Home

http://speco.fc.ul.pt/revistaecologia.html

1.
2. V rios estudos t m reportado a exist ncia de problemas de degrada o nas florestas da Africa Ocidental resultantes de press es antr picas e de varia es clim ticas Aubr ville 1949 Sayer et al 1992 O sul da Guin Bissau na Africa Ocidental uma das regi es que cont m manchas de floresta densa melhor preservadas e que s o simultaneamente as mais setentrionais do continente Estas reas t m grande interesse do ponto de vista da conserva o da biodiversidade n o s devido s forma es vegetais que as comp em mas tamb m por servirem de habitat a muitas outras esp cies algumas das quais emblem ticas como o chimpanz Pan troglodytes Limoges 1989 e por isso foram inclu das em reas protegidas A actividade agr cola a ocupa o de cerca de 80 da for a laboral guineense e na zona do Cantanhez esta percentagem tende a ser superior devido falta de emprego noutras reas A agricultura itinerante a t cnica de cultivo tradicionalmente mais utilizada em sequeiro Implica o derrube de vegeta o natural em reas que depois de cultivadas durante dois ou tr s anos s o deixadas em pousio por longos per odos ISSN 1647 2829 Ecologi 4 43 58 2012 Artigos Cient ficos para restaura o da fertilidade dos solos Temudo 1998 Esta t cnica sustent vel para baixas densidades populacionais uma vez que a percentagem de rea cultivada em qualquer instante sempre baixa
3. ccccseceeececeeeceeeeueeeesguteesuueeegguttegags 82 ISSN 1647 2829 2 ecologi ecologiQ Ecologi 4 3 5 2012 Entrevista Daniel Campelo Secretario de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural Queremos introduzir nas florestas e nos restantes espacos naturais classificados e ou protegidos mais gestao e melhor gestao Entrevistado por Cristina Branquinho SPECO Abril de 2012 Daniel Campelo nasceu em Ponte de Lima em 1960 E licenciado pelo Instituto Superior de Agronomia de Lisboa mestre em Producao Vegetal pela Universidade de Reading Inglaterra e p s graduado em Forma o Pedag gica pelo Instituto de Wolverhampton Inglaterra Foi Vereador e Presidente da C mara Municipal de Ponte de Lima tendo tamb m sido Presidente da Comiss o Diretiva da Area de Paisagem Protegida das Lagoas de Bertiandos e S Pedro de Arcos vogal da Dire o da Comunidade Intermunicipal do Minho Lima Vice Presidente da Comunidade Urbana Valimar Vice Presidente da Associa o de Munic pios do Vale do Lima Vice Presidente da Associa o Portuguesa de Munic pios com Entrevista Centro Hist rico representante dos Munic pios Portugueses no Conselho Nacional da gua vogal do Conselho Diretivo da ANMP Associa o Nacional dos Munic pios Portugueses Presidente da Assembleia Geral da empresa Aguas do Minho e Lima e Presidente da Assembleia Geral da empresa Resulima Deputado Assembleia da Rep blica foi membro das
4. o espa amento de travessas tamb m designado por dist ncia entre travessas a dist ncia medida entre os eixos das travessas E usual uma dist ncia de cerca de 60 cm na via larga o que prefaz uma quantidade de 1 667 travessas por quil metro Se tivermos em aten o as medidas standard das travessas chegamos a um valor de 158 m de madeira por km de linha na via larga e 88 m por km de linha em via estreita Se num espa o relativamente curto de 35 anos e entre 1877 e 1912 se constru ram 2974 km de via significou que o volume de madeira necess rio variou entre um minimo de 261 712 m e um m ximo de 469 892 m consoante se tratasse de uma via totalmente estreita ou totalmente larga respectivamente Acrescente se que no fim de 1912 deveriam ter sido renovados os primeiros 952 km de linha constru da at 1877 facto de que n o dispomos informa o Seria interessante saber se no in cio dos caminhos de ferro as travessas usadas foram sempre de pinheiro bravo ou adaptaram se a mat ria prima predominante na zona de constru o ou ainda o tempo m dio de vida sendo que actualmente as travessas devem ser mudadas a cada 20 30 anos O Relat rio do Conselho Nacional do Ambiente e do Desenvolvimento Sustent vel CNADS entitulado Reflex o sobre a sustentabilidade da politica florestal Nacional a prop sito da desfloresta o refere o seguinte com a expans o do caminho de ferro e o in cio da ISSN
5. A Conven o das Na es Unidas de Combate Desertifica o nos Pa ses Afectados por Seca Grave e ou Desertifica o particularmente em Africa UNCCD decorrendo como as Conven es g meas das altera es Clim ticas e da Biodiversidade de uma das recomenda es do Programa de Ac o para o Desenvolvimento Sustent vel Ac o 21 da Confer ncia das Na es Unidas para o Ambiente e para o Desenvolvimento realizada no Rio de Janeiro entre 3 e 14 de Junho de 1992 foi aprovada em 17 de Junho de 1994 e ratificada por Portugal em 1 de Abril de 1996 Tamb m a Uni o Europeia aprovou a Conven o atrav s da Decis o do UNCCD delineation of drylands Forests within drylands EH cry subhumid P PET 0 50 0 65 NN semiarid P PET 0 20 0 50 I arid P PET 0 05 0 20 Non forest drylands arid P PET 0 05 0 20 dry subhumid P PET 0 50 0 65 semiarid P PET 0 20 0 50 Conselho n 98 216 CE de 9 de Marco de 1998 Ora de acordo com a UNCCD a Desertifica o corresponde a degradacao da terra nas zonas aridas semi aridas e sub humidas secas em resultado da influ ncia de v rios factores incluindo as variabilidades clim tica e as actividades humanas Reconhecem se assim e desde logo as amplas e profundas liga es entre desertifica o e as mudan as clim ticas ambas associadas tamb m aos processos de conserva o da biodiversidade em todo o Mundo designadamente aos relativ
6. Os privil gios ao com rcio mar timo n o foram sequer iniciados por D Manuel I Reinados subsequentes dos reis D Jo o III D Sebasti o D Maria I e D Jos I confirmaram sempre estas liberdades e privil gios conscientes dos prestimosos servi os vida do Reino Am ndio 1988 No reinado de D Sebasti o 1557 1578 foi publicada a Lei das Arvores em 1565 cujo principal objectivo era a refloresta o dos baldios ou terras de propriet rios privados com esp cies dos G neros Pinus Quercus e Castanea tendo os Munic pios um papel preponderante na aplica o da lei No s culo XVI Lisboa ainda era o grande estaleiro no contexto nacional dada a proximidade de reservas florestais Nesta altura iniciam se um conjunto de ac es para eliminar as ind strias que amea am a constru o naval Por exemplo um alvar de 1559 proibia qualquer refinaria de a car numa rea de 10 l guas em redor de Lisboa Gastav o no refinar dele tanta lenha grossa que era cousa de haver falta dela e de se estroirem os pinhaes do Ribatejo os quaes eram muito necessarios para madeira com que se fazem as naos e navios Documentos 1957 1962 Em 1562 aos vidreiros dos lugares do Ribatejo sao interditas unidades numa extens o de 7 l guas em volta de Lisboa na margem esquerda do rio Tejo Ordena se inclusivamente desmantelar as j existentes 1 4 O eclipse e o ressurgir das florestas Portugal atingiu no s culo XVII
7. o destes dois factores de mortalidade competi o interespec fica e herbivoria 28 emm actuando em n veis muito elevados coloca em risco a sustentabilidade da explora o de P pinaster mais antiga do mundo Imp em se por isso interven es silv colas urgentes quer para o controlo das plantas invasoras quer da SP da PPM sendo que em ambos os casos se assiste expans o destes organismos na orla costeira ocidental Ecologi 4 20 30 2012 Artigos de Revis o Uma redu o do impacte da SP e conten o nas reas j ocupadas s ser poss vel com base na implementa o de um programa de IPM Integrated Pest Control Barrento et al 2008 utilizando simultaneamente mas de modo optimizado v rias t cnicas compat veis para a sua monitoriza o e gestao Figura 14 Mata Nacional de Leiria invas o por diferentes esp cies de ac cias 2011 Foto Helena Santos Agradecimentos Este trabalho foi financiado pela FCT Funda o para a Ci ncia e Tecnologia no ambito do projecto PTDC AGR CFL 73107 2006 e da bolsa de Doutoramento SFRH BD 30518 2006 Refer ncias Barrento MJ Santos H Branco M Paiva MR 2008 Monitoriza o da procession ria do pinheiro Thaumetopoea pityocampa In Pragas e doen as em Pinhal e Eucaliptal desafios para a sua gest o integrada M Branco C Valente amp M R Paiva eds pp 55 64 ISAPress Lisboa Bolnick D I Fitzpatrick BM 2007 Sympatric Spec
8. 1647 2829 Artigos de Revis o industrializa o nos fins do s culo XIX e in cio do s culo XX d se nova destrui o do que restava de carvalhais a que se seguiram novas medidas minimizadoras dessa degrada o CNADS 2001 indicando que no in cio da ferrovia e pelas d cadas seguintes foram os carvalhos a fornecer a mat ria prima para as travessas 1 3 Principais medidas de protec o florestal A madeira preferencial para a constru o de navios provinha de Quercus suber Quercus robur Quercus faginea Pinus pinaster e Pinus pinea No final do s culo XV come aram a aparecer refer ncias sobre a necessidade de poupar a floresta e por exemplo em 1471 uma Carta R gia de D Afonso V 1438 1481 proibiu as exporta es de carv o e madeira do Algarve para Castela Magalhaes 1970 A grande necessidade pode estar relacionada com o aumento da popula o em Castela ou segundo Magalhaes op cit uma forma de impedir o crescimento da frota do pa s vizinho Outra Carta R gia datada de 1474 permitiu cortar rvores em areas pertencendo ao clero em redor de mosteiros Devy Vareta 1986 o que nos d uma ideia da escassez e da necessidade imperiosa de obter madeira Existem testemunhos datados de 14558 em que se refere a exporta o de madeira de Taxus spp e Cedrus spp da Ilha da Madeira entretanto descoberta para o continente DHP 1992d Apesar de algumas medidas de protec o D Manuel I
9. 1993 e o trabalho de Silva 1997 onde se identificaram e delimitaram os grandes maci os florestais de Cantanhez habitualmente designados por matos Principais tipos de Vegeta o na Area de Estudo Na regi o de Cantanhez consideram se seis tipos principais de coberto do solo correspondendo a reas de vegeta o natural e semi natural bem como a algumas outras modalidades de coberto do solo decorrentes da ac o humana Floresta densa Figura 3 uma forma o vegetal fechada com alta densidade de rvores cujas copas se sobrep em sempre condicionando o desenvolvimento dos arbustos e das herb ceas As rvores altas podem atingir alturas superiores a 30 m sendo o estrato superior dominante A floresta densa o tipo de vegeta o mais complexo na Guin Bissau e corresponde vegeta o potencial para as condi es edafo clim ticas locais Antes do incremento das altera es de origem antr pica este tipo de vegeta o poderia ter ocupado todo o litoral do pais atingindo o Baixo Casamansa Carvalho amp Nunes 1956 Malaisse 1996 E o habitat de muitas esp cies de animais e plantas e a sua biomassa por unidade de rea muito superior das outras forma es vegetais Al m disso ainda uma fonte de sustento para a popula o local que dela extrai muitos produtos como frutos leo de palma madeira mel lenha e carv o Figura 3 Floresta densa de Lautchande 46 emm Flores
10. Abstract Biodiversity is fundamental to ecosystem functioning and in addition to its intrinsic value assures essential goods and services to mankind It is generally accepted that reserves alone will not be able to effectively preserve biodiversity in order to halt the species loss that has occurring at unprecedented rates Thus understanding distributional patterns of species occurrence and richness at regional or landscape scale even in unreserved territories is essential to design effective management policies for biodiversity conservation The main objective of this thesis was to describe and understand patterns of vertebrate species richness distribution and 76 ecologi Ecologi 4 76 77 2012 abundance among the differently human altered habitats that constitute the study area Thus amphibians birds bats small and medium sized mammals were sampled The Bussaco Mountain and its surrounding areas are dominated by large extensions of monocultures of Pinus pinaster and Eucalyptus globulus and agricultural lands Bussaco National Forest extremely diverse woodland also integrates the landscape It was intended to investigate the effect of current forestry practices and of agriculture intensification on biodiversity by assessing the importance of each habitat type to Vertebrates in general and to some groups in particular Among agricultural lands it is clear that traditional agriculture with available wate
11. Artigos de Revis o area of distribution of the summer population has been expanding over the past 15 years and its control through the implementation of an IPM programme is urgently required Keywords adaptive speciation population divergence pine processionary moth summer population Leiria pinestand 1 Introdu o Documenta se aqui um caso muito raro de diverg ncia de uma popula o de um insecto florestal em condi es de simpatria isto sem que tenha ocorrido separa o geogr fica dos indiv duos que a constituem da popula o original No estudo da evolu o bem conhecido o processo de especia o alop trica que ocorre quando uma popula o diverge geneticamente ap s colonizar um ecossistema ou habitat que se encontra fisicamente separado do inicial E por m ainda incipiente e at controverso o conhecimento sobre a diverg ncia de um grupo de indiv duos de uma popula o na aus ncia de barreiras geogr ficas e g Bolnick et al 2007 originando um processo de especia o simp trica A ocorr ncia de muta es e a actua o da deriva gen tica constituem os processos mais comuns motores da especia o No entanto quando um grupo de indiv duos ficam expostos a novos tipos de press es ambientais passar a actuar adicionalmente um mecanismo de diverg ncia ecol gica e g Schluter 2009 Este trabalho reporta se procession ria do pinheiro Thaumetopoea pityocampa Den amp
12. Malaisse E 1996 Caracterisations Phytog ographique et Ecologique des For ts de Cantanhez R gion de Tombali Guin Bissau Cadernos do Meio Ambiente n 1 Ac o para o Desenvolvimento Bissau 95 p Malaisse F 2010 Guide floristique du Parc National de Cantanhez Guin Bissau Instituto Marqu s de Valle Fl r Lisboa Ac o para o Desenvolvimento Bissau 530 p Malaisse F Velickovic A 1995 Agriculture et environnement a la recherche dun equilibre en regi n de Cantanhez Guin e Bissau D fis Sud 20 38 39 Oliveira JS 1966 Estudos Agron micos do Ultramar publica o trimestral vol 7 67 p Sayer JA Harcourt CS Collins NM eds 1992 The conservation atlas of tropical forests Africa IUCN Simon amp Schuster New York pp 200 205 Sidersky P 1984 La riziculture Balante IRFED CEPI Paris Silva AO Cardoso L Silva AS 2001 Um tipo de rea protegida para Cantanhez Gabinete de Planifica o Costeira Uni o Mundial para a Natureza Bissau Relat rio fotocopiado 19 p Silva AO Cassama S Correia C 2003 Estudo de uma op o de metiga o atenua o no sector florestal A protec o das florestas de Cantanhez Direc o Geral do Ambiente Bissau Relat rio fotocopiado 25 p Silva AS 1997 Identifica o e Delimita o Cartogr fica dos Grandes Maci os Florestais de Cantanhez Ac o para o Desenvolvimento Bissau 6 p mapa Silva AS Silva C Cassam S
13. Nhaga HS 2004 Identifica o das Futuras Zonas de Conserva o da Area Protegida Trans Fronteiri a da Guin Bissau MADR AGIR UICN Bissau 61 p Tassin J 1988 Etude des Bas Fonds et des Versants de Vallees du Secteur de Bedanda en Guinee Bissau M moire Ecole Superieure d Agronomie Tropicale Montpellier 68 p 57 ecologi Ecologi 4 43 58 2012 Teixeira AJS 1962 Os Solos da Guine Portuguesa Carta Geral Caracter sticas Forma o e Utiliza o Estud Ensaios Doc Junta Invest Ci Ultramar 100 397 p estampas carta Temudo MP 1996 A Escolha do saber o saber da escolha Selec o varietal de arroz e seguran a alimentar na Guin Bissau Revista de Ci ncia Agrariasi19 4 69 65 Temudo MP 1998 Inova o e mudan a em sociedades rurais africanas Gest o de recursos naturais saber local e institui es de desenvolvimento Disserta o Doutoramento ISA UTL Lisboa 471 250 p Temudo MP 2011 Planting knowledge harvesting agro biodiversity a case study on southern Guinea Bissau rice farming Human Ecology 39 3 309 321 Temudo MP 2009 A narrativa da degrada o ambiental no sul da Guin Bissau uma desconstru o etnogr fica Etnogr fica 13 2 237 264 Torres J Brito JC Vasconcelos MJ Catarino L Gon alves J Honrado J 2010 Ensemble models of habitat suitability relate chimpanzee Pan troglodytes conservation to forest and landscape dynamics in Western A
14. Schiff Lepidoptera Notodontidae Fig 1 internacionalmente designada por PPM abreviatura que passar a adoptar se e decorre na Mata Nacional de Leiria Fig 2 abreviadamente MN Leiria Relata se um estudo comparativo da popula o divergente e da popula o t pica de PPM que permitiu investigar em tempo real e condi es de campo o desenrolar de um processo evolutivo de especia o adaptativa ainda quase desconhecido Constitui o local de estudo um exemplo paradigm tico de explora o florestal sustent vel praticada ininterruptamente desde h mais de 700 anos A MN Leiria tem hoje uma rea de 11043 ha 97 da qual ocupada por pinheiro bravo Pinus pinaster Ait e encontra se dividida em 324 talh es equ nios Integra duas zonas ecol gicas classificadas de acordo com o principal servi o prestado pelos ecossistemas produ o 80 2 da rea total e protec o a restante DGRF 2007 ISSN 1647 2829 Ocorrem ainda pequenas manchas de pinheiro manso Pinus pinea L e de Eucalyptus globulus Labill sendo o estrato arbustivo rico em esp cies da flora nativa Apesar da ocorr ncia de perturba es de grande amplitude a n vel dos talh es aquando do abate das rvores pode considerar se que globalmente este ecossistema onde se desenrolam as interac es evolutivas entre o desfolhador e a sua planta hospedeira permaneceu localmente est vel num horizonte temporal excepcionalmente longo Analisam se e
15. acpoliveOo gmail com Programa de P s Gradua o em Desenvolvimento e Meio Ambiente Centro de Bioci ncias Universidade Federal do Rio Grande do Norte Verifica se que mesmo atualmente os estudos sobre a biodiversidade e a biogeografia do Brasil ainda est o em est gio explorat rio tendo em vista que muitas reas geogr ficas e grupos taxon micos permanecem sem qualquer caracteriza o A discrep ncia de estudos regional e inter regional pode ser observada na indica o de 2 256 esp cies raras e 752 reas chave da biodiversidade ACBs para o Brasil todavia para o estado do Rio Grande do Norte RN localizado na regi o Nordeste foi o nico que nao houve registro de nenhuma esp cie rara e ACBs Por m este estado apresenta v rios dom nios fitoecol gicos tais como a Caatinga que predominante a Floresta Atl ntica e os ecossistemas associados como as restingas Al m de ocorrer rea de ec tono ou seja local onde a flora de dois ou mais dominios fitoecol gicos distintos se justap em ou interpenetram Diante do exposto not vel a escassez de estudos bot nicos para o RN Nesse sentido uma comunidade savanica descrita somente por imagem de radar foi caracterizada e analisada floristicamente no com intuito de fornecer informa es para sua conserva o As an lises dos dados ISSN 1647 2829 obtidos apresentaram i o registro de 94 esp cies vegetais das quais 78 est associado ao Cerrado
16. cio 1953 e o fim do per odo considerado 2003 o que poder estar relacionado com a instala o de pomares em reas previamente ocupadas por savana arborizada A rea ocupada por floresta teve um crescimento relativamente elevado durante o per odo em estudo o que se pode atribuir tanto recupera o de zonas previamente arroteadas como ao incremento de pomares tradicionais e de caju Parte do incremento da rea de floresta deve se a transi es das classes savana arborizada e savana herb cea o que pode resultar de um processo de sucess o ecol gica secund ria em terrenos previamente desmatados Por outro lado num trabalho recente sobre a adequabilidade do habitat para o chimpanz Torres et al 2010 verificou se no entanto uma crescente fragmenta o da paisagem no Cantanhez nas ltimas d cadas Constatou se tamb m que existem maci os florestais ou matos bem preservados ao longo dos anos estudados Dentre eles destacam se os matos de Cambeque Canamina Cang Hode Amidara Lautchande Madina de Cantanhez Cungha e Cafatche Este facto pode ser explicado analisando o sistema tradicional de gestao dos recursos naturais da etnia nalu dona do ch o que mant m zonas de acesso interdito florestas sagradas e zonas tamp o onde o acesso reservado e a atribui o de novo fundi rio a emigrantes recentes ISSN 1647 2829 Ecologi 4 43 58 2012 Artigos Cient ficos relativamente controlada
17. de Povoamento Florestal de 1938 reverteram felizmente a desarboriza o De acordo com o ltimo Invent rio Florestal Nacional 2005 2006 a floresta ocupava cerca de 39 da rea continental com domin ncia do pinheiro bravo eucalipto e sobreiro Portugal o maior produtor e exportador mundial de corti a e grande exportador de papel e pasta de papel muito baseada no eucalipto contributos extremamente valiosos para o economia nacional e para o PIB Abstract The aim of the present Review is to discuss the main factors responsible by deforestation in the mainland since the beginning of the XII century until the end of the XX century emphasizing the shipbuilding activities during the maritime expansion in the XV century Initially the harvested wood mainly from forests located along the coastline was sufficient to support internal consumption but it soon became necessary to import wood from Northern Europe and from recent discovered territories such as Brazil Azores and Madeira Islands The royal laws to protect the forests were at the same time contradicted by Regia orders that encouraged the building of ships to support the maritime trade and revenues for the crown In the eighteenth century the highest degree of deforestation was reached and the data from the XIX century showed that imports of wood are between 4 and 6 7 times higher than exports Moreover in the early nineteenth century 1801 the population was near 3 million inhabit
18. de humidade e de temperatura e a instala o do regime mediterr nico bem como diversas glacia es das quais a de Wurm a melhor conhecida Nos s culos XII e XII as terras pertenciam ao Rei e por doa o nobreza e ordens religiosas algo comum na Europa da poca Durante o decorrer da Idade M dia os reis foram perdendo progressivamente o controlo exclusivo das suas florestas em favor dos nobres da igreja dos mosteiros e posteriormente das comunidades locais e comunas Wickham 1990 No nosso caso interessante salientar que o rei D Dinis so pela Concordata de 1290 terminou as disputas que mantinha com a Santa S devido usurpa o de terras pelo Clero A economia medieval foi em grande parte de subsist ncia e a riqueza medida em terras para cultivo e pastoreio estava restringida ao clero e nobreza Durante a Idade Moderna meados s culo XV XVI e XVII particularmente nas reas planas da Europa assistiu se a um progressivo aumento da economia agricola atrav s da diminui o da area n o cultivada e da redu o da rea florestal e de pantanos Paletto et al 2008 Semelhan as com o que se passou nalgumas reas do pa s s o bem evidentes na descri o de Magalh es 1970 A press o da procura alimentar leva ao alargamento do cultivo para terras marginais Em finais do s culo XV nota se tamb m um avan o para pauis que se procuram drenar secar e aproveitar A desfloresta o pela n
19. ltimos anos um desenvolvimento econ mico acelerado principalmente nos sectores mineiro e agr rio bem como elevados ndices de urbaniza o Face a este cen rio torna se necess rio o desenvolvimento de a es de corre o atrav s da reabilita o e restaura o de reas e ecossistemas termo n o muito comum no cen rio ambiental nacional mas que se mostra aplic vel face atual conjuntura Neste contexto organizou se o I Encontro Nacional sobre Reabilita o de Areas Degradadas Ver mais ISSN 1647 2829 Ecologi 4 6 7 2012 Destaques Cristina Maguas como Vice presidente da EEF European Ecological Federation A Tesoureira da SPECO Prof Cristina Maguas foi eleita para os pr ximos 3 anos como a nova Vice presid ncia da EEF European Ecological Federation na sequ ncia da ultima elei o para os Corpos Sociais que tiveram lugar no passado dia 14 de Mar o em Roma O segundo Vice presidente eleito foi o Prof Alberto Basset da Sociedade Italiana de Ecologia A presid ncia da institui o mant m se a cargo do Dr Stefan Klotz que foi reeleito para um segundo mandato cmm Ecologi 4 8 13 2012 Artigos de Opini o A import ncia das Sinergias entre as 3 Conven es do Rio Biodiversidade Altera es Clim ticas e Combate Desertifica o L cio do Ros rio Autoridade Florestal Nacional Comiss o Nacional de Coordena o do Combate Desertifica o
20. poca de estiagem e chuvosa A e B Serra do Estreito Jucurutu RN fotos A A Roque C e D Reserva de Desenvolvimento Sustent vel Estadual Ponta do Tubar o Maca RN fotos A C P de Oliveira Considerando as diferentes fisionomias a Giulietti et al 2004 e uma riqueza Caatinga possui um patrim nio biol gico inestim vel de esp cies vegetais e animais bastante diversificado Fig 3 com MMA 2004 ocorr ncia de t xons raros end micos D Figura 3 Riqueza biol gica da Caatinga A Iguana iguana B Boa constrictor C Lantana camara L D Hydrolea spinosa L fotos A e D J L C Lima fotos Be C A A Roque ISSN 1647 2829 15 cmm Levantamentos de fauna na Caatinga revelam a ocorr ncia de 40 esp cies de lagartos sete de anfiben deos esp cies de lagartos sem p s 45 esp cies de serpentes quatro de quel nios uma de Crocodyla 44 de anf bios anuros e uma de Gymnophiona Rodrigues 2003 Do ponto de vista vegetacional essa peculiar e diversificada em fisionomia e composi o Prado 2003 sendo Ecologi 4 14 19 2012 Artigos de Divulgacao representada por aproximadamente 5 344 esp cies de faner gamas Giulietti et al 2004 e desses 318 esp cies sao end micas Prado 2003 Tabarelli amp Silva 2003 Giulietti et al 2004 Cactaceae segundo Taylor amp Zappi 2002 uma das fam lias com grande n mero de esp cies end micas sendo representada por 41 esp cimes
21. por m aproximadamente 73 tamb m se distribuem tamb m na Caatinga 64 na Floresta Atl ntica 50 na Floresta Amaz nica 15 no Pantanal e 12 no Pampa Al m disso do total de esp cies amostradas 39 foram registradas pela primeira vez para o RN ii dessas cita es in ditas Stylosanthes montevidensis Vogel Fabaceae e Aristida laevis Nees Kunth Poaceae s o indicadas tamb m pela primeira vez para o Nordeste brasileiro iii ocorrem na rea 24 esp cies end micas do Brasil iv Aspilia procumbens Baker Asteraceae considerada uma esp cie restrita e microend mica do RN ou seja al m de rara apontada na categoria das esp cies criticamente em perigo e v Stilpnopappus cearensis Hubber Asteraceae uma esp cie vulner vel a extin o O presente estudo aponta um novo dom nio fitoecol gico para o RN Savana Gramineo Lenhosa do Tabuleiro e uma rea potencial em contribuir com os s tios de signific ncia global para conserva o de biodiversidade seja no ambito local regional e nacional 78 CODEN MT O ry oe acolo gi 4 78 79 2012 Teses e Projectos Localiza o e imagem da comunidade de fisionomia sav nica estudada no Rio Grande do Norte regiao Nordeste do Brasil Palavras chave reas chave de biodiversidade rea de tens o ecol gica Cerrado esp cies raras Supervisor Maria Iracema Bezerra Loiola Raquel Franco de Souza Lima ISSN 1647 2829 Financiamento A
22. r pido desenvolvimento econ mico as reas costeiras e estuarinas enfrentam muitos problemas ecol gicos Alguns desses problemas s o atribu dos ao excesso de nutrientes associados a guas residuais municipais e industriais silvicultura agricultura e nos ltimos 20 anos a aquacultura A actividade humana a principal respons vel pelo aumento de nutrientes em zonas costeiras Egges e Aksnes 1992 O subsequente aumento no input de nutrientes produz um impacto ecol gico sobre as comunidades biol gicas associado a processos de eutrofiza o Bald et al 2005 Sendo reas de transi o entre o ambiente terrestre e ISSN 1647 2829 marinho a maioria dos estu rios e das lagoas costeiras recebem grandes quantidades de nutrientes e poluentes Howarth et al 2002 Lopes et al 2007 A eutrofiza o de guas naturais um problema ub quo Valiela et al 1992 E aceite que o excesso de nutrientes particularmente o f sforo P respons vel pelos blooms algais Maher e Woo 1998 De acordo com Worsfold et al 2004 a determina o de esp cies de P em matrizes ambientais essencial para a verifica o do estado ecol gico das zonas costeiras assim como para avaliar o grau de cumprimento legal J Degobbis 1973 refere a import ncia da am nia como fonte prim ria de azoto N para o fitopl ncton em guas marinhas 69 ecologi Ecologi 4 69 75 2012 oligotroficas sendo esta convertida
23. 2829 39 ecologi Ecologi 4 31 42 2012 Dados do Instituto Florestal Europeu mostram que a esmagadora maioria da area florestal em Portugal gt 90 propriedade privada EFI 2007 enquanto que a raz o rea florestal lenhosa habitante baixa 0 35 comparada com a raz o rea terreno habitante que 0 92 indicando que as reas florestais s o fracamente povoadas A tipologia florestal de Portugal Continental cuidadosamente caracterizada por Godinho Ferreira et al 2005 evidencia 22 tipos diferentes de floresta e a respectiva distribui o geogr fica em que para al m das esp cies dominantes habituais se t m expandido acaciais giestais e estevais com uma rea de ocupa o de 0 6 4 3 e 7 5 respectivamente a que correspondem 18 551 ha 145 319 ha e 249 382 ha A import ncia da Ind stria Florestal na economia nacional traduz se nos seguintes n meros Esteves 2009 5 3 do Valor Acrescentado Bruto nacional 12 do Produto Interno Bruto da Ind stria 12 do emprego na Ind stria 10 das exporta es 2 Considera es finais Na hist ria do com rcio de madeira em Portugal distinguem se 3 per odos DHP 1992d A Idade M dia a Epoca Moderna e a Epoca Contempor nea A primeira foi caracterizada pelo consumo interno fundamentalmente para constru o naval Lisboa por exemplo era abastecida pelo Pinhal de Leiria sendo o carvalho e o pinheiro manso as principais rvores u
24. Bot nica v 4 p 27 30 Sampaio EVSB 2003 Caracteriza o da caatinga e fatores ambientais que afetam a ecologia das plantas lenhosas In Sales VC Ed Ecossistemas brasileiros manejo e conserva o Fortaleza Express o Gr fica e Editora Tabarelli M Silva JMC 2003 reas e a es priorit rias para a conserva o da biodiversidade da Caatinga In Leal IR Tabarelli M Silva JMC Eds Ecologia e Conserva o da Caatinga Universidade Federal de Pernambuco Recife Taylor NP Zappi D 2002 Distribui o das esp cies de Cactaceae na caatinga In Vegeta o e flora das caatingas Sampaio EVSB Giulietti AM Virg nio J Gamarra Rojas CFL Ed APNE CNIP Recife PE 19 ecologi Coco coogi a 20 30 2012 artigos de Revis o Processionaria do pinheiro na Mata Nacional de Leiria documenta caso muito raro de especiacao simpatrica Maria Rosa Paiva 2 Helena Santos Manuela Branco mrp fct unl pt hsantos isa utl pt mrbranco isa utl pt t Universidade Nova de Lisboa Faculdade de Ci ncias e Tecnologia 2829 516 Campus de Caparica Universidade T cnica de Lisboa CEF ISA Tapada da Ajuda Lisboa Resumo Apesar dos avan os da ci ncia sobre o estudo da evolu o s o ainda mal conhecidos os mecanismos de especia o que actuam em condi es de simpatria isto quando alguns indiv duos de uma popula o divergem geneticamente dos restantes continuando embora a ocupar o mesmo habitat
25. Fig 4 Figura 4 Representantes de Cactaceae ocorrentes na Caatinga A Aspecto geral e B flor de Pilosocereus gounellei F A C Weber Byles amp Rowley C Aspecto geral e D Frutos de Cereus jamacaru DC E Melocactus zehntneri Britton amp Rose Luetzelb fotos A A C P Oliveira Be C A A Roque Ce D J L C Lima Quando comparado com outras regi es semi ridas do mundo a diversidade biol gica da Caatinga extremamente significativa Silva 2003 al m de conferir valores biol gicos e econ micos denotados ao Brasil Embora possua caracter sticas t o marcantes a Caatinga uma das ISSN 1647 2829 vegeta es menos conhecida do pa s Esta situa o consequ ncia de uma cren a de que possui uma diversidade muito baixa sem esp cies end micas e fortemente modificada pelas a es antr picas Giulietti et al 2004 Destaca se que essa vegeta o uma das que mais sofre com a interfer ncia humana no Brasil e em 2008 foi verificado que 16 aproximadamente 45 da sua vegeta o al 2004 as ltimas reas intactas de original Fig 5 j havia sido desmatada vegeta o nativa que ainda restam est o MMA 2010 De acordo com Castelletti et extremamente fragmentada Figura 5 reas desmatadas da Caatinga em amarelo Fonte http www cepan org br Grande parte da popula o que reside no rem dios forragem para os mais variados dom nio da Caatinga necessita dos tipos de reba
26. IMPROVING GE very Dec static WOE NERY DEG FLUCTUATING WP VERY DEG DEGRADING A UNDERP A IMPROVING 4 4 UNDERP A STATIC YZ UNDERP A FLUCTUATING UNDERP A DEGRADING NON ASSIGNED Artigos de Opiniao Kilometers 0 Figura 9 Montados de Sobro em Portel 16 de Junho de 2011 Figura 11 Arboriza es mistas de Pm e Sb em Alcoutim LR 2006 11 Ecologi l Adoptando os princ pios da Estrat gia Decenal 2008 2018 da UNCCD a proposta de Programa de Ac o Nacional de Combate Desertifica o PANCD para Portugal no per odo 2011 2013 foi elaborada a partir de Janeiro de 2010 atrav s do que tem sido um amplo processo participativo envolvendo mais de meio milhar de entidades representando quase duas centenas de institui es p blicas associativas e privadas locais regionais e nacionais tamb m ib ricas Neste mbito se inclu ram as contribui es das participa es nos trabalhos espec ficos das Comiss es Nacional e Regionais do PANCD e no alargado ciclo de semin rios e workshops sob o tema geral de Casos de Sucesso no Combate a Desertifica o realizados do Norte ao Sul das areas afectadas abarcando as solu es adoptadas e a discuss o dos principais sindromas processos e sistemas que est o na origem ou resultam da desertifica o designadamente a degrada o dos solos a seca o abandono rural e o despovoamento O novo PANCD adopta assim um conjunto de objectivos e
27. Proceedings of the Royal Society B 274 935 941 Santos H Burban C Branco M Paiva MR Kerdelhu C 2010 Incipient allochronic speciation in the pine processionary moth evidence from population genetics Trends in Biodiversity and Evolution TiBE2010 9 10 December 2010 Vairao Porto Portugal Santos H Paiva MR Tavares C Kerdelhue C Branco M 2011 Temperature niche ISSN 1647 2829 Artigos de Revisao shift observed in a Lepidoptera population under allochronic divergence Journal of Evolutionary Biology 24 1897 1905 Savolainen V Anstett M C Lexer C Hutton I Clarkson J J Norup M V et al 2006 Sympatric speciation in palms on an oceanic island Nature 441 210 213 Schluter D 2009 Evidence for Ecological Speciation and Its Alternative Science 323 737 741 Schmidt GH Tanzen E Bellin S 1999 Structure of egg batches of Thaumetopoea pityocampa Den and Schiff Lep Thaumetopoeidae egg parasitoids and rate of egg parasitism on the Iberian Peninsula Journal of Applied Entomology 123 449 458 Yamamoto S Sota T 2009 Incipient allochronic speciation by climatic disruption of the reproductive period Proc R Soc Lond B 276 2711 2719 Zhang QH Paiva MR 1998 Female calling behaviour and male response to the sex pheromone in Thaumetopoea pityocampa Den amp Schiff Lep Thaumetopoeidae J appl Ent 122 353 360 30 ecologi Ecologi 4 31 42 2012 Artig
28. acondicionar os recipientes s condi es de armazenamento e eliminar os pontos de adsor o Sturgeon et al 1987 3 Recolha transporte e armazenamento A recolha deve ser feita em material previamente lavado de acordo com a metodologia descrita anteriormente Os recipientes de recolha devem ser totalmente cheios n o deixando ar dentro do recipiente O transporte deve ser feito numa arca t rmica port til a frio colocando gelo no seu interior e com aus ncia de luz Para armazenagens longas necess rio filtrar as amostras acidifica las com HNO pH 1 5 ultra puro coloc las em garrafas de polietileno ou Teflon previamente lavadas e envoltas em papel de alum nio e mant las a 4 C Sturgeon et al 1987 Grasshoff et al 1999 Batley 1999 Moliner Martinez et al 2003 A menos que a congela o seja flash freezing congelamento instant neo pode ser feito de varias maneiras gelo seco azoto liquido congeladores a 50 C a conversao da agua em gelo vai progressivamente concentrar os solutos dissolvidos numa agua residual at a precipita o de fases s lidas que ocorre imediatamente antes de a amostra congelar totalmente A filtra o da amostra n o impede que isto aconte a Este res duo s lido ir ter efeitos significativos na concentra o de metais dissolvidos devido a processos de adsor o que ocorrem quando a amostra descongelada Acidificar a amostra previamente impede
29. amostragem e armazenamento para nutrientes Seawater and estuarine water sampling methods and storage procedures for nutrients Gon alo Prista goncaloprista gmail com Instituto Polit cnico de Leiria Escola Superior de Tecnologia e Turismo do Mar Grupo de Investiga o em Recursos Marinhos GIRM Resumo As dificuldades e os problemas associados amostragem e ao armazenamento de guas destinadas a an lises de nutrientes e metais s o desde h muito conhecidas Muitos trabalhos t m sido realizados dentro deste tema de forma a garantir cada vez melhor qualidade anal tica e maior precis o de resultados Nos ltimos anos a intercompara o de dados entre laborat rios de todo o mundo tem sido utilizada para aumentar a precis o e a universaliza o das t cnicas de an lise Este trabalho foi desenvolvido como um protocolo de monitoriza o de guas Abstract The difficulties and problems associated with seawater sampling and storage for nutrient analysis have long been known Many studies have been conducted within this theme to ensure increasingly better analytical quality and greater accuracy of the results In recent years the inter comparison of data between laboratories throughout the world has been used to increase the precision and universality of the water analysis methods This work was developed in order to support a water monitoring program Introdu o Com o aumento s bito da popula o e o
30. de refloresta o das Serras da Estrela e Ger s O Regime Florestal institu do pelos Decretos de 1901 1903 e 1905 procurou responder s necessidades de arboriza o de grandes extens es de incultos travar a degrada o acelerada dos recursos florestais provocada por uma utiliza o desregulada nos baldios serranos e colmatar as necessidades crescentes do desenvolvimento industrial em produtos florestais AFN http www afn min agricultura pt portal Germano 2004 constituindo assim um importante instrumento jur dico que permitiu a interven o do Estado no fomento florestal do Pais e na gest o florestal de reas do pr prio Estado em baldios e terrenos particulares A Carta Agr cola e Florestal do Pa s do princ pio do s culo XX confirmou as grandes possibilidades de expans o da area florestal com base na enorme rea de incultos do Pais O Plano de Povoamento Florestal de 1938 tinha como objectivos a continua o do revestimento florestal das dunas at ao seu termo 14 500 ha o povoamento florestal dos terrenos baldios a norte do Tejo com uma superf cie a arborizar de 420 000 ha a instala o de reservas de vegeta o em 37 ecologi Ecologi 4 31 42 2012 33 000 ha a instala o de pastagens em 60 000 ha para al m de numerosas infra estruturas AFN http www afn min agricultura pt portal Germano 2004 Os dados de Lains 1995 para os anos de 1867 e 1902 confirmam a tend ncia
31. desafios com que se debate este programa para al m do financiamento dos projectos atrav s de um mercado de carbono ainda pouco consistente as entidades privadas que os promovem na maior parte provenientes de outros pa ses tentam aceder aos cr ditos de carbono actuando com uma d bia legitimidade ao se apropriarem do territ rio fazendo contractos de v rias d cadas com as comunidades locais e promovendo metodologias de conserva o question veis Entre os imensos contributos da comunidade cient fica para uma implementa o coerente deste programa destacamos um recente artigo publicado no Biological Conservation e divulgado pela secretaria da Conven o Sobre Diversidade Biol gica que se refere a inclus o de metodologias e estrat gias de promo o da biodiversidade e sua avalia o nos programas nacionais do REED Encontra se acessivel em diversas l nguas nos seguintes links Ingl s Espanhol Franc s Cesc 1 Encontro Nacional sobre Reabilita o de reas Degradadas de Mo ambique O primeiro Encontro Nacional sobre Reabilita o de Areas Degradadas de Mo ambique foi organizado pelo Departamento de Engenharia Florestal DEF da Universidade de Mondlane a Universidade Federal do Paran UFPR e o Minist rio para a Coordena o da Ac o Ambiental MICOA e decorreu de 28 30 de Novembro de 2011 em Maputo na Universidade de Mondlane Mo ambique tem vindo a registar nos
32. do total das exporta es frente dos sectores do turismo do t xtil e do cal ado emprega cerca de 260 000 postos de trabalho e tamb m porque o habitat de 80 da biodiversidade terrestre melhora a qualidade da gua protege os solos sequestra carbono valoriza a paisagem as atividades e os servi os ambientais relacionados com o sector e os espa os florestais apresentam uma contribui o anual para a economia portuguesa de 1 300 milh es de euros Quando pensamos nestes n meros associados ao seu significado para Portugal percebemos a enorme import ncia estrat gica de uma boa gest o do nosso patrim nio florestal da nossa enquanto Governo a o como facilitador de processos para que estes agentes hoje existentes possam assegurar um crescendo nos patamares que j hoje representamos Se ha sector que um exemplo globalmente pela excel ncia dos produtos que valoriza na cadeia de transforma o pela especificidade que representa pela facilidade de penetra o e adapta o aos mercados pela qualidade dos seus recursos humanos pela aposta na investiga o e inova o pela preserva o dos recursos a longo prazo este sector o florestal Qual a vis o estrat gica para as florestas nos pr ximos 20 anos Um dos problemas apontado por todos os quadrantes pol ticos da sociedade civil dos agentes econ micos da produ o prestadores de servi os dos industriais tem sido a n o const ncia das
33. e por sua vez decompondo se e suprindo o solo e as ra zes com nutrientes e mat ria org nica sendo essencial na restaura o ecol gica EWEL 1976 Essa grande diversidade s poss vel gra as a grande quantidade de esp cies vegetais e clima vari vel que o Pantanal oferece dando a esses indiv duos uma dieta e um habitat apropriados para seu desenvolvimento A quantidade e biodiversidade da mesofauna devem estar ligadas a imensa quantidade de alimentos e condi es Insecta Ninfas Ecologi 4 59 63 2012 Pseudoescorpi o Artigos Cient ficos ambientais ideais para sua sobreviv ncia j que o local apresenta muitos vegetais em decomposi o e umidade relativamente alta sem incid ncia de luz Esse fator contribuiu para selecionar um solo favor vel ciclagem de nutrientes harmonicamente constitu do de folhagens detritos e restos de vegetais embora durante o ano hidrol gico 2008 2009 tenham sido verificados alguns registros de precipita o mensal com valores pr ximos ou acima da m dia em algumas regi es da BAP houve o predom nio de valores de precipita o m dia mensal abaixo da m dia hist rica na Bacia BOLETIM 2008 2009a 2009b 2009c 2009d 2009e 2009f Os resultados apresentados conforme Tabela 01 e Fig 02 mostram a m dia do n mero de organismos da liteira encontrados Foi analisado o tempo de extra o na mesa expositora e os organismos foram retirados ap s 24
34. em rela o a rea total dispon vel No entanto a medida que a popula o aumenta torna se necess ria maior produ o de alimentos pelo que vao sendo ocupadas cada vez mais reas pela agricultura e assiste se um decr scimo no tempo de pousio e a uma mais r pida reutiliza o das reas anteriormente cultivadas eventualmente sem que haja uma regenera o completa da fertilidade dos solos Catarino 2002 O desbravamento desorganizado das florestas para a obten o de terrenos agr colas as queimadas a intensifica o da pr tica tradicional de agricultura itinerante a m aplica o de novas tecnologias e a insipi ncia de conhecimentos sobre constrangimentos ecol gicos e tecnol gicos podem traduzir se na perda de reas florestais na redu o de tempos de pousio e na quebra de sustentabilidade dos ecossistemas em explora o com consequente decr scimo na fertilidade dos solos Castro 1951 Cabral 1954 Costa amp Resende 1994 Assim a identifica o e quantifica o de tais fen menos essencial para apoio a uma pol tica de desenvolvimento rural baseada na conserva o e na sustentabilidade dos servi os prestados pelos ecossistemas 3 Clima solos e vegeta o 3 1 Clima O territ rio guineense situa se na zona intertropical norte com duas esta es no ano a das chuvas de Junho a Novembro e a seca de Dezembro a Maio Segundo Tassin 1988 cit in Georgis 1996 a Mata de Cantanhez s
35. es feitas por Lains 1995 Radich e Baptista 2005 e Pereira et al 2009 demonstram como dificil conhecer com exactid o qual o grau de desarboriza o do pa s no fim do s culo XIX embora n o existam quaisquer d vidas sobre a sua desfloresta o Um vulto de relevo na Silvicultura nacional foi Joaquim Vieira Natividade 1899 1968 Em 1950 elaborou o Plano para o Fomento e Defesa da Subericultura Mediterr nea adoptado como plano de trabalho pela FAO O tratado Subericultura 1950 traduzido em ISSN 1647 2829 v rias l nguas foi considerado manual de estudo em v rias universidades estrangeiras E possivelmente ainda hoje o tratado mais moderno e completo sobre o sobreiro estudado em todos os seus aspectos bot nico florestal tecnol gico e econ mico Pereda 2008 com a Lei n 2069 de 1954 que se d o primeiro passo significativo da pol tica estatal no dom nio da florestacao visando a propriedade privada Com os incentivos dados pela referida lei e o apoio previsto no Plano de Fomento Subericola iniciou se a campanha de fomento do sobreiro em alguns territ rios a Sul do Tejo acabando por aparecer novas reas de sobreiro algumas delas fora das regi es tradicionais Sudoeste alentejano e Algarve O que j se fez testemunha a exist ncia de uma criteriosa pol tica de apoio cultura do sobreiro traduzida em 38 ecologi Ecologi 4 31 42 2012 realizac es efe
36. institui es angolanas detentoras de cole es biol gicas as compet ncias adquiridas nesta mat ria durante o decurso do projeto A informa o processada durante o projeto constitui provavelmente a melhor representa o da diversidade e distribui o geogr fica da flora de Angola A localiza o das colheitas at ao n vel do munic pio e a coloca o em base de dados da informa o de cada esp cime que possa ser til para atribui o de 84 Ex Ecologi 4 82 85 2012 coordenadas geograficas permitem que os dados introduzidos no ambito do projeto tenham um elevado potencial de utiliza o para estudos nas reas da biogeografia e ecologia Estando Angola num acelerado processo de desenvolvimento encontra se atualmente em estudo a reconfigura o da respetiva rede de reas protegidas Neste sentido a utiliza o da informa o produzida no mbito do projeto pode ser um importante contributo para a optimiza o do delineamento das reas protegidas em Angola havendo contactos nesse sentido com parceiros locais Recursos online Portal de cole es biol gicas do JBT ICT http maerua iict pt colecoes Provedor de dados GBIF do IICT http data gbif org datasets resource 12 700 Arquivo Cient fico Tropical Digital do IICT http actd iict pt Teses e Projectos Projecto PTDC BIA QOR 66702 2006 Financiamento Funda o para a Ci ncia e Tecnologia ISSN 1647 2829 85
37. made and net sweeping was performed Two types of traps were placed in clusters alongside the transect chromotropic sticky traps and pan traps The insect fauna sampling was performed during March and April of 2011 thus including the flowering period March and post flowering April of A longifolia A total of 47928 insects was captured belonging to 10 orders By comparing the captures of these two periods it was possible to evaluate how the insect community changed during the two phases of the A longifolia cycle A wide diversity of floral visitors was observed among which several in the superfamily Apoidea Hymenoptera the genus Bibionidae Diptera and Tropinota squalida Socopoli Coleoptera however further work is needed to study the pollen loads of these floral visitors in order to estimate their contribution to the pollination of A longifolia In addition a high number of phytophagous insects was associated with A longifolia particularly Hemiptera and Thysanoptera with special highlight to Acizzia uncatoides Hemiptera a species of psyliid native to Australia and host specific to Acacia spp 80 ecologi Ecologi 4 80 81 2012 Supposedly introduced accidentally in Portugal along with its host Regarding the performance of the Sampling techniques it was concluded that pan traps was the most efficient method regarding the capture of the three orders of potential pollinators Hymenoptera Diptera and Col
38. o podemos afirmar que se podem extrair os representantes dos grupos mais comuns em 24 h baseando se no fato de que depender do grau de umidade da serapilheira Conclus o A quantifica o da deposi o de serapilheira e o ac mulo de manta org nica s o etapas importantes dos estudos de ciclagem de nutrientes A riqueza biol gica da serapilheira da mata ciliar do Rio Miranda Bacia do Rio Paraguai recebe pouca notoriedade de estudos embora tenha sido encontrado um grande n mero de esp cies do Phyllum Arthropoda tais como Acari Collembola Diplura Protura Aranhas Pseudoescorpi es Insecta larva ninfa e adulto e Miriapodes quilopodes e dipl podes entre outros tais como anelideos e crust ceos Em estudo comparativo de 24 48 e 72 horas de incid ncia de organismos no funil de ISSN 1647 2829 Artigos Cient ficos coleta evidenciou se que a quantidade desses indiv duos est intimamente relacionada umidade do solo mostrando maior n mero de organismos em 48 horas de exposi o Refer ncias Boletim de Monitoramento da Bacia do Alto Paraguai Brasilia DF ANA v 3 n 11 nov 2008 21p Dispon vel em http www ana gov br GestaoRecHidricos UsosMultiplos Boletins Monitoramento AltoParaguai Boletim_Moni toramento_Alto_Paraguai_2008_11 pdf Acesso em 11 dez 2009 Bzuneck HL Efeitos de dois Sistemas de preparo de solo e de sucess es de culturas na popula o de caros e col mbolos Tes
39. os m todos de amostragem e an lise CEN TC 230 e ISO TC 147 Coquery et al 2005 M todos de amostragem e armazenamento para metais A recolha de amostras tratamento e armazenamento s o aspectos chave da metodologia geral e historicamente uma grande variedade de protocolos tem sido utilizada para cada um dos aspectos Existe a necessidade de normalizar protocolos 65 ecologi Ecologi 4 64 68 2012 1 Recipiente O recipiente da amostra tem de ser cuidadosamente seleccionado para evitar contamina o devido migra o de metais do pr prio recipiente para a amostra e minimizar perdas de metais por adsor o das paredes do recipiente Laxen e Harrison 1981 Esta adsor o ocorre de acordo com Maher e Woo 1998 devido estrutura dos materiais que vai promover a adsor o de i es met licos O material indicado para os recipientes um material pl stico resistente a cidos Grasshoff et al 1999 Os recipientes mais indicados s o os de polietileno ou de Teflon Laxen e Harrison 1981 Pellenbarg e Church 1978 De qualquer modo necess ria a selec o de um m todo de descontamina o para os recipientes Laxen e Harrison 1981 Um grau de pureza nas garrafas de polietileno semelhante ao dos recipientes de Teflon pode ser atingido se as primeiras forem adequadamente tratadas Embora os recipientes de Teflon sejam os mais indicados devido a serem f ceis de limpar e pass veis de pro
40. pol ticas no sector florestal N s estamos agora enquanto pais a atravessar uma crise profunda mas como a Floresta tamb m tem ciclos longos assim a linha orientadora que nos rege na pol tica florestal Portugal tem ao longo da sua Hist ria recente desde a aprova o da Lei de Bases da Pol tica Florestal em 1996 por unanimidade na Assembleia da Rep blica demonstrado a import ncia da uni o de todos em sintonia com um objetivo comum a salvaguarda da floresta portuguesa Assim nasce em 2006 a ISSN 1647 2829 Ecologi 4 3 5 2012 Entrevista Estrat gia Nacional para as Florestas atualmente em revis o e avalia o e que ter um papel certamente importante como orientador da vis o estrat gica que poderemos assumir para uma previs o a 20 anos Este processo pretende se participado e acima de tudo partilhado pois pedra basilar de qualquer vis o que se pretenda implementar que os principais visados se revejam no quadro geral dos objetivos e das formas que se definam para os atingir Alguns passos importantes j est o a ser dados quer seja pela cria o da Bolsa de Terras quer pelas simplifica es processuais que est o a ser avaliadas e implementadas no sector Muito ha ainda por fazer mas a nossa forma de o fazer ser sempre e passar sempre pela ausculta o aos parceiros e pela integra o dos seus contributos sempre que assim seja o melhor para o nosso pa s e para nossa floresta Como
41. quais se abrigam durante os periodos climaticamente desfavor veis Fig 5 ISSN 1647 2829 visto o seu desenvolvimento decorrer entre Setembro e Fevereiro No termo do 50 instar descem em prociss o at ao solo onde se enterram para pupar seguindo se 22 emm uma diapausa que se prolonga at Julho A emerg ncia dos adultos que n o se alimentam tem lugar entre Julho e Setembro e g Paiva et al 2011a e seguida de acasalamento que requer condi es espec ficas de luminosidade e temperatura ambientais Zhang e Paiva 1998 As f meas efectuam posturas em Ecologia 4 20 30 2012 Artigos de Revisao forma de espiga utilizando agulhas de pinheiro como suporte Fig 6 com um numero de ovos que pode variar entre menos de 20 e mais de 150 Santos et al submetido Os ovos sao cobertos com escamas protectoras aplicadas pelas f meas no momento da postura e g Schmidt et al 1999 Figura 5 Procession ria do pinheiro ninhos larvares Mata Nacional de Leiria A Popula o de ver o SP B Popula o de inverno WP Fotos Helena Santos Figura 6 Procession ria do pinheiro f mea da popula o de inverno WP acabando de efectuar uma postura Foto Maria Rosa Paiva ISSN 1647 2829 As popula es t picas de PPM s o actualmente designadas por WPs winter populations isto popula es de inverno ap s ter sido descoberta na MN Leiria uma popula o divergente com des
42. que isto aconte a No trabalho de Sturgeon et al 1987 est patente que o armazenamento de guas congelando as com o seu pH natural por mais de 30 dias n o recomendado A filtra o deve ser feita em filtros com poro de 0 45um Filtros Nucleopore policarbonato s o os recomendados Sturgeon et al 1987 Grasshoff et al 1999 O procedimento da filtra o a v cuo tem muitos passos e v rios materiais diferentes pelo que a amostra 66 Ecologit esta em contacto com varias subst ncias diferentes e com o ar do laborat rio aumentando o risco de contamina o Estes inconvenientes s o minimizados com a filtra o a press o Grasshoff et al 1999 A press o durante a filtra o muito importante Press es acima de 20mmHg levam ruptura de c lulas do fitopl ncton Ecologi 4 64 68 2012 Notas T cnicas Estas c lulas cont m normalmente no seu interior concentra es de ides met licos muito superiores s existentes na frac o dissolvida da gua pelo que ir o alterar totalmente os resultados finais O primeiro meio litro de filtrado deve ser deitado fora servindo apenas para acondicionar o filtro e limpar o material de recolha com gua de amostra Sturgeon et al 1987 Tabela 1 Filtros utilizados para guas marinhas para an lise de metais adaptado de Achterberg et a 2001 0 2 Polietersulfona hidrof lica 0 22 0 1 0 4 Policarbonato 02 Polipropileno 0 Mitsubis
43. rio Atrav s da triagem das 28 unidades amostrais foi encontrada uma m dia total de 167 43 indiv duos Dentre esses foram observados v rias esp cies do Phyllum Arthropoda tais como Acari Collembola Diplura Protura Aranhas Pseudoescorpi es Insecta larva ninfa e adulto e Miri podes quil podes e dipl podes entre outros tais como anel deos e crust ceos P de se observar uma grande variedade de esp cies ap s 24 48 e 72 horas de exposi o baseando se no fato de que depender do grau de umidade da serapilheira Palavras chave mesofauna ed fica serapilheira Pantanal Abstract The Pantanal is the holder of a large variety of ecosystems and diversity of ecological niches of various conditions which proliferate in various vegetation types that affect a particular fauna The soil mesofauna is the main route of natural recycling of plant and animal material in decomposition can be recognized as bioindicators of soil quality of life since they promote the reintegration of this mineral and therefore his fertilization which is important both As for native plants to grown This study was done 15 meters from the Rio Miranda aiming to identify the biological richness of the litter of riparian vegetation 28 sample units were collected in nine sampling points eight points in three sample units were removed and at one point four units Was use of a Berlese modified for storage of individuals found in the laboratory for further a
44. rouel 1997 Maher e Woo 1998 Worsfold et al 2004 V rios m todos de armazenamento t m sido descritos adi o de qu micos aquecimento pasteuriza o autoclavagem ou tindaliza o e congelamento Dore et al 1995 Aminot e K rouel 1997 Maher e Woo 1998 Kattner 1999 Com estes m todos pretende se parar ou reduzir a altera o dos par metros causada pela actividade microbiol gica Aminot e K rouel 1997 de forma a manter a concentra o original de um analito durante o per odo de armazenamento Dore et a 1995 O m todo de armazenamento a ser escolhido para um determinado trabalho depende da matriz da amostra da poca do ano em que for recolhida e do modo como feita a recolha Degobbis 1973 ISSN 1647 2829 Notas T cnicas Maher e Woo 1998 Gardolinski et al 2001 Worsfold et al 2004 Estabelecer condi es de refer ncia recomendado pela Directiva da Agua WFD 2000 60 EC ou seja estabelecer as condi es standard aquelas sem ou com o m nimo impacto humano para comparar com os resultados obtidos Para tal a Directiva da Agua identifica tr s pontos importantes 1 compara o com um ecossistema n o perturbado existente ou com perturba o m nima 2 informa o e dados hist ricos 3 an lise por modelos ou peritos Bald et a 2005 Depois de definir o m todo de armazenamento o passo seguinte m todo de digest o das amostras Maher e Woo 1998 segu
45. sugerindo um efeito de fundador Embora o fluxo gen tico entre as duas popula es seja muito reduzido os resultados apontam para a possibilidade de hibridiza o no campo entre indiv duos SP e WP Santos et al 2007 quest o esta investigada em paralelo no laborat rio onde se corroboraram algumas das infer ncias dos estudos gen ticos Santos et al em prepara o MS Thpit4 MS ThpitS MS Thpit A ja ud tJ F i lili Figura 10 Processionaria do pinheiro frequ ncias al licas de cinco micro sat lites para as duas popula es simpatricas de ver o SP e de inverno WP presentes na Mata Nacional de Leiria Modificado de Santos et al 2007 2 4 Estudos bio ecol gicos Os quatro est dios da SP da PPM desenvolvem se sob condi es ambientais em particular clim ticas distintas daquelas que afectam a WP Foram por isso efectuados estudos comparativos das duas popula es em laborat rio com o objectivo de investigar a presen a de eventuais diverg ncias Na MN Leiria o est dio de ovo da SP permanece exposto entre Abril e Junho a temperaturas m dias cerca de 4 C mais baixas do que as suportadas pela WP entre Agosto e Setembro Verificou se que v rios aspectos da morfologia dos ovos como sejam o tamanho a colora o e morfologia das escamas protectoras das posturas apresentavam altera es que indicam ter ocorrido uma diferencia o ISSN 1647 2829 desta popula o Os resultados m
46. totalidade da rea em v rias datas s possivel atrav s de detec o remota e as observa es em que se basearam os estudos anteriores S o necessariamente parciais e nao incluem as reas mais remotas onde a floresta se desenvolve Por outro lado na cartografia do coberto do solo feita com dados de detec o remota foi imposs vel distinguir vegeta o lenhosa natural nomeadamente floresta densa floresta aberta e palmares de vegeta o lenhosa plantada nomeadamente pomares tradicionais e planta es de fruteiras em cultura pura Assim uma parte da rea classificada como floresta corresponde na realidade a pomares tradicionais e em cultura pura No entanto atendendo s observa es efectuadas aquando do trabalho de campo admite se que a extens o de vegeta o lenhosa plantada inclu da naquelas classes n o seja muito elevada Neste caso s a aquisi o de 53 Esc dados de terreno nomeadamente a delimita o e georreferencia o das principais reas de planta es de lenhosas Ecologi 4 43 58 2012 Artigos Cient ficos poder o esclarecer qual a import ncia relativa da vegeta o artificial nas referidas classes de coberto Grid D North metros 11211 76 Legenda L luso estudado EM savana arborizada ES mangal savana herb cea ES floresta aberta bolanha Eosta 1953 1973 ou floresta densa 1986 1994 2000 2003 Figura 14 Mapas do coberto do solo do Cantanhez
47. v o bindmio florestas e biodiversidade Para n s sem d vida que representa a liga o de dois mon mios Alias o caminho que ora nos propomos percorrer com a fus o da Autoridade Florestal Nacional e o Instituto da Conserva o da Natureza e Biodiversidade com a gest o comum das florestas e da conserva o da natureza e da biodiversidade j noutras parte do Mundo feito e tanto quanto do nosso conhecimento com muito mais vantagens do que inconvenientes Entre este compromisso est certamente uma pol tica p blica para a floresta portuguesa que possa ser eficaz nos objectivos de sustentabilidade olhando e gerindo o territ rio nas suas diferentes presta es de bens e servi os e fazendo com que a resultante seja promotora sustentada de desenvolvimento E neste contexto que se insere a op o que fizemos de em termos de organiza o da administra o p blica do patrim nio natural criar um novo organismo o Instituto da Conserva o da Natureza e das Florestas que junta as reas de atua o dos atuais AFN e ICNB e que vem refor ar o nosso empenho em ter mais pessoas no terreno em a es de preven o vigil ncia e fiscaliza o O quadro criado pela jun o dos Minist rios que anteriormente tutelavam as reas da Conserva o da Natureza da Biodiversidade e das Florestas veio criar uma oportunidade hist rica para se poderem optimizar as pol ticas e a es de interven o nos eco
48. vermelho Piptadenia sp Ip roxo Tabebuia heptaphylla cambar Voschysia sessifolia Assim no Pantanal existe um n mero muito grande de nichos ecol gicos de condi es diversas nos quais proliferam variados tipos de vegeta o cada um por sua vez condicionando uma fauna especial O processo de degrada o se inicia ainda nas folhas vivas que envelhecem e continuam em uma constante decomposi o at a completa reintegra o do solo Estima se que 15 desse processo seja feito pela fauna ed fica A mesofauna compreende os invertebrados com di metro do corpo inferior a 2 mm SWIFT et al 1979 A acumula o de serapilheira intercepta luz sombreando sementes e pl ntulas e reduzindo a amplitude t rmica do solo Ao reduzir a temperatura do solo e ao criar uma barreira difus o do vapor d gua a serapilheira reduz a evapora o do solo Ao contr rio pode tamb m reduzir a disponibilidade de gua retendo uma consider vel propor o de gua da chuva que chegaria ao solo Pode ainda impedir a chegada de algumas sementes e dificultar o crescimento de pl ntulas Facelli amp Pickett 1991 ISSN 1647 2829 A mesofauna ed fica segundo Dunger 1956 Bzuneck 1988 Sautter 1995 e Vieira et al 1997 tem um papel de catalisadora da atividade microbiana na decomposi o de mat ria org nica bem como exercem uma importante fun o no processo de humificacao do solo Segundo Singh amp P
49. 1143 Km E delimitada a noroeste pelo rio Cumbija a leste e sudeste pelo rio Cacine e fronteira da Rep blica da Guin a norte pelos rios Balana e Balanazinho e a sudoeste pelo Oceano Atl ntico Para efeitos pr ticos utiliza se aqui a i a designa o Mata do Cantanhez como Figura 1 Localiza o da Mata do Cantanhez ISSN 1647 2829 43 Ecologit A Mata do Cantanhez constitu da essencialmente por um macico florestal que se prolonga a leste para a Republica da Guin Cont m algumas das manchas florestais melhor preservadas do pais albergando provavelmente a rea de floresta densa mais setentrional na Africa Ocidental Malaisse 1996 Esta zona foi por isso considerada pelo World Conservation Monitoring Centre WCMC como um dos nove s tios naturais importantes sob o ponto de vista da biodiversidade na Guin Bissau Silva et al 2001 e como uma das duzentas eco regi es mais relevantes a n vel mundial pela World Wildlife Fund WWF UICN 2000a Os vales dos dois principais rios Cacine e Cumbija s o amplos e com estu rios de guas salobras ou salgadas onde a amplitude das mar s muito acentuada e pode atingir 6 metros A maior parte dos cursos de gua doce n o s o permanentes e drenam para o Rio Cumbija em cujas margens planas ocorrem grande parte das areas de cultivo de arroz alagado bolanha O relevo essencialmente plano com um m ximo de 44 m de altitude 2 Os contornos do problema
50. 1495 1521 permitiu o uso de carv o de Quercus suber para a produ o de sab o em Santar m Abrantes e Torres Novas Baeta Neves 1990 Proibiu se o abate de sobreiros ao longo do rio Tejo entre Abrantes e Lisboa numa dist ncia de 10 l guas em cada margem Leis Extravagantes 15699 A madeira era usada principalmente para a obten o de carv o Id ntica situa o ocorreu a Sul do rio Tejo em 1564 com a proibi o a estender se desde Alc cer do Sal at Set bal foz do rio Sado Devy Vareta 1986 O carv o do sobreiro tem elevado poder calor fico e a sua lenta combust o apreciada como fonte de energia Por outro lado na Casa da Moeda o carv o de sovoro servia para fundir os metais preciosos e o seu uso era corrente para outras ind strias de fundi o Mauro 36 ecologi Ecologi 4 31 42 2012 1960 Acrescente se que o sobreiro nao s fornecia corti a como as suas bolotas eram fontes de alimento pelo que a proibi o do abate destas rvores tem uma preocupa o acrescida D Jo o III 1521 1557 por decreto de 1524 estabeleceu uma politica de bonifica o para a constru o naval todos aquelles que naos de novo fizerem receber o 100 cruzados por cada navio de 130 toneladas de arquea o bruta e meio cruzado por cada tonelada acima de 130 e at a um m ximo de 300 Acima deste ultimo valor receberiam um cruzado por tonelada para al m das bonifica es anteriores Boxer 1981
51. 2001 Influence of environmental features in the phytogeographic framework of Guinea Bissau Syst Geogr Pl 71 1079 1086 Catarino L 2004 Fitogeografia da Guine Bissau Disserta o de Doutoramento ISA UTL Lisboa 440 p Costa C Resende M 1994 Guin Bissau O ambiente agricola o Homem e o uso da terra Cl ssica Editora Lisboa 290 p Cug F Madec V Gourmelon F 1996 Mise a jour de la carte d cupation des sols des provinces c tiers de Guin Bissau MappeMonde 4 1996 21 26 Diniz MA Martins ES Catarino L Gon alves A Moreira I 1998 A diversidade vegetal da Mata do Cantanhez na Guin Bissau Revista Biol Lisboa 16 1 4 59 65 Fairhead J Leach M 1998 Refraiming deforestation Global analysis and local realities Studies in West Africa Routledge London and New York 238 p 56 ecologi Ecologi 4 43 58 2012 Fournaux E 1996 Approche de la dynamique d s forets de Cantanhez Region de Tombali Guinee Bissau en vue de leur gestion Memoire de fin d tudes Faculte Universitaire des Sciences Agronomiques de Gembloux 68 p Frazao Moreira A 1995 Usos e concep es das plantas no mato de Cantanhez Instituto Superior de Agronomia Lisboa 106 p Frazao Moreira A 1999 Apropria o social da natureza entre os nalus da Guin Bissau Disserta o de Doutoramento ISCTE Lisboa 547 p Georgis J 1996 Contribuition a am nagement rural de territoire de Cantanhez Sud de
52. 21 977 DHP 1992b A press o sobre os recursos florestais tinha necessariamente de se fazer sentir a que n o deve ser alheio a extrema pobreza da popula o que tinham na lenha e no carv o a nica salda para as necessidades b sicas de energia Ultrapassado O ponto critico de desarboriza o do pa s que ocorreu no s culo XVIII medidas legislativas eficazes que se estenderam pelos s culos XIX e XX reverteram substancialmente o estado calamitoso da nossa floresta ainda que pouco diversificado mas de grande import ncia para a economia nacional Pena que os fogos que constantemente assolam o pais j tenham destru do algumas das reas mais belas do patrim nio florestal portugu s 3 Refer ncias AFN http www afn min agricultura pt portal acedido em Janeiro Fevereiro 2012 AFN 2010 5 Invent rio Florestal Nacional Apresenta o do Relat rio Final Setembro 2010 14 pp Am ndio B 1998 Mareantes dos portos mar timos da provincia do Minho S culos XVI a XIX Edi o Amigos do Mar Viana do Castelo 270 pp Andrada e Silva JB 1969 Mem ria sobre a necessidade e utilidades do plantio de novos bosques em Portugal 24 Edi o Academia das Ci ncias de Lisboa 171 pp Baeta Neves CML 1990 Hist ria florestal aquicola e cineg tica Colect nea de documentos existentes no Arquivo Nacional da Torre do Tombo Chancelarias 40 ecologi Ecologi 4 31 42 2012 Reais Minist rio da Agr
53. 48 e 72 horas de exposi o Collembola op O O lt ae O ab op Insecta Larvas Figura 2 N M dio de Indiv duos da mesofauna ed fica extra dos nos per odos de 24 48 e 72 h em Serapilherira Pantanal Sul MS 2009 Nota se que houve uma semelhan a entre os tr s per odos de exposi o Figura 3 pois houve maior incid ncia de Insetos adultos seguido por caros e Collembola ISSN 1647 2829 o qual apresentou consider vel uma presen a 62 ecologi Ecologi 4 59 63 2012 4 Insetos Adultos E Acaro A Collembola Figura 3 Porcentagem de Organismos P de se verificar tamb m que quanto maior o tempo de exposi o da serapilheira sob a luz maior o n mero de indiv duos extraidos apesar de que entre 48 e 72 horas a propor o de organismos capturados terem sido a mesma Portanto com 48 h temos um tempo ideal para verificar a mesofauna em se tratando das mesmas condi es clim ticas Por outro lado diante dos resultados apresentados p de se considerar que 24 h de exposi o um tempo relativamente curto j que nas amostras de 48 e 72 h de exposi o obteve se um maior n mero de indiv duos das esp cies Isso ocorre porque nas 24 h ainda encontramos certa umidade nas amostras o que n o acontece num per odo maior de exposi o Embora n o tenham ocorrido diferen as entre os per odos em rela o aus ncia de algum representante dos grupos n
54. 90 2 2 Fenologia do voo O per odo de voo dos machos da SP e da WP da PPM foi monitorizado na MN Leiria de Abril a Setembro entre 2005 e 2011 utilizando armadilhas iscadas com a feromona sexual das f meas Quero 1997 Popula o de Ver o de Inverno Ecologi 4 20 30 2012 Artigos de Revis o Paiva et al 2011a Os resultados mostraram que os per odos de v o dos adultos das duas popula es simp tricas geralmente n o se sobrep em embora o intervalo entre eles possa ser de pouco mais de uma semana Santos et al 2010 Fig 9 k L A Leiria 2009 j en NANS a E 7 Bor Z Awe m7 __ A jak a ANN ANH J A Es ia Te Te fe OF OF We 2 J OF WF 2 fe OF Mai Mai Jun Jun Jum Jun Jul Jul Jul Jul Jul Ago Ago Ago Ago Set aa F Figura 9 Procession ria do pinheiro na Mata Nacional de Leiria A Fenologia comparada das popula es de ver o SP e de inverno WP B Voo dos machos SP de Abril a Junho WP de Julho a Setembro 2009 Infere se que o fluxo gen tico entre as duas popula es ser provavelmente muito reduzido pelo que este desfasamento pode dar in cio a um processo de especia o alocr nica isto um tipo de especia o simp trica que se sup e ocorrer principalmente em invertebrados e g Yamamoto e Sota 2009 Em ISSN 1647 2829 consequ ncia os adultos e restantes est dios ficam expostos a condi es ambientais diferente
55. A procession ria do pinheiro um lepid ptero comum em Portugal que causa estragos econ micos em pinhais e alergias graves s pessoas e mam feros em geral Nesta esp cie os adultos emergem e p em ovos no ver o e os est dios larvares desenvolvem se durante o inverno Por m em 1997 foi descoberta na Mata Nacional de Leiria uma popula o que apresenta um ciclo biol gico desfasado em que os adultos acasalam na primavera e as larvas se desenvolvem no ver o Esta popula o de ver o coloniza o mesmo habitat isto os mesmos pinheiros que a popula o t pica de inverno da qual divergiu sendo o fluxo gen tico entre elas aparentemente reduzido A investiga o realizada permitiu concluir que a popula o de ver o apresenta j diverg ncias a n vel gen tico e adapta es ecol gicas em particular relativas aos limites de toler ncia temperatura documentando assim um caso rar ssimo de especia o simpatrica sem que tenha havido mudan a de hospedeiro Em consequ ncia o pinhal da Mata Nacional de Leiria sofre duas desfolhas anuais situa o que afecta a sua vitalidade e sustentabilidade Al m disso a rea de distribui o da popula o de ver o da procession ria do pinheiro tem vindo a expandir se ao longo dos ltimos 15 anos sendo urgente proceder ao seu controlo com base na implementa o de um s lido programa de gestao integrada de pragas IPM Palavras chave procession ria do pinheiro especia o ada
56. Bissau Memoire de Fin D Etudes Sup rieures Specialis es en Conservation et Utilisation Durable des Zones Humides Universit de Ouagadougou 66p Cabral A 1954 Acerca da utiliza o da terra na Africa Negra Boletim Cultural da Guin Portuguesa 9 34 401 415 Carreira A 1949 Nota sobre a distribui o e hist ria dos povos da rea do Posto de ISSN 1647 2829 Artigos Cient ficos Bedanda Boletim Cultural da Guin Portuguesa 4 13 307 318 Carreira A 1962 Popula o aut ctene segundo os recenceamentos para fins fiscais Boletim Cultural da Guin Portuguesa Carvalho JAT Nunes FISFP 1956 Contribui o para o Estudo do Problema Florestal da Guin Portuguesa Estud Ensaios Doc Junta Invest Ci Ultramar 30 194 p Cassam VLS 1997 Proposta para a Valoriza o do Cajueiro Castanha e Ped nculo na Guin Bissau Processos Biotecn logicos e Valoriza o de Res duos Bissau Relat rio fotocopiado 30p Cassama V 2006 Altera es do coberto do solo na Mata do Cantanhez Guin Bissau de 1953 a 2003 Dissert Mestrado Instituto Superior T cnico Universidade T cnica de Lisboa 112 p Castro A 1951 Notas sobre a degrada o dos solos na Guin Portuguesa Boletim Cultural da Guin Portuguesa 4 22 371 397 Catarino L 2002 Flora e vegeta o do Parque Natural das Lagoas de Cufada Guin Bissau Disserta o IICT Lisboa 338 p Catarino L Martins ES Moreira I
57. Bras lia Minist rio do Meio Ambiente e Universidade Federal de Pernambuco MMA Minist rio do Meio Ambiente 2009 Brazilian forests at a glance reference period 2005 2009 Bras lia MMA MMA Minist rio do Meio Ambiente 2010 Monitoramento dos biomas brasileiros Bioma Caatinga Bras lia MMA ISSN 1647 2829 Ecologi 4 14 19 2012 Artigos de Divulga o Prado DE 2003 As caatingas da Am rica do Sul In Leal IR Tabarelli M amp Silva JMC Eds Ecologia e conserva o da caatinga Ed Universit ria da UFPE Recife Queiroz LP 2002 Distribui o das esp cies de Leguminoseae na Caatinga In Sampaio EVSB Giulietti AM Virg nio J amp Gamarra Rojas CFL Eds Vegeta o e flora das caatingas APNE CNIP Recife PE Reddy SJ 1983 Climatic classification the semi arid tropics and its environment a review Pesquisa Agropecu ria Brasileira 18 8 823 847 Rodal MJN Nascimento LM 2002 Levantamento floristico da flora serrana da Reserva Biol gica de Serra Negra microrregiao de Itaparica Pernambuco Brasil Acta Botanica Brasilica v 16 p 481 500 Rodrigues MT 2003 Herpetofauna da Caatinga In Tabarelli M Silva JMC amp Leal I Eds Biogeografia Ecologia e Conserva o da Caatinga Editora da Universidade Federal de Pernambuco Recife Sampaio EVSB Andrade Lima D Gomes M AF 1981 O gradiente vegetacional das caatingas e reas anexas Revista Brasileira de
58. Comiss es Parlamentares de Agricultura Economia e Finan as Foi professor adjunto do Instituto Polit cnico de Viana do Castelo membro do Conselho Cient fico da Escola Superior Agr ria de Ponte de Lima diretor da revista t cnica Agros membro da Sociedade Brit nica de Pastagens e Forragens e diretor da Sociedade Ibero Americana da Universidade de Reading Desempenhou diversos cargos directivos e consultivos nos rg os nacionais e distritais do CDS PP adaptado do Portal do Governo http www portugal gov pt C B SPECO Faz um balan o positivo do ano internacional das florestas em Portugal Sim sem d vida nenhuma Chamar a aten o para a Floresta fora das situa es cr ticas dos inc ndios ou dos problemas graves das pragas e doen as destacar o papel preponderante que esta tem na nossa qualidade de vida quer pelos chamados bens tang veis como a rolha de corti a associada a um bom vinho ao papel de qualidade em que escrevemos a embalagem que protege a nossa comida a cadeira em que descansamos o pinh o o mel a noz a perdiz a truta que saboreamos entre tantas outras quer pelos bens mais dif ceis de medir paisagem oxig nio conserva o de solos regula o da qualidade da gua sequestro de carbono e tanto mais tem sempre que ser reconhecido A celebra o da Floresta nas suas mais variadas formas que promoveu mais de 800 iniciativas levadas a cabo pelas mais diversas institui es de
59. Funda o Grupo Botic rio de Prote o Natureza e a Funda o de Apoio Pesquisa do Estado do Rio Grande do Norte financiamento parcial desta pesquisa Programa REUNI CAPES pela bolsa concedida a autora 79 Ere Ecologi 4 80 81 2012 Teses e Projectos Invasion of Ecosystems by Acacia longifolia Characterizing associated insect fauna and identification of potential pollinators Invas o de Ecossistemas por Acacia longifolia Caracteriza o da entomofauna associada e identifica o de potenciais polinizadores Tese de Mestrado Pedro de Matos Ribeiro da Silva Faculdade de Ci ncias e Tecnologia Universidade Nova de Lisboa The invasion of natural ecosystems by exotic species is one of the leading causes for the loss of biodiversity on worldwide level Vitousek et al 1997 Lake et al 2004 The introduction of exotic plant species has caused profound changes in the community composition and ecosystem processes by reducing native species richness Cronk e Fuller 1995 Vitousek 1997 and yet the mechanisms behind these changes are relatively poorly understood Levine et al 2003 The success of introduced plant species frequently depends on the mutualisms they establish in the habitats where they are introduced and as such are fundamental in their establishment naturalization and the process of becoming an invasive species Richardson et al 2000 According to these authors mutualisms that inv
60. Gordon et al 1993 As amostras nao devem estar congeladas por um periodo superior a 3 meses Dalsgaard et al 2000 Para descongelar as amostras prefer vel deix las temperatura ambiente Quando as amostras t m elevada concentra o de cido sil cico gt 40uM necess rio deix las por 24h no escuro ISSN 1647 2829 Notas T cnicas temperatura do laborat rio para permitir que o sil cio polimerizado despolimerize Gordon et al 1993 HELCOM 1994 Filtragem A realiza o deste procedimento pr vio congela o deve se necessidade de remover bact rias sedimento algas pl ncton e outras part culas que causam altera es nos par metros mesmo durante o per odo em que as amostras se encontram congeladas No entanto a filtragem n o elimina mat ria particulada coloidal que pode adsorver ou libertar nutrientes Maher e Woo 1998 nem elimina fento e picopl ncton que podem exacerbar resultados para f sforo org nico dissolvido Stockner et a 1990 A filtragem um procedimento que deve ser feito imediatamente ap s a colheita para evitar altera es em particular no P Worsfold et al 2004 Ap s o congelamento nao vale a pena filtrar as amostras para quantificar FRF e FFT devido ruptura celular que ocorre na congela o Maher e Woo 1998 Deve existir cuidado na filtragem com press o j que press o em excesso leva ruptura de c lulas das algas e consequente lib
61. I o grau mais elevado de desfloresta o enquanto quer a cultura da vinha quer a dos cereais estava em expans o Esta conclus o consta de um importante Relat rio subscrito por Ribeiro e Delgado 1868 a ISSN 1647 2829 Artigos de Revis o pedido do Ministro das Obras Publicas Comercio e Industria Anteriormente em 1815 tinha sido publicado por Andrada e Silva um manifesto intitulado Mem ria sobre a necessidade e utilidades do plantio de novos bosques em Portugal onde se identificaram os principais problemas de gest o florestal e se apontaram solu es Andrada e Silva 1969 A vis o de Andrada e Silva sobre o estado da floresta est bem expressa na afirma o a pesar de muitas Ordena es e Regimentos que mand o fazer novas sementeiras e planta es nossos bosques e arvoredos tem hido desapparecendo com huma rapidez espantosa ha pouco mais de hum seculo porque desde ent o n o tem cessado as causas da sua ruina O mesmo Andrada e Silva tinha iniciado em 1805 a fixa o e refloresta o das dunas m veis do Couto de Lavos atrav s da planta o de Pinus spp e entre outras esp cies Artemisia crithmifolia L Ulex spp Cytisus spp Spartium Spp Ammophila arenaria L Andrada e Silva 1969 Em 1824 foi criada a Administra o Geral das Matas sob a supervis o do Minist rio da Marinha enquanto os Servi os Florestais foram fundados em 1886 tendo sido respons veis pelo inicio dos programas
62. Jan Abr 2012 ISSN 1647 2829 ecologj Revista Online da Sociedade Portuguesa de Ecologia A OS a de FLORESTAS m SPECO Sociedade Portuguesa de Ecologia http speco fc ul pt revistaecologia html 20139 Ficha T cnica T tulo Ecologi Revista Online da Sociedade Portuguesa de Ecologia Numero 4 WEB http speco fc ul pt revistaecologia html Edi o SPECO Sociedade Portuguesa de Ecologia Execu o SPECO Sociedade Portuguesa de Ecologia ISSN 1647 2829 Ano 2012 Apoio FCT Funda o para a Ci ncia e a Tecnologia FCT Funda o para a Ci ncia e a Tecnologia MINIST RIO DA CI NCIA TECNOLOGIA E ENSINO SUPERIOR Copyright O 2012 SPECO Todos os direitos reservados ISSN 1647 2829 coogi Ecologi 4 2012 Indice ENE E E E E T a E a E E 6 REDD e estrat gias de promo o da biodiversidade 1 Encontro Nacional sobre Reabilita o de reas Degradadas de Mo ambique Cristina M guas como Vice presidente da EEF European Ecological Federation Artigos de Opini o A import ncia das Sinergias entre as 3 Conven es do Rio Biodiversidade Altera es Clim ticas e Combate Desertifica o cccececeeeeeeeeeeeeeeseueeesaneneas 8 Artigos de Divulga o Caatinga Vegeta o do semi rido brasileiro cccccceeeeeeceeeeeeseeeeueeueueenesaneens 14 Artigos de Revis o Procession ria do pinheiro na Mata Nacional de Leiria documenta caso muito
63. Mandingas com 13 e os Pap is com cerca de 7 INEC 1992 num universo de 1442029 habitantes estimativas de Julho de 2006 Actualmente a pen nsula de Cubucar habitada por Balantas 62 Fulas 10 Nalus 10 Sossos 4 Manjacos 2 Mandingas 2 e outros Djacancas Bijagos Tandas e Pap is 11 in Georgis 1996 A peninsula foi ocupada pouco antes do s culo XV pelos Nalus animistas originarios da regiao de Dubreka Rep blica da Guin devido a suposta persegui o religiosa movida pelos imperadores Mandinga aquando da forma o dos grandes estados do Sud o JIU 1970 Sidersky 1984 Estabeleceram se assim no actual territ rio de Cubucar conhecido ainda hoje como tchon nalu onde se dedicaram extrac o de leo de palma e a pr tica extensiva de culturas de sequeiro Em 1860 ap s o triunfo dos Fulas origin rios de Bok Rep blica da Guin e do Boe Guin Bissau na guerra tribal contra os Nalus parte destes foram escravizados e islamizados Outros refugiaram se nas ilhas de Komo e de Melo e perderam o contacto com as popula es do continente pelo que ficaram conhecidos na vers o crioula por Nalus Bravos Carreira 1962 Segundo o mesmo autor em 1890 os Sossos origin rios de Boffa Dubreka For Cariah e Kindia Rep blica da Guin aliaram se aos Nalus contra os Fulas Em 1896 conseguiram a sua expuls o pelo que os Nalus regressaram ao continente reocupando o C
64. Parede especia o SIMpPatriCa iciixssrrsicprariirosiorinidrs iridio Konni dina Niin EN erised ndvra d inni 20 A constru o naval e a destrui o do coberto florestal em Portugal Do S culo POE GO el a O TTE AE EA EA ET A TE A A E 31 Artigos Cient ficos As florestas do Cantanhez Guin Bissau Vegeta o altera es do coberto do solo e utiliza o dos recursos naturais ssssssssessrennrnnnrnnnnnnnnnnnnnnsnnnnnnrnnns 43 Levantamento da Diversidade Ed fica em Serapilheira de Mata Ciliar da Bacia do Rio Paraguai no Pantanal Sulmatogrossense Br Sil cccceeeeeeeeeeeeeeeeeees 59 Notas T cnicas guas marinhas e estuarinas m todos de amostragem e armazenamento para FG EAS SOS cate cig FEE Sbc ad aaa a aaa ssa Si ada 64 guas marinhas e estuarinas m todos de amostragem e armazenamento para MOON OS ERR RR RR RR RR RR DRE CRER PER RR RR 69 Teses e Projectos Diversidade de vertebrados na Serra do Bussaco e reas envolventes a 76 Caracteriza o e composi o flor stica de uma comunidade sav nica no Rio Grande do Norte Brasil subs dios para a CONSEFVAGAO ccceeseeeeeeeeseueeeseueeeaans 78 Invasion of Ecosystems by Acacia longifolia Characterizing associated insect fauna ana identification of potential pollinatorS ssssssssssssssssssrssrssrsnrsnrrrrrne 80 IMBAMBA Implementar o Acesso Informa o sobre Biodiversidade e a Gest o de Cole es Bot nicas em Angola
65. Research XX Paris UNESCO 356 p 58 l Levantamento da Diversidade Ed fica em Serapilheira de Mata Ciliar da Bacia do Rio Paraguai no Pantanal Sulmatogrossense Brasil Thiziane Helen Lorenzon Luiz Carlos Machado Filho Bi loga licenciada e bacharel pela UFGD Docente do curso de Ci ncias Biol gicas da Universidade de Cuiab thiziane hotmail com T cnico Ambiental pelo CANP Universidade Federal Fluminense Bi logo pela Universidade de Cuiab luiz cbio gmail com Resumo O Pantanal detentor de grande variedade de ecossistemas e diversidade de nichos ecol gicos de condi es diversas nos quais proliferam diferentes tipos de vegeta o que condicionam uma fauna especial A mesofauna ed fica consiste na principal via de reciclagem natural de material vegetal e animal em decomposi o podendo ser reconhecidos como bioindicadores de qualidade de vida do solo uma vez que promovem a reintegra o de min rios a este e por consequ ncia sua fertiliza o o que importante tanto para plantas nativas como para cultivadas Este estudo foi feito a 15 m do Rio Miranda objetivando identifica o da riqueza biol gica da serapilheira da mata ciliar Foram coletadas 28 unidades amostrais em nove pontos de coleta em oito pontos foram retirados tr s unidades amostrais e em um ponto quatro unidades Fez se uso de funis de Berlese modificados para armazenagem dos indiv duos encontrados para posterior an lise em laborat
66. Temudo 1998 Por m o mato de Capicada tem sido agricultado nas ltimas dezenas de anos para a implementa o de fruteiras diversas e planta es de caju denotando uma tend ncia para a redu o das zonas tamp o com a press o fundi ria crescente e o mesmo parece estar a acontecer em Caiquene Conv m referir que grande parte das publica es sobre a vegeta o quer da rea em estudo quer da Guin Bissau ou da Africa Ocidental t m defendido que as areas de floresta t m diminu do nas ltimas dezenas de anos Quanto Mata de Cantanhez tem se referido nomeadamente que a press o humana sobre as florestas tem levado a uma diminui o progressiva da rea ocupada por florestas Silva 1997 No entanto com os dados utilizados no presente trabalho foi poss vel constatar um incremento na area de floresta que engloba floresta densa floresta aberta palmares e pomares com elevada densidade de plantas lenhosas de 1953 para 2003 Embora este incremento da vegeta o lenhosa seja algo inesperado face aos elementos at agora publicados alguns autores como Fairhead amp Leach 1998 t m defendido que a desfloresta o na Africa Ocidental poder ser menos acentuada do que habitualmente se refere Julga se que v rios factores poder o contribuir para a explica o da diverg ncia entre os elementos obtidos no presente trabalho e a informa o dispon vel at agora Por um lado a observa o retrospectiva da
67. a M Bezzeghoud R Salgado Eds Proc Global Conference on Global Warming 2011 pp 779 783 11 14 July Lisbon Portugal Pimentel C Neves M Nilsson J Paiva MR 2002 Dynamics of the Pine Processionary Moth in Portugal comparison of two desynchronized populations in the same stand IX European Congress of Ecology University of Lund Sweden 27 July 2 August 2002 Pimentel CSMG Calvao T Santos M Ferreira C Neves M Nilsson J A 2006 Establishment and expansion of a Thaumetopoea pityocampa Den amp Schiff Lep Notodontidae population with a Shifted life cycle in a production pine forest Central Coastal Portugal Forest Ecology and Management 233 108 115 Pinho C Hey J 2010 Divergence with Gene Flow Models and Data Annu Rev Ecol Evol Syst 2010 41 215 30 Quero C Malo DA Fabrias G Camps F Lucas R Renou M Guerrero A 1997 Reinvestigation of female sex pheromone of processionary moth Thaumetopoea pityocampa No evidence for minor components J Chem Ecol 23 713 726 Rousselet J Magnoux E Kerdelhu C 2004 Characterization of five microsatellite loci in the pine processionary moth Thaumetopoea pityocampa Lepidoptera Notodontidae Thaumetopoeinae Mol Ecol Notes 4 213 214 Santos HMG Rousselet J Magnoux E Paiva MR Branco M Kerdelhue C 2007 Genetic isolation through time allochronic differentiation of a phenologically atypical population of the pine processionary moth
68. a biodiversidade tanto a n vel nacional como internacional tem sido salientada por v rios investigadores e organiza es nas ltimas d cadas Malaisse 1996 UICN 2000a 2000b Com efeito situam se nesta zona as florestas mais bem preservadas do pa s e que sao provavelmente as manchas de floresta densa mais setentrionais da Africa Ocidental A fauna tamb m rica albergando uma grande variedade de animais nomeadamente de mam feros e em particular o chimpanz esp cie emblem tica e amea ada A rea povoada desde h centenas de anos tendo sido inicialmente colonizada pela etnia Nalu e posteriormente por outros grupos tnicos de que se salientam os Balantas e os Fulas O estado actual dos recursos naturais na regiao resulta assim em larga medida do hist rico de rela es das popula es residentes com a natureza Neste contexto deve ser salientada a import ncia do sistema tradicional de gestao dos recursos naturais em particular da etnia Nalu que permitiu a preserva o at ao presente de reas em que a natureza foi bem conservada Esta interac o relativamente equilibrada com a natureza resulta em boa parte da aquisi o transmiss o e utiliza o de saberes agr colas bot nicos e de famacopeia tradicional pelas popula es residentes Estando demonstrada a import ncia das popula es locais na manuten o da biodiversidade ao longo do tempo at ao presente a preserva o futura das fl
69. a das trocas In Historia de Portugal No alvorecer da Modernidade vol II Coordena o J R Magalh es pp 283 316 Marinha http www marinha pt pt amarinha hist oria historiadamarinha pages acedido em Janeiro Fevereiro 2012 Mauro F 1960 Le Portugal et l Atlantique au XVII siecle 1570 1670 Etude Economique Paris MCPFE 2007 Ministerial Conference on the Protection of Forests in Europe Report Key conclusions November Warsaw 8 PP Mendes AMSC 2002 A economia do sector da corti a em Portugal Evolu o das actividades de produ o e de transforma o ao longo dos s culos XIX e XX Documento de Trabalho Universidade Cat lica Portuguesa 238 pp Moreira MAF 1984 O porto de Viana do Castelo na poca dos descobrimentos Edi o da C mara Municipal de Viana do Castelo 172 pp 41 ecologi Ecologi 4 31 42 2012 Moreira MAF 1994 Os mareantes de Viana e a constru o da Atlantidade Edi o da C mara Municipal de Viana do Castelo 332 pp Natividade JV 1960 A politica subericola portuguesa atrav s da actividade da comiss o de fomento da subericultura Boletim da Junta Nacional da Corti a n 260 201 204 Pais J 1986 Evolution de la v g tation et du climat pendant le Mioc ne au Portugal Ci ncias da Terra UNL Lisboa 8 179 191 Pais J 1987 Macrorrestos de Gimnosp rmicas dos Diatomitos de Rio Maior Portugal In Da Pr Hist ria Hist ria Volume d
70. al Portugal foi desde sempre um pa s de marinheiros pelo que o com rcio maritimo e as pescas foram importantes motores da economia a partir do s culo XII A expans o do territ rio para sul nos s culos XII e XIII realizou se atrav s da conquista dos portos de Alc cer do Sal Silves e Faro o que foi conseguido atrav s da preciosa ajuda da Marinha http www marinha pt Em 1312 foi criada pelo rei D Dinis 1279 1325 uma for a naval permanente para ac es de defesa do Reino O rei D Fernando 1367 1383 preocupou se com a cria o de uma Marinha forte que servisse as suas aspira es militares e enriquecesse o Reino tendo institu do em 1377 privil gios aos propriet rios de navios com mais de 100 toneladas http www marinha pt No entanto a pol tica desastrosa com Castela que conduziu crise de 1383 1385 arruinou grande parte da nossa capacidade naval DHP 1992b que veio a ser de novo incrementada pelo Mestre de Aviz D Joao I 1385 1433 Durante o s culo XIV o desequilibrio entre a procura de madeira e a oferta com origem nacional acentuou se o que dificultou a regenera o da floresta portuguesa Devy Vareta 1986 A pol tica de expans o mar tima que se acentuou no s culo XV e se prolongou pelo s culo seguinte fez florescer a constru o naval n o s no litoral Portugu s como tamb m no litoral Atl ntico da Europa Ocidental Por exemplo na conquista de Ceuta em 1415 primeira cidade da c
71. alha de 2 mm Como a amostragem muito f cil e simples pode se coletar um grande n mero de amostras em curto per odo de tempo tendo se como vantagem evidente uma alta efici ncia de extra o de microartr podes e pouca necessidade de mao de obra An lise dos dados No total foram coletadas aleatoriamente 28 unidades amostrais em nove pontos de coleta em oito pontos foram retirados tr s unidades amostrais e em um ponto quatro unidades As amostras funis de Berlese supracitadas foram colocadas dentro de sacos pl sticos os quais foram levados ao laborat rio e submetidos a uma mesa de exposi o improvisada composta de uma grade de madeira onde foram colocados os funis sobre eles cerca de 40 cm de altura do objeto cinco l mpadas de 25 W cada que permaneceram acesas durante tr s dias 24 48 e 72 h Abaixo de cada funil foi colocado um frasco pl stico Ecologi 4 59 63 2012 Artigos Cientificos branco de 5 cm de altura por 4 cm de diametro contendo alcool a 70 etiquetados com o ponto de coleta e nome do coletor para posterior triagem A mesa expositora foi coberta com um tecido TNT com o objetivo de evitar a entrada de organismos externos atraidos pela luz A triagem consistiu na separa o contagem e identifica o dos organismos em 8 grandes grupos do filo Arthropoda Acari Collembola Diplura Protura Aranea Pseudoescorpiao Insecta e Miri podes Para execu o desta etapa foi u
72. ants while in 1900 it was 5 million The introduction of the Forestry Regime in the early twentieth century and the Forest Settlement Plan in 1938 reversed deforestation According to the latest National Forest Inventory 2005 2006 the mainland forest occupies about 39 of the total area with dominance of cluster pine the Tasmanian blue gum and cork oak Portugal is the world s largest producer and exporter of cork and a major exporter of pulp and paper based on Eucalyptus globulus both of which are extremely valuable contributions to the national economy and GDP ISSN 1647 2829 31 ecologi Ecologi 4 31 42 2012 1 Introducao As florestas no s culo XII eram dominadas por plantas da fam lia das Fagaceae como por exemplo algumas esp cies dos g neros Quercus spp Castanea spp para al m de esp cies do g nero Pinus spp ocorrendo ainda elementos da antiga Laurisilva que dominou a paisagem durante o clima tropical sub tropical no Mioc nico e do Plioc nico superior Evid ncias dessa flora est o bem documentadas no nosso pais Pais 1986 1987 1989 Vieira 2009 Em Portugal florestas de Lauraceas luxuriosas ainda ocorrem na Ilha da Madeira tendo sido classificadas em 1999 pela UNESCO como Patrim nio Mundial Natural World Natural Heritage Desde o in cio do Plioc nico superior at funda o do estado s culo XII muitos acontecimentos moldaram a evolu o da flora no continente em especial a descida
73. as etnias da regi o A actividade de extrac o de leo de palma a partir das palmeiras feita por quase todas as etnias da zona principalmente por mulheres A extrac o do vinho de palma efectuada essencialmente pelos Manjacos provenientes da regiao norte da Guin Bissau Anginot 1988 caracterizou os sistemas agr rios da pen nsula de Cubucar utilizando como um dos indicadores o sistema de cultura de arroz que evidencia a estrat gia alimentar dominante na regi o Com base na orizicultura foram identificados tr s tipos de sistemas agr rios a salientar bolanha salgada planalto e misto O sistema de bolanha Salgada Zona A Figura 11 ocupa sensivelmente a zona noroeste da rea em estudo de relevo bastante suave cujos solos s o predominantemente fluvissolos e ferralsolos A etnia maiorit ria nesta regi o a Balanta que tem como principal actividade agr cola a cultura de arroz de bolanha salgada Figura 12 H no entanto algumas culturas de sequeiro bem como planta es de caju e pequenos pomares de fruteiras diversas Legenda A sistema de bolanha salgada B sistema de planalto C sistema misto Figura 11 Zonagem funcional do Cantanhez Adaptado de Anginot 1988 aL Figura 12 Bolanha de gua salgada O sistema de planalto Zona B Figura 11 enquadra reas situadas na zona este da pen nsula de relevo ondulado e com cotas de altitude ligeiramente maiores que nas res
74. as principais etnias do sector de Bedanda Adaptado de Anginot 1988 4 2 Uso da terra e zonagem funcional do Cantanhez A Mata do Cantanhez ou pen nsula de Cubucar caracterizada por uma diversidade de sistemas de produ o intimamente associados as micro regi es agro ecol gicas e matriz tnica Anginot 1988 E o principal centro de produ o de arroz do pais devido a fertilidade do solo grande quantidade da precipita o m dia anual e exist ncia de bolanhas salgadas condi es que permitem criar excedentes comercializ veis Este sistema de cultivo praticado essencialmente pelos Balantas e uma pequena franja de Nalus e Sossos A produ o de sequeiro praticada essencialmente pelas etnias Fula parte consider vel de Nalu e Sosso e outras etnias minorit rias A produ o de arroz de sequeiro hoje deficit ria e a maioria das fam lias atinge a auto sifici ncia ISSN 1647 2829 Ecologi 4 43 58 2012 Artigos Cient ficos atrav s da compra ou da troca por outros produtos Temudo 1998 A fruticultura uma das potencialidades da regi o essencialmente desenvolvida pelas etnias mu ulmanas e mais recentemente pelos Balantas que se dedicam produ o de caju A rusticidade do cajueiro bem adaptado aos solos pobres de savana e o retorno r pido do capital investido durante a fase de instala o do seu cultivo possibilitaram a sua introdu o no sistema produtivo d
75. ativamente ao senso de 1991 o sector passou a ter uma popula o de mais de 19000 habitantes Assim pode afirmar se que a popula o da regi o apresenta uma taxa m dia de crescimento anual de 2 15 e uma densidade aproximada de 17 hab Kkm muito inferior m dia nacional 48 hab Km No que concerne religi o a popula o da pen nsula encontra se dividida em dois grandes grupos o dos animistas do qual fazem parte essencialmente os Balantas e as etnias minorit rias como a Manjaca a Papel a Bijag e uma pequena franja das etnias Nalu e Tanda o dos mu ulmanos que integra fundamentalmente as etnias Fula Sosso Mandinga e Djacanca bem como os elementos islamizadas das etnias Nalu e Tanda Havendo pr ticas agr colas e de utiliza o dos recursos naturais diferenciadas consoante as etnias e grupos religiosos estes dados estat sticos ajudar nos ao a compreender melhor a problem tica da utiliza o e conserva o do meio natural Nas figuras seguintes apresenta se a representatividade das etnias nesta rea Figura 9 e a distribui o espacial das principais etnias na rea em estudo Figura 10 50 Ex Outros Mandinga 11 2 Manjaca 2 Sosso 4 Nalu J Balanta 62 Fula 10 Figura 9 Representatividade das etnias no sector de Bedanda fonte INEC 1992 Y BP Balanta Fuia i 1 HI sie gt Nata Sosso Figura 10 Distribui o espacial d
76. bem estar as sombrias amea as que caracterizam o tempo que corre Refer ncias Del Barrio G Fabregas J Sanjuan M Stellmes M Ruiz A 2010 Assessment and monitoring of land condition in the Iberian Peninsula 1989 2000 Remote Sensing of Environment 114 pp 1817 1832 Gen sio L 2003 Aproxima es a cartografia do Indice de Aridez para a Regi o Mediterr nica Com apresentada ao Workshop DISMED Necessidades dos Decisores e Cartografia das Din micas da Desertifica o em 11 a 14 de Junho Sesimbra Ros rio L 2010 Refer ncias para a avalia o do sequestro de carbono org nico nos solos portugueses com base na Rede ICP Forest Biosoil e LQARS Relat rio AFN SNIERPA in dito Lisboa Ros rio L 2004 Indicadores de Desertifica o para Portugal Continental Ed DGRF Lisboa Sanjuan M Barrio G Ruiz A Fabregas J 2011 Assessment and monitoring of land condition in Portugal 2000 2010 Relatorio EEZA DesertWatch Extension Almeria Saoares A Pereira MJ 2011 Validation of DW E indicators for the Regional Area of Portugal Relat rio in dito ESA IST Lisboa 13 Cesc Ecologi 4 14 19 2012 Artigos de Divulga o Caatinga Vegeta o do semi rido brasileiro Maria Iracema Bezerra Loiola Alan de Ara jo Roque Ana Claudia Pereira de Oliveira Universidade Federal do Cear Departamento de Biologia Laborat rio de Taxonomia de Angiospemae Bloco 906 Campus
77. bretudo como sorvedouros de carbono atmosf rico e reservat rios de carbono julga se ser poss vel a m dio prazo a obten o de financiamentos ligados manuten o e incremento das reas florestadas Tal poder ser conseguido nomeadamente atrav s de projectos de floresta o refloresta o ou gest o florestal inseridos nos Mecanismos de Desenvolvimento Limpo previstos no mbito do protocolo de Quioto ou de projectos no mbito dos mercados volunt rios de carbono A concretiza o das medidas acima explanadas e de outras que possam ser tomadas no mesmo sentido contribuir para a implementa o ao n vel local e nacional dos Objectivos de Desenvolvimento do Milenio ODM nomeadamente no que diz respeito ao Objectivo 7 Assegurar a sustentabilidade ambiental Agradecimentos Este trabalho baseou se nos resultados do Projecto POCI BIA BDE 57965 2004 financiado pela Funda o para Ci ncia e a Tecnologia Refer ncias Anginot E 1988 Approche de la Diversite des Systemes Agraires du Secteur de Bedanda r gion de Tombali Guin Bissau zonage utilitaire pour la recherche et le d veloppement EDI IRFED DEPA Bissau 183 p Aubr ville A 1949 Climats for ts et desertification de Afrique Tropicale Societ d Editions G ographiques Maritimes et Coloniales Paris 351 p Biagu M 2005 Valorization Economique d un Actif Naturel Cas de la For t Dense Sub Humide de Cantanhez en Guin e
78. ca es para a an lise quimica e programas de monitoriza o com o objectivo de criar um procedimento comum para todos os membros da UE no que respeita a an lises de gua de sedimento e da componente bi tica sendo a an lise de metais pesados um desses par metros A amostragem e o armazenamento de amostras de gua s o partes cruciais de um programa de monitoriza o Todo o material utilizado nestes dois passos tem de ser lavado variando o procedimento consoante os elementos a analisar O procedimento de limpeza deve ser feito com reagentes ultra puros cido n trico ou clor drico As garrafas devem ser manuseadas com luvas e devem ser de Polietileno de Alta Densidade PEAD de Polietileno de Baixa Densidade PEBD ou de Teflon Em caso de armazenamento a amostra deve ser acidificada e mantida no escuro ap s a filtra o Este trabalho foi desenvolvido como suporte de um programa de monitoriza o e consiste numa pesquisa bibliogr fica acerca dos m todos para an lise de guas marinhas ou estuarinas Os m todos e procedimentos s o discutidos aqui com o objectivo de criar um protocolo laboratorial simples Abstract The Directive 2000 60 EC of the European Parliament and of the Council establishes a framework for the Community action in the field of water policy commonly known as Water Framework Directive The Directive 2009 90 EC of 31 of July 2009 gives specifications for chemical analysis and water monitoring in ord
79. cariz associativo educativo cultural recreativo ISSN 1647 2829 profissional ou acad mico tem que ser reconhecida e valorizada Como meio de refor ar a floresta na agenda para al m de 2011 dos respons veis pol ticos dos decisores e da sociedade civil que em conjunto devem ser mobilizados para uma causa p blica decidimos manter a plataforma virtual existente durante o Ano como ferramenta de comunica o privilegiada para quem quer saber em qualquer altura do ano em qualquer lugar do pais o que se est a fazer pela nossa floresta com a nossa floresta e para a nossa floresta Hoje podemos orgulharmo nos TODOS tido a arte e o engenho para trabalhar pela floresta para a floresta e com a floresta De norte a sul do pa s nos arquip lagos dos A ores e da Madeira dos 8 aos 80 do papel ao virtual do terreno Sala de um minuto a muitas horas do pensar ao agir TUDO para TODOS foi feito para que a nossa floresta entrasse no dia a dia de cada portugu s Muito se fez muito mais queremos continuar a fazer com TODOS e para a floresta Ecologit Qual o contributo que este sector pode dar para o pa s numa situa o de crise O sector florestal contribui sempre para a balan a positiva do nosso pais n o s a n vel econ mico como tamb m ambiental e social como quer em tempo de crise ou n o A floresta riqueza nacional representando 3 do PIB nacional 11 do PIB industrial um VAN de 71 11
80. ces do Camtuanb com 0 Ouebe Loca verby Ei Cuando Cubango Merongue Via Serpa Pinto pr da conflu ncia do Conbunt com o Custe Notas do Campanha da Miss o Bot rica 1959 60 Primeiro nome Trosh 20 de Agosto de 2011 In cio Visitar o JBT gt O Jardim Bot nico Biodiversidade e Ecossistemas Floras Faunas Informa o detalhada de LISC010009 Ecossistemas N Cat logo Familia Nome Cient fico Colector N Colector Data de colheita Pais Estado ou Provincia Municipio Localidade Latitude Saber Longitude tropical Knowledge Determinador Tipo de tipo ERRA Aro Arquivo Cient fico Tropical Digital Notas Eduardo af ves P E wocone C oscorar ES ctiecion da cotecgto TX mendes 20620 ES otjectos os cole o R Mapa do Site Exposi es Actividades Liga dos Amigos M Bases de Dados on line LISC010009 Leguminosae Crotalaria uncinata Welw ex Baker Exell A W amp Mendon a F A 2445 02 06 1937 Angola Huila Chibia Hungu ria 15 1900000000 13 3200000000 Exell A W amp Mendon a F A Data de determinacao Indica o a l pis Vagem glabra 30 vulos EB pesquisa JO Voluntariado Cursos Contactos Pesquisa simples Pesquisa avan ada Pesquisa espacial Figura 2 Portal de cole es biol gicas do Jardim Bot nico Tropical do IICT com informa o detalhada de esp cime de herb rio cata
81. challenges in monitoring water quality Trends in Analytical Chemistry Vol 24 no 2 p 117 127 Dundar MS Altundag H 2007 Investigation of heavy metal contaminations in the lower Sakarya river water and sediments Environmental Monitoring Assessment 128 p 177 181 Gasparon M 1998 Trace metals in water samples minimising contamination during sampling and storage Environmental Geology 36 p 3 4 Laxen DPH Harrison RM 1981 Cleaning methods for polythene containers prior to the determination of trace metals in freshwater samples Analytical Chemistry Vol 53 no 2 p 345 350 Maher W Woo L 1998 Procedures for the storage and digestion of natural waters for the determination of filterable reactive phosphorous total filterable phosphorous and total phosphorous Analytica Chimica Acta Vol 375 p 5 47 Methods of seawater analysis Edited by K Grasshoff K Kremling e M Ehrhardt 3 Edition 1999 p 600 Pellenbarg RE Church TM 1978 Storage and processing of estuarine water samples for trace metal analysis by atomic absorption spectrometry Analytica Chimica Acta Vol 97 p 81 86 Rodushkin I Ruth T 1997 Determination of trace metals in estuarine and sea water reference materials by high resolution inductively coupled plasma mass spectrometry Journal of Analytical Atomic Spectrometry Vol 12 p 1181 1185 68 ca Ecologi 4 69 75 2012 Notas T cnicas guas marinhas e estuarinas m todos de
82. chas de matos cuja localiza o est representada na Figura 8 Os dois matos observados no campo ainda n o foram cartografados pelo que n o existe uma estimativa das reas Nem todos os matos est o preservados de igual forma e atendendo as caracter sticas do solo nem todos t m a mesma vegeta o potencial A conserva o depende em alguns casos da utiliza o para fins tradicionais como rituais cultos e cerim nias ou outras ac es humanas S o considerados matos em geral os maci os florestais densos e fechados com pouca interven o humana A floresta densa a vegeta o caracter stica dos matos que pode incluir tamb m palmares mistos na sua bordadura Outras forma es vegetais que 15 15 VW 15 10 1505 15 00 W 11 23N 11 20 Mato de Caboxangue 100 N Ecologi 4 43 58 2012 F Mato de Camarempo Artigos Cient ficos ocorrem na rea em estudo s o as florestas abertas e savanas arborizadas bem como as lalas savanas herb ceas de zonas h midas e os mangais nas zonas sob influ ncia das mar s As povoa es e zonas de press o sao reas ocupadas por tabancas povoa es e onde se pratica a agricultura de sequeiro sobretudo arroz pam pam e amendoim em consocia o m ltipla e sistema agro florestal e fruticultura diversa em cultura pura geralmente de citrinos e de caju mas tamb m de bananeiras ou em consocia o planta es d
83. ck K Rysgaard S Miles A Bartoli M Dong L Thornton DCO Ottosen LDM Castaldelli G Risgaard Petersen N 2000 Protocol handbook for NICE Nitrogen ISSN 1647 2829 Notas T cnicas Cycling in Estuaries a project under the EU research programme Marine Science and Technology MAST III National Environmental Research Institute Silkeborg Denmark 62 pp Degobbis D 1973 On the storage of seawater samples for ammonia determination Limnology and Oceanographic Vol 18 no 1 p 146 150 Dore JE Houlihan T Hebel DV Tien G Tupas L Karl DM 1995 Freezing as a method of sample preservation for the analysis of dissolved inorganic nutrients in seawater Marine Chemistry 53 p 173 185 Egges JK Aksnes DL 1992 Silicate as regulating nutrient in phytoplankton competition Marine Ecology Progress Series Vol 83 p 281 289 Eisenreich SJ Bannerman RT Armastrong DE 1975 A simplified phosphorous analysis technique Environ Letters Vol 9 p 43 53 Fellman JB D Amore DV Hood E 2008 An evaluation of freezing as a preservation technique for analyzing dissolved organic C N and P in surface water samples Science of the Total Environment Vol 392 p 305 312 Gardolinski PCFC Hanrahan G Achterberg EP Gledhill M Tappin AD House WA Worsfold PJ 2001 Comparison of samples storage protocols for the determination of nutrients in natural waters Waters Research Vol 35 no 15 p 3670 3678 Gordon LI Jenni
84. correr ao fornecimento de calor Deve descongelar a temperatura ambiente e sempre na posi o vertical 7 Ap s estarem descongeladas as amostras t m de ser agitadas vigorosamente para misturar a pel cula que se formou durante a congela o Refer ncias Aminot A K rouel R 1997 Assessment of heat treatment for nutrient preservation in seawater samples Analytica Chimica Acta Vol 351 p 299 309 Bald J Borja A Muxika I Franco J Valencia V 2005 Assessing reference conditions and physico chemical status according to the European Water Framework Directive a case study from the Basque Country Northern Spain Marine Pollution Bulletin 50 p 1508 1522 Bloesch J Gavrieli J 1984 The influence of filtration on particulate phosphorus analysis Int Ver Theor Angew Limnol Verh Vol 22 p 155 162 Bowditch DC Edmond CR Dunstan PJ McGlynn JA 1976 Suitability of containers for storage of water samples Australian Water Resources Council Canberra Technical Paper no 16 p 39 Clementson LA Wayte SE 1992 The effect of frozen storage of open ocean seawater samples on the concentration of dissolved phosphate and nitrate Water Research 26 9 p 1171 1176 Collier AW Marvin KT 1953 Stabilization of the phosphate ratio of sea water by freezing Fishery Bulletin of the Fish and Wildlife Service Bulletin 79 Vol 54 Dalsgaard T ed Nielsen LP Brotas V Viaroli P Underwood G Nedwell DB Sundba
85. ctivas e indispens veis a salvaguarda de uma das grandes riquezas florestais portuguesas e ao aproveitamento de vastas superf cies onde as condi es edafo clim ticas dificilmente consentem a introdu o de outras ess ncias de rentabilidade compar vel Natividade 1960 Apesar da Lei n 2069 ter tido uma aplica o lenta e os fundos e est mulos serem reduzidos ficou uma obra not vel para as gera es vindouras A import ncia extremamente positiva da corti a na economia e a evolu o das actividades de produ o e de transforma o ao longo dos s culos XIX e XX est bem documentada no trabalho de Mendes 2002 Com a Revolu o de 1974 operou se a devolu o dos baldios aos seus utilizadores embora as comunidades pudessem optar por manter os Servi os Florestais a gerir o seu patrim nio No in cio dos anos oitenta foi lan ado o Projecto Florestal Portugu s Banco Mundial inicialmente previsto para durar entre 1981 1986 foi depois prolongado at 1989 e previa a floresta o de 150 000 ha dos quais 90 000 ha pelos Servi os Florestais e o restante pela Portucel Vieram a ser de facto arborizados 120 mil hectares dos quais metade pelos Servi os Florestais Vieira 1991 Artigos de Revis o O Projecto Florestal Portugu s Banco Mundial assinalou O decl nio da interven o directa do Estado na floresta o No quadro da integra o de Portugal na Uni o Europeia sao transferidas para os pro
86. da ao laborat rio as amostras t m ser filtradas imediatamente MSI Acetate plus filter 0 45um Os primeiros 20ml do filtrado s o rejeitados servindo apenas para limpar o filtro e o kitasato E ent o feita a an lise dos nutrientes A utiliza o de um colorimetro ou de um espectrofotometro dependendo do m todo escolhido e de testes r pidos Cell Tests permite uma an lise r pida eficaz e com grande precis o N o ser o abordados m todos de armazenamento nesta sugest o de protocolo Tabela 2 Vantagens dos testes r pidos face ao m todo de Strickland amp Parsons Morosidade Exposi o a qu micos Utiliza o de material de laborat rio Notas Caso a op o por congelar as amostras seja mantida alguns aspectos t m de ser levados em conta sem excep o ISSN 1647 2829 Parsons steeds Redurido Utiliza o de testes r pidos Reduzida Elevado 1 Os recipientes de armazenamento t m de ser limpos tal como o material de amostragem 2 Os primeiros 20 a 25ml do filtrado servem para lavar o recipiente de armazenamento 73 ecologi Ecologi 4 69 75 2012 3 O recipiente cheio at 3 4 do seu volume devido ao aumento de volume durante a congela o 4 As amostras t m de ser congeladas na posi o vertical 5 A temperatura de congela o deve ser no m nimo de 18 C ainda que muitos autores refiram 25 C 6 As amostras devem ser descongeladas sem re
87. de refloresta o entretanto observada Em termos de utiliza o do solo a rea ocupada pela floresta aumentou de 14 para 22 1 enquanto o aumento da rea cultivada passou de 21 3 para 35 1 Este aumento foi essencialmente conseguido pela reconversao de areas incultas em reas ar veis Tabela 4 De Artigos de Revis o acordo com Radich e Baptista 2005 o coberto florestal continental entre 1875 e 2005 ter aumentado de 7 para aproximadamente um ter o Entre 1875 e 1938 a rea cresceu 1 8 milh es ha fundamentalmente atrav s da ac o de propriet rios privados nas areas do Norte e Centro atrav s da expans o do Pinus enquanto que no Sul atrav s do aumento do montado i e Quercus suber e Quercus rotundifolia Os Servi os Florestais entre 1939 e 1974 florestaram 287 mil hectares dos quais 272 mil na execu o do Plano de Povoamento Florestal Tabela 4 Utiliza o do solo em Portugal em 1867 e 1902 1867 1902 Superf cie ha 1 Cultivada 2 Pastagens pousios charnecas 3 Floresta 4 Inculta mas cultiv vel 5 Incultivavel Total ha Fonte Lains 1995 De um modo geral a Floresta portuguesa recente Portugal o pais da Europa em que a transi o entre a desarboriza o e a refloresta o foi mais r pida a rea de floresta que era de 4 a 7 em 1870 passou num s culo para mais de 30 do territ rio continental Pereira et al 2009 As diferentes avalia
88. de Carbono Total nos solos Portugueses por diferentes tipos dominantes de ocupa o Gg C kha y Sites o 40em 1995 2005 ISSN 1647 2829 10 ndice de Aridez 2000 2010 G del Barrio et al 2011 amp Vegeta o Associada Legend IFN 95 98 lt all other values gt op Sobreiro Azinheira Juniperus oxycedrus lt all other values gt JUNIOXYC A Juniperus turbinata lt all other values gt JUNITURB IRR 1 Juniperus navicularis lt all other values gt JUNINAVI HH 1 ia_00_10 lt all other values gt CLASS_NAME EH semi ano Zz Dry sub humid Wet sub humid ES Humid Kilometers 0 Figura 6 Figura 8 Montados de Azinho da Contenda Moura 10Nov2010 Figura 10 Zimbrais de Mogadouro Douro Internacional ISSN 1647 2829 Ecologi 4 8 13 2012 Land Assessment 2000 2010 G del Barrio et al 2011 Legend landcond2010 lt all other values gt CLASS_NAME HEM OVERP A IMPROVING OVERPA STATIC I OVERP A FLUCTUATING DZ OVERP A DEGRADING MMM REFERENCE P IMPROVING MMB REFERENCE P STATIC I REFERENCE P FLUCTUATING REFERENCE P DEGRADING E Marure improvine MATURE STATIC MATURE FLUCTUATING 2 MATURE DEGRADING PRODUCTIVE IMPROVING PRODUCTIVE STATIC PRODUCTIVE FLUCTUATING RIZO PRODUCTIVE DEGRADING 2 gt gt BASELINE P IMPROVING BASELINE P STATIC BASELINE P FLUCTUATING BASELINE P DEGRADING DEG IMPROVING DEG STATIC DEG FLUCTUATING 15 DEG DEGRADING HEE VERY DEG
89. de madeira para essas partes cavernas e balizas obrigava os mestres carpinteiros a deslocarem se floresta e a escolherem as rvores adequadas Baeta Neves 1990 Com as florestas do litoral em particular do Pinhal de Leiria exauridas a rea de interven o alargou se para Abrantes Sesimbra e coutos de Alcoba a Costa 1997 Contudo para os mastros s o pinho n rdico Pinus sylvestris apresentava as caracteristicas necess rias pe a nica j que eram muito escassos os exemplares de pinheiro bravo com as dimens es desejadas A crise de constru o naval no s culo XVII n o era apenas Portuguesa A escassez de madeira pode explicar a decad ncia mas o custo dos navios em geral triplicou ao longo do s culo XVI o agravamento do pre o dos factores de produ o e a dr stica redu o da longevidade dos navios Costa 1997 foram aspectos que contribuiram decisivamente para o decl nio do sector A pirataria moura que infestou a costa Portuguesa em finais do s culo XVI e de forma crescente depois de 1609 tornou se um obst culo ao com rcio do Reino quer circula o interna de mercadorias quer ao transporte para longas dist ncias Magalh es 1997 Cors rios ingleses franceses e holandeses foram igualmente atra dos pelas riquezas ouro especiarias a car associadas as novas descobertas provocando danos irrepar veis no com rcio e na frota em geral 1 2 Outras actividades respons veis pel
90. depauperado coberto florestal do continente Data de Dezembro de 1844 a funda o da Companhia das Obras P blicas cujo principal objectivo era construir o caminho de ferro de Lisboa at fronteira de Espanha O primeiro tro o entre Lisboa e Carregado foi inaugurado em 1856 sendo a liga o a Espanha assegurada em 1863 e a linha do Norte conclu da em 1864 DHP 1992a No que diz respeito ao n mero de quil metros de vias constru das os dados mostram a seguinte evolu o Tabela 3 Tabela 3 Evolu o n mero quil metros constru dos at 1877 1885 1894 1902 1907 1912 Fonte DHP 1992a ISSN 1647 2829 35 ecologi Ecologi 4 31 42 2012 poss vel concluir que na ltima metade do s culo XIX construi se mais de 2000 Km de ferrovia o que implicou um volume de madeira incalcul vel na forma de travessas pe as fundamentais dos carris Em Portugal e para a via corrente as actuais dimens es das travessas consoante se trate de uma Via larga bitola 1668 mm ou bitola ib rica ou de uma Via estreita bitola 1000 mm ou bitola m trica sao as seguintes 2 80x0 26x0 13 m e 1 85x0 24x0 12 m respectivamente Cruz http adfer cp pt ferxxi ed21 pdf 05 pdf Ainda segundo o mesmo autor as travessas de madeira equipam quase todas as vias antigas A madeira mais usada de pinheiro bravo para a via corrente De acordo com a Refer www refer pt MenuPrincipal TransporteFe rroviario Lexico aspx
91. diverg ncia gen tica da SP possa ser relativamente recente da ordem das centenas at milhares de anos Santos et al 2007 Localmente a estabilidade do habitat oferecida pela MN Leiria poder ser favor vel por um lado manuten o da SP em n veis populacionais elevados o que em sucessivas gera es conduzir a um aumento da diverg ncia entre SP e WP e por outro expans o da SP no continuo das reas de pinhal em particular nas reas do litoral A explos o populacional registada em 1997 que atingiu propor es raramente observ veis em entomologia proporcionou a esta nova esp cie incipiente um potencial biol gico e de expans o acrescido Figura 13 Mata Nacional de Leiria desfolha e estragos causados pela popula o de veraoda procession ria do pinheiro SP A 2004 B 2008 Fotos A Maria Rosa Paiva B H Santos Do ponto de vista aplicado o pinhal da MN Leiria sofre agora duas desfolhas anuais provocadas por PPM em diferentes esta es do ano muito gravosas as de ver o e menos intensas as de inverno que em conjunto afectam o crescimento das rvores debilitando as por vezes para al m da sua capacidade de recupera o ISSN 1647 2829 Fig 13 Adicionalmente na ltima d cada agravou se o problema da invas o da MN Leiria por mais de 30 esp cies de plantas ex ticas Marchante e Marchante 2005 com destaque para as ac cias Fig 14 h quea e chor o A resultante da ac
92. do Pici Fortaleza CE Brasil iloiola yahoo com br Universidade Federal do Rio Grande do Norte Departamento de Ecologia Bot nica e Zoologia Laborat rio de Sistem tica de Fanerogamas Av Salgado Filho s no Lagoa Nova Campus Universit rio Natal RN Brasil acpolive gmail com O nordeste do Brasil tem uma rea de aproximadamente 1 542 248 km2 IBGE 1998 onde o dom nio semi rido cobre mais de 750 000 km2 Ab Saber 1977 Este ocupa cerca de 10 do territ rio nacional e abriga mais de 23 milh es de pessoas MMA 2009 Alguns autores Andrade Lima 1981 Sampaio et al 1981 Rodal 2002 destacaram que o semi rido brasileiro apresenta varia es no grau de aridez edafoclim tica que est o frequentemente associadas dist ncia do litoral a altitude geomorfologia ao n vel de dessecamento do relevo declividade e posi o da vertente em rela o a dire o dos ventos barlavento sotavento e profundidade e composi o f sica e qu mica do solos De acordo com Ara jo et al 2005 associados a essa heterogeneidade do relevo clima e solo dois tipos fision micos de vegeta o dominam na rea semi rida as n o florestais e as florestais que variam quanto a deciduidade foliar de perenif lias semideciduas e dec duas Ainda de acordo com esses autores as fisionomias n o florestais S o representadas principalmente pela vegeta o lenhosa caducif lia espinhosa Savana Est pica
93. duzir resultados mais consistentes Gasparon 1998 a sua utiliza o muitas vezes preterida devido ao seu elevado custo 2 Limpeza A limpeza n o s minimiza contamina es e elimina a presen a de bact rias que podem alterar os par metros da amostra como tamb m reduz a perda por adsor o pelas paredes do recipiente Pellenbarg e Church 1978 A limpeza do material de recolha e filtra o deve ser feita com cido n trico HNO3 10 v v analytical grade MERCK por exemplo O material deve ficar neste banho cido durante 48h se for a primeira lavagem ou 1 noite se forem lavagens de rotina e depois deve ser lavado com gua ultrapura Moliner Mart nez et al 2003 Hoenig 2001 Batley 1999 Laxen e Harrison 1981 Ap s a lavagem as garrafas de recolha devem ser fechadas e mantidas longe da luz e de temperaturas elevadas tanto a luz como as elevadas temperaturas levam ao aumento dos pontos de adsor o e ao aumento de migra o de elementos dos constituintes do recipiente O material de filtra o deve ser lavado apenas no dia anterior sua utiliza o e a sua remo o do banho e lavagem com gua nanopura ISSN 1647 2829 Notas T cnicas deve ser feita imediatamente antes da sua utiliza o Os recipientes de armazenamento devem ser enchidos na totalidade com agua ultrapura acidificada com HNO3 a pH lt 2 e mantidos longe da luz e de temperaturas elevadas Isto importante para
94. e Homenagem a Oct vio da Veiga Ferreira 51 65 Pais J 1989 Evolu o do coberto florestal em Portugal no Neog nico e no Quatern rio Comum Serv Geol Portugal 75 67 72 Paletto A Sereno C Furuido H 2008 Historical evolution of forest management in Europe and in Japan Bull Tokyo Univ For 119 25 44 Pereda IG 2008 Joaquim Vieira Natividade 1899 1968 Ci ncia e pol tica do sobreiro e da corti a Edi o Euronatura 160 pp Pereira JS Correia A Correia A Borges JG 2009 Floresta In Ecossistemas e Bem estar Humano Avalia o para Portugal do Millenium Ecosystem Assessment eds H M Pereira T Domingos L Vicente V Proen a pp 183 211 Escolar Editora Lisboa Radich MC Baptista FO 2005 Floresta e sociedade Um percurso 1875 2005 Silva Lusitana 13 143 157 Refer www refer pt MenuPrincipal TransporteFe rroviario Lexico aspx acedido em Marco 2012 Ribeiro C Delgado JFNE 1868 Relat rio ac rca da Arboriza o Geral do Paiz apresentado a sua excellencia o Ministro das Obras Publicas Comercio e Industria Minist rio das Obras Publicas Comercio e Industria Typographia da Academia Real das Sciencias Lisboa ISSN 1647 2829 Artigos de Revis o Vieira JAN 1991 Arboriza o e desarboriza o em Portugal DGF Informa o 8 9 15 Vieira MC 2009 Palinologia do Plioc nico da Orla Ocidental Norte e Centro de Portugal Contributo para a compreens o da cronost
95. e coleiras de mangueiras de bananeiras entre outras em sistema agro florestal Analisando a Figura 8 constata se que no sector oriental se encontram as grandes manchas de matos O povoamento humano faz se ao longo das principais estradas que ocupam os interfl vios mais importantes e nestas zonas que se encontram as maiores reas de press o sobre a vegeta o natural Tahancas Zonas de Press o e Povoacoes Savanas Herbaceas Lalas ay Cunras Forma es Vegetale Rios e Bra os de Rios rg Estradas Hi Matos Localiza o Aproximada dos Matos de Cahoxanque e Catal emp 14 55 W Matos 1 Amidara 2 Lautchande 3 Cambeque 4 Madina do Cantanhez 5 Catamboi 6 Cibe de Cadique 7 Caiquene 8 Cabum 9 Cafatche 10 Canamina 11 Cang Hode 12 Muna 13 Capicada 14 Cungha 15 Caboxanque 16 Camaremp Figura 8 Delimita o dos Grandes Maci os Florestais adaptado de Silva 1997 ISSN 1647 2829 49 ecologi Ecologi 4 43 58 2012 4 As gentes e as pr ticas no Cantanhez 4 1 Grupos tnicos e demografia Uma riqueza da Guin Bissau a sua diversidade tnica e cultural Apesar do seu exiguo territ rio o pa s possui uma estrutura tnica extremamente variada Existem mais de duas dezenas e meia de grupos tnicos sendo Os mais representativos os Balantas com cerca de 30 da popula o os Fulas com 20 os Manjacos com 14 os
96. e de Mestrado Curitiba SCA UFPR 1988 130p Dunger W Tiere im Boden Die Neue Buecherei 327 2 Aufl Wittemberg Lutherstadt A Ziemsen Verlag 1974 Dunger W Untersuchungen uber die Laubstreuzersetzung durch Collembolen Zool Jb Abt Systematik Jena v 94 1956 p 75 78 Ewel JJ Litter fall and leaf decomposition in a tropical Forest succession in eastern Guatemala Journal of Ecology V 64 P 293 308 1976 Facelli JM amp Pickett STA 1991 Plant litter its dynamics and effects on plant community structure The Botanical Review 57 1 1 32 Singh J amp Pillai KS Soil animals in relation to agricultural practices and soil productivity Ver Ecol Biol Sol Paris v 12 n 3 1975 p 579 590 Swift MJ Heal OW Anderson JM Decomposition in Terrestrial Ecosystems Oxford Balckwell 1979 372 p Studies in Ecology 5 63 gt l Aguas marinhas e estuarinas m todos de amostragem e armazenamento para metais pesados Seawater and estuarine water sampling methods and storage procedures for trace metals Goncalo Prista goncaloprista gmail com Instituto Polit cnico de Leiria Escola Superior de Tecnologia e Turismo do Mar Grupo de Investiga o em Recursos Marinhos GIRM Resumo A Directiva 2000 60 EC do Parlamento Europeu define um quadro de politica para a agua no seio da UE conhecido como Directiva Quadro da Agua A Directiva 2009 90 EC de 31 de Julho de 2009 fornece as especifi
97. ecessidade de ISSN 1647 2829 Artigos de Revis o alargar a rea de terras cultivadas para alimentar mais gente aumentava a eros o A pol tica de expans o mar tima que se acentuou no s culo XV e se prolongou pelo s culo XVI fez florescer a constru o naval ao longo do litoral Portugu s com consequ ncias desastrosas a n vel da arboriza o e em ltima an lise no pr prio com rcio mar timo Por exemplo o uso de madeiras verdes e a multiplica o de juntas nas naus fez com que a dura o dos navios da Rota do Cabo fosse drasticamente reduzida de uma m dia de oito anos para uma m dia de dois tr s anos Costa 1997 O fim da Idade Moderna coincide com o in cio da Revolu o Industrial a procura de mat rias primas aumentou substancialmente em particular de madeira de carv o e do ferro Em Portugal o desenvolvimento dos vinhos da Madeira e do Porto estimulou a importa o de madeira de aduelas para os ton is e para a marcenaria que foram os grandes respons veis pelo deficit acumulado no com rcio de madeira Tabela 1 entre 1870 e 1929 DHP 1992d Dada a voca o Atl ntica a constru o naval continuou a efectuar se sendo os estaleiros da regi o norte os grandes impulsionadores da actividade entre 1860 1865 Lisboa aparece em terceiro lugar em termos de m3 produzidos ap s Vila do Conde e Porto Am ndio 1998 Por outro lado aumentou substancialmente a rea cultivada e a rea floresta
98. em nitratos e nitritos em condi es aer bias Por estes motivos as concentra es de nutrientes inorg nicos s o par metros fundamentais em investiga o oceanogr fica e t m de ser quantificados de forma precisa Kattner 1999 Idealmente as an lises de nutrientes em guas devem ser efectuadas no momento de amostragem in situ Gordon et al 1993 HELCOM 1994 Dore et al 1995 Maher e Woo 1998 Kattner 1999 Gardolinski et al 2001 Worsfold et al 2004 Fellman et al 2008 ou ap s um per odo m ximo de 48h desde que sejam armazenadas no escuro e a 40C Worsfold et al 2004 Como tal a estabiliza o das concentra es de nutrientes em amostras de gua tornou se uma das grandes preocupa es quando as an lises n o podem ser realizadas no campo ou num curto per odo de tempo ap s a colheita Dore et al 1995 Aminot e K rouel 1997 Kattner 1999 A estabiliza o dos nutrientes em amostras de guas marinhas muito importante devido actividade biol gica de microrganismos que promovem altera es r pidas nas concentra es dos nutrientes presentes na amostra Aminot e K rouel 1997 As amostras de gua podem sofrer altera es com o tempo devido a mecanismos de adsor o precipita o hidr lise complexa o uso bacteriol gico e consumo algal Maher e Woo 1998 Para serem representativas da amostra original devem ser armazenadas correctamente Dore et al 1995 Aminot e K
99. ente graves os inc ndios as pragas e as doen as Se por um lado sabemos que o fogo faz parte do nosso clima mediterr nico a verdade que face a situa es extremas de temperatura elevada humidades do ar baixas e velocidades do vento acentuadas torna se extremamente dif cil o controlo de um qualquer foco de igni o Temos aprendido muito com a adversidade e assim temos em operacionaliza o total o Plano Nacional de Defesa da Floresta contra Inc ndios PNFDCI 2006 2018 envolvendo v rios agentes em torno de um objetivo comum a diminui o de rea ardida As pragas provocadas pelos insectos ou as doen as pelos fungos virus ou bact rias t m igualmente depauperado a riqueza florestal contudo desde a investiga o que feita no nosso pa s passando pelas altera es das t cnicas que se utilizam na gest o florestal o esfor o tem sido substancial Precisamos de continuar a trilhar este caminho ISSN 1647 2829 Entrevista estando inclusive para o efeito a ser delineada uma abordagem para a fitossanidade florestal concertada ecologi Ecologi 4 6 7 2012 Destaques REDD e estrat gias de promocao da biodiversidade Em 2007 em Bali durante a COP 13 a 13a Confer ncia das Partes da UNFCCC Conven o Quadro das Na es Unidas sobre Mudan a do Clima foi adoptado o programa REDD Este programa contou tamb m com a colabora o da Organiza o das Na es Unida
100. envolvimento larvar estival Popula o divergente de Ver o Em 1997 foi descoberta na zona sul da MN Leiria uma popula o de PPM com um ciclo desfasado Paiva MR observ pessoal cujo desenvolvimento larvar decorre entre Junho e Setembro Outubro No in cio de Setembro observava se uma explos o populacional de PPM de enormes propor es encontrando se os troncos dos pinheiros recobertos de larvas em fase de forma o de prociss es de enterramento apesar de uma parte destas nao ter ainda atingido o termo do seu desenvolvimento isto o 5 instar Fig 7 Tal comportamento an malo devia se ao facto de num pequeno grupo de talh es cont guos terem sido totalmente consumidos os recursos alimentares encontrando se os pinheiros completamente desfolhados pelo que as larvas de PPM se alimentavam de plantas n o hospedeiras do estrato arbustivo quer 23 ecologi l nativas como Quercus coccifera L quer ex ticas como Acacia sp A falta de alimento e o consumo de plantas n o hospedeiras tinha provocado uma mortalidade muito elevada nesta popula o observando se no solo uma camada espessa de larvas mortas misturadas com a folhada Embora n o exista registo anterior a 1997 da presen a de larvas de PPM nos meses de ver o admite se que a SP se encontrasse j na MN Leiria o que corroborado por estudos gen ticos Santos et al 2007 Um habitante de S Pedro de Moel relatou s autoras que no f
101. eoptera Results are in accordance with Campbell et al 2007 and Westphal et al 2008 who considered pan traps to be an ISSN 1647 2829 Teses e Projectos efficient unbiased and cost effective Sampling method Keywords Biological invasions exotic and invasive species A longifolia competition for pollination floral visitors and potential pollinator sampling techniques Supervisor Maria Rosa Paiva 81 Ex Ecologi 4 82 85 2012 Teses e Projectos IMBAMBA Implementar o Acesso Informa o sobre Biodiversidade e a Gest o de Cole es Bot nicas em Angola Implementing Biodiversity Data Access and Management of Botanical Collections in Angola ferramenta em kikongo Projecto Luis Catarino Imfcatarino gmail com Herb rio Jardim Bot nico Tropical Instituto de Investiga o Cient fica Tropical Trav Conde da Ribeira 9 1300 142 Lisboa O projeto IMBAMBA financiado pela FCT decorreu at final de 2011 no herb rio do Jardim Bot nico Tropical do Instituto de Investiga o Cient fica Tropical JBT ICT Teve como principal objetivo colocar em base de dados a informa o das cole es bot nicas de Angola depositadas nos herb rios do IICT herb rio LISC e da Universidade de Lisboa herb rio LISU Seguiu uma pol tica de partilha de dados ao disponibilizar a Angola e comunidade cient fica a informa o sobre a biodiversidade do pais e uma estrutura digital necess ria pa
102. er to create a common procedure for all members of EU regarding to water sediment and biota analysis being trace metals one of the parameters taken into account Water sampling and storage are crucial parts of the monitoring program All the material that is used in these two steps must be cleaned varying the procedure with the elements to be analyzed The cleaning procedure must be done with ultrapure reagents nitric or chloride acid The bottles must be managed at all time with gloves and should be of High density polyethylene HDPE Low density polyethylene LDPE or Teflon If the sample is to be stored it must be acidified and kept in the dark after filtering This work was carried out to support a monitoring program and is a bibliographic research of the analytical methods for salt waters analysis The ISSN 1647 2829 64 ecologi Ecologi 4 64 68 2012 Notas T cnicas methods and procedures for trace metals analysis in natural salt waters are discussed here with the objective of creating a simple worksheet for the use of laboratories Introducao A polui o ambiental tem vindo a aumentar significativamente nas ltimas d cadas aumentando assim a necessidade de programas de monitoriza o ambiental A determina o de metais pesados comum nestes programas No que respeita aos ecossistemas costeiros existem duas fontes de introdu o de metais pesados pontuais residuos municipais efluentes urbano
103. erta o de material intracelular Worsfold et al 2004 resultando num aumento de FRF Bloesch e Gavrieli 1984 A maioria dos autores descreve a utiliza o de filtros MSI Acetate plus filter com 0 45um A centrifuga o das amostras antes da filtragem ajuda a eliminar os problemas relacionados com excesso de press o e altera o do tamanho dos poros que ocorrem nesta fase Eisenreich et al 1975 sendo recomendado se as amostras tiverem muita mat ria em suspens o Se o objectivo analisar o total de P a filtragem n o recomendada porque altera fundamentalmente a composi o das amostras Maher e Woo 1998 Amostras do mesmo local em diferentes alturas podem requerer diferentes m todos de preserva o pois a fauna microbiol gica pode variar e determinar que um determinado procedimento adequado na Primavera n o seja adequado no Outono HELCOM 1994 71 Ecologit Ecologi 4 69 75 2012 Notas T cnicas Tabela 1 Revis o de experi ncias com armazenagem de guas adapta o de Maher e Woo 1998 Autores Collier e Marvin 1953 Murphy e Riley 1956 Jenkins 1968 MacDonald e McLaughlin 1982 Nutrientes analisados FRF e FT Tipo de amostra gua marinha gua marinha gua estuarina gua costeira e estuarina Filtragem s n Nes n o especifica o filtro S Whatman n 1 Nes 0 45um Milipore Nes 0 45um Milipore A
104. estas garrafas O restante filtrado coloca se na garrafa sem perfazer totalmente o seu volume Acidifica se a amostra com HNO ultra puro at o pH ser 1 5 Este passo essencial a preserva o da amostra Deixar o menor volume de ar poss vel na garrafa De prefer ncia n o deixar qualquer volume ainda que o processo de acidifica o possa tornar isto mais complicado j que sempre necess rio deixar espa o para adicionar o cido a optimiza o deste processo levar a que seja f cil perfazer totalmente o volume da garrafa Envolver as garrafas em papel de alum nio e armazena las a 4 C Refer ncias Achterberg EP Holland TW Bowie AR Fauzi R Mantoura C Worsfold PJ 2001 Determination of iron in seawater Analytica Chimica Acta 442 p 1 14 Batley GE 1999 Quality assurance in environmental monitoring Marine Pollution Bulletin Vol 39 nos 1 12 p 23 31 Chapman D 1996 Water Quality Assessments A Guide to Use of Biota Sediments and Water in Environmental Monitoring Edited by Deborah Chapman 1996 2 Edition UNESCO WHO UNEP p 650 Capodaglio G Barbante C Turetta C Scarponi G Cescon P 1996 Analytical ISSN 1647 2829 Notas T cnicas quality control sampling procedures to detect trace metals in environmental matrices Mikrochimica Acta 123 p 129 136 Coquery M Morin A B cue A Lepot B 2005 Priority substances of the European Water Framework Directive analytical
105. frica Biological Conservation 143 2 416 425 UICN MDRA DGFC 1993 Guin Bissau Regi es Costeiras mapa de ocupa o dos solos escala 1 200 000 Folha Sudoeste Planifica o Costeira da Guin Bissau Bissau UICN 2000a Projet de Conservation des Forets de Cantanhez sommaire executif UICN Bissau Relat rio fotocopiado 6 p UICN 2000b Projet de Conservation des Forets de Cantanhez Guin e Bissau Proposition de gestion et de classement en aire prot g e des derniers massifs de forets subhumides de pays plan de action 2001 2005 UICN Bissau Relatorio fotocopiado 33 p Velickovic A 1995 Les for ts denses semi decidues sub humides de Cantanhez Guin e Bissau Etude compar e de deux massifs forestieres Cambeque et Canamine Inventaire forestier Structure des peuplements Proposition de gestion Memoire de fin Jd tudes Faculte Universitaire des Sciences Agronomiques de Gembloux 103 p ISSN 1647 2829 Artigos Cientificos Verjans JM Camara T Malaisse F 2000 Approche Etno ecol gique du Territoire de Cantanhez Guin e Bissau Cadernos do Meio Ambiente n 3 Ac o para o Desenvolvimento Bissau 105 p White F 1981 UNESCO AETFAT UNSO Vegetation Map of Africa Carte de Vegetation de Afrique Paris UNESCO Escala 1 5 000 000 White F 1983 The Vegetation of Africa A descriptive memoir to accompany the UNESCO AETFAT UNSO Vegetation Map of Africa Natural Resources
106. g datasets resource 12 700 do Arquivo Cient fico Tropical Digital do IICT ACTD http actd iict pt e a partir de 2011 tamb m atrav s do portal de cole es biol gicas do Jardim Bot nico Tropical do IICT entretanto criado http maerua iict pt colecoes Sendo Angola um dos pa ses africanos com maior extens o territorial e com maior diversidade vegetal os dados dispon veis sobre a distribui o da biodiversidade no pais eram at a implementa o do projeto IMBAMBA muito escassos Assim de assinalar por exemplo ao n vel da plataforma GBIF que dos 51615 registos dispon veis em meados de Janeiro de 2012 41635 foram disponibilizados atrav s do portal GBIF do IICT como resultado do trabalho desenvolvido no projeto Assim a informa o contida na base de dados desenvolvida no mbito do projeto pode ser considerada como a melhor representa o da diversidade vegetal de Angola dispon vel para a comunidade cient fica 82 Ecologi 4 82 85 2012 Teses e Projectos Wicicome Osta Trees Reports Create Update s O Objectos da coo Data de cotstoga 27112009 inst Arterior Project Number ss Wore Forma Record Sets Taxco Drosera madagsecerierss OC Nose atinukky Drosera madagascarensis DC Taxon actuat Drosera madagascarenses DC Incerteza Detersinador JR Laurin netas Veto pare CFA Y informa o de colheitas N de colector 2482 Data verbatim Locst Vis Serpe Pinto pr ds contiv n
107. hi Rayon 200 kDa 0 03 0 2 Polietileno 0 Nuclepore Osmonics 2 2 2 2 2 02 Policarbonato Policarbonato 0 2 0 45 pr filtro EEE Policarbonato PTFE HPLC filtro solventes Sugest o de amostragem protocolo de 1 Passo Defini o do s dia s de amostragem A escolha dos dias de amostragem tem de ter em conta a mar A hora da mar tem de ser sempre a mesma seja em campanhas mensais ou sazonais Isto deve se ao efeito da temperatura da gua nos par metros a serem analisados Quando a hora de mar n o mantida obt m se resultados com uma amplitude di ria superior a amplitude anual especialmente quando falamos de esta es mais quentes Ver o ou de maior amplitude t rmica di ria Primavera e Outono 2 Passo Lavagem do material caso o objectivo seja utilizar materiais de refer ncia ser melhor utilizar o protocolo de Achterberg et al 2001 O material de recolha tem ser limpo com HNO3 10 v v Colocar as garrafas de recolha num banho cido 48h antes da saida de campo Ap s uma noite neste banho lavar as garrafas com gua nanopura ou se n o for poss vel com ultrapura escorrer e sacudir as garrafas ISSN 1647 2829 fech las e coloc las em local protegido da luz e de elevadas temperaturas Colocar os recipientes de armazenamento uma noite no mesmo banho cido e depois guard los em local escuro e protegido de elevadas temperaturas cheios na sua t
108. iation Models and Empirical Evidence Annual Review of Ecology Evolution and Systematics Vol 38 459 487 DGRF 2007 Invent rio Florestal Nacional 2005 06 http www dgrf min agricultura pt Doebeli M Dieckmann U Metz JAJ Tautz D 2005 What we have also learned ISSN 1647 2829 adaptive speciation is theoretically plausible Evolution 59 3 691 695 2005 Gatto P Zocca A Battisti A Barrento MJ Branco M Paiva MR 2009 Economic assessment of managing processionary moth in pine forests a case study in Portugal J Environ Manage 90 683 691 Lamy M Pastureaud MH Novak F Ducombs G Vincendeau P Maleville J Texier L 1986 Thaumetopoein an urticating protein from the hairs and integument of the pine processionary caterpillar Thaumetopoea pityocampa Schiff Lepidoptera Thaumetopoeidae Toxicon 24 347 356 Loxdale HL 2010 Rapid genetic changes in natural insect populations Ecological Entomology 35 Suppl 1 155 164 Marchante E Marchante H 2005 Plantas Invasoras em Portugal www uc pt invasoras Paiva MR Mateus E Santos MH Branco MR 2011a Pine volatiles mediate host selection for oviposition by Thaumetopoea 29 ecologi Ecologi 4 20 30 2012 pityocampa Lep Notodontidae J App Entomology 135 3 161 240 Paiva MR Santos H Kerdelhu C Mateus E Branco MR 2011b Can climate change drive speciation In AM Silva H Reis D Bortoli J Carneiro MJ Cost
109. icultura Florestas e Alimentacao vols IV V 1983 1990 Boxer CR 1981 O imp rio colonial Portugu s 1415 1825 24 ed Edi es 70 Lisboa 406 pp CNADS 2001 Conselho Nacional do Ambiente e do Desenvolvimento Sustent vel CNADS Reflex o sobre a sustentabilidade da politica florestal Nacional Relat rio de Trabalho 100 pp Costa LF 1997 A ind stria A constru o naval In Hist ria de Portugal No alvorecer da Modernidade vol III Coordena o J R Magalh es pp 261 278 Cruz S Elementos constituintes da superestrutura da via Refer Engenharia de Infraestruturas 5 14 http adfer cp pt ferxxi ed21 pdf 05 pdf acedido em Marco 2012 Devy Vareta N 1986 Para uma geografia hist rica da floresta portuguesa Do decl nio das matas medievais pol tica florestal do Renascimento S c XV e XVI Revista da Faculdade de Letras Geografia I S rie Vol I Porto 5 37 Devy Vareta N Alves AAM 2007 Os avan os e os recuos da floresta em Portugal da Idade M dia ao Liberalismo In Floresta e Sociedade Uma hist ria em comum Arvores e Florestas de Portugal vol VII Edi o P blico FLAD 55 75 DHP 1992a Dicion rio de Hist ria de Portugal Vol I dirigido Joel Serr o Livraria Figueirinhas Porto 520 pp DHP 1992b Dicion rio de Hist ria de Portugal Vol II dirigido Joel Serr o Livraria Figueirinhas Porto 577 pp DHP 1992c Dicion rio de Hist ria de Portugal V
110. ido do m todo de lavagem do material Worsfold et al 2004 M todos de amostragem e armazenamento para nutrientes Para se proceder amostragem de guas necess rio primeiro definir o tipo de recipiente para a amostra em particular no que se refere ao material e selagem Aminot e K rouel 1997 e Recipientes Gordon et al 1993 Dore et al 1995 e Dalsgaard et al 2000 mostraram que as garrafas de polietileno de alta densidade PEAD s o adequadas para armazenar amostras de guas marinhas por v rios meses Maher e Woo 1998 dao prefer ncia a garrafas de polietileno de baixa densidade PEBD De qualquer modo o objectivo que os recipientes utilizados para a armazenagem sejam inertes ou o mais inertes poss vel Gardolinski et a 2001 Assim tanto as garrafas de PEAD como de PEBD s o adequadas a amostragem e armazenamento e Tratamento e Armazenamento Existem v rios m todos de tratamento e armazenamento da amostra descritos na literatura desde os anos 40 50 at aos dias de hoje no entanto o congelamento talvez o procedimento mais comum Fellman et a 2008 70 ecologi Ecologi 4 69 75 2012 Congelamento A natureza da amostra determinante no sucesso do congelamento Em amostras ricas em c lcio o congelamento n o deve ser uma op o j que promove a precipita o do fosfato com o c lcio durante a fase de descongelacao Worsfold et a 2004 Amostra
111. illai 1975 a mesofauna ed fica composta basicamente de col mbolos Collembola caros Acari al m de cole pteros dipteros himenopteros is pteros Insecta alguns crust ceos e miriapodes Os mais numerosos s o os Oribatei e os Collembola sendo que juntos constituem de 72 a 97 em numero de individuos da fauna total de artr podes do solo Poucas pesquisas foram realizadas a respeito da mesofauna ed fica do Pantanal sul matogrossense sendo este levantamento um dos pioneiros Portanto o objetivo deste trabalho foi amostrar e reconhecer os organismos da mesofauna ed fica de serapilheira da Mata Ciliar margem do Rio Miranda no Pantanal Sul regiao do Abobral Material amp M todos Area de Estudo O local de coleta escolhido Figura 1 foi a Mata Ciliar localizada a 200 m da BEP UFMS aproximadamente 15 m de dist ncia da margem do Rio Miranda na Latitude 19 34 31 79 S Longitude 57001 00 54 0 Apresenta vegeta o arb rea arbustiva e semiarbustiva Figura 1 rea de Estudo 60 Ecologit Amostragem As amostras de serapilheira foram coletadas no dia 19 11 2009 Fez se uso de 28 funis de Berlese modificados medindo 27 cm de comprimento 5 cm de di metro na parte mais alargada que por sua vez constitu da de uma parte cilindrica que mede 5cm de comprimento por 5 cm de di metro Entre essa parte afunilada de 22 cm de comprimento h uma tela de arame separando as com m
112. ils Talanta Vol 66 p 273 293 75 Ecologi 4 76 77 2012 Teses e Projectos Diversidade de vertebrados na Serra do Bussaco e areas envolventes Vertebrate diversity in the Bussaco Mountain and surrounding areas Tese de Doutoramento Milene Matos milenamatos ua pt Universidade de Aveiro Resumo A biodiversidade fundamental para o funcionamento dos ecossistemas e al m do seu valor intr nseco fornece bens e servi os essenciais ao Homem E consensual que as reservas naturais por Si S n o conseguir o preservar a biodiversidade de modo a que seja travada a perda de esp cies que vem acontecendo a ritmos sem precedente Assim compreender os padr es de distribui o das esp cies escala regional ou sub regional ainda que em territ rios n o classificados crucial para o estabelecimento de pol ticas de gest o que visem a conserva o da biodiversidade O principal objectivo deste trabalho centrou se na descri o e compreens o dos padr es de riqueza espec fica distribui o e abund ncia de Vertebrados face aos diversos habitats que constituem a area de estudo Constitu ram assim objecto de estudo os anf bios aves morcegos micromamiferos e mam feros de m dio porte A Serra do Bussaco e reas envolventes encontram se dominadas por vastas extens es de monocultura de Pinus pinaster e Eucalyptus globulus e por terrenos agricolas A Mata Nacional do Bussaco bosque extremamente d
113. inal do ver o de 1978 participava num piquenique festivo no pinhal quando prociss es de larvas de PPM cobriram a toalha estendida sobre a folhada acontecimento este que por inusitado n o mais esqueceu Estudos posteriores mostraram que nesta popula o o desenvolvimento larvar se inicia em Maio Junho o enterramento d se em Setembro Outubro seguindo se a fase de pupa at Abril Maio Fig 8 quando ocorre a emerg ncia dos adultos e postura de ovos Passou por isso a ser designada por popula o de ver o ou SP summer population de PPM A densidade populacional da SP registada em 1997 era incomparavelmente mais alta do que a da WP tendo se mantido elevada nos anos seguintes Em 2000 2001 foram contados 343 214 x SE ninhos de larvas ha 1 valor este cerca de 10 vezes superior ao observado para a WP Ecologi 4 20 30 2012 Artigos de Revisao 35 51 X S E Pimentel et al 2002 Pimentel et al 2006 Figura 7 Procession ria do pinheiro prociss o anormal de larvas da popula o de Ver o SP causada por uma explos o populacional que desfolhou completamente os pinheiros esgotando o alimento Mata Nacional de Leiria Setembro de 1997 Foto Maria Rosa Paiva Figura 8 Procession ria do pinheiro popula o de ver o SP Mata Nacional de Leiria A Prociss o de enterramento Outubro 2008 Foto Maria Rosa Paiva B Pupas Foto Helena Santos ISSN 1647 2829 24 E
114. ior Williams et al 2009 Sugest o de Protocolo de Amostragem e Armazenamento 1 Passo Defini o do s dia s de amostragem A escolha dos dias de amostragem tem de ter em conta a mar A hora da mar tem de ser sempre a mesma seja em campanhas mensais ou sazonais Isto deve se ao efeito da temperatura da gua nos par metros a serem analisados Quando a hora de mar n o mantida obt m se resultados com uma amplitude di ria superior a amplitude anual especialmente quando falamos de esta es mais quentes Ver o ou de maior amplitude t rmica di ria Primavera e Outono 2 Passo Lavagem do material Dois dias antes da sa da de campo iniciar a lavagem do material Todo o material de recolha tem de ficar uma noite em solu o Ecologi 4 69 75 2012 Notas T cnicas HCl 10 e depois ser lavado 3 vezes com gua ultra pura Deixar escorrer sacudir muito bem as garrafas e fecha las O material de filtragem deve ter o mesmo tratamento O mesmo banho cido do restante material aplicado aos filtros seguido da mesma lavagem com gua ultra pura 3 Passo Sa da de campo As recolhas s o feitas sempre com luvas e com as garrafas previamente limpas As garrafas s o lavadas 3 vezes com a gua a amostrar Ap s a recolha as garrafas s o colocadas numa arca t rmica port til com gelo e protegidas da luz Ou se recolhem r plicas ou fazem se r plicas no processo anal tico A chega
115. itua se entre as isoietas de 2200 e 2400 mm correspondendo regi o do pa s com maior pluviosidade anual e com uma esta o das chuvas mais prolongada medi es ao longo de 30 anos entre 1948 e 1977 Silva et al 2001 referem que a pluviosidade m dia na rea em estudo sofreu uma diminui o de 38 no per odo compreendido entre 1946 1965 e 1968 1984 A partir dos dados inclu dos no relat rio de MDRA DEPA PC Tombali 1989 cit in Malaisse 1996 o maior decr scimo da pluviosidade foi registado na parte norte da pen nsula 40 44 Ex Utilizando os dados da esta o meteorol gica mais pr xima situada em Cati pode dizer se que a Mata do Cantanhez apresenta uma temperatura m dia anual de 26 7 C e um ndice h drico de 75 8 sendo o clima considerado h mido Machado 1972 Segundo UICN 2000b a rea em estudo apresenta um m ximo absoluto de 40 C em Abril e um m nimo absoluto de 16 C em Janeiro A humidade relativa m dia de 50 a 60 na esta o seca e superior a 75 na esta o das chuvas Mais de 50 da evapotranspira o potencial anual ocorre no per odo compreendido entre Janeiro e Maio A evapotranspira o real apresenta os valores mais elevados em Junho e Outubro e os mais baixos em Dezembro e Fevereiro Abril Machado 1972 Para Ecologi 4 43 58 2012 Artigos Cient ficos al m das chuvas intensas que ocorrem na area a baixa altitude e a influ ncia costeira atenuam o
116. iverso outro importante elemento de paisagem Pretendeu se ent o analisar o efeito das pr ticas silvicolas actuais e da intensifica o da agricultura sobre a biodiversidade averiguando a import ncia de cada tipo de habitat para os Vertebrados em geral e para algumas classes em particular De entre os terrenos agr colas bastante claro que a agricultura tradicional com a sua t pica complexidade e disponibilidade de gua constitui um habitat muito importante para a maioria dos Vertebrados tendo tamb m apresentado o maior valor ISSN 1647 2829 conservacionista No que respeita aos habitats florestais o bosque misto apresentou consistentemente maior riqueza espec fica e diversidade afirmando se como o habitat preferido para a maioria das esp cies e aquele com maior valor conservacionista Do ponto de vista da conserva o as monoculturas especialmente as da uma esp cie ex tica revelaram se habitats relativamente pobres No entanto estas conclus es referem se s tend ncias gerais sendo que taxa particulares respondem de forma diferente atendendo aos seus requisitos espec ficos A informa o recolhida fornece bases essenciais para a constru o de linhas de orienta o que visem a integra o das actividades humanas com a manuten o da biodiversidade e respectivos servi os presumivelmente com aplica o a outras reas geogr ficas Documento completo http ria ua pt handle 10773 4055
117. l entre 1867 e 1902 Lains 1995 a que nao deve ser alheio a explos o demogr fica entretanto ocorrida ver Tabela 2 As velhas florestas da Europa h muito haviam deixado de existir precisamente devido ao desenvolvimento industrial demografia a constru o civil e naval O que existe hoje s o monoculturas para alimentar o consumo desenfreado que aumentaram 13 M ha nos ltimos quinze anos ou seja o equivalente superf cie da Gr cia MCPFE 2007 Por outro lado se excluirmos a Federa o Russa apenas 5 das florestas europeias s o naturais o que significa que as restantes t m sido claramente influenciadas pelo homem 32 Ecologit D l E S Ecologi 4 31 42 2012 Artigos de Revis o Tabela 1 Importa o ou exporta o de madeira bruta ou trabalhada Importa es Exporta es Valores declarados em escudos 1870 79 805 420 200 050 1880 89 1084 930 161 130 1890 99 1326 820 258 410 1900 09 1843 446 816 887 1910 19 2325 857 1347 539 1920 29 29 340 095 13 603 564 Fonte DHP 1992d Tabela 2 Evolu o demogr fica de Portugal Continental Popula o 1 100 000 1 400 000 1 100 000 2 143 368 2 408 698 2 931 930 3 026 450 3 061 684 3 224 474 3 396 972 3 499 121 3 584 677 3 693 362 3 829 618 4 160 315 4 660 095 5 016 267 5 547 708 5 621 977 Fonte DHP 1992b ISSN 1647 2829 33 ecologi Ecologi 4 31 42 2012 1 1 A expans o mar tima e a constru o nav
118. la Guin e Bissau Etude de cas du village de Iemberem en vue d une recherche d un meilleur equilibre entre agriculture et for t Memoire de fin Jd tudes Faculte Universitaire des Sciences Agronomiques de Gembloux 119 p Gon alves AE Diniz MA Catarino L 1999 Subs dios para o conhecimento da flora do Cantanhez Guin Bissau I Garcia de Orta S r Bot 14 2 93 126 Handem DL 1986 Nature et fonctionnement do pouvoir chez les Balante Brassa INEP Bissau 271p INEC Instituto Nacional de Estatistica e Censos da Guin Bissau 1992 Recenseamento geral da popula o e habita o 1991 Resultados preliminares Prov ncia Sul INEC Bissau JIU 1962 1963 Carta Guin Portuguesa 1 50000 folhas Bedanda Cacine Cacoca Guileje e Ilha de Caiar Junta de Investiga es do Ultramar Lisboa JIU ed 1970 Habitats tradicionais da Guin portuguesa Documento de trabalho JIU Lisboa 131p Lachapelle E 1997 Contribuition a I cologie des for ts denses de Cantanhez Guin e Bissau Memoire de fin d tudes Faculte Universitaire des Sciences Agronomiques de Gembloux 76 p Limoges B 1989 Resultats de l inventaire faunique au niveau national et prepositions de modifications laloi sur chasse CECI amp UICN Relat rio fotocopiado 103 p ISSN 1647 2829 Artigos Cient ficos Machado MJS 1972 Balan o H drico da Prov ncia da Guin Boletim Cultural da Guin Portuguesa 27 108 753 779
119. lizada na cobertura das habita es Catarino 2004 Palmar misto Figura 6 Trata se duma forma o vegetal que se encontra em areas de declive suave ou praticamente planas em geral bordejando as lalas ou os mangais S o dominantes as palmeiras de dend m Elaeis guineensis Jacq com presen a importante de outras esp cies de porte arb reo e arbustivo O palmar apresenta uma cobertura total elevada e uma descontinuidade do tapete graminoso Catarino 2004 Este tipo de palmar tem um grande valor de uso para a popula o local pois a partir dele que se extrai o leo e o vinho de palma 47 Figura 6 Palmar misto Pomares tradicionais Sao planta es multiestrato mistas presentes na regiao h muitas dezenas de anos A esp cie que maior rea ocupa a coleira Cola nitida Vent Schott amp Endl Al m desta e da mangueira incluem habitualmente no estrato superior v rias esp cies das florestas locais nomeadamente Alstonia congensis Engl Dialium guineense Willd Elaeis guineensis e Parinari excelsa Sabine entre outras No estrato inferior al m das esp cies vegetais plantadas nomeadamente bananeiras e palmeiras de dend m melhoradas ocorrem tamb m arbustos e pequenas rvores da vegeta o natural Pomares em cultura pura Correspondem aos pomares relativamente recentes de citrinos de mangueiras mas tamb m de bananeiras em que por vezes podem tamb m ser plantados alguns anana
120. logado no projeto ISSN 1647 2829 83 File Edit View History Bookmarks Tools Help Ecologi 4 82 85 2012 Teses e Projectos vo E BT I ET colec o de He arbario ozilla Firefox ES Pa w v 7 A 9 http maerua iict pt coleccoes spatial index php field Country v Sav 6 JBT IICT Colec o de Herb rio Mus nda O o s koma Parque Nacio do Quicama Parque Naciona Ss Qui a PANICO TROPICAL Re 9 Mwene Ditu gt dra Kapita Suke Mulongo Kamban Ii a o Me dg g o elo Mwonz Pesquisa espacial Pesquisa simples Pesquisa avan ada Ea Satellite neo Kiembe Mutombo kananga O Dimbeleng Gungu Lamata a o Mbuji Mayi Tshikapa Kazumba amp o 3 Kabalo 1 o Q EN Kabinda 19 Gandajika Ankoro p O Kahemba fa S Luiza o Kabongo Mam kapenga Kikondja Kamina Lumwe jUpeml Buk Samakwo pH Nat ad Parc Nal O De FUge Lu na e com Shikete Bo Kolwezi o Mutsahtsha Likasi et LA 0 ge la A t Ke Q Liuwa Plains Oe Kafue Coutada Publica g J National Park do Longa Mavinga Coutada P blica K do Longa Mavinga Luenge Luiana Sioma Ngwezi Natie Park National Park Nat ee Park Etosha a Sobre a Colec o Digitaliza o das Colec es Coutaae Posiica Coutada P blica do Luengu i B e Rundu Shakawe N Nata p Bala 2011 AfriGIS P
121. m seguida os estudos efectuados sobre a bio ecologia e a gen tica da popula o divergente de PPM comparativamente com a popula o t pica na MN Leiria sendo por vezes complementarmente referidas outras popula es t picas de diferentes regi es geogr ficas Figura 1 Procession ria do pinheiro adulto macho Foto Helena Santos Figura 2 Mata Nacional de Leiria dois talh es de diferentes idades plantados com pinheiro bravo separados por um aceiro Foto Helena Santos 2l cog 2 Procession ria do pinheiro 2 1 Tipos de popula es T picas de Inverno PPM uma esp cie desfolhadora de con feras nativa da bacia do Mediterr neo Ecologi 4 20 30 2012 Artigos de Revis o muito comum em Portugal continental que origina estragos econ micos em pinhais Fig 3 e alergias graves s pessoas Fig 4 e animais dom sticos Gatto et al 2010 provocadas por sedas urticantes presentes nas larvas dos ltimos instares e g Lamy et al 1986 Figura 3 Desfolha causada em Pinus pinaster pela procession ria do pinheiro Fotos Maria Rosa Paiva B Figura 4 A Alergia cut nea causada pelas sedas urticantes das larvas de 4 e 50 instar B Investigadoras com o rosto e corpo protegido precau o indispens vel para manuseamento de culturas de procession ria do pinheiro Fotos Helena Santos As larvas de PPM tecem espessos ninhos de seda nas copas dos pinheiros dentro dos
122. m rela o pesca long nqua do bacalhau nos bancos da Terra Nova a primeira noticia data de 1527 e reporta um descarregamento de bacalhau no porto de Vila do Conde Dados sobre o movimento de pesca do bacalhau no porto de Viana entre 1566 1567 s o igualmente referenciados Moreira 1994 Em finais do s culo XV princ pio do s culo XVI iniciou se a explora o de atum no Algarve O crescimento deste tipo de Artigos de Revis o pesca deveu se ao processo de salga introduzido por sicilianos e acondicionamento em barris que se vendiam pelo Reino e se exportavam para It lia Magalh es 1970 A partir de 1620 a pesca do atum entrou em perda irrecuper vel pelos dec nios seguintes Magalhaes 1993 com reflexos na actividade tanoeira indispens vel para o transporte de peixe conservado a longas dist ncias Acontecimentos naturais como O terramoto de 1755 e a reconstru o de Lisboa bem como a s rie de anos frios e secos e os maus anos agricolas da viragem do s culo Devy Vareta e Alves 2007 devem tamb m ter contribu do para o agravar da desfloresta o A rea cultivada passou de 1886 ha em 1867 para 3111 ha em 1902 o que corresponde a um aumento de 35 1 Lains 1995 enquanto sensivelmente no mesmo per odo o efectivo populacional passou de 3 8 milh es de habitantes em 1864 para 5 0 milh es em 1900 DHP 1992b A constru o da ferrovia que se iniciou em meados do s culo XIX mais um duro golpe no
123. mana e savanas arborizadas consequ ncia da degrada o das florestas onde frequentemente se plantam fruteiras 45 Ex diversas Tamb m existem comunidades ed ficas mangais lalas e vegeta o hidr fila A dif cil acessibilidade desta regiao e a baixa densidade populacional S o raz es para uma relativamente fraca press o antr pica sobre a vegeta o Assim desde ha algumas dezenas de anos v rios investigadores t m chamado a aten o para o bom estado das florestas desta regiao e para a necessidade da sua conserva o Carvalho amp Nunes 1956 analisaram as florestas das regi es de Farim e de Cantanhez e salientaram o interesse da sua especial composi o flor stica e fisionomia pr prias de uma forma o vegetal que outrora deveria ter ocupado o litoral do pais em maior extens o Anginot 1988 em parceria com DEPA EDI IRFED publicou um trabalho que integra aspectos s cio econ micos de vegeta o e edafo clim ticos constituindo uma refer ncia importante no estudo da regi o A partir dos anos 90 em boa parte devido plataforma de ONG s Iniciativa do Cantanhez criada no sentido de promover a conserva o das florestas e o desenvolvimento sustent vel desta regi o o interesse pelo estudo cient fico da area aumentou e conduziu publica o de v rios trabalhos como Fraz o Morreira 1995 1999 Diniz et al 1998 e Gon alves et al 1999 Fran ois Malaisse e seus disc pulos
124. mica Acta Vol 375 p 5 47 Methods of seawater analysis Edited by K Grasshoff K Kremling e M Ehrhardt 3 Edition 1999 p 600 Spencer RGM Bolton L Baker A 2007 Freeze thaw and pH effects on freshwater dissolved organic matter fluorescence and absorbance properties from a number of UK locations Water Research Vol 41 no 13 p 2941 2950 Stockner JG Klut ME Cochlan WP 1990 Leaky Filters A warning to aquatic ecologists Canadian Journal of Fisheries and Aquatic Sciences 47 1 p 16 23 Thayer GW 1970 Comparison of two storage methods for the analysis of nitrogen and phosphorous fractions in estuarine water Chesapeake Science Vol 11 no 3 p 155 158 Valiela I Foreman K LaMontagne M Hersh D Costa J Peckol P DeMeo Anderson B D Avanzo C Babione M Sham C Brawley J Lajtha K 1992 Couplings of watersheds and coastal waters sources and consequences of nutrient enrichment in Waquoit Bay Massachusetts Estuaries Vol 15 no 4 p 443 457 Williams AJ Andersen CB Lewis GP 2009 Evaluating the effects of sample processing treatments on alkalinity measurements Journal of Hydrology 377 p 455 464 ISSN 1647 2829 Notas T cnicas Worsfold PJ Gimbert LJ Mankasingh U Omaka ON Hanrahan G Gardolinski PCFC Haygarth PM Turner BL Keith Roach MJ McKelvie ID 2005 Sampling sample treatment and quality assurance issues for the determination of phosphorous species in natural waters and so
125. nal tica s o ISSN 1647 2829 e Defini o rigorosa do objectivo do programa de monitoriza o e Selec o e colheita de amostras relacionadas com o problema e Prepara o apropriada da amostra e Determina o precisa dos elementos associados com o problema inicial e Valida o e avalia o dos resultados anal ticos e Interpreta o dos resultados em fun o do objectivo do programa e Conclus es Garantia de qualidade GQ e controlo de qualidade CQ S o componentes essenciais de um programa de monitoriza o ambiental A GQ refere se a todas as ac es procedimentos verifica es e decis es levadas a cabo para garantir a integridade e representatividade das amostras e a precis o e fiabilidade dos resultados anal ticos O CQ diz respeito as ac es que monitorizam e quantificam a efectividade da GQ de acordo com os objectivos lavagens r plicas de amostras medi o de brancos materiais de refer ncia etc Batley 1999 A Directiva da gua da Uni o Europeia WFD 2000 60 provavelmente a legisla o internacional mais significativa sobre as guas Actualmente esta directiva diz que apenas a frac o dissolvida da gua necessita de ser monitorizada para metais excepto em guas com um coeficiente de gua sedimento log K gt 3 onde as an lises devem incidir sobre a mat ria particulada em suspens o Para muitas subst ncias priorit rias a Uni o Europeia harmonizou
126. nalysis Through the screening of the 28 sample units found an average total of 167 43 individuals Among these were observed several species of Phyllum Arthropoda such as Acari Collembola Diplura Protura Spiders pseudoscorpions Insecta larva nymph and adult and Myriapoda millipedes and Centipede and others such as annelids and crustaceans It could observe a great variety of species after 24 48 and 72 hours of exposure based on the fact that it depends on the moisture content of litter ISSN 1647 2829 59 G90 Ecologi 4 59 63 2012 Artigos Cient ficos Keywords soil mesofauna litter fall Pantanal Introdu o Localizado no interior da Am rica do Sul o Pantanal matogrossense ou simplesmente Pantanal uma densa plan cie aluvial a sudoeste do Estado de Mato Grosso e noroeste do Estado do Mato Grosso do Sul entre os meridianos 550 e 580 de longitude oeste e os paralelos de 16 e 220 de latitude sul A vegeta o pantaneira n o homog nea e chega a ser considerada como Complexo do Pantanal formado por trechos de florestas cerrados e campinas diretamente influenciados pela a o dos solos inunda es e topografias destacando se os carandazaias e os paratudais que consistem em aglomerados de uma mesma esp cie de vegetais Nos cap es e mata ciliar a vegeta o predominante o carand Copernicia australis buriti Mauritia vinefera aroera Astronium sp Figueiras F cus sp Angico
127. ngs JC Ross AA Krest JM 1993 A suggested protocol for continuous flow automated analysis of seawater nutrients phosphate nitrate nitrite and sil cico acid in the WOCE Hydrographic Program and the Joint Global Ocean Fluxes Study WOCE Hydrographic Program Office Methods Manual WHPO 91 1 HELCOM 1994 ICES HELCOM Workshop on quality assurance of chemical analytical procedures for the Baltic Monitoring Programme 5 8 October 1993 Hamburg Germany Balt Sea Environ Proc No 58 Jenkins D 1968 The differentiation analysis and preservation of nitrogen and phosphorus forms in natural waters Advances in Chemistry Vol 73 Chapter 16 p 265 280 74 ecologi Ecologi 4 69 75 2012 Kattner G 1999 Storage of dissolved inorganic nutrients in seawater poisoning with mercuric chloride Marine Chemistry 67 p 61 66 Lopes CB Ferreira ME Vale C Lilleb I Pardal MA Duarte AC 2007 Assessment os spatial environmental quality status in Ria de Aveiro Portugal Scientia Marina 71 p 293 304 MacDonald RW McLaughlin FA 1982 The effect of storage by freezing on dissolved inorganic phosphate nitrate and reactive Silicate for samples from coastal and estuarine waters Water Research Vol 16 no 1 p 95 104 Maher W Woo L 1998 Procedures for the storage and digestion of natural waters for the determination of filterable reactive phosphorous total filterable phosphorous and total phosphorous Analytica Chi
128. nhos madeira para recursos da sua biodiversidade para constru es entre outros Fig 6 sobreviver tais como alimenta o D Figura 6 Alguns recursos da biodiversidade da Caatinga A Ziziphus joazeiro Mart com v rios potenciais em especial alimentares para o homem e animal Cavalcanti et al 2011 B Condimentos ch s entre outros C Forragem D Madeireira Fotos Be D A A Roque Fotos A eC A C P de Oliveira ISSN 1647 2829 17 ecologi Ecologi 4 14 19 2012 Visando destacar a importancia e a potencialidade dessa biodiversidade para a popula o no semi rido do Rio Grande do Norte Loiola et al 2010 apontou a import ncia dos representantes da fam lia Leguminosae que de acordo com Queiroz 2002 o grupo mais bem representado em n mero de esp cies nas Caatingas e o que possui o maior n mero de t xons end micas 80 O estudo foi realizado em quatro comunidades norte rio grandense onde foram registradas a ocorr ncia de 25 esp cies de Leguminosae alocadas em sete categorias de uso combustivel 8 constru o 6 forragem 14 medicinal 8 tecnologia 7 veterin ria 2 e outros 9 Os autores conclu ram que embora as 25 esp cies estudadas apresentem diferentes formas de Artigos de Divulga o utilidades Poincianella pyramidalis Tul L P Queiroz catingueira destacou se das demais por ser citada em todas as categorias de uso consideradas Nesse contexto in
129. o degrada o dos solos e seca das medidas de Mitiga o e Adapta o as Altera es Clim ticas Correspondendo a um tempo de particular apuro no desenvolvimento dos indicadores de desertifica o estudos recentes para suporte da revis o do PANCD sobre a qualidade dos solos do Continente Figura 7 reportados aos anos de 2000 a 2010 evidenciam que s o 18 os solos das terras secas portuguesas em estado de degradados ou muito degradados ou seja aqueles que se podem considerar de fato afetados por desertifica o embora de tal conjunto apenas 1 69 se continuaram tendencialmente a degradar no per odo em refer ncia Mas por outro lado s o cerca de 70 os nossos solos nas condi es secas que podem ser considerados em estado produtivo ou maduro ou seja t m capacidade produtiva m dia ou boa sendo que a mesma foi recuperada ou melhorada em cerca 22 entre 2000 e 2010 neste conjunto Os restantes solos mant m um estado estacion rio ou flutuante A meu ver o detalhe e a qualidade da informa o que hoje dispomos permite estabelecer em ambiente aberto a participa o de todos os interessados representem o sector p blico ou os privados as reas priorit rias de interven o do novo PANCD mas tamb m reas essenciais para a mitiga o e adapta o s altera es clim ticas acrescentando a ambas a necess ria problem tica e condicionantes da conserva o dos relevantes valores naturais regionais ra
130. o decl nio florestal A constru o naval e o com rcio mar timo associado foram o principal motor da desfloresta o embora as actividades industriais pesca metalurgia sab o 34 ecologi Ecologi 4 31 42 2012 vidro e a expans o demogr fica tenham tamb m contribu do para a perda de floresta O com rcio mar timo poder ser de longa dist ncia ou proximidade No primeiro caso podemos referir o que se iniciou pelo menos a partir de 1373 entre Portugal e a Liga Hanseatica Ao incremento das actividades pesqueiras pela Liga Hanse tica faltava o indispens vel sal que era aqui procurado oferecendo em troca cereais madeira e outros produtos do Norte da Europa Com o aprofundamento das rela es comerciais Portugal come ou a vender tamb m corti a vinho e azeite DHP 1992c Outros exemplos diziam respeito ao com rcio de a car do Brasil para Portugal s culo XVI e especialmente primeiro quarto do s culo XVII Moreira 1984 ou ao com rcio de proximidade entre Viana e a Galiza e as Ast rias que era muito intenso a avaliar pelas entradas de navios provenientes dessas regi es 78 nos anos de 1566 e 1567 Moreira 1984 e pela diversidade de produtos transportados O consumo de madeira pelas ind strias do vidro e de refina o de a car foi objecto de preocupa o pela interdi o da instala o de unidades nas proximidades de importantes manchas florestais Documentos 1957 1962 E
131. o os factores naturais que determinam em grande parte a distribui o da vegeta o natural Assim as grandes manchas de florestas encontram se associadas a ferralsolos e a altitudes mais elevadas enquanto as lalas mangais e bolanhas ocorrem nas zonas de cotas mais baixas em que os solos predominantes s o os fluvissolos e em menor escala os gleissolos Al m do arroz alagado e de sequeiro principais culturas na rea de estudo h algumas culturas com grande import ncia cujas reas est o inseridas nas classes de coberto cartografadas ja que n o puderam ser distinguidas atrav s das respectivas assinaturas espectrais S o principalmente os casos das planta es de cola consociada com outras fruteiras pomares tradicionais e das planta es de caju Estas caracter sticas levam a que algumas das altera es de coberto ocorridas durante o per odo em estudo decorrentes da utiliza o do terreno para fins agr colas n o possam ser objectivamente contabilizadas com os m todos utilizados neste trabalho Apesar dos pomares tradicionais de bananas de citrinos e de caju representarem uma propor o crescente da rea cultivada na pen nsula de Cubucar estas reas est o normalmente condicionadas pela sua acessibilidade proximidade de vias rodovi rias e portanto afectam apenas uma pequena parte da rea total O fen meno de utiliza o mais intensa das zonas acess veis pode contribuir para a percep o c
132. obtidos de mapa de refer ncia 1953 e de imagens de sat lite MSS 1973 TM 1986 1994 e ETM 2000 2003 Adaptado de Cassam 2006 Constatou se tamb m neste trabalho que as reas onde se observa maior degrada o da vegeta o natural ocorrem sobretudo ao longo das vias de comunica o e junto s povoa es j que nestas zonas que se pratica a agricultura itinerante e se implantam outras culturas Assim a percep o que existe da degrada o da vegeta o natural atrav s da observa o feita ao longo das vias de comunica o pode sobrestimar a degrada o da vegeta o natural j que ISSN 1647 2829 se baseia na observa o de apenas uma parte da rea total em estudo e corresponde eventualmente zona mais degradada A extens o e grau de preserva o de algumas das manchas florestais na pen nsula de Cubucar podem tamb m ser explicadas pelo sistema de gest o tradicional das popula es locais para as quais existem matas sagradas n o utiliz veis para fins pr ticos e cujo acesso 54 Ecologit condicionado por regras restritivas ver Temudo 1998 2009 Assim al m das condi es naturais a cosmologia e a baixa densidade populacional conjugam se para promover a manuten o de manchas compactas de florestas na parte sul da rea de estudo 6 Considera es finais A import ncia da pen nsula do Cubucar aqui designada genericamente por Cantanhez para a conserva o d
133. ol III dirigido Joel Serr o Livraria Figueirinhas Porto 532 pp DHP 1992d Dicion rio de Hist ria de Portugal Vol IV dirigido Joel Serr o Livraria Figueirinhas Porto 544 pp Documentos do Arquivo Hist rico da C mara Municipal de Lisboa 1957 1962 Livro de Reis Lisboa C mara Municipal Domingues FC 2004 Os navios do mar oceano Teoria e empiria na arquitectura naval Portuguesa dos s culos XVI e XVII Lisboa Centro de Hist ria da Universidade de Lisboa ISSN 1647 2829 Artigos de Revis o EFI 2007 http www efi fi fine resources portugal html acedido em Outubro 2007 Esteves A 2009 Ind strias Portuguesas de madeira e corti a An lise de mercado Sum rio Executivo WWF Mediterranean Programme Office Global Forest Trade Network Mar o 8 pp Germano MA 2004 Regime Florestal Um S culo de Exist ncia Direc o Geral dos Recursos Florestais Lisboa 167 pp Godinho Ferreira P Azevedo A Rego F 2005 Carta da Tipologia Florestal de Portugal Continental Silva Lusitana 13 1 34 Lains P 1995 A Economia Portuguesa no S culo XIX Crescimento Econ mico e Com rcio Externo 1851 1913 Lisboa Imprensa Nacional Casa da Moeda 273 PP Magalh es JAR 1970 Para o estudo do Algarve econ mico durante o s culo XVI Edi es Cosmos Lisboa 288 pp Magalh es JR 1993 O Algarve econ mico 1600 1773 Editorial Estampa Lisboa 508 pp Magalh es JR 1997 A estrutur
134. olve pollination and seed dispersal through biotic agents facilitate the process of habitat invasion by these species particularly by woody species Furthermore introduced plant species are frequently visited by native pollinators Jakobsson et al 2008 thus Sharing pollinators with native plant species which in turn may lead to a reduction of reproduction success of native plant species which will then have to compete for pollination especially when the introduced plant species is more attractive to pollinators Ghazoul 2004 Jakobsson et al 2008 Flanagan et al 2010 as is the case of the Acacia genus This work aimed at i Studying the mutualisms between Acacia longifolia an invasive species in Portugal and the native entomofauna by comparing the flowering and post flowering periods ii Comparing the relative efficiency of three methods of capture and different types of traps used to sample the insects and iii ISSN 1647 2829 To propose a framework for monitoring acacia pollinators considering the need for further work to be developed particularly regarding the question of pollination competition The selected study area is characterized by a heavy invasion of A longifolia and is located in Parque Natural Sintra Cascais A transect walk was established for the sampling of insect fauna and the identification of potential pollinators of A longifolia in which observations of the insects in inflorescences were
135. orestas do Cantanhez s ser vi vel se contar tamb m com o seu empenho Torna se assim importante conjugar as aspira es de bem estar e de desenvolvimento econ mico das popula es nomeadamente das gera es mais novas com a conserva o da natureza No sentido de compatibilizar a conserva o da natureza com o bem estar ISSN 1647 2829 Ecologi 4 43 58 2012 Artigos Cient ficos das popula es torna se necess ria a cria o de alternativas integradas com retorno econ mico para as popula es locais promovendo uma gestao participada e sustent vel dos recursos naturais Uma medida de base que poder condicionar o sucesso das interven es de car cter conservacionista a defini o e concerta o com as popula es residentes e nomeadamente com os donos do chao de reas diferenciadas com uma tipifica o adequada das actividades permitidas Sendo o arroz a base da alimenta o local e o seu cultivo em sequeiro a principal causa da derruba de reas de floresta ser importante o refor o das medidas tendentes a reduzir a expans o das reas sujeitas a este sistema de produ o Considera se importante o apoio a recupera o das bolanhas salgadas nomeadamente atrav s de um refor o na concess o de cr dito para a recupera o dos diques e no fornecimento de descarregadores de PVC no controle integrado das pragas e doen as do arroz de sequeiro e de bolanha salgada que t m cau
136. orrente de que as matas do Cantanhez se encontram em degrada o acelerada A rea ocupada por vasas teve um apreci vel incremento entre 1953 e 2003 o que poder estar relacionado com o assoreamento das zonas costeiras atribu vel em parte falta de dragagem dos rios desde a poca colonial ou com algum decr scimo da rea de mangal Figura 14 De 1953 a 1973 houve um crescimento de 51 54 na classe mangal devido recupera o desta classe nas 52 Ecologit zonas de bolanhas abandonadas durante a guerra colonial No entanto parte das areas ocupadas por bolanhas antes da guerra nao foram recuperadas devido ao desincentivo provocado pelas politicas de pre os e mercados seguidas ap s a independ ncia e aos elevados custo do trabalho dando origem a uma reorienta o para a cultura de arroz de sequeiro menos exigente em termos de m o de obra e menos suscept vel as varia es nas condi es climat ricas ver Temudo 1996 Na globalidade a rea de mangal teve uma ligeira diminui o ao longo do per odo estudado Este facto pode ser explicado em parte devido a expans o de novas reas de bolanha e corte selectivo do mangal para a fumagem de peixe Parte da variabilidade da rea da savana herb cea ao longo do per odo estudado poder ser atribu vel poca do ano em que cada imagem foi obtida Quanto a savana arborizada constatou se que a rea desta classe teve uma diminui o consider vel entre o in
137. os aos ecossistemas florestais Figura 1 Scale 1 100 milton Projection Robinson Sources ESRI 1993 UNEP GRID 1991 CRU UEA WWF US 2004 Global natural forest area at gt 10 tree cover as defined by the 2005 MODIS Vegetation Continuous Fields MODISOS VCF and the Global Land Cover 2000 GLC 2000 datasets which was used to identify and exclude non natural forest areas as published in Schmitt et al 2009 httpv wwew sciencedirect com science article BBV5X 4WB37CX 1 2 5322fc296a 1 e386ba3cSab0dc414815a O UNEP WOMC 2011 Figura 1 ISSN 1647 2829 Climatic Sensitivity to Desertification Aridity Index Structural analysis 1961 1990 Deservificavon Informanon System for the Mediterranear A o E Ecologi 4 8 13 2012 Artigos de Opiniao Aridity Index Classification RainfalVPET Rented va PET Thomtwate O O 1 depen art Figura 2 Por outro lado os vectores principais da desertifica o s o escala global e As Quest es Clim ticas pois o Indice de Aridez define pela Conven o o limiar das reas suscet veis desertifica o e A Degrada o dos Solos influenciando no essencial a sua perda de produtividade e A Seca como factor acentuador e indicador de tend ncias regionais e locais e O Despovoamento humano pelas suas profundas rela es de causa e efeito com a desertifica o e A Pobreza como indicador socioecon mico relevante do exacerbar e acentua
138. os de Revis o A constru o naval e a destrui o do coberto florestal em Portugal Do S culo XII ao S culo XX Fernando Reboredo Jo o Pais Universidade Nova de Lisboa Faculdade de Ci ncias e Tecnologia 2829 516 Caparica Portugal Departamento de Ci ncias e Tecnologia da Biomassa UBiA Departamento de Ci ncias da Terra Resumo S o abordados os principais factores respons veis pela desfloresta o em Portugal continental desde o in cio do s culo XII in cio da nacionalidade at ao fim do s culo XX com especial nfase na constru o naval decorrente da expans o maritima no s culo XV Se numa primeira fase a madeira recolhida fundamentalmente da zona litoral era suficiente para o consumo interno rapidamente foi necess rio importar madeira do Norte da Europa e dos territ rios entretanto descobertos como o Brasil A ores e Madeira As leis r gias de protec o a floresta paradoxalmente eram contrariadas por despachos que incentivavam constru o de navios para assegurar o com rcio mar timo e as receitas para a Fazenda r gia No s culo XVIII atingiu se o grau mais elevado de desfloresta o e os dados de s culo seguinte revelam que as importa es de madeira foram entre 4 a 6 7 vezes superiores s exporta es Por outro lado se no in cio do s culo XIX a popula o era de 3 milh es de habitantes em 1900 era de 5 milh es A introdu o do Regime Florestal no in cio do s culo XX e o Plano
139. osta africana ocupada por europeus participaram 212 navios A conquista de Azamor em 1513 na costa Atl ntica de Marrocos fez se atrav s de um poderoso ataque naval com cerca de 500 navios Mamora outra cidade na costa Atlantica de Marrocos foi conquistada em 1515 por uma for a naval de aproximadamente 200 navios Am ndio 1998 embora metade da frota tenha sido destru da com severas perdas humanas A Caravela ou Caravela Latina que teve papel preponderante nas descobertas no s culo XV apresentava em m dia 50 toneis de capacidade DHP 1992b enquanto os navios do s culo XVI j atingiam entre 400 600 toneis como era o caso dos que faziam a Carreira da India Domingues 2004 A capacidade era ISSN 1647 2829 Artigos de Revis o encarada como uma medida do volume interno das reas permanentemente fechadas que eram ocupadas na actividade comercial apesar de esta avalia o ser muitas vezes controversa No com rcio mar timo o aumento da capacidade dos navios tentava compensar o custo da dist ncia Moreira 1994 Por quest es log sticas os principais estaleiros portugueses tinham de ter por perto importantes reas florestais embora por exemplo o estaleiro de Viana tivesse desde muito cedo dificuldade em obter mat ria prima Ali s por raz es t cnicas ligadas constru o naval as partes fundamentais da estrutura do navio dificilmente podiam ter origem nos mercados externos O corte
140. ostraram tamb m que a taxa de fertilidade da SP significativamente inferior da WP Santos et al em prepara o Pelo contr rio os cinco est dios larvares da SP desenvolvem se durante o ver o sob temperaturas muito superiores as suportadas pelas larvas da WP entre Outubro e Fevereiro Colocaram se larvas de 10 e de 2 instar de ambas as popula es em condi es controladas sob quatro ciclos diferentes de temperatura reproduzindo as varia es t rmicas em dias quentes de ver o com m ximos de 369 380C 40 C ou 42 C Manteve se em paralelo um grupo controlo a 259 Observou se que a sobreviv ncia das larvas SP foi significativamente superior das WP para todas as temperaturas registando se apenas uma mortalidade 26 Esc significativa a 42 C Fig 12 Aplicando um modelo de regress o de Cox ao conjunto dos dados agrupados para todos os tratamentos concluiu se que o risco de mortalidade diminui 53 do 1 para o 2 Ecologia 4 20 30 2012 Artigos de Revisao instar e que aumenta 24 para cada C adicional Este risco por m superior em mais de 100 para a SP do que para a WP Santos et al 2011 Figura 11 Posturas de procession ria do pinheiro A Popula o de ver o SP B Popula o de inverno WP Fotos H Santos Observou se al m disso uma grande variabilidade intrapopulacional que consequentemente propicia a actua o da Sobreviv ncia selec o nat
141. otalidade com gua ultrapura acidificada com HNO a pH lt 2 Estes recipientes t m de estar prontos sempre uns dias antes da saida de campo O material de filtra o lavado do mesmo modo que o material de recolha Os filtros tamb m t m de ir para o banho cido Ap s uma noite neste banho o material limpo com gua nanopura ou se n o for poss vel com ultrapura No caso do material de filtra o a lavagem deve ser feita no momento em que se regressa ao laborat rio para evitar a ocupa o de espa o e a possivel contamina o do material isto porque extremamente dif cil isolar este material ao contr rio das garrafas que se podem fechar 3 Passo Sa da de campo As garrafas de recolha s o levadas para o campo numa arca t rmica port til 67 ecologi Ecologi 4 64 68 2012 Procede se recolha das amostras lavando a garrafa 3 vezes com a gua a amostrar antes de perfazer o volume total da garrafa nao deixando ar no seu interior O transporte das amostras tem de ser feito numa arca t rmica com gelo e protegido da luz No laborat rio Retirar o material de filtra o do banho cido Lavar com gua nanopura ou se n o for possivel com ultrapura 3 vezes Filtrar as amostras utilizando um filtro Nucleopore 0 45m Os primeiros 500ml s o descartados e deitados fora Esvaziar as garrafas de armazenamento sacudi las e usar os seguintes 50ml de filtrado seguintes para limpar
142. priet rios a responsabilidade da elabora o apresenta o e execu o dos projectos de arboriza o entre 1986 at 1995 instalaram se mais de 200 mil hectares de floresta quase exclusivamente privados Radich e Baptista 2005 De acordo com o ltimo Invent rio Florestal Nacional do s culo XX 1995 1998 a rea florestal de Portugal Continental correspondia a 3202x10 ha sendo que destes 976x10 eram de Pinus pinaster 672x10 de Eucalyptus globulus e 713x10 de Quercus suber AFN 2010 O Invent rio de 2005 2006 mostra ainda que Pinus pinaster continua a ser a esp cie florestal predominante ocupando 885 019 ha Eucalyptus globulus 739 515 ha e finalmente Quercus suber 715 922 ha correspondendo a 27 23 and 23 da area florestal total respectivamente Tabela 5 Quercus rotundifolia ocupa 13 fundamentalmente a Sul do rio Tejo enquanto outros Quercus spp apenas 5 AFN 2010 A rea ocupada por Pinus pinea quase que duplicou do Invent rio de 1995 98 para o de 2005 06 passando de 78x10 ha para 130x10 ha Tabela 5 Evolu o da ocupa o florestal de acordo com diferentes Invent rios Florestais Nacionais 1963 66 68 80 Esp cies Pinus pinaster E globulus Q suber Q rotundifolia Pinus pinea Outras coniferas Outros Quercus Castanea sativa Outras folhosas 2603 3018 Fonte AFN 2010 valores expressos em milhar ha 80 89 90 92 95 98 2005 06 3108 2263 3202 ISSN 1647
143. ptativa popula o de ver o Mata Nacional de Leiria Abstract Evolutionary mechanisms regarding the occurrence of speciation under sympatric conditions that is when some individuals of a population genetically diverge in spite of remaining in the same habitat are still poorly understood The pine processionary moth Thaumetopoea pityocampa is a common lepidopter in Portugal causing economic damage to pine stands and serious allergic reactions to people and domestic animals In this species adult emergence and egg laying take place in the summer while the larval stages develop in the winter However in 1997 a population with a shifted life cycle was discovered in Mata Nacional de Leiria The adults mate and oviposit in the spring and the larvae develop in the summer This summer population colonizes the same pine stands and trees as the original winter population from which it diverged although gene flow between them is apparently very reduced Research showed that the summer population already presents genetic divergences and ecological adaptations in particular regarding the thresholds of tolerance to temperature thus documenting a very rare case of sympatric speciation without a host switch taking place At present the pines of Mata Nacional de Leiria undergo annual defoliation in two different seasons visibly affecting tree vigour and the stands sustainability Furthermore the ISSN 1647 2829 20 emm Ecologi 4 20 30 2012
144. publicaram m ltiplos trabalhos que constitu ram uma refer ncia para estudo da flora e vegeta o da regiao a salientar Malaisse amp Velickovic 1995 Velickovic 1995 Malaisse 1996 Fournaux 1996 Georgis 1996 Lachapelle 1997 e Verjans et a 2000 Temudo 1998 analisou os sistemas de sustento com particular relevancia para os processos de inova o nos sistemas de produ o e para a gest o tradicional dos recursos naturais Quanto aos trabalhos desenvolvidos por t cnicos nacionais s o de real ar os de Silva et al 2001 Silva et al 2003 Silva et al 2004 e Biagu 2005 Al m disto de referir que a Uni o Internacional para a Conserva o da Natureza implementou o Project de Conservation des F rets de Cantanhez Guin Bissau UICN 2000a 2000b que promoveu um plano de ac o entre 2001 e 2005 para a utiliza o dur vel dos recursos naturais com vista a preservar os ecossistemas e servir as popula es locais No que concerne cartografia da vegeta o e da ocupa o de solo h ISSN 1647 2829 Ecologi 4 43 58 2012 Artigos Cient ficos poucos trabalhos publicados sendo no entanto de real ar as cartas 1 50000 produzidas pela Junta de Investiga es do Ultramar com base nas fotografias a reas de 1953 JIU 1962 1963 o conjunto de mapas produzidos pelo Gabinete da Planifica o Costeira da Guin Bissau c lula SIG Cuq et al 1996 UICN MDRA DGFC
145. r ncio IM Feitosa VA Eller SCWS 2011 Obten o da farinha do fruto do juazeiro Ziziphus joazeiro Mart e caracteriza o f sico qu mica Revista Verde Mossor RN 6 1 22 224 Duque JG 1980 O Nordeste e as lavouras xer filas Escola Superior de Agricultura de Mossor RN Cole o Mossoroense 143 316 Ferri MG 1980 A vegeta o brasileira EDUSP S o Paulo SP Giulietti AM Neta ALB Castro AAJF Gamarra Rojas CFL Sampaio EVSB Virginio JF Queiroz LP Figueiredo MA Rodal MJN Barbosa MRV Harley RM 2004 Diagnostico da vegetacao nativa do bioma Caatinga In Silva JMC Tabarelli M amp Fonseca MT Orgs Biodiversidade da Caatinga areas e a es priorit rias para a conserva o Minist rio do Meio Ambiente Bras lia IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estat sticas 1992 Manual T cnico da Vegeta o Brasileira Funda o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica Departamento de Recursos Naturais e Estudos Ambientais Rio de Janeiro RJ IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estat sticas 1988 Anu rio Estat stico do Brasil Rio de Janeiro RJ Loiola MIB Paterno GBC Diniz JA Calado JF Oliveira ACP 2010 Leguminosas e seu potencial de uso em comunidades rurais de Sao Miguel do Gostoso RN Revista Caatinga Mossor RN 23 3 59 70 MMA Minist rio do Meio Ambiente 2004 Biodiversidade da caatinga areas e a es priorit rias para a conserva o
146. r da desertifica o Correspondendo a um fen meno com grande express o mundial e particular relevo na regi o mediterr nica Figura 2 a susceptibilidade desertifica o tem tendencialmente crescido em Portugal Continental afectando 36 do territ rio no per odo 1960 90 rea que se ampliou ISSN 1647 2829 no per odo 1970 2000 e que representa j 62 no per odo 1970 2010 Figuras 3 e 4 O que antecipa algumas das projec es do IPCC e do SIAM portugu s para o indice de aridez ndice de Aridez 1960 1990 _ Km 0 30 60 120 Figura 3 ndice de Aridez 1980 2010 Em Semi and Ory sb huma CO Vet sub humid m Figura 4 Particulares indicadores das rela es comuns e interdepend ncias entre os 3 processos das Conven es do Rio s o os relativos ao carbono total nos solos com diferentes tipos de ocupa o contexto em que as florestas t m particular relevo Figura 5 e Tabela 1 bem como os que Ecologi 4 8 13 2012 Artigos de Opini o C Org Tot t Ha Estimado Model Vbalt 1999 2005 Solos at 80 cm C Portugal Cont Modelvbalt 1 2101988 Figura 5 associam os estados de vitalidade das principais forma es florestais aut ctones designadamente os montados Quercus suber e Quercus rotundifolia e os zimbrais Juniperus sp entre outras estruturas xerof licas s condi es de aridez Figuras 6 7 8 9 10 e 11 Tabela 1 Armazenamento m dio
147. r sites and its typical complexity is of great importance to most of the vertebrate fauna having presented the highest conservationist value With respect to forest habitats the mixed forest consistently presented higher species richness and diversity proving to ISSN 1647 2829 Teses e Projectos be the preferred habitat for the majority of species and the woodland with greatest conservationist interest From a conservationist point of view monocultures especially of exotic species revealed to be habitats of relatively poor value Notwithstanding these general conclusions report to main trends being that particular taxa may present different individual responses according to specific requirements and life history traits The gathered knowledge provides the essential foundation on which to draw conservation guidelines focusing on the integration of human activities and the maintenance of biodiversity and respective services Full document http ria ua pt handle 10773 4055 Supervisor Carlos Fonseca Financiamento FCT Bolsa SFRH BD 31146 2006 717 Exmo Ecologi 4 78 79 2012 Teses e Projectos Caracteriza o e composi o flor stica de uma comunidade sav nica no Rio Grande do Norte Brasil subs dios para a conserva o Characteristics and floristic composition of a savanna community from Rio Grande do Norte subsidies for conservation Tese de Mestrado Ana Claudia Pereira de Oliveira
148. ra a gest o das suas cole es Foram catalogados no herb rio do IICT 48310 esp cimes pertencentes a 181 fam lias 1416 g neros e 4278 esp cies que correspondem a 5141 entidades taxon micas esp cies subesp cies e variedades Em rela o a herb rio da Universidade de Lisboa foram catalogados 6131 esp cimes de plantas vasculares de Angola pertencentes a 108 fam lias 810 g neros e 2014 esp cies Dos grandes grupos de plantas vasculares da flora angolana foi conclu da a cataloga o dos esp cimes de Pterid fitos e de Dicotiled neas ficando apenas uma quantidade residual de esp cimes de Monocotiled neas a concluir em breve O software de base de dados utilizado foi o programa Specify6 desenvolvido pela Universidade do Kansas EUA e dispon vel gratuitamente em http specifysoftware org Em concerta o com a equipa do programa Specify e tendo em vista a difus o da sua utiliza o nos pa ses da Comunidade dos ISSN 1647 2829 Pa ses de L ngua Portuguesa CPLP foi decidido o desenvolvimento de uma vers o em portugu s do programa que contou com a colabora o de v rios investigadores portugueses e brasileiros de quatro institui es j dispon vel no site do Specify Os dados dos esp cimes catalogados do herb rio do IICT foram sendo regularmente disponibilizados online atrav s do provedor de dados para a Global Biodiversity Information Facility GBIF do IICT http data gbif or
149. ratigrafia e da evolu o paleoambiental Disserta o de Doutoramento Universidade Minho Braga Portugal Wickham C 1990 European forests in the early Middle Ages Landscapes and land clearance Paper presented at the XXXVII Settimana di Studio del Centro Italiano sullAlto Medioevo 30 March 5 April 1989 Spoleto 479 545 1 Para alguns autores a Idade Moderna iniciou se na data da tomada de Constantinopla pelos Otomanos em 1453 2 Medida de capacidade de carga usada na antiga constru o naval tonel 50 almudes 6 Alvise Cadamosto navegador e mercador Veneziano visitou o arquip lago em 1455 4 Leis Extravagantes leis que surgem de forma avulsa para suprir lacunas ou corrigir solu es menos adequadas JV Natividade 1950 Subericultura DGSFA Lisboa 42 ecologi ooo ccoogigasas se z012 artigos Cientificos As florestas do Cantanhez Guin Bissau Vegeta o altera es do coberto do solo e utiliza o dos recursos naturais Luis Catarino Viriato Cassama Maria Jos Vasconcelos Marina Temudo Instituto de Investiga o Cient fica Tropical Trav Conde da Ribeira 9 1300 142 Lisboa Secretaria de Estado do Ambiente e Desenvolvimento Dur vel Bissau Guin Bissau Resumo A Mata do Cantanhez no sul da Guin Bissau constitu da essencialmente por um maci o florestal com algumas das manchas florestais melhor preservadas do pais albergando provavelmente a area de flore
150. ridades e endemismos caracter sticos de habitats fauna e flora Por oposi o a responsabilidades formais e inten es institucionais at hoje nunca ou mal consubstanciadas entre n s julgo que est o agora criadas as condi es para pela primeira vez em Portugal estabelecer uma clara t nica na necess ria converg ncia na a o alargada das institui es e instrumentos das 3 Conven es do Rio Interven es conjugadas que certos projetos locais v m antecipando e prosseguindo j de forma exemplar como s o os casos dos da Liga para a Prote o da Natureza em Castro Verde ou da Associa o de Defesa do Patrim nio de M rtola no Monte do Vento Neste contexto para al m de responder aos magnos problemas da subsist ncia ISSN 1647 2829 Ecologi 4 8 13 2012 Artigos de Opiniao alimentar e da procura de outros recursos da terra que o mercado j valoriza e paga como os produtos florestais os emergentes e valoriz veis bens comuns do Mundo Rural solo gua biodiversidade paisagens e culturas e os servi os do ecossistema que eles potenciam podem vir a assumir uma posi o de relevo na revitaliza o das areas deprimidas e despovoadas do interior voltando a atrair pela sua dignidade e signific ncia social novos agentes e popula o o que coloca assim uma s rie de novos e interessantes desafios aos decisores e gestores rurais com vista a transformar em oportunidades de desenvolvimento e de
151. rigor da esta o seca contribuindo para o desenvolvimento de vegeta o florestal de grande porte Malaisse 1996 3 2 Solos Segundo Anginot 1988 nesta rea existem principalmente ferralsolos e fluvissolos havendo ainda gleissolos e arenossolos em menor extens o Figura 2 As zonas com ferralsolos predominam nas reas de maior altitude e para leste e as de fluvissolos t m a sua maior extens o na zona ocidental e na oriental circunscrevem se as margens dos principais rios ee Fluvissolos t eee sa Arenossolos Figura 2 Carta de Solos do Cantanhez adaptada de Anginot 1988 3 3 Vegeta o A situa o geogr fica da Guin Bissau proporciona a exist ncia de uma grande variedade de tipos de vegeta o e de elementos flor sticos dado que fitogeograficamente se encontra na Zona de Transi o Regional Guineo Congolesa Sudanesa regi o XI de White 1981 1983 Segundo Malaisse 1996 e Catarino et al 2001 esta posi o geogr fica do pa s permite que ocorram al m da floresta aberta forma o vegetal ISSN 1647 2829 dominante as manchas eventualmente mais setentrionais de floresta densa seca guineense no sudoeste e a savana de afinidades sudanesas no sudeste Bo do territ rio continental do pa s Segundo Malaisse 1996 2010 na rea do Cantanhez al m de florestas densas sub humidas podem encontrar se florestas abertas derivadas das anteriores pela ac o hu
152. rmazenamento Congela o r pida 20 C e temperatura do laborat rio Escuro 20 C com ou sem NaF com ou sem CHCI 7ml l com ou sem AI OH 3 e Th COs gt 40C com e sem HgCl 40mg l ou CHCI 5ml 1 10 C com ou sem HgCl 40mg 10 C Congela o r pida e lenta Recipiente Tubos de vidro limpos com gua destilada Vidro s dico 150ml e polietileno Pl stico Poliestireno e vidro 15ml Tempo de armazenamento Conclus es Amostras n o filtradas perderam FRF em 3h Nas filtradas e congeladas n o houve altera o por 61 dias CHCI foi a nica subst ncia preservativa eficaz Ocorreu perda de FRF nos recipientes de polietileno A melhor t cnica foi com HgCl 40mg a 10 C CHCI produziu uma redu o dram tica de FRF e FT Pequenas altera es em FRF em amostras congeladas e pr filtradas Congela o r pida reduz perdas e aumenta a precis o Primeiro Clementso S congeladas a n e Wayte 1992 gua marinha 0 45um Milipore 400C e posteriormente armazenadas a 20 C FRF f sforo reactivo filtrado FT f sforo total Lavagem Um protocolo de limpeza para o material de amostragem essencial Worsfold et al 2004 Gordon et al 1993 Recipientes de polietileno sem lavagem cida s o inapropriados para amostras de agua Maher e Woo 1998 O material deve ser colocado durante uma noite num banho com de
153. s com elevado carbono org nico dissolvido COD quando congeladas podem resultar numa perda de COD por precipita o que nao pode ser resolubilizada com 0 5N NaOH 0 5 mol t Quanto maior a concentra o de COD maiores sao as perdas de nutrientes org nicos durante a congela o Em zonas de influ ncia pantanosa ou vasosa as concentra es de mat ria org nica dissolvida s o provavelmente elevadas pelo que as amostras n o devem ser congeladas Fellman et al 2008 ver tamb m Spencer et al 2007 As amostras de guas marinhas oligotr ficas podem ser mantidas por v rios meses se congeladas imediatamente a 20 C em garrafas PEAD com lavagem cida pr via e mantidas sempre na posi o vertical para evitar perdas pela tampa aumento de press o no processo de congela o e ou contamina o Dore et al 1995 A import ncia da posi o vertical durante o congelamento deve se forma o de um pequeno volume no cimo da amostra congelada com maior concentra o de sal e se existirem perdas desta frac o os erros anal ticos podem atingir 100 Gordon et al 1993 HELCOM 1994 O congelamento r pido prefer vel ao lento j que neste ltimo ocorrem mais perdas devido actividade bacteriol gica e a processos de adsor o Maher e Woo 1998 A refrigera o n o aceit vel por mais de 2h j que os microrganismos marinhos apresentam temperaturas ptimas de crescimento muitas vezes entre 1 e 40C
154. s das originais do que resultar uma diverg ncia ecol gica da popula o Sabe se que este mecanismo refor a o processo de especia o alocr nica embora as suas consequ ncias sejam ainda quase desconhecidas 25 ecologi Ecologi 4 20 30 2012 2 3 Estudos gen ticos Efectuaram se estudos comparativos sobre a genetica da SP e WP bem assim para outras popula es WP de diferentes regi es da Europa Procedeu se ao estudo do DNA mitocondrial atrav s da amplifica o e sequencia o de parte do gene CO1 e do espa o interno 1 transcrito nuclear ITS1 Os resultados mostraram que tanto os insectos da SP como da WP possuem apenas haplotipos end micos isto o polimorfismo da PPM encontra se muito estruturado Rousselet et al 2004 Foram tamb m genotipificados os loci de cinco microsat lites tendo se quantificado um n mero m dio de 3 4 alelos para a SP valor este muito baixo em compara o tanto com a popula o WP da MN Leiria como com WPs de outras regi es de MS Thpit1 Popula o de 06 Ver o 02 0 2 0 0 MS Thpit3 Artigos de Revisao Portugal Embora todos os alelos presentes na SP ocorram na WP as suas frequ ncias na SP estao distorcidas Santos et al 2007 Fig 10 Para al m dos cinco alelos referidos identificou se outro que se encontra exclusivamente nas duas popula es da MN Leiria indicando por isso que a SP ter tido origem na diverg ncia de alguns indiv duos da WP
155. s e s inclem ncias do clima Oliveira 1966 A maior parte da castanha de caju produzida na Guin Bissau destina se exporta o e o ped nculo suculento aproveitado localmente na produ o artesanal de vinho aguardente e sumo Cassama 1997 A planta o feita com um compasso apertado por forma a que as copas se unam na fase adulta impedindo o crescimento da vegeta o natural Estes pomares proliferam na rea em estudo e as maiores manchas encontram se em Sao Francisco e na zona compreendida entre o cruzamento de Cabedu e Bedanda Figura 7 Pomar de caju Maci os Florestais do Cantanhez A press o humana em busca de espa os para a pr tica da agricultura de madeira para a constru o de material lenhoso lenha carv o para a produ o de energia etc pode ter levado a degrada o dos maci os florestais do Cantanhez outrora cont nuos o que se traduz no aparecimento de matos isolados Na cartografia dos maci os florestais do Cantanhez Silva 1997 representou 14 manchas de matos No entanto durante o trabalho de campo realizado pelos autores e de acordo com 48 Ex os elementos colhidos junto da popula o local e de alguns t cnicos que trabalham na rea constatou se a exist ncia de mais dois matos Caboxanque e Camarempo n o referidos por aquele autor Samb comunica o pessoal Assim pode afirmar se que as florestas do Cantanhez Sao compostas por 16 man
156. s e industriais e difusas factores meteorol gicos como a eros o a lixivia o e a deposi o atmosf rica Dundar e Altundag 2007 Os metais em guas naturais podem existir na forma dissolvida coloidal e em suspens o Chapman 1996 A an lise de gua marinha embora rotineira nos programas de monitoriza o ambiental sempre um grande desafio pois requer limites de detec o extremamente baixos juntamente com a interfer ncia que causam as elevadas concentra es de sais na gua marinha Rodushkin e Ruth 1997 Porque os metais pesados est o geralmente presentes em concentra es baixas nas guas a sua determina o exige m todos que garantam a n o contamina o das amostras A primeira fonte de potenciais erros est associada a amostragem e subsequente armazenamento das amostras antes da an lise Sturgeon et al 1987 Laxen e Morrison 1981 A segunda fonte de erros prende se com os associados aos instrumentos ao operador e aos da pr pria t cnica anal tica Grasshoff et a 1999 Problemas de contamina o na fase de amostragem poem em causa todos os passos seguintes Capodaglio et al 1996 As perdas de analitos podem ser provocadas por volatiliza o absor o adsor o transforma o precipita o ou coprecipita o como resultado dos tratamentos utilizados durante as fases de amostragem A optimiza o dos procedimentos essencial Os pontos chave de uma estrat gia a
157. s em que s o predominantes Avicennia germinans L L e a Rhizophora spp que se instalam em substratos de vasas de declive suave e de forma o recente sob a ac o de gua salgada ou salobra A riqueza biol gica ISSN 1647 2829 Ecologi 4 43 58 2012 Artigos Cient ficos destes ecossistemas costeiros faz com que sejam grandes viveiros naturais tanto para as suas esp cies caracter sticas como para peixes e outros animais que migram para as reas costeiras durante pelo menos uma fase do ciclo da sua vida A vegeta o dos mangais permite a fixa o das terras e as suas ra zes funcionam como filtros na reten o dos sedimentos impedindo a eros o e ao mesmo tempo estabilizando a costa eg artes Las pa e P im y ees kim TOR an Figura 5 Mangal de Avicennia germinans Savana herb cea lala Na rea em estudo esta forma o vegetal corresponde a vegeta o herb cea que se desenvolve em zonas baixas interiores com drenagem lenta que ficam alagadas durante a poca das chuvas e que na poca da estiagem acabam por secar completamente designadas na terminologia local por lalas Trata se de um ambiente hipersazonal dado que muito marcante o contraste entre a esta o das chuvas e a esta o seca As esp cies dominantes nas lalas s o em geral gram neas e ciper ceas sendo a mais caracter stica Anadelphia afzeliana Rendle Stapf palha casa habitualmente uti
158. s para Agricultura e Alimenta o ONUAA FAO do Programa das Na es Unidas para o Ambiente PNUA e do Programa das Na es Unidas para o Desenvolvimento PNUD O REDD destinava se a compensar os pa ses em desenvolvimento pela redu o das emiss es de carbono geradas pela desfloresta o e pela degrada o das florestas uma vez que reconhecia este fen meno como a segunda maior causa mundial na emiss o de Gases com Efeito Estufa GEE O conceito foi entretanto ampliado para REDD pois para al m da redu o das emiss es por desfloresta o e degrada o passou tamb m a incluir crit rios de conserva o florestal e promo o da biodiversidade de gest o florestal sustent vel de gest o dos recursos h dricos e de participa o das comunidades locais e ind genas no processo aspecto omisso na anterior estrat gia e ainda insuficientemente abordado na actual Na COP 16 2010 foram definidas as principais regras de implementa o e as directrizes do REDD passando este a ser um mecanismo de mitiga o volunt rio dos pa ses em desenvolvimento contando para al m dos fundos do mercado volunt rio do carbono com o apoio t cnico e financeiro dos pa ses desenvolvidos Entre os v rios pa ses que poder o implementar o Programa REDD 14 ter o apoio internacional incluindo ISSN 1647 2829 Destaques assist ncia t cnica para O desenvolvimento dos seus Programas Nacionais Sao grandes os
159. sado perdas consider veis nos ltimos anos na multiplica o das sementes das variedades mais utilizadas pelos agricultores cujos stocks se encontram reduzidos devido a numerosos factores que afectaram as produ es na ultima d cada e na identifica o e controle da doen a que tem vindo a destruir progressivamente alguns pomares de bananeiras ver Temudo 2009 2011 A extrac o de produtos florestais nao lenhosos rea ainda pouco desenvolvida na Guin Bissau poder tamb m contribuir para um incremento do retorno econ mico para as popula es locais Com efeito h alguns produtos valorizados tanto no mercado nacional como nos mercados sub regionais e internacionais cuja extrac o da floresta n o implica perturba o assinal vel S o os casos por exemplo dos produtos apicolas de alguns frutos silvestres com valor alimentar de produtos da farmacopeia tradicional e de artigos de artesanato elaborados a partir de partes de plantas Julga se tamb m que dadas as potencialidades da regi o o ecoturismo pode vir a ser mais uma via para incrementar o retorno econ mico para as popula es locais embora o isolamento da regiao e o resultado de algumas experi ncias mal sucedidas fa am encarar esta hip tese com algumas reservas 39 ecologi Ecologi 4 43 58 2012 Por fim e tendo em conta a crescente tomada de consci ncia da importancia das florestas nao sO para a conservacao da biodiversidade mas so
160. sensu Veloso et al 1991 regionalmente denominada de Caatinga encraves de cerrado savana e carrasco vegeta o arbustiva densa caducif lia n o espinhosa A vegeta o de Caatinga abrange em maior ou menor extens o todos os estados da regiao Nordeste do Brasil Bahia Cear Piau Pernambuco Rio Grande do Norte Para ba Sergipe Alagoas Maranh o e o norte de Minas Gerais nico estado localizado na regi o Sudeste Fig 1 ISSN 1647 2829 Figura 1 Localiza o do dom nio semi rido na regi o Nordeste do Brasil Fonte http culturadigital br pontaodacaatinga O dom nio da Caatinga apresenta uma forte irregularidade clim tica apresentando os valores meteorol gicos mais extremos do pa s a mais forte insola o a mais baixa nebulosidade as mais altas m dias t rmicas entre 25 e 30 C as mais elevadas taxas de evapora o e sobretudo os mais baixos indices pluviom tricos em torno de 500 a 700 mm anuais com grande variabilidade espacial e temporal Reddy 1983 Sampaio 2003 Em consequ ncia grande parte das esp cies vegetais s o caducif lias ou seja t m folhas dec duas que caem na poca de seca em resposta escassez de gua influenciando desta forma na denomina o do termo Caatinga que significa mata branca no tupi guarani Fig 2 14 ccologi D Ecologi 4 14 19 2012 Artigos de Divulga o Figura 2 Aspecto geral da Caatinga na
161. ssistemas naturais e desta forma possibilitar uma trajet ria Ecologit D l Ecologi 4 3 5 2012 segura para a sustentabilidade dos territ rios agr colas e agro florestais os quais constituem O estrato do desenvolvimento das regi es desfavorecidas Florestas e Areas Classificadas e Protegidas pelos motivos j referidos mas tamb m porque territorialmente intersectam se e sobrepoem se com elevada ocorr ncia aconselhavam uma converg ncia de atua o da Administra o de modo a melhor gerir o patrim nio natural que regula promover articuladamente oportunidades de desenvolvimento e optimizar a gest o logistica patrimonial e financeira dos recursos p blicos Com esta atitude queremos introduzir nas florestas e nos restantes espa os naturais classificados e ou protegidos mais gest o e melhor gest o cientes que com os mesmos recursos possivel fazer mais ou pelo menos melhor A nova ordem mundial na conserva o da natureza passa pelo envolvimento dos agricultores e agentes que trabalham a floresta para os levar para melhores praticas agr colas florestais e cineg ticas Sem o envolvimento das popula es qualquer pol tica de conserva o estar condenada ao fracasso Quais as principais amea as floresta Portuguesa N o podemos fugir da realidade e apesar de sabermos a for a que tem a floresta portuguesa tamb m n o menos verdade que as principais amea as a esta riqueza s o igualm
162. sta densa mais setentrional na Africa Ocidental Neste artigo faz se uma an lise do estado actual e da evolu o da vegeta o nas ltimas d cadas nesta rea protegida e da sua rela o com utiliza o dos recursos naturais pelas popula es residentes Abstract The Mata do Cantanhez in southern Guinea Bissau consists essentially of a set of forest patches with some of the best preserved forests in the country hosting probably the northernmost wet forest area in West Africa This paper presents an analysis of the current state and evolution in the last decades of the vegetation in this protected area and its relation with the use of natural resources by local residents 1 A Mata do Cantanhez na Guin sin nimo de pen nsula de Cubucar ou Bissau sector de Bedanda por ser o nome actualmente mais usual A Guine Bissau situa se na costa ocidental africana entre as latitudes 10 55 e 120 40 N e as longitudes 13 38 e 16 43 O E constituida por uma parte continental com algumas ilhas separadas por rias e outra insular o arquip lago dos Bijagos A Mata do Cantanhez Figura 1 ou mato do Cantanhez termo provavelmente origin rio da deforma o do Nalu Cam tinkis Aladji Salifu Camar comunica o pessoal situa se no sul da Guin Bissau na regi o de Tombali a sudeste de Cati capital regional e corresponde em termos gerais ao sector de Bedanda ou pen nsula de Cubucar cuja extens o de
163. strat gicos designadamente 1 Promover a melhoria das condi es de vida das popula es das reas suscept veis 2 Promover a gest o sustent vel dos ecossistemas das reas suscept veis e a recupera o das reas afectadas 3 Gerar benef cios globais e potenciar sinergias com os processos das altera es clim ticas e da biodiversidade nas reas suscept veis 4 Recentrar a governa o e mobilizar recursos para a implementa o do PANCD e da Conven o de Combate Desertifica o no geral As quest es relativas as necess rias sinergias entre as 3 conven es s o especificamente tratadas no mbito do terceiro objectivo estrat gico Assim no referente ao objectivo espec fico Conservar e promover a biodiversidade das zonas ridas e sub h midas secas assinalam se como ac es a desenvolver ISSN 1647 2829 Ecologi 4 8 13 2012 Artigos de Opiniao 1 Identificar e reconhecer os habitats naturais e as esp cies da flora e da fauna classificadas caracteristicas dos sistemas ridos e sub h midos secos em Portugal 2 Reduzir as press es diretas sobre a biodiversidade caracter stica e promover o seu uso sustent vel 3 Melhorar a situa o da biodiversidade atrav s da defesa dos ecossistemas esp cies e diversidade gen tica 4 Envolver a popula o na integra o territorial da biodiversidade caracter stica e nas a es para resolver as causas da sua perda 5 A
164. ta aberta Forma o vegetal dominada por rvores em que as copas em regra n o se sobrep em A densidade de rvores inferior da floresta densa e o seu porte atinge em geral entre 10 e 20 m de altura Em consequ ncia os estratos de arbustos e de herb ceas est o normalmente bem desenvolvidos As florestas abertas no Cantanhez s o sobretudo de origem secund ria provenientes da degrada o antr pica das florestas densas e podem ser consideradas como uma fase de regenera o destas Savana arborizada Figura 4 Tipo de vegeta o em que as rvores e arbustos t m uma cobertura esparsa e em que o estrato herb ceo cont nuo sendo dominado por gram neas de porte m dio ou alto Localmente s o em regra forma es secund rias provenientes da degrada o das florestas e mantidas devido as frequentes queimadas Na esta o das chuvas a vegeta o herb cea pelas suas caracter sticas tem um crescimento acelerado No final desta esta o a vegeta o herb cea seca tornando se num combust vel f cil que favorece a propaga o de inc ndios espont neos ou de queimadas provocadas pelo Homem Figura 4 Savana arborizada Mangal Figura 5 Vegeta o lenhosa das zonas costeiras sob influ ncia das mar s na rea em estudo localiza se na ilha de Melo nas margens dos rios Cumbij e Cacine e nas reentr ncias costeiras A cobertura vegetal constitu da por um reduzido n mero de esp cie
165. tantes regi es E habitada por etnias mu ulmanas principalmente a Fula Os solos s o quase exclusivamente ferralsolos e a principal actividade agr cola nesta regi o a cultura de arroz de sequeiro Figura 13 Outras culturas com import ncia crescente nesta regi o s o os pomares de fruteiras diversas e de caju Nesta zona localiza se a maior parte das manchas de floresta densa O sistema misto Zona C Figura 11 ocupa a zona sul e sudoeste da rea em estudo que tem cotas de altitude baixas diminuindo de norte para sul Ocorrem nesta regi o por ordem decrescente de import ncia os fluvissolos ferralsolos e arenossolos E habitada por v rias etnias sobretudo Balantas Nalus Sossos e Fulas O sistema de produ o baseia se na combina o dos dois sistemas de produ o oriz cola de bolanha salgada e de sequeiro e no cultivo de pomares de fruteiras diversas e de caju E a zona onde se encontram as grandes reas de pomares tradicionais de cola Figura 13 Derruba para cultura de arroz de sequeiro ISSN 1647 2829 Ecologi 4 43 58 2012 Artigos Cientificos 5 Altera es do coberto do solo no Cantanhez de 1953 a 2003 O coberto actual do solo seja natural semi natural Ou artificial resulta essencialmente das condi es edafo clim ticas locais e do historial de interven o humana N o havendo na rea em estudo grandes varia es em rela o pluviosidade o tipo de solo e a altimetria sa
166. tergente livre de nutrientes lavado com gua ultra pura mais uma noite num banho de HCI 10 novamente lavado com gua ultra pura e por fim seco Dore et al 1995 Gardolinski et al 2001 Worsfold et al ISSN 1647 2829 PEAD 250 50 e 20ml e FRF decresceu de Poliestireno forma est vel em 10ml amostras armazenadas banhadas 147 210 dias por mais de 4 meses em HCl 10 Recipientes de PEAD por 48h e mostraram se mais lavadas com adequados gua desionizada 2004 Os filtros devem ser lavados em cido dilu do Dore et al 1995 Maher e Woo 1998 sendo que Gardolinski et al 2001 recomendam um banho de 24h em HCl 10 para filtros Whatman GF F 0 45um seguido de lavagem 3x com agua ultra pura Antes de proceder colheita da amostra o recipiente deve ser lavado 3x com a gua a amostrar Gordon et al 1993 Dore et al 1995 Gardolinski et al 2001 Worsfold et al 2004 Williams et al 2009 Durante a amostragem necess rio ter cuidado e n o tocar com as m os no interior das garrafas de colheita 72 Ecologit D ou no interior da tampa j que os nossos dedos cont m quantidades consider veis de fosfatos Deve se evitar demasiada exposi o ao ar no laborat rio devido a prov vel contamina o por am nia Gordon et al 1993 HELCOM 1994 Dalsgaard et al 2000 O recipiente de amostra deve conter amostra na sua totalidade nao deixando qualquer quantidade de ar no seu inter
167. tilizadas para a constru o dos navios enquanto o pinheiro bravo era usado para os mastros e vergas Na poca Moderna devido escassez de madeira de origem nacional come ou a importar se esta mat ria prima do Norte da Europa a partir do s culo XV Danzig e Riga s o os grandes fornecedores Brasil A ores e Madeira Desta ltima quase desaparece o coberto florestal dando lugar a campos de trigo e cultivo da cana do ac car Finalmente no s culo XIX Epoca Contempor nea Portugal comprava muito mais madeira do que vendia ver Tabela 1 fundamentalmente devido ao com rcio dos vinhos da Madeira e do Porto ISSN 1647 2829 Artigos de Revis o Indiscutivelmente a constru o naval como consequ ncia da expans o maritima foi o grande motor da desarboriza o do pa s Contudo devemos salientar toda uma s rie de actividades industriais que consumiam madeira como por exemplo a metalurgia a ind stria do vidro e da cana do acucar a tanoaria para al m da intensa actividade pesqueira N o podemos deixar de referir o aumento da area cultivada e de pastagem fruto da press o demogr fica Se analisarmos a evolu o da popula o desde o s culo XVI at ao s culo XX conclu mos que em 1527 o efectivo populacional estimava se entre 1 100 000 e 1 400 000 habitantes Cerca de 200 anos depois isto em 1732 ramos 2 143 368 em 1835 ja se ultrapassava os tr s milh es 3 061 648 e em 1920 cheg mos aos 5 6
168. tilizado um microsc pio estereosc pico uma seringa com agulha de ponta amassada e placa de Petri Os resultados foram baseados na observa o da diversidade e quantifica o dos organismos encontrados Resultados Atrav s da triagem das 28 unidades amostrais foi encontrada uma m dia total de 167 43 indiv duos Dentre esses foram observados v rias esp cies do Phyllum Arthropoda tais como Acari Collembola Diplura Protura Aranhas Pseudoescorpi es Insecta larva ninfa e adulto e Miriapodes quilopodes e dipl podes entre outros tais como anel deos e crust ceos Os resultados da diversidade ed fica encontrados na serapilheira as margens do Rio Miranda s o apresentados na Tabela 1 Tabela 1 N M dio de Indiv duos da mesofauna ed fica extra dos nos per odos de 24 48 e 72 h em Serapilherira Pantanal Sul MS 2009 Per odos Organismos Collembola Diplura Protura 2 p Pseudoesc Insecta larva Insecta ninfa lio Insecta adulto Quilopode o fi Outros o Jo Jlo3 Jo ISSN 1647 2829 61 82 o ot o4 o2 o 365 o o4 8 2 0 1 0 4 0 2 2 36 5 0 4 0 3 ca Levando em considera o o n mero de esp cies a propor o de cada grupo funcional foi relativamente semelhante nas coletas em 24 48 e 72 horas Discuss o A serapilheira particularmente importante por atuar na superf cie do solo como um sistema de entrada e sa da recebendo entradas via vegeta o
169. tudo comparativo de duas popula es de PPM na MN Leiria permitiu aprofundar conhecimentos sobre o mecanismo de diverg ncia alocr nica que constitui uma fase do processo de especia o simp trica sequ ncia esta que teoricamente poss vel e plaus vel Doebeli et al 2005 mas que se encontra praticamente por documentar Savolainen et al 2006 A diverg ncia entre popula es pode decorrer mesmo em presen a de um interc mbio gen tico intermitente Pinho et al 2010 qual se segue uma interac o complexa com a actua o da selec o disruptiva culminando no surgimento de uma nova esp cie Loxdale 2010 No caso da SP os estudos gen ticos efectuados permitem inferir ter j ocorrido especia o Ecologia 4 20 30 2012 Artigos de Revisao alocr nica incipiente Santos et al 2010 Verificou se que a SP de PPM apresenta diverg ncias ecol gicas da WP em rela o a algumas caracter sticas tais como altera o do nicho ecol gico relativo temperatura Santos et al 2011 e caracter sticas morfol gicas dos ovos embora nao em rela o a outros aspectos como seja a comunica o olfactiva e a atrac o sexual Paiva et al 2011b Na Pen nsula Ib rica as WPs de PPM separaram se geneticamente das suas cong neres Europeias h cerca de 1 8 milh es de anos encontrando se mais pr ximas das de Marrocos e Alg ria do que daquelas Kerdelhu et al 2009 Pelo contr rio estima se que a
170. ty Lih danaa Technologies GooglayTele Atlas Tracks4Afriea Terms of Use Termos de Utiliza o Contacto Figura 3 Distribui o espacial dos esp cimes de Angola catalogados e georreferenciados no herb rio do A infraestrutura de base de dados criada no mbito do projeto e as compet ncias desenvolvidas est o j a servir de base cataloga o das restantes cole es biol gicas do Jardim Bot nico Tropical do ICT S o de referir tamb m como resultados do projeto a elabora o de uma tese de mestrado a reda o de tr s artigos cient ficos a publicar em revistas internacionais com arbitragem a apresenta o de cinco comunica es em reuni es cient ficas internacionais e quatro em reuni es cient ficas nacionais Foram ainda organizadas duas a es de forma o criado um programa para indexa o em base de dados das fotografias digitais dos esp cimes de herb rio e desenvolvido o portal para disponibiliza o online das cole es biol gicas do IICT Os esp cimes existentes nos herb rios LISC e LISU s o em larga medida ISSN 1647 2829 IICT duplicados dos que est o depositados em herb rios angolanos pelo que a utiliza o por estes da informa o compilada e da experi ncia adquirida no ambito do projeto IMBAMBA ter enormes vantagens e ganhos de efici ncia Em resultado da intera o com parceiros angolanos no ambito do projeto espera se a breve prazo colocar tamb m ao servi o de
171. ubucar Esta etnia entretanto aprendeu as t cnicas de fruticultura na altura praticadas pelos Sossos Ao longo do s culo XX os Balantas origin rios de Nhacra Guin Bissau instalaram se na actual regiao de Tombali principalmente junto ao rio Cumbija Segundo Handem 1986 cit in Anginot ISSN 1647 2829 Artigos Cient ficos 1988 a partir de 1924 com o consentimento dos Nalus come aram a apropriar se progressivamente das terras virgens de mangal da peninsula de Cubucar e a praticar a orizicultura nestes solos inundados e salobros ensinando as t cnicas da orizicultura aos Nalus e aos Sossos Enquanto se intensificou a imigra o Balanta que j em 1946 era maiorit ria na regi o Carreira 1949 novas fam lias de Sossos de Pap is de Bijag s de Manjacos de Baga Landumas e Djacancas come aram a instalar se tamb m na pen nsula Actualmente a representatividade dos Bagas quase nula nessa rea provavelmente por se terem fundido com outras etnias Carreira 1962 Os Tandas provenientes da Rep blica da Guin come aram a imigrar em 1920 Neste momento est o na sua maioria reagrupados na povoa o de Iemberem Quanto a demografia Carreira 1949 referiu a exist ncia de 10000 almas no sector de Cubucar O recenseamento de 1979 An s I Kantu apontava para uma popula o aproximada de 15000 habitantes com uma densidade populacional de 15 hab Km Segundo dados de INEC 1992 rel
172. ural sobre as caracter sticas estudadas Temperatura maxima C Sobreviv ncia Temperatura maxima C B Figura 12 Sobreviv ncia de larvas de processionaria do pinheiro a temperaturas elevadas Barras brancas popula o de ver o SP barras pretas popula o de inverno WP A 2 instar B 1 instar O comportamento sexual dos adultos da PPM foi igualmente estudado em laborat rio Em virtude das f meas emitirem feromona para chamamento dos machos durante apenas algumas horas em cada uma das suas tr s a quatro noites de vida reveste se de grande import ncia o ISSN 1647 2829 estudo da sua composi o e efici ncia atractiva A feromona sexual das f meas encontra se estudada e comercializada apenas para a WP Quero et al 1997 Foram por isso colectadas as emiss es vol teis de f meas 27 emm SP usando Micro Extrac o por Fase S lida SPME e analisadas por Cromatografia Gasosa GC e Espectrometria de Massa MS Comparando os bouquets das feromonas da SP e WP constatou se que estes nao diferem pelo que as duas popula es nao divergiram relativamente ao processo de atrac o sexual Paiva et al 2011b Estes resultados corroboram os estudos gen ticos efectuados no que respeita possibilidade de hibridiza o entre indiv duos da SP e da WP e foram confirmados pela obten o de h bridos no laborat rio Santos et al in prep 3 Discuss o e conclus es O es
173. valiar OS impactes na desertifica o degrada o dos solos e seca das medidas da Estrat gia Nacional de Conserva o da Natureza e da Biodiversidade Quanto ao objectivo espec fico Promover a mitiga o e a adapta o as altera es clim ticas prop e se no PANCD desenvolver o seguinte conjunto de interven es estrat gicas 1 Promover a mitiga o incluindo i Atividades que contribuam para reduzir emiss es e aumentar Sumidouros e g Gest o dos efluentes da pecu ria atrav s da valoriza o energ tica Aumento do sequestro de carbono no solo agricola por sementeira direta e instala o de pastagens biodiversas Manter as exist ncias e aumento das novas reas florestadas Aumento do sequestro de carbono da floresta existente ii Conhecer e reduzir as emiss es e promover o sequestro de cada atividade de ambito rural iii Conhecer e desenvolver as tecnologias as pr ticas e os processos que permitam reduzir emiss es ou aumentar o sequestro 2 Promover a adapta o incluindo o desenvolvimento de atividades que melhorem a resili ncia dos sistemas agricolas e florestais a um clima diferente do atual designadamente o conhecimento i das esp cies e cultivos adaptados ii da rela o entre as atividades e a sua exposi o a efeitos clim ticos iii das tecnologias praticas e processos que aumentem a resili ncia 12 Ecologi l 3 Avaliar OS impactes na desertifica
174. vestimentos em pesquisas na Caatinga podem representar o conhecimento de suas bases e desta forma poder o definir a es para seu aproveitamento econ mico por meio de uma tecnologia pr pria sem agredir as rela es naturais do ambiente e que preservem da amea a de extin o da sua biodiversidade Fig 7 Consequentemente a partir da utiliza o sustent vel dos recursos a partir de manejo adequado da sua biodiversidade poder impulsionar o desenvolvimento da regi o Figura 7 reas priorit rias para estudos na Caatinga Fonte MMA 2004 Refer ncias Ab Saber NA 1984 O dom nio morfoclim tico semi rido das caatingas brasileiras Instituto de Geografia USP S o Paulo S rie Geomorfologia 43 Andrade lima D 1981 The caatingas dominium Revista Brasileira de Bot nica v 4 p 149 153 ISSN 1647 2829 Araujo FS Rodal MJN Barbosa MRV Martins FR 2005 Reparti o da flora lenhosa no dom nio da caatinga In Ara jo FS et al Orgs An lise das varia es da biodiversidade do bioma caatinga Suporte a estrat gias regionais de conserva o Castelletti CHM Silva JMC Tabarelli M Santos AMM 2004 Quanto ainda resta da 18 Ecologi Caatinga Uma estimativa preliminar In Silva JMC Tabarelli M amp Fonseca MT Orgs Biodiversidade da Caatinga reas e a es priorit rias para a conserva o Minist rio do Meio Ambiente Bras lia Cavalcanti MT Silveira DC Flo
175. zes A expans o destes pomares corresponde n o s a uma resposta s solicita es do mercado caso da bananeira e dos citrinos mas tamb m aos financiamentos de algumas ONGs em especial no caso da mangueira que tentam introduzir certas t cnicas como a monocultura e a planta o em linhas com um compasso regular A fertilidade dos solos tende a diminuir muito com os anos ao contr rio do que ocorre nos pomares tradicionais Dois tipos particulares de pomares em cultura pura s o os pomares consociados com culturas anuais e os pomares de caju Pomares consociados com culturas anuais Sao planta es de fruteiras diversas como manga caju banana anan s mandioca milho feij o etc Ocupam em geral reas provenientes da desmata o de savana arborizada para a cultura de arroz de pam pam que s o transformadas em pomares com fruteiras ISSN 1647 2829 Ecologi 4 43 58 2012 Artigos Cientificos diversas correspondendo a primeira fase da instala o destes Encontam se preferencialmente junto s povoa es e ao longo das estradas Pomares de caju Figura 7 S o compostos por rvores da esp cie Anacardium occidentale L de porte m dio com copa compacta que facilita a colecta do ped nculo e a poda constitu do principalmente por duas variedades o caju de Mo ambique e O caju de terra Trata se de uma planta r stica e resistente seca caracter sticas que lhe permitem sobreviver s queimada

http://speco.fc.ul.pt/revistaecologia.html

Contents

Download Pdf Manuals

Related Search

Related Contents