sofre redu es salvo o disposto em conven o ou 113 acordo coletivo art 7 VI CF 88 bem como o protege tal contrapresta o legalmente tipificando como crime sua reten o dolosa art 7 X CF 88 Pro be diferen as de sal rios de exerc cio de fun es e de crit rio de admiss o por motivo de sexo idade cor ou estado civil art 7 XXX CF 88 e veda tamb m qualquer discrimina o no tocante a sal rio e crit rios de admiss o do trabalhador portador de defici ncia art 7 XXXI CF 88 E em face de constata es f ticas levadas a palco pelos movimentos sociais imp s remunera o do trabalho noturno superior do diurno art 7 IX CF 88 Ademais imp e remunera o do servi o extraordin rio superior no m nimo em cingienta por cento do normal art 7 XVI CF 88 gozo de f rias anuais remuneradas com pelo menos um ter o a mais do que o sal rio normal art 7 XVII CF 88 licen a gestante sem preju zo do emprego e do sal rio com a dura o de cento e vinte dias art 77 XVIII CF 88 licen a paternidade nos termos fixados em lei art 7 XIX CF 88 Coloca
436. tiza o de tais a es que por si n o conseguem melhorar as condi es pactuadas nas rela es de trabalho Situa o decorrente por vezes do mau planejamento quanto operacionaliza o que n o chega maioria dos interessados da burocratiza o do desinteresse de parte dos representantes pol ticos ministros secret rios superintendentes Problemas recorrentes apesar da exist ncia dos fundos especiais de natureza cont bil financeira para custearem o sistema trabalhista que costumam superar a arrecada o anual esperada Tomando se como foco de an lise um dos setores mais importantes no combate ao desrespeito normatiza o trabalhista o setor de fiscaliza o observa se que ainda h car ncia humana nas verifica es e no atendimento aos trabalhadores Al m contar com n mero insuficiente de auditores fiscais do trabalho ainda se prende a quest es formais como a atua o apenas nos setores inclusos nas pautas tra adas pelo Minist rio do Trabalho e Emprego A Divis o de Fiscaliza o do Trabalho DIFIT coordena supervisiona acompanha e avalia a execu o das atividades de fiscaliza o do trabalho visando assegurar o cumprimento das normas de prote o ao trabalhador e daquelas relativas ao FGTS combater o trabalho escravo infantil e sob quaisquer outras formas degradantes e articular se com a Divis o de Rela es do Trabalho e a Divis o de Seguran a e Sa de do Trabalhador na realiza o
437. to feito em um determinado per odo mostrou que 67 7 das disputas submetidas media o foram resolvidas com a ajuda desses profissionais a um custo m dio de 245 d lares para cada parte o que significa 1 550 d lares a menos do que a despesa de uma arbitragem tradicional Al m disso estima se que os acordos da resultantes forma alcan ados em um prazo de at tr s semanas o que significa seis meses mais r pido do que o tempo m dio de uma arbitragem convencional A par desse apoio estatal a media o tem sido uma op o adotada voluntariamente por muitos empregadores e sindicatos para as suas disputas mediante a escolha de mediadores privados Destaca se o importante papel das institui es trabalhistas na melhoria qualitativa dos acordos firmados e na legitima o dos institutos aut nomos de solu o de conflitos materializados pelo alto ndice de procura que tem tido os rg os como as Superintend ncias Regionais do Trabalho e do Emprego SRTE e as Procuradorias Regionais do Trabalho marcando o novo perfil institucional do Minist rio P blico do Trabalho como agente respons vel pelo zelo do efetivo respeito dos Poderes P blicos e dos servi os de relev ncia p blica aos direitos assegurados na Constitui o art 129 II CF 88 Na atualidade tanto as categorias laborais quanto as categorias econ micas buscam o Minist rio P blico do Trabalho para protegerem a ordem jur dica nas rela es de trabalho o que se
438. to n 5 063 de 03 05 04 que aprova a Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comiss o e das Fun es Gratificadas do Minist rio do Trabalho e Emprego o MTE um rg o da administra o federal direta que tem como rea de compet ncia a pol tica e as diretrizes para a gera o de emprego e renda e de apoio ao trabalhador bem como para a moderniza o das rela es do trabalho Ao Minist rio cabe a fiscaliza o do trabalho inclusive do trabalho portu rio bem como aplica o das san es previstas em normas legais ou coletivas a pol tica salarial a forma o e desenvolvimento profissional a seguran a e sa de no trabalho a pol tica de imigra o e o cooperativismo e associativismo urbanos As Superintend ncias Regionais do Trabalho e Emprego SRTESs s o unidades descentralizadas que integram a estrutura organizacional do Minist rio do Trabalho e Emprego e subordinadas diretamente ao Ministro de Estado Compete lhes a execu o supervis o e monitoramento de a es relacionadas a pol ticas p blicas afetas ao Minist rio do Trabalho e Emprego na sua rea de atua o especialmente as de fomento ao trabalho emprego e renda execu o do Sistema P blico de Emprego as de fiscaliza o do Trabalho media o e arbitragem em negocia o coletiva melhoria cont nua nas rela es do trabalho e de orienta o e apoio ao cidad o observando as diretrizes e procedimentos emanados do Minist
439. to na pr tica junto s categorias ao Minist rio P blico e ao Tribunal que envolve fases pr e p s instaura o sem contudo haver sempre a prola o da senten a normativa A Consolida o das Leis do Trabalho CLT trata sobre o tema no Cap tulo IV Dos diss dios coletivos dos arts 856 a 875 consolidados delimitando a forma do processamento e andamento afeito a este tipo de a o Assim delineia que a inst ncia poder ser instaurada mediante representa o escrita ao Presidente do Tribunal pelos sindicatos respectivos por iniciativa do presidente ou ainda a requerimento da Procuradoria Regional do Trabalho Em termos internacionais o Brasil um dos poucos pa ses do mundo que ainda s A 246 2 utilizam o instituto como destaca Hins Contudo acompanhamos Melo no sentido ao afirmar Como sustentam alguns doutrinadores embora essa forma de solu o de conflitos trabalhistas seja condenada pela doutrina e experi ncia internacionais o Brasil dela ainda precisa porque a maior parte dos trabalhadores n o det m poder de negocia o e obrigada infelizmente a se valer de uma senten a normativa que conceda m nimas e indispens veis reivindica es laborais LIMA Francisco Meton 2007 p 319 SLIMA Francisco G rson 2001 p 259 HINS Henrique Macedo O poder normativo da Justi a do Trabalho S o Paulo LTr 2000 p 6 175 Se todavia de um lado o poder normativo ainda se
440. tornar mais homog nea a defesa dos interesses e direitos transindividuais em pa ses de cultura jur dica comum Tornado se um modelo plenamente operativo a ser adaptado s peculiaridades locais que ser o levadas em considera o na atividade legislativa de cada pa s Como membros ativos na elabora o forma incumbidos pela Presid ncia do Instituto para preparar a proposta do C digo Modelo os brasileiros Ada Pellegrini Grinover Kazuo Watanabe e Antonio Gidi O trabalho desenvolvido foi apresentado nas Jornadas Ibero Americanas de Direito Processual em Montevid u em outubro de 2002 momento em que a proposta foi transformada em Anteprojeto Dando seguimento o Instituto Ibero Americano de Direito Processual convocou 28 C DIGO 2010 p 6 166 professores ibero americanos para manifestarem sua opini o sobre o anteprojeto coordenados pelo brasileiro Antonio Gidi e pelo mexicano Eduardo Ferrer MacGregor Os trabalhos foram publicados pela Editorial Porr a sob o t tulo A tutela dos direitos difusos coletivos e individuais homog neos Rumo a um C digo Modelo para Ibero Am rica e apresentados no decorrer do XII Congresso Mundial de Direito Processual realizado na Cidade do M xico de 22 a 26 de setembro de 2003 O anteprojeto foi novamente discutido em Roma recebeu algumas sugest es de aperfei oamento e teve votadas as novas propostas convertendo se em projeto o qual foi aprovado pela Assembl ia G
441. trabalho no Brasil Com o Decreto n 16 027 de 30 de abril de 1923 no governo do Presidente Artur Bernardes surge o Conselho Nacional do Trabalho J o Decreto n 18 074 de 19 de janeiro de 1928 assinado pelo Presidente Washington Luiz aprimora o referido Conselho Aderindo s press es dos movimentos sociais cria se o Minist rio do Trabalho SSINDICATO DOS SERVIDORES DO PODER JUDICI RIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO Dispon vel em lt www sindjudpe org br historia sindicalismo gt Acesso em 01 jun 2010 PBRASIL Minist rio do Trabalho e Emprego A hist ria do MTE Dispon vel em lt www mte gov br institucional historia asp gt Acesso em 01 jun 2010c 103 Ind stria e Com rcio por meio do Decreto n 19 433 de 26 de novembro de 1930 assinado por Get lio Vargas o qual nomeou como chefe da pasta Lindolfo Leopoldo Boeckel Collor Sua organiza o somente veio com o Decreto n 19 667 de 4 de fevereiro tamb m de 1930 Atualmente entitulado Minist rio do Trabalho e Emprego 1999 com sua estrutura organizacional delimitada pelo Decreto n 3 129 de 9 de agosto de 1999 A atua o do referido minist rio foi sendo aos poucos aprimorada para atender aos anseios das classes de modo que em 1932 foram criadas as Inspetorias Regionais do Minist rio do Trabalho Ind stria e Com rcio por meio do Decreto n s 21 690 de 1 de agosto de 1932 e do Decreto n 23 288 e 26 de outubro de 1933 transformadas em Del
442. ts of food nature of the workers who sometimes only receive their final Dispon vel em pay and other severance payments with the demarcation of the appeal proposal There is irreparable damage to the agreements against the judiciary which often allow the provision of labor rights unavailable another problem caused by lack of social commitment is in the distortion of conciliation at the Labour Court Thus we broaden the participation of the Ministry of Labor permanent institution which has acted robustly in maintaining order and respect the achievements propelled by the Constitution and Labour Law In this context we highlight the mediations conducted in the Regional Labour Prosecutors in Brazil by members of the Parquet What has made evident the enormous collective effectiveness of fundamental rights of workers through desjudicializada speedily and effectively particularly when collectively negotiated in mediation in labor ministerial body Indeed sitting in one position with more opportunity to equalize the conflict the Ministry of Labor has jurisdiction to try and resolve the conflicts through desjudicializada labor and if not signed the Conduct Adjustment desired it is legitimate to use is the right action representing the company and or the workers Blunting the prosecutor as an institution better able to act in the balance of power in labor disputes and can not shirk their duties expanding its powers structure and performance so you c
443. tua es coletivas carecem de maiores investimento do Estado amplia o do quadro de auditores fiscais do trabalho bem como t m sua for a mitigada nas media es por falta de legitimidade ativa para a proposi o de a es capazes de pressionar s classes a se ajustarem aos preceitos justos O Poder Legislativo mant m se cada vez mais distante dos anseios sociais queda inerte quanto produ o de normas aptas a pacificarem certos conflitos e n o raro sucumbe ao lobby das categorias economicamente mais afortunadas produzindo ou barrando leis aptas LIMA Francisco G rson Marques de O STF na crise institucional brasileira estudos de casos abordagem interdisciplinar de sociologia constitucional S o Paulo Malheiros Editores 2009 13 a melhorar parte consider vel dos problemas nas rela es de trabalho As entidades privadas de prote o aos trabalhadores mesmo aptas para negociar e litigar judicialmente pelos trabalhadores enfrentam uma crise de legitimidade frente sociedade e s categorias de obreiros que tem reduzido enormemente suas conquistas coletivas O Minist rio P blico do Trabalho ainda paulatinamente aumentando sua estrutura f sica e humana servidores e Procuradores floresce como uma das institui es mais reconhecidas para o xito pela via extrajudicial mas ainda carece da amplia o de sua compet ncia e legitimidade para agir em demandas relevantes ligadas ao trabalho Para t
444. tutela coletiva e de evid ncia no juizado especial federal c vel e o acesso pleno justi a Dispon vel em lt http www2 cjf jus br 0 s2 index php cej article viewFile 553 733 gt Acesso em 28 maio 2010 PICO Giovanni Pico della Mirandola A dignidade do homem Tradu o Luiz Ferracine 2 ed Campo Grande Solivros Uniderp 1999 POZZI Sandro General Motors renace m s peque a y flexible para adaptarse al mercado El Pa s Madrid 11 jul 2009 Econom a Dispon vel em http www elpais com articulo economia General Motors renace pequena flexible adaptarse mercado elpepieco 2009071 lelpepieco 4 Tes Acesso em 08 jun 2010 REPORTER BRASIL Opera o encontra trabalhadores alojados em est bulos Dispon vel em lt www reporterbrasil com br pacto noticias view 273 gt Acesso em 14 jul 2010 Fazendas de deputado e de prefeito mantinham escravos Dispon vel em lt www reporterbrasil com br pacto noticias view 217 gt Acesso em 14 jul 2010 RISKIN Leonard L Compreendendo as orienta es estrat gias e t cnicas do mediador um padr o para iniciantes Trad de Henrique Ara jo Costa In AZEVEDO Andr Gomma de Org Estudos em arbitragem media o e negocia o Bras lia Bras lia Jur dica 2002 ROBLES Greg rio Los derechos fundamentales y la tica em la sociedad actual Madrid Civitas 1995 ROMITA Arion Say o O poder normativo da Justi a do Trabalho antinomias constitucionais S
445. u se com fundamenta o te rica e f tico jur dica os efeitos emancipat rios e pr futuro decorrentes das media es no mbito do Minist rio P blico do Trabalho bem como sobre sua necessidade MUNIZ Vald lio de Sousa Procuradoria abre se sociedade O Minist rio P blico do Trabalho no Cear ampliou em 28 9 a realiza o de audi ncias em 2009 O n mero de media es cresceu 144 4 resolvendo dezenas de conflitos Pr atividade informe da Procuradoria Regional do Trabalho da 7 Regi o Fortaleza p 04 jan mar 2010 MUNIZ Vald lio de Sousa A solu o que adv m do di logo media es realizadas pela PRT cresceram 144 4 em 2009 evitando que v rios confitos resultassem em greves e diss dios Pr atividade informe da Procuradoria Regional do Trabalho da 7 Regi o Fortaleza Ano V n 51 p 01 dez 2009 231 Para tanto foram apresentadas as peculiaridades sobre a media o realizada pelo Minist rio P blico do Trabalho trazendo a baila aspectos pr ticos do instituto nas Procuradorias do Trabalho Assim como se demarcou o cr dito social e a amplia o da atua o do rg o ministerial trabalhista nos ltimos anos com enfoque na for a concedida ao Minist rio P blico pela Constitui o de 1988 O que foi apresentado com dados e ndices de diversas fontes e locais do Brasil Comprovou se tamb m a legitima o social das Procuradorias Regionais do Trabalho analisando casos relevant
446. ua o para que possa melhor cumprir sua fun o social no Estado Democr tico de Direito Palavras chave Direitos fundamentais de segunda dimens o Rela es de Trabalho Media es Minist rio P blico do Trabalho ABSTRACT The conflict desjudicializa o integrates the core of access to justice that tries to do among other objectives to citizens to solve a more egalitarian and equitable their firepower from the relations between human beings in society Its effectiveness is noticeable especially when it occurs in a collective way what is the applicant under the action of the Ministry of Labor given to principles such as equality democracy and human dignity Into work suffering setbacks in the market have been endless disputes arising from the disregard of the rights won by workers which becomes difficult to solve autonomously pure in the face of unequal economic and financial patent between workers and employers Something demanded by social movements so that the demonstrations mainly walls have played important factor for modifying the reality of workers with consequent legal assertiveness in order to be established a system of protecting workers sponsored by the Brazilian State of democratic and social nature In their struggle for the rights conquered class movements still encounter delays in the judicial resolution of conflicts stemming from labor relations because it involves very serious situation in most cases amoun
447. ua compet ncia se estende para as a es de indeniza o por dano moral ou patrimonial decorrentes da rela o de trabalho a es relativas s penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos rg os de fiscaliza o das rela es de trabalho a execu o de of cio das contribui es sociais do empregador da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei incidentes sobre a folha de sal rios e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados a qualquer t tulo pessoa f sica que lhe preste servi o mesmo sem v nculo empregat cio art 195 I a CF 88 decorrentes das senten as que proferir e do trabalhador e demais segurados da previd ncia social n o incidindo contribui o sobre aposentadoria e pens o concedidas pelo regime geral de previd ncia social de que trata o art 201 art 195 II CF 88 decorrentes das senten as que proferir Al m de outras controv rsias decorrentes da rela o de trabalho na forma da lei art 114 IX CF 88 A relev ncia trabalhista encontra se tamb m no T tulo VII Da ordem econ mica e financeira Cap tulo I Dos princ pios gerais da atividade econ mica que no art 170 disp e que a ordem econ mica encontra se fundada na valoriza o do trabalho humano e na livre iniciativa tem por fim assegurar a todos exist ncia digna conforme os ditames da justi a social De modo que a fun o social cumprida quando a propriedade rural atende simu
448. uando ocorrer efeito ultra partes art 103 H CDC limitadamente ao grupo categoria ou classe quando se tratar da hip tese de interesses ou direitos coletivos em sentido estrito transindividuais de natureza indivis vel de que seja titular grupo categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contr ria por uma rela o jur dica base conforme o art 103 II CDC Ressalte se que quanto aos efeitos da coisa julgada nos casos de abrang ncia erga omnes ou ultra partes aplicada em raz o da indivisibilidade dos objetos pretendido n o haver preju zo para os interesses e direitos individuais dos integrantes da coletividade do grupo categoria ou classe art 103 1 CDC com consegiiente possibilidade dos interessados acionarem o Poder Judici rio individualmente Situa o semelhante ocorre em caso de improced ncia do pedido relacionado com direitos individuais homog neos de modo que os interessados que n o tiverem intervindo no processo como litisconsortes poder o 154 propor a o de indeniza o a t tulo individual art 103 2 CDC Destaque se que os efeitos da coisa julgada nas a es civis p blicas Lei n 7 347 de 24 de julho de 1985 n o prejudicar o as a es de indeniza o por danos pessoalmente sofridos propostas individualmente ou na forma prevista no CDC Para tanto se procedente o pedido beneficiar o as v timas e seus sucessores que poder o proceder liquida
449. uatro membros do Minist rio P blico da Uni o assegurada a representa o de cada uma de suas carreiras tr s membros do Minist rio P blico dos Estados dois ju zes indicados um pelo Supremo Tribunal Federal e outro pelo Superior Tribunal de Justi a dois advogados indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil e dois cidad os de not vel saber jur dico e reputa o ilibada indicados um pela C mara dos Deputados e outro pelo Senado Federal Para tanto os membros do Conselho oriundos do Minist rio P blico ser o indicados pelos respectivos Minist rios P blicos na forma da lei art 130 A 1 CF 88 Bem como o Presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil oficiar junto ao Conselho art 130 A 4 CF 88 Para melhor realizar suas fun es disp e o 5 do art 130 A da Constitui o sobre a cria o por leis da Uni o e dos Estados de ouvidorias do Minist rio P blico competentes para receber reclama es e den ncias de qualquer interessado contra membros ou rg os do Minist rio P blico inclusive contra seus servi os auxiliares representando diretamente ao Conselho Nacional do Minist rio P blico O Conselho Nacional do Minist rio P blico tem como fun es zelar pela autonomia funcional e administrativa do Minist rio P blico podendo expedir atos regulamentares no mbito de sua compet ncia ou recomendar provid ncias zelar pela observ ncia do art 37
450. uditores em raz o de aposentadorias no segundo semestre de 2009 cargos que n o t m sido supridos pela aus ncia de concurso p blico para o preenchimento das vagas O que compromete a fiscaliza o das empresas quanto ao descumprimento da normatiza o trabalhista Outro grande imbr glio est relacionado s pautas de fiscaliza o do Minist rio do Trabalho e Emprego MTE uma vez que n o costumam englobar todos os setores laborais debilitando as inspe es inviabilizando ou minorando consideravelmente a atua o dos auditores comumente sobrecarregados de trabalho em raz o do pequeno efetivo operante nas Superintend ncias Assim quando determinada categoria n o se encontra inclu da na pauta consequentemente n o h equipes de trabalho direcionadas para as empresas do setor n o computada na produtividade do auditor e em decorr ncia h maior ndice de BRASIL Minist rio do Trabalho e Emprego loc cit INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTAT STICA IBGE IBGE divulga as estimativas populacionais dos munic pios em 2009 Dispon vel em lt www ibge gov br home presidencia noticias noticia visualiza php id noticia 1435 amp id pagina 1 gt Acesso em 20 jul 2010 DEPARTAMENTO INTERSINDICAL DE ASSESSORIA PARLAMENTAR DIAP Minist rio do Trabalho reduz a es de fiscaliza o e multa menos empresas Dispon vel em lt www diap org br index php agencia diap 13625 ministerio do trabalho reduz acoe
451. ui o de 1937 que retirou tal possibilidade de seu texto at que a partir da Constitui o de 1946 passou a constar expressamente nos demais textos constitucionais A literalidade do artigo 141 38 da Constitui o de 1946 acresceu ao texto da Constitui o de 1934 a possibilidade de pleitear se a anula o ou a declara o de nulidade de atos lesivos do patrim nio tamb m das entidades aut rquicas e das sociedades de economia mista A Lei n 4 717 de 29 de junho de 1965 regulou a a o popular atendendo ao art 141 38 da Constitui o de 1946 Permanece vigente at o momento de modo que fez constar no texto das futuras constitui es o t tulo a o popular Dessa forma a nomenclatura encontra se no art 150 31 da Constitui o de 1967 da seguinte forma qualquer cidad o ser parte legitima para propor a o popular que vise a anular atos lesivos ao patrim nio de entidades p blicas O artigo 150 3 da Constitui o de 1967 quedou se inalterado mesmo com a Emenda Constitucional n 1 de 17 de outubro de 1969 em um dos momentos mais cr ticos e repressivos do regime militar ao qual passou o Brasil Houve a passagem do Poder Executivo entre o Marechal Artur da Costa e Silva 15 03 1967 a 31 08 1969 substitu do por uma junta militar que governou de 31 08 69 a 30 10 69 formada pelo General Aur lio Lyra Tavares Almirante Augusto Hamann Rademaker Griinewald e pelo Brigadeiro M rcio
452. uistadas a normatiza o aut noma e posteriormente estatal nas quest es trabalhistas ser delineado um breve escor o hist rico normativo de tais conquistas Destacando se organiza es internacionais respons veis pela promo o da justi a social em mbito trabalhista como a Organiza o Internacional do Trabalho OIT bem como a progress o hist rica da normatiza o laboral brasileira com nfaze no quadro de prote o construido ao longo dos tempos e atualmente agregado s rela es de trabalho Em mbito internacional identicamente como reflexo das lutas sociais surge a Organiza o Internacional do Trabalho OIT ag ncia do Sistema das Na es Unidas fundada em 1919 com o objetivo de promover a justi a social com uma estrutura tripartite na qual os representantes dos empregadores e dos trabalhadores t m os mesmos direitos que os do governo Foi criada pela Confer ncia de Paz ap s a Primeira Guerra Mundial e sua Constitui o converteu se na Parte XIII do Tratado de Versalhes Tal organiza o reconhece se como fonte de importantes conquistas sociais que 3 e 116 E i caracterizam a sociedade industrial de modo que a estrutura internacional que torna poss vel buscar solu es que permitam a melhoria das condi es de trabalho no mundo Seus 117 contornos estruturais est o postados na Constitui o aprovada na 29 reuni o da 114GURVICH 1946 p 189 ISORGANIZA O INTERNACI
453. ulo Malheiros 2010 O STF na crise institucional brasileira estudos de casos abordagem interdisciplinar de sociologia constitucional S o Paulo Malheiros Editores 2009 Anota es preliminares nova lei das a es coletivas PL 5 139 2009 Revista de Direito Social Fortaleza v 1 n 3 2009a Fundamentos constitucionais do processo sob a perspectiva de efic cia dos direitos e garantias fundamentais S o Paulo Malheiros 2002 p 35 Direito processual do trabalho 2 ed S o Paulo Malheiros 2001 Media o e arbitragem Portaria PRT 7 Regi o n 58 2009 Apresenta o na Procuradoria Regional do Trabalho da 7 Regi o S L s n 2009 Discurso de posse como procurador chefe Fortaleza 2009 Proferido no Audit rio da Procuradoria Geral de Justi a em 15 01 2009 Dispon vel em www prt7 mpt gov br Manual pr tico do procurador do trabalho Recife Nossa Livraria 2006 Dos deveres constitucionais S 1 s n 199 7 LIMA Francisco Meton Marques de Elementos de direito e processo trabalhista 12 ed S o Paulo LTr 2007 O resgate dos valores na interpreta o constitucional por uma hermen utica reabilitadora do homem como ser moralmente melhor Fortaleza Editora ABC Livraria FortLivros 2001 MANCUSO Rodolfo de Camargo Interesses difusos conceito e legitima o 2 ed S o Paulo RT 1991 M NICA Fernando Borges Teoria da reserva do poss vel direit
454. umidor Lei 8 078 90 e last but not least as a es coletivas firmadas nos arts 5 XXI LXX e LXXIII e 8 III da Constitui o da Rep blica Tra ando linhas gerais sobre a a o popular em Portugal observa se que o direito luso conferiu legitima o ampla aos indiv duos para em nome pr prio utilizarem a tutela coletiva em defesa de direitos que superem a sua pessoa Assim como se adotou o sistema de exclus o para determinar a vincula o dos interessados ou seja os interessados ficam diretamente vinculados decis o caso n o manifestem a vontade de serem exclu dos Quanto litispend ncia e coisa julgada em mat ria coletiva o art 498 item 2 do CPC portugu s disp e que h identidade de sujeitos quando as partes s o as mesmas sob o ponto de vista da sua qualidade jur dica algo que faz com se evite a ocorr ncia concomitante de v rias a es coletivas relacionadas mesma mat ria Bem como as associa es podem defender tanto seus associados quanto todos os interessados na causa art 3 Lei n 83 95 2 Com rela o evolu o da tutela coletiva em Portugal oportuno que se transcreva um trecho da exposi o de motivos do C digo Modelo de Processos Coletivos para a bero Am rica que relaciona de forma sint tica a caminhada que vem sendo trilhada pelos direitos coletivos no pa s Em 1995 Portugal deu um passo frente com a Lei da A o Popular da qual tamb m se extr
455. undamentais Quanto a sua blindagem contra o Poder reformador h um problema relacionado literalidade do artigo 60 4 inciso IV da CF 88 de modo que este traz em seu texto somente a express o os direitos e garantias individuais n o tratando especificamente dos direitos da coletividade Algo que viabiliza o questionamento quanto possibilidade de reforma restritiva e quanto vincula o do Estado na efetiva o destes direitos Para tanto argumenta se que os direitos de segunda dimens o n o t m a mesma prote o dos direitos e garantias individuais posicionamento correntemente utilizado pelo Poder Executivo em atua o direta na organiza o de seus projetos de atua o ou quando pressiona suas bases no Legislativo para minimizar os efeitos dos direitos que envolvem conjuntamente as grandes massas da popula o de modo a viabilizar sua esquiva na concretiza o Tal posicionamento decorre da imposi o de presta es f ticas para a materializa o destes direitos de maneira que imprescind vel o disp ndio de recursos financeiros pelo Estado bem como um acompanhamento respons vel para verificar o retorno qualitativo das pol ticas p blicas quando implementadas Neste diapas o ressalta se a quest o da efetividade dos direitos sociais econ micos e culturais inicialmente fazendo remiss o dignidade da pessoa humana um dos poucos consensos te ricos do mundo contempor neo
456. untos de seu interesse No Senado Federal composto por 81 Senadores sendo tr s de cada unidade da federa o as pautas e sugest es legislativas s o desenvolvidas pelas 11 Comiss es Permanentes que recebem as propostas e as debatem com os Senadores integrantes das quais BRASIL Supremo Tribunal Federal STF A o direta de inconstitucionalidade 3 587 8 Distrito Federal Dispon vel em lt redir stf jus br paginador paginador jsp docTP AC amp docID 510483 gt Acesso em 21 jul 2010 45 se destacam as que tratam de mat rias afeitas s rela es de trabalho uma vez que s o as maiores respons veis pela prote o ou flexibiliza o das normas trabalhistas Assim diretamente ligadas aos obreiros est a Comiss o de Assuntos Sociais CAS com 21 titulares e 21 suplentes na qual funciona a Subcomiss o Permanente de Assuntos Sociais das Pessoas com Defici ncia CASDEF a Subcomiss o Permanente em Defesa do Emprego e da Previd ncia Social CASEMP e a Subcomiss o Permanente de Promo o Acompanhamento e Defesa da Sa de CASSAUDE A Comiss o de Constitui o Justi a e Cidadania CCJ identicamente trata de quest es trabalhistas aferindo a constitucionalidade das normas propostas envolvendo as rela es laborais Composta por 23 membros titulares e 23 suplentes funciona atualmente Gu a 5 A 50 com tr s subcomiss es que n o se ligam diretamente s rela es de trabalho Tratando se d
457. urada a estabilidade dos trabalhadores no emprego por 60 dias No dia foi assinada a conven o coletiva da categoria que foi enviada para homologa o na Superintend ncia Regional do Trabalho e Emprego SRTE Dessa forma o Minist rio P blico do Trabalho vem cumprindo seu papel social justificando sua cria o e amplia o f sica humana e de legitimidade algo que pode ser facilmente constatado pelo aumento da procura das Procuradorias Regionais do Trabalho No Cear a busca pelo Minist rio P blico do Trabalho cresceu 28 9 com rela o realiza o de audi ncias em 2009 o n mero de media es cresceu 144 4 comparado com 2008 solvendo MUNIZ Vald lio de Sousa Media o do MPT leva servidores e oficiais de justi a a suspender greve Pr atividade informe da Procuradoria Regional do Trabalho da 7 Regi o Fortaleza Ano V n 49 p 03 set 2009 MUNIZ Vald lio de Sousa Media o em pleno Natal p e fim greve dos topiqueiros em Fortaleza Pr atividade informe da Procuradoria Regional do Trabalho da 7 Regi o Fortaleza Ano V n 51 p 01 dez 2009 230 dezenas de conflitos de forma desjudicializada Outrossim no Estado do Cear foram 9 495 notifica es of cios e requisi es do Minist rio P blico 6 430 despachos emitidos pelos 12 procuradores do Trabalho no Cear em 2009 Esclarece se que em 2009 havia doze Procuradores na 7 Regi o contudo o quadro foi reduzido em face da
458. urbana e rural exclusive a regi o Norte a 98 Ibid p 381 ALVES Giovanni Do novo sindicalismo concerta o social ascens o e crise do sindicalismo no Brasil 1978 1998 Revista de Sociologia Pol tica Curitiba n 15 p 111 124 nov 2000 89 densidade sindical aumentou 3 6 de 21 9 a 25 5 da PEA o que demonstra que o grande salto na densidade sindical entre 1970 e 1988 deveu se essencialmente expans o do associativismo rural 4 100 Be Tai No mesmo passo Almeida assevera que a estrutura sindical brasileira tem as imita DER EEA imita es de um sindicalismo que sendo de massas organiza um contingente minorit rio dos assalariados e que est assentado em uma estrutura organizativa em que o poder de comando fragmentado e centr fugo O que tamb m foi destacado por Lima ao perceber que a medida que os sindicatos est o mais fracos e perdem a for a tanto reivindicat ria quanto representativa dos trabalhadores as demandas dos trabalhadores s o encaminhadas para o Estado Torna se imprescind vel que as lideran as dos movimentos de classe reavaliem suas a es e seu valor no contexto atual bem como se unam aos demais movimentos sociais de modo a dialogarem entre si na busca de atitudes mais pertinentes aprendendo com as pr ticas no Brasil e no mundo Analisarem se as a es que obtiveram suas pautas reivindicativas com desvincula o do car ter individual e
459. v br sileg integras 619307 pdf gt Acesso em 16 jul 2010 318 ALVIM J E Carreira Justi a acesso e descesso Dispon vel em lt jus2 uol com br doutrina texto asp id 4078 gt Acesso em 16 jul 2010 POLIVEIRA Raimundo Dias de Minist rio P blico do Trabalho atua o extrajudicial S o Paulo LTr 2008 p 26 225 caso de fracasso na tentativa de concilia o Como aventado no item anterior a Procuradoria Regional do Trabalho da 7 Regi o tem se destacado dentre as demais mat rias representatividade das categorias especialmente quanto fiscaliza o e interven o quando estritamente necess ria nas entidades representativas para a manuten o da representatividade e do respeito ao Estado Democr tico de Direito Assim ocorreu com o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodovi rios do Estado do Cear SINTRO CE que estava reduzindo de forma avassaladora o n mero de filiados bem como perdendo sua base representativa para outros sindicatos Situa es que ensejaram durante anos muitas den ncias ao Minist rio P blico do Trabalho At que em novembro de 2009 houve den ncia formalizada na Procuradoria com rela o a irregularidades na realiza o do pleito para a escolha da nova diretoria principalmente por impugna es m tuas das chapas que contavam com pessoas condenadas j com tr nsito em Julgado das decis es inclusive De modo que a elei o estava marcada para o dia 20 11
460. vidade legislativa legislacao expoentes regimento interno da camara dos deputados RICD 20Resolucao 2010 2009 pdf gt Acesso em 21 jul 2010a gt BRASIL C mara Federal 2010a BRASIL C mara Federal 2010a 48 respectivo an ncio no Di rio da C mara dos Deputados e no avulso da Ordem do Dia houver recurso para que se encaminhe a mat ria ao Plen rio de um d cimo dos membros da Casa apresentado em sess o e provido por decis o do Plen rio da C mara art 132 2 do Regimento Interno da C mara Federal H quatro tipos de Comiss o na Casa do Povo Parlamentares Permanentes Tempor rias e Mistas com fun es legislativas e fiscalizadoras na forma definida pelo Regimento Interno Das quais se destacam as Permanentes mais pr ximas s mat rias trabalhistas As Comiss es Permanentes s o rg os t cnicos criados pelo Regimento Interno da Casa constitu das por deputados com a finalidade de discutir e votar as propostas de leis que s o apresentadas C mara Assim como s o respons veis pela emiss o de pareceres sobre determinadas proposi es ou projetos encaminhados C mara Federal aprovando ou rejeitando as antes que tais quest es sejam levadas ao Plen rio Sua composi o parlamentar renovada a cada ano ou sess o legislativa Desempenhando seu papel fiscalizador atuam como mecanismos de controle dos programas e projetos executados ou em execu o nos demais Poderes Das vi
461. violabilidade dos direitos concernentes liberdade subsist ncia seguran a individual e propriedade Tal artigo concedia a todos o direito de prover pr pria subsist ncia e de sua fam lia mediante trabalho honesto art 113 a CF 34 Tal Constitui o se preocupou com as rela es de trabalho de modo que programou a edi o de legisla o espec fica para dispor sobre a produ o mas identicamente estabelecendo as condi es do trabalho na cidade e nos campos tendo em vista a prote o social do trabalhador e os interesses econ micos do pa s art 121 CF 34 Equiparou todos os que exerciam profiss es liberais a trabalhadores para todos os efeitos das garantias e dos benef cios da legisla o social art 122 CF 34 Entrementes a Justi a do Trabalho foi institu da conforme o texto constitucional mas ainda n o vinculada ao Poder Judici rio tendo restringida enormemente a sua compet ncia jur dica Tal afirma o se constata pela leitura do fim da reda o do caput do art 122 que disp e que a nova institui o n o se aplica o disposto no Cap tulo IV do T tulo r ou seja n o integra o rol de componentes do Poder Judici rio Cap tulo IV Algo que s veio a ocorrer com a Constitui o de 1946 que no Cap tulo IV Do Poder Judici rio Se o I art 94 V descreveu dentre os rg os respons veis pelo exerc cio do Poder Judici rio os Ju zes e Tribunais do trabalho
462. vis coletivas o Minist rio P blico a Uni o os Estados os Munic pios e o Distrito Federal as entidades e rg os da Administra o P blica direta ou indireta ainda que sem personalidade jur dica MOREIRA Jos Carlos Barbosa A es coletivas na Constitui o Federal de 1988 Revista de Processo S o Paulo n 61 jan mar 1991 p 190 147 especificamente destinados defesa dos que se encontram em condi es de hipossufici ncia quanto a seus direitos as associa es legalmente constitu das h pelo menos um ano e que incluam entre seus fins institucionais a defesa dos interesses e direitos protegidos por este c digo dispensada a autoriza o assemblear arts 82 e 83 do CDC Quanto a o civil p blica instrumento de natureza coletiva manejada para responsabilizar infratores por danos morais e patrimoniais causados ao meio ambiente ao consumidor ordem urban stica a bens e direitos de valor art stico est tico hist rico tur stico e paisag stico por infra o da ordem econ mica e da economia popular ordem urban stica e a qualquer outro interesse difuso ou coletivo De acordo com o entendimento do STJ REsp 250 980 SP DJ 06 3 2006 REsp 439 599 SP DJ 6 2 2006 e REsp 406 545 SP DJ 9 12 2002 REsp 764 278 SP Rel Min Teori Albino Zavascki julgado em 22 04 2008 se a a o civil p blica tiver objeto id ntico ao que poderia ser conseguido em a o popular a mesma prescrever e
463. volver 45 mil pessoas O governo convocou as tropas do interior e 7 mil milicianos ocuparam a cidade O ministro da Marinha enviou dois navios de guerra para o porto de Santos A repress o era total sobre os trabalhadores Num dos choques com a pol cia foi assassinado o oper rio sapateiro Antonio Martinez Mais de 10 mil pessoas acompanharam o enterro Em 1919 Constantino Castelani um dos l deres da Uni o Oper ria foi morto por policiais quando discursava em frente a uma f brica Apesar do desamparo constitucional os movimentos e organiza es sociais cresciam de modo que em 1912 foi constitu da a Confedera o Brasileira do Trabalho CBT durante o quarto Congresso Oper rio Brasileiro dias 7 e 15 de novembro de 1912 objetivando promover um longo programa de reivindica es oper rias Dentre as pautas de luta estavam a jornada de oito horas semana de seis dias constru o de casas para oper rios indeniza o para acidentes de trabalho limita o da jornada de trabalho para mulheres e menores de quatorze anos contratos coletivos ao inv s de contratos individuais seguro obrigat rio para os casos de doen as pens o para velhice fixa o de sal rio m nimo reforma dos impostos p blicos e obrigatoriedade da instru o prim ria Criou se o Departamento Nacional do Trabalho Decreto n 3 550 de 16 de outubro de 1918 assinado pelo Presidente da Rep blica Wenceslau Braz para regulamentar a organiza o do
464. w planalto gov br ccivil 03 Constituicao Constitui ao24 htm gt Acesso em 01 jun 2010d SCATHARINO Jos Martins Tratado jur dico do sal rio S o Paulo LTr 1997 p 210 126S ANTOS 2006 p 100 1 Thid p 103 102 pagos eram extremamente baixos havendo redu es salariais como forma de puni o e castigo Todos eram explorados sem qualquer direito ou prote o legal A primeira greve no Brasil foi a dos tip grafos do Rio de Janeiro em 1858 contra as injusti as patronais e por melhores sal rios Existiam outras posi es de menor influ ncia pol tica entre a classe como a dos socialistas que fundaram o primeiro partido oper rio no pa s em 1890 e que mais tarde adotaram as teses da 2 Internacional especialmente a comemora o do 1 de Maio como data internacional da classe trabalhadora Em abril de 1906 realizou se no Rio de Janeiro o 1 Congresso Oper rio Brasileiro com a presen a de v rios sindicatos federa es ligas e uni es oper rias principalmente do Rio e S o Paulo Nascia a Confedera o Oper ria Brasileira COB a primeira entidade oper ria nacional Mas a rea o patronal e do governo n o demorou Em 1907 foram expulsos do pa s 132 sindicalistas A crise de produ o gerada pela 1 Guerra Mundial e a queda vertiginosa dos sal rios dos oper rios caracterizou se por uma irresist vel onda de greves entre 1917 e 1920 A greve de 1917 paralisou S o Paulo e chegou a en
465. www prt17 mpt gov br imprensa noticia detalhe php tipo N amp seg 15 gt Acesso em 15 jul 2010 PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO DA 18 REGI O Boletim Informativo PRT 18 ano 2 n 2 Dispon vel em lt www prtI8 mpt gov br noticias boletim a02 n02 pdf gt Acesso em 15 jul 2010 PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO DA 19 REGI O Ajustamento de conduta mais um munic pio se compromete com MPT a realizar concurso e afastar irregulares Dispon vel em lt www prt19 mpt gov br informativo 2010 jul l4tac olho dagua grande htm gt Acesso em 15 jul 2010 248 PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO DA 20 REGI O Boletim Informativo PRT 20 jan jun 2004 Dispon vel em lt www prt20 mpt gov br boletim boletim prt20 2004 01 pdf gt Acesso em 15 jul 2010 PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO DA 21 REGI O Trabalhadores da constru o civil s o protegidos contra acidentes Dispon vel em lt www prt2 1 mpt gov br imprensa noticias php noticia 140 gt Acesso em 15 jul 2010 PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO DA 22 REGI O MPT media acordo sobre as elei es na Adufpi Dispon vel em lt www prt22 mpt gov br noticia detalhe php seg 74 gt Acesso em 15 jul 2010 PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO DA 23 REGI O MPT encontra irregularidades trabalhistas em carvoaria no Mato Grosso Dispon vel em lt www prt23 mpt gov br noticias noticia detalhe php seq 2786 gt Acesso em 15 jul 2010 PRUDENTE Ant nio Souza A
466. xar instru es para disciplinar os procedimentos necess rios aferi o dos requisitos de representatividade bem como para alter los com base na an lise dos ndices de sindicaliza o dos sindicatos filiados s centrais sindicais Ato do Ministro de Estado do Trabalho e Emprego divulga anualmente a rela o das centrais sindicais que atendem aos requisitos impostos pela Lei indicando seus ndices de representatividade Para fins de verifica o da representatividade as Centrais Sindicais se cadastram no Sistema Integrado de Rela es do Trabalho SIRT MTE no qual devem manter seus dados cadastrais atualizados conforme estabelecido no artigo 1 da Portaria n 194 2008 do Ministro do Trabalho e Emprego Conforme a Portaria 194 08 o MTE divulgar anualmente no m s de fevereiro do correspondente ano a rela o das centrais sindicais que atenderem aos requisitos legais indicando seus ndices de representatividade Para as centrais que atendem aos requisitos legais fornecido Certificado de Representatividade CR contendo a Taxa de Proporcionalidade TP para a indica o de representantes para participarem nos f runs tripartites calculada nos termos da referida BRASIL Minist rio do Trabalho e Emprego Sistema Integrado de Rela es do Trabalho SIRT MTE Dispon vel em lt www mte gov br central sindical default asp gt Acesso em 25 jul 2010a 87 Portaria Devem publicar seus balan os con

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