Home

O regresso às aulas da Educação Inclusiva

1. HB Acho que sim Eu costumo quando estou a falar sobre isto e a fazer balan os com jornalistas ou perante governantes funcionar como m e galinha Acho que a imprensa sobretudo nos Jogos Paral mpicos que quan do h mais visibilidade a imprensa pouco se preocupa DESPORTO com o boccia mais f cil darem visibilidade nata o porque s o outro tipo de pessoas com uma comuni ca o mais f cil com uma imagem mais apelativa E t m tend ncia a esquecer nos Eu acredito que n o seja por mal Mas depois sou um bocadinho agressiva nisso porque aparecem quando os resultados aparecem Isso magoa muito Tamb m admito que n s nos habituamos a ser tratados assim e n o lutamos muito P amp S Portugal foi uma grande pot ncia e mant m se nos lugares cimeiros Quais s o os principais concor rentes atuais HB Aqui Campeonato Europeu a Inglaterra Para Londres2012 fizeram um investimento muito grande e est o a destacar se Mas a n vel mundial Brasil e pa ses da sia O Brasil j demonstrou isso em Londres O Brasil com a entrega dos Jogos Paral mpicos de 2016 investiu muito e est a ter muitos bons resultados Tem uma massa humana para escolha muito grande Creio que v o dar cartas em 2016 e n o s no boccia o que tamb m um orgulho para n s portugueses pela rela o criada com aquela Sele o entre outras P amp S Pois Portugal um bocadinho o padrinho do boccia brasileiro H
2. c lt A inclus o chega escola quando se assume que o respeito e a igualdade pelas diferen as de vem ser tratados a montante isto fazer parte de um patrim nio de cada pessoa e n o ser s fruto de uma regula o social David Rodrigues OPINIAO OPINIAO Fernando Fontes Centro de Estudos Sociais Universidade de Coimbra fernando ces uc pt Rompendo o sil ncio viol ncia e crimes de dio sobre pessoas com defici ncia em Portugal Comparativamente popula o em geral as pessoas com defici ncia apresentam maior risco e incid ncia de vitimiza o de viol ncia Roulstone et al 2011 UE 2011 com especial destaque para mulheres e pessoas com dificuldades de aprendizagem em meio familiar e ou institucional OPM 2009 INR 2010 No entanto no contexto nacional apesar do recente investimento em programas de preven o da viol ncia CIG 2008 regista se uma aus ncia de investiga o e interven o no campo dos crimes de dio INR 2010 Acresce a inexist ncia de dados que permitam conhecer a acu mula o de factores de discrimina o condicionando uma an lise interseccional da viol ncia direccionada a pessoas com defici ncia OPM 2009 Os dados oficiais existentes s o muito escassos quer ao n vel de relat rios oficiais quer de estudos recentes desta realidade Trata se portanto de uma realidade socialmente invisibilizada A minha an lise de um observat rio d
3. o sensitiva motora e vegetativa dos membros superiores e da grande maioria dos m sculos da cintura escapular ombro As consequ ncias que adv m deste tipo de les o s o por vezes graves resultando na paralisia mo tora e sensitiva do membro superior uni ou bilateral do rec m nascido Fatores de Risco Uma revis o da literatura dispon vel evidencia que a causa mais comum de LOPB a excessiva trac o lateral da cabe a do beb relativamente ao ombro durante o pe r odo de expuls o Este afastamento for ado destas duas estruturas cabe a e ombro conduz ao estiramento ruptura e ou avuls o dos nervos e ra zes nervosas com consequentes danos na inerva o do membro superior do rec m nascido Fig 1 Fig 1 Afastamento da cabe a em rela o ao ombro dis t cia do ombro no momento da expuls o http brachialplexus wustl edu portuguese overview0 htm Contudo o mau posicionamento do feto durante a vida intrauterina as contra es exercidas contra o promont rio materno e a compress o nervosa causada pelo enrolamento do cord o umbilical est o tamb m en tre as causas prov veis de les o do plexo braquial pr vias ao nascimento 1 2 Entre os v rios factores de risco que aumentam a probabilidade de LOPB destacamos parto prolongado o uso de f rceps e ventosas a apresenta o p lvica do feto a diabetes gestacional multiparidade macrossomia do feto fractura da clav cula obesidade e idade
4. pe T j k G i 2 E l O lt L E e J Pa L m W ELEC I KW R iri alunos incluindo aqueles que t m necessidades educati vas especiais Se a quest o do acesso relativamente consensual para o presidente da PIN ANDEE a grande quest o da edu ca o de alunos com defici ncia est no sucesso Cada vez que se restringir limitar e sancionar o sucesso numa estreita faixa de compet ncias estamos a p r em causa a possibilidade de legitimar e aceitar percursos escolares que n o se ajustam a esta faixa estreita Quer com isto dizer que preciso que a aposta colocada na qualidade da educa o prestada a estes alunos assegure o direito ao sucesso educativo Quer com isto dizer que os alunos especiais devem poder ter acesso a abordagens ped ag gicas individuais e a todos os apoios adicionais que necessitarem Na verdade muitas vezes a escola funcio na como se tivesse que reconhecer quem aprende e n o aprende em lugar de ensinar todos os alunos remata cc A escola p blica um direito e deve ser pen sada para todos e com todos defende a presidente da APD Ana Sesudo E o MEC para conseguir atingir esta meta convoca as escolas os encarregados de educa o os professores os alunos e as pr prias institui es que durante v rias d cadas proporcionaram o acesso ao ensino e educa o aos alunos com defici ncias atrav s das suas escolas de ensino especial a comprom
5. A Funda o AFID Diferen a Temos crescido temos desenvolvido a nossa rea n o s especificamente na rea da defici ncia mas principalmente na rea social abrangendo inf ncia idosos e pes soas com defici ncia admite o presidente do conselho de administra o da Funda o AFID Difer en a Domingos Rosa A Funda o AFID Diferen a foi criada em 2005 result ante de uma associa o que se chama Associa o Na cional de Fam lias para a Integra o da Pessoa Deficiente AFID Ela nasceu por iniciativa de alguns t cnicos e pais ali s como quase todo o movimento associativo nasceu em Portugal conta Domingos Rosa Nos primeiros anos de exist ncia a institui o teve apenas uma interven o na rea da representatividade das fam lias Ou seja tinhamos uma interven o junto da comunidade para sensibilizar as pessoas os t cnicos e os profissionais para a problem tica da defici ncia Porque mudando um bocadinho as mentalidades dos cidad os contribu amos decisivamente para uma melhor integra o da pessoa com defici ncia explica o presi dente da Funda o AFID Paralelamente a estas a es de sensibiliza o a institu i o apostou tamb m na forma o aos pais e na partici pa o em reuni es parlamentares O primeiro servi o efetivo da Associa o Nacional de Fam lias para a Integra o da Pessoa Deficiente AFID foi o S O S Fam lias de Deficientes que a
6. NOT CIAS A Plural amp Singular marca presen a na Includit A Plural amp Singular rumou a Leiria para participar na Includit Confer ncia Internacional para a Inclus o um evento marcado por sabedoria e arte e alguma emo o Fotos Gentilmente cedidas Este evento arrancou na quinta feira dia 4 de julho com o lan amento do livro multi formato Sil ncio Estrondoso de Marisa Ferreira e Ana Vale no Moinho do Papel em Leiria noite foi exibido o filme Cole gas na Escola Superior de Educa o e Ci ncias Sociais do Instituto Polit cnico de Leiria IPL acompanhado por interpreta o em L ngua Gestual e audiodescri o ao vivo timos pren ncios para o dia seguinte que dava in cio reuni o cient fica promovida pelo projeto IPL INCLUSIVO e a Unidade de Investiga o Acessibilidade e Inclus o em A o ACT do IPL que se prop s dis cutir assuntos do dom nio da inclus o A palavra come ou por ser do atual presidente do Con selho Geral da Universidade do Minho e Juiz Conselhei ro do Supremo Tribunal de Justi a lvaro Laborinho L cio que na comunica o Inclus o e Direitos Os uns e os outros fez uma an lise da evolu o do conceito de inclus o aos conceitos de espa o e de tempo e que pressup e atualmente uma cidadania centrada nos princ pios da dignidade e participa o ativa na vida p blica lvaro Laborinho L cio considerou que
7. do E Joana Santos trouxe a prata no judo Mas a nota principal vai para a ambi o dos v rios atletas que se estrearam naquela que a maior competi o multidesportiva mundial para atletas com defici ncia auditiva Texto Paula Fernandes Teixeira Fotos Gentilmente cedidas por CPP y Portugal fechou a sua participa o nos Jogos Surd ol mpicos de 26 de julho a 4 de agosto em S fia Bul g ria com tr s medalhas Desta forma a sele o lusa elevou para 11 o n mero de subidas ao p dio desde a sua estreia neste evento Ao todo foram 13 os bravos portugueses que se deslo caram Bulg ria A n vel coletivo ficou em 24 lugar Dos medalhados aos azarados meros estreantes e experientes Na categoria de luta greco romana Hugo Passos sa grou se tetracampe o em 66 kg depois de afastar tr s advers rios e de se impor na final ao turco Muhamet Akdeniz por 7 0 garantindo o quarto t tulo surdol mpi co consecutivo Com 33 anos Hugo Passos nada mais nada menos do que o atleta portugu s que conquistou mais medalhas de ouro na mesma modalidade em com peti es multidesportivas para pessoas com defici ncia somando se Jogos Surdol mpicos e Paral mpicos Esta foi a quinta medalha surdol mpica deste atleta soma quatro de ouro e uma de bronze luta livre Tempo agora para sonhar com Rio2016 J H lder Gomes no taekwondo repetiu o bronze con seguido h quatro anos na categoria de 80 k
8. o daquele preceito constitucional restringindo todavia o apoio dele emergente apenas s Associa es como se alcan a do disposto nos seus artigos 1 e 2 Efetivamente n o obstante a formula o ampla do Texto Constitucional em princ pio o Legislador Ordin rio n o estaria impedido de escolher de entre os v rios mbitos poss veis decorrentes deste Texto aquele que no seu entender melhor prosseguia os fins visados com a prote o das estruturas representativas das Pessoas com Defici ncia No n 1 do artigo 1 do Decreto Lei n 106 2013 em refer ncia que regulamenta aquela Lei o Legislador veio antes de mais designar as Organiza es das Pessoas com Defici ncia como Organiza es n o Governamentais das Pessoas com Defici ncia ONGPD exigindo para al m dos requisitos relativos aos fins a prosseguir que analisaremos infra dois requisitos essenciais que a iniciativa da sua cria o tenha origem particular e que a sua administra o n o esteja cometida ao Estado como decorre do disposto no n 2 da citada disposi o Por seu lado o n 1 do artigo 2 do citado Decreto Lei de 2013 sob a ep grafe natureza jur dica estas ONGPD s o definidas como pessoas coletivas de direito privado sem fins lucrativos Esta distin o tradicional encontra suporte legal na contraposi o entre as pessoas coletivas em geral a que se referem os artigo 157 e seguintes e as sociedades civis a que
9. s escolas A Educa o Inclusiva versus a Educa o Especial Educa o Inclusiva n o um conjunto de documentos legais nem um novo nome para a integra o um novo paradigma de escola em conformidade com um conjunto de valores de respeito solidariedade e qualidade para todos os alunos um objetivo aliciante mas muito ambicioso David Rodrigues Foi da Confer ncia Mundial sobre Necessidades Educa tivas Especiais Acesso e Qualidade que se realizou em Salamanca Espanha em 1994 que lan ou a t o cobi a da no o de Educa o Inclusiva Este conceito surge no in cio dos anos 19 90 e plasmado pela declara o da UNESCO em Salamanca em 1994 esclarece o presi dente da PIN ANDEE E desde esta altura deixou se de conceber a educa o das pessoas com defici ncia sem ser numa perspetiva inclusiva Mas ainda que inclua os alunos com con di es de defici ncia a Educa o Inclusiva procura ser mais abrangente e recusar a exclus o a marginaliza o e o insucesso de todos os alunos tendo eles ou n o uma condi o de defici ncia esclarece A educa o inclusiva uma mat ria que deve ser colocada no plano dos direitos humanos acrescenta o diretor geral da educa o Fernando Reis J que todas as crian as t m o direito fundamental educa o e devem ter a oportunidade de conseguirem e manterem um n vel aceit vel de aprendizagem E a aprendizagem a que nos
10. Pedro Clara 30 anos representa o FC Porto BC4 medalha de prata em pares Atenas 2004 medalha de prata em pares Pequim 2008 e medalhas de prata em pares no Campeona to da Europa Portugal 2009 Dados e principais resultados desportivos apurados selecionados com base nos curr culos dos atletas dispon veis aquando do EuroBoccia 2013 que se realizou em junho em Guimar es DESPORTO BISFed porque David Hadfield presidente da BISFed Boccia International Sports Federation ou em portugu s Feder a o Internacional de Boccia uma entidade que s surgiu este ano para dar for a modalidade que nas ceu ao contr rio sem ser adaptada adaptou se Plural amp Singular P amp S Porque que a BISFed foi criada Sentiram necessidade de dar mais for a mo dalidade de boccia Na pr tica o que foi mudado David Hadfield DH A estrat gia do Comit Par al mpico Internacional a de que todos os despor tos sejam auto suficientes se consigam mobilizar e organizar sozinhos Existia Associa o Internacional de Desporto e Recrea o para Paralisados Cerebrais CPISRA cujo lema um mundo onde pessoas que tenham paralisia cerebral ou uma condi o neurol gica relacionada tenham a oportunidade de participar praticar desportos e outras atividades por sua escolha H tr s anos em 2010 entendeu se que j era altura do boccia ser um desporto independente E
11. a e vai de encontro s turmas de educa o especial que existiam anteriormente Alem do mais para a APD o Decreto lei ainda n o clarificou o que s o as necessidades educativas especiais e quem est abrangido por este conceito O uso da CIF Classifica o Internacional da Funcionalidade Inca pacidade e Sa de Ver p ginas 47 e 48 para referenciar os alunos criou a maior das confus es e ainda hoje h d vidas reiteradas quanto sua aplicabilidade no mbito da educa o acrescenta Ana Sesudo H quatro casos espec ficos de defici ncia a surdez a cegueira ou baixa vis o a multidefici ncia e a surd ocegueira cong nita e perturba es do espectro do autis mo tratados de uma forma espec fica pelo Decreto lei N s temos as escolas de refer ncia para surdos e para cegos e depois temos as unidades de apoio ao autismo e as unidades de apoio multidefici ncia esclarece a co ordenadora do Gabinete de Educa o Especial da CON FAP S o os casos que envolvem mais meios t cnicos e humanos e por isso s o mais dispendiosos As crian as com multidefici ncia devem estar nas esco las que t m unidades de apoio multidefici ncia um espa o pr prio onde n o devem estar mais de seis sete crian as sendo que o ideal seria ter uma pessoa adulta para cada uma dessas crian as entre auxiliares e pro fessores Os meninos est o integrados nas turmas do ensino regular e os meninos do ens
12. a forma como se educam os alunos que t m condi es de defici ncia e a Educa o Inclusiva uma reforma educacional que procura que todos os alunos possam aprender em conjunto Tradicionalmente a Educa o Especial teve lugar em institui es especiai isto em escolas que juntavam os alunos com tipos semelhantes de defici ncia por exem plo defici ncia mental motora auditiva visual etc acrescenta David Rodrigues Enquanto a educa o in clusiva pressup e que as crian as e jovens frequentem a escola regular da rea da resid ncia estejam em turmas regulares compostas por alunos com e sem defici ncia conclui Ana Sesudo Em dire o inclus o p e se de parte a segrega o das escolas especiais que h cerca de 50 anos come ou a ser fortemente criticada Estes movimentos fizeram a apologia que fossem dadas aos alunos com defici ncia as condi es normais de educa o e desenvolvimento que seriam dadas a todos os outros alunos Assim surgiu muito resumidamente o movimento da integra o que procurava normalizar a educa o e a vida dos alunos com defici ncia desenvolve David Rodrigues Hoje fala se numa educa o Especial e Inclusiva para sublinhar que as condi es de educa o e escolariza o que forem encontradas para os alunos com condi es de defici ncia poder o ser teis para que a escola se organ ize para o sucesso de todos os alunos O paradigma i
13. as que cresceram com estes meninos na escola j s o crian as diferentes j s o crian as que sabem lidar com os colegas com defici ncia e inclusive interagem perfei tamente com eles nesta gera o mais inclusiva que reside a esperan a de um futuro promissor para todos Se nos primeiros anos de escolaridade o filho de Maria Jos agora com 21 anos era apelidado de mouco e visto como um macaquinho de circo para fazer L ngua Gestual com os outros agora a realidade outra e como j foi dito a meta est tra ada No entanto o caminho longo mas como diria Fer nando Pessoa O caminho faz se caminhando e neste percurso ainda atribulado David Rodrigues apela a que as fam lias e as escolas se aliem para dar a melhor e mais digna educa o a cada crian a Os pais devem ser chamados a colaborar na planifica o e na organiza o do sistema educativo concorda Ana Sesudo cc A constru o de uma escola inclusiva requer na maioria das vezes que as escolas se repensem se redefinem e se reconstruam do ponto de vista n o s das mas tamb m das pol ticas de escola e em especial da cultura que caracteriza cada comunidade educativa no que se refere aos valores e princ pios que valoriza e pelos quais se di Relativamente s escolas Isabel Faria considera que em Portugal h muitos e bons exemplos mas acusa a falta de uma linha condutora e de coordena o que oriente os
14. cil a tarefa Mas quando esse mesmo jovem est a aprender a ler ele precisa de ser acompanhado por um adulto mais experiente um pro fessor um pai uma irm mais velha um amigo mas esse livro que se lhe oferece em desafio e em promessa quase sempre fica inacess vel a quem apenas sabe ler com os olhos E s o poucos os livros que combinam as letras a negro e a impress o a braille Essa dupla investi da transform los ia em livros inclusivos algo particu larmente valioso para leitores mais jovens ou inexperi entes Neste caso em particular embora o braille ocupe obrigatoriamente mais espa o o negro pode facilmente acompanh lo fazendo se presente numa fonte n o seri fada arial verdana de tamanho 20 impresso a dois espa os As hist rias infanto juvenis os livros escolares as brochuras os boletins informativos e tantos outros documentos impressos passariam assim a criar espa os comuns para que pessoas com diferentes capacidades os possam trabalhar em conjunto Ainda no mundo unidimensional da impress o em papel ou da maioria dos mundos virtuais surge um outro espa o de leitura a leitura da imagem Mais uma vez ler n o f cil Exige conhecimento exige treino e exige aquela capacidade de interpreta o que vem de saberes acumulados em repetidas exposi es retina comum dizer que uma imagem vale por mil palavras ou que vivemos na era das imagens De facto em termos de comunica o o s
15. ngua Gestual Portuguesa oferecer ao visitante um espa o que desafie os sentidos do turista nomeadamente o t til um espa o de exposi o de alfaias armas trajes uma maquete da Viagem Medieval onde o p blico invisual possa tatear todo o imagin rio da Idade M dia e contemplar um dos espet culos com udio descri o e visitas guiadas sensoriais s o outros desafios para edi es futuras A pr xima Viagem Medieval em Terra de Santa Maria j tem data marcada realiza se de 31 de julho a 10 de agosto e vai recriar o reinado de D Sancho II quarto rei de Portugal VIAGEM MEDIEVAL E TEIRA CH SANEA rali Uiga erha Ariut ia a E APRESENTA O OPINIAO Jos lia Neves Docente do Instituo Polit cnico de Leiria Sobre o Tempo e o Espaco Anos a trabalhar em comunica o acess vel e em projetos de carater cultural levaram me a questionar o que haver de comum entre todos eles no que toca cria o de condi es de acesso em qualquer lugar para qualquer pessoa independentemente da sua condi o social ou f sica da sua idade ou t o s mesmo da sua disposi o para a intera o E ao dar uma e outra volta s diversas experi ncias havidas chego sempre mesma conclus o tudo uma quest o de TEMPO e ESPA O Diria melhor TEMPOS e ESPA OS Esta simples passagem do singular ao plural explica por que raz o as quest es de acessibilidade e inclus o devem ser abordadas de forma quas
16. num jornal ou numa revista a p gina do lado direito l se melhor merece mais aten o num cartaz informativo onde texto imagens e tabelas se apresentam lado a lado numa rela o complementar ou meramente redundante sequencializar e interrelacionar nem sempre coisa f cil e quando o texto apenas imagem como se faz para o ler Mas tudo se torna mais dif cil ainda quando uma dislexia teima em baralhar as letras ou quando uma defici ncia visual nos obriga a ler n o com os olhos mas sim com os ouvidos ou com as pontas dos dedos a o nosso tempo e o tempo dos outros ganham novas dimens es Ler continua a ser dif cil pois ler dif cil para todos mas passa a exigir outro tempo e outro espa o para que o mesmo percurso se d Se o romance se transforma em audiolivro a leitura passa a ser feita no tempo da voz do outro com o ritmo a cad ncia as pausas e as respira es com que o outro o possa ler E logo a a voz do outro cria novos espa os possivelmente diversos dos espa os que o autor quis que ali existis sem Opte se ent o pela voz sint tica neutra pausada indiferente emo o ou ao cansa o de qualquer leitura humana E surge de imediato a discuss o sobre qual das duas formas se aproxima mais da experi ncia de uma leitura feita em sil ncio ao ritmo do vai vem de olhos educados a percorrer sequencialmente aquele caminho pontuado que leva qualquer hist ria do princ pio at ao fim Parar
17. o Portuguesa de Pais e Amigos do Cidad o Deficiente Mental APPACDM de Sabrosa Vila Real c es e os cedem posteriormente a pessoas com necessidades especiais Os c es n o deixam de pertencer associa o que os educou Exemplo disso o relato da presidente da ANIMAS Liliana de Sousa Os c es s o sempre propriedade da ANIMAS Um c o destes um c o extremamente valioso Para o bem estar do c o e para preservar o bem estar do c o bom que assim seja Qualquer coisa que ponha em causa esse bem estar a ANIMAS apura Se um utente maltratar o c o a ANIMAS retira o explicou A ANIMAS trabalha para j com c es de servi o e destinados a surdos Brevemente esta associa o criada em 2002 e reconhecida como Institui o Particular de Solidariedade Social em 2004 quer educar c es de alerta No que se refere aos c es guia destaque para o papel desempenhado e empenhado pela Associa o Beira Aguieira de Apoio ao Deficiente Visual ver caixa que a mais antiga entidade nacional ligada a esta rea O c o de servi o normalmente um labrador retriever E porqu um c o com carater sticas pr prias um c o que gosta de ir buscar objetos retrivier quer dizer isso e um c o que se deixa educar com mais facilidade um c o que n o nada agressivo apesar de ser forte descreveu Liliana de Sousa J o c o para surdos pode ser de qualquer ra a desde que tenha um te
18. o passarem frente uns dos outros incutindo lhes disciplina e organiza o Explicar lhes que n o podem fazer mal aos c es Estou a falar de uma associa o que est num meio real onde n o existe a mesma cultura em rela o aos c es de companhia E estas acabam por ser pr ticas que depois conseguimos transpor para as pessoas contou Ant nio Neves Por sua vez Liliana de Sousa explicou que estes s o programas que podem proporcionar momentos l dicos a pessoas institucionalizadas como por exemplo terapias assistidas por animais no caso da pessoa envolvida ser um profissional de sa de ou atividades em educa o quando por exemplo professores achem que o animal pode ser uma mais valia em contexto escolar Certo para ambos que crian as que contactam com os c es t m atitudes muito enriquecidas e enriquecedoras tratando se assim de uma experi ncia muito til para o seu desenvolvimento SAUDE E BEM ESTAR SA DE E BEM ESTAR SA DE E BEM ESTAR Eis a Bruna pacientemente e 2 a Pa We RI Obedi ncia dist ncia espera de entrar em a o uma gaveta E a apanhar uma nota de 5 00 euros do ch o Hora de tirar um objeto da gaveta A Associa o Beira Aguieira de Apoio ao Deficiente Visual Criada em 2000 a ABAADV uma Institui o Particular de Solidariedade Social que tem por objectivo pro mover em coopera o com entidades p blicas e privadas o apoio
19. o situa es que com a crise volta ainda me preocupam mais e sei que v o continuar a surgir Isabel Faria considera que o ensino p blico debate se muito com a falta de equipas Por exemplo nas escolas p blicas na maior parte das vezes h um psic logo para um agrupamento de escolas que capaz de ter 1500 crian as Tem a ver com o facto de haver ou n o recur sos e quem que faz a dota o desses recursos explica a respons vel pela tese que analisa os debates em torno das recentes medidas de pol tica educativa David Rodrigues que assume que a inclus o cara e por isso que os servi os s o muito insuficientes avan a com outro exemplo H escolas que t m um psic logo duas horas semanais O que isso O que hora e meia de psicomotricidade Precisamos de con tinuar a investir no apoio porque a crise n o nos ajudou a continuar a aprofundar meios que deviam estar nas escolas Em 1993 a UNESCO dizia que preciso apostar no direito educa o porque temos tend ncia a es morecer no cumprimento dos direitos quando isso fica caro Para APD os desafios resumem se assim Os desafios s o continuar a lutar por uma escola p blica inclusiva respeitadora da diferen a e que assente na valoriza o pessoal dos alunos que respeite as opini es da comuni dade educativa dos pais e das organiza es que devolva aos professores o reconhecimento social que merecem e devolva a paz
20. o qua acha que vai acontecer ao boccia no futuro DH O Brasil e a sia come am agora a sua tradi o nesta modalidade Talvez tradi o n o seja a palavra Talvez comecem o seu caminho N o t m a tradi o portuguesa Mas s o grandes pot ncias no boccia Est o a formar e muito bem atletas de alt ssima competi o Inglaterra est na Europa como a pot ncia pelo inves timento estrat gia vis o Em 2016 seria bom para o boccia no Rio de Janeiro que mais pessoas se associem e muitos atletas se revelem Londres foi fant stico mas tem de ser ainda melhor no Brasil porque mais anos se passaram e mais se fez por esta modalidade Temos de ter mais espectadores mais publicidade sobre o que o boccia chamar mais gente a ver a modalidade e a interessar se por ela P amp S Chamar espectadores e dar mais visibilidade a esta modalidade outro grande desafio DH Sem d vida Aqui Campeonato Europeu por exemplo algumas escolas v m conhecer a modalidade e assistem Temos pessoas relacionadas com as sele es e com os atletas familiares amigos Mas queremos mais E os Jogos Paral mpicos s o uma oportunidade atrav s da cobertura das televis es e da imprensa em geral DESPORTO Campeonatos do Mundo de Atletismo IPC Bronze em medalhas ouro em sorrisos Portugal conquistou cinco medalhas de bronze nos campeonatos do mundo Cinco medalhas muito esfor o e uma comitiva com grande esp ri
21. Abrir uma gaveta tocar uma campainha alcan ar uma caneta ou chave ca da no ch o transportar uma pasta s o tarefas aparentemente simples Mas para uma pessoa com defici ncia estas tarefas podem tornar se verdadeiros desafios ou mesmo barreiras imposs veis Mas se um portador de necessidades especiais se socorrer de um c o que tenha sido educado para o auxiliar nestas tarefas aparentemente b sicas a sua rotina fica muito facilitada como contou Plural amp Singular Ana Isabel Magalh es ver caixa que tem na Simba a cadela educada e cedida pela Associa o Portuguesa para a Interven o com Animais de Ajuda Social ANIMAS a sua verdadeira sombra A Simba assim um c o de assist ncia Quanto aos c es para surdos estes s o c es que auxiliam os deficientes auditivos ao lhes indicarem fontes sonoras Os c es de alerta s o c es que avisam as pessoas por exemplo com epilepsia da proximidade de ocorr ncia de um ataque Os c es guia est o associados a cegos dando lhes indica es em passadeiras por exemplo sobre se est verde ou se est vermelho entre muitos outros aspetos A realidade atual em Portugal Em Portugal existem associa es que educam educam pois este o termo ideal e n o treinam como explicou Plural amp Singular um dos educadores deste tipo de c es Ant nio Neves que trabalha simultaneamente com a ANIMAS e com a Associa
22. DESPORTO Balan o em n meros 3 Total de medalhas conseguidas em 2013 uma de ouro uma de prata e uma de bronze 11 Total de medalhas conseguidas em todas as edi es cinco de ouro tr s de prata e tr s de bronze 13 N mero de atletas da comitiva lusa 16 Recordes nacionais batidos na nata o portuguesa 24 Lugar de participa o coletiva atribuido a Portugal em S fia 1993 Ano de estreia de Portugal nesta prova 2017 Pr xima edi o deste evento agendada para Ancara Turquia 2021 Portugal ser candidato organiza o DESPORTO DESPORTO Portugal de pot ncia a padrinho E agora Helena Bastos a selecionadora que h 20 anos se dedica modalidade mais medalhada de sempre em Por tugal em discurso direto O futuro do boccia nacional as lacunas e as alegrias contadas na primeira pessoa Texto Paula Fernandes Teixeira Fotos Gentilmente cedidas pela CED Plural amp Singular P amp S Que balan o faz deste Campeonato Europeu de Boccia prova disputada em Guimar es em junho ver caixa Helena Bastos HB sempre bom vencer em casa mas sempre muito dif cil Os jogadores est o com von tade de mostrar que t m valor e s o capazes de vencer uma competi o e isso traz uma press o acrescida Gera ansiedade Mas o balan o feliz muito feliz por tudo competi o organiza o Estivemos e estamos bem apesar de tantas dificuldades P amp S A
23. Lingua Gestual Desenvolvido pela Indra uma empresa espanhola de consultoria e tecnologia este projeto atrav s de um int rprete virtual 3D vem facilitar a comunica o s pessoas com defici ncia auditiva O Consignos foi recentemente conclu do e neste momento est em fase de teste em servi os de trans porte p blicos e hot is em Espanha Texto Sofia Pires Fotos Gentilmente cedidas pela Indra lI T f AM pe G naman sam TE taAa E DENA O reM FA ji n g biamag Elas ay j T g aa kk sb O r K lt a Q N ist ima Fra Ta i E3 r mm kipi Gapi UJE pr CES pm H J kA CAH LAEE ti I i z NE It zm 4 RD LET INTE OOo mpi 1 rr a nm E m n r r i me Ps qua Ma Je De forma sucinta o Consignos um Avatar animado Por sua vez o software reconhece a voz e faz surgir a em 3D que reconhece e traduz a voz em L ngua Gestual resposta num ecr j traduzida em L ngua Gestual Ou seja um cibercorpo digital e tridimensional que e apresentada pelo int rprete virtual em 3D pessoa possibilita a comunica o entre surdos e ouvintes surda porque identifica a voz e a traduz em L ngua Gestual e Este dispositivo vai permitir a comunica o das vice versa pessoas com defici ncia auditiva atrav s do agente Este int rprete virtual em 3D tem por objetivo animado com qualquer tipo de usu rios sem precisar de melhorar a comunica o das pessoas com defici ncia um conhecimento de habilidades
24. a exclus o nega em absoluto a condi o humana de dignidade que por sua vez quando respeitada encontra o ponto em que as pessoas s o consideradas iguais Mas iguais numa sociedade em que o padr o n o a norma mas sim a diversidade um conceito muito mais abrangente quando se fala de inclus o Sublinhou a ideia que a defi ci ncia n o est do lado do indiv duo mas sim ligada ao ambiente e que a inclus o assentando numa sociedade de direitos e democr tica por isso n o deve partir de pessoas com necessidades mas de pessoas com direitos violados Esta comunica o plen ria abriu caminho s comuni ca es paralelas que se seguiram ao ritmo de uma cam painha de bicicleta acertada com o rel gio que obrigava O antigo ministro da Justi a falou da inclus o associada ao cumprimento do programa Foram apresentadas mais de sete dezenas de comuni ca es livres n o faltando espa o para a pe a de teatro Como uma Ave ou um Rio O encerramento contou com um momento musical da Tuna 60 e da Higiatuna do IPL O programa era diversificado e incluiu ainda a pe a de teatro O Nada da CiM Companhia Integrada Mul tidisciplinar da associa o Vo Arte a inaugura o da exposi o Malta Cool e a visita no domingo ao Museu da Comunidade Concelhia da Batalha De destacar a comunica o plen ria de Nuno Lobo Antunes Sem B ssola Olhar uma sociedade desmo ronada e a inte
25. a sua 2 edi o no pr ximo dia 19 de outubro de 2013 no Audit rio da Esta o de Metro do Alto dos Moinhos em Lisboa Inscreva se no nosso site www acapo pt entre 16 de setembro e 4 de outubro e venha ajudar nos a engrandecer o entusiasmo pela utiliza o do sistema Braille divulgando os seus benef cios comunidade em geral OPINI O Carlos Igl sias Jurista Lei dos Homens Nas duas edi es anteriores temos vindo a abordar o enquadramento Constitucional dos Direitos das Pessoas com Necessidades Especiais Nesta edi o n o obstante n o nos afastarmos de tal desiderato na medida em que nos iremos ocupar da concretiza o do disposto no n 3 do artigo 71 da Lei Fundamental doravante designada por CRP iremos aproveitar a circunst ncia de o Governo ter efetuado atrav s do Decreto Lei n 106 2013 de 30 de julho a regulamenta o da Lei n 127 99 de 20 de janeiro alterada pela Lei n 37 2004 de 13 de agosto que constitui a Lei das Associa es das Pessoas Portadoras de Defici ncia para proceder an lise desta nova regulamenta o com incid ncia nos Direitos das Pessoas com Necessidades Especiais Como j hav amos referido na primeira edi o a Lei Constitucional n 1 97 veio substituir no n 3 do artigo 71 da CRP a locu o Associa es pela locu o Organiza es N o obstante esta nova formula o constitucional a Lei n 127 99 de 20 de agosto veio operar a concretiza
26. alter a es necess rias elimina o de barreiras arquitet ni cas nos edif cios p blicos constru dos anteriormente a 1997 Ap s a tomada de consci ncia da necessidade de interven o concreta nesta tem tica bem como da necessidade de nos mantermos a par das diretrizes euro peias surgiu o Decreto Lei n 163 2006 de 8 de Agosto onde constam as normas t cnicas para melhoria da aces sibilidade dos cidad os com mobilidade condicionada A maioria da popula o tem ideia que as barreiras arquitet nicas s o impeditivas para quem se desloca em cadeira de rodas Enganam se Os idosos com bengalas pessoas com canadianas m es com carrinhos de beb tamb m se deparam com situa es de dificuldades de acesso a edif cios ou estruturas p blicas Uma simples porta de um edif cio p blico que abra para o exterior ou uma escada pode ser um entrave passagem de uma m e com o carrinho de beb O Decreto Lei n 163 2006 de 8 de Agosto representa para toda a sociedade portuguesa um instrumento fundamental que poder vir a mudar as mentalidades daqueles que ainda consideram a acessibilidade uma condi o de menor dimens o destinada a uma minoria de cidad os que n o justificam os encargos elevados da mudan a Muitos referem ainda que arquitetonica mente imposs vel lament vel esta postura Efetiva mente como Portugueses temos um patrim nio hist ri co a preservar Sabemos que em edif cios de arquitetu
27. apoiar os amigos Foi um balan o muito bom Foi uma das melhores comitivas em que estive at hoje Para Gabriel Macci o terceiro lugar soube a primeiro Fiquei em terceiro Estavam l os melhores do ranking mundial e tamb m o campe o paral mpico E um terceiro lugar foi excelente porque estavam l os melhores mesmo analisou o atleta E Joaquim Machado lembrou o trabalho de tantos outros para al m de atletas paral mpicos que ficam na sombra a preparar estas provas Foi uma prova dif cil mas dei o meu melhor e fiz o que pude por mim para o meu pa s para o grupo que trabalhou comigo e muito me ajudou Isto n o foi s esfor o meu O maior esfor o meu mas outras pessoas tamb m trabalham muito treinadores e tudo isso afirmou Machado Por sua vez questionado sobre a presta o portuguesa o capit o de equipa de Portugal Gabriel Potra manifestou se feliz mas n o esqueceu que este Campeonato do Mundo de atletismo podia ter ficado muito condicionados dados os atrasos no financiamento Gostava que n o se repetisse um ano como este porque foi um ano muito dif cil e tamb m dif cil psicologicamente com o atraso da assinatura dos contratos programa Isso fez com que toda a programa o tivesse sido um pouco afetada E sei que j foi assinado o contrato programa e espero muito sinceramente que a partir de aqui para a frente consigamos recuperar at aos jogos do rio afirmou no aeroporto G
28. centra se nos produtos locais na transforma o artesanal e na valori za o dos saberes de forma a tornar o mais tang vel poss vel as atividades visadas O t cnico destacou que as pessoas empresas e projetos no ter reno poder o ser pontos de dinami za o do projeto Nota para a articula o com o GIP Gabinete de Inser o Profissional e o IEFP Instituto de Emprego e Forma o Profissional que permitir potenciar as fun es que est o no terreno Apresenta o do projeto Rotas Sem Barreiras No dia 18 de junho ter a feira no Centro de Conv vio em Ourique foram apresentados os v rios produ tos concebidos ao longo do projeto Rotas Sem Barreiras que pretende proporcionar um turismo sem bar reiras acess vel a todos com vista a minimizar as barreiras de acesso e permitir a valoriza o dos recursos e servi os tur sticos dos territ rios en volvidos Alentejo Central e Baixo Alentejo em Porugal e Comarcas de Olivenza e Tentud a em Espanha Rotas Sem Barreiras um projeto transnacional criado em 2004 no mbito do Programa LEADER Coopera o Transnacional fruto de uma parceria liderada pela Ter ras Dentro Associa o para o Desenvolvimento Integrado com a ESDIME Ag ncia para o Desen volvimento Local no Alentejo Su doeste e as associa es espanholas CEDECO Centro de Desarrollo Comarcal de Tent dia e ADERCO Asociaci n de Desarrollo Comarcal
29. considering the digital gap o tema deste workshop que se realiza conte A 12 confer ncia da Association for the Advancement of Assistive Technology in Europe mas spq na Cidade do Cabo frica do Sul a 2 de setembro de 2013 Mais informa es em http art Fo o sr AAATE realize se no Hotel Tivoli Marina Vilamoura de 19 a 22 de setembro INTERACT 2013 sipt07 si ehu es WS RethinkingUA Ea skua tim designing for diversity iE do HM PFELMELE TI Pr mio Europeu para Cidades Acess veis 10 de setembro o prazo limite para concorrer 4 edi o do Pr mio Europeu para Ci dades Acess veis criado para estimular a cria o de uma Europa sem barreiras Este pr mio atribu do todos os anos cidade que d mais provas na melhoria das aces sibilidades no que diz respeito a quatro reas chave ambiente constru do e espa os p bli cos transportes e respetivas infraestruturas informa o e comunica o inclus o de novas tecnologias instala es e servi os p blicos APS lan a v rios cursos destinados comunidade surda A Associa o Portuguesa de Surdos APS lan ou recentemente um leque de cursos que v o desde a l ngua gestual aos idiomas inform tica e edi o de v deo todos com vista a as segurar uma melhor e mais f cil empregabilidade e qualidade de vida da comunidade surda portuguesa Para mais informa es http www apsurdos org pt 12th Congress of European Forum for Research in Re
30. culo XX naturalizou o uso da imagem numa economia aparente a fotografia s o os grandes outdoors a televis o s o os jornais e as revistas que nos trazem lugares distantes e espa os outros para o nos so pequeno espa o s o as infografias que prometem dar informa o factual em vers es gr ficas sugestivas Coisas lugares e pessoas passam a ser nossos conhecidos e quase ntimos e olhamos milhares de imagens sem as ver retemos apenas algumas particularmente aquelas que conseguimos encaixar nos nossos arquivos mais arrumados em termos de emo es do que propriamente de conhecimento emp rico E cada nova imagem que se arquiva passa a ser rejintegrada no momento em que somos chamados a descodificar uma nova imagem Tomamos cada imagem no seu todo absorvemo la num trago s esquecemo nos que o que estamos a fazer a leitura das muitas partes que a comp e o retratado o ngulo a luz a cor a composi o o enquadramento Uma desconstru o reconstru o t o simult nea e au tom tica quanto o dom nio da linguagem em uso Rara mente temos consci ncia da gram tica com que cada imagem se organiza Olhamos vemos e pronto J est E de novo se vive num tempo e espa o que est vedado a alguns mas que lhes alcan vel tamb m bastando que para isso se reinventem outros tempos e espa os Tamb m uma pessoa cega pode ver uma imagem As pessoas cegas tamb m vivem em espa os de imagens Quem pe
31. de Olivenza NOT CIAS Restaurantes com ementas em Braille em Guimaraes S o dois os restaurantes vimaran enses que disp em desde o dia 13 de junho de uma ementa em Braille o Condado na Rua Jo o XXI junto ao Est dio D Afonso Henriques e o Cor de Tangerina no Jardim do Carmo junto aos Pa os dos Duques de Bragan a ficam assim acess veis s pessoas com defici ncia visual Esta iniciativa responde a uma necessidade evidenciada pelo F rum Municipal das Pessoas com Defi ci ncia e resulta da conjuga o de esfor os entre a C mara Municipal de Guimar es os servi os de Tu rismo e o Centro de Recursos TIC para a Educa o Especial sedeado na Escola E B 2 3 Fernando T vora NOT CIAS Lisboa sem barreiras arquitet nicas em cinco anos o aq Lisboa A C mara de Lisboa aprovou em julho por unanimidade a consulta p blica do Plano Acessibilidade Pedonal que pretende ter a capital livre de barreiras arquitet nicas at 2018 Esta proposta foi apresentada em sede de executivo aut rquico pelo vereador da mobilidade Nunes da Silva o qual explicou que o levan tamento feito foi um trabalho que demorou cinco anos a fazer O obje tivo garantiu o vereador durante a reuni o de c mara que Lisboa esteja sem barreiras arquitet nicas dentro de cinco anos Os t cnicos da autarquia lisboeta de tetaram com este estudo que mais de 95 mil pessoas residentes nesta cidad
32. defici ncia se mobilizarem trazendo as suas necessidades e espectativas para o debate pr eleitoral de um modo que marque a agenda pol tica Na medida em que hoje em dia mesmo ao n vel local muito do debate pol tico tem lugar atrav s dos meios de comunica o social quer sejam os tradicionais televis o r dio e imprensa escrita quer sejam os novos media como os blogs e as redes sociais a capacidade para influenciar o debate e consequentemente a agenda pol tica depende da efetividade da atua o nestes meios Apesar dos desenvolvimentos ocorridos nas ltimas duas d cadas os meios de comunica o social tradicionais continuam a ter grande impacto social desempenhando um papel central no debate pol tico Neste contexto muito til para as pessoas com defici ncia levarem ao conhecimento daqueles as suas necessidades e expectativas persuadindo os a abordarem estas mat rias e a nos debates e entrevistas confrontarem os candidatos questionando os sobre as solu es que prop em A participa o em programas por exemplo o f rum da TSF ou o antena aberta da Antena 1 e a publica o de textos na imprensa escrita como sejam os publicados nas sec es de correio dos leitores ou nos espa os de opini o bem como a utiliza o dos f runs e outros recursos disponibilizados nas p ginas da internet daqueles tamb m um modo de trazer estas quest es para a esfera p blica dando lhes visibilidad
33. do en velhecimento e da cidadania e para refletir investigar e conhecer as melhores pr ticas da interven o Al m disso iremos promover at ao final do ano algu mas exposi es tem ticas de pinturas feitas pelos nossos jovens com defici ncia em locais de prest gio nomeada mente na Funda o PT e nos Pa os da C mara Munici pal da Amadora por exemplo Para tanta empreitada preciso resumo Aqui vai a AFID atualmente disp e de uma estrutura funcional integrada composta por um Lar Residencial tr s Cen tros de Atividades Ocupacionais CAOS Servi os de Proximidade de Apoio s Fam lias Servi os de Sa de um Centro de Medicina F sica e de Reabilita o Ativi dades Desportivas Programas de Lazer e de Entreteni mento Anima o Sociocultural e Forma o Profissional Atende mais de 1 300 pessoas crian as pessoas com defici ncia jovens adultos e idosos e emprega cerca de 143 colaboradores A Funda o AFID Diferen a est certifi cada ao n vel da Qualidade pela Norma NP EN ISO 9001 2008 pela Marca ISS N vel A e pelo Referencial Europeu EQUASS N vel II Excellence sendo a nica organiza o do pa s com estas tr s certifica es e a 12 na Europa com certifica o EQUASS N vel II Ex cellence AGENDA 12 2 Confer ncia Europeia AAATE AGENDA Workshop on Rethinking Universal Accessibility j E a ML TIL A broader approach
34. do funcionamento das pr prias pessoas comuns Recentemente Portugal foi representado nos jogos Surdool mpicos por Hugo Passos na modalidade luta greco romana e ganhou a medalha de ouro Este um dos muitos atletas portugueses que representam o nosso pa s lutando por um ideal e que alcan am os seus sonhos nestas circunst ncias longe de terem o mesmo aglomerado n mero de patroc nios e apoios que outros atletas comuns obt m voam e chegam longe Gostaria de apelar a uma reflex o faz diferen a pro curarmos e divulgarmos esta informa o j que ela n o chega t o facilmente como a dos jogos de futebol e afins e contribuirmos para essa difus o de forma directa uma forma dos nossos atletas terem apoios muitas vezes patroc nios e o devido e merecido reconhecimento A dificuldade ser olharmos verdadeiramente a igualdade na diferen a sempre O regresso as aulas da Educa o Inclusiva Segrega o e integra o s o dois termos deixa dos para tr s por Portugal no que diz respeito s pol ticas educativas Agora caminha se pelo ter reno f rtil da inclus o que prev uma escola onde impera a diversidade Ainda h muito trabalho pela frente mas a meta est tra ada rumo educa o inclusiva Texto Sofia Pires Fotos Gentilmente cedidas cc A educa o inclusiva visa a equidade educativa sendo que por esta se entende a garantia de igualdade quer no acesso quer nos res
35. e Desenvolvimento Ant nio Aur lio da Costa Ferreira CED AACF da Casa Pia de Lisboa especializado e com mais de 15 anos de experi ncia na interven o com crian as jovens e adultos com surdocegueira finaliza a 4 de outubro com uma iniciativa na Escola de Hotelaria e Turismo de Faro Mais informa es atrav s do contacto telef nico 21 365 12 60 ou atrav s do e mail p surdocegueiradgmail com AGENDA Centro de Reabilita o Profissional de Gaia Sempre ae jii Lalo SLTAT 2013 1a P i dicina sTECRATIVA Semin rios t cnicos sobre produtos de apoio O CRPG Centro de Reabilita o Profissional de Gaia promove de julho a novembro um ciclo de semin rios t cnicos no mbito da informa o e aconselhamento avalia o prescri o e demonstra o de produtos de apoio para pessoas com defici ncias e incapaci dades em idade ativa Ciclo de semin rios a partir de 18 de setembro de 2013 A pessoa com defici ncias e in capacidades no centro da avalia o e prescri o de produtos de apoio a 25 de outubro de 2013 come a O amputado e o envelhecimento por ltimo a 28 de novembro de 2013 tem in cio Vida profissional sem barreiras VI Semin rio de Educa o Inclusiva O VI Semin rio de Educa o Inclusiva est agendado para 5 de outubro no audit rio Ago stinho da Silva Campo Grande em Lisboa Segundo as Comiss es Cient fica e Organizadora deste avento os interessa
36. e Sa de CIF De acordo com a defini o dispon vel no site do Insti tuto Nacional para a Reabilita o a CIF um novo sistema de classifica o inserido na Fam lia de Classif ca es Internacionais da OMS World Health Organi zation Family of International Classifications WHO FIC constituindo o quadro de refer ncia universal adotado pela OMS para descrever avaliar e medir a sa de e a incapacidade quer ao n vel individual quer ao n vel da popula o Este instrumento contrariamente a outras classifica es da OMS exclusivamente destinadas ao setor da sa de suscet vel de ser utilizado em diferentes dom nios setoriais direta ou indiretamente relacionados com a funcionalidade e a incapacidade garante o diretor geral da educa o Fernando Reis Destas multifuncionalidades da CIF a educa o uma delas e vai de encontro inten o primordial da OMS quando cria Classifica es Internacionais de Sa de constituir um modelo com uma linguagem comum e consensual que posteriormente permita a compara o de informa o entre regi es e pa ses Mas no consenso que esta classifica o falha pelo menos em Portugal na comunidade educativa h os apoiantes da CIF e os que a rejeitam Em Fevereiro de 2007 o F rum de Estudos de Edu ca o Inclusiva publicou um documento assinado por docentes de 18 universidades e outras institui es do ensino superior criticando a ado o da CIF para a
37. e tem em vista a obten o da m xima fun cionalidade dos utentes No seu desempenho com base numa avalia o sistem tica planeia e executa programas espec ficos de interven o para o que utiliza entre out ros meios o exerc cio f sico terapias manipulativas elec troterapia e hidroterapia Desenvolve a es e colabora em programas no mbito da promo o e educa o para a sa de Atua tradicionalmente em hospitais centros de rea bilita o centros de sa de est ncias termais departa mentos de sa de ocupacional de empresas estruturas desportivas escolas institui es de ensino especial e institui es de apoio a idosos A pr tica veterin ria no tratamento das disfun es do movimento dos animais ainda outra rea de interven o actualmente em expan s o Os fisioterapeutas enquanto profissionais de sa de OPINI O atuam no mbito da Promo o da sa de e bem estar dos indiv duos e do p blico em geral da Preven o das limi ta es funcionais incapacidades em indiv duos em risco de comportamentos alterados do movimento devidos a factores relacionados com sa de s cio econ micos ou de estilo de vida e t m uma forte atividade de Interven o com a aplica o de diferentes t cnicas e tecnologias com o fim de restaurar a integridade dos sistemas corpo rais essenciais ao movimento maximizando a fun o minimizando a incapacidade e melhorando a qualidade de vida O fisioter
38. es culpa a falta de entusiasmo da Federa o Portuguesa de T nis N o sendo criadas condi es para motivar a competi o os atletas desmotivam porque treinar para n o competir n o faz muito sentido desabafa o diretor t cnico Mas o boccia modalidade fundadora manteve a sua atividade ativa E eis que surge a dan a adaptada que tem estado em ascens o Nota para as parcerias criadas entre esta sec o e a Escola de Dan a Margarida Vale que se materializam entre outros projetos no aJUdan a Fui bailarino durante alguns anos e consegui introduzir esta modalidade no EVS Primeiro apenas represent va mos a sec o de desporto adaptado nos saraus anuais Procur vamos representar a sec o em p de igualdade com as restantes sec es Mas entretanto esta a mo dalidade que mais tem crescido atrav s de parcerias com escolas de bailado Temos feito performances de grande qualidade conta Paulo Magalh es Balan o Altos e baixos a express o s ntese que descreve os 18 anos da sec o de desporto adaptado do EVS O balan o positivo Muito foi feito Muitos sorrisos promovemos mas muito e muito h para fazer Ainda h muito para fazer mesmo ao n vel de mentalidades dentro do pr prio clube como ainda muito mais a fazer na sociedade portuguesa refere o respons vel r mI i nm j ala A E i Esta sec o com 18 anos de atividade nacional e con t
39. este diploma legal dirigido aos alunos que no ensino b sico tiveram um curr culo espec fico indi vidual CET prev um n mero m nimo de cinco horas na escola de matr cula ou seja na escola regular e que 80 do hor rio letivo cerca de 20 horas seja cumprido fora da turma ou seja nos Centros de Recursos para a Inclus o CRI Ora aqui entra se no mbito de outro assunto pol mico e que d pano para mangas A Plural amp Singular s vai levantar um bocadinho o v u Falar do enquadramento legislativo de transi o para a vida adulta falar da Portaria n 275 A 2012 de 11 de setembro que regula o ensino secund rio de alunos CEI O CEI deve ser com plementado com o Programa Individual de Transi o PTT a partir dos 15 anos de idade de modo a prepa rar os alunos para a vida p s escolar pode ler se no Lan amento do Ano Letivo 2013 2014 coordenado pelo IGEC E para muitos este normativo legal um passo atr s que o Governo d no caminho da inclus o Neste momento e n o tendo sido preparado o alarga mento da escolaridade obrigat ria nas escolas secund ri as para estes alunos o MEC remete os para as institu i es optando pelo caminho imediato mais simples e retr grado o da segrega o refere Ana Sim es Para a Fenprof quer o Decreto lei quer a Portaria afastam a pol tica de educa o especial defendida pela Declara o de Salamanca de 1994 e que Portugal seguia at altura Os suc
40. fazer profissionais fiz uma pesquisa fui estudar as defici ncias informa o al m da arte fotos eram cient ficas para prontu rios m dicos n o ali mesmo na institui o por quest es de acessibilidade no ano de 2007 larguei o meu emprego fixo e abri tinha nada de arte Os registos eram mais focados para e o pre o era apenas o de custo pois nessa poca a minha ag ncia Hoje temos em territ rio nacional P amp S Quando que o seu percurso profissional se a defici ncia o que deixava a pessoa de lado Isso n o usava equipamentos anal gicos O valor era todo 80 profissionais qualificados para esse mercado de cruzou com pessoas com defici ncia fazia bem para os pacientes e nem para mim pois eu repassado para a institui o e eu n o cobrava a minha tab lho KC Exatamente em setembro de 2002 quando fui n o me estava considerando uma profissional Muitas m o de obra Vendo que as imagens n o tinham ENTREVISTA P amp S Como tem corrido at ao momento Que balan o faz KC Hoje as oportunidades s o bem melhores Todo o come o complicado mas com muito trabalho e dedica o mostramos que poss vel ter esses profissionais inclu dos em an ncios publicit rios e da moda J temos resultados positivos em editoriais exposi es fotogr ficas e passarelas Existem muitas coisas que precisam acontecer o preconceito existe mas est a diminuir As acessibilidades aqui no Brasil s o uma luta di r
41. funcionais e estruturais de car cter permanente resultando em dificuldades continuadas ao n vel da comunica o da aprendizagem da mobilidade da autonomia do relacionamento interpessoal e da par ticipa o social exigem a ativa o de apoios especiali zados para responder s suas necessidades educativas especiais S o destes alunos que se tem vindo a falar alunos com necessidades educativas especiais de car ter permanente NEE que devem ser referenciados para beneficiar do disposto no Decreto lei n 3 2008 de 7 de janeiro de forma a terem um Programa Educativo Individual PEI um documento din mico que fixa e fundamenta as respostas educativas e respetivas formas de avalia o cont nua As medidas educativas podem passar por apoio pedag gico personalizado adequa es curricu lares individuais adequa es no processo de matr cula adequa es no processo de avalia o curr culo espec fico individual tecnologias de apoio H ainda os alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem alvo de outras respostas educativas designadamente Percursos Curriculares Alternativos PCA Ensino Vocacional Cursos de Educa o e Forma o de Jovens CEF entre outras e que n o s o eleg veis das medidas previstas no Decreto lei Estes alunos apesar de estarem enquadrados no mbito daquilo que nomeamos necessidades educativas es peciais n o t m direito redu o de alunos na turma para
42. materna avan ada 2 4 Epidemiologia Segundo dados de 2010 recolhidos por Silva et al no Centro Hospitalar de Coimbra existe uma preval n cia de 0 77 LOBP por 1000 nados vivos Contudo um estudo realizado entre 2005 e 2008 nas Maternidades dos Hospitais P ro da Covilh Amato Lusitano e Sousa Martins 5 revela uma incid ncia de 5 LOPB por 1000 nados vivos N o dispomos no entanto de dados ofici ais e atualizados relativos ao territ rio nacional As les es do LOPB ser o tratadas e acompanhadas por uma equipa multidisciplinar durante os primeiros anos de vida entre os quais m dicos pediatras fisiatras neu rologistas ortopedistas neurocirurgi es fisioterapeutas terapeutas ocupacionais entre outros Interven o em Fisioterapia A interven o da Fisioterapia dever tamb m ser ini ciada nos primeiros dias ap s a identifica o da les o O ensino fam lia um aspeto fundamental no processo de reabilita o da crian a com LOPB Assim que seja identificada a LOPB a fam lia do rec m nascido dever ser activamente envolvida no processo de reabilita o Os cuidadores dever o ser instru dos quanto ao posicionamento e transporte do beb durante a realiza o das actividades de vida di ria mudan a da fralda alimenta o vestir dormir para que o mem bro superior afetado n o seja negligenciado mas sim estimulado Entre outros aspetos os pais s o instru dos a nunca deixar o membro a
43. na rea da constru o e ma nuten o de espa os verdes a AFID GREEN que absor veram formandos sa dos dos cursos que desenvolve Esta complexidade de interven o e o aumento quer de utentes quer do tipo de respostas quer at de zonas de interven o ou seja equipamentos sociais dispersos quer em n mero de trabalhadores exigia uma maior disciplina em termos de gest o e foi ent o que decidimos criar a funda o porque isto n o se ajustava filosofia das associa es explica Domingos Rosa A Funda o AFID Diferen a veio agrupar todas as reas da presta o de servi os existentes e a associa o ficou com o papel e as atividades de representatividade das fam lias com pessoas com defici ncia E a AFID j fez definitivamente a diferen a Esta in stitui o tem tido ao longo dos anos uma interven o profunda e direta no setor participando ativamente em v rios f runs sociais Passamos de uma mera resposta a uma necessidade para uma interven o muito mais ativa e muito mais objetiva sob o ponto de vista de cidadania e da cobertura das necessidades sociais das zonas onde intervimos assegura Domingos Rosa A Agenda Para al m do ponto alto da agenda de 2013 a inaugu ra o do AFID Gera o marcada para 9 de setembro a Funda o AFID Diferen a organiza a 21 de novembro na Universidade Cat lica Portuguesa em Lisboa um semin rio internacional para abordar as quest es
44. nenhuma manipula o de imagem por programas de fot grafa um caminho ent o resolvi dar o passo inicial aqui no tudo para institui o e transformei o setor num est dio computadores eles ficaram empolgados e come aram e Kica de Castro KC Como profissional vejo que Brasil Quando tive o primeiro contato com pessoas fotogr fico As fotos continuaram a ser cient ficas mas perguntar se eu tinha conhecimento de oportunidades estou focada na quest o da inclus o Todos os dias com defici ncia em 2002 n o tinha a menor pretens o antes de come ar a sess o eu deixava o paciente ter no mercado de trabalho Resolvi indicar antigos clientes procuro melhorar a minha t cnica para mostrar que de montar a ag ncia Ao longo dos anos foi algo que foi cinco minutos com a pr pria vaidade Com isso ao do tempo de publicit ria mas todas as respostas eram beleza e defici ncia n o s o palavras opostas e ampliar surgindo e estudei muito para abrir a minha empresa Eu inv s de l grimas j via sorrisos e passei a chamar eles negativas Vendo que todas as respostam eram negativas as oportunidades de trabalho para os modelos com estava no lugar certo e com o tempo a ideia de montar de modelos ao inv s de pacientes Eles come aram a que eles falavam que s eu tinha a vis o de ver eles como defici ncia Vejo que as fotos s o uma ferramenta de a ag ncia foi surgindo No come o na institui o as pedir para fazer book para arquivo pessoal resolvi
45. no OPINI O nosso sistema vigora o princ pio de uma pessoa um voto o que garante igualdade no processo eleitoral N o importa a riqueza a posi o social ou o grau de instru o na urna todos os boletins de voto t m o mesmo peso a mesma import ncia Existe a ideia de que as pessoas com defici ncia s o menos ativas nas discuss es pol ticas e t m mais tend ncia para a absten o Tal compreens vel atendendo s dificuldades inerentes defici ncia e falhas da sociedade que apesar das garantias legais n o lhes assegura na pr tica igualdade de acesso e de participa o Importa por m notar que as pessoas com defici ncia no total representam uma parte n o despicienda do eleitorado pelo que se se mobilizarem em torno das suas causas os candidatos aos cargos p blicos ter o necessariamente de lhes dar aten o As autarquias locais det m compet ncias em dom nios da maior relev ncia para as pessoas com defici ncia como sejam ao n vel das acessibilidades e dos apoios sociais Infelizmente h uma certa tend ncia em muitas destas entidades para se desresponsabilizarem procurando permita se me a express o passar a bola para o poder central Mas tal postura n o deve ser aceite pois disp em de recursos legais e materiais para uma interven o mais efetiva neste dom nio Tudo depende das prioridades de atua o que fixam assim da maior import ncia que as pessoas com
46. pais e t cnicos tendo sido recon hecida como utilidade p bli ca em 1980 e acreditada pelo IQF e passado uma d cada em 1986 fundou o Grupo Crinabel Teatro que j apre sentou quase 50 espet culos pelo pais e mundo inteiros CULTURA Feira Medieval de Santa Maria da Feira ainda mais acess vel A Viagem Medieval em Terra de Santa Maria disponibi lizou nesta 17 edi o de 1 a 11 de agosto servi os de interpreta o em L ngua Gestual Portuguesa LGP em reas tem ticas e espet culos pr definidos bem como uma visita acess vel ao recinto do evento e roteiro para pessoas com mobilidade condicionada O site do evento tamb m teve informa o acess vel com interpreta o em LGP Tal como o balan o desta 17 2 edi o da Viagem Me dieval que teve um recorde de visitantes superando segundo a organiza o as 500 mil visitas esperadas o balan o da utiliza o dos servi os de acessibilidade tamb m bastante positivo A maior recria o hist rica da Europa que contou com mais de 50 mil visitantes por dia pela primeira vez disponibilizou servi os para cidad os com limita es auditivas O objetivo para esta edi o era disponibilizar o servi o de interpreta o em L ngua Gestual Portuguesa em duas reas tem ticas e um espet culo Todas as reas aces s veis registaram aflu ncia de p blico surdo nos dias previstos uma m dia de seis pessoas por iniciativa revela a vereadora
47. ponto geogr fico de Portugal O que diz a lei Mas ainda existe um grande desconhecimento sobre este servi o Os c es de assist ncia s o muitas vezes confundidos com c es guia e os seus donos chegam a ter necessidade de explicar que n o s o cegos e que este c o tamb m pode frequentar os espa os p blicos tal como os c es guia A ANIMAS tem feito sensibiliza o tem participado em programas de televis o e em reportagens Mas o circular na rua que faz com que as pessoas SA DE E BEM ESTAR conhe am melhor as coisas contou Liliana de Sousa Neste momento a ANIMAS tem a circular seis c es de servi o um n mero pequeno que a dirigente atribui ao desconhecimento das pessoas e s dificuldades econ micas das fam lias N o h muitos pedidos talvez porque haja desconhecimento mas tamb m porque o c o mais um elemento para um agregado familiar As pessoas que nunca experienciaram os benef cios que o c o pode trazer tem d vidas em ter mais um elemento em casa Quem j vivenciou a companhia e a melhoria de qualidade de vida que um c o de servi o traz j n o quer outra coisa A ANIMAS conta entregar mais dois c es at ao final deste ano Outro aspeto que tem vindo a ajudar a quebrar a espiral de desconhecimento foi a legisla o O Decreto Lei n 118 99 de 14 de Abril falava apenas dos c es guia mas em 2007 o Decreto Lei n 74 2007 de 27 de Mar o
48. por decis o da Junta de Freguesia e da promotora PortoEventos ap s dificuldades de entendimento entre os v rios parceiros envolvidos na organiza o Mas com a AMA de acordo com a autarca de Caminha foram dadas garantias de que uma institui o competente possa dar um cariz solid rio ao festival de Vilar de Mouros que o ir distinguir dos demais festivais de ver o claramente mais comerciais Rede de transportes p blicos de Faro mais pr xima dos cidad os ww W pr agora G meu autocarro sa mais VEZES Ayi or TIRA g oximo pt ECNU TS algo que ainda n o acontecia Exi stir o com novos percursos maior frequ ncia de paragens e hor rios alargados O projeto prev ainda a aquisi o de novos t tulos de transporte e a pos sibilidade de aquisi o de um passe combinado com outro operador Eva Transportes A reformula o da rede resulta da celebra o de um contrato admin istrativo de concess o do servi o empresa PXM Transportes Ro dovi rios de Faro SA Numa segunda fase do contrato est Pr ximo a palavra que d o mote nova imagem da rede de trans portes p blicos da cidade de Faro que conta com muitas novidades ao n vel das acessibilidades para pes soas com necessidades especiais A rede de transportes urbanos da capital algarvia alargou a oferta de hor rios e percursos e acrescentou 21 novas viaturas com rampas de acesso para pessoas de mobilidade
49. pretende con struir o novo edif cio multifuncional em Viana do Castelo refor ando a capacidade de resposta que j chega a 150 fam lias Ao que tudo indica este ser o primeiro edif cio em Portugal pen sado de raiz para servir a popula o com autismo que ter dispon veis novos recursos e servi os como um lar residencial J sobre o regresso do festival de Vilar de Mouros prev se uma ampla sele o de artistas nacionais e internacionais seguindo uma linha art stica que se distinguir pela variedade de estilos musicais e pela aposta em novas bandas Contratamos um grupo de profis sionais com experi ncia e as bandas v o come ar a ser apresentadas a partir de setembro atrav s de festas que vamos fazer um pouco por todo o pa s e em Espanha para desvendar a din mica do festival acrescentou o presidente da AMA Marco Reis Ao cartaz musical ser o acrescen tadas atividades paralelas teatro artesanato anima o gastronomia entre outras Saiba se que o primeiro festival de Vilar de Mouros realizou se em 1971 e contou com a presen a de Elton John e Manfred Mann mas o segundo s aconteceu em 1982 com U2 The Stranglers e Echo amp the Bunnymen entre outros Depois de novo interregno a terceira edi o s se realizou em 1996 a m sica fez se ouvir naquela aldeia consecutivamente entre 1999 e 2006 No ver o de 2007 a um m s da sua realiza o o festival foi cancelado
50. referimos n o diz respeito apenas mas tamb m em larga medida s aprendizagens acad micas abarca igualmente o crescimento dos alunos enquanto pes soas que respeitam e valorizam a diversidade sublinha Fernando Reis aqui que encaixa a no o de diversidade Aprendemos melhor quando aprendemos juntos quando aprendemos com os outros num contexto plural os outros que s o todos eles diferentes de n s frisa o diretor geral da educa o do MEC Este conceito defende tal como Ana Sesudo explica que cada crian a tem caracter sticas interesses capacidades e necessidades de aprendizagem que lhe s o pr prias que os sistemas de educa o devem ser planeados e os programas educativos implementados tendo em vista a vasta diversidade destas caracter sticas e necessidades Al m disso deste encontro ficou tamb m assente que as escolas regulares s o o espa o privilegiado para que tudo aconte a As escolas regulares constituem os meios mais capazes para combater as atitudes discriminat rias criando comunidades abertas e solid rias construindo uma sociedade inclusiva e atingindo a educa o para todos Al m disso proporcionam uma educa o ad equada maioria das crian as e promovem a efici ncia numa tima rela o custo qualidade de todo o sistema educativo sustenta Ana Sesudo De forma sucinta David Rodrigues esclarece bem a distin o destes dois conceitos a Educa o Especial em resumo
51. rigor cient fico deste sistema de classifica o O MEC avan a em defesa deste instrumento questionar o rigor cient fico da CIF questionar o rigor cient fico da Organiza o Mundial de Sa de A docente de educa o especial que recentemente elab orou a tese A Educa o Especial na esfera p blica em Portugal An lise dos Debates em Torno das Recentes Medidas de Pol tica Educativa sugere alternativas de avalia o sugeridas pelo professor Lu s de Miranda Cor reia Na literatura dele ele aponta algumas formas de avaliar as crian as de uma maneira mais ligada forma como os docentes est o no terreno do que propriamente pegar neste instrumento que at se podiam aproveitar coisas boas dele e serem aplicadas mas n o pode ser dessa forma n o se pode chegar e impor n o testar n o validado cientificamente pelo menos pelos grandes te ricos portugueses considera Isabel Faria Hoje a CIF n o vive arrasta se por falta de vitalidade e de pertin ncia A CIF um falhan o na sua utiliza o educacional e a prova n o ter merecido a simpatia de qualquer pa s para a sua ado o Nisto fomos triste mente pioneiros conclui David Rodrigues O sistema de classifica o da CIF con stitu do por tr s componentes as fun es fisiol gicas dos sistemas org nicos incluindo as fun es psicol gicas ou da mente e estruturas do corpo ou seja as partes anat micas do corpo tais c
52. saltar p ginas voltar atr s reler ler devagar parar naquela palavra que parece querer dizer algo mais como se faz isso quando a palavra vive no tempo do outro e deixa de ocupar aquele espa o em que linhas negras se seguem de forma ordeira e se oferecem paradas aos ritmos de quem as absorve e lhes d vida interior Crie se ent o o mesmo livro em formato alter nativo em letras aumentadas ou em braille consoante o grau de perda de acuidade visual em causa E novos espa os s o exigidos O livro que se encaixa na palma de uma m o passa a abrir se apenas em cima de uma mesa Aquele livro que se lia no comboio no areal da praia em cima do joelho passa a precisar de espa o para se espalhar e se oferecer a quem o passa a escrutinar com uma lupa ou com a ponta dos dedos Mas este ltimo o livro em braille s se revela a alguns Se viver na sua tradicional vestimenta de livro branco ele diz respeito apenas a quantos tiverem aprendido a ler com os dedos E s o poucas as pessoas cegas que sabem ler braille S o poucos os que podem viver a gratificante experi ncia de desvendar uma hist ria ao seu pr prio ritmo Com a disponibiliza o f cil de audiolivros tem baixado o n mero de pessoas cegas a usar o braille Aprender a ler e a escrever em braille leva muito tempo e a dificuldade em o aprender proporcional espessura da pele cada vez mais grossa com o avan ar da idade Quanto mais jovem o aprendente mais f
53. 2012 Cristina Gon alves 35 anos representa a APC Lisboa BCZ2 medalha de ouro em equipas Atenas 2004 e medalha de prata em equipas Pequim 2008 Domingos Vieira 30 anos representa o SC Braga BC4 1 8 final em individuais Londres 2012 e medalha de bronze em individuais na Ta a do Mundo Irlanda 2011 Fernando Ferreira 41 anos representa a APC Viseu BC1 medalha de prata em individuais Barcelona 1992 medalha de prata em equipas Atlanta 1996 medalha de bronze em equipas Sydney 2000 medalha de ouro em equipas medal ha de bronze em individuais Atenas 2004 e medalha de prata em equipas Pequim 2008 DESPORTO Fernando Pereira 58 anos representa a APPC ARDA BC4 medalha de prata em pares Atenas 2004 e medalha de pra ta em pares Pequim 2008 Jo o Paulo Fernandes 28 anos representa a ARDA APPC NR Norte BC1 medalha de ouro em individuais e equipas At enas 2004 medalha de ouro em individuais e medalha de prata em equipas Pequim 2008 Lu s Silva 33 anos representa a Assc Boccia Luis Silva BC3 medalha de prata em pares Londres 2012 medalha de prata em pares no Campeonato do Mundo Portugal 2010 e medalha de bronze em pares na Ta a do mundo Irlanda 2011 Jos Macedo 41 anos representa o SC Braga BC3 medal ha de ouro em pares medalha de ouro individual Atlanta 1996 medalha de prata em individuais e medalha de prata em pares Londres 2012
54. 5 kg e um 16 lugar no torneio open Entretanto Messias Dias de 41 anos carregava o peso de ser o atleta mais velho da comitiva portuguesa logo tamb m o mais experiente No atletismo foi sexto nos 10 000 metros e nono nos 5 000 metros que nestas provas o Qu nia rei Est feito o balan o da 22 participa o de Portugal nos Jogos Surdol mpicos A selec o lusa estreou se nesta prova em 1993 Contando com o registo deste ano soma DESPORTO cinco medalhas de ouro tr s de prata e tr s de bronze Ao todo participaram nos Jogos Surdol mpicos de S fia 65 pa ses sendo que a R ssia dominou o mealheiro conseguindo 64 medalhas de ouro 50 de prata e 57 de bronze Os russos fizeram se representar por mais de tr s centenas de atletas Mas com a sua pouco mais que uma d zia de her is Portugal terminou a competi o no 24 lugar e as tr s medalhas lusas foram alcan adas por repetentes atletas que j tinham sentido o gosto de uma subida ao p dio em Taip em 2009 portanto no m nimo encorajante pensar nos pr xi mos Jogos Surdol mpicos j que muitos ser o os agora estreantes da nata o ao ciclismo entre outras modali dades que j ter o na altura estatuto de se n o experi entes pelo menos de promessas DESPORTO DESPORTO DESPORTO Exatamente a pensar no futuro Ora exatamente a pensar no futuro desta prova que tan tas alegrias a
55. Associa o Desen volvimento Rural o Contrato Local de Desenvolvimento Social Mais que tamb m visa apoiar pessoas com defici ncia O contrato tem como objetivo pro mover a inclus o social no concelho atrav s da promo o da empregabi lidade combate pobreza especial mente infantil e inclus o ativa das pessoas com defici ncia e incapaci dade Segundo a autarquia o aumento do desemprego poder ter tido como consequ ncia o aparecimento de um novo fen meno no concelho o aumento da pobreza no mbito dos agregados familiares e por conse qu ncia das crian as considerando se priorit rio o combate pobreza infantil a par do desemprego como um eixo priorit rio No diagn stico social constat mos o aumento significativo de desempregados e por outro lado a necessidade de desenvolvermos o esp rito empreendedor e criativo junto de pessoas desempregadas po tenciando desta forma o desenvolvi mento econ mico do concelho adianta a respons vel refere a vere adora da A o Social deste Munici pio Eug nia Correia conforme nota publicada no site oficial da c mara municipal Outro dos enfoques prende se com a forma o dos jovens desempre gados com vista constitui o da sua pr pria empresa podendo haver apoios para a fase inicial J segundo o coordenador da LeaderOeste Jos Coutinho o eixo de interven o destinado cria o de emprego e empreendedorismo
56. B De v rias na es N s fomos fazer forma o ao Brasil quando eles se iniciaram Mas tamb m com muito orgulho que vejo a os jogadores russos a terem j presta es muito dignas e resultados muito interessantes e saber que estivemos l no in cio a dar forma o No boccia tenho uma s rie de filhos os portugueses e uma enormidade de enteados de outras nacionalidades P amp S A Helena j abordou em entrevistas recentes e sobretudo ap s os Paral mpicos de Londres no ano passado que est preparada para sair da Sele o por querer dar lugar a novos HB Tomei a op o de me deixar estar Tive de recon hecer que seria o meu ltimo ciclo paral mpico As pessoas t m de saber estar e reconhecer e saber sair a vez de dar o lugar a pessoas mais novas Embora eu tamb m tenha a no o de que se as coisas n o se alter arem muito dif cil cativar para estas posi es pes soas mais novas Porque isto d muito trabalho muito investimento pessoal d um preju zo muito grande s rela es familiares d prazer certo mas n o d dinhei ro E as pessoas mais novas t m de se organizar e fazer outro tipo de investimentos Eu estou no fim de linha A minha vida est serena Ainda n o h certezas mas sei que estarei no Rio de Janeiro ou como selecionadora de Portugal ou porque mandei email logo que soube que o Brasil ganhou a organiza o dos Jogos Paral mpicos aos meus amigos brasileiros q
57. Dina Coelho que recorda a cerim nia de abertura do WTOC 2013 como um momento memor vel disse Plural amp Singular que a orienta o foi uma modalidade que a foi cativando aos poucos principalmente porque permite s pessoas que apresentam menor condi o f sica a possibilidade de desfrutar e praticar um desporto Sobre a import ncia de representar Portugal al m fronteiras a atleta considera ser um misto de orgulho e responsabilidade sem d vida um enorme orgulho representar o nosso pa s mas tamb m h um sentido de obriga o em dar o nosso melhor e conseguir bons resultados No entanto como a modalidade ainda est no come o e com os recursos que temos bastante dif cil consegui lo completou Agora a opini o de um senhor da orienta o Tamb m Ricardo Pinto faz um balan o positivo da participa o portuguesa no Finl ndia WTOC2013 sempre bom participar no maior n mero de provas L z x VATT 1 N F I NU h TU KAI Luisa participar numa prova como esta que um campeonato do mundo em que est o os melhores do mundo a competir sempre de uma grande aprendizagem Aprendi mais uma vez imenso com esta prova e a ver com outros olhos certos problemas com que somos confrontados em todas as provas de facto uma prova que requer bastante conhecimento a n vel da orienta o de precis o referiu o atleta Plural amp Singular Ricardo Pinto confidenciou ainda qu
58. Edu ca o revela David Rodrigues Segundo o presidente da PIN ANDEE este sistema de classifica o serve apenas para dar uma justifica o para excluir alunos do sistema de educa o especial Para a Fenprof a CIF ignora a avalia o pedag gica dos docentes O facto de uma pessoa ter uma condi o de defici ncia n o significa que tenha NEE e vice versa ou seja as NEE n o ocorrem s em pessoas com condi es de defici ncia Isto claramente substituir o modelo pedag gico de interven o pelo modelo cl nico aban donado h tantos anos explica Ana Sim es Ou seja a CIF serve para definir o perfil de funcionali dade do aluno auxiliando na determina o das ne cessidades educativas especiais de car ter permanente adequadas mas em vez de ser orientador tem sido utilizado pelo MEC segundo Isabel Faria como um fator de exclus o na entrada de crian as para o apoio e a educa o especial E a vem restringir imenso crian as com dificuldades de aprendizagem na leitura na escrita na matem ti ca Muitas das vezes sem terem nenhuma defici ncia catalogada n o podem ser atendidas o que reduz em muito o n mero de crian as em educa o especial no pa s o que reduz em muito o n mero de professores em educa o especial e os recursos financeiros que s o necess rios para que isso aconte a explica a docente Para Maria Jos Salgueiro vai demorar muito tempo para que seja um instru
59. FAP j recebeu queixas de pais cujas matr cu las dos filhos com NEE na escola de resid ncia foram recusadas o caso de uma crian a com defici ncia f sica que lhe foi negada a entrada na escola ao lado de casa escola essa que se limitou a enviar o processo de matr cula para outra escola Maria Jos Salgueiro da CONFAP acrescenta que a crian a vai ter que ir para uma escola longe e n o com preende muito bem porqu que isto acontece S o cri an as com prioridade frente de qualquer outra crian a esta uma falha grave na parte do profissionalismo e da sensibilidade at de quem est frente das escolas cc Nenhum estabelecimento de ensino pode re jeitar a matr cula ou inscri o de uma crian a ou jovem com base na sua ou nas suas necessidades educativas especiais pode ler se no Lan amento do Ano Letivo 2013 2014 coordenado pelo CONFAP preocupa ainda a atribui o dos escal es por parte das escolas apenas porque a reda o do despa cho do Servi o de A o Social Escolar fixado anual mente pelo Governo demasiado amb gua Preocupa a a o social as ajudas t cnicas a falta de terapias que deviam estar ligadas educa o e s escolas N s temos muitas crian as a precisar de terapia da fala e os pais t m de pagar a terapia particularmente mesmo sem condi es para o fazer mas fazem no pelos filhos exemplifica Maria Jos Salgueiro acrescentando que s
60. Helena reivindica sempre e bastante a con stru o de um centro de treino em Portugal para esta modalidade dessas dificuldades por exemplo que est a falar HB Nesta altura no nosso pa s estarmos a pedir uma coisa dessas parece uma utopia mas uma realidade em muitos outros pa ses j E isso faz com que comecemos a ficar para tr s N s fomos uma pot ncia na modalidade e agora continuamos a ficar nos lugares cimeiros mas j n o com aquela seguran a de antigamente P amp S Al m de condi es o que falta mais por exem plo ao n vel dos atletas HB Antigamente era muito f cil angariar jogadores de boccia porque eles estavam nas institui es e trabalhava se l Agora est o mais integrados socialmente est o nas escolas a trabalhar n o est o tanto nas institui es e resta lhes menos tempo para a pr tica desportiva Por um lado bom Em termos desportivos n o Mas bom em tudo Para o boccia n o P amp S Assumindo que esta realidade boa no aspeto global da vida de uma pessoa com necessidades espe ciais com defici ncia qual ent o a solu o para o boccia HB As pessoas t m de se dedicar um bocadinho a isto A modalidade j existe no desporto escolar Mas n o est a funcionar da melhor maneira verdade que numa es ra cola n o pode haver jogadores suficientes de boccia As coisas tinham de estar organizadas para que se juntas sem tr s quatro cinco
61. PLURAL CS o ANS EDI O 04 Revista Trimestral Dedicada Tem tica da Defici ncia SET OUT NOV B Seo MEUSE y WWW PLURALESINGULAR PT NDICE lt la Maru odio craque lz fal uru ruas dig ele pacien fam Os c es e a defici ncia do servi o a terapia Os mais conhecidos s o os c es guia que auxiliam as pessoas com defici ncia visual no seu dia a dia No entanto o universo sobre as ajudas que c es devidamente educados podem dar a portadores de defici ncia com necessidades especiais muito mais vasto Assim surgiu a designa o de c es de servi o uma designa o que junta quatro tipos de c es guia para surdos de alerta e de assist ncia O regresso s aulas da Educa o inclusiva Segrega o e integra o s o dois termos deixa dos para tr s por Portugal no que diz respeito s pol ticas educativas Agora caminha se pelo terreno f rtil da inclus o que prev uma escola onde impera a diversidade Ainda h muito trabalho pela frente mas a meta est tra ada rumo educa o inclusiva Os m ltiplos sentidos de um livro O programa de pesquisa MULTISENS Livros t teis ilustrados e design multissensorial pretende con seguir atrav s do livro o encontro entre o mundo visual e o n o visual Com este projeto explorada uma nova pr tica ilustrativa multissensorial Boccia Modalidade Radiografia do boccia n
62. Rodrigues acrescenta em jeito de d vida a presen a de alunos com defici ncia nas escolas tornou se politicamente correta mas h ainda caminho a fazer Por exemplo qu o integradas na escola est o as unidades Mas a APD acusa ainda outras defici ncias graves nas escolas nomeadamente no que diz respeito ao n mero reduzido de professores especializados e a falta de eq uipas multidisciplinares de apoio aos alunos com NEE que acompanhem individualmente o aluno que prestem apoio psicopedag gico e de orienta o escolar com vista inclus o futura destes alunos N s percebemos todas essas dificuldades tudo isto s o custos acrescidos mas obviamente quando dizemos que temos uma escola global que temos uma escola inclusa temos que fazer esse esfor o o Governo tem que fazer esse esfor o tem que dar prioridade educa o na sua globalidade acrescenta o presidente da CONFA P Maria Jos Salgueiro n o deixa de salientar que preciso dar condi es a estes meninos de sa rem do secund rio com alguma perspetiva seja para a faculdade porque muitos deles seguem seja para a profissionaliza o seja para os centros de atendimento quando o caso cc A Portaria n 275 A 2012 de 11 de setem bro constitui mais um grav ssimo retrocesso no processo de inclus o das crian as e jovens com defici ncia na escola regular que Portugal se comprometeu a implementar considera a APD Isto porque
63. Roulstone Alan Thomas Pam Balderston Susie 2011 Between hate and vulnerability unpacking the British criminal justice system s construction of disablist hate crime Disability amp Society 26 3 pp 351 364 UE 2011 Proposta de Directiva relativamente a v timas de criminalidade Dispon vel em http europa eu rapid pressReleasesAction do reference IP 1 1 585 amp format HT ML amp aged 0 amp language PT amp guiLanguage en consultado a 11 06 2011 MEDIA 9 DEFICI NCIA S rgio Gomes da Silva Coordena o Grupo de Reflex o Media e Defici ncia www facebook com mediaedeficiencia Elei es o exerc cio da cidadania e a comunica o social Como do conhecimento geral aproximam se as elei es aut rquicas que ter o lugar no pr ximo dia 29 de setembro Sendo as elei es dos mais importantes momentos para o exerc cio da cidadania numa democracia representativa como a nossa esta uma ocasi o em que todos nos devemos empenhar apresentando candidaturas dando contributos para os programas eleitorais e participando nos debates Apesar de todos os seus defeitos a democracia a melhor forma de escolha dos projetos pol ticos e dos titulares dos cargos p blicos at hoje inventada pelo que em vez de a desacreditarmos como est na moda prefer vel esfor armo nos para dar um contributo para a sua melhoria Tal postura especialmente importante para as pessoas socialmente menos favorecidas pois
64. SENS pesquisa aplicada ao design de livros multissensoriais para crian as deficientes visuais da autoria de Dannyelle Valente e Philipe Claudet A Includit realizou se na Escola Superior de Educa o e Ci ncias Sociais do Instituto Polit cnico de Leiria IPL NOT CIAS NOT CIAS Malta Cool tudo come ou com um sonho coletivo Este projeto cuja exposi o foi inaugurada no dia 5 de julho no Teatro Jos L cio das Silva em Leiria no mbito da Includit Confer ncia Internacional para a Inclus o o resultado de uma iniciativa de educa o para a sa de e cuidados pessoais O projeto Malta Cool trabalhou no es de higiene est tica beleza e moda com jovens com defici ncia da OASIS Organiza o de Apoio e Solidariedade para a Integra o Social tendo em vista a promo o de um sentido est tico e de autoestima Os parceiros desta iniciativa a ANCC Associa o Nacional de Cuidados Corporais a Holicl nica a La Redoute o IPL Inclusivo e a Glowmodels propor cionaram aos participantes workshops sobre rosto corpo m os p s e cabelo que al m disso tiveram opor tunidade de aprender a ter uma postura correta tiveram direito a roupas novas e a uma sess o fotogr fica para registar o resultado final desta mudan a de visual O Malta Cool foi idealizado pela escritora e cronista Mafalda Ribeiro que escreve periodicamente para a Plural amp Singular e dirigiu se a joven
65. Si Fe Aa o m F m DD ps me T jeto para a minha reforma Um projeto que encaro com muita seriedade continuou a contar Jo o Lobo considera que o t nis lhe faz bem ao corpo e mente E al m do desporto destaca a parte social porque quando h torneios os atletas passam muito tempo com amigos e trocam ideias e t cnicas n o s desportivas mas formas de encarar a vida Quando questionado sobre torneios que o marcaram Lobo lembra um na Tail ndia mas j competiu em outros locais como Jap o Hong Kong Mal sia e Macau muito gra as colabora o da HSBC Hong Kong Shanghai Bank Corporation Na Tail ndia ganhei uma medalha que muito me orgulha e uma ta a muito bon ita N o vou aos torneios para ganhar ta as ainda que seja sempre um orgulho Eu enervo me um bocadinho nos torneios brincou Sobre o t nis em cadeira de rodas em Portugal este atle k M I PERFIL a LE a rc Lig Mani EENAA M a a E o u n Ps at f E ta lamenta que a modalidade esteja conforme descreveu estagnada dado que o conjunto de atletas que existe j pratica h muito tempo Era bom que aparecessem novos H pouco tempo apareceu um novo vindo do basquetebol A praticar com regularidade tenho con hecimento de seis apenas Realidade bem diferente existe na vizinha Espanha onde s na Galiza h muitos mais atletas que em Portu
66. Sim es o principal problema reside no facto do MEC exigir que este seja o nico instrumento utili zado para referenciar as crian as e jovens para os apoios da educa o especial Teria muito mais sentido se na escola a elegibilidade dos alunos a apoiar pela educa o especial assentasse em crit rios pedag gicos assumi dos por docentes e t cnicos defende a sindicalista da Fenprof Apesar de ser de acordo geral que n o se pode in cluir uma crian a nos servi os de Educa o especial de nimo leve particularmente a APD apoia se na posi o da CONFAP para demonstrar que este sistema de classifica o n o adequado A aplica o da CIF em Portugal quer na educa o quer na sa de sentida como um instrumento inadequado a uma avalia o compreensiva das necessidades educativas dos alunos O acesso a medidas de apoio ou a servi os n o deve depender da classifica o das incapacidades mas sim da necessidade que o aluno tem em beneficiar dos apoios cita Ana Sesudo Isto porque embora se assuma que a CIF representa uma mudan a radical de paradigma do modelo pura mente m dico para um modelo biopsicossocial mui tos consideram tal como a APD e a CONFAP que a preval ncia dos crit rios m dicos sobre os crit rios educacionais dever ser definitivamente repensada em Portugal dado que contraria a perspetiva de Ensino Inclusivo e de Necessidades Educativas Especiais Por outro lad
67. TURA Bib Pitta N O FAZ DIFEREN A NENHUMA T tulo N o faz diferen a nenhuma Autora Bib Pitta Editora Casa das Letras Pre o 12 51 O que importa a forma como olhamos uns para os outros d o mote para um livro sobre coragem e amor N o faz diferen a nenhuma partilha 12 hist rias de vida tendo sido editado pelas mesmas autoras de Cromossoma do Amorr Bib Pita e In s Barros Baptista N o faz diferen a nenhuma cont m ma d zia de relatos teste munhos com os quais Bib Pitta se foi cruzando e que lhe tocaram profundamente pela sua intensi dade for a coragem e positivismo conforme refere a sinopse da obra Obrigada aos meus Doze Magn fi cos completam os respons veis pela edi o desta obra E os Doze Magn ficos s o Andr Mariz de Almeida Eunice Pinto Sara Duarte Miguel Fraz o Susana Fonseca Jorge Pina T nia Domin gos Marco Martins Natacha Cor reia Almeida Jos Pavoeiro Mafalda Ribeiro Miguel Catal o i P _ a F E _ CC O que ser que imagina a Pedra imperatriz da vontade naquele in stante de tempo de todas as cores Ser que sussurra que quer ser fe liz Encosta te um bocadinho ao p de mim e deixa me mostrar te as hist rias que aqui v o ser imaginadas Pra a de S o Jos i O AFID Gera o equipamento social intergeracional que tem um lar
68. a Pais Para um n mero significativo de alunos o processo inicial de aprendizagem da leitura foi ou algo lento e moroso causador n o raras vezes de sentimentos de frustra o e baixa auto estima dada a dificuldade de que se reveste Esta obra ao resultar da constru o e valida o para a popula o portu guesa da PAFL Prova de Avalia o da Flu ncia na Leitura permite por um lado avaliar a flu ncia na leitura de alunos situando os num per centil de desempenho e por outro atuar de forma ajustada nas dificul dades encontradas j que apresenta propostas de interven o distintas e diversificadas conta o resumo sobre esta obra Notas sobre o alinhamento deste guia pedag gico Leitura Ensino e Aprendizagem no cap tulo um Flu ncia na Leitura da Teoria Avalia o da Avalia o Interven o preenche o dois e Prova de Avalia o da Flu ncia na Leitura PAFL Manual T cnico bem como Sess es para Interven o s o os temas que completam os tr s sil ncio Estrondoso T tulo Sil ncio Estrondoso livro multi formato Autoras Marisa Ferreira e Ana Vale Editora Folheto Edi es amp Design Sil ncio Estrondoso uma nar rativa atribulada dos que transfor mam a sua vida numa maratona sem meta e o estado distanciado de quem os acompanha e reclama pela mudan a Docente de l ngua portuguesa e mestre em educa o especia
69. a cer mica tape aria barro madeira colagens etc Os trabalhos devem ser entregues entre os diasl6 e 18 de outubro de 2013 das 10h00 s 12h00 e das 14h00 s 17h00 no F rum Mu nicipal Romeu Correia Pra a da Liberdade 2800 648 Almada junto Pra a S Jo o Baptista Os trabalhos premiados bem co moos restantes sujeitos a concurso ser o expostos ao p blico entre os dias 2 e 4 de novembro de 2013 na Oficina de Cultura Av D Nuno lvares Pereira 14 M Almada frente Pra a S Jo o Baptista Pessoas com defici ncia s o prioridade garante primeiro ministro Ma Numa visita a 22 de julho AP PACDM de Castelo Branco o primeiro ministro Pedro Passos Coelho disse que as pessoas com defici ncia ao longo de muitos anos foram esquecidos mas garantiu que estas s o alvo priorit rio da pol tica social do atual Governo Esta mensagem foi deixada pelo governante durante uma visita Associa o Portuguesa de Pais e Amigos do Cidad o Deficiente Men tal APPACDM de Castelo Branco onde Passos Coelho tamb m aproveitou para elogiar o papel das Institui es Particulares de Solidar iedade Social IPSS Na declara o p blica feita durante a visita o primeiro ministro portu gu s referiu que quando o Governo anuncia gastos em camas de cuida dos continuados isso implica que ter de diminuir despesa noutras reas porque o dinheiro n o estica n o d para tud
70. a t P a ts participa o enquanto representante da sele o portu guesa de t nis em cadeira de rodas no Campeonato do Mundo em 2009 em Nottingham Inglaterra Foi muito bom uma experi ncia magn fica Ganha mos uns jogos e perdemos outros Pudemos conviver e recolher experi ncias diferentes Ficamos em 16 Foi a primeira e nica experi ncia como sele o at agora E porqu que foi uma experi ncia sem repeti o Isso tem de ser apoiado pela Federa o Portuguesa de T nis mas n o houve mais Lamento mas compreendo que h falta de verbas Existe potencial em Portugal mas h falta de dinheiro o que se passa com todas as modali dades A Plural amp Singular conheceu Jo o Lobo na Feira Inter nacional de Sa de e Ajudas T cnicas NORMEDICA AJUTEC em maio na Exponor Matosinhos Estava a convite do Estrela e Vigorosa Sport clube do Porto ver p gina 62 a fazer demostra es de t nis em cadeira de rodas Vim porque tenho muito gosto em fazer estas demon stra es Esta uma de muitas que j fiz Eu e outros colegas achamos isto importante Mostramos como se joga falamos das regras tentamos cativar mais atletas e mostramos que f cil jogar concluiu Lobo quer agora investir na modalidade atrav s da atra o de atletas mais novos Ali s ri se ao dizer que os atuais j c andam h muito tempo tempo demais A proje o do t nis em cadeira de rodas
71. a F sica e Reabilita o A reabilita o do amputado poder ser dividida em dois per odos pr e p s protetiza o e deve integrar cicatriza o da ferida cir rgica redu o do volume do coto avalia o da fun o dos membros restantes avalia o e controle da dor fantasma preven o de contraturas fortalecimento muscular dos membros e tronco treino transfer ncias treino equil brio em p uni pod lico deambula o A avalia o de comorbilidades que possam contrain dicar a protetiza o o estudo social e profissional com propostas de altera o de barreiras arquitet nicas no domic lio e de requalifica o profissional conforme os casos a avalia o e acompanhamento psicol gico s o ainda parte integrante do programa de reabilita o A prescri o prot sica em utentes do SNS habitual mente efetuada pelo m dico fisiatra atrav s do sistema de atribui o de produtos de apoio A prescri o prot sica um compromisso entre a mobilidade fun cionalidade por um lado e a estabilidade seguran a por outro Existem meios objetivos de avalia o pr e p s protetiza o e que poder o ser teis na prescri o de uma pr tese O fisiatra dever ainda atender durabili dade previs vel dos materiais e ao fator econ mico Rara mente a solu o mais dispendiosa a mais adequada Em Reabilita o o trabalho em equipa e a motiva o do doente s o fundamentais para o su
72. a de Mor t gua com a miss o de ajudar uma pessoa deficiente visual no seu dia a dia dando lhe uma maior autonomia e seguran a A escola garante fam lia de acolhimento a alimenta o e cuidados veterin rios necess rios ao bom desen volvimento do cachorro bem como apoio t cnico continuo 26 SAUDE E BEM ESTAR Testemunho da Ana da Simba Mora no Porto vice presidente da Associa o Portuguesa de Doentes Neuromusculares Ver Plural amp Singular na p gina 121 exactamente por ter esta doen a estudou Direito e atualmente estuda Tradu o na Universidade de Aveiro Ana Isabel Gon alves tem h oito anos uma cadela de assist ncia a Simba cedida pela ANIMAS uma liga o de dia e noite 24 horas uma liga o muito forte contou Ana Isabel Gon alves Plural amp Singular em jeito de testemunho pessoal sobre a sua op o de ser acompanhada e ajudada no dia a dia por um c o de servi o A Ana conheceu a ANIMAS atrav s de um artigo que leu numa revista h cerca de dez anos At a n o tinha conhecimento de que existia este servi o em Portugal mas sabia que em outros pa ses era comum Conta entre olhares ternurentos trocados com a sua cadela que quem a conheceu depois de passar a ir para todo todo mas mesmo todo o lado com a Simba chama lhe e guarda mesmo no telem vel o seu contacto como Ana da Simba algo que n o a sur
73. a online Nem toda essa informa o foi criada a pensar no tempo e no espa o de quem vive em tempos e espa os diferentes Embora existam regras claras para a cria o de s tios Web aces s veis uma aplica o criteriosa das recomenda es W3C eliminar grande parte das barreiras tudo cai por terra no momento em que os conte dos disponibilizados n o s o eles pr prios criados com cuidados de aces sibilidade P ginas de dif cil navega o pdfs truncados imagens sem descri o tabelas sem possibilidade de lineariza o s o barreiras que deixam muitos leitores de fora E s o muitos mais do que possamos imaginar Pois se verdade que estes cuidados s o essenciais para utilizadores cegos s o igualmente teis a utilizadores sem defici ncia que querem encontrar a informa o de que precisam sem que com isso percam muito tempo podendo o fazer nos espa os da sua elei o hoje em casa amanh no autocarro compactando tudo na palma da m o entre uma paragem e a outra da vida apressada de cada um Nas pr ximas edi es do Plural amp Singular continuare mos esta nossa reflex o para fazermos em conjunto O percurso da fala e depois ainda O percurso da experi ncia total SUGEST O DE LEITURA NaN l E J s H EEE BENTO AMARAL l T tulo Sobreviver Autor Bento Amaral Editora Sinais de Fogo Pre o 11 00 O relato que fa o parcial e abre viado Come a
74. abalho faz sen tido vamos continuar a acelerar a bater s portas Agora isto faz tudo parte de uma conjetura que ultrapassa a defici n cia que a consci ncia que o pa s tem da cultura da educa o S o pensamentos de muitos anos m s estrutura es de ideias do que a cultura ou a educa o que n o se mudam de um dia para o outro At a mudan a chegar a esta realidade da defi ci ncia vai ter que atravessar o lobby todo da educa o o lobby todo da cultura Na cadeia alimentar n s somos os ltimos portanto vamos ficar espera mas vamos fazendo o nosso trabalho de mudan a desabafa Marco Paiva E este trabalho de mudan a at de mentalidades est a ser cumprido mais n o seja por teimosia Estou sem pre otimista At porque eu cresci com este projeto por tanto dificilmente vou deixar de acreditar nele Acredito sempre vou estar sempre otimista que as coisas possam mudar revela o encenador E enquanto se espera que a mudan a v acontecendo d se continuidade ao trabalho de cria o realizado den tro deste coletivo d se continuidade aos espet culos s forma es Faz se teatro pensa se o teatro e acima de tudo vive se o teatro CULTURA CULTURA Forma es Dias 9 10 e 11 de setembro Laboratorio Teatral coordena o de Marco Paiva Centro de Recupera o infantil de F tima Dias 11 12 e 13 de novembro Laboratorio Teatral coorde na o de Marco Pa
75. abriel Potra Tamb m o chefe de Miss o desta comitiva Lu s Figueiredo no dia do encerramento das provas em Lyon estava satisfeito apesar de n o esquecer todas as dificuldades que neste campeonato at apareceram em forma de chuva e calor ao mesmo tempo Entre os 21 atletas presentes tivemos seis melhores marcas do ano quatro recordes pessoais 19 atletas nas finais e cinco medalhas de bronze enumerou Figueiredo lembrando que o desgaste f sico foi enorme com as provas a serem disputadas com temperaturas acima dos 30 graus e humidade superior a 60 por cento No entanto os resultados apareceram concluiu Esta competi o juntou quatro reas de defici ncia Motora Visual Paralisia Cerebral e Intelectual Dados da organiza o indicam que mais de 90 pa ses marcaram presen a com um total de cerca de 1 300 atletas DESPORTO DESPORTO DESPORTO i a k cu OUTRAS NOTAS Ricardo Vale fica em terra Para tristeza da comitiva portuguesa a 18 de julho foi anunciado que a les o de Ricardo Vale n o lhe permitiria participar nos Campeonatos do Mundo de atletismo IPC A equipa lusa ficou reduzida dos 22 atletas iniciais para 21 Ricardo Vale atleta de meio fundo portador de de fici ncia visual Pr xima meta de Nuno Alves bater os latino america nos Nuno Alves de 38 anos soma quatro participa es em Jogos Paral mpicos e conquistou em Lyon a sua vig sima me
76. acional com entrevista atual selecionadora Helena Bastos sem esquecer os atle tas lusos e os resultados alcan ados no Campeonato Europeu que decorreu em Guimar es em julho E o futuro desta modalidade do ponto de vista da maior entidade mundial de boccia O presidente da BISFed federa o criada em janeiro deste ano David Hadfield em discurso direto ndice ndice e Editorial Not cias Plural amp Singular marca presen a na Includit Kika de Castro a fot grafa da diversidade Opini o APD Opini o ACAPO Opini o Jurista Carlos Igl sias Sa de e Bem estar Os c es e a defici ncia do servi o terapia Opini o Ordem dos M dicos Opini o APTO Opini o APF Capa O regresso s aulas da Educa o Inclusiva Opini o Fernando Fontes Opini o M dia e Defici ncia Tecnologia e Inova o L ngua Gestual Os m ltiplos sentidos de um livro Retrato 18 anos a promover sorrisos e a mudar mentali dades Desporto 2 2 Torneio REN de t nis em cadeira de rodas Campeonato do Mundo de Orienta o de Precis o 2013 E agora Que futuro para os bravos surdos nacionais Boccia A Modalidade Bronze em medalhas ouro em sorrisos Perfil Jo o Lobo atleta de t nis em cadeira de rodas O jogador que foi pioneiro em Portugal Cultura Fazer pensar e viver o teatro Opini o Jos lia Neves Sugest o de Leitura Lugar AFID Gera o mais um passo em frente Agenda Plural amp Sin
77. ando com participa es em eventos internacionais tem indubitavelmente um papel assumido na rea do desporto e da defici ncia Paulo Magalh es tamb m o refere ao considerar que a sec o que lidera tem alguma co responsabilidade para com as pequenas modifica es que a sociedade j demonstra ter feito e abertura de mentalidade conquistadas Mas tenho a sensa o que ainda h muito por fazer conclui O que que falta Apoios Divulga o Acima de tudo falta que a pr pria sociedade se abra a um processo de participa o inclusivo ou seja igual para todos com equidade E o problema n o s o desporto adaptado em todas as modalidades Por tugal vive exclusivamente de futebol lamenta Paulo Magalh es recordando que a realidade que seja Jogos Ol mpicos ou Jogos Paral mpicos existem sempre queixas da maior parte das modalidades O impacto que tem o futebol um Europeu ou um Mundial n o o mesmo E certo que se esta realidade se coloca para as out ras modalidades ainda se coloca mais para o desporto adaptado porque a diferen a de custos n o compat vel com os pr mios dados a estes atletas conforme comenta o diretor t cnico do EVS sec o de desporto adaptado Porque que h este deferencial S o pessoas na mes ma O estigma do coitadinho tem de acabar O esfor o que um atleta paral mpico faz igual O esfor o tem as suas caracter sticas espec
78. aos abusos sem terem em considera o as rela es de poder existentes ou a depend ncia econ mica das v timas face s aos abusadores as quer na aplica o das medidas de coac o que se pautam na maioria dos casos a que tive acesso por uma institucionaliza o da v tima em vez da pris o preventiva do a agressor a Tal como tem sido identificado em pa ses como o Reino Unido Roulstone et al 2011 a lei funciona com no es estereotipadas de dio e de vulnerabilidade construindo os crimes de dio de forma distintiva dos crimes cometi dos contra pessoas perseguidas porque encaradas como mais vulner veis O mesmo acontece em Portugal onde a defici ncia continua ausente do artigo 240 do C digo Penal onde se identificam aquilo que podem ser con sideradas as principais raz es de descrimina o ou de formas de crime de dio em Portugal nomeadamente ra a cor origem tnica ou nacional religi o sexo e orienta o sexual N o obstante o facto da viol ncia na maioria destes casos e da defici ncia ter a discrimina o como denominador comum o Estado aborda os de diferente forma Se nos casos previsto no artigo 240 do C digo Penal o Estado difunde uma mensagem colectiva de que qualquer forma de viol ncia baseada nestes aspe tos socialmente censur vel no caso da viol ncia sobre pessoas com defici ncia o Estado socorre se de uma ideologia normalizadora que subvaloriza as pessoas com defici ncia A repre
79. apeuta atua em condi es de sa de que afectam o sistema musculo esquel tico neurol gico cardiorespirat rio na pediatria em oncologia no desporto nas disfun es vestibulares e na sa de da mulher Todas as les es dos tecidos moles e do osso ao estarem directamente associadas com o movimento beneficiam da interven o da fisioterapia Citam se a t tulo de exemplo as entorses tendinoses bursites raquialgias dores de costas ciatalgias dores musculares s ndrome do t nel c rpico sindrome quervain e les es sseas entre outras condi es Os processos degenerativos steo articulares afetam o normal funcionamento e a mobilidade Estas condi es beneficiam de interven o de fisioterapia para reduzir a dor desconforto e dificuldade de movimentos As condi es mais frequentes encontram se nas artroses artrites osteocondrite artrite reumat ide espondilite anquilosante patologias degenerativas etc O sistema nervoso central e perif rico representa a estrutura organizacional e de comando do movimento e da fun o humana Disfun es nestas estruturas determinam invariavelmente limita o da capacidade funcional e a uma vez mais o fisioterapeuta o profis sional respons vel pela elabora o de um programa tera p utico visando a m xima recupera o do controlo do movimento As condi es mais frequentes s o o acidente vascular cerebral AVC trombose esclerose m ltipla fibromialgia ne
80. ar a pr tica desportiva a mais pessoas Vamos tentar captar novos praticantes visando a capta o de mais jovens e elementos do sexo feminino Poder alargar o n mero de modalidades praticadas na APD um sonho antigo do qual n o abdicamos Toda a instabilidade econ mica social pol tica com demasiadas medidas de austeridade est o a colocar em risco a sobreviv ncia de centenas de associa es e milhares de pessoas com defici ncia ficar o sem apoios O estrato social mais fragilizado pela austeridade est ligado ao ventilador e est o prestes a cortar a eletricidade Mas n s c estaremos para praticar desporto nem que seja luz das candeias 19 ACAPO ASSOCIA O DOS CEGOS E AMBLIOPES DE PORTUGAL Gra a Gerardo Vice Presidente da Dire o Nacional da ACAPO Olimpiadas do Braille Com o surgimento das novas tecnologias muitos julgaram terminada a fun o para que fora criado o sistema preconizado por Louis Braille h cerca de 200 anos Acreditava se ent o que tudo se resolveria pela audi o da grava o de textos ou da sua leitura em voz sint tica Essa n o por m a posi o da ACAPO que tudo tem feito para mostrar que apesar de algumas desvantagens que lhe apontam este sistema quando corretamente utilizado constitui um meio fulcral para a melhoria da qualidade de vida das pessoas com defici ncia visual Conhecer e utilizar corretamente o sistema Braille pois um processo evo
81. as criando comunidades abertas e solid rias O Decreto lei n 3 2008 de 7 de janeiro e respetivas altera es define os apoios especializados a prestar na edu ca o pr escolar e nos ensinos b sico e secund rio dos setores p blico particular e cooperativo visando a cria o de condi es para a adequa o do processo educativo s necessidades educativas especiais dos alunos com limi ta es significativas ao n vel da atividade e da participa o num ou v rios dom nios de vida decorrentes de alter a es funcionais e estruturais de car ter permanente resultando em dificuldades continuadas ao n vel da comuni ca o da aprendizagem da mobilidade da autonomia do relacionamento interpessoal e da participa o social Fonte FENPROF Portugal avan ar em dire o meta a educa o inclu siva cc 7 Tem se tentado por fazer o m ximo por incluir as cri an as criando condi es para que elas estejam inclu das considera Isabel Faria O caminho percorrido e o que falta per correr Segundo Hallahan amp Kaufmaun 1997 cit in Correia 2008 entre 10 a 12 dos alunos em certo para todos que houve uma grande evolu o em idade escolar t m Necessidades Educativas Es termos de educa o das pessoas com defici ncia O peciais NEE dos quais 48 t m Dificuldades facto de estarmos a analisar se a inclus o dos alunos de Aprendizagem Espec ficas DAE sendo estas com defic
82. atleta n o tinha com quem jogar Entretanto a sua profiss o levou o para Macau onde viveu seis anos de 1992 a 1998 C bati durante algum tempo bolas contra a parede mas em Macau consegui formar uma equipa Jo o Lobo chegou a experimentar o basquetebol em cadeira de rodas mas faltava lhe o ar livre e o sol assim que se torna o pioneiro do t nis em cadeira de rodas em Portugal E felizmente em 1999 de regresso a Lisboa onde viveu antes de se mudar para a Maia mais recentemente j tinha com quem praticar Inscreveu se no Clube de T nis do Pombal emblema pelo qual j ganhou medalhas e trof us mas principalmente ajudou a desenvolver a modalidade Se fui pioneiro Pode dizer se que sim Penso ter sido o primeiro portugu s pelos relatos que ou o em provas e nos clubes Mas como n o foi em Portugal que experi mentei n o me atrevo a afirmar isso Esta modalidade ajuda muito Gosto muito do t nis Pratico sempre que posso Os treinos porque estou ocupado com o trabalho n o t m a regularidade que eu gostava Mas um pro PERFIL a L r F j j F w ne he F F i I does SS SS Tu S ba tg a J Pa il mim ja 1 m ma e a o o gt rr Es EE a 4 ma ro HT fita ye x i bias A a A f j r aA p E mi ha Mm P z a z d EO ss EE s Ri k vo K k a ED t pe y qa re qapa E u gt Ts a SL ww Wak TEME N
83. aumentou esta defini o para permitida a entrada de todos os c es de assist ncia e de servi o em locais p blicos e a exclus o de pagamentos extra para transportes p blicos A ANIMAS fez um grande esfor o para que a lei fosse modificada Originalmente a lei dizia apenas c es guia Fizemos esfor os e fomos apoiados Hoje a lei obriga a que o utente possa ser acompanhado para todo o lado O utente mostra a lei e tudo se resolve pacificamente E quem impedir a entrada a um c o de servi o incorre numa multa que pode ser pesada descreveu a dirigente associativa Os c es para al m das tarefas de servi o A Plural amp Singular conheceu este servi o numa feira dedicada a ajudas t cnicas que decorreu na Exponor Matosinhos em maio Mas para al m das explica es sobre os c es de servi o Ant nio Neves aproveitou para dar a conhecer outra vertente destes c es a sua participa o em programas de interven es assistidas por animais E assim nasceu uma parceria entre a APPACDM de Sabrosa e a ANIMAS Os utentes da institui o de Sabrosa na sua maioria jovens com defici ncia intelectual foram convidados a conviver com os c es da ANIMAS Atrav s dos c es conseguem se impor uma data de regras Os utentes sabem que s saem se se portarem bem E eles gostam e querem e portam se lindamente Mas isto n o era assim As pessoas n o calculam o trabalho que est aqui Coloc los em fila para n
84. bl Int 2009 106 6 p 83 90 OPINIAO Associa o Portuguesa de Fisioterapeutas Associa o Portuguesa de Fisioterapia A ASSOCIA O PORTUGUESA DE FISIOTERAPEU TAS APF uma associa o profissional fundada em 12 de novembro de 1960 contando com mais de 50 anos de exist ncia A Fisioterapia a terceira maior profiss o prestadora de cuidados de sa de n o s na Europa como tamb m em Portugal Existem no momento cerca de 8000 Fisiotera peutas no nosso pa s e espect vel que sejam cerca de 10000 em 2015 A World Health Professions Alliance WHPA or ganiza o internacional que representava organismos mundiais de quatro profiss es de sa de enfermeiros m dicos dentistas e farmac uticos integrou recente mente a fisioterapia atrav s da sua representante mundi al a World Confederation of PhysicalTherapy WCPT A WHPA neste momento a maior e mais poderosa organiza o mundial para os profissionais de sa de Atrav s das suas cinco organiza es mundiais representa mais de 600 organiza es nacionais filiadas falando para 26 milh es de profissionais de sa de em mais de 130 pa ses O Fisioterapeuta centra se na an lise e avalia o do movimento e da postura baseadas na estrutura e fun o do corpo utilizando modalidades educativas e terap uti cas espec ficas Decreto Lei N 564 99 de 21 de dezem bro A sua interven o processa se numa perspetiva bio psico social
85. ccia mundial Ajudar os pa ses que se estreiam H uma responsabilidade quase moral de pa s experiente e formador Portugal tem um papel important ssimo mesmo na BISFed O nosso vice presidente portugu s Joaquim Viegas E temos representa o forte em v rios comit s por portugueses pela sua experi ncia P amp S E este campeonato como est a correr DH At agora entrevista feita a tr s dias de terminar o campeonato tudo correu bem As instala es pa vilh o multiusos de Guimar es s o fant sticas N o se encontram pavilh es com capacidade para doze campos de boccia para pr tica em simult neo em muitos pa ses DESPORTO DESPORTO E Portugal e Guimar es t m Eu olho sempre para a competi o pela perspetiva do atleta E existem tr s quatro pormenores que t m de funcionar O ambiente da competi o tem de ser bom Aqui est a ser bom A segunda coisa a comida tem de ser boa E a comida boa A terceira o alojamento bom tamb m Se n o fosse bom ouviria queixas bom porque ainda n o ouvi nada E no boccia o quarto aspeto fundamental um bom transporte Aqui foram nos disponibilizados fant sticos autocarros Ainda que a acomoda o fique a alguns quil metros de dist ncia e n o se possa andar ou chegar em cadeira de rodas o transporte est preparado Estou muito satisfeito com a organiza o P amp S Em termos competitivos
86. cerca de 15 mil euros As candidaturas s o feitas pelos Estados membros da UNESCO em consulta s Comiss es Nacionais e por organiza es n o governamentais em parceria oficial com a UNESCO sutdecegueira Be Bh aa ae a B f RB ao aa Reuni o sobre defici ncia e desenvolvimento Est agendada para 23 de setembro a reuni o sobre defici ncia e desenvolvimento sub ordinada ao tema espec fico lhe way forward a disability inclusive development agenda towards 2015 and beyond Neste contexto a Uni o Internacional das Telecomunica es UIT em conjunto com a Or ganiza o das Na es Unidas para a Educa o a Ci ncia e a Cultura UNESCO a Global Initiative for Inclusive ICTs G3ICT a International Disability Alliance IDA a Telecen tre org Foundation a Broadband Commission e a Microsoft lan aram uma consulta sobre a contribui o das tecnologias da informa o e comunica o TIC para a autonomia de pessoas com defici ncia que terminou a 10 de junho Construir uma escola para todos A Associa o Europeia de Prestadores de Servi os para Pessoas com Defici ncia realiza uma a o de forma o intitulada Construir uma escola para todos em dire o a uma escola inclusiva em Salzburg ustria entre os doas 21 e 27 de setembro de 2013 Esta a o de forma o destina se sobretudo a diretores de escolas professores conselheir os e orientadores educativos insp
87. cesso do programa delineado Se ou conhece amputados incentive o recurso aos Servi os MFR hospitalares e inscri o na Associa o Portuguesa de AmputadosAndamus OPINI O TERAPEUTAS OCUPACIONAIS Des Condicionar ASSOCIA O PORTUGUESA DE a Acessibilidade A acessibilidade definida como um conceito lato significa a possibilidade de acesso das pessoas ao meio edificado p blico e privado devendo ser encarada como uma constante pelas popula es em geral e pessoas com mobilidade condicionada Os profissionais de sa de nomeadamente o terapeuta ocupacional t m um papel de relevo da promo o da acessibilidade ao ambiente e s atividades A plena integra o e participa o numa sociedade ativa por pessoas com mobilidade condicionada depende da exist ncia de estruturas urbanas sem barreiras ar quitet nicas Num estado social de direito esta uma das condi es que deve esta garantida e assegurada a todos os cidad os que de modo tempor rio ou perma nente se vejam privados das suas capacidades f sicas intelectuais emocionais sensoriais ou comunicacionais O Decreto lei 123 97 deu um impulso regulamen ta o da acessibilidade aos edif cios e espa os p blicos contudo n o surtiu o efeito desejado Os entraves legais sociais econ micos e pol ticos s o impeditivos deste processo de mudan a Terminou no ano de 2004 a data limite prevista por este decreto para promover as
88. cia E treinados e que cheguem a esse top Esse de acordo com o regulamento da classifica o m dico Kas trabalho tamb m tem de ser feito pela desportiva da federa o internacional que tutela a rea J Federa o Federa o Portuguesa de De a BISFed Metas participa o nos Campeonatos Nacio gt t p Dene nais por zonas no Campeonato de Portugal fomentar a a Reus da as efici ncia e pelo divulga o do boccia organizar torneios e muito mais Comit Comit Paral mpico Portugu s O boccia ao longo dos ltimos anos uma modali O Portugal tem um top muito evolu do e dade que se tem destacado pelos seus resultados em A muito bom mas est a ficar envelhecido Se provas internacionais como campeonatos da Europa do Ra Mundo e Jogos Paral mpicos No EVS contamos com n o investirmos em novos talentos como alguns dos atletas que d o dores de cabe a aos craques outros pa ses que est o a apostar forte do panorama nacional diz ainda o site mente desde Canad Inglaterra e Brasil Com 18 anos de vida e integrada num clube com 89 esta E vamos ficar pelo caminho Estes s o apenas sec o tem todos os sonhos do mundo conforme con fidenciou por fim Paulo Magalh es e promete nunca Emas algu ns dos palses que vao aparecer em parar de promover os tais sorrisos _ T for a E podemos acrescentar a Ucr nia e a R ssia que v o ou j est o a apostar em bo
89. conceitos em causa N o se pode dizer que a educa o especial tem que ser inclusiva porque isso diz no nor mativo legal tem que se dar condi es para que o seja de facto Mas mais dif cil que isso mudar a mentali dade das pessoas Isto porque h muita gente que est a trabalhar com crian as deficientes sem acreditar que o que est a fazer certo mas tamb m h muita gente que nunca pensou trabalhar e sem forma o nenhuma que faz das tripas cora o e faz coisas maravilhosas real a Isabel Faria E fazer das tripas cora o a mesma express o que Maria Jos Salgueiro utiliza ao avaliar o compromisso das escolas com a educa o inclusiva O que vejo escolas muito empenhadas que fazem das tripas cora o por estas crian as e temos outras escolas que n o fazem absolutamente nada e despacham estas crian as dando o m nimo que obrigat rio de lei ou n o cumprem a lei Considerando que a falta de profissionalismo n o a regra a exce o de uma forma geral Fernando Reis congratula a comunidade educativa pelo empenho e dedica o em prol de uma educa o inclusiva As es colas e os professores est o de parab ns pelas mudan as que t m conseguido introduzir nas suas comunidades educativas Ainda assim as felicita es n o espantam os maus ex emplos e h muito por fazer e os desafios v o continuar a surgir O ano letivo de 2013 2014 ainda n o come ou e a CON
90. dade dos alunos com NEE o perfil dos docentes de educa o especial o papel dos professores no ensino regular e a dota o dos recursos financeiros Reflete se teoriza se pratica se discute se protesta se muito em Portugal sobre estas quest es e muitas mais relacionadas com a educa o E este o motor que tem dado for a para o caminho esta a energia que tem feito lt neste panorama que se aprovam norma tivos legais que para alguns s o formas ideais de racionalizar os meios e atingir os mesmos fins quando para outros s o meramente artif cios economicistas do Estado explica a professora de Educa o Especial na Casa Pia de Lisboa Isabel Faria Ainda assim a APD considera que de uma forma global Portugal tem uma boa legisla o no que respeita s pes soas com defici ncia mas falha na aplica o objetiva dos seus princ pios A pr tica essa uma l stima lamenta Ana Sesudo e por isso aponta sugest es de altera es legisla o vigente Ver caixa As respostas educativas no terreno precisam de ser reav aliadas e discutidas as unidades os CRIS as escolas de refer ncia etc Tudo beneficiaria com uma avalia o e reorienta o salienta David Rodrigues lt 4 A educa o est intimamente ligada com o de senvolvimento de valores e principios de solidar iedade e cidadania com o desenvolvimento social e econ mico das sociedades Para as pessoas com
91. dalha em Campeonatos do Mundo e da Europa IBSA Federa o Internacional de Desporto para Cegos e IPC frente deste atleta luso ficaram o brasileiro Odair Santos 15 33 37 e o venezuelano Cristian Valenzuela 15 45 68 medalhas de ouro e prata respetivamente Lenine Cunha dedica conquista fam lia e treinador Lenine Cunha j conquistou s este ano 12 medalhas em ERR io q ITR gia competi es internacionais Em Lyon fez um salto de 6 77 Sa A A RT RD Aus Ps poq metros O atleta paral mpico que nos Jogos Londres2012 CR RR Cai ai a Sp O ia P tamb m tinha conquistado a medalha de bronze com um salto de 6 95 metros dedicou o terceiro lugar alcan ado no Campeonato do Mundo de atletismo IPC ao seu treinador Jos Costa e aos familiares e amigos O quinto lugar de C tia Almeida e Odete Fi za C tia Almeida e Odete Fi za terminaram em quinto lu gar a prova de 1 500 metros Odete Fi za foi a quinta mel hor na final de T11 cegos totais com o tempo de 5 17 88 minutos enquanto C tia Almeida terminou na mesma posi o mas em T20 defici ncia intelectual com o reg isto de 4 58 69 minutos Cabo verde conquista medalha in dita M rcio Fernandes o atleta paral mpico que conquistou uma medalha in dita para Cabo Verde durante os Mun diais de atletismo do Comit Paral mpico Internacional O cabo verdiano ficou em segundo lugar no lan amento do dardo com 53 87 metros na categoria de atletas com defici nc
92. de introdu o ao Decreto Lei n 3 2008 de 7 de janeiro Porque uma crian a que se movimenta duas horas ou tr s horas de manh e que sai do seu contexto da sua comunidade da sua rea de resid ncia para ir para uma escola mais longe deixa de ter contacto com a fam lia passa a estar mais isolada dos amiguinhos que tem junto de casa e v comprometido o tempo de estudo e de descanso que necessita Tudo isto s o situa es que n o s o verdadeiramente favor veis crian a portanto as escolas de refer ncia sim mas se calhar concelhias era o ideal reclama a coordenadora do Gabinete de Educa o Especial da CONFAP Com o afastamento dos alunos da sua rea de resid n cia o apoio que muitas vezes era prestado pelos pais ao n vel da higiene alimenta o etc tem de ser agora prestado pelo pessoal n o docente que na grande maioria dos casos n o tem prepara o para tal explica Ana Sesudo que sublinha a import ncia da forma o adequada do pessoal n o docente e dos professores do ensino regular H muitos anos que a APD e outras entidades ligadas rea da educa o t m reivindicado a introdu o de conte dos espec ficos relacionados com as NEE na forma o inicial e cont nua dos docentes Tamb m h outra situa o escolas de refer ncia n o podem ter as crian as isoladas sen o n o existe inclus o nenhuma e voltamos s escolas especiais avisa Maria Jos Salgueiro Ao que David
93. de j RE aa a Sn gor e oe pd no recente proj eto da Funda o AFID Diferen a A cerim nia de lan amento da Primeira Pedra para a idosos para 60 pessoas uma creche para 33 crian as e servi o de apoio domicili rio e e or q ntempla uma residencial para idosos uma creche e O constru o do AFID Gera o aconteceu a31 de maio um servi os de SAD para mais 50 idosos ou seja vamos euros cofinanciados pela S 8 j pr ann para 9 de setembro custou volta de tr s milh es de de 2011 e passados aproximadamente dois anos eis aumentar a nossa capacidade de interven o em cerca pela seguran a Social a C mara Municipal da Amadora e a Funda o que chega o momento de o inaugurar e dar in cio sua de 150 pessoas explica o presidente do conselho de atividade administra o da Funda o AFID Diferen a Domin O equipamento social Lar de Idosos Creche e Servi o gos Rosa acrescentando que tamb m em contraciclo de Apoio Domicili rio vem aprofundar a interven o vamos admitir cerca de 30 pessoas criar mais 30 novos social da Funda o AFID Diferen a Esta institui o postos de trabalho construiu trabalhando em contraciclo da crise um A constru o deste equipamento social veio de alguma Texto Sofia Pires Fotos Gentilmente cedidas pela Funda o AFID Diferen a forma colmatar uma necessidade h muita verificada no concelho da Amadora o apoio social tem ainda uma cobertura insuficiente Se t
94. de acordo com a etapa do desenvolvimento neuromotor assim como atividades que incluam os dois bra os de forma a promover a sime tria e o controlo postural Duma forma hol stica pretende se que a crian a atinja o m ximo de funcionalidade minimizando as poss veis sequelas e maximizando a qualidade de vida Bibliografia 1 Silva S e a Paralisia do plexo braquial no recem nascido experiencia de dez anos numa Maternidade de Apoio Perinatal Acta Pediatrica 2010 41 p 127 30 2 Okulczyk k e a BIlateral obstetric brachialplexus injury a case report Pediatria Polska 2013 88 p 267 72 3 Shenag S e a Current Management of Obstetrical Brachial Plexus Injuries at Texas Children s Hospital Brachial Plexus Center and Baylor College of Medicine Seminars in Plastic Surgery 2005 19 p 1535 2188 4 Wolf H et al Obstetric brachial plexus injury risk factors related to recovery Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol 2000 88 2 p 133 8 5 Maria P A Paralisia Cong nita do Plexo Braquial in Tese de Mestrado Integrado em Medicina 2010 6 Ridgway E et al Effects from birth brachial plexus injury and postural control J Pediatr 162 5 p 1065 7 7 Carr Hyde R e a Waiter s tip Erbs plasy a case report and literatura report and literature review Clinical Chiropractic 2003 6 p 34 41 8 Bahm J et al Obstetric brachial plexus palsy treatment strategy long term results and prognosis Dtsch Arzte
95. defici ncia como para todos os cidad os a edu ca o constitui o primeiro passo para a inclus o social a autonomia e a promo o da autoestima defende Ana Sesudo O Decreto lei n 3 2008 de 7 de janeiro prev que os alunos com NEE possam beneficiar de adequa es na avalia o designadamente ao n vel da altera o do tipo de prova em braille ampliada em formato digital de resposta fechada com destaque de palavras chave etc ou outras con di es de avalia o mais tempo para a realiza o da prova realiza o da prova em sala parte adequa es na classifica o resposta oral do aluno escrita pelo professor entre outras A aplica o dessas adequa es exige que as mesmas sejam devidamente explicitadas e fundamentadas no PEI do aluno A Inclus o n o f cil de aplicar porque implica muitas mudan as da escola A Inclus o pressup e em grande resumo tr s aspetos mudan a de paradigma recursos e forma o enumera David Rodrigues Embora dif cil n o deixa de ser poss vel O futuro a nossa esperan a e a nossa espetativa conclui Um dia as preocupa es dos pais das crian as com NEE estar o confinadas escolha do material escolar para os filhos Estes pap s poder o desfrutar das viv ncias esco lares dos filhos sem ang stias nem apreens es e v los crescer e evoluir ter amiguinhos e todos os cuidados que precisam Um dia
96. dente tamb m est dispon vel para eles As fam lias de doentes neuromus culares podem usufruir deste alojamento tempor rio e aproveitar uns dias de descanso passados na praia Entre junho e outubro a Casa da praia da S ozinha e do Manel ganha uma nova rotina um entra e sai que beneficia em cada edi o cerca de 25 doentes associa dos da APN Proporcionado pela doa o de um casal com dois filhos doentes neuromusculares e associados da APN este projeto tem feito as del cias de v rios s cios que se podem candidatar todos os anos s f rias de ver o na Casa da praia da S ozinha e do Manel que futura mente vai incluir algumas atividades de inverno como fim de semana Halloween Carnaval Normalmente organizamos algumas coisas na casa da praia desde que n o esteja a chover e que n o esteja muito frio para Criar melhores condi es de vida aos portadores de doen as neuromus culares e seus familiares promover e inform los dos seus direitos sensibi lizar a opini o p blica e apoiar a pes quisa m dica e divulgar os seus resulta dos ser o sempre os objetivos centrais da APN que possam ter um fim de semana ou outro divertido explica Ana Isabel Gon alves Sempre procura de novos projetos novas parcerias contactos e iniciativas Joaquim Carreira assume que estando sedeada no Porto a APN por quest es de prox imidade tem o trabalho mais centrado na rea geogr fica envolven
97. didatos para publicamente lhes fazer sentir as necessidades apresentar propostas e colocar quest es Estes novos meios em linha vieram abrir possibilidades at h pouco inimagin veis permitindo a qualquer pessoa chegar a uma audi ncia significativa Confrontados com as mudan as proporcionadas pelos novos media e dos comportamentos sociais que aquelas induziram tamb m os media tradicionais t m procurado dar mais espa o ao p blico Desta din mica tem beneficiado a cidadania que ganha novos recursos para se tornar mais efetiva A tecnologia e as sociedades t m evolu do e com tais mudan as altera se tamb m o modo de exerc cio da cidadania Permanece todavia a necessidade de os cidad os se envolverem ativamente nos assuntos da polis A gora dos nossos dias j n o a pra a central da cidade a que s alguns t m acesso Como muitas outras dimens es da vida humana desmaterializou se tendo passado para os meios de comunica o social e crescentemente para os meios em linha assim da maior import ncia que as pessoas com defici ncia garantam a sua presen a na gora dos nossos dias fazendo ouvir a sua voz atrav s dos meios de comunica o social TECNOLOGIA E INOVA O Obdvo Le lundi elle cr gue dans une pomme Elle y fait un tro Mais elle a encore falm Os multiplos sentidos de um livro TECNOLOGIA E INOVA O Consignos reconhece e traduz a voz em
98. dos no semi n rio podem submeter os resumos at 9 de setembro e apresentar as comunica es at 20 setembro 2013 Mais informa es em http loc grupolusofona pt index php details 3816 vi seminario de educacao inclusiva html 5 edi o do CriArte Entre os dias 8 e 13 de outubro realiza se em Ponte de Lima a 5 edi o do CriArte projeto promovido pelo Centro de Reabilita o de Ponte de Lima da APPACDM de Viana do Castelo dedicado a diferentes manifesta es de arte onde se misturam profissionais amadores e todos os que queiram participar Mais informa es em http www appacdm viana pt appacdm index php em destaque 71 criarte 2013 projeto cofinanciado pelo inr 2 Confer ncia Internacional da Federa o Mundial de Surdos De 16 a 18 de outubro de quarta a sexta feiras realiza se a 2 Confer ncia Internacional da Federa o Mundial de Surdos no Wesley Conference Centre em Sydney na Austr lia 3 Simp sio Internacional sobre L ngua Gestual e Tecnologia Avatar SLTAT Este simp sio realiza se de 18 a 19 de outubro de 2013 na Universidade DePaul em Chi cado nos Estados Unidos da Am rica III Congresso Internacional Educa o Inclusiva e Equidade O III Congresso Internacional Educa o inclusiva e Equidade realizado pela Pr Inclus o ANDEE est marcado para os dias 31 de outubro 1 e 2 de novembro na Aula Magna do Instituto Piaget de Almada I Congresso Nacional de Med
99. e l cito esperar que cumprindo a sua miss o de responsabilidade social os rg os de comunica o social abordem estas mat rias por sua iniciativa Mas tamb m importante termos a no o que por um lado o espa o p blico muito disputado sendo necess rio ter uma atua o assertiva para nele ter express o e que por outro lado os media precisam de fontes e de ter a perce o de que as quest es s o socialmente relevantes A par dos meios de comunica o tradicionais assumem crescente import ncia os designados novos media Pelo que me tenho apercebido uma parte significativa das candidaturas s elei es aut rquicas t m p ginas Web perfis nas redes sociais como o facebook blogs e presen a noutros meios em linha Algumas disponibilizam mesmo cobertura v deo das suas iniciativas de campanha disponibilizando os conte dos em plataformas como o YouTube Deste modo tamb m necess rio que as pessoas com defici ncia intervenham nestas plataformas criando os seus pr prios meios e interagindo com os candidatos atrav s dos meios destes Por exemplo porque n o criar perfis no facebook para promover causas como a promo o das acessibilidades da freguesia ou munic pio em causa angariando um n mero significativo de gostos Porque n o tamb m usar as p ginas Web de peti es para promover tais causas Outro modo de atua o poder passar pela utiliza o das p ginas do facebook dos can
100. e individuali zada no respeito pelo tempo de cada um e pela forma como cada um ocupa e interage com o s espa o s em que circula Ao confrontar os meus tempos com os tempos das pessoas com quem tenho tido o privil gio de tanto aprender descobri que muitas incapacidades deixam de o ser quando se d tempo a que o outro se manifeste e se criam espa os para que o outro neles encontre o espa o de que necessita para neles habitar Passemos em revista alguns desses diferentes tempos e espa os descobertos Tempos de a o levantar se vestir se comer ir daqui ali tudo se faz assim se d tempo Tempo tamb m o que se precisa para descobrir o mundo que nos rodeia E quanto mais distante do nosso quotidiano e rotina mais tempo se precisa no desenhar incerto de percursos que se fazem com os p s ou com rodas com as m os com os olhos ou os ouvidos percursos que se fazem aqui com as difer entes partes do corpo e ali de vez em quando com o corpo todo E para se fazer por vezes preciso parar o que exige espa o s nossa medida Permitam me a partilha de alguns desses percursos descoberta do conhecimento tesouro tantas vezes escondido no tempo e no espa o dos outros Aqui e agora pararemos apenas para percorrer um desses caminhos INT OPINIAO O percurso da leitura Ler d trabalho A todos Num romance as primeiras p ginas s o sempre as mais dif ceis de percorrer
101. e Valente j pesquisava sobre a imagem t til e como as pessoas cegas representam os diferentes ob jetos quando conheceu a Les Doigts Qui R vent em franc s em portugu s Os dedos que sonham em ingl s Dreaming Fingers que existe h 20 anos com a mis s o de produzir e editar livros ilustrados e bonitos t o bonitos e t o est ticos e t o divertidos como os livros para as crian as A investigadora respons vel pelo centro de pesquisa em imagem t til da editora Centro Amandine desde fevereiro de 2013 mas j antes colaborava em parceria h cerca de tr s anos N s somos a nica editora que produz exclusivamente livros multissensoriais e livros t teis ilustrados para crian as cegas afirma Fundada em 1994 por um grupo de quatro pais de cri an as deficientes visuais e um educador esta associa o sem fins lucrativos pretende dar a TODAS as crian as a oportunidade de ler de forma l dica e educativa Les Doigts Qui R vent trabalha na linha do design inclusivo e do design centrado no utilizador produzindo livros de troca e acess veis a todos para pais sem defi ci ncia visual que leem com o seu filho cego para pais cegos que leem com o seu filho que v para colegas sem defici ncia visual e cegos que leem juntos na escola Os livros s o fabricados m o no Atelier para Ver que auxilia pessoas com dificuldades de inclus o no mundo do trabalho e pela ATD Fourth World em Madag sca
102. e a integra o social cultural e profissional do deficiente visual O seu mbito de a o nacional e esta institui o surgiu como consequ ncia de um projeto comunit rio tendo como principal resposta social a educa o de c es guia para cegos Bruna ajuda a descal ar utiliza o dos c es educados pela ABAADV gratuita e destina se a pessoas portadoras de defici ncia visual Este companheiro o c o guia representa uma nova liberdade refere o site da associa o A escola da ABAADV situa se em Mort gua As instala es contemplam gabinete t cnico secretaria gabinete da dire o e sala de reuni es rea residencial composta por dois quartos duplos com wc e uma sala com kitch Bruna acede a luz net al m de uma sala usada para apresenta es Num segundo bloco encontram se os canis seis boxes com parque exterior uma pequena cozinha uma sala de armazenamento da ra o e uma cl nica O terceiro bloco destina se reprodu o contendo dois canis preparados para receber as reprodutoras no momento do parto e onde os cachorros crescem at serem colocados nas fam lias de acolhimento Quer praticar uma boa ac o ao mesmo tempo que desfruta da companhia de um alegre cachorrinho ent o seja uma fam lia de acolhimento come a por apelar a ABAADV no seu site completando que os interessados ter o em sua casa um ador vel cachorro de tr s meses que aos 14 meses de idade voltar escol
103. e da APD destaca a exist ncia de algumas insufici ncias nomeadamente ao n vel do equipamento e dos materiais Este relat rio refere que nas escolas avaliadas 16 5 n o asseguravam a acessibilidade escola e 23 7 n o assegurava a acessi bilidade das instala es Al m disso Ana Sesudo aponta para o incumprimento na redu o do n mero de alunos nas turmas que integram alunos com NEE De facto nas escolas avaliadas apenas 50 5 cumpria este requisito revela Tamb m o presidente da PIN ANDEE David Rodri gues diz que segundo este relat rio da IGEC muitas determina es legais n o est o a ser cumpridas O problema n o a legisla o o problema que por vezes nas escolas h legisladorezinhos que entendem melhor o que deve ser feito acusa Todos os anos a CONFAP recebe pedidos de ajuda e queixas porque as condi es n o est o a ser respeitadas concorda Maria Jos Salgueiro A Fenprof considera que este ano letivo come a como tem sido pr tica h alguns anos a esta parte num clima de incertezas em rela o ao futuro dos docentes dos n o docentes dos alunos da Escola P blica de qualidade gratuita democr tica e para todos A mesma opini o partilhada pela APD que admite estar em causa a qualidade do sistema educativo por tugu s A escola p blica est amea ada e as fun es que devia desempenhar est o a ser minimizadas at ao limite toler vel numa s
104. e imprensa do jornal Correio da Manh entre 2006 e 2012 n o obstante a sua falta de representa tividade poder servir de bar metro desta realidade em Portugal Tal como me foi poss vel observar a maioria das v timas s o raparigas e jovens mulheres com de fici ncia 60 dos casos referiam se a mulheres com menos de 29 anos sendo que destas 37 tinham idades inferiores a 20 anos e possu am uma incapacidade cog nitiva ou uma dificuldade de aprendizagem A viol ncia sexual viola o e abuso sexual lidera a lista de crimes cometidos contra as pessoas com defici ncia contabili zando cerca de 50 do total de crimes seguida da vi ol ncia f sica N o obstante a alta incid ncia destes tipos de crime para ambos os sexos uma an lise comparativa com base no g nero da v tima permite concluir que as raparigas e mulheres s o as principais v timas sobretudo dos crimes de viol ncia sexual Estes dados corroboram outros estudos internacionais e programas da ONU que estimam que as mulheres e raparigas com defici ncia t m uma probabilidade tr s vezes superior dos ho mens com defici ncias de experienciar viol ncia f sica e sexual Tal como a an lise tamb m demonstra cerca de 48 dos crimes prolongam se temporalmente de alguns meses a v rios anos especialmente nos casos de viola o e abuso sexual Tal como a literatura internac ional tem igualmente evidenciado a maioria dos abusa dores s o pessoas conhecidas das
105. e modo a permitir que os pr pri os doentes e os cuidadores tenham uma intera o muito mais funcional j que este projeto foi lan ado com o intuito de provocar uma a o mais direta na qualidade de vida do doente beneficiando quer o doente quer o SINGULAR zr i E em E e E Cori E s am n a dera pos E sr E El o mm 4 Be i r ep o il Mo i wH np E E mr kaqa i aro L t 4 s da cuidador do doente Os doentes alvos primordiais deste projeto s o doen tes que at aqui estavam dependentes dos cuidadores familiares que por diversas raz es n o conseguem dar conta do recado e procuram ajuda externa O assistente pessoal vem mostrar ao doente que tem direito aos cuidados pessoais b sicos e assist ncia com atividades da vida di ria E esta rela o tornada profissional vem facilitar possivelmente o entendimento que os doen tes t m daquilo que lhes est a ser feito no fundo uma presta o de servi os E mesmo disso que se est a falar o assistente pessoal angariado pela APN pode assistir o doente durante todo o dia ou pode simplesmente acompanh lo numa ida ao cinema Tudo come a com a predisposi o do doente ou do cui dador para ter um assistente pessoal e com a indica o do que se pretende em termos de servi os Para facilitar todo o processo procura se algu m que seja pr ximo da rea de resid ncia e depois se conseguirmos recrutar al gu
106. e praticar orienta o n o foi uma escolha mas sim uma oportunidade O atleta que j jogou basquetebol adaptado modalidade que entretanto teve de abandonar enveredou por esta modalidade que n o exige tanto esfor o f sico mas ainda assim interessante e com muito por onde crescer no nosso pa s Tal como a sua colega do DAHP tamb m Ricardo Pinto v a sua representa o das cores lusas como um motivo de responsabilidade Apesar de ainda ser uma modalidade muito recente na minha vida sinto o peso enorme em fazer o melhor que eu sei e consigo Esta foi a segunda vez que participei no campeonato do mundo de orienta o de precis o e das duas vezes aprendi imenso Apesar de os resultados n o terem sido o que eu esperava n o fiquei minimamente triste nem desmotivado Fiquei com uma vontade imensa de aprender cada vez mais relativamente a esta modalidade concluiu Em suma ap s a representa o pioneira de Portugal nos Campeonatos do Mundo de 2012 Esc cia o DAHP voltou a fazer hist ria ao participar numa prova que contou com os melhores orientistas a n vel mundial E mais do que de resultados est em destaque a dedica o e a vontade de evoluir E TRIMTEX DESPORTO DESPORTO Balan o dos Jogos Surdolimpicos E agora Que futuro para os bravos surdos nacionais Hugo Passos sagrou se tetracampe o em luta greco romana H lder Gomes revalidou o bronze no taekwon
107. e t m algum tipo de incapaci dade seja motora auditiva visual ou outra A fonte de financiamento para a realiza o de obras necess rias ao melhoramento da via p blica e elimina o de barreiras arquitet ni cas ser proveniente do or amento da autarquia ainda que os autores deste projeto digam estar procura de financiamento externo e talvez consigam incluir alguma obra no pr ximo quadro comunit rio Festival de Vilar de Mouros regressa em 201 4 m os da AMA O festival de m sica de Vilar de Mouros regressa entre 31 julho a 3 de agosto de 2014 ap s oito anos de interregno passando a ser organi zado pela Associa o dos Amigos dos Autistas AMA De acordo com a apresenta o feita no dia 16 de julho o festival de m sica Vilar de Mouros vai regressar pelas m os de Institui o Particular de Solidariedade Social IPSS num modelo de organiza o que se prolongar at 2017 Quando surgiu em 1971 este festi val foi pioneiro em Portugal Agora volta a ser pioneiro ao estar asso ciado a uma causa solid ria disse durante a apresenta o a presidente da C mara de Caminha J lia Paula Costa Assim a organiza o ser assumida atrav s de um acordo entre a Junta de Freguesia de Vilar de Mouros propriet ria dos terrenos onde se realiza o festival e a Associa o dos Amigos dos Autistas A AMA uma IPSS que opera em todo o Alto Minho e que com as verbas angariadas
108. ealizado espet culos um pouco por todo o mundo A ltima paragem foi o Teatro Valle Incl n em Madrid na ltima semana de junho Esta sala que faz parte do Centro Dram tico Nacional de Espanha uma das que est a abrir portas para programar espet culos de pessoas portadoras de defici ncia porque segundo Marco Paiva tamb m se come a a notar que h uma mudan a de paradigma em rela o aos trabalhos que se apresentam A Crinabel Teatro tamb m saiu do dom nio escolar se que alguma vez l esteve e est a dar grandes passos num contacto art stico em que se atua para plateias com 200 pessoas sem se conhecer uma nica cara O programador do ciclo Una Mirada Diferente viu no coletivo potencial para participar num festival de teatro contempor neo sem liga es defici ncia Ele diz que a pertin ncia do trabalho que se est a apresentar j merece outro tipo de disposi o e de dimens o refere o encenador Mas inevit vel para Marco Paiva comparar a realidade espanhola com a portuguesa Acusa a falta de financiamento e investimento do Estado portugu s e at a pr pria descren a das institui es em rela o aos projetos que desenvolvem CULTURA CULTURA Esta ida a Madrid para n s foi um bal o de oxig nio porque o trabalho teve o reconhecimento que s vezes c n o en contramos N s trouxemos uma grande motiva o porque percebemos ok isto est a funcionar este tr
109. educa o acrescentando que a inclus o assenta em dois eixos basilares acesso e qualidade David Rodrigues afirma que cerca de 95 das crian as com defici ncia s o educadas em escolas regulares e por isso tal como Fernando Reis acredita que a pos sibilidade de acesso educa o em escolas do ensino regular neste momento j uma realidade para todos os www autopedico pt LJ ENTE E imi j Fo A 1 r EM i la Es ATA A representa es autoadaptse quidosimplex it tecnodrive it Tel 351 225507819 tim 351 917527555 autopedico QODnetcabo pt Rua da Alegria 1963 4200 026 PORTO PORTUGAL 39 a _ dia d E Arco ERF DA Fg E i L T O la isca L j B r E m i j e E a O im ELE CDIV ri 0 FARTO F iwa s o an o E _ na gt p mo BB a e Ns a m Fat e o DESE V s eme Ls C a ka ii a Es a m 1 J TRANSPORTE Tne EF E s i a E P K e k E F a m r a TT lt _ gt w Bi a nm f w S 4 d E ij Gi lt 1 WE a W j 1 T 5 L w j E T E I W o k LP d i 4 F si Pa Fil H e eit rm o o k Loo Lc Wk s a ci 3 ii Fo p E os lt gm Ji a k L F f p l E
110. eis N o temos trabalho nenhum com Portugal e qualquer pessoa interessada em desenvolver este tipo de trabalho nas universidades ou por exemplo escolas de design ou escolas de ilustra o ou profissionais de institui es de pessoas cegas que gostariam de come ar aos poucos a desenvolver um trabalho t til n s estamos completa mente abertos porque estamos a querer abrir o campo e promover o nosso trabalho e dar acesso ao livro t til para as crian as portuguesas que ainda n o t m O workshop coordenado por Dannyelle Valente pelo diretor da editora Philippe Claudet e pela respons vel de cria o na Les Doigts Qui R vent tendo j coorde nado a realiza o de mais de quarenta livros e lbuns t teis Sol ne N gr rie RETRATO 18 anos a promover sorrisos e a mudar mentalidades Surgiu em 1924 da fus o de dois clubes o Estrela Sport Club e o Vigorosa Sport Club e desde logo se afirmou no panorama desportivo da cidade do Porto O Estrela e Vigorosa Sport EVS foi igualmente em preendedor quando h 18 anos criou uma sec o de desporto adaptado Paulo Magalh es foi o mentor do projeto e conta Plural amp Singular qual o percurso dessa sec o os seus projetos e principais ang stias Texto Paula Fernandes Teixeira Fotos Gentilmente cedidas pela Sec o de Desporto Adaptado do EVS J teve futebol de 5 e atletismo modalidades ligadas defici ncia intelectual mas estas acabaram p
111. eliz No entanto h ainda um longo caminho a percorrer e neste aspeto particular somos n s cada um de n s que marca a diferen a S o determinadas diferen as s quais foram atribu das significa es de desvantagem e que levam os seus portadores a serem desacreditados socialmente Omote 1994 Estas significa es e cren as pessoais aumentam a dist ncia e a diferen a em como olhamos e percebemos o outro A rela o das pessoas comuns com deficientes prende se muitas vezes aos seus ju zos e sua inser o na sociedade reflectindo assim a sua experi n cia nos outros e nos diferentes dando aos desiguais um OPINIAO particular significado de desvantagem e de descr dito social Este habitual distanciamento muitas vezes n o inten cional alonga se no tempo e poss vel justific lo certo afirmar que todos apreendemos mas n o agimos transtorna e d trabalho As diferen as quer f sicas ou psicol gicas sempre atra ram a aten o das pessoas despertando por vezes a desconfian a al m disso o estudo do modo como as pessoas lidam com certas diferen as podem trazer muita luz compreens o do funcionamento dessas mesmas pessoas Omote 1994 A natureza das desigualdades a sua origem os modos de funcionamento das pessoas as reac es das pessoas comuns face a essas diferen as e aos seus portadores po dem partir para a elucida o e perce o muito poder ser compreendido acerca
112. entando que se tudo correr bem repetir se a prova no pr ximo ano uma modalidade verdadeiramente inclusiva Mais sobre a componente desportiva O jogo de apuramento dos terceiro e quarto lugares foi disputado no domingo entre Jo o Lobo e Paulo Esp rito Santo Foi um jogo muito equilibrado com uma dura o de duas horas e 45 minutos Foi necess rio recorrer a super tie break com vit ria para o Paulo Esp rito Santo por 10 6 Resultados nos jogos de 6 7 7 5 no tie break e 7 5 Seguiu se a final do torneio opondo o camp o nacional Carlos Leit o atleta do Clube de T nis de Pombal e Jo o Sanona representando o Set nis de Set bal Uma final relativamente r pida com vit ria por 2 0 com resultados parciais de 6 1 e 6 4 De real ar que este foi o primeiro torneio onde partic ipou a Diana Machado Foi muito bem acolhida pelos demais atletas a quem desejam uma r pida progress o no t nis em cadeira de rodas finalizou Jo o Lobo No s bado ainda houve tempo para demonstra o de jogos a pares bem como uma sess o de experimenta o a candidatos a jogadores de t nis em cadeira de rodas O 2 Torneio REN de t nis em cadeira de rodas foi pa trocinado pela REN S A Redes Energ ticas Nacionais e organizado pela delega o de Vermoim do Clube de RA Pessoal da EDP REN E 3 Texto Paula Fernandes Teixeira Fotos Gentilmente cedidas por Joaquim Margarido APE aus Pela segunda vez na sua hist r
113. er e que est con stantemente em muta o explica o encenador A forma o gratuita bastando que as institui es man CULTURA ifestem vontade de a receber Eu vou com um ator da Crinabel e uma pessoa que trabalha comigo As nicas coisas que pedimos que garantam as desloca es e as estadias n o t m custos de cach N s fazemos isto pelo pa s inteiro e a forma o pode ter entre tr s dias a uma semana depende das possibilidades desenvolve Marco Paiva da Crinabel O trabalho art stico O encenador h 13 anos frente deste coletivo assume que por deforma o profissional sempre trabalhou com os atores numa perspetiva art stica Porque as fer ramentas que eu tinha de aproxima o a este trabalho eram ferramentas e metodologias de cria o art stica n o eram de interven o ou reabilita o Isto acabou por definir completamente a minha posi o em rela o a este projeto Ainda assim n o sendo a Crinabel uma companhia profissional porque a profissionaliza o exigia outro tipo de recursos e de estruturas Marco Paiva tem con sci ncia que apesar de trabalhar numa perspetiva mais pedag gica do teatro enquanto ferramenta para poten ciar outro tipo de capacidades em termos de exig ncia de trabalho e de cria o art stica est o num patamar profissional Talvez por isso tenham desenvolvido in meros proje tos europeus com It lia Espanha Inglaterra e r
114. es uma pequena ajuda faz uma grande diferen a Este apelo da APN um apelo permanente Os apoios recebidos at ao momento s o louv veis mas ainda as sim insuficientes A falta de apoio n o uma novidade porque a falta de apoio n o existe s ao n vel dos doen tes neuromusculares existe ao n vel da globalidade das PLURAL pessoas com defici ncia assume o presidente da dire o da APN Joaquim Carreira A associa o atualmente conta com mais de 1300 s cios dos diferentes horizontes ligados s doen as neu romusculares doentes familiares m dicos e t cnicos de sa de e conta tamb m com in meros amigos que querem colaborar E s o muitas as formas de o fazer donativos consignando 0 5 por cento do imposto liqui dado no IRS voluntariado ou simples divulga o Mas ainda assim as dificuldades n o imobilizam a APN que tem vindo a promover diversas iniciativas Entre elas de destacar o projeto Raio de Sol A APN disponibiliza a Casa da praia da S ozinha e do Manel em Valadares Vila Nova de Gaia para propor cionar aos associados que n o tenham normalmente oportunidade de fazer f rias sem retaguarda familiar a possibilidade de estarem uma semana de f rias numa casa mais ou menos adaptada com mais ou menos con di es explica uma das vice presidentes da APN Ana Isabel Gon alves Mas este projeto que d uma folga aos cuidadores com o Programa Vida IN depen
115. es articulares os doentes neu a sua grande maioria um n vel intelectual normal Japn pt apn as doencas neuromusculares SINGULAR Uma resposta positiva projeto de angariacao de assistentes pessoais A maioria das doen as neuromusculares n o tem cura e afeta gravemente a capacidade motora dos doen tes que encontram no projeto de angaria o de assistentes pessoais da Associa o Portuguesa de Doentes Neuromusculares APN uma resposta vi vel dr stica perda de autonomia Texto Sofia Pires Foto Gentilmente cedidas pela APN Na maior parte dos casos os doentes neuromusculares dependem totalmente de certas tecnologias e da ajuda de outras pessoas para viver aqui que entra o pro jeto pioneiro da APN lan ado em 2011 para angariar assistentes pessoais que aliviem o encargo dos cuida dores na maior parte do tempo familiares nos cuidados ao doente Arranjar um assistente pessoal que possa permitir al gum descanso ao cuidador para que ele n o tenha de dar banho todos os dias cuidar do doente de manh tarde e noite sete dias por semana durante v rias semanas durante 365 dias por ano e durante ene de anos uma grande conquista descreve uma das vice presidentes da APN Ana Isabel Gon alves At ao momento o projeto j conseguiu angariar cerca de 20 assistentes pessoais e ainda em 2013 a equipa da APN pretende chegar aos 40 assistentes Para o ano o objetivo mant m se d
116. es vizinhos como acontece em outras modali dades no futebol por exemplo P amp S Em Portugal comum ouvirem se lamentos por parte de desportistas de desporto adaptado sobre falta de igualdade entre estes e os desportistas normais Na sua experi ncia acha que esta realidade repete se no mundo inteiro DH Penso que no boccia um erro ver sob esse ponto de vista No boccia n o acho que haja falta de igualdade de oportunidades O boccia praticado ao mais alto n v el de competitividade S o os atletas com mais necessi dades especiais atletas com as defici ncias intelectuais mais profundas que praticam boccia Ent o os melhores est o l na alta competi o A compara o n o se coloca com o desporto normal porque o boccia normal para estes jogadores e adaptou se a quem n o tem defici ncia Se quisermos esta modalidade nasceu ao contr rio da maioria P amp S Gostava que mais pessoas sem defici ncia prati cassem boccia Acha que seria ben fico para a modali dade porqu DH Sim ainda que n o com tanta frequ ncia como desejado o boccia tamb m praticado nas escolas e tamb m por pessoas idosas entre outros casos Esta pr tica muito comum pelo menos na Inglaterra onde eu vivo muito importante que a atra o pelo jogo seja despertada e fomentada O boccia de todos os desportos paral mpicos o nico que tem esta caracter stica t o pr pria Penso que o boccia comp
117. escolas com hor rio comum em que os alunos funcionassem para a pr tica desportiva P amp S O tal centro de treino As tais melhores con di es HB Exatamente Se existisse um centro de treino onde as pessoas pudessem ir l ver por exemplo os jogadores mais competitivos que estavam l a treinar ao fim de semana provavelmente servia de motiva o Mas os portugueses nem sabem que o boccia a modalidade em que ganharam enquanto pa s mais medalhas desde sempre P amp S E relativamente a equipas t cnicas depois da angaria o de jogadores h gente al m dos atuais apta para continuar este caminho HB Sim e n o Por falta de muita coisa O meu ex emplo o seguinte os acompanhantes portugueses s o volunt rios Trabalham nas institui es certo mas o objetivo deles na institui o n o esta pr tica desportiva de alta competi o muito dif cil ter gente dispon vel para estas coisas Muitos pa ses trazem como acompan hantes os familiares pais e m es irm os Portugal nunca teve essa op o e eu pessoalmente n o gosto mui to A rela o familiar tem outras nuances que n o tem a rela o desportiva e portanto complica um bocadinho s vezes Isso ter de ser revisto e admito que at possa vir a funcionar Temos na Sele o neste momento dois tr s casos uma esposa o pai de um jogador P amp S Acha que o boccia portugu s n o tem o recon hecimento que merece
118. especiais por parte dos auditiva facilitando a sua inclus o social profissionale mesmos pode ler se na mem ria descritiva do projeto simplificando o seu acesso a servi os Tudo gra as a este Mas as potencialidades da tecnologia subjacente sistema que permite que o deficiente auditivo coloque ao Consignos ultrapassam a aplica o a sistemas as perguntas num teclado virtual e a comunica o de informa o acess veis aos deficientes auditivos da pessoa ouvinte seja feita atrav s de um microfone podendo mesmo ser usado em outras reas tais como jogos educativos e learning sistemas interpretativos e conte dos multim dia Liderado pela multinacional Indra e enquadrado no Plan Avanza do Minist rio da Ind stria Energia e Turismo de Espanha e parcialmente financiado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional FEDER o projeto testado por pessoas com defici ncia auditiva foi recentemente conclu do e est na fase experimental em servi os de transporte p blicos e hot is em Espanha Segundo a respons vel de Marketing Comunica o e Imagem da Indra em Portugal Sandra Silva a empresa tem contribu do em projetos de acessibilidade e inclus o social atrav s da C tedra de Tecnologias Acess veis http www tecnologiasaccesibles com pt index htm E este projeto mais um exemplo do que a empresa de consultoria e tecnologia tem vindo a fazer em prol do desenvolvimento de tecnologias de acessibilidade A
119. essivos respons veis do MEC v m destruir um trabalho moroso e rduo que foi feito com os alunos com NFE e as suas fam lias com os alunos ditos nor mais e com as suas fam lias com os docentes do ensino regular e da educa o especial e com toda a comunidade educativa e social acusa Segundo o MEC a a o coordenada das escolas e das institui es de educa o especial pretende reunir siner gias de diferentes parceiros embora n o seja obrigat rio os alunos frequentarem atividades fora da escola N o pretendendo o Governo dotar as escolas do ensino regular com os meios necess rios para que estes alunos possam a cumprir a escolaridade obrigat ria usou uma forma peculiar que lhe permitir afirmar que os alunos com defici ncia frequentam a escola regular muito embora passem a maior parte do seu tempo de aulas na escola segregada Esta Portaria no entender da APD e de outras entidades ligadas educa o faz renascer as escolas de ensino especial que deixam de funcionar apenas como Centros de Recursos e passam a ter uma componente letiva A transi o para a vida p s escolar continua a ser uma grande interroga o dado que n o tem sido pos s vel criar as melhores solu es para que os jovens que conseguiram fazer um percurso escolar desemboquem numa ocupa o ou profiss o remata David Rodrigues Aplicabilidade pol mica da Classifica o Internacional da Funcionalidade Inca pacidade
120. eterem se no caminho da inclus o A inclus o como bem se compreende n o pode ser equacionada e confinada ao mbito da a o exclusiva do MEC exigindo pol ticas transversais a v rios minist rios A sua finalidade em ltima an lise a cria o de uma sociedade tamb m ela inclusiva explica o diretor geral da educa o Fernando Reis convoca por isso a sociedade civil para esta miss o de construir mais que uma escola um pa s e um mundo inclusivos Tamb m a coordenadora do Gabinete de Educa o Es pecial da CONFAP acredita que o empenho na cria o da escola inclusiva n o tem que s vir do Estado en quanto Estado que d dinheiro Vem de todos n s vem da sociedade em geral que se deve empenhar consente Segundo David Rodrigues o lugar de destaque pela positiva que Portugal ocupa entre os seus parceiros europeus sin nimo da pol tica global que os governos t m vindo a apoiar Claro que isto n o se deve s aos governos mas os governos t m sido apoiantes mais ou menos ativos dos esfor os que as escolas e os pais t m vindo a fazer sublinha cc O Estado somos todos n s e somos todos n s que temos que olhar para estas crian as real mente de outra forma real a Maria Jos Salgueiro Com um filho surdo profundo devido a uma meningite e por isso ligada h muitos anos ao ensino especial Maria Jos Salgueiro n o deixa de salientar que as cri an
121. etores e pessoal administrativo do setor escolar e pretende dar continuidade anterior que foi realizada em Lisboa em 2011 e ter como finalidade apresentar orienta es concretas tendo em vista a promo o e implementa o de uma educa o inclusiva Mais informa es em http ec europa eu education trainingdatabase ou atrav s do email goedele avaueaspd eu F rum Aberto da FPAS O F rum Aberto da Federa o Portuguesa das Associa es de Surdos FPAS um espa o de partilha dirigido comunidade surda com o objetivo de alargar a voz de cada partici pante para se poder discutir trocar opini es e ideias etc Este espa o que visa enumerar as quest es mais importantes que devem ser apontadas como pontos de ordem para o guia manual de trabalho da FPAS tem v rios temas datas e locais marcados A L ngua Gestual sua identidade e minoria dia 28 de setembro na APS em Lisboa A intera o das pessoas surdas e ouvintes na sociedade dia 26 de outubro na APS no Porto A rela o das pessoas surdas e pessoas com defici ncia no dia 30 de novembro na ASAE sujeita a confirma o em Lisboa Voz do movimento associativo da comunidade surda a 21 de dezembro na ASLC em tamb m sujeita a confirma o em Cascais Mais informa es em http www fpasurdos pt forum aberto da fpas Projeto Surdocegueira Um Modelo de Interven o O ciclo de confer ncias organizado pelo Centro de Educa o
122. fetado oscilar ou ficar pen durado enquanto o beb est ao colo posicionar ambos os membros sobre o peito enquanto est a ser alimen tado colocar o membro afetado voltado para cima e rodado para fora apoiado numa almofada enquanto o beb estiver deitado ao vestir na troca de roupa dever o come ar pelo membro afetado e s depois o membro s o e ao despir a ordem dever ser a inversa no banho dever ser sempre mantido o apoio ao ombro e omo plata do lado afetado Um aspeto importante a evidenciar s o as altera es posturais e os d fices funcionais que poder o advir de uma LOPB Um estudo de 2013 levado a cabo por RIDGWAY et al 6 relata que 97 das crian as com LOPB apresenta algum tipo de d fice no controlo pos tural salientando a diminui o da transfer ncia de peso para o lado do corpo onde ocorreu a les o a assimetria do tronco altera es de tamanho e posicionamento a grelha costal e da omoplata altera es do alinhamento p lvico e da marcha Ao n vel do membro superior afectado a LOPB poder conduzir a luxa es do ombro deformidades intra articulares atrasos na ossifica o altera es da cartilagem articular e hipoplasia muscular diminui o da actividade de forma o de tecidos 7 8 Caber ao fisioterapeuta articulado com os demais profissionais desenhar os objetivos terap uticos que de certo ir o incluir actividades que incentivem o membro superior e a preens o palmar e
123. ficas mas igual completa 8 HNUS Paris Dessy NDRFETADU RETRATO RETRATO O futuro A sec o de desporto adaptado do EVS trabalha assim duas grandes reas dan a adaptada e boccia ainda que permane am resqu cios da cumplicidade adquirida com atletas de t nis em cadeira de rodas entre outras modalidades como foi not rio observar na Norm dica y Paulo Magalh es em discurso direto co Ajutec uma feira dedicada sa de e s ajudas t cnicas t aade def aod que decorreu em maio na Exponor menta a necessidade ae TOrma ao q Esta sec o foi uma das principais impulsionadoras novos valores e animadoras das atividades paralelas feira e com E preciso inverter a pir mide que temos o atleta Jo o Lobo ver p gina 90 r brica Pa da T s montada A pir mide atual em termos de sec o do Desporto entre outros tamb m o t nis e a AA E defici ncia motora estiveram em destaque 1 un apoio esta para o top Enquanto n o se Mas e conforme descreve o site oficial do EVS esta ro criar uma pir mide alargada de apoios e sec o tem por principais objetivos o treino e a com A 1 Ni incentivos n o se vai conseguir evoluir e peti o desportiva com incid ncia no boccia e na si o criar novos valores que sejam formados e dan a P blico alvo pessoas portadoras de paralisia cer mi qa A ebral ou defici ncia motora eleg veis para jogar boc
124. g depois de ter sido afastado da final pelo ucraniano Oleksii Sedov num combate decidido nos ltimos segundos O atleta tem no entanto o seu futuro desportivo por definir devido falta de apoios Prata no judo para Joana Santos a atleta que em Taip anterior edi o dos Surdol mpicos em 2009 tinha con quistado a medalha de ouro ficou se agora na categoria 63 kg pelo segundo lugar ao ser derrotada na final pela ucraniana Kateryna Husyeva Descritos os medalhados imp e se um p riplo pelas restantes modalidades Na nata o Portugal fez se representar por sete nadadores sendo que apenas um Gostaria de participar nos Jogos Ol mpicos do Brasil disse ap s vencer mais esta medalha de ouro Hugo Passos o lutador que em 2004 representou Portugal nos Jogos de Atenas Passos en trou para a hist ria nacional na Gr cia 2004 pois foi o primeiro atleta surdo a representar Por tugal em Jogos Ol mpicos Agora sonha e bem com Rio2016 tinha experi ncia nestas andan as e seis eram estreantes Foram batidos 16 recordes nacionais Foram consegui das v rias melhores marcas pessoais Agora o ciclismo Um furo na etapa de montanha e longe da zona de assist ncia travou F bio In cio na prova cross country ol mpico na variante de BTT Uma estreia atribulada de Portugal nesta modalidade mas a certeza de que a ambi o ficou refor ada No karat Tiago Silva alcan ou um s timo lugar em 7
125. gal inteiro Aqui faltam apoios Na Galiza h muitos mais apoios e muita mais sensibilidade para perceber que este despor to importante nem tanto ao n vel competitivo mas para integrar e desenvolver pessoas que est o em cadeira de rodas e desejam ter uma atividade f sica lamentou A quest o dos apoios desta forma vista por Jo o Lobo como a velha quest o porque considerou sem apoios nada se faz Fazem falta os campos e nem todas as pes soas t m a possibilidade de irem para o t nis s por elas A boa not cia que para praticar t nis em cadeira de rodas n o s o necess rias adapta es a um ringue de t nis normal mas o aluguer de campos n o nada barato e menos barato fica se somado a acompanhantes acessos E foi neste aspeto que de acordo com Jo o Lobo o Clube do Pombal se destacou como um exemplo uma vez que cedeu os campos a esta modalidade e ofereceu aulas Mas isto n o acontece em muitos clubes Lobo tem conhecimento de mais dois ou tr s apenas Em Set bal h outro clube que apoia Nos A ores havia um mas entretanto parou Este atleta recorda com muito carinho e saudades a WES a s M gt no p 4 E o qa Au gt e A b y Pi a a x W mieram am Ae e a e n d r m um mena e e ug cido js Li T lt k m a f cm p P amp z EE T a a sa Nei a M s RO qc RL E a A a F Ku ka Yen fy
126. gular A For a de Todos no Terreno amp Uma resposta positiva projeto de angaria o de assistentes pessoais EDITORIAL A a o n o p ra Ensinar n o transferir conhecimento mas criar as possibilidades para a sua pr pria produ o ou a sua constru o referiu aquele que considerado o mais c lebre educador brasileiro Paulo Freire Ora no universo da defici ncia a palavra o tema a miss o Edu ca o tem ainda mais significado provoca ainda mais ang stias e levanta ainda mais pol micas e discuss es No m s em que a maior parte dos alunos portugueses regressam s aulas a Plural amp Singular convida o a iniciar o ano letivo dando prioridade leitura oferecendo lhe 16 p ginas sobre Educa o In clusiva uma reflex o uma an lise o ponto de vista dos principais envolvidos e respons veis por este tema a n vel nacional Minist rio da Educa o e Associa o Portuguesa de Deficientes sindicatos e associa es de pais entre outros Mas os temas a ler s o muitos e por isso a leitura tem por onde se pro longar at dezembro data em que este projeto a Plural amp Singular rg o de Comunica o Digital Dedicado Tem tica da Defici n cia completa o seu primeiro anivers rio para se dedicar a mui tos outros temas espalhados ao longo das 125 p ginas desta nossa quarta edi o E sim verdade Ap s o lan amento desta quarta revista digital trimestral entraremos na
127. habilitation De 11 a 14 de setembro decorre em Istambul a 12 edi o deste congresso que pretende dar a conhecer as novidades cient ficas e educacionais em reabilita o Mais informa es em http www efrr2013 0rg Forma o em dan a inclusiva A CiM Companhia Integrada Multidisciplinar est a desenvolver forma es em dan a inclusiva que resultam de uma parceira entre a Federa o das Associa es Portuguesas de Paralisia Cerebral FAPPC e a Associa o VoArte e conta com o apoio do Instituto Na cional de Reabilita o No final de todos os workshops Lisboa Porto e Coimbra j realizados ser selecionado o grupo final com vista cria o de um espect culo de dan a a ser apresentado no Dia Nacional da Paralisia Cerebral a 20 de outubro A ficha de inscri o dever ser solicitada para inscricoesovoarte com 5 2 Confer ncia Internacional Media for All A 5 Confer ncia Internacional Media for All Audiovisual Translation Expanding Board ers decorre de 25 a 27 de setembro no Palace Hotel Dubrovnik em Dubrovnik na Cro cia Pr mio Internacional de Promo o da Educa o de Qualidade a Pessoas com Defici ncias Intelectuais Est o abertas at ao dia 13 de setembro as inscri es para o Pr mio UNESCO Emir Jaber al Ahmad al Jaber al Sabah de Promo o da Educa o de Qualidade a Pessoas com Defi ci ncias Intelectuais um pr mio bianual que tem para oferecer aos vencedores um certifi cado e
128. hegar a muitos mais precisamos de saber onde est o os outros con fessa Conhecer a realidade at pica de um leque de doen as neuromusculares que ultrapassa as 200 patologias um desafio assumido pela APN que n o se deixa abalar por esta diversidade Apesar de cada doen a ter um com portamento t pico cada doente tem uma realidade espe cial que varia em fun o da localiza o geogr fica das condi es financeiras e familiares dos estabelecimentos de ensino que frequenta do m dico que o assiste e do hospital onde acompanhado E a HI e H uma realidade diferente de doente para doente O que n s podemos dizer que a heterogeneidade t o grande que procuramos exatamente o contr rio N s procuramos homogeneizar ao m ximo o tratamento que dado a cada um dos casos embora seja diferente em todo o pa s Uma nova imagem o mesmo rosto da esperan a e a mesma for a da vida A APN com uma imagem refrescada tem no novo log tipo uma flor simbolizando a vida e a uni o um cunho que procura nas cores escolhidas o vermelho como s mbolo de vida e o verde como s mbolo de esper an a um encontro com a pr pria identidade nacional Da p tala destacada interpreta se a organiza o din mi ca que caracteriza esta associa o que convida partici pa o ativa Junte se a n s associe se a esta ideia todos temos uma quota de responsabilidade ajudar faz bem Todos somos important
129. i ncia nas escolas regulares est a ser bem ou dislexia disortografia discalculia e disgrafia mal conseguida a demonstra o inequ voca do grande avan o que a pol tica da defici ncia sofreu nas ltimas In Inclus o de crian as com Dificuldades de d cadas admite Ana Sesudo Aprendizagem em contexto de sala de Mas admitir que a situa o j foi pior n o quer dizer que aula PT de C tia Sacadura do CADIn Centro de atualmente seja boa Para Maria Jos Salgueiro s uma Ap n o a0 Desenvolvimento Infantil quest o de compromisso N s somos um pa s muito in ovador em rela o a estas crian as fomos dos primeiros pa ses a assinar o Tratado de Salamanca fomos o quinto ou sexto pa s do mundo a colocar na constitui o a L n gua Gestual Portuguesa como l ngua oficial n s somos um pa s que sempre assinou todos os tratados portanto n s temos que nos empenhar ainda mais considera A concretiza o da escola inclusiva implica recursos humanos f sicos e materiais que n o t m sido disponi bilizados na totalidade mas a mudan a de atitude e mentalidade da sociedade como um todo para os que defendem esta reforma educativa com unhas e dentes a tarefa mais dif cil de concretizar Os temas mais debatidos no mbito da educa o inclu siva prendem se com os conceitos de NEE educa o especial e educa o inclusiva a CIF da Organiza o Mundial de Sa de como instrumento de elegibili
130. ia Gori al m de modelo da ag ncia ela palestrante sobre sexualidade da pessoa com defici ncia Quando est vamos a elaborar um editorial e ela deu a ideia de fazer com uma cobra n o pensei duas vezes contratamos o Thot uma p ton amarela de tr s metros para fazer a campanha de sexualidade juntamente com ela ENTREVISTA Rayane Landim Paralisia Cerebral ENTREVISTA P amp S Considera que o seu trabalho pioneiro a fazer a diferen a ou j h projetos semelhantes no Brasil Como em termos de inclus o o contexto brasileiro no que diz respeito moda KC Antes da abertura da ag ncia n o tive nenhum conhecimento de trabalhos semelhantes Mostrar a beleza sem usar photoshop e utilizar os aparelhos ortop dicos cadeira de rodas muletas bengalas pr tese como acess rios de moda As ag ncias ditas normais ainda n o abriram espa o para esses profissionais mas creio que uma quest o de tempo pois todos os dias provamos o potencial desses profissionais Beleza e defici ncia n o s o palavras opostas e a diversidade est na mira da moda Os desfiles aos poucos est o incluindo esses profissionais nas passarelas e dando o devido destaque n o para defici ncia e sim para o profissionalismo que existe nessas pessoas Os editoriais de moda est o incluindo com mais frequ ncia esses profissionais e as exposi es que a ag ncia faz constantemente mostram a sensualidade da
131. ia a orienta o portuguesa marcou presen a num Campeonato do Mundo de Orienta o de Precis o WTOC 2013 que decorreu em Vuokatti na Finl ndia de 9 a 11 de julho A comitiva portuguesa foi composta por Ricardo Pinto e Diana Coelho na categoria paral mpica Alexandre Reis e Joaquim Margarido na classe aberta e ainda Helena Ferreira a acompanhar os atletas da classe paral mpica A Plural amp Singular falou com os atletas do Desporto Adaptado do Hospital da Prelada DAHP porque mais do que os resultados importa dar a conhecer a dedica o de dois jovens orientistas que apesar da defici ncia encontraram nesta modalidade uma forma de se manterem ativos representando Portugal ao mais alto n vel num desporto verdadeiramente inclusivo DESPORTO Um ponto de vista feminino Para Diana Coelho a prova na Finl ndia foi uma experi ncia inesquec vel pois permitiu lhe conforme descreveu a atleta Plural amp Singular adquirir mais conhecimentos a n vel da modalidade bem como lidar com alguns factores como por exemplo a press o do tempo e at mesmo a exig ncia que a interpreta o de um mapa cartografado de maneira distinta No entanto a orientista do DAHP reflecte que este Campeonato do Mundo serviu tamb m para mostrar que a orienta o em Portugal est aqu m do que se passa l fora acrescentando que a exig ncia da cartografia obriga a fazer mais para evoluir nesta modalidade
132. ia tanto em barreiras arquitet nicas transporte como acessibilidades em comunica o nos programas de TV e Cinema falta de udio descri o libras L ngua Gestual legendas P amp S As pessoas com defici ncia procuram na Acreditam que o mundo da moda est aberto para elas KC Muitas pessoas entram em contato com a ag ncia algumas apenas para book pessoal outras com defici ncia que t m inten es de seguir carreira Essas passam por avalia o de perfil recebem orienta es para o mercado de trabalho e depois de aprovado divulgamos o perfil do mesmo A moda percebeu a diversidade e viu que aqui no Brasil estamos a falar de aproximadamente 45 milh es de pessoas com alguma defici ncia que s o consumidoras e as empresas est o apostando nesse p blico como consumidores Hoje no Brasil j temos estilista que fazem roupas adaptadas para cada necessidade Exemplo da marca Fator Brasil que investiu em roupas para pessoas com nanismo P amp S O que gostaria de destacar do contacto que tem tido com as pessoas com defici ncia uma hist ria uma rea o uma frase um gesto KC Em todos os que chegam at mim e fazem parte do casting vejo a dedica o com o trabalho a disciplina e a vontade de ir al m do que esperamos J foi provado que a beleza n o um padr o agora estamos na luta de igual para igual O que gosto muito da participa o no casting que sempre d ideias Exemplo da M rc
133. ia f sica T 44 ficando a 30 cent metros do ouro Sou vice campe o do Mundo ap s 20 de luta e trabalho rduo Poucos sabem o que passei para aqui chegar e a esses devo este sucesso porque sempre acreditaram em mim escreveu M rcio Fernandes na sua p gina de face book PERFIL Joao Lobo atleta de t nis em cadeira de rodas O jogador que foi pioneiro em Portugal Come ou a modalidade nos EUA j viveu e praticou em Macau e passou por pa ses como China Jap o Mal sia sempre a divulgar o t nis em cadeira de rodas Jo o Lobo o atleta que tentou o basquetebol mas se apaixonou por desporto ao ar livre tem o sonho de representar mais vezes a sele o nacional Por Paula Fernandes Teixeira Um acidente obrigou Jo o Lobo a usar uma cadeira de rodas Foi em 1979 engenheiro electrot cnico J representou Portugal na sele o nacional de t nis em cadeira de rodas e j correu o mundo a mostrar como se pratica esta modalidade A paix o pelo t nis s chegou ap s o acidente mas chegou enraizou se e Jo o j n o abdica dela apesar de todas as dificuldades e faltas de apoios A ideia de praticar t nis em cadeira de rodas surgiu em 1989 quando fui aos EUA e tive essa experi ncia Havia um grupo de americanos que se juntavam e eu juntei me a eles Conheci uma modalidade que nem existia c e nem era conhecida e iniciei me contou Jo o Lobo Plural amp Singular Mas em Portugal este
134. icina Integrativa A C E M I C mara dos Especialistas em Medicina Integrativa organiza a 9 de novembro na sede do Porto da L P C C Liga Portuguesa Contra o Cancro o I Congresso Nacional de Medicina Integrativa com o tema Medicina Integrativa nas Patologias Degenerativas Mais informa es em http www cemi org pt congressos PLURAL A For a de Todos no Terreno J l v o mais de 20 anos desde a cria o da Associa o Portuguesa de Doentes Neuromusculares A PN a entidade que representa um universo muito alargado de patologias que afetam cerca de cinco mil por tugueses ainda por localizar Texto Sofia Pires Fotos Gentilmente cedidas pela APN m TTA SETIN l E e Te Tr Li erig Lra j F Sabendo que existe uma taxa de preval ncia de um para cada cinco mil nascimentos e sabendo que a popula o portuguesa de cerca de dez milh es suspeitamos que existir o cerca de cinco mil doentes neuromusculares em Portugal afirma o presidente da dire o da APN Joaquim Carreira Esta institui o tem vindo a procurar os doentes neuromusculares espalhados pelo pa s para desta forma conseguir gra as uni o dar for a associa o atual mente sedeada no Porto Neste momento chegamos em todo o pa s a cerca de 500 doentes mas n o conseguimos ajud los todos ao mesmo tempo Sabemos onde que est o sabemos quem s o o que t m mas queremos c
135. inda que muitas vezes pouco mediatizadas j deu a Portugal o secret rio de Estado do Desporto e Juventude Em dio Guerreiro afirmou no dia anterior ao encerramento dos Jogos Surdol mpicos de S fia que vai estudar a apresenta o de uma candidatura portu guesa organiza o da edi o de 2021 Faltam estas v rgulas acho Esta uma competi o multidesportiva que chega a jun tar mais de cinco mil atletas podendo mobilizar mais de dez mil pessoas contando com t cnicos e acompan hantes representantes de dezenas e dezenas de pa ses de todos os continentes Portugal que j est entre os melhores em v rias modalidades quer estar entre os melhores na modalidade de bem organizar Em dio Guerreiro adiantou que a candidatura ser para uma edi o a come ar dentro de cerca de oito anos ou seja 2021 altura em que a internacionaliza o do desporto e dos atuais atletas destas modalidades j ser mais consistente Eis um incentivo claro ambi o lusa Infraestruturas com o acordo n o junto E Portugal tem infra estruturas para acolher os Surd ol mpicos Desde logo o governante pensou no com plexo do Jamor em Oeiras entre outros centros de alto rendimento E com certeza pensou em ter como par ceiros o Comit Paral mpico de Portugal e a Federa o Portuguesa de Desporto para Pessoas com Defici ncia A pr xima edi o dos Jogos Surdol mpicos est agen dada para 2017 e vai decorrer em A
136. ino regular v m sala da unidade portanto eles fazem intera o muitas vezes n o tanta como seria desej vel mas preciso ver as especificidades e as necessidades de cada crian a confessa Maria Jos Salgueiro cc As escolas de refer ncia est o apetrechadas de recursos humanos e recursos materiais mas s o poucas salienta a coordenadora do Gabinete de Educa o Especial da CONFAP Maria Jos Salgueiro n o contesta a estrat gia do MEC apostar nas escolas de refer ncia porque bom ter os recursos todos materiais e n o era poss vel fazer isso em todas as escolas que eram necess rias mas falha em n mero s o escassas Assume que s o recursos caros mas tamb m sublinha que as crian as t m direito a ter essas condi es j que a igualdade criarem condi es para que possam atingir o maior dos seus objetivos a maior das suas capacidades e para que todas elas possam progredir o m ximo poss vel Fernando Reis concorda que com a educa o inclusiva pretende se consagrar e assegurar o direito educa o para todos o direito das crian as e jovens com necessi dades educativas especiais poderem frequentar a escola do ensino regular a mesma escola que frequentam os seus irm os e vizinhos no entanto a poupan a nas escolas de refer ncia obriga estes alunos a desloca es que p em em causa a igualdade de oportunidades defendida pelo XVII Governo Constitucional na frase
137. investimento no ensino de qualidade e para todos compromete o futuro do pa s Estamos a assistir coloca o de alunos em institui es de ensino segregado e o Estado est a demitir se da sua fun o de garante da escola p blica de qualidade acrescenta a presidente da APD Apesar de compreender que a posi o do Governo ingrata a coordenadora do Gabinete de Educa o Espe cial da Confedera o Nacional das Associa es de Pais CONFAP Maria Jos Salgueiro acrescenta que j viu o Estado mais empenhado Eu sei que estamos todos em crise mas quando estamos a falar de crian as preciso pensar seriamente se dali Educa o que se deve reti rar fundos N o f cil lidar com estas situa es sublin ha Tamb m o presidente da CONFAP Jorge Ascens o partilha da mesma d vida e preocupa o porque nota que o Governo aproveita todas as oportunidades de economia financeira com a educa o e que fazer cortes financeiros n o muito compat vel com aquilo que s o as necessidades de todas as crian as A Federa o Nacional dos Professores Fenprof faz quest o de dar nota que Portugal neste momento o pa s da Europa que investe a percentagem mais baixa do PIB na Educa o A sindicalista Ana Sim es sublinha que ao contr rio da Sa de o investimento ou o desin vestimento na Educa o s ter repercuss es daqui a 10 15 20 anos Quando questionado sobre se
138. iva APPACDM de Melga o de Valen a e Mon o e Espet culos De 10 a 13 de outubro Confer ncia cria o colectiva Crinabel Teatro encena o de Marco Paiva Teatro Helena S e Costa Porto De 19 a 22 de dezembro A Cantora Careca a partir de Eugene m Ionesco cria o colectiva Crinabel Teatro encena o de Marco Paiva Teatro da Comuna Lisboa De 5 a 30 de dezembro Exerc cio sobre simplesmente n o exi stir de Louren o Torres Henriques encena o de Marco Paiva Local a anunciar em breve Lisboa Mais sobre Marco Paiva Licenciado em teatro e cinema em forma o de atores entrou para o grupo Crinabel Teatro no mesmo momento em que se come ou a interessar por teatro Eu iniciei o trabalho na Crinabel na mesma altura em que comecei a ter interesse em teatro e s depois que fui para o conservat rio e s depois que me profissionalizei como ator Isto acabou por ser o primeiro espa o de pensamento sobre teatro E nunca me passou pela cabe a fazer um estudo ou uma forma o mais apro fundada sobre a defici ncia nunca senti essa necessidade explica o encenador do grupo de Teatro da Crinabel Funcionando como uma val ncia da Crinabel o grupo de teatro composto por 16 atores fixos sendo que al guns deles fazem parte do coletivo desde o in cio A CRINABEL Cooperativa de Solidariedade Social e de En sino Especial foi fundada em 1975 por um grupo de
139. iva multissensorial Texto Sofia Pires Fotos Gentilmente cedidas por Dannyelle Aussit t elle part ala recherche de nourriture Le lundi elle croque dans une pomme Elle y fait un trou Mais elle a encore faim O Projeto MULTISENS que se envolve na pesquisa aplicada ao design de livros multissensoriais para crian as deficientes visuais procura apropriar as ilustra es de um livro ao contexto percetivo das pessoas cegas abrindo novos horizontes de troca e intera o entre cegos e videntes pode ler se na descri o do projeto S o livros que se desmarcam dos livros atualmente existentes para invisuais que ainda s o elaborados numa E l gica visual Se falarmos de livros pedag gicos tem o pa Mais son meilleur armi cC esx Pe o seu sentido porque o objetivo ensinar como o desen a ho de uma casa como o desenho do sol Isso faz todo o sentido n o estou indo contra esse tipo de coisas Mas eu acho que nos livros ilustrados na literatura infantil preciso que os livros afirmem uma funcionalidade e n o simplesmente que mostrem uma incapacidade Sobretudo que possam ser livros lidos e entendidos por pessoas que veem e por pessoas que n o veem ao mesmo tempo explica uma das respons veis pelo programa de pesquisa Dannyelle Valente Estes livros em que o design centrado no utilizador n o se limitam a ter imagens em relevo s o livros com imagens realmente adaptadas para as c
140. l Marisa Ferreira associou se a Ana vale mestre em estudos portugueses e eis que nasceu Sil ncio Estrondoso como um trajeto curto e denso mas inestim vel no qual as sombras s o atenuadas pela imagina o um suave viver s digno dos que con seguem viver simplesmente Nota para o facto desta obra con ter um CD ROM com vers es em formato alternativo audiolivro vide olivro vers o pictogr fica vers o em formato wif para impress o em Braille e ilustra o adaptada para impress o em relevo Assim estando preparada em multi formato not ria a dimens o inclu siva de Sil ncio Estrondoso uma obra que foi apresentada na INCLU DIT Confer ncia Internacional para a Inclus o do Instituto Polit c nico de Leiria no in cio de julho T tulo O Pequeno Trevo e os amigos de Rua Autor Pedro Santos de Oliveira e Lu s Lacerda Estrela Editora APPC Pre o 12 50 O pre o deste livro apoiado e financiado pelo Instituto Nacional de Reabilita o INR e com o alto patroc nio da empresa de comuni ca o e design Sistema4 dedut vel no IRS O Pequeno Trevo e os amigos de Rua lan ado em junho est venda na FNAC de Leiria e na Associa o de Paralisia Cerebral de Leiria ou atrav s de encomenda para conta bilidadeoappcleiria pt luciabentoo appcleiria pt ou pelo telefone 244 833 983 As vendas revertem na totalidade para a APPC Leiria SUGEST O DE LEI
141. letamente diferente dos restantes desportos mesmo diferente dentro do uni verso do desporto paral mpico H uma beleza nisto P amp S Beleza DH O boccia est desenhado para ser praticado por pessoas com defici ncia O boccia foi adaptado para DESPORTO poder ser praticado por crian as sem defici ncia e n o o contr rio N o um desporto comum que se adaptou a paral mpico O rapaz mais forte do recreio pode ser batido pela menina mais pequena s porque ela foi mais inteligente Portanto h igualdade e ainda por cima igualdade de g nero S o as carater sticas mentais que mandam P amp S Conhece os atletas da Sele o portuguesa DH Os portugueses est o a praticar h muito tempo Conhe o alguns melhor que outros J os vi praticar a todos H uma nova promessa que surgiu h uns dois anos atr s o Ab lio Valente um excelente jogador muito importante que surjam novos atletas P amp S Sim realmente essa uma das grandes preocu pa es nacionais nesta modalidade o envelhecimento dos atuais atletas de um pa s que j foi uma grande pot ncia neste desporto A n vel internacional como visto Portugal DH Portugal est completamente ligado ao desenvolvi mento e evolu o deste desporto Hoje podem existir outras pot ncias e novos magn ficos jogadores mas a tradi o portuguesa inglesa entre outros Portugal tem tamb m a responsabilidade de liderar a equipa de bo
142. lutivo e cont nuo tanto melhor alcan vel se a ele se dedicar algum empenho pessoal Entretanto para fortalecer esse empenho para que a aprendizagem do Braille n o surja como um estigma ou como mais uma barreira a ultrapassar necess rio que exista de base uma forma o docente que permita a abordagem a este sistema de uma forma mais l dica e de acordo com o escal o et rio a que se dirige O Braille deve portanto na nossa opini o integrar os planos de estudo da forma o de professores nomeadamente os que enveredam pelo ensino especial para ajudar a que os alunos cegos tenham acesso leitura e escrita Com efeito podemos claramente dizer que a educa o de uma crian a cega privada do Braille est comprometida Seria o mesmo que tentar educar uma crian a normovisual sem lhe ensinar a ler ou a escrever substituindo a leitura e a escrita pela passagem de informa es orais advindo da todo um conjunto de d fice informativo designadamente ao n vel ortogr fico Justamente para estimular o correto dom nio do sistema Braille e criar entre os seus utilizadores e conhecedores um esp rito de determina o para a sua aprendizagem e utiliza o constante a ACAPO decidiu criar em 2011 o concurso Olimp adas do Braille Este concurso destina se n o apenas queles que s o os utilizadores habituais do sistema Braille mas tamb m aos que por necessidade profissional ou interesse pessoal a ele se dedicam e ter
143. m de apoio com pes soas que al m do apoio precisam daquela palavra amiga Daquele sentido que muito habitual na nossa rea o sentido de ajuda a quem precisa E portanto incutir isto vai demorar algum tempo explica Domingos Rosa A grande preocupa o da Funda o AFID Diferen a pelo menos nestes dois primeiros anos a consolida o do funcionamento do AFID Gera o integrando o nos eq Este equipamento foi cofinan ciado pela Seguran a Social atrav s do Programa de Alar gamento da Rede de Equipa mentos Sociais PARES com o valor de 1 328 063 00 da C mara Municipal da Amadora com o valor de 413 985 00 sendo o restante 1 007 952 00 suportado pela pr pria Funda o Valor aprox imado da obra 2 800 000 00 INFANT RIO COMUNICA ES VERTICAIS ILA ES SANITARIAS E REA DE CIRCULA O LAZER E ACTIVIDADES E REAS T CNICAS REA ADMINISTRATIVA QUARTOS COPA E REFEIT RIO E ESTACIONAMENTO GABINETE M DICO LUGAR Com esta unidade a Funda ao alarga a resposta social a cerca de 143 novos clientes Estrutura Residen cial para Idosos ERI 60 Clientes Creche 33 Cli entes Servi o de Apoio Domicili rio SAD 50 Cli entes uipamentos sociais j existentes Estaremos alerta para as necessidades da popula o sempre na linha da frente tamb m para intervir e ajudar e da nascer o com certeza novos projetos novas necessidades remata
144. magine se de olhos fechados tentando entender o que o desenho do cachorro extremamente dif cil tocar uma coisa e tentar transformar isso em algo visual Na hora em que est a tocar nas patas pensa Ah Dois palitos o que seriam dois palitos Pode ser o port o pode ser uma porta pode ser um tronco Nesse momen to est a criar uma imagem na sua cabe a em rela o ao desenho de porta que j viu do tronco que j viu Existe sempre uma refer ncia quest o visual explica a respons vel de pesquisa na editora Les Doigts Qui R vent Este exerc cio se dif cil para as pessoas que veem piora quando aplicado a invisuais porque existe uma difer en a entre o tato e a vis o a vis o v tudo de uma vez s e o tato vai por partes por sequ ncias Ao mostrar o desenho de uma casa a uma pessoa cega Dannyelle Valente reparou que o leque de possibilidades das formas para uma pessoa que n o v muito maior do que para uma pessoa que v Ao tocar no ret ngulo da porta tanto pode ser uma porta uma janela ou outra coisa qualquer estando sempre numa situa o de di ficuldade a tentar adaptar se ao contexto visual Existe uma cultura do desenho e uma cultura da imagem que as pessoas cegas n o conhecem por isso necess rio ir buscar outros pontos de refer ncia remata Dannyelle Valente Dannyelle Valente TECNOLOGIA E INOVA O Les Doigts Qui R vent Dannyell
145. mas pessoas h o processo de sele o com entrevistas em que o doente tem de se adaptar e sentir claramente vontade com a pessoa que escolhe seguindo se um per odo de adapta o at se tornar efetivamente nesse apoio explica Ana Isabel Gon alves Quer isto dizer que al m da responsabilidade e do empenho como requisitos essenciais n o h um perfil estipulado e vai muito da empatia criada entre doente e assistente pessoal O assistente pessoal remunerado cinco euros hora com regime de recibos verdes aceitam se candidaturas espont neas basta para isso contactar a APN
146. mento aceite por todos porque foi um sistema de classifica o que caiu de paraque das sem que os professores tivessem forma o para o utilizar A tamb m vogal do Conselho de Jurisdi o e Disciplina da CONFAP diz n o ter a compet ncia necess ria para falar mas considera que melhor uti lizar a CIF apesar de necessitar de uma equipa multi disciplinar do que avaliar a olho como antes se fazia N o pegar naquilo e medir de qualquer maneira perceber o que l est e tentar fazer uma avalia o bem feita para dar quela crian a aquilo que ela exatamente precisa Portanto essa ser a base da inclus o defende A coordenadora do Gabinete de Educa o Especial da CONFAP fala como m e e em defesa da CIF d um exemplo que se passou na primeira pessoa Na mu dan a para o segundo ciclo o filho foi avaliado por uma professora pouco habituada a lidar com crian as surdas como tendo algum problema intelectual Encontrar uma psic loga com dom nio da L ngua Gestual foi o cabo dos trabalhos mas o filho de Maria Jos l foi avaliado e o resultado foi exatamente o oposto Passados dois anos tornou se um dos melhores alu nos daquela escola A CIF til Se ou n o o melhor instrumento n o posso ser eu a diz lo agora como m e e representante de pais fico muito mais feliz que real mente haja um instrumento que ajude os professores e os t cnicos a avaliar o meu filho desabafa Para Ana
147. movendo a sua elimina o ou minimiza o Pode ainda colaborar com institui es particulares ou do poder local promovendo estudos dos equipamentos p blicos e das acessibilidades dos mesmos a pessoas com mobilidade condicionada Desta forma poder verificar se est o conforme a legisla o em vigor e caso seja necess rio propor as altera es em confor midade com a mesma Acima de tudo cabe a todos n s exigir a aplica o fiscaliza o e regulamenta o desta lei passando a mesma a ser encarada como essencial tal como todas as outras normas de elabora o de projetos arquitet nicos e constru es em geral Como seres vivos somos todos diferentes devemos contudo promover a igualdade de oportunidade e participa o S assim teremos uma sociedade equitativa e justa OPINI O Ana Catarina Candeias M dica Interna de Medicina Geral e Familiar Andreia Rocha Fisioterapeuta C tia Candeias Estudante de Fisioterapia Les o Obst trica do Plexo Braquial Introdu o A les o obst trica do plexo braquial LOPB como o nome indica uma situa o traum tica que ocorre durante o parto ou ainda no espa o intrauterino e que acomete as estruturas nervosas localizadas entre a coluna cervical e a axila do feto ou do rec m nascido O plexo braquial uma estrutura nervosa complexa forma da pela uni o das ra zes nervosas da 5 v rtebra cervi cal 1 2 v rtebra tor cica e respons vel pela inerva
148. mperamento adequado O processo de educa o de um c o A educa o de um c o de servi o demora aproximadamente um ano E um c o escolhido logo muito pequenino na ninhada por um criador de absoluta confian a da associa o No caso da ANIMAS o criador o Sebasti o Castro Lemos da Quinta do Covo que tamb m o coordenador de instrutores da ANIMAS entre eles Ant nio Neves que sublinha que este tipo de c es uma ajuda t cnica e n o um c o de companhia ainda que reconhe a que o dono a pessoa com defici ncia e a ajuda t cnica o c o desenvolvem cumplicidades pr prias Os c es s o educados para estarem no espa o p blico como se fossem transparentes Podem ir para todo o s tio mas sem darem nas vistas porque a sua tarefa a ajuda ao dono Aprendem determinadas habilidades como abrir portas tocar em campainhas ligar luzes O mais dif cil de ensinar o andar na rua sem que se interessem por outros c es n o corram atr s do gato n o se assustem com o cami o contou Ant nio Neves O processo e o tempo de aprendizagem de um c o de assist ncia pode ser diferente de c o para c o ainda que n o seja menor de seis meses podendo estender se at um ano Sobre este processo Liliana de Sousa explicou que um c o nunca deve ser separado da m e e dos pares antes dos tr s meses e que as crias ap s poucos dias de SAUDE E BEM ESTAR idade s o
149. mperante do atendimento especializado e segregativo caracter stica da pr tica da educa o especial em Portugal conforme Isabel Faria refere na sua disserta o deu lugar inclus o que segundo David Rodrigues origina uma rutura com os valores da edu ca o tradicional uma mudan a de paradigma Do investimento que as sociedades fizeram na educa o de qualidade para todos depende a constru o de uma sociedade mais justa e democr tica onde o preconceito e a exclus o s o abolidos e os valores morais e c vicos garantem o respeito pelos cidad os remata a presidente da APD Ana Sesudo As Necessidades Educativas Especiais e a Escola Inclusiva As escolas regulares s o os meios mais capazes para combater as atitudes discriminat rias criando comunidades abertas e solid rias con struindo uma sociedade inclusiva e atingindo a educa o para todos para al m disso propor cionam uma educa o adequada maioria das crian as e promovem a efici ncia numa tima rela o custo qualidade de todo o sistema educa tivo UNESCO 1994 p 9 O Decreto Lei n 3 2008 de 7 de janeiro defende um sistema de educa o flex vel assente no entendimento de que todos alunos t m necessidades educativas mas con siderando que alguns t m mais que outros Esse alunos com limita es significativas ao n vel da atividade e da participa o num ou v rios dom nios de vida decor rentes de altera es
150. ncara Turquia Esta uma iniciativa da responsabilidade do Comit Inter nacional de Desporto para Surdos ICSD Este ano coube Bulg ria organizar esta competi o que teve de o fazer em menos de um ano uma vez que os Jogos Surdol mpicos 2013 foram inicialmente atribu dos Gr cia que acabou por desistir devido a problemas financeiros Esta prova foi criada em 1924 Para participar nos Jogos cujo programa atual contempla 18 modalidades os atle tas devem ter perdido 55 d cibeis no seu ouvido mel hor n o sendo permitido o uso de quaisquer aparelhos ou implantes auditivos Tinha pensado que iria conseguir a prata estava muito confiante mas s tenho que estar con tente com este resultado disse H lder Gomes ap s a derrota frente ao ucraniano Oleksii Sedov atleta que afastou o portugu s que em Taip 2009 conseguiu tamb m o bronze Completa mente rendido e dedicado a esta rea a da alta competi o para surdos o atleta de 30 anos pensa agora no que o espera no futuro Ainda n o sei se vou continuar treinar ou come ar a preparar atletas surdos mais jovens concluiu Espero que as pessoas surdas possam ver isto como exemplo H poucas pessoas surdas a prati car desporto Sou quase a nica surda a praticar judo disse pouco depois de ter conquistado a medalha de prata na categoria 63 quilos Joana Santos que em Taip 2009 j tinha conquistado Ouro
151. no preciso momento em que tive um acidente no mar que me deixou tetrapl gico Tinha ent o 25 anos Atravessa um per odo de quase dois dec nios e termina na data em que escrevo este o resumo feito pelo pr prio autor de Sobreviver Trata se de uma autobiografia sobre um desportista que ficou tetra pl gico num acidente a praticar surf Uma obra que foi publicada em maio deste ano e cont m ainda que arrumada em 256 p ginas a mesma hist ria de vida que Bento Amaral contou Plural amp Singular para a nossa r brica Retrato na terceira edi o da nossa revista trimestral digital Ser feliz agora e com o que temos Assim Sobreviver conta a luta coragem e dia a dia de Bento Amaral desde a sua vida pessoal profissional e desportiva a vida de um homem que considera que a vida depois do acidente ficou muito mais rica Com esta autobiografia o autor pretende atrav s da proximidade e familiaridade do uso da primeira pessoa dar o seu testemunho ao mundo sobre o que ficar tetra pl gico aos 25 anos como se vive como se reage como se ultrapassa e sobretudo como se ainda mais feliz do que antes T tulo Quanto Vale a Amizade Autoria Maria L cia Carvalhas Ilus tra es Raquel Pinheiro Editora Cercica Todos a Ler uma colec o de quatro leituras dedicadas principal mente a crian as mas sempre com mensagens tamb m para adultos cuja primeira
152. ns centros de treino para apoiar em joga dores de boccia que ser o excelentes com certeza Portugal corre o risco de ficar pelo caminho porque houve muita criatividade e muito empenho inicial mas estagnamos e paramos no patamar opini o do diretor t cnico da sec o de desporto adaptado do EVS RETRATO DESPORTO DESPORTO 2 9 Torneio REN de tenis em cadeira de rodas Inscrito no calend rio da Federa o Portuguesa de T nis este torneio juntou atletas experientes com as pirantes e estreantes Carlos Leit o atual camp o nacional na modalidade de cadeira de rodas arrecadou o cC ouro Texto Paula Fernandes Teixeira Foto Gentilmente cedidas por Jo o Lobo TORNEIO REN ES T NIS EM CADEIRA DE RODAS a o al EE a E SE o pi pi Decorreu com pleno xito foi assim que descreveu Plural amp Singular o atleta de t nis em cadeira de rodas Jo o Lobo ler Perfil na p gina 90 Nota para o facto deste 2 Torneio REN de t nis em cadeira de rodas ter estado inscrito na Federa o Portuguesa de T nis fazendo parte do seu calend rio oficial Carlos Leit o foi vencedor do torneio que decorreu ao longo de dois dias 19 e 20 de julho no campo de jogos da REN em Vermoim concelho da Maia Jo o Sanona e Paulo Esp rito Santo ficaram em segundo e terceiro EREK a ed AN m 4
153. nt o foi criada esta nova organiza o a BISFed E dedicamo nos com pletamente ao boccia enquanto a CPISRA tinha muitos desportos P amp S Quais s o os principais objetivos da BISFed GUIMAR ES SE aain dn docnorto DH O mais importante promover mais oportuni dades competitivas para todos os atletas do mundo que queiram desenvolver se neste desporto At ali existia uma grande competi o por ano nos v rios continentes Europa sia Am rica Tratam se competi es con tinentais Mas no pr ximo ano a BISFed vai promover uma grande competi o mundial E queremos fazer muitos campeonatos mundiais P amp S O boccia mundial j sente falta disso De um campeonato do mais alto n vel al m dos Jogos Par al mpicos porque s no terreno no campo que se faz um atleta evoluir e neste caso particular s na alta competi o isso DH Exatamente uma necessidade mais do que uma meta um objetivo porque existe lacuna Claro que precisamos de ter pa ses que acolham estas competi es como Portugal est a fazer neste Europeu Campeonato Europeu de Boccia prova disputada em Guimar es em junho ver caixa Esse o grande objetivo criar mais competi es e melhores condi es logo formar mais atletas e melhores atletas Quem sabe Portugal ser um candidato a organizar essa grande competi o E tam b m existe a possibilidade de dividir a organiza o por dois pa s
154. o sobretudo em tempos de restri es como os at uais Precisamos de ter prioridades acrescentou Neste p riplo pelo interior de Portu gal que acabou no distrito de Castelo Branco tendo come ado em Vila de Rei Passos Coelho esteve acom panhado pelo ministro da Solidar iedade e da Seguran a Social Pedro Mota Soares e pelo secret rio de Estado deste mesmo pelouro Marco Ant nio Costa Em Vila de Rei o primeiro ministro visitou ainda uma unidade de cuidados continuados da Santa Casa da Miseric rdia e a Funda o Jo o e Fernanda Garcia uma institui o que apoia cidad os portadores de defici ncia Praias acess veis galardoadas em 2013 J se encontra j dispon vel para consulta e ou download a listagem das 179 zonas balneares portugue sas costeiras e interiores que na presente poca balnear foram galar doadas no mbito do projeto Praia Acess vel Praia para Todos A informa o sobre as praias aces s veis encontra se organizada por praia acessivel praia para todos concelhos agrupados por regi o hidrogr fica do territ rio continen tal Norte Centro Tejo Alentejo e Algarve e por regi o aut noma ilha no caso dos arquip lagos dos A ores e Madeira http www inr pt content 1 17 praias acessiveis Cadaval assina Contrato Local de Desenvolvimento Social O Munic pio do Cadaval assinou com o Instituto da Seguran a Social e a LeaderOeste
155. o contexto atual pol tico econ mico e financeiro influencia na resposta educativa o diretor geral da educa o do Minist rio da Educa o e Ci ncia MEC Fernando Reis responde que o or a mento do MEC para a rea da educa o especial tem se mantido est vel ao longo dos ltimos anos apesar do momento que o pa s est a viver Quer seja bom ou mau sinal a verdade que no relat rio Estado da Educa o 2012 Autonomia e De scentraliza o sobre o panorama educativo portugu s o Conselho Nacional de Educa o CNE rg o do MEC verifica que o investimento feito na educa o em 2012 6733 milh es de euros foi praticamente igual ao realizado em 2001 6729 milh es de euros CAPA E o diretor geral da educa o em entrevista Plural amp Singular considerou que a avalia o da Inspe o Geral da Educa o e Ci ncia IGEC no acompanhamento que faz s escolas com o objetivo de assegurar a qualidade das respostas educativas propor cionadas no mbito da educa o especial positiva As conclus es constantes no ltimo relat rio referente a 2011 12 que se encontra dispon vel no site da IGEC s o na sua globalidade bastante animadoras claro que ainda h muito trabalho a fazer mas as fragilidades est o identificadas e todos sabemos exatamente onde necess rio atuar e como Estamos a trabalhar nesse sentido garante Fernando Reis Do mesmo relat rio a president
156. o o MEC diz que a CIF n o classifica pes soas nem tem como objetivo o diagn stico de doen as ou perturba es mas sim a descri o da situa o de cada pessoa dentro de uma gama de dom nios per mitindo identificar o seu perfil de funcionalidade Ou seja Fernando Reis concorda com a defini o do INR que considera que a CIF sintetiza o modelo m dico e o modelo social numa vis o coerente das diferentes pers petivas de sa de biol gica individual e social H uma coisa boa na CIF admite Isabel Faria alerta para os fatores do ambiente e portanto olhar aquela crian a de uma perspetiva mais sist mica mais hol s tica ela dentro do seu ambiente vantajoso Ponderar como que estes fatores influenciam tamb m a sua atividade se s o barreira se s o facilitadoras Por outras palavras procura no meio no contexto social da crian a as justifica es para as dificuldades de aprendizagem e falta de est mulo que podem n o estar diretamente liga das com alguma defici ncia ou incapacidade em termos intelectuais Com a adop o da CIF passa se de uma classifica o de consequ ncia das doen as vers o de 1980 para uma classifica o de componentes da sa de sendo decisivo o seu papel na consolida o e operacionaliza o de um novo quadro nocional da funcionalidade da incapaci dade humana e da sa de pode ler se no site do INR A CIF considera em simult neo a
157. oa A interven o da fisi oterapia determinante para procurar devolver pessoa os melhores n veis de funcionalidade depois de terem sido realizadas diversos tipos interven es m dicas nomeadamente mastectomias lobectomias linfedemas p s operat rios etc O sentido do equil brio fundamental para a realiza o do movimento em especial da marcha Altera es rela cionadas com a idade e outras podem afetar a estabili dade incluindo a redu o da velocidade das respostas de ajustamento autom tico da posi o e da coordena o podendo originar disfun o vestibular por vezes a medica o influencia as reac es de equil brio Skelton e Dinan 1999 A reabilita o vestibular visa a recuper a o do equil brio e o al vio das vertigens e nistagmos Relevante ainda a interven o do fisioterapeuta no espa o f sico e contexto de vida das pessoas facilitando o retorno participa o social dos seus utentes A avalia o das barreiras arquitet nicas a avalia o das tecnologias de apoio mais adequadas fun o e o treino de compet ncias dos cuidados podem fazer toda a difer en a quando se pretende melhorar a qualidade de vida e a dignidade da pessoa humana A atividade do Fisioterapeuta nos v rios contextos de atua o na promo o da sa de preven o da doen a e incapacidade tratamento da doen a les es ou disfun es e reabilita o uma realidade cujos benef cios sociai
158. obra tem como t tulo Quanto vale a amizade S o obras em multi formato ou seja as hist rias poderem ser lidas por crian as com diferentes necessidades especiais o que demonstra o carater inclusivo de projeto de uma insti tui o cujo lema conforme refere o seu site na Internet Inovar para Incluir Com vers o escrita udio com s m bolos pictogr ficos e l ngua gestual Quanto Vale a Amizade fala do Jo o e Maria e da import ncia de se valorizar aquilo que se tem narrativa assenta numa estrutura ritmada convidando leitura em voz alta A ilustra o capta e ex pande a ideia patente no texto criando um universo no qual o pequeno leitor chamado a partici par explica a sinopse da obra No DVD que acompanha a obra impressa e ilustrada abordada a tem tica da educa o para o con sumo de uma forma din mica e interativa procede se identifica o de boas pr ticas de consumo re spons vel e procura se estimular a participa o de todos na constru o de um mundo melhor T tulo Flu ncia na Leitura Da Aval ia o Interven o Autora Sandrina Esteves Editora PsicoSoma Pre o 19 90 Trata se de um Guia Pedag gico que Sandrina Esteves professora na Escola Superior de Educa o de Tor res Novas ESETN e investigadora da CIFOC comp s Uma obra indis pens vel a Educadores Professores Psic logos Terapeutas da Fala e par
159. ociedade que se denomina de democr tica O MEC defende que n o est em causa o desinvestimen to na educa o e garante que a Educa o inclusiva e de qualidade s o os grandes desafios que se mant m no centro da agenda educativa para o pr ximo ano letivo Fernando Reis diz a determina o em prosseguir estes objetivos uma garantia que podemos dar a todos os pais professores e alunos E Os desafios dos pais dos professores e das escolas cc A Inclus o sempre um caminho N o algo que se tem ou que se sempre teremos caminho a fazer para a inclus o sobretudo se olharmos para as op es que s o dominantes e prevalentes na nossa sociedade O facto de termos muito que caminhar n o nos deve fazer esmorecer no caminho afirma David Rodrigues E eis que se chega ao cerne da quest o a Educa o Inclusiva que no fundo o ponto comum de tudo o que tem sido dito A escola inclusiva j uma realidade ou um longo caminho a percorrer Segundo o MEC a meta est tra ada e o pa s est no bom caminho para a atingir E a meta construir uma escola para todos de porta aberta para a diversidade sem discrimina o por raz es de defici ncia de cultura ou de g nero A educa o inclusiva por defini o um processo em permanente evolu o um caminho que visa dar resposta diver sidade de necessidades de todos os alunos assume o diretor geral da
160. omo rg os membros e seus componentes as atividades e participa o ou seja as limita es da execu o de uma tarefa ou a o por um indiv duo e as restri es do envolvimento de um indiv duo numa situa o da vida real os fatores ambien tais constituem o ambiente f sico social e atitudinal em que as pessoas vivem e con duzem sua vida Legisla o A Constitui o da Rep blica Portuguesa desde 1976 consagra no seu art 71 que os cidad os f sica ou men talmente deficientes gozam plenamente dos direitos e est o sujeitos aos deveres consignados na Constitui o A Lei de Bases do Sistema Educativo 1986 determina que a educa o especial se organize preferencialmente segundo modelos diversificados de integra o em estabelecimentos regulares de ensino art 18 1 A Lei de Bases da Preven o Reabilita o e Integra o da Pessoa com Defici ncia 1989 imp e a adop o de medidas de integra o progressiva dos alunos de ensino especial no sistema normal de ensino art 9 2 A Declara o de Salamanca 1994 de que o Estado Portugu s um dos subscritores assumiu no plano internac ional esta filosofia inclusiva ao afirmar como princ pio educativo fundamental o acesso das crian as e jovens com necessidades educativas especiais s escolas regulares que a elas se devem adequar como os meios mais capazes para combater as atitudes discriminat ri
161. or ir ficando para tr s O t nis em cadeira de rodas tamb m uma das modalidades que j viveu melhores dias No entanto o espirito combativo de quem integra desde o corpo t cnico aos atletas a sec o de desporto adaptado do EVS n o permite que o sonho iniciado h 18 anos caia por terra Resiste o boccia e junta se luta pelo recon hecimento desta rea desportiva uma nova modalidade a dan a adaptada Percurso A sec o come ou quando o atual diretor t cnico Paulo Magalh es um professor de educa o f sica ligado rea da reabilita o desafiou a dire o do EVS de ent o a apostar na rea da defici ncia Tinha sido neste clube portuense que Paulo tinha rasgado os joelhos em cri an a Era ali ap s passagens por outros emblemas que queria sedimentar ra zes e iniciar um processo que al m de desportivo visa a mudan a de mentalidades Ao lado de quatro atletas de boccia que tinham o mesmo sonho Paulo Magalh es convenceu o EVS a criar a sec o Outros desportistas de outras modalidades acabaram por se juntar ao projeto Ali s o diretor t cni co conta que no palmar s do Vigorosa constam momen tos altos protagonizados por atletas que representaram Portugal em campeonatos da Europa e do Mundo em atletismo 1998 2000 Mas tanto o atletismo como o futebol de cinco por quest es de financiamento acabaram por n o resistir Quanto ao t nis em cadeira de rodas Paulo Magalh
162. os professores de crian as com NEE v o ter todas as condi es que necessitam para p r a descober to o que de melhor estas crian as t m Porque j dizia Gandhi Que livro melhor que o livro da humanidade De ver as potencialidades desabrocharem e terem todas as condi es necess rias para fazerem essa descoberta Um dia todas as escolas ter o a porta aberta diversi dade e a sociedade civil n o vai tolerar as desigualdades nem arranjar desculpas para n o lutar por um mundo melhor Este dia n o ter que ficar confinado ao futuro long nquo se a mudan a come ar agora na educa o que ela re side ela a arma mais poderosa que se pode usar para mudar o mundo n o Nelson Mandela Ela nunca foi despesa Sempre foi investimento com retorno garan tido n o Arthur Lewis A APD ajuda a ganhar nimo O futuro depende de n s da nossa capacidade e vontade de construir uma sociedade de todos e para todos Se nos mobilizarmos poss vel Cremos que o povo portugu s vai saber reagir a esta tentativa de desmantelar o que est vamos a con struir para alcan armos uma sociedade mais justa e mais solid ria Ent o se todos acreditam no poder da educa o sa bendo que nela que reside a esperan a de um mundo melhor preciso acarinh la porque afinal a meta j est tra ada por isso s falta continuar a meter m os obra e p s ao caminho rumo Educa o Inclusiva
163. pessoa com defici ncia Atualmente estamos com a exposi o Ponto S que mostra a sensualidade da pessoa com defici ncia Diego Madeira Mielo Bruno Lopes Pontap de Sa da poca Desportiva 2013 2014 na APD Desde a sua funda o em 1972 a Associa o Portuguesa de Deficientes APD deu sempre um grande relevo pr tica do desporto enquanto fator de inclus o social mas n o descurando tamb m o aspeto competitivo Contudo se andarmos 40 anos para tr s nada se compara com as pr ximas pocas desportivas que ai v m v o ser de longe as mais dif ceis de ultrapassar por toda a austeridade imposta e pela escassez de apoios bem conhecida a import ncia da pr tica desportiva para qualquer pessoa e em qualquer estrato social Al m de prevenir uma s rie de doen as associadas obesidade e ao sedentarismo serve tamb m para poder melhorar a sua condi o psicol gica Todos sabemos que as pessoas t m direito a praticar desporto algo essencial para a qualidade de vida das pessoas com defici ncia Mas infelizmente em Portugal n o existe uma verdadeira cultura desportiva como existe noutros pa ses da Europa Segundo as ltimas estat sticas 10 da popula o portuguesa tem algum tipo de defici ncia Se apenas 1 destas pessoas praticasse regularmente alguma modalidade desportiva teriamos 10 000 praticantes a n vel nacional Por isso o nosso principal objectivo poder proporcion
164. poderem facilitar e rentabilizar melhor de alguma forma o seu trabalho destaca Jorge Ascens o da CON FAP que considera este ser mais um exemplo da opor tunidade de economia financeira com a educa o por parte do Estado A Fenprof vai mais longe e afirma que este diploma re presenta um retrocesso no esfor o que estava a ser feito em prol da escola inclusiva e em particular dos alunos com dificuldades de aprendizagem Com este diploma os alunos sem defici ncia comprovada um n mero elevado de alunos com hiperatividade dislexia defici n cia mental ligeira s o abandonados sem qualquer apoio especializado estando dilu dos nas turmas tamb m elas sem qualquer apoio Tal como para a Fenprof no entender da APD o Decreto Lei 3 2008 de 7 de janeiro veio introduzir medidas que configuram um grande retrocesso no processo de aproxima o escola inclusiva representada na Declara o de Salamanca e na Conven o sobre os Direitos das Pessoas com Defici ncia ratificada pelo Estado portugu s em 2009 A limita o do n mero de alunos considerados como tendo NEE bem como a concentra o dos alunos com defici ncia visual auditiva multidefici ncia ou autismo em escolas de refer ncia visou a concentra o de meios e por consequ ncia a sua diminui o refere Ana Sesudo que considera que esta poupan a colide com o supremo interesse da crian
165. poiava as fam li as mais carenciadas surgindo por interm dio deste pro jeto a cria o em 1994 do primeiro equipamento um Centro de Apoio a Pessoas com Defici ncia constitu do por um Lar Residencial e um Centro de Atividades Ocupacionais CAO Seguiu se em 1999 a abertura do Novo Centro Social e de Reabilita o da AFID em 2000 a cria o dos Servi os de Apoio Domicili rio SAD para Pessoas com Defici ncia e ao longo dos anos t m sido ampliados os servi os disponibilizados por esta institui o Posso dizer que at 1992 a associa o n o tinha sede colaboradores utentes ou clientes confessa Domingos Rosa A gest o do Centro de Recursos do Zambujal alargou o mbito de atua o da AFID s crian as e a cria o de um Servi o de Apoio Domicili rio veio abarcar os idosos Hoje j estamos na ordem das 150 crian as em dois espa os diferenciados a creche da Venteira e a do Zambujal Tamb m passamos a atender mais idosos com o apoio alimentar aos fins de semana e feriados n s j atendemos cerca de 250 idosos em Apoio Domicili rio de cinco dias e de sete dias e mais cerca de 100 em Apoio Alimentar enumera com satisfa o o presidente da AFID Foram tamb m criados cursos de Forma o Profissional para Pessoas com Defici ncia nas reas de Jardinagem Carpintaria e Multisservi os e duas empresas de Inser o Social uma na rea da limpeza e higiene ambiental a AFID CLEAN e outra
166. preende e valoriza porque de alguma forma d identidade cumplicidade criada entre ambas E interessante ver toda a evolu o H oito anos atr s durante o treino o c o ensinado para tarefas gerais e depois surge o treino mais espec fico j acompanhado pelo dono Depois o c o visita nos em contexto domicili rio para conhecer as nossas coisas e a nossa rotina E houve um per odo em que a Simba passou um fim de semana comigo mesmo antes da entrega final Notou se que ao fim desses dias se gerou uma liga o Eu estava a sair e a Simba estava com um olhar fixo de valorizar a liga o e a cumplicidade que eles os c es geram connosco descreveu Ana Isabel Gon alves Conforme explicaram os respons veis da ANIMAS os c es de servi o s o educados para diversas tarefas como abrir as portas e recolher objetos No caso da Ana Isabel conforme a mesma confidenciou o simples facto de deixar cair as chaves de casa e a Simba as poder recolher muito importante porque evita um grande esfor o e que tenha de chamar ou esperar por terceiros que para a um doente neuromuscular muitos movimentos s o imposs veis ou de grande esfor o E essa tarefa simples para ela para a Simba e para mim perfeito completou Al m do dia a dia mais facilitado Ana Isabel Gon alves conta que a sensa o de se sentir acompanhada tamb m muito importante A Simba a minha sombra Eu vou ca
167. q 1 a Ta EANN RE a S lugares respetivamente Este foi o segundo torneio deste tipo O primeiro disputou se em 2007 aquando das obras de remodela o de um recinto desportivo o campo da REN que tem carater sticas muito convidativas desde logo o verde da natureza a envolver um ringue de bet o poroso Ao todo participaram seis atletas O torneio disputou se em dois grupos de tr s jogadores cada um habitual neste tipo de torneios e quando n o se pode fazer o round robin todos contra todos por falta de tempo E L L G mata Like ap Ta s L r Na tal MAZ D asa Tpi i mie m isi JK ka Sk E MI T P aa E AE er pre o SR e SE p a ear aqjidi a a Em ET m PPE T pao a DESPORTO i x i a Em A i q s KOR OR s X N w F F FS F R ON em a AE i l k t m s h Ee E A mM T EA w r k e k lt AU N E As WN r li T E d PN i mac nat DESPORTO DESPORTO Jogou se na sexta feira tarde s bado todo o dia Cam peonato do Mundo de Orienta o de Precis o 201 3 ininterruptamente das 9 da manh at s 9 da noite e pri pe na A Diana Coelho e Ricardo Pinto em destaque que at a meteorologia ajudou desperta o melhor de A Plural amp Singular esteve conversa com dois dos atletas lusos que mais t m dado orienta o de precis o todos n s descreveu Jo o Lobo acresc
168. que existe em cada um l grimas ca rem Quando eu tentava conversar com a pessoa elas n o davam espa o para o di logo No P amp S O que mudou em si desde essa altura come o achei que n o ia aguentar ficar mais que o meu KC Como ser humano parei de reclamar da vida per odo de experi ncia ent o numa sexta feira final e sou grata por tudo que Deus me deu Aprendi a de expediente fui falar com uma amiga que trabalhava E valorizar cada detalhe da vida Profissionalmente foi no setor de psicologia adulto Ela falou que n o tinha r uma oportunidade de ser empres ria e mostrar que a diferen a e que eu tinha que tratar as pessoas como fotografia uma ferramenta importante para o processo eu tratava os modelos no tempo que eu trabalhava E de inclus o da pessoa com defici ncia com publicidade antes de ser fot grafa fiz a minha p gradua o em comunica o social com nfase em P amp S Como que nasceu a ag ncia Kica de Castro publicidade e propaganda e trabalhei na rea durante 8 Fotografias cinco anos Ent o no dia seguinte s bado n o tive E KC Montar a ag ncia foi um processo de muita d vidas levantei cedo e fui comprar algumas coisas s pesquisa e investimento Vi que as pessoas queriam uma para levar para institui o pente espelho gel estojo de Plural amp Singular P amp S Como se define como oportunidade tinham potencial e n o encontravam maquiagem bijuterias e muitas revistas de moda Levei
169. r pela Zajedno uma cooperativa italiana que forma mul heres com dificuldades sociais para a pr tica da costura bem como pela CCAS de Dijon Fran a que realiza ate Uma hist ria que associa ima gens e texto em braille desen volve um papel essencial no desenvolvimento das habili dades sociais comunicacionais e lingu sticas ligadas leitura estimula o contato com o livro de forma l dica al m de fa vorecer momentos de troca en tre pessoas cegas e videntes pode ler se no resumo do projeto TECNOLOGIA E INOVA O liers variados com pessoas idosas Desde a sua cria o a editora j publicou mais de 185 livros que correspondem a mais de 32 mil exemplares sendo que 7600 mil foram publicados em sete l nguas diferentes atrav s do projeto Typhlo amp Tactus ver caixa Desde parcerias para projetos de pesquisa anima es forma es at coopera o internacional a verdade que nestes 20 anos de exist ncia Les Doigts Qui R vent continua a direcionar a sua aposta para a inclus o e esfor a se por fazer chegar o produto do seu trabalho ao maior n mero de pessoas poss vel As difer entes atividades l dicas de sensibiliza o de apresen ta o de livros t teis e de aprendizagem do Braille esta editora soma a realiza o de workshops em diferentes pa ses com o intuito de promover a coopera o inter nacional no campo da produ o de livros t t
170. ra secular n o podemos alterar ou danificar estruturas Temos contudo de implementar alternativas de acesso que permitam popula o com mobilidade condiciona da aceder ao espa o mantendo as caracter sticas f sicas e arquitet nicas originais deste A Terapia Ocupacional pode ajudar as pessoas a realizar as atividades di rias que para elas s o importantes apesar das suas incapacidades A ocupa o em Terapia Ocupacional refere se a todas as atividades no dia a dia das pessoas e que d o sentido s suas vidas como ser individual que uma pessoa assume diferentes pap is podendo estes ser din micos e com diferentes n veis de import ncia dependendo do contexto Consideramos que para ocorrer um desempenho ocu pacional satisfat rio temos de ter em conta entre outras coisas a intera o entre a pessoa e o ambiente onde os diferentes pap is que cada um assume no seu dia a dia e OPINI O o pr prio contexto f sico onde a pessoa se insere podem tornar se facilitadores ou inibidores do seu desempenho ocupacional Se com isto recordarmos que a ocupa o e a satisfa o da pessoa relativamente ao seu desempenho di rio est o intimamente ligadas com a sua sa de esta rea n o pode ser descurada de uma abordagem em Terapia Ocupacional Posto isto ao n vel da acessibilidade o Terapeuta Ocu pacional pode melhorar o desempenho ocupacional das pessoas ao identificar barreiras arquitet nicas existentes e contribuir pro
171. rdeu a vis o numa idade mais tardia manter mem rias impressas de imagens do passado E mesmo quem nunca viu poder construir imagens s suas pois at para quem v uma imagem apenas uma ilus o da realidade que se aninha numa vis o pessoal ditada pela experi ncia e a pela cultura Mas como dar imagens a ver a quem n o v Descrevendo as e dando tridimen sionalidade sua exist ncia plana A Audiodescri o transforma imagens fixas e em movimento em narrativas completas Tarefa complexa em que qualquer t cnico gostaria de ter a verve de E a de Queir s Tamb m aqui o debate surge numa interroga o sobre a objetividade ou subjetividade de determinada descri o sobre a possibilidade de uma descri o neutra sobre a organi za o e o detalhe da mesma sobre a utiliza o de uma voz humana ou sint tica sobre todas as d vidas iner entes cria o art stica Qualquer que seja a via seguida a Audiodescri o a t cnica que melhor consegue criar espa os visuais a quem n o v Se a ela se juntar no caso de imagens fixas recursos t teis a experi ncia intensi fica A imagem materializa se para se deixar tocar Nesse novo espa o ela s por si pouco ou nada vale Passa a fazer sentido quando uma descri o orienta o toque e explica o que tocado E mais uma vez aqui se criaram novos tempos e novos espa os espa os que precisam de tempo para serem constru dos e depois disfrutados Esta
172. reduzida e sinais sonoros emitidos nas paragens para as pessoas com defici ncia visual Outra novidade a nova linha ro dovi ria que vai ligar o aeroporto de prevista a constru o de um novo Faro e os hot is da cidade e Monte terminal rodovi rio num espa o negro cont guo ao atual no centro da Os circuitos e hor rios v o ainda cidade passar a estar dispon veis online e Es E NOT CIAS Distin es em Macau por darem emprego a pessoas com defici ncia 65 empres rios e institui es foram premiados por empregarem pessoas com defici ncia em Macau numa iniciativa do Instituto de A o Social IAS e pela Dire o dos Servi os para os Assuntos Laborais DSAL Esta atribui o de pr mios foi institu da em 2005 e premeia en tidades empregadoras de pessoas deficientes A iniciativa realiza se de dois em dois anos O objetivo contribuir para que o p blico reconhe a a capacidade de trabalho das pessoas com defici ncia e os apoie criando lhes assim oportuni dades iguais s das outras pessoas conforme refere comunicado sobre o evento S o v rios os setores que ser o distinguidos este ano desde a hote laria seguran a administra o de propriedades servi os de limpeza entretenimento ind stria do jogo produ o restaura o educa o servi os sociais meios de comuni ca o transporte ag ncias de em prego institutos de beleza e servi os p blicos
173. reflex o n o estaria completa se n o fal ssemos nos espa os que mais tempo hoje nos consomem os espa os virtuais que colocam o mundo inteiro na ponta dos dedos de todos invertendo o paradigma essencialmente nas pontas dos dedos de quem v Num incessante teclar num movimento de rato num var rimento de ecr num juntar e afastar de indicador e polegar abrem se e fecham se p ginas aumentam se e diminuem se imagens alternam se publica es entram se em espa os e tempos distantes e vive se num espa o glocal quase sem fronteiras quase sem limites compri mindo o espa o infinito na finitude do nosso tempo dis pon vel E outra vez ainda se tem de parar para abordar os tempos e os espa os daquelas pessoas que n o veem ou n o t m destreza motora para manipular ratos e bot es ou ecr s feitos para peritos com elevada motri cidade fina Atrav s de man pulos ratos e teclados adap tados ou atrav s de equipamentos ou software espec fi cos ou as simples ferramentas de acessibilidade que j fazem parte dos principais sistemas operativos qualquer pessoa ter as condi es m nimas para operar um com putador e aceder aos tais admir veis mundos novos que sobre o ecr se abrem Em todos os casos basta que para isso se d o tempo necess rio a que cada um se encontre nesse seu percurso Infelizmente as facilidades tec nol gicas s o insuficientes para que qualquer um aceda informa o disponibilizad
174. respons vel pelo pelouro do Turismo Bibliotecas e Museus da C mara Municipal de Santa Maria da Feira Teresa Vieira As reas tem ticas infantis Treino de Escudeiros nas margens do Rio C ster e Pequenos Guerreiros na subida para o Castelo tinham o servi o de interpreta o em L ngua Gestual Portuguesa dispon vel nos dias 3 e 7 de agosto e ainda para uma visita guiada em que participaram cinco surdos dois cegos uma t cnica da mobilidade da ACAPO Paula Azevedo e a coordena dora de projetos de acessibilidades Jos lia Neves entre outros convidados Ao n vel da comunica o o site da Viagem Medieval disponibilizou o programa do evento traduzido em l n gua gestual portuguesa acrescenta Teresa Vieira A pensar nos visitantes com necessidades especiais a or ganiza o da Viagem Medieval tem vindo a implemen tar de forma gradual a es que visam melhorar o acesso dos cidad os com mobilidade condicionada ao recinto do evento e nesta edi o estas preocupa es estender am se diminui o das barreiras comunicacionais O pr ximo ano poder contemplar acessibilidades para o p blico com limita es motoras auditivas e visuais A vereadora do Turismo Bibliotecas e Museus considera que para tal ser necess rio uma maior aten o ao pavi mento e delimita o de percursos e reas de descanso para maior conforto do visitante Aumentar as reas ou hor rios com interpreta o em L
175. reta final de um ano cheio estimulante e frut fero Mas com a certeza de que os desafios come aram agora e s tendem a aumentar e multiplicarem se Assim hora de repetir o lema Nada sobre v s sem v s Porque o objetivo dar voz A a o n o p ra Porque a miss o inesgo t vel que TODOS contam FICHA T CNICA Sede e reda o Avenida D Jo o IV n 1076 Blc C 4 Esq 4800 534 Guimar es Tel 913 077 505 Email geralopluralesingular pt Site www pluralesingular pt Colaboradores Catarina de Castro Abreu geral amp pluralesingular pt Paula Fernandes Teixeira paulateixeiraopluralesingular pt Sofia Pires sofiapiresopluralesingular pt Publicidade Tel 913 077 505 Email publicidadeopluralesingular pt Webdesign Pedro Teixeira jpdteixeiraogmail com Design gr fico Ricardo Oliveira oliveira 315Whotmail com Foto de capa Gentilmente cedida por Funda o AFID Diferen a NOT CIAS Concurso de Arte e Criatividade ALMADA CAMARA MUNICIPAI A C mara Municipal de Almada CMA lan ou o Concurso Arte e Criatividade 2013 que aberto a trabalhos individuais e coletivos de pessoas com necessidades especiais e ou portadoras de defici ncia sem limites de idade residentes ou n o no concelho de Almada Os trabalhos apresentados ao Concurso de Arte e Criatividade promovido anualmente pela CMA podem versar os diversos dom nios das artes pintura desenho es cultur
176. rian as invisuais Por isso recorre se ao que se chama de design participa tivo em que as pessoas cegas s o inclu das no processo de cria o das ilustra es Ou seja depois de se fazer um CC TECNOLOGIA E INOVA O Eu acho que nas obras ilustradas da literatura infantil preciso que os livros afirmem uma funcionalidade e n o simplesmente que mostrem uma incapacidade levantamento dos aspetos culturais cognitivos e comu nicacionais envolvidos na elabora o de imagens t teis e de se analisar as potencialidades destes recursos enquan to mediadores entre o mundo visual e o n o visual s o apresentadas novas pistas para a cria o de ilustra es t teis em livros infantis O que uma casa para algu m que n o v uma porta o som de uma porta que abre O que a rvore o barulho das folhas Justamente criar essas coisas com as pessoas cegas e n o simplesmente uma pessoa que v e fecha os olhos e tenta fazer de conta que est num contexto de cegueira quando imposs vel exemplifica a investigadora uma nova pr tica ilustrativa multissensorial apropria da ao contexto percetivo das pessoas cegas desenvolvida pela editora francesa Les Doigts Qui R vent Dedos que sonham em parceria com o Instituto de pesquisa ACTE Arts Cr ations Th ories et Esth tiques Artes Cria es Teorias e Est ticas da Universidade Paris 1 Panth on Sorbonne I
177. riplic ssemos a nossa capacidade instalada em termos de lar ter amos a possibilidade de albergar mais estas pessoas confessa Domingos Rosa em rela o lista de espera por isso que o presidente da Funda o AFID acredita que este novo equipamento vai ficar rapidamente completo em termos de utiliza o E falar no AFID Gera o direcionado para crian as e idosos tamb m falar em pessoas com defici ncia Hoje a pessoa com defici ncia tamb m envelhece contrariamente ao que se passava h alguns anos atr s Hoje temos pessoas com defici ncia com 60 70 anos e portanto os deficientes tamb m se tornam velhinhos e igualmente muitos velhinhos tornam se deficientes e essa fronteira quando se fala de 65 ou mais anos de idade uma fronteira muito t nue Eu diria que ambas as situa es v o ser por n s configuradas garante O futuro desta institui o para al m de desenvolver as iniciativas que tem vindo a promover passa pelo desen volvimento da atividade deste novo equipamento devi damente consolidado e capacitado Isso uma coisa que vai demorar algum tempo n o de um dia para o outro N s queremos que os nossos equipamentos sociais sejam qualificados e sejam humanizados Portanto isto passa por muita coisa Passa por uma adapta o dos utentes a todo o ambiente f sico da organiza o e pela capaci ta o dos colaboradores para intervirem com pessoas d beis com pessoas que precisa
178. rven o emocionante da mentora deste projeto e docente do IPL Jos lia Neves na sess o de encerramento que agradeceu a todos os bot es que participaram e fizeram a Includit acontecer NOT CIAS NOT CIAS Daniel Oliveira faz Alta Defini o inclusivo para a Confer ncia INCLUDiT do IPLeiria uma das caras mais conhecidas da esta o privada de televis o SIC Daniel Oliveira tamb m um dos mentores do Projeto IPL INCLUSIVO que culminou este m s na Confer ncia Internacional para a Inclus o a INCLUDIT do Instituto Polit cnico de Leiria IPL Ao abrigo de uma parceria entre a SIC Esperan a e o IPL a equipa da SIC produziu para a INCLUDIT um programa Alta Defini o especial com personalidades que deitam um olhar sobre a diferen a a diversidade e o respeito pelo outro conforme descreve nota remetida Plural amp Singular pela organiza o da INCLUDIT Deste programa e da parceria que se estabeleceu com a equipa do programa surgiu um pr acordo com a SIC para que os programas do Alta Defini o sejam leg endados e assim acess veis por exemplo comunidade surda acrescenta a mesma nota Docente do IPLeiria Jos lia Neves congratula se com esta iniciativa Este e os outros mentores do projeto contribuem para levar a quest o da inclus o onde ela tem de chegar para l das portas do IPLeiria para l da cidade de Leiria e at mesmo do pa s referi
179. s e econ micos para os utentes e seus familiares s o amplamente reconhecidos Marta Figueiredo Psic loga Cl nica m ffigueiredol20gmail com Do D Efici ncia Neste artigo de opini o gostaria de abordar um aspeto que me entristece e creio n o sentir e considerar soz inha este pensamento Apesar de estarmos bem ali s muito bem representados e at conquistarmos diversos pr mios em distintas modalidades n o divulgado convenientemente Creio que n o com o mesmo impac to e entusiasmo de outras modalidades Entre eventos regionais nacionais e internacionais h um alarido de informa o que julgo relevante mas que deveria ser alargado a outros espetros que podem ser referidos neste momento como negligenciados Culturalmente temos o pendor para propagar e aceitar a informa o dada pelos tabl ides comuns que todos os dias ditam as not cias di rias Apesar disso poder amos ter acesso mais facili tado a outro tipo de informa o este um exemplo de uma revista que propaga not cias informa es curiosi dades proeminentes que outrora n o tinham um ve culo de comunica o bem hajam Nos nossos dias podemos referir que muito se tem feito neste campo mas ainda n o chegamos a todas as pessoas Desde campanhas de sensibiliza o e trabalho de muitas institui es comunidades investigadores jornalistas fam lias escolas e pessoas comuns que t m contribu do e invertido esta tend ncia menos f
180. s entre os 13 e os 23 anos O resultado final esteve em exposi o no Teatro Jos L cio das Silva que foi presenteado com um espet culo de dan a in clusiva Al m disso este projeto teve o reconheci mento do talento da Edite Rosa m e do cliente da O sis Jo o Gustavo que ganhou o 1 lugar na categoria Express o do concurso Click pela Inclus o promovido pelo IPL Inclusivo no m bito da Includit Confer ncia Internacional para a Inclus o NOT CIAS W k J is WBS j Fo jf E ENTREVISTA ENTREVISTA Kica de Castro a fot grafa da diversidade Kica de Castro considera que a fotografia a ferramenta que utiliza em prol da inclus o tanto informativa como art stica A fot grafa brasileira criou uma ag ncia de modelos para pessoas com defici ncia porque acredita que a moda anda cata da diversidade e que por sua vez a diversidade tem a sua beleza Texto Sofia Pires Fotos Gentilmente cedidas por Kica de Castro Juliana Caldas Nanismo Paula Ferrari em Paraplegia incompleta trabalhar como chefe do setor de fotografias num centro pessoas quando entravam no setor estavam de cabe a de reabilita o para pessoas com defici ncia f sica baixa as fotos eram de pe as ntimas e em casos raros o Desde ent o estou envolvida com a causa e valorizando nu Muitas pessoas de forma discreta deixavam algumas a beleza
181. s incapacidades e potencialidades dos indiv duos e as barreiras existentes no meio pelo que foi aceite pelas Na es Unidas como uma das suas classifica es sociais considerando a como o quadro de refer ncia apropriado para a defini o de legisla es internacionais sobre os direitos humanos bem como de legisla o nacional revela o INR no seu site No entanto segundo Isabel Faria este instrumento foi aplicado sem ter havido grandes estudos nem haver nenhuma sustentabilidade em termos cient ficos na rea da educa o Mas a docente n o a nica a acusar a falta de sustentabilidade cient fica da CIF Novamente a APD encontra na posi o da CONFAP as palavras que fundamentam a sua posi o A utiliza o da CIF cinge se ao processo de classifi ca o cuja aplica o dos quantificadores fica ao livre arb trio dos aplicadores dado n o existirem instrumen tos de avalia o educacional com correspond ncia direta aos quantificadores Ou seja n o h ainda instrumen tos compat veis com a CIF no campo da educa o que possam informar nos de forma objetiva que aquela crian a tem uma ou outra percentagem de defici ncia e normalmente os m dicos tamb m n o nos mandam explicitado nem os psic logos porque os seus pr prios instrumentos tamb m n o est o compat veis acrescenta Isabel Faria H uma grande ambiguidade nos crit rios e por isso questionado pela comunidade educativa o
182. sa de banho e a Simba senta se porta e espera por mim Eu vou cozinha sala ao quarto e a Simba est na cozinha na sala e no quarto Ela auto imp s se a essa disciplina Claro que ela tamb m tem momentos de brincadeira mas mesmo quando est em brincadeira a Simba est em alerta Ela sabe que comigo que tem de se ligar Com conforme observou Ana Isabel Gon alves uma qualidade de vida melhorada desde h oito anos para c gra as presen a da Simba a residente no Porto contou que o c o sempre um ponto chamativo tamb m e pode despoletar conversas sendo que depois aos dono cabe a tarefa de fazer servi o p blico di rio porque preciso explicar o que s o os c es de assist ncia H muito desconhecimento As pessoas acham que sou cega e tenho um c o guia Cada s tio novo que vamos um desafio concluiu OPINI O Jorge Caldas membro da dire o do Col gio de Medicina F sica e Reabilita o e Maria In s Taboas interna da especialidade Amputa o adquirida de membro inferior A amputa o de um membro uma das defici ncias ad quiridas mais comuns As causas mais importantes s o a doen a vascular arterial perif rica a diabetes o trauma tumores e infe es Em Portugal ter o sido realizadas 1600 amputa es n o traum ticas em 2010 segundo dados da DGS Em Fran a a incid ncia de 0 6 100 000 habitantes e nos EUA em 2005 exis
183. se referem os artigos 980 e seguintes todos do C digo Civil extraindo se da conjuga o entre o artigo 157 e 980 do citado C digo a conclus o de que as associa es a que se referem os artigos 167 e seguintes do mesmo C digo assumem fim n o lucrativo enquanto as sociedades civis teriam tal escopo J as funda es a que se referem os artigos 185 e seguintes do C digo Civil teriam um fim de interesse social n o havendo uma preocupa o do Legislador quanto ao fim lucrativo ou n o designadamente do modo como obt m os proventos para acorrerem prossecu o de tais fins de interesse social PLURAL amp SINGULAR PUBLICITE AQUI 351 913 077 505 publicidadeopluralesingular pt Av D Jo o IV 1076 Blc C 4 Esq 4810 534 Guimar es Portugal SA DE E BEM ESTAR Os c es e a defici ncia do servi o a terapia SAUDE E BEM ESTAR Os c es e a defici ncia do servi o a terapia Os mais conhecidos s o os c es guia que auxiliam as pessoas com defici ncia visual no seu dia a dia No entanto o universo sobre as ajudas que c es devidamente educados podem dar a portadores de defici ncia com necessidades especiais muito mais vasto Assim surgiu a designa o de c es de servi o uma desig na o que junta quatro tipos de c es guia para surdos de alerta e de assist ncia Texto Paula Fernandes Teixeira Fotos Gentilmente cedidas pela ANIMAS
184. senta o das pessoas com defici ncia como vulner veis e fracas tem o efeito perverso de as culpabilizar pela sua pr pria vitimiza o e de contribuir para um aumento do estigma associado defici ncia Tendo em conta o impacto da viol ncia sobre as pessoas com defici ncia em Portugal e a inefic cia das medidas legais de prote o existentes eu sugiro uma descon stru o destas ideias pr concebidas de dio e vulnera bilidade um reconhecimento legal do crime de dio com base na defici ncia ou da deficientiza o como uma forma de discrimina o social Refer ncias CIG 2008 II Plano Nacional contra a Viol ncia Dom stica Lisboa Comis s o para a Cidadania e Igualdade de G nero Fontes Fernando 2011 Social Citizenship and Collective Action The Case of the Portuguese Disabled Peoples Movement Tese de Doutoramento Univer sidade de Leeds Reino Unido INR Instituto Nacional para a Reabilita o 2010 Relat rio Anual sobre a Pr tica de Actos Discriminat rios em Raz o da Defici ncia e do Risco Agra vado de Sa de Aplicabilidade da Lei n 46 2006 de 28 de Agosto 2008 Lisboa Instituto Nacional para a Reabilita o OPM Office for Public Management 2009 Disabled Peoples Experiences of Targeted Violence and Hostility Manchester Equality and Human Rights Commission Research Report Series Dispon vel em http www equalityhu manrights com publications our research consultado a 12 06 2011
185. submetidas a um teste de comportamento que indicia em algumas carater sticas do futuro comportamento do cachorro Isso mostra se um cachorro dominante ou submisso Para esta tarefa de assist ncia importante que seja um cachorro nem dominante nem muito submisso Tem de ser um cachorro equilibrado completou Ap s os tr s meses de idade o c o vai para uma fam lia de acolhimento Trata se de uma fam lia com forma o e que vai continuar a sociabiliza o do c o Depois por volta dos sete meses de idade o cachorro vai para o instrutor onde permanece at ao ano dependendo da disponibilidade do instrutor e das carater sticas do c o Depois inicia se o per odo de acoplamento Consoante os pedidos que temos e consoante o n mero de c es que temos em instru o vamos adequar o c o aos utentes Os c es t m personalidade e temperamento tal como as pessoas Temos de adequar isso s pessoas que tamb m t m temperamento e personalidade O acoplamento a fase em que o c o vai adequar se pessoa e a pessoa ao c o O c o vai saber cumprir ordens dadas pelo utente e o utente saber dar ordens ao c o Promover a liga o afetiva entre estes dois elementos O c o sempre da ANIMAS mas vai ficar atribu do a vida inteira aquela pessoa descreveu a presidente desta associa o que tal como a escola de Mort gua que se dedica aos c es guia opera em todo o pa s podendo receber pedidos de qualquer
186. te cidade Invicta Queremos trabalhar muito com parcerias em Lisboa e tentarmos focalizar nos tamb m um bocadinho nas outras zonas do pa s j que somos uma institui o de mbito nacional revela Al m desta inten o o grande objetivo desta institu i o passa pela constru o do Centro de Recursos para Doentes Neuromusculares com duas resid ncias aut no mas um Centro de Atividades Ocupacionais e Apoio domicili rio E segundo o lema da APN est o todos convidados a acompanhar e participar ativamente no cumprimento deste sonho Ajudar faz bem Mais sobre doen as neuromusculares O termo Doen as Neuromusculares ap diferentes patologias gene n o t m cura Engloba as doen as dos m sculos tias doen as dos cornos anteriores da medula ba es da jun o neurom t m em comum a falta de foram diagnosticadas de Apesar de toda a fraquez romusculares mant m n Mais informa es em http dE mi Em F eim 1 L DETA p i ARA Md ao H E J E x me va A iy ia TE a a sa A Yin e lica se a um universo muito alargado de ticas heredit rias e progressivas que por enquanto Miopatias doen as dos nervos Neuropa Atrofia Espinais e as pertur uscular Miastenias entre outras e por Isso todas for a muscular necessitando os doentes a quem apoios e ou ajudas t cnicas a muscular e deforma
187. tes APD Ana Sesudo as perspetivas s o negras para o ano letivo que come a agora As medidas anunciadas apontam para menos investimento na edu ca o menos professores menos pessoal n o docente etc enumera A reestrutura o educativa de escolas nomeadamente a agrega o de agrupamentos de escolas as reformas no curr culo e na gest o escolar s o medidas do Estado que v o ao encontro da organiza o da sociedade com base em crit rios de gest o eficazes e eficientes que valorizam a produtividade e a racionalidade econ mica Segundo a disserta o de mestrado A Educa o Espe cial na esfera p blica em Portugal An lise dos Debates em Torno das Recentes Medidas de Pol tica Educativa da docente de educa o especial na Casa Pia de Lisboa Isabel Faria esta racionaliza o dos recursos educativos tamb m se deve recente recess o econ mico financei ra Para o presidente da Pr Inclus o Associa o Nacional de Docentes de Educa o Especial PIN ANDEE David Rodrigues a crise afetou a educa o porque o in vestimento diminuiu E aqui como sempre s o os mais fr geis que s o mais afetados Existe um estudo do Con selho da Europa que aponta para cortes significativos em sistemas de apoio na educa o em Portugal revela Mas para a APD a crise n o pode servir de desculpa para concentrar recursos e poupar investimento na educa o Ana Sesudo considera que o des
188. tiam 1 6 milhoes de amputados A incid ncia de amputa es nos mem bros inferiores est maioritariamente relacionada com a doen a arterial e a diabetes 75 e por isso aumenta com a idade sendo que dois ter os das amputa es ocor rem em indiv duos com mais de 60 anos A imagem corporal pode ser definida como um con junto de informa es cut neas sensoriais e proprioce tivas que permitem ao c rtex a representa o espacial do corpo Na amputa o adquirida ocorre uma perda brusca de afer ncias sensitivas e assim a imagem corpo ral fica irremediavelmente perdida Esta ser a consequ ncia major de uma amputa o mas in meros outros aspetos s o alterados no amputado atividades da vida di ria mobilidade atividades profissionais e de lazer integra o familiar e social Por outro lado as consequ ncias psicol gicas ser o sempre marcantes A amputa o adquirida umas das defici ncias em que o papel da Reabilita o est bem definido e melhor se pode verificar a import ncia da interven o de uma equipa multiprofissional Com efeito a reabilita o do amputado dever ser o resultado de um trabalho de equipa constitu do por fisiatra cirurgi o t cnico prot sico fisioterapeuta terapeuta ocupacional psic lo go e assistente social Assim todos os doentes amputados devem ser avaliados pelo fisiatra ainda durante o internamento e posterior mente ser acompanhados por um Servi o de MFR Medicin
189. to de equipa o balan o de mais uma jornada vitoriosa Texto Paula Fernandes Teixeira Fotos Gentilmente cedidas pela ANDDI 21 atletas paral mpicos portugueses participaram nos Campeonatos do Mundo de atletismo do Comit Paral mpico Internacional IPC em Lyon Fran a de 19 a 28 de julho Ao todo foram cinco as medalhas conquistadas mas o n mero de sorrisos esse foi imposs vel contar Nuno Alves abriu a conta de medalhas para Portugal ao alcan ar o bronze logo no primeiro dia de competi o O atleta disputou os 5 000 metros T11 cegos totais Seguiu se Lenine Cunha que assim repetiu o feito dos Jogos Paral mpicos de Londres 2012 com o bronze no salto em comprimento T20 defici ncia mental A terceira medalha foi ganha por Maria da Gra a Fernandes no salto em comprimento T37 38 paralisia cerebral Os maratonistas Gabriel Macchi e Joaquim Machado conquistaram o bronze nas maratonas T12 ambl opes e T11 respetivamente fechando a contagem do mealheiro portugu s chegada ao aeroporto de regresso de Lyon no dia a seguir ao fecho do campeonato a comitiva portuguesa era uma equipa feliz Foi muito dif cil mas sabe muito bem receber esta medalha Estou muito satisfeita confessou a atleta Maria Gra a Fernandes J Lenine Cunha destacou o esp rito de equipa e fez um balan o positivo O espirito de equipa foi muito grande Quando um atleta n o tinha competi o ia para o est dio
190. trav s da sua rede de Software Labs e em linha com o seu modelo de inova o aberta a Indra para este projeto promoveu parcerias e a colabora o entre a Empresa Municipal de Transportes de Madrid EMT o ICTE Instituto para a Qualidade Tur stica Espanhola a Universidade Polit cnica de Madrid UPM a Universidade de Castilla La Mancha UCLM a Ambiser e a Funda o CNSE Confederaci n Estatal de Personas Sordas para a Elimina o das Barreiras na Comunica o Foi gra as ao Consignos que a Indra foi recentemente distinguida na Edi o Espanhola dos Pr mios Europeus de Responsabilidade Social Empresarial como Melhor Grande Empresa confirmando mais uma vez o compromisso da multinacional no desenvolvimento de solu es e servi os inovadores para minimizar a exclus o digital e facilitar a integra o social e profissional TECNOLOGIA E INOVA O O Consignos contribui para a inclus o das pessoas com de fici ncia auditiva na sociedade porque atrav s da utiliza o de tecnologias inovadoras permite a realiza o de uma tradu o autom tica de infor ma o para L ngua Gestual Espanhola LSE TECNOLOGIA E INOVA O Os multiplos sentidos de um livro O programa de pesquisa MULTISENS Livros t teis ilustrados e design multissensorial pretende con seguir atrav s do livro o encontro entre o mundo visual e o n o visual Com este projeto explorada uma nova pr tica ilustrat
191. tugal e no estrangeiro e al m do mais tem sido o ninho de muitos atores que ganham asas e come am a voar para outros projetos tanto na televis o como no teatro e no cinema Prova disso o pr mio de melhor ator que um dos elementos do grupo de teatro Tom s de Almeida rece beu em 2007 na 31 edi o do Festival de Cinema de Montreal pela participa o no filme A outra margem de Lu s Filipe Rocha A Carolina Sousa Mendes recebeu do Museu do Teatro o Pr mio Carreira e recebemos em 2011 o Pr mio de M rito da Cl nica de Educa o que uma estrutura ligada ao Minist rio da Educa o pelo programa forma tivo de educa o pedag gica que estabelecemos os laborat rios os semin rios e as confer ncias enumera o encenador do Grupo Crinabel Teatro Marco Paiva Este ltimo pr mio vem reconhecer o trabalho ped ag gico que se desenvolve no seio do coletivo que vai de encontro necessidade de discutir esta realidade com os pr prios t cnicos de discutir metodologias de discutir formas de trabalhar O Laborat rio Teatral da ideia ao objeto dirigido a t cnicos de ensino especial a alunos de institui es a professores a pessoas das comunidades que tenham in teresse em perceber que tipo de metodologia de trabalho utilizada no Grupo Crinabel Teatro N s levamos at estas pessoas a forma como trabalhamos que n o uma f rmula s a nossa maneira de faz
192. u a impul sionadora do IPL INCLUSIVO O programa especial do Alta Defini o pode ser visto no site do IPL INCLUSIVO e no youtube http www youtube com user IPLMaisInclusivo Plural amp Singular vence pr mio Melhor Poster na Includit O poster da Plural amp Singular que esteve afixado durante tr s dias na Includit Confer ncia Internacional para a Inclus o em Leiria venceu o pr mio Melhor Poster Fazendo uma perspetiva geral do que o projeto Plural amp Singular partindo das palavras chave defici n cia inclus o e media o poster desenvolvia quatro cap tulos principais A Plural amp Singular resumo Su portes site e revista trimestral Conte dos Editoriais refer ncia a reportagens de v rias reas e s colabo ra es de especialistas e associa es e 1 Edi o e 2 edi o breve resumo das edi es de estreia do projeto Assim a Plural amp Singular que marcou presen a na Includit nos dias 4 5 e 6 de julho aproveitando para divulgar o seu projeto aumentar a sua rede de contactos e recolher conhecimentos opini es e sugest es para futuras reportagens e abordagens rea da defici n cia acabou para grande surpresa dos respons veis do projeto por ser presenteada com este pr mio que tem um valor monet rio de 300 euros oferta da Caixa Geral de Dep sitos de Leiria Entre os excertos do resumo do poster da Pl
193. ue me responderam que tenho de estar l temos de estar juntos P amp S Sem obviamente perguntar por n meros de medalhas que expectativas a n vel desportivo tem para Rio2016 HB Eu nem ao p falo de medalhas quanto mais a esta dist ncia Portugal vai ter sempre uma participa o muito digna evidente que toda a gente quer uma medalha Mas o que me importa que tenhamos uma participa o muito digna sem a press o das medalhas E vamos investir nisso Este ciclo come ou j com um investimento em treinos diferente Alteramos algu mas rotinas Tentamos rodear nos de pessoas que nos pudessem ajudar Temos um psic logo muito recente mente s nesta poca a trabalhar com a sele o e est a resultar muito bem DESPORTO GUIMA ridae p da eipayp DESPORTO Ab lio Valente 32 anos representa a APPC ARDA BC2 5 lugar em individual e 4 lugar em equipas Londres 2012 e medalha de ouro em individuais na Ta a do Mundo Irlanda 2011 Ant nio Marques 49 anos representa a APC Coimbra BC1 medalha de bronze em equipas Sydney 2000 medalha de ouro em equipas Atenas 2004 e medalha de prata em indi vidual e em equipas Pequim 2008 Armando Costa 38 anos representa a APPC ARDA BC3 medalha de ouro em pares Atlanta 1996 medalha de prata em individuais Sydney 2000 medalha de prata em pares Pequim 2008 e medalha de prata em pares Londres
194. ultados Deste modo a escola inclusiva pressup e individualiza o e person aliza o das estrat gias educativas enquanto m todo de prossecu o do objetivo de promover compet ncias universais que a autonomia e o acesso plena da cidadania por parte de todos in Decreto Lei n 3 2008 de 7 de janeiro O cen rio para o ano letivo de 2013 2014 Escolher a mochila o estojo e o restante material escolar a alegria da maioria dos mi dos no come o ou regres so s aulas est o ansiosos por conhecer ou reencontrar os amiguinhos por brincar e acima de tudo por apren der coisas novas E esta fase para os pap s juntamente com a tarefa de comprar os livros um desafio muitas vezes delicado de puxar cabelos at e principalmente dispendioso O arranque do ano escolar uma pequena aventura para a maioria dos pais mas para os pais de crian as com Necessidades Educativas Especiais NEE esta aventura pode se transformar numa saga repleta de novos desa fios e entraves que obrigam a outro nimo e capacidade de resili ncia Entre greves manifesta es de professores e negocia es com o Minist rio a verdade que muito se tem debatido acerca da educa o principalmente no mandato do atual Governo que tem mexido imenso com a comunidade educativa tomando medidas pol micas que t m levan tado muita poeira De acordo com a presidente da Associa o Portuguesa de Deficien
195. uma meta tamb m para beneficiar o aspeto competitivo deste desporto mas sobretudo para continuar a marcar a mel hora de corpo e mente ESSAS Da Ba CPA Eos p a DO 74 a LE gt Z 5 amp Sw E TF Fa k _ L ha z wa m qp i p e is Uar Aa be des E E i JSC PSAI dE Ta a _ 4 d a b nl py E RD as3 o e SOS a j B f 7 Em mq o Am BI Nome Joao Lobo Idade 54 anos Resid ncia Maia Modalidade T nis Clube Federado pelo Clube de T nis de Pombal desde 1989 PERFIL CULTURA O remens oromucas JUNTA TE AOS GUERREIROS LUSITANOS T compensa E AJUDA NOS CONTINUAR ESTE PERCURSO DE VIT RIAS Fazer pensar e viver O teatro SABE MAES EM wrwrw FFP ELI GRG CULTURA Fazer pensar e viver o teatro O Grupo Crinabel Teatro est prestes a completar tr s d cadas de exist ncia ao servi o da arte de repre sentar com pessoas com defici ncia intelectual O trabalho que desenvolve procura potenciar as capaci dades art sticas pessoais e sociais dos utentes da Crinabel uma Cooperativa de Solidariedade Social e de Ensino Especial Texto Sofia Pires Fotos Gentilmente cedidas por Marco Paiva O reconhecimento art stico S o 27 anos a somar repert rio e reconhecimento por parte da cr tica e do p blico O Grupo Crinabel Teatro assume se como um coletivo pioneiro com validade cultural em Por
196. ural amp Singular podia ler se A miss o deste pro jeto passa por dar voz e informar com qualidade e abrang ncia tendo tamb m em perspetiva a solidez e o desenvolvimento sustentado da publica o Objetivos a curto m dio prazo transpor as barreiras das diversas defici ncias Qualidade rigor sensibilidade dedica o atualidade intera o gt Inclus o A Plural amp Singular ar rancou em dezembro de 2012 simbolicamente no dia 3 Dia Internacional das Pessoas com Defici ncia Partindo do mote oficial da Disabled Peoples International Nada sobre n s sem n s foi recriado o apelo Nada sobre v s sem v s sendo este o slogan da Plural amp Singular ao qual as promotoras se atrevem a juntar Nada sobre v s sem v s dando vos VOZ Porque A finalidade principal deste projeto colocar a tem tica da defici n cia na rota da comunica o di ria nacional lus fona e internacional De acordo com o programa fornecido pela organiza o da Includit cerca de quatro dezenas de posters foram a concurso Os crit rios de escolha dividiram se em tr s vertentes 50 fruto da avalia o da organiza o e da comiss o organizadora 20 para a defesa do projeto e 30 atribu dos pelos participantes convidados e visi tantes da confer ncia atrav s de uma vota o in loco Foram ainda atribu dos outros pr mios nomeadamente a v deos e fotografias bem como apresenta o livre Projeto MULTI
197. uropatias ataxias altera es equil brio coordena o doen a de Parkinson traumatismo craniano paraplegia e tetraplegia les es traum ticasdos nervos perif ricos entre outras Relativamente ao foro c rdio respirat rio a otimiza o das fun es respirat rias e do cora o s o condi es espec ficas de sa de que encontram no fisioterapeuta um elemento importante de uma equipa multiprofissional As condi es de sa de mais relevantes nesta rea s o as doen as pulmonares obstrutivas cr nicas DPOC e restritivas asma bronquite bronquiolites e as diversas patologias card acas Acompanhar promover e orientar o b b e a crian a ao longo das suas etapas de desenvolmimento motor uma das reas de atua o do fisioterapeuta Aqui encontra mos v rias condi es nomeadamente a luxa o cong nita da anca altera es posturais escolioses torcicolo cong nito paralisia cerebral paralisia do plexo braquial sindrome de down altera es do desenvolvimento mo tor patologia respirat ria etc Em traumatologia as fracturas traumatismos vertebro medulares TVM traumatismos cr neo encef licos TCE p s operat rios etc determinam a realiza o de procedimentos m dicos e de enfermagem que dever o ser complementados com a interven o da fisioterapia para uma mais completa recupera o funcional S o muitos os tipos de cancro que afetam a v rios n veis o funcionamento de uma pess
198. v timas Desta an lise ressalta que cerca de 75 dos crimes s o cometidos por pessoas conhecidas com especial destaque para elemen tos da pr pria fam lia 36 dos casos funcion rios das institui es frequentadas pelas pessoas com defici ncia 12 membros da comunidade 10 e vizinhos 8 Os abusadores s o em 90 dos casos do sexo masculino com idades muito vari veis sendo que em 50 dos ca sos t m entre 30 e 60 anos Os dados referentes a medi das de coac o e aos resultados do processo s o muito reduzidos todavia alertam nos para algumas falhas do sistema legal nacional A prote o jur dica das pessoas com defici ncia em Por tugal prov m de quatro fontes essenciais O artigo 71 da Constitui o da Rep blica Portuguesa que define no seu n mero 1 que Os cidad os portadores de defici n cia f sica ou mental gozam plenamente dos direitos e est o sujeitos aos deveres consignados na Constitui o com ressalva do exerc cio ou do cumprimento daqueles para os quais se encontrem incapacitados Mais recente mente em resultado de processos mais amplos de mod erniza o e europeiza o e inquieta es do Movimento de Pessoas com Defici ncia Fontes 2011 foi aprovada a Lei Anti Discrimina o em Raz o de Defici ncia Lei 46 2006 e ratificada a Conven o da ONU ONU 2006 Estes documentos t m tido todavia um impacto muito limitado na prote o das pessoas com defici ncia em Portugal uma ve
199. z que no caso da Constitui o este artigo foi incapaz de eliminar uma ideologia deficienti zadora ancorada ao longo de d cadas e s culos que com prometeu muitas das pol ticas de defici ncia aprovadas em Portugal nas ltimas tr s d cadas O impacto da Lei 46 2006 tem sido tamb m muito limitado como demon stram os relat rios anuais apresentados pelo INR que evidenciam um reduzido n mero de queixas apresenta das bem como o seu decr scimo ao longo do tempo Uma ltima fonte de prote o o C digo Penal Por tugu s onde algumas penas s o agravadas no caso de se tratar de uma pessoa com defici ncia ou este facto poder ser considerado pelo a juiz a como sinal de maior perversidade ou gravidade do crime Esta pro te o baseia se todavia na ideia de vulnerabilidade da pessoa com defici ncia Esta protec o contudo ilus ria como pude comprovar nalgumas das medidas de coac o e senten as a que tive acesso atrav s do observat rio de imprensa Em primeiro lugar assinalo o facto de na maioria dos casos os testemunhos das v timas n o serem suficientes para garantir a aplica o de medidas de coa o mais severas ou a condena o do a agressor a uma vez que s o consideradas testemu nhas n o fi veis Em segundo lugar identifico uma dupla vitimiza o das pessoas com defici ncias quer atrav s de avalia es discricion rias por parte dos as magis trados as das capacidades das v timas para resistir

O regresso às aulas da Educação Inclusiva

Contents

Download Pdf Manuals

Related Search

Related Contents

O regresso &agrave;s aulas da Educa&ccedil;&atilde;o Inclusiva

Contents

Download Pdf Manuals

Related Search

Related Contents

O regresso às aulas da Educação Inclusiva