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1. muito intuitivo explica Jo o Oliveira um dos promotores do projeto Ou seja parece um jogo de computador em que a pessoa v o seu corpo na webcam e v os contornos dos c rculos amarelos no monitor que correspondem ao exerc cio que tem que executar Por sua vez v tamb m um c rculo verde que representa a resposta do computador ao c rculo refletor que tem no corpo indica a posi o real do movimento que a pessoa est a fazer A finalidade a pessoa mexer esse c rculo verde e tentar coloc lo dentro do c rculo amarelo do exerc cio acrescenta Jo o Oliveira TECNOLOGIA E INOVA O O sistema usa marcadores circulares refletores que s o colocados no corpo e identifi cados pelo software circulo verde a partir de uma webcam TECNOLOGIA E INOVA O Ainda assim necess rio que o fisioterapeuta desenhe os exerc cios de movimentos base de sequ ncias de c rculos e que monitorize as primeiras sess es de forma a garantir que os exerc cios sejam bem realizados Este sistema permite registar o tempo que o paciente demora a completar o exerc cio e aumentar o n vel de dificuldade do mesmo mudando as dimens es do c rculo de resposta que o sistema mostra quando est a reconhecer o marcador pode ler se na mem ria descritiva do Fisiosoft Este projeto surgiu no contexto da licenciatura de Jo o Tavares em Engenharia Inform tica na Escola Superior de Tecnologia e Ge
2. Em 2004 mais um momento alto de Lenine Cunha conquista a medalha de ouro em triplo salto nos Global Games Jogos Ol mpicos dedicados defici ncia intelec tual em Bolln s Su cia Na mesma prova torna se o atleta mais medalhado dos Global Games em atletismo contando al m do ouro com uma medalha de prata em comprimento e tr s de bronze 110 metros barreiras pentatlo e 4x100 metros Ao longo de 2005 e 2006 repetem se as conquistas e PERFIL Bl Nome Lenine Cunha Idade 30 anos Naturalidade Mafamude Vila Nova de Gala Modalidade Atletismo Clube Clube Desportivo e Cultural de Vila Nova de Gaia Refer ncia 0 meu treinador Jos Costa Pereira e a Na de Gomes Medalhas 141 internacionais Campeona tos e Paral mpicos subidas ao p dio Em 2007 e 2008 conquistou por pelo menos tr s vezes o Trof u de Melhor Atleta Campe onato da Europa de Pista Coberta em Praga Rep blica Checa de onde trouxe seis medalhas de ouro e uma de prata Campeonato do Mundo de Atletismo em For taleza no Brasil quatro outros e dois bronzes Campe onato do Mundo de Pista Coberta de Tallinn Est nia tr s medalhas de ouro quatro de prata e duas de bronze Assim no espa o de poucos meses Lenine Cunha subiu ao p dio mais de uma dezena de vezes Os feitos continuaram em 2009 com os trof us de Melhor Atleta e Melhor Performance bem como ao se ter tornado mais uma vez o atleta mais medalhado nos
3. Evento que teve lugar no Audit rio da FIL em Lisboa a 25 de maio Uma iniciativa organizada pelo Elo Social e tr s figuras p blicas tradicionalmente ligadas a esta iniciativa Fernanda Freitas Rui Vasconcelos e Mafalda Ribeiro Neste desfile foi dada a oportunidade a tr s dezenas de pessoas com defici ncia juntamente com artistas e out ras figuras p blicas de desfilar na passerelle e demon strar como s o capazes de aceder e terrenos pisados por uma elite t o restrita evidenciando graca e beleza est tica Foi um momento muito bonito de inclus o social e que seguramente contribuiu para a mudan a de mentalidades referem os respons veis Musical Jesus Cristo Superstar uma produ o da rea do teatro do Elo Social e foi levada Assim numa palavra Elo Social Envolvimento a cena no Cinemas Jorge em mar o de 2013 depois de ter cc Y A Todos os eventos por n s programados t m como estreado em 2011 Os espet culos alcan aram lota o esgo tada de mais de 800 espetadores em cada dia Marcante foi como e conforme confidenciaram OS respons veis do Elo Social os espetadores apelidaram as sess es teatrais que envolveram mais de 60 atores incluindo di profissio nais de apoio da institui o e familiares Com o tiva promoveu se a auto estima e o real valor art stico E atores a igualdade de oportunidades e a sua inclus o socia pela arte pro F princ pi
4. Pais em Rede que se apresentou na Norm dica Ajutec com a convic o de que estas feiras constituem uma imensa mais valia para qualquer tipo de associa o fam lia visitante Maria Arbu s Moreira a coordenadora do Porto da Pais em Rede Ligou se a este projeto h tr s quatro anos m e afetiva de uma menina portadora de paralisia cerebral a Sofia de 28 anos A Pais em Rede faz o interface entre os pais e as institui es Um espa o como este feira na Exponor tenha mais dinamismo ou menos dinamismo tenha mais stands ou menos stands um espa o onde as pessoas procuram alguma coisa Na Pais em Rede todos os seus s cios n o pagam qualquer tipo de quota porque importante chegar a todos Cobrar quotas n o a pol tica do movimento Estar aqui acaba por ser enriquecedor porque as pessoas realmente interessadas em evoluir v m a este espa o Porque aqui que est o as ajudas t cnicas aqui que est uma s rie de solu es refletiu Maria Arbu s Moreira Para angariar fundos a Pais em Rede tem vindo a lan ar alguns produtos para venda como a agenda de 2012 sobre as profiss es Entretanto em 2013 decidiram 22 avan ar com a edi o de livros ligados defici ncia Maria Arbu s Moreira nota que existem grandes lacunas de informa o sobre a defici ncia em Portugal e a for a da Pais em Rede v se tamb m segundo descreveu a coordenadora nas
5. civis pol ticos sociais e econ micas das pessoas com defici ncia resume Miguel ngel Cabra de Luna A conclus o que se tira deste estudo que Conven o da ONU sobre os Direitos das Pessoas com Defici ncia CNUDPD est amea ada assim como a Estrat gia Furopeia para a Defici ncia 2010 2020 A solu o apontada pelo diretor das rela es sociais e assuntos internacionais da Funda o ONCE passa pela colabora o estreita e criativa entre todos para encontrar caminhos alternativos que deem continuidade ao processo de inclus o das pessoas com defici ncia que se tem vindo a fazer OPINI O Politicas de educa o ou O regresso ao passado Nos ltimos anos a legisla o sobre educa o dos alunos com necessidades educativas especiais tem vindo a afastar se da perspetiva inclusiva para numa l gica economicista se centrar na coloca o de alunos com determinados tipos de defici ncia em escolas e turmas segregadas O Decreto Lei 3 2008 de 7 de janeiro determinou a transforma o das escolas de ensino especial em Centros de Recursos para a Inclus o CRI Criou as escolas de refer ncia e unidades especializadas uma forma de segrega o soft cujo nico objetivo era concentrar recursos para investir menos na educa o dos alunos com defici ncia Al m disso este Diploma limita os apoios educativos aos alunos com limita es significativas e de car cter permanente o que significa na p
6. es e clubes sobre as faltas de apoio ao desporto paral mpico Qual a sua opini o H falta de investimento no desporto adaptado em Portugal HS Temos dois quadros Um primeiro quadro sobre aquilo que tem sido o investimento estatal e ao n vel do investimento estatal o que verificamos que n o obstante ter existido o projeto Pequim e o projeto de Londres com um aumento de cerca de 70 por cento de investimento p blico ainda assim fica muito aqu m daquelas que s o as reais necessidades destes atletas Com uma situa o particularmente gravosa que ENTREVISTA al m de ficar aqu m a oportunidade dos pagamentos deixaram ao longo do ciclo muito a desejar Houve demasiadas interrup es nos pagamentos s federa es atletas e treinadores Por v rias raz es o Estado n o libertou v rias vezes a tempo e horas os respetivos montantes Alterar isto algo que est a ser alvo de uma insist ncia permanente do CPP junto dos diferentes elementos da tutela preciso melhorar os montantes mas tamb m a oportunidade de disponibiliza o de recursos As pessoas precisam dele mensalmente e n o por atacado Existem muitos investimentos feitos por antecipa o por atletas e treinadores Isto frequente e deve ser evitado Isto algo que queremos resolver antes do projeto Rio 2016 Esta uma realidade de entropia no desporto E estamos a falar de desporto ao mais alto n vel por isso temos de constr
7. o e integra o de pessoas com defici ncia criada a primeira organiza o que abrange todos os tipos de incapacidade a Associa o Portuguesa de Deficientes APD Este coletivo organizou o primeiro Encontro de Deficientes 1978 e o primeiro Congresso Nacional de Deficientes 1980 APD 1997 O final da ditadura permitiu a transforma o da defi ci ncia numa quest o pol tica e a emerg ncia de novas vozes reivindicativas A primeira organiza o a surgir foi a Associa o dos Deficientes das For as Armadas ADFA em 1974 ADFA 1999 seguida da Comiss o Nacional de Deficientes Sinistrados no Trabalho que dar lugar em 1976 Associa o Nacional dos Defi cientes Sinistrados no Trabalho ANDST Este puzzle completar se ao longo das d cadas de 1980 90 Primeiro com a forma o da primeira plata forma de associa es de e para pessoas com defici ncia a Comiss o Coordenadora Nacional dos Organismos de Deficientes CCNOD actual CNOD APD 1997 E posteriormente com a unifica o das associa es de ce gos em 1989 numa organiza o a Associa o de Cegos e Ambl opes de Portugal ACAPO ACAPO 2009 bem como a cria o de m ltiplas organiza es de surdos durante os anos 1990 e a forma o da Federa o Portu guesa das Organiza es de Surdos em 1993 Carvalho 2007 pois este grupo de organiza es lideradas por pessoas com defici ncia na defesa dos seus direitos que cons
8. DESPORTO Torneio Internacional de Boccia da B lgica J MACEDO Jos Carlos Macedo arrecadou a medalha de prata no Torneio Inter nacional de Boccia da B lgica que se realizou de 17 a 20 de maio em Blankenberge na B lgica Este foi um torneio internacional de prepara o para o Campeonato da Europa de Boccia Guimar es 2013 a decorrer em junho que contou tamb m com a presen a dos atletas Armando Costa e Lu s Silva Nesta prova de prepara o Portugal defrontou as sele es da Alemanha Su cia e B lgica Na categoria de Pares BC3 os atletas ficaram com a medalha de prata apenas sendo superados pelo par anfitri o Quanto competi o individual para al m de Jos Macedo que ficou em seg undo lugar Armando Costa ficou em quarto lugar e Lu s Silva que se encontrava debilitado foi eliminado nos quartos de final Projeto Incluir no Montijo Nos dias 22 de maio e 5 de junho decorre um workhshop de iniciac o L ngua Gestual Portuguesa na Galeria Municipal e no audit rio da Biblioteca Municipal do Montijo respetivamente Realizou se ainda no dia 30 de maio o F rum do Insti tuto Nacional para a Reabilita o na Casa do P teo D gua pelas 15h00 sob o tema O desporto e as pessoas com defici ncia Estas iniciativas ocorrem no mbito do projeto Incluir desenvolvido pela Divis o de Desporto e Ju ventude da C mara Municipal do Montijo que pretende sensibilizar
9. Faltam ainda as recorda es para levar fam lia certo E poss vel efetuar compras ou recorrer a servicos de um dos in meros estabelecimentos servi os que disp em do Selo da Acessibilidade nomeadamente ir a um bar ou espa o de anima o continua Lu s Antunes v o investimento no projeto LDTA como um ponto de partida do longo caminho da inclus o global Segundo o autarca este projeto tem viabilidade econ mica mas mais importante que isso assumir que no Concelho da Lous se tem vindo progressiva mente a eliminar as barreiras sociais de comunica o urban sticas e arquitet nicas que limitam o acesso dos cidad os com mobilidade condicionada ao pleno gozo da sua cidadania e consequentemente ao exerc cio efe tivo dos seus direitos A motiva o dos agentes operadores fez se de diversas formas nomeadamente demonstrando que este nicho de mercado pode ter o efeito de potenciar o neg cio numa rea onde existe pouca ou nenhuma concorr ncia expli cou Lu s Antunes E as vantagens est o vista O LDTA foi reconhecido internacionalmente o que proporcionou a proje o positiva do concelho da Lous Nota para as certifica es obtidas a n vel internacional ENAT e os pr mios do IAPMEI em 2010 na categoria Iniciativa Inovadora e Pr mios Turismo 2011 da Turismos de Portugal na categoria qualidade do servi o No que diz respeito a investimentos a C mara
10. Levanta os Bra os como Ante nas para o C u tem um elenco inclusivo composto por quatro int rpretes sem defici ncia um com Spina B fida dois com dificuldades de aprendizagem tr s com paralisia cerebral um com cegueira e ainda um com trissomia 21 Esta obra co reogr fica j foi apresentada em Portugal Franca B lgica e Su a transformando se num dos grandes sucessos do GDD CULTURA CULTURA A AAAIDD O trabalho da AAAIDD divide se em tr s pilares b si cos apoio terap utico educativo e art stico funcionando como uma pir mide em que a vertente art stica fica no topo da pir mide Henrique Amoedo confessa que a dan a enquanto produto art stico s para alguns que t m qualidades espec ficas e por isso nem todos chegam ao topo Mas a dissemina o do conceito de Dan a Inclusiva n o se fica apenas pelo n vel art stico A AAAIDD integra ainda os grupos Dan ando com a Diferen a J nior e S nior que est o mais vocacionados ao trabalho educativo e de apoio terap utico e assentam no reconhecimento da dan a como estrat gia de interven o j que as pes soas ganham em autoestima e nas capacidades f sicas e emocionais que s o trabalhadas Em continuidade com esta interven o mais pedag gica e terap utica a associa o tem colaborado e participado em diferentes a es com o objetivo de disseminar as suas boas pr ticas de inclus o atrav s da arte de dan ar
11. o criando se um Plano Munici pal de Acessibilidade Fomentou se acima de tudo uma cultura de acessibilidade explicam E ser poss vel a partir do LDTA criar roteiros aces s veis na Lous Dizer aos potenciais visitantes onde comer Sugerir lhes onde dormir O que visitar Sim poss vel garante o presidente da C mara No mbito deste projeto para al m da capacita o dos agentes foi tamb m criado um parque de equipamentos que diferenciador e que permite a mobilidade das pes soas nomeadamente moto 4 e kart adaptado bicicletas joellete cadeiras anf bias entre outras E como que os visitantes t m acesso a este material Pode ser requisitado pelos agentes hoteleiros e disponi bilizados com apoio t cnico aos visitantes Na Lous uma pessoa com incapacidade pode dormir numa das unidades de alojamento que aderiram a este projeto E sobre sugest es de atividades o destaque vai para as caminhadas pelos trilhos da vila eventualmente com o apoio da joellete Mas tamb m poss vel andar de bicicleta ter uma experi ncia de parapente andar de canoa numas das zonas fluviais e de lazer na Lous exis tem duas praias com bandeira de praia acess vel visitar museus utilizar as piscinas Hora de confortar o est mago Na Lous poss vel tomar uma refei o num dos diversos restaurantes com forma o e condi es para tal garantem os respons veis aut rquicos
12. Era uma vez um menino chamado Luka que semelhan a do Principezinho de Saint Exu p ry queria explorar o mundo que o rodeia mas ao contr rio do Principezinho a distrofia muscular n o lhe permite faz lo com os p s no ch o e por isso foi preciso recorrer imagina o Texto Sofia Pires Fotos Matej Peljhan O Luka pode at precisar de ajuda para quase tudo pode at mexer apenas os dedos das m os com movi mentos m nimos e fracos ainda que suficientes para manejar o joystick da sua cadeira de rodas el trica Mas na hora de sonhar ele utiliza esses mesmos dedos para lenta mas persistentemente criar em pequenos peda os de papel desenhos que transbordam de ideias e imagi na o As vezes os tra os de criatividade com a ajuda da sua imagina o e dos seus mundos virtuais fazem no esquecer as suas limita es f sicas explica o fot grafo esloveno Matej Peljhan Luka n o quer piedade nem empatia est ciente do seu destino e mantendo o pensamento positivo est focado nas coisas que ainda pode fazer na sua vida por isso que esta n o uma hist ria de incapacidades mas sim da capacidade de imaginar e do poder que a imagina o tem de tornar tudo poss vel de se realizar Na s rie de fotografias intitulada O Principezinho Matej Peljhan d vida imagina o de Luka um rapaz de 12 anos que desta forma se v a fazer coisas que a sua incapacidade f sica nunca
13. Global Games Atletismo que decorreram em Liberec na Republica Checa Estes t tulos e triunfos a quantidade de voltas dadas pista com a bandeira de Portugal sobre os ombros o n mero de vezes que ouviu o hino no p dio os abra os emocionados ao treinador de sempre as fotos e as medalhas repetiram se e repetiram se Lenine Cunha em 2010 conquistou onze medalhas seis de ouro quatro de prata e uma de bronze nas provas no Mundial de Bolln s Su cia e no Europeu de Varazdin Cro cia voltando a ser o Melhor Atleta e tamb m o Mais Medalhado 2011 e 2012 altura propicia para iniciar a prepara o para os Paral mpicos n o significou abrandamento Quase por tr s dezenas de vezes foi medalhado em pro vas internacionais em cidades como Hels nquia Fin l ndia Imperia It lia Christchurch Nova Zel ndia Manchester Inglaterra Gavle Su cia Stadskannal Holanda e Tunis Tun sia E a 4 de setembro de 2012 com um salto de 6 95 met ros o atleta portugu s conquista a medalha de bronze na prova do salto em comprimento F20 defici ncia intelectual dos Jogos Paral mpicos Londres2012 Lenine Cunha que tinha como melhor marca do ano 6 70 met ros via assim o seu record pessoal melhorar Estava cumprido o sonho Ou duplo sonho Doze anos depois ap s Sidney2000 a defici ncia intelectual voltava ao programa paral mpico Lenine Cunha aproveitava da melhore forma conquistando uma das tr s medalhas p
14. Os diversos workshops palestras confer ncias artigos cient ficos e de opini o publicados por Henrique Amoe do assim como as parcerias quer com institui es p bli cas quer privadas contribuem para ampliar os campos de a o da AAAIDD e o n mero de pessoas atendidas no mbito das suas diferentes atividades O Grupo Dan ando com a Diferen a e a AAAIDD t m tido um papel fundamental para o reconhecimento da Inclus o pela Arte considerando as pessoas com ou sem defici ncia unicamente artistas A esperan a de no futuro o universo da dan a art stica ser frequentado apenas por artistas mant m se porque no fundo este lugar j esteve mais longe A melhor forma do Grupo Dan ando com a Diferen a contribuir para esta inclus o continuar a apresentar as obras que tem vindo a criar e fazendo as circular muito CULTURA Mais sobre Henrique Amoedo Apesar de licenciado em Educa o F sica o diretor art stico do Grupo Dan ando com a Diferen a desen volve diferentes a es no mbito da inclus o social atrav s das artes h cerca 15 anos e por isso no Brasil especializou se em conscien cializa o corporal ao investigar a influ ncia desta forma de express o art stica no resgate da sexualidade das pessoas com les o medular traum tica No mbito de uma disciplina chamada Educa o F sica Adaptada vi uma pessoa a dan ar com outra em cadeira de rodas A partir da comecei a est
15. com base no Regulamento da Comunidade Europeia CE n 1107 2006 do Parlamento Europeu e do Conselho de 5 de julho de 2006 Basicamente o passageiro solicita o pedido de as sist ncia na sua reserva do voo registo no voo para que lhe seja prestada assist ncia na partida e chegada acompanhamento no aeroporto pelos servi os de assist ncia em terra no dia do voo e simultaneamente serem tamb m asseguradas as condi es de acomoda o e assist ncia por parte da companhia a rea durante o voo A companhia a rea portuguesa considera que h muita procura dos servi os que disponibiliza para pessoas com necessidades especiais O volume de maior incid ncia ocorre durante o per odo de abril a setembro revela Transportes Mar timos De acordo com Nuno Ribeiro do Blog dos Cruzeiros as diversas linhas de cruzeiro t m vindo a adaptar os seus navios s condi es especiais requeridas pelas pessoas com dificuldades motoras e f sicas Agora fazer um cruzeiro uma op o perfeitamente vi vel para pessoas com defici ncia uma certeza que Ricardo Shimosakai confirma no blogue Turismo Adaptado Os cruzeiros na sua maioria s o acess veis e t m uma tripula o pre parada para atender s necessidades deste segmento de turistas O Instituto Nacional para a Reabilita o I P INR adi anta que os cacilheiros dedicados ao transporte exclu sivo de passageiros n o disp em de condic es de aces sibi
16. das de pois de 2007 devem cumprir as novas normas enquanto as constru es anteriores a agosto de 1997 t m at 2017 para cumprir as normas e as posteriores a 1997 podem ser adaptadas at 2012 Nos casos privados 2015 o prazo estabelecido O que se sabe que 2012 j passou que muitos edif cios foram constru dos desde 2007 e que chegar a 2015 e 2017 um instante O que n o se sabe se a Lei das Acessibilidades est a ser cumprida devido falta de fiscaliza o O problema n o n o termos dinheiro para corrigir por causa da crise o problema continuar a construir mal Al m disso preciso criar ferramentas de fiscali za o para que a legisla o em vigor seja aplicada de forma concreta defende Paula Teles Temos uma lei muito direcionada para a quest o das acessibilidades que diz claramente que todos os edif cios as pra as e as vias p blicas t m que ser acess veis Mas que eu saiba em Portugal n o h nenhum engenheiro ou arquiteto que tenha perdido a carta profissional ou tenha apanhado uma multa porque n o fez o seu trabalho corretamente desabafa N o se admite que empreendimentos novos e criados de raiz continuem a n o cumprir com a legis la o e nada aconte a concorda Mafalda Ribeiro Por raz es hist ricas o territ rio nacional muito inacess vel do ponto de vista da falta de mobilidade para todos As cidades foram constru das a grande velocidade
17. dos Sistema de An lise e Divulga o das Condi es de Acessibilidade em Locais de Interesse Tur stico surgiu para partilhar as boas pr ticas locais e principalmente para ajudar a construir um pa s para todos os cidad os Os respons veis pela elabora o deste guia dispon vel para consulta no site do INR I P acreditam que esta publica o contribui para valorizar a oferta tur stica portuguesa Em 2012 uma resolu o da Assembleia da Rep blica AR de recomenda o ao Governo sugere o desen volvimento de uma estrat gia integrada que promova o turismo para todos em Portugal Essa estrat gia a elaborar e concretizar pelas associa es das pessoas com defici ncia e incapacidades em parceria com as associa es representativas do setor do turismo deveria passar pela promo o da acessibilidade universal e do desenho inclusivo o acesso informa o que permita a todos os cidad os planear os seus tempos de lazer e o acesso a uma presta o de servi os assente no reconhec imento dos seus direitos A resolu o inclu a na referida estrat gia programas de forma o dos agentes para o acolhimento e atendimento a este grupo de cidad os Esta recomenda o resultou na revis o recente do Plano Estrat gico Nacional do Turismo PENT que deu uma maior relev ncia ao Turismo Acess vel revela o presidente do Turismo de Portugal Frederico Costa Manuela Fialho respons vel pelo projeto Rotas
18. e O sexo para se fazer e n o para se falar Por outras palavras o bom sexo aquele que se instala esponta neamente sem planeamento e com o m nimo de con versa os bons parceiros sexuais intuem reciprocamente os pensamentos e desejos e A masturba o toler vel entre os adolescentes e os solteiros nunca em excesso sen o sofrem se as conse qu ncias cansa o acne e outras doen as resultantes do enfraquecimento corporal mas jamais quando se tem parceira o sexual e N o adequado ter fantasias sexuais durante o en volvimento sexual no m nimo tal significa insatisfa o com o a companheiro a 30 e As mulheres normais obt m orgasmo sempre que t m rela es sexuais caso contr rio provavelmente s o cc rs fr gidas e Todas as mulheres t m a possibilidade de ter m ltiplos orgasmos pelo que quando n o passam do primeiro porque algo n o est bem cc 7 r e O verdadeiro orgasmo aquele que obtido em simult neo pelos parceiros sexuais e O excesso de actividade sexual na juventude faz cessar mais cedo a vida sexual pelo que a poupan a rende juros posteriormente e O coito e a ejacula o conduzem principalmente entre os idosos a um gasto excessivo de energia que debilita o organismo podendo retirar alguns anos esperan a de vida Se nos detivermos especificamente no mbito das pes soas com defici ncia f sica encontramos mais um
19. era um desportista de lazer recrea o mas gos tava de praticar desporto recebi um convite Z tu que s um desportista n o queres tirar uma especialidade na rea do desporto de pessoas com defici ncia Fiz a especializa o nesta rea e acabei por estar c at aos dias de hoje j h 25 anos que aqui ando esta a minha liga o A minha liga o com as Cercis Dei aulas de edu ca o f sica na Cerci Lisboa dei aulas no Elo Social na Funda o Liga e isso trouxe me um alto conhecimento destes jovens com compet ncias para a pr tica despor tiva mas em termos de destreza n o t o geis e despertos e com performances muito mais baixas E esta liga o que eu tenho com as Cercis e o mundo do ensino espe cial P amp S Ent o um projeto de vida JP Sim um projeto de vida Como deficiente pra tiquei desporto joguei basquetebol em cadeira de rodas fiz atletismo nomeadamente salto em altura participei num campeonato ib rico ainda nunca fui um grande desportista mas pronto sou um desportista regular Tomada de posse ENTREVISTA A tomada de posse dos novos rg os Sociais da FPDD teve lugar no in cio de abril no Sal o Nobre da Associa o de Deficientes das For as Armadas ADFA e a cerim nia encerrou com a entrega dos diplomas aos Associados de M rito e aos Associados Honor rios aprovados em Assembleia Geral Associados Honor rios Francisco Rodrigues Alves Ant
20. est o impl cita ou explicitamente subordinados a conceitos morais que comportam valores divergentes quer ao n vel das atitudes individuais quer da participa o no colectivo A consciencializa o desta realidade torna imperativo o debate tico n o por uma quest o de moda mas porque dele depende no essencial a clarifica o do papel dos T cnicos da Fam lia e da Comunidade nos processos de inclus o numa Sociedade que pretendemos aberta promotora de igualdade mas simultaneamente respeitadora e valorizadora da diferenca por isso fundamental que identifiquemos quem s o e que pap is t m os diferentes protagonistas do processo de reflex o tica na interven o comunit ria e quais s o as implica es que deste debate decorrem para as pessoas com defici ncia para os profissionais para as fam lias para as organiza es ou para a comunidade Quando falamos de debate tico n o estamos obviamente a falar de um exerc cio te rico sem consequ ncias mas sim de uma an lise reflexiva sobre as pr ticas sobre as decis es que tomamos no quadro das nossas a es quotidianas e que de uma forma mais direta ou indireta t m implica es nos outros fundamental que questionemos aquilo que fazemos particularmente aquilo que pensamos que fazemos bem n o do ponto de vista de uma efic cia subjetiva mas sim ao n vel dos impactos reais que resultam para os outros da a o que desenvolvemos A tica clar
21. nio Pereira Neves Humberto Santos Leila Susana Marques Mota e Jorge Vilela Carvalho Associados de M rito Bruno Valentim Carlos Lopes Diana Lobo Guimar es H lder Teixeira Bruno Jo o Rodrigues Martins Jos Rami o Gameiro Leila Susana Marques Mota Mannie Fatima NG Maria Jo o Morgado Orlando Alves Rei Paulo Carrola Coelho Perp tua Santos Vaz e Susana Barroso DESPORTO Um desporto sem barreiras Um meio terap utico e de reabilita o por excel n cia com benef cios reconhecidos em diversas fases de reabilita o assim que vista uma modali dade que uniu a FPG e algumas institui es ligadas defici ncia como a CEDEMA Em 2012 foi entregue a primeira licen a portuguesa de golfe adaptado Para 2013 est o apontadas como metas a conclus o de um regulamento espec fico e o lan amento de um campeonato nacional Texto Paula Fernandes Teixeira Fotos Gentilmente cedidas Foi a 16 de mar o de 2012 a Federa o Portuguesa de Golfe FPG entregava a Ant nio Machado a primeira licen a de golfe adaptado em Portugal A cerim nia decorreu na sede do Comit Ol mpico de Portugal perante dezenas de amantes do golfe dirigentes desportivos e associativos um passo de gigante na dif cil tarefa de sensibilizar a sociedade e encontrar apoios considerou ent o o presidente da comiss o de golfe adaptado da FPG Pedro Vicente Quem tamb m marcou presen a na cerim nia
22. o s o exce o e est o a ser penalizadas Eu penso que devemos recusar esse papel de atrav s da crise n o constru mos Acho que devemos ter uma atitude bastante positiva e construir e continuar na constru o e no alcance dos objetivos Claro que ter que haver uma uni o entre as reas os associados e a federa o com o poder local com a administra o p blica ter que haver uma rela o mais chegada para ultrapassar as dificuldades mas ficando quietos n o vamos a lado nenhum Temos que ir para a frente com atitude positiva e sermos positivos no dia a dia essa a nossa postura neste momento P amp S O que significa a reelei o para si JP A reelei o significou que as pessoas acreditam em mim que as reas a FPDD agrega cinco reas da defici ncia auditiva visual intelectual motora e paralisia cerebral acreditam no meu trabalho Para mim uma mais valia uma honra sinto me honrado com esse apoio demonstrado Sinceramente n o estava para continuar tinha at comunicado que me ia retirar Iria continuar a trabalhar n o deixaria o desporto das ENTREVISTA pessoas com defici ncia no entanto as solicitac es ou seja o refor o do apoio foi tal que n o me vi obrigado mas n o consegui virar as costas continuidade desse trabalho e j que as pessoas acreditam em mim vou merecer com que continuem a acreditar nos pr ximos quatro anos PSS O que podemos esperar de si no p
23. oferta de turismo acess vel participaram no workshop para conhecer mais de 100 vendedores italianos que ofereciam servi os tur sticos acess veis revela o presi dente da V4A Roberto Vitali Al m de tudo isto a Gitando all apresentava uma sala de exposi es dedicada ao design universal e tecnologias de apoio para as f rias desporto e lazer Parte do recinto era dedicado ao desporto para pessoas com defici n cia e tamb m tinha uma rea aplicada Cultura para Todos onde se podia conhecer atrav s de um caminho t til obras de arte do Museu Omero para que todos pudessem descobrir e compreender a arte com outros sentidos al m da vis o O presidente da V4A Roberto Vitali parapl gico devido a um acidente de mota que teve em 1975 e dedica se desde 1992 ao turismo acess vel Faz parte do Comit para a Promo o do Turismo Acess vel do Minist rio do Turismo italiano participou da elabora o do Manifesto do Turismo Acess vel e na elabora o do Livro Branco de Turismo Acess vel Nunca visitou Portugal mas pretende o fazer num futuro pr ximo Considera em rela o ao potencial tur stico portugu s que todas as reas s o interessantes A cultura a gastro nomia e a beleza natural s o componentes muito fortes de atra o Roberto Vitali e a marca V4A acreditam neste mercado e nas oportunidades que tem para oferecer O interesse do empreendedor tur stico nesta rea est a crescer c
24. pro cura ter respostas Trata se do relato de um caso ex tremo de surdo cegueira que alcan ou um n vel satisfat rio de inser o no mundo pode levar reflex o sobre as diferentes possibilidades de lidar com a defici ncia em seus variados n veis diz a sinopse que acrescenta que est o incorporados ainda nesta obra artigos elaborados por profissionais da rea T tulo Unidos no Amor Contra a Indiferen a Autores Isabel Barata e de Manuel Matos Edi o QuidNovi Antes de mais este um livro sobre Amor H nele duas vidas que se abra am e se d o uma outra S o duas vidas de pessoas ditas deficientes dessas a quem a maioria da sociedade n o permite amar e serem amadas negando lhes o direito de serem o que querem ser H nele duas vidas com limita es f sicas mas que sabem que t m o direito social jur dico e humano de viverem juntas um sonho que que rem tornar realidade Assim esta obra serve de alerta contra a indiferenca de alerta contra o preconceito alerta contra a ideia pr feita de que cidad os com defi ci ncia n o podem constituir fam lia e ser felizes Unidos no Amor Contra a In diferen a de Isabel Barata e de Manuel Matos fala de um amor que come ou dist ncia atrav s de pala vras de poemas e de livros de uma hist ria simples acessibilidade e mobilidade para todos DO ESTADO DA high 13 da l dan l mum de PA ii T
25. ro pa s onde venceu uma competi o internacional de vela adaptada Durante um ano viajou o mundo todo com direito a apenas quatro dias de f rias Hoje re spons vel da C mara de provadores do IVPD qualquer vinho do Porto e Douro passa por ele e pela sua equipa S o oito mil vinhos por ano que provo Tamb m d aulas nas p s gradua es de Enologia e Marketing de Vinhos RETRATO O acidente Bento Amaral nasceu no Porto h 44 anos e agora vive em Matosinhos Sou o irm o do meio de dois andei na Escola Francesa Tirei o curso de Engenharia Ali mentar No quinto ano na Universidade Cat lica do Porto ramos obrigados a fazer Erasmus Queria ir para a Calif rnia e naquele ano n o abriram vagas ent o fui para Bord us Foi s no terceiro ano que come ou a interessar se por vinhos Na altura do acidente queria fazer vinhos para a Austr lia e depois deixou de ser um sonho Ao apan har boleia numa onda a fazer carreirinha para chegar praia bateu com o queixo e partiu a quinta v rtebra Na primeira noite n o a primeira primeira que estava inconsciente nem a segunda em que estava a ver tudo o que se passava sua volta e a dormirtar e em que se questionou Porqu a mim Passavam me pela cabe a imagens de pessoas a sofrer E eu nunca pus em causa a justi a do mundo Agora por ser eu vou colocar E teve logo essa clareza de pensamento Sim Tenho essa sorte
26. tulo Acessibilidade e mobilidade para todos O estado da na o 10 anos de acessibilidade 5 anos de not cias Propriedade e edi o Instituto de Ci dades e Vilas com Mobilidade Em Lisboa o lan amento ocorreu em Abril enquanto no Porto estava previsto para o final de maio Aces sibilidade e mobilidade para todos O estado da na o 10 anos de acessibilidade 5 anos de not cias um livro desenvolvido pelo Instituto de Cidades e Vilas com Mobilidade numa parceria com o Jornal Planea mento e Cidades Nesta obra s o apresentadas meia centena de boas pr ticas em mat ria de acessibilidade e mobilidade para todos executadas na ltima d cada em Portugal bem como um con junto de entrevistas e depoimentos nesta mat ria O conte do desta publica o para al m de um importante canal de aprendizagem faz hoje a diferen a num Portugal mais competitivo mais amigo explicam os respon s veis pelo lan amento desta obra A DIFEREN A mes E zaf E i T tulo A diferen a n o impede o amor Autora Ana Camilo A Edi o Papiro Editora Da autoria de Ana Camilo jovem de 27 anos natural de Penafiel portadora de paralisia cerebral A Diferen a N o Impede o Amor narra a hist ria de uma jovem bela e inteligente cheia de projetos Ainda crian a esta jovem e o seu melhor amigo Miguel apaixonam se vivendo uma grande hist ria de amor que se d
27. vel ou atrav s do portal do cidad o surdo em www portaldocidadaosurdo pt Atrav s de um int rprete ainda pos s vel esclarecer d vidas ou solicitar Servi os A informa o foi avan ada pelo SLB bem como pela Zonadvanced Atrav s do novo servi o o clube encarnado disponibilizar infor ma es sobre jogos venda de mer chandising pagamento de quotas entre outros O Serviin permite a rece o de chamadas v deo provenientes de telem veis de terceira gera o ou qualquer dispositivo que possa realizar uma v deo chamada pela rede 3G 4G ou ainda atrav s do seu portal em www portaldocidadao surdo pt O servi o tem um centro telef nico especializado para surdos recor rendo interpreta o em L ngua Gestual de forma remota e per mitindo a viabilidade a qualquer institui o que pretenda chegar at comunidade surda Passeio Inclusivo de Jipe No dia 18 de maio a APD Funchal organizou um Passeio Inclusivo de Jipe pelas Serras do Estreito de C mara de Lobos e pela Ribeira Brava que contou com a participa o de cerca de 85 pessoas em 20 viaturas Esta iniciativa contou com o apoio dos Landman acos Madeira da Secretaria Regional do Ambiente e Recursos Naturais da companhia de segures Acoreana dos Bombeiros Municipais do Funchal da Empresa de Cervejas da Madeira do Super S o Roque e da padaria Milpan O evento que inclu a um almo o de conv vio na C
28. vida O SOM DAS CORES um livro para todos porque afinal o arco ris quando nasce para todos Este livro tamb m uma mais valia para todas as crian as sem limita es f sicas ou sensoriais se poderem en volver na sociedade n o ouvinte Aqui os surdos veem Os cegos ouvem E os outros desmistificam preconceitos ao descobrirem que n o dif cil comunicar com uma crian a especial Fazemos parte do mesmo todo e cada um de n s tem o direito de ser diferente na sua individu alidade Paula Teixeira deixa o desejo com este projeto quero ensinar a conjugar o verbo incluir em todas as suas formas Numa viagem nem sempre h um map de alguma maneira s o palp veis H es Trilogia do Tempo a CIM a VoArtee o lugares Texto Sofia Pires Fotos Gentilmente cedidas por VoArte a onde os espa os est o todos assinalados ocupam lugar e pa os que n o s o palp veis e ainda assim ocupam lugar A InArte s o todos espa os A Plural amp Singular foi visitar estes Trilogia do Tempo Dia 12 de abril de 2013 rescaldo d O Nada apresentado pela primeira vez em Lisboa na noite anterior Um ano antes este espet culo estreou em Guimar es no mbito do GUldance Festival Internacional de Dan a Contem por nea e pelo meio contou com tr s atua es no Brasil bastante afinados com a mensagem e com direito adapta o ao sotaque O Nada remata a trilogia transdisciplinar
29. Atendimento ao Cidad o Surdo deve come ar por se registar no Portal do Cidad o Surdo www portaldocidadaosurdo pt que presta um servi o de atendimento espe cializado ao Cidad o Surdo atrav s do Servi o de V deo Int rprete Serviin Para efetuar a liga o ao servi o de atendimento especializado deve ter um computador ou telem vel com liga o internet 3G ou Wi Fi e que esteja equipado com uma c mara e com um microfone O n mero para o qual deve ligar 12472 custo 0 01 min Este servi o est dispon vel todos os dias teis das 9 s 17 horas Mais informa es em https www cgd pt particulares gerir dia a dia caixadirecta linha atendimento cidadao surdo Pages Linha de At endimento ao Cidadao Surdo aspx B p SH Lo o Ma s A A Sociedade Portuguesa de Escle rose M ltipla SPEM promoveu um desfile de moda no Dolce Vita Tejo no dia 23 de mar o Uma iniciativa que pretendeu juntar na passerelle figuras p blicas e pessoas com escle rose m ltipla O desfile Modelos de CoragEM contou com a apresenta o de Joana Cruz B rbara Elias D bora Mon tenegro Marta Andrino M rio Redondo Mel nia Gomes Diana Bouca Nova Nuno T vora Sofia Nicholson e de Vasco Uva Vasco Fragoso Mendes e Ant nio Aguilar tr s jogadores da sele o nacional de rugby tamb m marcaram presen a Estas figuras p blicas juntamente com doentes sem apoio marc
30. Globali za o Fatalidade ou Utopia Porto Edi es Afrontamento 163 196 Marshall T H 1950 Citizenship and Social Class and Other Essays Cam bridge Cambridge University Press Oliva E 2001 O Associativismo entre os cegos em Portugal Cadernos Gesta Ano I N 1 Julho 2001 Consultado a 20 5 2013 em http www gesta org gesta01 artigo02 htm Plummer K 2003 Intimate Citizenship Private Discussions and Public Dia logues Seattle and London University of Washington Press Santos B S 1999 The Welfare State in Portugal Between Conflicting Globali zations Coimbra Oficina do Centro de Estudos Sociais 140 OPINI O MEDIA 8 DEFICIENCIA Coordena o Grupo de Reflex o Media e Defici ncia www facebook com mediaedeficiencia A defici ncia e o deslumbramento pela tecnologia Tenho uma defici ncia visual bastante acentuada que me imp e limita es com as quais estou sempre a lutar tentando super las Talvez por isso acompanho com particular interesse a evolu o da ci ncia e os desenvolvimentos tecnol gicos procurando sempre vislumbrar em que medida poder o melhorar a minha vida e a das demais pessoas Nas ltimas semanas tenho andado a refletir sobre como a evolu o em quatro dom nios particulares poder ser aproveitada para melhorar a vida das pessoas com defici ncia a saber o Google Glass os autom veis que se auto conduzem a impress o a tr s dimens es e os interfa
31. H v rias modalidades Mas h uma que tem sofrido um pouco com tudo isto porque em termos de campeonato nacional acaba por sofrer um pouco porque uma modalidade cara que o basquetebol em cadeira de rodas E o basquetebol em cadeira de rodas como sabido tem campeonato nacional tem a ta a tem os playoffs e neste momento penso que haja 12 equipas e acaba por ser dif cil custear em termos de arbitragem acaba por ser um peso enorme na rea Os apoios que eu saiba n o s o tantos quanto isso e acaba por haver uma dificuldade enorme E esta dentro da rea motora acaba por ser uma modalidade rei como o futebol est para com os ditos normais Temos o boccia por exemplo que acaba por ser cara tamb m Este conjunto destas duas modalidades e depois existem outras tamb m com dificuldades n o tantas como estas duas nome adamente o futsal a nata o o atletismo um atleta que queira praticar atletismo em cadeira de rodas uma cadeira de rodas muito cara o ciclismo tamb m uma handybike tamb m muito cara P amp S Consegue definir prioridades JP Sim a curto prazo o trabalho com o Comit Paral mpico de Portugal um trabalho que tem que ser feito em conjunto para garantir que o Rio 2016 seja uma ENTREVISTA realidade O desenvolvimento da pr tica desportiva ter que ser feito um investimento porque a que est o recrutamento de novos atletas Garantir a continuidade e os apoios dos atlet
32. ONCE e a ENAT com o objetivo de possibilitar o acesso universal s instala es e servi os tur sticos O resultado destes acordos est em processo de finali za o o manual sobre o Desenvolvimento de Acessibili dade Universal no interesse do turismo para todos que descreve normas jur dicas e t cnicas existentes na acessi bilidade e apresenta uma compila o de boas pr ticas in ternacionais sobre esta quest o E nossa esperan a que atrav s desta iniciativa conjunta os principais decisores do turismo tenham novas ferramentas e recursos para fazer com que os seus destinos instala es e servi os se jam cada vez mais acess veis confessa o secret rio geral da OMT Taleb Rifai Ricardo Shimosakai considera que Portugal est mais avan ado em quest es de turismo acess vel por fazer parte da Uni o Europeia UE O diretor da empresa brasileira Turismo Adaptado vocacionada para a aces sibilidade e inclus o das pessoas com defici ncia e mobilidade reduzida no lazer e no turismo acredita que o Brasil precisava de um organismo com a influ ncia da UE para conseguir dar resposta aos cerca de 25 milh es de pessoas com algum tipo de defici ncia Temos a MERCOSUL mas na verdade n o tem muita for a nem t o grande como a UE assume Ricardo Shimosakai formado em Turismo e dedica se ao turismo acess vel desde o tiro que levou num seques tro rel mpago e que o deixou parapl gico em 2001 Des de e
33. Planeadores do Territ rio APPLA para coordenar um projeto muito dedicado aos munic pios a Rede Nacional de Cidades e Vilas com Mobilidade para Todos Base do projeto determinar uma rea de territ rio diagnosticar e quantificar os problemas de mobilidade e estabelecer solu es corretivas com um prazo de tr s anos para resolver A cada etapa conclu da o munic pio tinha uma bandeira da mobilidade como s mbolo de que estava a trabalhar em torno dessa mat ria A verdade que esse projeto correu t o bem que ao fim de um ano t nhamos 80 munic pios ou seja mais de um ter o de Portugal tinha aderido a esse projeto e n o havia fundos comunit rios diz Paula Teles O sucesso da Rede Nacional de Cidades e Vilas com Mobilidade para Todos ditou a necessidade de replica o J sob as r deas do Governo foram lan ados os Planos Municipais de Acessibilidades Planos muito mais completos Para al m do estudo das barreiras do territ rio barreiras f sicas compreendidas naquilo que o espa o p blico edif cios e transportes t m ainda as componentes fundamentais da comunica o e da infoacessibilidade O turismo inclusivo como uma oportunidade de neg cio necess rio estar ciente que com o aumento do envelhecimento populacional e consequentemente a perda de capacidades a v rios n veis motora auditi va visual cognitiva que est inerente a este processo a acessibilidade comeca a ser enc
34. Quer a estrutura o da pr pria organiza o Tamb m pela forma como foi apressada a afirma o institucional do Comit Paral mpico Nacional Este organismo come ou com nove membros e neste momento tem 29 membros Desta evolu o podem ser retiradas v rias conclus es Neste momento temos connosco 19 federa es de modalidade o que algo muito significativo e muito relevante E temos tamb m tr s academias universidades Faculdade de Motricidade Humana a Universidade de vora e a Escola Superior de Desporto de Rio Maior Sobre as universidades S o uma dimens o que entendemos como fundamental no sentido em que quer os cursos que est o a ser lecionados nestas escolas quer os programas de mestrado e doutoramento quer a investiga o em si possam tamb m ser direccionadas para a dimens o paral mpica como tem vindo a ser feito e bem na dimens o paral mpica N s temos de fazer forma o sistematizada forma o trabalhada que possa depois sustentar a nossa atividade junto do Governo e outros agentes E as faculdades d o nos esse apoio do ponto de vista da sistematiza o P amp S J agora dentro ainda do tema do ensino imaginamos que tamb m seja importante essa proximidade com as academias no mbito da sensibiliza o Despertar de mentalidades para a inclus o HS Sim Exatamente de facto decisivo que os jovens que est o a sair das faculdades possam sair j de alguma f
35. Regional de Educa o e Cultura SREC rg os do Gov erno Regional da Madeira seis anos antes Foi pelas m os de Henrique Amoedo que tudo come ou O diretor art stico brasileiro veio para Portugal para aprofundar os estudos na rea de dan a e como tal in gressou no mestrado em Performance Art stica Dan a na Faculdade de Motricidade Humana em Lisboa No mestrado desenvolvi um conceito chamado Dan a Inclusiva um conceito hoje utilizado por muitas pes soas cada vez mais utilizado tanto no Brasil como em Portugal Vim dar uma serie de workshops na Madeira e sou convidado para criar um projeto semelhante ao que tinha feito no Brasil conta Henrique Amoedo O tempo passou r pido e j l v o mais de dez anos frente deste projeto que ganhou um novo impulso em 2007 com a constitui o da associa o afastando se assim da falta de concilia o de timings entre a com panhia e o governo A m quina governamental muito burocr tica e s vezes n o se coaduna com o mundo do espet culo desabafa o diretor art stico Apesar do contexto atual n o ser o melhor a verdade que o balan o positivo o Grupo Dan ando com a Diferen a cresceu foi poss vel profissionalizar parte do elenco e hoje um importante produto cultural da Madeira independentemente da defici ncia Eu n o tenho d vidas que dentro dos produtos cul turais existentes na Madeira o Dan ando com a Difer en a o mais f
36. atletas e com Ant nio Almeida um jovem com defici ncia cognitiva da CERCITEJO Trouxemos uma medalha de bronze de prata e de ouro continua Ant nia Machado Questionada sobre qual o feedback recolhido pelos praticantes de golfe adaptado sobre o porqu de abra arem este projeto a dirigente da CEDEMA conclui que todos s o unanimes a declarar a sua satisfa o e alegria mesmo os que s v o experimentar A CEDEMA tem os primeiros praticantes de golfe com defici ncia cognitiva em Portugal e desde a primeira hora se verificou uma imensa empatia dos praticantes com este desporto e se verificaram os seus benef cios quer diretamente na postura concentra o no o espacial e dom nio do corpo quer indiretamente na socializa o e comportamento Na CEDEMA diariamente constatado esse bem estar corroborado pelos pr prios praticantes e fam lias refere que golfe visto como desporto e meio terap utico e de reabilita o por excel ncia com benef cios reconhecidos em diversas fases de reabilita o Assim quando a FPG decidiu criar uma comiss o especializada organismo presidido por Pedro Vicente em golfe adaptado a CEDEMA foi convidada para integrar essa comiss o Segundo Pedro Vicente esta comiss o foi criada por se considerar que existia uma lacuna na a o da FPG que j desenvolvia trabalho com deficientes mas de forma n o estruturada A comiss o composta p
37. atualmente o grupo est focado em concluir o curso e por isso os progressos em rela o ao projeto est o em stand by N o existe um modelo f sico uma vez que n o surgiu ainda a oportunidade nem tempo de elaborar o mesmo todavia nesta fase n o seria proveitoso a constru o do mesmo sem antes de serem efetuadas diversas altera es que sabemos agora ser necess rias ao n vel de projeto aclaram O futuro est marcado com a procura de apoio para depois de melhorado construir um modelo para ajudar na divulga o do projeto de forma mais ampla e mais facilmente percet vel o conceito desenvolvido e quem sabe ent o surgir a possibilidade de produ o industrial do mesmo Vista posterior da cadeira encontra se evidenciado o mecanismo de eleva o Sistema de eleva o Scissor Jack Ficha T cnica Altura 1m Comprimento 1 25m Largura 653 mm Largura fechada 350mm Peso total 10 a 20 kg Elevac o m xima 300 mm Tempo aproximado 2 minutos e 30 segundos Projeto Fisiosoft O Fisiosoft um sistema inform tico interativo de fisioterapia de baixo custo em que pessoas com les es a n vel cognitivo e motor podem fazer exerc cios a partir de casa ou num centro de sa de Basta que o utente tenha um computador e uma webcam para conseguir trabalhar com o c rculo refletor que se pode p r em qualquer parte do corpo A pessoa consegue fazer fisioterapia a ela pr pria
38. con junto de mitos todos tendencialmente depreciativos e S o assexuados ou desprovidos de desejo sexual e Mesmo que tenham desejo sexual s o disfuncionais e S o malignamente libidinosos tarados sexuais e S o masturbadores compulsivos e Coitados n o podem ter filhos O que todavia acaba por ser uma sorte sen o como que seriam capazes de fazer face s necessidades dos seus descendentes e S o bons amigos N o h raz es para ter receio de qualquer avan o sexual e N o se deve ter conversas com conte dos sexuais para que n o se apercebam daquilo que est o a perder e Um relacionamento afetivo sexual entre uma pessoa com defici ncia e algu m de corpo s o deve se com certeza a interesses materiais ou numa perspetiva mais d cil reflete uma atitude de extremo altru smo e uni o entre pessoas portadoras de defici ncia repre senta a nica escolha poss vel quem mais o a poderia querer Parte da interven o dos sex logos passa por descon struir estes mitos Deste modo se quer ser amigo de si pr prio da o sua seu companheira o e da vida sexual de ambos e se alguma das cren as atr s referidas se atravessam na sua vida sexual abra lhes a porta da sa da Marta Figueiredo Psic loga Cl nica m ffigueiredo120gmail com O sere a familia Existimos porque num determinado momento no nosso corpo uma uni o celular cooperou e contribuiu para que o proces
39. conversas e ajudas que nascem espontaneamente numa feira ou evento Ontem tivemos aqui uma m e perdida a dizer que a escola n o lhe d resposta E dentro do banco de volunt rios do Pais em Rede uma m e outra t cnica de ensino especial outra professora e outra advogada mas tamb m m e e j passou pelo mesmo percurso E assim conseguimos apresentar solu es e ideias Apresentamos as pessoas ideias as pessoas certas Portanto um menino que n o ia frequentar a escola e a m e ficaria desempregada em casa para cuidar dele em princ pio ter o seu problema resolvido contou Em resumo a Pais em Rede procura inserir a pessoa onde se sabe que existe esta ou aquela resposta e transversal em rela o s incapacidades e defici ncias O grande objetivo ajudar as fam lias os pais os cuidadores Existem associa es que d o apoio s crian as Um menino com autismo que necessita de apoio de um espa o para se desenvolver E a m e Quem que d apoio m e Quem que conversa SAUDE E BEM ESTAR a ES h j Quem que a capacita A Pais em Rede apoia a m e O objetivo grande capacitar os pais descreveu Maria Arbu s Moreira A partilha de experi ncia assim o mote que explica o que a Pais em Rede Interajuda entre pais e profissionais no fundo a s ntese desta associa o que no entanto sem deixar de ser
40. da aposta do mercado de transfer ncias empresarial no atleta Isso uma dificuldade tremenda mesmo no desporto amador das pessoas sem defici ncia e de v rias modalidades isso v se Isso era o desej vel que o tecido empresarial come asse a apostar nesses atletas porque h uma coisa que temos que ter consci n cia ou come amos a ser vistos pelas nossas compet n cias e valorizam nos ou se nos continuam a ver como pessoas com defici ncia desvalorizam nos Temos que ser vistos pelas nossas compet ncias por aquilo que fazemos E essa atitude tem que passar para o cidad o comum Quando nos veem na televis o ou quando nos veem a chegar ao aeroporto com medalhas n o nos vejam como pessoas com defici ncia vejam nos como atletas E quando tiverem essa vis o de nos verem como atletas tenho a certeza absoluta que o tecido empresarial come a a apostar muito mais essa a atitude que eu tenho que mudar P amp S Como pretende faz lo O que poss vel fazer para sensibilizar as pessoas e esquecerem que se est a falar de pessoas com defici ncia e falarem s de atletas JP Mostrando para o exterior atrav s da impressa regional local nacional falada escrita audiovisuais que passem a imagem e que nos mostrem como que n s somos como pessoas como atletas e como dirigentes para esbater essa figura de pessoa com defici ncia Isso j n o existe pessoa com defici ncia existe sim pes soas diferentes mas todos
41. de Promo o de Compet ncias para crian as com perturba o do es pectro do autismo PEA j est em marcha no centro de atendimento acompanhamento e anima o da Associa o Portuguesa para as Perturba es do Desenvolvimento e Autismo APPDA de Set bal Nas f rias de ver o de 5 a 16 de agosto e em alguns s bados pontuais 15 de junho 21 de setembro e 19 de outubro as crian as com PEA dos seis aos 13 anos podem frequentar o programa de desenvolvimento de capacidades e compet ncias culturais e sociais indo de encontro s necessidades particulares de cada crian a e criando um ambiente em que as fam lias se sintam seguras Mais informa es em www appda setubal com Exposi o Comunicar Est patente no Museu dos Transportes e Comunica es MTC no Edif cio da Alf ndega do Porto a exposi o Comunicar que apresenta conte dos multim dia em cinco reas distintas que apelam aos cinco sentidos atrav s de diferentes perspetivas e abordagens que interpelam permanentemente os visitantes deste espa o e convidam para experi ncias mpares e marcantes pode ler se no comunicado do MTC Destaque para a colabora o do Comit Paral mpico de Portugal CPP no tema A Men sagem mais concretamente dentro do subtema O corpo que fala atrav s de algumas das imagens que marcaram a participa o portuguesa nos Jogos Paral mpicos de Londres A exposi o permanente Comunicar que pode ser v
42. destino junto deste tipo de p blico defende Mafalda Ribeiro Este um trabalho permanente para o qual o Turismo de Portugal continua a contribuir em articula o com as entidades regionais de turismo e com as associa es empresariais da hotelar ia e da anima o tur stica atrav s da produ o e partilha de conhecimento e das melhores pr ticas junto do setor Temos assistido nos ltimos anos a v rios exemplos desta aposta por parte da iniciativa privada seja na re Ar EA 4 mo o de barreiras f sicas na cria o de ofertas de ani ma o tur stica diferenciadas e adequadas ou na profis sionaliza o e especializa o de recursos humanos considera o presidente do Turismo de Portugal O INR afirma que o movimento do turismo inclusivo conquistou o seu lugar pr prio no desenvolvimento econ mico e social do pa s de tal modo que todos os agentes tur sticos est o cada vez mais conscientes das suas potencialidades econ micas se ambicionam de fato estar na linha da frente do empreendedorismo e da ino va o prestigiando a cultura do tecido empresarial por tugu s No entanto para Lu s Antunes Portugal ainda tem um longo caminho a percorrer Existem alguns projetos bastante interessantes essencialmente promovi dos de forma isolada por munic pios ou institui es Ainda assim Portugal est em vig simo lugar no rank ing composto por 140 pa ses em rela o ao ndice de C
43. dos intervenientes considerado pelo Elo Social como nico Texto Paula Fernandes Teixeira Foto Gentilmente cedidas pelo Elo Social 30 anos a Abra ar o Futuro o lema das comemo ra es do 30 anivers rio do Elo Social Ao todo estiveram ou est o ainda em agenda 12 eventos O destaque feito pelos respons veis desta associa o de Lisboa vai para o Musical Jesus Cristo Superstar para o Desfile de moda Moda r Mentalidades para os Jogos da Primavera atividades j realizadas bem como para o lan amento do livro Elo Social Mem ria de 3 D ca das Nota por fim para a gala de anivers rio prevista para 22 de novembro e para o Pres pio dos 30 Natais 2 de dezembro Com todas estas iniciativas ao longo do ano queremos celebrar os 30 anos da associa o e afirmar a din mica e a vitalidade da institui o para enfrentar os desafios futuros Eis os exemplos de um programa plural descritos de forma singular SINGULAR SINGULAR Elo Social Mem rias de 3 D cadas Pretende vir a constituir se num documento sobre os 30 momentos mais marcantes dos 30 anos da institu i o ilustrados com reportagem fotogr fica e testemu nhos de 30 personalidades que participaram ou que de alguma forma estiveram envolvidas de alguma nesses mesmos acontecimentos Prev se que a obra seja lan ada a 24 de outubro Desfile de moda Moda r Mentalidades
44. e presidente do Conselho de Adminis tra o da R dio Renascen a C nego Jo o Aguiar e pelo diretor da revista C ritas Padre Jos Manuel Pereira de Almeida A revista C ritas lan ada em 1981 terminou em 1991 no n mero 100 Depois de 22 anos suspensa foi lan ado o primeiro n mero em maio e os seguintes em setembro e dezem bro A revista C ritas custa dois euros e estar dispon vel atrav s de assinatura e venda direta nas v rias C ritas Diocesanas Autismo H mais pessoas do que pensamos A APPDA de Set bal Associa o Portuguesa para as Perturba es do Desenvolvimento e Autismo real izou a 13 de abril um encontro no mbito do Dia Mundial da Con sciencializa o do Autismo que se comemora a 2 de Abril O tema foi Autismo H mais pessoas do que pensamos No encontro foram apresentados os resultados finais do primeiro grande estudo da autoria de Guiomar Oliveira realizado em Portugal pela APPDA de Set bal sobre a qualidade de vidas das familias com crian as jovens com perturba o do espectro do autismo em que foi apresentada uma preval ncia no distrito de 15 3 casos em cada 10 000 crian as jovens valor que supera quer a m dia nacional quer a observada para a NUT de Lisboa e Vale do Tejo em 2007 descreve a organiza o Outra das conclus es que sobres sa ram deste coloquio foi a ne cessidade crucial de investir em Centros de Atividades Ocup
45. efetuada com o m nimo de 36 horas de anteced ncia para uma resposta r pida e efi ciente dos servi os recomenda um dos respons veis da TAP Portugal Ainda assim esta informa o pr via ajuda a evitar problemas mas n o obrigat ria O passageiro pode transportar at dois dispositivos gratuitamente cadeiras de rodas el tricas ou outros equipamentos e os c es guia ou auxiliares viajam na cabina e a companhia a rea n o pode impor a presen a de um acompanhante como condi o para estes pas sageiros embarcarem A Comiss o Europeia diz que se tiverem autonomia podem viajar sozinhos A mo bilidade reduzida n o o justifica Tal s v lido se ficar claro que n o podem cumprir os requisitos de seguran a colocando os demais em risco refere a Deco Levan do um acompanhante a companhia tem que atribuir lhe um lugar ao lado do passageiro mas o pre o do bilhete fica ao crit rio das transportadoras Se considerar que os seus direitos foram desrespeitados recorra ao gestor do aeroporto ou companhia a rea No caso de a resposta n o agradar apresente reclama o junto do organismo nacional de controlo a reo acon selha a Associa o de Defesa do Consumidor O servi o MyWay um servi o personalizado de assist ncia que complementa o vasto leque de facilidades existentes no espa o da ANA Aeropor tos de Portugal Segundo a TAP Portugal estes servi os foram criados em julho de 2006
46. foi o campe o da Europa de golfe adaptado em 2010 Sebas Lorente que n o resistiu em desafiar Ant nio Machado a participar em provas internacionais Quero ver te a competir na Europa tu e mais jogadores portugueses que vir o a seguir Nunca te esque as que os jogadores ditos normais olham para ti com alguma compaix o at que lhes ganhes duas vezes disse o campe o espanhol em tom de brincadeira Mas a brincar que tamb m no golfe se conquistam medalhas Mas comece se pelo primeiro praticante de golfe adaptado portugu s Ant nio Machado de 46 anos portador de defici ncia intelectual s ndrome de down De acordo com a m e Ant nia Machado e diretora da CEDEMA Associa o de Pais e Amigos dos Deficientes Mentais Adultos com sede em Lisboa o T Machado como chamado interessou se pelo golfe porque acompanhava familiares que gostavam muito desta modalidade Come ou a ser caddie pessoa que auxilia o desportista com o equipamento do pai e depois quis experimentar e voila descreve Ant nia Machado Iniciou se na pr tica na Aroeira Quando recebeu a primeira licen a de golfe adaptado atribu da em Portugal o golfista que j participou no Special Olympics considerou a uma forma de reconhecimento bem como uma forma de poder competir internacionalmente Como tudo come ou A liga o do golfe defici ncia est em tudo ligada rela o da CE
47. fora da federa o e a esses quatro mil que n s temos que chegar S existindo financiamento para essa aposta e deveria haver um refor o nessa rea P amp S O que seria ideal para a FPDD Onde ainda poss vel ir bater porta JP Neste momento o apelo que eu fa o para o tecido empresarial e desafio os a apostar e a acreditar em n s que nos valorizem essa a postura que o tecido empre sarial pode ter connosco podem ter a certeza que vale a pena P amp S Tendo em conta esse or amento e a aten o que tem que dar s Associa es Nacionais de Desporto para Deficientes ANDD s como que pretende di vidir as aten es pelas modalidades e as federa es JP Em termos de financiamento para as ANDD s exis tem crit rios dentro da federa o para a atribui o das verbas segundo esses crit rios S o atribu das nomeada mente para o desenvolvimento da atividade desportiva e para o alto rendimento em que as ANDD s depois apli cam e desenvolvem dentro das suas reas da defici ncia com os seus associados P amp S As ANDD s t m autonomia para conseguir fundos pr prios JP T m autonomia para procurar apoios tamb m Ali s not rio quando realizam campeonatos e torneios europeus e nacionais sob a tutela da federa o mas t m autonomia para procurar apoios P amp S H alguma modalidade que tenha passado des percebida mas que fa a sentido torn la mais vis vel JP
48. gratuita e decorre at 14 de junho Esta a o tem tradu o simult nea em L ngua Gestual Portuguesa Confer ncia Diplom tica promovida pelo WIPO De 17 a 28 de junho realiza se em Marrakesh Marrocos uma Confer ncia Diplom tica para concluir o Tratado internacional que melhore o acesso a obras liter rias que estejam sujeitas a Direitos de Autor aos muitas pessoas com defici ncia visual e com pessoas com incapacidade de leitura a material impresso A confer ncia aberta s delega es governamentais aos representantes das organiza es intergovernamentais s organiza es n o governamentais e outros convidados Mais informa es em http www wipo int dc2013 en TEATRO NACIONAL D MARIA II e a ES FE gt a ir de O AP po E Oo 40 a e E Cd E E ey ELO SOCIAL CERCIGUI y EUTODIG zanin bs djs aa Mi p Confer ncia Crinabel Teatro o de 1012 hubo perla Dira y Emo Taro da Mo AAA dh ao ar Api e Is TE AGENDA Espet culos com interpreta o em LGP Os espet culos no Teatro D Maria II t m interpreta o em L ngua Gestual Portuguesa necess rio fazer a sua reserva com sete dias de anteced ncia Para mais informa es visite www teatro dmaria pt Sess es com interpreta o em L ngua Gestual Portuguesa Fausto 2 jun 2013 s 16h15 O Campe o do Mundo Ocidental 9 jun 2013 s 16h Viol ncia Fe
49. internacionais s o acess veis tendo rampas de acesso ou elevadores entre os pisos casas de banho adaptadas cadeiras de rodas e de trans fere para pessoas com defici ncia e disp em de parques de estacionamento com lugares reservados assume o Instituto Nacional para a Reabilita o I P no site As pessoas com necessidades especiais na hora de viajar devem conhecer bem os seus direitos para os poder reclamar perante a possibilidade de os ver negados para evitar conflitos e ajudar a solucion los Face recusa das companhias a reas muitas vezes injustificada do embarque de cidad os com mobilidade reduzida ou imposi o de restri es com o argumento da seguran a dos outros passageiros a Comiss o Eu ropeia resolveu tornar as regras mais claras explica a Deco em comunicado Os passageiros com mobilidade reduzida t m direito a assist ncia apropriada e gratuita e n o necessitam de comprovar com atestado m dico As companhias s podem exigir atestado se estiver em risco a sa de ou seguran a do cidad o dos restantes passageiros ou da tripula o resume a Associa o de Defesa do Consumi dor Este servi o de assist ncia especial quando requisitado garantido em todo o tipo de procedimentos desde check in at ao interior do avi o incluindo a expedi o de bagagem A companhia garante tamb m os mesmos servicos no aeroporto de destino aconselh vel que a reserva do servi o seja
50. lho iria permitir H algum tempo atr s durante uma das nossas conver sas ele expressou o desejo de se ver a si mesmo numa fotografia a andar e fazer todo o tipo de travessuras revela Matej Peljhan Um desejo aparentemente impos s vel sem recorrer ao Photoshop op o rapidamente posta de lado No entanto isso pode ser feito S se tem que mudar a perspetiva Luka sabe como faz lo Ele desafia nos a provar que tamb m somos capazes de o fazer acrescenta Na sess o fotogr fica o Luka joga basquetebol faz mer gulho anda de skate dan a Tudo gra as fototerapia um m todo relativamente novo mas promissor para trabalhar com grupos vulner veis O fot grado Matej Peljhan tamb m psic logo num Centro de Educa o e Reabilita o de Crian as com Ne cessidades Especiais sente se como um peixe na gua ao usar a fotografia como um instrumento terap utico O uso da fotografia neste contexto serve de apoio ao trata mento ou reabilita o de v rios dist rbios psiqui tricos e problemas psicossociais ou meramente como atividade pr tica e criativa de preven o e autoajuda para mel horar a sa de mental e incentivar o desenvolvimento pessoal no fundo explorado o papel da fotografia enquanto elemento potenciador de mudan a Neste caso concreto do Luka usou se a fotografia de forma criativa numa atividade de explora o dos limites do corpo e da fantasia O essencial invis vel aos o
51. mais avan ada de democratiza o das oportunidades educativas A estrat gia da inclus o entendida sob a dimens o curricular significa que o aluno com necessidades especiais deve fazer parte da classe regular aprendendo as mesmas coisas que os outros ainda que de forma diferente e com apoios distintos Contrap e se pr tica tradicional da educa o especial que enfatizava os deficits do aluno assentava numa perspetiva assistencialista e era ministrada em estabelecimentos segregados A Associa o Portuguesa de Deficientes tem apresentado propostas aos sucessivos governos que visam assegurar aos alunos com necessidades educativas especiais uma educa o baseada nos valores da Conven o sobre os Direitos das Pessoas com Defici ncia e condizentes com os princ pios orientadores da Declara o de Salamanca que a seguir se sistematizam 1 A pol tica de educa o inclusiva e de qualidade tem de ser planeada com a participa o da comunidade OPINI O educativa os pais as organiza es n o governamentais e os peritos atrav s da partilha de saberes no processo de inclus o 2 Valorizar o processo de aprendizagem relevando a intera o e aprendizagem m tuas 3 Diminuir a elevada concentra o de alunos por escola pela influ ncia negativa que tem no processo de inclus o e aprendizagem 4 Garantir a cria o das equipas multidisciplinares 5 Adaptar os curr culos de acordo com os ritmos capa
52. o e N o participe nem permita brincadeiras quando vai mergulhar e N o mergulhe sob o efeito de bebidas alco licas ou drogas A melhor forma de preven o destes acidentes a infor ma o Muitos acidentes de mergulho poderiam ser evi tados se fossem tomadas algumas precau es Divulgue estas informa es e Bom Ver o OPINI O TERAPEUTAS OCUPACIONAIS ASSOCIA O PORTUGUESA DE Terapia Ocupacional no meio aqu tico uma nova e promissora abordagem A terapia ocupacional desenvolve a sua abordagem no sentido de promover o desempenho das atividades e ocupa es desejadas pela pessoa ou seus cuidadores Neste sentido pode intervir em diferentes fases da vida desde bebes rec m nascidos at s pessoas com idade mais avan ada uma vez que em todas elas a capaci dade de se envolver em atividades e ocupa es que permite o desenvolvimento e sa de Tradicionalmente o terapeuta ocupacional desenvolvia a sua abordagem exclusivamente em contexto terrestre e em tr s elemen tos distintos X Pessoa de qualquer faixa et ria que tenha ou esteka em risco de vir a desenvolver altera es na sua capaci dade de realizar atividades e ocupa es Pode intervir ao n vel da re h abilita o de compet ncias sensoriais mo toras percetivas e cognitivas utilizando para tal t cnicas e m todos espec ficos X Ambiente ap s a an lise do ambiente pode propor altera es no ambiente f sico ou social no
53. o Cascais 2 lugar Praia de Miramar Vila Nova de Gaia Men o Honrosa Praia de Valhelhas Guarda Desportos e atividades de lazer inclusivas N o h nada que n o se consiga fazer Algum tipo de adapta o poss vel mesmo que n o tenha sido criada mas poss vel esta a convic o de Ricardo Shimo sakai O diretor da empresa brasileira Turismo Adaptado acredita que uma pessoa com defici ncia pode n o fazer como toda a gente mas pode fazer de uma forma diferente Portanto escalar montanhas praticar atividades aqu ti cas participar em desportos a reos ou de pavilh o s o exemplos de bons complementos para as f rias O de sporto e o lazer podem ser inclusivos Ali s os exemp los s o de quem pratica de que j viu praticar e de quem proporciona a pr tica Empurrar uma cadeira numa montanha muito dif cil mas j vi pessoas a escalar montanhas com a ajuda de outras pessoas N o se escala sozinho mas tem se uma conquista em grupo depois alcan a se o cume da mon tanha e tem se um prazer coletivo uma forma difer ente descreve Ricardo Shimosakai Ora na gua seja na crista da onda seja nas profun dezas do oceano tamb m existem exemplos em Por tugal de desportos e atividades de lazer acess veis a todos Ei los O surf Pelas m os da SURFaddict Associa o Portuguesa de Surf Adaptado que est federada pela Fe
54. o e de integra o destes Cidad os com Necessidades Especiais assim como a apoiar as suas fam lias a desenvolver uma pedagogia que sensibilize a sociedade quanto aos Deveres de Respeito e de Solidariedade para com eles e a assumir o encargo com a efetiva realiza o dos seus Direitos sem preju zo dos Direitos e Deveres dos pais e tutores e bem assim a apoiar as suas organiza es Trata se pois de duas atitudes diametralmente opostas a primeira assume um car cter passivo de mero reconhecimento t cnica jur dica tradicionalmente utilizada na formula o de Direitos Liberdades e Garantias artigos 24 a 57 da Lei Fundamental que exigem em regra uma absten o por parte dos poderes p blicos e a outra ativo tradicionalmente utilizada na formula o de Direitos Econ micos Sociais e Culturais artigos 58 a 79 da mesma Lei que exige da parte dos poderes p blicos uma atua o concreta No primeiro grupo n o se colocam d vidas quanto extens o positiva dos Direitos das Pessoas com Necessidades Especiais estes coincidem com os conferidos aos restantes Cidad os pelo que o seu sentido e alcance inscreve se na problem tica geral do sentido e alcance dos Direitos dos Cidad os globalmente considerados A quest o apenas se poder colocar quanto ao sentido e alcance da restri o a que se refere a OPINI O parte final do n 1 do artigo 71 da Constitui o adiante designada CRP Note se a
55. ou pelo contacto telef nico 96 130 39 67 http oddh iscsp utl pt index php Campanha Pirilampo M gico an ma al dho Ph hi i bfTh m e e aa Acaba a 4 de junho a Campanha Pirilampo M gico que este ano come ou a 13 de maio nas v rias regi es do pa s A Campanha Pirilampo M gico uma campanha realizada anual mente no decorrer do m s de maio promovida pela FENACERCI em parceria com a RDP Antena 1 Nesta a o unem se os esfor os de todos com o objetivo de angariar fundos a favor das CERCT s Co operativas de Solidariedade Social que trabalham com pessoas com verde vermelho azul verde roxo fuchsia azulado laranja castanho amarelo A A Ph dhe mio o io a defici ncia intelectual e ou multide fici ncia A Campanha do Pirilampo M gico aberta oficialmente a 11 de mar o de 1987 foi sempre uma das campan has de solidariedade mais participa tivas em Portugal Eu conhe o um pirilampo que vive muito lampeiro dentro dos olhos da gente e na cidade ou no campo sempre sempre o primeiro a dormir muito contente Lan amento da revista C ritas Po rtugues Depois de 22 anos de interrupc o a revista C ritas foi novamente lancada em maio A iniciativa ocor reu no mbito das comemorac es do Dia Mundial das Comunicac es Sociais e do Ano da F A apresenta o do projeto foi feita pelo diretor do Secretariado Na cional das Comunica es Sociais
56. paisagem humana imensa onde os bailarinos e os cegos acabavam por intervir a Am lia Muge cantava ao vivo o m sico cego dos Gaiteiros de Lisboa tamb m fazia parte enu mera Pedro Sena Nunes Eu e a Ana Rita sempre tivemos muito interesse por comunidades que chamamos airosamente fragiliza das ou isoladas com algum grau de dist ncia e que a sociedade as organiza e as fecha em determinadas circuitos portanto arruma N s tivemos a vida toda criativa e art stica sempre procura desses lugares e fizemos muitos trabalhos quer em filme quer em espet culo com essas presen as revela o realizador Pedro Sena Nunes O passo seguinte a caminho da materializa o da CiM foi dado a convite de Paulo Maria Rodrigues na altura frente do servi o educativo da Casa da M sica no Porto Ele Paulo Maria Rodrigues trabalhava com um soft ware de cria o musical para pessoas com os membros paralisados e com outras dificuldades e ao ouvir o re sultado musical percebeu que era importante passar isto para o corpo e n o ficar s pela m sica Nasceu assim o projeto Corpo Todo que depois teve uma segunda vers o que se chamou caro Este projeto de dan a teatro musical e v deo estreou na Casa da M sica integrado no encontro Ao Alcance de Todos M sica Tecnologia e Necessidades Especiais Correu de tal maneira bem e contaminou nos tanto que em Lisboa j havia este desejo Sobretudo o Ant nio B
57. para a periferia os centros come aram a ser despovoados de repente e houve uma urbaniza o muito acelerada que nem sempre foi compat vel com o cresci mento das infraestruturas explica Paula Teles Mas em contrapartida a mat ria da acessibilidade tem vindo de forma muito r pida a ser agenda pol tica e agenda t c nica no nosso pa s assume A engenharia civil constata que nos ltimos dez anos houve uma evolu o tremen da em Portugal Como representante nacional no CEN Comit Europeu de Normaliza o em Bruxelas para a Normaliza o da Acessibilidade e Design for All Paula Teles acredita que Portugal est ao mesmo n vel de muitos pa ses europeus certo que alguns pa ses como a Holanda e a Dinamarca j trataram das acessibilidades h muito mas entretanto as cidades tamb m v o ficando degrada das e preciso novas interven es aqui que Portugal recupera Segundo a respons vel da m pt mobilidade paulateles os investimentos no territ rio resultantes do Programa Polis Programa de Requalifica o Urbana e Valoriza o Ambiental das Cidades permitiram de uma forma quase de arrastamento eliminar barreiras urban sticas e arquitet nicas dotando esses territ rios de mais qualidade de vida Mas h uma evolu o muito r pida e por isso n s estamos de uma forma muito acelerada a acompan har esta modernidade e democratiza o do territ rio Efetivamen
58. que estava internado e com quem se revezava no acompanhamento hospitalar Na altura tocou me todas as atitudes que tinha com as outras pessoas mais do que tinha comigo Um mais um tinha que ser mais que dois E s as sim podia namorar Pedi a Carmo em casamento num helic ptero no Porto Somos mais felizes do que estava espera Tem sido uma vida de felicidade garante que das coisas mais bonitas que se aprende abdica o por amor Deixamos de ser donos do meu tempo para sermos donos do nosso tempo preciso diariamente acendermos a chama Estamos numa cadeira de rodas em plano inclinado e se n o nos esfor armos para andar para frente s podemos andar para tr s Isto vale para todos os aspetos Supera o Autodisciplina e aprendizagem constante est sempre a tirar algum curso online Estes s o algumas das dire trizes da vida de Bento Sou eu que levo a minha vida e n o sou dirigido pelas press es pelo que me pedem que querem que eu fa a Eu acho que o meu caminho diferente Essas oportunidades as confer ncias foram me dadas para passar uma mensagem de esperan a e felicidade Como mensagem final nas suas confer ncias deixa sempre patente que o sofrimento existe na vida de todos e temos que aprender a viver com ele Finaliza com a mesma dica Aprendam a ser felizes com o que t m ao vosso alcance Um desporto sem barreiras
59. sem Barreiras considera este sinal um grande avan o j que significa que as entidades nacionais est o atentas a esta situa o e n o descuidaram este ponto estrat gico de turismo o turismo para todos Opini o semelhante t m os respons veis do INR As recentes recomenda es da Assembleia da Rep blica tendo em vista a cria o de medidas incentivadoras do Turismo Acess vel e a publica o do PENT Plano Estrat gico Nacional para o Turismo s o um sinal in equ voco do interesse nacional nesta mat ria referem O PENT prev linhas de a o e melhoria no desenvolvi mento de destinos tur sticos acess veis acolhimento de turistas com mobilidade reduzida forma o e sensibili za o de agentes tur sticos e munic pios e uso de infor ma es sobre acessibilidade de infraestruturas e servi os tur sticos na comunica o promocional dos destinos enumera Frederico Costa Da parte do Turismo de Portugal al m de dar cumpri mento legisla o em vigor t m sido feitas a es de divulga o sensibiliza o e forma o visando a qualifi ca o dos agentes tur sticos para a mat ria das acessibili dades e o reconhecimento de uma oferta de equipamen tos e servi os tur sticos acess veis que v o de encontro resolu o da AR De real ar o Guia de Boas Pr ticas de Acessibilidade na Hotelaria editado por este instituto e atrav s do qual se pretende sensibilizar os profiss
60. sentido de facilitar a realiza o das atividades e ocupa es X Ocupa o desenvolve a an lise das ocupa es signifi cativas para a pessoa identificando as suas exig ncias ao n vel sens rio motor percetivo e cognitivo podendo propor altera es na sua realiza o de modo a potenci la Nos ltimos anos v rios terapeutas ocupacionais em diferentes pontos do mundo t m vindo a desenvolver a sua interven o tamb m em contexto aqu tico Fisher et al 2001 defendem que as atividades aqu ticas constit uem uma importante rea de interven o do terapeuta ocupacional frisando que estes profissionais interv m no meio aqu tico de forma nica porque focam na sua abordagem em m ltiplas compet ncias fundamentais para o desempenho ocupacional cognitivas f sicas e psicossociais O terapeuta ocupacional acredita que o desenvolvimento de terapia aqu tica focando os m ltiplos aspetos da funcionalidade humana e utilizando as caracter sticas f sicas for a da impuls o e press o hidrost tica e hi drodin micas da gua resist ncia esteira e turbul ncia constitui uma mais valia para a abordagem no processo de reabilita o do indiv duo contribuindo tamb m para o seu maior envolvimento ativo no processo terap utico Em contexto aqu tico com beb s e crian as o terapeuta ocupacional interv m no sentido de X potenciar o processo de desenvolvimento global e aprendizagem estimulando as principais
61. t m qualquer apoio Portugal vai ter ao longo deste ano v rios atletas em campeonatos da Europa e campeonatos do Mundo em cujo esfor o financeiro totalmente feito pelas federa es H que louvar esse facto P amp S Nas ltimas elei es marco de 2013 foi candidato nico presid ncia do CPP Sentiu a obriga o de continuar falta de mais candidatos Este realmente um projeto de vida para si certo HS Tenho muitos anos ligados rea da defici ncia mas a decis o n o teve a ver com isso O meu trabalho ao longo dos anos tem sido o de um ativista c vico em regime de voluntariado e s neste projeto que estou envolvido de forma permanente Nos anteriores n o E quando a decis o foi tomada de apresentar candidatura n o sab amos se existiriam ou n o outras candidaturas O que sab amos era que e esta candidatura surge na sequ ncia da avaliac o que foi feita no seio da comiss o executiva anterior era importante manter a mesma estrutura a mesma din mica tendo em vista que estamos a falar de um projeto recente Considerou se que este organismo se n o for devidamente alicergado e sustentado a realidade evolutiva pode ter um retrocesso E assim considerou se que com um balanco positivo no passado se podia apostar no futuro No entendimento da comiss o anterior era importante dar continuidade ao trabalho P amp S frequente ouvirmos criticas lamentos por parte de atletas federa
62. tudo promove uma cultura inovadora de turismo atenta s necessidades dos turis tas mesmo aquelas que n o s o muito bvias como as necessidades de familias com criancas idosos pessoas com alergias ou intoler ncias Gitando all Feira Internacional de Turismo e de Desporto Acess veis Com o apoio da Comiss o Europeia e organizada pela Feira de Vicenza S p A em parceria com a Village for all V4A e a regi o de Veneto a Gitando all a vitrina europeia que demonstra a import ncia e o crescente desenvolvimento do turismo acess vel A 5 edi o deste certame realizado de 21 a 24 de marco contou com mais de 250 expositores e cerca de 30 mil visitantes mais 23 por cento que em 2012 Aquela que come ou por ser em 2009 uma feira re gional agora um reconhecido evento internacional para dar a conhecer as ofertas tur sticas existentes e para fomentar a discuss o do turismo para todos aproveit ando para chamar a atenc o do potencial econ mico que este segmento da ind stria de turismo representa A 3 edi o do MITA Encontro Internacional de Turis mo Acess vel trouxe as melhores pr ticas internacionais e nacionais de Turismo Acess vel Enquanto a 3 edi o do BIFA Buy Italy for all foi uma esp cie de rodada empresarial para dar a conhecer aos operadores tur s ticos interessados o turismo italiano acess vel Este ano cerca de 80 compradores internacionais interessados na
63. uma associa o tem um conceito diferente das tradicionais associa es Sobre novos projetos da Pais em Rede est na forja a cria o de bolsas de pais oficinas de pais que ter o como objetivo dar compet ncias para ajudar os seus filhos ao n vel da inclus o Isto complicado Estamos todos formatados para ter um filho feliz bonito perfeito que vai crescer ganhar asas e voar Quem tem um filho com defici ncia que n o vai ter asas n o vai crescer n o vai ser independente ao mesmo tempo que n s pais vamos envelhecer e deixar de constituir solu o E quais s o as solu es que existem para quando os pais n o estiverem capazes Nenhumas Esta das maiores ang stias dos pais Esta e a inclus o deles na sociedade no mercado de trabalho s o as principais ang stias concluiu a coordenadora do Porto SA DE E BEM ESTAR De entre mais de meia centena de empresas destaque para a ColorADD parceira para as acessibilidades O que o ColorADD um sistema pioneiro e inclusivo de identifica o de cores para dalt nicos de cria o portuguesa e com o processo de internacionaliza o em curso assim descrito este projeto liderado por Miguel Neiva A empresa que d vida Color ADD esteve presente na Norm dica Ajutec onde foi ali s parceira para as acessibilidades atrav s da sinal tica da feira que continha este c digo Partindo da convic o de que 90 por cent
64. vezes nas entrevistas que fizemos no mbito deste projeto em alguns casos quando pergunt vamos s pessoas se elas tinham sido discriminadas e as pr prias pessoas n o t m essa linguagem no seu quotidiano Elas n o t m essa imagem de dignidade que a conven o traz o que elas t m muitas vezes uma hist ria interiorizada que a defici ncia a causa de todos os problemas mas o que se passa que a sociedade n o est preparada nem organizada de forma a permitir a participa o das pessoas com caracter sticas diversas vai excluindo vai pondo margem aqueles que t m essa diversidade H aqui um desafio muito grande que passa tamb m pela tomada de consci ncia das pr prias pessoas da sua dignidade do respeito que essa dignidade deve merecer e da necessidade de uma mudan a social muito profunda P amp S De que forma as conclus es deste estudo ser o utilizadas PCP Precisamos conhecer os problemas e de os caracterizar para apontar os caminhos e as trajet rias para os ultrapassar Este estudo serviu para chamar a aten o para esta problem tica colocar um enfoque nestas situa es documentar aquilo que se est a passar e tamb m refletir aquilo que necess rio fazer tanto a n vel europeu como a n vel nacional para inverter este caminho que est a ser tomado P amp S J est alguma coisa programada PCP Isso compete um bocadinho a todos n s No relat rio para a ONU temos que apontar essa
65. 08 SIM orientado para servir clientes com necessidades especiais CNE Est dispon vel nos dias teis das 7 s 18 horas Atrav s deste servico o cliente poder obter informac es sobre o que a CP tem para lhe oferecer ao n vel de aces sibilidade dos comboios e esta es da rede acessibili dade equipamentos pontos de informa o ou envio de sugest es e n o menos importante servi o de assist n cia no embarque em viagem e no desembarque Est tamb m dispon vel um servi o de tarifas pre o espec fico ao abrigo de um acordo feito entre a CP e o INR que v lido em 2 classe tur stica para os servi os alfa pendular intercidades regional inter regional e em classe nica nos urbanos de Coimbra Lisboa e Porto Consultar regulamento em www cp pt separa dor Pol tica Tarif ria Clientes com Necessidades Especiais J a Metro do Porto em resposta Plural amp Singular afirmou que melhorar as condi es de acessibilidade dos seus equipamentos e esta es uma das suas preo cupa es di rias Os respons veis da empresa garantem dispor de uma rede 100 por cento acess vel a pessoas de mobilidade reduzida com todas as esta es equipadas com rampas ou elevadores O sistema NavMetro per mite ainda a orienta o na rede para clientes invisuais Os mapas da rede j foram editados em braille Questionados sobre o n mero de utentes que usam estes servi os a Metr
66. 2l 8 CE menta foundation BANCA DEL MONTE The FUNDA O QD OQABANCI VAKFI ATLANTIC CALOUSTE Philanthropies OLLBEMKIAA ENTREVISTA P amp S Neste cen rio a implementa o da Conven o das Na es Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Defici ncia CNUDPD e da Estrat gia Europeia para a Defici ncia 2010 2020 est o amea adas PCP Esta realmente uma das grandes conclus es deste estudo Apesar de ter havido um entusiasmo enorme com esta Conven o dos pa ses terem subscrito rapidamente da pr pria EU o ter feito o que inovador Na pr tica esta crise econ mica e financeira est a ter um impacto enorme e est a p r em risco de facto a efetiva exist ncia desses direitos para as pessoas com defici ncia P amp S Mas ainda assim consegue desenhar um futuro otimista PCP Quando olhamos para o quadro geral dif cil ter essa perspetiva otimista evidente que quando olhamos para tr s no tempo e recuamos alguns anos evidente que conseguimos ver um progresso e mal seria se ele n o tivesse de todo existido Era inevit vel que as coisas mudassem e fossem mudando obviamente para melhor Agora o que me pode dar algum alento mais e dar alguma esperan a ou otimismo pensar que hoje as organiza es e as pessoas est o mais despertas para os seus direitos e tamb m existe uma liga o mais forte entre o meio acad mico e o movimento associativo Essa liga o mais forte vai com certeza to
67. DEMA FPG Fundada em 1982 esta institui o que tem mais de meio milhar de associados e apoia mais de seis dezenas de pessoas sempre se empenhou em ter desporto adaptado entre os seus projetos A CEDEMA organiza desde 2001 um ou dois Encontros com o Golfe com cerca de 80 pessoas portadoras de defici ncia cognitiva e m ltipla Estas iniciativas s o feitas em parceria com v rios campos nomeadamente a Aroeira o Montado o Pa o do Lumiar e o Jamor com o intuito de divulgar a modalidade e sensibilizar quer os respons veis dos campos quer os seus jogadores para a necessidade de acolher estas pessoas e lhes dar a oportunidade de experimentar e depois por op o dos pr prios ou das institui es a praticarem conforme descreveu Ant nia Machado Estes workshops contam com uma componente pr tica demonstra o e com uma te rica explica o Depois todos podem participar e conhecer as v rias etapas do golfe putting pitch jogo curto e longo A primeira participa o de Portugal nos Special Olympics em golfe foi em Xangai em 2007 com utentes DESPORTO DESPORTO E E er SA mm Es da CEDEMA Cristina Sofia portadora de defici ncia cognitiva n o tipificada e T Machado Trouxemos uma medalha de ouro e uma de prata conta com orgulho a respons vel desta associa o Seguiram se os Special Olympics de Atenas em 2011 com os mesmos
68. Defici ncia a Associa o Portuguesa para as Perturba es do Desenvolvimento e Autismo APPDA de Set bal lan ou em dezembro de 2012 na Casa da Cultura em Set bal o Manual de Apoio P s Diagn stico da APPDA Set bal Para ir mais longe a pensar no seu filho em si e em toda a fam lia A elabora o desta obra contou com o apoio e coordena o cient fica de Maria Jos Fonseca especialista do Centro de Desenvolvimento Infantil Torrado da Silva Hospital Garcia de Orta Pretendemos atrav s de v rias iniciativas inovadoras introduzir um novo patamar de capacidades e compet ncias para as nossas cri an as jovens e respetivas fam lias pode ler se na newsletter desta institui o dando nota de que esta obra tamb m se insere no projeto INOVAUTISMO que apoiado pela Funda o EDP HELDY as T tulo Heldy Meu Nome Rompendo Barreiras da Surdo cegueira Autora Ana Maria de Barros Silva Edi o UNITED PRESS Existem ainda muitas quest es por explorar volta do tema da surdo cegueira poss vel esperar por resultados diferentes aos conhecidos vindos de uma crian a surdo cega Uma crian a que nasceu cega e surda conseguir comunicar Como deve reagir atuar uma fam lia nestes casos O que que se pode esperar dos profissionais E a comunidade como pode contribuir Diante de tantas quest es o livro Heldy Meu Nome Rompendo Barreiras da Surdo cegueira
69. Falta saber se nessa altura ainda seremos seres humanos mas essa uma quest o para outro artigo J hoje h pessoas que atrav s destes interfaces controlam bra os rob ticos que usam na sua alimenta o Veja se o caso da senhora objeto da reportagem do the guardian acess vel em http www guardian co uk science 2012 dec 17 paralysed woman robotic arm pittsburgh Para mais informa o sobre os desenvolvimentos cient ficos e tecnol gicos neste dom nio pode aceder a http bits blogs nytimes com 2013 04 28 disruptions no words no gestures just your brain as a control pad http www euronews com 2013 05 20 deep inside the brain Mas n o nos deixemos enganar N o tenho qualquer d vida que a tecnologia tem dado um importante contributo para a qualidade de vida e a inclus o das pessoas com defici ncia e no futuro esse contributo ser cada vez mais relevante Todavia nunca substituir o papel da sociedade e de cada um de n s Com efeito o fator humano sempre foi e continuar a ser o mais significativo para a inclus o das pessoas com defici ncia Ali s se n o forem devidamente enquadrados no mbito de din micas sociais e de rela es humanas que valorizem e atribuam a cada pessoa o seu lugar a tecnologia pode at tornar se num fator acrescido de exclus o pois pode remet las para guetos ondem vivem auxiliadas por m quinas mas ostracizadas do conv vio com outras pessoas assim imperioso que saibamos ex
70. Governos de todas as partes do mundo chamaram a sia responsabilidade de garantir que todas as crian as com ou sem defi ci ncia desfrutem dos seus direitos sem qualquer tipo de discrimi na o A UNICEF refere que apesar de uma estimativa amplamente utili zada indicar que 93 milh es de cri an as ou uma em cada 20 crian as com 14 anos ou menos vivem com algum tipo de defici ncia moderada ou grave essas estimativas globais s o essencialmente especulativas O relat rio reconhece que existe um problema defendendo que o mesmo est identificado e que o que ac ontece em muitos pa ses que as respostas situa o de crian as com defici ncia s o amplamente limita das a institucionaliza o abandono ou neglig ncia As crian as com defici ncia encon tram diferentes formas de exclus o e s o afetadas por elas em n veis diversos dependendo de fatores como o tipo de defici ncia o local onde moram e a cultura ou a classe social a que pertencem sendo o g nero tamb m um fator crucial diz o relat rio Para cumprir as promessas contidas na Conven o sobre os Direitos das Pessoas com Defici ncia e na Con ven o sobre os Direitos da Crian a a UNICEF recomenda que ag ncias e doadores internacionais assim como os seus parceiros nacionais e locais devem incluir as crian as com defici ncia nos objetivos nas metas e nos indicadores de todos os pr
71. Internacional de Viagens e Turismo Profissional essencial para que a Village for all V4A consiga avan ar a passos largos na promo o do turismo para todos A marca V4A presente na It lia e na Cro cia est neste momento procura de parcerias com o Brasil e a Am rica Latina revela o presidente da V4A Roberto Vitali que acredita ter at o final de junho de 2013 mais de 50 estruturas tur sticas com a marca V4A Os operadores tur sticos que ostentam esta marca de tu rismo para todos cumprem os princ pios da Conven o sobre os Direitos das Pessoas com Defici ncia o Mani festo sobre Turismo Acess vel do Minist rio de Turismo italiano e o C digo de Boa Conduta da ENAT Roberto Vitali considera que a for a da V4A justa mente ter se rodeado de organizac es que protegem os interesses das pessoas com defici ncia e de entidades ligadas ao turismo para atrav s das sinergias criadas combinar os interesses de ambas Para os turistas a Village for all garante informa o cuidadosa fi vel e precisa assim como um cart o V4A que d direito a descontos e ofertas de ltima hora ofer ecidos pelos operadores tur sticos filiados que por sua vez podem beneficiar dos especialistas da V4A para o diagn stico consultoria e assist ncia ao projeto de aces sibilidades para obedecer ao design universal A empresa faz tamb m forma o para o atendimento personalizado e acima de
72. Marrazes At s 18h00 foram dadas a conhecer mais de 20 modalidades desportivas com e sem adapta o Estas demon stra es desportivas contaram com a presen a do atleta paraol mpico Armando Costa e da atleta ol mpica e estudante do IPLeiria Telma Santos w NA Y D E e i z ae 1 oi PR y mu py i an y DESPORTO Encontros Intercentros a EIA FEDERA O PORTUGUESA LEE GE SERPCATO PARA PESSOAS GOU GFE JS 4 FENACERG Realizou se no dia 7 de maio a primeira atividade batismo de mergulho organizada pelo Centro de Educa o Especial Rainha Dona Leonor CEERDL no seguimento da primeira reuni o dos Encontros Intercentros que decorreu no pas sado dia 27 de abril Aderiram a este desafio lan ado pela FENACERCI e a Federa o Portuguesa de Desporto para Pes soas com Defici ncia F P D D para dinamizar eventos desportivos organizados por cada centro as seguintes organiza es CERCILEI Leiria CEERDL Caldas da Rain ha CERCIPENICHE Peniche CERCINA Nazar CERCICAPER Castanheira de Pera CERCIPOM Pombal APPACDM Marinha Grande CEERIA Alcoba a Para os interessados em fazer parte do grupo e participar na pr xima reuni o dos Encontros Intercentros Zona Centro agendada para dia 19 de junho pelas 10h00 na CERC IPOM dever enviar a manifesta o de interesse at ao dia 17 de junho para rui monteiromfe
73. Norm dica Ajutec Um espa o de reflex o e conv vio SA DE E BEM ESTAR Feira Normedica Ajutec Um espaco de reflex o e convivio Em m dia visitaram a Norm dica 13 Feira da Sa de Ajutec 14 2 Feira Internacional de Tecnologias de Apoio para Necessidades Especiais mais de um milhar e meio de pessoas por dia Este um evento que junta expositores que v o desde empresas a associa es e entidades oficiais e formativas a consumidores cuidadores especialistas alunos No total foram 6 544 os visitantes Texto Paula Fernandes Teixeira e Sofia Pires Fotos F Teixeira Exponor A Norm dica Ajutec decorreu de 9 a 12 de maio na Exponor Feira Internacional do Porto A Plural amp Singular esteve l durante os quatro dias e agora faz lhe um p riplo por uma feira que sobretudo no universo Ajutec uma das refer ncias nacionais da rea da defici ncia Produtos e tecnologias de apoio para pessoas com necessidades especiais geriatria oferta de emprego atividades l dicas conv vio com associa es e com institui es e prestadores de servi os inerentes ao setor eram os atrativos da Ajutec Some se a esta rea os produtos equipamentos e servicos para unidades de sa de hospitais cl nicas centros de sa de consult rios m dicos os sistemas de gest o hospitalar a inform tica software investigac o ci ncia inovac o universidades servicos de sa de p blicos e privados a biomedi
74. PLURAL CS SAS EDI O 03 Revista Trimestral Dedicada Tem tica da Defici ncia JUN JUL AGO B Pr ximo destino turismo acessivel a TODOS a T ra id s LEE E ST Sd a dE L e a i E a ta MME pude 1 LAA ua AE O A o A e A pr Tr Je y e rn a E eN A tu i Ml mt Mi fi sl 1 a E ELA vm 4 E Ti E a T Em E a e E h i p y ig y ez Lo ho E ir Liz z a E y o E vi WWW PLURALESINGULARPT cs Cs ss S pa Es AA NO Rca E TR ASA r f o e W i a E a a a E JA m T a ka E E a na o r ain RA A J 4 E j F z A ta a f ii T E Tai a ba E e A E a e E A i T s m E A 3 l E ha AL e a ad e A pes le e A T EA Ea a A E TO ai a p FE A T a ji i i i wit t q La p p E A Pk VE f B Th mph ta A rg PA JARA nt dt sa r Tii r j Pa ra ph i4 A y tn i A Pa A E A i i i cn sb A E edi r Ma Ls 4 5 E a Uin E E lo APT po pr ir e E 4 A E i n 4 E A sa A E mip Ga E al 1 ho E Cao A DAT y B 1 Er TA N e LE E A Fa ii p do E Mi z Rm E LA y a iy l j 1 gt E f e a F Ed E i LE Fo a LEH EN H S A Tipa i i im El a a ki pa 1 RB Lit a Ls y al 1A PrE y mn L a Eg ER 3 A i Tg T P b a i ER F A b G SE b h yi nm PL F A al i nt D Pr ximo destino turismo acess vel a TODOS Sejam elas na poca alta ou na poca baixa as f rias s o quer para mi dos ou gra dos e passado um ano de trabalho ou de aulas o per odo de tempo mais ansiado
75. Rota sem Barreiras Manuela Fialho que n o se esqueceu de citar a cidade de Gaud prefere dar um salto ao Reino Unido Londres uma cidade que est toda adaptada a melhor cidade a n vel da Europa Tem a parte da acessibilidade motora toda ultrapassada e tem trabalhado muito a quest o do resto das defi ci ncias a defici ncia mental a auditiva e visual atesta Manuela Fialho Em todo o mundo encontra se em todos os pa ses com situa es irregulares relacionadas com experi n cias territoriais uma paisagem variada de organi za es e associa es da sociedade civil que trabalham em prol das ofertas de turismo acess vel Eu n o tenho conhecimento da exist ncia de um pa s completa mente acess vel Mas podemos testemunhar que con tinentes inteiros como a Europa a Am rica Latina e a frica est o a trabalhar cada vez com maior empenho para abrir o mercado de forma permanente Roberto Vitali diretor da Village for all V4A Village for all V4A f rias para todos Village for all V4A uma marca internacional de qualidade cuja miss o assenta na promoc o do turismo acess vel na inclus o social e no direito a f rias para todos O reconhecimento do trabalho efetuado por esta em presa italiana ultrapassa as fronteiras de It lia e o apoio da OMT Organiza o Mundial do Turismo das Na es Unidas da ENAT Rede Europeia de Turismo Aces s vel e da SKAL Associa o
76. Rotas sem Barreiras que tem sido consid erado um projeto de boas pr ticas relevante pelo seu car cter inovador Mas Manuela Fialho considera que s foi poss vel levar este projeto transnacional avante gra as a envolv ncia de um elevado n mero de enti dades governamentais e n o governamentais ligadas rea da defici ncia mas tamb m de todos os agentes com responsabilidade no desenvolvimento tur stico das regi es A experi ncia de todos ditou a trajet ria do projeto em prol do turismo para todos transformando um projeto pequeno numa realidade que tem agora em perspetiva todo o Alentejo E eu acho que isso a grande mais valia deste projeto termos vindo a sensibilizar muita gente para esta quest o confessa Manuela Fialho Onde dormir Sobre bons exemplos de equipamentos hoteleiros aces s veis a Plural amp Singular pediu a agentes tur sticos bem como aos seus entrevistados estudiosos da mat ria e utilizadores para sugerirem alguns que de norte a sul do pa s garantam conforto boa acessibilidade e boas condic es A Turismo de Portugal d boa nota ao Villa Batalha Batalha distrito de Leiria aos algarvios Longevity Wellness Resort Monchique ao gua Hotels River sides Lagoa ao Tivoli Victoria Hotel Vilamoura bem como ao Aqualuz Suite Hotel Apartamento Tr ia Mar Tr ia distrito de Set bal ao Golden Residence Hotel Funchal Madeira e entre outros
77. S E esse pedido foi cumprido Est o a ser pagas as bolsas HS N o est a correr bem S muito recentemente na semana passada ali s que recebemos as verbas do Estado E agora o processo administrativo tem de ser desenvolvido junto da FPDD e das federa es que t m atletas no processo Mas este apoio e este contrato intercalar apenas at maio Ou seja temos valores iguais aos de Londres cujo objetivo que fossem disponibilizados em tempo til para que os atletas n o tivessem qualquer interrup o no seu apoio Ap s isto n o temos novidades Entretanto j tive uma primeira conversa com o novo secret rio de Estado dr Em dio Guerreiro ao qual transmiti entre outras preocupa es exatamente esta P amp S Mas exatamente o que preocupa o CPP neste momento O Apoio para o projeto Rio 2016 est amea ado HS A constru o de um contrato programa e de um regulamento para um evento desta natureza e dimens o estamos a falar de uma prepara o que leva quatro anos em regra complexo carecendo de muito envolvimento e muita aten o A mim preocupa me que estejamos a cerca de um m s do final de maio e que n o se tenham iniciado as negocia es que visem este contrato Assim voltando quest o da sensibiliza o por parte do CPP s entidades p blicas Tamb m j tive oportunidade de falar com o sr secret rio de Estado da Solidariedade dr Marco Ant nio Costa N o se pode corre
78. Trabalhou dois anos e no final desse per odo j era o coordenador de grupo Remeto para o Princi pezinho em que a raposa diz que uma pessoa tem que dar tempo para se deixar cativar Quando me surgiu a oportunidade de trabalhar na minha rea que era o meu sonho at tive alguma pena de deixar este trabalho conta O Desporto De 1980 a 1994 fez desporto de competi o tinha sido campe o nacional e ib rico de juniores de vela Das coi sas que mais pena teve foi achar que n o poderia voltar a fazer ski e curiosamente foi o primeiro desporto que voltou a fazer em 1998 Em 2000 foi para La Plagne nos Alpes onde havia uma pista de medi o de velocidade Para que pudesse fazer ski tinha que ir com um instrutor atr s e nesse dia bateu o recorde mundial de velocidade 120 km hora Em 2001 no s bado o irm o de Bento ca sou e ele no dia seguinte p de experimentar um barco vela sozinho Consegui uma autonomia enorme e uma liberdade enorme na gua que n o tenho na terra lembra No final de 2003 surgiu a oportunidade de ir Aus tr lia queria ir l para fazer vinhos e fui l porque sou deficiente e ia fazer vela Estava com uma gastroenterite em que perdeu 30 quilos uma semana antes fizeram RETRATO uma endoscopia para descobrir o problema em que lhe provocaram uma hemorragia S podia ingerir l qui dos Mas arrisquei e fui para l e fiquei em segundo no Campeonato do Mundo No ano a seg
79. YDreams Ant nio C mara e pelo professor DEEI FCT Universidade do Algarve Fernando Lobo A cerim nia de entrega dos pr mios realizou se em janeiro e contou com a presen a do j ri e dos promotores dos projetos vencedores Daniel Correia Jo o Batista e Ricardo Pereira que desenvolveram a Cadeira de Rodas Elevat ria e Jo o Tavares e Jo o Fradinho Oliveira respons veis pelo Fisiosoft Os vencedores t m agora um impulso fundamental para apostaram no desenvolvimento dos respetivos projetos que a Plural amp Singular vai dar agora a conhecer em mais pormenor TECNOLOGIA E INOVA O Tanto na posi o normal da cadeira como na verticali zada a manivela encontra se ao alcance do utilizador A diferencia o entre uti liza o da manivela para subida ou descida da ca deira efetuada a partir do bot o que se encontra no topo da mesma tendo como a o a invers o da dire o de trabalho desta Cadeira com utilizador em posi o normal Projeto Cadeira de Rodas Elevat ria N o necessita de fonte de energia auxiliar e mant m a fun o de ser dobrada Estas s o as duas caracter sticas principais desta cadeira de rodas desenvolvida no mbito de uma disicplina do curso de Engenharia Mec nica da Universidade de Aveiro entre fevereiro e junho de 2012 Por iniciativa do grupo definiu se que o projeto a desenvolver seria relacionado com uma cadeira de rodas Surgiu ent o a ideia de uma ca
80. a o S o modalidades que t m atletas em quadro de prepara o Mas outras podem vir a associar se Como o goalball O goalball pode vir a atingir um n vel de desenvolvimento em Portugal que possa vir a ter atletas no projeto Rio Para n s o trabalho da FPDD fundamental Reconhecemos que houve um processo embrion rio que n o foi f cil Teve de haver um processo de diplomacia para que as pe as do puzzle se encaixassem Porque antigamente t nhamos a FPDD com duas fun es desenvolver o desporto base e a prepara o dos Jogos Paral mpicos Mas com a lei de bases que instituiu o Comit Paral mpico de Portugal o que veio a acontecer foi que uma das partes da responsabilidade da FPDD saiu Saiu para uma organiza o espec fica Nessa altura houve a natural dificuldade de encontrar o espa o de atua o de cada uma das entidades Neste momento considero que est absolutamente definido e estamos a falar de duas varia es que est o a encaixar perfeitamente P amp S Ou seja neste momento completam se E no projeto Rio ser igual HS A FPDD uma parceira importante sem d vida alguma A FPDD no projeto Londres a exemplo da federa o de Remo e da Equestre fizeram parte da estrutura do projeto Eu tinha l um representante o Carlos Lopes que teve a incumb ncia de acompanhar este processo t nhamos o nosso diretor t cnico e t nhamos os t cnicos das respetivas federa es E em conjunto partil
81. a jpdteixeira gmail com Design gr fico Ricardo Oliveira oliveira_315 hotmail com Foto de capa Gentilmente cedida por Mafalda Ribeiro EDITORIAL Sempre para dar voz cada vez mais na a o Eis a 3 2 edi o da Plural amp Singular Eis mais um n mero repleto de reporta gens not cias artigos de opini o viagens sugest es Muitas e muitas pe as Mais de cem p ginas dedicadas a TODOS E porque TODOS contam al m do lan amento desta 3 edi o h mais novi dades a partilhar que depois do sonho continuamos a a o e cada vez mais em a o damos corpo e cada vez mais alma ao sonho Destaque para a formaliza o de um protocolo de coopera o entre a Plural amp Singular e o Departamento de Inform tica da Universidade do Minho UM Este passo est para muito breve A ideia passa por tornarmos o nosso site www pluralesingular pt bem como os suportes digitais de divulga o e a nossa revista trimestral o mais acess veis poss vel E acrescente se sobre esta parceria a possibilidade de desta forma estarmos a promover no seio da UM junto da comunidade acad mica e n o s a discuss o sobre a necessi dade da infoacessibilidade e ajudar a dar a conhecer os meios existentes para a garantir Estivemos tamb m nos dias 9 a 12 de maio na NORM DICA 13 2 Feira da Sa de AJUTEC 14 2 Feira Internacional de Tecnologias de Apoio para Necessidades Especiais na Exponor Tratou se de um espa o priv
82. a Accessible Portugal oferece todo o tipo de servi os habituais de uma ag ncia de viagens trans feres tours alojamento circuitos e experi ncias de ani ma o tur stica com a especificidade de estes estarem totalmente adaptados s necessidades de mobilidade dos nossos clientes garante Jo o Pereira As viaturas da Accessible Portugal est o completamente adaptadas para o transporte de pessoas em cadeira de rodas os alojamentos com que trabalham re nem os requisitos que garantem a maior autonomia poss vel e igualdade no atendimento os tours e atividades est o planeadas para que as pessoas n o sejam confrontadas com os constrangimentos sempre indesejados de n o conseguir aceder a uma atra o tur stica a um restau rante ou a uma simples casa de banho durante o seu pas seio tudo pensado ao pormenor para que a experi n cia de viajar seja enriquecedora se partilhem viv ncias e culturas se apreciem belas paisagens e se desfrute de verdadeiros momentos de relaxamento Em Portugal ou no estrangeiro hoje poss vel realizar grande parte dos sonhos das pessoas que se deslocam em cadeira de rodas afirma Jo o Pereira Dedicada a dar a conhecer Portugal porque oferece saberes e sabores a Accessible Portugal tamb m tem todo o prazer em levar os seus clientes a descobri rem os quatro cantos do Mundo A Accessible Portu gal pode providenciar a realiza o de uma viagem em qualquer parte do mun
83. aca politiza o da defici ncia est o na base da terceira caracter stica que assinalo a inexist ncia de unidade no movimento Tal fator inibiu uma a o concertada e amplificou processos de diferencia o interna Na verdade nunca se conseguiu construir uma identidade coletiva que ultrapassasse as especificidades das incapacidades individuais as narrativas biogr ficas ou as filia es institucionais No caso portugu s o corpo e a incapacidade t m sido elementos centrais na con stru o da identidade individual bem como do argu ment rio reivindicativo das organiza es Por fim gostaria de assinalar o investimento do movi mento em reivindica es de primeira necessidade ou seja centradas em direitos b sicos essenciais obten o de um patamar m nimo de cidadania tais como o acesso reabilita o Menos comuns s o as reivindica es em torno de quest es pol ticas e sociais Em suma as caracter sticas do movimento de pessoas com defici ncia em Portugal s o claramente influen ciadas pela hist ria sociopol tica e econ mica de um pa s em que a aus ncia de um Estado provid ncia forte Santos 1999 colocou as pessoas com defici ncia numa dif cil situa o econ mica por vezes abaixo do limiar de pobreza Hespanha 2001 condicionando as estrat gias e linhas de prioridade do movimento Refer ncias ACAPO Associa o de Cegos e Ambl opes de Portugal 2009 Histo rial da ACAPO Consu
84. acionais e Lares Residenciais pensado no bem estar da pessoa com pertur ba o do espectro do autismo e tamb m no descanso do cuidador Por fim salientaram se os custos econ micos da perturba o do espectro do autismo bem como os custos sociais uma vez que n o f cil conciliar a vida familiar com o emprego e o lazer Nota para o facto conforme foi discutido na iniciativa da associa o setubalense de 61 8 por cento das pessoas inquiridas progredirem com mais dificuldade no emprego e 77 por cento assumir altera es nos tempos de lazer e nas rela es sociais Com base nos resultados do estudo foram apresentadas novas propostas e desafios quer ao n vel da pol tica p blica quer da interven o no ter reno como por exemplo a sinali za o administrativa obrigat ria dos casos de perturba o do espectro do autismo com recurso a c digo pessoal sem identifica o nominal Salienta se que tendo por base o estudo realizado pela APPDA de Set bal a Federa o Portuguesa de Autismo vai realizar um estudo semelhante a n vel nacional con clu ram os organizadores NOT CIAS 2 edi o do Festival DIFERENCIARTE YY Est o abertas as candidaturas 5 edi o do Pr mio Dignitas uma distin o da Associa o Portuguesa de Deficientes APD que premeia os melhores trabalhos publicados ou difundidos nos rg os de comu nica o social portugueses subord
85. acional tira partido de todos os benefi cios que o meio aqu tico pode trazer nomeadamente pelas suas caracter sticas f sicas e t rmicas e atrav s da explora o da hidrodin mica Estas caracter sticas ir o trazer benef cios a n vel postural e do equil brio promovem um aumento da consci ncia corporal e das compet ncias motoras de uma forma geral Atrav s do envolvimento das pessoas em diversas ativi dades na piscina procura se tamb m que estas partici pem numa ocupa o que gera prazer e bem estar para assim aumentar a motiva o o sentido de compet ncia e efic cia e estimular a capacidade de resolu o de prob lemas O objetivo ser atuar sobre alguns componentes f sico cognitivo e afetivo nos quais possam existir d fices e deste modo promover um melhor desempenho ao n vel das ocupa es significativas para cada individuo Atrav s da participa o das pessoas neste tipo de atividade tamb m poss vel estimular o envolvimento noutras ocupa es que apesar de muitas vezes n o ser em significativas para o individuo s o necess rias para o seu quotidiano nomeadamente ao n vel da higiene pessoal e da gest o dom stica Nas pessoas idosas a terapeuta ocupacional Americana Stacy Yagow 2006 defende que este setting de interven o deve ser inclu do no plano terap utico e em difer entes condi es cl nicas No nosso pa s os terapeutas ocupacionais t m vindo a desenvolver em piscina ativ
86. ada vez mais e isso muito gratificante por todo o nosso esfor o empenho e dedica o confessa o presidente da V4A Um dos principais obst culos e dificuldades a falta de modelos que garantam a qualidade que este mercado necessita O turismo acess vel um mercado pouco conhecido do mbito empresarial tur stico um nicho transversal do mercado Muitas vezes este segmento renuncia s f rias devido aus ncia de informa o sobre acessibilidades ou por causa da falta de comunica o transparente e objetiva E isso uma verdadeira ver gonha porque este setor oferece muitas oportunidades de neg cios inexploradas assegura Roberto Vitali Holiday Village Florenz de Comacchio em Ferrara na It lia tem oito hectares com 37 casas pr fabricadas e um retorno anual de 2 8 milh es dos quais sete por cento gerado por pessoas com defici ncia neste n mero n o inclui as pessoas com alergias alimentares idosos pessoas com problemas de sa de porque podem n o ser detetados pela empresa Mais informa es em www campingflorenz com O Hotel de Sa de e Bem estar Ermitage Bel Air www ermitageterme it em Abano Terme em P dua It lia um SPA com 145 quartos 13 deles acess veis O tempo m dio de perman ncia dos h spedes no hotel segundo dados de 2011 da associa o comercial local de 8 6 noites e em outros espa os de Abano Terme 3 8 noites Segundo dados do pr prio hotel considera
87. ade de uso de uma forma direta imediata permanente e o mais aut no ma poss vel in guia Portugal Turismo para Todos Sistema de An lise e Divulga o das Condi es de Acessibilidade em Locais de Interesse Tur stico Para a OMT as acessibilidades devem ser consideradas como parte integrante do setor terci rio e serem intro duzidas em todas as infraestruturas tur sticas produtos e servi os de prefer ncia de raiz ou atrav s da adapta o dos ativos tur sticos existentes O administrador do Blog dos Cruzeiros www cruzei ros com pt Nuno Ribeiro acrescenta que no dom nio do turismo absolutamente pertinente que se criem as melhores condi es de acesso poss veis para propor cionar uma experi ncia de lazer satisfat ria em maior seguran a e conforto Ali s a acessibilidade aos espa os aos servi os e informa o no fundo uma garantia de funcionalidade n o s para as pessoas com defici ncia e mobilidade reduzida mas para todos os que a n vel tur stico queiram desfrutar dos momentos de descanso e de lazer com tranquilidade Um territ rio acess vel um territ rio bom para viver um territ rio bom para trabalhar e um territ rio bom para se visitar resume a respons vel pela m pt mobilidade paulateles empresa de planeamento urbano e gest o da mobilidade pioneira em Portugal em mat ria de mobilidade urbana inclusiva Paula Teles acredita que a acessibilidad
88. ado para a elevac o de ve culos autom veis encontra se colocado na zona posterior da cadeira permitindo assim uma verticaliza o parcial da mesma O seu acionamento efetuado a partir de um sistema de manivela roquete que devido a esta combina o permite ent o uma subida e descida controlada pode ler se na descri o do projeto Este sistema adotado a base do conceito da cadeira de rodas proporciona uma desmultiplica o da for a exercida pelos membros superiores do pr prio utilizador Devido a esta limita o a cadeira apenas dirigida a n o tetrapl gicos O pr mio Ser Capaz Investiga o e Tecnologia 2012 foi para o grupo um orgulho uma vez que viram o seu trabalho reconhecido Foi tamb m principalmente uma experi ncia e motiva o uma vez que tivemos a oportunidade de contactarmos com pessoas que lidam diariamente com algumas das dificuldades em que pens mos e tent mos solucionar com o desenvolvimento do projeto explicam As imagens n o representam o futuro prot tipo da cadeira servem apenas para demonstrar os mecanismos b sicos do seu funcionamento Neste momento ainda h muitos aperfei oamentos a fazer al m de algumas adapta es e melhorias em termos de mecanismos integrantes ainda necess rio um tratamento em termos de design de modo a tornar a cadeira esteticamente agrad vel e atrativa refere a descri o do projeto Como estudantes finalistas
89. adro de elite S renovando o quadro de elite conseguimos mais medalhas Temos um estudo que comprova que 60 por cento dos atletas que foram a Londres estiveram em Sidney A anatomia uma din mica incontorn vel O corpo humano n o consegue um processo reversivo Se queremos voltar a resultados de Sidney temos de criar melhores condi es P amp S Alguma nova modalidade que gostasse de destacar HS Relativamente a isso tenho uma abordagem absolutamente ecl tica Todas as que vierem s o bem vindas Neste momento nem tenho nenhum dado espec fico sobre alguma modalidade Sei que existem federa es a trabalhar arduamente neste sentido ENTREVISTA P amp S Como descreve a rela o entre o CPP ea Federac o Portuguesa de Desporto para pessoas com Deficientes Uma parceria importante Um complemento HS Todas as federa es que est o ligadas ao Comit Paral mpico s o um elemento essencial da nossa exist ncia Sem federa es n o existe Comit Paral mpico Parte da sua a o tem a ver com atletas de elite com atletas que se preparam para o Rio2016 Mas antes do desporto de elite temos o desporto base e isso est na al ada das federa es E a FPDD uma federa o multidesportiva um exemplo muito importante a este n vel porque concentra a prepara o de modalidades que consideramos absolutamente essenciais como o boccia que uma das modalidades mais medalhadas que temos O atletismo a nat
90. ainda corredores e cabines espa osos e permite a Viagem com c es guia H tamb m servi os de inter preta o de L ngua gestual e telefones de texto ou ainda bancos de chuveiro e extens es de cama A Royal Caribbean Cruises uma das companhias de cruzeiros que est mais cotada entre os viajantes com necessidades especiais Esta linha de cruzeiros que faz viagens para as Ba hamas para o Havai e para o M xico entre outros destinos disponibiliza aos seus passageiros corredores es pa osos sistemas hidr ulicos de ele vac o nas piscinas e hidromassagens portas autom ticas declives graduais e facilidades de acesso nas excurs es a terra Os deficientes visuais t m o apoio de sistemas de sinaliza o em Braille e os deficientes auditivos po dem recorrer a telefones amplificados e a servicos de int rpretes de L ngua gestual Navio Liberty of the Seas da Royal Caribbean Informa o gentilmente cedida por Nuno Ribeiro respons vel pelo blog dos Cruzeiros Www cruzeiros com pt Lous Destino de Turismo Acess vel Da vontade de associar as potencialidades tur sticas do concelho ao trabalho exemplar at ent o desenvolvido no cap tulo da inclus o nomeadamente pela Associac o para a Recupera o de Cidad os Inadaptados da Lous ARCIL da Provedoria Municipal das Pessoas Com In capacidade e de outras iniciativas a C mara Municipal lancou em 2007 o projeto Lous Destino de Turi
91. ainda que concordando com o seu pupilo destacar outra grande caracter stica de Lenine Cunha que urge ser valorizada como exem plo para as gera es futuras O facto de se manter genu no A fama nunca lhe subiu a cabe a Tem mais patrocinadores fruto da visibilidade dos Paral mpicos mas mant m se simples um grande atleta Por fim ambi o a caracter stica que o treinador de Lenine Cunha lhe atribui como tra o principal de atleta J amizade o tra o que se destaca do homem Juntos t m como lema que as medalhas n o se con seguem nas provas As medalhas s se v o buscar l porque ganham se nos treinos E venham os Paral mpicos do Rio de Janeiro Brasil em 2016 EC Sinto me um modelo para as pessoas Apesar de terem alguma defici ncia podem ver que isso n o barreira para terem grandes conquistas pessoais e profissionais O desporto ajudou me a superar o preconceito e a elevar a minha auto estima Lenine Cunha em discurso direto PERFIL DE DESPORTO PARA PESSOAS AGENDA 1 Masters de Portugal de Boccia S nior Na pr xima segunda feira dia 4 de junho entre as 10 e as 18 horas o Pavilh o Mul tiusos de Odivelas recebe o 1 Masters de Portugal S nior Equipas Sempre Jovens Funda o Manuel Ant nio da Mota A prova in dita a n vel nacional conta com 49 equipas 199 praticantes Seniores de quatro zonas d
92. al cio do Rei Herodes ou andar sobre rodas em pleno deserto em Massada por exemplo foram experi ncias que se n o as vivesse n o acredi tava que pudessem acontecer Desta viagem surgiu um livro que espero que seja publicado este ano Todas as pessoas com ou sem limi ta es f sicas v o querer conhecer o Centro do Mundo tenho a certeza Mas na hora de comparar o Brasil com os restantes pa ses da Am rica Latina Estamos bem mais frente por isso a ideia fazer esse trabalho envolvendo toda a Am rica do Sul adianta Ricardo Shimosakai que quer estender o consistente trabalho do Turismo Adaptado a todos os pa ses sul americanos O blogue que modera h mais de dez anos ganhou pro tagonismo e agora Ricardo Shimosakai participa em pal estras cursos e forma es de capacita o em empresas eventos e escolas Tamb m respons vel por consultoria em acessibilidades elabora campanhas de sensibili za o e apresenta se como o nico servi o brasileiro de agenciamento de viagens vocacionado para pessoas com defici ncia composto em parceria com a Viamercosul Do Brasil Ricardo Shimosakai destaca S o Paulo Um s tio muito interessante para ser visitado e creio que a cidade mais acess vel do Brasil apesar de ser uma cidade muito grande e ter v rias coisas por fazer diz Nova Iorque nos EUA a cidade que mais marcou o brasileiro e onde segundo Nuno Ribeiro do Blog dos Cruzeiros os dir
93. al trans versal e principalmente inclusiva defende o presidente da c mara municipal da Lous Lu s Antunes O autarca acredita que Portugal poder assumir o papel inovador e empreendedor e ser um dos primeiros destinos aces s veis do mundo porque efetivamente um nicho que ainda est pouco explorado Uma posi o vantajosa segundo os respons veis do INR que encaram o turismo acess vel como uma op o estrat gica estimulante e priorit ria em termos or a mentais dado que todo o investimento que comporta resultar em ganhos econ micos significativos quer pela conquista de novos p blicos consumidores de bens produtos e servi os tur sticos bem como pela cria o de postos de trabalho A Ocidental praia Lusitana segundo o portal inter nacional de viagens Globe Spots o melhor pa s para se visitar em 2013 O site de viagens destaca as cidades medievais e os bairros hist ricos cheios de pra as igrejas e mosteiros as ruas estreitas ladeadas de casas antigas com varandas tortas repletas de roupa a secar e vizinhas janela a dar dois dedos de prosa Um pa s em que qualquer dia parece ser um bom dia para uma bebida gra as ao ritmo quotidiano sereno e ao facto de em cada esquina existirem pastelarias e restaurante a convidar Portugal est cheio de boas raz es para receber turistas com mobilidade reduzida falta lhe ganhar consci ncia disso e promover se enquanto
94. alado e mais conhecido fora afirma Mas n o s fora da Madeira que este projeto d que falar Mesmo junto da comunidade madeirense e nas not cias que v o sendo publicadas na imprensa local not ria a evolu o na forma como se aborda o trabalho realizado ao longo destes anos pelo GDD V se nas manchetes dos jornais o quanto isso foi modificando no in cio as manchetes muito mais focadas na defici ncia e nas quest es de supera o e hoje s o quest es art sticas O diretor art stico acrescenta que na pr tica nota esta mudan a pelo respeito com que as pessoas tratam todo o elenco o quanto as pessoas valorizam a sua forma de ser e entrega dan a Temos comprovado com a nossa experi ncia que a participa o de pessoas com defici ncia nas Artes algo que est a ganhar enorme import ncia e que aos poucos estas come am a ser valorizadas pelas suas capacidades art sticas remata CULTURA O repert rio Em circulac o est o Dez Mil Seres Uma em 10 e Endless Em Dez Mil Seres o Grupo Dan ando com a Diferen a renova a colabora o com a core grafa Clara Andermatt que j em 2005 criou a coreografia Levanta os Bra os com Antenas para o C u Foi o trabalho que esteve mais tempo em circula o at 2011 Foi visto por quase cinco mil pessoas revela Henrique Amoedo Uma em 10 de Maur cio Freitas uma cria o feita para homenagear tod
95. alecimento da sociedade civil portuguesa O programa disp e de um mont ante total de 5 8 milh es de euros concedidos atrav s de concursos peri dicos projetos financiados a 90 por cento em v rios dom nios de atua o participa o das ONG na conce o e aplica o de pol ticas promo o dos valores democr ti cos incluindo a defesa dos Direitos Humanos dos direitos das minorias e da luta contra as discrimina es e refor o da efic cia da a o das ONG Para mais informa es consultar http www gulbenkian pt index php section 237 amp langld 1 NOT CIAS Workshop Dancing por inclusion A Funda o AFID Diferen a organ izou com o apoio do Programa de Aprendizagem ao Longo da Vida Grundtvig Comiss o Europeia o workshop Dancing for Inclusion A iniciativa decorreu em abril Pessoas com e sem defici ncia sendo que alguns estrangeiros tam b m participaram vindos de pa ses como Eslov nia Espanha Est nia It lia e Pol nia foram convidados a participar em actividades que visavam promover um Encontro Internacional para pessoas com defi ci ncia e ou incapacidades e para as suas fam lias cuidadores no mbito da dan a promover o desenvolvi mento da linguagem corporal como facilitadora da comunica o e do relacionamento interpessoal prox imidade interatividade e sociali za o promover o debate e partilhar as melhores pr ticas no mbito da inclus o atra
96. amente o dom nio de compet ncia mais importante num dom nio de interven o que tem como destinat rios pessoas vulner veis e ou fragilizadas e a quem temos a obriga o de ajudar a descobrir e fruir oportunidades de igualdade Deste ponto de vista resulta um conjunto de deveres que no caso dos profissionais configura uma deontologia que balize a sua a o do ponto de vista dos princ pios e valores fundamentais A deontologia n o mais do que a projec o tica das responsabilidades que nos cabem no dom nio profissional no quadro dos deveres que assumimos de forma impl cita ou expl cita quando abra amos uma actividade determinada Quando exercemos fun es no dom nio das rela es humanas h v nculos que transcendem a compet ncia t cnica remetendo nos para outro tipo de responsabilidades que t m mais a ver com a nossa atitude com as op es que fazemos no decurso da ac o do que com aprendizagens formais que tenhamos feito em qualquer processo acad mico ou formativo por isso fundamental que cada profissional saiba identificar os dom nios deontol gicos onde se move no sentido de compreender e respeitar a dimens o tica da sua a o profissional A reflex o tica promove uma saud vel inquietude mexe com as acomoda es que s o normais quando a experi ncia muita torna os profissionais mais atentos queles pormenores que ficam escondidos por detr s das rotinas Falar de qualidade em i
97. ao M lia Braga Hotel amp Spa Braga Por sua vez os respons veis da Accessible Portugal enumeraram o Aguahotels Riverside de Portim o o Novotel Lisboa o Sesimbra Hotel amp Spa da Vila de Sesimbra Set bal e o alentejano Zmar Eco Camping Resort Zambujeira do Mar Tr s o n mero de quartos para pessoas com mobilidade reduzida de que o Novotel de Lisboa disp e de acordo com informa o publicada no seu site J o respons vel pelo site Algarve Accessible S rgio Martins fala de outros tr s bons exemplos o Aquashow Park Hotel e o Hotel Dom Jos ambos situados na Quarteira e o Aparthotel Forte do Vale Albufeira Por fim a escritora Mafalda Ribeiro que tem j fruto das suas viagens tanto em lazer como profissionais larga experi ncia em pernoitar em equipamentos hoteleiros lembra que na Lous existem bons exemplos gra as naturalmente ao projeto Lous Destino de Turismo Acess vel e adianta outras localidades bem apetrecha das como Viseu Vilamoura e Guimar es sendo que na cidade minhota o destaque vai para o Cam lia Hotel amp Homes O HF F nix Urban Lisboa e o Montado Hotel amp Golf Resort Palmela s o citados pelo Guia de Boas Pr ticas de Acessibilidade na Hotelaria um documento com mais de 50 p ginas lan ado pelo Turismo de Portugal em maio de 2012 no qual feito um diagn stico do que a legisla o contempla e dadas sugest es de melh
98. ar de um caddie mentor que o ir ajudar a tomar as decis es corretas Mais um jogador invisual ter tamb m que se fazer acompanhar de um caddie o qual lhe dar as orienta es necess rias Sobre os campos ter o que estar preparados para aceitar um jogador com pr teses ou cadeira de rodas que ir necessariamente pisar os greens Um praticante amputado usar ou n o pr teses e ou qualquer outro artif cio que o ajude a segurar os ferros ou a manter se firme O futuro Ao n vel do golfe a CEDEMA quer continuar a evoluir e a descobrir mais potenciais praticantes deste desporto que adjetiva como fant stico Esta institui o que est a terminar a constru o de mais um equipamento social com lar para 24 residentes permanentes e definitivos bem como resid ncias aut nomas para dez utentes um centro de atividades para 20 e continua a sua aposta na forma o profissional deseja continuar a participar em torneios especialmente nos da FPG Enviar mais atletas a Los Angeles para os pr ximos Jogos Mundiais do Special Olympics de Ver o outro dos objetivos J a FPG que se filiou no Comit Paral mpico de Portugal em meados de 2010 est a trabalhar na cria o de um regulamento da modalidade para pessoas com defici ncia documento que esperam ter escrito e aprovado at finais deste ano e quer organizar um campeonato de golfe adaptado em breve PERFIL Medalha de Bronze
99. ar e para isso tamb m a tutela desportiva tem de regulamentar a nossa fun o dando nos um outro tipo de atribui es responsabilidades e um outro tipo de envolvimento Mas se assim n o for para n s tamb m n o constitui um bice Entendemos que se poder perder algumas din micas e sinergias mas o Governo tem todo o poder para tomar decis es nesta mat ria P amp S Onde ainda poss vel ir bater porta Privados HS Bater porta poss vel mas n o l quido que tenhamos resultados Posso dar nota de que temos um trabalho de marketing muito estruturado J envolvemos muitas pessoas no trabalho de sensibiliza o das empresas Achamos que o refor o de participa o da sociedade importante Mas os resultados n o s o nada animadores J me desloquei a algumas empresas Recentemente estive por este motivo duas vezes no Norte O nosso gabinete de marketing tamb m tem feito um conjunto de reuni es com os mais altos respons veis de empresas Mas os resultados s o preocupantes Aquela ideia que existia h uns anos atr s de que o Estado n o podia dar todo o apoio e t nhamos de recorrer ao setor privado algo que do ponto de vista de princ pio posso subscrever mas na pr tica n o tem tradu o objetiva H um contexto pouco animador T nhamos no quadro anterior de financiamento regras que agora alteramos E alter mos para facilitar os processos E ainda assim n o temos entidad
100. arada n o s como um agende facilitador mas tamb m como uma con di o essencial na escolha dos destinos tur sticos in www accessibleportugal com O Turismo segundo o diretor executivo do F rum Econ mico Mundial Borge Brende nas ltimas d ca das tem se tornado um importante fator de prosperi dade econ mica e de progresso social estimulando o crescimento atrav s do aumento de postos de trabalho e da cria o de empresas O setor gera oportunidades para a redu o da pobreza e da desigualdade para a preserva o da natureza e da heran a cultural e permite a moderniza o de infraestruturas refere Borge Brende Por sua vez o turismo acess vel apenas na Europa vale 90 mil milh es de euros segundo dados do Instituto de Cidades e Vilas com Mobilidade para Todos ICVM corresponde a metade do Produto Interno Bruto PIB portugu s preciso ter consci ncia que o turismo acess vel um benef cio para todos Mais pessoas t m a oportunidade de viajar a ind stria do turismo recebe mais visitantes estadias mais longas e novos rendi mentos A sociedade como um todo beneficia de novas oportunidades de emprego mais receitas fiscais e um ambiente acess vel para habitantes e visitantes esclarece a presidente da ENAT Rede Europeia de Turismo Acess vel Lilian M ller A promo o das acessibilidades no turismo deve pas sar de uma aposta por fazer para uma aposta feita n o s no interesse
101. arata que dirige a APCL e faz parte da dire o executiva da CiM j me tinha lan ado o desafio para fazer algo assim mais exigente com outras perspetivas com via profissionalizante para estas pessoas revela Pedro Sena Nunes Os resultados iam aparecendo quase em simult neo Um caminho sem retorno que culminou no projeto Mode H criado especificamente para participar no Festival Europeu de Moda Adaptada para Pessoas com Defici n cia que se realizou em Tours na Franca Quando re gressaram ficou aquela sensa o n s gostamos mesmo disto isto agora n o pode parar por parte de todas as pessoas que participaram Foi quase uma imposi o dos participantes e a partir da que se come a a agilizar esta parceria com a Voarte descreve o diretor art stico Passados seis anos o balan o extremamente positivo extraordin rio a todos os n veis Do ponto de vista t cnico e das conversas que vamos tendo toda a aval ia o feita do ponto de vista da express o corporal que depois sintoniza com a casa com a fam lia com o dia a dia e o quotidiano das pessoas entre si comenta Pedro Sena Nunes Uma motiva o generalizada e experienciada no dia anterior ao da entrevista 11 de abril de 2013 em que a sala para o espet culo O Nada estava cheia de cumplicidades e afetos No Teatro S o Luiz havia muitas cadeiras de rodas muita gente proativa a viver com muita vibra o a pr p
102. as as mulheres ao abordar diferentes momentos vividos pelas mulheres desde a gesta o at os momentos menos bons que elas como qualquer pessoa podem enfrentar E o Endless o resultado de um projeto europeu em que o GDD participou em parceria com a Alemanha a Pol nia a Litu nia e a Est nia e tem como ponto de partida a met fora do Holocausto Foi uma experi n cia muito rica de viver e conhecer de perto essa hist ria da II Guerra Mundial uma hist ria muito forte que com certeza est na base do que a Europa hoje e conseguirmos trocar em mi dos isso para que pessoas com defici ncia intelectual pudessem perceber Foi um trabalho magn fico que queremos continuar apre sentando e repetindo essa experi ncia mas com pessoas de Portugal afirma Em 2011 a obra Desafinado do core grafo Paulo Ribeiro foi considerada pelo jornal Expresso o segundo melhor espet culo apresentado em Portugal Isso para n s uma refer ncia muito importante Porque isto n o a segunda melhor coreografia das pessoas com defi ci ncia a segunda melhor coreografia e ponto final Rompeu essas barreiras est dentro do universo art s tico considerado por esse resultado defende Henrique Amoedo Tamb m o trabalho do Rui Horta Beautifull People foi um trabalho importante que circulou muito tal como um trabalho muito bem humorado de Henrique Ro dovalho chamado 1 Apaixonado
103. as de alto rendimento tamb m um trabalho que ter que ser feito com alguma intensidade para que n o des a a qualidade dos atletas A grande prioridade neste meu mandato ser um trabalho con t nuo intensivo destes quatro anos P amp S Como acha que pode conseguir que as fed era es e os clubes fa am uma aposta no desporto adaptado JP Tem havido um contato entre a FPDD e as feder a es de modalidades no sentido de abrir as portas e de integrar o desporto adaptado Tem havido algum xito com algumas federa es Esse trabalho est a ser feito continuamos com o trabalho com as federa es Porque eu entendo o seguinte a federa o tem a modalidade e a FPDD tem a rea da defici ncia no conjunto entre as federa es claro que o resultado sempre bastante positivo Mas claro que um trabalho demorado vai demorar uns anos a ser feito com consci ncia do que estamos a fazer porque n o podemos perder os atletas saindo da FPDD e indo para outra federa o tem que haver uma continuidade Todas as federa es que temos contactado e temos conversado est o de portas aber tas para a integra o da pessoa com defici ncia na sua estrutura e s isso meio caminho andado Os clubes outra situa o Como sabido os clubes como o Benfica o Belenenses o Boavista o Porto o Braga t m feito um trabalho intensivo Uma grande parte dos dirigentes dos nossos clubes ainda t m receio em apostarem nesta rea p
104. as no seu site oficial Praia Acess vel Praia para Todos A praia da Conceic o concelho de Cascais bem como a praia de Miramar de Vila Nova de Gaia e a praia fluvial de Valhelhas da Guarda foram as vencedoras do galard o Praia Acess vel Praia para Todos de 2012 Neste momento para a atribui o do galard o para a pr xima poca balnear est a decorrer o processo de candidaturas Caber aos organismos que fazem parte do j ri selecionar as praias que merecem em 2013 ser consideradas acess veis para todos Este projeto teve in cio em 2004 fruto de uma parceria inicialmente protagonizada pelo Instituto Nacional para a Reabilita o I P INR o Instituto da gua I P o Tu rismo de Portugal e o Instituto do Emprego e Forma o Profissional Entretanto tamb m a Ag ncia Portuguesa do Ambiente APA se associou a esta iniciativa caben do lhe a tarefa de fiscalizar e tra ar o diagn stico das praias candidatas O objetivo passava e continua a passar por premiar tornando as exemplos de boas pr ticas as praias que re nem um conjunto de condi es que permitam o seu uso por todas as pessoas sem que se ponha em causa a idade e as dificuldades de locomo o ou mobilidade conforme refere a descri o deste galard o publicada no site do INR As condi es que decidem se determinada praia uma Praia Acess vel uma Praia para Todos s o o acesso pedonal
105. as pes soas com defici ncias v rias doen as cr nicas idosos crian as pequenas mulheres gr vidas ou acidentados A Accessible Portugal disponibiliza os seus servi os a todo o p blico mas dada o seu know how adquirido ao longo destes anos est naturalmente vocacionada para o chamado turismo acess vel e turismo s nior confirma o respons vel da Accessible Portugal Jo o Pereira por ser dedicada ao Turismo Acess vel para Todos que esta empresa pioneira em Portugal e se distingue das ag ncias de turismo convencionais pouco acostumadas a responder s necessidades especiais deste segmento A Accessible Portugal surgiu em 2005 para colmatar uma necessidade identificada no nosso pa s e com o objetivo de possibilitar momentos de lazer e bem estar a todos aqueles que de alguma forma experienciam dificuldades de mobilidade conta o respons vel da Ac cessible Portugal Este posicionamento tamb m a impele a desempenhar um papel mais ativo no setor do turismo atrav s da presta o de servi os de consultoria e forma o na rea da promo o da acessibilidade e mobilidade junto dos agentes de turismo Sensibiliza o diagn stico quali fica o e opera o tur stica s o reas nas quais temos dado o nosso contributo e esperamos continuar no futuro enumera Mas a principal atividade desta ag ncia de viagens inclusiva a cria o de produtos tur sticos acess veis Nesse sentido
106. asa Posto Florestal da Trompica teve como objetivo princi pal proporcionar um dia diferente s pessoas com necessidades especiais sob quatro rodas numa perspetiva todo o terreno DESPORTO Primeiro judoca cego portugu s em provas internacionais Miguel Vieira em alta Em Heidelberg teve in cio o sonho Agora treinar treinar e treinar para cumprir a grande ambi o participar nos Paral mpicos Rio2016 Texto Paula Fernandes Teixeira Fotos Gentilmente cedidas por Clube Judo Total O judoca Miguel Vieira do clube lisboeta Judo Total foi o primeiro atleta portugu s a participar numa competi o internacional de judo para cegos modalidade que integra o programa dos Jogos Paral mpicos Miguel Vieira participou no Open da Alemanha que se disputou em abril em Heidelberg e depois desta primeira competi o internacional paira no ar o sonho de chegar aos Jogos Paral mpicos Rio2016 Admito que gostava de chegar aos Paral mpicos estou a trabalhar para isso afirmou o judoca do Clube Judo Total Treinar treinar treinar o que mais importante para Miguel Vieira que come ou a praticar judo aos 16 anos em Angola onde nasceu Tr s anos depois o judoca do Judo Total cegou e entretanto veio para Portugal onde voltou modalidade Miguel Vieira treina tr s vezes por semana com atletas do desporto regular e com atletas com defici ncia visual Na Alemanha o judoca competiu na c
107. ategoria 73 kg e esteve acompanhado por Jer nimo Ferreira um dos seus mestres Pela primeira vez na hist ria do judo portugu s temos um atleta a competir numa prova internacional paral mpica no caso o Open da Alemanha prova bastante conceituada e muito forte no meio paral mpico Apresentaram se a esta competi o 14 pa ses com cerca de 150 atletas dos quais uma grande parte j tinha competido nos paral mpicos de Londres 2012 diz a nota balan o remetida Plural amp Singular pelo Clube Judo Total Dadas as grandes dificuldades financeiras atuais o emblema lisboeta esteve em vias de n o poder participar no Open alem o no entanto os apoios acabaram por ir aparecendo desde algumas empresas a donativos de an nimos ENTREVISTA conversa com o presidente do Comit Paral mpico de Portugal Renova o et ria fundamental no Desporto de Elite Foi reeleito presidente em mar o deste ano o timoneiro dos destinos paral mpicos de Portugal desde a cria o deste organismo em 2008 Antes j o fazia na FPDD a qual descreve como parceira Humberto Santos em entrevista Plural amp Singular fez uma perspetiva do que foi Londres 2012 desvendando algumas pontinhas do v u sobre Rio2016 Garantir mais financiamento e captar mais jovens modalidades e mul heres atletas s o os principais objetivos futuros Texto Paula Fernandes Teixeira Fotos Gentilmente cedidas por CPP Plural amp S
108. bre turismo inclusivo a nossa perce o que existe mercado para a pessoa com defici ncia J recebemos inclusivamente contactos dos EUA de praticantes que querem experimentar as nossas ondas querem surfar em Portugal Mas registamos falta de condi es de acesso a praias ou muito importante condi es no areal para movimentar cadeiras por exemplo referiu Nuno Vi torino defendendo que estes casos n o devem s estar previstos na legisla o como tamb m ser cumprida a legisla o E o mergulho Mergulho para todos o lema da DDI Disabled Di vers Internacional uma organizac o sem fins lucrativos com sede na Dinamarca mas que tamb m opera em Portugal h cerca de tr s anos atrav s do instrutor de mergulho Paulo Guerreiro Com a convicc o de que praticar mergulho uma forma de estar na vida os volunt rios da DDI levam a cabo a es de promo o do mergulho para pessoas com defici ncia visando a sua inclus o social e reabilita o f sica e ps quica Derrubar barreiras ultrapassar preconceitos o que todos os dias milhares de pessoas fazem para que a sociedade os aceite Para que possam usufruir desta coisa maravilhosa que se chama viver E viver em pleno poder experimentar sentir Enfim acumular mem rias que ir o permitir aquecer as fases mais tenebrosas da vida Estas pessoas especiais por circunst ncias que diferem de caso para caso fic aram d
109. c logo Cl nico Sex logo Professor Universit rio jorgecardoso psigmail com Mitos Sexuais Em torno da sexualidade gravitam in meras cren as falaciosas todas elas com um denominador comum condicionam negativamente a vida sexual e por vezes surgem associadas ao aparecimento de dificuldades ou mesmo disfun es sexuais Estas ideias falsas tamb m conhecidas como mitos sexuais encontram se forte mente enraizadas na sociedade perpetuando se ao longo dos tempos quase de um modo doutrinal Saliente se que os mitos sexuais que de seguida aponta mos constituem apenas uma amostra de uma cole o bastante mais vasta e Sexualidade sexo e sexo s o rela es sexuais genitais coito orgasmo Erotismo intimidade cumplicidade sintonia emocional partilha afetiva ternura car cias entre outros est o relacionados mas pertencem a uma esp cie de segunda divis o A conota o do verdadeiro sexo com a penetra o acaba por ser legitimada pela malfadada designa o preliminares que de acordo com qualquer dicion rio significa aquilo que precede o assunto principal e Homem que homem tem permanentemente desejo sexual e est sempre pronto para a a o e A tomada de iniciativa por parte da mulher significa que o parceiro n o est a corresponder s suas necessi dades sexuais e Uma mulher que verbalize as suas fantasias sexuais ao companheiro devassa ou tarada sexual
110. casa Os portugueses ex jogadores da APD Lisboa contribu ram para a vit ria sobre os alem es Goldmann Dolphins Trier por 68 51 na com peti o que se realizou de 26 a 28 de abril em Badajoz Espanha Ludo Apta integra o pelo desporto A 3 edi o da Ludo Apta inte gra o pelo desporto organizada pela Escola Superior de Educa o e Ci ncias Sociais ESECS do Insti tuto Polit cnico de Leiria IPLeiria em parceria com a O sis Organi za o de apoio e solidariedade para a integra o social realizou se nos dias 19 e 20 de abril em v rios pon tos da cidade de Leiria Esta iniciativa que pretende sensibi lizar a comunidade para a tem tica do desporto adaptado dividiu se em tr s momentos distintos Na sexta feira 19 de abril a partir das 18h30 com in cio marcado na Pra a Rod rigues Lobo realizou se uma prova de orienta o noturna em fam lia na cidade organizada em colabo ra o com o Clube de Orienta o do eia r E i o p E s aN gt SERAS Y y No A Centro Durante a manh do dia 20 s bado a ESECS recebeu o Col quio sobre desporto que contou com a presen a do jornalista de desporto Joaquim Sousa Martins do atleta de surf adaptado Nuno Vitorino e de Catarina Tavares e Maria de F tima Costa da O sis De tarde s 15h00 decorreram as atividades no Est dio Municipal de Leiria Dr Magalh es Pessoa com a atua o da Banda Filarm nica dos
111. ces c rebro computador O Google Glass um dispositivo poder amos chamar lhe gadget que sendo embora e de alguma forma uma evolu o natural dos smartphones para o grande p blico percursor de um novo tipo de equipamentos designados como wearable computers ou seja dispositivos eletr nicos que os seus utilizadores vestem ou melhor usam de modo prolongado junto ao seu corpo como se de vestu rio se tratasse Numa descri o algo rudimentar e pouco precisa poder amos dizer que o Google Glass traz os componentes t picos de um smartphone montados numa estrutura semelhante arma o de culos permitindo o seu controlo atrav s da voz e do toque num touchpad colocado numa das suas hastes Tirar fotos ou fazer filmes neste gadget eletr nico est dist ncia de um comando de voz do g nero Glass tira foto ou de um leve e subtil toque no aparelho claro que a facilidade e discri o do modo de uso deste equipamento tornam no especialmente problem tico por exemplo no que salvaguarda da privacidade diz OPINI O respeito Mas tamb m traz um extraordin rio potencial Pensemos por exemplo numa pessoa cega Com um dispositivo destes e o software adequado pode saber com quem se cruza na rua Imagine o leitor que se aproxima de uma pessoa cega sua conhecida na rua e mesmo antes de lhe dirigir a palavra ela lhe diz bom dia Manuel Pode parecer lhe algo menos importante mas imagine como seria a sua vida s
112. cidades e necessidades dos alunos 6 Assegurar o investimento na forma o inicial e cont nua dos professores do ensino regular e dos professores especializados educadores e auxiliares de educa o 7 Garantir que os alunos com NEE permane am na comunidade educativa da sua rea de resid ncia assegurando o apoio centrado na sala de aula 8 Adotar medidas sistematizadoras e clarificadoras de interven o educativa precoce tendo como base o apoio familia e a modifica o dos ambientes de aprendizagem para que a crian a possa beneficiar de uma educa o apropriada s suas capacidades e necessidades 9 Assegurar a autonomia das escolas e dos meios necess rios para adapta es permanentes que permitam a inclus o 10 Apoiar a investiga o recolha tratamento e divulga o dos dados 11 Garantir a intera o da comunidade educativa e cient fica OPINI O Rog rio Ca o FENACERCI Presidente da Direc o da Cercipeniche TICA E DEONTOLOGIA PROFISSIONAL NA DEFICI NCIA Sobre a compet ncia tica nas organiza es que interv m na defici ncia Temos portanto de nos instalar no desconfort vel de resistir s sedu es dos caminhos trilhados dos formul rios em que se encontra solu o para tudo das atitudes estereotipadas Vitorino Magalh es Godinho Os processos de interven o comunit ria no dom nio da defici ncia os sistemas e todos os agentes que nele interagem
113. cina e biotecnologia do universo Norm dica Em jeito de balan o da feira Plural amp Singular a organiza o considerou que num ano de conjuntura econ mica desfavor vel com a diminui o de apoios ao n vel do acesso a ajudas t cnicas e cuidados de sa de foi extremamente positivo que cerca de 91 entidades desde empresas a associa es e institutos tenham participado Outro aspeto positivo destacado pela organiza o reside na ades o de empresas oriundas de segmentos que n o s o tradicionalmente expositores dos certames Nesta linha nota para a presen a de gabinetes de arquitectura empresas de software empresas com solu es de telemetria entre outros que t m vindo a orientar os seus produtos e servi os para um novo nicho de mercado Os espa os de demonstra o e as atividades l dicas Espa o Desporto Adaptado Dan as Inclusivas Terapias Assistidas por Animais Leitura Especial Casa ATIVA e as variadas confer ncias semin rios e workshops resultado de parcerias desenvolvidas dinamizaram a massa cr tica do setor e rechearam os certames com conte do in formativo destacou ainda a organiza o A Norm dica Ajutec edi o de 2013 contou com muitos eventos paralelos ao espa o da feira desde atividades e demonstra es de terapias assistidas por animais a desporto adaptado dan a ver caixa Estes s o alguns exemplos que demonstram o car cter especial des
114. clusiva Este organismo foi respons vel pela cria o de solu es de comunica o inclusiva comunica o web impressa audioguias para pessoas cegas ou com baixa vis o e v deoguias com L n gua Gestual para a comunidade surda e bj j A o 2 Po E eq mm de mA 5 e 1 DE TC Eip a j Er ERT rE E Yi A CA Ra Rota do rom nico patrim nio para todos A Rota do Rom nico do Vale do Sousa tem vindo a pro mover o valioso patrim nio hist rico e cultural desta regi o portuguesa contribuindo para o desenvolvimento sustentado do T mega e Sousa A VALSOUSA Associac o de Munic pios do Vale do Sousa assumindo a sua responsabilidade na constru o de uma sociedade cada vez mais inclusiva e democr ti ca em setembro de 2008 deu in cio a um plano de promo o de acessibilidade aos 21 monumentos entre mosteiros igrejas memoriais pontes e torres senhoriais representantes deste estilo arquitet nico medieval que integram a rota O Plano de Promo o da Acessibilidade da Rota do Rom nico do Vale do Sousa de natureza multidiscipli nar apresenta propostas que melhoram a acessibilidade ou mobilidade a todos os n veis nos monumentos deste circuito Para este efeito foi efetuado um levantamento exaustivo relativamente acessibilidade de cada monu mento caracterizando o acesso exterior e a circula o interior na tica das necessidades das pessoas com de fici ncia motora Paralelame
115. compet n cias de desempenho for a amplitude de movimento coordena o global e fina aten o concentra o entre outros X promover a sua adapta o ao meio aqu tico possibil itando assim o acesso a uma atividade socialmente aceite e expet vel para esta faixa et ria XI facilitar a integra o num grupo de aprendizagem da nata o Para tal comum para al m da interven o direta no interior da piscina o terapeuta ocupacional desenvolver a sua interven o tamb m nos espa os cont guos mes ma realizando a treinos de atividades espec ficas como a mobilidade e orienta o no espa o a higiene pessoal e o vestu rio Assim poder encontrar no nosso pa s um terapeuta ocupacional a trabalhar em piscina com crian as em diferentes tipos de institui es CERCTs IPSS S Piscinas Municipais e Hospitais Hulls D et al 2006 desenvolveu um estudo com um grupo de crian as com perturba o do espectro do autismo que realizaram terapia ocupacional em con texto aqu tico durante um per odo m nimo de um m s tendo se verificado uma evolu o positiva ao n vel das suas capacidades de adapta o ao meio aqu tico capaci dade de manuten o em seguran a toler ncia ao toque e contato visual inicia o e manuten o Com a popula o adulta comum os terapeutas ocu pacionais trabalharem em meio aqu tico com pessoas com altera es psiqui tricas Neste grupo populacional o terapeuta ocup
116. da Lous modificou estruturas nomeadamente em edif cios e es pa os p blicos que foram dotados de melhores acessibi lidades e apostou na capacita o dos agentes nomeada mente das empresas de turismo hotelaria e restaura o Assim com este projeto a Lous para al m de ser um destino de elei o tamb m para as pessoas com inca pacidade passou a ser um caso de estudo Museu portugu s de todos para todos O Museu da Comunidade Concelhia da Batalha MCCB um museu portugu s exemplar no que con cerne a acessibilidade Este monumento conquistou em maio no Dia Internacional dos Museus o Pr mio Ken neth Hudson do F rum Europeu dos Museus EMF mas j no final de 2012 tinha sido considerado o Melhor Museu Portugu s na edi o de 2012 do pr mio da As socia o Portuguesa de Museologia APOM O slogan museu de todos para todos surge porque o MCCB apela popula o para ajudar a contar a hist ria do concelho mas tamb m porque um museu dotado de excecionais condi es de acessibilidade tendo sido pensado para receber visitantes em cadeira de rodas surdos e cegos ou ambl opes O MCCB um projeto museol gico a pensar em todos Nota para o facto da autarquia da Batalha ter solicitado Unidade de Investiga o Inclus o e Acessibilidade em Ac o do Polit cnico de Leiria os seus servi os de consultadoria na rea de acessibilidades e inclus o nomeadamente informa o in
117. da sociedade a tarefa mais compli cada de cumprir A barreira mais dif cil de eliminar ao contr rio daquilo que eu pensava anteriormente n o a barreira urban stica e a barreira arquitet nica efeti vamente a barreira psicol gica Da que o trabalho da m pt mobilidade paulateles passe tamb m por a es de sensibiliza o e forma o para que al m da con stru o f sica seja concretizada uma constru o social partilhada por todos os agentes da sociedade civil Para aqueles que t m alguma limita o f sica sensorial ou cognitiva como as pessoas com defici ncia os idosos ou as fam lias com crian as pequenas h cinco vetores estruturantes do trabalho a fazer em mat ria de aces sibilidades espa o p blico os edif cios os transportes a comunica o impressa e a comunica o nos sistemas de informa o ou seja a Internet extremamente impor tante numa era da globaliza o A promo o da acessibilidade a condi o essencial para o pleno exerc cio de direitos de cidadania consa grados na Constitui o Portuguesa nomeadamente o direito ao lazer e ao tempo livre os mais diretamente relacionados com o turismo O turismo inclusivo como uma obriga o O Decreto Lei n 163 2006 de 8 de agosto que aprova o regime da acessibilidade da via p blica e aos edif cios e estabelecimentos p blicos e habitacionais prev prazos diferentes de adapta o As instala es constru
118. de e mobilidade para viajar n o dever o estragar a viagem dela necess rio libertar se um pouco disso porque consegue se dar um jeito considera o diretor da empresa brasileira Turismo Adaptado que j se rendeu a v rios locais bonitos apesar de inacess veis H lugares que nem conv m a quest o da acessibili dade refere Shimosakai Tais como destinos onde a natureza rainha e de um certo modo as acessibilidades n o s o bem vindas porque qualquer interven o pode desvirtuar o pr prio estado natural das coisas Quando os itiner rios s o mais ex ticos como o caso das Ilhas tailandesas ou das Cara bas preciso ter em mente que a pr pria natureza paradis aca destes locais poder con stituir um obst culo incontorn vel para quem apresenta dificuldades f sicas avisa tamb m Nuno Ribeiro do Blog dos Cruzeiros H pessoas que questionam as acessibilidades em locais que n o faz sentido existirem e n s estamos preparados para procurar formas de solucionar isso e aumentar o nosso leque de oportunidades garante Ricardo Shi mosakai O brasileiro semelhan a de Nuno Ribeiro entende que enfrentar a falta de acessibilidades pode n o ser uma coisa ruim e deve ser encarado como uma aventura De qualquer dos modos fundamental ser flex vel Nem todos os caminhos ser o acess veis e pre ciso ter a abertura de esp rito suficiente para contornar os obst culos e a
119. de nos trazer junto da opini o p blica alguma instabilidade P amp S Ainda assim acha que esta evolu o tem sido para melhor JP Sim mas sem d vida Agora gostaria era que fosse muito mais c lere nessas melhorias P amp S E a rela o com o Comit Paral mpico um parceria importante JP claro que importante O nosso relacionamento com o Comit Paral mpico de Portugal faz todo o sen tido e ali s quem regulamenta em termos de desporto de alta competi o em termos dos paral mpicos e tem o seu papel na sociedade e isso important ssimo com ele que n s trabalhamos em termos paral mpicos em bora n s sejamos respons veis pelas sele es o financia mento sempre via CPP e tem sido uma mais valia este relacionamento P amp S E em rela o aos vossos projetos JP N s desenvolvemos projetos apoiados pelo INR junto da comunidade S o projetos abrangentes abrangem tamb m os seniores com ou sem defici n cia Fazemos demonstra es de modalidades em que o cidad o comum pode experimentar e usufruir desse momento e ver como que se processam Estamos a fazer uma parceria com o Governo Regional da Madeira para desenvolver o desporto adaptado na Regi o Aut noma da Madeira e vamos lev lo at l e apostar mais um pouco na vertente desportiva e agora estamos a espreitar o olho para os A ores porque acho que importante este relacionamento muito importante que a Fed
120. de terapias assistidas por c es e cavalos Filipa Faria Diretora do Servi o de Reabilita o de Adultos 1 do Centro de Medicina de Reabilita o de Alcoit o Acidentes de Mergulho importante causa de Les o Medular Chega o Ver o e chegam tamb m os acidentes de mergulho Os mergulhos em praias rios lagos e bar ragens locais com guas pouco profundas est o na origem de muitos casos de traumatismo grave da coluna cervical resultando quase sempre em sequelas impor tantes muitas vezes irrevers veis S o sobretudo adoles centes e adultos jovens saud veis do sexo masculino que sofrem este tipo de acidente uma importante causa de LES O DA MEDULA Estes acidentes ocorrem com maior frequ ncia em de terminadas circunst ncias e Mergulho de locais altos o que faz com que o corpo ganhe maior acelera o aumentando ainda mais o seu peso ao bater na gua e guas escuras com profundidade inferior a 2m e Aus ncia de placas de indica o de profundidade e Mergulho em piscinas desconhecidas sobretudo priva tivas ou residenciais e Ambiente de festa ou de brincadeira e Mergulho sob efeito de lcool ou drogas ou ap s ali menta o em excesso levando a perda de conhecimento e afogamento que podem complicar o quadro O que pode acontecer quando mergulhamos mal A cabe a ao embater no fundo da piscina mar rio etc recebe o peso do corpo e absorve o impacto provocando uma flex o bru
121. de uma parceria liderada pela Terras Dentro Associa o para o Desenvolvimento Integrado com a ESDIME Ag ncia para o Desenvolvimento Lo cal no Alentejo Sudoeste e as associa es espanholas CEDECO Centro de Desarrollo Comarcal de Tent dia e ADERCO Asociaci n de Desarrollo Comarcal de Olivenza O Rotas Sem Barreiras foi concebido de forma a proporcionar um turismo sem barreiras acess vel a todos com vista a minimizar as barreiras de acesso e permitir a valorizac o dos recursos e servicos tur sticos dos territ rios envolvidos Depois de apurar os recursos tur sticos de cada territ rio com maior potencialidade fez se um diagn stico em termos de acessibilidades pretendia se identificar os locais acess veis e os locais com necessidades e possibi lidades de serem adaptados atrav s de question rio e foram emitidos relat rios de recomendac es A contrapartida s obras levadas a cabo pelos opera dores tur sticos e n o financiadas pelo programa seria a integrac o no Roteiro de Turismo Acess vel Rotas Sem Barreiras posteriormente editado Paralelamente fizemos formac o na rea do atendi mento de pessoas com mobilidade reduzida e com defi ci ncia para os empres rios para os t cnicos de turismo das autarquias e para as pessoas que estavam ligadas aos postos de turismo explica a coordenadora do projeto Manuela Fialho Para al m do guia Rotas Sem Barreiras em papel tra duzido
122. deira que permitisse a verticaliza o mas n o perdesse no entanto a capacidade de ser dobr vel nem recorresse a nenhuma fonte de energia externa auxiliar explica um dos promotores do projeto No fundo a cadeira de rodas convencional mas gra as ao sistema mec nico que permite ao utilizador com pouco esfor o dos membros superiores elevar a base da cadeira e conseguir posicionar se a uma altura que conceda a facilidade de acesso por exemplo a um multibanco Cadeira com S o estas as vantagens competitivas deste produto que E am utilizador permite manter o baixo peso dimens es e caracter sticas A como a compacidade possibilidade de ser dobrada em posicao bastante pr ximas de uma cadeira convencional elevada ao contr rio das diversas solu es do mercado que possibilitam a eleva o mas est o associadas a uma TECNOLOGIA E INOVA O fonte de energia externa sendo por isso bastante mais dispendiosas A inova o deste produto est relacionada com a combina o destes conceitos associados ao facto de utilizar um sistema amplamente divulgado e com pre o muito baixo no entanto n o utilizado em cadeiras de rodas sistema tipo macaco Scissor Jack Tudo isto permite uma autonomia elevada ao utilizador sem no entanto comprometer outros fatores relacionados com o seu quotidiano sublinha um dos respons veis do projeto O mecanismo Scissor Jack bastante similar ao utiliz
123. dera o Por tuguesa de Surf o surf adaptado uma das atividades desportivas que tem vindo a crescer nos ltimos tempos e a ganhar mais adeptos e praticantes Depois de uma participa o no Rip Curl Pro Portugal evento de surf que decorreu em Peniche em outubro de 2012 a SURFaddict continuou o seu caminho Para este ver o est o agendadas v rias iniciativas sendo que em breve podem ser destacadas as seguintes 9 de junho nos A ores Praia das Mil cias e 15 16 de junho em Peniche Praia do Baleal numa coorganiza o com o Pen nsula Peniche Surf Clube A SurfAddict considera que as associa es t m uma responsabilidade que n o se esgota no continente Muitos caiem no erro de fazer a sua a o apenas volta da Grande Lisboa E h muitas car ncias para al m da Grande Lisboa Vamos aos A ores em forma tamb m de pedrada no charco para que se perceba que necess rio expandir horizontes e incluir todo o territ rio nacional neste tipo de atividades disse Plural amp Singular o presidente da SURFaddict Nuno Vitorino Atualmente a SURFaddict conta cerca de uma dezena de praticantes regulares de surf adaptado em Portugal Por praticantes regulares entendam se os praticantes de surf adaptado que v o gua pelo menos uma vez de dois em dois meses No entanto o n mero de praticantes sazonais aumenta para as tr s centenas em Portugal Em volunt rios a SURFaddict conta com cerca de 500 So
124. devidamente treinado para lidar com as situa es inerentes a algu m que apresenta necessidades especiais completou Vanda Pinto Os instrutores est o espalhados por todo o pa s Pen iche Almada Lisboa Loures Alvor Aveiro Caldas da Rainha Faro Funchal Barreiro Matosinhos Porto Covo Lagos Sesimbra Portim o Porto Santo Olh o entre outras cidades Existem centros de DDI em Portu gal nas seguintes localidades Peniche Faro Sesimbra Porto Covo Porto Santo e Tavira Mundo um universo de maravilhas Na opini o do Frederico Costa Portugal acompanha o trabalho desenvolvido por entidades internacionais sobretudo europeias onde se destacam as boas pr ticas levadas a cabo em pa ses como o Reino Unido Franca B lgica Dinamarca e na vizinha Espanha por exemplo Trata se de institui es como a National Accessible Scheme e a Disabled Go Reino Unido a Label Tour isme amp Handicap Franca a Toegankelijk e o European Disability Forum B lgica a Equalitas Vitae Turismo Accesible em Espanha a Access Unlimited de Israel ou a Accessibility Labelling Scheme na Dinamarca enu mera o presidente do Turismo de Portugal Para fomentar ainda mais as boas pr ticas europeias em abril de 2012 foi assinado um acordo de coopera o en tre a OMT e a Funda o ACS para aumentar a colabo ra o com a ONCE e ENAT J outro acordo chave tinha sido assinado em 2011 pela OMT a funda o espanhola
125. dificuldades s o muitas num pa s em crise onde falta dinheiro para o essencial escasseando ent o ainda mais para a cultura e para as artes Mas pelo menos estamos aqui a abrir portas Mesmo que n o sejamos n s a continuar este projeto quem vier poder ter mais facilidades referiu Esta dupla tem promovido bailes inclusivos e workshops inclusivos para pessoas com e sem defici ncia Recentemente estiveram em pa ses como Cabo Verde Eslov quia Franca Holanda e Alemanha Questionados sobre se notam diferencas e melhorias destacam a melhor locomo o em cadeira de rodas que alcan ada atrav s da dan a qual chamam de uma esp cie de terapia O espa o de demonstra es e atividades l dicas da Norm dica Ajutec recebeu tamb m atletas de tr s desportos adaptados boccia goalball e t nis em cadeira de rodas Nota para o espa o de atividades da Biblioteca Florbela Espanca biblioteca municipal de Matosinhos que contou com ateli s de sensibiliza o e educa o sobre defici ncia visual gincanas e aprendizagem do sistema de escrita e leitura Braille Esteve tamb m dispon vel durante toda a feira um espa o testdrive de ve culos adaptados e para visita a Casa ATIVA Casa Adaptada a todos os Cidad os Ativos O Espa o de Demonstra o de Terapias Assistidas por Animais serviu para mostrar como os animais podem ser uma presen a na vida do Homem atrav s
126. do garante Jo o Pereira que acrescenta fazemos parte de uma rede internacional de ag ncias de viagens especializadas em turismo acess vel o que nos permite providenciar o acompanhamento local com garantia de qualidade e profissionalismo pelo mundo fora Transportes P blicos Para as pessoas com necessidades especiais os momentos do ir de um lugar para o outro t m que ser ponderados e podem ser momentos constrangedores pela falta de soluc es de transporte acess veis a sua mobilidade T xi autocarro comboio metro barco avi o s o alternativas para o mesmo fim mas ser o tamb m vi veis a pessoas com mobilidade reduzida As solu es de acessibilidade mobilidade e de trans porte requerem uma interven o articulada e funda mentada tecnicamente que progressivamente se cum pre pode ler se no site do Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres I P IMTT O cumprimento pode ser progressivo mas tamb m lento Apesar da acessibilidade aos transportes p blicos estar consagrada no Plano de Promo o das Acessi bilidades a verdade que na hora de experimentar as opc es as coisas complicam se Transportes Vi rios t xis e autocarros Todos t m presente aquela imagem dos filmes america nos em que h sa da dos aeroportos h sempre a saga aparentemente dif cil de apanhar um t xi T xi Na vida real a saga vivenciada por uma pessoa com defici ncia ou m
127. dos direitos humanos e da igualdade de oportunidades mas tamb m tendo em considera o as vantagens econ micas adjacentes assume o secret rio geral da OMT Taleb Rifai Tamb m o presidente do Turismo de Portugal entende que o turismo acess vel deve ser encarado n o s como uma obriga o e um ato de cidadania e de inclus o mas tamb m como uma oportunidade de neg cio Se n o houver acessibilidade as pessoas n o sair o de casa n o consomem e a econo mia n o gira acrescenta Mafalda Ribeiro Segundo a Organiza o Mundial de Sa de mais de um bili o de pessoas em todo o mundo 15 por cento da popula o mundial tem dificuldades resultantes de al guma esp cie de defici ncia Na Uni o Europeia h cerca de 80 milh es de pessoas com defici ncia que represen tam um mercado potencial de 130 milh es de turistas incluindo fam lia e amigos Este segmento tamb m inclui a popula o s nior e por isso tende a aumentar considerando o envelhecimento populacional devido ao aumento da esperan a m dia de vida Os dados demogr ficos apontam para uma tend ncia de crescimento de viagens realizadas por pessoas com mobilidade reduzida Em 2020 haver 1 2 mil milh es de pessoas com mais de 60 anos sendo este fen meno mais acentuado nos principais mercados emissores Estas tend ncias t m implica es consider veis para o turismo global explica o presidente da APTUR Associa o Portuguesa de T
128. e integrados neste programa PLURAL MT E a par da integra o surge a palavra inclus o Diariamente conseguimos com todos os nossos utentes promover a integrac o pela Arte Os bons exemplos es t o patentes em reas como o teatro a m sica e a danca folcl rica Mas o Elo Social ainda que sempre uma institui o plural tamb m de car ter singular no que diz res peito forma como aborda algumas das suas val ncias designadamente o Servi o de Apoio Residencial que ali funciona em moldes diferentes dos tradicionais Em nome dos princ pios da inclus o sociofamiliar e do bem estar emocional e qualidade de vida dos utentes o Elo Social implementou um sistema de apoio residen cial assente nas necessidades de apoio de cada um e das suas fam lias Tal significa que eles n o s o retirados fam lia desde que ela exista e funcione continuando esta a funcionar como o suporte basilar da sua inclus o social apoio habitacional e bem estar descreveram os respons veis No entanto o Elo Social entende tamb m que a famil ia encerra fragilidades em raz o da idade e do processo de envelhecimento e partida dos pais a par da reduzida disponibilidade dos irm os ou tutores para continuar a dispensar os apoios que as pessoas com defici ncia pro gressivamente carecem com o avan ar da sua idade Assim foi adotada uma metodologia diferente da convencio
129. e do presidente do Instituto Nacional de Reabilita o Jos Ser dio O primeiro painel teve como tema o Turismo Acess vel no qual foram efetuadas interven es como Turismo para todos em Portugal e Turismo acess vel local Itiner rios acess veis na Rota do Rom nico O segundo painel focou A aces sibilidade universal como forma de inclus o J o ltimo painel destas Jornadas teve como mote Da perce o da diferen a inclus o tendo como in terven es Color add s mbolos que incluem cores Agir sobre as rep resenta es dos jovens formar uma sociedade inclusiva e no final dos trabalhos Plano local de promo o da acessibilidade Na sexta feira as atividades tiveram in cio pelas 9h30 na Av Senhor dos Aflitos e prolongaram se at s 12h30 De tarde entre as 14 e as 17 horas o espa o Gon alo Babo foi palco de muita intera o mas tam b m de demonstra es de Dan a Inclusiva com Paulo Magalh es da A ju dan a Para o final da tarde esteve reser vada a entrega dos pr mios relativos ao concurso de fotografia Lousada acess vel IIl Jornadas Associa o Portuguesa de Deficientes Nos dias 14 e 15 de mar o a Asso ciac o Portuguesa de Deficientes Madeira promoveu a terceira edi o das Jornadas APD com o objetivo primordial de abordar v rias tem ti cas relativas defici ncia e s pes soas com necessidades especia
130. e e a mobilidade s o fatores de competitividade para os territ rios e como tal est em penhada em pregar pelo pa s e pelo mundo em prol da abertura das mentes e da transforma o da cultura da mobilidade e da acessibilidade Temos que perceber que uma pessoa com defici ncia tem outra ao lado para cuidar dela Se a pessoa for trabalhar s o duas que v o trabalhar Mas para as pessoas com defici ncia trabal harem os caminhos t m que existir os passeios t m que existir n o pode haver rvores no meio dos passeios n o pode haver buracos tem que haver passadeiras tem que haver rampas exemplifica Paula Teles A tamb m presidente e fundadora do Instituto de Cidades e Vilas com Mobilidade considera que um estado de sustentabi lidade tamb m diz respeito inclus o social pensar que as pessoas idosas podem andar mais tempo sozinhas na rua porque a rua n o tem ratoeiras afirma Para o moderador do Blog dos Cruzeiros a exist ncia de rampas de acesso de elevadores adaptados de quartos mobilados apropriadamente e com espa o suficiente para uma cadeira de rodas se movimentar de casas de banho devidamente adaptadas de ve culos de transporte devidamente preparados de passeios adequados n o s o condi es apenas fundamentais no mbito do turismo inclusivo mas tamb m no dom nio de uma sociedade mais consciente Por sua vez a engenheira civil Paula Teles assume que a consciencializa o
131. e n o conseguisse reconhecer as pessoas e o extraordin rio que seria haver uma tecnologia que de um momento para o outro lhe permitiria superar tal limita o E j imaginou o que este gadget poder fazer pela autonomia e integridade f sica das pessoas com defici ncia visual Com ele num futuro n o muito distante estas pessoas poder o deslocar se livre e confiantemente pela rua sem precisarem de bengala ou guia e sem terem de se preocupar com os obst culos ou com o facto de n o verem os carros ou a cor do sem foro S o in meros os s tios da Internet onde poder encontrar mais informa o sobre o Google Glass deixo lhe um para iniciar a sua investiga o http www bbc co uk news technology 22538854 SThisFB Do mesmo modo o autom vel que se auto conduz verdadeiramente ali s podemos dizer que a palavra autom vel aquela m quina que se move autonomamente s agora passar a ter pleno sentido tamb m designado carro sem condutor trar uma melhoria muito significativa na vida de muitas pessoas que deixar o assim de depender de terceiros para se deslocarem autonomamente J me estou a imaginar num futuro pr ximo em que poderei ir visitar a familia que vive a cerca de 400km de mim sem ter de depender de hor rios ou greves dos transportes p blicos Tamb m anseio o futuro em que poderei ir s compras de bens mais volumosos ou pesados sem ter de pedir boleia a algum amigo Entre as muitas p ginas com
132. editei que os livros t m uma dupla fun o entreter e ensinar Uma sociedade comunica e comunicada aos outros atrav s de muitas formas o patrim nio liter rio uma delas a meu ver extre mamente importante Um dia tal como no poema do setubalense Sebasti o da Gama acima transcrito Paula Teixeira teve um sonho escrever um livro para crian as e deixar a marca da inclus o no patrim nio liter rio do seu pa s Foi pelo sonho comoveu se muitas vezes em cada conquista durante o processo e emudeceu aquando confrontada com as circunst n cias menos boas que fazem sempre parte da camin hada Teve a sorte de chegar E houve fruto Chama se O SOM DAS CORES e foi publicado em novembro de 2012 Foi pelo sonho que foi Partiu aventura E hoje sente que mais um bocadinho daquilo que sempre desejou ser uma agente transformadora de mudan a Mudan a de mentalidades ao n vel da discrimina o de minorias quando se trata de crian as portadoras de defici ncia O SOM DAS CORES o seu contributo na representa o de uma sociedade que se pretende que seja cada vez mais inclusiva Porque ela teve f no que temos E teve esperan a naquilo que ainda n o temos Paula Teixeira daque Hera las que acredita que o melhor est para vir por isso sente que deu a alma com a mesma alegria enquanto escrevia a hist ria e desconhecia se algum dia algu m a iria ler e agora neste que o dia a dia ela e
133. efraudadas de algumas das suas capacidades f si cas ou ps quicas e t m sido muitas vezes por excesso de zelo afastadas de atividades que lhes podem n o s dar prazer como melhorar a sua qualidade de vida refere a nota explicativa enviada Plural amp Singular por uma das respons veis da DDI Portugal Vanda Pinto Assim o mergulho recreativo n o sendo um desporto de competi o tem vindo a afirmar se como uma importante forma de terapia aplicada a muitos graus de defici ncia Inclus o social um dos principais t picos desta atividade pois um mergulhador nunca entra no mar sozinho e as sa das realizadas em centros de mergulho s o momentos de confraterniza o e de divers o Surgiu entretanto dentro deste espirito o projeto Mergulhadores Especiais que resultou na forma o de v rios instrutores de mergulho nacionais O objetivo tamb m explica a DDI tornar vis vel todo o potencial que a pr tica de mergulho recreativo pode trazer para cidad os portadores de defici ncia De forma totalmente gratuita e volunt ria v rios in strutores de mergulho proporcionam a cidad os por tadores de defici ncia a possibilidade de efetuarem um batismo de mergulho nas devidas condi es de segu ran a e mais apropriadas ao seu problema espec fico explicam ainda os respons veis E Ser um centro DDI quer dizer que acess vel em termos do espa o f sico e tem pessoal
134. eitos civis t m uma import ncia que ainda n o se verifica ao mesmo n vel na Europa e noutros continentes Shimosakai destaca tamb m Barcelona por ter sido uma das sedes das Olimp adas e Parolimp adas Aproveita ram o evento e fizeram uma remodela o na cidade em quest o s acessibilidades Tudo ficou como um legado para cidade Agora que se aproximam o Mundial 2014 e os Jogos Ol mpicos e Paral mpicos Rio 2016 o brasileiro n o acredita que o mesmo aconte a no Rio de Janeiro J tivemos a experi ncia dos Jogos Pan Americanos em que foram feitas acessibilidades ruins e somente para o evento que quando acabou todas as acessibilidades foram embora i Hp E his a o eia qua a i Ed Costumo dizer que quando l chego n o me sinto deficiente admite Mafalda Ribeiro em rela o muito referenciada Barcelona quando se fala em acessibili dades Porqu que chegamos a Espanha e vemos tantos carrinhos de beb a taxa de natalidade maior N o Simplesmente h muitos anos que os espanh is t m uma aptid o enorme pela viv ncia no espa o p blico e tornaram se muito mais acess veis T m a for a da ONCE que domina muito a atmosfera espanhola e por tanto est o muito mais avan ados em mat ria de aces sibilidades explica Paula Teles Continuando pela enumera o dos destinos exemplares em rela o aposta no turismo para todos a coordena dora do guia
135. elas isto a terapia bem estar ou passatempo O nosso compromisso s rio e art stico portanto tentamos olhar de igual para igual sublinha Pedro Sena Nunes que ainda assim n o nega a dimen s o social da cria o art stica O Jorge Salavisa antigo diretor do Teatro S o Luiz e o Jos Lu s Ferreira atual diretor s o pessoas que t m e tiveram muito esse apelo remata CiM Companhia Integrada Multidisciplinar Os int rpretes bailarinos e atores que trabalham para a CiM com e sem defici ncia corporalizam o des gnio capital desta companhia de dan a criada em 2007 a in clus o associada ao trabalho e concretiza o de padr es art sticos elevados A core grafa Ana Rita Barata partilha a dire o art stica desta companhia de dan a contempor nea com Pedro Sena Nunes respons vel pelo v deo e pela dramaturgia Criada gra as a uma parceria entre a APCL Associa o de Paralisia Cerebral de Lisboa a Associa o VoArte e o CRPCCG Centro de Reabilita o de Paralisia Cerebral Calouste Gulbenkian a CiM tem ainda como respon s veis de produ o e dire o executiva Ant nio Barata e C lia Carmona O ponto de partida foi o projeto Cidade Nua de 2004 A dupla de diretores art sticos a prop sito do Ensaio sobre a Cegueira de Jos de Saramago mergulhou neste projeto composto por pessoas cegas bailarinos e pessoas comuns T nhamos c es guia em palco e uma
136. em Londres2012 O super atleta Lenine Cunha o menino que descobriu o que queria ser quando fosse grande por andar sempre de um lado para o outro a correr rodeado de primas corredoras Disseram lhe que isso podia ser profiss o N o acreditou na hora Agora confessa que n o sabe viver sem desporto Por Paula Fernandes Teixeira O seu treinador ao qual tamb m dedica elogios e apelida de refer ncia chama o de super atleta No atletismo conquistou mais de uma centena e meia de medalhas Em Londres Jogos Paral mpicos de 2012 deu se a consagrac o total com a conquista de uma medalha de bronze muito ambicionada Lenine Cunha portador de defici ncia intelectual atleta paral mpico portugu s Quando questionado pela Plural amp Singular sobre qual o momento da sua carreira que mais destaca respondeu sem d vidas com alus o aos Jogos Paral mpicos de Londres 2012 quando viu ser lhe entregue uma medalha de bronze num recinto onde estavam cerca de 80 mil pessoas a assistir Treina tr s horas por dias durante seis dias por semana no m nimo A maior parte dos dias treina no Est dio Municipal de Gaia alternando com idas ao gin sio Fash ionGym e corridas junto praia treinado desde os 16 anos de idade por Jos Costa Pereira Conhecido no mundo desportivo pelo diminutivo de Jenny tem como prova preferencial dentro de todo o universo do atletismo o sal
137. em tr s l nguas Portugu s Espanhol e Ingl s mais recentemente foram tamb m dinamizadas v rias a es de sensibiliza o a cria o de um site acess vel um guia em formato digital um DVD promocional dos quatro territ rios parceiros Alentejo Central Baixo Alentejo Comarcas de Olivenza e Tentud a enquanto A o A y o o no gear 4a EN fg ae cada e is E Pp Talig eop T a ES en territ rios acess veis um Manual T cnico Espa os Acess veis para profissionais do setor tur stico e a cria o de uma pe a de teatro Muito ajuda o que n o atrapalha Acho que um bom exemplo de um projeto que por um lado e de acordo com as orienta es europeias in centivou a igualdade de oportunidades e por outro lado trouxe tamb m mais valias econ micas para os nossos territ rios refere Manuela Fialho Estas quatro entidades promotoras do Rotas sem Bar reiras s o gestoras do PRODER nas respetivas regi es e por isso tamb m passa pela estrat gia de desenvolvi mento deste projeto a possibilidade de incentivar induzir as pessoas para terem os seus locais adaptados a todos Quando as pessoas v o procura de financia mento no mbito do PRODER para um determinado projeto as quatro associa es n o se esquecem de real ar a import ncia das acessibilidades Estamos todos em rede a Europa trabalha com o PRODER e o programa LEADER assume a coorde nadora do
138. emata o diretor art stico Cada dia destes encontros pela arte s o uma mescla de p blicos que acompanham as diferentes comunidades associadas ao InArte Eu acredito que o p blico da primeira esfera desse grupo veio ver o seu grupo de proximidade mas percebeu o que o InArte e vai querer vir ver outro grupo outra experi ncia outra palestra e isso tem vindo a acontecer Resumindo o balan o positivo Workshops esgotados veio muita gente de fora avalia es fant sticas e con tentamento geral Conclus o apesar da falta de apoios para o ano h In Arte N o sei se c Lisboa mas o In Arte vai continuar isso podemos dizer porque o nosso objetivo principal reiterou VoArte A Associa o VoArte o espa o que abarca todos estes lugares uma esp cie de incubadora das artes que se organiza por cinco plataformas distintas mas ainda assim complementares a FESTvoarte re ne os festivais que a associa o programa produz e divulga anualmente a PRODvoarte representa as produ es e atividades residentes a DIFvoarte incentiva a cria o contempor nea e promove a difus o nacional e inter nacional de criadores independentes a Cinevoarte um p lo de cria o produ o e difus o de cinema da Voarte que fomenta a investiga o e desenvolvimento de proje tos que integrem imagem v deo ou cinema a LABvoarte um laborat rio de investiga o forma o e cria o art stica transd
139. empresa o c digo Color ADD j integra alguns setores de atividade como a educa o a sa de os transportes o t xtil o cal ado entre outros estando presentes em hospitais transportes p blicos escolas e universidades bem como na ind stria de material escolar e did tico Algumas autarquias e entidades de turismo e culturais tamb m t m vindo a aderir de forma transversal a um c digo que procura incluir SAUDE E BEM ESTAR Outras atividades Como por exemplo Dan a sobre Rodas S o bailarinos profissionais e est o em terceiro lugar do ranking mundial da modalidade Daniele Oliveira brasileira e Nuno Sabroso portugu s constituem a dupla pioneira da dan a em cadeira de rodas em Portugal Come aram em 2010 o projeto Dan a sobre Rodas integrado nas atividades do Vit ria Futebol Club de Set bal No domingo na Norm dica Ajutec esta dupla n o teve oportunidade de parar dadas as solicita es para que mostrassem a sua arte Nuno a p e Daniele em cadeira de rodas dan am v rios ritmos Esta modalidade mais praticada no Brasil Alemanha R ssia e Holanda por exemplo n o integra os Jogos Paral mpicos mas reconhecida pelo Comit Paral mpico Internacional Este par um dos mais medalhados nacional e internacionalmente Em Portugal a dan a em cadeira de rodas para competi o n o existia mas procurei pessoas que quisessem fazer e iniciei esta modalidade Conheci o Nun
140. enormes entendo que o desporto para pessoas com defici ncia em Portugal n o assim t o antigo como pensamos que H meia d zia de anos que come ou a haver regulamenta o em Portugal Em 1972 tivemos a primeira participa o de uma equipa de basquetebol em Heidelberg s para os lesionados verto medulares alguns sedeados em Alcoit o e nessa altura em Portugal o desporto n o estava devidamente regu lamentado Dentro da paralisia cerebral muito cedo se manifestou ali s at na participa o de jogos paral mpi cos era a paralisia cerebral que participava com as suas v rias modalidades mas na rea motora e nos invisuais ainda n o assim t o antigo como isso Claro que no desenvolvimento do desporto ao longo destes anos tam b m a quantidade e a qualidade dos nossos atletas sofreu v rios n veis e isso trouxe nos perante a opini o p blica na forma como somos vistos um pouco de instabilidade Havendo um equil brio entre as duas partes claro que o trabalho na nossa rea melhora bastante E quero acredi tar que o Governo tamb m procura esse equil brio que isso aconte a Nomeadamente na rea da defici ncia temos v rias classes enquanto que nas pessoas sem defici ncia existe uma classe e depois existem os n veis por escal es N s em algumas reas temos escal es mas noutras reas temos por classes temos modalidades com 10 classes Primeiro que as pessoas entendam um pouco e percebam o porqu das coisas po
141. ento telef nico sem quaisquer encargos com liga o Sala de Opera es Conjun tas SALOC da municipalidade de Lisboa que integra os servi os de Prote o Civil do Regimento de Sa padores de Bombeiros e Pol cia Mu nicipal garantindo um atendimento personalizado e o aux lio imediato em situa es de emerg ncia A ades o ao Servi o de Teleassist n cia feita atrav s do preenchimento de um pedido de ades o que dever ser enviado c mara ou s juntas de freguesia O pedido de ades o est dispon vel no seguinte endere o de internet http www cm lisboa pt servicos por temas intervencao social servico de teleassistencia Para mais informac es podem ser contactados os N cleos de Envel hecimento e de Defici ncia atrav s dos seguintes telefones 217 988 431 e 217 989 108 Linha de atendimento para cidad os surdos Caixa Geral de Depositos O A Caixa Geral de Dep sitos CGD disponibiliza uma linha de atendi mento em videochamada para cidad os surdos A nova linha vai permitir a obten o de informa es sobre os produtos e servi os da CGD atrav s do servi o Caixadirecta Segundo a pr pria a CGD a primeira institui o finan ceira que disponibiliza este tipo de atendimento a clientes e n o clientes com necessidades especiais enquad rando se esta iniciativa no mbito da pol tica de responsabilidade social e inova o do banco Para utilizar esta nova Linha de
142. era o se interesse pela pr tica desportiva E aqui temos que definir uma coisa muito bem A pr tica desportiva n o quer dizer que tenham que ser atletas a atividade f sica Tamb m es tamos a trabalhar em conjunto com o desporto adaptado na forma o de jovens nomeadamente como rbitros de boccia para que possam desenvolver na sua pr pria escola o boccia uma modalidade que para todos Esta outra das grandes apostas n s iremos durante estes quatro anos desenvolver o desporto adaptado fazer parcerias com as escolas nomeadamente escolas onde haja a op o de desporto que permita que esses alunos possam frequentar institui es associa es e possam tamb m dar o seu apoio nas modalidades Ou seja quando falamos em desporto para pessoas com defici n cia nem todos t m que ser atletas tamb m temos a parte da atividade f sica caminhar saltar brincar impor tante Temos que olhar para a rea da recrea o e do lazer porque nem toda a gente quer ser atleta ou atleta de topo nem toda a gente quer participar num campe onato nacional porque n o tem tempo e n o isso que procura procura apenas a satisfa o pessoal Temos que olhar tamb m para essa mancha P8S Como acabou por ficar ligado ao desporto para pessoas com defici ncia JP Na minha carreira como militar sofri um acidente e sofri uma amputa o do ter o m dio da perna esquerda Entretanto como tinha um passado desportivo joguei futebol
143. ernacional Foram seis dias de um ambiente trans disciplinar para mostrar e import ncia das artes como ferramenta de trabalho de combate exclus o social De destacar para al m do espet culo O Nada da Companhia CiM que inclu a udio descri o e L ngua Gestual Portuguesa o workshop A Visual Odyssey que explora o impacto do teatro visual e f sico na rela o com a linguagem gestual a pe a de dan a Extra Ordi nary de David Toole sem pernas e Lucy Hind sem no o que tamb m geraram o workshop Proper Gan der O workshop Playing for a Change que reuniu sem abrigo estudantes e m sicos profissionais apostando na forma o musical e no interc mbio criativo entre comunidades exclu das Independentemente do primeiro impacto porque eu Deixa me l estar sossegado O medo do desconhecido perverso voc s querem me expor para fazer espe t culo Depois de perceberem que o nosso prop sito n o fazer um freakshow para p r os horrores em palco nem temos uma atitude paternalista com a inten o de fazer um mundo melhor uma inclus o pela via da arte porque a arte essencial para todos n s t o essencial como ter p o e gua Para apresentar o resultado desta partilha musical realizou se uma sess o aberta musicada no Jardim de Inverno do Teatro S o Luiz Foi um mo mento de uma delicadeza de uma intensidade de uma beleza Saem daqui diferentes r
144. es que assumam disponibilidade para acompanhar o processo durante quatro anos Posso referir a perda consider vel que foi a da Funda o Galp Energia uma situa o delicada P amp S O que considera que pode ser uma participa o hist rica de Portugal nos Jogos Rio2016 Superar as tr s medalhas de Londres2012 HS Muito feliz seria ver Portugal a participar com mais modalidades mais mulheres e mais jovens Considero que estamos muito restritos a cinco seis modalidades quando existe uma pan plia enorme de modalidades que podiam ser potenciadas para estar representadas nos Paral mpicos Temos um n mero de atletas feminino ainda muito reduzido H um dado preocupante que de Pequim para Londres a participa o feminina foi reduzida E decisivo mesmo o surgimento de novos valores desportivos Precisamos de atletas de excel ncia com idades mais novas Portugal participou em Londres com uma m dia et ria de 32 7 uma m dia et ria muito elevada muito dif cil esta faixa et ria conseguir chegar l e ter bons resultados ENTREVISTA P amp S Mas tendo em conta que a capta o de investimento dif cil tanto para federa es como para clubes como que se pretende investir em novos valores HS N s temos uma postura otimista sobre as coisas Temos um otimismo relativo mas temos de acreditar que os projetos v o andar e t m pernas para crescer E n o basta apenas acreditar preciso ac
145. esmorona com um acidente de via o D lia a person agem principal fica parapl gica e Miguel n o consegue aceitar a sua diferen a e aos poucos vai afastan do se D lia por sua vez sofre muito e ao mesmo tempo deixa de acreditar no amor Nesta s bita reviravolta da sua vida D lia ter de enfrentar a situa o em que se encontra buscando for as onde nem sequer sabe se elas existem descreve a sinopse da obra A diferen a n o impede o amor um romance que serve de exem plo de for a e de determina o prometendo sensibilizar os leitores SUGEST O DE LEITURA T tulo Ama me sem me suportares Autora F tima Marinho Edi o Alphabetum Editora Este livro um ensaio imperfeito sobre a m trica dos sentimentos mas a prova adequada das suas ader ncias Quis escrever poemas de amor de saudade de morte de esperanca e durante sete cap tulos mantive o esforco at desaguar nos fragmentos para deixar que os poemas fossem exatamente isso pequenos pedacos de tudo refere a autora F tima Marinho de Ama me sem me suportares que recente mente tamb m lan ou a sua obra em vers o Braille A edic o da Alphabetum Editora A obra conta com cerca de quatro dezenas de poemas e est editada em vers o standard edi o de luxo udio livro e Braille INTO OPINI O Mafalda Ribeiro Escritora Paula Teixeira foi pelo sonho e chegou ao O Som das Co
146. esperado e Mantem se em posi o de bru os sem se mexer e Refere perda total ou parcial da for a nos membros e Refere formigueiro ou perda de sensibilidade em al guma parte do corpo e Apresenta dificuldade em respirar e Queixa se de dor ou press o no pesco o cabe a ou costas Pessoas que assistem podem n o se aperceber do aci dente ou n o estar preparadas para prestar o socorro e realizarem manobras que podem agravar a les o Como prestar socorro O socorro da v tima fator determinante para o n o agravamento do quadro neurol gico j que manobras intempestivas podem contribuir para o agravamento da les o e Ligue para o 112 explique a situa o do acidente e siga as instru es dadas e Acalme a vitima e aguarde pelo socorro especializado e N o retire a pessoa da gua sem imobilizar a coluna cervical e pessoa mais habilitada deve ainda com a v tima den tro de gua colocar uma prancha de madeira ou algo semelhante das costas cabe a para evitar a desloca o do pesco o e apoiar o pesco o dos lados com toalhas dobradas colocar ainda uma faixa pode ser um cinto que deve ser passado na regi o da testa e na cintura Como prevenir os acidentes de mergulho e N o mergulhe em guas desconhecidas ou turvas e Antes de mergulhar verifique a profundidade do local e N o mergulhe em guas com menos do dobro da sua altura e Quando mergulhar estenda os bra os para proteger a cabe a e o pesco
147. ess o orientada por uma personalidade convidada e para a ltima sess o do dia 23 de junho est previsto o visionamento do filme escolhido por Am lcar Furtado O tema desta sess o O percurso intertemporal das l nguas gestuais de fran a a Portugal O t tulo da pel cula escolhida Ridicule Rid culo As sess es t m interpreta o em L ngua Gestual Mais informa es em www porsinal pt www facebook com porsinal pt Curso de Express o Dram tica e Arte Terapia Este curso decorre nos dias 22 e 23 de junho s bado e domingo das 10 horas s 17h30 no Espa o Alma Cheia em Lisboa direcionado para estudantes e profissionais das reas de Artes Design Psicologia Educa o Ci ncias Sociais Anima o Socia Terapia Ocupacional Enfermagem Me dicina e restantes pessoas interessadas na experi ncia criativa Confer ncia Includit Est o abertas as inscri es para a Includit Confer ncia Internacional para a Inclus o que se realiza nos dias 5 e 6 de julho na Escola Superior de Educa o e Ci ncias Sociais do Instituto Polit cnico de Leiria IPL Esta reuni o cient fica que se prop e discutir assuntos do dom nio da inclus o promovi da pelo projeto IPL INCLUSIVO e a Unidade de Investiga o Acessibilidade e Inclus o em A o ACT do IPL Mais informa es em includit ipleiria pt Oficinas para crian as com perturba o do espectro do autismo O projeto Oficinas
148. estamos Bento Amaral sofreu o acidente em 1994 Algu m aplicou o ditado o mar o tira o mar o d para definir o seu percurso numa carreirinha para voltar para a praia quando estava a fazer surf sofreu um acidente e ficou tetrapl gico Onze anos depois foi campe o do mundo de vela adaptada Bento provador de vinhos trabalha no Instituto de Vinhos do Porto e do Douro IVPD orador em confer ncias motivacionais e editou recente mente um livro SOBREVIVER foi lan ado a 23 de maio e com ele pretende ajudar mais gente Trata se de uma sequ ncia natural da sua miss o como conferencista e o objetivo poder chegar com a sua mensagem a mais gente Sempre tive esta predisposi o para ajudar porque um dever c vico que eu tenho Per der um bocado da minha intimidade para ajudar e dar esperan a s outras pessoas explica Bento concentra se sempre no mais importante deque a vida depois do acidente ficou muito mais rica Aprendi muito e sinto me uma pessoa diferente Se pudesse estalar os dedos e ficar bom n o gostaria de apagar tudo o que vivi diz E n o para menos An tes de ter o acidente o sonho de Bento era ir para a Austr lia fazer vinhos viajar pelo mundo consoante as colheitas fazer vela e ski Achava que aquela onda lhe tinha levado todos os sonhos Nada mais errado O ski foi o primeiro desporto que ex perimentou depois do acidente a Austr lia foi o primei
149. este ano em Lisboa organizada pelo Gabinete para os Meios de Comuni ca o Social em associa o com o Portugal Chapter da Internet Society a Funda o para a Ci ncia e a Tecnologia contando com o apoio institucional do Centro Norte Sul Conselho da Europa Agenda 2013 Crinabel Teatro O grupo Crinabel Teatro tem j em agenda v rios espet culos e forma es a realizar de norte a sul do pa s e no estrangeiro durante este ano de 2013 Confer ncia cria o coletiva a partir de Rainer Maria Rilke encena o de Marco Paiva estreia de 13 a 23 de junho no Teatro da Comuna e dia 30 de junho no Teatro Valle Inclan em Madrid Historias dentro e fora de palco exposi o de fotografia de Paulo Pimenta a partir de 23 de setembro at dezembro no Centro Nacional de Fotografia no Porto Sala Branca a partir de Harold Pinter encena o de Marco Paiva de 11 a 13 de outubro no Teatro Helena S e Costa no Porto A Cantora Careca de Eugene Ionesco encena o de Marco Paiva estreia de 28 de no vembro a 8 de dezembro no Teatro da Comuna AGENDA o ETA DE PRR MIGE DE ARTETERAPIA Ciclo de cinema e debates da cultura surda por Integrado no ciclo de cinema e debates da cultura surda que tem por tem tica geral a cultu ra surda em todo o seu espectro est o a decorrer nas instala es da FNAC de Coimbra sess es de cinema uma por m s dedicadas a este tema Cada s
150. f cil a exist ncia de estacionamento ordenado com lugares para as viaturas ao servi o das pessoas com defici ncia o acesso zona de banhos de n vel por rampa ou com recurso a meios mec nicos exist ncia de passadeiras no areal e de sanit rios e posto de socorros acess veis bem como e por fim as praias t m de estar dotadas de equipa de nadadores salvadores Segundo dados remetidos Plural amp Singular pela APA em 2012 foram identificadas 526 guas balneares e cerca de 186 est o associadas a zonas balneares clas sificadas como acess veis Ora dessas 164 localizam se no Continente 15 na Regi o Aut noma dos A ores e sete na Regi o Aut noma da Madeira Cerca de 98 das praias classificadas como acess veis t m cadeiras anf bias para banho e das zonas balneares classificadas como acess veis 155 s o costeiras e 31 s o interiores Em termos globais e em m dia pode concluir se que das existentes cerca de 35 por cento s o acess veis Para as guas costeiras e interiores mantem se a mesma per centagem em termos globais refere a APA 2009 1 lugar Praia da Manta Rota Vila Real de Santo Ant nio 2 lugar Praia da Comporta Gr n dola 2010 1 lugar Praia da Luz Lagos 2 lugar Praia da Comporta Gr ndola 2011 1 lugar Praia da Comporta Gr ndola 2 lugar Praia da Concei o Cascais 2012 1 lugar Praia da Concei
151. grac o E neste dom nio incontorn vel falar da in tegra o profissional dos utentes do Elo Social Atrav s de programas Europeus designadamente projetos como o Horizon e o Equal foram v rios os casos de sucesso de inser o no mercado aberto de trabalho utilizando metodologias inovadoras para a inser o e que foram validadas pelos resultados alcan ados alguns dos quais ainda hoje perduram referiram Plural amp Singular os respons veis desta institui o Acrescente se o sucesso alcan ado com 35 trabalhadores que estiveram em re gime de Emprego Protegido O que o Centro de Emprego Protegido Trata se de uma modalidade de emprego especificamente criada para as pessoas com defici ncia com capacidade de tra balho reduzida e que n o conseguem aceder de imediato ao mercado aberto de trabalho Tem por objetivo criar as condi es que permitam a estas pessoas realizar um trabalho produtivo receber o seu vencimento sal rio m nimo nacional e desenvolver as suas compet ncias socioprofissionais que lhe proporcionem sempre que poss vel a sua transi o para o mercado aberto de tra balho reas laborais lavandaria industrial estofamento carpintaria jardinagem embalagem de talheres para o aeroporto de Lisboa por exemplo e servi o de apoio ao transporte adaptado da cidade de Lisboa atrav s da ced ncia dos ajudantes de viatura S o 27 os trabal hadores com defici ncia atualment
152. ha de bengala e de cadeira de rodas per correram a passerelle numa inicia tiva que pretende mostrar as v rias Al al A NA Desfile de CoragEM Dolce Vita Tejo k E os vertentes da esclerose m ltipla De acordo com a presidente da SPEM F tima Paiva este evento foi muito importante para os doentes porque lhes permitiu sentirem se envolvidos e pertencentes comu nidade N o teria sido poss vel realizar este evento sem o apoio fundamental do Dolce Vita Tejo e das lojas do Centro Comercial que cederam as roupas e os acess rios para o desfile acrescentou Entre as lojas que se associaram a este evento de solidariedade social destacam se a Lion of Porches Lanidor e Lanidor Kids Benetton Sisley Springfield Cortefiel Aldo Prof Mr Blue Accessorize Bubel Triumph Tiffosi e Tiffosi Kids Sa coor Brothers Primark Perfumes amp Companhia e Jean Louis David NOT CIAS Programa Cidadania Ativa CIDADANIA ATIVA eea grants Est o abertas as candidaturas at ao dia 1 de julho ao Programa Cidada nia Ativa gerido pela Funda o Calouste Gulbenkian e destinado a apoiar projetos das organiza es n o governamentais ONG que contribuam para o fortalecimento da sociedade civil portuguesa Est o abertas as candidaturas ao Programa Cidadania Ativa gerido pela Funda o Calouste Gulben kian e destinado a apoiar projetos das ONG que contribuam para o fort
153. haram todas as din micas Foi um processo articulado com as federa es A nossa proposta para o Rio exatamente a mesma ENTREVISTA Jos Pavoeiro defende a promo o da pr tica desportiva Depois de suceder a Leila Marques que renunciou em janeiro de 2012 Jos Pavoeiro v agora a confian a no seu trabalho renovada frente da Federa o Portuguesa de Desporto para Pessoas com Defici ncia FPDD para o quadri nio 2013 2016 A Plural amp Singular falou com Jos Pavoeiro o presidente eleito que se prepara para um mandato de continuidade na divulga o do desporto adaptado e da sua import ncia na melhoria da qualidade de vida das pessoas com defici ncia Texto Sofia Pires Fotos Gentilmente cedidas pela FPDD CC Quando falamos em desporto para pessoas com defici ncia nem to dos t m que ser atletas Plural amp Singular P amp S Antes de falarmos do pr xi mo mandato que balan o faz do que terminou Jos Pavoeiro JP Vim de um mandato intercalar por raz es profissionais da anterior presidente acabei por assumir durante nove meses J vem um balan o da anterior presidente muito positivo em termos de metas e objetivos P amp S A realidade desafios projetos apoios da FPDD h nove meses atr s muito diferente da de agora JP inevit vel n o falarmos de crise que o pa s atravessa que transversal a todas as reas na sociedade e nomeadamente as pessoas com defici ncia n
154. hecido por todos os utilizadores do espa o certificado As entidades detentoras do selo sujeitam se a tr s n veis de acessibilidade funcional amig vel e de excel ncia e in tegram a plataforma Portugal Acess vel www portugalacessivel com da Associa o Salvador tamb m colocada ao servi o do turismo nacional Este certificado foi institu do pelo ICVM uma institui o sem fins lucrativos que desta forma deseja criar uma difer encia o positiva e atestar uma vantagem comparativa dos titulares do certificado que funcione para atrair outros potenciais titulares O Certificado de Acessibilidades ICVM al m de informar os utentes da acessibilidade dos locais tamb m uma forma de responsabiliza o coletiva e de ades o da opini o p blica Al m da Associa o Salvador tamb m a Associa o da Hotelaria Restaura o e Similares de Portugal AHRESP enti dade representante de todas as empresas dos setores do alojamento restaura o e bebidas portuguesas assim como o Centro de Engenharia de Reabilita o e Acessibilidade da Universidade de Tr s os Montes e Alto Douro CERTIC UTAD se constitu ram parceiros deste projeto de certifica o do acesso aos espa os Os Planos de Promo o da Acessibilidade s o uma ferramenta muito recente criada h cerca de quatro ou cinco anos como resultado de uma experi ncia piloto que houve em Portugal quando em 2003 Paula Teles foi convidada pela Associa o Portuguesa de
155. i nados ao tema da defici ncia e que promovam a dignidade das pessoas com defici ncia os seus direitos humanos e a sua inclus o social Podem concorrer ao Pr mio Dig nitas que conta com o apoio da empresa farmac utica MSD profis sionais da comunica o social por tugueses ou residentes em Portugal e estudantes de Comunica o das Escolas Superiores e Faculdades de todo o pa s As candidaturas poder o ser individuais ou coletivas e dever o ser formalizadas at dia 31 de mar o junto da sede da APD pessoalmente ou por correio Os trabalhos nas categorias de Jornalismo e de Estudante n o s o cumul veis O primeiro pr mio de quatro mil euros e os restantes s o de dois mil euros cada um Imp rensa R dio Televis o e Jornalismo Digital No caso do Pr mio Dig nitas Jornalismo Universit rio o pr mio de 1 500 euros A atribui o do Pr mio Dignitas 2013 ser efetuada no dia 3 de maio data em que se assinala o Dia Mun dial da Liberdade de Imprensa Mais informa es em www apd org pt NOT CIAS Linha do Cidad o com Defici ncia do Provedor de Justi a PROVEDOR DE JUSTICA NA DEFESA DO CIDAD O J funciona desde 22 de abril a Linha do Cidad o com Defici ncia do Provedor de Justi a cujo objetivo o esclarecimento de d vidas e a resolu o de quest es apresentadas n o s pelas pessoas com defici n cia mas por todas as pessoas que est o relacionadas ou pretende
156. idades aqu ticas desafiadoras OPINI O e din micas que permitem aos idosos aumentar os seus ndices de autonomia Com esta popula o os terapeu tas ocupacionais interv m com idosos X saud veis e que v m na ida piscina uma atividade significativa e gratificante que lhes permite estimular capacidades de forma a manter as compet ncias f sicas e cognitivas X desenvolver atividades que permitem estimular capaci dades e restaurar fun es perdidas devido a situa es patol gicas quadros demenciais sequelas de acidente vascular cerebral entre outros Assim refor amos que se v a piscina como um espa o agrad vel e pretende aumentar a sua capacidade de realizar as suas tarefas do dia a dia de forma independ ente procure um terapeuta ocupacional para trabalhar consigo na terapia aqu tica Refer ncias Bibliogr ficas Fischer M Kratz A Jimenez B Watson C Spence C Sanford T Goertz H Scolaro M 2001 Aquatic Therapy An Occupational Perspective OT Practice Online Hulls D Walker L Powell J 2006 Clinicians perceptions of the benefits of aquatic therapy for children with autism a preliminary study Physical 8 Occupational Therapy in pediatrics 26 1 2 Yagow S 2006 Aquatic Therapy an innovative approach to practice with older adults Special interest section quarterlty gerontology 29 4 1 4 OPINI O Sociedade p Portuguesa de Sexologia Clinica Jorge Cardoso Psi
157. ilegiado que nos permitiu apresentar melhor a Plural amp Singular a institui es empresas da rea pessoas com defici ncia fam lias especialistas comunidade acad mica entre outros agentes ligados rea da defici ncia Nesta feira foram divulgadas as mais recentes novidades tecnol gicas de apoio bem como solu es inclusivas para o dia a dia a par da realiza o de col quios e atividades desportivas e l dicas A Plural amp Singular esteve presente e garantiu que tamb m a informa o e a comunica o espe cializadas dissessem presente Mas n o paramos por aqui Em julho dias 5 e 6 estaremos na INCLUDIT Confer ncia Internacional para a Inclus o evento organizado no mbito do projeto IPL INCLUSIVO da Unidade de Investiga o Acessibilidade e Inclus o em A o do Instituto Polit cnico de Leiria Esta ser mais uma opor tunidade para dar a conhecer a Plural amp Singular numa perspetiva de prox imidade cara a cara neste caso com todos os que estejam presentes nesta confer ncia internacional Nota importante para o facto de agora o site da Plural amp Singular dedicar uma sec o ao F rum que anteriormente integrava a se o digital da revista tri mestral Uma p gina curta para dar voz O espa o online esse infinito Recorde se que o F rum da Plural amp Singular destina se divulga o de cam panhas de recolha de bens angaria es de fundos a es de solidariedade A Pl
158. informa o sobre os designados carros sem motorista poder come ar por http www ted com talks sebastian thrun google s driverless car html A impress o a tr s dimens es impress o 3D uma tecnologia que est a revolucionar os processos industriais sendo previs vel que conduzir a uma revolu o econ mica global Mas tamb m para as pessoas com defici ncia esta nova tecnologia abre oportunidades sem limites Destaco apenas uma dimens o entre as muitas que poderia referir A produ o de pr teses torna se muito mais f cil e suscet vel de adequar s necessidades e especificidades de cada pessoa aumentando assim a utilidade para cada um e nalguns casos viabilizando interven es que com a tecnologia anterior n o eram sequer poss veis Ainda hoje ouvi nas not cias que a vida de um beb foi salva por uma pr tese colocada no seu aparelho respirat rio cujo fabrico seria imposs vel antes da exist ncia das impressoras 3D A not cia sobre esta interven o pode ser lida em http edition cnn com 2013 05 22 health baby surgery Mais informa o sobre impress o 3D http www youtube com watch v GOE mBoLq g Os interfaces c rebro computador s o dos quatro exemplos que escolhi aquela rea que mais tempo demorar a atingir todo o seu potencial mas tamb m aquela que maiores benef cios trar pois permitir num tempo muito distante certo ultrapassar todas as limita es sensoriais e motoras
159. ingular P amp S presidente do Comit Paral mpico Portugu s CPP desde 2008 Que balan o faz destes anos de atividade A realidade do CPP muito diferente atualmente face h cinco anos atr s Humberto Santos HS H diferen as muito significativas H cinco anos atr s a nica coisa que t nhamos em m os era a vontade de construir este projeto N o t nhamos mais nada que isso T nhamos alguns estatutos que tinham sido trabalhados em sede de comiss o instaladora e n o t nhamos instala es nem quadro profissional A nossa atividade nem sequer estava regulamentada Os membros n o existiam ou seja os que t nhamos eram membros que j vinham da FPDD O Comit Paral mpico emerge de dentro da FPDD onde fui presidente da direc o E decorridos estes quatro anos e ningu m estava convencido de que o pa s iria ser confrontado com a realidade econ mica com que est confrontado Ainda assim e n o obstante estas dificuldades que significam mais dificuldades por parte da administra o p blica em financiar o Comit Paral mpico menos apoio das empresas e do tecido empresarial N o obstante este contexto muito desfavor vel do ponto de vista econ mico e financeiro a avalia o que fizemos no final do ciclo anterior foi muito positiva P amp S Balan o muito positivo Pode dar exemplos do que foi alcan ado HS Muito positivo quer pela din mica que conseguimos incutir na organiza o
160. ino regular com os meios necess rios para que estes alunos possam a cumprir a escolaridade obrigat ria usa uma forma peculiar que lhe permita afirmar que os alunos com defici ncia frequentam a escola regular muito embora passem a maior parte do seu tempo de aulas na escola segregada Em Portugal as pol ticas educativas n o s o devidamente pensadas n o t m por base uma an lise das condi es concretas das escolas e muito menos os interesses dos alunos Decide se num determinado sentido e mais tarde volta se atr s nas decis es Infelizmente nunca para melhor Quem paga esta navega o vista s o as crian as e jovens os pais os professores em suma a sociedade em geral Passo a passo Portugal est a regredir a um tempo que julg vamos n o poder voltar a existir Um tempo de exclus o de segrega o de manter crian as e jovens com defici ncia armazenadas isolando as do contacto com os seus pares Esta l gica de poupan a colide com o supremo interesse da crian a que Portugal se comprometeu a fazer prevalecer quando subscreveu a Declara o dos Direitos da Crian a e quando ratificou a Conven o sobre os Direitos das Pessoas com Defici ncia A Declara o de Salamanca salienta a import ncia da pr tica da inclus o nas escolas regulares em turmas regulares como o melhor meio de combate discrimina o de promo o da efici ncia e da otimiza o de recursos A inclus o ser pois a forma
161. intas neste processo a nega o a OPINI O adapta o e a aceita o A nega o consiste na dificuldade em admitir que ainda n o se est preparada para lidar com o presente prob lema O n cleo familiar tende a lidar com sentimentos negativos como a culpa e vergonha pela crian a e a consequ ncia destes sentimentos destrutivos faz com estes se sintam perdidos por serem estes os sentimentos dominantes O receio das rea es da fam lia mais alar gada e da pr pria sociedade leva muitas vezes ao isola mento comum a busca por outros diagn sticos que refutem a defici ncia Este processo pode ser longo Posteriormente inicia se a fase de adapta o momento que integra a supera o do processo de perda da crian a idealizada no imagin rio adequando se s necessidades da crian a real Os progenitores inferem a crian a como um ser nico e integral A fase da aceita o consiste na supera o de receios associados a este novo elemento porventura os progeni tores procuram redes de apoio para esclarecimentos Esta crian a deixa de ser rotulada pela sua defici ncia mas antes entendida e olhada como um ser humano ntegro Estes processos s o basilares pois a fam lia representa e contribui diretamente na inser o e integra o da cri an a deficiente no contexto sociocultural essencial mudar a dificuldade da sociedade em lidar com a defici ncia crucial a adapta o e aceita o de todas as pessoa
162. ionais da hotelaria para as necessidades espec ficas destes clientes no servi o de alojamento e a participa o do Turismo de Portugal na defini o de referenciais de qualidade sobre a acessibili dade em estabelecimentos hoteleiros tema que ter em breve a sua primeira norma espec fica neste contexto que o respons vel da ag ncia de viagens Accessible Portugal vocacionada para o atendimento de pessoas com defici ncia e o p blico s nior Jo o Pereira considera que a sensibilidade dos agentes do turismo em Portugal para a acessibilidade e mobilidade tem vindo a melhorar nos ltimos anos Muitos esfor os t m vindo a ser desenvolvidos a diferentes n veis e por certo temos hoje melhores condi es que no passado remata 7 O SEU Bilhete eb Fa 8 f 1 T ha j Tm i E E a Ema s y a da i i k A a ll my Certificado de Acessibilidade O Certificado de Acessibilidades Instituto das Cidades e Vilas com Mobilidade ICVM pretende mapear os lugares acess veis portugueses j que permite identificar os locais com condi es de acesso universal as atividades econ micas sociais culturais e tur sticas Os candidatos obten o do certificado e que se sujeitem a avalia o do ICVM em caso de aprova o por conformidade com a lei em vigor t m direito a um d stico com o s mbolo da acessibilidade universal que dever ser afixado em local vis vel para ser recon
163. is Segundo o presidente da delega o da Madeira da APD Filipe Rebelo as III Jornadas da Associa o Por tuguesa de Deficientes Delega o do Funchal foram muito positivas Tivemos uma ades o significa tiva dos mais variados t cnicos da rea da educa o especial nome adamente professores do ensino especial t cnicos de fisioterapia de reabilita o da psicologia social desporto O que permitiu um debate abrangente e construtivo Contamos tamb m com um leque variado de preletores que nos fizeram evoluir nos diversos temas abordados Ser certamente uma iniciativa a repetir no plano de atividades de 2014 descreveu o dirigente NOT CIAS Congresso de Educa o Especial Interven o Inova o e Empreendedorismo Social O Congresso Educa o Especial Interven o Inova o e Empreende dorismo Social foi organizado pela LEQUE APAPNE Associa o de Pais e Amigos de Pessoas com Necessidades Especiais pelo Agru pamento de Escolas de alf ndega da F e o pelo Munic pio de Alf ndega da F em mar o de 2013 A iniciativa foi dirigida de acordo com a organiza o a docentes e t cnicos que pela sua pr tica contactam com a problem tica das necessidades especiais V rios profissionais da rea deram o seu contributo neste encontro de par tilha e troca de saberes Na nossa opini o este evento foi um momento que em muito contribuiu para a pr
164. isciplinar Nascem e voam deste ninho iniciativas como o In Shadow que a par do InArte um dos projetos ancora desta associa o O espet culo de rua Sobre Rodas o festival Lugar Dan a que trabalha o espa o p blico com a dan a o Arte non stop que uma esp cie de maratona onde as pessoas t m muito pouco tempo para apresentar os seus projetos s o outras cria es Voarte que se juntam aos Encontros de Viana um evento realizado em Viana do Castelo e co organizado com a Ao Norte Associa o de Produ o e Anima o Audio visual que conta j com 13 edi es Acabamos agora de fazer a estreia de um novo espe t culo europeu e correu muito bem assim que Pedro Sena Nunes avan a para falar de Edge um espet culo de dan a inclusiva inserido no projeto transnacional Fragile cofinanciado pela Uni o Europeia Fragile Inclus o de Pessoas com Defici ncia Visual nas Artes Performativas junta tr s pa ses de pontos distantes da Europa Portugal Noruega e Est nia O resultado deste processo art stico que aposta na inclus o de deficientes visuais nas artes performativas teve estreia mundial em mar o no Teatro Municipal Joaquim Benite em Almada O espet culo dividiu se em tr s partes Edge Plexus e Touched coreografadas por Ana Rita Barata Portugal Kjersti K Engebrigtsen Noruega e Ajjar Ausma Est nia Tivemos esta responsabilidade do arranque e aqui
165. isitada at 2017 132 PLURAL O multidisciplinar Elo Social Em ano de 30 anivers rio a Plural amp Singular d lhe a conhecer uma institui o que atrav s das suas Z CC v rias val ncias reas de atua o e casos de sucesso alcan ados plural Texto Paula Fernandes Teixeira Fotos Gentilmente cedidas pelo Elo Social O Elo Social Associa o para a Integra o e Apoio ao Deficiente Jovem e Adulto uma institui o lisboeta vocacionada para o apoio s pessoas portadoras de defici ncia mental Forma o emprego apoio ocupa cional e apoio residencial s o as val ncias de um projeto que conta com tr s d cadas foi fundado em outubro de 1983 de concretiza o e desenvolvimento Com muitas atividades em marcha nomeadamente integradas no programa comemorativo do seu 30 anivers rio ver r brica Singular o Elo Social so bretudo uma institui o Plural Plural no sentido em que acolhe todo o tipo de utentes independentemente da sua idade g nero tipo de defici ncia ou extrato social Plural porque s o muitos os casos dezenas ali s de utentes que por interm dio desta institui o obtiveram sucesso no mercado de trabalho e na sua vida ativa O Elo Social plural nas val ncias que desen volve nas parcerias que cria nas plataformas em que se insere e onde interage Sin nimo de Elo Social pode ser tamb m a palavra in te
166. itividade deve apoiar e incrementar o turismo acess vel a todos Paula Teles defende que se um territ rio se empenhar em mat ria de acessibilidades e fizer bandeira dessa pr pria acessibilidade ele pode ser muito mais com petitivo Tamb m o presidente do Turismo de Portugal considera que a cria o ou adapta o de uma oferta de qualidade a clientes com mobilidade condicionada muito importante para a competitividade do setor Sendo a acessibilidade um fator de decis o na escolha do territ rio principalmente numa perspetiva tur s tica preciso considerar a import ncia de fornecer aos viajantes com defici ncia informa es precisas e fi veis Numa altura em que o mundo se transforma numa aldeia global muito dif cil para os turistas com defi ci ncia ou mobilidade reduzida encontrar informa o de confian a que lhes permita planear as suas f rias uma viagem ou apenas um fim de semana adequado s suas necessidades acusa o presidente da V4A Roberto Vitali E preciso comunicar defende Paula Teles A aposta do marketing de ofertas tur sticas acess veis pode fazer a diferen a entre ganhar e perder visitantes quer para as empresas quer para os destinos tur sticos na opini o do secret rio geral da OMT Para os que ainda n o acreditam no retorno deste esfor o de investimento na acessibilidade em prol do turismo para todos os estudos de mercado revelam que estes co
167. lhos s se v bem com o cora o j nos contava Saint Exup ry na sua not vel obra O Principezinho E Luka O Principezinho da sess o de fotografias de Matej Peljhan quase que acres centa c lebre frase do livro infantil s se v bem com a imagina o CULTURA CULTURA Danca Inclusiva com a Diferenca O Projeto Dan ando com a Diferen a da responsabilidade de Henrique Amoedo surgiu em 2001 sob a al ada do Governo Regional da Madeira com o prop sito de implementar a dan a inclusiva no arquip la go Em 2007 o projeto emancipa se mas mant m o objetivo de promover e utilizar as diferentes linguagens art sticas como elemento de inclus o social das pessoas com defici ncia Texto Sofia Pires Fotos Gentilmente cedidas Desde que o grupo foi formado j passou por 14 pa ses 43 cidades por prestigiados teatros portugueses Teatro Cam es o S o Luiz Teatro Municipal e o Teatro Viriato e no seu repert rio composto por 18 coreografias tem cria es dos mais importantes core grafos portugueses e brasileiros contempor neos onde se destacam Rui Horta Clara Andermatt Paulo Ribeiro Elisabete Mon teiro Henrique Rodovalho e Ivonice Satie O Grupo Dan ando com a Diferen a GDD serviu de modelo para o in cio de grupos semelhantes em diferentes localidades portuguesas Isso eu n o tenho grandes d vidas Quando cheguei a Portugal falava da possibilidade de criar um grupo assim e as
168. lidade a passageiros que se deslocam em cadeira de rodas mas por usa vez os ferries que fazem transporte misto de passageiros e viaturas j permitem o acesso dos passageiros em cadeiras de rodas pelas rampas de embarque desembarque de viaturas O INR ainda assim repara que em ambos os transportes fluviais os sanit rios n o se encontram adaptados e o espaco interior tem barreiras A Holland America Cruises percorre lugares como a Amaz nia a Ant rtida o M xico e o Caribe tamb m est bem cotada no segmento das viagens para turistas com defici ncia Oferece aos seus passageiros cabines devidamente adaptadas para portadores de cadeiras de roda com casas de banho ajustadas a este tipo de deficientes Al m disso disponibiliza um sistema de elevador que facilita o embarque e o desembarque dos viajantes em cadeira de rodas Sistemas de infravermel hos e de alerta visual e t ctil dispositivos auxiliares de audic o nos recintos de espet culos e material de apoio em Braille s o outras das ofertas disponibilizadas pela Holland America Cruises A Azamara Club Cruises viajando para destinos em continentes como a sia a Europa e a Am rica do Sul esta companhia de cruzeiros tem tamb m especial cui dado com a acomoda o de passageiros com defici ncia Al m das facilidades de transporte nas desloca es entre o aeroporto e o navio com o recurso a ve culos ad equados para portadores de cadeiras de rodas disponi biliza
169. lit cnico de Leiria E durante a 1 quinzena de julho decorrem resid ncisa art sticas em Guimar es A Voarte uma estrutura muito hiperativa faz muitas coisas para a sua escala com um apuro que tem vindo a ser reconhecido e a trazer feedback positivo As pessoas est o nos a come ar a convidar para muitas coisas fora E este ano que t o negativo do ponto de vista do exer c cio financeiro volt mos a viajar mais revela Ainda assim Pedro Sena Nunes confessa que o futuro muito inc gnito e muito fr gil N s n o vamos parar essa a nossa determina o Mas acho que h aqui uma necessidade de pensar ainda mais alto e isso s d para pensar para fora de Portugal e voar voar s ria conclui AGENDA surdecegueira INICA O URA IVOLVIMENTO IAS Y i T Projeto Surdocegueira Um Modelo de Interven o O ciclo de confer ncias organizado pelo Centro de Educa o e Desenvolvimento Ant nio Aur lio da Costa Ferreira CED AACF da Casa Pia de Lisboa I P especializado e com mais de 15 anos de experi ncia na interven o com crian as jovens e adultos com surd ocegueira tem agendadas as seguintes datas e locais Coimbra 7 de junho Hotel D In s Porto 20 de junho Belver Beta Porto Hotel vora 05 de julho Hotel Dom Fernan do Faro 04 de outubro de 2013 Escola de Hotelaria e Turismo de Faro Os semin rios de inscri o gratui
170. liza se de 26 de julho a 4 de agosto em S fia Bulg ria Os Jogos Surdol mpicos realizam se desde 1924 Portugal participou pela primeira vez em 1993 mas s em 2013 atletas e treinadores v o ser apoiados por contrato programa que envolve o valor de 35 mil euros pagos pelo Instituto Nacional para a Rea bilita o INR ao Comit Paral mpico de Portugal CPP HI Circuito de Orienta o de Precis o Todos Diferentes Todos Iguais continua na estrada A Plural amp Singular esteve em novembro no Parque da Cidade do Porto na primeira prova deste circuito de orienta o que inclui um percurso de orienta o adaptada em cada uma das onze provas calendarizadas O III Circuito de Orienta o de Precis o Todos Diferentes Todos Iguais j passou tamb m pela Tocha esteve em Braga em Santo Tirso em Mira e no passado dia 1 de junho em gueda Calend rio das pr ximas provas Ori Precis o Conquista do Castelo Penedono 29 de Junho de 2013 I Trof u Ori Precis o Viana Cidade Saud vel Viana do Castelo 13 de Julho de 2013 e I Trof u Ori Precis o do Gin sio Figueira da Foz 27 de Julho de 2013 OPINI O FEDERA O PORTUGUESA DE DESPORTO PARA PESSOAS COM DEFICI NCIA Inclus o do desporto adaptado nas federa es desportivas Sir Ludwig Guttmann m dico cirurgi o foi o fundador na segunda metade do s culo XX do desporto para pessoas com defici ncia percursor do movimento paral m
171. lo que mais gost mos de ouvir no final do nosso espet culo intitulado Edge foi n o percebi nada quem que era cego e quem n o era confessa o diretor art stico Mas entretanto o espet culo montado pelas institui es B rum Kulturhus NO VoArte PT Universidade de Talin EE e Salamanda Tandem UK tamb m j foi apresentado na Noruega e na Est nia A m dio prazo a Voarte vai participar em dois projetos europeus em que foi selecionada para participar Al m disso toda a equipa vai come ar a desenhar um projeto de vis o europeia como coordenadores continuam a realizar os filmes a fazer os espet culos e a CiM talvez avance com uma nova trilogia Estamos muito a pensar trabalhar e a envolver mais a presen a de escritores com quem temos trabalhado o Gon alo M Tavares Jo o Paiva agora Jo o Ribeiro o Jos Lu s Peixoto pessoas que nos s o mais pr ximas e queremos pensar com alguma seriedade sobre este assunto e gost vamos de pegar num novo tema que fizesse o chap u da trilogia discorre o diretor art stico A curto prazo de 13 a 15 de junho a VoArte participa no 1 Encontro do projeto Unlimited Access na Onas sis Foundation em Atenas na Gr cia O espet culo O Nada est em cena no dia 5 de julho pelas 21h00 no mbito da INCLUDiT Confer ncia Internacional para a Inclus o organizada pela Unidade de Investiga o Acessibilidade e Inclus o em A o iACT do Instituto Po
172. ltado a 10 2 2009 em http www acapo pt acapo asp op historial ADFA 1999 25 anos 1974 1999 Lisboa ADFA APD 1997 25 Anos Contra a Discrimina o Pela Igualdade de Direitos Lisboa Associa o Portuguesa de Deficientes Barnes C Mercer G and Shakespeare T 2000 Exploring Disability A Sociological Introduction Cambridge Polity Press Campbell J Oliver M 1996 Disability Politics Understanding our past changing our future London Routledge Carvalho P V 2007 Breve Hist ria dos Surdos em Portugal Lisbon Surd Univeso Dobson A 2003 Citizenship and the Environment Oxford Oxford Univer sity Press Fontes F 2008 Early and current approaches to disability in Portugal a brief overview In T Campbell F Fontes L Hemingway A Soorenian C Till orgs Disability Studies Emerging Insights and Perspectives Leeds Dis ability Press 77 92 Fontes F 201 1a Social citizenship and collective action The case of the Portuguese disabled peoples movement Tese de doutoramento University of Leeds Fontes F 2011b Defici ncia e Cidadania o papel do movimento de pessoas com defici ncia em Portugal In Regina Salvador Ana Firmino Cristina Ponte Eduarda Ferreira orgs Geografias de inclus o Desafios e oportuni dades Lisboa e GEO 90 101 Hespanha P 2001 Mal estar e Risco Social num Mundo Globalizado Novos problemas e novos desafios para a teoria social In B S Santos org
173. m informa o sobre esta problem tica As pessoas com defici ncia e suas fam lias disp em desta forma de mais um servi o de informa o e apoio tal como a Linha Direta do Instituto Nacional para a Reabili ta o I P que funciona desde 1995 com uma equipa de t cnicos espe cializados que presta informa o e orienta o sobre os recursos existentes aos cidad os com defi ci ncia suas fam lias organiza es e servi os que interv m no mbito dos seus direitos deveres e benef cios A Linha do Cidad o com Defi ci ncia 800 208 462 gratuita e funciona todos os dias teis das 9h30 s 17h30 Servi o de Teleassistencia LISBOA 800 204 204 UM ALERTA UMA VIDA O servico de teleassist ncia disponi bilizado pela C mara Municipal de Lisboa CML aos seniores e pessoas com incapacidade proporciona lhes uma resposta imediata 24 horas por dia 365 dias por ano Este servico destinado as pessoas idosas e s pessoas com defici ncia residentes na cidade lisboeta e em situa o de vulnerabilidade surge na sequ ncia de um protocolo entre a CML e a PT Portugal Telecom A autarquia disponibiliza a Linha S O S Lisboa atrav s do n mero gra tuito 800 204 204 para dar resposta urgente a situa es de risco e isola mento sendo apenas necess rio a exist ncia de linha telef nica da rede fixa na resid ncia do benefici rio Disponibiliza se aos benefici rios do servico um equipam
174. m este aspeto diferenciador e de qualidade para todos A t cnica de comunica o e escritora que tem Osteog nese Imperfeita a doen a dos ossos de vidro fala com conhecimento de causa Esta viajante inveterada vai a todo lado de cadeira de rodas mas principalmente gra as aos amigos O turismo apenas uma ferramenta para a inclus o com efeitos muito positivos para as pessoas com defici ncia e os seus acompanhantes mas tamb m e cada vez mais para os seniores que dentro de pouco mais de 30 anos represen tar o um ter o da popula o europeia remata Por sua vez a antiga diretora do Instituto Nacional para a Reabilita o I P Alexandra Pimenta acredita que o turismo acess vel uma rea estrat gica para a promo o dos direitos fundamentais das pessoas com defici ncia ou incapacidade isto porque viajar desfrutar do patrim nio da cultura e do lazer s o direitos indi viduais da pessoa que n o podem ser limitados nem condicionados O C digo Mundial de tica do Turismo aprovado pela assembleia geral da OMT em 1999 e das Na es Unidas em 2001 no artigo 7 chama explicitamente a aten o para o incentivo e facilita o do turismo para todas as pessoas incluindo aquelas com defi ci ncia A import ncia das acessibilidades A Acessibilidade pode ser definida como a capaci dade do meio espa os edif cios ou servicos propor cionar a todos uma igual oportunid
175. ma crian a pode ter Mariana consegue fazer com que Tom s oi a e sinta as cores do arco ris Eu quis assumidamente com este livro dvd totalmente inclusivo deixar a minha marca no mundo diz Paula Teixeira este ali s o significado do nome da sua filha Noa Uma marca que desperte desde cedo os mais pequenos para os valores com os quais quer educar a filha e que transforme muros em pontes para que a mensagem chegue a todos independentemente das suas limita es que a imagina o de uma crian a n o tem limites O principal objectivo da autora que a inclus o seja o ingrediente principal n o s na embalagem dos pr ximos livros no que concerne ao produto em si que se quer sempre acess vel a todos mas tamb m no conte do das mensagens das hist rias que quer escrever e publicar A Pl tano editora apostou naquele que um projeto mesmo tempo um produto comercial capaz de garantir o seu lugar no mercado editorial nacional infantil sem a concorr ncia dos demais porque tem caracter sticas que o tornam nico Marcelo Rebelo de Sousa que assina o pref cio deste primeiro livro da cole o M os de Encantar aplaudiu a iniciativa e a aposta da editora pois arriscar desta forma obra como ele pr prio afirma Nas palavras do professor todos n s ficamos mais ricos com esta ideia que inclui n o exclui soma n o divide Em suma nos faz sentir mais companheiros no mesma caminhada da
176. ma maneira s o palp veis H espa os que n o s o palp veis e ainda assim ocupam lugar A Trilogia do Tempo a CIM a Vo Arte e o InArte s o todos espa os A Plural amp Singular foi visitar estes lugares ar J Indice ndice e Editorial Not cias Entrevista a Paula Campos Pinto Opini o APD Opini o Fenacerci Opini o Jurista Carlos Igl sias Sa de e Bem estar Feira Norm dica Ajutec Opini o Ordem dos M dicos Opini o APTO Opini o SPSC Capa Pr ximo destino turismo acess vel a TODOS Opini o Soci logo Fernando Fontes Opini o M dia e Defici ncia Tecnologia e Inova o Ser Capaz a dobrar em 2012 Retrato Ser feliz agora e com o que temos Desporto Um desporto sem barreiras Perfil Medalha de Bronze em Londres2012 O super atleta Opini o FPDD Cultura Dan a Inclusiva com a Diferen a Sugest o de Leitura Lugar Agenda Plural amp Singular O multidisciplinar Elo Social amp Tr s d cadas nicas de envolvimento FICHA T CNICA Sede e reda o Avenida D Jo o IV n 1076 Blc C 4 Esq 4800 534 Guimar es Tel 913 077 505 Email geral pluralesingular pt Site www pluralesingular pt Colaboradores Catarina de Castro Abreu Paula Fernandes Teixeira paulateixeira pluralesingular pt Sofia Pires sofiapires pluralesingular pt Publicidade Tel 913 077 505 Email publicidade pluralesingular pt Webdesign Pedro Teixeir
177. n s somos diferentes Quem que n o diferente Verem nos como pessoas pelas nossas compet ncias por aquilo que valemos perante a sociedade com essa postura que temos que mudar as mentalidades e tem que ser mudado P amp S Qual o or amento para trabalhar JP Neste momento estou ainda em negocia o com o financiamento n o sei quanto que poderei ter sub jetivo N s temos or amento por volta de dois milh es Andamos na casa dos 100 e os 200 mil n o passa dessa situa o P amp S Esta verba suficiente JP N o Como todas as federa es Sei que vai haver um corte para as federa es foi anunciado de 9 por cen to estou espera do que poder vir da O que certo que temos de pensar em termos de futuro e em termos de futuro um trabalho de quatro anos em que temos que pensar na base E a base a promo o do desporto das pessoas com defici ncia ou seja no desenvolvimento da pr tica desportiva H um trabalho enorme a ser feito e ter que haver uma aposta maior da tutela da administra o p blica no financiamento porque a que n s temos o recrutamento de novos atletas atribu da uma verba para o alto rendimento para a prepara o ao longo destes quatro anos para o Rio 2016 mas a grande fatia do desenvolvimento da pr tica desportiva que a grande mancha que n s temos que trabalhar porque n s temos volta de 2500 atletas federados mas est o quatro mil
178. nacerci pt DISIK OILO Paulo Pinheiro sagra se campe o do mundo de Meia Maratona Pela primeira vez Paulo Pinheiro ficou em primeiro lugar no 4 Campeonato Mundo Meia Mara tona INAS com o tempo de 1 15 13 juntando esta vit ria aos dois t tulos de Campe o da Europa em Paris 2005 e na Nazar 2011 Pinheiro ter minou a prova no 4 lugar da geral Foi em Ostrzesz w na Pol nia que o atleta do Maratona Clube de Portu gal ficou frente do polaco Tadeuz Chudzynski 2 classificado e de Bruno Gaspar 1 28 15 que obteve a medalha de bronze O estreante Paulo Benevente 1 30 12 terminou num excelente 4 lugar fechando a equipa por tuguesa que se sagrou Campe do Mundo com 4 13 40 Na prova feminina a recordista mundial Arleta Meloch Pol nia foi uma vencedora folgada com 1 22 10 A prata e o bronze foram respeti vamente para a francesa Virginie Aramburu 1 42 27 e para a polaca Anna Bodziony 1 45 23 Portugal n o apresentou nenhuma senhora partida Open Day Especial Batismo de Vela e Canoagem Adaptada No mbito do programa de comem ora es do 61 anivers rio do Clube Naval do Funchal CNF realizar am se no passado dia 10 de Maio no porto do Funchal batismos de vela e canoagem adaptada a cerca de 30 pessoas com defici ncia O programa de comemora es do CNF prolongou se durante todo o fim de semana com aulas gratuitas para todos de judo vela stand up paddle na
179. nal os 35 lugares existentes nas atuais quatro resid ncias da institui o est o centrados nas necessi dades de cada um e das suas fam lias existindo equil brio e reparti o do apoio entre a institui o e a familia Desta forma o Elo Social tem conseguido garantir que as 35 camas existentes sejam uma resposta capaz para as 103 pessoas atualmente apoiadas Dessa centena de pessoas 74 frequenta o Centro de Atividades Ocupacionais um espa o descrito pelos re spons veis como de ocupa o ativa terap utica e ped ag gica As reas abrangidas s o ocupacional educa o f sica gin stica nata o fisioterapia psicologia snoez elen hidromassagem desenvolvimento pessoal e social express es teatro folclore e m sica e inclus o social E com a multiplicidade e riqueza destas atividades que o Elo Social promove diariamente a qualidade de vida da sua popula o nas suas diferentes dimens es bem estar emocional bem estar f sico desenvolvimento pessoal rela es interpessoais inclus o social bem estar mate rial autodetermina o e direitos concluem os respon s veis do Elo Social uma institui o enfim Plural pela sua multiplicidade SINGULAR Tres decadas nicas de envolvimento As atividades tamb m se multiplicam e estendem mas a forma como s o integradas dinamizadas e acol hidas pelos destinat rios singular J que cada um
180. ndo a com para o entre a ocupa o entre os quartos tradicionais e os com acessibilidade interessante reparar que de uma forma geral quer em termos de tempo m dio de perman ncia quer em n mero m dio de pessoas por quarto quer em gastos por noite os h spedes dos com acessibilidade total est o frente dos restantes no hotel Ermitage Bel Air O site www buyitalyforall com diz res peito ao workshop business to business Buy Italy for all sobre turismo acess vel No site www villageforall net dispon vel em seis l nguas italiano ingl s franc s alem o espanhol e dinamarqu s encontra se informa o completa de todas as estruturas tur sticas com a marca V4A com medi es instala es e servi os oferecidos Seja em Portugal ou em qualquer outra parte do mundo o turismo para todos est ainda a dar os primeiros pas sos Ainda assim j h boas pr ticas que servem de ex emplo para os que ainda n o se renderam ao turismo acess vel imperativo que a promoc o da mat ria da acessibilidade e mobilidade esteja em articula o com os esfor os em tornar o turismo universal n o esquecendo que TODOS t m direito a desfrutar de momentos de lazer em tranquilidade Mas enquanto que o turismo acess vel est a aprender a andar necess rio na opini o de Ricardo Shimosakai convencer a pr pria pessoa com defici ncia de que a falta de condi es de acessibilida
181. nsumidores al m de mobilizarem importantes verbas apresentam caracter sticas comportamentais bastante apelativas para os operadores tur sticos estadi as mais prolongadas maior n mero m dio de acompan hantes maior fidelidade ao destino e melhor reparti o pelas pocas alta e baixa Quer tudo isto dizer que a acessibilidade uma vanta gem competitiva para os destinos tur sticos Uma ideia inteiramente defendida pelo presidente da APTUR Francisco Dias que considera o turismo acess vel como fator diferenciador e criador de valor acrescentado Algo a que ningu m est indiferente de acordo com os respons veis do INR por considerarem que a marca do turismo acess vel comporta potencialidades ex traordin rias Uma opini o tamb m partilhada pelo respons vel do site www algarve accessible com S rgio Martins para quem o turismo acess vel sem d vida uma oportu nidade de neg cio apesar da falta de argumentos O re spons vel da ag ncia Rotatur que opera essencialmente no Algarve considera que Portugal tem atividades no terreno e players a desenvolver programas mas sobre a zona algarvia diz faltar muito para desbravar N o se resume s falta de condi es infra estruturas e alojamento mas tamb m argumentos fortes para vender o destino lamenta o operador tur stico Portugal V para fora c dentro A estrat gia a adotar no Turismo deve ser glob
182. nte essa d cada pr spera refere o copresidente do Cons rcio Europeu de Funda es de Direitos Humanos e Defici ncia Miguel Angel Cabra de Luna no pref cio no relat rio dos resultados do estudo As medidas de austeridade tomadas por v rios governos europeus est o a resultar em cortes dr sticos em v rios dom nios O estudo analisou os impactos destes cortes em v rias dimens es nomeadamente nos or amentos sociais no encerramento e fus o de servi os nos cortes nos recursos humanos sal rios e condi es cortes no apoio vida independente atrasos nos pagamentos adiamento das reformas aumento das listas de espera crescente terceiriza o de servi os que por sua vez s o mais padronizados e ou institucionais impacto nos apoios educa o inclusiva impacto nos apoios ao emprego e servi os A atual situa o econ mica far com que mais pessoas com defici ncia sofram do estigma da pobreza exclus o social e marginaliza o Este contexto preocupante e por isso o Cons rcio Europeu Funda o Centro de Direitos Humanos e Defici ncia lan ou este estudo para recolher as evid ncias sobre o impacto que estas medidas podem ter a n vel europeu Em Portugal o relat rio final foi realizado por Paula Campos Pinto investigadora do Centro de Administra o e Pol ticas P blicas da Universidade T cnica de Lisboa CAPP UTL coordenadora do DRPI Portugal Disability Rights Promotion Internacional Por
183. nte foi analisada a infoaces sibilidade dos materiais de divulga o bem como dos Centros de Informa o do projeto Na sequ ncia deste levantamento foram editados v rios materiais em formatos alternativos e est o a ser efetu adas as interven es arquitet nicas ambientais destina das a melhorar a acessibilidade deste conjunto patrimo nial Amieira Marinha Tanto para dar um passeio de barco como para desfrutar o que de melhor tem a gastronomia tradicional alentejana a Amieira Marina uma empresa sem barreiras H rampas de acesso ao Barco de Cruzeiro Guadiana para que pessoas com dificuldades motoras possam navegar no Lago do Alqueva O acesso ao cais e aos bar cos poder ser efetuada atrav s de um elevador adequado a essas fun es O Restaurante Pan or mico Amieira Marina tamb m tem a acessibi lidade total e por isso a nica coisa com que tem de se preocupar desfrutar da refei o e da bela paisagem sobre as calmas guas do Alqueva O site www rotassembarreiras com apre senta as condi es de acesso ao patrim nio hist rico religioso natural museus a participa o em atividades de natureza pernoita em alojamentos rurais e ao con tacto com a gastronomia local A A a os E a As Rotas Sem Barreiras do Alentejo e da Estremadura espanhola Rotas Sem Barreiras um projeto criado em 2004 no ambito do Programa LEADER Coopera o Trans nacional fruto
184. nterven o de proximidade na defici ncia hoje imposs vel sem se tomar como referenciais obrigat rios a tica e a deontologia enquanto dom nios indispens veis valida o do trabalho que fazemos Se qualquer dom nio das rela es humanas apelativo de uma reflex o tica e deontol gica a habilita o e reabilita o enquanto processo de interac o com pessoas fragilizadas ou com desvantagens torna incontorn vel esse debate hoje claro que n o basta dominar os conte dos t cnicos ou pedag gicos n o basta cumprir estritamente os normativos legais e os regulamentos organizacionais fundamental respeitar o outro na sua individualidade e nos direitos que o assistem particularmente quando somos chamados a apoi los ou em situa es limite a substitu los em processos decis rios que t m implica es imediatas ou a prazo na sua vida Como refer amos atr s a tica e a Deontologia s o dom nios predominantemente pr ticos T m a ver com as nossas atitudes como pessoas como trabalhadores como cidad os E n o tenhamos d vidas que seremos tanto melhores profissionais quanto maior for o sentido tico que pomos nas nossas ac es e op es Com impactos evidentes na qualidade do apoio que prestamos s pessoas com defici ncia como bvio A certifica o da qualidade importante mas n o substitui a reflex o tica que preciso manter em perman ncia na organiza o at p
185. ntes de mais que as restri es relacionadas com a capacidade ou incapacidade das Pessoas n o surgem apenas no dom nio da defini o dos Direitos das Pessoas com Necessidades Especiais Com efeito na parte final do n 1 do artigo 47 da CRP a prop sito da Liberdade de Escolha de Profiss o aplic vel a todos os Cidad os incluindo os com Necessidades Especiais o Legislador coloca como limita o ao exerc cio daquela Liberdade justamente a capacidade para o exerc cio da profiss o escolhida sem preju zo do requisito relacionado com o interesse coletivo Deste modo poderemos af rmar que este requisito de capacidade nem t o pouco se poder qualificar como exclusivamente relacionado com qualquer defici ncia pois sabido que nem todas as Pessoas revelam capacidade para o exerc cio de certas profiss es n o obstante n o serem por esse facto ou por qualquer outro qualificadas como Pessoas com Necessidades Especiais Este requisito de capacidade para o exerc cio de Direitos ou para o cumprimento de Deveres ter que ser apreciado objetivamente embora de forma casu stica ou individual com base nas dificuldades efetivamente demonstradas por cada Cidad o isto as dificuldades reveladas por um deficiente motor ou por um deficiente ao n vel sensorial ser o distintas assim como entre estes ltimos haver diferen as entre um deficiente visual e um auditivo ou entre qualquer destes e um deficiente m ltiplo As
186. ntros integram diversas manifesta es culturais e prop em se a erguer funda es para uma sociedade onde a participa o e frui o das artes est ao alcance de todos pode ler se na apresenta o do evento O InArte agora tem uma caracter stica nova mais abrangente porque se abre a outras comunidades que n o t m a ver apenas com pessoas com defici ncia A inclus o pela arte tudo parte da arte da cria o art stica da criatividade do sensorial mas associada ao conheci mento ao pensamento Isso para n s ponto de honra Associamos a isto pr ticas de gest o porque por tr s de cada um destes projetos est uma gest o do tempo financeira humana de temas e art stica explica Pedro Sena Nunes O nosso posicionamento e acho que a que marcamos a diferen a de se ser profissional Al m desta dire o art stica e desta dire o executiva que faz as coisas avan arem temos depois o cuidado da coordena o art stica que juntar os m sicos com os arquitetos com os iluminadores com quem faz design gr fico para haver uma imagem cuidada s ria profunda e defendida uma equipa reunida que fica muito recuada mais resguardada mas que uma equipa que garante esse profissionalismo da apresen ta o acrescenta De 8 a 13 de abril no S o Luiz Teatro Municipal co produtor deste evento houve lugar para espet culos workshops concertos filmes e at para um semin rio int
187. nvocou para esta competi o 18 atletas entre eles Lenine Cunha cujo perfil tra ado nesta edi o pela Plural amp Singular p g 100 Torneio Nacional de Voleibol de Praia de Surdos No dia 15 de junho decorre o Torneio Nacional de Voleibol de Praia de Surdos 2013 na praia de Carcavelos em Cascais Equipas mistas de quatro jogadores pagam dez euros para poder participar e devem inscrever se atrav s do email aslc dep desporto gmail com Campeonatos de Paracanoagem O Campeonato da Europa de Paracanoagem realiza se de 14 a 16 de junho em Monte mor o Velho e j em agosto de 22 a 25 de agosto em Duisburg na Alemanha que se realiza o Campeonato do Mundo desta modalidade A Paracanoagem ser inclu da pela primeira vez nos Jogos Paral mpicos de 2016 no Rio de Janeiro Mais informa es em http www fpcanoagem pt IPC ATHLETICS WORLD CHAMPIONSHIPS LYON 2013 2 Campeonato da Europa Open IAADS O 2 Campeonato da Europa Open IAADS de Atletismo realiza se de 27 de junho a 1 de julho em Roma na It lia Campeonato Mundial de Atletismo 2013 A cidade de Lyon em Franca acolhe entre os dias 19 e 28 de julho o Campeonato Mundial de Atletismo IPC 2013 International Cup Futebol 7 De 24 de julho a 10 de agosto realiza se a Interna tional Cup Futebol 7 em Barcelona para pessoas com paralisia cerebral ou motora Jogos Surdol mpicos 2013 A XXII edi o de Jogos Surdol mpicos rea
188. o par masculino Nuno Sabroso que j competia com outras bailarinas mas n o em cadeira de rodas E temos feito campeonatos pelo mundo todo Vamos participar no campeonato mais importante do ano que na China em setembro Vamos tendo muitos projetos e iniciativas descreveu Plural amp Singular Daniele Oliveira A bailarina lamenta apenas alguma falta de apoio aproveitando para agradecer aos que lhe s o pr ximos Devemos esse terceiro lugar ranking aos amigos e s pessoas que admiram o nosso trabalho N o f cil N o temos qualquer apoio p blico para este trabalho complicado ter de viajar sempre para conseguir boas classifica es que representem bem o pa s Era bom conseguirmos algum apoio uma empresa um mecenas Ficaria mais f cil Quem sabe se com apoio n o ser amos os primeiros em vez de terceiros disse Daniele e Nuno partilham uma grande ambi o chegar cada vez mais longe e abrir portas a mais pares de dan arinos em cadeira de rodas Ficar em primeiro uma ambi o porque seria uma grande prova de reconhecimento Mas j tivemos muitos primeiros lugares mesmo n o o tendo O impacto que estamos a conseguir ter que ainda n o suficiente tamb m j muito bom SA DE E BEM ESTAR um primeiro lugar As pessoas j nos reconhecem interessante saber que estamos a chegar s pessoas disse por sua vez Nuno Sabroso O bailarino reconhece que as
189. o a participa o ativa e o envolvimento dos utentes da institui o na qualidade de benefici rios e ou principais atores da realiza o das atividades Deste modo estas iniciativas t m e ir o constituir oportuni dades privilegiadas para a sua auto realiza o e pro mo o da sua qualidade de vida nas dimens es do seu bem estar emocional desenvolvimento pessoal direitos e inclus o social Os volunt rios t m sido elementos fundamentais para a execu o do trabalho acrescido que representam estas atividades excecionais neste ano do anivers rio da institui o um ano nico pelo car ter cc Z multidisciplinar de uma institui o que plural atrav s de muitas iniciativas singulares onde o utente cc 2 o principal Elo Social 137
190. o da comunica o no mundo feita atrav s da cor e lembrando que existem 350 milh es de dalt nicos a ColorADD criou um c digo de cores que pretende incluir todos porque conforme diz o lema deste projeto A Cor para Todos A ColorADD um projeto nico inovador universal transversal e inclusivo desenvolvido com base nas tr s cores prim rias representadas atrav s de s mbolos gr ficos o c digo assenta num processo de associa o l gica e de f cil memoriza o O conceito de adi o das cores torna se um jogo que permite ao dalt nico atrav s do conhecimento adquirido relacionar os s mbolos Identificando as cores que representam pela conjuga o de formas aliadas s combina es crom ticas elementares refere a nota explicativa da ColorADD remetida Plural amp Singular pelos seus respons veis O branco e o preto surgem para orienta o das tonalidades claras e escuras Simples de memorizar e aplicar em situa es do dia a dia o c digo tem o intuito de minorar o problema da parcial ou total cegueira da cor dos dalt nicos continua Com este c digo a ColorADD pretende oferecer ao dalt nico a independ ncia aquisitiva a f cil integra o social em situa es onde a escolha da cor relevante e minimizar o sentimento de perda gerado pela errada interpreta o da cor Consequentemente d se o aumento de bem estar e autoconfian a Conforme dados desta
191. o do Porto refere ter registo de 55 cli entes invisuais inscritos na NavMetro que um sistema espec fico em que as pessoas t m de se registar para poder utilizar o que n o invalida que n o haja mais pessoas com estas caracter sticas a utilizar esta rede No Porto a esta o da Trindade uma das mais fre quentadas e aquela onde mais linhas da rede se cruzam obrigando a milhares de transbordos di rios consid erada a mais inclusiva de todas ainda que a empresa portuense garanta que todas as esta es s o modelo em termos de acessibilidade Sobre registo de reclama es sugest es a Metro do Por to n o esconde que a delega o do Porto da Confeder a o Nacional dos Organismos de Deficientes CNOD levantou o problema das acessibilidades de cadeiras de rodas s composi es tram train que circulam na linha da P voa de Varzim Foi nesta sequ ncia que o Metro do Porto estudou a situa o e adequou as devidas solu es disponibilizando no presente a total acessibili dade a clientes em cadeiras de rodas el tricas garantem os respons veis No que se refere ao Metro de Lisboa e de acordo com o site da Portugal Acess vel sugere se aos clientes com mobilidade reduzida que necessitem utilizar as escadas mec nicas ou elevadores que contactem previamente esta empresa Eis os contactos 213 500 115 relacoes publicasometrolisboa pt Transportes a reos Todos os aeroportos
192. o pa s Zona Vale do Sousa 11 Equipas 45 jogadores Zona do Porto 11 Equipas 48 jogadores Zona Centro 14 Equipas 56 jogadores Zona grande Lisboa e Sul 13 Equipas 50 jogadores I Encontro Regional de Desporto Adaptado Nos pr ximos dias 6 e 7 de junho S o Br s de Alportel acolhe o I Encontro Regional de Desporto Adaptado destinado a t cnicos agentes desportivos profissionais da rea bem como todos os cidad os portadores de defici ncia ou que acompanham de perto esta prob lem tica Este encontro visa formar os agentes que interv m diretamente com esta popula o bem como fomentar parcerias entre diversas entidades da regi o potenciando assim o desen volvimento do desporto adaptado FPDD Magazine A Federa o Portuguesa de Desporto para Pessoas com Defici ncia FPDD lan a no Jar dim Vasco da Gama em Bel m em Lisboa no pr ximo dia 6 de junho a primeira edi o da FPDD Magazine O lan amento da revista trimestral decorre juntamente com a realiza o do evento Da D efici ncia Efici ncia que promove o desporto adaptado e os seus atletas sensibilizando o p blico em geral para a import ncia da pr tica desportiva na melhoria da qualidade de vida para as pessoas com defici ncia 9 Campeonato Mundo de Atletismo INAS Praga a capital da Rep blica Checa recebe o 9 Campeonato do Mundo de Atletismo INAS de 9 a 16 de junho O Selecionador Nacional de Atletismo Jos Costa Pereira co
193. o para viabilizar o conceito necess rio limar algumas arestas ao projeto e torn lo mais interativo para avan ar com a comercializa o do software WebCam Ecr omecina a AS e a pao AE Paciente marcador ou Imagem do Projector Paciente ge mr ca Sequ ncia de um exerc cio o refletor colocado na m o corresponde ao circulo verde que deve ser inserido nos circulos amarelos se o exercicio for bem executado os c rculos amarelos ficam preenchidos Ser feliz agora RETRATO e com o que temos Um dia estava na Fisioterapia com um amigo tamb m parapl gico mas com maior autonomia que ele Bento n o pode conduzir tomar banho sozinho ou virar se durante a noite e entrou um indiv duo que andava com ajuda de umas canadianas Esse amigo disse que gostava de estar como ele Provavelmente o homem de canadianas invejava o jogador de futebol que estava lesionado e o jogador de futebol estava triste porque tinha comprometido a poca Resumindo dif cil estarmos felizes com aquilo que temos Texto Catarina de Castro Abreu Fotos Gentilmente cedidas por Bento Amaral daquelas verdades que toda a gente sabe mas anda mos muitas vezes esquecidos dela Bento Amaral mais pela forma como vive do que pela sua hist ria mestre em lembrar que colocamos a felicidade nas coisas que n o temos e que estamos sempre a adiar Temos que ser felizes agora e como
194. obilidade reduzida na hora de apanhar um t xi que disponha de licen a com plataforma de embarque e cintos de seguran a adaptados e aprovado pela Dire o Geral de Via o para este efeito supera a dos filmes Hollywoodescos pelo menos em Portugal Na pesquisa no site Portugal Acess vel encontram se contactos de empresas em Lisboa Almada Torres No vas Porto e S Jo o da Madeira mas a verdade que a oferta est ainda muito limitada aos grandes centros Ainda assim importante saber que os passageiros com mobilidade condicionada t m isen o de pagamento pelo transporte no porta bagagens ou na grade do tejadilho da cadeira de rodas ou de outro meio auxiliar de marcha e que aos passageiros com defici ncia visual n o pode ser recusado o transporte do seu c o guia devidamente certificado e que n o implica qualquer custo suplementar Nota para a legisla o vigente em que o licenciamento de t xis devidamente adaptados beneficia os seus propri et rios da redu o no Imposto Autom vel Sobre mais transportes vi rios ficam algumas sugest es presentes em sites desta rea Barraqueiro Transportes disp e de autocarro com capacidade para 35 pessoas 12 pessoas em cadeira de rodas sem necessidade de transfer ncia para o banco Mister Bus disp e de duas LE E o A A La E E i e d T ll Vo PT E 3 Er T carrinhas uma maior esta tem capacidade para 12 pes
195. ogramas de desenvolvimento Este organismo acrescenta que da dos confi veis e objetivos s o impor tantes para auxiliar o planeamento e a aloca o de recursos e para inserir as crian as com defici ncia de forma mais vis vel na agenda de desen volvimento 3 Edi o Manual Digital ROADSHOW At ao dia 26 de junho vai percorrer o pa s para divulgar e promover os Recursos Educativos Digitais desen volvidos em cons rcio pela Lusoinfo Multim dia e o Instituto da Edu ca o da Universidade do Minho para o pr escolar e 1 ciclo a 3 edi o do Roadshow Esta iniciativa inclui tr s workshops Aprender e Inovador com o Manual Digital Recursos Educativos Digitais na pr escola e Recursos Educativos Digitais na AEC de L ngua Inglesa O principal objetivo do Aprender e Inovar com Recursos Educativos Digitais levar as escolas e aos pro fessores do 1 Ciclo e os Jardins de Inf ncia a integrarem as TIC no pro cesso de ensino de aprendizagem Jornadas Sociais com Lousada acessivel Realizou se nos dias 16 e 17 de maio o Semin rio Internacional Lousada Vila Sustent vel e Amiga A import ncia da acessibilidade na competitividade e coes o territorial integrado nas VIII Jornadas Sociais Lousada acess vel A sess o de abertura das Jornadas contou com a presen a do presi dente da C mara de Lousada Jorge Magalh es
196. ompetitividade de Viagens e Turismo T TCI do quin to relat rio bianual deste setor publicado pelo F rum Econ mico Mundial sob o tema Reduzindo Barreiras ao Crescimento Econ mico e Cria o de Empregos Desceu dois lugares deste 2011 mas ainda assim con segue a 13 posi o se comparado apenas com os pa ses europeus O primeiro lugar do TTCI ocupado pela Su a seguida da Alemanha e da ustria mas Portugal ainda tem frente pa ses como a Espanha o Reino Uni do a Fran a a Su cia a Holanda a Isl ndia a Finl ndia a B lgica e a Irlanda Se o turismo acess vel um fator de diferencia o no setor de turismo em Portugal essa vantagem competi tiva tamb m n o deve ser descurada O turismo para todos deve ser considerado uma quest o fundamental tanto para a realiza o pessoal de todos os cidad os como para o desenvolvimento econ mico de Portugal considera a ex diretora do INR I P Alexandra Pimenta Accessible made in Portugal Gra as Accessible Portugal uma ag ncia de viagens operador tur stico e empresa de anima o tur stica milhares de turistas estrangeiros podem visitar Portugal e milhares de turistas portugueses podem viajar desc oberta do mundo Nada de novo para uma empresa dedicada ao turismo n o fosse a particularidade do trabalho da Accessible Portugal ter como p blico alvo pessoas com necessi dades especiais seus familiares e amigos sejam el
197. or pessoas especializadas em diferentes reas que no conjunto completam uma equipa de sucesso Temos pessoas com longa experi ncia nas reas da defici ncia m dica e t cnica de golfe que permite um trabalho de equipa muito proveitoso acredita Pedro Vicente O respons vel acrescenta ainda que a FPG tem recolhido enorme recetividade com este projeto verificando se que em alguns casos o ensino e pr tica de golfe prosseguiram pela m o de profissionais que se interessaram por esta rea de atua o e com institui es A modalidade atualmente Para n s de base n o h diferen as nem barreiras H golfe que em certas circunst ncias obriga a adapta es t cnicas que se encontram reguladas pelo R amp A entidade oficial que gere as regras da modalidade descreve Pedro Vicente Esta convic o partilhada por Ant nia Machado Como em todos os desportos se queremos um mundo plural e com igualdade de oportunidades para todos haver que ter abertura para adaptar o desporto ao praticante Contudo o golfe ser sempre o golfe que conhecemos e basicamente pouco muda sen o uma certa flexibiliza o das regras e dos campos diz Sobre as diferen as Uma pessoa com defici ncia cognitiva pode executar todo o procedimento do swing mas ter uma incapacidade dificuldade de julgamento DESPORTO ou avalia o da dist ncia e do ferro a usar por isso pode fazer se acompanh
198. or vezes n o t m as acessibili dades previstas para a rece o dos atletas depois tam b m tem a ver com as modalidades que est o no clube Eu entendo que algumas modalidades n o t m aquela visibilidade que deveriam ter e o n mero de pessoas que procuram os clubes para a pr tica de desporto adaptado por vezes de apenas um atleta mas um trabalho que tem de ser feito ao longo destes anos com insist ncia Os atletas na sua comunidade local tendo um clube e uma modalidade que gostavam de praticar sejam persistentes para que um dia se abra as portas e um dia sejam aceites E a os dirigentes v o perceber que afinal n o t o dif cil e que os receios que estavam a ser alimentados n o t m fundamento nenhum com esse intuito que eu pro ponho o desafio aos clubes de abrir portas sem receios e que procurem a FPDD informem se desafiem nos para informar para educar e para ajudar na constru o ENTREVISTA P amp S Como analisa a aposta no desporto adaptado que tem sido feita em Portugal JP Deveria de haver mais aposta no desporto adaptado era uma mais valia Neste momento posso dizer que o n o haver mais atletas tem a ver com as apostas no pr p rio desporto adaptado P amp S Porqu que a aposta ol mpica e paral mpica em termos or amentais assim t o diferente JP O ideal que fosse equilibrado um direito que n s temos um direito que nos assiste Entendo que as dificuldades s o
199. oria Cam lia Hotel amp Homes Guimar es Cam lia Hotel amp Homes muito mais que um hotel Situado em Covas a dez minutos do centro de Guimar es o Cam lia Hotel amp Homes uma unidade hoteleira inclusiva com tr s vertentes resid ncias seniores sa de e bem estar e turismo Projetado pelos arquitetos Ricardo Bastos Areias e Maria Lu s Neiva esta unidade hoteleira prima n o s pelos elevados padr es de qualidade como tamb m pelo trabalho arquitet nico rigoroso totalmente adequado aos servi os que se prop e oferecer Voltar a qualificar Vilamoura Vilamoura no Algarve o maior e mais completo com plexo tur stico da Europa abrangendo uma rea de 1600 hectares Desde o come o da edifica o deste resort que a maioria dos empreendimentos desenvolvidos s o dedicados quase na totalidade ao turismo Obviamente esta diversidade complexa fez manifes tar sobre o espa o p blico os efeitos da sua sobrecarga funcional j n o sazonal mas quotidiana e progres sivamente intensa pode ler se na mem ria descritiva do projeto Apesar de ter resistido ao uso e ao tempo era urgente uma interven o para qualificar de novo a Baixa de Vilamoura em redor da Marina face degra da o urbana que se come ava a sentir A recente requalifica o urban stica do espa o que abrange praticamente toda a Baixa de Vilamoura em redor da Marina desde a Pra a Cu
200. orma contaminados por esta realidade Ou seja possam ter logo consci ncia de que temos uma realidade desportiva que vai muito para al m daquilo que considerado normal P amp S Voltando ao balan o HS Conseguimos n o obstante o contexto ir al m daquelas que eram as nossas melhores expetativas Eu estive envolvido em tudo o que foi feito Em todas as reuni es com federa es de modalidade e fui surpreendido com uma abertura uma disponibilidade que jamais esperava encontrar considerando que tamb m as federa es est o a passar um mau momento A resposta n o foi homog nea Da mesma forma que n o homog nea a forma de envolvimento neste momento H federa es que de facto est o j com quadros competitivos desenvolvidos e t m campeonatos criados para a modalidade adaptada H federa es que t m comiss es internas espec ficas para acompanhar esta modalidade especificamente Houve federa es que preferiram aquando das suas elei es internas destacar membros das suas dire es para acompanhar esta dimens o atribuindo quadros t cnicos ENTREVISTA P amp S Os caminhos n o s o todos iguais mas nota um esfor o crescente e significativo por parte dos parceiros do CPP HS Existe um esfor o significativo sem d vida H federa es que est o a levar atletas a campeonatos internacionais e se n o se tratarem de atletas que n o est o no Projeto Rio essas federa es n o
201. orque n o h nenhum diploma ou certificado que s por si garanta que as respostas adequadas a problemas que uma reflex o tica pode por a nu Talvez possamos at dizer que o maior dos desafios do futuro a par da sustentabilidade conseguirmos configurar organiza es que assumam a tica como um referencial distintivo isto organiza es eticamente competentes A modernidade traz nos exig ncias que n o podemos contornar implica cada vez mais que nos instalemos no espa o desconfort vel como lhe chamava Vitorino Magalh es Godinho que o questionamento permanente da a o tendo presente que nesse questionamento que crescemos qualitativamente isto que somos realmente eficazes na a o que atingimos patamares de efetiva qualidade A tica uma ferramenta essencial para l chegar OPINI O Carlos Igl sias Jurista Lei dos Homens Na edi o anterior efetu mos uma breve an lise diacr nica da configura o constitucional dos Direitos das Pessoas com necessidades especiais Ent o referimos que a Lei Fundamental tra a no essencial duas linhas paralelas uma na qual reconhece s Pessoas com Necessidades Especiais os Direitos e Deveres que s o reconhecidos aos Cidad os em geral com salvaguarda daqueles para cujo exerc cio ou o cumprimento se encontrem incapacitados outra que comete ao Estado a obriga o de realizar uma pol tica nacional de preven o e de tratamento de reabilita
202. ortuguesas de Londres2012 Da relac o com a bandeira portuguesa ao reconheci mento O passo que falta Questionado sobre o que sente ao representar Portu gal Lenine Cunha fala em orgulho imenso mas algo entristecido por ainda n o se sentir verdadeiramente reconhecido pelas suas vit rias O seu treinador da mesma opini o Repare se que o Lenine esperou doze anos pelo momento que viveu em Londres N o digo que era um sonho Era um de sejo que ele perseguiu e conseguiu Foi a Londres bater a marca dele N o fez este resultado antes em Jogos porque impediram no de participar Ele n o sabia quando que voltava aos Paral mpicos Mas nunca desistiu E em Londres esteve em grande Nem ele pr p rio esperava E Portugal sabe disso Orgulha se disso De ter um atleta perseverante como ele questiona Jos Costa Pereira A prop sito de visibilidade Lenine Cunha lamenta tam b m que o desporto adaptado em Portugal lute com falta de apoios e culpa mesmo alguns meios de comu nica o pela pouca cobertura s provas protagonizadas por portadores de defici ncia intelectual Os apoios s o escassos e atrasam se nos prazos Se n o fosse o apoio da minha fam lia e amigos assim como os meus patrocinadores Allianz e Banif eu n o poderia sequer levar uma alimenta o digna de um atleta de alta performance Sem eles n o havia Lenine Cunha desabafa J Jos Costa Pereira prefere
203. pertino de Miranda Alameda da Praia a norte e sul respetivamente dos espa os envolventes da Pra a Parlat rio Romano ao encontro da Rua do Sol com a Estrada da Quarteira esteve a cargo de mpt mobilidade e planeamento do territ rio Lda empresa da engenheira Paula Teles Vilamoura tornou se uma zona urbana renovada e acess vel a todos Neste momento Vilamoura afirma se como um territ rio atrativo para viver trabalhar e visitar Em termos tur sticos Vilamoura agora foco de atra o de cidad os com mobilidade reduzida O uso da bicicleta o andar a p as caminhadas os passeios pelos decks entre rvores e flores que pintam o ch o organizado e sem barreiras mostra que afinal poss vel desenhar uma cidade inclusiva uma cidade para todos l se na mem ria descritiva O trabalho de requalifica o da Baixa de Vilamoura continua mas os resultados j s o t o positivos que en corajam a equipa mpt e outras a desenharem com toda a convic o e determina o em conceitos de espa os desta natureza diferenciadores de todos intuitivos e simples O empreendimento tur stico gua Hotels Riv erside Portim o disp e de rampas de acesso quartos e suites acess veis elevadores acess veis desde a garagem casas de banho adapt veis com barras assist ncia durante a estadia piscina interior acess vel e possibilidade de alojamento com c o guia de acordo com informa es pub licad
204. pessoas n o acreditavam nessa possibilidade Existiam muitas ini ciativas pontuais espet culos para apresentar na P scoa ou no fim do ano no dia das m es ou dos pais Muito mais espet culos de mbito educativo refere o diretor art stico do GDD Henrique Amoedo O mbito que Henrique Amoedo defende e o GDD sus tenta o mbito cultural em que a perspetiva da profis sionaliza o do elenco ultrapassa o universo da edu ca o especial da terapia ou da reabilita o e conquista o respeito no cen rio art stico internacional O que parecia ser um sonho imposs vel de concretizar agora uma realidade com provas dadas no panorama art stico portugu s As pessoas com defici ncia po derem acreditar que poss vel serem profissionais em termos art sticos Parece uma utopia porque ser artista em Portugal n o f cil para ningu m Quando se fala em pessoas com defici ncia parece que isso ainda fica mais dif cil confessa Henrique Amoedo Mas a verdade que o Grupo Dan ando com a Diferen a tem conse guido afirmar se como uma companhia de repert rio que convida core grafos para trabalhar e que mant m um elenco regular e fixo como poucas o fazem em Portugal A Associa o dos Amigos da Arte Inclusiva Dan ando com a Diferen a AAAIDD desde 2007 tem dado con CULTURA tinuidade ao projeto avan ado pela Dire o Regional de Educa o Especial e Reabilita o DREER da Secretaria
205. pico o que levou o Papa Jo o XXIII em 1960 a consider lo como o Coubertin dos Deficientes Sendo esta mat ria numa vis o desportiva de inclus o em que os valores e princ pios de Pierre Coubertin e Ludwig Guttmann s o comuns s cinco grandes reas da defici ncia nomeadamente motora intelectual invisual paralisia cerebral e auditiva h uma necessidade de um trabalho em conjunto com as Federa es desportivas para ajustar as interven es de acordo com a defici ncia permitindo assim uma melhor integra o dos v rios agentes desportivos e de salvaguardar a pr pria modalidade A integra o dos agentes desportivos atletas t cnicos dirigentes rbitros e classificadores nas federa es necessariamente ter que ter uma componente cultural embora tendo como base de entendimento uma modalidade desportiva em comum h todo um passado desportivo e cultural que ter que ser assegurado e compreendido pelas partes integrantes no processo Nesta mat ria a Federa o Portuguesa de Desporto para Pessoas com Defici ncia tem um papel importante nos procedimentos a adotar para que sejam respeitados os valores e os princ pios ticos contribuindo assim um despertar de consci ncias para uma melhor integra o CULTURA PLURAL SN AR gt LE 351 913 077 505 JS publicidadeopluralesingular pt P Dan a Inclusiva com a Diferen a CULTURA O Principezinho
206. por todos que querem desligar da rotina As f rias s o sin nimo de descanso divertimento e lazer mas para as pessoas com defici ncia podem ser tamb m sin nimo de dores de cabeca pela geral falta de condi es de acessibilidade para as desfrutar plenamente Ser feliz agora e com o que temos Um dia estava na Fisioterapia com um amigo tam b m parapl gico mas com maior autonomia que ele Bento n o pode conduzir tomar banho sozinho ou virar se durante a noite e entrou um indiv duo que andava com ajuda de umas canadianas Esse amigo disse que gostava de estar como ele Provavelmente o homem de canadianas invejava o jogador de futebol que estava lesionado e o jogador de futebol estava triste porque tinha comprometido a poca Resum indo dif cil estarmos felizes com aquilo que temos Um desporto sem barreiras Um meio terap utico e de reabilita o por excel ncia com benef cios reconhecidos em diver sas fasesde reabilita o assim que vista uma modalidade que uniu a FPG e algumas institui es ligadas adefici ncia como a CEDEMA Em 2012 foi entregue a primeira licen a portuguesa de golfe adaptado Para 2013 est o apontadas como metas a conclus o de um regulamento espec fico e o lan a mento de um campeonato nacional Lugares inclusivos no espa o art stico Numa viagem nem sempre h um mapa onde os espa os est o todos assinalados ocupam lugar e de algu
207. porque tive apoio m dico familiar sou sereno sou crente Mas n o acho que seja imposs vel para uma pessoa que n o seja crente A primeira fase achar que ia ficar bom Segunda fase revolta e depois dar volta Bento n o sentiu revolta Porque o sofri mento est na vida de toda a gente e enquanto estiver mos a evit lo Custa E preciso fazer esfor o realizar profundamente Realizei me como nunca pensei que me realizaria e hoje sou mais feliz do que era feliz antes Dar prioridade s coisas certas porque h discuss es que n o valem a pena ter Passou seis meses internado no hospital at ser o mo mento certo para sair porque j n o estava a aprender nada Tinha chegado a hora da integra o social de voltar a sentir o olhar das pessoas Esteve dois anos sem arranjar emprego Durante esse tempo tentei disciplinar me e acordar mesma hora do meu irm o e fazer a coisas que gostava ler e ver filmes Muitas vezes queixamo nos do que n o temos Naquele tempo tinha uma data de tempo livre e agora queixo me do tempo que n o tenho Quer dizer n o me queixo mas se me queixasse queixava me da falta de tempo Entretanto surgiu a oportunidade de trabalhar a par tir de casa para a Microsoft num servi o da Telema nuten o que s trabalhava com deficientes Porque h pessoas altamente motivadas para trabalhar e que n o t m lugar no mercado Por isso teve que passar um m s em Lisboa
208. proveitar o melhor poss vel da viagem Dito isto resta Plural amp Singular desejar a TODOS boas viagens OPINI O Fernando Fontes Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra fernando ces uc pt Para uma genealogia do movimento de pessoas com defici ncia em Portugal De um mecanismo para resolver a crise no relaciona mento entre indiv duos e Estado a no o de cidadania afirmou se como um aspeto central nessa rela o Para tal contribuiu o aumento e diversifica o do conflito so cial a partir dos anos 1960 e a exig ncia de uma maior participa o cidad nas atividades do Estado por parte de novos movimentos sociais que obrigaram a uma ex pans o da no o de cidadania Partindo de um modelo tripartido de cidadania Marshall 1950 civil pol tica e social os novos movimentos sociais t m afirmado novas formas de cidadania como a cidadania sexual ou ntima Plummer 2003 ou a cidadania ecol gica Dob son 2003 Entre os novos movimentos sociais conta se o movi mento de pessoas com defici ncia Este movimento emerge sobretudo nas d cadas de 1960 70 Para tal as pessoas com defici ncia uniram se na forma o de organiza es denunciando a exclus o e opress o de que s o v timas nomeadamente por parte do sistema educativo dos servi os de seguran a social do mercado de trabalho do ambiente f sico constru do entre outras Barnes et al 2000 No caso portugu s a
209. que come ou com O Aqui e teve por interm dio O Depois Uma trilogia dedicada ao tema do tempo com a met fora as sociada arquitetura explica o diretor art stico Pedro Sena Nunes O Aqui uma esp cie de r s do ch o com O Depois desce se cave desse edif cio que foi constru do e com O Nada vai se varanda ter com uma outra paisagem A trilogia do Tempo diferencia se pela integra o do trabalho dos diferentes corpos a objetividade do olhar questionada para desafiar a perce o dos encontros art sticos e emocionais lan ados em palco que transformam indubitavelmente todo aquele que participa nestes espet culos pode ler se no site da VoArte Esta trilogia que segundo a apresenta o oficial ex plora a rela o com o outro como indiv duo que vive LAA o tempo que lhe imposto pela celeridade do mundo contempor neo foi desenvolvida pela CiM Compan hia Integrada Multidisciplinar Estas pe as cruzam a linguagem da dan a contem por nea com o v deo o desenho a poesia e o som e encerram cinco anos de trabalho que come aram com os t picos castings que tornam o trabalho mais s rio e incluem o sentido de compromisso demarcando se do trabalho numa perspetiva terap utica H aqui um posicionamento financeiro e log stico importante Estas pessoas n o por serem pessoas com necessidades espec ficas que para
210. r tica que a disponibiliza o destes apoios visa unicamente os alunos com defici ncia e mesmo no que a estes se refere apenas aos que tiverem defici ncias significativas Depois porque cria escolas de refer ncia para a educa o bilingue para alunos surdos escolas de refer ncia para a educa o de alunos cegos e com baixa vis o unidades de ensino estruturado para a educa o de alunos com perturba es do espectro do autismo e unidades de apoio especializado para a educa o de alunos com multidefici ncia e surdocegueira cong nita Esta medida implica que estas crian as na sala de aula apenas conviver o com crian as com a mesma defici ncia O isolamento como o passado provou prejudica gravemente as aprendizagens m tuas o processo de socializa o e a futura inclus o na sociedade A segrega o n o pois a solu o A Portaria n 275 A 2012 de 11 de novembro determina que os alunos com curr culos espec ficos alternativos que frequentaram o ensino b sico passar o a ter cinco horas letivas semanais nas escolas regulares e as restantes 20 horas nos Centros de Recursos para a Inclus o ou IPSS o que constitui mais um grav ssimo retrocesso no processo de inclus o das crian as e jovens com defici ncia na escola regular que Portugal se comprometeu a implementar A presente Portaria volta novamente atr s e faz renascer as escolas de ensino especial N o pretendendo o Governo dotar as escolas do ens
211. r ximo man dato como presidente da FPDD JP O empenho e com toda a certeza absoluta que irei ter esse empenho para com todos Os associados da Fed era o s o cinco grandes reas da defici ncia a dire o composta por elementos que essas reas designam um elemento por cada rea O rg o do presidente independente da dire o mas h uma coisa que certa n s temos que ter a consci ncia que o ponto comum o atleta Tendo esse ponto em comum penso que o trabalho entre os associados e a Federa o uma mais valia e assim que deve ser N s temos que trabalhar em fun o do atleta na procura de melhores condi es na procura de melhorar os direitos que lhes assistem para uma melhor progress o de carreira Tamb m temos o problema social como sabido devido crise o desem prego que existe existe na rea da defici ncia muito mais ainda outro problema que temos de encarar de frente nestes pr ximos quatro anos e tentar minimizar as ma zelas que possam advir da O essencial focar no atleta se n o focarmos no atleta perdemos muito ou vamos perder focando no atleta s temos a ganhar N o tanto quanto eu desejaria que fosse de imediato mas tenho a certeza absoluta que passo a passo vamos conseguir algumas conquistas P amp S Em termos de profissionaliza o poss vel JP Eu acho que poss vel Agora a aposta do mercado talvez n o esteja para a muito virada Isso parte
212. r o risco de n o haver mais financiamento para os atletas porque entretanto os contratos n o est o assinados N o se sabe se as bolsas v o ser maiores ou n o N o sabemos se o investimento na prepara o vai ser igual E h algo mais profundo do que isto que o projeto ol mpico e paral mpico pode n o vir a ser desenvolvido pelos Comit s N o est posta de parte a hip tese de ser a tutela a coordenar diretamente com as federa es P amp S E qual a sua opini o Acha que a tutela poder ter esta pasta ou devem ser os Comit s a manter o relacionamento direto com as federa es HS Devem ser introduzidos alguns dispositivos que permitam haver maior assertividade entre aquilo que projetado nos programas de prepara o dos atletas e aquilo que de facto executado Deve haver uma maior exig ncia nos planos de prepara o E somos da opini o que devem ser atribu das aos Comit s e s federa es compet ncias que lhes permitam obter uma grande assertividade entre o projetado e o executado Assim decisivo que os apoios venham a tempo e horas E tamb m defendemos que os montantes sejam alterados de forma substancial porque os valores atuais s o muito baixos face realidade econ mica A nossa opini o uma opini o de continuidade Mas sobre o Comit Paral mpico estamos a falar de um ciclo porque antes este Comit n o existia Reconhecemos que existem mat rias em que temos de melhor
213. reditar H uma mais valia que nos pode ajudar para que isso aconte a Qual essa mais valia S o as federa es Ao envolvermos mais clubes e federa es e ao fazermos com que o desporto da rea da defici ncia passe a ser um desporto n o s praticado no mbito de organiza es da rea da defici ncia mas passe a ser praticado de forma normal em contexto normal de modalidade h uma pan plia de oportunidades completamente diferente N s neste momento temos atletas na canoagem no ciclismo no judo no karat no taekwondo reas em que n s Comit Paral mpico n o estamos a apoiar rigorosamente em nada O que est a acontecer que as pr prias federa es est o a mobilizar se internamente para criar espa o e dar oportunidade a atletas com potencial Isto significa que na verdade se tudo estiver apenas e s dependente de uma ou duas federa es e do Comit claro que vai ser dif cil Mas se o esfor o de envolvimento for mais amplo tendo como objetivos mais jovens mais modalidades e mais senhoras a competir poss vel P amp S Garantir a continuidade mais importante do que conquistar medalhas HS Se falarmos mais perto dos jogos daqui a dois tr s anos se na altura eu tiver uma opini o diferente desta porque sinto que j temos mais modalidades mais jovens Nessa altura posso dizer que o objetivo s o as medalhas Mas agora decisivo decisivo conseguirmos renovar o nosso qu
214. res Pelo sonho que vamos comovidos e mudos Chegamos N o chegamos Haja ou n o haja frutos pelo sonho que vamos Basta a f no que temos basta a esperan a naquilo que talvez n o teremos Basta que a alma demos com a mesma alegria ao que desconhecemos e ao que do dia a dia Chegamos N o chegamos X Partimos Vamos Somos Sebasti o da Gama Pelo sonho que vamos pn Mr ri e Cal pes q in dito no mercado editorial portugu s por ser total mente inclusivo Um livro onde os personagens das ilustra es fazem l ngua gestual portuguesa LGP e que cont m os abeced rios em LGP e em Braile para as crian as aprenderem a falar com as m os e a escrever picotando numa l ngua diferente O livro traz um DVD l dico pedag gico onde os mais novos ir o encontrar o videoclip da m sica original feita a partir da hist ria Este transforma se assim num udio livro uma vez que a hist ria contada em LGP e sonorizada Assim se ensinam as cores com gestos Pais educadores e crian as v o ficar encantados com esta nova ferramenta de comu nica o os mi dos divertem se e aprendem e os adultos ensinam de uma maneira quase natural e muito l dica Este livro uma ferramenta imprescind vel nas escolas A E R TD 1 A e que vem preencher um espa o vazio que existe h pe Lisboa Ed tica 1992 e a ae muito tempo nesta mat ria da educa o inclusiva E ao Sempre acr
215. ria companhia O ponto menos positivo destes resultados vivermos no momento em que vivemos portanto n s n o podemos fazer mais espet culos porque n o h dinheiro para comprar espet culos ou h interesse em que n o haja dinheiro para comprar espet culos s vezes tamb m h esse lugar desa bafa Pedro Sena Nunes O lugar a que se refere o realizador e diretor art s tico como prom scuo o lugar do coitadinho da caridade est cada vez mais distante da CiM Isto um espet culo com pessoas com defici ncia e j ouvimos coisas t o rid culas como n s no nosso teatro j esgotamos a nossa quota de espet culos deste ano que envolva pessoas com defici ncia N s deixamos sequer de comunicar isso Acho que h muitas coisas ultrapassadas afirma o realizador enquanto d como exemplo a forma como foram recebidos no GUldance em Guima r es Posso imaginar o risco que foi p r nos a n s neste festival e dizer esta companhia est c ainda para mais em estreia uma coisa que ainda n o se tinha visto Esse grau de confian a absolutamente exemplar n o comum Se n o tem sido estas pes soas com uma certa sensibilidade confessa InArte Encontros Internacionais de Inclus o pela Arte MESMO para todos assim que o In Arte Encontros Internacionais de Inclus o pela Arte quer assentar ar raiais no panorama art stico portugu s e mundial Estes enco
216. rnar vis veis e tornar p blicas com rigor e fundamenta o as situa es que anteriormente eram mais facilmente descredibilizadas isso uma hist ria particular isso o seu caso mas n o aquilo que se est a passar com todas as pessoas Hoje em dia come amos a ter alguns estudos e alguns dados que podemos muito claramente colocar em cima da mesa Esta liga o o que me d uma r stia de otimismo porque penso que a afirma o de um dado novo que n o existia no cen rio anteriormente e que poder fazer uma press o no sentido da mudan a P amp S As pessoas ainda parecem relutantes em lutar pelos seus direitos Sente isso PCP Completamente N s n o temos na nossa sociedade portuguesa uma cultura de direitos humanos As pessoas quando lhes falam de direitos pensam na presta o social pensam na pens o ou no subs dio mas muito mais do que isto Quando falamos da CNUDPD falamos de uma nova dignidade que seja reconhecida s pessoas de uma participa o ativa das pessoas a todas as esferas uma transforma o profunda e a v rios n veis da pr pria sociedade no sentido de n o ser uma sociedade organizada apenas em fun o de um n mero restrito de pessoas mas uma sociedade pensada para a diversidade humana Isto um desafio enorme uma mudan a muito profunda s poder acontecer com todas as pessoas envolvidas come ando com as pr prias pessoas com defici ncia Quando nos referimos s
217. s institui es ou organiza es Mas todos os pa ses que foram considerados neste estudo foram realmente afetados e Portugal est numa situa o prec ria como os outros pa ses N o me parece que ficamos nem melhor nem pior estamos ao n vel do que est acontecer neste momento em rela o ao retrocesso muito grave a n vel europeu em todas estas mat rias P amp S Das medidas de austeridade compiladas no estudo europeu quais foram as que em Portugal criaram mais ang stia s pessoas com defici ncia e causam mais indigna o PCP As reas foram todas afetadas todas aquelas que exploramos no estudo encontramos evid ncias que tinha havido de facto impactos negativos destas medidas de austeridade Em termos dos servi os sociais ou seja toda a presta o de servi os que feita s pessoas com defici ncia Ao n vel das presta es apesar de tudo foi onde n o se sentiram tantos efeitos Mas esta minha resposta tem que ser enquadrada numa no o muito clara de que as nossas presta es s o baix ssimas Houve uma situa o que se manteve mas preciso sublinhar que continua a ser insuficiente Na prote o dos direitos preciso dizer que h impactos muito severos quer diretos quer indiretos Encontramos at na pr pria capacidade das associa es se organizarem na prote o desses direitos impacto indireto encontramos a alguns efeitos importantes Foi de uma forma transversal FONDATION Es
218. s na sua singularidade Eventualmente mais do que respeitar a diferen a res peitar a singularidade de cada exist ncia Pr ximo destino turismo acessivel a TODOS Sejam elas na poca alta ou na poca baixa as f rias s o quer para mi dos ou gra dos e passado um ano de trabalho ou de aulas o per odo de tempo mais ansiado por todos que querem desligar da rotina As f rias s o sin nimo de descanso diverti mento e lazer mas para as pessoas com defici ncia podem ser tamb m sin nimo de dores de cabeca pela geral falta de condi es de acessibilidade para as desfrutar plenamente Texto Sofia Pires e Paula Fernandes Teixeira Fotos Gentilmente cedidas n A t hia y us va a As LR er e E Aa LA a E aa E T ia Resta Ef E A A at a E A A Al o a a e p cao ds O turismo inclusivo uma obriga o ou uma oportunidade de neg cio O turismo inegavelmente um dos setores mais im portantes e influentes do mundo atual O crescimento exponencial do setor trouxe consigo n o s oportuni dades aparentemente ilimitadas mas tamb m desafios significativos Secret rio geral da OMT Taleb Rifai O Turismo inclusivo uma realidade ainda em con stru o mas preciso notar que a exist ncia de con di es de acessibilidade n o apenas um direito con sagrado na lei mas um crit rio objetivo de qualidade e uma vantagem competitiva para os operadores tur sti cos A Organi
219. s primeiras organiza es datam dos anos 1920 30 Exemplos incluem a Associa o Lu s Braille 1927 o Grupo Recreativo de Surdos Mudos do Porto 1934 e o Grupo Os Surdos fundado em Lisboa E Pg AR ip Era A t q L i PR E ARS aa 1936 Nas d cadas 1940 50 surgiram coletivos como o E To SR a ES Grupo Desportivo de Surdos Mudos de Lisboa 1945 bem como um seu cong nere criado no Porto 1951 a Liga de Cegos Jo o de Deus 1952 a Associa o de Cegos do Norte de Portugal 1958 e a Associa o Por tuguesa de Surdos 1958 Oliva 2001 Carvalho 2007 Estas organiza es centradas numa nica incapacidade n o configuram todavia um movimento social uma vez que a articula o entre os diferentes coletivos era EE PES ce reduzida e a sua a o pautava se pelo n o envolvimento dae E CIP FAS AS pol tico Oliva 2001 Funcionando como grupos de A A N sportivos e ou espa os de conv vio para cegos e surdos fora da esfera p blica estas iniciativas decorriam de uma Es ai RA E T a ia E AR n OPINI O filosofia dominante centrada na caridade Acresce ainda que muitas destas organiza es foram lideradas por pes soas sem defici ncia at 1974 A guerra colonial e o regresso a Portugal de um grande n mero de jovens com incapacidades decorrentes do conflito abriram caminho para um novo entendimento da defici ncia em Portugal Fontes 2008 Em 1972 em resultado da discuss o de uma lei sobre reabilita
220. s solu es muito concretas O estudo aponta algumas a n vel europeu nomeadamente atrav s da utiliza o no pr ximo quadro comunit rio dos fundos estruturais um enfoque preciso e mais acutilante das condi es de vida das pessoas com defici ncia uma chamada de aten o do que necess rio que este grupo cont nuo a ser alvo de medidas especiais porque tamb m um grupo particular que est em condi es de risco de pobreza ndice de desemprego n veis de escolaridade mais baixo preciso que haja especialmente medidas dirigidas a ultrapassar estas barreiras neste grupo isso uma das grandes recomenda es deste estudo e que eu penso que se aplica inteiramente a Portugal precisamos de meter a canaliza o desses fundo comunit rios para objetivos que de forma muito concretos possam ajudar a resolver alguns problemas que identificamos na sociedade portuguesa em rela o s pessoas com defici ncia e os seus direitos Os fundos comunit rios do ponto de vista nacional h uma quest o tamb m extremamente importante talvez n o t o focada neste estudo mas que igualmente importante que a quest o da acessibilidade N s temos ainda grav ssimos problemas de acessibilidades no nosso pa s sem uma acessibilidade ao meio edificado sem acessibilidade aos meios de transporte sem acessibilidade nos meios de comunica o e de informa o n s n o vamos conseguir resolver muitos destes problemas Este
221. sa da M sica promoveu mais a conhecer os novos instrumentos musicais facilmente uma edi o do evento Ao Alcance de Todos do dia 25 controlados por qualquer pessoa concebidos de raiz na ao dia 30 de mar o A iniciativa comp e se de projetos Digit pia plataforma digital da Casa da M sica e do de dimens o social e art stica apresentados por grupos LabM vel da Funda o Calouste Gulbekian no mbito de cidad os que apresentam fragilidades particulares do projeto Son pia Nesta semana tem tica contou com o espet culo Ex Tamb m esteve patente a exposi o de fotografias Rota perimentum Mundi em que artes os fazem m sica da Mudan a tiradas por sem abrigo a convite da empre com as ferramentas dos seus of cios o Dan a Inclusiv sa social incubada na Universidade Cat lica Welcome protagonizado pelos utentes da CERCIGUI e cinco per HOME o primeiro passo para o projeto de empregabi formances das Comunidades Sonoras surgidas no seio lidade de pessoas carenciadas que far o visitas guiadas do projeto A Casa vai a Casa por trajetos alternativos para os turistas descobrirem o O workshop e o projeto Descobertas Sonoras deram Porto de uma forma genu na e familiar SUGESTAO DE LEITURA T tulo Manual de Apoio P s Diagn sti co da APPDA Set bal Apoio e coordena o cient fica Maria Jos Fonseca Propriedade APPDA Set bal Inserido na sua terceira edi o da Semana Tem tica de
222. sca do pesco o com fractura de uma ou mais v rtebras cervicais e les o da medula As v rtebras mais frequentemente atingidas s o a C5 e C6 Quais as consequ ncias de um acidente de mergulho A fratura de uma v rtebra cervical com les o da medula traz consequ ncias muito graves e frequentemente ir revers veis A medula espinhal a via de comunica o entre o c rebro e as restantes partes do corpo transporta informa o de todo o corpo para o c rebro e envia ordens do c rebro para as diferentes partes do corpo controla ainda importantes fun es autom ticas como a bexiga o intestino a respira o a fun o sexual entre outras Se existir uma fractura da coluna cervical com les o da medula interrompe se a comunica o c rebro medula tal como ilustrado na figura As consequ ncias dessa les o poder o ser paralisia dos m sculos e aus ncia de INTO sensibilidades abaixo do n vel de les o neste caso regi o cervical situac o designada de tetraplegia com perda do controlo da bexiga e do intestino e disfun o sexual Devido grave incapacidade motora a pessoa fica de pendente de ajuda para as tarefas de vida di ria como alimentac o vestu rio banho transfer ncias deam bulac o etc Tudo isto acontece de forma inesperada repentina e frequentemente irrevers vel Quando um acidente acontece como saber e Ap s o mergulho o indiv duo permanece debaixo de gua mais tempo do que o
223. sim n o se poder exigir a um deficiente auditivo que exer a a profiss o de telefonista nem a um deficiente visual que decifre textos manuscritos A t tulo meramente exemplificativo o Decreto Lei n 29 2001 de 3 de Fevereiro que estabeleceu o sistema de quotas de emprego para Pessoas com defici ncia com um grau de incapacidade funcional igual ou superior a 60 em todos os Servi os e Organismos da Administra o Central Regional Aut noma e Local no n 4 do seu artigo 3 exclui desta quota os concursos destinados ao recrutamento de trabalhadores para o ingresso nas carreiras com fun es policiais nas for as e servi os de seguran a e do corpo da Guarda Prisional por se entender salvo melhor que aqueles Cidad os com Necessidades Especiais abstratamente considerados em raz o da respetiva defici ncia qualquer que ela seja n o re nem a aptid o exigida Trata se pois de um exemplo paradigm tico de restri o ainda que impl cita na medida em que este diploma n o impede a candidatura mas apenas n o confere uma prefer ncia ao respetivo candidato com defici ncia ao exerc cio do Direito Constitucional de Escolha de Profiss o plenamente justific vel luz das normas e princ pios constitucionais No plano da a o que o Estado dever desenvolver em prol das Pessoas com Necessidades Especiais refira se antes de mais dada a sua conex o com o t pico anterior que incumbe ao Estado assegurar a efe
224. smo Acess vel assim come a por descrever o presidente da autarquia da Lous Lu s Antunes um projeto pioneiro promovido por um munic pio portugu s no campo do Turismo Acess vel Desta forma a c mara da Lous considerando a defini o da World Tourism Organization que fala da pessoa com incapacidade como todo o indiv duo que num determinado destino sofre algum tipo de limita o na sua capacidade relacional e apresenta necessidades especiais durante a viagem o alojamento ou outros servi os tur sticos decidiu meter m os obra e criar roteiros e condi es de acessibilidade no seu concelho Este projecto refor ou a realiza o de diversas obras p blicas para requalificar e adaptar espa os e equipa mentos e a cria o de servi os adaptados a este tipo de p blico continua a explicar Plural amp Singular Lu s Antunes No mbito deste projeto abreviado para LDTA de Lous Destino de Turismo Acess vel foi criado na Vila da Lous o Selo da Acessibilidade que visou assinalar todos os locais p blicos e privados acess veis a cidad os com mobilidade reduzida E do particular os respons veis aut rquicos da Lous alargaram a abordagem inicial que era limitativa e ori entada essencialmente para um determinado segmento da popula o para um conceito mais abrangente e uni versal mais inclusivo O objectivo era Acessibilidade para todos sem exce
225. so evolutivo de um ser fosse poss vel Este processo ansiado pelos progenitores quando nos referimos ao planeamento do nascimento de um filho a experi ncia pessoal num ponto somos todos bastante semelhantes todas as forcas s o direccionadas para que o ser se desenvolva e cresca saudavelmente Estamos comummente preparados para lidar e criar um ser perfeito e certamente que isso que esper mos Mas e com um ser imperfeito Quando o filho nasce com defici ncia f sica ou mental considera se uma prova delicada e obliterada para os progenitores projetamos nos nossos filhos uma continuidade do eu As expetativas em rela o ao futuro membro da fam lia levam a um processo de aceitac o que abarca fases distintas e vivenciada diferenciadamente pelas pessoas mais pr ximas Lidar com a novidade pende na forma como nos ajusta mos ao novo estilo de vida apesar da vulnerabilidade o n cleo familiar necessita de novas regras reestruturar e reconsiderar alguns par metros S o associados senti mentos que ao longo do tempo acabam por aclarar no entanto no primeiro momento existem relatos associa dos como o sentimento de culpa ou vergonha culpabi lidade rejei o e dificuldade em lidar com a crian a no entanto h casos de progenitores que encaram o caso de forma realista e encontram mecanismos de adequa o a esta nossa verdade Segundo autores e fontes cient ficas as fam lias viven ciam tr s fases dist
226. so que dificilmente poderemos ultrapassar estas situa es Para mim s o das medidas mais importantes neste momento ENTREVISTA PSS O momento atual de crise que realmente imp e o cen rio atual ou serve de desculpa para a lentid o com que se caminha ao encontro da Conven o PCP Eu acho que s vezes ela a crise funciona de facto como desculpa Porque nem todas as coisas envolveriam mais custos E s vezes existe uma ideia muito restrita do que um custo Porque um custo pode ser minimizado quando pensamos no benef cio que ele vai trazer a an lise do custo benef cio Temos tantos exemplos disso Veja se numa rea completamente diferente a quest o das ciclovias desde que se criaram ciclovias em algumas cidades do nosso pa s h mto mais gente a andar de bicicleta menos gente a andar de carro e estimula se h bitos de vida saud veis atrav s de uma medida que teve naturalmente os seus custos mas os benef cios foi muito maior As quest es de acessibilidades t m um impacto extraordin rio Um senhor que s consegue chegar ao trabalho s 11h porque precisa de um apoio que n o est pensado para as pessoas que trabalham e noite dispensa o servi o porque sen o tinha que se deitar s 18h ou s 19h da tarde que quando acabam o servi o CC O estudo mostra que a crise econ mica bem como as decis es pol ticas e sociais tomadas como resultado disso est o a minar os direitos fundamentais
227. soas quatro pessoas em cadeira de rodas sem necessi dade de transfer ncia para o banco Na zona do Algarve nota para os servi os da Rota tour que disp e desde 2006 de viaturas devidamente transformadas para o transporte tur stico de pessoas com mobilidade reduzida Com a introdu o destes transportes na sua frota esta ag ncia tur stica passou a proporcionar transporte tur stico e transferes do aero porto Outras empresas e associa es recomendadas Ag ncia de Viagens Especializada Accessible Portugal que op era em todo o territ rio nacional e Associa o de Apoio ao Deficiente Nuno Silveira localizada em F nzeres concelho de Gondomar no norte de Portugal Transportes Ferrovi rios Relativamente aos transportes ferrovi rios nota para o facto da CP Comboios de Portugal dispor conforme informa o publicada no seu site da figura do consel heiro para o cliente com necessidades especiais Este servi o foi criado diz a CP com o objetivo de refor ar a confian a destes clientes numa ptica de melhoria con t nua dos servi os prestados pela empresa Desta forma a CP procura fazer a inventaria o dos obst culos de acesso e definir prioridades na ado o de medidas que tornem a mobilidade um direito ad quirido Existe ainda o SIM Servi o Integrado de Mobili dade que um servi o centralizado numa linha tel ef nica a 808 208 746 808 2
228. ssa altura que publica no blogue Turismo Adaptado as viagens que vai fazendo para partilhar a informa o das condi es existentes para as pessoas com defici ncia motora principalmente J esteve em Portugal e assume que no Brasil tem havido muitas iniciativas mas h falta de orienta o para fazer as coisas da forma correta Achei que Por tugal est mais avan ado do que n s Brasil confessa Impress o partilhada por Paula Teles convidada a dar a conhecer as boas pr ticas que coordena no nosso pa s irm o Eu acabei de chegar do Brasil e incr vel o atraso que se est a viver l em mat ria de acessibili dades Est muito pior que a Europa gi E A viagem inesquec vel de Mafalda Ribeiro teve como destino Israel Vivi sete dias in esquec veis e perfeitos sobre rodas a convite do Minist rio do Turismo de Israel da Israel4AII e da Brussels Airlines partida algo inim agin vel de ter t o boas acessibilidades j que Israel um peda o de geografia que est em guerra permanente e tem s culos e s culos de hist ria Mas as surpresas v m de onde menos esperamos e o trabalho que eles t m feito a n vel de acessibilidade de uma aut ntica v nia Percorrer as ruas da Cidade Velha em Jerusal m fazer a Via Dolorosa ir de ca deira para dentro do Mar Morto entrar no rio Jord o subir de telef rico no meio de penhas cos e desfiladeiros para contemplar o p
229. st materializada num livro que existe ao alcance de qualquer um As expeta tivas disto que o ir pelo sonho foram superadas pois ela desejou um livro e afinal a Pl tano editora quis uma cole o a que deram o nome de M os de Encantar Hoje a reler o poema dei me conta de que o Sebasti o da Gama tinha raz o O sonho teve inicio em fevereiro de 2012 Passar de simples contadora de hist rias ao desafio de escrever uma acabou por ser mais f cil do que partida poderia pensar confessa Paula O sim da editora veio no inicio do ver o desse ano Mas foi um sim com um futuro a longo prazo Nasceu a cole o M os de Encantar To das as hist rias s o assinadas por ela com as ilustra es de Rita Correia A primeira hist ria desta cole o chama se O SOM DAS CORES e ela pr pria um hino inclus o simples sem ser simplista profunda em valores e apresenta nos duas personagens que s o amigas e ter o idades de 1 ciclo a Mariana e o Tom s Mariana n o surda mas sabe l ngua gestual portu guesa como deveriam saber todas as crian as da sua idade O seu amigo Tom s cego e nunca viu as cores do arco ris Como que se explica a uma crian a que n o v como s o as sete cores que pintam o c u depois da chuva esse o grande desafio da pequena Mariana Na linguagem das m os de encantar a L ngua Gestual Portuguesa e tamb m na linguagem mais genu na e generosa que u
230. st o do Instituto Polit cnico de Portalegre Gra as namorada fisioterapeuta Jo o Tavares tomou contacto com um m todo de exerc cios de fisioterapia numa visita ao hospital que lhe chamou a aten o e serviu de base ao conceito do Fisiosoft Viu ali uma oportunidade vou fazer uma coisa que tente simular isto Esta a ideia inicial explica Jo o Oliveira que forma equipa com Jo o Tavares E esta a ideia de neg cio que apresenta v rias vantagens competitivas que chamaram a aten o do j ri do Pr mio Ser Capaz Investiga o e Tecnologia O projeto Fisiosoft foi criado ap s a identifica o de lacunas existentes no sistema de reabilita o tradicional em que os utilizadores t m que suportar custos elevados de terapia face a les es que sofreram H exerc cios repetitivos e que n o justificam uma desloca o o transporte os tempos de espera os custos porque as pessoas quando est o doentes n o t m muita motiva o para sair de casa comenta Jo o Oliveira Todos estes aspetos motivaram o desenvolvimento do projeto e a respetiva candidatura ao Pr mio Ser Capaz Vencer o pr mio foi importante porque por um lado foi reconhecido o m rito do conceito por parte do j ri e por outro ajudou a abrir portas em termos de credibilidade da ideia Apesar do mercado externo ser uma hip tese aberta neste momento os promotores do projeto est o procura de um parceiro de neg ci
231. sta medalha de bronze O atleta paral mpico portugu s Ga briek Macchi conquistou a medalha de bronxe na Ta a do Mundo de Maratonas do Comit Paral mpico Internacional IPC que decorreu em paralelo com a maratona de Londres Gabriel Macchi terminou a prova com a marca de 2 37 23 que simultaneamente recorde nacional e recorde pessoal O atleta portugu s e os seus guias no primeiro percurso Jorge Rodrigues e no segundo per curso Martim Nunes fizeram uma prova ao seu melhor n vel Com uma estrat gia de prova bastante s lida conseguiram relativamente classifica o obtida na Maratona dos Jogos Paral mpicos em 2012 passar de 6 para um lugar no p dio Gabriel Macchi partilhou o p dio com o marroquino Amin Chentouf que conquistou a medalha de ouro e com o tunisino Abderrahim Zhiou que conquistou a prata Tamb m esteve presente na prova o atleta Joaquim Machado com os guias Alberto Cha a e Rui Chaves O atleta de Santo Tirso melhorou igualmente a sua classifica o de 8 para 7 lugar da geral DESPORTO SLB disponibiliza linha telef nica com informa es para surdos O Sport Lisboa e Benfica SLB abriu esta semana em parceria com a empresa Zonadvanced uma linha telef nica que permite s pessoas com defici ncia auditiva terem acesso a informa es relacionadas com este clube lisboeta A tecnologia chama se Serviin e permite a ligac o para o n mero 12472 via telem
232. ta o fitness no Gin sio AquaGym karat canoagem e mergulho WindinCap dia de lazer e prazer n utico a 90 utentes da Cerci da Nazar O WindInCap promovido pelo Externato Dom Fuas Roupinho escola do Grupo GPS Educa o e Forma o realizou na sexta feira dia 24 de maio na praia e porto da Nazar 60 pessoas com defici ncia e 30 seniores foram os protagonistas do WindInCap que promete quebrar barreiras e mitos levando pessoas com defici ncia a praticar vela canoagem e outras atividades A a o foi organizada pela Cerci na e pela Federa o Portuguesa de Desporto para Pessoas com Defici ncia FPDD com o apoio do Externato Dom Fuas Roupinho en tre outros parceiros Os utentes das Cerci 60 adultos com defici ncia intelectual e 30 adultos com mais de N 65 anos foram apoiados pelos alu E nos dos cursos de desporto da escola cursos profissional e tecnol gico de desporto nas diversas atividades previstas jogos desportos n uticos e sensibiliza o ambiental Este evento pretende valorizar a es inovadoras em prol da acessibilidade e do lazer das pessoas com defici n cia informar o maior n mero de pessoas da capacidade e for a das pessoas com defici ncia em partici par na vida ativa e criar e animar a nova rede europeia para o desen volvimento e a promo o da acessi bilidade para o lazer n utico DESPORTO Gabriel Macchi conqui
233. ta contar o com tradu o simult nea em L ngua Gestual Portuguesa A o de Forma o Educa o Cognitiva Introdu o aos programas de aprender a pensar Est o abertas as inscri es para a a o de forma o do Centro de Forma o da Pr In clus o Associa o Nacional de Docentes de Educa o Especial orientada pelo professor V tor Cruz com in cio previsto para junho de 2013 a realizar no Instituto Piaget em Almada Esta a o de 25 horas dirigida a educadores de inf ncia professores dos ensinos b sico e secund rio e professores de educa o especial Mais informa es e inscri o para proandee gmail com Semin rio Especificidades Comunicacionais na Educomunica o do S culo XXT Relacionamento e Intera o no Desenvolvimento Humano Inclusivo o tema espec fico do semin rio nacional marcado para os dias 14 a partir das 14 horas e 15 de junho desde as 9 horas Destinado ao p blico em geral este semin rio organizado no mbito do mestrado Comu nica o Alternativa e Tecnologias de Apoio decorre na universidade Lus fona de Humani dades e Tecnologias em Lisboa Semin rio Comunica o e Cultura no Desenvolvimento Humano Teorias e Boas Pr ticas Inclusivas o tema espec fico deste semin rio nacional que se re aliza nos dias 15 e 16 de junho no audit rio Agostinho da Silva da Universidade Lus fona de Humanidades e Tecnologias em Lisboa A inscri o
234. ta feira ali s como descreveu Plural amp Singular a organiza o Extravasa o contexto comercial para um plano mais alargado da reflex o sobre o setor da sa de portugu s e respetivas pol ticas nacionais bem como do fomento do debate do papel do Cidad o com Defici ncia na Sociedade seus direitos e obriga es das a es de coopera o que a sociedade deve realizar no sentido de promover a justi a social entre outras quest es S o pois feiras com alma muito particular afirmaram os organizadores Assim estas feiras s o consideradas espa os por excel ncia para apresenta o de produtos e servi os junto de quem procura com efetivo interesse essas mesmas solu es Desta forma criam se espa os e oportunidades nicos de debate de ideias e de cria o de neg cio A Norm dica Ajutec assume uma particular import ncia dado tratarem se dos nicos certames com este perfil que se realiza em Portugal concluiu a organiza o Ao todo foram 91 os expositores presentes 30 organiza es e 61 empresas A Norm dica Ajutec regressa s Exponor em maio de 2015 SA DE E BEM ESTAR 9 10 11 e 12 1 636 6 544 91 30 61 SAUDE E BEM ESTAR Associa es marcam presen a Pais em Rede apresenta um conceito diferente de apoio De entre mais de tr s dezenas de associa es e entidades oficiais e de car ter universit rio formativo destaque para a
235. te do ponto de vista das acessibilidades h uma enorme mudan a no territ rio nacional Engenheira civil Paula Teles COES EM A representa es quidosimplex it PII S rr nn an i a MIOS INTA Ed 72 tecnodrive it invacare p a CinnuncarE ARE enganos Tel 351 225507819 tim 351 917527555 autopedico Dnetcabo pt Rua da Alegria 1963 4200 026 PORTO PORTUGAL 35 as poa TIA www autopedico pt mue Na j Y a FI W kand ADAPTA ES EM AUTOM VEIS PARA A CONDU O E TRANSPORTE DE DEFICIENTES CADEIRAS DE RODAS DE LIGA LEVE E EL CTRICAS De 2003 a 2007 esteve em curso o projeto Rede Na cional de Cidades e Vilas com Mobilidade para Todos promovido pela Associac o Portuguesa de Planeadores do Territ rio APPLA e coordenado por Paula Teles Desde 2006 com o PAIPDI Plano de Ac o para a Integrac o das Pessoas com Defici ncias e ou Incapaci dades e mais concretamente com o Plano Nacional de Promo o da Acessibilidade PNPA em 2007 o Estado portugu s tem vindo a investir na promo o da acessibi lidade De 2008 at ao momento o Plano de Promo o das Acessibilidades de 1 2 e 2 gera es s o os planos de continuidade do trabalho iniciado em 2003 pelo projeto Rede Nacional de Cidades e Vilas com Mobilidade para Todos Lan ado em 2010 pelo Instituto Nacional para a Reabili ta o I P INR I P o guia Portugal Turismo para To
236. tica de t c nicos que direta ou indiretamente contactam ou possam vir a con tactar com a problem tica das necessidades especiais criando a possibilidade de replicar os projetos que foram abordados junto comuni dade de cada um descreveram em jeito de balan o os respons veis da LEQUE ENTREVISTA ENTREVISTA Sobre o impacto das medidas de austeridade nos direitos das pessoas com defici ncia Prevendo que a atual crise tenha acentuado a exclus o social dos cidad os europeus e em particular dos cidad os com defici ncia o Cons rcio Europeu Funda o Centro de Direitos Humanos e Defici ncia lan ou um estudo sobre o impacto das medidas de austeridade nos direitos deste setor da popula o Portugal entrou nestas contas e em entrevista Plural amp Singular a investigadora respons vel pelo estudo Paula Campos Pinto revelou os resultados obtidos Texto Sofia Pires Fotos Gentilmente cedidas por Paula Campos Pinto ne o Ta ris N Clio Nas e ira ga Yun o ACE ves S NS ok DS En sS o Ss ae O in cio do s culo XXI parecia prometer no que diz respeito melhoria das condi es de vida e inclus o na sociedade europeia das cerca de 80 milh es de pessoas com defici ncia e suas fam lias Agora com a crise econ mica aparentemente intermin vel a Europa arrisca desfazer esse progresso e enfraquecer as estruturas econ micas pol ticas e sociais que foram constru das dura
237. tiche do Homem bom 21 jun 2013 s 16h Arraial Social Est agendado para dia 21 de junho de 2013 um arraial integrado na comemora o dos Santos Populares iniciativa organizada pela Elo Social A festa realizada anualmente tem direito a sardinhada marcha dos Santos Populares anima o musical e venda de produtos proporcionando conv vio anima o e bem estar s pessoas com defici ncia seus familiares profissionais amigos da Elo Social e convidados presentes Semin rio aborda a Educa o Especial No dia 21 de junho a partir das 9h30 realiza se no audit rio da Escola Secund ria Fran cisco de Holanda em Guimar es o semin rio Alunos com NEE inclus o na sociedade que perspetivas organizado pelo subdepartamento de Educa o Especial do Agrupamen to de Escolas Egas Moniz em parceria com a CERCIGUI Mais informa es pelo contacto 93 635 02 77 por email mapaforegmail com ou no site WWww cercigui pt Reuni o do F rum Europeu de Governa o da Internet Ocorre em Lisboa no Hotel Altis a reuni o do F rum Europeu de Governa o da Internet nos dias 20 e 21 de junho para discutir os desafios relativos ao estabelecimento de regras e de pol ticas p blicas com vista governa o do ciberespa o na Europa Promovida pelo EuroDIG F rum Europeu de Governa o da Internet uma rede informal e inclusiva de partilha de ideias sobre assuntos emergentes no espa o da Internet a confer ncia a realizar
238. titui o Movimento de Pessoas com Defici ncia em Portugal O contexto social hist rico e pol tico em que o movi mento se desenvolveu imprimiu lhe um conjunto de caracter sticas que influenciaram de modo significativo reivindica es estrat gias e resultados obtidos Fontes 2011a 2011b Uma das caracter sticas mais marcantes deste movimen to a aus ncia de uma identidade coletiva Contrari amente ao caso ingl s em que a exist ncia de unidades residenciais para pessoas com defici ncia permitiu desde os anos 1960 a cria o deste esp rito coletivo unindo posteriormente as organiza es sob uma mesma plata forma Campbell e Oliver 1996 em Portugal o regime ditatorial e o reduzido n mero de pessoas em unidades residenciais impediu a forma o desta solidariedade que surgir apenas entre os deficientes das for as armadas nos anos 1960 70 precisamente em resultado da sua experi ncia nos hospitais militares Uma segunda caracter stica do movimento a ancor agem te rica e pol tica da maioria das organiza es no modelo m dico de defici ncia e a sua nfase na reabili ta o e nos benef cios sociais para compensar falhas corporais Mesmo quando se regista alguma articula o com o modelo social da defici ncia isto n o significa uma altera o das conce es de defici ncia mas apenas a coexist ncia de ambas as filosofias A inexist ncia de uma identidade coletiva em articu la o com uma fr
239. tiva realiza o dos Direitos das Pessoas com Necessidades Especiais sem preju zo dos Direitos e Deveres dos pais ou tutores Assim a efetiva realiza o dos Direitos das Pessoas com Necessidades Especiais encontra se em primeira linha cometida ao Estado que dever garantir o acesso aos bens econ micos sociais e culturais disponibilizados aos restantes Cidad os em condi es de igualdade o que poder exigir designadamente uma interven o no dom nio do acesso ao meio f sico ou sociedade da informa o etc que poder implicar adapta es nesses mesmos dom nios Todavia paralelamente os pais e tutores exercem os respetivos Direitos e Deveres nos termos da Lei designadamente dos artigos 1874 e seguintes em especial 1877 e seguintes e quanto aos tutores 1935 e seguintes todos do C digo Civil cujo regime permite recortar os dom nios nos quais o Estado n o ter que intervir sem preju zo naturalmente da interven o que nesse mbito realiza relativamente a qualquer Cidad o De entre estes Direitos e Deveres destaca se a imposi o aos pais do Dever de proporcionar aos filhos em especial aos diminu dos f sica e mentalmente adequada instru o geral e profissional correspondente na medida do poss vel s aptid es e inclina es de cada um como estabelece o n 2 do artigo 1885 do C digo Civil PLURAL amp SINGULAR PUBLICITE AQU SA DE E BEM ESTAR Feira
240. to em comprimento Um percurso campe o sempre espreita do sonho Iniciou se em 2000 no Campeonato da Europa em Bollnas Su cia onde conquistou de imediato um record mundial A na sua estreia conquistou o ouro em triplo salto e o bronze em 4x200 metros e no salto em comprimento No mesmo ano no Meeting Internacional Sprawni Razem em Wroclaw Pol nia voltou ao p dio ficando em primeiro no triplo salto e nos 4x100 metros em segundo nos 110 metros barreiras e em terceiro em comprimento Participou nos Jogos Paral mpicos de Sidney em 2000 mas teve de aguardar por 2012 para ver coroado todo o trabalho feito ao servi o de Portugal e do atletismo portugu s CC Acompanho o desde menino desde adolescente Chegou a mim com 16 anos Hoje um homem Um amigo o meu filho do atletismo o melhor atleta do mundo O atleta mais completo ao n vel da defici ncia intelectual aquele que mais provas combinadas faz e supera um super atleta Jos Costa Pereira treinador em discurso direto Pelo meio destaque para as dezenas e dezenas mais de centena e meia ali s de medalhas que conquis tou em campeonatos nacionais e internacionais En tre eles Campeonato do Mundo de Pista Coberta em Espinho 2001 Spala Pol nia 2003 e Budapeste Hungria 2004 Campeonato do Mundo de Atletismo Tunes Tun sia 2001 e 2003 e Campeonato da Europa de Atletismo Budapeste Hungria 2002
241. toda a comunidade para o processo de inclus o atrav s do desporto em estreita coopera o com uma rede de parcerias entre as v rias institu i es do concelho Promover a acessibilidade da pr tica desportiva a todos os mun cipes refor ar a aposta e a preocupa o na promo o e sensibiliza o para a pr tica desportiva de inclus o envolvendo pessoas com diferentes tipos de defici ncia o mote deste projeto que conta a Federa o Portuguesa de Desporto para Pes soas com Defici ncia FPDD como parceira Desde o arranque da iniciativa regista se a integra o de seis clubes no projeto nomeadamente a Asso cia o Caminho Ancestral Karat Associa o Desportiva Os Trov es Basquetebol em Cadeira de Ro das Associa o para a Forma o e Desenvolvimento Desportivo Nata o Clube Atl tico do Mon tijo Canoagem Centro Cultural e Desportivo de Montijo Judo e Gin sio Clube de Montijo Boc cia e Tiro com Arco em Cadeira de Rodas perspetivando se a ades o de mais clubes e modalidades Incluir encontra se na fase inicial mas vai contar com v rias iniciativas de forma o da FPDD assim como a es de pr tica desportiva inclu siva palestras e col quios A Challenge Cup tamb m portuguesa Hugo Louren o e Marco Gon alves sagraram se campe es da Challenge Cup competi o europeia de clubes ao servi o da equipa estremenha CP Mideba Extremadura que jogou em
242. trair das tecnologias a m xima utilidade mas que n o nos deixemos deslumbrar por elas perdendo o foco e abrindo a porta para um mundo menos humano TECNOLOGIA E INOVA O Ser Capaz a dobrar em 2012 TECNOLOGIA E INOVA O Ser Capaz a dobrar em 2012 Na 3 edi o do pr mio Ser Capaz Investiga o e Tecnologia promovido pela Associa o Salvador para laurear projetos que tenham como objetivo facilitar a vida das pessoas com defici ncia motora foram distinguidos dois trabalhos a Cadeira de Rodas Elevat ria sem fonte de energia auxiliar e o Fi siosoft um sistema interativo de fisioterapia de baixo custo Texto Sofia Pires Fotos Gentilmente cedidas PELTOA A rrt Pr mio Ser Capaz Investiga o e Tecnologia Na edi o de 2012 do pr mio anual que pretende estimular o desenvolvimento de projetos que contribuam para o desenvolvimento de produtos instrumentos tecnologias metodologias equipamentos ou sistemas t cnicos que previnam compensem atenuem ou neutralizem a incapacidade de uma pessoa portadora de defici ncia motora o primeiro lugar foi dividido por dois projetos Cada um deles recebeu uma retribui o pecuni ria no valor de cinco mil euros patrocinada pelos Laborat rios Abbott e pelo Banco Esp rito Santo As candidaturas foram avaliadas pelo fundador e presidente da Associa o Salvador Salvador Mendes de Almeida pelo presidente da
243. tugal e professora na Faculdade de Ci ncias Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa FCSH UNL juntamente com a aluna de mestrado Diana Teixeira Plural amp Singular P amp S Foi dif cil fazer a recolha de informa o para o relat rio portugu s no mbito do estudo lan ado pelo Cons rcio Europeu Funda o Centro de Direitos Humanos e Defici ncia Fxistiam dados suficientes Paula Campos Pinto PCP N s em Portugal temos uma enorme falta de dados desta mat ria esta rea ainda est pouco documentada pouco estudada mas vamos recolhendo alguma informa o Trabalhamos tamb m noutros projetos a n vel europeu e tamb m produzimos relat rios regulares Na equipa do ISCSP que trabalhou no projeto j t nhamos um manancial de informa o recolhido mas quisemos atualizar alguns dados Tivemos uma grande facilidade para falar com as institui es quer as organiza es das pessoas com defici ncia quer as institui es prestadoras de servi os Tivemos um bocadinho de mais dificuldade em conseguir chegar aos departamentos oficiais em conseguir alguns dados mais recentes mais atuais porque quer amos realmente os dados mais atuais poss vel e a tivemos um bocadinho mais de dificuldade Mas hoje em dia tamb m atrav s da internet j se consegue chegar a muita coisa Penso que conseguimos um conjunto de dados apesar de tudo interessante P amp S A escolha dos pa ses Portugal Gr cia H
244. udar a dan a numa perspetiva de trabalho com as pes soas com defici ncia explica Hen rique Amoedo assessor de institui es p blicas e privadas para a implementa o de atividades art sticas destinadas s pessoas com defici ncia e foi o respons vel pela cria o da Roda Viva Cia de Dan a em Natal Bra sil e da sua assessoria nasceu a Cia Experimental Grupo M o na Roda em Diadema S o Paulo Na altura foi uma coisa muito importante no Brasil a Roda Viva conquistou mui tos espa os no meio da dan a foi a primeira n o desse g nero porque existiam outros trabalhos mas foi a primeira que conseguiu romper a quest o da defici ncia e penetrar no universo art stico o que acaba por se refletir no Dan ando com a Difer en a em Portugal CULTURA CULTURA 1 A O Dan a Inclusiv uma adapta o a partir Ao Alcance de Todos 2013 pa po o a pani Todos levado cena em Guimar es 2012 Capital Europeia da Cultura por clientes da CERCIGUI Cooperativa de Educa o e Reabilita o de Cidad os Inadaptados do Concelho de Guimar es Texto Sofia Pires Fotos Jo o Messias Casa da M sica As performances das cinco Comunidades Sonoras mostram o ADN de cada grupo criado no mbito do projeto A Casa vai a Casa que pretende alcan ar comunidades que por diferentes circunstancias n o t m uma viv ncia O servi o educativo da Ca
245. uir fui campe o do mundo em 2005 It lia Depois quis ir aos Par aol mpicos mas tinha que ir no barco com outra pessoa de prefer ncia mulher e com uma defici ncia pouco profunda porque a minha considerada profunda N o tinha ningu m mas atrav s do fisioterapeuta encontra mos a Lu sa e em 2007 fomos aos EUA e qualificamos Portugal pela primeira vez na modalidade Em 2008 fiquei em terceiro no Campeonato do Mundo em Sin gapura e em 2009 em nono At que chegou a decis o mais dif cil da sua vida Na altura ficou dois meses sem trabalhar por causa da vela e teve que escolher entre trabalho e desporto Ficou se pelos vinhos Ainda doloroso pensar que deixou de fazer uma coisa de que gostava e que era reconhecido RETRATO Carmo Bento divide sempre as suas confer ncias em cap tulos Um deles chama se Carmo Os meus amigos e famil lares depararam se com uma situa o e decidiram ficar Sem eles n o tinha conseguido nada Mas quando eu conheci a Carmo j estava nesta condi o e ela ficou por amor e por vontade pr pria Quando teve o acidente n o tinha namorada E depois dele achava que nenhuma mulher se iria interessar Mas apercebi me que havia mulheres que se interessa vam At aparecer a Carmo que se tornou minha amiga atrav s de uma prima dela em 2005 no Campeonato de It lia Ela n o tinha tirado f rias porque esteve a acompanhar uma irm com um filho de tr s meses com cancro
246. uir um quadro de maior efic cia na aplica o das regras e de financiamento P amp S Que feedback tem recebido por parte das entidades governamentais Tem boas not cias para o projeto Rio 2016 HS De momento entrevista realizada em finais de abril n o existem not cias N s apresentamos em 3 de agosto de 2012 antes de irmos para Londres uma proposta de projeto ao Governo Ou seja o secret rio de Estado do Desporto de ent o dr Alexandre Mestre recebeu nos em audi ncia e foi lhe entregue em m o uma proposta do documento do Comit Estrategicamente t nhamos decidido que quer amos antes de ir para Londres apresentar uma proposta j sobre Rio 2016 Eu disse publicamente que era para n s importante que a 31 de dezembro de 2012 houvessem not cias sobre essa nossa proposta Ou seja procuramos apresentar uma proposta com cinco meses de anteced ncia para evitar situa es de adiamento Foi entendimento do sr secret rio de Estado que at haver elei es nos dois Comit s Ol mpico e Paral mpico que n o se deveriam desenvolver procedimentos sobre o contrato programa de Rio 2016 uma vez que se iam verificar elei es logo as comiss es executivas poderiam ser distintas da para a frente Na altura apenas recordei que n o deveria haver interrup o de financiamento aos atletas e Federa es Ficou acordado que ele iria fazer um despacho o que fez relativo ao pagamento das bolsas dos atletas P amp
247. um fator quase subjacente a tudo aquilo que tem a ver com as pessoas com defici ncia Para al m do esfor o que deve haver continuado de integrar sempre as pessoas com defici ncia quando pensamos nos objetivos para a educa o para a erradica o da pobreza para o emprego para al m disso precisamos ter em conta que necess rio resolver este problema de acessibilidade porque sem ele n o poss vel as pessoas chegar ao emprego escola educa o e vida social de uma forma geral Esse e tamb m a quest o dos apoios personalizados que me parece extremamente importante N s em Portugal continuamos a ter uma vis o de que ao n vel das pol ticas passa mensagem subliminar de que as fam lias v o estar l para dar apoio s pessoas com defici ncia E n s sabemos que as fam lias uma institui o que est a sofrer uma enorme transforma o e as pessoas n o t m essa disponibilidade e quando a t m que ter por for a das circunst ncias t m na custa da perda de rendimentos muito importantes o que coloca ainda mais as fam lias numa situa o de inseguran a econ mica e de pobreza Portanto n s precis mos rapidamente de desenvolver novas medidas que criem apoios personalizados j come amos a ter um apoio domicili rio que um bocadinho mais abrangente j vai um pouco nesta linha mas que ainda insuficiente para as necessidades da pessoa Sem acessibilidades sem apoios para a vida independente pen
248. ungria Irlanda Espanha e Reino Unido foi aleat ria ou obedeceu a alguma l gica PCP N o sei responder N s recebemos o convite para participar neste projeto logo na fase de elabora o da candidatura depois quando a candidatura foi aprovada foi nos dito que o or amento foi cortado e n o tinham o dinheiro todo que queriam Tinham que prescindir de alguns pa ses inicialmente o grupo era mais vasto e Portugal era um dos pa ses que iam deixar cair Mas depois quando a Funda o Calouste Gulbenkian soube interveio e como tinha sido um dos financiadores importantes do estudo fez com que Portugal voltasse a ser considerado porque eles estavam particularmente interessados em conhecer estes resultados e voltamos a estar integrados no projeto Mas qual foi o crit rio para que fossem estes pa ses e n o outros n o sei P amp S Em que contexto fica Portugal no meio desses pa ses analisados PCP A impress o que eu retiro do estudo europeu que n o existe um pa s ou um conjunto de pa ses que tenha sido mais afetado do que outro De facto h impactos transversais a crise geral a n vel europeu Este um dado que temos confirmado atrav s de outros contactos informais que vamos tendo com colegas no mbito de outros projetos europeus As reas se calhar s o diferentes num pa s avan ou se mais numa rea em termos de presta es houve cortes dr sticos noutro pa s se calhar foi em termos dos apoios
249. ural amp Singular oferece este espa o aos seus parceiros sociais e institucionais tendo como objetivo aproximar cada vez mais esta publica o dos seus prin cipais intervenientes e leitores NOT CIAS Observat rio da Defici ncia e Direitos Humanos Observat rio da Defici ncia e Direitos Humanos Foi apresentado o Observat rio da Defici ncia e Direitos Humanos ODDH no dia 14 de maio pelas 18 horas na Biblioteca do Instituto Su perior de Ci ncias Sociais e Pol ticas ISCSP Criado no mbito do Instituto Supe rior de Ci ncias Sociais e Pol ticas o novo Observat rio re ne inves tigadores de quatro universidades Lisboa Coimbra Minho e Algarve e representantes de cerca de uma dezena de organiza es da defici n cia que se prop em acompanhar o desenvolvimento das pol ticas para a defici ncia em Portugal e nos pa ses de l ngua oficial portuguesa visando contribuir para a identifica o de boas pr ticas e para o desenvolvi mento de propostas que promovam a implementa o da Conven o das Na es Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Defici ncia no espa o da lusofonia Na sess o de lan amento presidida pelo professor catedr tico e presi dente do ISCSP Manuel Meirinho teve lugar o ato simb lico de tomada de posse dos membros do conselho consultivo do ODDH Para mais informa es contactar a coordenadora do ODDH Paula Campos Pinto atrav s do email ppintoGiscsp utl pt
250. urismologia Francisco Dias N meros aos quais o presidente do Turismo de Portu gal Frederico Costa acrescenta em 2010 segundo a OMT ter o sido 65 a 75 milh es de turistas a viajar com limita es de acessibilidade Tendo em conta que estes turistas tendem a viajar acompanhados o n mero de viajantes pode aumentar significativamente Por tudo isto a presidente do ENAT defende que o turismo acess vel n o um nicho de mercado uma explos o demogr fica que vai ter consequ ncia para todas as pessoas que mais tarde ou mais cedo v o sentir os entraves da mobilidade reduzida trazidos com o avan ar da idade Vamos todos sentir os efeitos Temos que melhorar os acessos agora remata Lilian M ller Atual mente tendo em considera o os s rios problemas que estas pessoas enfrentam para viajar para o secret rio geral da OMT Taleb Rifai o seu potencial como turistas permanece por explorar pela ind stria Se a ind stria do turismo apostar na melhoria das acessi bilidades potenciar n o s o aumento das desloca es destes cidad os como levar a uma maior exig ncia na presta o de servi os tur sticos melhorando a sua qualidade e perce o explica o presidente do Turismo de Portugal Lilian M ller da ENAT regista que a procura do tu rismo inclusivo est a crescer e que se a ind stria do tu rismo quer manter e desenvolver a qualidade a sustenta bilidade e a compet
251. v s da dan a e da linguagem corporal como impulsio nador da inclus o social As atividades principais foram inclus o atrav s da dan a sess es de dan a e express o corporal cri a o de coreografias debate sobre estrat gias de promo o no mbito da inclus o de pessoas com defici n cia a n vel Europeu debate sobre a arte para as pessoas com defici ncia apresenta o das coreografias em espet culo aberto comunidade Sobre o workshop Dancing for Inclusion podemos come ar por dizer que foi uma experi ncia extraordin ria as expetativas foram totalmente superadas em todos os sentidos na conviv ncia na liga o nas emo es na dan a na inclus o na aprendizagem no espet culo final deste o primeiro dia ao ltimo foi sentir que existiu uma voz nica dan ante e inclusiva que foi e ser ouvida por muito tempo con clu ram Relat rio da UNICEF faz alerta sobre as O relat rio sobre a Situac o Mundial da Inf ncia 2013 da UNICEF fala das criancas com defici ncia dando indica es de que as conven es internacionais sejam ratificadas e aplicadas como primeiro passo para construir sociedades mais inclusi vas O Fundo das Nac es Unidas para a Infancia UNICEF indica no seu relat rio tornado p blico no final de maio que nos termos da Con venc o sobre os Direitos da Crianca CDC e da Convenc o sobre os Direitos das Pessoas com Defici n cia CDPD
252. za o Mundial do Turismo OMT tem como um dos principais objetivos na agenda pol tica o desen volvimento de um turismo respons vel sustent vel e acess vel a todos Mas n o nos devemos esquecer que as atra es e servi os tur sticos n o s o igualmente desfru tados por todos os segmentos da sociedade constatou o secret rio geral da OMT no seu discurso de abertura da FITUR Feira Internacional de Turismo de Espanha no final de janeiro deste ano Taleb Rifai referia se s pes soas com defici ncia que deviam ativamente partici par no turismo com a mesma liberdade e prazer como qualquer outro viajante Esta ideia partilhada por todos aqueles que defendem a igualdade de direitos das pessoas com defici ncia nomeadamente o presidente da APTUR Associa o Portuguesa de Turismologia Francisco Dias que afirma O princ pio de que todos devem ter acesso ao usufruto dos espa os equipamentos e servi os de lazer e turismo uma regra b sica de direito e de cidadania O presidente do Turismo de Portugal Frederico Costa tamb m compartilha desta posi o mas acrescenta que acredita que todos os intervenientes neste setor j est o sensibilizados para isso Na opini o de Mafalda Ribeiro isso n o chega H boas vontades mas poucas concretiza es para um mercado emergente e que necessita com urg ncia de mudan a e de incremento se n o passarem pr tica n o conseg uem promover o destino co

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