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Revista Parcerias Estratégicas Versão integral em PDF

1. tr s representantes do Minist rio da Ci ncia e Tecnologia sendo um da Administra o Central queo presidir um do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient fico e Tecnol gico CNPq e um da Financia dora de Estudos e Projetos FIN EP um representante do Minist rio de Minas e Energia um representante da ANEEL IV dois representantes da comunidade cient fica e tecnol gica V dois representantes do setor produtivo PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 225 Os membros do Comit Gestor representantes da comunidade ci ent fica e tecnol gica e do setor produtivo ter o mandato de dois anos admitida uma recondu o O Comit Gestor ser presidido pelo representante da administra o geral do MCT e ter as seguintes atribui es elaborar e aprovar o seu regimento II identificar e selecionar as reas priorit rias para a aplica o dos recursos nas atividades de pesquisa cient fica e desenvolvimento tecnol gico e efici ncia energ tica no uso final III elaborar plano anual de investimentos IV estabelecer as atividades de pesquisa cient fica e desenvolvi mento tecnol gico a serem apoiados com recursos do CT EN ERG V estabelecer os crit rios para a apresenta o das propostas de projetos os par metros de julgamento e os limites de valor do apoio fi nanceiro aplic vel a cada caso VI acompanhar a implementa o das atividades de pesquisa cien t f
2. F 5 i Ham Hi 5 P E E E F e ET di AL em 5 5 T 7 E T H E E E a Lei a y TE J A pr pria taxa de DPD em rela o ao PIB mostra uma intensa osci la o entorno da tend ncia de um lento crescimento linear cerca de 0 1 ponto percentual sobre o PIB em trinta anos que hoje estaria em cerca de 2 5 como mostra o quadro 4 Com a estabilidade dos fundos p blicos na ltima d cada conclui se que esse crescimento reflete o aumento da parcela dos recursos do setor produtivo no DPD americano O aumento do peso do setor produtivo tamb m se nota na distribui o dos pesquisa dores quadro 4 pois em 1966 70 destes estavam no setor produtivo e 15 nas universidades 2 Em 1993 por m j 80 era do setor produti vo enquanto apenas 13 estava nas universidades 2 ficando a diferen a por conta dos institutos de pesquisa privados e p blicos Quadro 4 Estados Unidos DPD como fra o do PIB nos anos 1966 a 1999 exibindo uma forte flutua o em torno de uma tend ncia de lento crescimento linear e n mero de pesquisadores com ajuste sigmoidal mostrando uma tend ncia satura o 2 Estados Unidos DPD wmo raae co P B Muse lirea 10E6 a 1994 Estados Unicos 4 mero de pesquiszdores Aisi dgmendad 1088 104 EFD conn du FIG hihares de Pesqusadores m00 PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 85 JAP O Vejamos agora como evolu ram o PIB e o DPD RSP recur
3. implantar sistemas de informa o adequados aos mecanismos interativos de inova o avaliar os impactos econ micos sociais e ambientais das novas tecnologias promover a forma o de novos recursos humanos o que exige uma reforma educacional profunda v A miss o principal do SNCIT a de garantir que cada inova o seja tratada como um sistema ou seja torna se necess rio desenhar me canismos que viabilizem e propicem diretamente nos casos requeridos a articula o necess ria estreita e interativa entre os diferentes atores em um determinado processo de inova o A implica o mais direta des se aspecto para institui es de C amp T que n o podem ser adotados es quemas r gidos de atua o Assim cada caso exigir uma reflex o especi fica uma organiza o particular dos mecanismos e instrumentos o que implica na adequa o permanente de crit rios e processos decis rios bem como de crit rios e indicadores de acompanhamento e avalia o Nesse sentido as institui es dever o estabelecer seus par metros de atua o mais com rela o a atributos qualidade democratiza o etc do que em crit rios e modelos r gidos A partir da conforme a natureza de cada caso se definem os crit rios e estrat gias de atua o Os crit rios que definem a qualidade cient fica de um projeto por exemplo n o podem ser automaticamente transferidos para o julgamento an lise acompa nhamento
4. 8 O Estado de S o Paulo o principal celeiro de pesquisadores no Brasil tendo as institui es l sediadas sido as respons veis pela forma o de mais de seis em cada dez pesquisadores doutorados no pa s ativos no ano 2000 No entanto numa perspectiva diacr nica a d cada de 90 testemunhou um importante movimento centr fugo na forma o de dou tores em particular em dire o a institui es localizadas nas regi es nor deste e sul do pa s Em outras palavras a not vel expans o dos doutora dos durante os anos 90 apoiou se de modo importante num processo de descentraliza o geogr fica Na perspectiva de uma desej vel continui dade desse processo deve ser dada crescente aten o ao fortalecimento institucional capaz de manter ou elevar os padr es de qualidade na for ma o doutoral 9 Apesar da desconcentra o geogr fica no plano institucional ain da se observa uma excessiva concentra o na forma o de pesquisado res Como j foi observado 82 dos pesquisadores doutorados no pa s obtiveram este t tulo em dez institui es e a Universidade de S o Paulo foi respons vel por 37 dos doutorados obtidos no pa s Apenas para efeito de compara o dados da N ational Science Foundation mostram que a institui o norte americana que mais confere t tulos doutorais o sistema Universidade da Calif rnia respons vel por menos de 10 do total anual de t tulos doutorais conferidos nos EUA 10 O
5. Controlada a influ ncia da d cada de 90 no quadro geral dos dou torados segundo o sexo fica claro o aumento da participa o das mulhe res doutoras nas atividades de pesquisa Em propor es aproximadas dentre os titulados at 1965 elas eram uma para cada 6 3 homens dentre os titulados entre 76 e 80 uma entre tr s homens dentre os titulados entre 86 e 90 uma entre cada 1 8 homens e dentre os titulados entre 9 e 2000 a rela o chega a quase uma para um Nessa breve demografia dos pesquisadores doutores vale ainda mencionar o comportamento da idade m dia ao doutorar se segundo o ano de doutoramento Na tabela 7 e no gr fico 3 s o apresentados os dados que mostram um persistente aumento da idade m dia ao douto rar se conforme nos aproximamos dos dias de hoje 132 R Guimar es R Louren o amp S Cosac G r fico 2 Pesquisadores por sexo segundo o ano de doutoramento 1971 1976 1981 1986 1991 1996 1975 1980 1985 1990 1995 2000 Ano de doutoramento Tabela 7 N mero de doutores pesquisadores por idade de doutoramento segundo o ano de doutoramento Anode Idade de D outoramento D outoramento D outoramento 190 199 1979 Fonte CNPYAEI e lt CNPgAEI e CGINF Diret NF Diret rio v40e CV Lattes Nota 357 pesquisadores n o informaram a idade de doutoramento PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 133 G r fico 3 Pesquisadores por idade de doutoramento segundo o ano de dout
6. Entretanto medidas ainda mais intensas e abrangentes ser o ne cess rias diante da situa o atual brasileira e dos desafios tecnol gicos que se apresentam O pr prio Livro Verde publicado pelo MCT e que subsidiou os temas da Confer ncia apontou caracter sticas estruturais do sistema brasileiro de ci ncia e tecnologia que precisam ser modifica das entre as quais destacam se a instabilidade dos recursos financeiros aplicados pelo Governo Federal com a rea de ci ncia e tecnologia Al m de inst veis as aplica es realizadas no ltimo tri nio 1998 2000 s o inferiores s aplica es do per odo 1994 1997 a baixa participa o do setor privado nos investimentos nacionais em P amp D Estima se que o setor privado seja respons vel por apenas pou co mais do que 1 3 dos investimentos em P amp D a natureza t mida da concess o de incentivos fiscais muito con centrada nos benef cios concedidos atrav s da Lei de Inform tica de abrang ncia setorial a inadequada estrutura de financiamento s atividades de P amp D Em fun o desse comportamento o Brasil investe menos de 1 do seu PIB em atividades de P amp D enquanto os pa ses mais avan ados e alguns pa ses de industrializa o recente como a Cor ia do Sul est o investindo entre 2 e 3 Al m da menor intensidade do esfor o brasileiro e do menor montante absoluto dos recursos h que se levar em conside ra o que os pa ses mais avan ados
7. PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 249 Existem no pa s 19 cursos de gradua o em geologia UFMG UFOP USP UFBA UFRJ UNISINOS UNICAMP UNESP RC FUA UnB UFRGS UFPE UFC UFRN UFPR UFRRJ UERJ UFPA UFMT e tr s em geof sica USP UFBA UFPA os quais al m de formarem 400 a 500 profissionais por ano desenvolvem projetos de P amp D em temas de geolo gia de suporte explora o e de avalia o de dep sitos minerais de meio ambiente na minera o e de economia mineral Sete cursos de engenharia de minas operam no pa s UFMG UFOP USP UFPB UFRGS UFPE UFBA e atuam em P amp D nas sub reas de lavra beneficiamento mineral meio ambiente na minera o e economia mineral Seis s o as institui es que possuem cursos de gradua o e rea lizam pesquisas em metalurgia extrativa e meio ambiente a ela associado PUC RJ UFRJ UFMG UFRGS USP e UFOP Deste quadro geral constata se que existem no Brasil 35 cursos de gradua o em sub reas do Setor Mineral dos quais 22 formam ge logos e geof sicos e desenvolvem P amp D em geologia de suporte explora o mine ral e em avalia o de dep sitos minerais meio ambiente e economia mine ral eatividades associadas e 13 cursos de engenharia de minas e engenha ria metal rgica com atividades de P amp D amp l em lavra beneficiamento mine ral metalurgia extrativa meio ambiente na minera o e economia mineral As institui es com cursos de p s
8. o acelerada pela emerg ncia das novas tecnologias e pela planetariza o dos merca dos faz ressaltar a supremacia incontest vel dos pa ses hegem nicos e das empresas transnacionais A literatura e o debate sobre jornalismo cient fico precisam portan to incorporar estas novas quest es ampliando o conjunto de temas que os t m caracterizado nos ltimos anos Evidentemente n o podemos ignorar aspectos que permanecem sendo fundamentais na comunica o cient fica e que t m contribu do para reduzir a sua efic cia A rela o entre cientistas e jornalistas ampla mente explorada nos Congressos de Jornalismo Cient fico continua ten Sa talvez tornada ainda mais conflituosa pela incid ncia de interesses extra cient ficos que se localizam tanto na produ o da ci ncia e da tecno logia como na produ o das not cias A decodifica o do discurso cient fico pelo p blico leigo ainda um obst culo a ser vencido particularmen te nos pa ses emergentes em que o analfabetismo cient fico se aprofunda dada a velocidade com que novos fatos conceitos e processos s o trazi dos tona notadamente em determinadas reas como a gen tica huma na a astrof sica as ci ncias da computa o as telecomunica es e a se guran a alimentar para s citar os cinco exemplos mais contundentes Na pr tica com esta nova postura n o pretendemos incitar os jor nalistas a um confronto com a comunidade cient fica ou com o
9. o e a garantia do sistema energ tico e o com portamento dos grandes ecossistemas como o Pantanal e a Amaz nia Al m disso para melhor gerenciar conflitos de uso da gua como por exemplo entre irriga o energia navega o fluvial controle de inunda es e prote o ambiental essencial o conhecimento antecipado do com portamento h drico desses sistemas Os desafios para a ci ncia s o a avalia o integrada dos processos meteorol gicos hidrol gicos e dos ecossistemas sujeitos variabilidade clim tica desenvolvimento de modelagem desses processos integrados e a avalia o dos cen rios de desenvolvimento das regi es brasileiras 292 Fundo Setorial de Recursos Hidricos N esse caso deve se buscar a integra o entre o Fundo Setorial em quest o e as demais fontes de financiamento de pesquisa nas reas de M eteorologia e Climatologia para que se obtenha o m ximo rendimento para a sociedade Uso e conserva o do solo e de sistemas h dricos no desenvolvi mento agrosilvopastoril a partir da ocupa o dos espa os naturais em diferentes partes do pa s observam se v rios impactos tais como a eros o do solo e produ o de sedimentos que se depositam nos rios agregados a pesticidas a pr pria degrada o da superf cie do solo com impacto local e a jusante da bacia a drenagem e o conflito pela gua em reas de banhado que re presentam ecossistemas a serem conservados como o Pantanal Taim e
10. o me lhor caminho para resultados eficazes e Consolida o de um sistema estruturado de ci ncia e principal mente de tecnologia por um lado pode vir a dar sustenta o a setores da economia nordestina e por outro pode ser um forte atrativo de novos segmentos para a malha produtiva e de servi os da regi o Ter estes par metros em conta fundamental para o processo de desenvolvimento e para criar um ambiente atrativo ao capital tendo por base sua l gica de acumula o Em outras palavras cabe aqui retomar a quest o que Carlos Mattos se prop s a responder Para onde se dirigem preferencialmente os capitais que se mo vem praticamente sem restri es No que diz respeito a seu destino territorial a evid ncia emp rica dispon vel concludente ao mostrar que o capital n o se dirige aos lugares mais desregrados e de sal rios mais baixos e sim aos territ rios considerados de menor risco e mais rent veis que possuam fertilidade relativa Vale dizer que amparado nas condi es estabelecidas pelas pol ticas de liberaliza o e desregulamenta o o capi tal tende a dirigir se de prefer ncia at os setores atividades e lugares que lhe resultem mais atrativos em fun o das possibilidades que ali en contra para germinar mais r pida e vigorosamente M attos 2000 31 Essas reflex es norteiam o presente trabalho Assim na se o 2 faz se uma breve revis o de posturas hist ricas do planejamento de C a
11. Ano do Doutoramento mB At 29 O 30 a 39 040 ou mais Ci ncia etecnologia acompanhamento e avalia o Um esfor o de contribui o an lise da pesquisa em sa de no Brasil MAR LIA BERNARDES M ARQUES INTRODU O A partir de meados da d cada de 80 a din mica da globaliza o os processos de regionaliza o e integra o econ mica deram origem a riscos e desafios n o previstos em fun o dos quais por toda parte renovar se iam as demandas por estrat gias e pol ticas regulat rias e estruturantes para as atividades cient ficas e tecnol gicas N a busca de competitividade e desenvolvimento de pa ses regi es setores e empresas o conhecimen to e a inova o tecnol gica passaram a ser enfatizados As regras do co m rcio internacional atravessariam turbul ncias como revelaram as ro dadas de negocia o Uruguai e GATT nas quais as discuss es sobre a propriedade intelectual indicavam que o acesso s tecnologias avan adas e informa o cient fica geradas nos pa ses desenvolvidos seria como de fato est sendo cada vez mais dif cil para as na es perif ricas O Brasil n o permaneceu alheio a tal processo e por aqui cresceu a necessidade de melhor proteger e compreender a real contribui o das atividades cient ficas e tecnol gicas para o desenvolvimento econ mico e social para a produ o para satisfazer necessidades b sicas da sociedade Renovaram se as discuss es sobre quanto o
12. Energy for Sustainable Development V 2 48 73 International Energy Initiative Bangalore India 2001 Anexo 01 Institui es participantes e atividades desenvolvidas para a elabora o das diretrizes 1 1 Grupo Assessor Ad hoc do Fundo de Ci ncia e Tecnologia do Setor de Energia El trica CTENERG Alexandre Salem Szklo COPPE UFR Ant nio Carlos de Oliveira Barroso IPEN CN EN PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 241 Cl udio Eduardo da Costa J dice MCT Cristiano de Lima Logrado MCT Enes Gon alves Marra CGEE UFG Gilberto De Martino Jannuzzi UNICAMP Isa as de Carvalho Macedo UNICAMP Ivonice Campos MCT Jeferson Borghetti Soares COPPE UFR Jo o Roberto Rodrigues Pinto MCT Jos Carlos Gomes da Costa MCT Jos Roberto Moreira CENBIO Josemar Medeiros Xavier UnB La rcio de Sequeira FIN EP Manoel Nogueira MME Marcos Jos Marques INEE Maur cio Mendon a MCT Maur cio Tiomno Tolmasquim COPPE SBPE Roberto Shaffer COPPE Sergio Colle UFSC LABSOLAR Toshiaki Sasaki CN Pg 1 2 Participantes de Reuni es Consultas e eventos para discuss o de di retrizes estrat gicas do CT ENERG Agostinho Ferreira Ant nio Dias Leite Associa o Brasileira das Institui es de Pesquisa Tecnol gica ABIPTI Cl udio Marinho For m de Secret rios Estaduais de C amp T presidente Eduardo Moreno ABESCO diretor Gilvane Felipe For m de Secret rios Estaduais d
13. Gestor do CT HIDRO destaca se a importante diretriz da gest o com partilhada a ser desenvolvida pelo MCT e suas unidades o CGEE o Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnol gico CNPq a Financiadora de Estudos e Projetos FIN EP em integra o com as uni dades do MMA a Secretaria de Recursos H dricos a Ag ncia Nacional de guaseo MME O programa de a o proposto desdobrado em curto e m dio pra zos e detalhado no Plano Plurianual de Investimentos a ser submetido ao Comit Gestor para aplica o dos recursos financeiros previstos para o CT HIDRO no tri nio 2001 2008 Os impactos esperados com a aplica o desses recursos financeiros e humanos em a es de ci ncia tecnologia e inova o devem produzir importantes resultados em termos de forma o de pessoal impactos no conhecimento impactos no desenvolvimento tecnol gico impactos para a sociedade e na conserva o dos recursos h dricos no Brasil Tendo em vista uma eficiente operacionaliza o dessas atividades o documento indica tamb m mecanismos de apoio a serem utilizados como demanda induzida demanda expont nea sistema de informa es gerenciais mecanismos de acompanhamento e avalia o e mecanismos de difus o que ser o usados pelo CT HIDRO para garantir efici ncia e transpar ncia no uso dos recursos financeiros do Fundo Ao final o documento Diretrizes Estrat gicas apresenta refer ncias bibliogr ficas que fundamentam suas p
14. PA SES EUROPEUS Entre os pa ses europeus escolhemos dois apenas por terem as maiores economias Trata se de Alemanha e Fran a que s o tamb m os mais expressivos tanto do ponto de vista da produ o cient fica quanto da cria o de inova es medidas por patentes S o tamb m pa ses cujos PIB per capita est o entre os maiores do continente superados apenas por economias bem menores de pa ses tamb m ricos ALEMANHA O exame do comportamento do PIB alem o mostra um ajuste exponencial mas com desempenhos muito diferentes para o per odo que vai at o fim da d cada dos anos setenta e das duas d cadas subsequentes A primeira d cada apresenta taxas de crescimento maiores que s o acom PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 87 panhadas pelo DPD do setor produtivo e uma relativa estabilidade cam bial Nas duas ltimas d cadas por m h ind cios de fortes oscila es das taxas cambiais que acarretam expressivas flutua es dos valores tanto do PIB quanto do DPD RSP fato que j se observara em rela o aos da dos do Jap o Entretanto ao longo das mesmas duas d cadas houve uma tend n cia persistente queda da rela o de c mbio entre o d lar e o marco alem o indicando que parte das taxas de crescimento apresentadas no quadro 7 decorrente da valoriza o do marco alem o posto que a raz o de defla o utilizada foi a mesma como exposto inicialmente Esse des vio sistem tico es
15. PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 113 de C amp T em resposta solicita o da UNESCO e ainda nos anos 70 ins tituiu junto ao Conselho N acional de Desenvolvimento Cient fico eTecno l gico CN Pg uma unidade respons vel pela compila o de dados rela tivos aos disp ndios em C amp T a Coordena o de Or amento e Estat stica que conseguiu capacitar uma equipe e publicar as informa es durante anos seguidos No mbito desta mesma institui o v rias outras iniciati vas de formar bases de dados foram implementadas no decorrer dos anos algumas mal sucedidas como o Sistema em Linha de Acompanhamento de Projetos SELAP outras bastante promissoras como o Diret rio de Pesquisa Outras institui es algumas tamb m pertencentes ao Minist rio de Ci ncia e Tecnologia como o Instituto Brasileiro de Informa o Cienti fica e Tecnol gica IBICT e algumas vinculadas a outros rg os como a Coordena o de Aperfei oamento de Pessoal de N vel Superior CAPES do Minist rio de Educa o tamb m t m envidado esfor os no sentido de coletar informa es e estat sticas relacionadas s atividades de C amp T que sejam teis constru o de indicadores De fato as principais iniciativas de produ o de indicadores de C amp T planejadas ou em execu o hojeno pa s assim como as metodologias de coleta utilizadas e as institui es respons veis por elas constam dos anexos a este documento e n
16. PRESID NCIA DA REP BLICA Subchefia para Assuntos jur dicos Lei N 9 993 de 24 de Julho de 2000 D estina Recursos da Compensa o Financeira pela U tiliza o de Recursos H dricos PRESID NCIA DA REP BLICA Subchefia para Assuntos jur dicos Decreto N 3 874 de 19 de Julho de 2001 Regulamenta a Lei 8 001 ea lei 9 993 etrata do Comit Gestor doCT HIDRO PROSASB Programa de Pesquisa em Saneamento B sico FIN EP Rio deJanei ro REBOU AS A 1999 guas Subterr neas In Rebou as A C Braga B Tundisi J G guas Doces no Brasil cap tulo 4 Escrituras S o Paulo p 117 151 Relat rio Final da comiss o de Ci ncia e Tecnologia para o Desenvolvimento do Nordeste 1990 TELLES D A A 1999 gua na Agricultura eP ecu ria In Rebou as A C Braga B Tundisi J G guas Doces no Brasil cap tulo 9 Escrituras S o Paulo p 303 338 TUCCI C E M D esafios em Recursos H dricos em Interdisciplinaridade em Ci nci as Ambientais cap15 MCT PADCT PNUMA TUCCI C E M HESPANHOL I CORDEIRO O 2000 Cen rios da Gest o da gua no Brasil uma contribui o vis o da gua no Brasil RBRH V5 N 3 WHO 1999 World Health Report 1999 Statistical Annex World Health Organization Home Page WRI 1998 1998 99 World Resources A Guide to the Global Environment World Resources Institute The United N ations Environment Programme The United Natios Development Programme The World Bank Oxf
17. a Garantir e ampliar recursos sabe se que as dota es de recursos p blicos s o cada vez mais restritivas principalmente quando se as com para com as crescentes necessidades que decorrem do crescimento do sistema seja em termos de sua expans o f sica ou das demandas qualita tivas Todos os atores est o envolvidos nessa tarefa de identificar e captar recursos mas para os organismos p blicos a quest o envolve aspectos novos e de dif cil solu o no curto prazo Como de conhecimento amplo as atividades de promo o e de senvolvimento cient fico e tecnol gico no Brasil sempre foram primor dialmente financiadas pelo setor p blico Dadas s condi es da nossa forma o econ mica e social com raras exce es n o h tradi o do se tor privado em financiar o seu pr prio desenvolvimento pelo contr rio a depend ncia do financiamento p blico muitas vezes a fundo perdido sempre foi uma realidade no pa s Nessas condi es os investimentos para a forma o de uma base cient fica e tecnol gica nacional foram e em sua maioria continuam sendo realizados com recursos p blicos muitas vezes por meio definanciamento externo como o caso do PADCT Desde algum tempo j se iniciaram esfor os para induzir o setor privado a aumentar seus investimentos em inova o tecnol gica mas este um desafio que ainda n o foi vencido Assim h que continuar atuando em ambas as frentes induzir os investimentos do seto
18. ao mesmo tempo em que a dire o da Philip Morris surpreende o mun 174 W C Bueno do proclamando aos quatro ventos que a nicotina uma subst ncia no civa e causa depend ncia 11 In meros governos pesquisadores e em presas notadamente no ramo farmac utico ou da florescente ind stria da biotecnologia tamb m s o alvo dos meios de comunica o merc de esc ndalos que se multiplicam O Governo da Isl ndia em decis o in dita e assustadora vendeu para uma empresa de biotecnologia americana chamada de Code o direito de explora o do DNA da popula o do pa s Os registros do DNA dos 270 mil islandeses comprados por cerca de US 16 milh es permiti r o empresa tra ar a origem de doen as gen ticas por gera es e com isso identificar genes associados a complica es importantes como dia betes mal de Alzheimer certas formas de c ncer e de doen as card acas Eles s o importantes porque setrata provavelmente da popula o mais homog nea do mundo Houve pouca imigra o desde a chegada dos viquingues ilha h cerca de mil anos Al m disso os registros m dicos do pa s est o entre os mais completos do mundo poss vel encontrar certid es de bito e notifica es de doen as desde o s culo XVIII quan do esse tipo de registro come ou a ser feito na ilha 12 A iniciativa que representa uma amea a viola o dos direitos do homem sobre seu pr prio corpo ao que
19. as empresas atuaram deforma muito fechada em rela o aos demais agen tes do sistema cient fico e tecnol gico nacional Em outras palavras para PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 Dezemero 2001 11 o que as empresas realizavam de atividades tecnol gicas n o havia neces sidade de maior aproxima o do mundo cient fico De outra parte o mundo cient fico encontrava se igualmente fe chado buscando a sua legitima o no pr prio meio acad mico As ativi dades de pesquisa aplicada e principalmente desenvolvimento experi mental ou as atividades de consultoria t cnica para o meio empresarial n o foram devidamente valorizadas pela comunidade das universidades e dos institutos de pesquisa Dessa forma se constituiu um div rcio entre o meio empresarial e o meio acad mico no Brasil embora as empresas buscassem a capacita o em produ o e o meio acad mico buscasse a sua excel ncia Portanto outro desafio estrat gico para o Brasil conseguir criar de fato as condi es favor veis para o trabalho em coopera o entre as institui es de ensino e pesquisa e as empresas privadas PROMO O DO DESENVOLVIMENTO TECNOL GICO E GERENCIAL DAS EMPRESAS DE PEQUENO PORTE A coopera o entre diferentes agentes tem sido uma das marcas do processo global de competi o N ovos formatos organizacionais que privi legiam a intera o e a atua o conjunta dos mais variados agentes v m se consolidando como os mais adequad
20. biodi versidade de h muito presentes na agenda das comiss es do Congresso brasileiro Alguns exemplos s o esclarecedores e merecem ser de pronto men cionados A recente elei o presidencial norte americana refor ou o v nculo entre o poder pol tico e o econ mico escancarando a todos a interface entre a administra o p blica e os interesses empresariais Pudemos sa ber por exemplo dada a transpar ncia das informa es que costumam caracterizar a na o mais rica do mundo quando de seus embates inter nos lobby regulamentado vigil ncia dos meios de comunica o de mas sa etc que as principais companhias farmac uticas dos Estados Unidos e suas organiza es comerciais gastaram n o menos de U 46 milh es em propaganda pol tica e doa es para influir nas elei es deste ano preo cupadas pela possibilidade do governo incluir um benef cio para os medicamentos prescritos no sistema de sa de p blica Medicare e pelas caracter sticas que ter o programa Jeff Trewhitt porta voz da Pharmaceutical Research amp Manufactures of America PARMA maior grupo comercial do setor sediado em Washington foi enf tico ao justifi car este investimento Nos preocupa bastante os controles sobre pre os e faremos todo o necess rio para que seja ouvida nossa opini o 3 Nem mesmo o Vale do Sil cio ficou ausente do frenesi das elei es inva dido que foi pelos candidatos Casa Branca Al Gore e
21. leira em 1999foi de US 15 5 bilh es dos quais US 8 0 bilh es correspon dem a min rios e US 7 5 bilh es a petr leo e g s natural O valor da im porta o nacional de petr leo e g s incluindo produtos de primeira trans forma o foi de US 5 0 bilh es no mesmo ano As exporta es de min rios incluindo produtos de primeira transforma o foram de US 6 3 bilh es em 1999 Nas ltimas d cadas as exporta es de min rios 83 ferro al m de cobrirem o d ficit da conta petr leo no com rcio exterior deram ao pa s um super vit no com rcio de bens minerais da ordem de um bilh o de d lares ano Entretanto a acentuada alta do petr leo gerou d ficit de US 1 3 bilh es na balan a comercial de bens minerais em 2000 Excluin do o petr leo a balan a passaria a superavit ria em US 5 3 bilh es O valor global dos produtos derivados da ind stria de transforma o de bens minerais brasileiros atingiu em 2000 cerca de US 46 bilh es correspondendo a 8 3 do Produto Interno Bruto PIB fato que demons tra a significativa a o multiplicadora e indutora de verticaliza o indus trial da minera o O montante do valor exportado pelo Setor Mineral brasileiro incluin do os segmentos prim rio semimanufaturado manufaturado e compos tos qu micos foi de US 10 bilh es em 1999 e 12 bilh es em 2000 represen tando 20 8 e 21 8 respectivamente do total das exporta es brasilei ras Por outro lad
22. maior que a de per odos anteriores o que significa que para a mesma capacidade instalada tem sido poss vel gerar mais energia com menor risco de falha O sistema mesmo com o per odo de vaz es altas est no limite de atendimento da demanda Considerando que longos per odos clim ticos abaixo e acima de determinados patamares podem ocorrer o sistema dessa forma apresenta forte depend ncia da climatologia Em condi es clim ticas mais desfavor veis mantidas as tend ncias de au mento da demanda e com reduzida amplia o da oferta podem ocorrer condicionantes desfavor veis ao desenvolvimento econ mico brasileiro pela limita o no fornecimento de energia O sistema est passando por um processo de privatiza o com ven da dos empreendimentos existentes e instala o de novas usinas na sua PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 279 grande parte t rmicas a g s Al m disso nos pr ximos anos dever ocor rer a regula o dos processos de compra e venda de energia determinan do o funcionamento das empresas da gera o transmiss o e distribui o Enchentes e Secas as enchentes urbanas t m sido uma das gran des calamidades a que a popula o brasileira tem sido exposta como re sultado tanto da ocupa o inadequada do leito maior dos rios quanto de uma maior impermeabiliza o das bacias pela urbaniza o das cidades O Pa s perde anualmente altas somas provavelmente superiores a 1 b
23. o a standards conhecidos quente ou frio alto ou baixo ou em rela o a outros dados Este procedimento resolve o problema da falta de um par metro estabelecido a respeito de que valores se deveria esperar de um determi nado indicador Como se sabe o que os n meros deveriam ser Encontrar que numa determinada rea de conhecimento os pesquisadores de um dado pa s produziram Y artigos num certo ano significa exatamente o que Relatar que 30 dos disp ndios em C amp T de um determinado pa s foram efetuados pelo setor privado quer dizer muito Pouco Desej vel Porque n o existe uma escala de refer ncia para leitura dos indicadores o nico procedimento para se obter significado tem sido comparar o pre sente com o passado ou um pa s com outro PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 117 Assim por exemplo ao tentar fixar seus investimentos em P amp D a tend ncia dos pa ses fazer uma compara o seja com seu pr prio inves timento passado seja com o de outros pa ses E esta compara o depen de em ltima inst ncia de julgamentos subjetivos Esta id ia est bem expressa num relat rio recentemente produzido pelo Select Committee on S amp T da House of Lords do Reino Unido No setor p blico a pol tica geral de investimentos em P amp D estabe lecida atrav s de compara es hist ricas com os n veis de investimento dos anos passados ou atuais com os n veis de investimento de outros pa
24. o da qual os fundos n o podem se afastar 7 5 MECANISMOS DE PROSPEC O Os exerc cios prospectivos de modo geral buscam distinguir que tipos de for a tender o a moldar predominantemente o futuro S o ins 314 Fundo Setorial de Recursos Hidricos trumentos de planejamento e identifica o de oportunidades desafios e gargalos bem como de defini o das a es decorrentes que devem ser levadas em considera o na formula o de pol ticas e na tomada de deci soes No conjunto dos Fundos Setoriais o exerc cio da atividade prospec tiva torna se imprescind vel pois os Fundos voltados essencialmente para o desenvolvimento tecnol gico trazem no seu bojo um dos maiores de Safios a serem enfrentados pelo atual sistema de C amp T dado que reque rem a constru o de um novo modelo de gest o que seja capaz de dar vaz o ao aumento da escala de recursos financeiros de forma competen te transparente gil e sist mica pelo conjunto de atores envolvidos com esta quest o abrangendo outros minist rios ag ncias reguladoras e a co munidade acad mica e empresarial De modo geral a escolha e a condu o dos instrumentos de pros pec o devem ser determinadas levando se em considera o as especifia dades de cada caso as caracter sticas as problem ticas as organiza es consideradas e os atores que se relacionam com estas Existe uma enorme variedade de ferramentas prospectivas sendo utilizadas em todo o mund
25. poca qualificava se o programa de hipocondr aco Hoje os telejornais n o deixam em paz as doen as e nem notamos Ali s a hipocondria agora tem patroc nio 1 Segundo mat rias da revista N ature PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 327 aqui entende se pois navegamos pelo lodo do senso comum como aquilo para o que o m dico sabe dar um rem dio N o h sofrimento para al m da doen a e o m dico tem um rem dio para ela Sobre isto as narra es que enchem as p ginas das revistas dos jornais da internet e tomam o tempo nas televis es n o levantar o d vida nem deixar o que escape uma discrep ncia capaz de revirar o lodo A rever ncia benevo lente perante aquele que traz a boa nova do avan o da biomedicina ence na nosso desejo de que sim a todo sofrimento a descoberta cient fica fa a corresponder uma p lula para toda dor se encontre um analg sico em nome do cumprimento deste desejo que nos submetemos M edici na aos seus preceitos as f rmulas para as quais as revistas semanais d o grande destaque Neles n o se informa que entre os que sofrem ataques card acos metade tem n veis de colesterol no sangue considerados sau d veis que s dez por cento dos que tem c ncer de pulm o s o ou foram fumantes que a possibilidade de uma pessoa morrer por estar sendo sub metida a uma cineangiocoronariografia existe S o que narrado o sucesso das novas t cnicas da m
26. ta vozes e que a ele compete exercer o esp rito cr tico n o se sujeitando apenas s leis do consumo que parecem definir a linha editorial dos nos sos ve culos Divulgar as novas tecnologias mas sempre buscar entend las sob a perspectiva da cultura da economia e da sociedade em que elas se inserem A ci ncia e a tecnologia e a informa o enquanto mercado rias valiosas interferem na vida das pessoas afetando lhes o emprego 188 W C Bueno criando embara os compreens o de um mundo cada vez mais comple xo e promovendo uma nova divis o social e geopol tica O jornalismo cient fico n o pode debru ar se sobre as inova es e virtudes geradas por Bill Gates e outros bilion rios da ind stria da comu nica o ao mesmo tempo que ignora as preocupa es e as demandas informativas da legi o silenciosa dos infoexclu dos que est sendo empurrada para a sarjeta da hist ria Ele tem um compromisso com a alfabetiza o cient fica dos n o iniciados e portanto precisa comparti Ihar sua miss o pedag gica com sua disposi o pol tica buscando inspi ra o tamb m nas coisas mais simples O jornalismo cient fico nas socie dades emergentes precisa assumir de vez o seu papel como agente de emancipa o e de resist ncia de cr tica desterritorializa o e ao fetichismo tecnol gico INFORMA O DESQUALIFICADA A acelera o da m dia potencializada pelas novas tecnologias tem acarretado no
27. tes culturais sociais e pol ticos e ainda para invadir a privacidade dos cidad os M ais dram tica ainda a possibilidade concreta e j em uso de monitorar em nome de uma pretensa seguran a internacional todo o PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 181 sistema de comunica o eletr nica numa vers o virtual da antiga ca a s bruxas Relat rio da Freedon House grupo conceituado de defesa dos di reitos humanos sediado em Nova lorque denunciava no ano 2000 em um de seus relat rios que consolidava um amplo estudo realizado pela entidade um eficiente trabalho de censura e restri o liberdade de express o on line realizado por in meros governos especificamente Cuba Cor ia do Norte Ar bia Saudita China Ir e R ssia entre outros Estamos vendo censura em muitos pa ses agora disse Leonard R Sussman autor do estudo que inclui o ensaio Censura pontogov a Internet ea Liberdade de Imprensa 2000 Na sua opini o os pa ses tendem a con trolar o conte do da Internet pelos mesmos motivos que os levam a vetar a livre express o de id ias na m dia certas informa es s o desagrad veis para quem est no poder 26 A esperan a portanto de uma liberdade irrestrita ilus ria e ao que parece a m dio prazo irrealiz vel Alguns pa ses que defendem o livre com rcio pela rede postando se contra qualquer tipo de regula menta o s o exatamente aqueles que se destacam
28. tos e programas estrat gicos forma o de redes cooperativas apoio execu o e avalia o selecionados entre aqueles j provados pela a o do MCT e suas ag ncias bem como entre mecanismos inovadores ade quados s necessidades estrat gicas definidas pelos fundos PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 267 Desta forma ser o empregados procedimentos facilitadores da im plementa o do acompanhamento e da avalia o compreendendo o lan camento de editais de formatos variados configurados de acordo com as necessidades de apoio definidas pelo Comit Gestor prevista a contra ta o de plataformas programas mobilizadores projetos cooperativos em rede projetos espec ficos encomendados a centros de excel ncia apoio a programas induzidos dentre outras poss veis formas de fomento Indica dores de esfor o de desempenho e de resultado dever o ser desenvolvi dos para a avalia o destas atividades bem como aqueles necess rios an lise dos impactos econ micos sociais e ambientais causados pela a o do CT Mineral Experi ncias bem sucedidas utilizadas por outras institui es ser o empregadas na medida em que contribufrem para a agilidade transpar n cia e efic cia do sistema de gest o adotado pelo CT Mineral Para isto a ger ncia do Fundo mobilizar consultores ad hoc pain is de especialistas grupos t cnicos e avalia es independentes sempre que adequado s suas necessidad
29. Capacita o t cnico cient fica instalada na regi o muito limitada Poucas pesquisas visando a gera o adapta o de equipamentos m todos e procedimentos adequados regi o Crit rios adotados pelo MCT para conceder bolsas de produtividade aos professores pesquisadores baseados somente em publica es e orienta o de disserta es tese Concess o de bolsas de doutorado e mestrado em tem ticas predominantemente de livre arb trio dos orientadores e orientandos Inexist ncia de diagn sticos adequados de car ncias e de planejamento estrat gico em P amp D e RH para empresas de pequeno porte do Setor com vistas a inova o e ou apoio tecnol gico Car ncia de estudos de mercado para pequenas empresas Pequeno e m dio empres rio do Setor Mineral normalmente com pouco conhecimento das normas t cnicas e procedimentos comerciais vigentes no mercado internacional dificultando melhor coloca o do produto brasileiro Regi es de garimpos suas mazelas e oportunidades Aproveitamento dos rejeitos de reas garimpadas e recupera o ambiental Pequenos dep sitos prim rios n o explotados Participa o modesta do setor produtivo no co financiamento e co execu o de projetos de P amp D Apoio a projetos de P amp D com base dominantemente no m rito cient fico independentemente de terem ou n o car ter estrat gico Gera o insuficiente de ci ncia b sica e ou pesquisas inovadoras em reas do Set
30. Coordena o interna ao sistema MCT e Coordenador Secret rio Executivo Membros Representantes do Centro de Gest o e Estudos Estrat gicos 01 Representantes do CN Pg 01 Representantes da FIN EP 01 Objetivo Tra ar diretrizes conjuntas para constru o de um siste ma integrado de C amp T otimizando a utiliza o dos instrumentos e pro movendo a transpar ncia das a es Coordena o em n vel de cada Fundo Coordenador Gerente do Fundo Membros Dirigente do Centro de Gest o e Estudos Estrat gicos 01 Representantes do CNPq 01 Representantes da FIN EP 01 Representante das Secretarias do MCT 02 Objetivo Propor mecanismos de racionaliza o dos instrumentos de C amp T amp l dos Fundos em conson ncia com os programas do MCT e de suas ag ncias evitando duplica o de financiamentos e estrat gias conflitantes Com a gest o compartilhada aumenta se as efici ncias t cnica e eco n mica do CT HIDRO tanto na complementa o de projetos apoiados por outros Fundos garantindo integra o de a es como maximizar o uso de seus recursos financeiros PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 305 4 4 ABORDAGEM sist MmICA DO CT HIDRO Especialistas da comunidade t cnico cient fica e empresarial GEST O ESTRAT GICA Sintetiza e produz proposta de Diretrizes Estrat gicas DE e Planos de Investimentos PI Promove consultas comunidade e miniawor
31. Garfield do Institute for Scientific Information tiveram tamb m um papel importante no convencimento dos burocratas do governo de que as informa es quantitativas produzidas pelos primeiros eram ferramentas importantes para o planejamento e avalia o das atividades de C amp T 10 D de Solla Price 1963 1986 De acordo com este autor algum limite no crescimento exponencial da ci ncia verificado tanto em termos de recursos humanos como financeiros e de produ o de conhecimento seria alcan ado quando a ci ncia se tornasse grande o suficiente para competir seriamente por recursos com outras atividades isto atingisse um ponto de satura o D Chubin Robinson 1991 2Kochen in Elkana p 98 112 L a Velho Al m disso tamb m pesou consideravelmente o fato de que o pro cedimento tradicional de deixar a decis o sobre aloca o de recursos para ci ncia exclusivamente com os pr prios cientistas estava sofrendo s rios questionamentos nessa poca As cr ticas ao sistema originavam se n o apenas de membros da pr pria comunidade cient fica que se sentiam Injusti ados pela estratifica o e elitiza o provocadas pelo sistema em uso mas principalmente de agentes do governo e de pol ticos Estes ltimos estavam muito descontentes ao descobrir por exemplo que bem mais da metade dos recursos totais alocados pelos Conselhos de Pesquisa do Reino Unido eram canalizados para apenas oito centros Sim
32. June 1999 PATEL P PAVITT k The International Distribution and Determinants of Technological Activities Oxford Review of Economic Policy vol 4 1988 PARENTE S L PRESCOTT E C Monopoly Rights A Barrier to Riches American Economic Review v 89 n 5 December 1999 ROMER P Growth based on increasing returns due to specialization American Economic Review v 77 1987 Endogenous Technological Change Journal of Political Economy e E Two Strategies for Economic Development Using Ideas and Producing Ideas THE Woro Bank ANNUAL CONFERENCE ON DEVELOPMENT Economics 1992 Proceedings Washington D C World Bank 1993 SCHUMPETER J A A Teoria do Desenvolvimento Econ mico S o Paulo Editora Abril 1982 PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 19 SHARP M PAVITT K Technology Policy in the 1990s Old Trends and New Realities Journal of Common Market Studies v 31 n 2 June 1993 SOLOW R A Contribution to the Theory of Economic Growth Quarterly Journal of Economics v 70 1956 qe gn Technical Change and The Aggregate Production Function Review of Economics and Statistics v 39 1957 STOKES D E Pasteur s Quadrant BasicSaenceand Technological Innovation New York Brookings Institution Press 1997 Resumo Este trabalho procura identificar as principais reas de atua o nas quais o governo pode atuar com o intuito de promover o progresso tecnol gico de seu pa s e em ltima inst n
33. No Brasil fen meno que certamente se reproduz em outras na es latino americanas a propriedade dos meios de comunica o de massa ainda se ressente da interfer ncia do poder pol tico local e regional bem PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 187 como mais recentemente do poder religioso Centenas de r dios AM e FM e retransmissoras de TV em todo o Pa s concentram se em m os seja de deputados e senadores da Rep blica seja de organiza es religiosas particularmente evang licas e cat licas Como os embates entre ci ncia e religi o ainda permanecem sen do exacerbados quando se retomam temas que ferem dogmas ou normas religiosas aborto uso de preservativos para a preven o da AIDS e at mesmo explica es sobre a origem do universo ou a teoria da evolu o surge um terreno novo para conflitos no jornalismo cient fico Que liber dade teria o jornalista cient fico para ressaltar uma nova descoberta asso ciada ao Big Bang ou novas confirma es da rela o estreita entre o homem e organismos menos nobres inspiradas nas id ias darwinistas se vinculado a uma rede de propriedade regiliosa que professa o creacionismo e rejeita a ci ncia como explica o O comprometimento com o esp rito cr tico que postulamos para o jornalismo cient fico se ver s voltas cada vez mais com estas quest es porque a globaliza o tem o poder de repercutir ampla erapidamente s diverg ncias e de nos
34. Recebemos a vers o da verdade que tem o rep rter como fonte como a mais verdadeira justamente porque pressupomos que ele antes de pronunci la buscou ativamente o contradit rio procedi mento que o jornalismo tomou emprestado da Justi a onde represen tado como um dos pilares do direito a ampla defesa N o h contradit rio na cobertura de ci ncia Dispensamos o jor nalismo sobre ci ncia de cumprir o mandamento que interdita a mat ria feita a partir de uma nica fonte porque entendemos que n o h vers es da verdade quando setrata de ci ncia Compartilhamos e cultivamos ao longo da modernidade a cren a de que a verdade da ci ncia n o com porta vers es dado ser a ci ncia justamente o m todo mais perfeito desen volvido pelo homem para a apreens o da verdade sobre tudo no mundo pass vel de ser tomado como objeto deste m todo N o h contradit rio na cobertura de ci ncia porque n o h contradit rio poss vel para a ci n cia a n o ser aquele que a pr pria ci ncia engendrar ao longo do tempo com a continuidade da aplica o de seu m todo Os jornalistas que co brem ci ncia curvam se perante sua sabedoria indubit vel e a reveren ciam ao encarn la no cientista fonte de uma determinada mat ria a ci ncia quem fala atrav s de seus cientistas qualquer um deles arauto de uma mesma e nica verdade a verdade cient fica derivada do m to do e reza a lenda sobre o m todo cient fico
35. Sicsu e Silva 1990 92 Amplia o da Base da Capacita o Cient fica e Tecnol gica e sua Dissemina o parte fundamental da pol tica nacional de C amp T e pr requisito b sico para a atua o na rea de C amp T A ampla capacita o cient fica e tecnol gica das regi es seja em termos de recursos humanos seja em termos de infra estrutura e servi os de apoio elemento essencial da ade qua o do pa s aos rumos do desenvolvimento e da moderniza o A regionaliza o para ter os resultados desejados exigir uma distribui o espacial da base cient fica de forma minimamente equilibrada De fato n o se pode pensar em adequado desenvolvimento do Pa s com a distri bui o de sua infra estrutura cient fica e tecnol gica na forma concentra da como est atualmente Investimentos nas reas de N ovas Tecnologias A capacita o cient fica e tecnol gica especialmente importante no que se refere aos setores estrat gicos como biotecnologia inform tica novos materiais mec nica de precis o e qu mica fina Sendo estes os vetores principais da mudan a do paradigma tecnol gico provocar o transforma es profundas na estrutura s cio produtiva do pa s O Esta do assume aqui import ncia decisiva sendo o principal indutor da imple menta o de novos segmentos t cnico cient ficos e articulador ou finan ciador dos principais investimentos nos setores em fase de constitui o Ao se ter tal po
36. Sugest es de diretrizes gerais para o Fundo Setorial Mineral CT Mineral 1 INTRODU O O presente documento aponta as principais car ncias e desafios de P amp D amp lI eRH no Setor Mineral brasileiro e sugere diretrizes estrat gicas e linhas priorit rias de a o para a implanta o da fase inicial do Fundo Setorial Mineral CT Mineral A Lei n 9 993 de 24 de julho de 2 000 que cria o Fundo Setorial M i neral destina recursos da Compensa o Financeira pela Explora o de Recursos Minerais CFEM para o desenvolvimento cient fico etecnol gico do Setor Mineral O Decreto n 3 866 de 13 de julho de 2001 que a regulamenta estabelece em seu Artigo 1 que os recursos do CT Mineral ser o utilizados no financiamento de atividades de pesquisa cient fica e desenvolvimento tecnol gico no Setor Mineral O par grafo nico deste artigo estabelece que entende se como atividade de pesquisa cient fica e desenvolvimento tecnol gico os seguintes itens os projetos de pesquisa cient fica e tecnol gica o desenvolvimento tecnol gico experimental o desenvolvimento de tecnologia industrial b sica a implanta o de infra estrutura para atividades de pesquisa a forma o e a capacita o de re cursos humanos e a difus o do conhecimento cient fico e tecnol gico A an lise aqui apresentada fundamentou se inicialmente em docu mentos elaborados pela comunidade do Setor Mineral bem como em su gest es advin
37. a Capote 1999 44 T W S Sanchez amp M C S Paula Em primeiro lugar a tecnologia ao ser definida como um conjunto de conhecimentos implica que sua gera o assimila o e utiliza o um processo de aprendizagem e de transfer ncia desses conhecimentos en tre os diferentes atores Portanto a devida qualifica o dos recursos hu manos tanto os cientistas tecn logos e produtores como os usu rios de determinada tecnologia um requisito imprescind vel na aborda gem integral de uma tecnologia Ou seja um processo de mudan a tecno l gica tem que ser considerado como um processo de mudan a cultural t o amplo e profundo como ampla e profunda seja a transforma o tecnol gica Um exemplo claro desta quest o o uso generalizado da inform tica na sociedade contempor nea Em segundo este conjunto de conhecimentos est inserido em uma rede de atores entidades que assumem fun es espec ficas desde a gera o e transmiss o at o armazenamento e recupera o desses conheci mentos Essa rede inclui os centros de ensino de P amp D de produ o de bens e servi os de informa o e usu rios interm dios efinais Foray 1987 64 65 Em terceiro a ci ncia e a tecnologia t m se entrela ado cada vez mais em um processo crescentemente interativo com o surgimento das modernas tecnologias de base cient fica Uma parte substancial dos co nhecimentos tecnol gicos contempor neos se baseia na ci nci
38. acima do custo efetivo de se produzir o refrigerante a seus detentores Mesmo assim h v rias op es similares Coca Cola no mercado e os agentes continuam tentando imit la Por m nem sempre poss vel manter uma id ia em segredo por muito tempo De fato tal situa o a exce o Desse modo como os inventores e os inovadores conseguem cobrir os custos de produzir a id ia Aqui surge a import ncia do governo no papel de garantir os direi tos de propriedade sobre a id ia tornando a id ia um bem de uso exdu sivo atrav s das institui es legais A cria o do mecanismo de patentes e de propriedade intelectual que tamb m uma id ia foi uma inova o quetornou a id ia um bem de uso exclusivo Assim o inventor que passa a dispor de poder de monop lio pode cobrar um pre o pelo uso da id ia que gere uma remunera o mais do que suficiente para cobrir os custos de desenvolvimento da id ia A perspectiva de auferir lucros surge ent o como o principal incentivo para a cria o de novas id ias Os historiadores econ micos t m demonstrado que o crescimento econ mico sustentado um fato bastante recente ao se considerar a his t ria da humanidade como um todo Antes da Revolu o Industrial O crescimento r pido e sustentado do produto per capita era praticamente inexistente Douglas N orth 1981 sustenta que a principal raz o do baixo ritmo de inova o tecnol gica pr revolu o industrial foi a fal
39. ainda precisem de uma con firma o definitiva que o autor e outros pesquisadores admitem que j existe o certo que a m dia em todo o mundo j tomou partido pr ind genas talvez pelos deslizes ticos de empresas pesquisadores e go vernos relatados nas ltimas d cadas 20 S para n o deixar sem men o lembramos finalmente dos crescentes processos de recall desenca deados pelas grandes montadoras internacionais muitas vezes tardia mente pois foram precedidos de centenas de mortes de motoristas desa visados Pelo menos em dois casos Ford Firestone e Mitsubishi h pro vas contundentes de que as empresas sabiam antecipadamente dos pro blemas existentes nos carros que fabricavam mas preferiram mant los em segredo para proteger seus lucros Mas os relatos de rela es esp rias e ticamente conden veis n o se restrigem ao campo da ci ncia e da tecnologia mas incorporam tam b m a ind stria cultural e muito particularmente a comunica o cient fica Os meios de comunica o t m de caso pensado ou por ingenuidade incompet ncia despreparo se tornado c mplices de interesses pol ti cos econ micos e comerciais atuando como aut nticos porta vozes de ind strias governos institutos de pesquisa ou governos mal intenciona dos Em alguns casos fica dif cil distinguir dentre o notici rio tamb m no de car ter cient fico os limites entre a informa o e o marketing po dendo ser i
40. cada de 90 testemunhou um intenso processo de desregulamen ta o das rela es detrabalho no Brasil com o aumento flagrante da pre cariedade nessas rela es Embora mais intenso nos segmentos menos qualificados do mercado o fen meno parece ter tamb m atingido gru pos mais qualificados Os dados da tabela do CN Pq permitem nos verifi car a eventual ocorr ncia do fen meno num grupo altamente qualifica do localizado predominantemente no setor p blico Para isto extra mos uma amostra aleat ria estratificada pelo ano do doutoramento e pela gran de rea de atua o do pesquisador com erro amostral de 3 5 e intervalo de confian a de 9 Com essa amostra de 867 pesquisadores verifica se que 81 702 possu am em 2000 pelo menos uma rela o formal de trabalho como servidor p blico ou celetista 81 3 entre os homens e 80 5 entre as mulheres Para 89 pesquisadores 10 3 as rela es de trabalho declaradas no curr culo eram mais prec rias do tipo bolsista colaborador etc Finalmente em 8 8 dos casos n o foi poss vel identifi car o tipo de rela o laboral do pesquisador A varia o da propor o de pesquisadores com v nculo mais est vel de trabalho segundo o ano do doutoramento foi relativamente pequena n o se configurando na mes ma qualquer tend ncia n tida Os dados est o na tabela 2 Nas universidades federais e estaduais h um contingente de cerca de 7 000 professores denominados genericamente c
41. caracterizam se por um projeto de pes quisa aplicada de desenvolvimento tecnol gico ou de engenharia objetivando a busca de novos conhecimentos sobre determinado produ to sistema ou processo ou de seus componentes executando de forma cooperativa entre institui es e empresas que participam com recursos financeiros ou t cnicos custeando ou executando partes do projeto ten do acesso em contrapartida s informa es nele geradas Essa pesquisa objetiva o desenvolvimento de tecnologia mas seus resultados ficam em n vel pr comercial o que permite ades o ao projeto de empresas com petidoras entre si A condu o do projeto realizada por uma institui o l der que convidar empresas e ou outras institui es tecnol gicas a participar por meio de cotas financeiras ou da execu o de partes do projeto As ades es ao projeto ocorrer o por um instrumento contratual assinado pela institui o l der e pelos participantes http www mct gov br publi pdfs peo 232 Fundo Setorial de Energia El trica DEMANDA EXPONT NEA Al m da indu o de programas e projetos conforme descrito no item 8 1 o CT ENERG destinar recursos financeiros limitados ao apoio da demanda espont nea em C amp T amp I que seja de fundamental relev ncia para o setor e com excelente m rito t cnico Os recursos anuais do Fundo destinados essa categoria dever o ser restritos a projetos julgados segundo calend rio pr estabelecido
42. gio tecnol gico atual das a es hist ricas das compet ncias t cnicas dos recursos humanos e da infra estrutura existente acerca do tema em quest o Rede B sica do Sistema El trico Interligado RBS integram a rede b sica as linhas de transmiss o os barramentos os transformadores de pot ncia e os equipamentos com tens o igual ou superior a 230 kV com exce o das seguintes instala es e equipamentos a instala es detrans miss o induindo as linhas de transmiss o transformadores de pot ncia e suas conex es quando destinadas ao uso exclusivo de centrais gerado ras ou de consumidores em car ter individual ou compartilhado b ins tala es de transmiss o de interliga es internacionais e suas conex es autorizadas para fins de importa o ou exporta o de energia el trica e c transformadores de pot ncia com tens o secund ria inferior a 230 kV inclusive a conex o Rede Cooperativa de Pesquisa associa o formal de institui es de ensino ou pesquisa com empresas do setor industrial ou de servi os rg os p blicos ou privados visando o desenvolvimento conjunto de atividades de P amp D e a obten o de resultados de interesse comum Segmentos do Setor El trico segmentos normalmente identifica dos pela sua atividade fim no setor el trico a saber gera o transmiss o distribui o da energia el trica uso final industrializa o de equipamen tos e dispositivos eletro eletr nicos b
43. havendo no entanto condi es e boa vontade para increment lo com maior benef cio para o Setor Mineral As empresas nacionais de pequeno e m dio porte do Setor Mineral carecem em geral de apoio econ mico e cient fico tecnol gico para pro mover inova es adaptar processos e ensejar a atualiza o aperfei oa mento de seu corpo t cnico 252 Fundo Setorial Mineral Por fim cabe registrar que o acompanhamento e a avalia o t cni co cient fica dos projetos de P amp D financiados pelo governo federal PADCT FINEP CN Pg constituem se ainda em pontos fracos do siste ma O acompanhamento e a avalia o financeira dos projetos a seu tur no s o feitos com rigor e efici ncia pelas ag ncias de fomento CNPq FINEP CAPES A mesma efici ncia e seriedade deveriam ser aplicadas ao acompanhamento cient fico tecnol gico 2 5 INVESTIMENTOS ANUAIS DO GOVERNO FEDERAL EM P amp D amp I NO SETOR MINERAL Estima se que o Governo Federal investiu anualmente nas duas ltimas d cadas cerca de R 22 milh es em C amp T em institui es de pes quisa do Setor Mineral PADCT 8 5 RHAE 2 7 DNPM 7 5 CNPq FIN EP 3 3 Os recursos do Fundo Setorial Mineral oriundos da CFEM ser o da ordem de R 2 6 milh es em 2001 cerca de 10 dos investimen tos tradicionais feitos em P amp D e RH no Setor Mineral Em face disso recursos adicionais de outras fontes do MCT edo MME est o sendo ne gociados e direcionados para incremen
44. lavra beneficiamento mineral metalurgia extrativa meio ambiente na minera o e economia mineral As reas analisadas apresentam capacita o tecnol gica concentra da em institui es e empresas genericamente distintas A geologia de su porte explora o mineral a avalia o de distritos mineiros e a modela gem de dep sitos minerais concentram maior capacita o nas universida des e institutos de pesquisa nas empresas de explora o mineral e nas empresas de servi os a lavra nas empresas de minera o nas universida des e nas empresas de consultoria o beneficiamento mineral nas universi dades nos centros tecnol gicos e nas empresas de minera o o meio ambiente na minera o nas empresas de minera o nos centros tecnol gicos e nas universidades e a economia mineral nas universidades insti tui es governamentais empresas de servi os e empresas de minera o A maior parte das atividades de P amp D amp I e RH no Setor Mineral em execu o no pa s com o apoio do MCT concentra se nas universidades e institutos centros de pesquisa Em geral apresentam ntima rela o com os cursos de p s gradua o principalmente e gradua o nas reas afins Desta forma a capacita o nacional atual em P amp D e RH proporcional ao n mero de cursos de gradua o e de reas de concentra o em p s gradua o bem como ao n mero de institutos centros de pesquisa nas diferentes sub reas do Setor Mineral
45. m adapta es em tecnologias existentes e estudos para possibilitar a inser o dessas fontes no Sistema El trico Nacional interligado ou isolado Isso inclui modifica es em normas tarifas e procedimentos regulat rios que assegurem harmonia t cnica e operacional especialmente para fontes de gera o de pequeno porte e intermitentes O desenvolvimento cient fico e tecnol gico para avalia o de po tenciais de gera o de energia e de efeitos ambientais e sociais decorren tes do aproveitamento de recursos renov veis e lico solar pequenas centrais hidroel tricas co gera o a contribui o de pilhas a combusti vel participa o do g s natural a gera o termo nuclear atrav s de no vos conceitos de reatores e cido de combust vel avan ados e ainda O impacto de tecnologias eficientes devem fazer parte de esfor os iniciais para a determina o de prioridades para atividades de P amp D nessas reas PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 215 A elabora o de estrat gias de P amp D para diversificar o suprimento de fontes de eletricidade dever ser consistente com as diretrizes defini das pelo Conselho Nacional de Pol tica Energ tica CN PE e dever con tribuir para aumentar a capacidade do sistema hidroel trico responder a eventuais incertezas dos ciclos hidrol gicos e mudan as clim ticas em curso garantindo maior confiabilidade de oferta de energia do sistema el trico nacional e tam
46. m aprovada na Europa tem sido alardeada pelos meios de comunica o n o como apenas um grande neg cio as cifras giram em torno de US 127 bilh es mas por representar emblematicamente o futuro no universo das m dias com poucas m os manipulando a informa o e o lazer em escala planet ria O poder acumulado nesta fus o cr em os especialistas levar o a uma onda sucessiva de outras fus es certamente de menor porte porque os concor rentes tender o a buscar tamb m f lego para enfrentar o gigante que acaba de se formar A AOL Time Warner apenas uma das muitas em bora com certeza a maior das parcerias que se instauram no universo das comunica es seguindo se s da M CI Sprint da Ameritech SBC da AT amp T MediaOne da Vodafone Air Touch e da AT amp T TeleCommunications Ao final prev em os analistas o poder da m dia detodas as m dias estar concentrado em poucas m os permitindo res surgir novamente a amea a futura do Big Brother 38 Nos Estados Unidos especialistas advertem para a tend ncia ao monop lio de redes e n o t m d vidas de que a sociedade s tem a perder com isso Norman PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 185 Horowitz consultor de m dia americano em mat ria publicada no Los Angeles Times tem in meras perguntas para desafiar o processo vertigi noso e concentrador das m dias Ser uma boa id ia permitir que Rupert Murdo
47. m do mais ousamos inferir que o resultado da pesquisa se levada a cabo nos dias de hoje poderia ser ainda mais contundente isto apontaria para uma maior demanda de divulga o cient fica devido ao fato que os avan os da C amp T s o cada vez mais determinantes nos contextos social econ mico e pol tico da vida humana Este fato t o amplamente reconhecido que o Relat rio Mundial de Ci ncias da Unesco de 1996 apresenta logo na introdu o um ensaio sobre a import ncia e a necessidade do que em ingl s chamado de scientific literacy e que por falta de termo melhor ou mais literal vers o 3 Op cit p 19 Op cit p 26 gt Op cit p 26 Opat p 7 UNESCO World Science Report 1996 Paris UNESCO Publishing 1996 PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 203 inglesa chamamos de cultura cient fica J na abertura do texto o autor Francisco J Ayala um dos mais bem conceituados cientistas da atualida de nos Estados Unidos professor de Ci ncias Biol gicas e Filosofia da Universidade da Calif rnia Irvine e ex presidente da Associa o Ameri cana para o Progresso da Ci ncia AAAS 1995 procura definir o que cultura cient fica scientific literacy A UNESCO definiu como literacy que aqui em portugu s melhor se traduz para alfabetiza o a habilidade de um indiv duo para ler e escrever um pequeno e simples depoimento sobre sua vida cotidiana
48. mico produtivo e governamental iden tificar a cadeia produtiva central da cada regi o de Desenvolvimento mapeando o impacto de seu crescimento para a regi o levantar os pro blemas enfrentados em cada cadeia em particular aquelas que podem ser solucionadas pela inser o de tecnologia buscar solu es para os proble mas levantados junto aos diversos setores envolvidos no cons rcio pro dutivo e construir infra estrutura para comportar a es para o desenvol vimento da regi o Est o sendo implantados quatro centros tecnol gicos e de educa o profissional O primeiro e em est gio mais adiantado o do Araripe voltado para a ind stria gesseira Outro em Garanhuns para atender o Agreste Meridional na pecu ria leiteira e o de Serra Talhada atendendo o 34 A B Sicsu amp J P R Lima Sert o do M oxot Paje com a caprinocultura Ainda em est gio embrio n rio est o os centros de Caruaru Ind stria T xtil e Petrolina e Fruti cultura O programa de incubadoras de empresas de base tecnol gicas de ver ser pr ativo estimulando o surgimento de empresas de base tecnol gica nas cadeias produtivas eliminando o atual processo de bus ca passiva atrav s da publica o de editais Hoje a capacidade para incu bar de no m ximo 30 empresas localizadas na incubadora do ITEP Instituto Tecnol gico do Estado de Pernambuco No futuro as empre sas de tecnologia digital ser o deslocadas para o Porto Digit
49. mide porque todos os cidad os est o ou deveriam estar envolvidos na elei o dos representantes governamentais que s o selecio nados tendo como base a sua atua o ou as promessas de plataformas pol ticas Ci ncia e tecnologia tem consequ ncias comerciais estrat gi cas burocr ticas e na sa de p blica n o nas margens mas no mago destes componentes essenciais do processo pol tico Uma democracia participativa requer que o eleitorado tenha uma cultura cient fica para que seja capaz de apoiar ou n o as propostas e decis es de seus repre sentantes e endossar ou n o a elei o deles com base em alguma com preens o sobre as implica es destas propostas ou decis es Temos nesta exposi o de Ayala uma justificativa clara para defen der a premissa que o acesso s informa es de ci ncia e tecnologia fun damental para o exerc cio pleno da cidadania e portanto para o estabele cimento de uma democracia participativa onde grande parte da popula o tenha de fato condi es de influir com conhecimento em decis es e a es pol ticas ligadas C amp T Entendemos que a forma o de uma cultu ra cient fica principalmente em sociedades emergentes como o caso do Brasil n o um processo simples ou que possa ser empreendido em pouco tempo No entanto pode e deve come ar de alguma forma O acesso s informa es sobre C amp T como um dos mecanismos que pode contribuir de maneira efetiva com a form
50. ncia e efici ncia a todos os pro cessos administrativos a eles relacionados a ser conduzido de forma com partilhada entre o MCT as Ag ncias Executoras e o Centro de Gest o e Estudos Estrat gicos em Ci ncia e Tecnologia e Inova o CGEE al m de outros atores relevantes do processo de gest o dos fundos como o MME eo PADCT no caso do CT Mineral 266 Fundo Setorial Mineral Isto implica na ado o de sistema de informa o de apoio gest o que dever incorporar todos procedimentos e regras relacionados com o planejamento das a es apoiadas pelos fundos que induem as etapas de prospec o tecnol gica formula o tomada de decis o implementa o avalia o e acompanhamento de projetos avalia o ex post entre outras Para viabilizar este objetivo o sistema de informa o deve ser con cebido em a es que incorporem as necessidades gerais e espec ficas da queles envolvidos no processo de gest o estrat gica dos fundos setoriais Este pr requisito facilitar a integra o de todo o processo de gest o particularmente a implementa o de atividades e mais importante a ela bora o r pida e confi vel de relat rios gerenciais e avalia o de impac tos das a es em andamento ou j condu das em todos os n veis gerenciais Trata se ainda de compromisso com a qualidade e redu o de custos de administra o da qual os fundos n o podem se afastar 7 2 MECANISMOS DE PROSPEC O O CT Minera
51. ncia e tecnologia nacional o Plano Brasileiro de Desen PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 283 volvimento para Ci ncia Tecnologia e Inova o para os pr ximos 10 anos Outras iniciativas do atual sistema de C amp T amp l tais como os Fundos Setoriais permitir o intensificar as atividades nacionais em C amp T amp I que convergem para o Fundo Nacional de Desenvolvimento Cient fico e Tecnol gico o FNDCT Reformulado est vel e mais gil o FNDCT passa a ganhar realmente fei o e caracter sticas de um fundo pois seus dis p ndios n o mais ser o anualizados Em consequ ncia os projetos apoiados n o sofrer o interrup es e descontinuidades Os Fundos Setoriais permitir o recuperar ampliar e flexibilizar o papel hist rico do FNDCT como mecanismo de financia mento infra estrutura de C amp T amp al m de atender aos segmentos n o diretamente envolvidos com os recursos dos fundos setoriais inclusive importantes centros de excel ncia de outras reas 1 5 2 Programas existentes O desenvolvimento tecnol gico e cient fico tem sido realizado por meio dos mecanismos tradicionais de financiamento no Pa s CNPq por meio dos aux lios individuais ou integrados de pesqui sa bolsas FINEP por meo entre outros das redes de pesquisa PROSAB e REHIDRO CAPES no financiamento de aux lio a viagens apoio ao fortaleci mento de programas de p s gradua o professor visitante etc P
52. o com educa o alternativas de enfrentamento dos problemas e pla nos para se antecipar s emerg ncias por meio de a es efetivamente descentralizadas 1 4 RECURSOS HUMANOS Forma o patente a falta de profissionais capacitados para atuar no setor de recursos h dricos hoje no pa s Os n veis de forma o em recursos h dricos no Brasil s o t cnico n vel m dio gradua o e p s gradua o Para a forma o de t cnicos de n vel m dio existe por exemplo um curso que possui 32 anos de funcionamento no IPH da UFRGS H tamb m a forma o de n vel m dio em t cnicas em saneamento e em meio ambiente 280 Fundo Setorial de Recursos Hidricos N o existe grande tradi o mundial de forma o de profissionais em Recursos H dricos em cursos de gradua o Na Argentina existe um curso de engenharia de Recursos H dricos e no Brasil o curso deengenha ria h drica na EFEI em MG Existem alguns cursos de engenharia ambiental e sanit ria que procuram englobar temas de recursos h dricos Tradicionalmente a rea de Recursos H dricos integra o ac mulo dos cursos de engenharia cvil e de forma mais limitada dos cursos de agro nomia geologia e geografia Na maioria dos cursos de gradua o predo mina a vis o setorial sendo as disciplinas e a forma o subdividida em reas como irriga o energia abastecimento de gua entre outros Na p s gradua o desde 1969 existem v rios cursos que atu
53. o da matriz energ tica em produ o hidrel trica deixa o sistema fortemente depen dente das variabilidades clim ticas de curto e m dio prazo com probabi lidade de produzir importantes impactos por toda sociedade Navega o o uso do sistema h drico para transporte apresenta ge ralmente boa economia de escala No entanto pode apresentar impactos ambientais na medida em que altera o sistema fluvial ou devido a adden tes de transporte de material poluente Necessita se ainda de tecnologia que permita tornar as vias naveg veis mais seguras e eficientes ao longo de todo ano como a previs o de n veis em tempo real Recrea o o uso dos sistemas naturais para divertimento e entrete nimento da popula o um dos usos dos recursos naturais que se bem controlada apresenta o menor impacto ambiental permitindo criar con di es econ micas e ambientais sustent veis Eventos Cr ticos os eventos cr ticos de estiagem ou de inunda es s o situa es geradas pela varia o natural dos sistemas h dricos com as quais deve se procurar conviver visando a sustentabilidade delongo pra ZO O sistema natural formado pelo conjunto de elementos f sicos qu micos e biol gicos que caracterizam a bacia hidrogr fica e os rios la gos e oceanos A complexidade dos diferentes processos que envolve seu funcionamento em suas respectivas escalas explica por que h ainda muito campo de pesquisa a ser explorado nessa rea Na f
54. o ser o aqui discutidas Cabe apenas uma men o ao fato de que apesar dos esfor os direcionados pelo pa s para coletar informa es gerar bases de dados e produzir indicadores cient fi cos e tecnol gicos ainda se est longe dos sistemas de informa o em C amp T estabelecidos pelos pa ses centrais Isto n o significa que estes lti mos j tenham resolvido todas as quest es limita es e problemas asso ciados aos indicadores sejam de ordem conceitual metodol gica ou pol tica mas apenas que t m conseguido gerar s ries hist ricas deinfor ma es confi veis e compar veis luz do exposto este documento pretende sugerir algumas estra t gias para que o Brasil logre instituir um sistema de indicadores que seja til para o planejamento acompanhamento e avalia o das atividades de C amp T no pa s Para tanto tal sistema depende em ltima inst ncia da acuidade das observa es em que se baseia da validade das premissas n o declaradas mas que se encontram subjacentes s rela es entre indi cador e objeto e da consist ncia l gica dos processos pelos quais cada indicador reduzido sua forma operacional Assim ser o tratadas a seguir as diferentes estrat gias para atingir o objetivo proposto ESTRAT GIA PARA ESTABELECER UM SISTEMA DE INDICADORES CIENT FICOS E TECNOL GICOS NO BRASIL Idealmente a procura por indicadores cient ficos deveria come ar depois que se houvesse identificado o indi
55. o so bre Fomento a C amp T disponibiliza para consulta p blica os seguintes da dos para cada uma das bolsas PQ em vig ncia nome e mail home page ag ncia rea sub rea modalidade categoria data in cio renova o insti tui o endere o institucional t tulo do projeto palavras chave orientador A coleta de informa es foi efetuada em duas etapas descritas a seguir N uma primeira etapa foram coletadas as informa es contemplan do apenas as bolsas PQ de parte das reas do conhecimento das Ci ncias Biol gicas e das Ci ncias da Sa de adotando se doravante para as mes mas a denomina o de pesquisa em sa destrictu sensu A coleta foi efetu ada no per odo junho a outubro de 2000 localizando se um total de 1 676 bolsas PQ nas seguintes 18 reas do conhecimento biof sica bioqu mica farmacologia fisiologia gen tica imunologia microbiologia morfologia parasitologia educa o f sica enfermagem farm cia fisioterapia tera pia ocupacional fonoaudiologia medicina nutri o odontologia e sa de coletiva No per odo de 01 a 09 de julho de 2001 foi efetuada uma segunda busca baseada em termos de refer ncia Este procedimento que n o se pretendeu exaustivo permitiu localizar 201 bolsas PQ de pesquisa em sa de nas outras grandes reas Ci ncias Humanas Ci ncias Exatas e da Terra Ci ncias Sociais Aplicadas Engenharias Ci ncias Agr rias Lingu s tica Letras e Artes e nas reas
56. o tecnol gica a introdu o de uma tecnologia na pr tica social Por introdu o na pr tica social entende se a utiliza o pela socie dade ou por algum segmento dela de uma nova tecnologia seja com fins econ micos ou sociais Os pontos mais importantes a se destacar s o Primeiro que a inova o uma combina o de necessidades soci ais e ou de demandas do mercado com os meios cient ficos e tecnol gicos para resolv las dessa forma para realiz la concorrem atividades cien t ficas tecnol gicas produtivas de distribui o financeiras e comerci ais N o portanto do mbito exclusivo da P amp D esta ainda que essen cial apenas uma parte da inova o Segundo que o processo de inova o n o est circunscrito ao uso de resultados de car ter t cnico material mas inclui tamb m a introdu o daqueles resultados da esfera das ci ncias sociais que culminam em recomenda es ou prescri es de caracter organizacional aplic veis gest o nos processos de produ o de bens e servi os assim como aqueles conhecimentos m todos e procedimentos novos ou assimilados e adap tados s condi es pr prias do pa s ou regi o que contribuem para a melhoria de condi es sociais tais como sa de e educa o entre outros Terceiro que para uma tecnologia desenvolver se com possibilida des de entrar num processo inovativo devem conjugar se tr s fatores a o reconhecimento de
57. pelo contr rio alimenta suspeitas con tra empresas universidades e mesmo cientistas acusados de privilegia rem na produ o e na divulga o de suas pesquisas interesses pol ticos econ micos comerciais ou pessoais Os exemplos se multiplicam aqui e acol ilustrando um quadro que muitas vezes pintado ostensivamente com cores desfavor veis para o mundo da ci ncia Empresas do setor farmac utico s o condenadas nos EUA a pagar multa de milh es de d lares por terem constitu do um cartel poderoso no segmento das vitaminas A ind stria tabagista denunciada pela cum plicidade com cientistas subvencionados para realizar e divulgar pesqui sas com o objetivo de manipular a opini o p blica e diminuir a press o contra os fabricantes de cigarros Os alimentos transg nicos enfrentam resist ncia de entidades de defesa do consumidor e ambientalistas e s o objeto de um debate acalorado na comunidade cient fica dividida entre os seus benef cios e preju zos Parcela significativa da comunidade euro p ia se levanta contra um sistema de espionagem eletr nica o Echelon mantido pelos Estados Unidos e alguns pa ses de l ngua inglesa Da mesma forma nos EUA consumidores e importantes segmentos da socie dade civil repudiam o Carnivore programa em uso pelo FBI poderosa Pol cia Federal Americana que monitora os computadores pessoais e empresariais vasculhando mensagens desmascarado pela imprensa dos Estados
58. que o registro e coleta de informa es sobre as atividades de C amp T devem ser feitos por todas as institui es envolvidas no sistema nacional de inova o sejam elas exe cutoras financiadoras ou usu rias dos resultados de pesquisa As rela es entre os dados emp ricos gerados s o constru das testadas e estabelecidas por aqueles que em algum momento sentem a necessida de de usar os dados para suas finalidades de planejamento acompanha 8 ohnston Franklin 1989 p 157 116 L a Velho mento e avalia o Algumas destas iniciativas podem se revelar t o fruti feras e relevantes que podem passar a estabelecer um protocolo para pro du o de indicadores e ent o serem at mesmo propostas para fazer parte do elenco de indicadores padronizados O segundo caminho que se considera aqui para a produ o de um sistema de indicadores de C amp T no Brasil na verdade bastante pr ximo dos procedimentos que t m sido adotados pelo Minist rio de Ci ncia e Tecnologia Ele consiste como prop e Hodara 1983 em articular uma s rie de ajustes no sistema de indicadores cient ficos tradicionais para que eles passem ent o a revelar as especificidades da organiza o da C amp T brasileira ao mesmo tempo em que produzem informa es compar veis em n vel internacional Os princ pios gerais de tais ajustes induem por exemplo a a corre o das cifras sobre o potencial cient fico isto esta belecer uma defini o
59. recebe e buscando desvendar os interesses e compromissos subjacentes as fontes de que se vale para produzir suas mat rias sobre o propalado desenvolvimento cient fico e tecnol gico A parceria entre produtores e patrocinadores de ci ncia etecnologia traz em contrapartida uma restri o ao trabalho da imprensa submeti da as normas de sigilo e controle que na verdade se estendem tamb m comunidade cient fica e empresarial Os meios de comunica o t m trazido tona esta quest o particu larmente explicitada por pesquisadores preocupados com a restri o exa cerbada ao fluxo de informa es nos meios cient ficos motivada pela in ger ncia daqueles que patrocinam os projetos em ci ncia e tecnologia Segundo Dorothy Nelkin soci loga da Universidade de Cornwell o sigilo viola a natureza social da ci ncia a id a de que a ci ncia com partilhada que uma atividade cumulativa Uma pesquisa feita entre 1200 acad micos de 40 universidades mostrou que 12 dos que tinham v nculos com ind strias disseram que suas pesquisas se tornaram infor ma es secretas para proteger seu valor como propriedade Al m do mais 24 responderam que os resultados de suas pesquisas s o propriedade do patrocinador en o podem ser divulgados sem sua autoriza o 22 Se obser varmos que estas afirma es j t m mais de 10 anos e que os v nculos entre produtores de ci ncia universidades institutos e centros de pes
60. ser ele como a ci ncia um mesmo e nico N o havendo vers es nem contradit rio o que sereserva ent o ao jornalista cobrindo ci ncia A tarefa de traduzir com compet ncia e fidelidade de tal forma a ser compreendido pelo p blico leigo um especifico conte do cient fico Este conte do cient fico cont m uma ver dade que a fonte revelar ao jornalista N o cabe a ele neste peculiar recanto do territ rio do jornalismo duvidar deste conte do cabe lhe t o somente recolher o logos e traduzi lo em vers o simplificada 1 O diretor de reda o de O Globo Merval Pereira afirmou ter se decidido a demitir Ricardo Boechat em junho de 2001 porque o jornalista fizera uma mat ria sobre um inimigo de uma fonte a partir exclusivamente de informa es fornecidas por esta fonte ferindo portanto a regra do contradit rio 2 As revistas cient ficas s o importantes fontes para os jornalistas que cobrem ci ncia Sua autori dade pode ser maior do que a dos cientistas que publicam nelas suas descobertas e deriva precisamente do chamado sistema de avalia o por pares quer dizer cientistas avaliando trabalho de cientistas 324 M nica Teixeira Na cobertura de economia por exemplo em que conhecimentos espec ficos s o vistos como requisito profissional os jornalistas n o se constrangem em duvidar de vers es e buscar com seu trabalho estabele cer uma outra vers o que til e confi vel por a
61. trico havendo uma reparti o de recursos e responsabilidades entreo CT ENERG ea ANEEL At o ano 2005 0 5 da receita anual l quida das concession rias dever ser utilizada para atividades de P amp D A partir de 2006 esse percentual ser de 0 75 O CT EN ERG disp e de 50 desses recursos que s o reco lhidos anualmente para o Fundo Nacional de Desenvolvimento Cient fi co e Tecnol gico FNDCT NOVA ESTRUTURA DE FINANCIAMENTO DE P amp D PARA O SETOR EL TRICO Os recursos gerados pela aplica o da Lei n 9 991 00 dever o ser usados em duas categorias de investimentos em P amp D 1 investimentos em P amp D concebidos e implementados pelas con cession rias de eletricidade sob supervis o da ANEEL 2 investimentos em P amp D atrav s do Fundo Setorial CT EN ERG Al m destes existem ainda investimentos em P amp D do setor priva do de car ter estrat gico e sigiloso concession rias privadas seus forne cedores fabricantes de equipamentos el tricos e eletr nicos que dever o ocorrer para garantir posi es de vanguarda entre empresas competitivas 218 Fundo Setorial de Energia El trica O CT ENERG deve perceber as diferentes aloca es que os agentes dever o fazer nas suas agendas espec ficas de P amp D e procurar reas onde poss vel realizar esfor os para catalisar agregar ou alavancar recursos entre os demais agentes sempre de maneira consistente com diretrizes explicitadas pelo CN PE Investimen
62. 55 5 44 5 100 0 1986 1990 68 0 100 0 UJ N O 1991 1995 7 100 83 4 100 0 71 6 28 4 100 0 pa 02 0 1996 2000 Total Fonte CN Pg AEI e CGINF Diret rio v 4 0 e CV Lattes PESQUISADORES SEGUNDO O SEXO E A IDADE A tabela 6 mostra o n mero e a propor o de pesquisadores segun do o sexo ea idade atual 2000 130 R Guimar es R Louren o amp S Cosac Tabela 6 N mero de doutores pesquisadores por sexo segundo a faixa et ria Faixa Et ria N o Informou N o informou N o informou Fonte Diret rio dos Grupos de Pesquisa e Diret rio de Curr culo Lattes PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 131 hoje bem conhecido o aumento acelerado da presen a das mu lheres na atividade de pesquisa no Brasil e uma das maneiras de verifi carmos este fato observar o intenso efeito de coorte que se apresenta quando a distribui o de pesquisadores por idade e sexo mostrada Em outras palavras conforme diminui a faixa et ria maior a propor o de mulheres Este fato vem sendo observado desde a vers o 2 0 do Diret rio 1995 A observa o da tabela 6 no entanto n o mostra o efeito de coorte mencionado A propor o de mulheres doutoras cresce at a faixa de 45 49 anos e cai nas faixas seguintes A explica o para o fato que tamb m aqui o panorama completo fica subsumido ao acontecido na ltima d cada Nesse per odo as oportunidades de doutorame
63. 69 DIP 99 DGCD 229 SMA AIV ST 62 SPS C amp TS 42 PDPQIM 38 N 469 PDSPS 1 DIP 257 DGCD 129 SMA AIV ST 2 SPS C amp TS 34 PDPQIM 46 Figura 3 Ci ncias Biol gicas distribui o das bolsas PQ por tema NO PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 15 Quadro 1 Bolsas PQ em seis outras grandes reas e reas Total Grandes reas e reas Grandes reas e reas Ci ncias Agr rias 19 79 Ci ncias Sociais Aplicadas 453 Agronomia 101 o Administra o E Engenharia Agr cola 60 Arquitetura e Urbanismo E Medicina Veterin ria 186 Pa Ci ncia da Informa o 2 Recursos Florestais e Comunicac o 65 Engenharia Florestal Recursos Pesqueiros e Zootecnia 163 E Desenho Industrial L Terra Rei aa 210 Museologia 1 Computa o F sica 579 Planejamento Urbano e 36 Regional Geoci ncias 254 o Servi o Social EE Probabilidade e Ci ncias Humanas 870 15 491 Eng Civil Antropologia 19 a Eng Materiais e Metalurgia 163 o o Educa o 174 Do Eng Transportes E Hist ria 130 E Eng Naval e Oce nica E Psicologia 170 a Eng Nuclear ES m UI UI Fonte Prossiga CN Pq dados atualizados em 30 09 01 160 M B Marques Tabela 3 Distribui o das bolsas PQ de pesquisa em sa de lato sensu egundo temas Grandes Areas e Areas do Total Conhecimento AIV ST PDSPS C amp TS PDPQIM DGCD Ca E A E 1 1 ocesnorra ES E E SR O O E
64. A pergunta b sica a se guinte O que os grupos de pesquisa podem contribuir para aumentar o conhecimento e gerar desenvolvimento para a solu o dos desafios da sociedade A articula o entre a capacita o de ci ncia e tecnologia do pa s as ag ncias de desenvolvimento estaduais e federais e o setor produtivo de 298 Fundo Setorial de Recursos Hidricos estado e privado devem produzir os resultados esperados com os investi mentos Esses investimentos buscam dar estabilidade capacidade tecnol gica garantia de investimento ao longo do tempo e amplia o do conhe cimento cient fico e tecnol gico no pa s 3 ESTRAT GIAS PARA O FUNDO CT HIDRO 3 1 PAPEL DA CI NCIA E TECNOLOGIA O CT HIDRO se pautar pelas orienta es estrat gicas do Projeto Diretrizes Estrat gicas para Ci ncia Tecnologia e Inova o em um Hori zonte de 10 Anos do MCT que destaca a educa o para a ci ncia e tecno logia eo avan o do conhecimento o impacto do desenvolvimento cient fi co e tecnol gico sobre o cidad o e sobre o meio ambiente com vistas promo o do desenvolvimento sustent vel a produ o de bens e servi os em uma sociedade caracterizada por desigualdades regionais e soci ais os grandes programas de impacto para a pr xima d cada os projetos mobilizadores nacionais e as estrat gias de explora o econ mica das l timas fronteiras brasileiras e as quest es que inibem a inser o de ci n cia t
65. Com o termo scientifically literate ou o indiv duo detentor de uma cultu ra cient fica b sica n o quero dizer que uma pessoa precisa ser letrada em assuntos cient ficos mas tamb m n o significa que basta ler e escre ver A minha defini o aproxima se mais do que recentemente tornou se conhecido como functional literacy cultura funcional definida como a habilidade para compreender o que se l ou est escrito a ponto de po der exercer determinadas fun es na sociedade como comunicar se com indiv duos progredir economicamente ou em outros interesses ou par ticipar de um modo de vida democr tico A cultura cient fica implica esta funcionalidade a habilidade de responder de forma significativa s ques t es t cnicas que permeiam a nossa vida cotidiana e o mundo das a es pol ticas A partir desta defini o de cultura cient fica Ayala passa a defen der a exist ncia de uma cultura dent fica na sociedade Existe uma neces sidade universal de uma cultura cient fica Eu defendo esta afirma o com argumentos derivados de duas demandas crescentes nas na es mo dernas A primeira a prem ncia por uma for a de trabalho treinada tec nicamente E a segunda requer que cidad os sejam ju zes das promessas e a es de seus governantes assim como dos respons veis pela publicida de de bens de consumo A cultura cient fica tamb m necess ria para o envolvimento do p blico informado na vida pol tica
66. Coopera o Internacional atividade de car ter inter institucional a ser executada em parceria por diferentes institui es de ensino superi or institui es de pesquisa e desenvolvimento cient fico ou empresas do setor privado quando um destes agentes est sediado no exterior Decreto n 3 867 de 16 de julho de 2001 decreto que regulamenta a Lei n 9 991 00 cria o CT EN ERG e disp e sobre os mecanismos para realiza o de investimentos em pesquisa e desenvolvimento e em efici n cia energ tica por parte das empresas concession rias permission rias e autorizadas do setor de energia el trica D emanda espont nea apresenta o de solicita o definanciamen to por iniciativa dos interessados dentro do escopo setorial do CT EN ERG D emanda induzida apresenta o de solicita o de financiamento direcionada ao desenvolvimento de reas tem ticas priorit rias ou solu o de problemas setoriais espec ficos em decorr ncia do lan amento de editais de convoca o ou encomenda direta de projetos D esenvolvimento de Tecnologia Industrial B sica atividades tecno l gicas desenvolvidas nas reas de metrologia normaliza o certifica o e qualidade inclusive os ensaios necess rios aos processos de patentea mento Desenvolvimento Tecnol gico atividade sistem tica cujo objetivo investigar aperfei oar ou propor t cnicas teorias e procedimentos vi sando a aplica o funcional em produtos proce
67. D em um determinado setor Esta amplia o de interesses resultante de pol ticas p blicas que facilitam ou estimulam maior participa o dos agentes privados Figura 4 Relacionamento entre os agentes de P amp D do Setor El trico PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 221 CRIT RIOS PARA DEFINI O DE P amp D DE INTERESSE P BLICO NO CONTEXTO ATUAL Partindo se da premissa de que o CT EN ERG dever financiar pro jetos de interesse p blico a quest o fundamental determinar quais s o os benef cios p blicos das atividades de P amp D Consideram se aqui quatro dimens es para caracterizar P amp D de interesse p blico a dimens o social ambiental econ mica e pol tica Es sas dimens es juntamente com objetivos mais espec ficos conforme apre sentado na Tabela 1 contribuem para caracterizar a demanda por P amp D de interesse p blico Esse tipo de apresenta o possibilita a identifica o de projetos a serem financiados pelo CT EN ERG e tamb m pode ser uti lizada para realizar as avalia es de seus resultados Os investimentos realizados pelo CT ENERG devem ser caracteri zados e avaliados atrav s dos seguintes aspectos 1 A aloca o de recursos do Fundo consistente com objetivos de pol tica de desenvolvimento nacional inclusive aspectos ambientais e sociais Est de acordo com as diretrizes de pol tica energ tica estabelecidas pelo CN PE 2 Os projetos financiados representa
68. E INSTITUI ES DE ENSINO SUPERIOR AG NCIAS P BLICAS E OU ORG OS DE GOVERNO CNPE Minist rios EMPRESAS ANEEL FORNECEDORAS DE TECNOLOGIA Ag ncias de Fomento EMPRESAS USU RIAS DE TECNOLOGIA ou consumidores Figura 3 Sistema de Inova o Tecnol gica do Setor de Energia A Figura 4 apresenta esquematicamente o relacionamento dos tr s principais agentes envolvidos nas atividades de P amp D do setor el trico a sociedade as concession rias de eletricidade e as ind strias de equipa mentos de base para o Setor El trico e equipamentos Eletro eletr nicos Os c rculos representam as agendas de interesses em P amp D dos agentes O CT EN ERG poder apoiar esses tipos de projetos de interesse das con cession rias e demais empresas em caracter complementar desde que se 220 configurem tamb m de interesse da sociedade explicitados pelo Conse lho Nacional de Pol tica Energ tica regi es A B eC da Figura 4 ou seja Fundo Setorial de Energia El trica possuam interesse p blico O setor produtivo um parceiro privilegiado do CT ENERG na medida em que ele possibilita a efetiva incorpora o dos resultados eino va es das atividades financiadas pelo Fundo criando um mercado sus tent vel para as tecnologias desenvolvidas e perenizando melhorias de processos e efici ncia energ tica Projetos de P amp D considerados satisfat rios desej veis ou economicamente vi veis para a sociedade
69. EUA investiga uso de cookies In Folha de S Paulo 23 08 2 000 p F6 O Harrow Robert Empresas farmac uticas espionam h bitos de clientes pela Internet In O Estado de S Paulo 16 08 2 000 p A 12 38 Grandesirm os In CartaCapital S o Paulo 16 02 2 000 p 68 71 Aprovada fus o AOL Time Warner In Jornal do Commercio Rio deJaneiro 12 10 2 000 p A 9 39 Horowitz Norman Especialista adverte para monop lio deredesnos EUA In O Estado deS Paulo 07 01 2 000 p A 9 40 Billi Marcelo Grandes corpora es dominam Internet In Folha de S Paulo 19 06 2 000 p B 6 41 Comin Arnaldo Propaganda lidera fus es e aquisi es In Valor Econ mico S o Paulo 18 02 2 000 p B13 Ver tamb m H wang Suein L Donos do dinheiro ditam o tom do marketing da Internet In O Estado de S Paulo 18 02 2 000 p B13 e Murray Alan Nanova economia o poder fica mesmo com os grandes In O Estado des Paulo 13 01 2 000 p B 11 42 Bucci Eug nio Imprensa independente In Exame 18 10 2 000 p 198 43 Moraes D nis de A comunica o sob dom nio dos conglomerados multim dias In Sala de prensa www saladeprensa org artbo htm 44 Schwartz Gilson Infoexclus o amea a Internet no Brasil e na AL In Folha deS Paulo 15 10 2 000 p B 2 45 Bernardes Ernesto Deforma o privilegiada In Dinheiro S o Paulo 18 10 2 000 p 43 46 Volta a circular e mail com mentiras sobre a Amaz nia In O
70. Estado deS Paulo 07 10 2 000 p A 21 PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 199 47 Barbosa Bia O homem falsificado pelo computador In Veja S o Paulo 28 06 2 000 p 68 9 48 Lo Prete Renata A queda de mais um muro In Folha des Paulo 15 03 1 996 p 1 6 49 Leite Marcelo M arketing jornalismo e isen o In Folha de S Paulo 11 09 95 p 1 6 50 Ver arespeito a entrevista de David Shaw jornalista cr tico deimprensa do Los Angeles Times pr mio Pulitzer em 1991 sobre o Staplesgate publicada sob o t tulo Agress o tica In Carta Capital S o Paulo 16 02 2 000 p 35 7 51 Mendes Maria Luiza Hist ria la Encarta In Exame S o Paulo 25 08 1 999 p 14 15 52 Ver a respeito Nogueira Pablo Toda f na raz o In Veja S o Paulo 16 06 1 999 p 64 65 Bonalume Neto Ricardo Antifundamentalistas In Folha des Paulo 22 08 1 999 p 5 11 Montgomery Rick Ci ncia e religi o em conflito outra vez In Jornal da Tarde S o Paulo 25 01 1 997 p 2 Moon Peter F sem raz o In Isto S o Paulo 25 08 1 999 p 88 90 Reis Jos Estudo compara rela o de cientistas com reli giosidade In Folha de S Paulo 10 05 1 998 p 5 15 Goldemberg Jos Ci ncia e religi o In O Estado des Paulo 19 10 1 999 p A 2 e Gleiser Marcelo Ci ncia f o sensacionalismo criado pela imprensa In Folha de S Paulo 06 09 1 998 p 5 13 53 Novaes Washington Os limi
71. George Bush interessados tanto nos d lares das empresas bem sucedidas como em ganhar algo mais intang vel e igualmente valioso ser identificado como um candidato do futuro e estar ligado ao pensamento avan ado da alta tecno logia Importantes coordenadores de ambas as campanhas n o t m d vida da import ncia da conec o entre pol tica e tecnologia avan cada Joe Andrew presidente do Comit Nacional Democrata ressalta que este n o um jogo de n meros mas de imagem Os l deres da alta tecnologia s o como celebridades Eles s o avalizadores e esse aval im portante com o que concorda Margita Thompson consultora de alta tecnologia da campanha de Bush O Vale do Sil cio um modo de pen sar de desafiar as coisas uma mentalidade de olhar para frente O gover nador Bush quer captar isso 4 172 W C Bueno A gigante Microsoft acuada pelo governo norte americano insti gado por concorrentes desejosos de ver ruir seu poderoso imp rio ence tou uma campanha para proteger a sua supremacia na rea de softwares valendo se inclusive de a o eticamente conden vel que envolveu a m dia americana A empresa segundo informa o do The Guardian reproduzida em jornal brasileiro admitiu ter pago US 150 mil para pu blica o de an ncios em jornais que apoiavam sua disputa jur dica con tra o governo dos Estados Unidos as vesperas de um dia importante na sua a o judicial antitruste A
72. Jones 1998 O poder de fazer e implementar leis traz consigo um enorme poder de cria o de desvios por parte do governo Isto suge re a import ncia de um sistema efetivo de controle m tuo por parte das v rias inst ncias do governo e da separa o de poderes 5 1 2 DIREITOS DE PROPRIEDADE SOBRE AS ID IAS Como discutido anteriormente uma das principais fun es do go verno com rela o ao progresso tecnol gico garantir direitos de proprie dade sobre as id ias como forma de estimular a sua produ o pelo setor privado Para isso necess rio n o s uma legisla o de propriedade intelectual e de patentes apropriada como tamb m que os rg os res pons veis pela emiss o de patentes e pelo respeito da lei sejam bem apa relhados e eficientes 5 1 3 INCENTIVO COMPETI O Ainda que a inova o demande poder de monop lio por parte dos inventores e inovadores a falta de competi o reduz a velocidade do processo de inova o O governo deve promover um ambiente econ mi co competitivo coibindo a forma o de cart is monop lio e a forte con 12 Renato Fonseca centra o do mercado A competi o deve ser estimulada tanto entre as empresas produtivas quanto entre os diferentes centros de pesquisas e universidades No que se refere ao setor produtivo al m de atuar direta mente via por exemplo uma legisla o em defesa da concorr ncia o governo deve promover o livre com rcio 5 1 4 POL
73. Journal com cr ticas contra a burocracia da OMS e suas pol ticas de aloca o de recursos como parte da campanha de descr dito O relat rio entregue diretora geral da OMS a norueguesa Gro Harlem Brundtland transcreve correspon d ncia trocada durante quatro anos entre o cientista italiano e a ind stria decigarros na qual discutida sua participa o em estudo sobre pesticidas usados nas planta es de tabaco Tamb m h men es a documentos da Philip Morris em que um ex diretor da OMS aparece como fornecedor de documentos da organiza o para a empresa e como receptor de dis cursos preparados por executivos da ind stria para ele se pronunciar 6 N a mesma mat ria a gerente de comunica es da Philip Morris Elizabeth Cho negava as informa es do relat rio embora tenha admitido que o cientista mencionado havia sido contratado durante um curto per odo detempo durante a d cada de 90 Admitia o Plano de A o de Boca Raton mas garante que ee jamais havia sido implementado A Philip Morris tem ao longo do tempo comparecido exaustiva mente na m dia J em 1998 um jornal de Minnesota Saint Paul Pioneer PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 173 Press publicou not cia revelando que cientistas haviam sido subvencio nados pela empresa para escrever cartas a importantes publica es cien t ficas e a um jornal desacreditando um relat rio do governo americano sobre o fumo passivo Ao t
74. Laredo amp P Mustar 1995 La gestion strat giqude la recherche et de la technologie dition Economica Paris Canada Gouvernement du 1997 N otreA venir em T amp e Rapport sur les Activit s F d rales en Sciences et en Technologies Ottawa Cassiolato J E amp Helena M M Lastres eds 1999 Globaliza o amp Inova o Localizada Experi ncias de Sistemas locais no M ercosul IBICT Bras lia Commissariat General du Plan 1993 Recherche et innovation le temps des r seaux Le Documentattion Fran aise Paris 16 Ver Leeuw et al 1994 e Boyle amp Lemaire 1999 62 T W S Sanchez amp M C S Paula Cuba Ministerio de Ciencia Tecnolog a y M edio Ambiente 1995 Sistema de Ciencia elnnovaci n Tecnol gica Ciudad de La Habana diciembre de Souza Paula 1991 O portunidades e Entraves ao D esen volvimento Tecnol gico no Brasil as experi ncias da Ind stria Aeron utica e da Ind stria Farmac utica Tese de doutoramento USP S o Paulo Vol 103 163 Edquist C amp B Johnson 1997 Institutions and Organizations in Systems of Innovation In Edquist C Systems of Innovations Pinter London Foray D 1997 Generation and Distribution of Technological Knowledge Incentives Norms and Distribution In Edquist C Systems of Innovations Pinter London Freeman C 1987 Technology Policy and Economic Performance Lessons from Japan Pinter London Freeman C 1995 The national
75. No caso da ci ncia e tecnologia estamos definindo pol ticas e construindo os instrumentos institucionais Na figura 4 1 apresentado o modelo de gest o Nele observa se uma fase inicial em que o CGEE recolhe as informa es de especialistas da comunidade t cnico cient fica e empresarial e define uma proposta de gest o estrat gica Um grupo gerencial formado pelo CGEE e as enti 303 13 DezemBro 2001 GICAS N MERO r PARCERIAS ESTRAT ua nm up ma inn E ME AH HHE 2H 304 Fundo Setorial de Recursos Hidricos dades de fomento prop e os mecanismos operacionais e compartilhados para o CT HIDRO que revisado pelo MCT Os elementos estrat gicos e operacionais s o encaminhados na forma de proposta para o comit gestor analisar e aprovar as macrodiretrizes operacionais do Fundo que s o implementadas pelo CGEE CN Pq e FIN EP 4 3 GEST O COMPARTILHADA O advento dos Fundos Setoriais prev como um de seus objetivos a consolida o de uma nova forma de gerenciamento de recursos e pres sup e a ado o de um modelo de gest o compartilhada envolvendo o MCT suas ag ncias e outros atores externos ao ambiente do MCT mas importantes como os Comit s Gestores as Ag ncias Reguladoras ANA e ANEEL os minist rios setoriais sociedades t cnica profissionais etc A gest o compartilhada do CT HIDRO e dos outros Fundos Seto riais apresentada na figura 4 1 tem as seguintes premissas
76. PESQUISADORES Que propor o de doutores se encaminha para a pesquisa Uma abordagem para responder a esta pergunta comparar o n mero anual de egressos de doutorado fornecido pela Capes com os pesquisadores que se doutoraram no pa s constantes na tabela CN Pq Nessa compara o algumas precau es devem ser tomadas em fun o das distin es metodol gicas entre a tabela de egressos da Capes e a do CNPq A pri meira um testemunho contempor neo dos doutoramentos enquanto a segunda um testemunho retrospectivo colhido no ano 2000 de douto ramentos ocorridos no passado Portanto indiv duos que se doutoraram no pa s no per odo de tempo que vamos utilizar e que por algum motivo n o participaram do Diret rio 4 0 e ou n o possu am um CV Lattes no final do ano 2000 n o estar o representados na tabela CN Pg o que su bestimar a estimativa de doutores que se orientaram para a pesquisa H quatro motivos identific veis para um doutor n o estar na tabe la CNPq 1 de n o era um pesquisador ativo em 2000 2 ele era um pes quisador ativo em 2000 mas n o participou do Diret rio 4 0 e ou n o possui um CV Lattes 3 ele um pesquisador que faleceu em algum momento entre a data do doutoramento e o ano 2000 4 ele um pesqui sador que emigrou em algum momento entre a data do doutoramento e o ano 2000 As raz es 2 3 e 4 s o as que nos interessam analisar como elementos de subestima o A raz o 2 pond
77. Rede que deve explicitar os aspectos t cnicos cient ficos efinanceiros a forma deintegra o dos projetos o cronograma de execu o e os marcos de acompanhamento M anifesta es de Interesse especificam em um primeiro momen to os pr requisitos e as pr condi es a que devem atender institui es de ensino e pesquisa centros de pesquisa e empresas para que possam candidatar se a inclus o no rol das organiza es que posteriormente se r o convidadas a participar da constitui o de redes cooperativas em C amp T A divulga o da Manifesta o de Interesse feita por meio de Edital e processo competitivo e as condi es de constitui o das parcerias s o divulgados em Termo de Refer ncia processo cooperativo Plataformas Tecnol gicas objetivam promover o desenvolvimen to tecnol gico das empresas nacionais e aumentar os investimentos pri vados em C amp T estimulando a forma o de parcerias entre os setores aca d mico e produtivo As plataformas tecnol gicas s o locus onde as par tes interessadas da sociedade se re nem para identificar os gargalos tecnol gicos e definir as a es priorit rias para elimin las Em muitos casos as plataformas t m como objeto cadeias produtivas onde procu ram identificar oportunidades tecnol gicas para o desenvolvimento de novos produtos ou o aperfei oamento de processos que resultam em uso sustentado dos recursos h dricos com ganhos para os agentes econ mi
78. Reinterpreta o e Integra o de Dados Geof sicos aerogeof sica GAMA e MAG aerogravimetria aeromagnetometria para geof sica pro funda levantamentos gravim tricos terrestres d Estudos Espec ficos amplia o da rede gravim trica fundamen tal do Brasil estudo do campo geomagn tico redes de sondagens geomagn ticas GDS perfis de sondagens magnetotel ricas tomografia regional de ondas de superf cie e registro de mar s lida tomografia de ondas teless smicas P e S evolu o tect nica de blocos crat nicos com base em paleomagnetismo petrologia geocronologia e metalogenia de associa es plut nicas incluindo maci os b sico ultrab sicos acamadados e sequ ncias vulc nicas de elevado potencial metalogen tico detalhamento estratigr fico tect nico de sequ ncias sedimentares mineralizadas mineralogia industrial caracteriza o mineral gica de min rios e rejeitos e Projetos de Desenvolvimento Metodol gico defini o de t cni cas e procedimentos para melhor aproveitamento da gamaespectrometria metodologias para detectar crostas later ticas e associa es geobot nicas testes de potencialidade de novos sensores orbitais implementa o de 260 Fundo Setorial Mineral softw ares amig veis metodologia de mapeamento geol gico com imagens padr o de RADARSAT I e outros sensores f Projetos de Transfer ncia de Tecnologia otimiza o do uso de GPR na minera o explora o mineral defini o d
79. a partir da racionaliza o do uso da gua aumento da cobertura de tratamento de esgoto controle da drenagem e res duos s lidos resultando em decor r ncia tamb m a redu o das doen as de veicula o h drica previs o e minimiza o dos impactos decorrentes dos eventos ex tremos maior seguran a dos sistemas h dricos constru dos como barra gens e diques redu o da importa o de equipamentos e servi os do exterior e aumento da exporta o ordenamento do uso da gua nas bacias hidrogr ficas e controle de efluentes industriais e de impactos sobre o meio ambiente agregando valor aos ecossistemas brasileiros e maior qualifica o profissional em todos os n veis t cnicos para ampliar a produtividade nos diferentes setores de recursos h dricos 4 DIRETRIZES 4 1 REAS PRIORIT RIAS PARA FINANCIAMENTO As reas priorit rias para financiamento de a es pelo CT HIDRO s o baseadas nos desafios citados anteriormente e organizadas segundo o seguinte 302 Fundo Setorial de Recursos Hidricos Pesquisa e D esenvolvimento visam cria o de conhecimento para solu o de problemas existentes no gerenciamento dos recursos h dricos para a sociedade Estudos de Base s o pesquisas voltadas para o conhecimento do comportamento dos processos h dricos nos biomas brasileiros sob condi es naturais ou sujeitos a impactos antr picos Produtos e Processos cria o de novos produtos e processos come
80. a qualidade de vida na Zona Costeira e a produ o e difu s o do conhecimento cient fico necess rio ao desenvolvimento e aprimo ramento das a es em prol do setor A incorpora o da dimens o de C amp T ambiental nas pol ticas setoriais voltadas gest o integrada dos ambientes costeiros e marinhos ser com patibilizada com o PNGC Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro D esenvolvimento de Produtos e Processos para enfrentar todos os desafios anteriormente descritos haver enorme potencial de gera o de produtos e processos que n o s contribuam para a solu o de pro blemas espec ficos mas permitam a expans o das suas aplica es para todo o pa s de forma bastante eficiente Esse item espec fico de desenvol vimento refere se cria o de novas tecnologias que poder o resultar em produtos comercializ veis quer sob a forma de softwares e patentes quer sob a forma de equipamentos Uma das formas de aumento de produtividade e maior utiliza o das tecnologias o de cria o de softw ares que permitam o gerenciamento h drico e uma maior transfer ncia de tecnologia ao setor produtivo Al m disso o desenvolvimento desses programas tem um potencial importan te de gera o de uma linha de servi os dentro do pa s em fun o da sua diversidade de problemas Como consequ ncia natural desse processo poss vel criar produtos para exporta o onde problemas e ambientes se melhantes necessitam de ferrame
81. a recuperar os custos incorridos e a auferir lucro O risco em se investir em uma economia em que as regras e as institui es mudam freq entemente muito elevado Embora as regras possam ser favor veis ao investimento hoje elas po dem deixar de s lo amanh Quanto maiores a estabilidade legal e pol ti ca de um pa s menor ser o risco em investir no pa s e maior ser o incentivo ao investimento A decis o de investir tamb m depende da medida em que as regras e as institui es vigentes estimulam a produ o ou o desvio Alta criminalidade corrup o excessiva burocracia e impostos muitos eleva dos s o exemplos de pr ticas que desviam os recursos da produ o para atividades n o produtivas Tal desvio afeta a produ o direta e indireta mente De forma direta os recursos que deveriam ser empregados em atividades produtivas s o desviados em raz o de por exemplo roubo de material e pagamento de impostos ou taxas abusivos Indiretamente os empres rios s o obrigados a desviar recursos para o pagamento de pro pinas contrata o de mais guardas de seguran a contadores e advoga dos a fim de contornar as formas diretas de desvio O governo deve procurar prover um ambiente econ mico que minimize os desvios de recursos Por m o pr prio governo muitas ve zes causador de desvio via tributa o elevada e excesso de burocracia que por sua vez estimula a corrup o e a atividade lobista Como ressal tado por
82. adas como an lise funcional e estrutural de proteinas estas no estudo de venenos e toxinas Os grupos populacionais referidos s o mulheres trabalhadores grupos vulner veis e grupos de risco A complexidade e abrang ncia do tema sa de e meio ambiente ressaltada na inclus o de conte dos heterog neos e que guardam rela es espec ficas e mais ou menos diretas com problemas diversos de sa de variabilidade de dima polui o poluentes diversos planejamento 2 Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient fico e Tecnol gico 1998 D esafios em Ci ncia eT ec nologia no Brasil Emerg ncia e Reemerg ncia de D oen as Infecciosas e Parasit rias Bras lia CN Pq 215 p 166 M B Marques da ocupa o do espa o urbano gest o ambiental an lise de situa es jur dico administrativas variadas tratamento de afluentes qu mica at mosf rica radia o solar radioatividade atmosf rica ecossitemas quali dade de vida sustentabilidade problemas como os acidentes qu micos industriais ambientais e a exposi o a agentes t xicos como metais pesa dos e a contamina o ambiental e humana As metodologias abarcam o emprego de t cnicas de modelagem na avalia o de situa es de risco e do risco ambiental na an lise de eventos e incorporam geoprocessamento Vale ressaltar que nesse tema na pesquisa em sa de lato sensu predomi nam as reas de geoci ncias e as engenharias enquanto que na pesquisa em sa de str
83. amp I bem como recursos para moderniza o e manuten o de equipamentos e material de consumo de laborat rios em butidos em projetos de P amp D amp vinculados a produto concreto e vi vel identificar e incentivar a colabora o internacional em atividades de P amp D amp I eRH relativas a projetos e programas priorit rios para o Setor Mineral Elaborar banco de dados de projetos de P amp D amp l financiados pelo CNPq PADCT e FAPs executados nos ltimos 10 anos ou em execu o com respectivos coordenadores e equipes executoras PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 257 preservar a mem ria cient fico tecnol gica nacional por meio do apoio a bibliotecas litotecas fototecas mapotecas e registrar em meio magn tico os acervos existentes divulgar on line as informa es e publi ca es atrav s de portal ligado a outras fontes induzir a elabora o e edi o em meio gr fico e ou magn tico CD ROM Internet etc de livros manuais textos did ticos mapas teses disserta es e pesquisas em geral de interesse do Setor Mineral assim como a divulga o on line atrav s de portais financiar a implanta o de novos equipamentos de grande porte com garantias reais de capacidade operacional da institui o receptora fomentar projetos de explora o mineral e avalia o de distritos mineiros e reas de elevado potencial com destaque para a regi o Norte atraindo pesquisadores de outra
84. aplica o dos recursos e evitando a duplicidade e a pulveriza o de iniciativas As redes cooperativas incentivam a integra o entre os pes quisadores das diferentes institui es e possibilitam a dissemina o da informa o entre seus integrantes promovendo a capacita o permanente de institui es emergentes al m de permitir a padroniza o de metodologias de an lise e estimular o desenvolvimento de parceiras As institui es qualificadas constituem as redes de pesquisa em reuni o es pec fica para esse fim na qual s o definidos al m dos projetos institucio nais o Plano de Trabalho da Rede que deve explicitar os aspectos t cni cos cient ficos e financeiros a forma de integra o dos projetos o cronograma de execu o e os marcos de acompanhamento Manifesta es de Interesse especificam em um primeiro mo mento os pr requisitos e as pr condi es a que devem atender insti PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 231 tui es de ensino e pesquisa centros de pesquisa e empresas para que possam candidatar se a inclus o no rol das organiza es que posterior mente ser o convidadas a participar da constitui o de redes cooperati vas em C amp T A divulga o da Manifesta o de Interesse feita por meio de Edital e processo competitivo e as condi es de constitui o das par cerias s o divulgados em Termo de Refer ncia processo cooperativo Plataformas Tecnol gic
85. as institui es do SN CIT nos n veis intermedi rio e micro relacionado organiza o e gest o interna e s intera es com os de mais componentes do sistema se transformarem elas pr prias em institui es inovadoras Evidentemente isso se coloca para todos os componentes do siste ma seja no setor p blico organismos governamentais envolvidos com a pol tica e gest o da ci ncia e da inova o as institui es de ensino e pes quisa e as entidades prestadoras de servi os p blicos quanto no setor privado pequenas m dias e grandes empresas de todos os setores Para serem partes integrantes e ativas do SNCIT as institui es devem rever permanentemente suas propostas e organiza es no sentido de verificar os fatores e mudan as de contexto de paradigmas e modelos antigos e novos problemas e campos de atua o novas solu es e promo o do uso de solu es conhecidas novos instrumentos ou adequa o dos ins trumentos tradicionais Enfim devem exercer com efetividade a gest o estrat gica compreendendo desde a formula o de pol ticas e o plane jamento at seu acompanhamento e avalia o Dessa forma uma estrat gia para enfrentar os desafios colocados pela necessidade de se consolidar um SNCIT implica uma inova o no projeto ena implementa o de arranjos institucionais internos bem como nos arranjos de governan a e pr ticas institucionais voltados para a integra o entre n veis de g
86. as universidades e os centros de pesquisas atuando junto a grupos de empresas de um mesmo setor consolidando cadeias produtivas e dusters visando apoiar a rea espec fica de inova o para o desenvolvimento PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 Dezemero 2001 39 Levar a inova o tecnol gica s empresas de pequeno porte com a devida orienta o e acompanhamento dos projetos a exemplo do Pro grama Small Business Inovation Research que financia estudos de via bilidade e pesquisas para empresas com menos de 100 empregados com recursos efetivamente orientados para a resolu o dos problemas das em presas contando com um sistema de acompanhamento dos projetos H neste campo um papel de grande relevo para a FIN EP em parceria com o BN Nesse programa podem ser criados para os segmentos tradicionais de pequenas empresas projetos que permitam o acesso a conhecimentos tecnol gicos por meio de consultores especializados atuando de forma individual ou com grupos de empresas de um mesmo setor Tamb m a cria o de estruturas do tipo dos F runs de Competitividade pode ser mecanismo eficiente para maior intera o das empresas de pequeno por te com os diferentes agentes que participam da cadeia produtiva em que est o envolvidas o que poderia levar n o s sua melhor integra o mas lhes daria maior competitividade sist mica e Criar Centros de Pesquisa Inova o e Difus o objetivando desen volver pesq
87. benef cios s o subestimados o que resulta em menor volume de produ o Note se que tal vis o pode estar presente at mesmo nos sistemas de financia mento de P amp D e nas pol ticas de tecnologia J os sistemas din micos procuram internalizar esses ganhos nas an lises de custo benef cio Adicionalmente as atividades de pesquisas s o prejudicadas pela busca de resultados de curto prazo Tal vis o imediatista faz com que os executivos centralizem esfor os em projetos que apresentem retornos de curto prazo e o sistema financeiro privilegie os empr stimos de curta matura o E importante observar que o investimento em P amp D apresen ta em geral longa matura o retorno de longo prazo e mais arrisca do N o s a demanda por P amp D negativamente afetada como a oferta de recursos tende a ser insuficiente 5 2 A ES DIRETAS Ainda que o principal papel do governo seja o de prover um am biente econ mico e pol tico favor vel s atividades de P amp D em algumas 76 Renato Fonseca situa es o elevado benef cio social da nova id ia demanda a atua o di reta na produ o e ou difus o de id ias O governo deveria produzir ele mesmo a id ia ou subsidiar grande parte do projeto Nesta situa o en contra se por exemplo as pesquisas voltadas para o desenvolvimento de uma vacina para uma doen a altamente transmiss vel A ci ncia b sica tamb m aparece como candidata a receber apoio direto do gover
88. biol gico In Isto S o Paulo 18 10 2 000 p 92 93 15 Reino Unido quebra a privacidade do DNA In Folha de S Paulo 13 10 2 000 p A 14 16 Denunciado uso de beb s como cobaias na Austr lia In O Estado de S Paulo 11 09 97 p A 13 17 Apartheid pesquisou bact ria para matar negros In O Estado des Paulo 12 06 1 998 p A 15 18 Assump o Jo o Carlos Dominicanos acusam EUA de anti ticos In Fo Iha de S Paulo 21 09 1 997 p 1 25 19 Seligman Airton Cobaias humanas In Veja S o Paulo 28 07 1 999 20 Ver a respeito Pontual Jorge Um esc ndalo no mundo da antropologia In O Globo Rio de Janeiro 26 09 2 000 p 34 Carelli Gabriela A tribo feroz da Antro pologia In Veja S o Paulo 04 10 2 000 Mansur Alexandre e Ferreira S lvio Labo rat rio humano In poca S o Paulo 02 10 2 000 p 123 Leite Marcelo Livro p e antrop logos em p de guerra In Folha de S Paulo 23 09 2 000 p A 18 Valente Rubens Cientistas negam esc ndalo dos ianom mis In O Globo Rio deJaneiro 27 09 2 000 p 40 21 Dawkins Richard Desvendando o arco ris S o Paulo Companhia das Letras 2 000 22 Broad William Conquistas da ci ncia cada vez mais secretas Isso bom ou ruim para a pesquisa In Jornal da Tarde 25 06 1 988 p 2 Caderno da Semana 23 Ferraz S lvio A informa o cient fica sob controle In Jornal do Brasil Rio deJaneiro 29 01 1 987 p 7 24 Balthazar
89. brasileiras e nas quest es que inibem a inser o de ci ncia tecnologia einova o na agen da do desenvolvimento econ mico e social do pa s Cabe ao Fundo Setorial Mineral introduzir mudan a de paradigma direcionada pela pesquisa e pela inova o em atendimento a demandas estrat gicas Deve n o apenas intensificar a gera o de conhecimento mas principalmente acelerar o fluxo de sua transforma o em inova es tecnol gicas Considerando que dentre as limitadas alternativas de que disp em O pa s para gerenciar a supera o de barreiras de mercado da ind stria mineral que v m sendo impostas pelas economias centrais sobressai a necessidade de implementa o de estrat gias de pol tica tecnol gica para suporte pesquisa mineral lavra ao beneficiamento mineral e meta lurgia extrativa O Fundo Setorial Mineral deve promover o aumento da competitividade nacional atrav s do uso criativo do conhecimento apli cado inova o tecnol gica e gera o de novos processos produtos e servi os Sugere se a ado o das seguintes estrat gias na aplica o dos re cursos do Fundo Setorial Mineral em sua fase preliminar 2001 2002 definir o plano de a o emergencial para 2001 2002 com base nos recursos dispon veis promover plataformas e reuni es de grupos de especialistas uni versidade governo empresa para detectar gargalos desafios e estabele cer programas nas sub reas estrat gicas e priorit
90. cida d os valendo se de cookies um arquivo de texto que embute um n mero de s rie nico que atribuido a um determinado computador para rastrear a navega o dos usu rios da Internet que passavam por suas p ginas a partir da tecnologia fornecida por uma empresa chamada Pharmatrak com compet ncia no desenvolvimento de sistemas que monitoram a publicidade na rede mundial Com os cookies as empre sas podiam saber quais os endere os visitados pelos internautas e desco brir inclusive suas informa es pessoais A Pharmatrak esclarece que de posse destas informa es as empresas farmac uticas podem estabele cer compara es e aperfei oar seus sites negando que coletem nomes mas tem sido dif cil convencer os advogados americanos de que n o se utilizar num futuro pr ximo destas informa es para favorecer os seus clientes 37 Os atentados democratiza o da comunica o jornal stica eletr nica ou n o n o param por a A globaliza o penetrou fundo na ind s tria cultural implementando um processo de fus es e aquisi es que abrange o mundo das not cias do entretenimento lazer e da publicidade Em todos os casos caminhamos em dire o concentra o s vezes quase monop lio dos meios de comunica o com algumas poucas empresas dominando sistemas de telecomunica es de provedores de Internet e de produtores de conte do A compra da Time Warner pela AOL rec
91. como por exemplo em situa es de conflito como as vigoram permanentemente entre rabes e judeus no Oriente M dio As novas tecnologias levam ao extremo esta possibilidade de mani pula o Programas de computador bastante sofisticados j permitem estabelecer uma sincronia perfeita entre os movimentos labiais e a fala artificialmente criada de uma pessoa de tal modo que se torna pratica mente imposs vel perceber que se trata de uma fraude Este o caso do programa chamado de Empregado Digital Digital Personnel criado por pesquisadores da NASA Ag ncia Espacial Americana por encomenda 190 W C Bueno do governo dos Estados Unidos e cuja patente est em m os da Graphco Technologies uma companhia americana Embora a Graphco garanta que dever valer se deste recurso para replicar imagens de pessoas famosas e us las para promover o com rcio eletr nico pela Internet f cil imagi nar o uso pol tico desta nova tecnologia Com ela as toscas fotos retocadas usadas por Stalin para apagar da lembran a personagens hist ricos da Revolu o Russa parecem brincadeira infantil 47 Outras tend ncias presentes na ind stria da comunica o repre sentam ainda desafios para a informa o jornal stica e em particular o jornalismo cient fico imperioso destacar pelo menos quatro delas a segmenta o especializa o a parceria informa ao marketing a rela o cada vez mais tensa entre ci ncia e ou
92. cos e a sociedade O resultado esperado das plataformas a forma o de parcerias entre os institutos de P amp D universidades e representantes do setor produtivo para a elabora o de projetos cooperativos que venham a contribuir para otimizar o uso dos recursos h dricos No caso de plataforma o edital dever a ser anual b selecionar as propostas de plataforma mais bem estruturadas c definir os crit rios de avalia o d ser restrito a cons rcios constitucionais e definir os procedimentos e formatos para apresenta o das pro postas etapas crit rios de avalia o processo de avalia o etc f informar o or amento dispon vel 9 informar os prazos e as datas de apresenta o julgamento e exe CU O 312 Fundo Setorial de Recursos Hidricos Projetos Cooperativos caracterizam se por um projeto de pesqui sa aplicada de desenvolvimento tecnol gico ou deengenharia objetivando a busca de novos conhecimentos sobre determinado produto sistema ou processo ou de seus componentes executando deforma cooperativa entre institui es e empresas que participam com recursos financeiros ou t c nicos custeando ou executando partes do projeto tendo acesso em contrapartida as informa es nele geradas Essa pesquisa objetiva o de senvolvimento de tecnologia mas seus resultados ficam em n vel pr comercial o que permite ades o ao projeto de empresas competidoras entre si A condu o do projeto realizad
93. da taxa coreana Em 2000 Taiwan registrou 47 vezes mais patentes que o nosso pa s eno per odo considerado acumulou 24 475 patentes A origem das paten tes de Taiwan extremamente desconcentrada indicando uma forte pre sen a de m dias e pequenas empresas geradoras A ind stria taiwanesa com maior n mero de patentes est classificada apenas em 35 lugar tamb m interessante registrar o vigoroso crescimento dos pesquisadores de Taiwan que quase quadruplicaram de 1984 para 1998 Entretanto ainda mais relevante o fato de que o n mero de doutores multiplicou se PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 99 por mais de seis passando de 15 dos pesquisadores quadro 17 em 1984 para 25 em 1998 e indicando um grande esfor o de qualifica o dos seus pesquisadores Quadro 17 patentes outorgadas nos Estados Unidos a Taiwan e ao Brasil 6 e n mero de pesquisadores de Taiwan 7 Taiwen Fesquisadores 1384 38 Tawan Patent I tornades ve adz ido Tara macka anuak 6 2 Patentes outorgadas EEH 5 ZEF E E EFF j f ZEF lg E T F Rei Taivan 222 ao arc A J T ZFF ER dr 3 EFE F E a n 4 ET f r Brazil 3 po Eno F Po Rm O EXEMPLO SOFTWARE DA NDIA Um novo exemplo nos vem agora de um pa s bem mais pobre do que n s mas que tem alcan ado em extraordin rio xito em suas a es de inova o na rea do software a ndia Com a lideran a da cidade de Bangalor
94. das cida des tem causado impactos significativos sobre o meio ambiente e com isso a popula o sofre com o comprometimento do abastecimento p bli co a piora das condi es de qualidade da gua as inunda es a m ges t o dos res duos s lidos entre outros A falta de integra o na gest o desses problemas principalmente devido setoriza o das a es p blicas tem sido uma das grandes causas do agravamento das condi es h dricas em reas urbanas Os principais impactos verificados sobre os sistemas h dricos das cidades brasileiras s o os seguintes PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 291 Contamina o dos mananciais urbanos como consequ ncia da polui o dos sistemas h dricos e da ocupa o desordenada das reas de prote o de mananciais levando redu o da disponibilidade h drica Falta de tratamento e de disposi o adequada de esgoto sanit rio industrial e de res duos s lidos Aumento das inunda es e da polui o devido drenagem urba na deficiente Ocupa o das reas derisco de inunda o com graves consequ n cias para a popula o Redu o da disponibilidade h drica O principal desafio a busca de solu es integradas e economica mente sustent veis principalmente para a popula o de baixa renda que usualmente encontra se nas condi es mais desfavor veis A possibili dade de garantir usos industriais da gua tamb m um
95. de forma a possibilitar a prioriza o dos financiamentos O apoio a projetos oriundos de demanda espont nea dever atender aos seguintes crit rios a os recursos destinados anualmente demanda espont nea n o poder o ultrapassar um percentual pr fixado dos recursos do Fundo b julgamento dos projetos ter calend rio pr fixado e ser anual c os projetos n o poder o ultrapassar o prazo de 2 dois anos de Execu o d s ser o analisados projetos apresentados por institui es quali ficadas na rea de Energia e s ser o aprovados projetos de qualidade excepcional e que ver sarem sobre temas n o cobertos pelos editais usados para as demandas induzidas ENCOMENDAS Projetos encomendados representam uma forma avan ada de in duzir o desenvolvimento de C amp T amp l Eles pressup em a exist ncia de estudo de prospec o tecnol gica que indique claramente a necessidade do Pa s desenvolver um determinado produto processo ou servi o N es se caso procede se como na Manifesta o de Interesse e na fase de divul ga o do Termo de Refer ncia introduz se os Termos Gerais das Condi es Contratuais fixando prazo e condi es de auditoria independente t cnica cont bil e financeira de acompanhamento sobre as quais o ven cedor ou vencedores obrigam se aceitando a encomenda a cumprir in clusive os testes de aceita o dos produtos processos ou servi os desen volvidos Podem compreender Enc
96. de US 60 mi lh es e importamos mais de US 850 milh es al m da pirataria e do con trabando estimados em US 920 milh es no mesmo ano PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 101 O nosso pa s N o dispomos de um bom recenseamento do n mero de pesquisa dores Segundo o MCT 13 em 2000 t nhamos 48 781 pesquisadores atu ando em 11 760 grupos de pesquisa mas possivelmente seja algo maior Esse contingente com cerca de 11 atuando no setor produtivo em pes quisas de inova o cresce a cada ano muito menos do que os mais de 5 000 doutores que formamos anualmente dos quais menos de 10 s o da rea de engenharias Quanto aos laborat rios de pesquisa em ind stri as brasileiras ainda mais obscuro Admite se que sejam algo entre uma e duas centenas Isso significa que o nosso esfor o com foco na p s gradua o aca d mica vem dando os seus frutos inegavelmente mas esses s o em par te expressiva desperdi ados por n o termos uma pol tica p blica consis tente para ampliar tanto quanto necess rio forma o de uma tecnologia verdadeiramente nacional a oferta de postos de pesquisa nas empresas Alguns desses doutores inclusive emigram atr s de oportunidades a um elevado custo social pois a sua forma o em geral foi financiada em grande parte com recursos p blicos E esses s o sempre os melhores Como uma consequ ncia dessa op o acad mica em pesquisa O pa s exibe hoje uma grave
97. de alguma forma interagem no funcionamen to e podem propiciar um melhor uso da gua A pr tica al m de setorizada em termos de uso tem a vis o essencialmente local O desafio o de criar tecnologias que permitam viabilizar o conjun to de planejamento projeto e opera o de sistemas h dricos que compatibilizem de forma sustent vel e adequada diferentes usos no con junto da bacia ou regi o hidrogr fica Qualidade da gua dos sistemas h dricos um dos maiores proble mas que o setor de recursos h dricos hoje enfrenta o da redu o da disponibilidade h drica devido degrada o da qualidade da gua dos rios lagos e aqu feros Durante muito tempo o controle da qualidade da gua foi visto apenas de forma setorial intervindo se prioritariamente no efluente da ind stria e nos efluentes dom sticos geralmente sem tra tamento A ind stria foi fiscalizada e obrigada a melhorar seu efluente O poder p blico tem buscado financiamento para os efluentes dom sticos mas na tica de gest o de bacias hidrogr ficas apenas essa a o n o suficiente Juntam se a essa fonte de polui o as cargas difusas de ori gem urbana e rural al m da polui o oriunda da minera o Para a melhoria da qualidade da gua dos rios necess rio identifi car as cargas das bacias identificar os locais cr ticos e investir na redu o dessas cargas O levantamento de informa es a fiscaliza o e o monito ramento dos rios
98. de hoje por nada terem de prosaicas Importa para a aferi o da qualidade do que escreve o jornalista jornalista de televis o tamb m escreve estar o texto ou n o de acordo com o que reza a ci ncia concretizada na condus o do artigo cient fico mais recente Mas de que maneira este crit rio de bom ou ruim que se baseia na adequa o a uma verdade pr prio do jornalismo sobre ci ncia dife rente dos crit rios do que bom ou ruim para outros jornalismos como o jornalismo de pol cia ou de economia ou da cobertura pol tica Se o privil gio for dado ao termo jornalismo ensina a tradi o do of cio da reportagem ainda a base sobre a qual se assenta o edif cio da informa o jornal stica apesar de seus detratores em seu primeiro mandamento PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 323 n o te fiar s em uma s fonte para escrever tuas mat rias Esta esp cie de d usula p trea do bom jornalismo que encontra sua express o mais empobrecida e mais esvaziada na rubrica Outro Lado da Folha de S o Paulo brota da certeza compartilhada entre jornalistas de que a especi alidade desta tal de verdade nos escapar e de que na profiss o trata se de aprender a lidar com vers es Trata se de construir a partir de vers es da verdade das fontes uma outra vers o da verdade A reportagem uma narra o esta outra vers o e note se que sua fonte afinal O pr prio jornalista
99. depend ncia tecnol gica consubstanciada por um crescente disp ndio em licenciamento de patentes transfer ncias tecnol gicas e aquisi o de programas computacionais softwares com elevada elasticidade em rela o ao crescimento do PIB Assim desde a abertura do nosso mercado no in cio da d cada dos anos noventa tendo que competir com os produtos importados a nossa economia elevou sig nificativamente o seu disp ndio direto em tecnologia registrado no Ban co Central conforme a Tabela Tabela US milh es 14 102 Roberto Nicolsky Vemos que para oferecer um pouco mais de competitividade a in d stria brasileira fez a demanda de inova es tecnol gicas crescer cerca denovevezes em apenas 5 anos nos quais o PIB cresceu apenas 23 Um item como o LEP quase chegou a cem vezes mais f cil de ver que essa tend ncia insustent vel para um crescimento prolongado pois agrava r necessariamente o deficit do nosso balan o de pagamentos principal mente se tentarmos elevar a taxa de crescimento para n veis que fa am a nossa renda per capita acompanhar os pa ses l deres n o deixando cres cer o atual desn vel Lamentavelmente os disp ndios com inova es importadas n o se resumem aos US 2 bilh es acima A Tabela n o leva em conta a pirataria e contrabando de software que em 1999foi estimada em US 920 milhoes para uma licenciamento legal de c pias de US 850 milh es j quase o dobro de 1997
100. distribui o e gest o dos Fundos para pesquisa e desenvolvimento destinados ao setor el trico M anual O perativo descri o dos procedimentos operacionais b sicos a serem adotados pelos diversos tipos de projetos isolados ou coo perativos integrantes dos Planos Plurianuais de investimento do Fundo Setorial de Energia El trica CT EN ERG MCT Minist rio de Estado para assuntos da Ci ncia e Tecnologia Normas T cnicas recomenda es acerca de procedimentos e pro cessos t cnicos elaboradas por um comit especializado integrante de uma entidade normativa No Brasil a entidade normativa nacional a ABNT Pesquisa A plicada atividades de investiga o cient fica executa das com o objetivo de aprofundamento ou aplica o de conhecimentos 238 Fundo Setorial de Energia El trica preexistentes com vistas ao desenvolvimento ou aprimoramento de pro dutos processos ou servi os Pesquisa Cient fica e Desenvolvimento Tecnol gico P amp D pelo Decreto n 3 867 01 sao atividades relacionadas ao desenvolvimento tecnol gico experimental ao desenvolvimento de tecnologia industrial b sica implanta o de infra estrutura para atividades de pesquisa forma o e capacita o de recursos humanos e difus o do conhecimen to cient fico e tecnol gico Pesquisa Estrat gica atividades de pesquisa cient fica ou desen volvimento tecnol gico que pode resultar em posicionamento privile giado do seu empreend
101. e ISSN 1413 9375 Sum rio Estrat gias para ci ncia tecnologia e inova o Desafios estrat gicos em ci ncia tecnologia e inova o EUC CMOS 0 fd ROSE DER PURE NNE De SIRER RR DE 1 RDENDERE SE De NEN NEN DE REED ORDER PERDE 5 Regionaliza o das pol ticas de C amp T concep o a es e propostas tendo em conta o caso do Nordeste Abraham B Sicsu Jo o Policarpo R Lima n 23 Desafios institucionais para o setor de ci ncia e tecnologia o sistema nacional de ci ncia e inova o tecnol gica Tirso W S enz Sanchez Maria Carlota de Souza Paula 42 Inova o tecnol gica e o papel do governo Rendo TONS CCO As ota iria O Uia STE E E 64 Inova o tecnol gica industrial e desenvolvimento sustentado Roberto NICOS casais ba nani fia duio nad E nd ada De a dd 80 Ci ncia e tecnologia acompanhamento e avalia o Estrat gias para um sistema de indicadores de C amp T no Brasil Lea Maria Sirint Velo ce querias sereia a E 109 O perfil dos doutores ativos em pesquisa no Brasil Reinaldo Guimar es Ricardo Louren o Silvana Cosac s 122 Um esfor o de contribui o an lise da pesquisa em sa de no Brasil Marilia Bernardes MARQUES casaca Gra naaa a ade 151 Difus o e divulga o os desafios do jornalismo cient fico Jornalismo cient fico lobby e poder Milson da Costa Bueno isasi raais aa ia raais 168 Comunica o p blica e cultura cientifica Fabola de OVA Md ed 6 RR PRP e NEN UPS RDARE RI
102. e M rio C Carvalho Jr ressaltando no entanto que qualquer erro que por ventura venha ser encontrado de responsabilidade exclusiva do autor PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 65 No entanto ainda que contempor neo ao processo Malthus n o percebeu a significativa transforma o que estava se iniciando na econo mia e que ficou denominada Revolu o Industrial N esta poca o capital um fator acumul vel passou a ganhar maior import ncia no processo produtivo Desse modo medida que a popula o crescia o mesmo ocor ria com o estoque de capital evitando a redu o da produtividade margi nal do trabalho Ainda mais importante foi a sucess o de novos produtos e processos de produ o que foram sendo introduzidos na economia fazendo com que a produtividade do trabalho e do capital crescesse sig nificativamente desde ent o Ou seja n o s a produ o n o cresceu menos do que a popula o como o significativo crescimento das inova es possibilitou que ela cres cesse bem mais r pida Por conseguinte o padr o de vida da popula o melhorou consideravelmente durante os anos que se seguiram Note se que embora o processo de acumula o de capital investimento tenha sido de grande signific ncia para a n o confirma o das previs es de Malthus a inova o seja de produto ou de processo e o resultante au mento de produtividade progresso tecnol gico apresentou se como o principal mot
103. e vai certamente fracas sar pelo mecanismo dos fundos setoriais como j ocorreu na d cada dos anos setenta com a tentativa de faz lo atrav s do FNDCT Portanto a pol tica de fomento pesquisa tem queter por objetivo a mobiliza o das ind strias para a inova o E esse objetivo por m tamb m deve ser norteador de pol ticas p blicas consistentes com a inova o gerada no pa s priorizando a educa o b sica e t cnicas a forma o dos recursos humanos demandados pelas ind strias preferenciando as na procedi mentos de compras e suprimentos nas reas de sa de transporte ener gia telecomunica es etc na prefer ncia e nas taxas dos financiamentos e principalmente atrav s de uma pol tica fiscal Ou seja precisamos urgentemente estabelecer um novo paradigma para o nosso desenvolvimento para que este gere um crescimento sus tentado a longo prazo e dependa essencialmente das nossas pr prias de cis es Esse paradigma a inova o tecnol gica e no esfor o de criar essa nova cultura todas as institui es de pesquisa t m um papel fundamen tal e indeclin vel Esperemos que assumam essa lideran a e n o deixem escapar essa oportunidade hist rica de mostrar as suas fun es sociais A op o pela inova o tecnol gica uma decis o estrat gica mais ampla que deveria ser um eixo de atua o um norteamento e um fator detra o para uma pol tica industrial de crescimento sustentado do pa s com
104. economia alema Possivelmente esse tipo de rela o seja indicativo de que uma par te substancial do PIB alem o tenha outros fatores de tra o menos de pendentes do DPD tais como setores de tecnologia tradicional nos quais o dinamismo econ mico seja determinado por ganhos de parcelas cres centes do mercado interno ou externo e pela redu o de custos decor rente de aumentos de produtividade por fatores de escala Este fato pode explicar o mais fraco desempenho das patentes alemas outorgadas nos Estados Unidos que t m apresentado um crescimento linear de 142 uni dades agregadas a cada ano quadro 8 aqu m proporcionalmente do crescimento das patentes americanas 6 Quadro 8 Alemanha patentes nos EUA de 1980 a 2000 8 e pesquisadores de 196 a 1997 6 Ader nha Parii Outorgados nos Estados Unidos Memanha Pesquisadores 1968 1997 Tax dnvalmedia jafi sii heare 142 pitne T na anual m dia d d9 Patentes outorgadas hilha es de pesquisadores Um outro dado interessante a expans o do n mero de pesquisa dores na Alemanha Nota se que a sua taxa de crescimento a mesma do DPD RSP e que segue at as suas inflex es tendo por m as flutua es sensivelmente atenuadas O salto havido no ano de 1991 corresponde unifica o alem havida naquele ano ap s o qual h uma tend ncia estabilidade como j se observara no desempenho americano Os dados dos quadros referentes aos valores do DPD RSP e o n
105. efici ncia de m dio prazo na busca de op es tecnol gicas para os setores foco dos Fundos BREVE RELATO DAS POL TICAS EM CURSO NOS ESTADOS NORDESTINOS Tendo em mente os princ pios acima procurou se em pesquisa recente Coutinho et ali 2001 analisar a situa o atual das pol ticas esta duais no Nordeste Parece nos pois oportuno apresentar aqui mesmo que de forma sucinta as principais a es em curso com vistas formula ao de algumas propostas que podem contribuir para uma maior efetividade de resultados Entrevistas realizadas com representantes de universidades secret rios de Estado empresas p blicas e privadas entre outros agentes envol vidos com o tema abordado mostram que os estados de Pernambuco e Cear s o aqueles que t m propostas mais estruturadas para o setor de C amp T 32 A B Sicsu amp J P R Lima No Cear percebe se que as principais cadeias produtivas est o melhor organizadas nos setores t xtil cal ados alimentos derivados do trigo constru o civil predial e pesada metal mec nica suporte para refinaria porto esiderurgia agroind strias sendo a do caju a mais avan cada software e turismo Esta estrutura o ainda necessita muito de a es modernizadoras e continuadas que permitam sua evolu o para se tornarem mais compe titivas Apresentam baixa produtividade baixa qualidade e baixos pre os no setor prim rio O principal projeto estruturador est no C
106. es em termos de qualidade na forma o futura advindas do fato de rec m doutores estarem orientan do novos doutorandos numa propor o presumivelmente alta 6 Alcan ou plenamente seus objetivos o componente de pol tica que deu prioridade forma o doutoral no pa s Dentre os que se douto raram at 1985 mais de 40 o fizeram numa institui o estrangeira Den tre os doutorados na d cada de 90 apenas um em cada cinco doutorou se no exterior Se associarmos esta evid ncia concentra o institucional dos doutorados no pa s 82 em dez institui es talvez deva merecer maior aten o a partir de agora a necessidade de uma pol tica de douto ramentos plenos no exterior mantida a seletividade um pouco mais ampliada 7 A acelera o da forma o doutoral na d cada de 90 foi acompa nhada de um marcante aumento da idade m dia ao doutorar se Parte PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 145 desse fen meno pode ser atribu do ao crescimento dos doutoramentos em reas onde a erudi o joga um papel mais importante Uma outra parte pode ser consequ ncia das determina es da Lei de Diretrizes e Bases que fizeram com que um contingente importante de docentes com alguma atividade de pesquisa decidissem fazer seus doutorados De qual quer modo o fato deve merecer acompanhamento pois sua intensifica o ou mesmo persist ncia pode indicar insufici ncias na pol tica de p s gradua o no pa s
107. esperar maior envolvimento em um projeto nacional com maior peso para o desenvolvimento tecnol gico pela simples raz o de que o centro decis rio e das opera es da empresa nacional se encontra no pr prio Brasil Por outro lado com as empresas estrangeiras haveria a necessidade do governo federal negociar para que pelo menos parcela do seu desenvolvimento tecnol gico seja realizada no Brasil ou que a empresa estrangeira contribua com o Brasil na forma o de recursos humanos ou na efetiva transfer ncia de tecnologia ou ainda na capacita o de fornecedores Enfim independente da meta a 18 Eug nio Staub ser negociada o governo poderia exigir maior compromisso das empre sas estrangeiras com a capacita o tecnol gica local Este tipo de postura diante do setor privado pertinente para uma s rie de setores industriais n o apenas para a eletr nica uma vez que as empresas estrangeiras ocupam importantes posi es na estrutura indus trial brasileira De outra parte a experi ncia internacional ensina a im port ncia de dispor de empresas nacionais com porte capacita o pro dutiva e tecnol gica O desenvolvimento nacional em especial o tecnol gico pressup e a exist ncia de empresas nacionais Mas nem todas as empresas nacionais est o em condi es ou te riam potencial para participar desses desafios mais ambiciosos em termos de desenvolvimento tecnol gico Na realidade s o poucas as empresas que se destaca
108. este controle s ocorre quando h autoriza o judicial A amea a pesa no entanto sobre a comunica o pessoal porque potencialmente por qualquer interesse ou inten o com bater a pornografia infantil impedir a propaga o de v rus na Internet promover a espionagem industrial ou com fins militares ou ainda ca ar hackers o FBI poder se julgar no direito de rastrear as mensagens A oposi o republicana notadamente s v speras de uma concorrida elei o presidencial n o ficou sens vel aos argumentos do FBI e ajudou a engrossar a corrente de reclama es contra mais este instrumento de in vasao de privacidade 35 O conte do dos sites para pa ses autorit rios tamb m incomoda os governantes A Ar bia Saudita bloqueou no in cio do segundo semes tre de 2000 o acesso a um site hospedado no Yahoo porque segundo as autoridades daquele pa s a maior parte do conte do vai contra os 184 W C Bueno valores religiosos sociais e pol ticos do reino De alguma forma h algu ma l gica nesta a o truculenta na Ar bia Saudita n o existem cinemas ou teatros os restaurantes s o segregados por sexo e homens e mulheres n o podem ser vistos juntos O acesso Internet por meio de um nico provedor foi liberado pelas autoridades rabes em janeiro de 1999 36 Em agosto de 2000 a Justi a americana conseguiu descobrir que onze empresas farmac uticas estavam violando a privacidade dos
109. estudos apenas como suporte aos primeiros Portanto deve haver um limite percentual dos recursos do Fundo para estes ltimos 6 No quetange ao Fundo dos Fundos dever se ia centrar suas a es na consolida o da infra estrutura laboratorial das Universidades e cen tros de pesquisa que nos ltimos anos sofreram processos de sucateamento e obsolesc ncia nas mais diferentes reas pela inexist ncia de mecanis mos espec ficos de apoio ao reequipamento e atualiza o 7 O desenvolvimento de tecnologias est intimamente ligado a re alidades concretas A exist ncia de centros espraiados pelo Pa s pode vir a ser importante fator de articula o de novas oportunidades e dinamizador de v rios segmentos das respectivas cadeias 8 Devem ser incentivados cons rcios de pesquisa e desenvolvimen to o que poder formar e consolidar redes de trabalho em largo prazo 6 Um breve relato de algumas a es ligadas aos Fundos pode ser visto em Lima e Sics 2001 Por limita es de espa o tais a es n o est o aqui referidas PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 Dezemero 2001 31 9 b sico rediscutir um projeto n o s de operacionaliza o mas de avalia o e de monitoramento As ag ncias envolvidas na gest o dos Fundos t m experi ncias n o apenas em mecanismos operacionais como tamb m em acompanhamento e avalia o de impactos e em monitora mento de programas de porte Essas compet ncias devem ser melhor aproveit
110. fico e Tecnol gico INTRODU O Os Fundos Setoriais de C amp T foram criados para incentivar o desen volvimento cient fico etecnol gico em reas estrat gicas e construir uma nova forma definanciamento de investimento em C amp T Os Fundos deve r o financiar desde encontros congressos publica es aux lios indivi duais infra estrutura de pesquisa bolsas de forma o e de fomento tecno l gico projetos cooperativos entre universidades e empresas rede coope rativas entre entidades de pesquisa at grandes projetos estruturantes MCT 2000 O Fundo de Recursos H dricos CT HIDRO foi criado por lei e se baseia em recursos para compensa o financeira pela explora o de recur sos h dricos As diretrizes b sicas do financiamento das atividades pelo Fundo foram estabelecidas na referida lei e s o as seguintes financia mento de projetos cient ficos e de desenvolvimento tecnol gico destina dos a aperfei oar os diversos usos da gua de modo a garantir atual e s futuras gera es alto padr o de qualidade utiliza o racional e integrada com vistas ao desenvolvimento sustent vel e preven o e defesa contra fen menos hidrol gicos cr ticos ou devido ao uso inadequado de recur sos naturais Para o funcionamento do CT HIDRO necess rio estabelecer a estra t gia para financiamento das atividades suscet veis de atender os objeti vos estabelecidos para o Fundo O Minist rio da Ci n
111. gradua o det m a maior capaci dade de P amp D no Brasil j que boa parte das atividades de pesquisa se desenvolvem em geral atrav s de disserta es de mestrado e teses de doutorado Atualmente dezoito institui es UFPE UFC UERJ UFMG FUA UNESP RC UNISINOS UFBA UFRJ UFOP USP UNICAMP INPE UnB UFPA UFRN UFPR UFRGS ON INPE oferecem mestrado em 26 reas de concentra o e doutorado em 18 reas de concentra o vinculadas geologia de suporte explora o e avalia o de distritos mineiros induindo geof sica Duas universidades UFMG eUFRGS pos suem mestrado e doutorado em engenharia de minas e metalurgia lavra beneficiamento mineral metalurgia extrativa e meio ambiente na mine ra o Uma universidade USP possui mestrado e doutorado em enge nharia de minas lavra beneficiamento mineral meio ambiente na mine ra o e economia mineral Duas universidades UFOP e UFPB ofere cem mestrado em engenharia de minas lavra e beneficiamento mineral S o tr s as institui es nacionais com mestrado e doutorado em metalur gia extrativa UFRJ PUC RJ USP e duas com mestrado e doutorado em economia mineral e reas afins UNICAMP UFRJ Ao todo o pa s possui mestrado em 37 reas e doutorado em 29 reas de concentra o relacionadas ao Setor Mineral 2 3 SSTUA O ATUAL DOS RECURSOS HUMANOS Atuam em car ter permanente nas institui es acad micas com cursos e atividades de pesquisa no S
112. ind strias de equi pamentos e insumos para os usu rios de gua empresas de explora o de gua subterr nea empresas de monitoramento de transporte ener gia agricultura navega o ind stria da constru o civil empresas de consultoria entre outros Atualmente existe incipiente ind stria de equipamentos de monitoramento laborat rios de aferi o quantitativos e qualitativos que atendam as necessidades do pa s O impacto no desenvolvimento tecnol gico neste setor pelo investimento do Fundo dever ser principal mente a no aumento da capacidade de desenvolvimento de equipamen tos e servi os no setor de atendimento aos usos e conserva o da gua b na melhoria da capacita o de projeto e planejamento das empresas de servi os c criar uma base de desenvolvimento de softwares voltados para a rea de recursos h dricos Setor p blico os principais impactos no setor p blico se referem a a desenvolvimento de tecnologia para monitoramento quantitativo e qualitativo voltada para os condicionantes dos ambientes brasileiros b aprimoramento do gerenciamento dos sistemas h dricos por meio de mecanismos institucionais c na previsibilidade hidroclim tica dos refe ridos sistemas 6 4 IMPACTO PARA A SOCIEDADE E CONSERVA O AMBIENTAL Os programas de investimentos apresentados neste documento de diretrizes foram todos voltados para objetivos da sociedade e conserva o ambiental Dessa forma medida qu
113. insistem com vit rias importantes em alguns Estados americanos como Kansas em fazer com que as escolas abandonem a teoria da evolu o proposta por Darwin privilegiando os textos b blicos tomados ao p da letra Desta forma uma gera o inteira de estudantes fica privada de uma explica o cient fica fundamental n o pode incluir o Big Bang como uma op o racional para o in cio do uni verso e tem que se curvar ao primado da f A situa o grave porque reacende o fanatismo num momento em que por a o de religiosos e cientistas ci ncia e f estavam se aproximan do buscando uma conviv ncia harmoniosa respeitados os seus limites e suas espec ficas fun es sociais N este sentido ainda que tardia deve ser louvada a atitude do papa Jo o Paulo Il em nome da Igreja Cat lica reabilitando Galileu e Cop rnico e aceitando ainda que sem entusiasmo a teoria da evolu o 52 A preocupa o com esta escalada contr ria ci ncia tem sentido sobretudo quando se observa que em muitos pa ses e o Brasil um exem plo flagrante disso os meios de comunica o v m sendo gradativamente numa propor o surpreendente apropriados por grupos religiosos mui tos deles com princ pios e pr ticas que se mostram resistentes ao uso da raz o Pode se antever com esta concentra o da m dia por religi es sei tas ou cren as que a divulga o cient fica mantido este confronto entre ci ncia e religi o po
114. interesses em P amp D para as empresas privadas de eletri cidade Linhas de pesquisa que exigem maior tempo de matura o e impli cam frequentemente em maiores riscos para o investidor tender o a n o ser contempladas pelo setor privado conforme j mencionado razo vel esperar que a pesquisa estrat gica stricto sensu das concession rias pri vadas ser realizada fora do mbito dos recursos e do escrut nio da ANEEL uma vez que normalmente esta atividade dever ter um car ter sigiloso e tem o objetivo de colocar a empresa interessada em condi es de vanta gens frente s demais Deve se esperar portanto que muitos dos proje tos financiados com recursos regulados pela AN EEL tender o a reduzir custos operacionais das empresas aumentar suas vendas de eletricidade e tamb m atender aos requisitos regulat rios que o pr prio rg o regula dor poder impor e que gerem uma demanda por atividades de P amp D Internacionalmente tem se verificado que P amp D na rea energ tica tem sido importante componente para que empresas de energia seus fornecedores e fabricantes de equipamentos eletro eletr nicos possam melhorar seus produtos e desenvolver novos Essa tem sido uma maneira com quefirmas procuram aumentar sua participa o no mercado O CT EN ERG dever observar essas caracter sticas para planejar suas atividades PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 219 INSTITUI ES DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO
115. k i ki USE bilh es valores oorr ent 94 Roberto Nicolsky Note se que o crescimento do PIB da mesma ordem de magnitu de do que o da Cor ia mas o componente do setor produtivo do DPD bem maior cerca de dois ter os acima da taxa do PIB Isso se deve essenda almente a uma tend ncia de mudan a do perfil definanciamento do DPD com expressivo aumento do componente RSP posto que ainda hoje a participa o de fundos p blicos superior a um ter o bem acima da Cor ia Esta circunst ncia decorre em parte do fato de Taiwan ter uma economia com uma elevada participa o de pequenas e m dias empresas 98 que ocupam 80 da m o de obra e geram metade da exporta o de cerca de US 150 bilh es ano 2000 M as talvez o dado mais caracter s tico do ambiente empresarial de Taiwan que um ter o das pessoas econo micamente ativas trabalha em empreendimentos pr prios ou de familia res H pois um deliberado fomento a P amp D nas pequenas e m dias empre sas elevando assim a participa o dos fundos p blicos no financiamen to global BRASIL Para melhor avaliarmos o crescimento que o DPD est acarretando a esses pa ses devemos compar los com o nosso que vemos no quadro 14 no per odo 1966 1999 Para uma melhor an lise das pol ticas p blicas em P amp D exercidas ultimamente vemos tamb m o per odo 1981 1999 as chamadas d cadas perdidas pela falta de rumo e de um mecanismo de tra o para o nosso
116. mecanismos e instrumentos de execu o das pol ticas setoriais aos fundamentos e s condi es essenciais para a realiza o do mesmo A bstract Thearticle pointsout what Scienceand Technology s big challengeis to understand the main idea of the national scientificand innovational system and to consider this asthe base of a strategicand sectorial politics focused on the promotion for sustained development Ata micro level each institute s role is to recognize themselves as part of this system and to promote mechanisms and tools to the political sector s performance to foundations as well as proper conditions to make this happen PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 63 Os Autores Maria CARLOTA DE SOUZA PAULA mestre em Ci ncia Pol tica pela Universidade Fede ral de Minas Gerais UFMG e doutora pela Universidade de S o Paulo USP no De partamento de Ci ncia Pol tica Foi pesquisadora pela Universidade de Carlton Ot tawa e pela Universidade de Nanterre Fran a Vem trabalhando em organiza es de C amp T no Brasil de modo especial para o Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient fico e Tecnol gico CN Pq e para o Minist rio de Ci ncia e Tecnologia MCT Atualmente consultora de A amp A para o PRONEX CNPq Foi eleita recentemente como coordenadora internacional do Subprograma XVI Gest o de C amp T do CY TED Tirso W S enz Engenheiro Qu mico pelo Rensselaer Polytechnic Institute Troy New Yor
117. mente incorreto tende a produzir uma separa o perigosa e indesej vel entre pesquisadores tecn logos produtores e todos os demais atores den tro de um processo de inova o Ou seja o conhecimento cient fico tem seu campo e din mica espec ficos ao mesmo tempo em que fator im prescind vel aos processos de inova o Dentro dessa concep o SNCIT pode ser definido da seguinte for ma Um Sistema Nacional de Ci ncia e Inova o Tecnol gica uma rede de institui es nos setores p blico e privado cujas atividades e intera es iniciam geram importam modificam e difundem novas tecnologias Quanto ao desenvolvimento e consolida o desse sistema devem sublinhar se v rios aspectos O estabelecimento de novos modelos organizativos sobre inova o e sobretudo de sistema requer transforma es profundas e radicais de tipo subjetivo preciso quebrar mentalidades e modelos estabeleci dos durante muito tempo em todos os atores N o tem sentido criar um sistema se estas barreiras subjetivas n o s o derrubadas atrav s de um processo constante e acelerado N o existem receitas sobre como estabelecer este tipo de sistema em diferentes pa ses As estrat gias pol ticas e instrumentos dependem das caracter sticas e condi es particulares bem como das propostas ou projetos nacionais assumidos em cada caso Nos pa ses desenvolvidos existem diferen as importantes quanto forma de organizar o siste
118. mesmo efeito de tra o do PIB e de gera o de um crescimento sustentado Isso fez a diferen a para o nosso pa s cujo esfor o organizado de pesquisa iniciou se com a cria o do CNPq e da CAPES em 1951 dedica dos exclusivamente forma o de recursos humanos altamente qualifi cados para a expans o das universidades e a cria o de seu sistema de pesquisa cient fica A percep o era a de que a pesquisa acad mica gera ria conhecimentos que naturalmente se transformariam em inova es tecnol gicas ou seja o chamado modelo linear de pesquisa ou inova o O conceito impl cito era o de que sem gera o pr pria de conhecimentos ci ncia n o seria poss vel dominar a tecnologia e fazer inova es Ou seja a expectativa era a de transformar em produtos inovados as desco bertas realizadas nas nossas universidades e institutos de pesquisa 96 Roberto Nicolsky Os pa ses que como o nosso aplicam o modelo linear de DPD Am rica Latina Europa Oriental frica e muitos pa ses orientais n o se tor naram geradores de inova es tecnol gicas embora alguns tenham constru do uma ci ncia de primeiro n vel contemplada com v rios Pr mios Nobel tais como a R ssia e a ndia O modelo linear de DPD n o deu certo como tra o do desenvolvimento em nenhum pa s queo tenha aplicado pois n o possibilita o desacoplamento local entre descoberta e inova o COMPARA ES DOS RESULTADOS A melhor forma de comp
119. mica In O Estado deS Paulo 06 07 2 000 p A 22 Gatan Thomas Espionagem o novo foco de tens o comercial entre os EUA e a Europa In Valor Econ mico S o Paulo 02 06 2 000 p A 10 Bailby Edouard Sem licen a para espionar In Cadernos do Terceiro Mundo Editora Terceiro Mil nio Rio de Janeiro n 210 junho 1 999 p 60 3 O Grande Irm o de Orwell existe In Jornal da Tarde S o Paulo Caderno de Inform tica 16 03 2 000 p 1D e 5 D Betting Joelmir O grampo global In O Estado de S Paulo 27 02 2 000 p B 2 Horta Ana Magdalena Um grampo bilion rio In poca S o Paulo 22 05 2 000 p 116 8 Grisotto Raquel Invas o de privacidade In Di rio Popular S o Paulo 14 03 2 000 p 4 31 Eaglesham Jean Empresas brit nicas j podem espiar funcion rios In Valor Econ mico S o Paulo 05 10 2 000 p A 9 32 Coker Margaret Ag ncia russa vai espionar mensagens na Internet In Valor Econ mico S o Paulo 11 09 2 000 p A 9 33 Kynge James China imp e novas restri es Internet In Valor Econ mi co S o Paulo 03 10 2 000 p A 14 34 Campbell Duncan Vigil ncia na Internet cresce e causa pol mica In O Estado de S Paulo 13 08 2 000 p B 16 35 Taquari Carlos FBI nega que tenha criado Big Brother In Gazeta M er cantil S o Paulo 19 09 2 000 p 8 36 Ar bia Saudita bloqueia Yahoo In Jornal do Commercio Rio deJaneiro 15 08 2 000 p B 10 37 Justi a dos
120. ncia e inova o Para melhor encaminhar esta reflex o importante deixar claro alguns conceitos e rela es que decorrem e ao mesmo tempo embasam a Vis o aqui preconizada permeando todo este documento Dentre estes conceitos destacam se os de tecnologia de inova o tecnol gica e de sistema de ci ncia e inova o Tecnologia o conjunto de conhecimentos cient ficos e emp ricos de habilidades experi ncias e organiza o requeridos para produzir distri buir comercializar nos casos em que se aplique e utilizar bens e servi os Inclui tanto conhecimentos te ricos como pr ticos meios f sicos know how m todos e procedimentos produtivos gerenciais e organizacionais A observa o nos casos em que se aplique deve se ao fato de que muitas tecnologias n o s o desenvolvidas com um fim comercial mas social como muitas das tecnologias para a sa de p blica a educa o e campanhas de tipo social Partindo dessa defini o julgamos importante destacar 2 Embora primeira vista essas considera es possam parecer dispens veis por demasiado acad micas e de amplo conhecimento para o p blico deste ve culo nossa inten o em relembr las aqui porque dessas formas peculiares de relacionamento entre a ci ncia e a tecnologia derivam se importantes desafios para as ag ncias e outras institui es de C amp T como se ver frente 3 Defini o adaptada pelos autores de S enz amp Garc
121. ncia em estabelecer correla es estreitas entre gen tica e comportamento humano propalando a descoberta do gene da felicidade da depress o da intelig ncia etc como se o ser huma no fosse apenas uma programa o gen tica e a cultura e o meio ambiente meros acess rios da exist ncia humana O jornalismo cient fico n o pode incorporar sob nenhuma hip te se esse novo modismo porque sem nada acrescentar ao mundo da ci n cia e do entendimento humano ele pode inspirar uma nova onda de pureza gen tica como a que assistimos nos tempos do holocausto At h 196 W C Bueno pouco tempo como j vimos neste artigo pa ses de Primeiro Mundo penalizavam portadores de defici ncias h not cias de que mulheres eu rop ias foram esterilizadas apenas porque usavam culos e poderiam transmitir esta defici ncia a seus filhos comprometendo a pureza da ra a portanto seria uma postura irrespons vel e eticamente conden vel escancararmos novamente em nome de um pretenso interesse jornal stico as portas para esta odiosa forma de discrimina o preciso separar ci n cia de fic o sobretudo quando esta alimentada seja pela ignor ncia seja por interesses esp rios moralmente indefens veis como a de segu radoras que exigem testes de DNA e de empresas que tamb m os apli cam tentando selecionar apenas funcion rios saud veis Os desafios do jornalismo cient fico no s culo XXI n o s o peque nos Simple
122. no Campo da Sa de no Brasil Desafios em Ci ncia e Tecnologia no Brasil Bras lia CNPq 118 p 154 M B Marques procedeu se classifica o de cada uma das bolsas PQ de pesquisa em sa de em um dos seguintes temas 1 pobreza desigualdades sociais e prioridades em sa de PDSPS 2 doen as infecciosas DI 3 doen as gen ticas cr nicas e degenerativas DGCD 4 sa de e meio ambiente SMA 5 acidentes intoxica es e viol ncias AIV 6 sa de do trabalhador ST 7 sistemas e pol ticas de sa de SPS 8 ci ncia e tecnologia em sa de C amp TS 9 pesquisa desenvolvimento produ o e qualidade de imunobio l gicos e medicamentos PDPQIM RESULTADOS No m s 09 2000 o sistema registrava 2 013 bolsistas PQ nas Grandes reas Ci ncias Biol gicas e Ci ncias da Sa de distribu dos por 21 reas do conhecimento tabela 1 As 1 676 bolsas strictu sensu das 18 reas do conhecimento conside radas representam 83 26 do total de 2 013 bolsistas Est o distribu das em 953 das CB 5 e 723 das CS 43 Desse total foram dassificadas 1 008 60 bolsas em nove categorias tem ticas e em 668 40 a condi o de pesquisa em sa de ou a classifica o em um dos nove temas n o p de ser estabelecida Esta ltima situa o ocorreu sempre que as infor ma es consultadas referiam se exclusivamente a metodologias laborato riais modelo animal gen tica molecular estudos morfom tricos en
123. o disp ndio em P amp D DPD n o tem uma via ni ca de execu o Em verdade esse disp ndio pode ser e assim o exerci do nos diversos pa ses segundo diferentes pol ticas de pesquisa O nosso prop sito termos dados reunidos para uma vis o cr tica do nosso de sempenho e assim definirmos um caminho para que o nosso DPD ve nhaaser efetivamente um fator detra o para o nosso desenvolvimento PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 81 sustentado promovendo assim o aumento da renda esua melhor distri bui o Mais do que um artigo de opini o o presente trabalho destina se a oferecer aos interessados um acervo de dados com aceit vel n vel de consist ncia t o completo quanto poss vel embora rido N o tem por tanto a pretens o de esgotar uma exaustiva an lise e sua interpreta o legando a principal parte dessa rdua tarefa para uma futura oportuni dade ou para analistas mais atilados Porque o prop sito desse estudo n o a an lise do desempenho de cada pa s mas t o somente as rela es do crescimento do PIB com o DPD e seus componentes e tamb m por simplicidade adotou se a mesma raz o de defla o dos valores em d la res correntes para todos os casos e per odos raz o m dia de 3 ao ano Os dados apresentados n o t m a pretens o de atender s exig nci as de rigor de um trabalho acad mico por n o serem integralmente de fontes prim rias A parte referente ao PI
124. o e avalia o selecio nados entre aqueles provados pela a o do MCT e sua ag ncias bem como entre mecanismos inovadores adequados s necessidades estrat gicas definidas pelos fundos PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 315 Dada a diversidade dos mecanismos e instrumentos de apoio deve r o ser definidos crit rios diferenciados para avalia o eacompanhamento das diferentes a es especialmente considerando quetais a es dever o ser acompanhadas e avaliadas em estreita coopera o com as ag ncias respons veis pela execu o dos programas e projetos o CNPq a FINEP as Funda es Estaduais de Apoio a Pesquisa as Secretarias de C amp T dos Estados etc o que torna a a o complexa e multifacetada Desta forma ser o empregados procedimentos facilitadores da implementa o do acompanhamento e da avalia o compreendendo o lan amento de editais de formatos variados configurados de acordo com as necessidades de implementa o definidas pelo Comit Gestor Estes podem prever a contrata o de plataformas programas mobilizadores projetos cooperativos em rede projetos espec ficos encomendados a cen tros de excel ncia apoio a programas induzidos dentre outras poss veis formas de fomento Indicadores de esfor o e de resultado dever o ser desenvolvidos para a avalia o destas atividades bem como aqueles ne cess rios avalia o dos impactos econ micos sociais e ambientais cau sados
125. o em sa de vigil ncia epidemio l gica planejamento gest o e avalia o de servi os de sa de e outros Do ponto de vista da relev ncia cient fica as tr s ltimas d cadas do s culo XX significaram para a pesquisa em sa de uma era de extraor din ria acelera o nos avan os em dire o gen mica humana e de ou tros mam feros de insetos vetores de microorganismos e de parasitas e aos estudos p s gen micos Ao efetuar a aprecia o estrat gica e gerencial do conjunto de bolsas analisadas o gestor dever ter em conta que no presente o potencial da interven o preventiva curativa para reabili ta o e diagn stico da medicina foi significativamente ampliado com a incorpora o de um conjunto de inova es tecnol gicas e para os pr xi mos 50 anos antecipam se conquistas ainda mais extraordin rias me dida que a gen tica molecular vai evoluindo em sua trajet ria por toda as disciplinas e especialidades m dicas biom dicas e em sa de p blica O cient fico e o tecnol gico se integram no moderno processo de pesquisa em sa de e quanto mais b sico ou fundamental for o resultado do traba lho cient fico maior ser a amplitude dos seus impactos e consequ ncias nos planos econ mico e social Assim na biotecnologia de aplica o em sa de aplica es de grande potencial s o derivadas de avan os nos co nhecimentos b sicos da biof sica da bioqu mica e da gen tica Em terceiro lugar a
126. o indutor do processo de transforma o inserindo em suas principais preocupa es a busca de inova o e de moderniza o dos setores da economia Tal inser o dada a baixa capacidade de poupan a regional e o j tradicional endividamento das diferentes inst ncias de governo leva necessidade de definir prioridades e concentrar esfor os dando escala significativa aos programas e a es na rea de C amp T Acredita se fortemente que estes esfor os ser o um importante contributo para dar competitividade s cadeias produtivas mais din micas e per si podem ser um forte atrator de novos investimentos A bstract This article brings about some principles which are able to strengthen Science and Technology S amp T in the regions in general but particularly the Northern one So that it is essential to understand the area and dynamics of its main sectors It is important as well to notice that small businesses are the bases of local production and because of some structural deficiencies and lack of hand labor it gets hard for consolidating strategic enterprises The State s participation as inductor of this process change should take into consideration the need for innovation and modernization to the economic sectors Considering the low regional saving s capacity and the government s debt the necessity in defining priorities concentrating efforts to standing out actions and plans on the S amp T field is of a major signific
127. o objetivo de fazer a economia expandir se elevar o n vel de empre go e da renda per capita e principalmente de distribu la de forma mais justa Portanto deve estar inserida em um conjunto de pol ticas p blicas REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS 1 OECD compilados por KITA Korea Industrial Technology Association Major Indicator of Industrial Technology edi es 1993 1998 1999 e 2000 2 NSF National Science Foundation compilado por KITA idem 3 R Nicolsky Folha de S o Paulo p gina 1 3 04 06 2001 108 Roberto Nicolsky 4 R Nicolsky Inova o tecnol gica e desenvolvimento Cadernos de Tecnologia n 1 IEL Instituto Euvaldo Lodi FIRJAN p gina 107 2001 5 JIN Japan Information Network compilado por KITA idem 6 USPTO p gina Internet ano 2000 7 KITA Korean Industrial Technology Association M ajor Indicator of In dustrial Technology edi es 1993 1998 1999 e 2000 8 IPEA p gina Internet Ipeadata ano 2000 9 KITA Korean Industrial Technology Association p gina Internet ano 2000 10 Research and Innovation The Science and Technology M agazine 11 98 11 The Hindustan Times 29 09 2000 12 R Nicolsky Jornal do Brasil p gina 9 23 11 2000 13 MCT p gina Internet ano 2000 14 Banco Central compilado por Mota Veiga Tesede mestrado PEP COPPE UFRJ 1998 Resumo O presente trabalho apresenta dados de s ries hist ricas de crescim
128. os arranjos s ne cessidades e para permitir o processo cumulativo Sintetizando os processos de inova o acontecem de forma inte rativa envolvendo elementos institucionais e organizativos os quais vis tos de maneira conjunta podem ser chamados sistemas de inova o Para a abordagem em n vel macro de pa ses se est utilizando am plamente o termo sistema nacional de inova o Os autores deste traba 5 Ver entre outros France Commissariat G n ral du Plan 1993 Uma ampla bibliografia existe sobre o tema Ver Freeman 1987 o termo sistema nacional de inova o apareceu por primeira vez neste trabalho e Freeman 1995 Lundval 1992 Nelson 1993 e Nelson amp Rosemberg 1993 PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 47 lho por m preferem o termo sistema nacional de ci ncia e inova o tecnol gica SN CIT por o considerarem mais abrangente incorporan do ao conceito a atividade de P amp D como parte insepar vel de um proces so concomitante de acumula o e gera o de conhecimentos Essa posi o se baseia em duas vertentes de reflex o por um lado reduzir inova o ao mbito do que tradicionalmente se insere no campo ci ncia e tecnologia assumir o risco de n o se reconhecer o desenvolvimento cient fico enquanto tal como um objetivo socialmente v lido por outro isolar a atividade cient fica da atividade de inova o al m de conceitual
129. ou atraiam empresas de capital de risco exter nas para analisar a possibilidade de parcerias nos Estados 40 A B Sicsu amp J P R Lima fundamental atentar para a necessidade de aproveitar os novos Fundos Setoriais para consolidar a base cient fica e a infra estrutura de suporte dos programas supra citados N esse sentido a es de parcerias com os mesmos devem ser pensadas especialmente com o sistema finan ceiro dos Bancos de Desenvolvimento Regionais Cabe reiterar que a pol tica de desenvolvimento precisa ter a com preens o dos ambientes institucional tecnol gico e mercadol gico em que as atividades setoriais se desenvolvem Assim essencial capaci tar as empresas tendo em conta as especificidades de cada cadela setorial para permitir que acompanhem as tend ncias tecnol gicas e de mercado e tamb m dispor de informa es e recursos humanos de forma a manter as posi es conquistadas e ampliar espa os mercadol gicos No nosso entendimento um programa assim concebido teria a vir tude de levar em considera o as propostas de desenvolvimento regio nal a base t cnico cient fica existente e as necessidades de suporte es trutura produtiva e s prioridades para a inser o competitiva da Regi o Fica aqui pois um convite reflex o e a o REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS Antunes Ant nio Jos de Cerqueira in A es do Desenvolvimento Cient fico e Tecnol gico e a Nova Pol tica de Inte
130. ou economia porque n o pode ser comercializado O seu valor apenas o intr nseco universal Vemos no quadro 19 o esquema do modelo linear que sup e uma continuidade do fluxo da inova o como em uma ind stria H at quem chame processo de cadeia produtiva da inova o Quadro 19 modelo linear de gera o de inova o tecnol gica utilizado pelos pa ses que n o criam inova es e pelos pa ses que inovam apenas para as descobertas cient ficas e tecnol gicas O modelo linear generalizadamente utilizado nos pa ses que n o t m gera o significativa de inova es tecnol gicas tais como todos os latino americanos africanos e asi ticos de cultura mu ulmana Tamb m o eram na ndia e nos pa ses da Europa oriental notadamente a R ssia Nesses pa ses por m h fortes ind cios de que est o abandonando o modelo e tornando se ainda que lentamente geradores de inova es em algumas reas espec ficas tais como o software na ndia O modelo linear aplic vel apenas aos processos representativos de descobertas de novos conhecimentos cient ficos aplic veis ou de no 104 Roberto Nicolsky vas aplica es de princ pios cient ficos conhecidos Essas por m s o re lativamente raras e levam de 10 a 30 anos para amadurecer e por vezes at mais Representam uma pequena fra o de apenas 5 das patentes americanas nos EUA sendo 3 das universidades e algo despres vel das patentes nos E
131. papel de tra o crescendo a uma taxa ainda maior do que a do pr prio PIB tornando se o efetivo determinante dessa expans o Vejamos ent o como evolu ram no tempo os componentes do DPD do Jap o pa s que estruturou o seu sistema de pesquisas principalmente na segunda metade do s culo XX A participa o do setor produtivo como provedor de recursos para o DPD aproximadamente constante no tem 86 Roberto Nicolsky po nas ltimas duas d cadas oscilando em uma estreita faixa ao redor dos 80 E o que nos mostra o quadro 6 Quadro 6 execu o e fontes de recursos do DPD no Jap o 5 Jan do Eora do GPE Jap o Oigan dos madia do DPO O Fones Fimm LD Fones Fusiica diro Ee o medo WPO wio DPD Vemos que o Jap o buscou e ainda busca essencialmente o padr o americano como paradigma da inser o da pesquisa como fator de tra o do PIB concentrando a sua execu o no setor da produ o com ndices diretos acima de 70 na ltima d cada Tamb m os institutos de pesquisa e as universidades t m participa o na execu o do DPD de forma muito semelhante dos Estados Unidos o que indica que compu tando se a parcela de pesquisa de suporte para a produ o a execu o no setor produtivo situa se na faixa dos quatro quintos analogamente americana Entretanto o seu padr o de financiamento do DPD ainda mais concentrado no setor produtivo que representou da ordem de 80 na ltima d cada
132. pesquisa forma o e capacita o de recursos humanos qualificados e difus o do conhecimento cient fico e tecnol gico Este documento tem como objetivo principal apresentar um enfoque estrat gico para os investimentos em pesquisa e desenvolvimento a se rem realizados pelo Fundo Setorial de Energia El trica CT EN ERG atra v s de programas e atividades de pesquisa e desenvolvimento de car ter mobilizante e ou estruturante As iniciativas financiadas pelo CT EN ERG dever o contribuir para melhorar o suprimento de energia el trica do pa s melhorar a efici ncia do uso de energia promover a qualidade e confiabilidade do sistema diminuir os custos de energia para a sociedade e aumentar a competitivi dade da economia brasileira Neste documento s o apresentados os cri t rios para a escolha de reas priorit rias para investimentos em P amp D no pa s discutidos com especialistas da rea acad mica do governo e da ind stria O maior detalhamento e identifica o de reas priorit rias e linhas de pesquisa e desenvolvimento ocorrer ao longo dos anos iniciais do CT EN ERG para a elabora o dos Planos Plurianuais Investimentos em P amp D realizados atrav s do Fundo Setorial de vem considerar a evolu o do modelo institucional do setor el trico As reformas estruturais que estimulam a participa o de investimentos pri Documento produzido pela ger ncia do Fundo Setorial de Energia El trica do Centro de Ge
133. posi o da fonte para ocupar um outro lugar pr prio de onde ent o tomara a palavra N o para denunciar mas para qualificar a declara o de sua fonte com a explicita o do entusiasmo inerente hist ria dos 2 Note se a afirma o tamb m se aplica as chamadas medicinas alternativas r H v rias estimativas sobre o n mero de esp cies viventes na Terra sobre o n mero de esp cies que j viveram aqui e sobre a velocidade tanto da extin o quanto da descri o de novas esp cies Tamb m sobre o n mero de esp cies j descritas pelo H omo sapiens h controv rsia De toda maneira s o milh es 328 M nica Teixeira que praticam a gen tica molecular nesta transi o de s culos A vers o do rep rter ent o enriquecer a vers o da fonte Isto n o ocorrer se ambas forem a mesma Tamb m n o basta dar o outro lado na vers o banalizada do senso comum O contradit rio nutre se de lados mas n o se esgota neles PARTE PELO TODO O jornalismo de ci ncia sensacionalista dif cil para qualquer jornalista n o praticar o sensacionalismo o acontecimento que n o causa espanto uma sensa o n o preenche os requisitos da not cia As repor tagens de ci ncia s o sensacionalistas porque ao se deixarem confundir com a fonte afirmam resultados que s o fruto do reducionismo que mar ca a pr tica cient fica sem nunca explicit lo Desta maneira por aderir palavra do cientista como
134. possibilidades bastante prejudiciais ainda que n o intencionais e pode fazer com que n o prestemos a devida aten o ou deixemos de valorizar outros mecanismos para compreender e mesmo medir C amp T A principal limita o dos indicadores tradicionais no entanto reside na falibilidade das premissas te rico conceituais que lhes d o sustenta o quais sejam a linearidade do processo de inova o tecnol gica o status epistemol gico especial da ci ncia e sua neutralida de a exist ncia de um sistema normativo e de recompensa na ci ncia que funciona de maneira a garantir que o conhecimento produzido objeti vo verdadeiro e partilhado entre os praticantes O terceiro caminho para se estabelecer um sistema de indicadores cient ficos para o Brasil resulta exatamente do questionamento das pre missas te rico conceituais subjacentes aos indicadores tradicionais que tem tomado lugar em praticamente todas as disciplinas que comp em os chamados estudos sociais da ci ncia e da tecnologia Assim por exemplo a tradi o Mertoniana em sociologia da ci ncia que fornecia os funda mentos epistemol gicos para v rios indicadores tradicionais est sofren do profunda revis o ocasionada pelas cr ticas originadas das novas ten d ncias em sociologia do conhecimento Tamb m a hist ria da ci ncia passou a descrever as novas descobertas muito mais como resultado de processos hist ricos e externos do que da geniali
135. pro du o das not cias Somadas aos interesses sua op o pol tica sua vis o de mundo etc dos donos dos ve culos estas influ ncias acabam desvian do a cobertura de sua verdadeira fun o contribuindo para um processo cada vez mais ostensivo da manipula o p blica como se pode depreender pelo notici rio relativo a movimentos sociais M ST Movimento dos Sem Terra por exemplo no Brasil e as minorias Os ve culos v m gradativamente cedendo espa o e tempo para a divulga o de pseudo reportagens j cunhadas eufemisticamente de info comerciais onde a empresa jornal stica propaga seus neg cios e os de seus parceiros tentando imprimir isen o a notici rios obviamente comprometidos por interesses comerciais Renata Lo Prete ombudsman da Folha de S Paulo chamava h mais de dois anos aten o para a der rubada do muro entre a reda o e a rea comercial numa rela o que em muitos casos tendia para a promiscuidade Coube ao Los Angeles Times tomar h dois anos 1996 a primeira decis o a transcender meras 192 W C Bueno reuni es de metas entre jornalistas e marketeiros Com o objetivo de es tancar a fuga de assinantes o jornal resolveu que seus investimentos edi toriais passariam a ser concebidos e monitorados por comiss es de espe cialistas em publicidade marketing circula o e jornalistas Alguns di rios imitaram o californiano caso de Houston Chronide e Arizona Republic Out
136. problemas con cretos do Setor Mineral e fomentar a cria o de redes centros ou grupos de pesquisa coo perativa multi institucional envolvendo universidades institutos centros de pesquisa empresas e outras institui es governamentais e n o gover namentais Incentivar pesquisas que visem o monitoramento ambiental de efluentes s lidos l quidos e gasosos de opera es de lavra beneficiamento mineral e metalurgia extrativa e que tenham como objetivo o aproveita mento de subprodutos dessas opera es apoiar a difus o de tecnologias novas a realiza o de testes expe rimentais e ou demonstrativos e a adapta o destas s condi es brasilei ras promover programas e projetos de inova o e apoio tecnol gico para as pequenas empresas ap s defini o de gargalos identificados por plataformas ou pain is de especialistas financiar a atualiza o continuada de profissionais brasileiros de rg os de governo de empresas e institui es acad micas em temas es trat gicos por meio de cursos de curta dura o ministrados por especia listas nacionais e internacionais dar suporte organiza o de workshops expedi es com estudos in loco de distritos mineiros minas e laborat ri os no exterior bem como participa o em eventos t cnicos aumentar a capacidade operacional das equipes de pesquisa for necendo lhes bolsas para pesquisadores e t cnicos dedicados essencial mente a projetos de P amp D
137. proces so de controle executado pelo ONS Na perspectiva de curto prazo O planejamento fortemente dependente da capacidade de oferta de ener gia el trica do SIN bem como da demanda e do comportamento do con sumidor final Em termos de m dio e longo prazo o planejamento da opera o do SIN sofre forte influ ncia da pol tica energ tica nacional do desempenho da economia da matriz energ tica dispon vel de quest es clim ticas e da capacidade de investimentos no setor energ tico entre outros aspectos A administra o desta estrutura em um cen rio de mer cado competitivo de comercializa o da energia el trica atualmente um dos grandes desafios do setor de transmiss o de energia el trica O papel de atendimento do consumidor final realizado pelas em presas de distribui o de energia A efici ncia energ tica da distribui o tem um peso consider vel no resultado final das empresas de distribui o uma vez que os custos das perdas energ ticas s o pagos ao produtor de energia e ao agente transmissor e n o podem ser repassados ao consu midor final principalmente em um cen rio de mercado competitivo agra vado ainda pela escassez do bem comercializado Al m disto a liberda de comercial do diente para contratar o operador de servi os de energia que melhor lhe atender cria um ambiente onde a disponibilidade e a qualidade da energia el trica comercializada determinante na manuten o da carteira
138. programas projetos e sobre as atividades da institui o dever estar em busca da excel ncia associada miss o institucional e efetiva integra o no SNCIT Nessa linha estudos t m sido realizados sobre o impacto da avalia o nessa trans forma o institucional Segundo Bemelmans Videc et al 1993 179 180 evid ncias sugerem que h um grau importante de correspond ncia entre o est gio de institucionaliza o da avalia o e o grau segundo o qual as filosofias administrativas dominantes s o abertas inova o A partir dessa postura considerando as necess rias mudan as na cultura institucional ser poss vel criar e consolidar um permanente pro cesso de aprendizado institucional que induzir e se beneficiar da re flex o como pr tica de base para a a o possibilitando a abertura e criati vidade com rela o a novas vis es novas sistem ticas que incidir o sobre toda uma institui o seus instrumentos projetos programas e pol ticas REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS Bemelmans Videc Marie Louise B Eriksen amp E N Goldenberg 1994 Facilitating Organizational Learning H uman Resource M anagement and Program Evaluation Em Leeuw F L R C Rist amp R C Sonnishcsen eds 1994 Can Governments Learn Transaction Publishers New Brunswick Boyle R amp D Lemaire eds 1999 Building Effective Evaluation Capacity Transaction Publishers New Brunswick Callon M P
139. projetos de aproveitamento de pequenos dep sitos minerais Promover a aproxima o governo empresa com vistas ao planejamento e execu o conjunta de projetos de P amp D Apoiar prioritariamente iniciativas de P amp D que potencializem a transforma o de id ias e inova es em produtos Atender a demanda espont nea balc o para projetos de P amp D de elevado car ter cient fico e potencial inovador Acelerar o tempo de tomada de decis es e de libera o de recursos por parte das ag ncias financiadoras e de execu o de projetos por parte das institui es acad micas Cumprir os cronogramas pr definidos PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 255 4 ESTRAT GIAS PARA O FUNDO SETORIAL MINERAL A aplica o dos recursos do Fundo Setorial Mineral dever seguir as orienta es do Projeto Diretrizes Estrat gicas para Ci ncia Tecnologia e Inova o em um horizonte de 10 anos do MCT que est focalizado na educa o para a ci ncia e tecnologia e no avan o do conhecimento no impacto do desenvolvimento cient fico e tecnol gico sobre o cidad o e sobre o meio ambiente com vistas promo o do desenvolvimento sus tent vel na produ o de bens e servi os em uma sociedade caracterizada por desigualdades regionais e sociais nos grandes programas de impacto para a pr xima d cada nos projetos mobilizadores nacionais e nas estra t gias de explora o econ mica das ltimas fronteiras
140. que geralmente operam com tens o nominal igual ou inferior a 69 kV cuja finalidade prover energia el trica aos consumidores finais residenciais comerciais ou industriais Edital instrumento de concorr ncia p blica para apresenta o de propostas conforme as prioridades estabelecidas no Plano Plurianual de Investimentos Efici ncia Energ tica a es de utiliza o sistem tica e racional da energia cujo objetivo otimizar seu uso de modo a obter se a maior raz o poss vel entre produtividade e consumo energ tico Empresas do Setor El trico todas aquelas que possuem atua o direta em atividades que envolvam o processamento da energia el trica ou que forne am produtos ou servi os para o desenvolvimento ou ma nuten o do setor Encomenda a o promovida pelo CT EN ERG para atender priori dades estabelecidas no Plano Plurianual de Investimentos assim como subsidiar seu planejamento estrat gico visando a execu o de estudos projetos ou eventos negociados diretamente com universidades institui es de pesquisa empresas ou redes cooperativas de pesquisa Energia El trica energia armazenada em campos el tricos ou em campos magn ticos capaz de realizar trabalho til diretamente ou atra v s de sua convers o para outra forma de energia A energia el trica transportada na forma conduzida por meio de corrente el trica ou na forma irradiada atrav s de campos eletro magn ticos Equipamentos El
141. que se encontra n o detendo capacita o nas novas tecnologias importando produtos que causam problemas ao balan o de pagamentos Portanto torna se vital a atividade de planejamento para a rea de ci ncia tecnologia einova o no Brasil O planejamento necess rio para objetivar maior efici ncia no gasto dos recursos do setor p blico De ou tra parte fundamental para identificar as tend ncias tecnol gicas mun diais e as oportunidades tecnol gicas que se abrem para o Brasil O Brasil precisa instituir uma atividade permanente que o monitoramento das tend ncias tecnol gicas mundiais em v rios setores industriais Esta atividade se justifica pela possibilidade de identificar quais as tecnologias e espa os de mercado que estariam abertos ao Brasil Evi dentemente ao assinalar as oportunidades tecnol gicas devem ser leva dos em conta o atual est gio de desenvolvimento tecnol gico nacional a disponibilidade de recursos financeiros humanos e materiais o horizon te de tempo requerido para essa capacita o e os agentes respons veis pela execu o das atividades relativas ao desenvolvimento tecnol gico Por isso importante que esta atividade de monitoramento conte com a participa o do setor privado N o apenas o setor privado pode contribuir na identifica o de oportunidades futuras como tamb m a ele pode caber a responsabilidade de implementa o de parte das atividades tecnol gicas Adicionalment
142. quisa e pesquisadores se aprofundaram enormemente na ltima d ca da chegaremos triste mas realista conclus o de que a informa o ci ent fica mat ria prima do jornalista cient fico est se tornando cada vez mais escassa Acresce se a esse fato a press o exercida pelas revistas cient ficas interessadas em obter exdusividade dos resultados das pesquisas e que chegam a penalizar os cientistas que se atrevem a democratizar a infor ma o A imprensa publicou h anos um epis dio que envolveu o The New England Journal of Medicine uma das mais importantes publica es da rea m dica em todo o mundo Acontece que de maneira pionei ra um estudo sobre a efic cia da aspirina como preventivo dos ataques card acos foi publicado em primeira m o em outra fonte que n o o The New England gerando segundo os jornais da poca uma rea o de revolta nos seus editores tra dos pelo vazamento da informa o que ao chegar ag ncia Reuters ganhou repercuss o internacional Isso por que a revista se vangloria de publicar com exdusividade todos os avan os 178 W C Bueno da rea da Medicina Levantando o assunto o The New York Times descobriu que a publica o n o garante esta exclusividade apenas pelo seu prest gio e tradi o tem quase 200 anos de circula o mas porque adiciona a estes atributos um outro conte do m gico o alerta de seus editores comunidade cient fica de que
143. r dio Potencialmente os seus detratatores garantem que ele faz isso na pr tica ele pode escutar desde telecomunica es de longa dis t ncia at chamadas de telefones celulares dispon veis localmente De fato se um telefonema ou uma viagem viaja por sat lite ou por microon das em algum ponto da sua jornada provavelmente interceptado pelo 182 W C Bueno Echelon Assim a maior parte do tr fego mundial de telecomunica es grampeada pois mesmo cabos submarinos de telefonia e sistemas terres tres de fibra ptica muitas vezes t m liga es de microondas em algum ponto do circuito A principal tarefa do Echelon esquadrinhar o tr fego de telecomunica es civis em busca de pistas sobre esquemas terroristas cart is de contrabando de drogas agita o pol tica e outras informa es solicitadas pelo Pent gono por estrategistas do governo e rg os de fis caliza o do cumprimento da lei Supercomputadores peneiram os as sim chamados interceptados em busca de palavras chave associadas a estas quest es Se os computadores n o localizam nada de suspeito as fitas s o apagadas depois de cerca de um m s 27 Sabe se que o Echelon est em opera o h mais de 50 anos evi dentemente merecendo aperfei oamentos e incluindo novas reas de intercepta o como a Internet e resultou de um pacto secreto entre os EUA a Gr Bretanha a Nova Zel ndia o Canad e a Austr lia na es que na pr tica adm
144. rede de pes quisadores que colaborou com a ind stria tabagista na d cada de 90 Este apoio se deu atrav s de pesquisas financiadas pela ind stria quetinham como objetivo colocar em d vida os estudos sobre fumo passivo ali mentar a controv rsia no mundo cient fico e deter as leis antitabagistas O jornal continua A ind stria criou o Centro de Pesquisas do Ar em Ambientes Fechados CIAR para financiar estudos sem que a iniciativa das empresas por tr s dos projetos fosse percebida e com dinheiro do CIAR a ind stria montou grupos de pesquisa na Europa na sia e na Am rica Latina Todos eram monitorados por advogados contratados pelos fabricantes de cigarros 9 Na mesma mat ria o jornal indicava que os dirigentes da ind stria do tabaco estavam preocupados at com a ascen s o da esquerda no Brasil temendo um ataque unificado ao fumo moti vado por quest es de sa de p blica e que um grupo de epidemiologistas brasileiros colaborou com os seus objetivos Em outra reportagem o mes mo jornal demonstra que a Abifumo Associa o Brasileira da Ind stria do Fumo havia discutido um plano para financiar cientistas j em 1982 10 Embora possa parecer surrealista desde 1999 s v speras do lan a mento do filme O Informante The Insider nos Estados Unidos que relata as press es da ind stria do tabaco para manter vivo o seu neg cio os fabricantes de cigarro passaram a desencadear campanhas antifumo
145. rias do Setor Mineral Entre outros dever o ser realizados estudos sobre desenvolvimento es trat gico para explora o mineral no Brasil n o Amaz nico desenvolvi mento e inova o tecnol gica em lavra beneficiamento mineral e viabili dade econ mica meio ambiente na minera o monitoramento e recu pera o de reas degradadas inser o de ci ncia tecnologia e inova o nas pequenas empresas de minera o apoiar preferendalmente e com maiores recursos programas e projetos definidos e or ados por plataformas e grupos de estudo de espe cialistas tripartites aprovadas e ou convocadas pelo MCT em especial 256 Fundo Setorial Mineral aqueles com contrapartida empresarial ou de outras fontes governamen tais estimular a aproxima o entre parceiros governamentais CPRM DNPM secretarias e empresas estaduais FAPs e empresariais empresas de minera o SEBRAE associa es ou federa es de ind strias etc no sentido de aumentar a sinergia e estabelecer redes cooperativas para so lu o de programas de interesse comum evitando superposi es e esti mulando complementa es promover e priorizar programas cooperativos universidade em presa em linhas de pesquisa priorit rias de forma a permitir a defini o de projetos com enfoques objetivos e a maximiza o da capacita o em pessoal laborat rios facilidades de campo mina e de recursos Catalisar a es simbi ticas no sentido de resolver
146. s Por decorr ncia o setor p bli co tem reduzido a sua participa ao relativa para menos de 30 como fonte de recursos do DPD embora tenha mantido na ltima d cada uma quase estabilidade em valores absolutos cerca de US 67 bilh es de d lares em 1998 a valores correntes como se nota no quadro 3 Entretanto se tomarmos apenas o comportamento dos disp ndios do setor produtivo americano em P amp D n o restar nenhuma d vida em determinar qual fator causa na eleva o do PIB Defato vemos no qua dro 3 que o disp ndio do setor produtivo cresce a um ritmo de 5 5 ao ano ou seja acima de 60 a mais do que a taxa do PIB indicando que fundamentalmente esse componente o determinante do seu crescimen to Esse fato fica ainda mais claro quando examinamos os dados mais recentes das duas ltimas d cadas Nestas a taxa anual do PIB foi de 3 5 e a do DPD de 2 4 3 portanto inferior do PIB pois ocorreu uma tend ncia estabilidade dos fundos p blicos que se ajustaram a uma curva sigm ide indicando uma tend ncia satura o como mostra o quadro 3 84 Roberto Nicolsky Quadro 3 Estados Unidos DPD dos anos 1973 a 1999 setor produtivo e setor p blico 2 ENO DPD decurso co Setor rodetivo djusia destinado 1975 a 093 ERA d afo Estacos Unidos DPI Fundos 2Cbl os Ajuti Ei mM kdal 973a 1EEA l a ri e do E emo pe E gt E r l Eis o Ed gt rr E F E 1 ri Pe a Fa qm E
147. s o essenciais para entender os impactos e sobre eles atuar Os desafios deste componente s o o de desenvolver metodologias eficientes para levantamento das cargas das bacias para fiscaliza o monitoramento e simula o dos processos que permitam a adequada ges t o dos recursos h dricos N esse processo essencial o desenvolvimento deinfra estrutura de laborat rios e equipamentos que permitam a identi fica o das condi es de qualidade da gua 294 Fundo Setorial de Recursos Hidricos G erenciamento de bacias hidrogr ficas a implanta o dos meca nismos e instrumentos t cnicos e institucionais para o gerenciamento dos recursos h dricos conforme a Lei 9 433 97 requer desenvolvimento de metodologia de car ter cient fico tecnol gico e institucional que permi ta o sistema alcan ar plenamente seus objetivos Sao desafios neste tema o desenvolvimento de sistemas de supor te decis o dos sistemas de outorga para uso da gua tanto para capta es como para lan amentos dos sistemas de cobran a pelo uso da gua com as respectivas avalia es econ micas necess rias da metodologia de enquadramento dos corpos de gua com vistas integra o plena da gest o quantidade qualidade da gua e dos mecanismos de participa o p blica Estudo do comportamento dos sistemas h dricos o entendimen to do comportamento hidrol gico na bacia hidrogr fica que envolve pro cessos qu micos f sicos e biol g
148. sendo aquela que deve ser reproduzida e n o questionada o jornalista relata o que vale nas condi es especiais do ex perimento que delimita um problema para estud lo com vistas sua manipula o sem nada dizer sobre elas As condus es de artigos cient ficos mat ria prima da maior parte da produ o jornal stica sobre ci n cia aplicam se estritamente no mbito daquelas condi es estabelecidas Afirmar a parte pelo todo sem mencionar que a parte n o o todo eis a maneira pela qual a ci ncia traduzida pelos jornalistas faz se sensacio nalista O jornalista de ci ncia ao formular uma afirma o como desco berto o gene da obesidade n o deixa vista o fato de estar o seu relato e os autores do artigo cient fico referindo se a experimentos realizados com cobaias para as quais o pr prio experimento que define o que obesidade A afirma o assim transforma a polegada de conhecimento obtida em princ pio de validade geral Comete imprecis o e exagera faz sensacionalismo QUEST O DA FORMA O DOS JORNALISTAS Tenho participado de v rios encontros em que se discute a qualida de do jornalismo praticado em nosso pa s No primeiro semestre do ano 2000 conversei sobre as rela es entre jornalistas e militantes de direitos humanos entre jornalistas e m dicos entre jornalistas e gestores de es colas superiores entre jornalistas e cientistas H muita insatisfa o com a produ o
149. ses Embora alguns testes quantitativos sobre a sa de da pesquisa possam ser empregados tais como o fluxo de recursos humanos e o su cesso de seu desempenho as decis es sobre pol tica dependem primari amente de julgamentos subjetivos Os objetivos da pol tica cient fica ra ramente podem ser avaliados em termos absolutos O indicador mais til de todos a compara o internacional mesmo com as suas admitidas imperfei es P Para que este caminho possa ter os resultados desejados no entan to fundamental que haja um compromisso das institui es coletoras e produtoras de indicadores no sentido de cumprir estritamente os proce dimentos metodol gicos combinados atrav s de acordos internacionais e divulgados atrav s dos manuais da rea Frascati Oslo Canberra etc Tal procedimento al m de permitir a consecu o dos objetivos acima expres sos contribui para evitar problemas na constru o de s ries hist ricas dando orienta es por exemplo sobre como redesenhar bases de dados t m repercuss es significativas para manter a comparabilidade em n vel internadional Evidentemente o sucesso deste caminho depende em grande medi da da exist ncia de pessoal capacitado internamente nas institui es res pons veis pela gera o das bases de dados para produzir os indicadores da garantia de or amento treinamento e motiva o envolvendo tal pes soal nas reuni es internacionais que discutem e decidem as q
150. temas selecionados do campo da sa de A bstract The purpose of this paper is to offer a methodological tool for decision makers involved with the management of health research in Brazil The paper presents a methodology developed by the author for the approach systematization and analysis of 1 209 CN Pq grants in the modality Research Productivity in all branches of knowledge made available by the Service on Ongoing Research System of Information on Financial Supportto Scienceand Technology http Ay ww prossiga br Theresults classified according to the nine selected themes of the health field are presented and analyzed A Autora Mar LIA BERNARDES M argues M dica pesquisadora da FIOCRUZ edo CN Pg desen volve estudos e pesquisas no campo das pol ticas de ci ncia e tecnologia em sa de Foi consultora do Minist rio da Sa de e coordenadora da Comiss o Intersetorial de Ci ncia e Tecnologia do Conselho Nacional de Sa de D ifus o e divulga o os desafios do jornalismo cient fico Jornalismo cient fico lobby e poder WiLson DA CostA BUENO A ci ncia e sobretudo as suas in meras e revolucion rias aplica es t m sido contempladas frequentemente com espa os e tempos generosos nos meios de comunica o de massa em todo o mundo Uma an lise mais acurada desta presen a na m dia revela no en tanto que nem sempre o tom das manchetes destaca o car ter emanci pador da ci ncia e da tecnologia
151. tor Mineral a ser solucionado parceria entre as universidades as empresas e as institui es go vernamentais forma o de redes cooperativas executoras de projetos integran do institui es de pesquisa empresas e rg os de governo Espera se que os programas e os projetos de P amp D amp l e RH a serem apoiados pelo Fundo Setorial Mineral promovam os seguintes impactos fortalecimento da capacita o cient fica e da produtividade em linhas estrat gicas dos grupos nacionais de pesquisa em geologia de su porte explora o mineral avalia o de distritos mineiros lavra beneficiamento mineral metalurgia extrativa meio ambiente na minera o e economia mineral alinhamento dos objetivos dos programas de C amp T com os objeti vos das pol ticas mineral cient fica e ambiental do pa s PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 265 mobiliza o nacional para execu o de programas de P amp D amp I es trat gicos para o Setor Mineral Expans o da competitividade do Setor Mineral brasileiro confe rindo lhe maior base t cnico cient fica Intera o de esfor os com programas e projetos de P amp D amp l esti mulados por entidades estaduais fomento pesquisa mineral e atra o de investimentos externos por meio da amplia o e da melhoria da informa o geol gica Expans o das exporta es e substitui o de importa es por meio da amplia o do conhecimento geol gic
152. tornar vizinhos dos centros de press o sejam eles pol ticos comerciais ou religiosos Talvez decorra em nosso pa s um tempo ainda razo vel para que se possa sentir na pele todos os desdobramentos oriundos da censura do controle e da influ ncia da comunica o eletr nica Afinal de contas dos mais de 5000 munic pios brasileiros menos de 300 6 contam com a infra estrutura necess ria para a instala o de servi os de acesso Internet Os cerca de 5 milh es de usu rios da Internet no Brasil s o me nos de 3 da nossa popula o 44 A quest o n o propor que fiquemos margem da parafern lia eletr nica porque seria ing nuo imaginar que existir num futuro pr ximo op o para os que dela se isolarem mas criar condi es para uma aut ntica democratiza o da m dia um vigoroso processo pol tico social de inclus o das massas neste ambiente O jornalista cient fico que tanto tem se engajado para saudar sacralizar talvez seja o termo mais adequado as novas tecnologias e que a elas aderiu com tanta naturalidade precisa levantar a cabe a do tecla do aliviar a m o do mouse e compreender o processo como um todo Identificar interesses e compromissos onde s vislumbra progresso t cni co desnudar parcerias que atentam para a independ ncia das m dias e sobretudo contextualizar as suas pautas e as mat rias delas decorrentes Deve especialmente entender que os conglomerados j t m os seus por
153. tr s vetores fundamentais a seguir ca racterizados Esta se o foi extra da do artigo dos autores intitulado Retomando a Regionaliza o das Pol ti cas de C amp T o Caso Nordestino aqui citado na bibliografia 28 A B Sicsu amp J P R Lima Fatos Portadores de Futuro A regionaliza o da Pol tica Nacional de C amp T dever partir da iden tifica o dos fatos portadores de futuro entendidos como potenciais alavancadores do desenvolvimento nas diferentes regi es Estes uma vez detectados e localizados espacialmente atrav s da identifica o de oportunidades concretas das atividades produtivas das intera es setoriais que provocam e das transforma es n o s econ micas como tamb m culturais sociais e mesmo pol ticas que induzem em sua rea de influ n cia necessitar o de estrat gia cient fica e tecnol gica que lhes d susten ta o Estrat gia que dever ser tra ada a partir da demanda por C amp T gerada por esses processos Tal demanda vista de uma forma global a partir da integra o e articula o dos fatos garantir lugar de destaque dimens o cient fica etecnol gica no processo de desenvolvimento regio nal Por outro lado o pr prio desenvolvimento cient fico e tecnol gico das regi es poder vir a ser ele mesmo vetor indutor de novos fatos portadores de futuro na medida em que os investimentos em P amp D viabilizem novos setores econ micos
154. um mun do globalizado uma afirma o corrente dizer se entre n s que sem um expressivo disp ndio do seu PIB em ci ncia e tecnologia um pa s n o pode crescer nos dias atuais Essa asser o proferida de modo gen rico como se o crescimento da economia fosse uma decorr ncia natural sim ples e direta desse disp ndio como se tudo fosse uma quest o do tama nho dos recursos preferendalmente acima de 2 do PIB O prop sito deste artigo justamente reunir dados inter relaciona dos de economia e P amp D para que se possa questionar a veracidade dessa afirmativa e os limites da sua validade no contexto de seis economias caracter sticas al m de mais um exemplo isolado em compara o com o nosso desempenho bem como encaminhar conclus es para o nosso pa s e para a pol tica que temos exercido nesse campo As economias de refe r ncia s o a americana a mais avan ada a japonesa hoje a mais rica a alema e a francesa expressando o t pico padr o europeu ea de Taiwan e a coreana pa ses emergentes com economias em franco desenvolvimen to que se impuseram ao mundo principalmente nas duas ltimas d ca das com expressivos PIB per capita e elevadas taxas de crescimento A coreana em particular j a d cima em termos de PIB tendo nos ultra passado em 2000 e desponta como a primeira que vai se ombrear aos sete mais ricos O exemplo isolado o desempenho da exporta o de software pela ndia Como veremos
155. uma necessidade social expressa pela demanda do mercado ou pelo reconhecimento de uma car ncia social importante Existem in meras defini es de inova o tecnol gica como por exemplo aquela dos manuais de Frascati OECED 1993 e Oslo OECD 1996 por m os autores consideram que a defini o constru da neste trabalho reflete de forma mais adequada sua vis o da inova o como explicitado no texto 46 T W S Sanchez amp M C S Paula que o estado ou outros segmentos se disp em a enfrentar b a presen a de adequadas capacidades cient ficas e tecnol gicas c suficiente apoio financeiro Isso implica que depois de desenvolvida e ter seu funcionamento tecnicamente demonstrado a tecnologia poder ser introduzida na pr tica social isto tornar se uma inova o caso satisfa a as necessidades dos usu rios seja transfer vel os usu rios da tecnologia tenham recursos humanos materiais e financeiros adequados e suficientes para sua efeti va explora o Quarto que na atualidade os processos de inova o est o basea dos em uma interdepend ncia entre os grupos de pesquisadores e enge nheiros organizados em equipes em torno de laborat rios especializados de institutos tecnol gicos e departamentos t cnicos das universidades os departamentos de P amp D e engenharia das empresas fornecedores usu rios atuais e potenciais e financiadores entre outros unidos por exten sas redes informatizada
156. 0 No ano 2000 dentre as 76 reas do conhecimento da rvore do CNPq em apenas tr s o n mero de pesquisadores ativos doutorados no exterior era maior do que o dos doutorados no Pa s S o elas a teologia 76 4 no exterior e 23 6 no pa s a engenharia aero espacial 70 5 e 29 5 e ci ncia da computa o 54 2 e 45 8 Tabela 4 4 Pesquisadores doutores doutores segundo ndo o local de doutoramento Fonte CNPg AEI e CGINF Diret rio v 4 0 e CV Lattes O crescimento do n mero de cursos e matr culas doutorais no Bra sil foi t o intenso nos ltimos dez anos que em v rios aspectos apresen tados a seguir o retrato do conjunto de pesquisadores doutores ter a PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 129 apar ncia dos fatos ocorridos nos anos 90 Os doutoramentos por local da titula o segundo o ano em que ocorreram est o na tabela 5 Tabela 5 Pesquisadores por local de doutoramento segundo o ano de doutoramento Ano de Doutoramento Total At 1965 pa mal 1966 1970 5 1971 1975 495 1976 1980 717 169 334 859 i 1 064 1981 1985 71 159 364 610 974 1986 1990 1652 6 261 1991 1995 1996 2000 6 954 1 385 6 479 22 805 Em Total pa O AINE U BININ N Ol he 0 O Iw U Ano de Doutoramento Total 58 0 100 0 At 1965 1966 1970 52 4 100 0 1971 1975 D 6 57 6 42 4 100 0 54 0 460 100 0 1976 1980 1981 1985
157. 0 do ter rit rio brasileiro nela somente a UFPA det m capacidade para desenvol ver pesquisas avan adas no Setor Mineral e somente na rea de geologia de suporte explora o mineral e avalia o de distritos mineiros A d bil capacita o em P amp D amp l na regi o e a necessidade de sua ocupa o ordenada tornam o desenvolvimento t cnico cient fico da Amaz nia uma responsabilidade a ser assumida por toda a comunidade nacional A base de recursos humanos precisa ser ampliada e aperfei oada insuficiente a disponibilidade de t cnicos de n vel m dio esuperior espe cialmente os capacitados para atuar em laborat rios de grande porte dota dos de equipamentos sofisticados nas universidades institutos de pesqui sa H tamb m car ncia acentuada na oferta de cursos de especializa o e de capacita o continuada de pessoal N a p s gradua o predominam teses e disserta es em geral de interesse mais remoto para o setor empresarial Existe tamb m car ncia de recursos para moderniza o e manu ten o de equipamentos e para material de consumo o que impede o pleno aproveitamento dos equipamentos j adquiridos Apesar de o PADCT III ter balizado o apoio a projetos cooperativos universidade empresa ainda n o se consolidaram no pa s grupos e ou re des cooperativas tem ticas de P amp D em quest es estrat gicas do Setor Mineral Tamb m o interc mbio tecnol gico minera o petr leo muito inci piente
158. 01 205 benef cios que ele tem o direito de reivindicar para a melhoria do bem estar social Ela tamb m pode contribuir com uma vis o mais clara da realidade contrapondo se a aspectos caracter sticos de uma cultura pou co desenvolvida ainda contaminada por supersti es e cren as que im pedem as pessoas de localizar com clareza as verdadeiras causas e efeitos dos problemas que enfrentam na vida cotidiana Partimos do pressuposto que os meios de comunica o de massa s o a principal fonte de informa o sobre C amp T dispon vel ao grande p blico e que como descrito acima os rg os governamentais institutos de pesquisa e universidades e a comunidade cient fica s o o ponto de parti da de onde poderia ser disparado um processo de incentivo divulga o de C amp T no Pa s de maneira efetiva cont nua e eficaz No processo b sico da comunica o social eles s o os emissores das mensagens j que deten tores das informa es prim rias COMUNICA O COM O P BLICO No nosso entender dois princ pios fundamentais devem orientar o trabalho de um comunicador social dentro de uma institui o p blica O primeiro diz respeito ao dever da administra o p blica de prestar con tas j mencionado no cap tulo 1 com cita es do jurista Hely Lopes Meirelles em sua obra magistral sobre o direito administrativo brasileiro O segundo princ pio que orienta esse como mencionado anteriormen te o conceito de que
159. 14 4 sendo 4 5 da rea de servi o social As Engenharias e as Ci ncias Agr rias contribuem com cerca de 10 cada N esta ltima a rea de medicina veterin ria contribui com cerca de 4 5 Finalmente as reas de bot nica e ecologia contribuem com um pequeno n mero de bolsas n o tendo sido localizadas bolsas de pesquisa em sa de na rea de zoologia A tabela 4 e a figura 4 permitem comparar a distribui o segundo tema das 201 bolsas de pesquisa em sa de lato sensu com a verificada para as 1 008 bolsas PQ das 18 reas das Ci ncias Biol gicas e das Ci ncias da Sa de pesquisa em sa de strictu sensu Verifica se que no conjunto das 1 209 bolsas analisadas os temas SMA AIV e ST t m uma participa o substantivamente maior 40 nas bolsas lato sensu do que nas bolsas PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 157 Tabela 2 Distribui o das bolsas PQ de pesquisa em sa de strictu sensu segundo tema z eje es 55 es o 158 40 20 PDSPS DIP DGCD SMA AIV ST SPS C amp TS Temas PDPQIM M B Marques N 1008 PDSPS 70 DIP 356 DGCD 358 SMA AIV ST 64 SPS C amp TS 76 PDPQIM 84 Figura 1 Distribui o das Bolsas PQ strictu sensu por Temas Bolsas DIP DGCD SMA AIV ST SPS C amp TS Temas Figura 2 Ci ncias da Sa de distribui o da bolsas PQ por tema DGCD Temas SMA AIV ST SPS C amp TS PDPQIM PDPQIM N 539 PDSPS
160. 179 dores e radiouvintes deste notici rio comprometido Um dos desafios do jornalismo cient fico abrir m o do pretenso interesse jornal stico destas informa es muitos jornalistas podem at achar que elas s o divertidas ou curiosas e as publicam imaginando como ali s prev em os cientis tas do Arise que s o facilmente consum veis e exercer uma postura cr tica cotejando a com outros dados e indagando a origem das fontes Ser mais dif cil posteriormente justificar esta publica o sob a alega o de que os usu rios da informa o jornal stica n o gostam de not cias que os aborrecem O jornalismo cient fico deve ter antes de tudo um compromisso com a qualidade da informa o e n o pode ficar merc do frenesi da sociedade do consumo Deve sim convidar o leitor refle xao e at contrari lo se for o caso buscando trazer antes conhecimento que informa es fragmentadas contaminadas por interesses mercadol gicos ou comerciais N o ser f cil quase sempre estabelecer a distin o entre informa o e marketing nada contra o marketing pelo contr rio mas cada coisa deve ser colocada no seu devido lugar mas o jornalista cient fico n o pode abdicar desta tentativa N uma sociedade em que a educa o formal tem se descuidado do ensino de ci ncias relegando o a um segundo plano os meios de comu nica o desempenham um papel fundamental no processo de alfabetiza o
161. 1969 1970 1979 1980 1989 1990 2000 Ano de doutoramento BAt 29 030a39 O40 ou mais G r fico 11 Pesquisadores em Medicina por idade ao doutorar se segundo o ano de doutoramento O Sy O OQ O Fregii ncia de doutoramentos N D O O O At 1969 1970 1979 1980 198 1990 2000 Ano de doutoramento At 29 D30a39 O40 ou mais PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 149 Gr fico 12 Pesquisadores em Direito e Economia por idade ao doutorar se segundo o ano de doutoramento Ni O ala T E po D 3 5 q D Enio a a LL At 1969 1970 1979 1980 1989 1990 2000 Ano de doutoramento BAt 29 030239 0D400umais Gr fico 13 Pesquisadores em Antropologia Pol tica e Sociologia por idade ao doutorar se segundo o ano de doutoramento Frequencia de doulorsmentas At 1969 1970 1979 1980 1989 Ano de doutoramento At 29 030a39 U400umais 150 R Guimar es R Louren o amp S Cosac G r fico 14 Pesquisadores em Letras e Lingu stica por idade ao doutorar se segundo o ano de doutoramento ui z E E 5 E m T qu at E m E TEL a o T Em LL At 1969 1970 1979 1980 1989 1990 2000 Ano do doutoramento At 29 0D030a39 2040 ou mais G r fico 15 Pesquisadores em Educa o por idade ao doutorar se segundo o ano de doutoramento Frequ ncia de Dostoramentos At 1969 1970 1979 1980 1989 1990 2000
162. 2 5 das bolsas classificadas Nas Ci ncias Biol gicas a tabela 2 mostra que o tema DI classifica quase 55 257 das bolsas strictu sensu enquanto que o tema DGCD classifica 27 5 129 O tema PDPQIM classifica cerca de 10 46 bolsas e as reas com maior participa o s o farmacologia bioqu mica e gen ti ca Os temas PDSPS SMA AIV ST SPS C amp TS classificam cerca de 8 37 A figuras 3 apresenta a distribui o das 469 bolsas strictu sensu das Ci ncias Biol gicas verificando se a predomin ncia do tema DI seguido pelo tema das DGCD No quadro 1 temos uma vis o geral da distribui o das 6 371 bolsas PQ registradas em 30 09 2001 nas seis outras grandes reas e respectivas reas do conhecimento Ci ncias Agr rias Ci ncias Exatas e da Terra Ci ncias Humanas Ci ncias Sociais Aplicadas Engenharias Lingu stica Letras e Artes Na tabela 3 apresentada a distribui o das 201 bolsas PQ de Pes quisa em Sa de lato sensu segundo grande reas reas e temas Verifica se que as Ci ncias H umanas com cerca de 41 contribuem com o maior n mero de bolsas PQ em temas do campo da sa de sendo que a rea de psicologia participa com aproximadamente 22 e a rea de sociologia com 8 A segunda maior contribui o 21 cabe grande rea das Ci ncias Exatas e da Terra sendo 10 da rea de geoci ncias seguida pela rea de qu mica com 7 das bolsas lato sensu As Ci ncias Sociais Aplicadas contribuem com
163. 23 05 2001 O Costa M F F L eetal Opus cit U Costa M F F L e Guerra H L Barreto S M Guimar es R M 2000 Diagn stico da situa o de sa de da popula o idosa brasileira um estudo da mortalidade e das interna es hospitalares p blicas Informe E pidemiol gico do SUS Bras lia 9 1 23 41 PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 165 Por sua vez as doen as infecciosas tamb m s o amplamente focali zadas nas bolsas PQ analisadas respondendo por 30 do total 366 bol sas correspondendo ao fato de que nas tr s ltimas d cadas a relev n cia social desses problemas aumentou com a emerg ncia e recrudesci mento de in meras situa es infecciosas em seres humanos animais do m sticos rebanhos animais selvagens plantas reservat rios h dricos naturais e artificiais e no mar 2 Cerca de 70 das bolsas PQ neste tema pertencem s reas de microbiologia parasitologia imunologia e medici na Os conte dos abarcam o maior n mero de agentes pat genos dentre todas as nove categorias tem ticas descrevem infec es de diversos tipos e problemas m rbidos associados tais como infec o e c ncer resist ncia s drogas associa o micobact rias HIV AIDS e transtornos psiqui tri cos etc S o contemplados conte dos de planejamento e administra o hospitalar tais como seguran a hospitalar e avalia o de procedimentos m dicos Inclui metodologias avan adas tais como an lise estrutura
164. AL Os principais componentes que caracterizam o desenvolvimento tecnol gico cient fico voltado para o aproveitamento sustent vel em re cursos h drico dependem de uma vis o integrada dos seguintes compo nentes biomas brasileiros e condicionantes s cio econ micos Sistemas h dricos disciplinas do conhecimento Esses componentes s o reunidos na gest o dos recursos h dricos fi gura 2 1 Os principais biomas brasileiros apresentam caracter sticas h dricas distintas quanto ao comportamento S o eles Amaz nia Pantanal Semi rido caatinga Cerrado Costeiro mata atl ntica dunas e manguesais e Sul Sudeste mata atl ntica e campos sulinos O componente s cio econ mico envolve desenvolvimento urbano e rural com energia transporte produ o agr cola conserva o e im pacto ambiental efeitos dos eventos extremos de secas e estiagem Os sistemas h dricos s o guas atmosf ricas bacias hidrogr ficas rios lagos reservat rios e aqu feros que podem ser vistos isoladamente ou integrados O ltimo componente constitu do pelas disciplinas do conheci mento cient fico como Hidrologia Hidr ulica Qualidade da gua Lim nologia Economia Sedimentologia Meteorologia entre outras Como produto o componente gest o de recursos h dricos envolve o disciplinamento do uso da gua e a implanta o da decis o descentra lizada e participativa dentro da vis o sustent vel De forma simp
165. B e ao DPD dos pa ses de refe r ncia teve como fonte compila es procedidas pelo KITA Korean In dustrial Technology Association com dados prim rios e publicadas em seus anu rios M ajor Indicator of Industrial Technology edi es 1993 1998 1999 e 2000 O ptou se por m pela utiliza o desses dados pela excelente organiza o dos referidos anu rios e pela consist ncia desses dados com os de fontes diretas como por exemplo os dados de patentes americanas outorgadas nos quais foram utilizados por sua completitude os dados do U S Patent and Trade Mark Office PIB E DisP NDIO EM P amp D NOS SUPER RICOS Comecemos pela quest o fundamental que a correla o entre a taxa de crescimento do PIB e a do DPD total ou dos seus componentes de fundos p blicos e recursos do setor produtivo Chamamos de super ricos os pa ses que t m as duas maiores economias Estados Unidos e Jap o e que tamb m est o entre os mais elevados PIB per capita POSI O PARADIGM TICA DOS EstTADOS UNIDOS N o h como se negar o car ter paradigm tico da economia ameri cana que apesar da sua enorme dimens o e de uma popula o superior a um quarto de bilh o exibe uma das mais elevadas rendas per capita no cen rio mundial Al m disso j na primeira metade do s culo passado alcan ou e vem mantendo at hoje a lideran a absoluta na gera o tanto de conhecimento cient fico medido por artigos papers publicados em revista
166. CT de lan ar o Programa Nacional de Microeletr nica Design deve ser louvada por que busca a capacita o de recursos humanos para o projeto de compo nentes microeletr nicos Esse pessoal faz a liga o entre os produtores de bens finais demandantes dos componentes e a ind stria produtora de componentes microeletr nicos Se o Brasil passar a dispor de uma unidade de montagem de com ponentes ir precisar de recursos humanos de n vel secund rio e de pes soal de engenharia de produ o com qualifica o espec fica Se alguma empresa instalar o processo completo de produ o de semicondutor no Brasil por exemplo ir necessitar tamb m de pessoal com forma o ain da mais qualificada para a produ o e desenvolvimento dos produtos Al m da forma o de recursos humanos h necessidade de am pliar significativamente a realiza o de atividades tecnol gicas no Brasil O setor privado j conta com alguns incentivos para alcan ar esse objeti vo como o caso da Lei de Inform tica Todavia esse incentivo por si s insuficiente para a promo o de um programa ambicioso na rea de microeletr nica no Brasil Os Fundos Setoriais de inform tica e para telecomunica es po dem dar um grande impulso nessa dire o Uma vez que esses recursos s o captados pelo governo a custo zero poss vel aplic los sem retorno nas institui es p blicas de ensino e pesquisa O setor privado pode defi nir projetos coopera
167. E n o leva em conta tamb m a parcela de pagamento a inova es embutida em pre os acima do mercado para insumos tais como os f rmacos por exemplo componentes e equipamentos isentos ou com baixas tarifas alfandeg rias que s o importados por filiais locais de em presas transnacionais Embora n o hajam estat sticas somam seguramente alguns bilh es de d lares agravando tamb m o nosso d ficit do balan o comercial E o licenciamento de patentes e tecnologias tem crescido e alcan ou US 3 5 bilh es em 2000 MODELO LINEAR DE C amp T A principal causa do fraco resultado em inova es do nosso siste ma de fomento pesquisa prov m da ado o por raz es hist ricas e cul turais de um modelo reducionista de desenvolvimento tecnol gico ou seja do modelo linear Neste modelo n o se reconhece um item funda mental a intr nseca diferen a do processo de pesquisa cient fica um ato tipicamente acad mico realizado no ambiente universit rio que visa a forma o de recursos humanos e a consequente gera o de novos conhe cimentos da pesquisa de inova o tecnol gica uma a o econ mica por ess ncia realizada no ambiente industrial da produ o e que visa funda mentalmente competitividade amplia o de mercado e finalmente lu Cro Dentro da concep o do modelo linear entende se que n o possi vel inovar sem antes descobrir ou seja para criar inova es tecnol gicas indispens vel come ar por ge
168. H uma ampla bibliografia sobre a gest o estrat gica em C amp IT que n o cabe apresentar aqui Apenas como refer ncia de sua maior adequa o realidade trazida pela mudan a radical na vis o e correspondentes modelos sobre os princ pios organiza o e intera o das atividades de C amp IT ver Callon M Lar do P e Mustar P 1995 9 24 60 T W S Sanchez amp M C S Paula tui es no campo de C amp T de modo especial em pa ses como o Brasil nos quais esse campo ainda n o incorporou devidamente a concep o do SNCIT Para isso tamb m urg ncia promover internamente nas institui es conhecimentos sobre a din mica do SNCIT com reflex es concomitantes sobre as adequa es poss veis e as mudan as necess rias em termos da a o e dos instrumentos institucionais Inclusive este um momento que se pode prestar a um esfor o importante de resgatar inte resses compromissos e de incentivar a criatividade Por outro lado a reflex o e promo o da compet ncia interna bem como do reconhecimento da compet ncia j existente n o pode ser pon tual ou individualizado Pelo contr rio deve ser um processo cont nuo O mais amplo poss vel e socializador Esse processo deve ser programado e implementado com base em uma profunda reflex o sobre as necessidades do SNCIT e no perfil do quadro de recursos humanos dispon vel em primeiro lugar imposs vel para uma institui o investir no aperfei oamento de
169. MERO 13 DezemBro 2001 227 De modo geral a escolha e a condu o dos instrumentos de prospec o devem ser determinadas levando se em considera o as especificidades de cada caso as caracter sticas as problem ticas as orga niza es consideradas e os atores que se relacionam com estas Existe uma enorme variedade de ferramentas prospectivas sendo utilizadas em todo o mundo indluindo brainstorming defini o de prio ridades identifica o de for as direcionadoras an lises multi crit rios constru o de cen rios extrapola o de tend ncias rvores de relev n cia m todo Delphi confer ncias e din micas de grupos entre outras No Brasil entre outros m todos j conhecidos e utilizados o processo de plataforma tecnol gica vem logrando grandetradi o como instrumento de planejamento das atividades de C amp T Considerando que o processo de plataformas envolve a comunica o e negocia o dos atores de deter minados setores econ micos objetivando identificar e solucionar ques t es dependentes de tecnologia pode se atribuir a este processo uma na tureza prospectiva As diferentes metodologias de prospec o a serem adotadas para o CT EN ERG ser o selecionadas conforme as necessidades espec ficas bem como a partir de um diagn stico da capacita o tecnol gica do sistema setorial de inova o empresas universidades e institutos de pesquisa Esse esfor o dever identificar os principais garg
170. Metais Jo o da Rocha Hirson CNPq Jo o H Grossi Sad GEOSOL Jo o Metello de Matos CT Hidro Jod Weisz FINEP John M A Forman Forman amp Associados Jos Carlos Cunha CBPM Jos Carlos Gaspar UnB Jos Ferreira Leal MCT Jos H Diegues Barreiro MCT Jos Macedo Silva MCT Jos Mendo Mizael de Souza IBRAM Jos R Piagentini Votorantim Metais Juvenil F Tiburcio Consultor Leonardo Uller CT Petro Luciano Freitas Borges SMM MME Luiz F S Braga GEOMAG Lydia M Lobato UFMG Marcelo Ribeiro Tunes DNPM M rcio Miranda CGEE M rcio Pimentel CPRM Marco A C Maron SMM MME Marco Aur lio L Latg DRM R Maria Lourdes C dos Santos CT Mineral Maria Jos G Salum UFMG Ma ria Regina Diniz SEBRAE Marileusa Chiarello CT Univers Empresa Marta Montovani USP Nely Palermo UERJ Onildo Jo o Marini CT Mineral Paulo F Bahia Guimar es BHP Paulo Sizuo Waki MCT Perseu Santos FINATEC Reinaldo Fernandes Danna MCT Reinhard A Fuck CT Mineral Roberto Dall Agnol UFPA Rog rio Silvestre Pereira ADIMB Ronaldo S L Azambuja FINEP Rubens Rulli Costa SMM MME Thiago Bevil qua UnB Umberto G Cordani USP Umberto R Costa CPRM V nia L cia de Lima Andrade CVRD Virg nia S T Ciminelli UFMG V tor Hugo Froner Bicca DNPM Wisln ciosS Dantas BNDES D ocumentos Diretrizes estrat gicas para O Fundo de Recursos H dricos de Desenvolvimento Cient
171. Morris de espionagem In Folha de S Paulo 05 12 1 999 p 3 4 7 Cientistas teriam sido comprados In Jornal do Brasil Rio deJaneiro 05 08 1 998 p 16 Ver tamb m artigo de Schwartz John publicado no The Washington Post reproduzido pelo Jornal do Brasil sob o t tulo Philip Morrisfinanciava cientis tas de 12 05 1 997 p 7 8 Torry Saundra Philip Morris processada por ocultar pesquisa In O Estado de S Paulo 17 04 1 998 p A 12 9 Balthazar Ricardo Cigarro financiou cientistas no Brasil In Valor Econ mico 08 08 2 000 p A 12 10 Balthazar Ricardo Abifumo discutiu plano para financiar cientistas In Valor Econ mico S o Paulo 09 09 2 000 p A4 Segundo o jornal os documentos PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 197 pesquisados est o em www rjrtdocs com e www bwdocs aalatg com Ver tamb m mat ria assinada por Paraguassu Lisandra Philip Morris faz projeto de sobreviv ncia na AL In Folha de S Paulo 3 07 2 000 p C3 11 Gaircdlough Gordon Fabricantes de cigarro investem em campanhas antifumo Pode In Jornal do Brasil Rio deJaneiro 13 12 1 999 p 15e Nicotina vicia diz vice diretor da Philip Morris In O Globo Rio deJaneiro 04 03 2 000 p 20 12 Isl ndia vende DNA da popula o a empresa In O Globo Rio deJaneiro 05 02 2 000 p 39 13 Netto Ara jo Ouro gen tico In Jornal do Brasil Rio de Janeiro 13 02 2 000 p 22 14 Menconi Darlene Apartheid
172. NS EUA ENE RE PR RC O ERR 201 Documentos Diretrizes estrat gicas para os Fundos Setoriais de Encroia PICH C santos antistaDio Golos asa E incas 209 MOr DR e QUAD RODE A DR NERO A O RI 245 Recursos H dricos erre rrenan 269 Reflex o Pressupostos do jornalismo de ci ncia tal como praticado no Brasil e suas repercuss es no modo da cobertura Monica Toer a quasimpenaista arts SEEE ENS 322 Sum rio dos n meros anteriores da revista Parcerias Estrat gicas 330 Estrat gias para ci ncia tecnologia e inova o Desafios estrat gicos em ci ncia tecnologia e inova o EUG NIO STAUB INTRODU O N o resta d vida que a economia contempor nea se move em fun o da gera o e incorpora o de inova es Com efeito inovar tornou se a principal arma de competi o entre empresas e entre pa ses N a atua lidade deter conhecimento tecnol gico conduz domina o econ mica e pol tica No n vel das empresas o conhecimento tecnol gico pode funda mentar uma empresa competitiva e a busca permanente de inova es pode recriar as condi es para que esta empresa se mantenha competiti va ao longo do tempo Assim competitividade n o um conceito est tico e o dinamismo requerido para a manuten o de posi es competitivas requer o investimento em desenvolvimento tecnol gico verdade que a empresa o agente que introduz a inova o a empresa lan a novos produtos no mercado e u
173. P amp D e os centros de pesquisas s o estatais preciso n o s estimular mas tamb m prover possibilida des de se montar parcerias entre esses rg os e as empresas privadas Prover informa o outra tarefa importante que deve ser realizada pelo governo Tal atividade aumenta o fluxo deid ias e auxiliana melhoria da qualifica o dos pesquisadores Ademais a maior intera o entre os pesquisadores reduz o custo de duplica o de esfor os aumentando a produtividade da pesquisa 5 1 6 MUDAN A DE H BITOS DOS AGENTES ECON MICOS Fatores institucionais e culturais tamb m podem afetar negativa mente o volume de P amp D produzido por um pa s Tais fatores surgem tanto do lado dos demandantes quanto dos ofertantes de id ias PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 15 Em primeiro lugar necess rio dirimir a distin o simplista da pes quisa em b sica e aplicada A comunidade cient fica e a dos condutores da pol tica tecnol gica devem evitar o excesso de foco em pesquisas b si cas em detrimento das pesquisas aplicadas Tal atitude tende a discrimi nar as pesquisas aplicadas na aloca o de recursos e incentivos governa mentais reduzindo a efic cia da pol tica tecnol gica Ambos os tipos de pesquisa s o importantes para o progresso tecnol gico sendo que em geral os resultados das pesquisas aplicadas fazem se notar com maior ra pidez Id ias aparentemente simples geradas no ch o de f brica
174. PARCERIAS ESTRAT GICAS Parcerias EsTRAT GICAS uma publica o do Centro de Estudos Estrat gicos do Minist rio da Ci ncia e Tecnologia ISSN 1413 9375 CONSELHO EDITORIAL Alice Rangel de Abreu Carlos Henrique de Brito Cruz Carlos Henrique Cardim Cylon Gon alves da Silva Evando Mirra de Paula e Silva L cio Alc ntara Nelson Brasil de Oliveira EDITORA EXECUTIVA Tatiana de Carvalho Pires EXPEDIENTE Administra o e distribui o Raimundo Aroldo Silva Queiroz Editora o Eug nia D Carli de Almeida edi o Andr Fabiani diagrama o Janice Alves Jenn tradu o Endere o para correspond ncia PARCERIAS ESTRAT GICAS Centro de Estudos Estrat gicos CEE SPO rea 5 Quadra 3 Bloco A 70010 200 Bras lia DF Tea xx61 411 5112 Fax xx61 411 5198 Email editoria omct gov br URL http www mct gov br cee Minist RrRIO DA CI NCIA E TECNOLOGIA CENTRO DE EstTUDOS EsTRAT GICOS CEE Minist rIO DA CI NCIA E TECNOLOGIA CENTRO DE EsTUDOS EsTRAT GICOS CEE Parcerias Estrat gicas n 13 dezembro de 2001 Brasilia Minist rio da Ci ncia e Tecnologia Centro de Estudos Estrat gicos setembro 2001 Periodicidade trimestral 1 Brasil Pol tica e govemo 2 Brasil Planejamento estrat gico 3 Pol tica internacional I Minist rio da Ci ncia e Tecnologia Centro de Estudos Estrat gicos CDU 327 05 323 81 05 PARCERIAS ESTRAT GICAS Dezembro 2001 e N mero 13
175. Para superar esse impasse necess rio tirar a condus o bvia das diferen as entre as variedades de pesquisa a pesquisa tecnol gica n o est localmente acoplada pesquisa cient fica mas demanda real do mercado que deve ent o ser atendida para que a propriedade intelectual da inova o ou patente tenha valor econ mico A pesquisa tecnol gica n o se alimenta da pesquisa cient fica local diretamente mas do acervo de conhecimentos existentes tanto cient ficos quanto tecnol gicos e at de conhecimentos culturais Enfim de tudo o que for necess rio mobili zar para proporcionar satisfa o ao consumidor usu rio ou dliente Ora esse acervo est disponibilizado na literatura t cnica e nos registros de patentes e pode ser acessado desde que se disponha de recursos huma nos qualificados Portanto o valor econ mico e consequentemente o poder n o prov m do dom nio do conhecimento em si mas da compe t ncia no seu uso para os fins objetivos da inova o Com esses elementos b sicos podemos ent o formular a din mi ca da gera o de inova es e que efetivamente se realiza nos pa ses for madores da tecnologia no mundo Em particular essa din mica ainda PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 105 mais vis vel em pa ses emergentes como Cor ia e Taiwan que come aram a inovar e a crescer no cen rio das patentes e da propriedade intelectual bem antes de terem alguma significa o no
176. RES Gemini J I ecc 1 Q D gt a gt Q O O O O O J O am rert ow AN o O C ww fe o UI O o 3 E J O 9 AN O O o UI gt jam o E rr T c o oD D m me o D 2 02 3 O UI I o o fa D o fab Q D D m 4 w m A O fab o Ur O m gt Q 09 gt gt fa fed 02 g E p O Ke Sz Q D 5 Q o N gt Q fat gt o N Ea WO D U lt o 5 q lt D D gt 5 ON q D D Co gt Q s O 5 O 3 f D W D O Ci ncia e Tecnologia de Recursos Florestais 1 Engenharia Florestal H EE S O ul O HIHN 8 8 gt a gt gt N m Q o O Q D D 5 E 5 o c 2 A a Q o 02 D gt x Q O U E 5 to S m Q ER o Ur O PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 161 Tabela 4 Compara o da distribui o segundo temas das bolsa PQ de pesquisa em sa de strictu sensu e lato sensu Pesquisa em Sa de Pesquisa em Sa de strictu sensu lato sensu abs Y Temas Pobreza Desigualdades Sociais e Prioridades em Sa de Doen as Infecciosas Doen as Gen ticas Cr nicas e Degenerativas A Sistemas e Pol ticas de Sa de Ci ncia e Tecnologia em Sa de Pesquisa Desenvolvimen
177. RO 13 DezemBro 2001 9 lizar a produ o industrial o Brasil realizou em curto espa o de tempo investimentos pesados na estrutura o interna do setor industrial Foram esses investimentos que transformaram e modernizaram a sociedade bra sileira embora com significativos desequil brios tanto econ micos como sociais N esse modelo a vari vel estrat gica era o investimento em capaci dade de produ o A pol tica industrial no Brasil estruturou se para fa vorecer o investimento em capital fixo inclusive concedendo incentivos fiscais e financeiros e apoiando o investimento privado com a realiza o de investimentos p blicos seja na infra estrutura f sica seja em setores industriais complementares Ao setor privado coube a mobiliza o de recursos e a realiza o dos investimentos produtivos Assim a economia brasileira constituiu um parque industrial relativamente completo Sob o ponto de vista do modelo de desenvolvimento tanto a empresa de capi tal nacional quanto empresa de capital estrangeiro responderam defor ma muito semelhante aos sinais do ambiente econ mico social e institucional que prevalecera embora as empresas nacionais tivessem que se esfor ar muito mais para alcan ar o mesmo resultado das multinacionais na medida em que o conjunto de ativos tang veis e in tang veis das multinacionais era maior e mais denso do que o das empre sas nacionais De qualquer forma a resposta empresarial foi muito cons
178. RONEX para n cleos de excel ncia que atuam em recursos h dricos que est sendo gerenciado atualmente pelo CNPq PADCT CIAMB que atua na rea de recursos h dricos e meio am biente mas que apresentou forte descontinuidade Programa de Meteorologia e Recursos H dricos do MCT voltado para Centros de Pesquisas dos Estados com apoio de bolsas equipamen tos entre outros RHAE do MCT que apoia com bolsas de pesquisas entidades de algumas regi es brasileiras que necessitam de pessoal especializado para fortalecimento institucional Entidades estaduais de fomento de pesquisa Parcela de investimento de pesquisa de institui es como Banco do Brasil e Caixa Econ mica Federal Geralmente n o existem programas sistem ticos A maioria desses programas existentes atende tamb m a diferen tes reas e possui limitados recursos para investimentos de forma consis tente e permanente na rea de recursos h dricos O bserva se desse sistema de financiamento o seguinte Os programas geralmente n o possuem continuidade criando uma rea o muito desfavor vel na comunidade de pesquisa 284 Fundo Setorial de Recursos Hidricos disponibiliza o dos recursos irregular aleat ria e dificulta qualquer planejamento principalmente em reas relacionadas com re cursos h dricos Por exemplo uma vaz o de enchente que n o foi medida um dado perdido para sempre Os entraves gerenciais da pesquisa que dificulta
179. Ricardo Crime justificado no imp rio do chantilly In Valor Econ mico S o Paulo 03 10 2 000 p D8 25 Propaganda pode levar a erro m dico In Jornal do Commercio Rio de Janeiro 24 08 2 000 p B 6 26 Kaplan Carl S Internet livre mito diz estudo In Folha de S Paulo 12 05 2 000 p A 12 uma tradu o de mat ria publicada originalmente no The New York Times 27 Mat ria da Business Week reproduzida pelo jornal Gazeta Mercantil S o Paulo sob o t tulo Echelon grampeia as telecomunica es do planeta 04 06 1 999 p A 9 28 Echelon grampeia as telecomunica es do planeta In Gazeta Mercantil Sao Paulo 04 06 1 999 p A 9 29 Grant Maria Debate sobre espionagem industrial tende a crescer In O Estado de S Paulo 28 05 2 000 p B8 30 Ver a respeito Espionagem dos EUA irrita europeus In Jornal do Brasil Rio deJaneiro 24 09 2 000 p 14 UE denuncia espionagem industrial In Jornal do 198 W C Bueno Brasil Rio deJaneiro 25 02 2 000 J nior Reali CPI sobre espionagem divide depu tados europeus In O Estado deS Paulo 01 04 2 000 p B 14 EUA elInglaterra garan tem n o espionar a UE In O Estado de S Paulo 31 03 2 000 J nior Reali Relat rio indica espionagem no contrato do Sivam In O Estado de S Paulo 23 05 2 000 p A 8 Barber a Jos Luis Europeus rejeitam ciberpol cia dos EUA In Folha de S Paulo 17 05 2 000 p A 13 Eurodeputados analisar o espionagem econ
180. S GERENCIAIS Osfundos setoriais prev em a implementa o de modelo de gest o que garanta grande agilidade transpar ncia e efici ncia do modelo de gest o compartilhada a ser implementado a ser conduzido pelo MCT suas ag ncias de fomento FIN EP e CNPq e o Centro de Gest o e Estu dos Estrat gicos CGEE os Minist rios Setoriais envolvidos suas Ag nci as Reguladoras al m de outros atores relevantes do processo de gest o dos Fundos Isto implica na ado o de sistema de informa o de apoio gest o que dever incorporar todos procedimentos e regras relacionados com o planejamento das a es apoiadas pelos Fundos Setoriais que induem as etapas de prospec o tecnol gica formula o tomada de decis o implementa o avalia o e acompanhamento de projetos avalia o ex post entre outras Para viabilizar este objetivo o sistema de informa o deve ser conce bido em plataforma tecnol gica nica que incorpore as necessidades ge raise espec ficas daqueles envolvidosno processo de gest o estrat gica dos Fundos Setoriais Este pr requisito facilitar a integra o detodo o proces so de gest o particularmente a implementa o de atividades e mais im portante a elabora o r pida e confi vel de relat rios gerenciais e avalia o de impactos das a es em andamento ou j conclu das em todos os n veis gerenciais Trata se ainda de compromisso com a qualidade eredu o de custos de administra
181. T GICAS N MERO 13 Dezemero 2001 13 ambiciosos de desenvolvimento tecnol gico e realizar atividades tecnol gicas que podem ser consideradas mais pr ximas do m nimo para a sobreviv ncia Atividades tecnol gicas deste tipo s o de curto prazo que geram resultados financeiros de curto prazo s o atividades muito vinculadas ao mercado imediato tratando de aperfei oamentos de pro cessos de produ o que visam reduzir custos ou adaptar produtos para atender melhor ao mercado mais competitivo Esses objetivos s o t mi dos diante dos grandes desafios estrat gicos a serem encarados pela soci edade brasileira na rea de ci ncia tecnologia e inova o Portanto assegurar um cen rio macroecon mico de maior dina mismo e com grau mais acentuado de previsibilidade o que a meu ver s ser poss vel mediante uma maior solidez do setor externo brasileiro pr condi o para o xito integral de uma pol tica industrial e tecnol gica voltada para o desenvolvimento econ mico e social do Pa s N a falta des se ambiente os objetivos tornam se mais dif ceis embora ainda assim alguma coisa possa ser feita sempre com base em forte coopera o entre o setor p blico e o setor privado DESAFIOS ESTRAT GICOS Para lidar com as profundas mudan as vividas na transi o do mi l nio colocam se novas exig ncias quanto ao papel dos distintos agentes econ micos governamentais e da sociedade em geral bem como se apre sentam
182. TICA COMERCIAL O com rcio de bens e servi os estimula a gera o de id ias de duas maneiras Primeiramente a entrada de produtos estrangeiros aumenta a competi o no mercado dom stico estimulando o processo de inova o Em segundo lugar a troca de mercadorias traz consigo a troca de id ias A importa o permite o conhecimento pelos produtores e consumidores dom sticos de novas id ias novos produtos Por sua vez a atividade exportadora leva o produtor dom stico a outros mercados onde ele entra em contato com novas id ias seja de produto e processo de produ o seja de opera es de log sticas e de gerenciamento Para vender no mer cado externo o produtor dom stico se v obrigado a conhecer as caracte r sticas qualidade dos produtos concorrentes os custos de produ o etc Desse modo a pol tica comercial do pa s deve buscar o livre com r cio com o intuito n o s de auferir os benef cios inerentes ao com rcio internacional mas tamb m devido ao est mulo que este proporciona atividade inovadora 5 1 5 CAPACITA O As id ias sendo bens n o rivais e praticamente n o exclu veis es t o dispon veis a todos No mundo atual com o avan o tecnol gico na rea de comunica o o conhecimento mundial de uma id ia quase que instant neo Mesmo assim v rios pa ses continuam margem dos lti mos avan os tecnol gicos id ias Isto explicado em grande medida pela falta de capacita
183. UA dos pa ses emergentes din micos como os orien tais e at do nosso pa s Al m disso as descobertas n o se transformam em tecnologias competitivas ou novos produtos e processos se a econo mia n o dispuser previamente de uma ampla estrutura de P amp D no setor produtivo Sem isso as descobertas de uns acabam sendo desenvolvidas e colocadas no mercado por outros mais competentes para realizar as inova es necess rias para robustec las e torn las competitivas O fracasso do modelo linear na cria o de inova es decorre como j vimos do reducionismo do n o reconhecimento das diferen as intr n secas dos dois processos de pesquisa o cient fico e o tecnol gico A esse fato deve se agregar o car ter insaci vel da ci ncia na busca de conheci mentos acarretando um total esgotamento do fomento repassado uni versidade qualquer que seja o seu montante Isso da pr pria natureza do fato criador gerando mais e mais indaga es a cada nova descoberta A ruptura efetiva com a cadeia est indicada no quadro 19 pela linha tracejada pois de fato tal liga o inexistente E justamente por que inst vel e n o natural que t o propugnada nas pol tica p blicas de fomento com o nome de integra o universidade empresa Essa dita integra o n o se d simplesmente porque universidade e empresa t m objetivos diferentes falam l nguas distintas e usam m todos diversos MODELO DIN MICO DE INOVA O
184. Unidos O mundo assustado toma ci ncia da autoriza o da Gra Bretanha para que seguradoras utilizem testes de DNA a fim de identifi car pessoas portadoras de doen as abrindo um precedente perigoso para a discrimina o gen tica Um livro rec m lan ado nos Estados Unidos provoca um verdadeiro esc ndalo na comunidade cient fica ao acusar antr pologos de terem realizado sem autoriza o experi ncias com os ndios ianom mis da Venezuela visando testar uma vacina contra o sa PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 169 rampo o que segundo seu autor teria provocado in meras mortes entre os ind genas Este novo cen rio evidencia claramente que a produ o de ci n cia e tecnologia deixou h muito de ser preocupa o exclusiva dos cien tistas e que a sua divulga o deve estar respaldada em pressupostos e atributos que extrapolam a comunica o cient fica e em particular o jor nalismo cient fico tradicionais As rela es entre ci ncia tecnologia e sociedade permeadas por uma rede complexa de interesses e compromissos exigem uma nova postura do jornalismo cient fico agora mais do que nunca comprometido com uma perspectiva cr tica do processo de produ o e divulga o em ci n cia e tecnologia Agrega se a este quadro uma nova realidade a concentra o dos meios de comunica o e das ag ncias de publicidade fruto de um pro cesso avassalador de fus es e aquisi es Esta concentra
185. X Com a recupera o da taxa de c mbio ap s a crise asi tica de fins de 1997 o PIB alcan ou no ano 2000 os US 612 bilh es desbancando o nosso pa s da d cima posi o e a renda per capita chegou aos US 13 7 mil quase quatro vezes a nossa 3 Entre os pa ses mais 92 Roberto Nicolsky populosos do que a Cor ia somente seis membros do G 7 Estados Uni dos Jap o Alemanha Fran a Inglaterra e It lia t m rendas per capita superiores sua Outro aspecto muito relevante que a sua economia constru da pela op o do DPD RSP resultou numa distribui o de renda muito mais equilibrada do que a nossa e melhor mesmo que alguns pa ses dos G 7 como a It lia De fato a renda m dia dos 10 com mais renda apenas 6 5 vezes a dos 40 com menos renda enquanto o pa s com a melhor distribui o que a Holanda essa rela o de 4 vezes Em nosso pa s esse fator de 28 5 vezes o que agride at o conceito de na o 3 A sua taxa de DPD sobre o PIB alcan ou em 1996 os 2 8 inferior apenas do Jap o mas vem crescendo de modo sistem tico devendo assumir a lideran a nos pr ximos anos Por fim cabe lembrar que a Cor ia embora paradigm tica n o um fato isolado A mesma pol tica de usar o componente produtivo do DPD como tra o do crescimento exercida tradicionalmente por Taiwan e mais recentemente pela China que tem elevado o seu PIB a taxas da ordem de 10 ao ano nas duas ltimas d ca
186. a a abordagem integrada das a es dentro de cada tema otimizando a aplica o dos recursos e evitando a duplicidade e a pulveriza o de iniciativas O edital para demanda induzida deve portanto a realizar chamadas por temas produtos ou processos priorit rios bem definidos b ser lan ado medida que se fizer necess rio o aprofundamento e ou o desenvolvimento de novos temas produtos ou processos c selecionar as institui es capazes de desenvolver projetos se gundo crit rios pr definidos d ser restrito a institui es de pesquisas excluindo projetos indivi duais e prever em cada rede a ser formada a indus o de pelo menos uma institui o emergente que desenvolva pesquisa na rea que possui infra estrutura de pesquisa m nima com massa cr tica de pesquisadores qualificados necess ria para o desenvolvimento dos temas definidos no edital f prever a capacita o de pessoal t cnico e de n vel superior 9 definir os procedimentos e formatos para apresenta o das pro postas etapas crit rios de avalia o processo de avalia o etc h informar o or amento dispon vel informar os prazos e as datas de apresenta ao julgamento e exe CU O Em s ntese no edital constar obrigatoriamente objeto do apoio valores contrapartidas se exigidas prazos crit rios de julgamento in cluindo pesos relativos itens de disp ndio poss veis custeios pontos de controle e relat rio de aco
187. a o execu o e avalia o destas a es 316 Fundo Setorial de Recursos Hidricos A p ndice Este documento o resultado do trabalho coletivo de pessoas que possuem um amplo espectro de conhecimentos e experi ncias cient fi cas e tecnol gicas ligadas gua ao qual incorporam se contribui es de entidades vinculadas aos m ltiplos usos dos recursos h dricos como se apresenta neste ap ndice GRUPO ASSESSOR AD HOC DO FUNDO DE CI NCIA E TECNOLOGIA EM RECURSOS HIDRICOS e Carlos Eduardo Morelli Tucci Gerente UFRGS Benedito Ferreira de Oliveira SRH SE Carlos Oiti Berbert M CT SECUP e Daniel Jos da Silva UFSC Presidente da C mara T cnica CN RH Fernando de Nielander Ribeiro FIN EP Fernando Starling Laborat rio Central CAESB Frederico Peixinho CPRM Herbert Otto Schubart ANA Hidely Grassi Rizzo MMA SRH Isabel Marinho MCT Instituto Xing Ivanildo H espanhol USP Jaime Joaquim da Silva Pereira ABRH Jo o da Rocha Hirson CN Pg Jos Almir Cirilo ABRH Jos Edil Benedito MMA ANA Maria Manuela Martins Alves Moreira MMA SRH e M nica Porto USP Oscar de Moraes Cordeiro Netto UnB Pedro Silva Dias USP IAG PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 317 Eventos preparat rios a elabora o das diretrizes estrat gicas 2001 Reuni o Grupo Assessor Ad Hoc Foram realizadas tr s reuni es onde foram apresenta
188. a o de uma cultura cient fica deve ser facilitado ao grande p blico carente destas informa es como bem de monstrou a pesquisa do CNPq O direito informa o destacado na Dedara o Universal dos Direito Humanos divulgada pela ONU em 1948 por si s justificaria a ess ncia da necessidade de divulgar se ci ncia etecnologia para o grande p blico como forma de socializa o do conhecimento M as as justificati vas v o mais al m O grau de desenvolvimento cient fico e tecnol gico dos pa ses pode estar diretamente associado melhoria da qualidade de vida de suas popula es Al m disto a maior parte dos investimentos feitos em C amp T oriunda dos cofres p blicos ou seja da pr pria socieda de para quem devem ser retornados os benef cios conquistados com es tes investimentos A divulga o da C amp T portanto deve partir inicialmente de suas fontes prim rias que s o os respons veis pelo planejamento e distribui o dos recursos os rg os governamentais e a comunidade cient fica concentrada nas universidades e institui es de pesquisa respons veis pela produ o da C amp T Os governos em todos os n veis e os pesquisado res de um modo geral t m o dever de prestar contas sociedade sobre as realiza es na rea contribuindo para a evolu o educacional e cultural da popula o A divulga o cient fica aproxima o cidad o comum dos PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 20
189. a o faz se necess rio atualmente no Brasil Esse programa deve considerar a cria o de centros regionais detreinamento que atendam as necessidades locais espec ficas do setor e que fixem profissionais da rea nas diversas regi es do pa s Pelo menos nos primeiros anos de funcionamento desse programa de capacita o a forma o deve abranger todos os n veis desde o n vel t cnico at a p s gradua o passando por programas de especializa o e de extens o atin gindo profissionais e tamb m os participantes do processo decis rio como os membros de comit s e conselhos de recursos h dricos imprescind vel que essa forma o se d de forma integrada e multidisciplinar Conhecimentos das diversas disciplinas que comp em o setor devem ser ministrados em todos os cursos Torna se importante a forma o de diversos tipos de profissionais a partir de programas como por exemplo Capacita o de profissionais que atuem nos Estados ou no Gover no Federal no gerenciamento dos recursos h dricos de forma mais am pla denominado curso de Gerenciamento de Recursos H dricos programas que sejam combinados entre treinamento te rico e ati vidades do tipo trainee para profissionais que atuar o diretamente nas ag ncias de bacia e nos demais rg os p blicos programas para profissionais que atuem nos munic pios e necessi tam de um enfoque espec fico relacionado com o gerenciamento dos recursos h dric
190. a relho circulat rio foram as principais causas de morte no pa s respon dendo por 34 do total as neoplasias foram o terceiro grupo correspon dendo a 13 dos bitos Em 1996 as doen as cardiovasculares passaram a responder por 27 4 do total de mortes e a quase 10 das interna es Estudo recente indicou que as neoplasias passaram a ser o segundo gru po de causas de morte seguidas por doen as do aparelho respirat rio doen as pulmonares obstrutivas cr nicas e pneumonias doen as end crinas nutricionais e metab licas diabetes mellitus e desnutri o doen as do aparelho digestivo cirrose hep tica lcera p ptica e trans tornos vasculares do intestino O envelhecimento populacional tem sido considerado o principal fator associado ao aumento na preval ncia mun dial de doen as cr nicas e degenerativas A Organiza o Mundial de Sa de projeta que o Brasil estar entre os dez pa ses com maior popula o idosa 60 ou mais anos de idade estimando a em 27 milh es em 2 025 mas as demandas por assist ncia m dica desse grupo j s o expressivas respon dendo por 23 dos gastos p blicos com interna es hospitalares no pa s Na tem tica DGCD 41 das bolsas strictu sensu prov m da medicina seguida pela gen tica que contribui com cerca de 10 No vocabul rio estruturado dentre os nove temas considerados este o que indui a maior diversidade de doen as defici ncias e processos associados As m
191. a Tecnologia e Inova o IEDI 2001 6 Eug nio Staub tecnol gico no per odo recente est definindo novos paradigmas tecnol gicos que utilizam conhecimentos cient ficos que est o pr ximos da fronteira do conhecimento Se for verdade que a tecnologia envolve conhecimento cient fico de fronteira tamb m n o menos verdade que envolve um conjunto de conhecimentos considerados t citos pr prios de ambientes produtivos de culturas empresariais que n o s o codificados e transmitidos facil mente Al m disso a tecnologia envolve ainda um conjunto de conheci mentos que s o menos organizados do que os conhecimentos cient ficos Por exemplo a experi ncia de uma empresa em produzir e inovar contri bui positivamente para a gera o de tecnologias assim como tamb m contribuem positivamente as iniciativas que surtem o resultado esperado mesmo que n o se conhe am os seus fundamentos Portanto ci ncia tecnologia e produ o s o tr s reas relaciona das de forma complexa que n o permite a proposi o de rela es un vocas e mec nicas A deten o de conhecimento cient fico condi o necess ria mas n o suficiente para o processo de inova o Al m disso h muito que caminhar em termos de aperfei oamentos tecnol gicos com os conhecimentos cient ficos j dispon veis Os pa ses que dominam o conhecimento est o trabalhando com elevados ndices de produtividade o que equivale dizer com alto n vel
192. a de fato poder se ia definir a chamada alta tecnologia ou tecnologia avan ada como um conjunto de procedimentos e de elementos materiais baseados em teorias cient ficas de desenvolvimento recente O desenvolvimento da biotecnologia moderna por exemplo est sustentado nos avan os dos conhecimentos b sicos em biologia molecular Por sua vez o surgimento de uma nova tecnologia conduz frequen temente ao desenvolvimento de pesquisas cient ficas sejam do tipo b si co ou fundamental dirigidas a alcan ar uma melhor compreens o dessa tecnologia e ao mesmo tempo desenvolver melhores condi es para aperfei o la Novas tecnologias t m originado novas disciplinas cient fi cas como o caso da termodin mica entre muitos outros Por sua vez as atividades cient ficas t m permitido o surgimento de novos ramos tecno l gicos Em quarto reconhecendo essa interatividade entre ci ncia e tecnologia mas tamb m a necessidade de se romper com os resqu cios da tradi o do pensamento linear importante destacar outras formas de cria o e adapta o dos conhecimentos tecnol gicos que n o se derivam da aplica o do m todo cient fico atrav s da pesquisa aplicada mas s o vinculados pr tica experi ncia intui o e aos processos de engenha ria e de projeto entre outros os quais s o partes da cultura de diversos ramos da engenharia e em geral da produ o de bens e servi os Portanto a
193. a qu mica e geoci ncias s o algo menores do que as mencionadas e o n mero grande de doutores justifica se pelos argumentos expostos no par grafo anterior gt Stokes D Pasteur s Quadrant Basic Science and Technological Innovation Washington D C Brookings Institution Press 1997 180 p 136 R Guimar es R Louren o amp S Cosac Tabela 8 Pesquisadores doutores segundo a grande rea do conhecimento de atua o Grande Area Quantidade Ci ncias Exatas e da Terra 5 099 Ci ncias Biol gicas 3 798 Ci ncias da Sa de 2 476 10 9 Ci ncias Sociais Aplicadas 1 222 Lingu stica Letras e Artes 915 40 Ci ncias Agr rias 2 730 N o informou O Total 22 805 100 0 Fonte CNPq AEI e CGINF Diret rio v 4 0 e CV Lattes 5 4 5 Tabela 9 Pesquisadores doutores segundo a rea do conhecimento de atua o rea Quantidade Percentual F sica 1 399 6 13 Qu mica 1 368 6 00 Agronomia 1 307 5 73 Medicina 1 047 4 59 Educa o 1 042 4 517 Geoci ncias 7197 3 49 Engenharia El trica 729 3 20 Ci ncia da Computa o 614 2 69 Bioqu mica 606 2 66 Engenharia Mec nica 544 2 39 Psicologia 542 2 38 Matem tica 512 2 25 Gen tica 494 2 17 Engenharia Civil 486 2 13 Letras 438 1 92 Engenharia de Materiais e Metal rgica 431 1 89 Odontologia 429 1 88 Hist ria 403 1 77 Economia 399 1 75 Zootecnia 370 1 62 Ecologia 368 1 61 Bot nica 355 1 56 Engenharia Qu mica 351 1 54 Ling stic
194. a 350 1 53 Medicina Veterin ria 349 1 53 Sa de Coletiva 341 1 50 Sociologia 331 1 45 Microbiologia 319 1 40 Ci ncia e Tecnologia de Alimentos 317 1 39 Zoologia 305 1 34 Outras reas 45 5 355 23 48 N o informou 107 0 47 Total 100 00 Fonte CNPq AEl e CGINF Diret rio v 4 0 e CV Lattes PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 137 PESQUISADORES DOUTORADOS NO PA S SEGUNDO A UNIDADE DA FEDERA O EM QUE SE DOUTORARAM Os dados confirmam o amplo predom nio do estado de S o Paulo na forma o dos pesquisadores brasileiros A tabela 10e0 gr fico Gapresen tam os doutores segundo a unidade da federa o em que se doutoraram Tabela 10 Pesquisadores doutores titulados no Brasil segundo a UF de doutoramento ur ossntiaade Porco 2 834 17 36 5 98 977 876 306 348 1 oms am CE 1 om Fonte CNPq AEl e CGINF Diret rio v 4 0 e CV Lattes Nota BA AM CE PA PB GO RN ES MT AL e RO s o as outras UFs G r fico 6 Pesquisadores titulados no Brasil segundo a UF de doutoramento 138 R Guimar es R Louren o amp S Cosac No plano institucional a USP titulou 37 4 de todos os pesquisa dores que obtiveram seu doutorado no pa s e que estavam ativos em 2000 Em seguida temos a Unicamp 11 8 ea UFRJ 10 4 A Unesp titulou 5 1 a UFRGS 3 9 a Unifesp 3 5 a UFMG 3 3 a PUC SP 2 8 a PUC RJ 2 1 e a UFV 2 0 Essas s o as dez institui es que historica mente mais co
195. a 44 9 64 1 corrigidos As percentagens anuais mostram um padr o de estabilidade em torno dos 46 de egressos destinados pes quisa entre 1987 e 1994 De 1995 a 1999 observa se uma queda sustentada dessa propor o chegando se a apenas 35 1 em 1999 Esta queda deve ser consequ ncia de fatores diversos podendo ser destacados 1 a j mencionada acelera o da forma o de doutores que estariam se enca minhando a atividades n o vinculadas pesquisa numa propor o mai or 2 a diminui o ou estagna o da absor o dos egressos de doutorado nas universidades e institutos de pesquisa nos ltimos anos 3 um artefa to decorrente de uma taxa maior de desatualiza o de dados curriculares quanto ao doutorado dentre os que se doutoraram mais recentemente Em condus o pode se estimar que do conjunto de egressos de dou torado no pa s entre 1987 e 2000 um m nimo de dois ter os encaminhou se para a atividade de pesquisa sem levar em conta as atividades de P amp D no setor privado Tabela 1 Egressos de doutorado Capes e doutores presentes na tabela CNPQ segundo o ano de titula o Doutorados no pa s 1987 1999 o TabelaCNPO CNPQ E CU Fonte Fonte Cpe et e CN Pa Egressos Part Capes b b a b 100 o DI O g ide W B lN o H uU O Ollo OIN Y N U D y pa oo SFE N Hm N m i i AN UJ IN Lu WO 126 R Guimar es R Louren o amp S Cosac A d
196. a Nacional de Agua ANA Outros Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais CPRM PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 319 Companhia de guas e Esgoto de Bras lia CAESB Secretaria de Recursos H dricos do Cear SRH CE Secretaria de Saneamento do Paran SANEPAR Sociedade de Abastecimento e Saneamento de S o Paulo SABESP A Ger ncia do Fundo de Recursos Hidricos agradece a colabora o das pessoas abaixo que participaram nas difersas fases de elabora o das diretrizes estrat gicas do DO CT HIDRO Andr Luis Fiorentino CSV Andres Troncoso Vilas CGEE MCT An t nio Alberto de Barros ANA Arlindo Philippi Junior USP Armando Borges de Castilhos J nior UFSC Amaldo Augusto Setti Consultor Benedito Ferreira de Oliveira SRH Carlos Chernicharo UFMG Carlos Nobuyoshi Ide UFMS Carlos Oiti Berbet MCT Cl udio Moura da Silva CEF Cleverson Vit rio Andreoli SAN EPAR Cristiano de Lima Logrado CGEE MCT Daniel Jos da Silva CNRH C mara T cnica Deiza Maria Correa Lara Pinto CN Pq Elizabete Pinto Guedes FIN EP Eloiza Maria Cauduro Dias de Paiva UFSM Fazal Hussain Chaudhry REHIDRO Fernando de Nielander Ribeiro FIN EP Francisco Esteves UFRJ Frederico Peixinho CPRM Geraldo Lopes da Silveira REHIDRO Helv cio M Saturnino ABID Herbert Otto Schubart ANA Hidely Grazzi Rizzo SRH Ivanildo Hespanhol USP Izo Zeigerman MCT Jo o Metello de Matt
197. a aten o para sua interdepen d ncia AS NOVAS MERCADORIAS NUM COM RCIO VICIADO Declarar que a ci ncia a tecnologia e a informa o se constituem nas mercadorias mais valiosas do mundo moderno certamente repetir o bvio In meros autores com grande propriedade j o fizeram antes 2 O que nos interessa neste contexto ressaltar o fato de que enquanto mercadorias elas se atrelam a um espectro amplo de interesses e com promissos marcado pela a o de lobbies e de sistemas de controles quando n o de a es deliberadamente esp rias como as que promovem a cons PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 171 titui o de cart is e monop lios que visam garantir privil gios para os que dominam os universos da ci ncia da tecnologia e da informa o A pr pria comunidade cient fica tem repetidamente se ocupado desta quest o alertando para a rela o intrincada entre publica es cien t ficas e estrat gias de Rela es P blicas das grandes empresas bem como para os mecanismos de controle e sigilo da informa o que decorrem da a o dos patrocinadores de projetos cient ficos Chamam a aten o ain da para a politiza o e ideologiza o dos temas cient ficos e tecnol gicos cada vez mais integrados aos programas dos governos e s pautas dos congressos como a a o antitruste desencadeada contra a Microsoft nos Estados Unidos e a discuss o sobre os transg nicos e a prote o
198. a de produ o continuou nessa trajet ria determinada pelo ambiente econ mico e competitivo que prevaleceu no Brasil nos anos 90 Esse processo de ajuste obteve xito mas teve tamb m repercus s es negativas como no desemprego da m o de obra na redu o da ati vidade industrial no Brasil e na desestrutura o de alguns setores indus triais N o por acaso que os setores industriais mais intensivos na gera o e transmiss o de progresso t cnico sejam aqueles que atualmente apresentam os maiores d ficits nas suas balan as de com rcio exterior Ou seja a reestrutura o industrial dos anos 90 foi particularmente pe nosa e dif cil para esses setores Como j foi mencionado este hoje um dos desafios estrat gicos para o Brasil reconstruir a sua capacita o pro dutiva e construir capacita o para inovar nos setores mais intensivos em tecnologia COOPERA O ENTRE AS INSTITUI ES DE ENSINO E PESQUISA E AS EMPRESAS PRIVADAS Conv m chamar a aten o para um outro ponto as atividades relati vas engenharia de produ o eram realizadas pelas empresas brasileiras sem a necessidade de departamentos formalizados de P amp D O pessoal ligado produ o desempenhava tamb m a fun o de contribuir para o aperfei oamento dos processos de produ o Foram relativamente pou cas as empresas que estabeleceram departamentos de engenharia para o desenvolvimento de produtos e processos de produ o Nesse sentido
199. a forma de me lhorar as condi es de vida da popula o gra as gera o de empregos No entanto todos esses desafios somente ser o vencidos com o de senvolvimento tecnol gico que busque por exemplo a racionaliza o do uso da gua com programas de redu o de consumo re so da gua equipamentos de menor consumo entre outros Projetar sistemas efici entes de tratamento de gua adequados realidade local bem como o desenvolvimento de sistemas de controle da polui o que melhorem a qualidade da gua s o tamb m desafios a serem vencidos As cidades brasileiras precisar o melhorar seus sistemas de coleta e disposi o final de res duos s lidos e de controle das cargas difusas de polui o As en chentes urbanas precisam de melhores formas de gest o t cnica e institucional para que em um futuro pr ximo perdas materiais e relati vas sa de humana sejam significativamente minimizadas G erenciamento dos impactos da variabilidade clim tica sobre sis temas h dricos e a sociedade s o significativos os efeitos da modifica o do uso do solo e da variabilidade clim tica de curto e m dio prazo sobre a bacia hidrogr fica e sobre as atividades humanas O conhecimento des ses impactos sobre os sistemas h dricos ainda limitado Dessa forma o gerenciamento integrado dessa quest o praticamente n o existe Existem v rias caracter sticas desse problema que s o essencialmente brasileiras como a opera
200. a parte deste documento de avan os cient ficos e tecnol gicos nunca antes imaginados de grande sofistica o na pesquisa e desenvolvimento de globaliza o de mudan a de paradig mas e modelos da vis o do desenvolvimento sustent vel entre outros trouxeram caracter sticas novas e diversificadas demanda de apoio pesquisa e de capacita o Assim como os avan os cient ficos tecnol gicos e da inova o essa demanda din mica H que identific la continua mente com suas caracter sticas de forma a instruir os processos de for ma o e capacita o bem como os mecanismos de apoio P amp D amp E inter nos e sua inser o internacional Por outro lado cada vez mais urgente um amplo desenvolvimen to do n vel cultural e educacional da popula o a elimina o do analfabe tismo cient fico As mudan as tecnol gicas n o devem ser endaves de determinadas camadas ou estratos privilegiados da sociedade essas mu dan as devem servir em primeir ssimo lugar para elevar a qualidadee o 56 T W S Sanchez amp M C S Paula n vel de vida de toda a popula o e garantir o pleno uso e desfrute da ci ncia e a tecnologia e a realiza o plena das inova es Assim tanto do ponto de vista da forma o profissional quanto da capacita o ampla da sociedade torna se necess ria uma verdadeira revolu o no sistema edu cacional al m da reflex o cr tica sobre as pol ticas mecanismos e instru
201. a participa o do Estado como o indutor do processo de transforma o inserindo em suas principais preocupa es a busca de inova o e de moderniza o dos setores da economia Tal inser o dada a baixa capaci dade de poupan a regional e o j tradicional endividamento das diferen tes inst ncias de governo leva a necessidade de definir prioridades e con centrar esfor os dando escala significativa aos programas e a es na rea de C amp T Acredita se fortemente que estes esfor os ser o um importante contributo para dar competitividade s cadeias produtivas mais din mi cas e per si podem ser um forte atrator de novos investimentos Em s n tese se houver uma mudan a profunda nas posturas dos anos recentes dos Estados nordestinos com a preocupa o centrada em um programa direcionado na rea de Ci ncia Tecnologia eInova o ese forem aprofun dados os esfor os do Governo Federal de criar uma Pol tica espacializada para o setor poder se ter um importante instrumento para a consolida o de sua estrat gia competitiva Desta maneira sugere se agregar as a es em poucos programas que aqui agregaremos em seis grandes blocos Desenvolver projetos de alta qualidade para atender demandas detectadas na din mica dos diferentes mercados criando mecanismos que aproximem as suas preocupa es com a realidade que os circundam Nesse sentido fundamental buscar parcerias para inova es tecnol gicas entre
202. a por uma institui o l der que convidar empresas e ou outras institui es tecnol gicas a partici par por meio de cotas financeiras ou da execu o de partes do projeto As ades es ao projeto ocorrer o por um instrumento contratual assinado pela institui o l der e pelos participantes http Avww met gov br publi pdfs peg 7 2 DEMANDA ESPONT NEA Al m da indu o de programas e projetos conforme descrito no item 7 1 o CT HIDRO destinar recursos financeiros limitados ao apoio da demanda espont nea em C amp T amp I que seja de fundamental relev ncia para o setor e com excelente m rito t cnico Os recursos anuais do Fundo destinados essa categoria dever o ser restritos a projetos julgados segundo calend rio pr estabelecido de forma a possibilitar a prioriza o dos financiamentos O apoio a projetos oriundos de demanda espont nea dever atender aos seguintes crit rios a Os recursos destinados anualmente demanda espont nea n o poder o ultrapassar um percentual pr fixado dos recursos do Fundo b o julgamento dos projetos ter calend rio pr fixado e ser anual c os projetos n o poder o ultrapassar o prazo de dois anos de exe CU o d s ser o analisados projetos apresentados por institui es quali ficadas na rea de Recursos H dricos e s ser o aprovados projetos de qualidade excepcional e que ver sarem sobre temas n o cobertos pelos editais usados para as demandas in
203. a sunb y T epoeL PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 223 r o contribuir para que as inova es em ci ncia e tecnologia de energia cumpram as seguintes metas 1 diminuir a intensidade el trica da economia brasileira contribu indo para desacelerar as necessidades de investimentos em expans o de sistemas el tricos e seus efeitos ambientais locais e globais 2 aumentar as op es tecnologicamente vi veis para o pa s em termos de alternativas para servi os de eletricidade com menores custos e melhor qualidade que auxiliem a promo o da universaliza o dos ser vi os e o consequente aumento do bem estar social 3 desenvolver consolidar e aumentar a competitividade da tecnologia industrial nacional e estimular oportunidades de exporta o de know how produtos e tecnologias de energia 4 aumentar o interc mbio internacional no setor de P amp D na rea energ tica promovendo coopera o especialmente com pa ses que pos sam oferecer acesso aos institutos de pesquisa e firmas nacionais a tecnologias inovadoras e adequadas ao nosso contexto energ tico e eco n mico 5 formar recursos humanos na rea de energia e fomentar a capacita o tecnol gica nacional ESTRAT GIAS De uma maneira geral algumas a es s o requeridas para atingir esses objetivos 1 conduzir estudos de planejamento energ tico e prospec es tecnol gicas apoiar projetos de demonstra o pesquisas para melhorar o e
204. adas e consideradas desde o in cio da implementa o das a es dos diferentes novos Fundos Tendo em vista o que foi supracitado e tamb m as limita es de recursos existentes para os pr ximos anos propomos as seguintes orien ta es adicionais Aloca o de no m nimo 20 dos recursos em forma o de recur sos humanos tendo como prioridade fixa o destes nas regi es que iniciam a sua estrutura o para uma a o mais intensiva no setor como o Norte Nordeste e Centro Oeste ii Aux lio busca de defini o de P los Regionais de Refer ncia em reas Estrat gicas N esse sentido seria interessante pr selecionar alguns grupos por reas tem ticas que receberiam aux lio para elaborar uma proposta de projeto tipo plataforma onde seria acordada uma agenda de compromisso entre setor produtivo demandantes e comunidade aca d mica Para esse processo de consolida o de p los regionais sugere se que sejam aplicados no m nimo 30 dos recursos iii Organizar uma ampla discuss o com especialistas de diferentes segmentos como o empresarial o acad mico e o institucional a fim de definir as diretrizes que nortear o as prioridades de a o nas diferentes regi es para atendimento das demandas mais imediatas iv Por fim inserir uma preocupa o de trabalhos articulados em redes virtuais dos diferentes grupos de pesquisa do Pa s permitindo um aprendizado mais r pido dos grupos emergentes e aumentando a
205. ade jornal stica a identifica o da voz do rep rter a outras vo zes muitas vezes sem que ele pr prio ou o leitor se d em conta da confu S o Esta tend ncia ao am lgama das vozes potencializa se na cobertura de ci ncia dada a menoridade que define os leigos frente ao saber do qual os cientistas s o deposit rios A qualidade de nico verdadeiro deste saber autoriza o jornalista a deixar a fonte falar atrav s de si Mas ocorre tamb m o inverso como outra manifesta o da mesma tend ncia o jor nalista se p e a falar atrav s de sua fonte Provavelmente resulta desta incompreens o a respeito do of cio da reportagem o fato de as fontes com frequ ncia queixarem se de que o jornalista n o soube reproduzir seu pensamento ou que simplesmente n o reproduziu pensamento al gum da fonte por n o ter conseguido obter dela uma declara o com a qual concordasse No lugar de uma objetividade al m da possibilidade do humano jornalista inclusive porque vivemos um apogeu do narcisismo entra em cena o subjetivismo do rep rter que dispensado de discernir as vozes entre si e a sua pr pria faz de suas fontes bonecos de ventr loquo que falam em seu lugar PREVAL NCIA DOS ASSUNTOS DE BIOMEDICINA NA PAUTA DO JORNALISMO SOBRE CI NCIA E O MODO DESTA COBERTURA Como o jornalismo de televis o noticia e reporta os assuntos abri gados debaixo de um guarda chuva que vou chamar de avan os da pes quisa em biome
206. ais 1998 Instituto Brasileiro de Geogra fia e Estat stica Rio de Janeiro 1999 204p LEAL A S 1999 As guas Subterr neas no Brasil In Freitas M A V O Estado das guas no Brasil MME MMA SRH OMM p139 164 LEAL M S 1998 Gest o Ambiental de recursos H dricos Princ pios e A plica es Rio deJaneiro CPRM p 176 LIMA E F W FERREIRA R S A CRISTOFIDIS D 1999 0 uso da Irriga o no Brasil In Freitas M A V O Estado das guasno Brasil MME MMA SRH OMM p 73 101 MARINI O J 2001 Sugest es de D iretrizes para o Fundo Setorial de D esenvolvi mento Cient fico e Tecnol gico MCT 20p MINIST RIO DO MEIO AMBIENTE DOS RECURSOS H DRICOS E DA AMAZ NIA LEGAL SECRETARIA DE RECURSOS H DRICOS PlanoN acional de Capacita o em Recursos Hidricos PN CRH Bras lia 1997 MPO SEPURB DESAN 1999 Pol tica Nacional de Saneamento Minist rio do Planejamento e Or amento HOME PAGE PEIXINHO F C 2000 Pesquisa e D esenvolvimento na rea de Recursos H dricos FIN EP 26p PLANO NACIONAL DE CAPACITA O EM RECURSOSH DRICOS 1997 POL TICA NACIONAL DE RECURSOS H DRICOS Legisla o M inist rio do M eio Ambiente Secretaria de Recursos H dricos 54p PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 321 PRESID NCIA DA REP BLICA Subchefia para Assuntos jur dicos Lei N 8 001 de 13 de Mar o de 1990 D efine os Percentuais da Distribui o da Compensa o Financeira
207. ais de atua o desenvolvimento tecnol gico e a inova o como instrumentos do aumento da competitividade em todas as reas do Setor Mineral da ex plora o mineral metalurgia a estrat gia aerogeof sica MAG GAMA ELETROMAG GRAV especialmente em regi es de dif cil acesso como principal ferramenta de explora o mineral 258 Fundo Setorial Mineral Sensoriamento remoto RADARSAT e outros como importante auxiliar de explora o mineral OS m todos de prospec o geoquimica de terrenos later ticos uti lizando elementos associados em baixos teores Conhecimento dos controles espaciais e temporais dos dep sitos minerais bem como a modelagem prospectiva dos principais tipos de jazidas brasileiras a inform tica como auxiliar indispens vel em todas as reas do Setor Mineral as opera es de beneficiamento e refino com uso de reagentes biodegrad veis e a utiliza o de processos de menor consumo de gua e ou energia aprimoramento das t cnicas de lavra visando melhor aproveita mento de min rios priorizando retorno dos rejeitos s cavas e ou galeri as e minimizando o impacto ambiental OS processos de lavra beneficiamento e metalurgia com intensifi ca o do uso de sistemas de controle automatizados e ou robotiza o a lixivia o in situ e ou dissolu o em profundidade com recupe ra o de elementos teis e subprodutos sem o deslocamento da massa est ril e sem da
208. al no centro do Recife que ter capacidade de atender de 100 a 120 empresas e a atual incubadora do ITEP ter sua capacidade ampliada para 50 a 70 empresas preferencialmente nas reas de tecnologia limpa ou seja n o poluentes O Programa Bases para a Economia Digital da Secretaria de Ci n cia e Tecnologia principal programa da Secretaria atualmente tem como base a implanta o do Porto Digital concentra o de institui es p bli cas e privadas da rea de inform tica no Bairro do Recife Tem como preocupa es entre outras a forma o de recursos humanos pesquisa e desenvolvimento tecnol gico e na forma o de uma base para consolida o de acesso internet no interior do Estado e da constru o de infra estrutura para a Sociedade de Informa o No ano passado foi viabilizado o surgimento de um provedor co mercial em Araripina e tr s institui es est o conectadas Rede de Alta Velocidade sendo Pernambuco o primeiro estado do Nordeste a se conectar a esta rede Na rea de Capacita o Tecnol gica para a Inova o o desafio associar a capacita o dos recursos humanos aos processos de inova o tecnol gica e transfer ncia de tecnologia buscando potencializar seus resultados O objetivo identificar pontos de interesse de cada regi o e aumentar a inser o do trabalhador dando lhe a chance do primeiro emprego ou atrav s da sua requalifica o Por fim n o se deve deixar de ressal
209. alos e oportunidades das cadeias produtivas com vistas supera o das dificuldades inerentes ao Setor El trico bem como procurar definir prioridades reas e temas estrat gicos que possam contribuir para o aumento da densidade tecnol gica dos produtos processos e servi os nacionais frente aos pa ses desenvolvidos e principais oligop lios mundiais O planejamento das atividades de P amp D com defini o de reas priorit rias metas e recursos a serem alocados resultar nos Planos Plurianuais do CT ENERG MECANISMOS DE ACOMPANHAMENTO E AVALIA O As a es do CT ENERG ser o implementadas por um conjunto amplo e flex vel de instrumentos e mecanismos selecionados entre aque les j provados pela a o do MCT e suas ag ncias bem como mecanis mos inovadores adequados s necessidades estrat gicas do CT EN ERG Entre estes mecanismos pode se citar projetos e redes cooperati vas programas mobilizadores plataformas tecnol gicas projetos espec ficos e encomendados de interesse estrat gico de uma rea ou do gover no federal resultados de alian as estrat gicas entre a academia o gover no eo setor privado podendo gerar programas e projetos visando a solu o de problemas e o avan o tecnol gico do Setor Energ tico bem como a expans o da fronteira do conhecimento em reas previamente selecionadas Para permitir um eficiente acompanhamento e avalia o das a es apoiadas torna se necess rio o desenv
210. am em recursos h dricos tamb m na sua maioria dentro das escolas de enge nharia civil Por exemplo na U SP SP eUFRJ COPPE recursos h dricos e Saneamento s o sub reas do programa de p s gradua o em engenha ria civil Existem aproximadamente vinte cursos de p s gradua o na rea no Brasil considerando aqueles diretamente ligados rea de recursos h dricos juntamente com aqueles de reas correlatas como por exemplo meio ambiente A experi ncia em pesquisa e forma o est ainda muito concentrada no Sul e Sudeste A regi o Norte a rea com o menor n mero de cursos seguida da Regi o Centro Oeste De forma geral os programas de p s gradua o encontram se reu nidos em componentes setoriais de recursos h dricos caracterizados nos seguintes grupos Hidrologia Hidr ulica Sedimentos usos como hidroenergia na vega o irriga o e gerenciamento de recursos h dricos predom nio do engenheiro civil e agr nomo na irriga o e prote o solo rural gua Subterr nea predom nio de ge logos Saneamento engenharia civil engenharia sanit ria e ambiental qu mica e biologia e Meio Ambiente engenheiros bi logos agr nomos ge grafos e meteorologistas Clima e Tempo meteorologistas e ge grafos Os programas existentes possuem um ou mais desses componentes no ensino e na pesquisa sendo geralmente organizados a partir desses macrotemas Deve se considerar tamb m que e
211. ance Itis believed that these efforts will promote competitivity and attract new investments Os Autores ABRAHAM B Sics pesquisador da Funda o Joaquim Nabuco e Professor Adjunto da Universidade Federal de Pernambuco Jo o PoLicarro R Lima professor do PIM ES UFPE e Pesquisador do CNPq Estrat gias para ci ncia tecnologia e inova o Desafios institucionais para o setor de ci ncia e tecnologia o sistema nacional de ci ncia e inova o tecnol gica Tirso W SAENZ S NCHEZ MARriA CARLOTA DE SOUZA PAULA INTRODU O Os espetaculares avan os da ci ncia e tecnologia como as profun das transforma es que se est o produzindo em toda a sociedade em escala universal obrigam renova o cont nua de processos tecnol gicos para manter a competitividade Novos e complexos modelos interativos de inova o e paradigmas tecnol gicos aparecem tornando indispens vel um estreito relacionamento entre pesquisadores tecn logos produ tores fornecedores comercializadores usu rios e financiadores entre outros A informatiza o abarca e influi de maneira abrangente em todos os setores da vida social e econ mica a engenharia gen tica eastemnologias produtivas a ela associadas em plantas animais e humanos implicam s rios problemas ticos que necessitam de novos mecanismos regulado res envolvendo tamb m cientistas sociais e ambientalistas o processo de globaliza o e de internacionaliza o
212. ando a India o segundo ex portador de software vendendo 60 do exportado para os Estados Uni dos e 20 para a Europa Quadro 18 ndia exporta es de software 10 11 INDIA exporta o de software Ajuste exponencial 52 ao ano da LS bilh es Uma recente avalia o desse mercado pelo banco de investimentos Goldman Sachs The Hindustan Times 29 09 00 prev que a ndia dever exportar em 2004 5 algo perto de US 30 bilh es em software o que a tornaria o maior exportador desse setor e asseguraria o atual ritmo de crescimento Isso mais do que a metade da soma que o nosso pa s expor tar no ano corrente A McKinsey Consultants por sua vez estima que a produ o de software dever chegar a US 87 bilh es no ano fiscal 2008 9 o que mantida a atual rela o de dois ter os exportados significaria O dobro em poucos anos Al m disso a McKinsey estimou que a demanda de pesquisadores na ndia ser superior a um milh o e cerca de 1 5 mi lh o em todo o mundo Esse fen meno gerado por uma pol tica de ino va o est sendo chamado na ndia de revolu o da classe m dia pelo impacto na distribui o local de renda H mais de dez anos temos tido a es e at incentivos fiscais Lei 8 248 At agora o xito dessas a es por falta de uma pol tica mais con sistente centrada no software eno produtor tem sido muito modesto at mesmo decepcionante em 1999 exportamos apenas cerca
213. anos e laborat rios nos centros nacionais de pesquisa 2 realiza o de estudos visando a defini o das potencialidades nacionais em recursos minerais e adequa o de m todos de explora o mineral lavra e beneficiamento mineral s caracter sticas do territ rio nacional Em termos de capacita o laboratorial e em qualidade dos recursos humanos nas institui es acad micas gra as aos substanciais recursos provindos do Programa PADCT e aos elevados investimentos do CNPq e da CAPES principalmente a primeira meta foi em grande parte atingida Falta por m melhor capacita o quantitativa aos grupos de pesquisa para conferir lhes maior operacionalidade e uma maior sintonia das pesquisas com as necessidades do setor empresatrial A segunda meta n o obstante os avan os consider veis na aplica o da Aerogeof sica e do Sensoriamento Remoto na explora o mineral e da Inform tica em todas as sub reas do Setor Mineral est longe de ser atingida Para melhor aproveitar a capacita o j instalada no sentido de pro mover o desenvolvimento do Setor Mineral em benef cio das necessida des da na o sugere se que o Fundo Setorial Mineral tenha como meta a ado o de um novo modelo para a sele o dos projetos a serem contem plados baseando se em foco dos projetos centrados em sultados produtos en o em mei os capacita o laboratorial defini o do problema cient fico tecnol gico de interesse do Se
214. ao ano 2000 merecendo tamb m destaque as oriun das das bases de dados da Capes Os egressos de doutorado realizam atividades em v rios segmentos do mercado de trabalho tais como 1 pesquisa cient fica e tecnol gica nas universidades demais institui es de ensino superior e institutos de pesquisa com perfil acad mico 2 pesquisa e desenvolvimento nas empre sas e institutos tecnol gicos 3 gerenciamento superior e dire o em empresas e governo tamb m desconhecida a propor o de doutores atuantes em cada um desses segmentos O perfil que apresentaremos es tende se ao leque de institui es cobertas pelo Diret rio deixando de fora portanto os doutores enquadrados na categoria 3 que n o se en quadram na categoria de pesquisadores e parte dos doutores enquadra dos na categoria 2 especificamente aqueles que realizam atividades de P amp D em empresas do setor privado Vale observar finalmente que se trata de um levantamento original na bibliografia brasileira estabelecen do um primeiro perfil desse contingente de nossa m o de obra mais qua lificada em termos abrangentes em bases nacionais na totalidade da rvore do conhecimento titulados no Brasil e no exterior A partir da base de curr culos Lattes utilizando se o Diret rio como filtro de dados para a defini o de quem um pesquisador foi montada 1 224 institui es entre universidades institutos de pesquisa com perfil acad mico institutos tecno
215. ar e fiscalizar a gera o a transmiss o a distribui o e a comercializa o da energia el trica defendendo o interesse do consumidor mediar os con flitos de interesses entre os agentes do setor el trico e entre estes e os consumidores conceder permitir e autorizar instala es e servi os de energia garantir tarifas justas zelar pela qualidade do servi o exigir in vestimentos estimular a competi o entre os operadores e assegurar a universaliza o dos servi os de energia el trica Associa o Brasileira de Normas T cnicas ABNT entidade normativa brasileira que integra diversos comit s de especialistas res pons veis pela elabora o de recomenda es t cnicas em suas especiali dades espec ficas Acompanhamento atividade realizada por agentes externos defor ma cont nua e peri dica cuja finalidade coletar informa es acerca da execu o dos projetos e programas financiados pelo Fundo Setorial de Energia El trica CT EN ERG Tais informa es devem subsidiar a intera o entre o Comit Gestor do CT EN ERG e os agentes executores dos proje tos e programas com vistas a orientar incentivar e avaliar o andamento das atividades Avalia o atividade realizada por agentes externos cujo objetivo mensurar os resultados produzidos pelos agentes executores dos proje tos e programas mantidos pelo CT ENERG analisando o andamento do cronograma a consist ncia dos resultados a efici ncia da metodol
216. ar em p s gradua o lato sensu especializa o cursos de curta dura o treinamento no tra balho visitas t cnicas e forma o de t cnicos de n vel m dio Na rea de geologia de suporte explora o mineral e de avalia o de dep sitos minerais as a es est o voltadas entre outras para a cursos de especializa o modulados em explora o mineral e metalogenia dep sitos minerais mineralogia de min rios geologia de mina e outros b cursos de atualiza o de curta dura o de n vel internacional em explora o mineral geof sica e geoqu mica explorat ria modelos de de p sitos minerais metodologia de mapeamento e prospec o metaloge nia avalia o financeira de dep sitos minerais geologia de minas e outros c cursos de doutorado induzidos no pa s e no exterior em temas estrat gicos para o desenvolvimento t cnico cient fico da explora o mi neral em institui es selecionadas d forma o de pessoal no uso de software de ltima gera o em explora o mineral geof sica desenvolvimento e avalia o de dep sitos minerais e outros e expedi es a distritos mineiros e dep sitos minerais de dasse in ternacional como por exemplo frica do Sul frica Equatorial Canad Estados Unidos Austr lia Chile Peru Uni o Europ ia China R ssia e outros 262 Fundo Setorial Mineral Nas reas de lavra beneficiamento mineral e meio ambiente na mi nera o ser o apoiad
217. ara o direta dos resultados para a Cor ia Taiwan e para o nosso pa s que resultam das diferentes pol ticas de DPD praticadas para a inova o tecnol gica o desempenho das patentes outorgadas nos Estados Unidos para os pa ses mencionados Utiliza se o mercado americano por ser o maior posto que as patentes t m validade local Esse crit rio naturalmente sobrevaloriza a participa o dos pr pri os Estados Unidos no mercado mas satisfat ria para a compara o dos demais pa ses geradores de tecnologias Vale ressaltar que no ano 2000 95 das 157 mil patentes outorgadas pelo USPTO U S Patent and Trade Mark Office a reparti o americana que registra as patentes deveu se a apenas 12 pa ses entre os quais apenas dois pa ses emergentes Taiwan O quarto eCor ia o oitavo naquele ano Os demais s o naturalmente o G 7 etr s pa ses dos mais ricos Su cia Sui a e Holanda COMPARA O COM A COR IA O quatro 15 apresenta a compara o das patentes coreanas com as brasileiras Ainda o mesmo quadro apresenta o desempenho de cresci mento do n mero de pesquisadores na Cor ia como consequ ncia do vigoroso desenvolvimento do ambiente de pesquisa no setor produtivo empresarial A compara o indireta j est expressa nas taxas de cresci mento do PIB vistas anteriormente Mas outro indicador relevante a exporta o em 1998 que foi de US 130 bilh es da Cor ia com saldo de US 39 bilh es contra uma exp
218. ara o desenvolvimento regional Normalmente esses arranjos produti vos locais se definem por uma especializa o produtiva e neste caso 12 Eug nio Staub uma pol tica de desenvolvimento setorial confunde se com uma pol tica de desenvolvimento regional Assim a promo o do desenvolvimento tecnol gico e gerencial das empresas de pequeno porte outro desafio estrat gico para o Brasil nos pr ximos anos Atrav s dessa nova postura diante das pequenas empre sas h maior possibilidade de difundir uma cultura nacional de maior valoriza o do desenvolvimento cient fico e tecnol gico nacional CRIA O DE AMBIENTE ECON MICO FAVOR VEL AO DESENVOLVIMENTO TECNOL GICO NACIONAL Para que as medidas de pol tica cient fica e tecnol gica produzam todo o efeito que s o capazes de gerar necess rio que o ambiente econ mico social e institucional seja favor vel aos investimentos de longo prazo Infelizmente isto n o tem ocorrido nas duas ltimas d cadas Os anos 80 foram marcados por forte instabilidade econ mica e da pol tica econ mica levando os agentes econ micos a assumirem posturas mais defensivas inibindo assim os investimentos de longo prazo sejam eles em capacidade produtiva ou em capacita o tecnol gica Na d cada de 90 apesar da estabilidade monet ria ainda prevale ceu um elevado grau de instabilidade no crescimento econ mico e em vari veis decisivas como c mbio e taxa de juros Isto signif
219. ares um n mero significativo de investidores A imagem de empresas ou a reputa o de governantes podem por tanto ser amea adas por um simples e mail bem como pode se mobilizar consci ncias em prol de causas virtuais absurdamente falaciosas Recen temente a mais importante sociedade cient fica brasileira a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ci ncia SBPC viu se envolvida num desses epis dios O seu jornal eletr nico de grande credibilidade e pres t gio reproduziu uma not cia que dava conta de que em escolas america nas estavam sendo utilizados mapas que indicavam a regi o amaz nica e o pantanal brasileiros como rea de controle internacional A informa o havia sido gerada por uma corrente ap crifa de e mail que buscava emprestar veracidade ao fato citando um site ultranacionalista que apre sentava um mapa com aquelas caracter sticas Em resumo a informa o era falsa foi desmentida categoricamente por embaixadores do Brasil e dos EUA mas provocou uma imensa rede de intrigas respaldada certa mente pelo endosso de fontes de ci ncia e tecnologia As reda es dos jornais brasileiros por conta desta fraude receberam centenas de e mails de leitores internautas ao mesmo tempo preocupados e indignados com a poss vel invas o americana 46 poss vel imaginar os preju zos que este tipo de informa o pode gerar em momentos em que uma pol mica est acesa ou os nimos est o acirrados
220. as objetivam promover o desenvolvimento tecnol gico das empresas nacionais e aumentar os investimentos priva dos em C amp T estimulando a forma o de parcerias entre os setores acad mico e produtivo As plataformas tecnol gicas s o locus onde as partes interessadas da sociedade se re nem para identificar os gargalos tecnol gicos e definir as a es priorit rias para elimin las Em muitos casos as plataformas t m como objeto cadeias produtivas onde procu ram identificar oportunidades tecnol gicas para o desenvolvimento de novos produtos ou o aperfei oamento de processos que resultam em uso sustentado dos recursos h dricos com ganhos para os agentes econ mi cos e a sociedade O resultado esperado das plataformas a forma o de parcerias entre os institutos de P amp D universidades e representantes do setor produtivo para a elabora o de projetos cooperativos que venham a contribuir para otimizar o uso dos recursos h dricos No caso de plataforma o edital dever a ser anual b selecionar as propostas de plataforma mais bem estruturadas c definir os crit rios de avalia o d ser restrito a cons rcios constitucionais e definir os procedimentos e formatos para apresenta o das pro postas etapas crit rios de avalia o processo de avalia o etc f informar o or amento dispon vel 9 informar os prazos e as datas de apresenta o julgamento e exe CU O Projetos Cooperativos
221. as UFs s o mais destacadas vale registrar para S o Paulo a hegemonia qua se absoluta na forma o de pesquisadores nas ci ncias da sa de e a gran de participa o no que se refere s ci ncias humanas Para o Rio de Janei ro registre se as reas das engenharias das exatas e da terra de lingu sti ca letras e artes e das biol gicas Para Minas Gerais registre se seu papel na forma o de pesquisadores nas ci ncias agr rias O Rio Grande do Sul destaca se na forma o de pesquisadores na rea de letras lingu stica e artes Dentre os atores mais recentes merece destaque o papel de Santa Catarina na forma o de pesquisadores em engenharia PESQUISADORES DOUTORADOS NO EXTERIOR SEGUNDO O PA S EM QUE SE DOUTORARAM O modo de apresentar os pesquisadores doutorados no exterior ser o mesmo utilizado na se o anterior Na tabela 13 e no gr fico 7 apresen tamos os pesquisadores segundo o pa s onde obtiveram seu doutora mento Tabela 13 Pesquisadores doutores titulados no exterior segundo o pa s de doutoramento Estados Unidos 1 912 29 51 Fran a 1 362 Gr Bretanha 1 337 Canad 1 77 Argentina Jap o It lia 6 51 0 05 Total 6 479 100 0 Outros 598 261 226 B lgica 115 92 18 13 422 3 N o informou Fonte CNPqg AEI e CGINF Diret rio v 4 0 e CV Lattes Nota R ssia Portugal Holanda Su a M xico Austr lia India Su cia ustria Cuba Dinamarca Ingl
222. as da Sa de por reas do conhecimento Ci ncias Biol gicas Biof sica 45 Bioqu mica 183 14 18 Bot nica 130 10 07 Ecologia Q a Ui o So Farmacologia Fisiologia Imunologia Microbiologia Morfologia y Parasitologia Zoologia UJ N C aj O UU Ci ncias da Sa de Educa o F sica y Enfermagem UI 0 6 Farm cia Fisioterapia e Terapia pm pm Fonoaudiologia Mediana o D Nutri o O UI g pa R EEN i Sa de Coletiva amp o q9 S 5 O N z 9 o 3 5 o O Q O tQ gt D v Total CB CS 2013 Fonte Prossiga CN Pq dados atualizados em o31900 156 M B Marques des Sociais e Prioridades em Sa de PDSPS classifica 6 9 e os tr s temas Sa de e Meio Ambiente Acidentes Intoxica es e Viol ncias e Sa de do Trabalhador SMA AIV ST dassificaram no conjunto 6 3 das bolsas A tabela 2 indica que a medicina sendo a rea com o maior n mero de bolsas strictu sensu 258 classifica 221 41 do total das CS em todos os temas menos em PDPQIM N este tema todas as 38 7 bolsas s o da farm cia Nos temas PDSPS SMA AIV ST SPS C amp TS 81 5 141 das bolsas strictu sensu classificadas s o das reas de sa de coletiva enferma gem e nutri o A figura 2 apresenta a distribui o das bolsas das Ci nci as da Sa de pelos nove temas verificando se a predomin ncia do tema DGCD com 4
223. as pol ticas p bli cas e na agenda econ mica do pa s pela disposi o de importantes setores do Congresso Nacional e do pr prio destaque conferido pela Presid ncia da Rep blica cria o dos Fundos Setoriais Assim verifica se uma cres cente percep o geral do interesse econ mico em C amp T amp l abrindo espa o para a compreens o da sociedade de que os investimentos feitos nessa rea trazem retorno na forma de empregos qualificados melhor remune rados gera o de divisas e melhor qualidade de vida A atua o do setor p blico ser tamb m ampliada por meio de a es desenvolvidas em projetos cooperativos com as seguintes institui es do setor p blico Minist rio do Meio Ambiente Ag ncias Nacional de guas Se cretaria de Recursos H dricos e Minist rio de Minas e Energia ANEEL Secretaria de Energia e Minist rio de Agricultura Embrapa e Minist rio de Integra o Regional Codevasf Secretaria de Desenvolvimento Urbano Minist rio de Transporte e Minist rio de Sa de Governos dos Estados Funda es Estaduais 3 3 ATUA O DO SETOR PRIVADO O setor produtivo e o setor n o governamental s o parceiros privi legiados do CT HIDRO O objetivo primeiro do Fundo o desenvolvi 300 Fundo Setorial de Recursos Hidricos mento cient fico e tecnol gico que garanta a melhoria de vida dos brasi leiros A efetividade do Fundo dever ser medida em respeito a esse obje tivo send
224. assumir um papel ativo Do contr rio ou o sistema n o funcionar adequadamente ou lhe restar o as alternativas de ser eliminada ou isolada por extin o ou o que mais comum perdendo credibilidade significado e espa o de influ n cia e atua o Para tornar se pro ativa ou se fortalecer enquanto tal uma institui o necessita atuar em frentes internas e externas internamente h que desenvolver e aproveitar compet ncias estimular grupos na institui o a propor e promover mudan as ter receptividade a novas id ias ao co nhecimento de experi ncias similares e ao desenvolvimento de processos decis rios mais participativos com rela o ao ambiente externo a insti tui o deve ver se como parte do sistema e reconhecer as demais institui es como parceiras e n o como competidores fato muito comum no ambito da administra o p blica brasileira Nesse sentido deve saber aproveitar as compet ncias externas deve desenvolver capacidade de 4 Nesse sentido este documento n o entra em coment rios ou detalhamentos sobre formas espec ficas de organiza o estrutura institucional instrumentos espec ficos de atua o junto aos clientes das institui es Essa an lise exigiria tomar uma ou algumas institui es fazendo se uma an lise mais detida em aspectos bem espec ficos o que n o foi a proposta do documento nem seria poss vel no tempo em que este foi produzido O crit rio de indica o dos
225. aterra Ucr nia Chile Israel China Pol nia Nova Zel ndia Belarus Bulg ria Vaticano Esc cia Jamaica Uzbekistan Venezuela Gr cia Hungria Irlanda Noruega Rep blica Tcheca Uruguai Egito Est nia Filipinas Finl ndia Iugosl via Paraguai Rep blica Dominicana Rom nia Trinidad e Tobago s o os outros pa ses PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 141 Os Estados Unidos a Fran a e a Gr Bretanha titularam em con junto 70 dos pesquisadores brasileiros que obtiveram seu doutorado no exterior Num outro patamar de quase 10 apresenta se a Alemanha e num n vel mais baixo em torno a 4 a Espanha eo Canad Os demais pa ses contribu ram individualmente sempre com menos de 2 dos dou torados no exterior Gr fico 7 Jap o It lia Argentina 1 1 B lgica 2 R Estados Unidos CN 30 Canad 3 Espanha 4 Alemanha 9 P N Fran a Gr Bretanh r Bretanha A 21 O n mero de institui es estrangeiras envolvidas na forma o de pesquisadores brasileiros muito grande e a grande maioria foi respon s vel pela forma o de poucos Da mesma forma observa se algum grau de especializa o em muitas institui es em particular nas ci ncias sociais e nas ci ncias agr rias Na tabela 14 s o apresentadas as institui es que titularam mais de 50 pesquisadores brasileiros em todas as reas do conhecimento A evolu o temporal dos doutoramentos de pesqui
226. ativo do programa de tecnologias apropriadas do CNPq que tem tido atua o marcante no Estado A base de Ci ncia e Tecnologia est fortemente concentrada na Uni versidade Federal em seus cinco Campi Tamb m se pode verificar que o programa Softex do MCT na rea de software teve forte impacto no Estado principalmente na cidade de Campina Grande Cabe salientar que a cidade de Campina Grande constitui se uma exce o realidade atual do setor no Estado Com forte apoio da Prefei tura que criou uma Secretaria Municipal de Ci ncia e Tecnologia tem um Parque Tecnol gico consolidado que apresenta grande voca o para a rea de inform tica As Universidades Federal da Para ba e Estadual da Para ba concentram na cidade sua base nas engenharias e ci ncias exatas o que d grande dinamismo ao setor Conta ainda com uma s lida base tecnol gica na rea de couro e cal ados inclusive com um Centro de Excel ncia do Senai para o setor No entanto no Estado o setor de C amp T carece de uma estrutura o mais firme pois vem encontrando grandes dificuldades em articular o empresariado com as iniciativas p blicas faltando projetos estruturadores havendo pouca articula o regional e extra regional e apresentando defi ci ncias na rea tecnol gica efalta de recursos para o fundo einstitui es de C amp T entre outros O Estado de Alagoas procura reestruturar suas a es no setor A rec m criada Secretaria de Ci ncia e Tecnolo
227. aulo Ed Best Seller 1992 C rculo do Livro SCHWARTZMAN Simon coord Ci ncia e tecnologia no Brasil pol tica industrial mercado de trabalho e institui es de apoio Rio de Janeiro Editora da Funda o Get lio Vargas 1995 UNESCO World Science Report 1996 Paris UNESCO Publishing 1996 Resumo A autora aborda quest es que surgem com frequ ncia em discuss es e debates sobre divulga o e jornalismo cient fico como a import ncia ou n o de divulgar se ci n cia e tecnologia Este questionamento segundo a autora n o parte apenas de leigos ou pouco iniciados no assunto como tamb m de jornalistas defensores da n o espe cializa o e cientistas pesquisadores c ticos quanto capacidade de jornalistas ou demais comunic logos de traduzir a linguagem cient fica para o p blico Aliada a esta primeira quest o surge uma segunda para que divulgar ci ncia e tecnologia considerando se a fr gil realidade s cio econ mica e cultural do Pa s A autora de fende com veem ncia a necessidade de divulgar se ci ncia e tecnologia no Brasil pois acredita que existe uma demanda reprimida de divulga o nesta rea A bstract Theauthor questions somefrequent debates and discussions about information and scientific journalism that is the value of dissiminating Science and Technology S amp T This wondering comes not only from the not experts but also from journalists in favor of non spedialization as well as from
228. ava se necess rio assegurar que elas participassem efetiva mente na consecu o dos objetivos econ micos e sociais dos diferentes pa ses Como consequ ncia deste novo papel esperado da C amp T o paradigma da pol tica cient fica sofreu uma mudan a significativa du rante os anos 70 passando de uma racionalidade ofertista que caracte rizou o per odo anterior para uma racionalidade deidentifica o de prio ridades gt Na medida em que a ci ncia e a tecnologia foram removidas da periferia das pol ticas governamentais para uma posi o central mais informa es quantitativas sobre estas atividades passaram a ser requeridas pelos tomadores de decisao que tinham como tarefa cuidar dos recursos cient ficos do pa s Alguns analistas s o bastante expl citos sobre estas novas demandas Os anos 70 foram caracterizados pela cren a de que C amp T pode riam ser mobilizadas pelos governos para diretamente solucionar proble mas nacionais urgentes Procurava se assim assegurar relev ncia Para uma revis o comparada de v rios estudos sobre a periodiza o da pol tica cient fica ver B Ruivo 1994 4As bases de dados sobre os resultados da ci ncia nesta poca destinavam se sobretudo a auxiliar os biblioteconomistas e os usu rios da literatura cient fica E van Spiegel 1989 F Sagasti 1989 B Ruivo 1994 Estes autores assim como v rios documentos analisados por eles indicam que a p
229. b m garantir a oferta s regi es do sistema isolado 100 0 90 0 80 0 70 0 60 0 50 0 Participa o 30 0 20 0 10 0 0 0 z iaaa OtoContusho Oeo Dese 02000 s26 23 10 w 2 Figura 2 Gera o bruta total Participa o por fonte Fonte SIESE 2000 ELETROBR S QUEST ES AMBIENTAIS Os impactos ambientais associados produ o e uso de energia em geral e de eletricidade em particular s o dos mais significativos conheci dos pela sociedade industrial necess rio contrabalan ar o cont nuo crescimento da oferta e demanda com tecnologias que atendam aos cres centes requisitos de prote o ambiental e controle de emiss es J n o poss vel conceber que a evolu o do quadro energ tico possa se proces sar seguindo as tend ncias tecnol gicas atuais sem r pida introdu o de inova es e crescente coopera o entre o setor p blico e privado para dissemina o dos resultados na escala necess ria para controlar os efeitos ambientais Atividades bem planejadas e coordenadas em C amp T na rea energ tica que contemplem o potencial de recursos renov veis existentes no 216 Fundo Setorial de Energia El trica pa s poder o significar oportunidades para melhor posicionar o pa s em nichos de tecnologias limpas e abrir possibilidades para exporta o de produtos processos e assist ncia t cnica que sejam atrativos e competiti vos no mercado internacional O CT EN ERG de
230. blicado na Sala de Prensa importante portal da Web para profissionais de comu nica o na Iberoam rica Segundo ele os mastodontes da difus o mo vem se pela Terra a partir de um modelo de gest o que se vai firmando como paradigma universal e cuja voracidade por ganhos de capital n o conhece qualquer limite Com alian as e fus es a concorr ncia pratica mente restringe se ao clube de players dotados de fortes reservas de capi tal de know how tecnol gico e de capacidade de articular cons rcios transoce nicos Essas invers es afastam ainda mais empresas de menor porte das arenas competitivas e sedimentam uma industrializa o em torno de complexos empresariais A palavra de ordem otimizar as perfomances do sistema produtivo sobretudo a partir da converg ncia de tecnologias e de reengenharias operacionais para maximizar vanta gens e lucros Conclu mos que a mundializa o das informa es e do entretenimento desenrola se sob o signo da oligopoliza o e da concen tra o multinacionalizada de suportes mercadorias e servi os apesar de os arautos da globaliza o insistirem nos benef cios das novas e abun dantes safras de produtos culturais medida que essa configura o se cristaliza reduz se o campo de manobra para um desenvolvimento equi librado e est vel dos sistemas meios e redes de comunica o e agravam se descompassos estruturais no contexto da desnacionaliza o de reas estrat gicas 43
231. bservado em todo o mundo j citada neste artigo contribui para que a press o 194 W C Bueno externa aos ve culos jornal sticos seja cada vez mais intensa aumentando o poder de fogo dos anunciantes e a vulnerabilidade da independ ncia editorial Pode se ainda mencionar pelo menos no caso brasileiro o fato de muitos colunistas particularmente os que mant m espa os para re percutir temas econ micos ou de finan as de neg cios em geral ou de propaganda marketing serem propriet rios de empresas de assessoria consultoria geralmente prestando servi os eventuais ou permanentes para organiza es de car ter p blico ou privado razo vel imaginar a dificuldade inerente a esta duplicidade de fun es e a suspeita que se instaura quando jornalistas precisam conciliar sua opini o na grande imprensa e os interesses de seus clientes A terceira tend ncia diz respeito conviv ncia cada vez menos pa c fica entre a ci ncia e outro saberes e conhecimentos aqui representa dos pela religi o ou religi es ou ainda cren as de maneira geral e outras explica es que se situam fora do universo da ci ncia muito especial mente as chamadas curas terapias medicina alternativas No caso espec fico da religi o recrudesce motivado por grupos radicais seitas segmentos ultraconservadores das igrejas tradicionais O antagonismo entre a racionalidade do m todo cient fico eo mundo daf Nos Estados Unidos os criacionistas
232. busca de pesquisas em sa de nas outras gran des reas indicar ao gestor em que medida a pesquisa em sa de no Brasil n o se restringe aos dom nios do campo biom dico da cl nica e da epidemiologia congregando outros campos e disciplinas nem aos limites da atividade cient fica abarcando os processos de produ o in dustrial de medicamentos e outros insumos e de cuidados em sa de e tampouco aos limites do setor sa de dada a relev ncia da contribui o da pesquisa em sa de realizada em outros setores Assim para os nove temas considerados as doen as gen ticas cr ni cas e degenerativas s o focalizadas por 31 372 das bolsas Pode se argu mentar que este resultado vai ao encontro de diversas compara es glo bais regionais e nacionais da distribui o mundial desse grupo heterog neo de problemas que inclui doen as isqu micas do cora o doen as c rebrovasculares hipertens o c ncer diabetes mellitus depress o doen as neurodegenerativas e outras que ganharam import ncia crescente ao longo do s culo XX O n mero elevado de bolsas PQ tamb m coerente 7 Michaud C M Murray C J L Bloom B R 2001 Burden of disease implications for future esearch Journal of the American M edical Association February 7 285 5 535 539 164 M B Marques com o que mostram os indicadores de sa de no Brasil para esse grupo de causas de morte e doen as para o per odo 1990 199 as doen as do ap
233. ca nacional e na gera o de divisas atrav s da realiza o de exporta es Por fim cabe destacar o grande desafio representado pela capacita o cient fica e tecnol gica em biotecnologia Distintamente da eletr ni ca que encontra uma correspond ncia material em um segmento do se tor industrial a biotecnologia um conjunto detecnologias ques o aplic veis por diversos e numerosos segmentos industriais e mesmo pela agro pecu ria A biotecnologia atua sobre os organismos vivos e por isto vincula se com os recursos naturais dispon veis Por isto para o Brasil muito rico em recursos naturais a biotecnologia abre se como uma grande oportu nidade para a realiza o de pesquisas cient ficas e tecnol gicas e como grande oportunidade para a estrutura o de neg cios com elevada competitividade A possibilidade do uso det cnicas biotecnol gicas pode gerar impactos importantes na produ o agropecu ria na produ o de alimentos na ind stria qu mica na sa de e no tratamento de res duos A biotecnologia pode ser definida como atividade densa de conhe 20 Eug nio Staub cimento cient fico e que pode gerar resultados econ micos significativos Portanto trata se de caso em que fundamental o trabalho conjunto en tre a comunidade cient fica e o meio empresarial Atualmente no Brasil a biotecnologia encontra se muito concentrada em institui es do setor p blico embora trabalhos recentes j tenham mostra
234. cando isto o objeto que se pretende medir Na pr tica por m frequentemente inicia se a procura e 114 L a Velho a constru o dos indicadores sem tal clareza e postulado e tenta se esta belecer tais rela es mais tarde Assim os esfor os na maioria dos pa ses preocupados com a quest o v o em duas dire es a primeira tenta defi nir as dimens es do empreendimento cient fico e desenvolver as medi das apropriadas para tais dimens es a segunda procura medidas j dis pon veis como subprodutos do processo administrativo que prometem uma conex o com o empreendimento cient fico Infer ncias de senso comum sobre a rela o entre indicador e objeto s o facilmente desenvol vidas mas a necessidade de valida o permanece s podendo ser preen chida pela realiza o de estudos e investiga es mais detalhadas No caso brasileiro particularmente poss vel neste momento iden tificar tr s en o apenas dois caminhos para se estabelecer um sistema de indicadores cient ficos de modo que passemos a dispor das informa es necess rias para o planejamento acompanhamento e avalia o das ativi dades de C amp T Estes longe de serem excludentes s o na verdade com plementares O primeiro tem sido h muito tempo proposto por Price 1978 1983 e parte da premissa que a melhor maneira de se estabelecer um sistema de indicadores coletar todo e qualquer material quantitativo produzido como subproduto de
235. caso suas descobertas sejam publicadas antes do peri dico correm o risco de serem por ele ignora das O The New York Times encontrou dificuldade para encontrar um m dico ou cientista que quisesse enfrentar a conceituada revista O que faz com que a obedi ncia s regras de publica o seja total O corres pondente do Jornal do Brasil S lvio Ferraz em mat ria sobre este epis dio conclui As empresas farmac uticas adotam como pol tica divulgar seus press releases para coincidir com a publica o das not cias no jornal ou mesmo que cheguem mesa dos editores dos jornais n o especializados com 24 horas de atraso garantindo dessa forma a primazia do peri di co Seu editor se defende afirmando n o ser a pol tica do jornal inibir o contato entre cientistas e jornalistas mas concorda que faz a advert ncia de que a eventual divulga o da descoberta pode prejudicar a sua publi ca o em suas p ginas Em outras palavras quem antecipar para outra publica o seus achados n o ser laureado nas p ginas dos peri dico Na pr tica muitos cientistas declaram se inibidos em discutir suas pesquisas com jornalistas pelo temor das consegu ncias tanta a import ncia dada pelos editores do peri dico exclusividade que os exemplares distribu dos imprensa v m sempre carimbados com o embargo de divulga o e precisando a hora a partir da qual est liberado o an ncio de seu conte do 23 preciso
236. cesso a publica es einfor ma es equipamentos servi os de apoio etc al m da potencial exist n cia de grupos de pesquisa que possam vir a se legitimar como de excel n cia Reside portanto na compatibiliza o entre a capacita o dos recursos humanos e na garantia dos meios necess rios sua fixa o pelas diferen tes regi es do Pa s a chave do sucesso que a pol tica de C amp T pode viabilizar na perspectiva da pretendida regionaliza o do desenvolvimento E importante ressaltar ainda que mesmo os chamados problemas t picos das regi es podem beneficiar se significativamente das novas tecnologias Por exemplo experi ncias recentes em diversos pa ses t m demonstrado que a contribui o da biotecnologia aos problemas tradicio nais da agricultura muito mais significativa do que programas conven cionais que se possam conceber Ali s vale ressaltar que a pr pria atuali za o tecnol gica dos setores econ micos j estabelecidos e ou dos cha mados setores tradicionais depender da difus o das novas tecnologias N o se concebe por exemplo moderniza o da estrutura produtiva des ses setores sem o recurso informatiza o Tal atualiza o n o se resumi r por certo incorpora o de novas t cnicas Fundamental ser tam b m o est mulo inova o das t cnicas convencionais Novos MECANISMOS PARA A REGIONALIZA O PRINC PIOS PARA ATUA O DOS FUNDOS SETORIAIS Di
237. ch controle a Fox Network 15 canais de TV Fox News Fox Sports Fox Family Channel 20 Century Fox Fox Animation Fox Searchlight The New York Post The Times de Londres HarperCollins Weekly Standard Mushroom e muitos outros ve culos de m dia Ser uma boa id ia permitir queo presidente da Time Warner Gerald Levin controle a WB Network HBO TNT TBS CNN CNNfn Cinemax Warner Bros New Line Cinema Hanna Barbera Castle Rock Time People Sports Ilustrated Fortune outras 28 revistas Warner Books Little Borwn Warner Bros Records Atlantlic Elektra Sire Rhino Time Warner Cable e muito mais e conclui prof tico A verdade que quanto maior o poder des sas organiza es tanto maior a sua predisposi o ao abuso 39 No Brasil a situa o acompanha o ritmo mundial Na Internet por exemplo estima se que no m ximo oito portais respondam por 90 do tr fego na rede mundial com destaque para o UOL do grupo Folha e parceria com o Grupo Abril o Terra da Telef nica o IG do grupo O pportunity GP e mais recentemente o crescimento do Globo com das Organiza es Globo esta ltima j com a supremacia nos sistemas de TV aberta e por assinatura 40 Recente levantamento realizado pela KPMG conceituada empresa de consultoria e auditoria mostra que no terceiro trimestre do ano 2000 os mercados de publicidade e editoras ao lado das empresas de tecnologia da informa o forma os que mais registra
238. cia o crescimento do produto per capita e do padr o de vida da socie dade Reconhecendo que as empresas privadas s o as principais for as inovadoras de um pa s o estudo defende que o principal papel do governo o de prover os incentivos corretos e difus o de id ias sobre desenvolvimento por parte do setor privado Abstract Theaimofthis articleisto point out the main areas in which the government can act in order to promote the technological development of the country as well as the growth of the society s life standard The author suggests that private companies are the vehicles for those purposes and that the government s role is to provide encouragementto the discussion and diffusion of ideas on technological development by companies and other private actors O Autor Renato Fonseca professor Adjunto do M estrado em Economia Empresarial da Uni versidade C ndido Mendes e economista da Confedera o Nacional da Ind stria Estrat gias para ci ncia tecnologia e inova o Inova o tecnol gica industrial e desenvolvimento sustentado ROBERTO NiICOLSKY INTRODU O Uma quest o crucial e oportuna para um pa s emergente como o nosso que busca caminhos para alcan ar um n vel de produ o renda e distribui o compat veis com as necessidades da sociedade a rela o entre os investimentos em pesquisa e desenvolvimento P amp D e o cresci mento sustentado do pa s notadamente no presente cen rio de
239. cia e Tecnologia MCT iniciou esse processo de formula o a partir de reuni o de grupos de pro fissionais qualificados que constitufram um grupo assessor ad hoc o GAHIDRO Os participantes desse grupo debateram os diferentes aspec tos do Fundo e apresentaram contribui es com base nas quais foram elaboradas as primeiras vers es deste documento Em seguida foram rea lizados 3 eventos espec ficos workshops quando o documento foi criti cado por grupo ampliado de profissionais resultando ent o na presen te vers o Documento produzido pela ger ncia do Fundo Setorial de Recursos H dricos do Centro de Gest o e Estudos Estrag gicos CGEE Bras lia agosto de 2001 270 Fundo Setorial de Recursos Hidricos Este documento deve ser entendido como uma sugest o de Dire trizes Estrat gicas do Fundo Setorial de Recursos H dricos a serem sub metidas ao Comit Gestor do CT HIDRO Lei 9993 de 24 07 2000 Este documento dever ent o passar por atualiza es permanentes por meio de procedimentos transparentes de consulta sociedade deforma a con tribuir para o melhor resultado poss vel dos investimentos do Fundo RESUMO EXECUTIVO Este documento apresenta as diretrizes estrat gicas do Fundo de Recursos H dricos CT HIDRO quetratam do financiamento de proje tos cient ficos e de desenvolvimento tecnol gico destinados a aperfei o ar Os diversos usos da gua de modo a garantir atual e s futuras g
240. cient fica As inova es tecnol gicas as novas descobertas da ci ncia b sica precisam ser trabalhadas pela m dia para que os cidad os possam compartilhar delas Sabemos que mesmo as categorias profissionais mais bem forma das atualizam se constantemente pelos meios de comunica o mesmo para informa es e conhecimentos que se situam em sua rea espec fica Estudo realizado pelo Centro Brasileiro de Informa es sobre Medica mentos do Conselho Federal do Com rcio e pelo Projeto de Colabora o do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor Idec com a Universi dade de Bras lia mostrou que 84 dos an ncios relativos a medicamen tos n o trazem as m nimas informa es necess rias para um prescri o adequada pelos m dicos Revelou por exemplo que a maioria das pro pagandas n o citava informa es que podem restringir a indica o do rem dio como contra indica es 73 rea es adversas 70 precau es 74 e advert ncias 84 Al m disso apenas 58 dos an ncios informavam para quais problemas o produto indicado e mais da meta de desses fornecia indica es diferentes das aprovadas pelo Minist rio da Sa de Nove sugeriam o uso de medicamento para finalidades que n o foram aprovadas pelo rg o A preocupa o reside no fato de que com a falta de tempo para o profissional se atualizar os an ncios est o se tornando uma das principais refer ncias utilizadas pelos m dicos o qu
241. cional as empresas rec m privatizadas reduziram bastante o de senvolvimento de atividades tecnol gicas Pressionados pelas for as com 10 Eug nio Staub petitivas do mercado projetos de desenvolvimento tecnol gico de maior f lego foram abandonados Por outro lado o setor privado continuou na sua mesma trajet ria anterior de deter efici ncia produtiva apenas se adaptando s novas regras de concorr ncia A press o competitiva a qual as empresas privadas foram submeti das foram muito fortes n o apenas em fun o da abertura comercial mas tamb m pelo fato de que esta abertura ocorreu numa conjuntura interna desfavor vel assim como tamb m eram desfavor veis alguns pre os da macroeconomia como taxa de c mbio e taxa de juros Sob essas circunst ncias o setor empresarial privado foi orientado a reduzir rapi damente seus custos e aumentar drasticamente a produtividade para fa zer frente a este novo cen rio de maior concorr ncia e de ambiente macroecon mico desfavor vel Para tanto programas de produtividade e qualidade foram implementados em todos os segmentos da ind stria brasileira Os resultados apareceram com o significativo aumento da pro dutividade das empresas que conseguiram sobreviver Infelizmente muitas empresas n o tiveram condi es de se ajustar a este novo ambiente e encerraram suas atividades ou perderam sua identidade O fato que o setor empresarial que j tinha uma capacita o em engenhari
242. cisamente o uso de novas id ias que geram o progres so tecnol gico aumentam a produtividade de uma economia e fomen tam seu crescimento Desse modo aqueles pa ses que pretendam aumen tar a taxa de crescimento de seu produto per capita no longo prazo ou seja de maneira sustent vel devem investir em pol ticas de incentivo produ o e utiliza o de id ias 66 Renato Fonseca 3 O CONCEITO DE ID IA O processo de inova o tecnol gica est intimamente ligado ge ra o de id ias ainda que inova o seja mais do que criar uma id ia mas colocar essa id ia em uso Id ia um bem com caracter sticas singulares Diferentemente dos demais bens produzidos na economia a id ia n o rival e de uma maneira geral de dif cil exclusividade no seu uso Um bem n o rival aquele cujo uso por um indiv duo n o impede o uso mesmo que simultaneamente por outros Consequentemente a id ia produzida apenas uma vez e o seu custo de replica o pratica mente zero Em termos econ micos isso significa que a produ o deid ias envolve um custo fixo relativamente elevado e um custo marginal pr xi mo de zero Tal caracter stica implica em economias de escala dificultan do a produ o de tal bem numa economia competitiva em que o pre o se iguala ao custo marginal O grau de exclusivismo de um produto determina a capacidade dos produtores de se apropriarem de seus benef cios Um bem cujo produ tor n o co
243. cita o da economia para usar e criar id ias n o apresentam uma divis o clara entre a es diretas e indi retas No que concerne gera o de infra estrutura tal divis o fica bem menos aparente Muitas das a es de est mulo cria o de centros de pesquisas s o realizadas atrav s da atua o direta construindo centros de pesquisas e ou universidades p blicos comprando id ias financian do a cria o de id ias ou a inova o etc Aqui tamb m os recursos p bli cos devem privilegiar a excel ncia no que diz respeito s universidades e a aplicabilidade pr tica no caso de centros de pesquisa Obviamente em ambos os casos devem se evitar postura radical Como em outros casos referentes gera o de id ias o truque saber temperar as receitas A promo o de centros de pesquisas envolve tamb m um aparato regulat rio que estimule o uso eficiente dos recursos a maior intera o entre os centros de pesquisas e entre estes e a ind stria O governo tem um papel importante na garantia de funcionamento eficiente do sistema de inova o do pa s como um todo Deve se reduzir os obst culos for ma o de redes de centros de pesquisa e universidades e promover a parceria entre as institui es p blicas e privadas removendo os impedi mentos legais de interc mbio de pessoal de uso de equipamentos e de conhecimento Tal fato mostra se ainda mais relevante no Brasil onde a maioria das universidades voltadas para a
244. cita o l compar vel com o dos pa ses avan ados Se n o for compar vel ent o indicadores bibliom tricos po dem n o ser instrumentos apropriados para examinar a ci ncia no Tercei ro Mundo 2 Essa recomenda o refor ada por v rios autores que apontam que necess rio que se examinem as motiva es para fazer ci ncia para publicar dentro ou fora do pa s as diferen as entre os modos preferidos de comunica o cient fica entre as v rias reas do conhecimento e que se fa am estudos historicamente orientados do desenvolvimento do artigo cient fico como forma de comunica o nos pa ses perif ricos antes que se possa concluir algo sobre a produtividade ou qualidade da ci ncia nes ses pa ses De maneira similar estudos sobre o sistema de avalia o por pares peer review nas nossas condi es s o bastante oportunos Que espa o e fun es nas avalia es e decis es sobre aloca o de recursos devem ser preservados comunidade cient fica e como podem ser incorporados os interesses de outros grupos neste processo poss vel substituir o julga mento qualitativo dos pares por informa es quantitativas fornecidas por indicadores semelhan a das situa es anteriores estas perguntas so mente se tornaram relevantes gra as a mudan as na concep o de ci n cia e na maneira como o conhecimento cient fico constru do Na velha concep o da filosofia tradicional da ci ncia esta era vista c
245. cnico cient ficas concretas visando os meios e n o os fins Limitado envolvimento em algumas sub reas do Setor Mineral da comunidade acad mica na solu o de problemas t cnico cient ficos de P amp D de interesse do setor empresarial Limitado interesse da rea empresarial nos resultados das pesquisas das universidades brasileiras Insufici ncia quantitativa e por vezes qualitativa dos cursos de aperfei oamento continuado de pessoal oferecidos pelas institui es acad micas nacionais Prefer ncia das empresas por cursos de atualiza o de curta dura o Pouca disposi o das universidades e das empresas nacionais para projetos cooperativos e multi institucionais de porte Exist ncia de raros e embrion rios grupos cooperativos de pesquisa Prefer ncia de cada orientador em ter seu projeto individual de pesquisa envolvendo somente seus orientandos Prefer ncia das empresas em contratar P amp D com empresas de servi o e ou importar tecnologias acabadas Coopera o internacional em C amp T orientada por interesses internos de grupos de pesquisa com sele o de parceiros internacionais dirigida por ofertas externas Conhecimento geol gico metalogen tico da Regi o Amaz nica 60 do Brasil insuficiente para a tomada de decis o para investimentos em prospec o mineral na regi o Capacita o t cnico cient fica instalada na regi o muito limitada Poucas pesquisas visando a gera o adapta o de equi
246. co estaria prestes a liberar a utiliza o de testes gen ticos a candidatos a seguros de vida Isso significa que as seguradoras poder o dispor de uma informa o vital para aumentar a lucratividade dos seus neg cios sabe doras da predisposi o de um diente a uma determinada doen a pode r o ou recus lo ou mesmo aumentar o valor do seguro para cobrir pos PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 175 s veis preju zos no futuro A medida refutada por especialistas de reno me internacional causa estupefa o Segundo Glenn McGee do Centro de Bio tica da Universidade da Pensilv nia nos Estados Unidos isso abre a porta para a discrimina o gen tica numa poca em que os testes s o ainda imprecisos citando o teste para detectar o BRCA1 um gene ligado ao c ncer da mama cuja efici ncia de apenas 60 Para Marco Segre presidente da Sociedade Brasileira de Bio tica isso uma invas o da privacidade gen tica 15 A utiliza o de segmentos da popula o geralmente crian as pri sioneiros e deficientes como cobaias humanas povoam os relatos recentes de atrocidades cometidas em nome da ci ncia o caso dos beb s de orfanatos e albergues australianos da cidade de Melbourne submetidos a testes feitos com vacinas experimentais con tra a herpes por exemplo segundo den ncia do jornal australiano The Age N os testes mais longos continua o jornal 350 crian as entre 3
247. comitante da divis o de pol tica cient fica da OCDE na Europa foi mais bem sucedido em produzir estat sticas e estu dos comparativos sobre as atividades de P amp D de seus pa ses membros At meados da d cada de 70 no entanto estas iniciativas restrin giam se quase que exclusivamente a coletar e produzir informa es e Este texto de autoria da Dra L a Velho foi preparado por solicita o do MCT SECAV CGAC e PADCT em dezembro de 1997 como subs dio ao documento INDICADORES DE C amp T NO BRASIL ANTECEDENTES ESTRAT GIA SITUA O ATUAL NECESSIDADES E PERS PECTIVAS organizado pela CGAC com o objetivo de subsidiar decis es do TCG PADCT quanto ao Sistema Nacional de Indicadores do Brasil no mbito do componente Acompanha mento e Avalia o do PADCT Fase ll Contribufram tamb m de maneira fundamental para esse documento como especialistas a Dra Maria Aparecida Hugo Cagnin e Dra Virene Matesco Roxo al m das contribui es institucionais do CNPq INPI IEI UFR e da equipe da CGAC A Wanderley Anci es coordenador at maio 1998 Paulo C sar G Egler coordenador a partir de junho de 1998 Maria Carlota de Souza Paula Isabel Teresa Gama Alves e Maria das Gra as Vilela Ibanez Carlos Roberto Gonsalves assessores t cnicos De Hemptinne Mba N ze 1992 Price 1983 4 110 L a Velho estat sticas relacionadas aos insumos ou inputs alocados para as ativida des de C amp T Isto se deve provav
248. competen 206 Fabiola de Oliveira tes em Comunica o Social sejam jornalistas publicit rios ou rela es p blicas O profissional competente que falamos aqui consciente dos dois princ pios fundamentais mencionados no par grafo anterior pouco pode fazer quando subordinado a administradores n o imbu dos do empenho de prestar contas de seus atos sociedade Por sua vez o administrador p blico ou agente pol tico ciente de seus deveres e determinado a comu nicar seus atos encontra dificuldades em faz lo quando n o conta com uma assessoria profissional competente principalmente quando agem em nome de institui es pouco compreendidas pelo nosso p blico como s o as institui es de pesquisa Queremos citar algumas dificuldades significativas que emperram o bom desempenho das a es de Comunica o P blica na rea de ci ncia etecnologia A primeira a j mencionada aus ncia de uma cultura cient fica na sociedade brasileira que leva escassez de elementos ou par metros para uma avalia o cr tica das mensagens emitidas pelos gestores oficiais da C amp T Esta aus ncia de dados para um julgamento cr tico direito que atribu mos aos cidad os dentro de uma democracia participativa est presente tanto no meio dos transmissores das mensagens para o p blico aqui identificados como os profissionais da m dia como no pr prio p blico receptor das mensagens na grande maioria incapaz de julgar criti cament
249. confiss o n o seria problem tica afinal de contas numa democracia todos t m o direito de defender os seus inte resses se a Microsoft n o tivesse tentado disfar ar o seu v nculo com a mensagem publicit ria veiculada pelos jornais A pe a de publicidade segundo o The Guardian apareceu em julho de 1999 em nome da consultoria Independent Institute na forma de uma carta aberta assina da por 240 economistas e outros especialistas A empresa pagou tamb m a viagem de avi o para Washington do presidente da consultoria para participar de uma entrevista coletiva quando a campanha foi lan ada Ao menos dois signat rios da carta Stanley Liebowits e Steve Margolis trabalham como consultores ocasionais para a Microsoft 5 A Organi za o Mundial de Sa de OMS recentemente atrav s de relat rio afir mava ter conhecimento de uma estrat gia desenvolvida por uma grande empresa tabagista a Philip Morris conhecido por Plano de A o de Boca Raton que tinha como objetivo desacretizar a institui o empenhada em disseminar informa es sobre os malef cios do fumo para a sa de da popula o mundial O plano segundo a OMS incluia a infitra o de um executivo do ramo de alimenta o do grupo Philip Morris para tra balhar no escrit rio de seguran a alimentar da OMS e a deflagra o de ataques organiza o em meios de comunica o de massa O docu mento cita artigos publicados no The Wall Street
250. criar capacida de produtiva e capacidade inovativa N o aceitar esse desafio implica em manter a restri o externa ao crescimento econ mico brasileiro e implica em limitar o desenvolvimento futuro da Na o PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 7 Sendo assim extremamente oportuna a iniciativa do Minist rio da Ci ncia e Tecnologia MCT ao promover o debate sobre o desenvolvi mento cient fico e tecnol gico nacional O Brasil necessita investir decisi vamente nessa rea de forma planejada e organizada Ao mesmo tempo necess rio incorporar parcela da popula o a este mundo moderno garantindo a condi o de cidadania e contribuindo para a forma o e capacita o dos seus recursos humanos Esta dupla prioridade n o pode ser vista como dicot mica que envolve duas escolhas de governo mutuamente excludentes Pelo contr rio a sociedade que deseja o avan o cient fico e tecnol gico nacional a mesma sociedade que deseja o desenvolvimento humano ALGUMAS OBSERVA ES SOBRE A SITUA O BRASILEIRA Durante o seu segundo mandato o Presidente Fernando Henrique Cardoso tem tomado algumas decis es importantes para a melhor estru tura o e promo o do desenvolvimento cient fico e tecnol gico nacio nal A Confer ncia Nacional de Ci ncia Tecnologia e Inova o e a insti tui o dos Fundos Setoriais dentre outras iniciativas s o demonstra es inequ vocas dos avan os recentes alcan ados
251. ct com o objetivo de controle e melhoria da qualidade da gua dos corpos d gua superficiais Foi uma d cada naquele pa s de maci os investimentos no tratamento de esgoto das cidades e das ind strias Esse movimento se repetiu em diversos outros pa ses desenvolvidos que tiveram tamb m aprovadas as primeiras legisla es ambientais Predominavam ent o na gest o da gua os paradigmas de prote o ambiental e de controle no fim do processo Nos anos 80 o mundo deparou se com um grande divisor na per cep o dos limites dos impactos ambientais que foi o acidente da Usina Nuclear de Chernobyl na antiga Uni o Sovi tica No meio cient fico j se sabia da intera o global de diversos efeitos da polui o No entanto pela primeira vez a opini o p blica confrontava se com uma situa o em que o ambiente de cada cidad o n o era delimitado pelas fronteiras de sua regi o mas que havia uma fort ssima intera o ambiental global A aldeia global n o era apenas um conceito da m dia mas uma realida de preocupante N esse mesmo per odo observou se tamb m o in cio de grande press o sobre os investimentos internacionais em hidrel tricas em reas como a Amaz nia regi o identificada pelo seu papel de desta que no processo de equil brio dim tico No Brasil pelas press es exter nas foram eliminados os empr stimos internacionais para constru o de hidrel tricas com grande impacto na capacidade de e
252. ctos da variabilidade dim ti ca sobre grandes sistemas h dricos e sua popula o uso e conserva o de solo e de sistemas h dricos preven o e controle de eventos extremos usos integrados dos sistemas h dricos e conserva o ambiental qualida de da gua e dos sistemas h dricos gerenciamento de bacias hidrogr ficas estudo de comportamento dos sistemas h dricos uso sustent vel dos re cursos costeiros desenvolvimento de produtos e processos capacita o de recursos humanos infra estrutura de apoio pesquisa e desenvolvi mento As oportunidades apresentadas nas solu es desses desafios s o indicadas como contribui es da ci ncia e tecnologia em prol da socie dade brasileira PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 271 As estrat gias para o fundo CT HIDRO s o fundamentadas em ter mos de papel da ci ncia e tecnologia atua o do setor p blico como definidor de pol ticas e promotor de investimentos atua o do setor pri vado como principal executor coopera o internacional em reas de in teresse brasileiro dando se nfase s contribui es para o desenvolvi mento do pa s e da sociedade brasileira Em espec fico as diretrizes s o detalhadas em termos de reas prio rit rias para financiamento apresentadas de maneira sint tica no quadro 4 1 indica se tamb m o modelo de gest o utilizado pelo Centro de Ges t o Estrat gica do MCT que atuar como secretaria t cnica do Comit
253. cur sos para cada um dos projetos considerados estrat gicos priorit rios e vi veis A referida Plataforma seguiu rigorosamente todas as metodologias e os procedimentos definidos pelo programa oficial de plataformas do PADCT II O Minist rio de Minas e Energia adotou na ntegra as recomenda es da Plataforma EXMIN Amaz nia e j iniciou os levantamentos b si cos na Amaz nia A Plataforma EXMIN Amaz nia foi elaborada em detalhe e acha se amplamente referendada raz o pela qual a ger ncia do Fundo Setorial Mineral a recomenda como Projeto de Mobiliza o Nacional do Setor Mineral a ser executado em quatro etapas Os recursos previstos para o Projeto na proposta or ament ria de 2000 R 8 4 milh es correspondem 12 etapa da Plataforma EXMIN Amaz nia Maiores informa es sobre as conclus es e propostas da Platafor ma constam da publica o Desenvolvimento M etodol gico para Explo ra o Mineral na Amaz nia ADIM B 2000 Detalhes t cnicos sobre cada projeto proposto podem ser obtidos nos relat rios dos sete comit s t cni cos dispon veis em meio magn tico na sede da ADIMB 264 Fundo Setorial Mineral 6 METAS E IMPACTOS ESPERADOS Em 1982 o PRONAG SBG definiu os objetivos a serem atingidos em P amp D amp l e RH para as Geoci ncias e a Tecnologia Mineral no pa s sintetizadas em duas grandes metas ainda atuais 1 promo o de adequada capacita o qualitativa e quantitativa de recursos hum
254. d the news as well as its subordinate commitments One should particularly comply with the public interest with the contextualization of facts processes and discoveries so that his her work will not be appropriated by organized lobbies at the service of enterprises governments or person This article analyzes such new challenges aiming at extending the debate on 200 W C Bueno relations between science scientific propagation and power in contemporaneous sodety O Autor WiLson DA Cosm Bueno jornalista professor do curso de p s gradua o em Comu nica o da Universidade M etodista de S o Paulo UM ESP e do curso de gradua o em jornalismo da Universidade de S o Paulo USP respectivamente em S o Bernardo do Campo e S o Paulo Tem mestrado e doutorado em Jornalismo pela USP com sua tese em Jornalismo Cient fico Jornalismo Cient fico no Brasil os compromissos de uma pr tica dependente defendida na ECA USP em 1985 a primeira a ter esta rea como objeto no doutorado em nosso pais Difus o e divulga o os desafios do jornalismo cient fico Comunica o p blica e cultura cient fica FAB OLA DE OLIVEIRA As obras cient ficas s o maneiras de entender o mundo criadas pela a o humana e que como as obras de arte podem ser apreciadas pelo que dizem sobre n s mesmos e nosso desenvolvimento D escobrir a ci ncia um modo de descobrir a n s mesmos PORQUE DIVULGAR CI NCIA E TECNOLOGIA Uma da
255. da ltima inova o Sem concorr ncia tal comportamento n o resultaria em perda significativa de mercado Assim a empresa poderia diluir ainda mais o PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 69 custo fixo da ltima inova o Ainda que necess rio para se estimular a inova o o monop lio ao se tornar pouco contest vel come a a in fluenciar negativamente o processo de inova o Em resposta a tal atitu de o governo deve patrocinar um ambiente mais competitivo aumen tando o custo da empresa em retardar a inova o interessante notar o paradoxo aqui apresentado Para incentivar a inova o o governo deve patrocinar a cria o do direito de propriedade sobre as inven es ou seja a Cria o de monop lios No entanto os mo nop lios tendem a produzir menos id ias do que o timo e precisam ent o de subs dios e de pol ticas que incentivem a competi o que dei xem vivo o temor em perder o mercado O segredo do sucesso saber calibrar corretamente tais pol ticas de modo a promover um ambiente f rtil cria o e difus o de id ias 5 A ES DO GOVERNO As empresas s o as principais for as inovadoras de um pa s Segun do Cruz 2000 nos Estados Unidos em 1996 as empresas responderam pela execu o de 71 dos projetos em ci ncia e tecnologia C amp T realiza dos no pa s Ademais quase 3 4 dos recursos dos projetos executados pelas empresas foram financiados pela pr pria empr
256. da pesquisa tem mudado dramati camente a din mica da produ o e da dissemina o dos conhecimentos cient ficos novas quest es surgem com rela o aos direitos da proprie dade intelectual os graves problemas ambientais de mbito global tais como a contamina o de mares rios e atmosfera o aquecimento do pla neta e a perda da camada de oz nio decorrentes em grande medida de novas tecnologias requerem a es globais de todo tipo incluindo as cient ficas e tecnol gicas Uma nova e elevada qualifica o dos recursos humanos cientistas tecn logos oper rios gerentes comercializadores e a popula o em ge 1 Este artigo originou se de um trabalho desenvolvido por solicita o do Gabinete da Presid ncia do CN Pg em dezembro de 2000 como subs dio discuss o do tema na prepara o da Confer n cia Nacional de C amp T Posteriormente com revis es organizou se este artigo Agradecemos ao Prof Jorge de Almeida Guimar es a leitura do texto original e os coment rios enviados PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 43 ral um requisito inescap vel para enfrentar estas transforma es Tra ta se de recursos humanos com caracter sticas diferentes e qualitativa mente superiores aos atuais Enfrentar as novas quest es e os problemas decorrentes dessas transforma es constitui se o grande desafio para o setor de C amp T para todos os organismos e institui es federais e estaduais p blicas
257. dade e porque o setor p blico n o pode alienar se desse campo A complexidade dessa tarefa se amplia na medida em que se deve atuar em m ltiplas frentes ou seja dentro do pr prio Estado nos diver sos poderes no sentido de garantir apoio sustenta o pol tica e recur sos m nimos para a manuten o das atividades essenciais junto ao setor empresarial visando aumentar seus investimentos e promover a inova o em um ambiente nem sempre favor vel considerando a predomi n ncia de empresas internacionais propensas a grandes investimentos em inova o mas poucos deles no pa s e a baixa capacidade de auto sustenta o econ mica de grande parte do segmento empresarial de ori gem nacional Alguns exemplos importantes entre os quais se destaca a Petrobr s demonstram que as dificuldades para essa expans o dos inves timentos n o est necess ria ou primordialmente em resist ncias tradi cionalistas Empresas que lograram colocar se em posi o competitiva descobriram muito efetivamente que os disp ndios voltados para a ino va o s o investimentos na acep o mais pura do termo c Garantir a base cient fica e tecnol gica e a capacita o de recur sos humanos para o SNCIT n o se questionam as responsabilidades do setor p blico nesse campo as quais demandam crescentes volumes de recursos financeiros e ao mesmo tempo esfor os cada vez maiores no sentido de atender demanda Como destacado na primeir
258. dade de indiv duos A economia por sua vez come ava a deslocar as hip teses de informa o perfeita e hiper racionalidade para explicar a mudan a t cnica e cunhava o conceito de sistema nacional de inova o Como ficam ent o os indicadores cient ficos se a base te rica que lhes dava sustenta o est prestes a desmoronar Eles perdem a valida de Ser o capazes de sobreviver a mudan as te ricas profundas Nesse caso qual o significado dos indicadores cient ficos luz das novas tend n cias te rico conceituais nos estudos sociais da C amp T Se existem proble mas desta natureza no uso de indicadores cient ficos nos pr prios pa ses onde eles foram desenvolvidos leg timo esperar que esses problemas sejam ainda mais graves quando os indicadores s o transportados para uso em pa ses cientificamente perif ricos Na verdade esse parece ser realmente o caso in meras vezes tem sido apontado por analistas das mais diferentes tend ncias te ricas que se sabe muito pouco sobre a natureza o car ter o funcionamento e a organiza o do sistema nacional de inova o em pa ses cientificamente perif ricos Esses aspectos devem necessariamente ser mais bem estudados e compreendidos para que se possa definir e gerar um conjunto de indicadores relevante e til para o planejamento e a avalia o de C amp T nesses pa ses PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 119 No contexto atual a ci ncia deixou de se
259. das Agora vejamos o que se passa na estrutura de execu o e financia mento do DPD em uma economia emergente em busca de alcan ar o patamar de plenamente desenvolvida como a da Cor ia e que deveria ser uma refer ncia para que a nossa pol tica de DPD ou de C amp T como aqui se denomina pudesse alcan ar os mesmos desempenhos V se no quadro 12 que a execu o do DPD na Cor ia de 1970 no in cio do seu programa de desenvolvimento tecnol gico como tra o do seu cresci mento era bastante semelhante que o nosso pa s tinha ent o ou seja uma participa o muito pequena do setor produtivo cerca de apenas 2 a 13 l e talvez 10 aqui Quadro 12 execu o e fontes de recursos do DPD na Cor ia 7 Entretanto a op o coreana de pol tica de pesquisa foi muito dife rente da nossa Ao inv s de investir os poucos recursos de que dispunha PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 93 na cria o de uma p s gradua o como n s o fizemos sob a influ ncia do atual modelo acad mico americano a Cor ia investiu na forma o de institutos de pesquisa desvinculados da universidade o primeiro KIST Korea Institute for Science and Technology criado em 1967 como supor te direto s pesquisas do setor produtivo empresarial embora financiado essencialmente com recursos p blicos O resultado foi evidente Aos poucos na medida em que as pr pri as inova es geradas produziam retorno pelo aumento da c
260. das de grupos de trabalho organizados recentemente por iniciativa do MCT Foram consultados os seguintes documentos Progra ma Nacional de Geoci ncias e Tecnologia Mineral PRONAG SBG 1982 Plano Plurianual para o Desenvolvimento do Setor Mineral DN PM 1994 Diagn stico da SBG ao Subprograma de Geoci ncias e Tecnologia Mine ral do PADCT SBG 1996 Diagn stico de Tecnologia Mineral ao PADCT III Relat rio S ntese ABM 1996 Diagn stico da Sociedade Brasileira de Geof sica ao PADCT III SBGf 1996 Documento B sico do GTM PADCT HI MCT 1997 Plano Plurianual para o Desenvolvimento do Setor M ine ral PPDSM SMM MME 2000 Desenvolvimento M etodol gico em Ex plora o Mineral para a Amaz nia ADIMB 2000 Panorama T cnico Documento produzido pela ger ncia do Fundo Setorial Mineral do Centro de Gest o e Estudos Estrat gicos CGEE Bras lia agosto de 2001 246 Fundo Setorial Mineral Cient fico do Setor Mineral Brasileiro Uma Vis o Geral Preliminar Simplifi cada Marini 2000 Diretrizes Gerais de C amp T eRH para a Gest o e Or a mento do Fundo Mineral Marini 2000 Bases para a Implementa o do Fundo Setorial de Apoio ao Desenvolvimento Cient fico e Tecnol gico da Minera o CON DET 2000 Fundo Setorial de Apoio ao Desenvolvimento Cient fico e Tecnol gico da Minera o Diretrizes Estrat gicas para a rea de Tecnologia Mineral Calaes 2001 Desafios Institucionais Aspectos Le gais A Constru
261. das e discuti das as motiva es e objetivos estrat gicos visados pelo MCT com a cria o dos Fundos Setoriais e vers o inicial do documento Diretrizes Estra t gicas proposta na terceira reuni o 16 11 2000 em Bras lia no MCT 13 12 2000 em Bras lia no MCT 07 e 08 03 2001 em Bras lia no Audit rio do CGEE MCT Workshops e Semin rios a Semin rio promovido pela Ag ncia Nacional de guas Realizado em 28 03 2001 nas depend ncias da ANA quando seapre sentou e discutiu a vers o 2 0 do documento com dirigentes et cnicos da ANA e da Secretaria de Recursos H dricos do MMA b Workshop CT HIDRO Realizado em 03 e 04 04 2001 no Audit rio da AEB MCT quando foi apresentada e analisada a vers o 1 0 do documento de Diretrizes estrat gicas do CT HIDRO e incorporadas contribui es c II Workshop CT HIDRO Realizado em 26 e 27 04 2001 no Audit rio do CGEE MCT onde foi apresentada e analisada a vers o 2 0 das Diretrizes estrat gicas e incorpo radas contribui es Palestras No per odo contribu ram com informa es espec ficas atrav s de palestras realizadas no Audit rio do CGEE os seguintes pesquisadores e especialistas da rea Jo o Ferreira Filho Engenheiro Militar e Civil em 12 de fevereiro de 2001 Tema 500 anos de Seca no Nordeste Brasileiro Perspectivas Tereza Carvalho Santos Arquiteta do CIORD UnB em 23 de mar o de 2001 Tema Din micas Territoriais eseus Impactos sobre os Recurso
262. das espont neas da comu nidade cient fica seriam necess rias mudan as Mudar em que dire o A resposta veio atrav s do planejamento estrat gico que iniciado em 1995 definiu um conjunto de grandes a es entre as quais destaca va se a programatiza o do fomento sem deixar de atender demanda espont nea na qual foram estabelecidas cinco reas estrat gicas sa de educa o inform tica meio ambiente e agricultura Tornou se necess rio efetuar o levantamento a sistematiza o e a an lise das informa es quantitativas e qualitativas dispon veis para subsidiar as discuss es sobre as rela es da pesquisa em sa de apoiada com as prioridades setoriais e com a tem tica da inova o tecnol gica Em suma era necess rio efetuar um estudo espec fico e in dito que auxiliasse a ampliar o campo de an lise e discuss o da contribui o do CN Pq pesquisa em sa de no Brasil O presente artigo veio em resposta a essa demanda e nele apresen tamos a metodologia de abordagem da base de dados de bolsas da modali dade Produtividade em Pesquisa PQ Essas bolsas englobam 76 31 das bolsas CN Pq de pesquisa no pa s visam estimular o desenvolvimento continuado da atividade de pesquisa e s o concedidas apenas as lideran as cient ficas mediante julgamento pelos comit s assessores ap s an li se de m rito das propostas por dois consultoresad hoc Ressaltamos que o prop sito do trabalho a seguir aprese
263. das m dias e um consenso nestas conversas a necessidade de dar aten o forma o dos profissionais especialmente os mais jo vens N o se pode duvidar o senso comum de que jornalistas mais sabidos produzir o melhores reportagens Parece prov vel Um jornalis ta tem mais recursos para estabelecer o contradit rio se conhecer bem um assunto Um jornalista que sabe qual o n mero de esp cies estimado PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 329 vivendo na Terra escutara com mais propriedade a afirma o sobre sequenciar os genomas de todas as esp cies Mas o jornalista n o precisa conhecer todos os assuntos para poder perguntar sobre eles O que imprescind vel para a pr tica do jornalismo seus profissionais conhecerem como se usa o contradit rio para cons truir vers es mais precisas em que mais vozes encontram express o Um bem treinado jornalista que sabe se utilizar da regra do contradit rio que conhece os fundamentos e a tradi o de seu of cio ter aten o para reconhecer de que maneira a posi o da fonte informa o que ela esta dizendo Poder falar sobre isto com sua fonte obtendo dela novos dados que fortalecem ou enfraquecem a afirma o Poder mover se na dire o de perguntar para um cientista de outra rea sobre a pretens o sobre sua factibilidade e sobre o entusiasmo dos pesquisadores em gen tica mole cular De seu movimento em busca de cotejar vers es nascer uma re p
264. de pesquisador equivalente mais adequada s condi es do pa s mas que incorpore as caracter sticas b sicas utilizadas pelos pa ses avan ados b a adapta o do conceito de produtividade ci ent fica de maneira a levar em considera o as desvantagens comparati vas dos pesquisadores brasileiros em rela o a seus contrapartes interna cionais tais como insufici ncia de recursos barreiras na comunica o cient fica dificuldade de forma o de equipes e falta de pessoal de apoio c a observa o de cuidados espec ficos na constru o de s ries hist ricas a pre os constantes sobre o gasto p blico e privado em C amp T de maneira que se possa ter uma id ia real dos avan os e retrocessos dos investimen tos no setor O objetivo deste procedimento gerar informa es que possam ser uniformes de modo a permitir compara es entre pa ses entre regi es e institui es de um mesmo pa s e at das mesmas unidades pa ses regi es institui es reas do conhecimento etc no tempo Por quetais indicadores comparativos s o importantes A principal raz o que para terem algum significado os indicadores precisam ser de alguma forma esperados isto os n meros t m que fazer sentido em si mesmos por serem acompanhados de unidades de sistemas bem conhecidos e cujos c digos s o amplamente partilhados por exemplo graus de temperatura etc ou ent o t m que permitir serem checados em rela
265. de renda o que permite condi es de vida para suas popula es condizen tes com o s culo XXI Alguns pa ses est o concentrando seus esfor os na gera o de conhecimento e reduzindo a manufatura direta isto terceirizam a produ o propriamente dita de bens e seus componentes Infelizmente o Brasil est distante dessa realidade Sob o ponto de vista de gera o de inova es a economia brasileira encontra se muito atrasa da Assim nos resta a manufatura estruturada no pa s com grande coo pera o da sociedade e que por isto mesmo precisa ser preservada Mesmo que somente em termos da manufatura industrial a reestrutura o recente no Brasil atingiu negativamente aqueles setores industriais que s o mais intensivos em tecnologia ou os setores que s o geradores e transmissores de progresso t cnico por esta raz o quehoje as ind strias qu mica mec nica e el trica e eletr nica s o respons veis por um d ficit conjunto de cerca de US 18 bilh es para uma balan a comercial relativamente equilibrada Esta situa o j nos mostra um grande desafio para os pr ximos anos O Brasil necessita se re industrializar enfocando sobretudo aque les setores industriais que s o mais estrat gicos sob o ponto de vista do desenvolvimento tecnol gico Contudo conv m advertir que n o basta criar capacidade produtiva como foi feito no passado com o modelo de substitui o de importa es N a atualidade necessitamos
266. de clientes estrat gicos Diante disto a efici ncia energ tica e a qualidade da energia el trica nos sistemas de distribui o s o atual mente aspectos de grande import ncia para as empresas do setor A estrutura dos setores de transmiss o e de distribui o de energia el trica requer a aten o de investiga es que aprimorem a efici ncia a qualidade e a confiabilidade sist mica dos setores de Transmiss o e de Distribui o de Energia T amp D No entanto a tica para a investiga o de avan os no setor el trico n o deve se restringir s possibilidades de novas tecnologias e processos de produ o transmiss o e distribui o de eletricidade Existe a expecta tiva de que parte dessas pesquisas sejam conduzidas atrav s dos recursos para P amp D das pr prias concession rias A demanda de energia el trica se caracteriza por crescentes necessidades de servi os de energia ilumina 214 Fundo Setorial de Energia El trica o refrigera o aquecimento climatiza o for a motriz ventila o e ar condicionado e outros O interesse da sociedade a garantia de que essas necessidades de uso final da energia sejam atendidas com custos adequados e com menores impactos ambientais Estas expectativas po dem ser atendidas seja atrav s de tecnologias mais eficientes nos setores de consumo seja atrav s de aumento da capacidade de gera o O uso final da eletricidade tamb m baseia se na infra estrutura tec n
267. de desenvolvimento de pesquisas volta das para a realidade das regi es brasileiras e a cria o de qualifica o de pesquisa em regi es desprovidas de pesquisadores na rea 6 2 IMPACTOS NO CONHECIMENTO A intera o dos diferentes componentes de recursos h dricos que possuem caracter sticas as mais diferentes geram condicionantes que di ficilmente podem ser padronizados Os diferentes ambientes com seus condicionantes clim ticos e s cio econ micos estabelecem situa es que exigem novos conhecimentos que devem ser pesquisados Por exemplo 308 Fundo Setorial de Recursos Hidricos os recursos h dricos de uma regi o como a amaz nica dependem das intera es clim ticas que podem ser alteradas pelas a es antr picas no uso do solo do comportamento dos sistemas h dricos como os aqu feros camada superior do solo troca de fluxo com atmosfera pelas plantas comportamento dos reservat rios entre outros que est o intimamente ligados No entanto n o existem conhecimentos sistematizados sobre a descri o quantitativa desses processos que necessitam ser adquiridos O aumento do conhecimento do comportamento dos recursos h dricos e suas intera es com os componentes s cio econ micos s o fun damentais para o gerenciamento adequado desses recursos 6 3 IMPACTOS NO DESENVOLVIMENTO TECNOL GICO Setor produtivo a rea produtiva em recursos h dricos extensa j que envolve empresas de gua e saneamento b sico
268. de estrangeira de se produzir id ias e n o de apenas usar id ias N o excluindo as empresas estrangeiras dos incentivos dom sticos que tal meta ser alcan ada As pol ticas devem ser abrangentes e ao mesmo tempo estimular tanto o uso de novas id ias como principalmente a cria o de id ias domesticamente 6 CONSIDERA ES FINAIS O objetivo deste trabalho foi esquematizar o papel do governo como indutor de P amp D e consequentemente do desenvolvimento econ mico do pa s A partir da classifica o de a es aqui proposta pode se procurar identificar o desempenho do governo brasileiro nas diferentes reas de a o apresentadas Posteriormente realizando se novas compara es com as experi ncias de outros pa ses ser poss vel montar um conjunto de recomenda es que proporcione maior incentivo ao uso e produ o de id ias no Brasil A esquematiza o aqui apresentada mostrou que o governo deve 78 Renato Fonseca atuar em duas frentes Primeiramente o governo deve propiciar os in centivos necess rios para que o setor privado se engaje de maneira signi ficativa em atividades de P amp D e de inova o Em segundo lugar conside rando as externalidades positivas geradas pela atividade de P amp D o go verno deve ele pr prio produzir e ou subsidiar a produ o e a difus o de novas id ias Por fim vale ressaltar a forte interdepend ncia entre as diversas a es aqui apresentadas Tal interdepend nc
269. de maci os rochosos b Beneficiamento Mineral caracteriza o de min rios e particu lados estudos delibera o otimiza o de processos de cominui o brita geme moagem e de separa o por tamanho classifica o e peneiramento inova es em flota o e flocula o separa o s lido l quido espessamento e filtragem moderniza o de equipamentos e processos de concentra o densit ria separa o magn tica e de outros m todos f sicos modelagem simula o e controle de processos de beneficiamento mineral c Metalurgia Extrativa modelagem simula o e controle de pro cessos em metalurgia extrativa hidrometalurgia processos gerais delixivia o purifica o de solu es recupera o de materiais ou compostos e ex tra o de metais com uso de resinas de troca i nica e de t cnicas de ab sor o pirometalurgia opera es de ustula o redu o erefino eletrome talurgia eletrorrecupera o e refino eletrol tico eletr lise em sais fundi dos biometalurgia desenvolvimento de cepas e processos aproveitamento de rejeitos e subprodutos d Meio Ambientena Minera o planejamento e controle ambientais na lavra no beneficiamento mineral ena metalurgia extrativa estudos de recupera o de reas mineradas caracteriza o da hist ria ambiental de minas desativadas e mitiga o dos seus efeitos disposi o e tratamento PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 261 de reje
270. de maioria da popula o brasileira tem algum ou muito interesse por descobertas cient 1 SCHWARTZ Joseph O Momento Criativo Mito e Aliena o na Ci ncia Moderna S o Paulo Editora Best Seller 1992 p 20 2 BRASIL Minist rio da Ci ncia e Tecnologia Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient fico e Tecnol gico Museu de Astronomia e Ci ncias Afins O qu o brasileiro pensa da Ci ncia e Tecnologia A imagem da Ci ncia e da Tecnologia junto popula o urbana brasileira Pesquisa realizada pelo Instituto Gallup de Opini o P blica Rio de Janeiro MAST 1987 202 Fabiola de Oliveira ficas Este interesse alcan a 1 sendo que 31 disseram ter muito interes se Al m disto 20 dos brasileiros adultos cerca de 10 milh es de pes soas estudam ou procuram conhecer melhor algum ramo da ci ncia Mais adiante a pesquisa do Gallup colocou a seguinte quest o Os rg os de comunica o jornais r dio TV noticiam satisfatoriamente ou deveriam dar mais not cias sobre novas descobertas cient ficas etecno l gicas e o resultado foi Segundo a opini o da maioria dos brasilei ros 60 os rg os de comunica o deveriam dar mais not cias sobre no vas descobertas cient ficas e tecnol gicas Os que mais consideram insa tisfat rios estes notici rios s o as pessoas de instru o superior 71 e as que t m interesse pela ci ncia 76 Sobre este resultado o relat rio da pesquisa faz um co
271. dentificados com alguma frequ ncia na m dia releases de imprensa emitidos por empresas e entidades travestidos de notas e no t cias confi veis J se tornaram emblem ticos o epis dio da fus o a frio amplamen te noticiado pelos meios de comunica o em todo o mundo e que se constitui num espet culo de promo o pessoal de pesquisadores em bus ca dos holofotes da fama e as insistentes descobertas de medicamentos revolucion rios Prozac Xenical Viagra etc cases de marketing farma c utico vendidos pela m dia como exemplos de aut ntica informa o cient fica N os casos das empresas automobil sticas j apontadas ser interes sante observar como a m dia alheia aos problemas que acabariam viti mando os usu rios daquelas potentes e modernas m quinas e seduzida por vultosas e premiadas campanhas de rela es p blicas e programas PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 177 de assessoria de imprensa lhe deu guarida produzindo cadernos e cha madas de capa para aliciar consumidores incautos Uma cumplicidade informativa certamente recheada de mat rias sobre inova es tecnol gicas cujas fontes maiores foram os altos dirigentes das empresas e seus sofisticados kits de imprensa Compete ao jornalista cient fico consciente destes riscos vestir O uniforme do ceticismo t o a gosto de Carl Sagan e mais recentemente de Richard Dawkins 21 levantando suspeitas sobre as informa es que
272. desenvolvimento um t pico exemplo dos avan os e recuos motivados pela descontinuidade dos fluxo de capitais externos o que costuma ser chamado pelos especialistas de stop and go Quadro 14 PIB do Brasil nos anos 1966 a 1999 e 1981 a 1999 8 Erasil P IE 1965 1533 dj dia Ja Hach adii 4 98 Brasil PE 13341 1599 Aji sia daflaciohado 2 44 d dh LE ge des im VI ES E E LUST bik ss am uakrar Soma ntas md Me gl EITA gan mo EST CE Wir PS e Te al EE CEI EEE 155 ARE Vemos que a compara o no per odo 1981 a 1999 nos deixa em situ a o muito desfavor vel pois enquanto o PIB dos Estados Unidos cres PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 95 ceu duas vezes no per odo o do Jap o quase tres vezes o de Taiwan quatro vezes e o da Cor ia mais de quatro o nosso aumentou apenas 50 Y OU seja apenas uma vez e meia Distanciamo nos ainda mais desses quatro pa ses e na verdade tamb m de outros aqui n o considerados Isso porque na falta de um fator de tra o interno como o componente do setor produtivo do DPD cuja gest o podemos ter em nossas m os O nosso crescimento ref m de investimentos externos cujo fluxo depen de fortemente do ambiente ex geno em n vel mundial ou por vezes de um pa s em particular O per odo que precedeu as duas ltimas d cadas foi caracterizado por um forte crescimento da nossa economia como vemos no quadro 14 baseado no processo de subs
273. dicina A televis o est cheia destes avan os nos ho r rios tradicionalmente vistos como jornal sticos e tamb m espalha dos na programa o H avan os da medicina sendo reportados no programa do Gugu e do Ratinho no sofazinho do Dr uzio Varella nas entrevistas do J Soares na novela das oito Seja nos telejornais e progra mas especiais de reportagem seja nos programas de variedades cam pos que t m se entrela ado tanto na televis o que talvez n o se possa mais separ los o que se fala a respeito destes tais avan os parte j de um pressuposto ponto pac fico trata se sempre deumavan o doqual todos toda a humanidade certamente v o se beneficiar Sobre este gt Saussure 6 O advogado Oscar Vilhena fonte que os jornalistas acionam quando o assunto seguranca p blica entre outros faz esta observa o sobre o comportamento dos rep rteres 7 No jornalismo carioca mais do que no paulista e na imprensa mais que n o televis o h felizmente exemplos que me desmentem Em S o Paulo o caso do jornal Valor em particular o trabalho dos rep rteres Cesar Fel cio Ribamar de Oliveira e Ricardo Amaral 8 Este fen meno tem sido salientado pelos observadores da m dia e contribui para borrar os limites entre o que propaganda e o que jornalismo j que n o se pede de apresentadores que garantam o contradit rio 326 M nica Teixeira ponto jornalistas e apresentadores de t
274. direta mente sobre o setor produtor de id ias e por isso n o s o em geral classificadas como pol tica tecnol gica Mesmo assim s o as a es mais importantes para o est mulo do progresso tecnol gico do pa s Nesta ca tegoria encontram se as pol ticas que objetivam criar ambiente econ mi co e pol tico prop cio produ o de id ias por parte do setor privado e ao investimento em geral capacita o do pa s em absorver e criar id ias e novos h bitos por parte dos agentes econ micos privados e do governo com rela o ao investimento sobretudo em P amp D 5 1 1 AMBIENTE ECON MICO E POL TICO FAVOR VEL A cria o de um ambiente econ mico e pol tico favor vel impres cind vel para que os agentes econ micos dom sticos e externos invistam no pa s As institui es legais al m de est veis precisam evitar o desvio de recursos do setor produtivo para atividades n o produtivas Institui es inst veis aumentam a incerteza quanto ao retorno es perado reduzindo o valor presente do fluxo de benef cios relativo ao investimento Assim diminuem se os incentivos a investir no pa s Isto verdade tanto para investimento em capital fixo quanto em investimento PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 71 em capital humano e em P amp D Dificilmente um empres rio construir uma planta produtiva no pa s caso n o tenha certeza razo vel de que po der auferir parte dos benef cios gerados de modo
275. do a possibilidade de gera o de resultados econ micos Para ampliar esse campo do conhecimento no Brasil ainda neces s ria a forma o de recursos humanos qualificados e a constitui o de infra estrutura cient fica etecnol gica espec fica para essa tecnologia tais como os bancos de germoplasma Nesse processo de forma o de recur sos humanos e de realiza o de pesquisas torna se fundamental contar com a coopera o internacional De outra parte deve ser promovida maior divulga o junto sociedade e ao meio empresarial das possibilidades de desenvolvimento e de oportunidades de neg cios com o emprego da biotecnologia Pelo seu car ter estrat gico a biotecnologia n o pode ficar restrita ao conhecimento cient fico PARCERIA P BLICO PRIVADO A globaliza o expressa fundamentalmente o fato de que as econo mias nacionais passam efetivamente a funcionar como unidades de um todo global Os Estados N a es s o desafiados em sua soberania como locus de hegemonia frente proje o de novos atores no cen rio mun dial blocos regionais organismos multilaterais e particularmente o ca pital financeiro e os grandes grupos multinacionais A pretensa necessidade de retra o do Estado n o encontra po r m correspond ncia nos pa ses centrais Apesar do espa o e condi es diferenciarem se do passado os governos dos pa ses desenvolvidos v m mantendo sua capacidade de intervir de forma ativa na economia e
276. do conhecimento das Ci ncias Biol gicas n o consideradas na etapa anterior Bot nica Zoologia e Ecologia Doravante ser dada a denomina o de pesquisa em sa de lato sensu para esse conjunto de 201 bolsas Na etapa seguinte foi feita a classifica o tem tica das 1 877 bolsas PQ de pesquisa em sa de Para cada uma dessas bolsas foi definido pela autora um n mero variado de termos descritores indicativos dos res pectivos conte dos al m das palavras chave indicadas pelo pr prio bol sista quando dispon veis Recorreu se para tanto s seguintes ferramentas digitalizadas de busca especializada de informa es termos e cita es na rea m dica M edScopio Busca M dica Inteligente www medscopio com br PubM ed www ncbni nIm nih gov entrez Foram feitas tamb m pesqui sas e consultas diretas no acervo da Biblioteca de Manguinhos da FIOCRUZ Al m destas bases tamb m foram feitas consultas no Diret rio de Grupos de Pesquisa do CNPg na vers o 3 0 a mais atualizada no per odo em que foi realizada a coleta dos dados Escapa ao escopo deste artigo uma apresenta o do vocabul rio estruturado multidisciplinar constru do com os termos descritores da pesquisa em sa destrictu sensu j publicado na ntegra pelo CNPq Por fim com base na an lise dos respectivos termos descritores 5 CONSELHO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO CIENT FICO E TECNOL GICO 2001 Aprecia o Geral e Estrat gica da Pesquisa
277. do nos EUA The Fortune Tellers escri to por Howard Kurtz jornalista do Washington Post p e a nu o pro cesso de manipula o das Bolsas pela m dia citando situa es em que uma simples not cia muitas vezes inver dica revolucionou o mercado de a es S o 310 p ginas recheadas de casos como o da Xybernaut empre PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 189 sa de tecnologia que tinha a es cotadas a US 30 Um rep rter iniciante publicou com base p fia uma mat ria na Internet prevendo problemas financeiros para a empresa As a es desmoronaram para US 1 31 Elas se recuperaram um m s depois n o por conta de relat rios s lidos de analistas mas porque alguns de seus produtos roupas com computado res embutidos foram apresentados num programa de TV 45 Na verdade a sensibilidade do mercado anda t o flor da pele que um nico indiv duo mal intencionado pode provocar preju zos impor tantes a empresas e a investidores de Bolsas emblem tico o caso recen te de Mark Jacob um norte americano de 23 anos que resolveu lucrar na Bolsa espalhando boatos pela Internet Ao veicular na rede mundial que o presidente de uma fornecedora de canais de fibra ptica a Emulex poderia ser demitido e que os resultados do quarto trimestre do ano tra riam perdas e n o lucros como previsto fez com que a a o da compa nhia despencasse de US 113 para apenas US 43 penalizando em milh es de d l
278. do setor existe uma significativa queda de investimentos e interrup o de programas de P amp D em andamento Em um segundo momento ocorre uma diversifica o na agenda de priorida des em P amp D na ind stria de eletricidade refletindo sua nova identidade como empresa privada e posicionamento estrat gico em um mercado competitivo Observa se tanto no pa s como no exterior que existe uma presen a cada vez maior de considera es de ordem financeira para defini es de prioridades em P amp D em detrimento das raz es corporativas de mbi to estrito de uma companhia de energia el trica tradicional A variedade da composi o do quadro de acionistas das empresas de energia el trica tem de uma maneira geral implicado em estrat gias para que essa ind s tria diversifique suas atividades e consequentemente a agenda de P amp D passa a contemplar outras reas al m daquelas relacionadas diretamente com energia el trica Por esses motivos tem se verificado a necessidade de interven o do setor p blico para financiar atividades de P amp D que n o s o adequa damente concebidas e financiadas em um cen rio de mercado competiti PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 217 vo Projetos que envolvam maiores riscos e largo tempo de matura o tender o a ser desconsiderados por empresas privadas de energia nesse novo contexto O Brasil tem sido um dos pa ses que reconheceu a necessidade de estabelecer procedimen
279. duzidas 7 3 ENCOMENDAS Projetos encomendados representam uma forma avan ada de in duzir o desenvolvimento de C amp T amp l Eles pressup em a exist ncia de estudo de prospec o tecnol gica que indique claramente a necessidade do Pa s desenvolver um determinado produto processo ou servi o N es se caso procede se como na Manifesta o de Interesse e na fase de divul ga o do Termo de Refer ncia introduz se os Termos Gerais das Condi PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 313 es Contratuais fixando prazo e condi es de auditoria independente t cnica cont bil e financeira de acompanhamento sobre as quais o ven cedor ou vencedores obrigam se aceitando a encomenda a cumprir in clusive os testes de aceita o dos produtos processos ou servi os desen volvidos Podem compreender encomendas para uso e manuten o da titula o da propriedade com o Governo encomendas de prot tipo para coloca o dos produtos no merca do em car ter competitivo sem exclusividade detendo o governo parti cipa o nos direitos de propriedade royalties Assim em casos excepcionais alguns projetos podem ser encomen dados em fun o do seu car ter estrat gico da sua prioridade tem tica e da excel ncia e compet ncia espec fica do grupo de pesquisa que ir desenvolv los Os crit rios de financiamento dos projetos encomenda dos dever o ser negociados caso a caso 7 4 SSSTEMA DE INFORMA E
280. e todologias identificadas englobam entre outros estudos hospitalares estudos de bio equival ncia estudos gen ticos moleculares gen tica ge n mica estudos p s gen micos avalia o de proto oncogenes avalia o de procedimentos descrevem mecanismos funcionais diversos como apoptose desmieliniza o carcinog nese etc S o mencionados v rios procedimentos e equipamentos m dico cir rgicos inclusive terapia g nica ex vivo rato e aplica es da gen tica gen mica em medicina Os grupos populacionais estudados incluem grupos de pacientes portado res de patologias diversas e grupos de risco como os idosos Entre estes ltimos predominam as doen as cerebrovasculares e as doen as isqu mi cas do cora o e sabendo se que uma parcela expressiva desses proble mas pode ser evitada e suas consequ ncias reduzidas com programas e servi os preventivos e de promo o da sa de registre se a presen a coe rente no conjunto das bolsas consideradas de an lises de pr ticas e t c nicas diversas dedicadas elimina o de fatores de risco e estimulo da ado o de estilos de vida saud veis al m de avalia o de programas de tratamento e reabilita o diversos 8 Organiza o Panamericana da Sa de Representa o do Brasil 1998 A Sa de no Brasil Bras lia DF OPAS OMS 82 p Minist rio da Sa de do Brasil rea t cnica de doen as cardiovasculares www saude gov br dados extra dos em
281. e C amp T para a constru o de indicadores Os burocratas do governo pas saram ent o n o s a requerer informa es sobre C amp T para poder influ enciar a pol tica para o setor mas tamb m constitufram se eles mesmos em atores sociais que buscam atender a seus pr prios interesses isto justificar a exist ncia de suas posi es produzindo eles mesmos as infor ma es de que necessitam Aliado a isto os custos das atividades de pesquisa cient fica esta vam se tornando cada vez maiores e competindo com os demais setores de investimento p blico Estava se claramente entrando numa fase de steady state isto o fim do crescimento exponencial da ci ncia j pre visto por Price Esta constata o indicava mais uma vez a necessidade de se aumentar a racionalidade do processo de tomada de decis o no financiamento de C amp T racionalidade esta que acreditava se poderia ser obtida com a incorpora o de informa es quantitativas Em suma a nfase nos indicadores quantitativos parece derivar da premissa de que eles proporcionariam uma base racional completamente objetiva para o planejamento em C amp T e de que uma ci ncia da ci ncia mecanicista n o era apenas necess ria mas tamb m suficientel S Blume 1985 p 2 8C Freeman 1974 1982 p 7 Este argumento sustentado por Collins Restivo 1983 Estes autores ainda apontam que os novos empres rios do setor de informa o em C amp T por exemplo E
282. e as medidas de promo o do desenvolvimento tecnol gico devem estar articuladas com a pol tica de promo o do de senvolvimento industrial Ali s a pol tica tecnol gica para o setor indus 16 Eug nio Staub trial deve ser encarada como um dos componentes de uma pol tica de desenvolvimento industrial No bojo dessa pol tica devem ser buscadas as alternativas de investimento na produ o e na capacita o tecnol gica nacional Por exemplo devem ser aprimorados os estudos que a ABIQUIM e a ABIN EE e ELETROS realizaram de analisar a pauta de importa es do Brasil para identificar as reais oportunidades de neg cios Algumas das atuais importa es ocorrem porque os condicionantes macroecon micos n o s o favor veis aos investimentos Outras porque o mercado brasilei ro n o disp e de escala suficiente que justifique a substitui o competiti va de importa es Outro conjunto de importa es ocorre no Brasil por que o Pa s n o det m capacita o tecnol gica Na rea de eletr nica esses estudos apontam para a necessidade do Brasil buscar a produ o local de componentes eletr nicos verdadeiros portadores de conhecimento e de valor agregado Contudo necess rio detalhar esses estudos para melhor especificar os tipos de componentes que poderiam ser produzidos no Brasil De outra parte h um grande trabalho a ser realizado de capacita o tecnol gica A recente iniciativa do Governo Federal atrav s do M
283. e no Estado de Karnataka Sul da ndia foi institu do um pro grama para aumentar a forma o de engenheiros de inform tica que em 1998 j alcan avam a ordem de 20 000 anuais em mais de 70 faculdades desse estado e cerca de 50 000 em todo o pa s Esse n mero vem cres cendo sistematicamente tendo alcan ado 82 000 no ano letivo encerrado em 2001 Paralelamente Bangalore criou um parque tecnol gico espec fico para a inform tica ao longo da Mahatma Ghandi Road hoje chamado de Vale do Sil cio da ndia por analogia ao cong nere da Calif rnia Estados Unidos Nesse parque est o hoje escrit rios de programa o de empre sas de todo o mundo tais como as americanas Lucent Technologies Motorola e Texas Instruments as europ ias Ericsson Bosh e Siemens ou as orientais Sony e Samsung entre outras mais de 200 empresas Ao todo na ndia estima se em cerca de 1 000 empresas de inform tica mobili zando algo da ordem de 250 mil pesquisadores Esses parques de software espalharam se por outros estados da n dia atraindo mais empresas Assim que a Microsoft decidiu instalar se em Hyderabad no Estado de Andhra Pradesh um pouco mais ao Norte de Bangalore No ano ano fiscal terminado em mar o de 2001 a ndia 100 Roberto Nicolsky alcan ou exporta es de cerca de US 6 bilh es quadro 18 as quais h apenas 10 anos eram menos do que US 200 milh es Isso representa o crescimento m dio de 52 a cada ano torn
284. e tornada t o fluida com o movimento internacional de capitais velocida de da luz dever amos atentar para a efetiva contribui o da empresa para o futuro na na o Deste ponto de vista tanto a empresa transnacional quanto a empresa de propriedade de brasileiros podem ser igualmente oportunistas ou construtivistas Tudo vai depender de como a empresa se posiciona ante o processo de inova o Se a empresa se empenha em gerar em nosso pa s as inova PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 107 es de que necessita para ser internacionalmente competitiva nos pro dutos fabricados no pa s essa empresa nacional qualquer que seja a sua estrutura de propriet rios pois est efetivamente contribuindo para o desenvolvimento sustentado do pa s claro que certamente a maioria dessas empresas ter propriet rios brasileiros Mas h muitas empresas de brasileiros que s o simplesmente agentes da difus o local de inova es externas competindo assim de maneira oportunista com outros pro dutores nacionais Somente as que inovam deveriam ter o tratamento de empresa nacional E estas que deveriam ter os benef cios dos eventuais incentivos fiscais taxas diferenciadas de financiamento margem de pre o nas compras e aquisi es governamentais recursos para pesquisa e parcerias estrat gicas A id ia de que a universidade venha a suprir a fraca atua o das empresas um completa distor o da sua miss o
285. e 36 meses foram injetadas com doses de adulto de vacinas experimentais con tra gripe para testar rea es t xicas 16 Tamb m est na mesma situa o o apartheid sul africano que chegou a realizar uma pesquisa para desenvolver uma bact ria capaz de matar ou pelo menos causar infertilidade somente a pessoas da ra a negra Segundo o cientista Daan Goose respons vel por um laborat rio clandestino naquele pa s o proje to conduzido nos Laborat rios de Investiga o Roodeplaat nas cercani as de Pret ria n o obteve sucesso mesmo porque foi interrompido com o fim do regime mas o produto provavelmente poderia ser distribu do por meio de sua mistura cerveja de sorgo ou farinha de milho consu midos quase que exdusivamente pela popula o negra ou usando como pretexto uma campanha de vacina o Daan Goose admitiu comiss o que investigou o programa sul africano de guerra qu mica e biol gica ter errado ao trabalhar para este tipo de projeto atribuindo sua conduta histeria do momento 17 Merecem tamb m rep dio o Instituto N acio nal de Sa de e o Centro de Preven o e Controle de Doen as dos EUA que realizaram um experimento na Rep blica Dominicana na Tail ndia e quatro pa ses africanos junto a mais de doze mil gr vidas com o objetivo de descobrir um m todo mais econ mico de evitar que m e transmita ao feto o v rus do HIV Ocorre que mais de 30 destas mulheres foram ludi briadas i
286. e C amp T vice presidente H lio Faria FIEB Jo o Alberto ABRAGE secret rio executivo Jos Goldemberg USP CENBIO Lu s Pinguelli Rosa COPPE UFR Luiz Carlos Silveira Guimar es ABRADEE diretor presidente Pedro Buzatto Costa ABIM AQ diretor para desenvolvimento tecnol gico Sergio Galdieri ABIN EE vice presidente executivo Eventos realizados Painel Energia El trica e Meio Ambiente Local Centro de Gest o e Estudos Estrat gicos Bras lia DF Data 20 de Abril de 2001 Objetivo Analisar as prioridades em C amp T na rea de meio ambiente no contexto do Setor El trico Participantes Arsenio Oswaldo Seva UNICAMP 242 Fundo Setorial de Energia El trica Cristiano de Lima Logrado MCT CGEE Fredy Sudbrack MCT Gilberto M Jannuzzi UNICAMP H lio Barros MCT Ivaldo Frota MME Ivan Araripe de P Freitas CNPq Jo o Roberto Rodrigues Pinto M CT CGEE Jos Carlos Gomes Costa MCT Jos Domingos Gonzales Miguez MCT Jos Luiz Lima PNUD Josemar Medeiros Xavier UnB e MCT CGEE La rcio de Sequeira FIN EP L cio R Salomon CNPq Marcelo Poppe MME Maur cio Mendon a MCT Perseu F Santos CGEE Rui de Ara jo Caldas MCT CGEE Silvia Helena M Pires CEPEL T Sasaki CN Pg Workshop Fontes Alternativas e Renov veis de Energia Organizado pelo Fundo Setorial de Energia Data 26 e 27 de abril de 2001 Local Centro de Gest o e Estudos Estrat gicos Bras l
287. e a es e decis es pol ticas em C amp T Segundo Lasswell um dos fatores que influencia negativamente a comunica o eficiente justamente a falta de conhecimento ou treina mento adequado A ignor ncia pura e simples constitui um fator influ ente cujas consequ ncias nunca foram adequadamente estabelecidas Por ignor ncia entendemos aqui a aus ncia em um dado ponto do processo de comunica o de conhecimento dispon vel em outras reas da socie dade Por falta de treinamento adequado o pessoal ocupado na coleta e difus o de informa o interpreta continuamente de forma errada ou deixa de ver os fatos tomando se estes ltimos como aquilo que o obser vador treinado e objetivo seria capaz de discernir 1 A aus ncia de um treinamento adequado cabe bem ao parco qua dro de jornalistas especializados na cobertura de C amp T no Brasil Esta falta de treinamento que leva como bem explica Lasswell incapacidade de discernir contribui para um segundo fator prejudicial comunica o p blica de ci ncia etecnologia que o uso e abuso das fontes oficiais Na cr tica quefaz doutrina da objetividade na m dia americana Ben Bagdikian comenta Com todas as suas vantagens t cnicas a objetividade contra diz a natureza essencialmente subjetiva do jornalismo Cada passo b sico no processo jornal stico envolve uma decis o baseada em valores Qual do infinito n mero de eventos no meio ambiente deve ser escol
288. e a rea acad mica universit ria e a pesquisa tecnol gica da inova o a forma o de recursos humanos qualificados A ndia est dando um exemplo de como a forma o maci a de recursos humanos dentro de um modelo din mico da inova o pode transformar rapidamente o quadro econ mico setorial No curto espa o de tempo de dez anos as exporta es de software da ndia eevaram se em mais de 30 vezes como foi visto anteriormente 106 Roberto Nicolsky CONCLUS ES Como o nosso DPD dirigido essencialmente para a rea acad mi ca O paradigma da nossa pesquisa naturalmente a publica o de arti gos papers o que constitui se em uma transfer ncia gratuita de conheci mentos para pa ses aptos a utiliz los para paradoxalmente ainda me lhor competirem com a nossa economia Como foi visto para se gerar as inova es tecnol gicas de que a nossa ind stria necessita para ser inter nacionalmente competitiva precisamos redirecionar o esfor o da socie dade em DPD para apoiar o processo de gera o de inova es no pr prio setor produtivo Eventualmente uma estrutura de novos institutos de pesquisa em parceria com empresas poderia ser a forma de se realizar essa ponte como o foi na Cor ia Precisamos pois ousar a ruptura com a cultura quase exclusiva mente acad mica do passado e assumir a atitude dos que querem se de senvolver elegendo um novo paradigma para a pesquisa e desenvolvi mento a inova o t
289. e aqu feros subterr neos pelo estudo de dados da ind stria do petr leo identifica o de ca madas evapor ticas e uso da sismoestratigrafia na explora o mineral transfer ncia de metodologias e t cnicas de perfura o Nas reas de lavra beneficiamento mineral metalurgia extrativa meio ambiente na minera o e economia mineral s o sugeridas linhas de pesquisa identificadas como priorit rias e estrat gicas Essas linhas s o fundamentais no sentido do aproveitamento dos recursos minerais se gundo os princ pios do desenvolvimento sustent vel da melhoria da posi o competitiva da ind stria mineral brasileira com base no conhe cimento e na forma o de padr es de competitividade no desenvolvi mento de produtos e processos bem como no avan o tecnol gico e melhoria da produ o das pequenas e m dias empresas nacionais a Lavra planejamento mineiro otimiza o simula o e automa o de opera es unit rias de lavra tecnologias de desmonte otimiza o de sistemas de lavra a c u aberto e subterr nea mec nica de rocha em lavras a c u aberto e subterr nea deposi o de est reis e pilhas de homogeneiza o ventila o higiene e seguran a na minera o drenagem de mina e assuntos correlatos desenvolvimento e adapta o de software aplicado lavra inform tica e robotiza o em lavras de grande porte e ou de risco desenvolvimento de metodologias e processos para estudo do comporta mento
290. e atores atividades fatores e dimens es de atua o desde a organiza o de um p lo educacional especializado passando pelas capacidades de projeto desen volvimento articula es internacionais e considera o permanente das condi es e oportunida des em n vel nacional e externo que determinaram a escolha de segmentos de parceiros de estrat gias de mercado e outras Nesse exemplo se garantiram os fatores apontados nesse docu mento como essenciais inova o ou seja havia uma demanda interna e soube se ainda aprovei tar nichos de demanda no mercado internacional logrou se formar e articular compet ncias ao redor do projeto e n o se pode esquecer fator determinante foi o permanente apoio governamen tal ao projeto garantindo se os recursos necess rios ao mesmo Do ponto de vista dos desafios institucionais essa experi ncia tamb m bastante elucidativa observando se que as adequa es se processaram n o apenas em n vel da empresa mas incidiram inclusive na organiza o interna do Minist rio da Aeron utica e institui es vinculadas ver de Souza Paula M Carlota 1991 50 T W S Sanchez amp M C S Paula estimular as institui es inovadoras aperfei oar e promover a otimiza o dos centros de P amp D de en genharia de normaliza o e de servi os t cnicos entre outros estimular o desenvolvimento de atividades de P amp D e engenharia dentro das empresas de produ o in house
291. e avalia o de projetos ou programas voltados para a inova o E se dever enfrentar o desafio de definir os indicadores de inova o adequados ao caso brasileiro criando condi es para desenvolv los com confiabilidade e comparabilidade vi Deve haver um mecanismo colegiado efetivo do SN CIT suprami nisterial com a participa o al m dos diferentes minist rios envolvidos de organismos de C amp T Estados Federa o de Ind strias e Sindicatos entre outros cabendo ao Minist rio de Ci ncia e Tecnologia MCT o papel de coordenador geral do Sistema De certa forma o que se coloca aqui a necessidade do CCT Conselho de Ci ncia e Tecnologia passar a agir de forma mais din mica efetiva e transparente Muito embora esse seja O nico conselho nacional presidido pelo Presidente da Rep blica o que em tese representa a import ncia que se atribui ao setor suas a es ainda n o se tornaram claras para a sociedade tamb m imprescin d vel criar legitimidade que possibilite a implementa o efetiva de decis es desse conselho Considerando a express o horizontal da ci ncia e do processo PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 51 de inova o tecnol gica fundamental que todos ao atores envolvidos nesses campos reconhe am o CCT como rg o orientador e normativo Apenas nesse caso os demais minist rios e outras institui es se dis por o tanto a implementar decis es dele emanadas quan
292. e fala da necessidade de um sistema vital de conhecimentos como meta e como base do desenvolvimento integral na atualidade em segundo mas rela cionado ao anterior pelo fato de que a gera o assimila o e adapta o de tecnologias avan adas precisa inevitavelmente do concurso das ci n cias e pesquisas b sicas N esse sentido os programas voltados para o de senvolvimento dessas tecnologias necessitam de um forte apoio destas pesquisas gerando uma grande demanda pelas mesmas Ver por exemplo The Netherlands 1996 e Canad 1997 PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 49 ii A atividade de C amp T ou as atividades de Ci ncia e Inova o Tecnol gica C amp IT n o podem continuar sendo consideradas como ati vidades verticais nas estruturas organizativas em diferentes n veis A C amp IT particularmente no que tange inova o tecnol gica uma ativi dade horizontal vinculada estreitamente a todos os setores econ micos e sociais do pa s regi do local iii O SNCIT deve cobrir um amplo espa o que abarca desde a gera o assimila o e transmiss o de conhecimentos at a produ o eintrodu o na pr tica social de novas ou melhoradas tecnologias incluindo as dife rentes atividades de interface a transfer ncia de tecnologia do exterior o marketing e os servi os cient fico t cnicos conexos Tal vis o conjuga se com a forma o de sistemas setoriais como por exemplo
293. e m dia do Brasil reflete apropriadamente a este respeito O jornalismo vai gradativamente se convertendo em um departamento entre outros tantos dentro dos gigantes transnacionais da m dia Estes al m de not cias vendem ao p blico uma infinidade de bens culturais que v o dos v deos com fitas de fic o aos CDs de m sica pop de games a filmes de Hollywood De tal sorte que j n o poss vel retomar a velha equa o que igualava a independ ncia da empresa jornal stica independ ncia editorial Cada vez mais os ve culos infor mativos convivem nos mesmos grupos com outros neg cios muitos ou tros neg cios A pergunta de fundo n o portanto se os conglomerados s o bons ou ruins para a imprensa A pergunta outra como que fica a independ ncia jornal stica num mundo em queo jornalismo j n o cons titui um neg cio independente de outros 42 Eug nio Bucci acredita que a tica jornal stica que prev a independ ncia seja a sa da para o bom jornalismo mas justo imaginar filosofica e ideologicamente quea tica na racionalidade empresarial se conforma aos neg cios e que haja daqui pr frente cada vez mais conflitos entre a tica do jornalista e a tica dos donos dos grandes conglomerados Esta com certeza a perspectiva de D nis de Moraes professor do programa de P s Gradua o em Comunica o em Informa o Imagem e Informa o da Universidade Federal Fluminense em artigo pu
294. e os desafios indicados forem superados por meio dos projetos de pesquisa a sociedade ser direta mente beneficiada Destacam se os seguintes impactos positivos sustentatibilidade do semi rido brasileiro PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 309 e redu o da incid ncia de doen as de veicula o h drica nas cida des Garantia ao atendimento de gua a popula o e melhoria das con di es de saneamento redu o dos impactos devido s inunda es das cidades brasilei ras aumento da disponibilidade h drica para a produ o de alimen tos melhoria da qualidade da gua dos rios e outros sistemas h dricos 7 MECANISMOS DE APOIO A implanta o dos Fundos Setoriais caracterizados como novos ins trumentos de fomento a ci ncia e tecnologia brasileiras direcionados a objetivos mais amplos mais complexos e definidos com nfase na busca de resultados na gest o compartilhada e na transpar ncia ir requerer mecanismos inovadores e apropriados para a realiza o das atividades de desenvolvimento cient fico e tecnol gico com acompanhamento avalia o divulga o e difus o Tais atividades revestem se de suma import ncia no momento atual tendo em vista sua finalidade prec pua de auxiliar na defini o de rumos na indica o de m todos e t cnicas para uma gest o eficiente de progra mas e projetos na busca de resultados concretos e relevantes na identifi ca o das p
295. e os empregados em atividades de ger ncia em empresas e governo 2 O conjunto de doutores n o computados neste trabalho pode ser estimado em cerca de um ter o do total de egressos de doutorados segundo os dados da CAPES Dos indiv duos que se doutoraram entre 1987 e 1999 cerca de dois ter os estava ativo em pesquisa no ano 2000 O ter o restante emigrou faleceu ou encontra se envolvido com atividades profissionais n o vinculadas pesquisa 3 A evolu o do n mero de doutores pesquisadores em rela o ao total de egressos de doutorado segundo o ano de doutoramento mostra uma queda na propor o de egressos presentes na tabela do CNPq na segunda metade da d cada de 90 Entre outros determinantes o fato su gere que nos ltimos anos o n mero de egressos de doutorado pode estar crescendo a uma velocidade maior do que a capacidade de absor o institucional em atividades de pesquisa 4 Mais de 80 dos doutores envolvidos com pesquisa possuem uma rela o de emprego est vel regida por um contrato CLT ou de ser vidor p blico RJU ou outro 5 A expans o dos doutorados no pa s foi de tal intensidade que pode se estimar que atualmente cerca de metade dos doutores pesqui sadores possuem cinco anos ou menos de tempo de doutoramento De acordo com a nomenclatura utilizada pelo CN Pq s o portanto rec m doutores Sendo a reprodu o de doutores intensamente tutorial pode se conjecturar sobre poss veis repercuss
296. e p blica de uma na o As informa es sobre assuntos cient ficos e tecnol gicos s o cada vez mais solicitadas nas tomadas de decis o dos altos escal es governa mentais Ayala utiliza uma pir mide para representar a participa o pol tica no processo de tomada de decis o em ci ncia e tecnologia No topo da pir mide est o os l deres pol ticos dos poderes executivo legislativo e judici rios respons veis pela elabora o e execu o das decis es pol ti cas logo abaixo est o os conselheiros pol ticos policy advisers especia listas que apresentam an lises cient ficas e tecnol gicas dos assuntos em pauta incluindo suas consequ ncias econ micas para a sa de e bem es tar p blicos O terceiro n vel representado por cientistas engenheiros e t cnicos e na base da pir mide est a for a de trabalho e o p blico em geral a grande maioria dos envolvidos no setor produtivo da economia 8 AYALA Francisco J Introductory Essay the case for scientific literacy Tradu o da autora Op cit p 1 2 Op cit p 3 204 Fabiola de Oliveira nesta camada da pir mide que Ayala enxerga a for a motriz para mover uma sociedade scientifically literate ou cientificamente culta O pesquisador defende esta proposi o argumentando que do ponto de vista da pr tica pol tica e do exerc cio dos poderes e liberdades demo cr ticas est claro que o p blico em geral deve estar inclu do na grande base da pir
297. e pode repercutir na escolha do melhor rem dio para determinado problema 25 O problema da precariedade da informa o n o se restringe ao universo da propaganda mas tamb m ocorre no notici rio sobre M edici 180 W C Bueno na Sa de inclu do na pauta do Jornalismo Cient fico contribuindo para que a audi ncia leitores telespectadores e radiouvintes dentre os quais se incluem tamb m os profissionais de sa de seja induzida ao consumo inadequado prescri o no caso dos m dicos e mesmo auto medica o As capas das nossas revistas de grande circula o sobre o poder das vitaminas sobre os medicamentos milagrosos como Viagra ou Prozac ou sobre as novas terapias alternativas discorreremos sobre o charlatanis mo que governa esta rea mais frente refor am a tese de queo jornalis mo cient fico ainda se ressente de crit rios mais r gidos para avaliar as informa es deixando de depur las mais adequadamente Com isso a sociedade mais do que o Jornalismo Cient fico tem sido constantemente penalizada O MITO DA LIBERDADE E O BiG BROTHER A consolida o da Internet como nova m dia suscitou de imediato a esperan a de que finalmente poder amos dispor de um instrumento democr tico para armazenamento e dissemina o de informa es Na verdade essa possibilidade em tese real na medida em que pela sua agilidade e baixo custo a Internet deu acesso a pessoas e entidades que encon
298. e priva das Para pa ses como o Brasil esse desafio em n vel macro se traduz pe la necessidade de tornar realidade um sistema de ci ncia e inova o con dizente com o novo paradigma em n vel micro para todos os organis mos e institui es envolvidos nesse sistema isso implica uma profunda mudan a de concep o e de orienta o das suas pr ticas e instrumentos importante ressaltar que esse desafio n o se resume a mudan as nas estruturas das institui es na verdade nem sempre obrigat rias Tal situa o est a exigir uma reflex o s ria e consequente e o desafio de que se fala aqui significa uma verdadeira mudan a institucional orienta da por uma de vis o de mundo diferente e uma realidade din mica com campos cada vez mais interdependentes e interativos qual devem se adaptar os processos decis rios e a gest o estrat gica das institui es Por um lado torna se uma condi o sine qua non superar a pr tica personalista quase feudal e extremamente prejudicial a uma compreens o e atua o abrangentes com rela o s quest es com que se depara a sociedade em seu processo de desenvolvimento Por outro a pr tica tradicionalista deve deslocar seu foco dos modelos e processos consolidados como parte das culturas institucionais bem como da busca de resultados isolados para uma vis o integral e integrada das finalidades e impactos das diversas a es institucionais no mbito do sistema de ci
299. e tecnologia Em princ pio podemos nomear pelo menos tr s grandes temas que deveriam ser de imediato objeto de preocupa o dos jornalistas cient fi cos visto que pela sua amplitude e complexidade afetam profunda mente a pr tica jornal stica em especial aquela voltada para a divulga o do processo de produ o cient fica e tecnol gica Na verdade estes temas s o interdependentes e devem ser tratados como tal se pretendemos efetivamente estabelecer uma estrat gia para orientar o jornalismo cient fico em dire o democratiza o do conheci mento cient fico Alguns deles se localizam mais especificamente no m bito da produ o da ci ncia e da tecnologia e da sua legitima o junto sociedade a fetichiza o da tecnologia e a quest o da tica na ci ncia devem ser aqui consideradas outros referem se s novas circunst ncias que definem a ind stria cultural moderna cada vez mais integrada ao mercado e portanto mais vulner vel interfer ncia dos in merosplayers da comunidade financeira que privilegiam a lucratividade dos seus ne g cios em detrimento da qualidade da informa o O fato de abordarmos neste trabalho cada tema individualmente cumpre apenas um objetivo pedag gico Com isso fica mais f cil explicitar alguns aspectos relevantes que os circunscrevem contribuindo para a sua compreens o Sempre que poss vel no entanto estaremos buscando tang ncias entre estes temas chamando
300. e transmiss o de conhecimento No setor produtivo tem ocorrido uma grande desmobiliza o t c nica em diferentes reas de projeto e planejamento no mbito de recur sos h dricos no setor privado Com a nova institucionaliza o brasileira na gua e cria o de investimentos direcionados para o melhor gerenciamento dos recursos h dricos de se esperar a revers o desse quadro Os programas de capacita o e pesquisa dever o possuir um forte componente de transfer ncia de tecnologia por meio de treinamento de t cnicos que dever criar ampliar e preservar a capacita o t cnica de projetos na rea Ci ncia e Tecnologia Atualmente observam se os seguintes pro cessos a um conjunto de programas qualificados de p s gradua o no pals b as regi es Norte Nordeste e Centro Oeste possuem pequeno n mero de programas qualificados A produ o total anual de mestres e doutores em recursos h dricos no pa s inferior a cinquenta sendo que a maioria ainda se concentra na forma o de professores de universidades resultando um n mero redu zido de profissionais tanto para o setor produtivo como para pesquisa aplicada Os programas previstos permitir o a consolidar e apoiar os centros de pesquisa de excel ncia j exis tentes b criar e consolidar os programas do Norte Nordeste e Centro Oeste Dessa forma os impactos principais ser o o aumento da capacita o e consolida o da base cient fica
301. ecnol gica industrial A pergunta que se imp e por que n o o fazemos A quest o que essa cultura acad mica em pesquisa leva nos a realiz la quase exdusivamente em universidades e centros de pesquisa p blicos Ora a inova o tecnol gica se faz como vimos no setor pro dutivo empresarial pois deve atender demanda real da sociedade e do mercado por novos produtos e processos A rea acad mica n o sequer um substituto pois a sua voca o a forma o de recursos humanos e a gera o de conhecimentos ci ncia en o produtos finais sua fabrica o e comercializa o Um dos entraves hist ricos forma o de uma tecnologia inova dora nacional a circunst ncia de que a nossa industrializa o se deu com forte participa o de empresas transnacionais cujos centros inova dores situam se junto s suas matrizes Assim as suas produ es locais eram protegidas por elevadas barreiras alfandeg rias Nesse ambiente as empresas de brasileiros n o tinham qualquer est mulo para gerar inova es pr prias limitando se a adquirir licenciamentos de tecnologias im portadas Essa foi a principal diferen a do nosso processo para com o da Cor ia e Taiwan Esses pa ses industrializaram se exclusivamente com empresas nacionais ainda que no in cio com tecnologias licenciadas Em verdade tempo de se redefinir o conceito de empresa nacio nal Ao inv s de nos preocuparmos com a quest o da propriedade hoj
302. ecnologia e inova o na agenda do desenvolvimento econ mico e social do pa s O CT HIDRO promover o uso da ci ncia da tecnologia e da ino va o em atendimento e demandas estrat gicas Dever promover a ge ra o de conhecimento mas principalmente acelerar o fluxo desuatrans forma o em inova es tecnol gicas para solu o de problemas relevan tes da sociedade brasileira na rea de recursos h dricos 3 2 ATUA O DO SETOR P BLICO O Centro de Gest o e Estudos Estrat gicos CGEE subordinado ao Minist rio da Ci ncia e Tecnologia ter o papel de formular pol ticas e estabelecer prioridades para aplica o dos recursos do CT HIDRO em pro gramas nacionais de Ci ncia e Tecnologia e Inova o atuando em colabo ra o com os Comit s Gestores dos Fundos e ag ncias como a FINEP e CNPq Entre suas atribui es est o atividades de prospec o cient fica acompanhamento e avalia o das pesquisas realizadas no Pa s Simulta neamente esse Centro dever promover a articula o entre comunidade cient fica e tecnol gica Governo e setor produtivo com o prop sito de induzir e promover o incremento dos investimentos no setor Verifica se uma nova fase da ci ncia e tecnologia brasileiras simbo lizada pelo recente lan amento da Agenda de Governo para o Bi nio 2001 2002 que ao mesmo tempo um termo de refer ncia para o debate pol PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 299 tico e
303. ecnologias quer pelo est mu lo inova o das t cnicas convencionais em setores j estabelecidos nos diferentes espa os econ micos do Pa s iii a amplia o da capacita o cient fica e tecnol gica nacional vi sando quer o apoio aos novos setores de grande densidade cient fica quer o conjunto das atividades produtivas e de servi os preparando o Pa s para a grande tarefa de modernizar se deve ser pensada descentrali zadamente iv o forte est mulo P amp D no setor privado importante promo vendo seu nexo din mico com o conhecimento produzido nos centros de pesquisa e universidades das diferentes unidades federativas cujas rela es s o ainda extremamente t nues no Pa s v A promo o de mecanismos que estimulem a moderniza o da pequena e m dia empresa nacional sempre que necess rio imprescin d vel sem ignorar os benef cios da tecnologia importada ou gerada inter namente por empresas privadas estrangeiras Tal postura poder ter um forte rebatimento na base produtiva das regi es perif ricas do Pa s Tendo esses aspectos em mente pode se definir princ pios gerais para uma pol tica nacional que leve em considera o as especificidades regionais em conson ncia com a op o do Pa s pela moderniza o e melhor posicionamento na nova divis o internacional do trabalho A regionaliza o da pol tica nacional de ci ncia e tecnologia dever assim ser instrumentalizada atrav s dos
304. economizados por em presas americanas por conduzirmos esse tipo de coleta de informa es secretas e nossa inten o continuar com essas atividades 29 Os eurodeputados acompanhados de ministros europeus como a ministra da Justi a da Fran a Elisabeth Guigou e o primeiro ministro italiano Massimo D Alema levantaram a voz contra esta possibilidade negada pelo governo americano exigindo provid ncias urgentes da Uni o Europ ia A indigna o foi ainda maior pela inclus o de um dos parcei ros da UE a Gr Bretanha suspeita de fazer nesse caso jogo duplo PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 183 dividindo sua lealdade entre os Estados Unidos e a Europa 30 Em mbito mais restrito o controle da comunica o on line vem crescendo em escala avassaladora Novas regras vigentes na Gr Bretanha rec m aprovadas pelo Governo d o s empresas brit nicas liberdade para monitorar os e mails e telefonemas dos seus empregados o que tem gera do protestos das organiza es sindicais 31 A FSB ag ncia de intelig n cia russa sem o consentimento do usu rio passou a adotar em outubro de 2000 um sistema de controle detodo o fluxo de informa o na internet nos telefones celulares ou pagers obrigando os provedores a equipar suas redes com monitores da FSB conectados sede por cabos de fibra tica de alta velocidade A liga o permitir que a ag ncia monitore todas as transa es eletr n
305. edicina Raramente seus fracassos tal vez porque ouvi lo nos inquiete sendo a queda do valor de certas a es nas bolsas uma representa o deste mal estar N o setrata de virar a moeda do outro lado e buscar onde a pesqui sa biom dica fracassa para denunci la como se fora um Chico Lopes perante uma comiss o do congresso Trata se de os jornalistas n o se dei xarem ofuscar pela evid ncia do senso comum para que possam n o apenas reiter la mas tamb m cont la e assim deixar nascer a d vida da qual poder derivar o novo Quando um pesquisador da rea da gen mica diz que no futuro os genomas de todas as esp cies ser o sequenciados os jornalistas que retiram do senso comum a cren a no poder ilimitado da ci ncia n o se perguntam sobre a factibilidade desta tarefa A biologia de hoje calcula que 13 ou 14 milh es de esp cies vivam no planeta Delas descreveu cerca de um milh o setecentos e cinquenta milB Como poder ent o a gen mica cumprir este sonho Esta quest o um exemplo simples n o surgir ao rep rter que n o distingue sua posi o da posi o da fonte Um pesquisador interessado na gen tica molecular est afetado pela perspectiva de poder que novas t cnicas pa recem abrir a sua frente e lhe inevit vel entusiasmar se Ao rep rter que n o se confunde com as cren as de sua fonte cabe contar sobre seu entusiasmo e perguntar sobre ele S poder faz lo se se deslocar da
306. edor no mercado competitivo nacional ou inter nacional atrav s do dom nio de tecnologias e processos espec ficos ca pazes de incorporar melhorias e vantagens no produto final Planejamento Integrado de Recursos Energ ticos a es de plane jamento que visam compatibilizar as pol ticas energ ticas desde o n vel regional dos munic pios at o n vel global da Federa o com vistas a otimizar o aproveitamento energ tico da matriz nacional e a efici ncia do setor energ tico com vistas redu o da intensidade energ tica da eco nomia nacional Plano Nacional de Ci ncia e Tecnologia do Setor de Energia El trica conjunto dos programas de amparo pesquisa cient fica e ao de senvolvimento tecnol gico destinados aos agentes do setor el trico e a projetos de efici ncia energ tica no uso final A cria o do CT ENERG est prevista na Lei n 9991 00 regulamentada pelo Decreto n 3 867 01 Plano Plurianual de Investimentos documento referencial para a defini o or ament ria das reas priorit rias para aplica o dos recursos do CT EN ERG bem como para o planejamento estrat gico e a avalia o dos resultados de suas a es composto pelos itens Diretrizes T cnicas e Programa o Financeira Poder Concedente entidade com autonomia e investidura legal que a torna competente para delegar concess es para explora o de servi os ou recursos a terceiros denominados concession rios a bem de seu in
307. eixa de s lo Qualquer um pode copiar ou memorizar a receita e pass la frente Assim a id ia da receita do bolo gerar retornos a seu inventor apenas enquanto ele puder mant la em segredo Ele pode vender bolos um bem rival e de uso exdusivo e adicionar ummark up sobre o custo de produ o do bolo que remunere sua id ia Afinal s ele sabe fazer aquele tipo de bolo Por m ao tornar a sua id ia receita p blica todos com PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 67 conhecimento de culin ria e com acesso aos ingredientes poder o fazer o bolo sem necessidade de remunerar o inventor A combina o da n o rivalidade com a baixa exclusividade resulta em baixo incentivo de se produzir id ias A n o rivalidade faz com que o custo de se produzir novas unidades de uma mesma id ia ou seja de se replicar a id ia seja praticamente zero A n o exdusividade faz com que essa nova id ia seja comerciada ao custo marginal de reprodu o da id ia isto zero sem permitir que o inventor recupere o custo incorrido no processo de produ o da id ia 4 INOVA O INTERESSES PRIVADOS VIS VIS INTERESSES SOCIAIS DIREITO DE PROPRIEDADE Uma possibilidade de o inventor conseguir se apropriar de parte do benef cio de sua id ia mant la em segredo Este por exemplo o caso da Coca Cola cuja f rmula um dos segredos mais bem guardados do mundo e que por isso continua rendendo retornos positivos
308. elevis o n o far o quest es As entrevistas e reportagens primeiramente celebram a admira o que a pot ncia sempre reiterada da medicina de hoje nos causa uma vez que esperamos com convic o que dela advenha o al vio do sofrimento Os fatos que suportam controv rsia vers es contradit rias ser o geral mente apresentados como desviantes por exemplo os erros m dicos Por que acontece desta maneira Por que os jornalistas de televis o e tamb m os outros narram com suspeita fatos da vida pol tica e confi antemente quando se trata da pesquisa em biomedicina Os jornalistas n o inventam nem a suspeita nem a confian a diversamente s o atuados por elas A suspeita a respeito de pol ticos e a confian a em cientistas e em m dicos que aplicam a descoberta cient fica ambas enraizam se no solo do senso comum num certo repert rio de cren as que osjornalistas acham compartilhado por todos Estas cren as continuam cren as porque n o suscitam quest es em primeiro lugar aos jornalistas para quem todos s o o grupo humano que os rodeia ali s quando suscita rem porque j estar o deixando de ser cren as Uma das maneiras pela qual o senso comum se diz ent o atrav s dos jornalistas Simultanea mente estes narradores do contempor neo participam de seu estabeleci mento constituindo o O senso comum tamb m sustenta a ilus o de ob jetividade jornal stica O jornalista cons
309. elmente a dois fatores Por um lado acreditava se que tais informa es fossem suficientes para informar uma pol tica cient fica baseada na expans o que foi caracter stica deste per o do Por outro lado as informa es sobre os produtos ou outputs das ati vidades de C amp T apenas come avam a ser compiladas em grande parte como subprodutos da tecnologia de informa ao e ainda n o haviam sido descobertas pelos analistas e planejadores da pol tica de C amp T O interesse dos diferentes pa ses na compila o de informa es quantitativas para planejar monitorar e avaliar as atividades de C amp T ma nifestado e tornado realidade em meados da d cada de 70 pode ser atri bu do a uma s rie de raz es Algumas delas derivam do desenvolvimento institucional do aparato governamental da pol tica de C amp T e da teia de rela es estabelecida com outros segmentos sociais outras relacionam se com o contexto s cio pol tico econ mico mais geral e com a mudan a na vis o predominante sobre o papel da C amp T no desenvolvimento dos diferentes pa ses Outra explica o de diferente natureza reside na evo lu o te rica e metodol gica das disciplinas que constituem os chamados estudos sociais da C amp T Assim progressivamente a partir de meados dos anos 60 acumula ram se evid ncias no sentido de dar suporte id ia de que a ci ncia e a tecnologia eram fatores fundamentais para o desenvolvimento e que portanto torn
310. em como a presta o de servi os especializado no setor Setor de Energia El trica mesmo que setor el trico Setor Energ tico conjunto de atividades econ micas que integram a produ o e a utiliza o de energia em qualquer forma e quantidade Setor El trico conjunto de atividades econ micas que integram a gera o a transmiss o a distribui o e o armazenamento da energia el trica bem como a fabrica o e o emprego de equipamentos e dispositivos eletro eletr nicos Setor Privado setor de atividade da economia que compreende as empresas com personalidade jur dica de direito privado cujo objetivo a gera o de lucro Setor P blico compreende as entidades com personalidade jur di ca de direito p blico cuja finalidade o bem estar da sociedade Sistema Interligado Nacional SIN equipamentos e dispositivos 240 Fundo Setorial de Energia El trica el tricos compreendidos na instala es das regi es Sul Sudeste Centro Oeste Nordeste e parte da regi o Norte do Brasil Apenas 3 4 da capa cidade de produ o de eletricidade do pa s encontra se fora do SIN em pequenos sistemas isolados localizados principalmente na regi o amaz nica Tecnologias de Energia tecnologia destinada gera o transmis s o distribui o convers o processamento ou utiliza o de energia Transmiss o de Energia El trica segmento do setor el trico com posto por empresas cujas instala es el trica
311. em engenharia de recursos h dricos na Escola de Engenharia de Itajub EFEI MG A maioria desses programas de p s gradua o se desenvolve voltando se primordialmente para aspectos setoriais dos usos dos recursos h dricos como energia gua pot vel saneamento e irriga o Na ltima d cada alguns programas voltaram se para o desenvolvi mento de pesquisas de mbito ambiental criando programas com carac ter sticas interdisciplinares como na Escola de Engenharia de S o Carlos USP eno IPH UFRGS N esse per odo tamb m houve a es importantes no sentido de con ceber programas de pesquisas integrados realidade brasileira como O projeto de Climatologia e Recursos H dricos do MCT que per mitiu a forma o e transfer ncia de bolsistas dos programas de p s gra dua o para os centros de pesquisas regionais do Brasil reduzindo se diferen as regionais de compet ncia na rea as Redes de pesquisas PROSAB e REHIDRO que t m permitido a intera o de v rios grupos de pesquisas sobre temas de interesse nacio nal na rea de saneamento e recursos h dricos FIN EP 2001 PADCT CIAMBeGTM quefinanciaram projetos na rea ambiental com grande interface com a rea de recursos h dricos tanto na defini o das reas como nos projetos aprovados Programa Xing que desenvolve pesquisas no semi rido e conta com atua o de seis universidades do Nordeste O Programa PRON EX do MCT CN Pa FIN EP que tem
312. em estudos Por esta raz o e tamb m por considerar que os indicadores tradicionais po dem sugerir orienta es importantes para a pol tica de C amp T e ainda por aceitar que rela es relevantes entre dimens es do sistema nacional de inova o podem ser antecipadas meramente pelo fato de informa es estarem dispon veis que se prop e uma estrat gia composta pelos tr s caminhos como complementares Nenhum deles isoladamente d con ta da tarefa de produzir o sistema de indicadores de C amp T que satisfa a a todas as necessidades que podem se apresentar para a tomada de deci s o bem poss vel que mesmo estes tr s caminhos combinados ainda sejam insuficientes Pa ses muito mais experientes que o nosso ainda n o resolveram de maneira satisfat ria esta quest o Resumo A autora apresenta um breve hist rico da implanta o de sistemas de informa o e indicadores quantitativos em d cadas passadas com o objetivo de acompanhar e avaliar o potencial das atividades cient ficas para o desenvolvimento da C amp T no Brasil Sugere tamb m estrat gias para que o pa s institua sistemas de indicadores que ser o teis para o planejamento acompanhamento e avalia o das atividades de C amp T no pa s A bstract The article presents a short history of the establishment of information systems and quantitative indicators in the past decades with the purpose of following up and PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 D
313. em re cursos h dricos nos seus aspectos interdisciplinares Um dos muitos exemplos desse contexto de atua o do profissional de recursos h dricos associado aos problemas e conflitos nas reas urba nas relacionados a recursos h dricos Tipicamente deveriam ser treina dos profissionais atuantes no n vel municipal que hoje n o possuem co nhecimentos adequados para o gerenciamento de tantos diferentes pro blemas que ocorrem no munic pio Torna se nesse caso necess ria a for ma o de gerentes municipais com conhecimento amplo sobre os temas urbanos sem necessidade de conhecimento detalhado de todos os aspec tos relacionados a recursos h dricos 1 5 DESENVOLVIMENTO CIENT FICO E TECNOL GICO 1 5 1 Pol tica de ci ncia tecnologia e inova o A necessidade do Brasil equacionar adequadamente seus proble mas sociais em especial as quest es das desigualdades regionais e econ micas imp e para o setor de ci ncia e tecnologia nacional ao mesmo tempo um desafio de imensa magnitude e uma oportunidade hist rica excepcional O setor de C amp T amp I nacional vem ganhando maior visibilida de perante a sociedade e demonstrando sua capacidade para responder a desafios de grande complexidade Visando a preparar e fortalecer o sistema nacional de C amp T amp I O MCT iniciou um processo de consulta sociedade para definir os objeti vos estrat gicos o marco institucional e os instrumentos para orientar a evolu o da ci
314. ema dever prover informa es de forma compartilhada e integrada para o MCT suas ag ncias CN Pq e FIN EP para o Centro de Gest o e Estudos Estra t gicos CGEE para o Minist rio de Minas Energia para a Ag ncia N aci onal de Energia El trica ANEEL e demais ag ncias reguladoras e fun dos setores afins permitindo o acompanhamento e avalia o das a es em curso e daquelas j condu das em todos os n veis gerenciais MECANISMOS DE PROSPEC O Os exerc cios prospectivos de modo geral buscam distinguir que tipos defor a tender o a moldar predominantemente o futuro S o instru mentos de planejamento e identifica o de oportunidades desafios e gar galos bem como de defini o das a es decorrentes que devem ser leva das em considera o na formula o de pol ticas e na tomada de decis es No CT ENERG o exerc cio da atividade prospectiva torna se impres cind vel pois os Fundos voltados essencialmente para o desenvolvimen to tecnol gico trazem no seu bojo um dos maiores desafios a serem en frentados pelo atual sistema de C amp T dado que requerem a constru o de um novo modelo de gest o que seja capaz de dar vaz o ao aumento da escala de recursos financeiros de forma competente transparente gil e sist mica pelo conjunto de atores envolvidos com esta quest o abran gendo outros minist rios ag ncias reguladoras e a comunidade acad mica e empresarial PARCERIAS ESTRAT GICAS N
315. en meno da reorganiza o das institui es de pesquisa em Ci ncia Tecnologia e Inova o Campinas Ed Komedi 2000 Secretaria Nacional de Assuntos Federativos F rum Nacional dos Secret ri os de Ci ncia e Tecnologia do Pa s Capacita o Tecnol gica da Popula o algu PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 Dezemero 2001 41 mas an lises diretrizes e pressupostos para uma pol tica nacional de gera o de trabalho Bras lia 2000 Sicsu A B e Silva N P Regionaliza o da Pol tica Nacional de Ci ncia e Tecnologia Recife Ci ncia amp Tr pico 1991 Sics A B Inova o Tecnol gica e Investimentos estudos de casos no nordeste brasileiro in Inova o e Regi o Recife UNICAP Cole o N EAL 2000 Resumo Partindo da busca de inser o competitiva para a regiao neste artigo busca se prin c pios gerais que permitam estruturar o setor de C amp T nas regi es e no caso em an lise no Nordeste em particular N esse sentido fundamental entender as pecu liaridades desse espa o e a din mica de seus principais setores importante consta tar que a base produtiva local est concentrada na pequena empresa e que a Regi o apresenta defici ncias estruturais para consolidar parcerias estrat gicas partindo por exemplo de uma estreita massa cr tica de recursos humanos principalmente nas empresas N essa dire o fundamental a participa o do Estado como
316. ento do Produto Interno Bruto e do Disp ndio em Pesquisa e Desenvolvimento de seis pa ses emblem ticos comparando os ao nosso pa s Discutem se as implica es entre esses dados e as suas rela es de causa e efeito bem como indicadores de inova es tecnol gicas comparando os com os do pa s Finalmente discute se a poss vel ori gem do nosso desempenho insatisfat rio e os caminhos para tentar super lo no contexto interno A bstract This paper presents some data of the Gross National Product s growth and of the Research and Development s expenditure of six representative countries and com pares them to Brazil s The implication cause and effect of these study are discussed and so is the technological innovation Finally the article raises some points that explain our poor achievements and the steps we should take to improve them O Autor RoserTO N icoLsky formado emf sica pela antiga Universidadedo Brasil hojeUFR em 1965 foi mestre pela USP e doutor pela UFRJ Trabalhou por vinte anos na ind s tria metal mec nica de S o Paulo fazendo inova o tecnol gica projetos e gest o de inova o e produ o professor e pesquisador da UFRJ orientando teses de p s gradua o e coordenando projetos de pesquisa aplicada na rea detransportes e de energia el trica e membro da Comiss o Especial de Desenvolvimento Tecnol gico da Secretaria de Ci ncia e Tecnologia do Estado do Rio de Janeiro e do Conselho Empre
317. er vel e seu valor estimado conhecido valendo como j vimos cerca de 30 A raz o 3 pode ter algum significado em termos quantitativos e a sua estima o embora poss vel est al m dos objetivos do trabalho A dimens o da raz o 4 uma inc gnita sendo no entanto predominante o ponto de vista de que a drenagem de c rebros em nosso pa s bastante pequena para que possa influenciar significati vamente as estat sticas De qualquer forma bitos e migra o de pesqui sadores tendem a produzir subestima es nos n meros que apresentare mos e o leitor deve estar ciente desse fato Segundo os dados da Capes entre 1987 e 1999 doutoraram se no pa s 29 234 pessoas enquanto 12 246 pesquisadores declararam em seus curr culos terem obtido seus doutoramentos no mesmo per odo Isto for nece uma propor o de 41 9 de egressos ativos em pesquisa cient fica e tecnol gica no ano 2000 No entanto se efetuarmos a corre o de 30 diferen a entre o n mero de doutores constantes na tabela CNPq eo n mero estimado de doutores em atividade na pesquisa em 2000 a pro por o sobe para 59 8 12 246 0 7 29 234 Os dados ano a ano est o na tabela 1 A propor o m dia do per odo 41 9 sem a corre o fortemen te influenciada pelo aumento da velocidade de crescimento do n mero de egressos nos anos mais recentes sendo a propor o mediana da s rie PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 125 igual
318. era es alto padr o de qualidade utiliza o racional e integrada com vistas ao desenvolvimento sustent vel e preven o e defesa contra fen me nos hidrol gicos cr ticos ou devido ao uso inadequado de recursos natu rais Lei 9993 de 24 07 00 Tendo em vista a import ncia de se ter uma perspectiva da rea O documento apresenta um panorama de P amp D do setor de recusos h idri cos incluindo o desenvolvimento dos recursos h dricos no mundo eno Brasil os principais antecedentes em ci ncia e tecnologia aplicados ao setor a situa o atual dos recursos h dricos no pa s com detalhamento sobre aspectos institucionais disponibilidade e demanda desenvolvimen to urbano e rural hidroenergia enchentes e secas Pela sua import ncia apresenta uma an lise da situa o de recursos humanos para o setor Tam b m faz uma apresenta o do desenvolvimento cient fico e tecnol gico em recursos h dricos com nfase pol tica brasileira deci ncia etecnologia os programas de P amp D existentes e os grupos de pesquisa em atividade Os desafios e oportunidades do setor s o apresentados em cap tulo espec fico com uma vis o conceituada destacando os seguintes ambien tes brasileiros Amaz nia Pantanal Cerrados Semi rido Costeiro Os desafios mais relevantes no setor s o indicados com prioridades para sustentabilidade h drica de regi es semi ridas gua e gerenciamento urbano integrado gerenciamento dos impa
319. eral 11p CABRAL J 2001 Sugest o para Edital do Fundo Setorial de Recursos H dricos MCT 3p CENTRO INTEGRADO DE ORDENAMENTO TERRITORIAL CIORD GUAS DO Brasil U sos e Abusos D in micas Territoriais eseus Impactos sobre os R ecur sos H dricos CCORD UNB eCIDS FGV CORDEIRO O 2001 N ota T cnica sobre Edital para Fundo Setorial de Recursos H dricos 10p CRISTOFIDIS D 1999 Recursos H dricos e Irriga o no Brasil Bras lia CDS UNB SETTI A J Diagn stico Sobrea Situa o dos M ananciais eProposta deEstrutura o do Programa de Preserva o eConserva o de M ananciais 1998 FINEP 2001 A Atua o da Finep na rea de Recursos H dricos FINEP 7p FGV 1998 Plano Nacional de Recursos H dricos Funda o Get lio Vargas 9 volumes FUNDOS SETORIAIS DE DESENVOLVIMENTO CIENT FICO E TECNOL GICO uma estrat gia de D esenvolvimento MCT Julho de 2000 GEST O DA GUA NO BRASIL uma primeira avalia o da situa o atual e perspectivas para 2025 janeiro de 2000 HESPANHOL I 1999 gua e Saneamento B sico uma vis o realista In Rebou as AC Braga B Tundisi J G guas Doces no Brasil cap tulo 8 Escrituras S o Paulo p 249 303 IBIAPINA AV FERNANDES D CARVALHO D C OLIVEIRA E SILVA M C A M GUIMAR ES W S 1999E volu o da Hidrometria no Brasil In Freitas M A V O Estado das guas no Brasil MME MMA SRH OMM p 121 138 IBGE 1999 S ntese de Indicadores Soci
320. eral seja num plano hist rico seja numa visada mais conjuntural Ostr s aspectos parecem estar envolvidos no comportamento das curvas expos tas nos ltimos tr s gr ficos que poderiam estar sugerindo 1 os primei ros doutorados no per odo examinado foram oriundos das reas cuja din mica interna exige idades precoces algumas reas das ci ncias exatas e da vida e tiveram um componente importante de ocorr ncias no exterior estas reas ali s foram as primeiras a se consolidar no per odo institucio nal da ci ncia no Brasil 2 nos per odos seguintes cresceu a demanda por doutorados oriundos de reas onde a erudi o joga um papel mais re levante e cujos atores obt m seus doutorados em idades menos juvenis 3 nas d cadas de 80 e 90 raz es de ordem pol tico conjuntural podem ter jogado um papel importante na configura o das curvas em particular as exig ncias detitula o postas pela Lei de Diretrizes e Bases e a vincula o dos vencimentos docentes do setor p blico titula o formal dos mesmos Essas conjecturas s o confirmadas quando desagregamos os dados segundo reas ou conjuntos de reas do conhecimento homog neas N os gr ficos que se encontram no Anexo 1 apresenta se a evolu o da idade ao doutorar se segundo o ano do doutoramento para a f sica a bioquimi ca e a gen tica em conjunto as engenharias el trica e mec nica a medici na o direito e a economia em conjunto a educa o a a
321. ervir subsidiando a produ o de id ias de modo a reduzir o custo de produ o e ou aumen tar o benef cio privado Note se que mesmo quando o inventor pode se apropriar do benef cio gerado pela id ia em raz o da exist ncia de paten te o benef cio social continuar sendo maior do que o privado A cria o de direitos de propriedade estimula a produ o de id ias mas n o tanto quanto seria socialmente desejado MonoP LIO Entretanto a cria o do direito de propriedade sobre as id ias gera um novo problema o monop lio Considerando que o monopolista n o pode discriminar entre os consumidores de maneira perfeita a escolha do volume de produ o do monopolista ser inferior ao socialmente ti mo Aqui tamb m o benef cio que o monopolista aufere ao produzir mais uma unidade do produto sua receita marginal inferior ao benef cio gerado para a sociedade traduzido pelo pre o que os consumidores es t o dispostos a pagar pela unidade extra Note se que isto independe da exist ncia ou n o de externalidades positivas Assim sendo o monop lio oferece mais uma raz o para o governo intervir na economia apoiando a produ o de id ias Adicionalmente a cria o de um monop lio seguro n o contest vel ou pouco contest vel pode levar a uma atitude do tipo viva e deixe viver com rela o inova o tecnol gica As firmas t m incentivos em retardar a inova o com o intuito de extrair um lucro maior
322. es 7 4 MECANISMOS DE DIFUS O O CT Mineral implementar um banco de dados para fins de divul ga o dissemina o e difus o das informa es diretamente relacionadas com Setor Mineral e de interesse dos setores acad mico e empresarial privado e p blico Em apoio ao processo de comunica o com seu p blico alvo o Fundo promover a edi o de documentos prospectos e outros materiais gr fi cos e eletr nicos para distribui o e divulga o nos setores pertinentes O processo de comunica o dever contar tamb m com o apoio dos me canismos de m dia especializada para divulga o dissemina o e difus o das informa es relacionadas com o CT Mineral A divulga o do Fundo ser feita ainda por meio de home page de revistas das associa es sociedades cient ficas do setor dos diversos seg mentos da m dia especializada da realiza o de apresenta es em diver sos eventos do setor e da publica o de portfolio contendo os resumos dos projetos apoiados em harmonia com os mecanismos adotados pelo MCT para este fim De outra parte o processo de difus o do conhecimento e dos pro dutos processos e servi os gerados atrav s da a o do CT Mineral deve r ser feito de modo que o conhecimento ou bem de consumo possa ser apropriado pelo maior n mero de pessoas entidades e organiza es pro movendo o desenvolvimento do setor e do pa s Dentre outros s o disponibilizados comunidade os seguintes d
323. es apoiadas O processo de comunica o promovido pelo CGEE dever contar com o apoio dos mecanismos de m dia especializada para a divulga o dissemina o e difus o das informa es diretamente relacionadas com os Fundos Setoriais e de interesse dos setores acad mico e empresarial privado e p blico incluindo a edi o de materiais gr ficos e eletr nicos tais como documentos prospectos folhetos e outros Al m disso a divulga o tamb m dever ser feita atrav s de revis tas e peri dicos cient ficos das associa es e sociedades cient ficas dos setores da participa o em diversos eventos no pa s e no exterior e da publica o anual de um portif lio contendo os resumos das a es apoia das pelo CT ENERG em harmonia com os outros mecanismos adotados pao MCT Por outro lado o processo de difus o do conhecimento e dos pro dutos e processos gerados atrav s da a o do CT EN ERG dever ser feito de modo que este conhecimento ou bem de consumo possa ser apropri ado pelo maior n mero de pessoas entidades e organiza es direta ou indiretamente relacionadas ao Setor Energ tico permitindo que o pro cesso social moldado por complexas intera es possa ser beneficiado como um conjunto promovendo o desenvolvimento nacional PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 229 MECANISMOS DE APOIO A implanta o dos Fundos Setoriais caracterizados como novos instrumentos de fomento ci ncia e tecno
324. es n o se aventura a consultar esses espa os especializados exata mente porque n o v de imediato qualquer identifica o com eles Eles s o para pessoas que conhecem o assunto pensam estes leitores Desta forma deixam de receber informa es valiosas para a compreens o do mundo que os cerca Isso ocorre tamb m porque pr prio ve culo costu ma canalizar para estes cadernos programas e editorias as not cias repor tagens artigos que circunscrevem este conte do o que tem a ver com inform tica computa o vai para o caderno programa de inform tica o que se relaciona com agropecu ria vai para o caderno programa de agribusiness o que se inclui no universo da ci ncia e da tecnologia deve estar no caderno programa de ci ncia e tecnologia Sobram para os n o iniciados apenas algumas mat rias revestidas de grande impacto junto PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 191 opini o p blica a clonagem da ovelha Dolly a amea a Terra por um aster ide um computador que obedece voz humana o perigo dos ali mentos transg nicos etc muitas vezes descontextualizadas quase sem pre isoladas como se o fato cient fico surgisse como um cometa de tem pos em tempos sem qualquer vincula o com um processo sistem tico de inven o descoberta produ o A segmenta o excessiva contribui para a fragmenta o do conhe cimento porque quase sempre privilegia o detalhe em detrimento do processo e po
325. es por ano de doutoramento segundo o pa s de doutoramento em Pais Estados Unidos Fran a Gr Bretanha B lgica Jap o It lia R ssia Portugal Holanda Su a M xico Outras E gt gt Z Q D v D 3 J o 5 5 3 o O N Fonte CN Pg AEI e CGINF Diret rio v 4 0 e CV Lattes Nota 3 pesquisadores n o informaram o pa s Tabela 16 Pesquisadores Doutores por Grande rea do Conhecimento de Atua o segundo o pa s de Doutoramento Em RE A de Doutoramento Biol gicas Sa de Exata Tera Soc Aplicadas LingALetras Artes E Cal E CR RR E Co gt m Gemma mo ax 26 Cod a m rato um a DS 4 q a Pa s N H il N w gt l N f N f 0 P Ww 4 3 14 1 6 02 25 1000 Fonte CNPq AEI e CGINF Diret rio v 40 e CV Lates Nota 3 pesquisadores n o informaram o pa s e 2 pesquisadores n o informaram a grande rea 144 R Guimar es R Louren o amp S Cosac CONCLUS ES 1 O Brasil possui junho de 2000 cerca de 32 500 pesquisadores detentores de t tulos doutorais atuando em universidades institui es isoladas de ensino superior institutos de pesquisa institutos tecnol gicos laborat rios de P amp D de empresas estatais e organiza es n o governa mentais com tradi o de pesquisa cient fica e tecnol gica N o est o com putados nessa cifra os doutores envolvidos com atividades de P amp D nas empresas do setor privado
326. esa Como ilustrado pela Tabela 1 no mundo desenvolvido o setor privado responde pela maior parcela dos investimentos em P amp D pesquisa e desenvolvimento realizados nos pa ses N o se pode deixar de notar a baixa participa o do setor produtivo brasileiro no gasto em P amp D do pa s De fato o baixo n vel de investimento em ci ncia tecnologia pesquisa e desenvolvimen to por parte das empresas brasileiras uma das principais quest es a serem enfrentadas pelo pa s na busca pela acelera o do progresso tecnol gico Desse modo o principal papel do governo no que concerne ino va o tecnol gica portanto o de prover os incentivos corretos ao de senvolvimento e difus o de id ias por parte do setor privado a es indiretas Promover um ambiente pol tico econ mico einstitucional que estimule as empresas a investir em ci ncia tecnologia pesquisa e desen volvimento N o obstante em alguns casos dado o elevado benef cio social da nova id ia externalidade positiva o governo v se for ado a atuar dire tamente na produ o e ou difus o de id ias A seguir procuramos identi ficar as principais reas de a o do governo dividindo as em diretas e indiretas 70 Renato Fonseca Tabela 1 dd bs do Setor Produtivo no Gasto em P amp D do Pa s O RR Elaborado com base em dados PE em Aibiguernie disse 1996 5 1 A ES INDIRETAS As a es indiretas sao aquelas em que o governo n o atua
327. esquisa considerados priorit rios Apoiar a maior divulga o das teses junto s empresas Encontrar f rmulas que permitam gratificar os docentes que promovem cursos de atualiza o profissional de curta dura o Financiar tamb m tais cursos atrav s de institui es n o acad micas de desenvolvimento t cnico cient fico e forma o de pessoal sem fins lucrativos Promover a aproxima o universidade governo empresa desde a fase de defini es estrat gicas identifica o e proposi o de projetos de P amp D e RH at a execu o acompanhamento e avalia o dos projetos Estabelecer parcerias Convidar l deres profissionais com vis o t cnico cient fica para participar dos comit s de planejamento e avalia o do MCT Reorientar o processo de coopera o internacional em C amp T objetivando a obten o de resultados espec ficos bem como a sele o de parceiros de contextos geol gicos e geoecon micos assemelhados Criar programas cooperativos facilidades e incentivos capazes de atrair a comunidade nacional de P amp D para atuar na Amaz nia sempre que poss vel em parceria com pesquisadores locais de forma a conferir regi o maior atratividade e competitividade para explora o explota o mineral Criar mecanismos de incentivo financeiro para pesquisadores e ofertar bolsas de doutorado vinculadas a projetos priorit rios e estrat gicos Promover plataformas e pain is de grupos de especiali
328. etor Mineral cerca de 450 docentes 250 Fundo Setorial Mineral doutores o que d a dimens o da capacita o cient fico tecnol gica ad quirida pela comunidade acad mica do pa s no Setor Entre mestrandos e doutorandos cerca de dois mil p s graduandos realizam pesquisas em temas genericamente relacionados ao Setor Mine ral Os p s graduandos est o integrados nas atividades de pesquisa mais avan adas em desenvolvimento nas institui es acad micas de Geoci ncias e Tecnologia Mineral No quese refere p s gradua o e produ o t cnico cient fica a rea de lavra apresenta quadro de car ncias preocupante Apenas USP UFOP e UFPB possuem reas de concentra o em lavra na UFRGS a lavra uma sub rea da Tecnologia Mineral Esta car ncia tem levado as empresas de minera o contrata o de consultoria internacional na so lu o de problemas mais complexos de lavra Na rea governamental n o acad mica poucas s o as institui es com atua o em pesquisa t cnico cient fica em explora o mineral e re as afins A CPRM SGB o IBGE eo DNPM concentram suas a es em le vantamentos b sicos e s subsidiariamente em P amp D No contexto estadual a situa o mais grave limitando se a a es isoladas e de pouco signifi cado de algumas secretarias estaduais de minera o e outras institui es As atividades de P amp D na rea de Tecnologia Mineral em sua maio ria realizada em centros e ins
329. eu espa o pressionada pelos custos que amea am sua pr pria sobreviv ncia Felizmente h in meras exce es a destacar como a Re vista do Consumidor editada pelo IDEC Instituto de Defesa do Consu midor os Cadernos do Terceiro Mundo o Jornal do Meio Ambiente para s citar alguns exemplos no caso brasileiro O interesse comercial n o poupa a informa o qualificada em ci n cia e tecnologia pelo contr rio apropria se dela para aumentar o apetite de empres rios da comunica o o que se constitui num desafio gigante aqueles que est o empenhados na divulga o cient fica Cite se o exemplo tamb m emblem tico da Encidop dia Encarta da Microsoft que resolveu pela a o dos marketeiros de Bill Gates inter pretar a hist ria ao sabor dos interesses do p blico alvo levando ao ex tremo a id ia de que o diente o rei en o pode ser contrariado Afinal quem realmente det m a paternidade da avia o Santos Dumont ou os irm os Wright Consulte a vers o brasileira e l est o nome de Alberto Santos Dumont Procure pelo assunto na vers o americana e o cr dito do invento vai para os irm os Wright que teriam se antecipado a Santos Dumont em tr s anos num v o na praia de Kitty Hawk na Carolina do Norte A biografia do aviador brasileiro na vers o americana nada traz sobre o 14 Bis Em vez disso fala de um acidente sofrido por Santos Dumont em 1902 ao tentar cruzar o Mediterr neo com um dirig vel pro
330. ez de princ pios N o pode restar d vidas sobre lisura dos comportamentos dos agentes que se disp em coopera o Este pressuposto fundamental para a reconstru o dos valores e das pr ticas relativas execu o de pol ticas de promo o do desenvolvimento no Brasil Por m al m dos pressupostos necess rio que sejam criadas ins t ncias de debate sobre a pol tica de desenvolvimento nacional em que esteja inserido o tema da ci ncia tecnologia e inova o N o s o Estado incapaz de deter todo o conhecimento da realidade econ mica e social com a diversidade espec fica de cada setor de atividade como tamb m importante o setor p blico perceber e compreender o posicionamento de outros agentes da sociedade Debates como os promovidos pela Confe r ncia Nacional devem ser mais comuns conclamando se a sociedade para a sua manifesta o Na estrutura o do Estado devem estar inscritas as inst ncias de discuss o e de participa o do setor privado na defini o e implementa o das pol ticas p blicas sem que o Estado abdique da sua responsabilidade social e pol tica de comandar os destinos da Na o De outra parte necess rio que essas inst ncias sejam realmente oportunidades de dis cuss o e de decis o e n o apenas lugares para se legitimar medidas toma das de forma centralizada Para tanto devem ser constitu dos conselhos de n vel superior sob o comando da Presid ncia da Rep blica e d
331. ezemBro 2001 121 evaluating the potential of scientific activities for the development of Science and Technology S amp T in Brazil It also suggests strategies for setting up indicator systems which might prove useful for the planning follow up and evaluation of S amp T activities A Autora L a VELHO professora livre docente do Departamento de Pol tica Cient fica e Tecnol gica da Universidade Estadual de Campinas Unicamp Obteve seu t tulo de PhD em 1985 no Science Policy Research Unit Sussex University RU efoi pesqui sadora visitante de diferentes institui es Universidade de Edinburgh Esc ciaeda Universidade de Ohio Universidade de Cornell e Universidade de Indiana EUA Tem publicado extensivamente sobre diferentes quest es relacionadas pol tica de C amp T Ci ncia etecnologia acompanhamento e avalia o O perfil dos doutores ativos em pesquisa no Brasil REINALDO GUIMAR ES RICARDO LOUREN O SILVANA Cosac OBJETIVO MATERIAL E METODOLOGIA Este trabalho objetiva conhecer o perfil dos pesquisadores brasilei ros detentores de titula o doutoral O conhecimento existente a respeito fragment rio e indireto n o tendo a Coordena o de Aperfei oamento de Pessoal de N vel Superior Capes ainda inclu do em suas estat sticas rotineiras um protocolo para o estudo dos egressos de doutorado A prin cipal fonte de dados do trabalho a vers o 4 0 do Diret rio cujas infor ma es referem se
332. financiado grupos de qualidade no pa s no mbito de alguns temas relevantes de Recursos H dricos Os dois ltimos principalmente exigem a interdisciplinariedade e a avalia o integrada como condicionantes b sicos para financiamento da pesquisa o que tem contribu do para eliminar uma vis o essencial mente setorial de pesquisa C amp T amp l em Recursos H dricos converge ne cessariamente para o aprimoramento da vis o integrada dos usos im pactos e do conhecimento interdisciplinar 216 Fundo Setorial de Recursos Hidricos 1 3 STUA O ATUAL DOS RECURSOS H DRICOS O Brasil possui grande diversidade de paisagens ecossistemas e uso do solo como as Florestas Tropicais da Amaz nia as reas midas do Pantanal a variabilidade de ocupa o antr pica da bacia do Paran as regi es semi ridas do Nordeste brasileiro e o bioma costeiro Essa diversidade explica porque em Recursos H dricos a transfe r ncia direta de tecnologia nem sempre o melhor caminho Na maior parte das vezes necessita se do desenvolvimento adequado de produtos voltados a cada realidade devido complexidade das intera es entre o meio natural e o s cio econ mico Os grandes desafios em ci ncia e tecnologia s o os de compreender e para os ecossistemas brasileiros de senvolver a tecnologia adequada ao desenvolvimento sustent vel Tucci et al 2000 identificaram os principais desafios para a rea de Recursos H dricos levando se em co
333. flexo do Nacional muito comum em fins dos anos 70 e in cio dos 80 quando da forma o dos sistemas estaduais de ci ncia e tecnologia Isso se refletia na maioria das propostas estaduais que incor poravam nas linhas de pesquisa e prioridades em seus instrumentos e planos apontados pelos organismos nacionais na maioria das vezes como mecanismos de capta o mais f cil dos parcos recursos existentes para a rea e n o inserindo o setor de C amp T como vetor importante do desenvol vimento regional Por fim a terceira postura a que insere os Programas Regionais como ap ndices dos Planos Nacionais ou seja como a maneira de corri gir distor es surgidas da an lise do todo sem levar em considera o as caracter sticas regionais Esta vis o no entanto apresenta um vi s na concep o do planejamento das regi es perif ricas usualmente com uma compreens o estereotipada das diferentes regi es desconsiderando a inser o das mesmas na din mica do desenvolvimento nacional Assim por exemplo ao se falar de Programa para a Amaz nia emerge como centro a ecologia e ao se tratar do Nordeste o foco de aten o a seca De uma maneira geral as avalia es efetuadas quanto aos resulta dos obtidos com tais planos levam conclus o de que pouco contribu ram para a melhoria das estruturas regionais perif ricas Na d cada de 80 prop e se uma nova estrutura para o arcabou o institucional das a es de C amp T Co
334. for possi vel em aglomera es industriais o resultado torna se potendializado Na realidade n o se limitando difus o de tecnologias os arranjos produti vos locais constituem um campo f rtil com resultados palp veis para a promo o do desenvolvimento tecnol gico Com especializa o setorial as aglomera es industriais podem promover processos de transfer ncia de tecnologia com benef cios coletivos expressivos Dependendo dos se tores industriais justifica se pensar em mais do que transfer ncia e sim em gera o de tecnologias o que pode contar com o apoio de uma infra estrutura cient fica e tecnol gica localizada sempre importante lem brar que pequenas empresas de base tecnol gica j foram muito impor tantes no desenvolvimento de novas tecnologias em todo o mundo Por esta raz o n o se deve subestimar o papel desse segmento na promo o do desenvolvimento tecnol gico nacional Atrav s da promo o dos arranjos produtivos locais o pa s ganha com o decorrente desenvolvimento tecnol gico com o decorrente de senvolvimento regional e com o apoio a empresas de pequeno porte Como de conhecimento geral as empresas de pequeno porte s o importantes geradoras de emprego est o presentes em todos os segmentos industri ais e t m grande capilaridade podendo se constituir em agentes de de senvolvimento local O suporte a essas empresas deve tamb m buscar aumentar sua import ncia na capacita o tecnol gi
335. genos e kits de diagn stico fitoter picos vacinas controle de qualidade manuten o e otimiza o do parque de equipamentos etc O desenvolvimento eficiente destas atividades especializa es com petitivas requer o atendimento de suas demandas tecnol gicas imediatas e tamb m implica num processo crescente de capacita o cient fica e t c nica com rebatimentos diretos sobre a estrutura universit ria e sobre o conjunto de institui es ofertantes de servi os tecnol gicos A estrutura universit ria baiana cujo principal esteio a UFBA tem respondido com poucas exce es de forma insuficiente e prec ria a estas demandas H tamb m uma estrutura universit ria estadual e privada esta nova e em firme expans o com ind cios de car ncias de qualidade e de capacidade adequada de resposta Os servi os tecnol gicos tamb m apresentam defici ncias e obsolesc ncia com a exce o do CETIND NIMATEC do SENAI O CEPED outrora o instituto mais im portante na rea est em situa o bastante delicada tendo importantes setores desativados O reequipamento das institui es existentes e a for ma o de uma rede mais ativa e integrada de servi os devem ser priorizados no contexto da reorganiza o do setor de C amp T no estado 36 A B Sicsu amp J P R Lima No caso da Para ba as a es nas reas de Ci ncia e Tecnologia ne cessitam ganhar mais articula o Ainda pode se verificar impacto signi fic
336. gia tem no PPA estadual a base para suas a es Este documento define as a es estrat gicas para o desenvolvimento A base cient fica do Estado encontra se concentrada na Universidade Federal de Alagoas com grupos que se destacam nas reas de f sica fibras ticas e biotecnologia Os departamentos de Q uf mica e o Centro de Agroneg cios s o bases para as a es nessas reas O Estado vem procurando se articular com pesquisadores de S o Paulo para a amplia o de suas a es no Projeto Genoma Alagoas possui ainda boa base tecnol gica na rea do setor sucro alcooleiro principalmente na cana de a car com forte apoio do setor produtivo No Nordeste o Estado que apresenta melhor infra estrutu ra setorial e projetos mais estruturados na rea da cana com forte apoio e atua o do setor privado Na rea de constru o civil est se estruturando uma a o com o apoio do Senai Sebrae e GTZ H uma inten o do Secret rio de Ci ncia e Tecnologia de estruturar a es setorializadas principalmente para a Zona da Mata latic nios cotonicultura movelaria entre outros turismo cadeia da constru o civil e apoio ao P lo Cloroqu mico No entanto tais a es ainda carecem de um processo mais firme e estruturado de institucionaliza o No Rio Grande do Norte as a es na rea de C amp T precisam ganhar PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 Dezemero 2001 37 mais densidade e articula o Embora o Es
337. gra o Nacional Coutinho Luciano et alli 2001 A Inser o Competitiva do Nordeste Propos ta para a Contribui o da Ci ncia e Tecnologia Relat rio de Pesquisa Fortaleza Banco do Nordeste mimeo Dias A B et al Integra o do Sistema Nacional de C amp T agentes nacionais e estaduais S o Paulo Anais XX Simp sio de Gest o em Ci ncia e Tecnologia Pacto USP 1908 Diniz Cl lio C eGon alves Eduardo Possibilidadese Tend ncias Vocacionais da Ind stria do Conhecimento no Brasil in Din mica Demogr fica Desenvolvi mento Regional e Pol ticas P blicas e Dimens es Econ micas e Demogr ficas do Desenvolvimento Regional Brasileiro pesquisas apoiadas pelo PRONEX eFINEP realizadas pelo CEDEPLAR Lima J Policarpo e Sics Abraham B 2001 Retomando a Regionaliza o das Pol ticas de C amp T o Caso Nordestino Texto para Discuss o Recife PIMES UFPE mimeo Mattos C A 2000 Globaliza o Urbaniza o da Economia e Expans o Me tropolitana em Castro In et alli Orgs Redescobrindo o Brasil Quinhentos Anos Depois Rio de Janeiro Bertrand FAPER pp 27 40 Neto I R Sistemas Locais de Inova o dos Estados do Nordeste do Brasil In Globaliza o amp Inova o Localizada experi ncias de sistemas locais no Mercosul Jos E Cassiolato e Helena M M Lastres IBCT MCT Bras lia 1999 Salles Filho S rgio et ali Dimens es descritivas e anal ticas do f
338. guns dos aspectos relaciona dos gest o institucional Trata se na verdade de indicar algumas linhas orientadoras que deveriam ser consideradas pelas institui es p blicas de promo o e apoio C amp IT visando garantir o efetivo exerc cio do pa pel que lhes cabe como participantes do SCNIT A escolha dos pontos destacados a seguir se baseou em primeiro lugar na necessidade de as institui es adotarem uma postura ativa e um modelo de gest o condizente com os desafios de uma inser o institudonal ativa e eficiente no SNCIT em segundo mas estreitamente associado a essa necessidade chama se a aten o para algumas pr ticas institucionais pr prias de modelos tradicionais ainda predominantes ou influentes em muitas institui es p blicas brasileiras que certamente necessitar o ser revistas para que se possa implantar uma gest o informada pelo novo modelo que hoje caracteriza o SNCIT i Desenvolver e consolidar um car ter pro ativo nas institui es frente ao SNCIT seja pelo motivo acima ou outros grande parte das institui es se tornam quase exclusivamente respons veis atuando de forma r gida e com um processo de mudan a inexistente ou apenas es pasm dico em momentos particulares em geral em resposta a est mulos externos se instadas por organismos superiores se percebem ou imagi nam alguma amea a etc Na medida em que se fala da integra o institucional em um sistema din mico a institui o deve
339. hido para cobertura e qual deve ser ignorado Essas decis es n o s o objetivas Mas as t cnicas disciplinares da objetividade carregam a falsa aura de w ASSWELL Harold D A Estrutura e a Fun o da Comunica o na Sociedade In COHN Gabriel org Comunica o e Ind stria Cultural S o Paulo Companhia Editora Nacional 1978 p 115 PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 207 uma ci ncia e isto tem trazido ao jornalismo americano quase um s culo de ilus o de corretismo inatac vel O culto objetividade aliada falta de capacidade de discernimento ou vis o mais cr tica da realidade como vimos com Lasswell incorre no abusivo oficialismo das fontes como explica Bagdikian A objetividade coloca nfase exagerada em vozes estabelecidas e oficiais etende a deixar de lado grandes reas de import ncia genu na sobre as quais as autorida des n o falam Acentua for as sociais como competi es ret ricas de per sonalidades e deixa o rep rter sem poderes para preencher lacunas bvi as nas informa es ou no racioc nio das fontes oficiais Com isto amplia o fosso que representa uma amea a constante democracia a diferen a entre as realidades do poder privado e as ilus es da imagem p blica De fato a m dia brasileira salvo raras exce es quase sempre inca paz de julgar adequadamente a es e decis es pol ticas em C amp T apega se s fontes oficiais para gara
340. ia DF Objetivo analisar as prioridades em C amp T na rea de fontes alternativas e renov veis de energia no contexto do Setor El trico Participantes Alan Arthou MCT Alexandre Lemos CBEE Alexandre Ramos Peixoto Ana Lucia D Assad Archimedes Faria MCT Cl udio J dice MCT Clayton Jacques C P vila Clotilde P C de Souza Cristiano de Lima Logrado MCT CGEE Dan Ramon Ribeiro MM E SEN Eliane Fadigas USP Elizabeth Marques Duarte Pereira GREEN SOLAR Ennio Peres da Silva CENEH Everaldo A N Feitosa CBEE Fernando M Figueiredo ANEEL Fredy Sudbrack MCT PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 243 Geraldo L cio Tiago Filho CERPCH Gilberto De Martino Jannuzzi UNICAMP Guilherme Euclides Brand o MCT Hamilton Moss de Souza CRESESB Heitor Scalambrini Costa NAPER H lio Barros MCT Prospectar Henryette Patrice Cruz Homero G de Andrade CEPEL Ibraim Daud Ivan Araripe de P Freitas CN Pg Ivonice Campos MCT Jo o Roberto Rodrigues Pinto MCT Jo o Tavares Pinho GEDAE UFPA Jos Carlos Gomes Costa MCT Jos Henrique Diegues Barreiro Jos Macedo da Silva Jos Roberto Moreira CENBIO Josemar Medeiros Xavier UnB CGEE Laercio de Sequeira FIN EP Marcia Helena de Castro Lima Maria das Gra as Pena Silva Grupo de G S NATURAL Maria Helena Brito Macedo UFS Marly Fre Bolognini CENBIO Newton Pimenta Neves J nior CENEH Priscila Chaddad Raine
341. ia o Ministro de Estado da Ci ncia e Tecnologia o Ministro de Es tado do Planejamento Or amento e Gest o o Ministro de Estado da Fa zenda o Ministro de Estado do Meio Ambiente o Ministro de Estado do Desenvolvimento Ind stria e Com rcio Exterior o Ministro Chefe da Casa Civil da Presid ncia da Rep blica um representante dos Estados e do Distrito Federal um cidad o brasileiro especialista em mat ria de ener gia e um representante de universidade brasileira especialista em mat ria de energia Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient fico e Tecnol gico CN Pq uma funda o de fomento pesquisa dotada de personalida de jur dica de direito privado vinculada ao Minist rio da Ci ncia e Tec nologia O CN Pg foi criado pela Lei n 1 310 de 15 de janeiro de 1951 e transformado em funda o pela Lei n 6 129 de 06 de novembro de 1974 Suas atividades s o regidas por seus Estatutos aprovados pelo Decreto n 97 753 de 15 de maio de 1989 e por seu Regimento Interno aprovado pela Portaria MCT n 44 de 06 de mar o de 1990 O papel do CN Pq promo ver efomentar o desenvolvimento cient fico e tecnol gico do pa s e con tribuir na formula o das pol ticas nacionais de ci ncia e tecnologia Comit Gestor do CT ENERG comit constitu do no mbito do MCT cujafinalidade definir as diretrizes gerais eo plano anual de inves timentos bem como acompanhar a implementa o das a es e avaliar anual me
342. ia concordado em dividir os 2 milh es auferidos com a receita publicit ria com os propriet rios do shopping Ou seja ten tou ludibriar leitores e jornalistas tratando an ncio como informa o A descoberta da farsa gerou uma rea o violenta da reda o que imediata mente denunciou uma burla da tica jornal stica exigindo o que feito a publica o de um caderno de 14 p ginas no pr prio jornal em que os jornalistas criticavam a postura da empresa 50 O epis dio teve grande repercuss o e ao que sabe outros jornais americanos passaram a reposicionar a rela o entre a rea editorial e co mercial revendo suas pr ticas mercadol gicas Esta resist ncia no entanto embora fundamental para preservar a independ ncia da informa o jornal stica quase um fato isolado nos dias atuais Os grandes complexos de comunica o em virtude da sua acelerada expans o que requer inje es cont nuas de capital ede novas estruturas societ rias v m cada vez com maior frequ ncia cedendo o seu espa o editorial para empresas e grupos empresariais sejam eles s cios ou parceiros em projetos especiais N o raro observar opera es casadas entre coberturas jornal sticas e mensagens publicit rias quase PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 193 sempre convivendo no mesmo espa o das revistas e programas de TV A maioria das empresas jornal sticas de menor porte h algum tempo j loteou s
343. ia conseguiu potencializar o seu desenvolvimento agre gando importa o de tecnologias um esfor o local na realiza o de ati vidades tecnol gicas Para tanto o setor p blico investiu diretamente e criou est mulos para o investimento do setor privado A coopera o en tre o setor p blico e o privado foi fundamental para o xito da estrat gia coreana Na produ o cient fica a Cor ia do Sul tamb m conseguiu um ex traordin rio avan o Conforme demonstrou o Livro Verde o n mero de artigos cient ficos e t cnicos publicados internacionalmente pela Cor ia em 2000 foi 28 superior aos artigos publicados por brasileiros Mesmo assim o desempenho do Brasil na rea cient fica mais positivo do que na tecnol gica Este ponto merece maior reflex o CAPACITA O PARA INOVAR NOS SETORES MAIS INTENSIVOS EM TECNOLOGIA Retornando ao nosso caso s o duas as quest es que se colocam Por que as empresas pouco investem em desenvolvimento tecnol gico Por que o desempenho brasileiro na rea cient fica melhor do que na rea tecnol gica Para se entender o comportamento empresarial necess rio relembrar certos tra os do processo de industrializa o do Brasil Como se sabe a industrializa o ocorreu sob o modelo de substitui o de im porta es cuja din mica se deu pela realiza o de investimentos em capa cidade produtiva para atender ao mercado interno Procurando interna PARCERIAS ESTRAT GICAS N ME
344. ia faz com que a implementa o parcial das medidas possa levar a economia para um equi l brio ainda mais distante do timo Consequentemente a implementa o de pol ticas com base no argumento de se atingir uma situa o segunda melhor deve ser analisada com cuidado Em termos coloquiais pode se dizer que tratando se de pol tica tecnol gica nem sempre meio p o melhor do que nada REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS ALBUQUERQUE E M Sistema nacional de inova o no Brasil uma an lise introdut ria a partir de dados dispon veis sobre a ci ncia e a tecnologia Revista de Economia Pol tica vol 16 n 13 jul set 1996 CRUZ C H B A Universidade a Empresa e a Pesquisa que o pa s precisa Parcerias Estrat gicas Bras lia Minist rio da Ci ncia e Tecnologia Centro de Estu dos Estrat gicos n 8 maio 2000 HANSEN G D PRESCOTT E C Malthus to Solow mimeo UCLA 1999 JONES C I Introduction to Economic Growth New York Norton 1998 KIM L Technology Policies and Strategiesfor Developing Countries Lessons from the Korean Experience Technology Analysis amp Strategic Management vol 10 n 3 1906 MALTHUS T Princ pios de Economia Pol tica e Considera es sobre sua apli ca o pr tica Ensaio sobre a Popula o S o Paulo Editora Abril 1983 NORTH D Structure and Change in Economic History New York Norton 1981 OECD Fostering Scientific and Technological Progress Policy Brief
345. ica dizer que apesar do controle do processo inflacion rio o Brasil ainda n o alcan ou um est gio de estabilidade do quadro macroecon mico e n o gerou um cen rio favor vel aos investimentos produtivos Nessa conjuntura ainda relativamente baixa a taxa de investimento da economia brasileira e tamb m limitado o crescimento econ mico O Pa s tamb m precisa ter daro que a constitui o de capacidade produtiva industrial ou a capacita o tecnol gica demandam tempo para serem obtidas A pol tica industrial e tecnol gica n o pode ser tratada como se pudesse gerar seus efeitos imediatamente como o caso da taxa de juros ou da taxa de c mbio Estas vari veis macroecon micas geram impactos imediatos enquanto os incentivos ao investimento produtivo ou capacita o tecnol gica demandam tempo muito maior para gerar seus efeitos Ou seja precisamos tomar medidas urgentes para come ar a colher os frutos daqui a tr s ou mais anos Protelar as decis es que permitam um ambiente macroecon mico de maior estabilidade bem como as decis es para a execu o da pol tica industrial e tecnol gica podem comprometer o desenvolvimento nacio nal e as condi es de vida das futuras gera es de brasileiros Em um ambiente macroecon mico desfavor vel ficam comprome tidos os desafios estrat gicos em discuss o Nessas circunst ncias desfa vor veis a tend ncia do meio empresarial reduzir os projetos mais PARCERIAS ESTRA
346. ica e desenvolvimento tecnol gico e avaliar anualmente os seus resul tados O MCT dar ao Comit Gestor o apoio t cnico administrativo e financeiro necess rios ao seu funcionamento O CT ENERG opera dentro da estrutura do Centro de Gest o e Estudos Estrat gicos em Ci ncia Tecnologia e Inova o DIRETRIZES TEM TICAS DO CT ENERG O estabelecimento de diretrizes tem ticas um processo complexo que envolve diferentes metodologias de prospec o e processos de intera o formais com a comunidade cient fica tecnol gica e o setor pro dutivo atrav s de mecanismos tradicionais tais como workshops confe r ncias consulta a ag ncias internacionais do setor e a especialistas de not ria reputa o um processo din mico que requer reavalia o peri dica e maior detalhamento atrav s de esfor os espec ficos As diretrizes tem ticas estar o apresentadas nos Planos Plurianuais do CT EN ERG No contexto deste documento est o apresentadas apenas as dire trizes gerais Os temas para atividades de pesquisa cient fica e desenvol vimento tecnol gico nos quais o CT EN ERG atuar devem estar ligados cadeia produtiva e de consumo de energia A seguir s o apresentadas diretrizes tem ticas que norteiam a rea de atua o do Fundo 1 gera o de energia el trica 2 transmiss o de energia el trica 3 distribui o de energia el trica 4 processos equipamentos e efici ncia energ tica 5 planejamento i
347. icas de e mails particulares a opera es de com r cio eletr nico em tempo real e sem que sua interfer ncia seja percebi da 32 A China acaba tamb m de impor restri es severas participa o estrangeira nas chamadas empresas pontocom bem como uma cen sura imposta s informa es que circulam pela rede mundial Entre as responsabilidades das empresas pontocom est o n o permitir em seus sites material que subverta o poder estatal prejudique a reputa o da China ou as chances de unifica o com Taiwan e d apoio a cultos como o proibido Fa Lun Gong Al m disso os provedores de servi os e conte do para Internet devem manter registros de todo o material que aparecer em seus sites e de todos os usu rios que acessarem seus servidores por 60 dias Se houver uma solicita o eles ter o que entregar os registros pol cia Os donos do website tamb m devem censurar e informar as auto ridades sobre qualquer conte do ilegal que for publicado 33 O servi o de seguran a da Holanda conhecido pela sigla BVD tamb m admitiu que tem recolhido e mails enviados pelas empresas ao exterior e j est em curso a elabora o de leis que permitir o ao Minist rio da Justi a bis bilhotar e mails chamadas de telefones m veis etc 34 N os Estados Unidos o novo vil o virtual o programa Carnivore acusado pela m dia americana de controlar a comunica o eletr nica dos cidad os embora o FBI garanta que
348. icos essencial para fazer face aos de mais desafios aqui apresentados A diversidade dos ecossistemas brasileiros sujeitos s diferentes a es antr picas se caracteriza por singularidades que necessitam ser compreen didas para buscar a sustentabilidade dos ecossistemas A quantidade de informa es existente sobre esses diferentes sistemas limitada no pa s o que tem dificultado o seu gerenciamento em bases cient ficas adequadas Os desafios deste componente s o de identificar as necess rias ca racter sticas chave relacionadas a esses sistemas e de monitorar na forma de projetos piloto representativos as vari veis explicativas criando uma base concreta para as a es p blicas e privadas no uso e conserva o dos sistemas h dricos nos diferentes biomas brasileiros Uso sustent vel de recursos h dricos costeiros no Brasil as ca racter sticas complexas da Zona Costeira s o acentuadas pela sua imensa extens o de cerca de 8 500 km ao longo de sua linha de litoral Numa estreita faixa terrestre da zona costeira se concentra aproximadamente mais de um quarto da popula o brasileira resultando numa densidade demogr fica de cerca de 87 hab km ndice cinco vezes superior m dia do territ rio nacional Por isso importante dar especial aten o ao uso sustent vel dos recursos costeiros com planejamento integrado da utiliza o de tais re cursos visando o ordenamento da ocupa o dos espa os litor neo
349. ictu sensu prevalece a sa de coletiva No tema pobreza desigualdades sociais e prioridades em sa de nas pesquisas em sa de stricto sensu o predom nio das reas de nutri o e sa de coletiva com cerca de 57 de participa o Prevalecem con te dos relativos s tem ticas da mortalidade infantil gesta o e materni dade crescimento e desenvolvimento nutri o e preven o os grupos populacionais dominantes s o rec m nascidos crian as das v rias faixas et rias adolescentes mulheres e popula es ind genas Quanto s metodologias predominam os estudos epidemiol gicos que induem os de epidemiologia molecular os de base populacional inclusive com estu dos de gen tica de popula es estudos em comunidades de baixa renda e os estudos cl nicos inclusive moleculares Na pesquisa em sa de lato sensu predominam as reas de psicologia ci ncia pol tica e educa o abordando conte dos diversos g nero m todos anticoncepcionais so ciedade risco Estado fam lia creche escola lazer entre outros No conjunto analisado o tema ci ncia e tecnologia em sa de foi o segundo a apresentar o menor n mero de bolsas strictu sensu em quatro reas sa de coletiva enfermagem parasitologia e gen tica Este grupo de pesquisas inclui conte dos de hist ria o conceito de paradigma a bio tica a dissemina o da informa o cient fica as tecnologias inova doras a educa o em ci ncias e predominam os
350. idade de C amp T ind stria e governo al m de manter procedi mentos de avalia o e contabilidade dos investimentos e resultados al can ados Dependendo da natureza do problema a ser analisado do n vel de conhecimento sobre o problema e da capacidade instalada no pa s as atividades desenvolvidas atrav s do CT EN ERG podem se dar atrav s de programas e ou projetos executados de maneira individual ou cooperati va entre empresas e institutos de pesquisa Dentre os mecanismos cooperativos pode se recorrer a Programas M obilizadores um conjunto articulado de projetos de pesquisa aplicada e de engenharia com o objetivo de desenvolver a tecnologia de um produto processo ou sistema Redes Cooperativas s o redes que proporcionam a realiza o de forma integrada de a es no mbito de um determinado tema evitando duplicidade e pulveriza o de iniciativas Plataformas Tecnol gicas espa o onde diversos agentes interes sados da sociedade governo empresas e academia se re nem para iden tificar para uma determinada quest o de relev ncia reconhecida os pro blemas relacionados com gargalos tecnol gicos e definir estrat gias e a es para o avan o tecnol gico ESTRUTURA INSTITUCIONAL E ORGANIZACIONAL O Plano Nacional de Ci ncia e Tecnologia do Setor de Energia El trica ser administrado por um Comit Gestor constitu do pelos seguin tes membros designados pelo Ministro de Estado da Ci ncia e Tecnologia
351. idade de antecipar as necessidades dos policy makers e afalta detimeliness ou seja a constante indisponibilidade do indicador no momento em que ele se faz necess rio para a tomada de decis o Quanto ao primeiro aspecto reconhecido at mesmo por aqueles diretamente envolvidos com experi ncias de gera o e aplica o de indi cadores cient ficos que o desenvolvimento de cada um destes sistemas t cnicos de indicadores tem sido essencialmente liderado pelos produto res Ainda que aqueles envolvidos na compila o das bases de dados e no desenvolvimento de indicadores quantitativos n o tenham no mo mento da coleta levado em considera o as necessidades da pol tica cien t fica at mesmo porque ou elas n o existiam ou n o haviam sido ex pressas pelos tomadores de decis o estas podem ser geradas pela pr pria disponibilidade da informa o Assim aquilo que poderia ser visto por alguns como o principal risco e problema deste enfoque o estabele cimento da pauta da pol tica sob influ ncia direta das informa es de que se disp e pode paradoxalmente constituir se na sua principal van tagem antecipar as necessidades dos tomadores de decis o e ter a infor ma o necess ria no momento em que ela desejada Finalmente vale perguntar a quais institui es e atores cabe a tare fa de coletar tais estat sticas e informa es e a quais a de encontrar as teorias subjacentes De fato o que se argumenta
352. idos para an lise dois pa ses emergentes da sia Cor ia do Sul eTaiwan entre os chamados NIC newly industrialized countries ou tigres asi ticos Em verdade esses s o os que efetivamente t m car ter de pa s posto que os outros H ong kong e Cingapura s o na verdade cidades estados com caracter sticas muito peculiares Ultimamente ou tros pa ses asi ticos t m emergido tais como Tail ndia Mal sia e princi palmente a China Entretanto os seus par metros globais e per capita est o ainda em patamares bem inferiores aos dos dois pa ses escolhidos A Cor ia do Sul aqui chamada simplesmente de Cor ia tem a rea do estado de Pernambuco e cerca de 45 milh es de habitantes pouco mais de um quarto da nossa popula o Taiwan uma ilha com uma rea pouco menor do que o estado de Esp rito Santo e cerca de 22 milh es de habitantes pouco acima de um oitavo dos nossos habitantes Ambos os pa ses erradicaram o analfabetismo h d cadas universalizaram o ensino fundamental e hoje apresentam um n vel de escolaridade muito acima do nosso PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 91 COR IA Os seus dados de eleva o continuada do PIB e do componente RSP do DPD tornam bvio que este ltimo desempenha um papel de tra o do seu crescimento como mostra o quadro 11 em que a taxa de crescimento do DPD RSP 30 maior do que a do PIB A Cor ia iniciou em 1967 um amplo programa determinado e conscie
353. iferentes reas de engenha ria geologia agricultura etc Centros de pesquisas como INPE INPA e EMBRAPA a n va fe deral Comit s cons rcios associa es e ag ncias de bacias 282 Fundo Setorial de Recursos Hidricos Ind strias de equipamentos materiais e softwares para capta o adu o distribui o coleta e tratamento de guas e esgotos e para avali a o quantitativa e qualitativa dos recursos h dricos O desenvolvimento e a preserva o dos recursos h dricos depen dem de profissionais qualificados tanto para a execu o de v rios tipos de atividades t cnicas como para a tomada de decis es A maioria dos profissionais que trabalha na rea adquiriu seu conhecimento no pr prio trabalho sendo que apenas um grupo reduzido capacitou se por meio de mestrado e doutorado Atualmente existe falta de pessoal qualificado no setor principal mente na medida em que prossegue a implementa o da regulamenta o com a cria o de comit s e ag ncias para as bacias Muitos dos enge nheiros ge logos bi logos ge grafos entre outros que n o possuem p s gradua o n o disp em de tempo para ingressar em um programa formal de p s gradua o que exige de 1 a 2 anos para o mestrado e de 3 a 4 anos para um doutorado geralmente a m dia brasileira maior Tor na se necess rio assim conceberem se programas que com apenas pou cos meses de dura o capacitem profissionais de diferentes reas
354. igados ao Setor Mineral Estes representaram tr s minist rios MCT MME MMA dez institui es rgaos p blicos federais regionais e estaduais da Amaz nia dezoito empresas de minera o e de servi os quatorze uni versidades e institutos de pesquisa e duas sociedades cient ficas Ostrabalhos da Plataforma EXMIN Amaz nia desenvolveram se de fevereiro a outubro de 2000 tendo gerado sete relat rios de comit s t cni cos de especialistas Geotect nica e Metalogenia Aerogeof sica Sensoria mento Remoto Geof sica Profunda Geoqu mica de Lateritas Janelas Estra t gicas e Interc mbio Minera o Petr leo e um texto s ntese que foi revi sado e aprovado pelos Comit s de Integra o e de Co gest o O texto s n tese foi publicado em portugu s 1 500 exemplares e em ingl s 800 exem plares sendo amplamente distribu do Para eliminar os gargalos identificados e dotar a Regi o Amaz nica de levantamentos b sicos m todos explorat rios adequados e maior co nhecimento dos controles e caracter sticas dos dep sitos minerais da re gi o a Plataforma EXMIN Amaz nia prop e investimentos totais de US 175 8 milh es Destes US 148 7 referem se a levantamentos b sicos US 23 2 milhoes a projetos de pesquisa e desenvolvimento e US 3 9 milh es a Capacita o continuada de pessoal A Plataforma EXMIN Amaz nia caracterizou definiu tenicamente estimou custos eidentificou poss veis executores parcerias fontes dere
355. igura 2 2 est o caracterizados dois caminhos para a intera o entre a rea de gest o o sistema s cio econ mico e o sistema natural Pressiona se o sistema natural para atingir os interesses de curto prazo da sociedade sem preocupa es ambientais A gest o de recursos h dricos e o uso de medidas adequadas resultam em um desenvolvimento sustent vel O alcance da sustentabilidade vir com o aprimoramento de a es que permitam utilizar a bacia e o sistema h drico sem preju zos para a sociedade e sem comprometer os ecossistemas 2 2 BIOMAS E ECOSSISTEMAS BRASILEIROS Algumas das caracter sticas dos principais biomas brasileiros quan to ao uso dos recursos h dricos impactos desses usos e o meio ambiente s o destacados na tabela 2 1 N os usos da gua s o identificados os prin cipais usos do bioma e os principais impactos ambientais associados a esses e outros usos da gua Os impactos sobre a sociedade envolvem os aspectos relacionados com a gua que de alguma forma afetam como as inunda es e as doen as de veicula o h drica O item impactos ambientais PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 289 envolve as a es antr picas que impactam os recursos h dricos e o ambi ente como um todo Dessa avalia o sum ria pode se observar algunsfatores fundamen tais que ocorrem na maioria dos ecossistemas impactos devido aos efluentes das cidades inunda es sa de da popula o comprometida por doe
356. ilar mente os pol ticos dos EUA for aram mudan as significativas nos proce dimentos de aloca o de recursos para pesquisa quando se evidenciou que apenas dez dos cinquenta estados americanos recebem mais de dois ter os dos investimentos nacionais em P amp D Finalmente face globaliza o da economia e crescente competi tividade entre na es e entre empresas tem sido argumentado que exis tem benef cios potenciais para um pa s entender sua posi o em rela o aos seus competidores em diferentes reas da ci ncia para que seja capaz de explorar as oportunidades que possam surgir naquelas reas E ainda que a identifica o dos indicadores mais apropriados e de como eles de veriam impactar as decis es sobre aloca o de recursos sejam quest es abertas a necessidade de indicadores n o disputada Em vista do exposto a busca de informa es quantitativas sobre as atividades de C amp T faz parte hoje da agenda dos governos dos mais va riados pa ses dos mais variados regimes pol ticos econ micos e das mais variadas culturas Como resultado deste processo tem havido nos lti mos 20 anos um esfor o consider vel por parte de v rios pa ses no sen tido de desenvolver conceitos t cnicas e bases de dados para a constru o de indicadores quantitativos de C amp T O Brasil evidentemente n o tem ficado alheio a esta tend ncia O pa s foi um dos primeiros a fornecer informa es sobre suas ati
357. ilh o de d lares com enchentes urbanas N o existe pol tica alguma de controle e as que existem s o totalmente equivocadas o que tem aumen tado os preju zos nas cidades N ormalmente existe uma combina o de falta de conhecimento e de falta de interesse na solu o desses proble mas na medida em que ocorrendo a enchente pode ser declarado esta do de calamidade p blica Da ent o o munic pio recebe recursos a fun do perdido sem que seja necess ria concorr ncia p blica para o dis p ndio Com esse tipo de a o dificilmente ser o implementados progra mas preventivos eficientes que na sua maioria n o envolvem obras es truturais mas atuam mais na regulamenta o do uso do solo As secas principalmente no Nordeste brasileiro s o eventos fre quentes Um dos projetos em curso que poder contribuir para minimizar esse problema o Pro gua que possui um expressivo volume de recur sos planejado para diferentes Estados do Nordeste A aferi o dos resul tados das iniciativas dever ser realizada a partir de indicadores sociais e de sa de da popula o Como as enchentes e secas geram preju zos mas n o geram recei tas como outros setores de recursos h dricos a gest o desses fen menos n o se acha adequadamente prevista na estrutura institucional vigente O grande desafio atual o de criar programas nacionais preventivos de redu o do impacto das inunda es e das secas que orientem a popula
358. imado de doutores pesquisadores em atividade deve estar em torno a 32 500 Portanto o perfil que apresentaremos trabalha com uma amostra de cer ca de 70 22 805 32 500 x100 dos pesquisadores doutores ativos em pesquisa O n mero de pesquisadores presentes em nossa tabela de dados tabela CN Pg menor do que os presentes na base de dados do Diret rio porque h pesquisadores no Diret rio que n o possuem CV Lattes O conjunto das rela es estimadas entre as duas bases e o total dos douto res envolvidos com pesquisa pode ser observado na tabela de conting n cia abaixo Especifica o Presentes no Diret rio Ausentes no Diret rio renea memos um 4 oo A B C e D s o n meros uja estima o envolve alta taxa de arb trio respeito a pesquisadores t cnicos ou estudantes envolvidos com pesquisa Por outro lado a participa o no Diret rio exige uma dupla certifica o a saber da autoridade institucional de pesquisa e do l der do grupo No momento da constru o da tabela CNPq existiam 103 000 curr culos na base Lattes 3 Como por exemplo Aux lios concedidos pela Fapesp no tri nio 9 98 Demandas bruta e quali ficada do edital 2000 do CN Pg Orientadores de PIBIC mestrado e doutorado do CNPq bolsistas de produtividade em pesquisa do CN Pg Participantes do Pronex e do Programa Genoma MCT CNPq 124 R Guimar es R Louren o amp S Cosac D OUTORES EM PESQUISA TOTAL DE DOUTORES E V NCULO DOS DOUTORES
359. imento em irriga o No entan to na irriga o do arroz existem conflitos do uso da gua na bacia do rio Uruguai e ambientais na regi o do lagoa Mirim Al m do atendimento h drico produ o agr cola deve se ressal tar a necessidade de conserva o do solo que mal conservado fonte da polui o difusa Em grande parte do Centro Oeste do Brasil tem se ob servado uma mudan a de pr tica agr cola no sentido de troca de plantio conservacionista para plantio direto com importantes benef cios redu o da eros o aumento da contribui o do len ol fre tico para os rios e maior regulariza o das vaz es No entanto existem v rias regi es do Brasil onde a eros o e a degrada o do solo s o significativas como na bacia do rio Paraguai N essa regi o o gado e a soja t m produzido impor tante altera o na gera o de sedimentos que se deslocam para o Panta nal principalmente pelo leque do rio Taquari Hidroenergia o sistema de produ o energ tica brasileiro forte mente dependente da energia hidrel trica 91 mas tem sido planejada a sua diversifica o com termel tricas a g s para os pr ximos anos M es mo assim essa diversifica o at 2002 ainda manteria em 83 a parcela das hidrel tricas No que se refere ao risco de falha deve se considerar que desde 1970 as regi es Centro Oeste Sul e Sudeste onde se encontra grande parte da capacidade instalada apresentam vaz o m dia cerca de 30
360. inco anos de douto rado Esta ltima propor o ainda maior porque o n mero de pesqui sadores que se doutoraram no ano 2000 na tabela CN Pq est francamen te subestimado Isto se deve ao fato de que um n mero muito grande destes era ainda estudante de doutorado quando foram colhidas as infor ma es para o Diret rio em sua vers o 4 0 no pr prio ano 2000 A evi d ncia da subestima o a propor o de apenas 13 2 de doutores pes quisadores titulados em 2000 699 entre os egressos de doutorado nesse mesmo ano 5 344 Tabela 3 Pesquisadores doutores em atividade segundo o ano de doutoramento Fonte CN Fonte CNPq AEl e CGINF Dir e CGINF Diret rio v 4 0 e CV Lattes Problema que est sendo corrigido na vers o 1 4 do curr culo Lattes 128 R Guimar es R Louren o amp S Cosac G r fico 1 Pesquisadores doutores segundo o ano de doutoramento M mero de pesquisadores At 1966 1971 1976 1981 1986 1991 1996 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 Ano de doutoramento PESQUISADORES SEGUNDO O LOCAL E O ANO DE TITULA O Mais de sete em cada dez pesquisadores doutores em atividade titularam se no Brasil conforme mostra a tabela 4 Essas propor es s o o resultado de uma pol tica de est mulo cria o de novos cursos de doutorado no pa s desde meados dos anos 80e de restri es ao doutorado pleno no exterior durante a segunda metade da d cada de 9
361. inistram os seus pontos de escuta A revela o de sua exist ncia se deu em 1908 em fun o de um estudo realizado pela Omega Foundation uma empresa brit nica de pes quisa de mercado para o Parlamento Europeu gerando de imediato uma rea o violenta de cientistas em todo o mundo Os cidad os ameri canos deveriam saber que toda vez que fazem uma liga o internacional a NSA est ouvindo Acostume se com o fato o Grande Irm o est ouvin do diz John E Pike analista militar da Federa o dos Cientistas Ameri canos em Washington 28 A revolta tomou corpo em 2000 quando aumentaram as suspeitas de que o Echelon estava sendo utilizado para servi os de espionagem industrial favorecendo empresas americanas O jornalista brit nico Duncan Campbell respons vel pela primeira reportagem sobre o siste ma em agosto de 1988 na revista N ew Statesman garante que o Echelon foi utilizado para que a Boeing vencesse a concorr ncia com o cons rcio europeu Airbus para a venda de avi es Ar bia Saudita em 19 e cita ainda o seu uso para a Raytheon vencer a francesa Thomson na assina tura do contrato Sivam que monitora o espa o a reo da Amaz nia A discuss o ficou ainda mais acalorada quando James Woolsey ex diretor da CIA declarou que a espionagem era uma forma de neutralizar o su borno praticado por empresas europ ias Calculamos de forma conser vadora que v rios bilh es de d lares por ano s o
362. ios e ao mesmo tempo ser capaz de selecionar a demanda tanto do ponto de vista qualitativo como quantita tivo Em princ pio o edital direciona e d foco ao esfor o de C amp T Al m disso facilita o gerenciamento de programas e projetos de pesquisas so bre assuntos complementares O CT ENERG tamb m estar promovendo a operacionaliza o do esfor o de desenvolvimento cient fico etecnol gico atrav s da forma o de redes cooperativas de pesquisa constitu das em torno dos temas pro dutos ou processos definidos como priorit rios nos editais A vantagem da execu o das pesquisas de forma cooperada a abordagem integrada das a es dentro de cada tema otimizando a aplica o dos recursos e evitando a duplicidade e a pulveriza o de iniciativas O edital para demanda induzida deve portanto a realizar chamadas por temas produtos ou processos priorit rios bem definidos 230 Fundo Setorial de Energia El trica b ser lan ado medida que se fizer necess rio o aprofundamento e ou o desenvolvimento de novos temas produtos ou processos c selecionar as institui es capazes de desenvolver projetos se gundo crit rios pr definidos d ser restrito a institui es de pesquisas excluindo projetos indivi duais e prever em cada rede a ser formada a indus o de pelo menos uma institui o emergente que desenvolva pesquisa na rea que possui infra estrutura de pesquisa m nima com massa cr tica de pesq
363. ipais desafios identificados Sustentabilidade h drica de regi es semi ridas as regi es semi ridas geralmente possuem grande fragilidade quanto sua sustentabilidade h drica Poucos anos com disponibilidade h drica fazem com que a popula o se estabele a para logo em seguida quando ocor rem os longos per odos secos os preju zos sejam inevit veis com forte empobrecimento da regi o e migra o para outras reas As consequ ncias desses eventos extremos sob o ponto de vista f sico e clim tico d o se sobre sa de trabalho e habita o da popula o comprometendo a sustentabilidade da regi o Contribuem tamb m para Isso processos de degrada o do solo e a desertifica o O desafio do desenvolvimento cient fico e tecnol gico o de dis por de elementos que criem condi es para a perman ncia da popula o na regi o melhorando suas condi es econ micas e tamb m suas con di es de educa o sa de trabalho e habita o Para isso preciso au mentar a disponibilidade h drica por meio de t cnicas inovadoras como novas formas de explora o de gua subterr nea no cristalino coleta e armazenamento da gua da chuva em cisternas e a udes processos de dessaliniza o processos integrados de gest o da demanda e de raciona liza o do uso da gua controle e melhoria da qualidade da gua e melhoria da previs o climatol gica gua e gerenciamento urbano integrado o crescimento
364. iri ram elevada capacidade laboratorial em muitos casos compar vel a ins PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 251 titui es de primeira linha em outros pa ses Igualmente os investimen tos realizados na forma o de pessoal resultaram em n mero expressivo de doutores e mestres especialistas nas diferentes sub reas do Setor Mi neral Os resultados desses esfor os est o substanciados na crescente pro du o acad mica dos pesquisadores e na presen a cada vez mais marcante da comunidade no cen rio internacional sob a forma de publica es e participa o em eventos cient ficos e comiss es internacionais Tamb m em termos de produtos processos e servi os houve cres cimento significativo nas institui es acad micas do Setor e mais parti cularmente nos institutos centros de pesquisa No entanto a intera o efetiva com o segmento empresarial ainda pouco eficiente estando muito aqu m das necessidades da aplica o de C amp T para a promo o de inova es que permitam aumentar a produ o e a competitividade do setor Registra se forte desequil brio na distribui o regional das compe t ncias em C amp T Cerca de 3 4 da capacita o de pesquisa do Setor Mine ral est o centradas em 12 institui es acad micas nacionais das quais 8 est o situadas nas regi es Sudeste e Sul 2 na Nordeste 1 na Centro Oeste e 1 na regi o Norte N o obstante a Regi o Amaz nica represente cerca de 6
365. istente com o modelo de desenvolvimento Ou seja o modelo exigia a estrutura o de capacidade produtiva e o setor empresarial n o s realizou esses in vestimentos como se capacitou na produ o Assim o Brasil conquistou capacita o na engenharia de fabrica o N o se desconhece a capacita o da ind stria brasileira na manufatura O fato de n o se ter pre os compe titivos derivava de condicionantes estruturais dessa r pida industrializa o N esse modelo as empresas mais inovadoras foram aquelas que con seguiram conquistar a excel ncia da sua manufatura e conseguiram aper fei oar tecnologias adquiridas no exterior Outro conjunto de empresas inovadoras foi constitu do pelas empresas estatais que desempenharam papel importante no desenvolvimento tecnol gico nacional seja desen volvendo novas tecnologias como a explora o de petr leo em guas profundas ou como o desenvolvimento da Central Tr pico na rea dete lecomunica es seja transferindo tecnologias e capacitando seus forne cedores Todavia as estatais n o estavam submetidas unicamente con corr ncia regida pelas leis de mercado Al m do fato de que essas estatais tinham posi o de monop lio em alguns segmentos produtivos conta vam com a possibilidade de recorrer a recursos do Governo Federal Nos anos 90 com a abertura da economia e a privatiza o das esta tais mudan as ocorreram nas estrat gias empresariais No novo arranjo institu
366. itos efluentes l quidos gasosos e s lidos de minas e usinas de beneficiamento mineral e de metalurgia extrativa t cnicas de controle de drenagem cida e de imobiliza o de metais controle de s lica livre em poeira ambiental na minera o e Economia Mineral avalia o t cnico econ mica de projetos mine rais voltados empresa de pequeno e m dio porte estudos de mercado de mat rias primas minerais balan o entre disponibilidades atuais e de mandas futuras dos diversos bens minerais com identifica o das car n cias potenciais previs o de flutua es do mercado internacional de bens minerais tendo em vista a globaliza o e previs o de aberturas de novas minas de classe internacional an lise de competitividade dos principais produtos minerais exportados pelo Brasil face situa o nos pa ses concor rentes com proposi o de a es no sentido de conferir maior competiti vidade aos produtos nacionais an lise e identifica o de barreiras tarif rias e n o tarif rias dentro do processo exportador de bens minerais e deriva dos metodologias para avalia o e simula o aplic veis ao aproveitamento de recursos minerais estudos de possibilidades de agrega o de valor aos bens minerais 5 1 2 Recursos H umanos A base de recursos humanos envolvidos com P amp D amp l do Setor Mineral dever ser ampliada e aperfei oada cabendo ao Fundo Setorial Mineral apoiar a es nos v rios n veis e em particul
367. iversos outros f runs de de bates para o detalhamento de pol ticas setoriais e tem ticas somente com esta postura de maior colabora o e coopera o entre os agentes sociais que o Brasil conseguir redesenhar a sua trajet ria de desenvolvimento Resumo oportuna a iniciativa do governo brasileiro em promover o debate sobre o desen volvimento cient fico e tecnol gico nacional assim como importante investir no setor deforma planejada eorganizada T picos como cria o de ambiente econ mi co favor vel ao desenvolvimento tecnol gico nacional desafios estrat gicos parce ria p blico privado tamb m est o em destaque no trabalho do autor A bstract Thewriter points outthe importance of the Brazilian Government in promoting the discussion about Nacional Scientific and Technological development and the 22 Eug nio Staub importance of planned and organized investments on this sector Some topics asthe set up of a favorable economic environment strategic challenges as well as public and private enterprises are highlighted likewise on his work O Autor Eug nio SmuB Presidente da Gradiente e do Instituto de Estudos para o Desenvol vimento Industrial IEDI Estrat gias para ci ncia tecnologia e inova o Regionaliza o das pol ticas de C amp T concep o a es e propostas tendo em conta o caso do Nordeste ABRAHAM B SiCs Jo o PoLicarro R Lima INTRODU O A exe
368. j disp em de uma infra estrutura 8 Eug nio Staub cient fica e tecnol gica muito mais estruturada do que no caso brasileiro Em decorr ncia desse esfor o o resultado da atividade de inova o no Brasil pequeno quando comparado internaconalmente No pr prio Brasil o n mero de patentes concedidas muito baixo e mesmo assim predominam as patentes detidas por n o residentes Quando se toma o sistema de patentes dos Estados Unidos o n mero de patentes concedi das a brasileiros absolutamente insignificante Novamente vale a com para o com a Cor ia do Sul que hoje o pa s que apresenta maior taxa de crescimento do n mero de patentes registradas nos Estados Unidos cerca de 25 ao ano A t tulo de ilustra o em 2000 o Brasil obteve 113 patentes registradas no sistema norte americano e a Cor ia do Sul obte ve 3 472 patentes N o por acaso que a Cor ia conseguiu esse desempenho Na rea lidade ele resultado de pol ticas de desenvolvimento cient fico e tecnol gico de longo prazo com estrat gia bem definida no sentido da capacita o tecnol gica Ao mesmo tempo em que a Cor ia definiu um processo progressivo de dom nio de tecnologias investiu pesadamente na forma o e capacita o de recursos humanos e na realiza o de ativi dades tecnol gicas Tamb m orientou sua industrializa o para setores para os quais a produ o e a exporta o requeriam e demandavam inova es Assim a Cor
369. jetado por ele A edi o brasileira ignora o acidente de 1902 e conta em detalhes o v o hist rico de Santos Dumont em 1906 Qual delas est cor reta Depende de onde voc mora Mas as diverg ncias n o param por a Fa a uma pergunta simples Quem inventou o telefone por exemplo Na Encarta americana na brasileira ou na alema est a resposta esperada Alexander Graham Bell Mas os italianos encontrar o um certo Antonio Meucci ftalo americano que teria antecipado o feito de Bell em cinco anos Na vers o americana n o h o registro da palavra Meucci em ne nhum dos 45 000 textos que a comp em Na Encarta inglesa o brit nico Joseph Swan inventou a l mpada Na americana a l mpada cria o de Swan e de Thomas Alva Edison ao mesmo tempo 51 Talvez Bill Gates tenha resolvido democraticamente criar v rias hist rias do mundo das inven es convicto de que assim como existem as hist rias dos vencedores e vencidos a ci ncia e a tecnologia tamb m tenham as suas H estudiosos bem humorados que acreditam que com o processo de segmenta o do mercado e com a obsessiva inten o de Satisfazer o cliente j deva estar sendo cogitada uma enciclop dia volta da para os grupos radicais que garante que foram os nazistas e n o os judeus torturados nos campos de concentra o e onde Hitler poder ser encontrado no verbete her is do nosso tempo A concentra o das ag ncias de propaganda fen meno o
370. k EUA edoutor em Ci ncias T cnicas pelo Minist rio da Educa o Supe rior de Cuba professor senior associado do Instituto Polit cnico de Havana Foi Vice Ministro para a Ind stria B sica e para o Desenvolvimento Tecnol gico no Minist rio da Ind stria de Cuba Vice Presidente da Academia de Ci ncias de Cuba Presidente da Comiss o de Energia At mica de Cuba Presidente da Comiss o Cuba na para a Prote o Ambiental Diretor do Centro de Estudos sobre a Hist ria e Organiza o das Ci ncias Trabalhou no Brasil como Professor Visitante na Universi dade de Campinas no Minist rio de C amp T e Minist rio do Meio Ambiente MMA Atualmente Pesquisador Associado do Centro de Desenvolvimento Sustent vel CDS UNB Atua como consultor para o CNPq em temas de C amp T particularmente na rea de coopera o internacional Membro da Academia deCi nciasdeN ovaY ork EUA Estrat gias para ci ncia tecnologia e inova o Inova o tecnol gica eo papel do governo RENATO FONSECA 1 INTRODU O Este trabalho procura identificar as principais reas de atua o que o governo de um pa s pode atuar com o intuito de promover o progresso tecnol gico e em ltima inst ncia o crescimento do produto per capita e do padr o de vida da sociedade O artigo procura identificar as reas de atua o de maneira geral n o se preocupando em analisar a situa o espec fica da inova o tecnol gica no Brasil N o obsta
371. kshop para debater a vers o 1 do documento e gerar insumos para a vers o 2 de C amp T amp para os fundos de forma 4 evitar duplica es de esfor os e estrat gias conflitantes com as Secretarias do MCT e suas ag ncias VALIDA O ny Valida propostas de documentos mecanismos e instrumentos para implementa o das a es COMIT GESTOR Define Diretrizes Estrat gicas e Tem ticas a serem apoiadas Fazaaloca o dos recursos OPERACIONALIZA O Estudos avalia o editais e outras formas de contratac o 306 Fundo Setorial de Recursos Hidricos 5 PROGRAMAS DE A O 5 1 CURTO PRAZO Os investimentos do Fundo procuram priorizar os principais gar galos da rea C amp T amp l em Recursos H dricos onde as a es de curto prazo resultantes s o Criar UMa base de forma o de recursos humanos para o setor de recursos h dricos ampliando a oferta de pessoal para atua o em C amp T amp I nos segmentos produtivos melhorar a infra estrutura de pesquisa na rea de recursos h dricos modernizando os laborat rios existentes e criando a infra estrutura em regi es carentes Criar as bases para uma ind stria de produtos e servi os na rea de recursos h dricos desenvolver conhecimento para a racionaliza o do uso da gua no meio urbano e controle dos impactos dos seus efluentes desenvolver a capacidade de previsibilidade de eventos clim ticos para o gerenciamento dos si
372. l O sistema de produ o e transmiss o de energia el trica no Brasil um sistema hidrot rmico de grande porte com forte predomin ncia de usinas hidrel tricas e com m ltiplos propriet rios O Sistema Interligado Nacional SIN formado pelas empresas das regi es Sul Sudeste Cen tro Oeste Nordeste e parte da regi o Norte Apenas 3 4 da capacidade de produ o de eletricidade do pa s encontra se fora do SIN em peque nos sistemas isolados localizados principalmente na regi o amaz nica A opera o de um sistema el trico interligado com tais dimens es s tor PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 213 nou se poss vel em virtude do desenvolvimento de compet ncias t cnicas com alta qualidade para planejar implementar e operar esta estrutura A opera o do SIN est a cargo do Operador Nacional do Sistema ONS cuja estrat gia de opera o baseada em Centros de O pera o de Sistemas Regionais COSR respons veis por informar em tempo real a programa o da opera o aos centros produtores de energia el trica A opera o dos COSRs coordenada pelo Centro Nacional de Opera o do Sistema CNOS Toda esta estrat gia est baseada na interliga o de produtores distribuidores e consumidores de grande porte atrav s de um sistema nico de transmiss o de energia el trica denominado de Rede B sica de Transmiss o do SIN RBS O planejamento da opera o do sistema o n deo detodo
373. l gica de crescimento alicer ada na produ o e na exporta o de produ tos de baixa intensidade tecnol gica onde a importa o extra regional ainda se concentra em produtos de alta intensidade tecnol gica Nesse sentido o presente trabalho buscou refletir estrategicamente sobre a engrenagem de um novo padr o de desenvolvimento com inova o e com agrega o de valor reduzindo a dist ncia que ainda separa o 24 A B Sicsu amp J P R Lima N ordeste da m dia nacional Para isso o sistema de Ci ncia e Tecnologia C amp T e a inova o empresarial s o imprescind veis e precisam ocupar um papel central no desdobramento do processo de desenvolvimento em conjunto com outros fatores estrat gicos Assim fundamental que se definam alguns par metros b sicos e Sele o de uma inser o competitiva da regi o h que se definir prioridades que apontem os segmentos em que seja vi vel a inser o de forma ativa indusive com uma a o tecnol gica agressiva os segmentos em que s poss vel ser defensivo ou seja acompanhar tend ncias sem contudo procurar estar na dianteira do desenvolvimento e aqueles em que a din mica do crescimento e da evolu o tecnol gica ser definida exogenamente regi o e Restri o de recursos fundamental ter consci ncia de que de senvolvimento tecnol gico exige recursos e escala o que n o permite tra balhar todas as frentes imagin veis A defini o de prioridades
374. l gicos laborat rios de P amp D de empresas estatais e organiza es n o governamentais com atua o em pesquisa cient fica e tecnol gica 2 A base de curr culo Lattes aberta n o havendo qualquer tipo de certifica o pr via quanto aos indiv duos que dela participam Portanto um certo n mero de curr culos existentes n o diz PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 123 uma tabela com pesquisadores doutores em atividade no pa s que ser denominada Tabela CN Pa com informa es referentes ao sexo idade atual 2000 rea do conhecimento de atividade ano local e institui o de doutoramento Nesta tabela est o 1 todos os doutores detentores de um CV Lattes presentes como pesquisadores na base de dados da vers o 4 0 do Diret rio e 2 todos os doutores cujo ano de doutoramento foi 2000 detentores de um CV Lattes que est o presentes como estudantes na base de dados da vers o 4 0 do Diret rio Com este procedimento foram capturados 22 805 doutores com atividade de pesquisa no ano 2000 Esses doutores n o correspondem totalidade dos pesquisadores doutores em atividade no pa s In meros cruzamentos realizados entre a base de dados do Diret rio e outras bases mostram que os doutores pre sentes no Diret rio 4 0 representam cerca de 85 dos doutores ativos em pesquisa no leque institucional coberto Dado que o Diret rio 4 0 identi ficou 27 662 pesquisadores com titula o doutoral o n mero est
375. l capacitado para o setor Outra necessidade ainda n o atendida a capacita o do pessoal que participa nos comit s de bacia hidrogr fica ou outras inst ncias afins do setor de recursos h dricos Estima se que hoje no Brasil um contin gente de aproximadamente 10 000 pessoas estejam envolvidas nesse pro cesso decis rio descentralizado sem que na sua grande maioria tenham sido especialmente capacitadas para suas fun es O Estado do Cear possui um programa pioneiro de capacita o de pessoal para atua o nos comit s e mais recentemente a SRH M MA vem tamb m promovendo cursos com esse objetivo Mercado o mercado de trabalho para profissionais de recursos h dricos amplo e disperso em diferentes atividades Especificamente observam se as seguintes possibilidades Entidades de pesquisa e desenvolvimento centros de pesquisa e universidades Entidades de monitoramento CPRM empresas privadas e enti dades estaduais como SUDERHSA PR DAEE SP etc Setor de saneamento empresas e servi os municipais e estaduais de saneamento Setor de energia ELETROBRAS ONS empresas regionais e esta duais Gerenciamento dos Recursos H dricos e Meio Ambiente SRH MMA ANA IBAMA entidades regionais como o DNOCS e estaduais do setor Agricultura CODEVASF IN EMET e entidades estaduais Transportes Minist rio dos Transportes empresas estatais de por tos e rios Empresas consultoras que atuam em d
376. l e funcional do genoma clonagem molecular gen mica comparativa geoprocessamento eco epidemiologia modelos matem ticos e s o en volvidos mecanismos moleculares e celulares Destacam se aplica es biotecnol gicas diversas tais como constru o de genotecas uso de biossensores imunodiagn stico e desenvolvimento de drogas e vacinas para doen as tropicais Os grupos populacionais incluem crian as pacien tes habitantes de reas end micas etc Ao longo do s culo XX tamb m cresceu mundialmente a impor t ncia das causas externas e que englobam intoxica es envenenamen tos traumas diversos associados aos acidentes de tr nsito quedas e ou tras formas de viol ncia Esse tema em conjunto com o tema da sa de do trabalhador representou pouco mais de 4 das bolsas PQ de pesquisa em sa de strictu sensu sendo cerca da metade nas reas de sa de coletiva e bioqu mica N as bolsaslato sensu sua participa o foi maior alcan ando cerca de 19 mais da metade delas nas reas da sociologia antropologia e psicologia Os termos descritores ressaltam como conte dos predomi nantes as viol ncias e acidentes de diversos tipo as intoxica es por agrot xicos medicamentos animais pe onhentos algas e plantas t xicas e nos temas associados trabalho seguran a processos sociais agr rios prostitui o e movimentos sociais As metodologias abrangem tanto as de natureza qualitativa como as t cnicas laboratoriais avan
377. l promover a realiza o de exerc cios prospectivos buscando distinguir as for as que tendem a moldar o futuro do Setor Mineral A prospec o visa identificar oportunidades desafios e garga los bem como definir a es decorrentes a serem consideradas na formu la o de pol ticas no planejamento e na tomada de decis es Entre outras ferramentas prospectivas como identifica o de for as direcionadoras extrapola o de tend ncias constru o de cen rios an lises multi crit rios rvores de relev ncia estudos de grupos etc se r o empregadas O processo de plataforma tecnol gica ser igualmente utilizado visto que envolve comunica o e negocia o dos atores de de terminados setores econ micos objetivando identificar esolucionar ques t es dependentes de tecnologia caracterizando se por isso tamb m como de natureza prospectiva As diferentes metodologias de prospec o ser o selecionadas con forme as necessidades espec ficas de cada setor buscando identificar os principais gargalos e oportunidades das cadeias produtivas com vistas a superar dificuldades inerentes ao setor e definir prioridades reas e te mas estrat gicos que contribuam para o aumento da densidade tecnol gica de produtos processos e servi os 7 3 MECANISMOS DE ACOMPANHAMENTO E AVALIA O O CT Mineral implementar suas a es por meio de um conjunto amplo e flex vel de mecanismos como prospec o articula o de proje
378. lem o entretanto a elevada taxa de crescimento do DPD RSP quase 60 maior do que a do PIB indicando quena Fran a o dinamismo do PIB vem sendo determina do principalmente pelos setores novos da economia que exigem maiores investimentos em pesquisas De fato nota se no quadro 10 que o cresci mento linear das patentes francesas outorgadas nos Estados Unidos proporcionalmente maior do que o das patentes alemas embora n o tan to quanto o das americanas 6 Entretanto como veremos adiante n o se compara com as dos pa ses asi ticos emergentes 90 Roberto Nicolsky Quadro 10 Fran a patentes americanas de 1980 a 2000 8 e pesquisadores de 1966 a 1997 6 Franz Parentes Quto g adas nos Esados Lnidos T 1 dA dj Dij o E dh ri F aiam ASA ACU Me Ad ga pE anda HU ganiad Fran Pesquisadores 1966 1357 e D a P F T as a hual ma di 3 75 Patantas outorgadas hiilhares de pesquisadores O n mero de pesquisadores tem crescido exponencialmente a uma taxa semelhante observada na Alemanha e na d cada dos anos noventa revela uma tend ncia satura o correspondendo estabilidade alem notada para o mesmo per odo mas menos acentuada do que a que se nota nos EUA A compara o do n mero de pesquisadores com os dados de DPD RSP mostra rela es de recursos pesquisador semelhantes nes ses dois pa ses europeus mas bem inferiores rela o americana PA SES EMERGENTES Foram escolh
379. lista na figura 2 2 s o apresentadas as intera es b sicas entre os tr s primeiros componentes que caracterizam os princi pais problemas relacionados com o desenvolvimento sustent vel A implanta o plena dos sistemas de gest o de recursos h dricos no pa s um esfor o que demandar desenvolvimento cient fico e tecnol gico quer pelo pr prio conhecimento dos sistemas h dricos quer pelo desenvolvimento dos instrumentos de gest o O apoio ao decisor vir com o desenvolvimento tecnol gico e o estabelecimento de sistemas 286 Fundo Setorial de Recursos Hidricos de informa o em recursos h dricos com o funcionamento dos sistemas de outorga com a elabora o dos planos de bacia tudo isso de forma integrada entre os diversos setores principalmente com as reas de sane amento e meio ambiente O sistema s cio econ mico representado pelos diversos usos da gua e seus respectivos impactos quais sejam Sistemas h dricos Ambientes brasileiros Disciplinas Conhecimento S cio econ mico Gest o dos Recursos Hidricos Figura 2 1Componentes da Vis o de Recursos H dricos Desenvolvimento Urbano envolve a prote o de mananciais sa neamento drenagem urbana e inunda o ribeirinha destina o de resi duo s lido e controle da eros o urbana A ocupa o do solo e a disposi o dos esgotos sanit rios e da drenagem pluvial geram um ciclo de con tamina o e polui o j q
380. logia brasileiras direcionados a objetivos mais amplos mais complexos e definidos com nfase na bus ca de resultados na gest o compartilhada e na transpar ncia ir reque rer mecanismos inovadores e apropriados para a realiza o das ativida des de desenvolvimento cient fico e tecnol gico com acompanhamento avalia o divulga o e difus o Tais atividades revestem se de suma import ncia no momento atual tendo em vista sua finalidade prec pua de auxiliar na defini o de rumos na indica o de m todos e t cnicas para uma gest o eficiente de progra mas e projetos na busca de resultados concretos e relevantes na identifi ca o das principais vulnerabilidades e oportunidades de cada setor objetivando seu fortalecimento e expans o Assim as atividades de C amp T amp I ser o apoiadas principalmente atra v s de tr s mecanismos demanda induzida demanda expont nea e en comendas DEMANDA INDUZIDA Na modalidade de demanda induzida as prioridades e metas que se pretendem alcan ar est o claras e definidas Em geral este tipo de demanda ser tornado p blico atrav s de editais Eles contribuem para garantir a transpar ncia das a es de gest o do CT ENERG a igualdade de oportunidade para empresas e pessoas interessadas e a divulga o das normas dos programas projetos e estu dos a serem apoiados Em C amp T o edital deve ser um instrumento indutor de pesquisas em assuntos considerados priorit r
381. lugar o desenvolvimento de uma tecnologia deve ser visto como parte de um processo de inova o ou seja n o suficiente gerar tecnologias necess rio inovar a tecnologia um bem perec vel e como tal deve ser transforma da em inova o antes de alcan ar a obsolesc ncia de outra forma todos Os recursos investidos em sua gera o se perder o O locus o centro de gravidade da inova o est radicado nas empre sas e ou institui es onde s o introduzidas as novas tecnologias empre sas do setor produtivo ou naquelas institui es n o necessariamente co merciais como hospitais escolas etc N esse sentido essas institui es ino vadoras devem receber uma aten o especial nos mecanismos que se es tabele am para impulsionar a inova o tecnol gica Isso significa uma mudan a conceitual importante com rela o vis o tradicional quando se acreditava que tal centro de gravidade esta ria nos centros de P amp D Sem d vida esses centros desempenham um papel fundamental no sistema de inova o mas n o s o o elemento prin cipal do mesmo e devem trabalhar intrinsecamente integrados quelas empresas e institui es inovadoras O anterior n o diminui o papel da pesquisa b sica ou fundamen tal pelo contr rio esta se destaca crescentemente em primeiro lugar pelo crescente reconhecimento da import ncia do avan o cient fico con figurando o que se chama de sociedade do conhecimento J s
382. m Busca dos Sonhos da Ci ncia
383. m a sua execu o Por exemplo no programa PRONEX n o poss vel utilizar os recursos para bolsistas que o pessoal dispon vel em universidades e N o h coordena o para definir linhas priorit rias de pesquisa e desenvolvimento a a o dos rg os de fomento desarticulada Nem sempre ocorre avalia o dos resultados das pesquisas para a sociedade e da qualidade do produto com rela o aos pesquisadores Para estes a falta de avalia o e de cobran a pode gerar acomoda o H falta de mecanismos adequados de divulga o dos resultados das pesquisas dentro do pa s A cobran a do sistema de avalia o existen te para a publica o em revistas estrangeiras indexadas as revistas bra sileiras geralmente n o s o indexadas por raz o de idioma Em reas aplicadas esse tipo de divulga o limita a transfer ncia ao sistema pro dutivo nacional que n o est no circuito das revistas internacionais As entidades federais que atuam na rea de financiamento em ci ncia e tecnologia possuem estruturas desatualizadas quanto a Recur sos H dricos Recursos H dricos visto ainda como uma sub rea da En genharia Sanit ria Na operacionaliza o do Fundo essas entidades de ver o promover uma redefini o de suas reas de conhecimento levan do se em conta uma nova configura o e uma melhor representatividade das diferentes sub reas do conhecimento muito incipiente a participa o do setor
384. m adi es ao conhecimento existente em ci ncia ou tecnologia S o aplica es ou adapta es novas de tecnologias ou processos ao mercado brasileiro 3 Existe participa o no projeto de empresas de energia fornece dores ou fabricantes de equipamentos eletro eletr nicos ou empresas de servi os de energia Existe co financiamento 4 Existe financiamento inadequado no mercado competitivo para o tipo de projeto proposto Por qu 5 Existe duplica o de esfor os Eles j est o sendo considerados pelas concession rias de eletricidade 6 Existem estrat gias para transformar mercados para produ o e uso final de energia para absorver as tecnologias produzidas atrav s dos projetos de P amp D 7 Qual a contribui o dos projetos para assegurar continuidade na forma o e capacita o profissional investimentos em infra estrutura de pesquisa e incorpora o de inova es no setor p blico e privado OBJETIVOS E ESTRAT GIAS DO CT EN ERG OBJETIVOS Embora v rios aspectos referentes ao futuro da infra estrutura energ tica do pa s necessitem de maior defini o em termos de cresci mento econ mico e pol ticas regionais os investimentos em C amp T deve Fundo Setorial de Energia El trica 222 aM TESA ap Ed af SEMPLHE EO PRA RR deli iaai sody CESErge ap Say ap aqdu edap epueua TedapemD 1 Op q Sd p epueuwop oo jgqnd sssaJsjul ap ASd eJed ASd ap eso seo do sesJe soja loJd ap sojduusx
385. m canal a drenagem de uma bacia por engenheiros sanit rios e civis quando setratava de um sistema de gua e esgoto por qu micos e bi logos no caso do desenvolvi mento de processos de tratamento de gua e esgoto por agr nomos quando se tratava de irriga o ou programas de conserva o do solo por ge logos quando setratava de obter gua subterr nea por meteorologistas para prever as condi es de tempo e clima etc Definiam se assim sistemas de interven o limitados pelo espa o e pelas reas do conhecimento e por objetivos espec ficos O desenvolvi mento em C amp T era ditado at ent o tanto por uma vis o setorial de aproveitamento da gua quanto por uma tica de controle da polui o e de prote o ambiental Devido evolu o no desenvolvimento industri al e urbano assim como na explora o dos recursos naturais ficou evi dente queo ambiente ora em desequil brio necessitava de uma avalia o mais precisa e integral dos processos e impactos buscando se evitar pre ju zos que comprometessem a sustentabilidade da pr pria sociedade At os anos 70 os resultados da a o do homem sobre o meio ambien te eram vistos sob a tica estrita da escala local isto de uma cidade de um trecho de rio ou de uma rea irrigada Atualmente os problemas co me am a ser considerados na escala da bacia hidrogr fica Alguns proble mas expandem se at a escala do pa s e do globo terrestre em decorr n cia do
386. m pela lideran a tecnol gica nos mais diversos segmentos da ind stria Para as empresas que n o se colocam entre as mais inovado ras o governo tamb m pode estimular no sentido da eleva o do padr o tecnol gico m dio praticado nos diferentes setores industriais Para isto necess ria uma pol tica de difus o de tecnologia Dada a grande heterogeneidade inter e intra setorial que prevalece na ind stria brasileira a implementa o de uma consistente pol tica de difus o tam b m um grande desafio a ser enfrentado Isto porque a maior capacita o tecnol gica do conjunto do setor industrial poderia viabilizar maior pro dutividade global maiores sal rios menores pre os dos produtos finais e maior potencial para crescimento futuro Adicionalmente torna se mais vi vel o fortalecimento entre os elos de uma mesma cadeia produtiva Apesar de toda a reestrutura o industrial dos anos 90 com signifi cativa terceiriza o de servi os e partes dos processos de produ o ain da relativamente elevado o n vel de verticaliza o da produ o por falta de uma estrutura de fornecedores com compet ncia t cnica e gerencial Fornecedores mais capacitados podem gerar economia para seus clientes e economia de divisas para o Brasil na medida que a insufi ci ncia do suprimento nacional parcialmente coberta por importa es de partes pe as e componentes Por estas raz es a difus o de tecnologias no Brasil n o deve se
387. ma centralizado descentralizado etc Em alguns deles como nos Estados Unidos n o existe um sistema de modo formalizado Podem existir sub sistemas setoriais ou regionais Fala se mesmo em sistemas locais de inova o N a realidade a abordagem desses sub sistemas pode fazer uma parte importante inclusive de maneira pr via cria o de um sistema nacional da estrat gia de um pa s sobretudo em casos de pa ses diversificados e de grande dimens o como o Brasil 7 Defini o adaptada pelos autores de Freeman 1987 8 Ver Cassiolato amp Lastres 1999 48 T W S Sanchez amp M C S Paula SN CIT E GLOBALIZA O DESAFIOS POL TICOS E ORGANIZACIONAIS PARA O SETOR DE C amp T Para enfrentar os desafios impostos pelos fen menos da globaliza o e pela necessidade de se estabelecer e consolidar um SNCIT dentro da vis o acima colocada tornam se necess rias e urgentes as transforma es De forma resumida pode se considerar Do ponto de vista conceitual a express o Ci ncia e Tecnologia j se torna obsoleta Como proposto acima muito mais adequada seria a denomina o Ci ncia e Inova o Tecnol gica Este n o um problema puramente sem ntico A falta de compreens o dessa id ia tem como con sequ ncia importantes problemas de formula o e condu o da pol tica assim como problemas organizativos e gerenciais no chamado setor de C amp T tanto em n vel macro como micro EM primeiro
388. mbito da cria o do conhe cimento cient fico N o quadro 20 apresentada a din mica da inova o e nota se que a liga o da ci ncia para a gera o de tecnologia indireta via acervo de publica es Isso significa que o inovador de um pa s n o depende diretamente do cientista do mesmo pa s Quadro 20 modelo da din mica da gera o de inova o tecnol gica exercida nos pa ses que inovam Market pull Inova o o Realimenta o tecnol gica de Ci ncia da ci ncia E produto processo acad mica demanda de mais patente conhecimentos technology push Conhecimento cient fico dispon vel em revistas de pa ses desenvolvidos na forma de artigos papers Assim um pa s pode inovar e at liderar mundialmente a inova o em uma rea na qual n o tenha um reconhecido dom nio cient fico em n vel internacional Isso ocorre com os pa ses citados em diversos linhas de produtos e at com o nosso pa s que l der de inova es em n vel mundial em avia o a jato regional e n o tem express o significativa em ci ncias aeron uticas e din mica dos fluidos Isso extraordinaria mente mais simples e mais r pido do que no modelo anterior pois pode mos atuar diretamente e fomentar o processo inovativo sem necessaria mente ter a massa cr tica de pesquisadores acad micos indispens veis gera o do conhecimento da rea Portanto a principal liga o entr
389. ment rio na introdu o do trabalho N o caso de consi derarmos a parcela da popula o que redama por mais not cias sobre no vas descobertas cient ficas e tecnol gicas este percentual sobe para 70 da popula o adulta brasileira Esses n meros revelam a exist ncia de uma grande demanda potencial pelo jornalismo cient fico e por revistas de populariza o das ci ncias em geral inclusive mostrando a necessida de de ser empreendido um grande trabalho de divulga o cient fica Os avan os j conseguidos pela Ci ncia no Brasil ainda n o s o suficiente mente conhecidos a n o ser em c rculos restritos Apesar de grande inte resse manifestado por Ci ncia e Tecnologia os dados referentes percep o da influ ncia da Ci ncia nas condi es de exist ncia indicam que os resultados do avan o cient fico e tecnol gico est o distantes da vida di ria das pessoas Embora a pesquisa encomendada ao Instituto Gallup pelo CN Pq tenha mais de 10 anos n o foi realizado nenhum outro estudo semelhan te no Brasil ap s aquela data Devemos continuar considerando como v lidos os resultados desta pesquisa porque como veremos mais adian te n o foram realizados esfor os significativos no sentido de contribuir com uma melhoria na quantidade e qualidade da divulga o cient fica para o p blico como foi sugerido pela pesquisa sobre a necessidade de ser empreendido um grande trabalho de divulga o cient fica Al
390. mento para chegar a uma vers o das verdades das fontes em que estas ltimas se expressam n o na exclusividade de seu ponto de vista mas no di logo que o jornalista promove entre elas manifesto na narra o e do qual o jornalista ao consagr lo na forma de um texto torna se parte Esta par ticipa o do jornalista na recolletion que oferece a respeito do assunto de sua pauta pressuposta o mandamento do contradit rio como expres s o da diversidade de pontos de vista sua regra fundamental uma qualidade do texto jornal stico evitar a confus o entre estas diversas vo zes arautos de diferentes pontos de vista para que o leitor perceba os interesses que animam os pontos de vista Este entendimento n o informa a pr tica jornal stica brasileira con tempor nea N otadamente a partir dos anos 90 prevaleceu a cren a equi vocada de que rep rter bom rep rter mudo cuja voz n o pode nem deve ser discernida entre as que se expressam no texto jornal stico o que foi adequado ao movimento de implanta o de uma engenharia de pro 3 O mais marcante entre eles Narciso Kalili Neste sentido nenhuma mat ria expressa uma nica voz PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 325 du o nas reda es que serve ao cumprimento de metas de produtivida de Uma vez que um rep rter mudo n o narra e por isso n o escreve e que a fala inclui a arbitrariedade do falante o resultado da ilus o da objetivid
391. mentos de sustenta o desse sistema e da P amp D amp E no pa s 2 S DESIGUALDADES SOCIAIS E REGIONAIS UM DESAFIO PARTICULAR DA SITUA O BRASILEIRA Al m de enfrentar os desafios relacionados aos tr s elementos b si cos acima as institui es do setor p blico envolvidas com a promo o e consolida o do SNCIT no Brasil se v em diante da necessidade de atuar no sentido de que esse sistema n o intensifique condi es particularmente desfavor veis do quadro brasileiro destacando se as desigualdades soci ais e as desigualdades regionais N a verdade sempre se coloca uma gran de expectativa de que a C amp IT possam contribuir de forma importante para reverter esse quadro evidente que tais institui es n o podem se responsabilizar pelo enfrentamento de problemas t o complexos decorrentes de fatores m l tiplos e estruturais Contudo de um lado essencial que se busque colo car o SNCIT a servi o dessas causas seja gerando solu es para proble mas espec ficos seja influenciando os mais variados n veis decis rios da pol tica nacional e de outro torna se premente n o continuar reprodu zindo essas distor es nas aplica es e a es de C amp IT Esse um campo no qual as institui es dever o colocar da forma mais intensa poss vel seu potencial criativo pensando em novos instru mentos adequando os instrumentos existentes fazendo novas propostas de uso dos conhecimentos e tecnologias dispon vei
392. mero de pesquisa dores d o para a Alemanha uma rela o de recursos pesquisador de cer ca de dois ter os da obtida nos Estados Unidos FRAN A O desempenho do PIB franc s nos 33 anos analisados mostra um claro ajuste a uma exponencial de todo semelhante ao que se observara PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 89 em rela o Alemanha por m com uma taxa de crescimento 20 menor como mostra o quadro 9 Essa diferen a de taxa pode ser o resultado da mudan a da rela o de c mbio do marco tanto em rela o ao d lar como j coment ramos quanto em rela o ao franco Nota se entretanto o mesmo comportamento segmentado em dois per odos at o fim da d cada dos anos setenta com taxa sensivelmente superior e nas ltimas duas d cadas com fortes oscila es provenientes deflutua es da taxa de c mbio sempre sujeita a injun es circunstanci ais A inspe o visual j nos revela uma a depend ncia de causa efeito entre os dados de PIB e de DPD no componente RSP o que de fato se verifica num coeficiente de correla o praticamente unit rio Quadro 9 PIB e DPD recursos do setor produtivo da Fran a nos anos 1966 a 1998 1 Fran a FIE 1953 13 Fran a CF3 Pecu sos do Secor Frocutio Susie deflazionado 4 0 ao a10 uste Jefacionado 1970 1997 6 3 ac ano USE trilh cs USE bilh es wclor correntes 1865 4070 ADE 1000 1005 laad EG5 A grande diferen a para o comportamento a
393. mo tempo no sentido de procurar rela es mais complexas de graus mais elevados que modifi quem os primeiros e testar estes modelos usando novamente o recurso aos dados Em outras palavras este caminho prev que as informa es sobre C amp T normalmente geradas pelos v rios pa ses em seu simples es for o de administrar tais atividades j servem de base para a elabora o PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 115 de um sistema de indicadores cient ficos desde que se atribua aos n me ros algum significado A operacionaliza o desse enfoque em um sistema concreto de in dicadores obviamente requer que determinados estudos sejam condu zidos particularmente aqueles voltados para a valida o das rela es as sumidas entre indicador e objeto Ainda que se considere que este caminho muito mais limitado e at mesmo mais arriscado do que julga seu principal proponente dado que ele n o d conta de atender a todas as necessidades de informa o por um lado e que a disponibilidade de indicadores pode acabar deter minando quais os itens de pol tica deveriam ser atacados pois esta coleta n o consegue ser neutra ou livre de preconceitos por outro reconhe ce se aqui que ele pode ser bastante til para o estabelecimento do siste ma de indicadores que se pretende De fato proceder da maneira aqui proposta pode ajudar a solucionar dois problemas frequentemente im putados aos indicadores a incapac
394. modelos matem ticos e os estudos te ricos No grupo da pesquisa lato sensu no tema foram locali zadas bolsas em doze reas sendo o maior n mero delas nas engenharias sociologia psicologia e geoci ncias e os conte dos abrangem entre ou tros aspectos inova o tecnol gica gest o aloca o e avalia o detecnolo gias em sa de empresas patentes e transfer ncia de tecnologia O tema da pesquisa desenvolvimento produ o e qualidade em imunobiol gicos e medicamentos assume crescente relev ncia estrat gi ca contemplando vacinas drogas negligenciadas e medicamentos gen ri cos Nestetrabalho vimos que aproximadamente 48 das bolsas no tema s o da rea defarm cia cerca de 18 da farmacologia e a bioqu mica contri bui com 13 Nas outras grandes reas destaca se a participa o da qu mica anal tica e org nica As metodologias englobam estudos de avalia o deflora de prospec o de genes deisolamento identifica o e carac teriza o de compostos biol gicos de princ pios ativos de controle de PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 167 qualidade de medicamentos e os processos industriais como biotecnologia fermenta o planejamento de f rmacos preserva o de plantas medici nais S o mencionados diversos produtos naturais plantas medicinais brasileiras extratos vegetais e animais obten o de drogas e vacinas Reconhecendo n o ser poss vel nos limites de um artigo am
395. mp T na se o 3 s o propostos novos princ pios para a regionaliza o das pol ti cas de C amp T na se o 4 s o discutidos alguns princ pios para a atua o dos fundos setoriais na se o 5 um relato das pol ticas nessa rea em curso nos estados do Nordeste e finalmente na se o 6 s o formuladas algumas propostas de programas para a a o regional PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 Dezemero 2001 25 O PLANEJAMENTO DE C amp T E A QUEST O REGIONAL BREVE REVIS O DE POSTURAS HIST RICAS Entendendo por planejamento regional a preocupa o de como o Estado pode intervir de modo a minorar as disparidades regionais o que indui o segmento de C amp T diferentes concep es t m sido observadas nos anos recentes N esse sentido os planos idealizados da d cada de 60 at fins dos anos 80 se orientaram de acordo com tr s vis es b sicas A primeira delas o que se pode chamar de planejamento ut pico que tem como premissa para as regi es uma estrutura ideal independen te de restri es de qualquer ordem espelhando se em modelos que tive ram processos hist ricos e econ micos de forma o diferentes dos locais Acreditava se aqui que inexistiam limita es de recursos e que era possi vel reproduzir em diferentes regi es do Pa s estruturas de C amp T sem le var em considera o a l gica hist rica de forma o das mesmas Um outro posicionamento usualmente encontrado o chamado Planejamento Re
396. mpanhamento e crit rios de avalia o dos re sultados As a es de C amp T amp l a sem apoiadas por esses editais poder o ser desenvolvidas atrav s de Programas M obilizadores um conjunto articulado de projetos de pesquisa aplicada e de engenharia com o objetivo de desenvolver a tecno logia de um produto processo ou sistema Para o desenvolvimento dos projetos s o mobilizados os recursos humanos e materiais da pr pria empresa interessada e de outras institui es tais como empresas de en genharia institutos tecnol gicos universidades e outras empresas por meio de v nculos contratuais http mct gov br publi pacti htm Redes Cooperativas As redes cooperativas de pesquisa objetivam permitir a abordagem integrada das a es dentro de cada tema otimizando PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 311 a aplica o dos recursos e evitando a duplicidade e a pulveriza o de iniciativas As redes cooperativas incentivam a integra o entre os pes quisadores das diferentes institui es e possibilitam a dissemina o da informa o entre seus integrantes promovendo a capacita o permanen te de institui es emergentes al m de permitir a padroniza o de metodologias de an lise e estimular o desenvolvimento de parceiras As institui es qualificadas constituem as redes de pesquisa em reuni o es pec fica para essefim na qual s o definidos al m dos projetos institucionais o Plano de Trabalho da
397. mplo do que ocorre em outras regi es desenvolvidas um sis tema de inova o local que garanta a perman ncia das empresas al m de atrair novas que permita uma intera o intensa com diferentes segmen tos da economia fundamental para o desenvolvimento do Nordeste Este sistema de inova o deve estar calcado em diferentes vetores que v o desde a exist ncia de infra estrutura tecnol gica compat vel at o estabelecimento de canais de comercializa o incluindo a log stica ade quada e o conhecimento de potencialidades mercadol gicas que permi tam o florescimento das atividades econ micas Com o sistema de incentivos criado nos anos 50 para o Nordeste todos os esfor os de desenvolvimento regional nas cinco d cadas da se gunda metade do s culo XX estiveram em geral centrados em projetos e oportunidades de acumula o de capital que buscaram se conformar ou se adaptar s condi es de mercado prevalecentes na regi o Por esta raz o o processo de desenvolvimento regional foi primordialmente con servador com reduzida capacidade transformadora da realidade regio nal Este padr o de desenvolvimento n o pode mais se constituir num eixo norteador do futuro das regi es brasileiras e do Nordeste em parti cular sendo necess ria uma reformula o profunda do padr o anterior de baixa capacita o e de fraca capacidade inovativa nas atividades eco n micas e empresariais pois fundamental que a Regi o supere sua
398. n tre outros O desmatamento de extensas reas com consequ ncias importan tes sobre o ciclo hidrol gico a redu o da prote o das reas marginais de rios reservat rios lagos etc O USO intensivo da irriga o em certas regi es agr colas do pa s com ocorr ncia de uma s rie de conflitos entre a irriga o e outros usos da gua e mesmo conflitos de irrigantes entre si O conhecimento quantitativo dos efeitos da a o antr pica sobre ecossistemas brasileiros ainda limitado N ecessita se de monitoramento e metodologias robustas que permitam uma adequada avalia o dos pro cessos nas diferentes escalas de comportamento dos sistemas h dricos al m de pr ticas adequadas de gest o Os desafios dessa linha s o o desenvolvimento de tecnologias de aumento da produtividade dos sistemas agrossilvopastoris que contribu am para o ordenamento sustent vel do espa o rural e que aumentem a efici ncia do uso da gua mantendo a conserva o do solo Incluem se aqui a avalia o e a mitiga o dos impactos do desmatamento e das quei madas particularmente em rela o aos impactos sobre as reas de prote o de mananciais Identifica se aqui uma interface com o programa de zoneamento ecol gico econ mico coordenado pelo MMA Preven o e controle de eventos extremos tanto as enchentes como as estiagens produzem importantes impactos s cio econ micos Nesses processos importante desenvolver mecanismos
399. n as de veicula o h drica eros o do solo e desmatamento Al m dos elementos citados observa se adicionalmente o seguinte e O uso do recurso h drico ainda se processa a partir de uma vis o fortemente setorial necessitando uma vis o integrada com aproveitamento timo dos recursos O impacto da variabilidade clim tica sobre todos os sistemas h dricos desconhecido a integra o de a es que envolvem os diferentes setores como agricultura gua e saneamento sa de e energia faz se necess ria para o disciplinamento do uso da gua Tabela 2 1 Caracter sticas relacionadas com os ambientes brasileiros Amaz nia Usos Impactos dos usos Impactos sobre a sociedade Impactos ambientais Pantanal Usos Impactos dos usos Impactos sobre a sociedade Impactos ambientais Cerrado Usos Impactos dos usos Impactos sobre a sociedade Impactos ambientais Semi rido Usos Impactos dos usos Impactos sobre a sociedade Impactos ambientais Costeiro Usos Impactos dos usos Impactos sobre a sociedade Impactos ambientais Sul e Sudeste Usos Impactos dos usos Impactos sobre a sociedade Impactos ambientais Ambientes Principais aspectos Navega o e energia Efluentes das cidades controle da navega o e reservat rios de energia Inunda o e sa de doen as de veicula o h drica Desmatamento queimadas e minera o Agropecu ria abastecimento e navega o Navega o e efluen
400. nados Entre outras a es o CT MINERAL dever promover maior articula o PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 253 com o setor privado levando a efetiva atua o sinerg tica empresa uni versidade governo inclusive gest o compartilhada dos recursos fomen tar esfor o nacional de P amp D amp l e RH visando resultados s cio econ mi cos estimular o crescimento de pequenas e m dias empresas na rea mi neral atrav s de apoio t cnico e inova es ampliar e aprofundar o grau de conhecimento geol gico metalogen tico do territ rio nacional atra indo investimentos para explora o mineral e tamb m atualizar a capacita o dos profissionais do Setor A tabela 1 expliata os principais gargalos e desafios a serem equa cionados e vencidos com apoio dos recursos do Fundo Setorial Mineral Tabela 1 Gargalos de P amp D amp l e RH do setor mineral brasileiro e desafios a serem vencidos Car ncias Desafios Descontinuidade e baixo valor dos investimentos em P amp D e RH Falta de tradi o no Setor Mineral em planejamentos estrat gicos universidade governo empresa identificando gargalos linhas priorit rias de pesquisa para projetos cooperativos Tradi o de apoio a projetos isolados com indu o gen rica ou de gera o espont nea Domin ncia dos investimentos de P amp D em projetos de capacita o laboratorial 3 4 dos recursos do PADCT sem compromisso na solu o de quest es t
401. nais adequados para que isto aconte a No mbito desses arranjos devem ser levadas em considera o as especificidades das empresas segundo a origem do capital A empresa pode ser vista como detentora de um conjunto de ativos tang veis como suas m quinas equipamentos e recursos materiais e intang veis como o seu conjunto de conhecimentos t cnicos e a sua capacita o na esfera comercial Sob esta vis o a empresa estrangeira n o pode ser equiparada empresa nacional Os ativos detidos por uma empresa estrangeira s o maiores e mais complexos do que os ativos detidos pela empresa nacio nal Adicionalmente a empresa estrangeira conta com a coopera o de outras unidades do grupo empresarial na obten o de conhecimento t cni co e na conquista de mercadores externos De forma an loga a empresa estrangeira detentora de v rias plantas em diferentes pa ses tem maior grau de liberdade para o seu planejamento estrat gico do que a empresa nacional normalmente de muito menor porte Desta forma as empresas devem ser tratadas de forma diferencia da segundo a origem do capital As empresas estrangeiras demonstram menor interesse no desenvolvimento tecnol gico local do que as empre sas nacionais porque j desenvolvem tecnologias em outras partes do mundo Ent o a pol tica de desenvolvimento industrial etecnol gico deve determinar pol ticas e instrumentos espec ficos para cada tipo de empre Sa Da empresa nacional pode se
402. nceitos firmemente arraigados no setor de C amp T Essas mudan as somente se consolidar ao na medida em que pro vocarem uma revis o nas culturas institucionais espec ficas campo em que se observam reflexos da situa o geral enfatizada at aqui mas no qual tamb m acabaram se estabelecendo sistemas particulares s vezes quase aut nomos Com muita frequ ncia essa cultura arraigada isola as institui es como se estas existissem em si e para si ou para grupos parti culares sem uma vis o integral como aquela necess ria ao cumprimento de seus pap s no SNCIT x Nesse sentido chama se a aten o para alguns desafios em n veis intermedi rio e micro mas n o menos importantes colocados para todas as institui es potencialmente integrantes do SNCIT Para estas o grande desafio primeiro se reconhecer como parte desse sistema e em seguida promover a adequa o dos mecanismos e instrumentos de exe cu o das pol ticas setoriais aos fundamentos e s condi es essenciais para realiza o do mesmo PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 53 DESAFIOS PARA AS INSTITUI ES PARTICIPANTES DO SNCTI Reiterando se que o SNCIT n o uma atividade vertical que ele tem uma a o horizontal que n o privil gio de um organismo ou de um setor e que resulta da a o concertada e sist mica de diferentes orga nismos estados ag ncias e institui es o primeiro e grande desafio com que se deparam
403. ncremento do charla tanismo O universo dos gnomos dos fluidos m gicos dos aromas dos florais e das pir mides aproveitando se da boa f das pessoas mas tam b m das ang stias e depress es do cidad o deste novo mil nio n o re solvidas pela ci ncia tradicional invade os meios de comunica o crian do condi es para explica es fantasiosas e a emerg ncia de uma nova era povoada pelas bruxas e alimentada pela expectativa de milagres O jornalismo cient fico precisa reagir a esta investida moderna da pseudo ci ncia sob pena de ver florescer uma atitude contr ria ci ncia e a busca de explica es fant sticas que ferem a intelig ncia e a raz o Isso n o significa que ele possa agir preconceituosamente com rela o s novas id ias e teorias pelo contr rio deve examin las criticamente recorren do a fontes competentes Finalmente a ltima tend ncia tem a ver com a crescente impor t ncia da biotecnologia e suas aplica es potencializada enormemente ap s a clonagem pioneira da ovelha Dolly que suscitou enorme pol mi ca confrontando os que propugnam o avan o cient fico a qualquer pre o e os que defendem a ado o de limites sociais para a ci ncia Desperta para o tema a imprensa o tem tratado exaustivamente na maioria dos casos de maneira irrespons vel e sensacionalista dando va z o a notici rio sem qualquer sentido abrigando pesquisas e teses des propositadas o caso da insist
404. nde como em quem e no qu investir o predom nio das atividades cient ficas em institui es p blicas vis a vis a pequena participa o das atividades de P amp D desenvolvi das pelas empresas privadas tornou se um reconhecido obst culo Sob esse clima a partir dos meados da d cada de 90 emergiria o debate sobre o modelo a ser adotado para uma pol tica de ci ncia e tecnologia voltada para o atendimento das necessidades de sa de da sociedade brasileira Os discursos pol ticos da relev ncia das demandas de sa de da nfase nas empresas e a dissemina o da id ia de sistemas de inova o 1 Cassiolato J E amp Lastres H M M 2000 Sistemas de inova o pol ticas e perpectivas Parcerias Estrat gicas Bras lia 8 237 255 Marques M B 1994 Brazil US controversy on the impact of patenting in biotechnology some relevant questions for pharmaceuticals Science and Public Policy Great Britain 21 3 165 172 3 Minist rio da Sa de do Brasil 1994 Anais da Confer ncia N acional de Ci ncia e Tecnologia em Sa de Bras lia 24 a 28 de outubro 475p 152 M B Marques nacional regional e ou local colocariam novos desafios para o cinquente n rio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient fico e Tecnol gico CNPq Tratava se de responder seguinte indaga o tendo em conta a l gica operacional da ag ncia tradicionalmente baseada no julgamento de pares e enf tica no atendimento das deman
405. ngerindo placebo ao inv s do medicamento 18 Da mesma for ma n o h como justificar a utiliza o agora finalmente comprovada de meninos deficientes mentais do interior do Estado de Massachusetts nos EUA durante a d cada de 40 como cobaias humanos oferecendo lhes na merenda escolar mingau de aveia contaminada com is topos radiativos A pesquisa patrocinada pelas For as Armadas americanas pretendia avaliar as consequ ncias da radia o no organismo 19 Os milhares de prisioneiros curdos submetidos a testes de armas qu micas e bacteriol gicas pelo Iraque a inocula o de bact rias causadoras de peste bub nica antraz febre tif ide e c lera pelos japoneses aos prisioneiros 176 W C Bueno chineses durante a II Guerra Mundial a purifica o racial empreendida pela Su cia e outros pa ses n rdicos que condenava esteriliza o de mulheres m opes e as atrocidades cometidas pelos m dicos nazistas sob a tutela de Josep M engele em Auschwitz s o mais alguns exemplos des tes crimes perpetrados em nome da ci ncia O esc ndalo mais recente envolve a obra rec m lan ada nos Esta dos Unidos Darkness in El Dorado Trevas em El Dorado de autoria do jornalista Patrick Tierney e que acusa antrop logos americanos de terem realizado experimentos com os ndios ianom mis na Venezuela Embora as den ncias que est o dividindo a comunidade acad mica e respingan do inclusive sobre um cientista brasileiro
406. nidades empresarial governamental e acad mica para serem levadas a considera o superior do Comit Gestor do Fundo Setorial Mineral 2 PANORAMA DOS RECURSOS MINERAIS 2 1 SIGNIFICADO ECON MICO DO SETOR MINERAL BRASILEIRO Com 8 5 milh es de km o Brasil o quinto pa s do mundo em extens o territorial Esseterrit rio de dimens es continentais abriga grande diversidade de terrenos e forma es geol gicas conferindo ao pa s um dos maiores potenciais minerais do mundo PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 247 Cerca de 42 do territ rio brasileiro s o constitu dos de forma es pr cambrianas com expressivo potencial para a ocorr ncia de jazidas de mangan s estanho n quel cobre cromo cobalto zinco al m de gemas egrande n mero de minerais e rochas industriais Pouco mais da metade do pa s representada por forma es geol gicas mais recentes princi palmente bacias sedimentares al m de rochas gneas extrusivas e intrusivas que guardam dep sitos de subst ncias minerais utilizadas como fertilizantes corretivos de solo materiais energ ticos carv o turfa leo g s al m de metais alum nio magn sio ni bio diamante e caulim Embora longe de aproveitar todo seu expressivo potencial o Brasil hoje o quinto maior produtor mineral do planeta detendo ainda ampla capacidade de crescimento da atividade miner ria Conforme dados do DNPM o valor total da produ o mineral brasi
407. no Seu desenvolvimento importante para a gera o de novas id ias b sicas ou aplicadas e seus benef cios s o em geral de dif cil apropria o individual ou seja de dif cil gera o de receita Tais pesquisas tendem a apresentar elevados custos incertezas e tempo de gesta o Deve se ter em mente entretanto a ressalva feita no item 5 1 6 Os recursos p blicos destinados pesquisa b sica devem s los em ra z o dos elevados benef cios e do baixo grau de excdludibilidade en o por ser este tipo de pesquisa considerada superior pesquisa aplicada Com rela o aos pa ses em desenvolvimento Kim 1998 ressalta que os fazedores de pol tica desses pa ses geralmente subestimam a import ncia da capacita o do pa s em fazer pesquisa b sica Ele lembra que a pesquisa b sica em pa ses em desenvolvimento n o designada a criar novas tecnologias que os levem a competir com os pa ses desenvol vidos Em vez disso ela promove uma janela de oportunidade para que as novas economias industrializadas de segunda linha second tier N ICs alcancem as de primeira linha first tier NICs O governo pode intervir diretamente na produ o de id ias das seguintes formas como produtor propriamente dito ii atrav s de subs dios a um projeto privado incentivos fiscal fi nanceiro ou credit cio e iii como demandante de id ias comprador Quando se discute pol ticas de incentivo inova
408. no desenvolvimento de sistemas de espionagem eletr nica implantados na calada da noite Os exemplos pululam nos meios de comunica o e merecem pela sua import ncia ser aqui destacados A situa o mais dram tica pelo seu alcance e pela sua inten o esp ria o sistema Echelon capitaneado pelos Estados Unidos com a parceria de outros pa ses de l ngua inglesa cujo objetivo maior viabilizar na pr tica a figura do Big Brother um olhar refinado fulminante para as mensagens e por extens o aos seus autores que potencialmente possam atentar contra a sua soberania Soa interessante o fato de que a divulga o de sua exist ncia com detalhes de sua configura o se originou nos Estados Unidos onde me receu o rep dio dos adeptos da democracia eletr nica incluindo mem bros de entidades civis e do parlamento Posteriormente foi contempla do com uma rea o violenta dos pa ses europeus tra dos por esta inicia tiva capaz de conceder vantagens competitivas ao governo e s empre sas americanas Mas o que vem a ser o Echelon e por que ele t o emblem tico neste debate sobre a liberdade na comunica o eletr nica O Echelon um poderoso sistema administrado pela Ag ncia de Seguran a Nacional N SA que combina sat lites de espionagem e esta es de escuta de grande sensibilidade capaz de rastrear a maioria das comunica es eletr nicas incluindo correio eletr nico fax e mesmo si nais de
409. nos ao meio ambiente OS projetos m nero metal rgicos baseados na preven o da polui o evitando se o lan amento de rejeitos e ou efluentes nocivos ao meio ambiente as cadeias produtivas com maior valor agregado de seus produ tos e com novos usos para os rejeitos especialmente aproveitamento de subprodutos 5 DIRETRIZES 5 1 LINHAS PRIORIT RIAS DE APOIO CIENT FICO E TECNOL GICO As conclus es e sugest es da plataforma promovida pela ADIMB PADCT CDT Desenvolvimento M etodol gico para Explora o Mineral na Amaz nia ADIMB 2000 adaptadas para o resto do Brasil permiti ram a defini o de linhas priorit rias de P amp D amp l e RH e a previs o de programas integrados e projetos espec ficos para as sub reas de geologia de suporte explora o mineral e de avalia o de dep sitos minerais Em vista da inexist ncia de plataformas tripartites recentes as li nhas propostas como priorit rias para as reas de lavra beneficiamento mineral meio ambiente na minera o metalurgia extrativa e economia mineral baseiam se em documentos anteriores que explicitaram pesqui sas em andamento e ou sugeridas pelas institui es acad micas Embora referendadas em reuni o de trabalho com a participa o de expressivas lideran as empresariais e acad micas do Setor Mineral carecem de atua PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 259 liza o e detalhamento adequado a serem estabelecidos em pla
410. novas demandas para as pol ticas e instrumentos de regula o tanto p blicos como privados premente a formula o de novas estrat gias e alternativas de de senvolvimento para lidar com os desafios colocados exigindo novos mo delos e instrumentos institucionais normativos e reguladores que sejam capazes de dar conta das quest es que se apresentam frente emerg ncia das novas tend ncias internacionais O Brasil disp e de importantes potencialidades para capitalizar em seu favor os novos espa os que se abrem nesse per odo de transforma es Para tanto deve ser capaz de articular e mobilizar for as em torno de um projeto nacional bem como superar seus problemas estruturais que representam um pesado obst culo a seu desenvolvimento Acima de tudo recomendada a defini o e implementa o de um novo projeto de desenvolvimento que reforce mutuamente a articula o entre pol tica macroecon mica e pol tica de desenvolvimento social in dustrial e de ci ncia tecnologia e inova o visando uma inser o mais competitiva e aut noma que assegure a coexist ncia entre o avan o do processo de globaliza o e a constru o de bases produtivas modernas e din micas e fortalecimento do capital social O padr o t cnico econ mico vem deixando de ser um padr o in tensivo em recursos naturais para ser baseado no uso crescente de co 14 Eug nio Staub nhecimento e informa o mas isto n o reduziu as press es s
411. nsegue deter exclusividade no seu uso e distribui o n o per mite que ele se aproprie mesmo que em parte dos benef cios gerados Id ia t o logo seja divulgada pode ser utilizada por qualquer um desde que este tenha capacita o para isto Por exemplo quanto deve ter rendi do aseu inventor a id ia de usar cord es e um la o para manter o cal ado seguro no p Provavelmente muito menos do que o benef cio que esta id ia trouxe e continua trazendo ao mundo Por m como controlar tal id ia de modo que possamos cobrar pelo seu uso Qualquer pessoa aten ta pode aprender a dar um la o observando outros fazerem no ou mes mo revertendo o processo Ainda que n o seja imposs vel muito dif cil evitar a difus o descontrolada de tal id ia Note se que o mesmo princi pio se aplica id ia de combinar c digos bin rios de modo a gerar um sistema operacional para computadores Depois de desenvolvido o que impede que as pessoas copiem o sistema e passem a us lo sem recom pensar seu inventor Veja se o caso de uma receita de bolo Enquanto esta n o for divul gada ou seja enquanto for mantida em segredo pelo cozinheiro que a inventou ela n o ser acess vel a outras pessoas Ainda que a receita seja n o rival e de dif cil exclus o o c rebro do cozinheiro rival e seu uso pode ser exclusivo do cozinheiro medida que o cozinheiro publicar um livro com a id ia ainda queo livro seja rival e de uso exdusivo a id ia d
412. nta os avan os tecnol gicos e o con texto socioe con mico do pa s tendo se destacado as seguintes reas Institucional o desenvolvimento institucional encontra se em fase detransi o A lei de recursos h dricos foi aprovada em 1997 estando sua regulamenta o em curso tendo sido criada a ANA Ag ncia Nacional de guas no final de 2000 Procedeu se aprova o das legisla es de par cela importante dos Estados e ao in cio do gerenciamento por meio de comit s e ag ncias de bacias Existem estados brasileiros como Cear e S o Paulo em que o processo est mais adiantado H estados em que ainda nem mesmo existe uma legisla o de Recursos H dricos O papel da ANA na evolu o desse processo ao longo dos pr ximos anos ser fundamental para que o pa s consolide a institucionaliza o do setor de recursos h dricos e passe a a es mais efetivas No setor de saneamento ocorre uma transi o institucional que envolve a privatiza o de servi os de empresas e institui es Disponibilidade e Demanda as condi es atuais de disponibilida de x demanda mostram que na m dia na maior parcela do territ rio brasileiro n o existe d ficit de recursos h dricos No entanto observam se condi es cr ticas em per odos de estiagem no Semi rido Nordestino e em algumas regi es onde o uso da gua intenso como na vizinhan a das cidades m dias e principalmente das regi es metropolitanas O Nordeste b
413. ntado n o efetuar um censo da pes quisa em sa de no Brasil ou uma an lise de seus resultados mas apresen tar uma ferramenta metodol gica que embora desenvolvida para o CNPq de utilidade potencial para policy makers e gestores de C amp T em geral Tendo em conta a riqueza de situa es que a pesquisa em sa de contempla no Brasil conv m assinalar duas limita es da an lise que se apresentar a seguir Em primeiro lugar ela implica em uma certa simpli fica o anal tica inerente op o por analisar uma nica modalidade de bolsas como padr o Em segundo lugar preciso levar em conta que por for a das restri es nas informa es dispon veis mesmo tratando de aproveit las ao m ximo a an lise apresentada deve ser vista como con tribui o inicial A seguir apresentamos a metodologia os resultados e na ltima se o alguns coment rios guisa de an lise e conclus o METODOLOGIA As informa es foram coletadas on line da base de dados sobre Pes quisa no Pa s no portal Prossiga http Avww prossiga br O CNPq atra Tundisi J G 1998 Pref cio In D esafios em Ci ncia eT ecnologia no Brasil Emerg ncia eR emerg ncia de D oen as Infecciosas eP arasit rias Conselho nacional de Desenvolvimento Cient fico e Tecnol gico Bras lia CN Pq p 12 PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 153 v s do Servi o de Pesquisas em Andamento Sistema de Informa
414. ntas como as que potencialmente po dem ser desenvolvidas para a realidade brasileira Modelos de opera o de grandes sistemas sistemas de previs o e alerta modelos de opera o para a rea de saneamento e drenagem entre outros podem estar nessa linha de produ o O mesmo ocorre com a rea de desenvolvimento de equipamentos A rea de recursos h dricos se ressente de uma falta de capacidade de aprimoramento tecnol gico no desenvolvimento de equipamentos que atendam seus v rios setores como monitoramento hidrol gico e de qua lidade da gua equipamentos para a produ o de gua saneamento equipamentos para tornar eficiente o uso e reduzir o consumo da gua 296 Fundo Setorial de Recursos Hidricos nos meios urbano rural e na ind stria e equipamentos de redu o e con trole da polui o Grande parte dos equipamentos hoje utilizados importada e mui tas vezes n o atende realidade e aos condicionantes naturais do pa s O investimento atual no setor pequeno e s o grandes os desafios para se criar uma base permanente de tecnologia para alavancar esse tipo de in d stria dentro do pa s Capacita o de recursos humanos o desenvolvimento e a preser va o dos recursos h dricos dependem de profissionais qualificados tan to para a tomada de decis o como para a execu o das diversas ativida des sempre com o objetivo de serem atendidas as diferentes realidades do pa s Um amplo programa de capacit
415. nte de DPD visan do a sustenta o do seu crescimento pelo aumento continuado da competitividade da economia e a conquista de uma parcela cada vez maior do com rcio internacional Esse pa s est hoje em rota segura de enrique cimento com todos os seus indicadores econ micos e de desempenho em pesquisas elevando se muito mais rapidamente do que os nossos Por essa raz o e por ter partido de n veis muito aqu m dos que t nhamos h pouco mais de vinte anos a sua bem sucedida trajet ria deveria inspirar a nossa pol tica de P amp D N o como uma simples transposi o que certa mente seria mal sucedida face as diferen as culturais mas como uma busca criativa de pol ticas p blicas pr prias Quadro 11 PIBe DPD recursos do setor produtivo da Cor ia do Sul nos anos 1966 a 1998 7 Cor ia D50 R 2ars5s do Seler rodutivo Cordia PB 1566 155 Ajase daflazonecc 7 3 30 aro Ajuste cefacianade 970 998 94 a0 ans Hi LES DIES em USE GONE NTEs USE bilh es valores correntes Em ambos os dados do quadro o crescimento deflacionado exponencial e realmente extraordin rio 7 9 anuais para o PIB mais de duas vezes a taxa americana e 10 3 ao ano para o DPD do setor produ tivo E isso durante um longo per odo um ter o de s culo A op o pelo DPD RSP como o fator de tra o do seu desenvolvimento possibilitou Cor ia esse crescimento n o igualado por outro pa s de seu porte ou maior no s culo X
416. nte o caso brasi leiro apresentado em algumas situa es N a pr xima se o discute se a import ncia do progresso tecnol gico para o crescimento econ mico de um pa s Na se o 3 discute se o con ceito de id ia essencial para a compreens o dos incentivos necess rios inova o tecnol gica A se o 4 reservada para a discuss o sobre os benef cios privados e sociais da inova o enquanto na se o 5 s o apre sentadas as a es do governo e suas justificativas 2 IMPORT NCIA DO PROGRESSO TECNOL GICO Para melhor entendermos a import ncia do progresso tecnol gico devemos voltar at o fim do s culo XVIII Neste per odo mais precisa mente em 1798 Thomas Malthus publicou o Ensaio sobre a Popula o em que apresentou sua mais famosa tese Segundo Malthus em decor r ncia da exist ncia de fatores de produ o finitos e de produtividade marginal decrescente do fator trabalho o crescimento da popula o n o seria acompanhado pela produ o Desse modo a civiliza o estaria con denada a pestes e guerras que serviriam fun o de reequilibrar produ o e popula o isto recuperar o padr o de vida Aparentemente at meados do s culo XVIII a produtividade marginal do trabalho acompa nhou de maneira inversa a evolu o da popula o corroborando a tese de Malthus Ver Hansen e Prescott 1999 Agrade o os coment rios e sugest es de Jos Augusto C Fernandes Teresa Mendes
417. nte parece nos saud vel colocar essa perspectiva como inspiradora da reflex o sobre os desafios institucionais Para trilhar esse caminho evidente que cada institui o deve fa zer sua pr pria estrat gia uma vez que as caracter sticas forjadas ao lon go do tempo e hoje dominantes no perfil de cada uma s o relacionadas hist ria ao contexto atual aos objetivos e finalidades respectivas Contudo alguns aspectos se n o gerais mas pelo menos bastante comuns na gest o das institui es p blicas brasileiras podem ser enfatizados como alvos essenciais no enfrentamento dos desafios institucionais que se colocam Por m antes de apresent los deve se observar que os mesmos em geral s o caracterizadores e ou instrumentais Isso significa que s o essenciais mas n o suficientes para enfrentar os desafios existentes Um instrumento espec fico pode ser inadequado a uma proposta M as tam b m verdade que muitos instrumentos podem servir a prop sitos dife rentes e at contradit rios dependendo da forma como s o utilizados da clareza da miss o e objetivos institucionais e de modo especial do compromisso efetivo com essa miss o Portanto neste documento a lei tura dos aspectos relacionados abaixo deve sempre ter como refer ncia a 58 T W S Sanchez amp M C S Paula proposta aqui colocada para o SNCIT com os diversos conceitos referenciais e atributos que a embasam Com essa perspectiva destacamos al
418. nte os resultados alcan ados com aplica o dos recursos do Fundo Setorial de Energia El trica de que trata o inciso artigo 4 da Lei n 9 991 00 O comit gestor do CT EN ERG composto por tr s representan tes do MCT sendo um da Administra o Central presidente do conse lho um do CNPq um da FIN EP um representante do Minist rio de Mi nas e Energia um representante da ANEEL dois representantes da comu nidade cient fica e tecnol gica e dois representantes do setor produtivo Companhia de Energia El trica empresa que desenvolve ativida de econ mica cuja finalidade a gera o a transmiss o ou a distribui o de energia el trica PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 235 Competitividade da Economia Nacional capacidade das empre sas com capital predominantemente brasileiro de conquistar e manter parcela relevante de dientes no mercado de produ o de bens insumos e presta o de servi os no Brasil e no exterior Concession ria de Energia El trica companhia de energia el trica autorizada a exercer suas atividades por meio de concess o outorgada pelo Governo Federal atrav s de Contrato de Concess o firmado pelo rg o regulador competente qual seja a Ag ncia Nacional de Energia El trica ANEEL Conserva o de Energia a es sistem ticas que resultem na redu o do consumo de energia sem que exista necessariamente uma rela o direta com a produtividade do processo
419. ntegrado de recursos energ ticos 6 treinamento e capacita o de recursos humanos 226 Fundo Setorial de Energia El trica 7 dissemina o de informa o e de conhecimento e 8 qualidade de energia certifica o e normaliza o MECANISMOS DE PROSPEC O AVALIA O E DIFUS O A implanta o do CT EN ERG caracterizado como novo instrumento de fomento ci ncia e tecnologia brasileiras na rea de eletricidade est direcionado a busca de resultados na gest o compartilhada e na transpa r ncia Estes aspectos requerer o mecanismos inovadores e apropriados para a realiza o das atividades de prospec o acompanhamento avalia o divulga o e difus o Tais atividades revestem se de suma import ncia no momento atual tendo em vista suas finalidades precipuas de auxiliar na defini o de ru mos na indica o de m todos e t cnicas para uma gest o eficiente de programas e projetos na busca de resultados concretos e relevantes na identifica o dos principais gargalos tecnol gicos e oportunidades do setor de eletricidade objetivando seu fortalecimento e expans o A agilidade transpar ncia e efici ncia do modelo de gest o a ser implementado para o CT EN ERG dever o ser viabilizadas pela implanta o de um sistema nico de informa es gerenciais que incorpore todos os procedimentos e regras relacionados com o planejamento das a es apoiadas indusive pelos demais Fundos Setoriais Este sist
420. ntendimento do potencial de mercado e t cnico das tecnologias de energia e aprimorar seu desempenho econ mico e ambiental do lado da oferta e uso final de energia 2 avaliar as contribui es do pa s para o avan o e melhor posicionamento em Ci ncias de Energia e suas aplica es no cen rio in ternacional 3 analisar o retorno social e econ mico de carteiras de projetos de P amp D 4 avaliar o potencial deredu o de custos adapta o de tecnologias para mercados regionais e ou nacional 5 desenvolver estudos de mecanismos para levar a tecnologia pro duzida ao mercado nacional e garantir sua sustentabilidade no longo pra ZO 6 dar prefer ncia a projetos estruturantes ou mobilizadores que incentivem a coopera o entre institui es de pesquisa ind strias con cession rias e rg os p blicos Esta grandeza representa a raz o entre o consumo de eletricidade anual eo PIB em reais R expressa em kWhy R 224 Fundo Setorial de Energia El trica 7 contribuir com estudos para estabelecer protocolos certifica o e padr es t cnicos para tecnologias de suprimento e uso de energia 8 promo o da capacita o de recursos humanos na rea de ener gia e dissemina o de informa es 9 estabelecer metas para atividades de P amp D coerentes com os obje tivos de pol tica energ tica do CN PE e de desenvolvimento nacional 10 observar transpar ncia dos processos promover a participa o da comun
421. ntir a objetividade da informa o pois com frequ ncia n o consegue ter elementos para crivar a veracidade ou n o de informa es oriundas de fontes privadas n o governamentais Pior ainda quando estas fontes alternativas ou o outro lado inexistem como em reas onde s o Governo Federal atua A aus ncia de pol ticas efetivas de comunica o cient fica para o p blico reflete em um desequil brio evidente entre o trabalho na rea realizado pelas diferentes institui es p blicas de C amp T no Brasil Na maior parte dos casos a efic cia da divulga o cient fica est diretamente vin culada aos interesses e as pol ticas adotadas pelos dirigentes de cada ins titui o de pesquisa como tamb m ao n vel de profissionalismo do pes soal de comunica o que trabalha nestas organiza es A implanta o de um trabalho intencional harmonioso cont nuo e eficaz de comunica o com a m dia e com o p blico em geral no mbito das organiza es p blicas de C amp T incluindo as universidades institutos de pesquisa funda es de amparo secretarias e minist rios poderia re verter esse quadro Um trabalho que cumprisse com tr s fun es essen ciais para uma comunica o eficiente sobre as a es e investimentos go vernamentais na rea de C amp T prestar contas sociedade oferecer infor ma es que contribuissem para uma maior participa o p blica nas deci s es pol ticas nesta rea e c
422. nto apresenta os principais desafios do setor de energia el trica as implica es da nova estrutura definancdamen to de atividades de P amp D e finalmente como organizar as atividades para atender as demandas de P amp D As reas de atua o do CT EN ERG s o abordadas tratando se de tr s aspectos espec ficos a saber temas para projetos de P amp D treinamento e capacita o de pessoal e coopera o internacional A estrutura institucional e organizacional do CT EN ERG tamb m apresentada abordando se os pap is dos agentes envolvidos em sua ge r ncia MCT FINEP e CNPQ Os DESAFIOS DO SETOR DE ENERGIA EL TRICA O Brasil enfrenta grandes desafios para prover os requisitos neces s rios de servi os de eletricidade nas pr ximas d cadas A energia el tri ca participa cada vez mais de todos os aspectos da cadeia produtiva nacio nal e o bem estar econ mico e social da popula o depende crescente mente de um suprimento confi vel e da qualidade da energia el trica Dentre os maiores desafios a serem enfrentados pelo pa s desta cam se 1 atender a crescente demanda de servi os de eletricidade do pa s inclusive na zona rural e comunidades isoladas 2 diversificar a matriz de fornecimento de eletricidade 3 desenvolver tecnologias de energia com menor impacto ambiental Varia o relativo a 1984 PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 211 e maior alcance social e que contribuam para o uso
423. nto foram tantas que homens e mulheres jovens e n o t o jovens puderam fazer seu dou torado fazendo assim com que desaparecesse o efeito de coorte espera do Isto ser confirmado quando analisarmos os dados referentes aos pes quisadores por sexo segundo o ano de doutoramento e os pesquisado res por idade ao doutorar se segundo o ano de doutoramento Um outro aspecto a ser mencionado a peculiar distribui o de pesquisadores por sexo segundo o local de doutoramento Brasil ou exte rior em que se observa que os homens foram muito mais ao exterior do que as mulheres Isto ocorreu em parte porque no per odo em que mais pesquisadores faziam seus doutorados plenos no exterior menos mulhe res se candidatavam Em parte porque possivelmente existe e existia mais ainda em anos passados uma dificuldade maior de deslocamentos de longo prazo por parte das mulheres na idade do doutorado em fun o das expectativas sociais hegem nicas quanto ao seu papel na consti tui o da fam lia E finalmente por eventuais preconceitos de bancas examinadoras sobre as potencialidades femininas para o doutorado O fato que entre os titulados no pa s 43 6 pertencem ao sexo feminino enquanto que entre os titulados no exterior apenas 25 8 s o mulheres O exame dos dados referentes ao sexo segundo o ano de doutora mento mostra com clareza o crescimento da participa o feminina no trabalho cient fico e tecnol gico conforme o gr fico 2
424. ntribu ram para a forma o de pesquisadores no Brasil Em conjunto foram respons veis pela forma o de 82 3 dos pesquisa dores que se doutoraram no pa s e por 58 9 do total de doutores ativos em pesquisa em 2000 O fato mais marcante no panorama brasileiro de C amp T na d cada de 1990 foi a expans o e descentraliza o dos cursos de doutoramento De acordo com os dados da Capes o n mero de cursos cresceu de 503 para 346 68 o n mero de alunos matriculados de 11 952 para 33 004 176 e o n mero de egressos titulados passou de 1 302 para 5 344 310 Ain da segundo a Capes este crescimento n o ocorreu uniformemente no territ rio nacional As maiores velocidades de crescimento ocorreram fora do centro tradicional de forma o de doutores S o Paulo e Rio de Janei ro em particular em dire o s regi es sul e nordeste Os dados da tabela CN Pq mostram com nitidez que este movimento incidiu na forma o de doutores destinados pesquisa conforme mostra a tabela 11 Tabela 11 Pesquisadores doutores por ano de doutoramento segundo a UF de doutoramento em Ano de D outoramento Fonte CNPg AEI e CGINF Diret rio v 4 0e CV Lattes Nota 1 pesquisador n o informou a UF Nota CE PA PB GO RN ES MT AL eRO s o as outras UFs A tabela mostra que no quinqu nio 1971 75 as institui es localiza das no estado de S o Paulo doutoraram 84 2 dos pesquisadores brasilei rostitulados naquele per odo E quen
425. ntropologia a pol tica e a sociologia em conjunto e as letras e a lingu stica em conjunto Al m da observa o de que o aumento da idade m dia ao doutorar se universal para as reas examinadas o exame dos dados mostra o que pare cem ser tr s padr es 1 no primeiro a frequ ncia dos pesquisadores dou torados com 40 anos e mais n o ultrapassa 20 na d cada de 90 e isto PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 135 ocorre com a f sica a bioqu mica a gen tica e as duas engenharias 2 no segundo padr o correspondente as reas mais aplicadas e profissionais exemplificadas aqui pela medicina o direito e a economia os pesquisa dores doutorados com 40 anos e mais na d cada de 90 situam se em torno a 40 3 o terceiro padr o representado pelas humanidades e a a pro por o de pesquisadores doutorados com 40 anos e mais na d cada de 90 s o sempre mais da metade chegando a dois ter os na educa o PESQUISADORES SEGUNDO A GRANDE REA E REA DO CONHECIMENTO DE ATUA O A distribui o dos pesquisadores pelas grandes reas do conheci mento mostrada na tabela 8 n o obedece apenas ao tamanho atual das mesmas em termos de pesquisadores e grupos parecendo responder tam b m a raz es hist ricas e epistemol gicas As ci ncias exatas e da terra e as ci ncias biol gicas s o no Brasil as mais antigas em termos hist rico institucionais Da mesma forma consti tuem o centro daquilo que St
426. ntudo a l gica centrava se quase exdu sivamente na unidade federativa n o articulando as a es propostas em sua l gica com a determinada pela articula o econ mico social do pa s e da regi o Isso pode ser observado na tentativa j mencionada de estruturar os chamados Sistemas Estaduais de C amp T iniciada em 1980 que durante Uma an lise mais detalhada pode ser encontrada em Sics e Silva 1990 26 A B Sicsu amp J P R Lima toda a d cada apareceu mais como uma iniciativa do Governo Federal do que como necessidade dos pr prios Estados Diante dessas avalia es o Governo Federal chama a si esta respon sabilidade e procura criar estruturas que pudessem articular um projeto nacional de desenvolvimento na rea de C amp T incorporando as especifici dades do desenvolvimento s cio econ mico de diferentes regi es do Pa s Assim o CN Pq criou no in cio dos anos 80 uma rede de Ag ncias Regio naise a FINEP um pouco mais adiante reestruturou suas representa es para assumirem a fun o de articuladoras de a es regionais procuran do deixar de ser meros balc es de informa es e encaminhamento de processos O pensar das estruturas e do desenvolvimento regional toma grande impulso a partir da Constitui o de 1988 que define mecanismos incen tivadores cria o de ag ncias estaduais de fomento ci ncia e tecnolo gia as conhecidas Funda es de Amparo Pesquisa FAPs Duran
427. o desse modo fundamental a participa o desses setores em todas as etapas de constitui o e opera o do Fundo Setorial Prev se a participa o desse modo das seguintes institui es Entidades N o G overnamentais ABRH ABAS ABES ABID AESB ASSEMAE Sociedade de Limnologia Associa o de M eteorologia ONGs etc Ind stria da gua Empresas de gua e saneamento empresas fornecedoras de equipamentos servi os e insumos Empresas Consultoras de Engenharia estudos e projetos na rea de recursos h dricos Ind stria da Constru o Civil que atuam nas diferentes reas do setor de recursos h dricos Ind strias de Equipamentos empresas que fabricam equipamen tos para monitoramento e aproveitamento da gua turbinas aspersores equipamento sanit rio etc Empresas de Energia El trica empresas de produ o transmiss o e distribui o Empresas de Navega o transporte fluvial e lacustre Empresas e Associa es A groindustriais e A grossilvopastoris que atuam em especial com recurso irriga o 3 4 COOPERA O INTERNACIONAL Atualmente em n vel de ci ncia e tecnologia o Brasil possui conv nios de pesquisas com diferentes entidades similares no mundo por meio de programas da CAPES CN Pq e outros coopera es internacionais Esses projetos envolvem grupos de pesquisa espec ficos de univer sidades e centros de pesquisa ou entidades p blicas Existem tamb m projetos de maio
428. o incluindo brainstorming defini o de prio ridades identifica o de for as direcionadoras an lises multi crit rios constru o de cen rios extrapola o de tend ncias rvores de relev n cia m todo Delphi confer ncias e din micas de grupos entre outras No Brasil entre outros m todos j conhecidos e utilizados o processo de plataforma tecnol gica vem logrando grande popularidade como ins trumento de planejamento das atividades de C amp T Considerando que o processo de plataformas envolve a comunica o e negocia o dos atores de determinados setores econ micos objetivando identificar e solucio nar quest es dependentes de tecnologia pode se atribuir a este processo uma natureza prospectiva As diferentes metodologias de prospec o a serem adotadas para cada Fundo Setorial dever o ser selecionadas conforme as necessidades espec ficas de cada setor e dever o buscar identificar os principais garga los e oportunidades das cadeias produtivas com vistas supera o das dificuldades inerentes ao setor bem como procurar definir prioridades reas e temas estrat gicos que possam contribuir para o aumento da den sidade tecnol gica de nossos produtos processos e servi os frente aos pa ses desenvolvidos e principais oligop lios mundiais 7 6 MECANISMOS DE ACOMPANHAMENTO E AVALIA O O CT HIDRO implementar suas a es por meio de um conjunto amplo e flex vel de mecanismos de apoio execu
429. o os gastos com petr leo representaram 22 7 dos dis p ndios totais com importa es em 1999 O setor de maior crescimento no pa s em 2000foi a ind stria 5 01 com destaque para o subgrupo da ind stria extrativa mineral 11 48 O crescimento m dio anual da minera o nos ltimos cinco anos atingiu 38 2 O IBGE estima que o Setor M ineral gera 230 mil empregos diretos e da ordem de 5 milh es de empregos indiretos Segundo Maron e Neves 1999 foram identificadas 2010 empresas de minera o no pa s com produ o registrada distribu das segundo o porte o valor da produ o e o n mero de empregados conforme o qua dro abaixo 248 Fundo Setorial Mineral Quadro 1 Classifica o das Empresas de Minera o 1995 Constata se pois que o valor total da produ o das empresas de minera o brasileiras foi em 1995 da ordem de US 7 8 bilh es ano sendo que as grandes empresas s o respons veis por 81 deste valor as m dias por 14 e as pequenas por 5 Em termos de empregos gerados as gran des empresas respondem por 66 do total as m dias por 24 e as pe quenas por 10 2 2 ANTECEDENTES EM C amp T O presente diagn stico de P amp D e RH do Setor Mineral brasileiro envolve somente sub reas espec ficas das Geoci ncias e Tecnologia Mi neral sugeridas como pertencentes ao Setor Mineral geologia de suporte explora o mineral avalia o de distritos mineiros e modelagem de de p sitos minerais
430. o Ambiental repercuss o de determinada a o externa do homem sobre um ecossistema natural no que se refere s mudan as cau sadas no estado da fauna da flora dos aspectos antropol gicos dos as pectos sociais da geografia f sica e do patrim nio cultural na regi o geof sica compreendida por este ecossistema Institui es de Ensino Superior institui es mantenedoras de cur sos de gradua o ou p s gradua o reconhecidas pelo Minist rio da Edu ca o MEC conforme previsto no artigo 5 inciso IV da Lei n 9 991 de 24 de julho de 2000 Institui es de Pesquisa e D esenvolvimento institui es que rea lizam atividades de car ter Cient fico Tecnol gico Pesquisa Cient fica ou Desenvolvimento Tecnol gico reconhecidas pelo Minist rio da Ci n cia e Tecnologia MCT conforme previsto no artigo 5 inciso Ill da Lei n 9 991 de 24 de julho de 2000 Intensidade Energ tica raz o entre o consumo de eletriddade anual e o PIB em reais R expressa em kWh R Alguns ndices tais como efici ncia energ tica de aparelhos de ilumina o autom veis processos industriais entre outros refletem a intensidade energ tica de uma eco nomia Lei n 9 991 de 24 de julho de 2000 disp e sobre a realiza o de investimentos em pesquisa e desenvolvimento e em efici ncia energ tica por parte da empresas concession rias permission rias e autorizadas do setor el trico e estabelece a forma de arrecada o
431. o acesso s informa es de ci ncia e tecnologia fundamental para o exerc cio pleno da cidadania e portanto para o esta belecimento de uma democracia participativa onde grande parte da po pula o tenha de fato condi es de influir com conhecimento em deci s es e a es pol ticas ligadas C amp T Portanto n o podemos concordar que o comunicador social p blico limite se fun o de mero porta voz das a es dos agentes pol ticos a quem se reportam Devem transcender este papel apoiando e orientando os respons veis pela administra o no sentido de fazer o melhor uso poss vel dos mecanismos dispon veis para comunicar e reportar ao p blico as a es e decis es tomadas que n o podemos esquecer v o sempre repercutir na esfera p blica N o uma tarefa f cil e na esfera p blica brasileira poucos profis sionais t m conseguido desempenhar este papel norteado pelos princi pios mencionados acima com xito Ou por falta de vis o deste papal ou pelas dificuldades pol tico administrativas impostas por administra es ainda contaminadas por uma cultura autorit ria e pouco participativa legada por d cadas de governos autocr ticos M esmo as a es desempenhadas com sucesso de manter um tra balho eficaz de comunica o com o p blico na rea de C amp T dependem muito da combina o de administradores com a consci ncia do dever de prestar contas sociedade aliado ao trabalho de profissionais
432. o de um Modelo de Arcabou o Legal para Ci ncia Tecnologia e Inova o Caldas 2001 Gra as aos documentos referidos encomendados pelo Governo Fe deral MCT MME e elaborados em sua maior parte por grupos de pes quisadores e t cnicos representativos da comunidade t cnico cient fica do Setor Mineral nacional contou se com diagn sticos que permitiram elaborar o planejamento estrat gico preliminar com significativo respaldo A partir da proposta inicial elaborada pela Ger ncia do Fundo Setorial Mineral este documento recebeu valiosas contribui es ao seu aperfei oamento por interm dio de an lises cr ticas e sugest es de 21 especialistas de universidades empresas e institui es de governo com atua o no Setor Mineral mesa redonda com especialistas em lavra beneficiamento mineral e metalurgia extrativa mesa redonda composta por ge logos engenheiros de minas e economistas enfocando estrat gias de inser o de Pesquisa Desenvolvi mento e Inova o P amp D amp I na pequena empresa e workshop para an lise de documento proposta com a participa o de 52 pesquisadores t cnicos e gerentes dos setores empresarial gover namental e acad mico reuni es do grupo de gest o compartilhada do Fundo Setorial Mi neral com representantes do MCT MME PADCT FINEP e CNPq Em vista do exposto acredita se que as sugest es contidas no pre sente documento tenham sido suficientemente referendadas pelas co mu
433. o do pa s em absorver a id ia Ou seja antes mes mo de aprender a criar id ias um pa s precisa aprender a usar id ias Segundo Kim 1998 a tecnologia pode ser transferida para a empresa dom stica de pa ses estrangeiros ou via difus o local mas a habilidade para us la efetivamente n o Esta habilidade s pode ser adquirida com esfor o tecnol gico dom stico A capacita o de uma economia para usar id ias e posteriormente produzir id ias envolve investimento tanto em capital humano quanto f sico Assim podemos dividir a atua o do governo em duas vertentes 1 educa o gera o de capital humano e 2 infra estrutura cria o de centro de pesquisas rede de comunica o etc PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 73 EDUCA O A capacita o da m o de obra do pa s para absorver as novas id i as tecnologias depende sobretudo do n vel de educa o da popula o Como ressaltado em OECD 1999 na sociedade baseada no conheci mento os trabalhadores precisar o aprender e adquirir novas habilida des durante toda sua vida p 5 Quer dizer que o processo tornou se bem mais din mico de modo que aqueles pa ses cujos trabalhadores n o se mantiverem em constante aprendizado podem perder a capacidade de criar e mesmo absorver novas id ias e verem seu progresso tecnol gico diminuir A a o do governo nessa rea deve atingir todos os n veis de educa o b sica
434. o e manuten o de incentivos e legisla es que protejam a empresa contra a competi o Outra quest o que tamb m surge com frequ ncia nas discuss es de pol tica tecnol gica a extens o ou n o dos benef cios governamentais s empresas estrangeiras e ou suas filiadas Sharp e Pavitt 1993 ressaltam que a propriedade n o importante mas sim o aprendizado das pessoas envolvidas Desse modo deve se estender os incentivos s empresas es trangeiras O importante que a m o de obra dom stica ganhe qualifi ca o e aprenda a usar e a criar id ias Os autores defendem a imposi o de requerimento de conte do local nos investimentos diretos como for ma de gerar m o de obra qualificada A montagem pura e simples de produtos domesticamente n o proporciona aprendizado de maneira sig nificativa Kim 1998 apresenta uma vis o semelhante embora seja bem mais c tico com rela o aos ganhos proporcionados por investimentos diretos ou licenciamentos estrangeiros Segundo Kim a experi ncia sul coreana mostra que investimentos diretos estrangeiros ou joint ventures n o s o necessariamente um caminho efetivo para se adquirir tecnologia estran geira Tais mecanismos podem levar a conflitos de interesse e depend n cia externa sendo importante que as empresas dom sticas mantenham independ ncia administrativa e em suas decis es de investimento Em suma a quest o que se coloca como conseguir transferir ca pacida
435. o econ mica de dep sitos de classe internacio nal tamb m a regi o com menor conhecimento geol gico do Planeta sem o qual as empresas de explora o mineral n o possuem elementos suficientes para a tomada de decis o de onde fazer seus investimentos de prospec o com risco aceit vel Por outro lado a compet ncia de P amp D amp no Setor Mineral instalada na Amaz nia na pr tica limitada UFPA est muito aqu m das necessi dades de projetos de P amp D necess rios para conferir regi o um m nimo de conhecimento geol gico que d suporte explora o mineral na regi o Da o desafio amaz nico constituir se em desafio nacional Para enfrent lo torna se imperioso e urgente mobilizar toda a comunidade t cnico cient fica brasileira Consciente da potencialidade mineral da Amaz nia a Ag ncia para o Desenvolvimento Tecnol gico da Ind stria Mineral Brasileira ADIMB valendo se da oferta de apoio a plataformas feita pelo PADCT CDT en PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 263 caminhou ao referido programa proposta segundo crit rios e metodologias pr estabelecidos que logrou obter o primeiro lugar entre todas as pro postas de plataformas submetidas ao PADCT no edital de 1998 Do elaborado planejamento estrat gico sinerg tico governo empre sa universidade executado pela Plataforma participaram 163 profissio nais incluindo diretores gerentes de empresas pesquisadores e t cnicos l
436. o em distritos mineiros e de ino va es tecnol gicas nas empresas Ocupa o pela descoberta de novas jazidas de reas nvias e consequentemente atenua o dos desequil brios regionais maior integra o universidade empresa governo por meio de pro jetos cooperativos articula o ordenada com outras reas do Governo Federal em especial com o MME e MMA fortalecimento das pequenas e m dias empresas atrav s do apoio cient fico tecnol gico a adapta es e inova es e do est mulo ao empreendedorismo estudos e projetos demonstrativos visando a otimiza o de pro cessos e promo o de aproveitamento de rejeitos de minas lavra beneficiamento e metalurgia extrativa aumento da capacita o dos laborat rios nacionais de P amp D amp I em lavra beneficiamento mineral e metalurgia extrativa por meio de parceri as universidade empresa est mulo instala o no Brasil de centros de P amp D amp I de empre sas estrangeiras coopera o com planos e programas de desenvolvimento de C amp T de outros pa ses adensamento de cadeias produtivas e estimula o de clusters Capacita o continuada no mais alto n vel de pessoal do Setor Mineral nas reas governamental empresarial e acad mica 7 MECANISMOS DE PROSPEC O AVALIA O E DIFUS O 7 1 SSTEMA DE INFORMA ES GERENCIAIS Osfundos setoriais prev em a implementa o de modelo de gest o que garanta grande agilidade transpar
437. o mar amea ar reas costeiras de baixa altitude e ecossistemas de pequenas ilhas S o muitos assim os desafios em C amp T ainda mais porque em v rios pa ses entre eles o Brasil os recursos h dricos superficiais e subterr neos deterioram se rapidamente tanto em quantidade como em qualida de pelas m ltiplas atividades humanas que se desenvolvem em grande intensidade Uma r pida avalia o da quest o da gua no Brasil e no mundo permite antever que os principais desafios de C amp T relacionam se busca de solu es sustent veis para problemas de escassez de gua excesso de gua deteriora o da qualidade da gua percep o inadequada de gerentes e do p blico em geral sobre a gravidade da quest o da gua 274 Fundo Setorial de Recursos Hidricos fragmenta o e dispers o das a es de gerenciamento dos recur sos h dricos fontes de financiamento insuficientes para a resolu o dos proble mas relativos aos recursos h dricos amea a seguran a e paz devido aos poss veis conflitos em rios compartilhados por mais de um pa s perspectivas de mudan as clim ticas na Terra que afetar o a dis tribui o e a disponibilidade de gua 1 2 ANTECEDENTES EM CI NCIA E TECNOLOGIA At a d cada de 70 do s culo XX os aspectos t cnico cient ficos de recursos h dricos eram respondidos isoladamente por engenheiros ci vis quando setratava de construir uma barragem u
438. o tecnol gica comum se deparar com demandas setoriais A interven o direta do go verno deve ser feita de maneira geral horizontal sem envolver escolhas de setores estrat gicos As experi ncias dessas pol ticas intervencionistas para promover principalmente grandes empresas campeas nacionais que tenham sido consideradas estrat gicas ou ind strias chaves n o fo ram na maioria das vezes muito vitoriosas Sharp e Pavitt 1993 p 133 O uso de pol tica setor espec fica tem em geral o efeito de criar monop lios ou setores muito concentrados como j discutido anteriormente com pouco incentivo em inovar Uma pol tica limitada a alguns setores pro porciona um ganho via externalidade inferior Por m no caso em que se julgar necess rio apoiar a moderniza o de um setor espec fico da economia deve se definir um limite m ximo de tempo para a manuten o do apoio Tal limite de tempo n o deve ser prorrogado sob o risco de se ver anulado o poder de incentivo efici n PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 7T cia e busca efetiva pela moderniza o proporcionada pela amea a da competi o As pol ticas flex veis trazem o custo adicional de incentivar o desvio de recursos produtivos para atividades de rent seeking Ou seja tais pol ticas estimulam as empresas a procurarem aumentar seus lucros n o inovando mas atrav s da influ ncia sobre o governo no que diz res peito imposi
439. obre o meio ambiente de forma que a sustentabilidade dos modelos de desenvolvi mento coloca se hoje como um s rio desafio da humanidade Isto requer novas orienta es para os esfor os de crescimento econ mico e de avan o do conhecimento cient fico tecnol gico levando em conta princ pios como o de sustentabilidade ambiental al m da inclus o equidade e coe s o social e princ pios de car ter tico A prote o do capital natural ganha nova relev ncia estrat gica devido sua import ncia para o equil brio ecol gico planet rio e como mat ria prima para as tecnologias avan adas Este o caso da biodiversi dade a qual apresenta amplo potencial para o Brasil Ela pode vir a tor nar se uma vantagem comparativa do pa s no mbito da geopol tica glo bal considerando sua ampla disponibilidade de recursos biogen ticos a tradi o de sua ci ncia na rea biol gica al m do acervo de conhecimen tos tradicionais acumulados pelas popula es locais e pertinentes para o acesso e as aplica es dessa biodiversidade M as a import ncia ecol gica e econ mica das reservas biogen ticas existentes no Brasil s far da biodiversidade uma quest o de fato estrat gica caso o Pa s capacite se a tomar a dianteira nessa rea tratando a n o como um nus mas como uma oportunidade Para isso no entanto o Estado brasileiro tem como desafio tratar de forma integrada as quest es ambientais e cientifico tecnol gicas den
440. ocu mentos Diretrizes Gerais Manual Operativo Plano Anual de Investi mentos 268 Fundo Setorial Mineral Esses mecanismos visam promover as a es do Fundo junto socie dade bem como garantir a maior transpar ncia das mesmas nos segmen tos parceiros envolvidos na implementa o execu o e avalia o destas a es A Ger ncia do Fundo Setorial M ineral agradece a colabora o das pessoas abaixo que participaram nas civersas fases de elabora o do documento Aldo Pinheiro PADCT MCT Andres Trancoso Vilas CT Hidro Ant nio Eduardo Clark Peres UFMG Ant nio J Junqueira Botelho MCT Armando lvares Cordeiro DOCERES CVRD Augustinho Rigoti UFPR Augusto W P Martins CETEM Augusto C sar B Pires UnB Benedito Waldir Ramos ADIMB Carlos A Ramos Neves DNPM C sar Ferreira Filho UnB Cid Chiodi Filho Consultor Cl udio B Cavalcanti RTZ Cl udio G Porto UFRJ Cl udio L Lopes Pinto UFMG Dalai Maria dos Santos CGEE D cio S Casadei Casadei Eng Ltda Douglas Arantes Arantes e Associados Eduardo Vale Bamburra Ltda Elmer Prata Salom o GEOS Ltda Elp dio dos Reis Filho Consultor Fernando C A da Silva UFRN Fernando Freitas Lins CETEM Fernando S Souto CETEM Gilberto Dias Calaes CON DET Gildo S C de Albuquer que CT Mineral Hardy Jost ADIMB H dito S Henriques IBGE caro Vitorelo INPE Jair Carlos Koppe UFRGS Jo o A Branquinho Votorantim
441. odo 13 cientistas teriam recebido US 156 mil por cartas e artigos que questionavam o relat rio da Enviromental Protection Agency EPA de 1993 Os registros de pagamento de centis tas estavam entre as milhares de p ginas do processo em que o Estado tentou reaver dinheiro gasto no tratamento de doen as relacionadas ao cigarro 7 Ainda em 1998 o jornal O Estado deS Paulo informava que no Estado de Minnesota estava sendo instaurado um processo contra a empresa por ter aconselhado sigilo para descobertas sobre os preju zos causados pela nicotina Diz o lead da mat ria assinada por Saundra Torry do The Washington Post A Philip Morris gigante da ind stria do ci garro tra ou a estrat gia de ocultar do governo os estudos sobre os efei tos prejudiciais do fumo ao organismo quinze anos antes de a Drug and Food Administration FDA adotar a controvertida medida de regulamen tar os cigarros O documento um em meio a uma ampla s rie de pa p is lidos na Suprema Corte discute a estrat gia legal tra ada pela com panhia para ocultar pesquisas que pudessem favorecer as tentativas de transferir a regulamenta o do tabaco para a FDA orgao que de acordo com o documento tem como se sabe interesses e poderes opostos aos da ind stria 8 Este ano o jornal Valor Econ mico em reportagens espe ciais mostrou reproduzindo documentos da empresa que cientistas de importantes universidades brasileiras haviam integrado uma
442. ogia empregada e produzir progn sticos em rela o aos objetivos propostos Capacita o de Recursos H umanos atividades de qualifica o de recursos humanos n o regulamentadas pelo Minist rio da Educa o MEC tais como treinamentos est gios e interc mbio t cnico cient fico palestras entre outras Certifica o T cnica emiss o de certificado ou selo atestando que determinado equipamento sistema ou processo est em conformidade com a norma t cnica competente 234 Fundo Setorial de Energia El trica Ci ncia e Tecnologia C amp T s o atividades relacionadas investi ga o cient fica de processos ou teorias b sicas ou ao desenvolvimento de tecnologias b sicas com potencial para aplica o em atividades do se tor el trico Centro de G est o e Estudos Estrat gicos CG EE ag ncia incum bida de realizar os trabalhos de prospec o planejamento gest o e acom panhamento dos Fundos Setoriais buscando qualidade e controle nos seus gastos O CGEE atua em colabora o com os Comit s Gestores dos Fundos Setoriais e ag ncias como a FIN EP eo CNPq Conselho Nacional de Pol tica Energ tica CNPE rg o criado pela Lei n 9 478 de 6 de agosto de 1997 com a finalidade de assessorar o Presidente da Rep blica para a formula o de pol ticas e diretrizes de energia de forma a promover o aproveitamento racional dos recursos energ ticos do pa s Integram o CNPE o Ministro de Estado de Minas e Energ
443. okes denomina o Quadrante de Bohr no sentido de nelas estar contida boa parte da reflex o cient fica que visa ex clusivamente o avan o do conhecimento e que costuma tamb m ser cha mada de pesquisa fundamental Essas duas caracter sticas s o provavel mente respons veis pelo maior n mero de doutores como indicador da maior exig ncia de qualifica o formal de seus pesquisadores Cabe di zer que ambas s o tamb m as grandes reas mais tituladas isto que possuem a maior propor o de doutores no conjunto de pesquisadores de cada rea Vale a pena um coment rio sobre as engenharias que no Brasil possuem um componente fortemente acad mico no sentido de que sua pesquisa em termos proporcionais est muito mais concentrada em universi dades do que em empresas e institutos de pesquisa tecnol gica quando comparada com os pa ses l deres em termos de C amp T A exist ncia de grandes concentrados de grupos de pesquisa em institui es como a UFRJ Unicamp UFSC PUC RJ USP e algumas outras explica o grande n mero de doutores A distribui o dos doutores segundo as reas do conhecimento mostrada na tabela 9 Aqui o tamanho das reas n mero de grupos e pesquisadores em geral possui um papel maior na explica o do padr o apresentado Medicina educa o e agronomia s o reas muito grandes em termos de pesquisadores e grupos mesmo que a propor o de douto res n o seja das maiores F sic
444. ol gica que vai desde arquitetura e constru o de pr dios at os mais diversos equipamentos el tricos utilizados nos diferentes setores da soci edade Estas caracter sticas tornam o Setor de Energia El trica uma rea de atua o multidisciplinar que requer a colabora o cont nua de com pet ncias interinstitucionais Todos esses elementos devem ser objetos de maior investimento e inova o portanto necess rio estimular tam b m o desenvolvimento de tecnologias de uso da eletricidade que priorizem os altos n veis de efici ncia Al m disso o mesmo deve ser ob servado com rela o qualidade da Energia El trica produzida e consumida A aplica o de recursos do CT ENERG dever contemplar reas onde os benef cios ser o maiores e mais r pidos para a sociedade seja em termos de tecnologias para a gera o transmiss o e distribui o ou em tecnologias para atender o uso final DIVERSIDADE DE FONTES DE GERA O DE ELETRICIDADE O pa s tem uma estrutura de produ o de eletricidade baseada fun damentalmente na hidroeletricidade Figura 2 Al m de continuar a de senvolver a compet ncia tecnol gica nacional em hidroeletricidade es pecialmente reconhecida a necessidade de se diversificar a matriz energ tica aumentando a participa o de outras fontes para a gera o de eletricidade A diversifica o de fontes de gera o n o se restringe ao desenvol vimento de novas tecnologias exige tamb
445. ol tica cient fica mudou de dire o nesta poca meados dos anos 60 a meados dos anos 70 A ci ncia deixou de ser vista como motor do progresso para ser encarada como uma solu o para os problemas econ micos e sociais 6j A Holbrook 1992a PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 111 na pesquisa Emergiu ent o uma necessidade de monitorar n o apenas os inputs mas tamb m os outputs o que levou ao desenvolvimen to de novos indicadores cient ficos Estreitamente ligada a esta nova vis o sobre o papel da C amp T na consecu o de objetivos econ micos e sociais houve uma reestrutura o institucional do aparato governamental dedicado pol tica para o setor medida que maior nfase foi colocada no ambiente econ mico geral que afeta a mudan a t cnica e o processo de inova o os minist rios econ micos passaram a ter maior responsabilidade sobre as quest es relativas C amp T embora alguns pa ses tenham criado minist rios espec ficos para este fim Qualquer que tenha sido a solu o encontrada no n vel nacional a burocracia estatal respons vel pela pol tica de C amp T foi consideravelmente fortalecida em todos os pa ses Como decorr ncia a administra o p blica come ou a ter maior interesse nos resultados de P amp D e na sua dissemina o dando lugar ao aparecimento de servi os t cnicos e cient ficos entre os quais o de compila o de estat sticas d
446. olvimento de conjuntos de indica 228 Fundo Setorial de Energia El trica dores como por exemplo de esfor o de resultados de desempenho de tend ncias e de competitividade Dada a diversidade dos mecanismos e instrumentos de apoio de ver o ser definidos crit rios diferenciados para avalia o e acompanha mento das diferentes a es especialmente considerando que tais a es dever o ser acompanhadas e avaliadas em estreita coopera o com as ag ncias respons veis pela execu o dos programas e projetos o CNPg a FINEP as Funda es Estaduais de Apoio a Pesquisa as Secretarias de C amp T dos Estados etc o que torna a a o complexa e multifacetada Al m disso estas a es necessitam de um criterioso processo de an lise de seus impactos sociais econ micos e ambientais bem como da avalia o das estrat gias adotadas a fim de permitir que sejam feitas cor re es de rumos e promovida a transpar ncia e a efic cia do sistema de gest o adotado MECANISMOS DE DIVULGA O E DIFUS O O Centro de Gest o e Estudos Estrat gicos CGEE unidade res pons vel pelo gerenciamento estrat gico das a es de ci ncia etecnologia e de Pesquisa e Desenvolvimento Cient fico no mbito dos diferentes Fundos buscar implementar bancos de dados setoriais para fins de mapeamento e conhecimento dos atores e institui es relacionados a cada setor de modo a permitir ampla divulga o e difus o das estrat gias e a
447. om discuss o dos interessados no ambito de comit s e associa es de bacias O Cear que possui reduzida disponibilidade h drica durante a estiagem tem apresentado solu es criativas para os conflitos de uso nas reas de baixa disponibilidade sazo nal D esenvolvimento Urbano o Brasil apresenta cerca de 80 da po pula o em reas urbanas Nos estados mais industrializados esses n meros chegam vizinhan a de 90 Devido a essa grande concentra o urbana v rios conflitos e problemas t m ocorrido tais como degrada o ambiental dos mananciais aumento do risco das reas de abastecimento com a polui o org nica e qu mica contamina o dos rios por esgotos dom stico industrial e pluvial enchente urbana gerada pela inadequada ocupa o do espa o e pelo gerenciamento equivocado da drenagem ur bana falta de coleta e disposi o do lixo urbano etc Esses processos ocorrem entre outros fatores porque os municipi os n o possuem capacidade institucional e econ mica para administrar o problema enquanto os estados e a Uni o se acham distantes para buscar uma solu o gerencial adequada de apoio aos munic pios Cada um dos problemas citados tratado de forma isolada sem busca de um planeja mento preventivo ou mesmo de uma solu o curativa desses processos Como consequ ncia observam se perdas de vidas humanas preju zos econ micos forte degrada o da qualidade de vida com retorno de do en as de
448. omendas para uso e manuten o da titula o da propriedade com o Governo encomendas de prot tipo para coloca o dos produtos no merca do em car ter competitivo sem exclusividade detendo o governo parti cipa o nos direitos de propriedade royalties Assim em casos excepcionais alguns projetos podem ser encomen dados em fun o do seu car ter estrat gico da sua prioridade tem tica e da excel ncia e compet ncia espec fica do grupo de pesquisa que ir desenvolv los Os crit rios de financiamento dos projetos encomenda dos dever o ser negociados caso a caso PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 233 G LOSS RIO Este gloss rio apresenta defini es para efeito da implementa o do Plano Nacional de Ci ncia e Tecnologia do Setor de Energia El trica Estas defini es est o baseadas na Lei n 9 991 00 no Decreto n 3 867 01 e no entendimento geral dos diversos segmentos do setor el trico A dapta o Tecnol gica atividades sistem ticas definidas a partir de conhecimentos de processos ou t cnicas preexistentes gerando a viabi lidade t cnica e funcional ou aperfei oamento de produtos processos e servi os adequados s circunst ncias espec ficas do setor el trico nacional Ag ncia Nacional de Energia El trica ANEEL autarquia em re gime especial vinculada ao Minist rio de Minas e Energia foi criada pela Le n 9 427 de 26 de dezembro de 1996 Tem como atribui es regul
449. omo substitutos Sao profissionais que embora possuam contratos detrabalho regidos pela CLT n o podem ser enquadrados como detentores de uma rela o est vel de trabalho Infelizmente o curr culo Lattes coloca os que possuem contratos regidos pela CLT na mesma categoria daqueles cujas rela es Tabela 2 Percentual de doutores pesquisadores por tipo de v nculo segundo o ano detitula o Fonte Plataforma Lattes 1 Bolsista Colaborador Professor entre outros Inclu do 1 pesquisador SP CLT do ano 2001 PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 127 de trabalho s o regidas pelo RJU ou outros regimes de estabilidade Em consequ ncia torna se imposs vel fazer a discrimina o entre aquelas duas situa es No entanto a alta percentagem de pesquisadores com v nculo est vel apresentada n o deve estar longe da realidade porque apenas uma propor o pequena de substitutos possui o t tulo de doutor e uma parcela ainda menor realiza atividades de pesquisa PESQUISADORES SEGUNDO O ANO DE TITULA O A distribui o dos pesquisadores segundo o ano em que se douto raram est na tabela 3 e no gr fico 1 Neles pode ser verificada a explo s o dos doutorados na d cada de 90 e surpreendente que quase dois ter os dos pesquisadores hoje em atividade no pa s tenham obtido seu doutorado nesses dez anos E que quase 40 dos pesquisadores em ativi dade possa ser classificado como rec m doutor at c
450. omo seguin Frame 1985 p 120 120 L a Velho do uma l gica interna pr pria isolada da sociedade em que ocorre N es tas circunst ncias era de se esperar que apenas os iniciados pudessem decidir sobre os rumos da ci ncia atrav s da forma o do consenso A nova filosofia e sociologia da ci ncia argumentam por sua vez que o consenso entre os cientistas negociado que outros segmentos da socie dade participam da constru o do pr prio enunciado da ci ncia comu nidadestransepist micas actor network tradu o do discurso etc N es tas circunst ncias ainda tem sentido deixar o julgamento da ci ncia e aloca o de recursos para pesquisa exdusivamente nas m os dos pr pri os praticantes desta atividade Os estudos referidos acima s o apenas exemplos de quest es que necessitam ser elucidadas para que se possa estabelecer um sistema de indicadores de C amp T til e relevante para a tomada de decis o Sem d vi da uma tarefa bastante dif cil colocar estes novos conceitos em pr tica isto operacionalizar esta nova vis o de C amp T na forma de indicadores em institui es que ainda refletem a vis o tradicional de conhecimento cient fico e de sua rela o com a sociedade contida nos livros textos Ademais tem se plena consci ncia que a tarefa de planejar acom panhar e avaliar as atividades de C amp T no pa s n o pode parar at que o sistema ideal de indicadores seja produzido com base
451. ompetitividade e a conquista de mercados o setor produtivo foi assumindo o papel de executor das pesquisas e do seu financiamento e hoje a sua participa o se aproxima dos 75 isto do perfil t pico dos pa ses j desenvolvidos e l deres do processo inovativo Esse papel dos institutos ligados ao setor produtivo mereceria uma an lise mais sistem tica e profunda pois estamos diante da cria o de novas fontes de financiamento pesquisa em nosso pa s os chamados fundos setoriais mas tendendo a incorrer nos mesmos erros de aplica o do modelo linear de pesquisa como vere mos mais adiante TAIWAN H mais dificuldades de obter dados sobre Taiwan porque devido a quest es pol ticas o seu estado de pa s n o est estabelecido em muitos foros como o OECD e outros Assim as fontes poss veis se restringem bem como os per odos dificultando a an lise estat stica Por dispor se de um curto per odo apenas de 1981 e 1986 a 1998 o ajuste exponencial perdeu significa o optando se por calcular a m dia geom trica das ta xas anuais e usar o mesmo deflator Essas taxas para o PIB e para o com ponente do setor produtivo do DPD est o apresentadas no quadro 13 Quadro 13 PIB e DPD recursos do setor produtivo de Taiwan nos anos 1966 a 1998 7 Tawan PIE 421 a 1598 Taiwan DFD R nisus do Sur Fio doliso Taxa m dz arua celasionade 4 Tarz m dia anua defecirada 16310938 122 USA Lilh s values ou enles a E
452. omplexo Portu rio do Pec m que para sua efetiva implanta o depende da ades o de parcei ros industriais A dificuldade das ades es segundo os entrevistados tem sua origem em diversos fatores como a falta de infra estrutura adequa da a necessidade de uma preocupa o efetiva com a viabilidade econ mica do projeto e a necessidade de estruturar o Estado para um projeto exportador Al m desse projeto outros estruturadores est o sendo pensados ou j em fase de implanta o como o da Refinaria de Petr leo o de uma Usina Sider rgica e o de um Complexo de Energias Alternativas Em to dos eles h uma preocupa o em adequar a infra estrutura cient fica e tecnol gica com as necessidades dos projetos O Projeto Caminho das guas que permite melhor gerenciamento dos recursos h dricos reduzindo perdas por evapora o e fazendo che gar gua onde h defici ncias fortes outro projeto estruturador de grande import ncia para a agricultura bem como o PROCEAGRI Programa Cearense de Agricultura Irrigada As parcerias hoje entre o governo do Estado e a iniciativa privada est o na rea t xtil na plataforma do caju na ind stria metal mec nica e na constru o civil com o programa INOVACOM A Secretaria de Ci n cia e Tecnologia mant m ainda os centros vocacionais tecnol gicos e os centros de ensino tecnol gico com nfase na prepara o de pessoal qua lificado para p los produtores de diferentes regi es do Es
453. ontribuir de forma efetiva com a forma o de uma cultura cient fica no Pa s REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS LASSWELL Harold D A estrutura e a fun o da comunica o na sociedade In Comunica o e Ind stria Cultural Cohn Gabriel org S o Paulo Companhia Editora Nacional 1978 1 BAGDIKIAN Ben H The Media Monopoly Tradu o da autora Boston Beacon Press 1992 p 179 2 Op cit p 180 208 Fabiola de Oliveira OLIVEIRA Fab ola de P ublicCommunication Systems of Brazil s Institutions for Science and Technology Analysis of their Efficiency and Results In MELLO Jos Mar ques de editor Communication for a New World Brazilian Perspectives Papers presented by Brazilian researchersto the XVII IAM CR Scientific Conference Guaruj 1992 S o Paulo Escola de Comunica es e Artes Universidade de S o Paulo 1993 BRASIL Minist rio da Ci ncia e Tecnologia Conselho Nacional de Desenvol vimento Cient fico e Tecnol gico Museu de Astronomia e Ci ncias Afins O qu o brasileiro pensa da Ci ncia e Tecnologia A imagem da Ci ncia e da Tecnologia junto popula o urbana brasileira Pesquisa realizada pelo Instituto Gallup de Opini o P blica Rio deJaneiro MAST 1987 MOREL Regina L cia deM oraes Ci ncia e estado a pol tica cient fica no Brasil S o Paulo T A Queiroz 1979 SCHWARTZ Joseph O momento criativo mito e aliena o na ci ncia moder na Trad Thelma M dici Nobrega S o P
454. or Mineral brasileiro Descompasso no tempo de tomada de decis es libera o de recursos e execu o de projetos entre empresas por um lado e governo universidadade por outro Car ncia de n mero adequado de pesquisadores Car ncia de n mero adequado de pesquisadores e t cnicos de apoio nas institui es nacionais de pesquisa do Setor Mineral dedicados exclusivamente a projetos de P amp D Fundo Setorial Mineral Difundir entre o empresariado nacional os diversos aspectos t cnicos econ micos e comerciais praticados relativos sua rea de produ o visando certifica o que possibilita maior competitividade ao produto Alocar aos projetos estrat gicos bolsas de desenvolvimento tecnol gico industrial DTI de rec m doutor RD de pesquisador visitante PV e de apoio t cnico AT Incentivar pesquisas no sentido do aproveitamento dos rejeitos dos garimpos e da minimiza o remedia o dos danos ambientais Apoio t cnico cientifico a projetos de aproveitamento de pequenos dep sitos minerais Promover a aproxima o governo empresa com vistas ao planejamento e execu o conjunta de projetos de P amp D Apoiar prioritariamente iniciativas de P amp D que potencializem a transforma o de id ias e inova es em produtos Atender a demanda espont nea balc o para projetos de P amp D de elevado car ter cient fico e potencial inovador Acelerar o tempo de tomada de decis es e de libe
455. or do crescimento econ mico A import ncia da inova o ou do progresso tecnol gico a ela ine rente tem sido retratada te rica e empiricamente h v rios anos N as pri meiras d cadas do s culo XX Joseph Schumpeter advogou a import n cia do processo de inova o para o crescimento do produto Schumpeter 1982 Em meados do s culo Robert Solow publicou dois artigos origi nais seminal que serviram de base para a teoria do crescimento econ mico Solow 1956 1957 No primeiro artigo Solow apresenta um mode lo te rico que sustenta o fato de que sem progresso tecnol gico n o h crescimento sustentado do produto per capita No segundo artigo um exerc cio emp rico ele mostra que o progresso tecnol gico foi o maior respons vel pelo crescimento da economia norte americana No entanto Solow n o conseguiu explicar o que levava ao progresso tecnol gico Durante a segunda metade da d cada de 1980 Paul Romer reescre veu a teoria do crescimento econ mico incorporando a inova o tecnol gica ou em suas palavras a produ o de id ias como o principal motor do crescimento Romer 1987 1990 e 1993 Quando fala em id ias Romer se refere desde novas maneiras de se produzir um mesmo bem at a cria o de um novo bem Em ambos os casos a nova id ia combina de uma nova maneira os recursos de produ o existente de modo a produ zir uma maior quantidade de um bem ou de tipos de bens Em suma a cria o e mais pre
456. oramento Is T d E a A da Ta g FE Ta iT z L u At 1969 1970 1979 1980 1989 1990 2000 Ano de doutoramento BAt 29 030a39 040a49 m 50 e mais O aumento da idade m dia ao doutorar se ocorre tanto nos que se doutoraram no exterior quanto nos que se doutoraram no pa s No en tanto a idade m dia ao doutorar se no exterior sempre menor do que a dos que se doutoram no pa s Os dados de idade ao doutorar se segundo o ano de doutoramento para os que se doutoraram no Brasil e no exteri or separadamente est o nos gr ficos 4 e 5 G r fico 4 Pesquisadores por idade de doutoramento no Brasil segundo o ano de doutoramento Lis Ta aim E ra k s nm T z TI ra e La DE EE fe Lo At 1969 1970 1979 1980 1989 1990 2000 Ano de doutoramento At 29 030a39 040a449 E 50e mai 134 R Guimar es R Louren o amp S Cosac G r fico 5 Pesquisadores por idade de doutoramento no exterior segundo o ano de doutoramento E a E km To T m nm e T Lam At 1969 1970 1979 1980 1989 1990 2000 Ano de doutoramento At 29 030 a 39 040 a 49 50 e mais A varia o da idade m dia ao doutorar se fun o tanto de caracte r sticas do processo de produ o de conhecimento em cada rea do conhe cimento quanto das rela es entre o mundo da ci ncia e a sociedade em g
457. ord University Press New York 1998 369p Reflex o Pressupostos do jornalismo de ci ncia tal como praticado no Brasil e suas repercuss es no modo da cobertura M nICA TEIXEIRA UMA VIS O DO DEBATE SOBRE AS RELA ES ENTRE A CI NCIA E O JORNALISMO Jornalismo sobre ci ncia jornalismo preciso diz lo porque no debate a respeito do assunto toda a aten o dos interessados concentra se no cient fico da express o jornalismo cient fico Nos encontros em que se discute o problema do jornalismo cient fico no Brasil o proble ma a qualidade da tradu o que jornalistas sem forma o em ci n cia oferecem dos complexos conte dos da produ o cient fica con tempor nea A quest o posta desta maneira engendra uma resposta que a reflete trata se ent o de aperfei oar o jornalista para que nos tor nemos capazes de reproduzir competentemente aquilo que o cientista julga ser apropri vel por um certo p blico leigo Para tanto pede se ao cientista que se disponha antes de mais nada por cidadania a descer de sua torre de marfim O jornalista deve esfor ar se em fazer do rido Saber que a ci ncia produz algo que interesse ao comum dos mortais para tanto perguntar pela utilidade de uma descoberta De seu lado o cientista suprir o pedido do jornalista buscando compara es prosai cas para descri es de fen menos que se marcam na ci ncia
458. orta o de menos de US 50 bilh es do nosso pa s com deficit de quase US 7 bilh es O xito coreano decorre diretamente da cria o de inova es tecnol gicas pr prias de elevada competitividade configurando uma tecnologia nacional e propiciando a amplia o de mercados essencial num mundo globalizado Esses valores ficam ainda mais expressivos quando se sabe que em 1966 a exporta o coreana era da ordem de nfimos US 40 milh es dezenas de vezes me nor do que a nossa exporta o naquela poca e o seu PIB per capita de apenas US 87 em valores correntes tamb m muito inferior ao nosso PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 97 Quadro 15 patentes outorgadas nos Estados Unidos Cor ia e ao Brasil 8 e n mero de pesquisadores coreanos 6 2 z GOREL Pemi uia do res Cota atentes Cutorgadas nos Estados Unidas Ka ER o AED g ops Elm Tiis i efe h y es Em SH FE EM a F Bm Cor ia 26 0 zo anc 2 E s Erasil 3 por zno rss pE dc coca IT Vemos que as patentes coreanas outorgadas no mercado americano estavam em um n vel abaixo do nosso no in cio da d cada dos anos oi tenta M as cresceram muito rapidamente fruto do foco do DPD em ino va o tecnol gica quadro que propiciou um excepcional retorno do in vestimento e o seu reinvestimento em P amp D realimentando o processo e dando sustentabilidade ao crescimento do PIB Em 2000 o n vel de pa tente
459. ortagem mais rica e mais bem informada Se o jornalista cobrindo ci n cia um bom jornalista n o se preocupem a qualidade da divulga o cientifica vir por si Resumo O artigo quer especificar a posi o do jornalista trabalhando em assuntos intitulados de ci ncia e tecnologia Elege como crit rio de distin o da posi o do jornalista sua atividade na busca do contradit rio perguntando pelos motivos da falha apa rente da regra na produ o jornal stica sobre ci ncia Aponta uma confus o entre a posi o do jornalista e as posi es dos outros envolvidos quando o assunto ci ncia e procura descrever alguns de seus efeitos na cobertura A bstract Thearticle discusses what isspecificto journalistsin charge of science and technology coverage Itstabilishesthe deliberate search for controversy asa distinctivefeature of journalists in therelationship to their sources of information asks why this conduct apparentely fails when science is the subject and show the impact of this failure to the quality of coverage A Autora M nica TEIXEIRA jornalista e a reportagem sua especialidade Em 1981 come ou sua carreira natelevis o como rep rter do programa Fant stico Em 1995 criou o SBT Rep rter que dirigiu at 1997 Trabalha atualmentena TV Cultura de S o Paulo onde realizou em 2001 a serie de programas Ci ncia e Inova o Caminhos da Riqueza e em 1999 a serie de document rios Genoma E
460. orte correla o entre pesquisadores e resultados 98 Roberto Nicolsky Quadro 16 evolu o do n mero de laborat rios de pesquisa em empresas industriais na Cor ia 9 COR IA Laborat rios de pesquisa em empresas DM PequenaseM dias 0 Grandes e i Ed e Laborat rios de pesquisa HaT EEE GRE 15g 1860 EF agd GB GEE O extraordin rio crescimento do n mero de pesquisadores decor reu da r pida expans o dos laborat rios de pesquisa das empresas indus triais como ilustrado no quadro 16 a uma taxa geom trica de 20 ao ano interessante notar que os laborat rios de empresas pequenas e m dias expandiram se ainda mais passando de pouco mais de 500 em 1990 representando algo mais que a metade para mais de 4 000 instala es em 1999 o que significou 83 do total Entretanto em 2000 a Sangsung foi o quarto patenteador no mercado americano apesar do pa s ser o oitavo atr s apenas de gigantes como a IBM americana e N EC e Canon japonesas COMPARA O COM TAIWAN Outro pa s emergente que exibe um extraordin rio impacto em seu processo de gera o pr pria de inova es Taiwan Defato este o quarto pa s atr s apenas dos Estados Unidos Jap o e Alemanha com mais de 3 das patentes do sistema americano metade da produ o da Alema nha com quase quatro vezes mais popula o e a sua taxa de crescimento exponencial extraordin ria 22 4 ao ano quadro 17 abaixo apenas
461. os a cursos de especializa o modulados de n vel internacional em temas estrat gicos e priorit rios em lavra beneficiamento mineral meta lurgia extrativa tecnologia ambiental em minera o e economia mineral b cursos de doutorado no pa s eno exterior em institui es selecio nadas e com tradi o em temas estrat gicos para o desenvolvimento cient fico tecnol gico da minera o do Brasil c cursos de atualiza o de curta dura o de n vel internacional em lavra beneficiamento mineral metalurgia extrativa cursos de integra o de conhecimentos para ge logos e engenheiros de minas meio ambiente na lavra economia mineral d est gios em minas e centros tecnol gicos de interesse estrat gi co no pa s e no exterior 5 1 3 Infra estrutura As a es ser o desenvolvidas objetivando a consolida o e a manu ten o de laborat rios e equipamentos bem como a instala o de novos laborat rios nacionais com equipamentos de ltima gera o 5 2 PROGRAMA MOBILIZADOR Algumas das car ncias do desenvolvimento do Setor Mineral re presentam desafios cuja solu o envolve a mobiliza o de amplos seg mentos da comunidade Uma dessas car ncias o Desenvolvimento M etodol gico para Explora o Mineral na Amaz nia EXMIN Amaz nia A Regi o Amaz nica que representa 60 do territ rio nacional considerada a ltima fronteira mineral do Planeta capaz de permitir a descoberta e a explora
462. os CGEE MCT Jo o Pratagil Pereira de Ara jo EMBRAPA Jo o Roberto Pinto CGEE MCT Jo o da Rocha Hirson CNPq Jo o Salles CPRM Jos Almir Cirilo ABRH Jos Edil Benedito ANA Jos Roberto Campos USP Lu s Cybis UFRGS Luis Fernando Vieira EMBRAPA Marcelo Giulian Marques UFRGS M rcio Benedito Baptista UFMG M rcio de Miranda Santos CGEE Maria Manuela Martins Alves Moreira SRH M MA M nica Porto USP Oscar Moraes Cordeiro Netto UnB Paulo Roberto Coelho EMBRAPA Rebecca Abers UnB N PP Ricardo Brito EMBRAPA Ricar do Franci UFES Rinaldo Pinheiro de Farias CGEE MCT Rog rio S FIN EP Rubem La Laina Porto USP Sandra Helena Bondarovsky Con sultora S rgio Ant nio Gon alves ABES e ASSEMAE Vicente Vieira UFC REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS ANEEL 1997 Atlas H idrol gico do Brasil Ag ncia Nacional de Energia El trica BRASIL 1996 Lei n 9427 de 26 de dezembro de 1996 Que Institu a Ag ncia Nacional deEnergia El trica disciplina o regime das concess es de servi os p bli cos de energia el trica e d outras provid ncias BRASIL 1997 La n 9 433 de 8 dejaneiro de 1997 Institui a Pol tica Nacional de 320 Fundo Setorial de Recursos Hidricos Recursos H dricos cria o Sistema N acional de Recursos H dricos e d outras provi d ncias BRASIL 2000 La n 9 984 de 17 de julho de 2000 Disp e sobre a Cria o da Ag ncia Nacional de guas ANA Senado fed
463. os de biotecnologia inform tica agropecu ria metal me c nica ou sa de p blica Na pr pria hist ria brasileira mesmo sem a re fer ncia atual do processo de globaliza o s o encontradas importantes experi ncias de sistemas setoriais como foi o caso da ind stria aeron uti ca e at certo ponto da agropecu ria atrav s do sistema da EMBRAPA igualmente pode se pensar em sistemas estaduais regionais internos ou de blocos regionais como por exemplo o Mercosul ou ainda podem se conjugar elementos regionais tem ticos para a forma o de sistemas es pec ficos como por exemplo vinculado ao aproveitamento dos recursos naturais da Amaz nia Legal iv A transi o do sistema atual para um SNCIT implica entre ou tras atividades introduzir in meras mudan as qualitativas em todos os mecanis mos de planejamento e financiamento desta atividade estimular as institui es de produ o de bens e servi os para que desenvolvam demandas tecnol gicas integrar a transfer ncia de tecnologia em particular a proveni ente do exterior na an lise das inova es necess rias ao pa s estabelecer redes efetivas de inova o integradas por centros de P amp D empresas usu rios institui es financiadoras organismos fede rais e governos estaduais entre outros 10 O caso da ind stria aeron utica particularmente interessante no que se refere constitui o de um sistema integrado e integrador d
464. os municipais denominado de curso de Gerenciamento H drico Municipal Capacita o de membros dos rg os colegiados dos sistemas de recursos h dricos para que conhe am as particularidades dos sistemas sobre os quais eles tomam decis es N o se deve esquecer do apoio ao sistema formal de forma o de pesquisadores para que seja poss vel ampliar os quadros e tamb m for mar pesquisadores para as regi es onde hoje seu n mero limitado em face dos distintos desafios regionais PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 297 Outro aspecto a necessidade de forma o de t cnicos especiali zados para a opera o de laborat rios de sistemas de banco de dados de esta es medidoras de quantidade e qualidade da gua Como se pode constatar o desafio de aumentar e melhor qualificar os quadros profissionais do pa s imenso O adequado desenvolvimento do setor somente se dar com a forma o de equipes integradas multi disciplinares e treinadas nas v rias especificidades de sua regi o Infra estrutura de apoio pesquisa e ao desenvolvimento por mui tos anos a quantidade de recursos financeiros n o permitiu o aumento da infra estrutura de pesquisa em recursos h dricos Devido falta de recursos e sua intermit ncia ao longo do tempo a infra estrutura para o setor de recursos h dricos tem ficado deteriorada e desatualizada necessitando apoio significativo para se tornar moderna e poder cria
465. os para promover o aprendizado in tensivo e a gera o de conhecimento e inova es sendo importante fon te de vantagem competitiva tais como redes clusters arranjos sistemas produtivos entre outros Os processos de aprendizagem coletiva coope ra o e din mica inovativa de aglomera es arranjos ou sistemas produ tivos locais assumem import ncia ainda mais fundamental para a solu o dos novos desafios colocados pela difus o da era do conhecimento A competitividade de empresas e outras organiza es depende crescentemente da amplitude das redes em que participam assim como do uso que fazem das mesmas Isso que justifica o fato de os novos empreendimentos instalados no mundo inteiro se realizarem em bloco sob a forma de arranjos produtivos incluindo particularmente redes de fornecedores e de outros insumos e servi os estrat gicos em torno dos empreendimentos ncora A participa o em tais formatos organizacionais estrat gica para empresas de todos os tamanhos mas especialmente empresas de peque no porte a ultrapassar barreiras e produzir e comercializar seus produ tos Aglomera es deste tipo s o especialmente importantes em regi es onde representam oportunidades de emprego ea principal possibilidade de promover desenvolvimento econ mico e social Adicionalmente es ses arranjos produtivos envolvendo empresas de pequeno porte inclusi ve empresas de base tecnol gica t m maior capacidade de contribuir p
466. os quinqu nios seguintes essa pro por o foi caindo at atingir 55 no segundo quinqu nio da d cada de 90 Os dados sugerem que o mesmo fen meno pode estar a ocorrer com o estado do Rio de Janeiro 20 anos depois No primeiro quinqu nio da PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 139 d cada de 90 pareceter atingido seu ponto de m xima 19 1 passando ent o a diminuir sua participa o proporcional Ainda com rela o ao Rio de Janeiro vale registrar o salto de sua participa o na forma o de pesquisadores doutores na segunda metade da d cada de 70 resultado prov vel da intensa inje o de recursos do FN DCT Finep durante toda a d cada em alguns importantes programas de p s gradua o muitos dos quais nascidos poucos anos antes em particular na PUC R e na UFRJ Mas o dado mais importante trazido pela tabela a entrada de no vos atores estaduais na forma o de pesquisadores Minas Gerais e Rio Grande do Sul j com alguma tradi o aumentaram sua participa o ambos tendo terminado a d cada de 90 com mais de 7 dos pesquisado res titulados em seu segundo quinqu nio E a tabela mostra a emerg ncia de Santa Catarina Paran Pernambuco e Distrito Federal nesse papel o primeiro com 3 e os demais com propor es entre 1 5 e 2 dos pes quisadores formados no pa s entre 1996 e 2000 Por muitos anos em n meros absolutos S o Paulo permanecer sendo o principal celeiro dos novos pesquisado
467. outro trabalho assim como reunir toda estat stica poss vel e dispon vel que j tenha sido gerada nas v rias tenta tivas de planejar e administrar a pol tica cient fica e ent o us los como um conjunto de indicadores n o obstrusivos fazendo os ajustes neces s rios e procurando as teorias subjacentes 1978 71 O que n o funci ona segundo Price definir cuidadosamente aquilo que se pretende medir e ent o buscar as medidas usualmente atrav s da aplica o de question rios N o funciona parcialmente segundo este autor porque uma boa parte dos resultados acaba sendo artefato da metodologia e de vido s imensas limita es inerentes aos question rios e tend ncia de falta de sentido nas estat sticas fiscais governamentais geradas no proces so de administra o dos recursos de C amp T 1983 10 Assim o caminho sugerido aqui similar aquele adotado pela astrof sica dado que n o se pode ir at as estrelas para se fazer experi mentos com elas o nico recurso coletar cuidadosamente toda evid n cia que elas enviam terra e ent o tentar encontrar um significado para tudo isto O grande problema desse enfoque conforme o pr prio Price admite descobrir o queisso tudo o conjunto deinforma es coletadas significa 1983 p 10 O procedimento para isto consiste em encontrar as rela es de primeiro grau mais simples que existem entre os dados emp ricos coletados em seguida proceder ao mes
468. overno entre setor p blico e privado entre produtores e usu rios Essa estrat gia deve permitir que o sistema possa Caracterizar se por um alto grau de interinstitucionalidade intersetoria lidade de participa o dos diversos atores Com vistas a gerar as condi es exigidas pelo contexto e paradigmas atuais torna se imprescind vel tamb m debru ar se sobre a necessidade de reformas em reas funda mentais tais como sistema educacional processos decis rios em C amp T sistema de financiamento a C amp IT sistema legal relacionado a alguns te mas espec ficos e priorit rios t cnicas modernas de gerenciamento etc Ciente de que todas essas coloca es se aplicam a todas as institui es efetiva ou potencialmente do SN CIT mas tamb m de que imposs i vel abordar todos os casos no mbito deste documento nos fixaremos a partir daqui em uma reflex o mais especificamente dirigida a organismos da administra o p blica envolvidos com a pol tica e gest o de C amp IT 54 T W S Sanchez amp M C S Paula ADMINISTRA O P BLICA EO SNCIT IR QUANTO AOS ELEMENTOS ESSENCIAIS PARA A INOVA O Destacando tr s elementos essenciais para a inova o os recur sos a percep o da necessidade social e a elimina o do analfabetismo cient fico uma adequada realiza o das fun es dos organismos p bli cos no processo de forma o e consolida o do SN CIT enfrenta antes de tudo os seguintes desafios
469. pamentos m todos e procedimentos adequados regi o Crit rios adotados pelo MCT para conceder bolsas de produtividade aos professores pesquisadores baseados somente em publica es e orienta o de disserta es tese Concess o de bolsas de doutorado e mestrado em tem ticas predominantemente de livre arb trio dos orientadores e orientandos Inexist ncia de diagn sticos adequados de car ncias e de planejamento estrat gico em P amp D e RH para empresas de pequeno porte do Setor com vistas a inova o e ou apoio tecnol gico Car ncia de estudos de mercado para pequenas empresas Estabelecer fluxo adequado e constante de recursos para apoio a P amp D e RH em programas projetos priorit rios e estrat gicos para o Setor Induzir projetos plataforma tripartite em tem ticas estrat gicas selecionadas pelo Comit Gestor visando a es de P amp D e RH Priorizar nos editais as linhas de pesquisa detectadas por plataformas aprovadas ou montadas pelo CGE MCT Centrar o apoio a P amp D em projetos com compromisso de resultados concretos em linhas de pesquisa estrat gicas e priorit rias pr definidas Embutir recursos para moderniza o e manuten o de equipamentos e material de consumo vinculados a projetos com produto concreto Induzir maior envolvimento das universidades em projetos de P amp D de interesse empresarial Conceder bolsas de mestrado e doutorado e apoio financeiro vinculados a linhas ou temas de p
470. parece j tem seus seguidores as cidades de Talana e Pedrasdefogu pequenas e pobres cidades da Sardenha It lia est o inte ressadas em vender o DNA dos seus quase 4 mil habitantes que tamb m obedecem a uma surpreendente homogeneidade gen tica 13 A posse dos registros de DNA por empresas privadas tem implica es ser ssimas para a vida dos cidad os em todo o mundo e pode de sencadear um processo amplo de discrimina o gen tica N a pr tica isso j vem ocorrendo segundo den ncias publicadas pelos ve culos de comu nica o inclusive com a autoriza o dos governos mesmo de na es do primeiro mundo Sobre o assunto mat ria assinada por Darlene Menconi na revista Isto de 18 10 2000 relata a hist ria de Terri Scargent e de uma assistente social ambas penalizadas nos Estados Unidos com a perda de seus empregos em virtude de seus hist ricos m dicos e de seus genes potencialmente perigosos De acordo com o centro americano de sa de p blica Shriver em Massachusetts h registros de pelo menos 582 casos de pessoas rejeitadas para oportunidades profissionais ou pelo plano de sa de por conta de suas falhas gen ticas Num artigo recente o jornal ingl s Guardian Weekly revela que existem pelo menos 200 queixas for mais de discrimina o por motivos gen ticos nos EUA 14 Os jornais estampavam na primeira quinzena de outubro de 2000 a not cia divulgada mundialmente pela BBC de que o governo brit ni
471. pela a o dos fundos Experi ncias bem sucedidas utilizadas por outras institui es ser o avaliadas e empregadas na medida em que contribuirem para a agilida de transpar ncia e efic cia do sistema de gest o adotado pelo CT H IDRO Para isto a ger ncia do Fundo mobilizar consultores ad hoc pain is de especialistas grupos t cnicos e avalia es independentes sempre que adequado s suas necessidades MECANISMOS DE DIVULGA O E DIFUS O O CT HIDRO implementar um banco de dados para fins de di vulga o dissemina o e difus o das informa es diretamente relacio nadas com Recursos H dricos de interesse aos setores acad mico e em presarial privado e p blico Em apoio ao processo de comunica o com seus p blicos alvo O Fundo promover a edi o de documentos folders outros materiais gr ficos e eletr nicos para distribui o e divulga o nos setores pertinentes A divulga o do Fundo ser feita tamb m por meio da p gina da Internet de revistas das associa es do setor dos diversos segmentos da m dia especializada da realiza o de apresenta es em diversos eventos do setor e da publica o de portf lio contendo os resumos dos projetos apoiados em harmonia com os mecanismos adotados pelo MCT para este fim Esses mecanismos visam promover as a es do Fundo junto socie dade bem como garantir a maior transpar ncia das mesmas nos segmen tos parceiros envolvidos na implement
472. pliar a an lise de um conjunto de quest es t o complexas como as contempla das pela din mica assumida pelo campo da pesquisa em sa de no Brasil no presente devemos concluir reiterando que as considera es anterio res s o breves argumentos favor de uma metodologia aplicada na an lise de 1 209 bolsas PQ do CNPq Para finalizar gostar amos de enfatizar que a metodologia aqui apresentada confirma o valor amplamente reco nhecido em ci ncia da informa o dos vocabul rios estruturados como ferramentas de grande potencial para os gestores de atividades cient fi cas e tecnol gicas Se por um lado este trabalho apenas contribuiu para dar visibilidade a algo que j se sabe ou seja que o CN Pq tem um papel destacado pelo outro forneceu evid ncias claras de que sua miss o de ver ser ainda mais importante nos pr ximos anos no contexto do siste ma nacional de inova o Resumo O prop sito deste trabalho propor uma ferramenta metodol gica para tomadores de decis o envolvidos com a gest o da pesquisa em sa de no Brasil Apresenta a metodologia desenvolvida pela autora para a abordagem sistematiza o e an lise de 1 209 bolsas CN Pq da modalidade Produtividade em Pesquisa PQ de todas as grandes reas disponibilizados pelo Servi o de Pesquisas em Andamento Sistema de Informa o sobre Fomento C amp T http Avww prossiga br S o apresentados e analisados os resultados classificados segundo nove
473. podem ser t o importantes quanto aquelas desenvolvidas em centros de pesqui sa de excel ncia Portanto n o se deve discriminar as primeiras com rela o s segundas na formula o de pol tica e na aloca o de recursos Outro malef cio de tal atitude o consequente distanciamento en tre o ofertante e o demandante privado o que prejudica a efetiva utiliza o das id ias produzidas e o esfor o em P amp D acaba tendo pouco efeito sobre a produtividade da economia Ademais o setor privado v se desesti mulado a procurar os centros universidades reduzindo se assim os re cursos privados dispon veis para P amp D Por sua vez o setor privado n o deve considerar a pesquisa b sica como antag nica pesquisa aplicada Como ressaltado por Stokes 1997 dif cil tra ar uma linha entre pes quisa b sica e aplicada Boa parte do que se define como pesquisa b sica tamb m direcionada s solu es de problemas reais O segundo tipo de falha institucional cultural refere se vis o dos empres rios e dos fazedores de pol tica com respeito an lise de custo benef cio de um projeto de P amp D Pavitt e Patel 1988 distinguem dois tipos de vis es a m ope e a din mica A vis o m ope trata os investimen tos em P amp D da mesma forma que os demais investimentos desconside rando a externalidade positiva A id ia insumo de id ias Quanto mais se produz maior ser a produtividade no setor de P amp D Os
474. pontos destacados nesse t pico do documento foi o de indicar algumas pr ticas que se considera impor tante adotar PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 59 articula o e de integrar se a processos decis rios colegiados e de partici pa o mais ampla Esse conjunto de elementos que permitir a uma institui o adquirir credibilidade fundamentada no conhecimento com pet ncia e habilidades sem o que a capacidade propositiva n o ter mui tas consequ ncias para consolidar uma institui o realizadora e bem su cedida em suas miss es e prop sitos Por sua vez a realiza o dessa pro posta exige uma gest o estrat gica como se v a seguir ii Adotar uma G est o Estrat gica voltada para a miss o os objeti vos e os resultados esperados e guiada pela estrat gia de participa o no SNCIT Essa estrat gia deve definir com precis o embora com flexibilida de as prioridades nacionais setoriais e regionais estaduais para onde os esfor os inovativos devem ser dirigidos e garantir seu adequado planeja mento recursos e apoio necess rios A preocupa o com a estrat gia nos processos de gest o vem ad quirindo import ncia crescente tamb m no setor p blico e j se podem contar em d cadas os esfor os intenso de planejamento estrat gico Sem d vida alguma essa foi uma re orienta o fundamental nos processos de gest o institucional no sentido de romper com modelos err ticos e n o integrado
475. presentar pontos de vistas contradit rios Mas no que tange ao jornalismo cient fico a posi o que os homens contempor neos d o ci ncia orgulho da civiliza o ocidental tida como a mais bem acabada bem sucedida e promissora obra da raz o humana imp e uma menoridade ao jornalista ea todos os que perante ela chamam se leigos pressuposto que atrav s da ci n cia a humanidade conquistou para si o poder de engenheirar o mundo de domin lo e coloc lo a seu servi o para extrair dele sua sobreviv n cia Nem jornalistas nem cientistas nem o chamado p blico em geral desejam ver este poder que acalanta ampara e consola em cheque Da maneira que est posto o debate ao jornalista cobrindo ci ncia cabe tor nar se um divulgador desta verdade Segue a consequ ncia que o bom jornalismo cient fico tamb m propaganda da id ia da ci ncia UM ASPECTO DO JORNALISMO PRATICADO NA TELEVIS O E NOS JORNAIS Aprendi com os jornalistas que me formaram a partir da segunda metade da d cada de 70 que havia limites entre jornalismo e propagan da e que estabelecer e manter esta delimita o fora uma conquista que fortalecia a independ ncia do jornalista talvez sua maior qualidade Para esta tradi o mau jornalismo cient fico qualquer jornalismo que ambicio na reduzir se a arauto fiel que d f de uma nica fonte Um jornalista faz bem seu trabalho nesta escola quando usa seu melhor discerni
476. prin cipalmente no desenvolvimento cient fico e tecnol gico Desse modo embora a globaliza o implique maior condicionamento externo das pol ticas econ micas nacionais e portanto um menor grau de liberdade dos governos nacionais agora mais do que nunca imp e se a necessidade de novas estrat gias e pol ticas Portanto o que muda com a globaliza o n o o fim da interven o estatal e sim mudam as modalidades de sua interven o Em vez de perderem sentido na verdade as pol ticas nacionais passam a ter seu alcance seu desenho seus objetivos e instrumentos reformulados visando o atendimento dos novos requisitos da era do co nhecimento Sobretudo no caso das economias em desenvolvimento pol ticas nacionais de promo o do desenvolvimento industrial ede CT amp I s o condi o indispens vel a uma inser o menos subordinada no cen rio internacional E esta redefini o exigir das economias em desenvol vimento um grande esfor o envolvendo o conjunto da sociedade PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 Dezemero 2001 21 N esse sentido ser necess rio o estabelecimento de novas rela es entre o setor p blico e o privado Evidentemente que n o se trata de privatizar o setor p blico isto extrair benef cios privados a partir das decis es das pol ticas p blicas O Brasil precisa criar nova rela o entre o Estado e o setor privado sob o pressuposto da legitimidade dos interlocutores e da nitid
477. prioridades sinalizadas pelas demandas de 38 A B Sicsu amp J P R Lima setores portadores de futuro a preocupa o com a amplia o da base de C amp T e a dissemina o de sua atua o bem como os investimentos de P amp D nas reas de novas tecnologias Outro aspecto enfatizado a neces sidade de est mulo moderniza o das pequenas e m dias empresas Confrontando os princ pios aqui considerados com as a es em andamento por parte do MCT e dos estados nordestinos verifica se al guma observ ncia ainda que parcial dos mesmos A a o dos estados aparece de forma heterog nea e reflete o maior ou menor n vel de desen volvimento da base produtiva estando portanto carente de maiores aten es para facilitar a dinamiza o de novas atividades Tendo em vista a l gica de atua o proposta neste artigo conside ra se relevante estruturar o setor de C amp T nas regi es e no caso em an li se no Nordeste em particular partindo da busca de inser o competitiva para a regi o Nesse sentido fundamental entender as peculiaridades desse espa o e a din mica de seus principais setores importante cons tatar que a base produtiva local est concentrada na pequena empresa e que a Regi o apresenta defici ncias estruturais para consolidar parcerias estrat gicas partindo por exemplo de uma estreita massa cr tica de recur sos humanos principalmente nas empresas N essa dire o fundamen tal
478. privado nesse processo entretanto devido s grandes transforma es que est o ocorrendo nas reas de energia e saneamento existem perspectivas de maior investi mento 1 5 3 Grupos de pesquisa Ao longo do tempo formaram se grupos de pesquisa qualificados na rea aglutinados geralmente em torno de temas citados no item an terior No entanto n o existe um programa induzido de desenvolvimen to de pesquisa na rea As pesquisas s o espont neas e limitadas pelo interesse dos pesquisadores Existem algumas exce es como o PROSAB REHIDRO pesquisas no mbito de projetos internacionais como na Ama z nia LBA ou outras reas do pa s a partir de financiamentos externos como os projetos do programa do GEF OEA para o Alto Paraguai e S o Francisco Existem grupos qualificados no pa s mas em sua maioria com vi s o setorizada dos recursos h dricos Devido s caracter sticas continen tais do Pa s e grande variabilidade dos biomas e ecossistemas necess rio um maior enfoque no conhecimento interdisciplinar para regi es do PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 285 Pa s como a Amaz nia o Cerrado o Pantanal e o Semi rido entre ou tros onde as caracter sticas e os problemas s o diversos necess ria a consolida o efetiva dos grupos de pesquisa que ap iem o desenvolvi mento sustent vel e a conserva o ambiental nessas regi es 2 DESAFIOS E OPORTUNIDADES 2 1 VIS O CONCEITU
479. que permitam minimizar esses impactos A conviv ncia com esses processos naturais geralmente n o encontra na sociedade um planejamento adequado para enfrentar as situa es de emerg ncia e nem mesmo mecanismos de previs o de ocor r ncia dessas situa es S o considerados eventos extremos a ocorr ncia de estiagem das cheias de inc ndios florestais entre outros PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 293 O desafio associado a esse tipo de interven o envolve o desenvol vimento de sistemas de previs o de eventos extremos de a es de plane jamento preventivas necess rias para a mitiga o dos impactos e do gerenciamento dos conflitos resultantes da ocorr ncia desses eventos Usos integrados dos sistemas h dricos e conserva o ambiental a Agenda 21 e a lei n 9433 de 08 01 97 que institui a Pol tica Nacional de Recursos H dricos estabelecem como prioridade o uso m ltiplo dos re cursos h dricos Entre o objetivo e a pr tica existe uma grande dist ncia em fun o de diferentes condicionantes regionais econ micos sociais e culturais O uso da gua tem sido essencialmente setorial e quando existe um uso suplementar esse se d geralmente de forma marginal O uso integrado n o somente a integra o de usos mas tamb m a integra o dos diferentes sistemas h dricos dentro da bacia hidrogr fica Cada sistema n o pode ser visto isoladamente mas dentro de um mesmo conjunto de sistemas que
480. r menosprezada Todavia os instrumentos de difus o tamb m n o devem ser os mesmos independentemente do setor de atividade industrial Tan to na inova o quanto na difus o existe padr es diferenciados de com portamento definidos por determinantes estruturais Por exemplo a pol tica de inova o e de difus o para a eletr nica n o pode ser a mesma que para a ind stria do cal ado Existem padr es setoriais que devem ser levados em considera o Sendo assim devem ser estruturados progra mas setoriais de difus o de tecnologias definindo os instrumentos de a o de forma adequada s especificidades de cada setor industrial importante afirmar que a difus o de tecnologias n o se restringe a difus o de informa es t cnicas ou econ micas A difus o pressup e capacita o de recursos humanos mudan as organizacionais capacita o PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 Dezemero 2001 19 gerencial moderniza o de processos de produ o aperfei oamentos incrementais em produtos e em processos de produ o etc Em todas essas iniciativas a demanda por recursos financeiros n o muito eleva da sendo adequado que a difus o de tecnologias esteja articulada com programas de financiamento montados para as caracter sticas de cada setor industrial e de acordo com os programas de difus o Normalmente esses programas de difus o de tecnologias tendem a abranger empresas de pequeno e m dio porte Se este trabalho
481. r e expandir a atual infra estrutura de servi os de energia el trica buscan do se incentivar a es continuadas de atualiza o tecnol gica mais lim pas e eficientes inclusive aquelas para gera o descentralizada Existe a necessidade de se continuar a desenvolver estudos que garantam a ope ra o a qualidade da energia a supervis o a seguran a e a confiabilidade do sistema interligado e seu planejamento Significativos avan os podem ser realizados no pa s com rela o gera o termel trica seja melhorando sua efici ncia especialmente com rela o ao carv o nacional seja reduzindo seus impactos ambientais ou ainda atrav s de co gera o necess rio por exemplo maior desenvol vimento da capacita o nacional na rea de gera o a g s e melhor apro veitamento do potencial de gera o de Energia El trica atrav s da com bust o de leos de origem vegetal Outras formas de gera o de eletrici dade atrav s de biomassa energia e lica solar pequenas e micro centrais hidroel tricas c lulas a combust vel entre outras merecem tamb m aten o e investimentos em P amp D e na forma o de recursos humanos O sistema d trico brasileiro destaca se tecnicamente pela interliga o de um grande n mero de unidades produtoras e unidades consumido ras de Energia El trica distribu das em uma rea de dimens es continen tais Estas caracter sticas permitem consider lo nico em mbito mundi a
482. r escala onde a participa o bra sileira tem sido muito mais calcada na qualifica o de alguns profissio nais com conhecimento local mas com pouco recurso de contrapartida que permita direcionar os objetivos para os interesses nacionais Busca se por outro lado em muitos casos adquirir conhecimento de processos de interesse internacional PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 301 A atua o do Fundo ser no sentido de inserir uma maior participa o brasileira na coopera o internacional no desenvolvimento de pesqui sa para Conhecimento e gerenciamento dos biomas e ecossistemas brasilei ros relacionados com as linhas de pesquisa caracterizadas neste docu mento e desenvolvimento de conhecimento fora do pa s que permita con tribuir para o entendimento cient fico e tecnol gico que contribua para a solu o dos problemas nacionais conhecimento dos sistemas h dricos e ecossistemas transfrontei ri os 3 5 CONTRIBUI ES AO DESENVOLVIMENTO DO PA S As pesquisas que este Fundo financiar s o voltadas prioritaria mente para atendimento das necessidades da sociedade e a conserva o do meio ambiente dentro dos conceitos de desenvolvimento sustent vel Os desafios citados j destacam os problemas e a contribui o dire ta para a sociedade Para enfretamento dos mesmos espera se contribuir para o desenvolvimento do pa s por meio de melhoria da qualidade de vida nas cidades brasileiras
483. r privado mas tamb m demonstrar aos governos e ao legislativo o car ter estrat gico dos investimentos em C amp IT de forma a garantir os recursos indispens veis promo o e desenvolvimento do sistemal Essa tarefa intrinsecamente relacionada ao outro elemento necess rio inova o ou seja a identifica o de uma necessidade social Por outra parte preciso buscar e desenhar mecanismos apropria dos que estimulem e viabilizem as necessidades demandas do setor pro dutivo e as articulem com outros atores necess rios do Sistema para ga rantir eficazes e eficientes processos de inova o Al m disso deve se desenvolver sistemas unificados de informa o e banco de dados voltados para a inova o assim como estimular e 2 A recente cria o dos Fundos Setoriais vislumbra uma nova perspectiva nesse aspecto embora ainda n o se possa avaliar seu real impacto no sistema PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 55 organizar debates e a divulga o por diferentes meios sobre novas tecnologias e inova es bem sucedidas visando sua mais ampla difus o b Demonstrar a necessidade social do SNCIT embora n o seja tarefa exclusiva das institui es p blicas de apoio e promo o do siste ma lhes cabe importante responsabilidade em demonstrar essa necessi dade o qu o a C amp IT s o imprescind veis para o desenvolvimento como o componente cient fico e tecnol gico perpassa todos os setores de ativi
484. r um vi s filos fico ideol gico decorrente da nsia de con sumo da informa o impede que a opini o p blica o compreenda por completo A sa da portanto talvez esteja em trazer a informa o cient fica para junto do universo maior das informa es evidenciando a presen a da ci ncia e da tecnologia na vida das pessoas e das empresas A cobertu ra pol tica esportiva econ mica policial etc abre para aqueles que o desejam ganchos para a inser o da informa o cient fica aqui efetiva mente mais facilmente compreens vel e assimil vel porque integrada a um contexto que extrapola o do discurso especializado Na pr tica a im prensa tem muitas vezes seguido este caminho incorporando informa es sobre sa de quando autoridades artistas ou pol ticos s o acome tidos de doen as graves falando sobre fadiga de materiais quando um viaduto importante sofre rachaduras e assim por diante N o se trata de punir os que buscam informa es especializadas mas de dar uma chance aos que precisam ser apresentados s novas des cobertas para que n o se aprofunde a dist ncia entre os que dominam o conhecimento e o que est o sua margem A segunda tend ncia remete rela o cada vez mais incestuosa entre informa o e marketing A busca pelos conglomerados da comunica o por parceiros para seus neg cios ou mesmo para sustentar seu ritmo de crescimento abre espa os para influ ncias nem sempre desej veis na
485. r uma base concreta para o desenvolvimento dos projetos das diferentes linhas de pesquisa do Fundo Os desafios envolvem a moderniza o de laborat rios de qualidade da gua de hidr ulica sedimentos So los entre outros laborat rios de aferi o de equipamentos utilizados no monitora mento e no setor produtivo monitoramento de reas piloto de processos e sistemas h dricos 2 4 OPORTUNIDADES Os desafios foram identificados como problemas da sociedade que qualquer pessoa pode claramente entender como estrat gicos Esses pro blemas necessitam de conhecimento tecnol gico para a sua solu o e a oportunidade decorre da utiliza o da capacidade cient fica etecnol gica existente e a ser desenvolvida para a busca da solu o dos desafios Deve se destacar que devido grande combina o de fatores que envolvem os recursos h dricos n o sempre poss vel comprar e importar tecnologia sendo na maioria das vezes necess rio desenvolv la dentro da realidade de cada ecossistema relacionado com a sua s cio economia Observa se no cap tulo anterior que nesta rea de C amp T amp I existem alguns esfor os com baixo investimento com focos dispersos que de um lado apresentaram contribui es ao desenvolvimento da rea mas n o t m garantido a perman ncia tecnol gica dos centros de qualidade Para tanto necess rio mudar o enfoque dos investimentos para o atendimento das necessidades da sociedade
486. r valorizada simplesmente por avan ar o conhecimento e passou a ter sentido por seus resultados em termos de impacto na sociedade e na produ o Isto implica uma teoria sobre a maneira como os resultados da pesquisa s o incorporados ao processo de inova o o que ainda largamente desconhecido desde que a teoria linear de inova o foi abandonada Estimular estudos nesta dire o semelhan a do que t m feito os pa ses desenvolvidos funda mental se quisermos decidir com maior chance de acerto como alocar os recursos nacionais para P amp D A import ncia de nos juntarmos aos esfor os de estudos sobre o funcionamento dos sistemas de inova o torna se ainda mais evidente quando se aceita conforme argumentam v rios au tores atuais que a inova o tem uma dimens o local e contingente Por tanto enquanto n o entendermos como se d o processo de inova o no nosso contexto e que papel a ci ncia desempenha neste processo vamos ficar patinando e usando indicadores baseados em premissas altamente question veis e que sabemos n o serem verdadeiras Recomenda es sobre a necessidade de estudos sobre as condi es da ci ncia perif rica s o tamb m apresentadas por analistas da ci ncia de pa ses centrais aos seus colegas de pa ses perif ricos Investiga es sobre a estrutura social da ci ncia em pa ses em de senvolvimento deveriam ser feitas especificamente para determinar se o comportamento de publica o e
487. ra o de recursos por parte das ag ncias financiadoras e de execu o de projetos por parte das institui es acad micas Cumprir os cronogramas pr definidos Criar programas cooperativos facilidades e incentivos capazes de atrair a comunidade nacional de P amp D para atuar na Amaz nia sempre que poss vel em parceria com pesquisadores locais de forma a conferir regi o maior atratividade e competitividade para explora o explota o mineral Criar mecanismos de incentivo financeiro para pesquisadores e ofertar bolsas de doutorado vinculadas a projetos priorit rios e estrat gicos Promover plataformas e pain is de grupos de especialistas universidade governo empresa por segmento ou rea industrial para detectar gargalos e oportunidades e definir a es e projetos de inova o e ou apoio tecnol gico Elaborar estudos de mercado que sejam orientativos para as empresas Difundir entre o empresariado nacional os diversos aspectos t cnicos econ micos e comerciais praticados relativos sua rea de produ o visando certifica o que possibilita maior competitividade ao produto Alocar aos projetos estrat gicos bolsas de desenvolvimento tecnol gico industrial DTI de rec m doutor RD de pesquisador visitante PV e de apoio t cnico AT Incentivar pesquisas no sentido do aproveitamento dos rejeitos dos garimpos e da minimiza o remedia o dos danos ambientais Apoio t cnico cientifico a
488. ra indus trial PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 Dezemero 2001 15 Conforme j mencionado os segmentos industriais mais intensi vos em tecnologia sobretudo a ind stria de bens de capital mas tam b m as ind strias qu mica e el trica e eletr nica precisam ser revitalizadas O Brasil j deteve maior capacidade produtiva nesses segmentos mas as crises de duas d cadas contribu ram para a desestrutura o de parcela desses investimentos De outro lado principalmente no caso da eletr ni ca OS avan os recentes foram extraordin rios sendo acompanhados ape nas em parte pelo Brasil Assim pode ser utilizado o termo da re indus trializa o nesses segmentos industriais Todavia a re industrializa o n o significa a retomada do investi mento no velho modelo da substitui o de importa es N o se trata ape nas de constituir capacidade produtiva para o atendimento ao mercado interno Agora a produ o deve estar voltada para o mercado global e produzir n o assegura o dom nio naquele setor h que dominar as tecnologias utilizadas e se capacitar para o desenvolvimento de novas tecnologias evidente que se torna invi vel o dom nio de todas as tecnologias utilizadas no setor industrial mas o Brasil precisa avan ar nessa dire o igualmente bvio que o Brasil n o ficar fechado importa o de tecnologias e de produtos Entretanto tamb m n o economicamente vi vel continuar na situa o em
489. racional e eficiente da energia 4 garantir as caracter sticas de interesse p blico em um ambiente de mercado competitivo dos servi os de eletricidade como por exemplo garantir qualidade e confiabilidade satisfat rias nos Servi os de Energia El trica Investimentos em C amp T dever o contribuir para resolver esses desa fios para alterar a posi o brasileira de importador l quido de tecnologias deenergia no m dio elongo prazo eauxiliar o aumento de competitividade da economia nacional em um contexto de um mundo cada vez mais glo balizado Como importante consequ ncia desses esfor os o pa s dever ao longo dos pr ximos anos consolidar a expans o da capacita o t cni ca e da infra estrutura de C amp T do setor energ tico nas diversas regi es do pa s DEMANDA E SUPRIMENTO DE ELETRICIDADE N as tr s ltimas d cadas o crescimento da demanda de eletricida de tem sido mais r pido que o crescimento do produto interno bruto Figura 1 sem que a expans o da oferta pudesse acompanh la especial mente durante a d cada de noventa Varia o relativo a 1984 o PIB e Cons Energia El trica 4 Cons Energia 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 Ano Figura 1 Crescimento de demanda de energia el trica etotal e PIB 1984 100 Fonte Balan o Energ tico Nacional 2000 MME Tem sido observado um cont nuo aumento no n mero de consu mido
490. ral da presen a de relev ncia social na demanda espont nea Em segundo lugar conside ramos que o vocabul rio estruturado de termos descritores fornece aos tomadores de decis es elementos para uma aprecia o geral e inicial de quest es estrat gicas e gerenciais diversas como entre outras a da aplicabilidade dos resultados da pesquisa Na busca da aplicabilidade dos resultados o gestor dever ter pre sente que al m das universidades e institutos de pesquisa a pesquisa em sa de constitui um processo de trabalho coletivo que inclui a malha de servi os de sa de e tamb m se realiza em empresas setores qu mico farmac utico de equipamentos e dispositivos m dico odonto hospitala res Com base nessa abrang ncia deve se visar tanto as aplica es in dustriais quanto as pr ticas e procedimentos assistenciais p blicos e PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 163 privados Com efeito as defini es usuais de tecnologia em sa de con templam o conjunto de t cnicas medicamentos equipamentos instru mentos e outros insumos materiais e os procedimentos e pr ticas utiliza dos por profissionais de sa de no oferecimento de cuidados m dicos aos indiv duos al m dos instrumentos normativos dos sistemas nos quais tais cuidados s o ofertados A id ia da aplicabilidade estar presente em termos descritores diversos aplica es biotecnol gicas tecnologias equi pamentos e procedimentos informa
491. ram processos de fus es e aquisi es no Brasil numa porcentagem 4 ve zes maior do que no mesmo per odo do ano passado O mercado da pro paganda praticamente dominado pelas multinacionais a DPZ est en tre as nicas ag ncias totalmente nacionais a constar entre as maiores do segmento come a a buscar crescimento em outras reas como internet marketing direto e promo es que resultam na maior parte dos casos recentes de fus es e aquisi es 41 A redu o do poder do Estado evidencia que a regulamenta o es tatal j tem pouca for a para impedir os monop lios na rea de comuni ca o como em outras reas e que na verdade estamos merc do mer cado que cada vez mais se traduz por capital financeiro Para o jornalista cient fico que tem como mat ria prima numa so ciedade tecnol gica a inova o a descoberta revolucion ria no campo da ci ncia e da tecnologia o cen rio fica daqui pr frente no m nimo nebuloso As parcerias entre as redes de not cias e grupos financeiros e industriais de telecomunica es de tecnologia da informa o do lazer entretenimento etc agora e mais ainda no futuro amea am dramatica mente mais do que em qualquer outra poca a independ ncia editorial dos ve culos se que alguma vez se possa ter pensado seriamente nesta possibilidade O jornalista Eug nio Bucci secret rio editorial da Editora Abril um 186 W C Bueno dos mais conglomerados d
492. rar novos conhecimentos Entende se nesse modelo que indispens vel um acoplamento local entre a desco berta e a inova o tecnol gica que sem cientistas gerando novos conhe cimentos em algum tema espec fico n o poss vel criar uma tecnologia e inovar nesse mesmo tema Assim a pol tica de fomento dirige se exclusivamente s institui es acad micas que s o as universidade e institutos de pesquisa associ PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 103 ados e espera se que haja com a acumula o de conhecimentos um processo de nuclea o expont nea de tecnologia atrav s de um mecanis mo falacioso que a nossa pol tica de C amp T insiste em tentar criar a chama da integra o universidade empresa N o se aceita que tal integra o n o ocorre sistemicamente e nem indispens vel pois sempre que necess rio a pesquisa em desenvolvimento no setor produtivo pode recorrer universidade n o confundir com integra o A contribui o efetiva da universidade para a tecnologia a forma o de seus recursos humanos qualificados O resultado pr tico deste processo que a propriedade intelectual gerada essencialmente a de artigos cient ficos chamados de papers pu blicados em revistas internacionais abertas e consenquentemente aces s veis a todos os seus assinantes hoje at eletronicamente Obviamente esse tipo de Propriedade Intelectual n o tem valor econ mico para uma empresa
493. rasileiro apresenta condi es h dricas desfavor veis que combinam evapotranspira o alta durante todo ano baixa precipi ta o subsolo desfavor vel em muitas regi es gua salobra ou forma o cristalino e desenvolvimento econ mico socialmente mal distribu do A falta de gua em grande parte do ano compromete seriamente as condi es de vida da popula o em reas extensas do Semi rido Nasgrandes concentra es urbanas brasileiras os sistemas h dricos apresentam condi es cr ticas de sustentabilidade devido a uma forte PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 271 demanda local por gua associada ao excesso de cargas de polui o do m stica e industrial que contaminam os mananciais H muitas vezes a ocorr ncia de enchentes urbanas A tend ncia de redu o de disponibili dade h drica dessas reas significativa dados os dois fatores citados J se observam por exemplo freq entes racionamentos de gua em Recife e S o Paulo A Regi o M etropolitana de S o Paulo que importa a maior parte da gua da bacia do rio Piracicaba devido contamina o dos ma nanciais vizinhos est praticamente sem op es de novos mananciais Outro conflito observado entre saneamento e irriga o em re gi es cr ticas como o Nordeste e regi es de forte demanda agr cola por gua do Sul Sudeste e Centro O este do Brasil Esses conflitos localizados necessitam de solu es espec ficas c
494. rcializ veis ou n o quer sob a forma de softwares e patentes quer sob a forma de equipamentos Recursos H umanos programas que qualifiguem profissionais para o desenvolvimento de ci ncia e tecnologia para receberem a transfer n cia de conhecimento com nfase na difus o junto ao setor produtivo Infra estrutura desenvolver infra estrutura que permita ampliar o conhecimento cient fico e tecnol gico no atendimento dos diferentes projetos Natabela 4 1 apresenta se um resumo dessas reas priorit rias con siderando se a organiza o citada definidas suas principais caracter sti cas e seus objetivos 4 2 MODELO DE GEST O Em mar o de 2001 foi decidido a cria o do Centro de Gest o e Estudos Estrat gicos CGEE com a atribui o deformular estrat gias para aplica o dos recursos do FNDCT O an ncio foi feito na reuni o do Conselho Nacional de Ci ncia e Tecnologia que contou com a participa o dos ministros do Desenvolvi mento Defesa Educa o Fazenda Integra o Planejamento Rela es Exteriores e representantes das comunidades cient fica acad mica e empresarial Na apresenta o da proposta de cria o do Centro de Estudos e Gest o Estrat gicos ao Conselho o Presidente Fernando Henrique Car doso afirmou que a institui o dos Fundos Setoriais exige um novo mo delo de gest o dos recursos N o basta dinheiro preciso uma gest o focalizada buscando qualidade e controle dos gastos
495. rea de abrang ncia do CT ENERG Atividades de P amp D que n o ser o financiadas ou consideradas exclusivamente pelo setor privado pesquisa b sica dirigida por ex Notas 1 As regi es A financiados orientados atrav s dos recursos sob supervis o da ANEEL e podem ser complementados Pol ticas p blicas podem estimular o aumento de interesse e oportunidades de investimentos privados em P amp D de interesse p blico Aumentam Sociedade possibilidades de co P amp D de interesse p blico financiamento e efetiva incorpora o de E CLIL diana o aee inovac o jh 7 O Vi Gs gs ni AXX Fornecedores i ind stria Concession rias equipamentos Gerac o T amp D i el tricos e eletr nicos A es de P amp D determinadas pelo mercado competitivo e suas estrat gias corporativas S o atividades financiadas e implementadas pelas pr prias empresas e B representam tipos de projetos de P amp D que podem ser com os recursos do CT ENERG A regi o C deve tamb m ser considerada para financiamentos do CT ENERG 2 As setas de expans o indicam a amplia o da rea de interesses compreendida por um determinado setor 3 A linha cheia delimita a rea de interesses em atividades de P amp D consideradas satisfat rias desej veis ou economicamente atraentes para os agente de cada setor 4 A linha tracejada delimita a rea ampliada de interesses em atividades de P amp
496. res atendidos por Servi os de Energia El trica no consumo residencial em todo o pa s especialmente ap s o Plano Real O aumento de consumo residencial tem sido maior nas regi es de clima mais quente como nas 212 Fundo Setorial de Energia El trica regi es Norte e Centro O este que mesmo assim ainda apresentam um largo contingente da popula o sem atendimento de servi os de eletrici dade O setor industrial participa com cerca de 45 do consumo total de eletricidade e tamb m respons vel por cerca de 28 do PIB nacional A evolu o futura da estrutura industrial do pa s dever se apresentar mais diversificada e mais dependente de tecnologias e processos que reque rem n veis maiores de qualidade e confiabilidade especialmente durante per odos de pico do sistema Em muitas regi es do pa s dever haver um significativo aumento de demanda nos setores de com rcio e servi os setores que j registram as maiores taxas de crescimento nos ltimos anos marcante a tend ncia observada de aumento de atividades eco n micas baseadas em eletricidade e maiores demandas por n veis de con forto material dependentes de tecnologias que se utilizam de eletricida de Como resultado not ria a alta intensidade el trica da economia brasileira e a necessidade de maior rapidez na introdu o de inova es que possam sustentar seu desenvolvimento de maneira eficiente Para atender ao crescente mercado existe o desafio de se mante
497. res das atividades institucionais Contudo esse esfor o ainda n o se completou no sentido de inserir a perspectiva estrat gica no con junto da gest o Nesse sentido coloca se aqui em primeiro lugar a ne cessidade de as institui es assumirem a gest o estrat gica como meta institucional e desenvolverem as atividades necess rias para sua efetiva utiliza o Esse modelo de gest o compreende as atividades de formula o de pol ticas planejamento execu o acompanhamento e avalia o que n o poder o mais ser consideradas como etapas uma vez que se integram e interagem ao longo de todo o processo A ado o desse mo delo al m de demandar atividades de organiza o treinamento e capaci ta o traz impl cita a necessidade de enfrentar alguns comportamentos e padr es estabelecidos muitas vezes arraigados nas institui es como um todo ou em segmentos internos das mesmas como se pode perceber nos desafios abaixo ressaltados iii Quebra do isolamento e da postura n o integracionista H necessidade urgente de conhecer e compreender com maior profundi dade o ambiente externo do SNCIT Na medida em que o contexto ao qual a institui o se relaciona e para o qual desenvolve suas atividades est mudando de forma importante as press es v o aumentando che gando a um ponto em que s o exigidas mudan as seja para sobreviver ou para exercer devidamente seu papel Esta a situa o de muitas insti 5
498. res de que o pa s necessita mas pela raridade com que s o registrados processos de descentraliza o geogr fica no pa s em par ticular no campo de C amp T o registro deste muito relevante Um ltimo aspecto relevante sobre as U Fs em que se titularam nos sos doutores pesquisadores mostrado na tabela 12 Trata se da an lise dessa distribui o segundo as grandes reas de atua o dos pesquisado res N esse aspecto tamb m h desigualdades e especializa es geogr ficas importantes A primeira constata o a de que o Estado de S o Paulo dentre os atores mais relevantes na produ o de pesquisadores o nico que reco Tabela 22 Pesquisadores Doutores por Grande rea do Conhecimento de Atua o segundo a UF de Doutoramento Em Grande rea do Conhecimento Fonte CNPq AEI e CGINF Diret rio v 40 e CV Lattes Nota 1 pesquisador n o informou a UF Nota CE PA PB GO RN ES MT AL e RO s o as outras UFs 140 R Guimar es R Louren o amp S Cosac bre com intensidade todas as grandes reas do conhecimento O Rio Gran de do Sul fica muito abaixo de sua m dia em uma ci ncias sociais aplica das o Rio de Janeiro em duas ci ncias agr rias e da sa de Minas Ge rais tamb m em duas engenharias e ci ncias humanas e os demais des tacam se apenas em uma ou duas grandes reas Olhando agora pelo lado das especializa es isto verificando as grandes reas onde
499. rescimento levemente superior Essa diferen a por m pequena cerca de 6 e est dentro das bandas de flutua o de ambas as s ries resultando que tal afirma o embora intuitiva n o tenha uma boa sustenta o estat stica M as do exa me do desempenho temporal dos componentes do DPD a sua correla o fica muito mais clara Portanto a melhor maneira de compreender os dados do DPD ver como a estrutura tanto da execu o quanto das fontes do financiamento do DPD americano bem como a sua evolu o no tempo apresentado no quadro 2 PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 83 Quadro 2 Estados Unidos execu o e fontes de recursos do DPD 2 Esiador Mnk or Execu o da DFO Estados Unbor Origem dos fundos de Etta dota O umn esdados r Ho du OPO modo DAD EE EE EES 1558 Nota se no quadro 2 que nos Estados Unidos o DPD executado principalmente no setor produtivo empresarial isto no ambiente de produ o Isso representa mais de 70 do DPD com tend ncia de cres cimento j chegando a 76 em 1998 Trata se portanto essencialmente de pesquisa de inova o tecnol gica industrial e desenvolvimento de tecnologias Considerando se que parte significativa da atividade dos ins titutos de pesquisa a de ci ncia aplicada em apoio ao setor produtivo temos que a inova o de produtos e processos representa cerca de quatro quintos do esfor o de pesquisa desse pa
500. ri Reinaldo Fernandes Danna Roberto Lambert INFOHAB Rodolfo Marandino MME Ruy de Araujo Caldas MCT CGEE Ruy Telles Sandra Marcia Chagas Brand o T Sasaki CN Pg S rgio Colle LABSOLAR S rgio Leusin INFOHAB Tiudorico Leite Barbosa Minist rio da Defesa Semin rio T picos de Pesquisa e D esenvolvimento de interesse da Re giao Nordeste Local Universidade Federal da Para ba Jo o Pessoa PB Data 18 de Julho de 2001 Participantes Aldo Bezerra Maciel UEPB Aluzilda Oliveira UFPB 244 Fundo Setorial de Energia El trica lvaro F C Medeiros UFPB Andr Callado UFPE Antonio Pralon UFPB Carlos Alexandre Borges Garcia UFS Carlos Antonio Cabral dos Santos UFPB Carlos R Lima UFPB C cero Mariano P dos Santos UFPE Clivaldo Silva de Ara jo UFPB Ednildo A Torres UFBA Bahia Edson Guedes da Costa UFPB Edson Leite Ribeiro UFPB Eug nio R gis L Rocha Seinfra PM JP Franklin de Ara jo Neto Seplac PM CG Geraldo Targino UFPB Jacques Philippe Sauv UFPB Jos Ewerton P de Farias UFPB Jos Maur cio Gurgel UFPB Jos Tavares de Sousa UEPB Leimar de Oliveira UFPB Leonardo Bittencourt UFAL Marcelo Bezerra Grilo UFAL Marco A W Cavalcanti UFPB Maria Bet nia Gauro UFAL Mary Karlla A Guimar es UFPB Moema Soares de Castro UFPB Reinaldo N brega de Almeida UFPB Romberg R Gondim UFPB S lvio Jos Rossi UFPB D ocumentos
501. riminar em favor da excel ncia sem contudo esquecer do lado pr tico principalmente no que concerne aos cursos t cnicos e de aperfei oamento Os recursos destinados s univer sidades devem basear se na excel ncia de cada centro Deve se ter o cui dado de n o se buscar dois objetivos com um nico instrumento de pol tica capacita o tecnol gica e igualdade regional Ainda que possam n o ser completamente incompat veis a distribui o de recursos por crit rios exclusivamente regionais e n o de excel ncia cria est mulos contra dit rios desestimulando a busca por uma maior capacita o Com rela o ao ensino t cnico este deve ser voltado para a difus o das id as Como citado anteriormente n o basta apenas criar id ias preciso us las A educa o neste n vel deve concentrar se nas necessida 74 Renato Fonseca des de mercado sendo os recursos distribu dos com base em crit rios pr ticos sem contudo desconsiderar a qualidade do ensino Outra rea de atua o do governo na cria o de capital humano refere se ao interc mbio de pesquisadores entre os centros dom sticos e entre os centros dom sticos e os estrangeiros O apoio a treinamentos no exterior e a participa o em semin rios internacionais e nacionais s o medidas importantes para a maior qualifica o dos pesquisadores do m sticos bem como para o maior fluxo de id ias e INFRA ESTRUTURA As a es do governo na rea de capa
502. rincipais vulnerabilidades e oportunidades de cada setor objeti vando seu fortalecimento e expans o Assim as atividades de C amp T amp I ser o apoiadas principalmente atra v s de tr s mecanismos demanda induzida demanda expont nea e en comendas 7 1 DEMANDA INDUZIDA Na modalidade de demanda induzida as prioridades e metas que se pretendem alcan ar est o claras e definidas Em geral este tipo de demanda ser tornado p blico atrav s de editais Eles contribuem para garantir a transpar ncia das a es de gest o do CT HIDRO a igualdade de oportunidade para empresas e pessoas interessadas e a divulga o das normas dos programas projetos e estu dos a serem apoiados Em C amp T o edital deve ser um instrumento indutor de pesquisas em assuntos considerados priorit rios e ao mesmo tempo ser capaz de selecionar a demanda tanto do ponto de vista qualitativo como quantita tivo Em princ pio o edital direciona e d foco ao esfor o de C amp T Al m disso facilita o gerenciamento de programas e projetos de pesquisas so bre assuntos complementares 310 Fundo Setorial de Recursos Hidricos O CT HIDRO tamb m estar promovendo a operacionaliza o do esfor o de desenvolvimento cient fico e tecnol gico atrav s da forma o de redes cooperativas de pesquisa constitu das em torno dos temas pro dutos ou processos definidos como priorit rios nos editais A vantagem da execu o das pesquisas de forma cooperad
503. riz A ail ndia Brejo Barra do Conde Santa In s Pinheiro e Caxias para a sua implanta o O Estado de Sergipe come a a reestruturar suas a es para a rea de C amp T tentando ativar a Funda o de Amparo e o Conselho Estadual de Ci ncia e Tecnologia rec m empossado em 20 de fevereiro Sua base t cnico cient fica est bastante concentrada na Universidade e embora contando com o Instituto Tecnol gico mais antigo do Pa s e com uma forte participa o da Petrobr s na economia do Estado poucas s o as iniciativas de vulto que podem ser constatadas no setor tecnol gico O Estado do Piau tem poucas a es no setor e estas est o bastante concentradas nas universidades principalmente na Federal sendo ne cess ria a defini o de uma estrat gia de C amp T mais abrangente O gover no estadual procura dar apoio mas a base cient fica e principalmente t cnica ainda incipiente Destacam se a es na rea cient fica em ar queologia e na tecnol gica podem ser observadas iniciativas na cadeia produtiva do mel inclusive em apicultura e na rea da constru o civil com nfase na cer mica vermelha GUISA DE CONCLUS O PROPOSTA DE PROGRAMAS PARA A A O REGIONAL N este trabalho fizemos uma tentativa de recupera o das experi n cias de planejamento para o segmento de C amp T no Brasil apresentando tamb m alguns princ pios b sicos para a fundamenta o destas pol ticas Enfatizamos a defini o de
504. roposi es e uma rela o de im portantes especialistas e de institui es colaboradoras que de maneira participativa e competente contribu ram para a consolida o dessas di retrizes 1 PANORAMA DE P amp D DO SETOR DE RECURSOS H DRICOS 1 1 DESENVOLVIMENTO NO USO E APROVEITAMENTO DOS RECURSOS H DRICOS O s culo XX foi palco de importantes transforma es nos proces sos adotados pela sociedade para aproveitamento dos recursos h dricos 272 Fundo Setorial de Recursos Hidricos De um uso local e incipiente no in cio do s culo passou se a um uso intenso e setorial at se buscar ao final do s culo XX implementar o conceito de uso m ltiplo integrado e sustent vel da gua Logo ap s a 2 Guerra Mundial houve um per odo de grandes in vestimentos em infra estrutura visando recuperar os pa ses que sofre ram com conflito seguido por um per odo de crescimento econ mico e populacional significativo Esse per odo foi caracterizado por forte in dustrializa o e crescimento das reas urbanas o que levou ao in cio da crise ambiental do final de s culo XX como resultado da degrada o das condi es de vida da popula o e dos sistemas naturais No in cio da d cada de 70 come ou a crescer a mobiliza o social para controle desses impactos Em 1970 os Estados Unidos aprovaram o N ational Environmental Protection A ct com vistas ao controle da degrada o ambiental Em 1972 foi a vez do Clean Water A
505. ros foram al m na redistribui o do trabalho No Oregonian por exemplo a reda o abdicou da responsabilidade sobre os cadernos de ve culos eim veis hoje totalmente pautados redigidos e editados por profissionais do departamento de publicidade O Denver Post do Colorado tirou dos jornalistas a cobertura de cassinos pistas de esqui e se es fa a voc mesmo 48 Marcelo Leite rep rter da Folha de S Paulo que cobre a rea de ci ncia etecnologia mantendo inclusive coluna espec fica em seu website de h muito denunciava o abastardamento do jornalismo pelo concubinato de conveni ncia entre marketing e jornalismo configura do no uso do j racionado espa o editorial aquele destinado a not cias e reportagens n o a an ncios para a promo o dessas iniciativas estra nhas referia se s promo es para venda de fasc culos CDs e sorteios as reda es 49 Um caso rumoroso que ficou conhecido como Staplesgate ocor rido no final de 1999 e que envolveu um prestigioso jornal Los Angeles Times o quarto maior dos EUA e um complexo de esportes e entreteni mento O Staples Center constru do no centro de Los Angeles ilustra esta rela o perigosa O Los Angeles Times dedicou toda sua revista dominical cobertu ra do Staples Center sem caracteriz lo como propaganda e o que pior sem dar conhecimento reda o de que era s cio fundador do centro esportivo e que hav
506. rspectiva e a o horizontal interagindo com todos os setores da economia e da sociedade e dirigindo diretamente em alguns casos e influenciando e viabilizando em outros com rela o a centros de P amp D engenharia e normaliza o de empresas de produ o fornecedores institui es fi nanceiras e usu rios intermedi rios e finais das tecnologias Seu papel principal seria de articulador de broker estabelecendo as redes entre os diferentes setores e atores da inova o e de articulador dos fatores es sendiais ao SNCIT O principal resultado esperado dessa forma de atua o a compreens o e valoriza o desse sistema em temos da pol tica nacional expresso pelo reconhecimento do SNCIT como instrumento imprescind vel em qualquer projeto de desenvolvimento nacional pela garantia de maiores recursos para a cria o das condi es de consolida o do SNCIT e de modo especial pela orienta o mais ampla desse sistema no sentido de contribuir para o crescimento econ mico do pa s mas tamb m para uma sociedade mais justa e sustent vel viii Um aspecto essencial entre aqueles anteriormente menciona dos a elabora o de uma estrat gia para o SNCIT baseada nas realida 1 Atualmente ainda muito incipiente essa orienta o 52 T W S Sanchez amp M C S Paula des e possibilidades de desenvolvimento das diferentes regi es e do pa s em seu conjunto bem como do desenvolvimento tecnol gico univer
507. s S enz e Garcia Capote 1999 120 121 Portanto a inova o tecnol gica ao mesmo tempo um processo cumulativo e interativo cumulativo porque incorpora conhecimentos pr vios historicamente adquiridos que servem de base introdu o da nova tecnologia um processo interativo pela participa o sist mica de m ltiplos atores institui es com fun es diferenciadas P amp D engenha ria produtores qualidade total normaliza o distribuidores comerciali zadores servi os posvenda e usu rios entre outros Essa caracter stica da inova o indica que os arranjos institucionais influenciam de forma importante os processos inovativos As institui es por sua pr pria natureza afetam as intera es entre as pessoas e seus h bitos os quais incorporam parcialmente os conhecimentos acumula dos Por outra parte esses arranjos s o elementos de primordial impor t ncia para viabilizar os processos interativos de aprendizagem de co nhecimentos entre os diferentes atores Assim para que as inova es se realizem s o necess rios arranjos organizativos espec ficos envolvendo um conjunto de institui es ao que se pode considerar como um sistema institucional Ressalte se ainda que cada inova o um sistema em si mesmo demandando um arranjo correspondente Edquist amp Johnson 1997 42 54 Da a necessidade da abordagem setorial e de uma conti nua intera o articula o institucional para adequar
508. s A Zona Costeira abriga um mosaico de ecossistemas de alta relev ncia ambiental cuja diversidade marcada pela transi o de ambientes ter restres e marinhos com intera es que lhe conferem um car ter de fragi lidade e que requerem cuidados do poder p blico conforme demonstra sua inser o na Constitui o Brasileira como rea de patrim nio nacio nal Al m disso h uma tend ncia permanente ao aumento da concen tra o demogr fica nas Zonas Costeiras A sa de o bem estar e em al PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 295 guns casos a pr pria sobreviv ncia das popula es costeiras depende dos ecossistemas costeiros incluindo reas midas regi es estuarinas bacias de recep o e drenagem e as guas interiores pr ximas costa fundamental um maior conhecimento sobre esses recursos naturais e do uso dos espa os costeiros para subsidiar e otimizar a aplica o dos instru mentos de controle e de gest o Ci ncia Tecnologia e Inova o podem contribuir para elevar a qualidade de vida da popula o e a prote o do patrim nio natural O desenvolvimento sistem tico do diagn stico da qualidade ambiental da Zona Costeira identificando suas potencialidades vulnerabilidades e tend ncias predominantes elemento essencial para o processo de gest o Ele permitiria efetivo controle sobre os agentes cau sadores de polui o ou degrada o ambiental sob todas as suas formas que ameacem
509. s Estados Unidos o pa s estrangeiro que mais contribuiu com a forma o de doutores ativos em pesquisa no Brasil seguido pela Fran a e pela Gr Bretanha No entanto a evolu o temporal das estat s ticas mostra que a presen a norte americana cadente desde o in cio da d cada de 80 cedendo espa o para alguns pa ses europeus como Fran a Gr Bretanha e em particular para Espanha Portugal e It lia nos lti mos anos O fato de pa ses de menor tradi o cient fica como os tr s ltimos estarem aumentando seu papel na forma o de doutores brasi leiros tamb m deve merecer alguma aten o dos respons veis pela pol ti ca de C amp T Resumo O artigo apresenta o perfil dos pesquisadores brasileiros detentores detitula o dou toral Segundo os autores o conhecimento existente a este respeito fragment rio e 146 R Guimar es R Louren o amp S Cosac indireto n o tendo a Capes ainda indu do em suas estat sticas rotineiras um proto colo para o estudo dos egressos de doutorado A principal fonte de dados do trabalho em quest o a vers o 4 0 do Diret rio cujas informa es referem se ao ano 2000 merecendo tamb m destaque as oriundas das bases de dados da Capes A bstract The article describes the profile of Brazilian researchers who hold doctoral titles According to its authors information available on the subject is fragmentary and indirect for Capes have not yet included in their routinel
510. s H dricos 318 Fundo Setorial de Recursos Hidricos Naum Alves de Santana Ge grafo M Sa em 19 de abril de 2001 Tema O Papel de uma Ag ncia M unicipal de Aguas e Esgoto na Gest o de Recursos Hidricos Entidades que participaram da prepara o das diretrizes Associa es e Sociedades Associa o Brasileira da Ind stria de lcalis e Cloro Derivados ABICLOR Associa o Brasileira de gua Subterr nea ABAS e Associa o Brasileira de Engenharia Sanit ria ABES e Associa o Brasileira de Irriga o e Drenagem ABID e Associa o Brasileira de Recursos H dricos ABRH Associa o de Empresas Estaduais de Saneamento B sico AESBE Associa o de Empresas Municipais de guas e Esgotos ASSEM AE Sociedade Brasileira de Limnologia SML Sociedade Brasileira de Meteorologia e Climatologia SBMC Confedera es e Federa es Confedera o Nacional da Agricultura CNA e Confedera o Nacional da Ind stria CNI Federa o das Ind strias do Estado do Rio de Janeiro FIRJAN Bancos Banco da Amaz nia BASA Banco de Desenvolvimento Regional do Sul BDRS e Banco do Brasil BB Banco do Nordeste BNB Banco Nacional de Desenvolvimento Econ mico e Social BNDES Caixa Econ mica Federal CEF Minist rios e Minist rio dos Transportes MT e Minist rio de Minas e Energia MME e Minist rio de Meio Ambiente MMA Secretaria de recursos H dricos SRH Ag nci
511. s concedidas Cor ia j cerca de 35 vezes as nossas 98 e tende a se ampliar celeremente posto que enquanto as nossas seguem uma taxa linear que agrega tres patentes a mais em cada ano as coreanas crescem exponencialmente a uma taxa de 26 0 sobre o ano anterior os EUA menos de 3 ao ano tendo alcan ado nesse ano o oitavo lugar no mer cado americano apenas abaixo pela ordem dos Estados Unidos Jap o Alemanha Taiwan Fran a Canad e Inglaterra superando a It lia pa ses do G 7 6 O Brasil ficou em 2000 na 2 posi o com uma participa o infe rior a um mil simo do total inaceit vel para a nossa criatividade e econo mia bem como para necessidades da nossa sociedade No per odo consi derado a Cor ia teve outorgadas 18 092 patentes e o Brasil apenas 1 010 Outra consequ ncia direta da prioridade coreana para a inova o tecnol gica o crescimento r pido do n mero de pesquisadores a uma taxa exponencial de 10 8 anuais e que j era em 1998 da ordem de 130 mil pouco menos do que a Fran a distribu dos por laborat rios de em presas industriais institutos e universidades com um ndice de cerca de 28 por 10 mil habitantes um n vel semelhante ao dos pa ses europeus ricos mas ainda abaixo do Jap o e Estados Unidos interessante obser var que houve uma queda do n mero de pesquisadores em 1908 que vai se refletir numa queda do n mero de patentes americanas outorgadas em 2000 mostrando a f
512. s consistem fundamental mente de linhas subesta es e dispositivos el tricos que geralmente operam em tens o nominal superior a 69 kV cujas finalidades s o trans mitir grandes blocos de energia el trica de uma central geradora at o sistema interligado de uma rea para outra do sistema interligado do sistema interligado ao sistema de uma concession ria de distribui o de um sistema internacional ao sistema interligado do sistema interligado a um nico consumidor de uma central geradora at um nico consumi dor ou grupo de consumidores Uso Final atividades industriais comerciais ou residenciais que utilizam processam ou convertem energia de forma direta ou indireta REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS Defeuilley C amp A T Furtado Impacts de overture a la concurrence sur la R amp D dans le secteur lectrique Annales de L Economie Publique Sociale et Cooperative 71 1 5 28 Blackwell Publishers Oxford UK 2000 Goldemberg J Editor World Energy Assessment Energy and the Challenge of Sustainability Nova York UN DP ONU WEC 2000 Jannuzzi G M Pol ticas p blicas para efici ncia energ tica e energia renov vel no novo contexto de mercado Campinas FAPESP Editora Autores Associados 2000 Minist rio de Minas e Energia MME BEN Balan o Energ tico Nacional Bras lia 2000 Williams R Innovative energy technologiesin a competitive electricindustry for sustainable development
513. s de 50 doutores formados O pa s que apresenta as maiores taxas de crescimento de doutora dos brasileiros na d cada de 90 a Espanha que participou com 1 5 dos doutoramentos de pesquisadores brasileiros no segundo quinqu nio da d cada de 80 e com 10 1 no segundo quinqu nio da d cada seguinte Em se tratando de doutorados de pessoas que s o ativas em pesquisa ser de se supor que este aumento n o esteja vinculado aos doutorados dist ncia e semi presenciais oferecidos por algumas universidades da quele pa s cuja legalidade vem sendo contestada pela Capes De qual quer forma o fato exige um estudo parte al m dos objetivos desse tra balho Os Estados Unidos s o amplamente hegem nicos na constitui o da pesquisa brasileira em ci ncias agr rias Aquele pa s titulou 53 9 dos pesquisadores em atividade que obtiveram seu doutorado no exterior Em nenhuma outra grande rea existe nada que se aproxime de tal cifra A Fran a destaca se pela sua participa o nas humanidades tendo titula do 30 0 dos pesquisadores nas ci ncias humanas e 30 1 na grande rea de letras lingu stica e artes A grande rea onde a Gr Bretanha mais se destaca s o as engenharias com 27 1 A Espanha destaca se na gran de rea das ci ncias sociais aplicadas com 8 0 e o Canad nas ci ncias da sa de com 6 0 Os dados est o na tabela 16 PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 143 Tabela 15 Pesquisadores doutor
514. s envolvendo as universidades e centros de pesquisa S o as seguintes as prioridades setoriais a Agroind strias fruti cultura irrigada no Vale do S o Francisco produ o do caju produ o do coco produ o de gr os e de algod o no oeste melhoria da agro pecu ria utiliza o do eucalipto em m veis e artefatos etc b cadeia Petr leo G s Q u mica Petroqu mica estrutura o de novas atividades privadas para recupera o e opera o de po os abandonados pela Petrobr s desenvolvimento do setor de g s a partir de novas reservas recupera o racionaliza o e organiza o de atividades tecnol gicas no p lo petroqu mico desenvolvimento da ind stria regional de pl sticos etc c Cadeia Metal Mec ncia desenvolvimento do setor de autope as regionaliza o do projeto AMAZONY Ford prototipagem r pida design qualifica o d Cadeia Eletro Eletr nica racionaliza o e Cadeia Mi nero Metal rgica desenvolvimento de setores de minerais n o met li cos como cer micas argilas pedras ornamentais vidros racionaliza o das atividades minerais tradicionais f complexo Turismo Cultura afir ma o da riqueza hist rica cultural da Bahia enquanto indutor de turis mo melhoria de qualidade qualifica o segmenta o e foco claro por categoria de atividade programas espec ficos em determinadas regi es 9 complexo sa de identifica o de reas fortes e com potencial genoti pagem ant
515. s internacionais quanto em tecnologia avaliada por patentes de inven o fato que n o uma consequ ncia mas a causa desse crescimen to Tem tamb m entre as mais elevadas taxas tanto de pesquisadores em rela o popula o quanto de DPD em rela o ao PIB 82 Roberto Nicolsky Inicialmente examinemos as s ries hist ricas dos Estados Unidos EUA num intervalo de tempo do ltimo ter o do s culo XX entre os anos 1966 a 1998 tanto do PIB quanto a do DPD ou seja o conceito que re ne os investimentos em ci ncias b sicas e aplicadas a busca de inova es tecnol gicas e os desenvolvimentos das tecnologias O quadro 1 nos apresenta os dados Quadro 1 PIB e DPD dos Estados Unidos nos anos 196 a 1998 1 2 Estacos Unidos PIB 156 1995 Akti dati danado 34 aa iha Esad lUncos DD 1956 1558 iza al j USF em ODES Comer E UGF blkH co cm udat sarene ki Vemos que ambas as s ries t m a mesma tend ncia a longo prazo expressa por crescimento exponencial deflacionado de cerca de 3 4 anu ais para o PIB e um pouco mais 3 6 ao ano para o DPD A total seme lhan a entre as curvas inclusive nas suas inflex es mostra que h uma forte rela o de causa e efeito entre ambos os dados fato que se refor a estatisticamente por um ndice de correla o pr ximo a um N aturalmente h uma certa propens o para se admitir que o DPD determina o aumen to do PIB por ter uma taxa de c
516. s para a solu o de problemas nesses mbitos etc 3 Os DESAFIOS PARA AS INSTITUI ES P BLICAS DE PROMO O E APOIO AO SCNIT Frente s propostas e situa es colocadas at aqui e s necessidades que delas se derivam ou que ainda poder o ser identificadas os desa fios em n vel micro se refletem diretamente nos modelos e pr ticas de gest o institucional Com rela o a esse ponto desenvolvem se a seguir os ltimos coment rios desse documento Em primeiro lugar as institui es devem verificar se dentro dos li mites de suas atribui es o que est o fazendo atende em termos de dire BO foco nas institui es p blicas de promo o e apoio ao SCNIT se deve ao enquadramento do CNPq demandante direto desse documento nessa categoria Alguns dos pontos destacados com toda certeza aplicam se a outras categorias de institui es de ensino e pesquisa empresas etc Contudo ressalta se a necessidade de uma reflex o cuidadosa sobre as mesmas considerando suas fun es e caracter sticas particulares PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 57 cionamento e potencial de contribui o s demandas e necessidades asso ciadas ao papel que devem cumprir no SN CIT Considerando a complexi dade e o dinamismo do contexto atual a atitude b sica da gest o institu cional sem d vida a flexibilidade e a disponibilidade para a inova o Com essa perspectiva a tradi o e a robustez das instit
517. s patroci nadores produtores da ci ncia e da tecnologia mas resgatar o car ter pedag gico cr tico do jornalismo cient fico evitando que de maneira ing nua os profissionais de comunica o estejam a servi o de interesses que atentem contra a cidadania e a fun o social da ci ncia Com isso repudiamos a vis o conservadora que costuma enxergar os jornalistas como simples intermedi rios no processo de divulga o da ci ncia A import ncia da ci ncia e da tecnologia para o cidad o do novo mil nio extremada pelo advento da Sociedade da Informa o e da Nova Economia requer de todos e especialmente dos multiplicadores de opi 170 W C Bueno ni o uma tomada de posi o Exige uma mobiliza o permanente aque le esp rito c tico a que se referia Carl Sagan 1 sob pena de nos vermos jornalistas cient ficos de m os atadas para enfrentar os desafios da nova comunica o cient fica que aproxima de maneira vertiginosa e muitas vezes sutil informa o e marketing ci ncia e mercado tecnologia e capi tal financeiro Temos a convic o de que esse papel n o deve e n o ser desempe nhado apenas pelos jornalistas cient ficos mas por todos aqueles espe cialmente os cientistas que se preocupam com o sigilo e o controle da informa o e dos resultados de pesquisa merc da rela o que pode ser esp ria como no caso dos cientistas e a ind stria do fumo entre patro cinadores e produtores de ci ncia
518. s potenciais efeitos na modifica o tanto do uso do solo e quanto do clima e de sua variabilidade A complexidade do gerenciamento dos sistemas h dricos cresce ent o devido diminui o da disponibilidade dos recursos h dricos e ao aumento da deteriora o da qualidade da gua nos diferentes sistemas h dricos rios lagos a udes represas aqu feros estu rios e guas costeiras com maior ocorr ncia de conflitos no apro veitamento da gua Como uma das consequ ncias passam a ser conce bidas solu es de aproveitamento da gua com m ltiplas finalidades Al m disso h o aumento do interesse p blico no impacto dos aproveitamen tos h dricos sobre o meio ambiente O planejamento da ocupa o da ba cia hidrogr fica uma necessidade em uma sociedade com usos crescen PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 275 tes da gua e que tende a ocupar a bacia de forma desordenada indusi ve avan ando sobre as reas de inunda o danificando ainda mais o seu meio ambiente O desenvolvimento em C amp T incorpora assim preocupa es de natureza multi setorial no uso de gua e de busca de solu es susten t veis A necessidade da integra o portanto um fato No entanto a forma o t cnica e profissional em Recursos H dricos d se quase que exclusivamente por meio de programas de p s gradua o no mbito das reas de engenharia civil Recentemente foi criado um curso de gra dua o
519. s quest es que surge com frequ ncia em discuss es e deba tes sobre divulga o e jornalismo cient fico sobre a validade ou n o de divulgar se ci ncia e tecnologia Este questionamento n o parte apenas de leigos ou pouco iniciados no assunto mas com frequ ncia de jornalis tas defensores da n o especializa o cientistas pesquisadores c ticos quanto capacidade de jornalistas ou demais comunic logos de traduzir a linguagem cient fica para o p blico Aliada a esta primeira quest o sur ge uma segunda quest o para quem divulgar ci ncia e tecnologia Uma d vida pertinente principalmente considerando a realidade s cio eco n mica e cultural do Pa s Mesmo admitindo a ineg vel fragilidade da condi o s cio econ mica de grande parte da popula o brasileira nos vemos no papel de defender com veem ncia a necessidade de divulgar ci ncia e tecnologia por acreditarmos que existe uma demanda reprimi da de divulga o de C amp T no Brasil A demanda por maiores informa es de C amp T para o p blico foi amplamente comprovada pelo trabalho publicado em 1987 intitulado O qu brasileiro pensa da Ci ncia e Tecnologia 2 onde constatou se que cerca de 70 da popula o urbana brasileira tem interesse em ci ncia e tecnologia Na pergunta sobre o interesse por descobertas cient ficas e tecnol gicas o resultado dessa pesquisa realizada pelo Instituto Gallup chegou seguinte conclus o Pode se dizer que a gran
520. s regi es para a Regi o Amaz nica incentivar projetos que visem a difus o do uso da inform tica na explora o mineral lavra beneficiamento mineral tecnologia mineral e economia mineral considerar na an lise de propostas de projetos de P amp D amp I al m da qualidade das mesmas a capacita o da equipe de pesquisadores e principalmente do coordenador da equipe apoiar projetos de equipes de centros emergentes e a consolida o de novas lideran as promover projetos objetivando estabelecer padr es bem conheci dos emjanelaseminas estrat gicas que possam ser utilizados extensivamen te em outras reas do mesmo ambiente geol gico ou em minas similares estabelecer metas claras suporte adequado e cronogramas exegu veis para todos os programas e projetos bem como cobrar rigida mente as tarefas e prazos pr definidos considerar e adaptar ao caso sempre que poss vel as inova es introduzidas pelo PADCT no que tange aos procedimentos para operacionaliza o do Fundo Setorial Mineral aperfei oar a sistem tica de acompanhamento e avalia o de pro jetos tornando a eficiente inclusive com estabelecimento de sistema de penaliza o para l deres de projetos tecnicamente inadimplentes agilizar a implementa o das decis es do Comit Gestor utilizan do os Agentes Executores do CT Mineral Para o atendimento da demanda de P amp D amp I no Setor Mineral s o sugeridas as seguintes linhas ger
521. sadores no exte rior cujos dados est o na tabela 15 mostra um amplo predom nio dos Estados Unidos at o final dos anos 80 quando sua participa o propor cional come a a dedinar Fran a e Gr Bretanha apresentam uma partici pa o proporcional crescente at a primeira metade dos anos 90 quando ambas chegam a superar os Estados Unidos No entanto esse crescimen to n o se sustenta durante o ltimo quinqu nio da d cada principal mente para a Gr Bretanha Este ltimo fato deve estar relacionado s crescentes dificuldades de doutorandos estrangeiros na Inglaterra obser vados desde as reformas liberais naquele pa s com o encurtamento do financiamento p blico s universidades 142 R Guimar es R Louren o amp S Cosac Tabela 14 Principais institui es formadores de pesquisadores brasileiros no exterior e n mero de pesquisadores formados Universit de Paris Fran a 4 5 University of London Gr Bretanha University of California USA University of Florida USA University of Winsconsin USA 8 Universit de Toulouse Fran a Oo B 9 8 University of Manchester Gr Bretanha 8 Purdue University USA University of Oxford Gr Bretanha Universit de Grenoble Fran a Universit Catholique de Louvain B lgica 67 Cornell University USA 6 University of Illinois USA 54 1 Michigan State University USA 53 2 cole des Hautes tudes en Sciences Sociales Fran a 5 Mai
522. sal Essa estrat gia deveria compreender uma gest o estrat gica iniciando se por um planejamento que incdlu sse entre outros fatores as prioridades nacionais estaduais e setoriais quanto ao desenvol vimento e utiliza o de novas tecnologias o PPA poderia servir de base para esta estrat gia as tecnologias que prioritariamente devem ser desenvolvidas to tal ou parcialmente no pa s quais deveriam ser importadas e as medidas para sua assimila o adapta o e eventual gera o posterior a gradual eleva o do desenvolvimento dos Estados e regi es de maior atraso relativo a articula o entre o setor p blico e privado O desenvolvimento das micro pequenas e m dias empresas como atores din micos do SNCIT a defini o dos n veis qualitativos e quantitativos dos recursos hu manos que devem ser formados em diferentes graus a consolida o amplia o e racionaliza o das bases cient ficas e tecnol gicas existentes OS recursos financeiros a serem alocados a curto e longo prazos a coopera o internacional necess ria incluindo alian as estrat gicas e parcerias com empresas estrangeiras ix Com base em uma estrat gia dessa natureza devem ser tra ados os planos de a o nacionais estaduais e setoriais em C amp IT Para a efetiva introdu o do conjunto das id ias mencionadas ante riormente s o necess rias devemos reiter lo profundas mudan as na cultura visao e co
523. sarial de Tecnologia da FIRJAN Ci ncia etecnologia acompanhamento e avalia o Estrat gias para um sistema de indicadores de C amp T no Brasil L a MARIA STRINI VELHO NTECEDENTES O per odo p s guerras at meados dos anos 60 foi marcado n o apenas pela expans o de organiza es recursos humanos materiais e financeiros voltados para a investiga o cient fica e tecnol gica mas tam b m pela nfase na coleta de informa es e estat sticas sobre estas ativi dades Tal esfor o verificou se tanto internamente nos diferentes pa ses principalmente naqueles economicamente desenvolvidos quanto no ambito dos organismos internacionais sob a lideran a da UNESCO Assim o pr prio conceito de potencial cient fico e tecnol gico na cional foi cunhado pela Divis o de Pol tica Cient fica e Tecnol gica da UNESCO no in cio dos anos 60 Ele foi gradualmente desenvolvido e tornado operacional com base em informa es coletadas atrav s de ques tion rios preenchidos pelos rg os setoriais respons veis pelas ativida des de C amp T em uma s rie de pa ses volunt rios Este esfor o pioneiro da UNESCO no sentido de publicar equivalentes internacionais foi neutra lizado pela autonomia e portanto falta de coes o das suas v rias fontes de informa o nacionais e pela falta de desenvolvimento de uma equipe interna de t cnicos capazes de analisar a informa o Por outro lado o esfor o mais ou menos con
524. sempre ter em mente de que n o imposs vel como diria Carl Sagan melhor duvidar sempre existir atr s dos relatos de pesqui sas tidas como cient ficas interesses inconfess veis destinados a provo car ambiguidades e a falsear verdades Em mat ria rec m publicada na imprensa brasileira o jornalista Ricardo Balthazar cita uma organiza o chamada Arise fundada no final da d cada de 80 eintegrada por cerca de 50 cientistas quase todos eles europeus que tem como objetivo divul gar resultados de pesquisa que v o ao encontro dos grandes interesses empresariais Segundo Balthazar alinham se entre seus patrocinadores a Philip Morris a Coca Cola ea Nestl e por isso suas pesquisas geralmen te caminham para confortar os que fumam demais ou que n o resistem a um alimento cal rico Estudos patrocinados pela organiza o salientam os efeitos calmantes do fumo Sustentam que uma barra de chocolate por dia pode aumentar em at 52 o n vel detranquilidade de um indiv duo Afirmam que o caf ajuda a enxergar melhor E garantem que as dietas saud veis recomendadas por m dicos e autoridades se ap iam em pes quisas de car ter no m nimo duvidoso 24 S o tantas as informa es dispon veis na m dia com este teor que l cito imaginar a grande produtividade da Arise e ao mesmo tempo a inexist ncia de filtros na imprensa para preservar os leitores telespecta PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001
525. seu planejamento N essa miss o ampliou o escopo incluindo a gera o difus o e comercia liza o de tecnologias que sejam relevantes para a competitividade da economia pernambucana e seu desenvolvimento sustent vel As principais atividades idealizadas est o agrupadas nas seguintes reas e Difus o de Tecnologias Relevantes Centros Tecnol gicos e de Educa o Profissional Empreendedorismo e Suporte a Novas Empresas Caminhos para a Sociedade da Informa o Pesquisa e Desenvolvimento em reas Estrat gicas Capacita o Tecnol gica para a Inova o A es Sociais e de Cidadania O desafio difundir tecnologias para a moderniza o inova o e competitividade das cadeias produtivas din micas localizadas em todas as regi es de desenvolvimento do Estado atrav s de a es de transfer n cia de tecnologia e de presta o de servi os t cnicos especializados s empresas e ao cidad o T m como objetivo implantar e operar em cada regi o de Desen volvimento de Pernambuco um centro atuante sobre a cadeia produtiva central e suas cadeias subjacentes buscando aumentar a competitividade das cadeias produtivas din micas atrav s de a es de educa o profissio nal empreendedorismo e inova o tecnol gica para a solu o de garga los tecnol gicos e aproveitamento de oportunidades de inova o Pretende desenvolver parcerias estrat gicas formando um cons r cio entre os diversos setores acad
526. seus recursos hu manos de forma massiva no curto tempo em segundo as compet ncias necess rias dependem das fun es a serem exercidas e das necessidades colocadas para vencer os desafios que se colocam em terceiro muitas vezes isso nem necess rio uma vez que partes desses recursos podem j ser devidamente capacitados No processo de cria o restaura o ou consolida o da compet n cia institucional deve se refletir tanto sobre a adequada utiliza o desse contingente em suas fun es como especialistas e t cnicos quanto sobre a contribui o que podem aportar como agentes do pr prio processo de capacita o institucional iv Fortalecimento de uma pr tica administrativa objetiva din mi ca valorizadora da compet ncia da inova o integradora enfim imbu da de habilidades que possibilitem a realiza o da miss o e dos objetivos institucionais frente sociedade por meio do SNCIT Tra os personalistas e particularistas ainda fortes em alguns segmentos da administra o p blica no Brasil s o totalmente incompat vel com a proposta aqui colo cada A predomin ncia da vis o pessoal ou corporativa tanto de dirigen tes quanto de outras categorias em geral traz como consequ ncia a pouca disposi o para o di logo o baixo aproveitamento das capacidades exis tentes na institui o e um processo de tomada de decis es fechado e que n o leva em conta in meros fatores imprescind veis para uma boa at
527. skeptical saentist researchers concerning the capability of the media s professionals in translating to the public the scientific language Linked to this first point there is another one considering this Country s fragile social economic and cultural situation why bother to propagate S amp T The writer is in favor of informing S amp T anyway for she believes there is a repressed demand to divulging it in Brazil A Autora FaB oLA DE OLIVEIRA professora de p s gradua o na rea de divulga o cient fica Foi assessora de imprensa do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais INPE e presidente da Associa o Brasileira de Jornalismo Cient fico ABJC D ocumentos Diretrizes estrat gicas para O Fundo Setorial de Energia El trica INTRODU O A partir da Le n 9 991 00 regulamentada pelo Decreto n 3 807 de 16 de julho de 2001 parte dos recursos para financiar atividades de P amp D do setor el trico utilizada pelas pr prias concession rias de energia el trica sob supervis o da ANEEL sendo que outra parcela destinada ao fomento de a es que atendam expectativas mais abrangentes de P amp D atrav s do Fundo Setorial de Energia El trica CT EN ERG Estas a es compreendem as seguintes atividades projetos de pesquisa cient fica e tecnol gica desenvolvimento tecnol gico experimental desenvolvimento em tecnologia industrial b sica implanta o de infra estrutura para atividades de
528. smente porque a eles se vinculam interesses poderosos situa dos nos campos da ci ncia e da ind stria da comunica o Cabe ao jorna lista estabelecer parcerias mobilizar consci ncias consolidar a sua com pet ncia informativa munir se de coragem e esp rito cr tico para enfrent los A verdade felizmente filha dos justos n o dos tiranos REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS 1 Sagan Carl O mundo assombrado pelos dem nios S o Paulo Companhia das Letras 1996 2 Ver Dupas Gilberto tica e poder na sociedade da informa o S o Paulo Editora Unesp 2 000 lanni Octavio A sociedade global amp ed Rio de Janeiro Civiliza o Brasileira 1 999 Espindola Haruf Salmen Ci ncia capitalismo e globaliza o Sao Paulo Editora FTD 1 998 Castells Manuel A sociedade em rede Sao Paulo Paz e Terra 1 999 3 Laborat rios investem fortenas elei es americanas In Jornal do Commercio Rio deJaneiro 01 10 2 000 p A 11 4 Wayne Leslie Por que o Vale do Sil cio vai conectar se pol tica Valor Econ mico S o Paulo 06 10 2 000 p B7 5 Microsoft criticada por an ncio publicado em jornais dos EUA In O Estado de S Paulo 22 09 99 p A 14 Veja tamb m artigo de Miller Greg e Helm Leslie Microsoft quer influenciar justi a nos EUA publicado originalmente no Los Angeles Times reproduzido com estet tulo em O Estado des Paulo 11 04 98 p B9 6 Lins da Silva Carlos Eduardo OM S acusa Philip
529. sos do setor produtivo durante o mesmo per odo de 1966 a 1998 no Jap o a nica economia de grande popula o que conseguiu tornar se rica ao longo do s culo XX mais acentuadamente no p s guerra o que nos mostra o quadro 5 onde a maior flutua o dos valores anuais deve se principalmente s varia es da rela o de c mbio cuja cota o a curto prazo est submetida a outros fatores O quadro 5 j apresenta o compo nente RSP posto que este o fator determinante como vimos anterior mente Uma compara o com o DPD total entretanto pode ser vista em outro trabalho 4 Quadro 5 PIBe DPD recursos do setor produtivo do Jap o nos anos 1966 a 1998 5 J p o PIB 1956 1348 dba q cionado 8 56 d ama Japu DEC Rega sus 00 5e Peel ei ajuste defic nado 1377 1EEA E036 do ans ani LE TEM am abar orh Es USF bilh es valores Correntes xX E eo ie m S a E DM IE EO EEE ES Eai E M ais uma vez nota se uma tend ncia de crescimentos deflacionados exponenciais com taxas ainda mais elevadas do que as da economia ame ricana o que seria esperado mostrando o processo de enriquecimento que elevou o seu PIB per capita ao mesmo patamar do americano O cres cimento do PIB de 5 5 ao ano 60 mais do que o dos Estados Unidos eo do DPD do setor produtivo 6 5 anuais Fica ent o muito claro que para uma economia crescer mais intensamente o DPD do setor produti vo deve desempenhar o
530. ssa encontrar barreiras intranspon veis num futuro pr ximo Os problemas tamb m s o encontrados em outras situa es em que a raz o e o sagrado se enfrentam Uma corrente que ganha for a na Eu ropa enos Estados Unidos e que prop e devolver aos ind genas todos os PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 195 objetos e restos mortais retirados por pesquisadores arque logos an trop logos de seus locais de origem para subsidiar estudos acad micos e cient ficos A situa o mais cr tica nos Estados Unidos onde a legisla o federal j prev esta repatria o conforme explica Washington Novaes conceituado jornalista brasileiro em interessante artigo rec m publica do Novaes relata a hist ria dos ndios Hopis e Navajos no Arizona que reivindicaram tendo a usti a decidido a seu favor o fechamento de uma mina que faturava milh es de d lares vendendo pedra pomes para que a ind stria de jeans envelhecesse artificialmente as pe as que fabricava Segundo os H opis continua Novaes esse pico a morada dos espfri tos Kachina que vivem ali parte do ano sob a forma de nuvens Para os Navajos uma das fronteiras do seu universo 53 A disputa entre o conhecimento cient fico e o pseudo cient fico que costuma respaldar as chamadas terapias curas alternativas merece tamb m ser aqui mencionada especialmente porque a m dia tem dado espa o cada vez mais generoso a elas favorecendo o i
531. ssos ou servi os Desenvolvimento Tecnol gico Experimental atividade sistem ti ca definida a partir de conhecimentos preexistentes visando a demons tra o da viabilidade t cnica ou funcional de novos produtos processos e servi os al m do aperfei oamento daqueles j desenvolvidos Difus o Tecnol gica atividade sistem tica cujo objetivo transfe rir conhecimento referente a t cnicas teorias e procedimentos com ob jetivo de capacitar recursos humanos para a aplica o funcional deste conhecimento em produtos processos ou servi os Diretrizes B sicas documento de refer ncia conceitual do CT ENERG apresentando as diretrizes gerais para a implementa o das ati vidades vinculadas aos programas de apoio Pesquisa Cient fica e ao 236 Fundo Setorial de Energia El trica Desenvolvimento Tecnol gico nos diversos segmentos do setor el trico Divulga o Tecnol gica atividade sistem tica cujo objetivo dar conhecimento p blico para produtos t cnicas processos e teorias de modo a despertar interesse na sua utiliza o ou investiga o Dispositivos El tricos equipamentos el tricos passivos que inte gram a rede el trica com a finalidade de executar a es de comando manobra ou prote o do sistema Distribui o de Energia El trica segmento do setor el trico com posto por empresas cujas instala es el tricas consistem fundamental mente de linhas subesta es e dispositivos el tricos
532. st o e Estudos Estrat gicos CGEE Bras lia agosto de 2001 210 Fundo Setorial de Energia El trica vados e maior competi o redefinem o papel do setor p blico na rea energ tica e trazem novas exig ncias para sua capacita o como agente catalisador regulador das atividades relacionadas ao consumo e produ o de eletricidade al m de complementar de maneira direta as ativida des do mercado em reas n o atendidas pelos interesses dos investimen tos corporativos necess rio portanto estabelecer uma agenda de P amp D de interes se p blico para o CT EN ERG que esteja em sintonia com as orienta es do Conselho Nacional de Pol tica Energ tica CN PE e ao mesmo tempo engajar uma efetiva parceria com o setor privado para que desse modo seja poss vel incorporar inova es formar e capacitar recursos humanos e comercializar os produtos gerados atrav s das atividades financiadas entendido aqui que o sistema de inova o compreende n o somente empresas concession rias de eletricidade seus fornecedores e ind strias eletro intensivas mas tamb m o governo atrav s de pol ticas setoriais expl citas e a rede de institui es p blicas ou privadas de P amp D como universidades centros de pesquisa rg os reguladores ag ncias de fo mento Todas essas entidades dever o interagir entre si de maneira con t nua e colaborativa atrav s das atividades financiadas pelo CT EN ERG Neste contexto o docume
533. stas universidade governo empresa por segmento ou rea industrial para detectar gargalos e oportunidades e definir a es e projetos de inova o e ou apoio tecnol gico Elaborar estudos de mercado que sejam orientativos para as empresas 254 Pequeno e m dio empres rio do Setor Mineral normalmente com pouco conhecimento das normas t cnicas e procedimentos comerciais vigentes no mercado internacional dificultando melhor coloca o do produto brasileiro e t cnicos de apoio nas institui es nacionais de pesquisa do Setor Mineral dedicados exclusivamente a projetos de P amp D Regi es de garimpos suas mazelas e oportunidades Aproveitamento dos rejeitos de reas garimpadas e recupera o ambiental Pequenos dep sitos prim rios n o explotados Participa o modesta do setor produtivo no co financiamento e co execu o de projetos de P amp D Apoio a projetos de P amp D com base dominantemente no m rito cient fico independentemente de terem ou n o car ter estrat gico Gera o insuficiente de ci ncia b sica e ou pesquisas inovadoras em reas do Setor Mineral brasileiro Descompasso no tempo de tomada de decis es libera o de recursos e execu o de projetos entre empresas por um lado e governo universidadade por outro Conhecimento geol gico metalogen tico da Regi o Amaz nica 60 do Brasil insuficiente para a tomada de decis o para investimentos em prospec o mineral na regi o
534. stemas h dricos e aumentar a disponibilidade h drica no semi rido brasileiro Essas a es podem ser ampliadas em fun o das oportunidades de parcerias regionais e nacionais no desenvolvimento das linhas de pesqui sas referenciadas no cap tulo anterior 5 2 M DIO E LONGO PRAZOS As metas de m dio e longo prazo est o relacionadas com o conjun to das reas priorit rias de interven o apresentadas no cap tulo anterior 6 IMPACTOS ESPERADOS 6 1 FORMA O DE PESSOAL No setor p blico Atualmente existe uma grande defici ncia de conhecimento em n vel gerencial nos munic pios e estados brasileiros Muitos n o possuem profissional com o m nimo de qualifica o em re cursos h dricos e as interven es acabam sendo realizadas com base em algumas empresas que geralmente n o atendem os interesses p blicos Os profissionais p s graduados que atuam em recursos h dricos s o geralmente de p s gradua o em n mero muito reduzido A cria o de programas descentralizados para a forma o de pessoal num n vel anterior a p s gradua o permitir n o somente criar conhecimento na PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 307 rea que permita atender o gerenciamento dos recursos h dricos no pa s por meio dos comit s ag ncias de bacia secretaria de recursos h dricos e empresas que atuam no setor como ampliar a participa o das Universi dades em todo pa s nesse processo descentralizado d
535. stura por parte do Estado surge com clareza a possibili dade de uma pol tica de regionaliza o que leve em conta as necessida des reais e potenciais de investimentos nas regi es ditas perif ricas Estes princ pios constituem a base para a discuss o de como as pro postas atuais de pol tica podem vir a incorporar o segmento da Ci ncia Tecnologia e Inova o e de como s o estrat gicos para um projeto de desenvolvimento nacional PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 Dezemero 2001 29 No momento em que se prop e o tratamento da quest o regional a partir de uma compreens o das potencialidades econ micas espec ficas de cada regi o e n o de seus problemas t picos imp e se a prioriza o de investimentos em infra estrutura laboratorial e em recursos humanos de forma espacialmente desconcentrada Conv m ressaltar ainda que se por um lado verdade que a gera o de conhecimentos n o necessariamente deve estar no local geogr fico em que os problemas ocorrem por outro lado deve se ter em mente que sem d vida o pesquisador o principal ve culo portador da informa o tecnol gica e definidor das prioridades da pesquisa Assim sendo influen ciado pelo meio em que vive pode melhor dirigir seus trabalhos para esta determinada realidade Entretanto a fixa o do pesquisador em centros de pesquisa e universidades em grande medida determinada pela dis ponibilidade de infra estrutura laborat rios a
536. system of innovation in historical perspective Cambridge ournal of Economics 191 5 24 Cambridge Leeuw F L R C Rist amp R C Sonnishcsen eds 1994 Can Governments Learn Transaction Publishers New Brunswick Lundval B A 1992 N ational Systems of Innovation Pinter London Nelson R R 1993 N ational Systems of Innovation A ComparativeStudy Oxford university Press Oxford Nelso R R amp S G Winter 1982 Technical Innovation and National Systsems In Nelson R R ed National Innovation Systems Oxford university Press New York OECD 1993 M anual de Frascati M edici n de las actividades cient ficas y tecnol gicas Cuarta Edici n Paris OECD 1996 O slo M anual Guide for data collection on technological innovation Second edition Paris Sa nz T W amp E Garc a Capote 1999 Ciencia Innovaci n y Gesti n Tecnol gica ABIPTI Bras lia The Netherlands Ministry of Education and Science Foresight Steering Committee 1996 A Vital Knowledge System D utch Research with a view to the Future Amsterdam Resumo N a rea de Ci ncia e Tecnologia o grande desafio compreender o conceito de siste ma nacional de ci ncia e inova o incorporando o como base das estrat gias e pol ticas setoriais voltadas para a promo o do desenvolvimento sustent vel em n vel micro o desafio de cada institui o reconhecer se como parte desse sistema e pro mover a adequa o dos
537. t presente tanto no PIB quanto no DPD n o afetando o comportamento da rela o entre ambos Quadro 7 PIBe DPD recursos do setor produtivo da Alemanha nos anos 1966 a 1998 1 Mjerranha PIS 1966 1938 Elemarha CPC R cursosdo S23 Food tivo ajusta de Facinade d E no ano ajuste detfacicnado 1971 49E 447 zo zro USE tilh ss USA bilh es valures eue nls Nota se que a rela o entre as taxas do PIB e do DPD mesmo para o componente RSP t m na Alemanha um comportamento diferente do observado no Jap o e at nos Estados Unidos A taxa m dia de cresci mento do PIB no per odo considerado superior do DPD RSP em cerca de 10 O mesmo ocorre com o DPD total incluindo os fundos p blicos posto que na Alemanha a distribui o das fontes de financia mento da pesquisa bastante est vel tendo havido ao longo do per odo de trinta anos um crescimento do componente RSP de aproximadamen te 50 para cerca de 60 do DPD total 1 Embora n o seja a situa o anteriormente observada os dados t m tamb m uma correla o estat stica pr xima a um como se pode notar at por inspe o visual do perfil an logo das flutua es que evidenciam uma participa ao aproximadamente constante do DPD no PIB cerca de 2 4 88 Roberto Nicolsky 1 Apesar de n o restar d vida quanto ao car ter causa efeito entre ambos os dados n o fica claro nesse caso que o DPD seja o motor que sustenta o crescimento de toda a
538. t cnica e universit ria A nfase depender do n vel de indus trializa o e de utiliza o produ o de id ias do pa s Segundo Kim 1998 o governo deve expandir os investimentos em educa o antes mesmo de iniciar o programa de industrializa o O primeiro passo seria ent o cons truir um estoque de capital humano significativo A defasagem entre a cria o do estoque de capital humano e a de manda por este capital ir gerar problemas de desemprego de m o de obra qualificada no curto prazo Kim 1998 defende que no in cio do processo de industrializa o os pa ses devem facilitar a exporta o dessa m o de obra brain drain Tal pol tica permitir a acumula o de um es toque de capital humano ainda que fora do pa s que poder ser poste riormente atra do de volta No que concerne ao Brasil dado o seu est gio de industrializa o e de capacita o o governo deve estimular a perman ncia da m o de obra qualificada no pa s Por outro lado ainda h muito que se fazer em ter mos de educa o b sica Em termos educacionais o pa s encontra se em um est gio amb guo entre as economias menos desenvolvidas e as novas economias industrializadas Ao lado de universidades e centros de pes quisas de reconhecida excel ncia internacional tem se um sistema de edu ca o b sica deficiente imperativo que se d prioridade m xima ao programa de educa o da popula o A pol tica educacional deve disc
539. ta de uma sistem tica de direitos de propriedade sobre a inova o A produ o de id ias assim como o progresso tecnol gico e o padr o de vida da popula o S passaram a crescer de maneira significativa ap s tal sistem tica ter sido estabelecida 68 Renato Fonseca EXTERNALIDADE POSITIVA Outra caracter stica importante da atividade de produ o de id ias o fato de as id ias serem insumos para a produ o de novas id ias A produ o de id ias gera externalidade positiva ou seja aumenta a pro dutividade na produ o de novas id ias Como Isaac Newton reconhe ceu Se cheguei mais longe do que outros foi porque estava sobre os ombros de gigantes citado em Jones 1998 O fato da produ o de id ias gerar externalidade positiva j justifi ca por si s a interven o do governo Toda atividade produtiva que gera externalidade positiva produz por defini o um benef cio social maior do que o privado ou seja maior do que o apropriado pelo produ tor Ao fazer a an lise de custo benef cio referente produ o de uma id ia o agente privado compara o benef cio privado com o custo priva do que igual ao custo social de se produzir o bem Consequentemente na maioria dos casos o produtor produzir menos do que o timo ou mesmo deixar de produzir o bem ainda que resultado seja socialmente vantajoso benef cio social maior do que o custo social Para eliminar tal problema o governo deve int
540. tado O Cear conta ainda com duas incubadoras de base tecnol gica o PADETEC Parque de Desenvolvimento Tecnol gico do Cear vocacio nada para a rea de qu mica de processos e produtos naturais e outra mais diversificada em implanta o e consolida o o PARQTEC do NUTEC N cleo de Tecnologia Industrial do Cear Como novos projetos est o a cria o de um Conselho Estrat gico de Desenvolvimento uma maior participa o no CTPetro aproveitando as boas bases de qu mica e a boa articula o com a Petrobr s De uma maneira geral as principais dificuldades apontadas para o desenvolvimento do Estado s o a falta de infra estrutura adequada qua lidade do suprimento de energia el trica servi os t cnicos etecnol gicos dispon veis no local estrutura competitiva de suprimento de mat rias primas para cada segmento log sticas de distribui o investimentos na PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 Dezemero 2001 33 educa o prim ria secund ria e profissionalizante pouca inser o de ci ncia e tecnologia nos programas setoriais falta de envolvimento dos principais atores falta de cultura interna e extra regional de articula o necessidade de integra o entre as ci ncias exatas e as ci ncias aplicadas e a limita o de se pensar a base do conhecimento sem atrel la base produtiva O Estado de Pernambuco est se preparando para incorporar a ges t o da inova o tecnol gica como elemento chave de
541. tado possua uma Secretaria de Ind stria Com rcio Ci ncia e Tecnologia pouco tem sido feito no setor Dentre as a es observadas a que mais merece relevo est associada tentativa de consolidar um p lo qu mico com base no sal marinho e no g s natural Nesse sentido est em implanta o o CTg s Centro Tecnol gico do G s em conv nio com o Governo do Canad que j con ta com cerca de trinta t cnicos treinados pelos canadenses que pode vir a ser a base tecnol gica principal do Projeto G s Sal Tamb m podem ser notadas iniciativas relevantes na rea de carcinocultura cultivo do cama r o em associa es com grupos europeus ena rea de agriculturairrigada No entanto tais iniciativas est o intimamente associadas aos projetos pro dutivos n o existindo ainda uma estrat gia tecnol gica de m dio e longo prazo para o setor o que seria recomend vel se viesse a ser desenvolvida No Estado do Maranh o necess rio reorganizar e revitalizar a Fun da o de Amparo e notam se poucas iniciativas no setor Recentemente foi lan ado um projeto para a implanta o de oito Centros de Capacita o Tecnol gica no Estado o Projeto Viva a Ci ncia Pretende capacitar em m dia tr s mil alunos ano oferecendo cursos b sicos t cnicos etecnol gicos Ser o implantados e gerenciados pela Funda o Get lio Vargas em colabora o com o Governo do Maranh o Foram escolhidas as localida des de S o Lu s Imperat
542. taformas tripartites universidade empresa governo 5 1 1 Pesquisa e Desenvolvimento As linhas priorit rias de P amp D amp l visam a gera o e a dissemina o de conhecimento para identifica o de novos dep sitos minerais desen volvimento de m todos e processos e o desenvolvimento de produtos e servi os Na rea de geologia de suporte explora o mineral e de avalia o de dep sitos minerais s o sugeridas seis linhas de pesquisa identificadas como estrat gicas e priorit rias Essas linhas s o fundamentais para in tensificar o conhecimento geol gico b sico com nfase nos distritos mi neiros e na Amaz nia e dinamizar o fluxo de identifica o e de avalia o de novas jazidas visando o adensamento do conhecimento sobre prov n cias minerais e controles geol gicos dos dep sitos minerais e o desenvol vimento de m todos adequados de explora o mineral a Mapas Cartas e Documentos de S ntese mapas tectono metalogen ticos cartas de compartimenta o geomorfol gica e regol tica cartas de lineamentos estruturais e dep sitos minerais b Programa de Assinaturas de Distritos Mineiros e Dep sitos Mi nerais detalhamento geol gico metalogen tico geoqu mico e geof sico de reas chave janelas estrat gicas modelagem explorat ria de dep si tos minerais padr es de assinaturas geof sicas geoquimicas e de sensores remotos de janelas estrat gicas em distritos mineiros e dep sitos mine rais c
543. tar as a es estrat gicas de desen volvimento cient fico e tecnol gico do setor 3 DESAFIOS E OPORTUNIDADES 3 1 CAR NCIAS E DESAFIOS Para o per odo de 1998 2010 o Plano Plurianual para o Desenvolvi mento do Setor Mineral Brasileiro PPDSM SMM MME 2000 projeta ele va o dos fluxos de investimentos pelas empresas de prospec o mineral e de minera o para patamares da ordem de US 340 milhoes ano prospec o mineral e US 2 4 bilhoes ano desenvolvimento mineiro Para que tais previs es se confirmem necess rio que o setor governamental a rea empresarial e a comunidade cient fico tecnol gica brasileira superem importantes desafios de P amp D entre os quais se destacam a amplia o significativa do conhecimento geol gico das prov ncias minerais e dos seus recursos minerais em especial na Amaz nia o desenvolvimento tecnol gico necess rio ao aproveitamento dos dep sitos minerais o fortalecimen to da competitividade da ind stria mineral nacional pela inova o tecnol gica em particular nas pequenas empresas a minimiza o dos efeitos am bientais na minera o e a viabiliza o do desenvolvimento sustent vel N o obstante exista razo vel capacita o laboratorial e de pesquisa nas universidades institutos de pesquisa e centros tecnol gicos institui es eleg veis para receber recursos do Fundo Setorial Mineral in me ros desafios precisam ser enfrentados e gargalos devem ser equacio
544. tar que necess rio que se criem novos mecanismos de integra o com a sociedade e que se reali zem a es estrat gicas sintonizadas com a nova realidade em que se inse re a universidade brasileira bom lembrar a experi ncia da Universida de Federal de Pernambuco que redefiniu seu organograma induindo uma Diretoria de Inova o que coordena a transfer ncia de tecnologia e a prote o do conhecimento sendo respons vel pela gest o de empreen dimentos cient ficos tecnol gicos e art sticos bem como pela sua prote o articulando grupos de pesquisas entidades de apoio gera o de empreendimentos e prote o intelectual e segmentos da sociedade inte ressados em transfer ncia de tecnologia e conhecimento No Estado da Bahia a pol tica de C amp T encontra se em fase de forta lecimento institucional processo que se encontra presentemente em es t gio de concretiza o atrav s da cria o de uma Funda o de Apoio PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 Dezemero 2001 35 Pesquisa Esta funda o substituir o CADCT Superintend ncia de Apoio ao Desenvolvimento Cient fico e Tecnol gico sob o comando da SEPLANTEC Secretaria de Planejamento Ci ncia e Tecnologia O fortalecimento da pol tica de C amp T est sendo desenhado com base numa clara identifica o de prioridades setoriais em parceria com o setor privado e simultaneamente na mobiliza o das reas cient ficas e tecnol gicas correspondente
545. te resse atrav s de contratos de concess o Processos de Energia El trica atividades de processamento ou transforma o de bens e insumos cuja fonte principal de energia prov m de fontes prim rias Projeto cooperativo projeto de car ter inter institucional a ser exe cutado em parceria por diferentes institui es de ensino superior e insti tui es de pesquisa e desenvolvimento cient fico entre si ou com a parti cipa o de empresas do setor privado Projeto isolado projeto de car ter intra institucional a ser executa do por uma ou mais unidades de pesquisa de uma nica institui o de ensino superior ou institui o de pesquisa e desenvolvimento cient fico Programas de Conserva o de Energia programas cujo objetivo reduzir o consumo de energia PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 239 Programas M obilizadores um conjunto articulado de projetos de pesquisa aplicada e de engenharia com o objetivo de desenvolver a tecnologia de um produto processo ou sistema Para o desenvolvimento dos projetos s o mobilizados os recursos humanos e materiais da pr pria empresa interessada e de outras institui es tais como universidades institutos de pesquisa tecnol gica empresas de engenharia e outras por meio de v nculos contratuais Prospec o Tecnol gica investiga o sistem tica do estado da arte de um determinado tema em uma conjuntura pr determinada com vistas a identifica o do est
546. te a preocupa o com a contribui o que o segmento pode dar para o desen volvimento regional Mais recentemente o Minist rio da Ci ncia e Tecnologia M CT tem incorporado tal preocupa o o que ser analisado em se o subsequente do texto Antes disso vale delinear alguns princ pios b sicos para inserir o regional na pol tica nacional de C amp T 2 Como se sabe tal orienta o foi descontinuada a partir do in cio dos anos 90 no Governo Collor 3 A respeito da l gica de funcionamento das FAPs desde seus prim rdios interessante consul tar Dias et alli 2000 PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 Dezemero 2001 27 Novos PRINC PIOS PARA A REGIONALIZA O A Pol tica Nacional de Ci ncia e Tecnologia como fundamental ins trumento da moderniza o econ mica e social do Pa s dever ter como norteador princ pios relevantes que considerem a quest o da regionaliza o N esse sentido atualmente considera se como aspectos importantes na sua defini o i a constitui o dos chamados novos setores da economia basea dos nas tecnologias nodais do novo paradigma n o deve estar extrema mente concentrada espacialmente na medida em que formar o a base t cnica do modelo de desenvolvimento tecnol gico sendo lideres de di fus o das inova es e de moderniza o dos setores tradicionais ii a atualiza o tecnol gica do conjunto dos setores produtivos fundamental quer pela difus o das novas t
547. te a d cada de 90 diferentes Estados v o estruturando tais Funda es que pouco a pouco v m se legitimando como mecanismos viabilizadores de voca es espec ficas Para isso as FAPs levam em consi dera o a heterogeneidade existente e principalmente articulam estrat gias e a es criando programas coerentemente com as voca es dos agen tes dos diversos n veis de governo dos setores produtivos e da comuni dade t cnico cient fica com os cen rios de desenvolvimento estaduais Dias et alli 2000 34 Esta constru o ainda recente e pouco sistemati zada no entanto as FAPs t m se legitimado como implementadoras de tal pol tica No bojo desse movimento surgem em diferentes unidades federa tivas unidades formuladoras de pol ticas estrat gicas para o setor corpori ficadas em Secretarias Estaduais espec ficas ou internalizadas em outras Secretarias Foi criado tamb m um F rum Nacional de Secret rios Esta duais Esses movimentos no entanto s o esparsos e n o podem ser ca racterizados como uma regionaliza o das Pol ticas Nacionais de C amp T Ao contr rio caracterizam a consolida o de uma vis o estadualizada A l gica de uma busca de regionaliza o das a es das pol ticas nacionais foi colocada em segundo plano Com isso foram geradas distor es o que tem levado os especialistas a formularem diferentes propostas para uma Pol tica Nacional de Ci ncia Tecnologia e Inova o que resga
548. tecnologia se alimenta de tr s fontes distintas do co nhecimento cient fico do trabalho tecnol gico em si mesmo e da pr tica concreta Os atores na cria o e adapta o do conhecimento tecnol gico PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 45 s o muito mais numerosos e diversificados do que na pesquisa cient fica e as formas desse conhecimento s o mais heterog neas Finalmente o xito de uma nova tecnologia depende de sua inser o No sistema amplo de tecnologias em uso na sociedade Isso pode im plicar mudan as nas tecnologias existentes para que essa inser o se re alize de forma sist mica O desenvolvimento continuado na produ o de autom veis n o teria sido vi vel se n o induzisse ou se beneficiasse de mudan as tecnol gicas importantes em outras esferas como a produ o de pneus de maior resist ncia ao desgaste e de maior agarre nas pistas a obten o de metais mais leves para a constru o de motores de tecnologias para a constru o de rodovias estradas mais resistentes e que permitem alcan ar maiores velocidades o desenvolvimento de elemen tos automatizados para a regula o do combust vel no carburador e para controlar o movimento dos pneus ante deslizamentos assim como para a regula o do tr fico em cidades entre outras coisas S enz e Garcia Ca pote 1999 84 89 Quanto inova o tecnol gica utilizaremos aqui uma defini o simples mas abrangente Inova
549. tes da ci ncia In O Estado deS Paulo 20 10 2 000 p A 2 Resumo A divulga o cient fica e em particular o Jornalismo Cient fico incorporaram nos ltimos anos novos desafios como a media o das novas tecnologias a amplia o da audi ncia e sobretudo a a o agressiva dos lobbies fruto da rela o mais estreita entre os centros geradores de C amp T os pesquisadores dientistas e os seus patrocina dores O jornalista cient fico deve estar consciente destes novos desafios e empe nhar se para descobrir o queest por tr s da not cia os compromissos a ea subjacentes Particularmente deve pautar se pelo interesse p blico pela contextualiza o dos fatos processos edescobertas para queo seu trabalho n o seja apropriado por lobbies organizados a servi o de empresas governos ou pessoas Este artigo analisa esses novos desafios buscando ampliar o debate sobre as rela es entre ci ncia divulga o cient fica e poder na sociedade contempor nea A bstract Scientific propagation and especially Scientific Journalism have incorporated during the last few years new challenges such as the mediation of new technologies the growth of audiences and above all the aggressive action of lobbies resulting from a tighter relationship between centers generating Science and Technology researchers and their sponsors The scientific journalist must be aware of such new challenges and strive to discover what is behin
550. tes das cidades Inunda es e sa de Minera o desmatamento queimadas e eros o Irriga o abastecimento e energia Efluentes das cidades reservat rios hidrel tricos drenagem de reas agr colas Sa de Desmatamento queimadas e efluentes industriais Abastecimento e irriga o Efluentes do abastecimento efluentes de dessalinizadores saliniza o de sistemas h dricos Sa de Desertifica o e eros o do solo Abastecimento irriga o e recrea o Efluentes de abastecimento industrial e dom stico e da irriga o Inunda es Desmatamento minera o e ocupa o dos mangues e sistemas ambientes costeiros Abastecimento e irriga o Efluentes de abastecimento industrial e dom stico e da irriga o Inunda es Desmatamento e minera o 290 Fundo Setorial de Recursos Hidricos O Conhecimento sobre o comportamento h drico de sistemas sin gulares como os dos biomas brasileiros ainda incipiente not ria a falta de qualifica o t cnica para gest o dos sistemas h dricos em grande parte dos estados brasileiros em que ocorrem esses biomas 2 3 DESAFIOS Os grandes desafios que necessitam investimento de pesquisa em ci ncia e tecnologia e inova o em recursos h dricos no pa s envolvem os v rios componentes citados nos itens anteriores e podem ser representa dos por uma tipologia que privilegie a visibilidade social da quest o A seguir s o destacados os princ
551. tiliza novos processos de produ o ou novos processos organizacionais por m o desenvolvimen to tecnol gico n o fruto da a o individualizada das empresas A inova o e o desenvolvimento tecnol gico s o produtos da coletividade a intera o entre v rios agentes econ micos que produz o desenvolvimen to tecnol gico O mundo da ci ncia faz parte desse processo de desenvolvimento tecnol gico Com as novas tecnologias observa se que o processo deino va o cada vez mais denso de conhecimento cient fico Os novos paradigmas tecnol gicos utilizam intensivamente conhecimentos de na tureza cient fica que se encontram muito pr ximos da fronteira do co nhecimento Esta uma das raz es que explicam a contrata o de cientis tas pelas grandes corpora es internacionais Enfim o desenvolvimento Trabalho apresentado pelo autor durante a Confer ncia Nacional de Ci ncia e Tecnologia em Bras lia de 18 a 21 de setembro de 2001 As notas do artigo ap iam se em diversos estudos do IEDI dentre os quais caberia citar Pol ticas Industriais em Pa ses Selecionados IEDI out 1998 Ind stria e D esenvolvimento U ma An lise dos Anos 90 eU ma Agenda deP ol tica de D esenvolvimento Industrial Para a N ova D cada Cap 7 Pol tica de D esen volvimento Tecnol gico e Cap 8 Pol tica Industrial Regionaliza o e Capilaridade IEDI nov 2000 e o trabalho de Helena Lastres D esafios para Pol ticas de Ci nci
552. titui o das importa es mediante a impor ta o ou aquisi o de tecnologias com a produ o protegida por eleva das barreiras alfandeg rias Foi o chamado per odo do milagre brasileiro Esse modelo levou nos a um impasse pois n o gerou um crescimento sustentado A sua produ o n o era competitiva por falta de inova o da tecnologia e a exporta o n o conseguiu acompanhar o aumento das necessidades de importa o de insumos principalmente petr leo com ponentes e equipamentos acumulando elevados d ficits comerciais e d vidas externas at levar nos ao quase imobilismo Por outro lado o pa s teve nos anos setenta um apreci vel cresci mento do DPD com a implanta o e consolida o da p s gradua o e a cria o da FIN EP e do FNDCT que sozinho chegou a aplicar montantes m dios da ordem de US 200 milh es anuais em valores correntes da poca Os montantes aplicados pelo FNDCT eram ano a ano da ordem de 6a 7 vezes todo o DPD da Cor ia Se levarmos em conta os recursos dos demais rg os federais CN Pg CAPES Embrapa Fiocruz CTA etc e os estaduais FAPESP etc teremos uma despropor o muito grande que se propaga at 1985 como se pode ver no quadro 11 E nos ltimos anos da d cada dos noventa a parte p blica do nosso DPD ainda era da mes ma ordem de grandeza do disp ndio p blico da Cor ia A quest o pois entender por que o nosso DPD sendo at maior do que o Cor ia n o teve o
553. titutos governamentais de pesquisa Den tre estes destacam se Centro de Tecnologia Mineral CETEM Funda o Centro de Tecnologia CETEC Minas Gerais Instituto de Pesquisas Tecnol gicas do Estado de S o Paulo IPT Centro de Pesquisa e Desen volvimento CEPED Bahia Funda o de Ci ncia e Tecnologia CIENTEC Rio Grande do Sul Cerca de 130 especialistas de n vel supe rior atuam nos centros de tecnologia mineral no pa s no momento Na maior parte dos casos as atividades de pesquisa cient fico tecnol gicas e de desenvolvimento realizadas no mbito das empresas privadas do Setor Mineral classificam se como de tecnologia industrial cujos resultados s o considerados como vantagem competitiva pr pria e n o s o repassados s demais empresas ou institui es do setor A maior parte dos laborat rios do setor empresarial pertence a em presas prestadoras de servi os ou a unidades industriais minas metalur gia Em ambos os casos dedicam se essencialmente realiza o de an lises de rotina de caracteriza o de min rios e ou produtos A rigor so mente a Companhia Vale do Rio Doce possui laborat rio de maior porte e polivalente com atua o em P amp D amp 2 4 DESENVOLVIMENTO CIENT FICO E TECNOL GICO Em consequ ncia dos importantes investimentos realizados pelas ag ncias governamentais de fomento em especial pelo PADCT US 75 milh es as principais institui es de pesquisa do Setor Mineral adqu
554. tivos com essa infra estrutura e tomar recursos em prestados com juros positivos desde que possa contar com parcela da pesquisa financiada a custo zero Em outras palavras com os recursos dos fundos setoriais poder ser bastante reduzido o custo do empr stimo para a realiza o de pesquisas de desenvolvimento tecnol gico no Brasil PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 Dezemero 2001 17 Isto pressup e dois condicionantes Em primeiro lugar necess rio que de fato os recursos dos fundos setoriais venham a representar recursos adicionais para o sistema de ci ncia e tecnologia no Brasil De nada adiantar se esses recursos apenas substitufrem dota es or amen t rias do governo federal Em segundo lugar necess rio que tanto o setor privado quanto institui es p blicas de ensino e pesquisa estejam dispostas a cooperar atrav s da realiza o de projetos conjuntos o que demandar arranjos institucionais espec ficos Finalmente como um ponto adicional seria muito interessante se houvesse uma flexibiliza o nas regras de aplica o dos recursos dos fun dos setoriais mesmo que mantendo sua motiva o inicial de financiar a realiza o de pesquisas cient ficas e tecnol gicas em setores selecionados Enfim algumas possibilidades de desenvolvimento tecnol gico podem ser exploradas desde que os brasileiros resolvam de fato encarar com seriedade os desafios que se colocam e que sejam promovidos os arranjos institucio
555. to da sociedade moderna O processo de institucionaliza o est sendo mar cado no Brasil pela cria o da Secretaria de Recursos H dricos da Ag n cia Nacional de guas e pela regulamenta o da legisla o que pressup e a cobran a pelo uso da gua e pela polui o gerada por meio de processo descentralizado e participativo com a cria o de comit s e ag ncias de bacia hidrogr fica Esse cen rio se mostra promissor uma vez que preco niza a participa o de diferentes atores sociais no processo decis rio para a defini o do uso dos recursos h dricos e da sua preserva o em respos ta a objetivos do desenvolvimento econ mico e social Essa import ncia da quest o dos recursos h dricos assim resu mida nos par grafos introdut rios do Cap tulo 18 Prote o da Qualida de e do Abastecimento dos Recursos H dricos Aplica o de Crit rios In tegrados no Desenvolvimento Manejo e Uso dos Recursos H dricos da Agenda 21 de 1992 Os recursos de gua doce constituem um componente essencial da hidrosfera da Terra e parte indispens vel de todos os ecossistemas terrestres O meio de gua doce caracteriza se pelo ciclo hidrol gico que indui enchentes e secas cujas consequ ncias se tornaram mais extremas e dram ticas em algumas regi es A mudan a dim tica global e a polui o atmosf rica tamb m podem ter um impacto sobre os recursos de gua doce e sua disponibilidade e com a eleva o do n vel d
556. to Produ o e Qualidade em Imunobiol gicos e M edicamentos Sa de e Meio Ambiente Acidentes 6 34 Intoxica es Viol ncias Sa de Trabalhador l nclui as 18 reas do conhecimento das Ci ncias Biol gicas e Ci ncias da Sa de Inclui as demais Grandes Areas e as reas de bot nica e ecologia Percentual O strictosensu M lato sensu DOER SPS C amp TS PDPQIM HER EE e HL 3 Temas SMA Sa de eMeio Ambiente AIV ST Acidentes Intoxica PDSPS Pobreza Desigualdades Sociais Viol n a p Em a a e Prioridades em Sa de SPS Sistemas e Pol ticas de Sa de e e Ra C amp T S Ci ncia e Tecnologia em Sa de DGCD Doen as Gen ticas Cr nicas e Pesquisa Desenvolvimento Produ o Degenerativas Qualidade em Imunobiol gicos e Medicamentos Figura 4 Distribui o das bolsas PQ de pesquisa em sa de stricto sensu e lato sensu segundo tema 162 M B Marques strictu sensu 06 34 assim como o tema PDSPS com 18 nas bolsaslato sensu e 7 nas strictu sensu Os temas SPS e C amp TS t m uma presen a proporcional maior nas bolsaslato sensu 23 A participa o proporcio nal do tema PDPQIM n o difere substantivamente nos dois grupos de pesquisa em sa de ainda que no stricto sensu o n mero de bolsas loca lizadas seja bem maior Observa se tamb m que a participa o dos temas DI e DGCD pequena na pesquisa em sa de lato sensu alcan ando em conjunto cerca de 12 das bolsas enq
557. to isso cabe nos agora tentar estabelecer algumas reflex es sobre as a es e pol ticas em andamento no mbito dos MCT e dos estados nordestinos Tendo em vista que nos estados onde mais rarefeita a base cient fica no Nordeste esta concen tra se nas Universidades Deveriam ser detectados grupos com potencial para terem apoio mais sistem tico e serem assim nucleadores do processo de desconcentra o importante ressaltar tamb m que a liga o do grupo de pesquisa com a realidade local nem sempre assegurada naturalmente visto que com elevada frequ ncia os grupos de pesquisa s o condicionados pelas linhas de pesquisa onde fizeram sua forma o acad mica Assim s o necess rias pol ticas indutoras para fazer a liga o com as prioridades regionais 30 A B Sicsu amp J P R Lima A cria o por iniciativa do MCT dos Fundos Setoriais trouxe para a realidade do setor de C amp T novos fatos fundamentais para se repensar as estrat gias de desenvolvimento tecnol gico e alavancar a capacita o t cnico cient fica nacional Um dado novo associado aos mesmos a vincu la o do uso de parte significativa dos recursos em projetos de pesquisas oriundos de grupos do Norte Centro Oeste e Nordeste em linha como que est proposto na se o anterior No entanto como afirmou Carlos Am rico Pacheco Secret rio Executivo do MCT em reuni o ocorrida em Fortaleza em Outubro de 2000 se conseguirmos garantir rec
558. to levar a ele quest es e discuss es sobre os componentes cient ficos e tecno l gicos relacionados a seus setores e reas de atua o espec ficos No que se refe re ao desafio de consolidar um SN CIT o CCT poderia criar uma Comis s o de alto n vel para tra ar a estrat gia do Sistema e os planos conse quentes de a o Essa Comiss o Federal deve ser gil e operativa com um alto poder de decis o outorgado pelo CCT e efetivamente reconhecido pelas diversas reas de governo destacando se a necessidade de sua par ticipa o direta no estabelecimento de estrat gias e planos como o PPA vii Associado indispens vel atribui o de poderes e da necess ria legitimidade para exercer uma efetiva coordena o do SNCTI o escopo os objetivos e m todos de a o global de um organismo como o MCT tornam se muito mais amplos e em boa medida diferentes dos atuais verdade que t m ocorrido mudan as nas estruturas e a cria o de alguns instrumentos que buscam a inser o de atores do setor produtivo tanto no MCT quanto em suas ag ncias e em outros minist rios Contudo ain da se observa em grande parte das a es no campo de C amp T uma forte influ ncia do modelo de aten o concentrada na comunidade cient fica e com o enfoque limitado do sistema linear de inova o empurrado pela ci ncia fundamental se passar a uma nova etapa A atividadedo MCT se transformaria de uma atividade vertical em outra de maior pe
559. tos em P amp D devem ter a vis o de fad litar a cria o de um ambientefavor vel efetiva dissemina o de tecnolo gias inovadoras seja introduzindo incentivos facilitando a informa o e a Capacita o de recursos humanos resolvendo problemas de excessiva fragmenta o ou concentra o em determinadas tecnologias diminuindo barreiras financeiras A cria o de padr es t cnicos adequados atrav s de normas e certifica es uma maneira a privilegiar os aspectos desejados de benef cios p blicos para os quais essas tecnologias foram concebidas A agenda do CT ENERG a que possibilita maior relev ncia dos aspectos de interesse p blico dos investimentos em P amp D do Setor El tri co Muitos desses investimentos requerem largo tempo de matura o e possuem maiores taxas de riscos que aqueles realizados pela iniciativa privada Sempre que poss vel o CT EN ERG dever com autonomia de ges t o ede modo transparente complementar e possibilitar a coopera o com investimentos realizados atrav s dos recursos das concession rias evitan do redund ncias de investimentos ou mesmo sua substitui o o efeito de crowding out O sistema de inova o tecnol gica complexo e envolve a participa o e intera o de diversos agentes conforme ilustra a Figura 3 As reformas e contexto competitivo modificam a tradicional din mi ca deinova o do setor el trico e condicionam a determina o de diferen tes prioridades e
560. tos para manter investimentos em pesquisa e de senvolvimento dentro de um contexto de empresas de energia privadas e competitivas A obrigatoriedade da aplica o de recursos em pesquisa e desenvolvimento pelas concession rias de energia el trica tem origem na Lei n 8 987 de 1985 Este dispositivo disp e sobre o regime de permiss o e concess o de servi os p blicos previsto no artigo 175 da Constitui o Federal que em seu artigo 29 inciso X estabelece ao Poder Concedente a obrigatoriedade de estimular o aumento da qualidade produtividade preserva o do meio ambiente e conserva o Apoiados nesse instru mento a partir das primeiras privatiza es foram introduzidas d usulas com refer ncias a aplica es em P amp D das novas companhias De uma maneira mais sistem tica a partir de 1998 os contratos de concess o con trolados pela AN EEL estabelecem a obrigatoriedade de aplica o de 1 da receita anual l quida das empresas concession rias distribuidoras de eletricidade em Programas de Conserva o de Energia e de Pesquisa e Desenvolvimento do Setor El trico Brasileiro De 1998 at julho de 2000 a ANEEL editou tr s Resolu es que estabeleceram regras para as aplica es dos recursos e conduziu a supervis o dos programas de P amp D e efi ci ncia energ tica das concession rias privadas Com a promulga o da Lei n 9 991 de julho de 2000 houve uma redefini o dos investimentos em P amp D do setor el
561. trangido pela objetividade recor re reitera o das cren as compartilhadas por todos para camuflar a to mada de posi o que lhe possibilita narrar Sua voz assim torna se indiscern vel para n o elevar seu tom acima do burburinho produzido pela repeti o mon tona do senso comum E que id ias do senso comum os rep rteres expressam quando to mam posi o para narrar os avan os da pesquisa em medicina assunto que domina as p ginas de ci ncia dos jornais e motiva reportagens de televis o Aquilo que pr prio do nosso tempo A hipocondria pr pria do nosso tempo somos mais hipocondr acos hoje do que ramos h 20 anos O or amento da principal ag ncia de financiamento da pesquisa em biomedicina norte americana o National Institutes of Health foi de 20 bilh es de d lares em 2000 Mantido o ritmo em 2003 seu or amento ter dobrado em rela o a 1998 A pot ncia sempre crescente da ind s tria farmac utica engendra a generaliza o da hipocondria ao ser engen drada por ela Mas a for a do dinheiro n o explica tudo o destino dele esclarece sobre aquilo em que investem os homens de cada tempo Inves te se hoje em rem dios porque vivemos um tempo em que n o sabemos representar o sofrimento acolh lo sen o mediante a doen a Doen a Talvez a mais importante produ o das m dias seja esta reitera o que sedimenta um certo senso comum 10 Fui rep rter do Fant stico entre 1981 e 1984 Naquela
562. travam dificuldade para fazer circular suas id ias reivindica es opini es informa es etc por um espa o mais amplo na pr tica todo o planeta Este o caso por exemplo das ON Gs ambientalistas que valen do se da capilaridade propiciada pela Internet estabeleceram um siste ma gigantesco de informa es comunicando se entre si com os defen sores do meio ambiente e com a pr pria sociedade Hoje merc desta rede formid vel exercem influ ncia sobre governos e empresas contri buindo para moldar uma consci ncia ambiental de amplitude planet ria O mesmo se aplica aos dissidentes chineses a grupos revolucion rios e s minorias espalhadas pelo mundo que a partir da rede mundial passa ram a ter canais de comunica o com a sociedade rompendo ainda que parcialmente o seu isolamento A democratiza o da informa o no entanto tem sofrido reveses a cada momento porque conscientes da potencialidade da grande teia governos ag ncias de seguran a espionagem ou empresas por motivos pol ticos ou comerciais passaram a desenvolver mecanismos softwares e sistemas sofisticados de monitoramento para controlar e censurar men sagens que circulam pela Web Embora tais mecanismos possam ser at justificados para o combate pedofilia aos neonazistas a narcotraficantes e a outros grupos ticos e socialmente conden veis t m sido utilizados tamb m para sufocar a es libertadoras impedir acesso a novos ambien
563. tre outros ou a um grande n mero de mecanismos elementos moleculares celulares e fisiol gicos e n o forneciam outras informa es suficientes para a inclus o em qualquer dos grupos tem ticos O bservando a tabela 2 vemos que no grupo das 1 008 bolsasstrictu sensu classificadas as Ci ncias da Sa de contribuem com 539 53 5 e as Ci ncias Biol gicas com 469 46 5 Nafigura 1 apresentada a distribui o pelos nove temas das bol sas strictu sensu classificadas Verifica se que 71 dos projetos repartem se igualmente entre os temas Doen as Infecciosas DI com 35 3 e Doen as Gen ticas Cr nicas e Degenerativas DGCD com 35 5 A participa o do tema Pesquisa Desenvolvimento Produ o e Qualida de em Imunobiol gicos e Medicamentos PDPQIM de 8 3 e juntos os temas Sistemas e Pol ticas de Sa de e Ci ncia e Tecnologia em Sa de SPS C amp TS incluem 7 5 das bolsas O tema Pobreza Desigualda Classifica o baseada na proposta de Possas C de A e Oliveira A V de Anexo 1 Uma proposta para o CNPq Programa de Indu o Estrat gica Pesquisa em Sa de Bras lia 7 de maio In D esafios em Ci ncia eTecnologia no Brasil Emerg ncia e R eemerg ncia de D oen as Infecciosas eP arasit rias CNPq 1998 opus cit p 201 210 PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 155 Tabela 1 Distribui o de bolsas PQ das Ci ncias Biol gicas e das Ci nci
564. tricos aqueles que t m a energia el trica como princ pio b sico da sua opera o seja atrav s do uso direto da convers o ou da adequa o de grandezas el tricas Financiadora de Estudos e Projetos FIN EP ag ncia do Governo Federal vinculada ao Minist rio da Ci ncia e Tecnologia criada em 24 de julho de 1967 pelo Decreto n 61 056 com o objetivo de fomentar t cnica e financeiramente estudos pesquisas programas e projetos econ mico social cient fico e tecnol gico no pa s Forma o de Recursos H umanos atividades de qualifica o de re cursos humanos regulamentadas pelo Minist rio da Educa o MEC abrangendo cursos formais tais como cursos t cnicos de n vel m dio gradua o e p s gradua o stricto ou lato sensu PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 237 Fundos Setoriais corresponde a um conjunto de medidas com vis tas capta o de recursos para o financiamento de projetos e programas de desenvolvimento Cient fico e Tecnol gico e apoio de atividades de Pesquisa Cient fica de Desenvolvimento Tecnol gico de diversos setores econ micos Gera o de Energia El trica segmento do setor el trico cuja ativi dade consiste na convers o de energias armazenadas na forma n o el trica por exemplo energia armazenada na forma hidr ulica f ssil de radio is topos t rmica qu mica solar e lica biomassa cin tica geot rmica e outras para a forma el trica Impact
565. tro de uma estrat gia mais ampla de desenvolvimento nacional e das diferentes regi es ricas em biodiversidade De forma an loga com a explora o dos recursos do mar As pes quisas nessa rea s o importantes n o somente enquanto gera o de in forma es para o monitoramento das condi es ambientais mas tam b m por abrir novas perspectivas de explora o racional dos recursos do mar A biotecnologia marinha tem muito a avan ar e contribuir com a gera o de novos produtos Por se tratar de pesquisar e explorar os recursos naturais brasileiros e por estas atividades serem consideradas estrat gicas o Brasil deve ela borar um planejamento para o desenvolvimento cient fico e tecnol gico com recursos nacionais A explora o dessas atividades pode contar com a coopera o internacional desde que esta se estabele a sob a coordena o de brasileiros Esse patrim nio nacional que s o seus recursos natu rais deve ser preservado e explorado racionalmente pelos pr prios brasi leiros Portanto trata se desde j de estabelecer programas de forma o de recursos humanos de alto n vel e de constitui o de uma infra estru tura para a pesquisa No que diz respeito ao desenvolvimento tecnol gico da ind stria v rios s o os desafios estrat gicos a serem enfrentados Para que o Brasil se aproxime do padr o de intensidade de investimentos com P amp D dos pa ses mais desenvolvidos necess ria a mudan a na estrutu
566. tros saberes e a biologiza o do social A primeira delas diz respeito ao aprofundamento do chamado mo saico informativo pela crescente segmenta o da m dia A caderniza o dos ve culos impressos o surgimento de t tulos de revistas focadas em especialidades e a multiplica o de neswsletters endere adas para p bli cos cada vez mais espec ficos atendem com certeza a novas demandas informativas e a estrat gias da ind stria cultural Talvez se possa num olhar mais ligeiro imaginar que setrata de um processo irrevers vel con tra o qual n o existem argumentos satisfat rios O fato no entanto mere ce uma reflex o sob o ponto de vista da comunica o cient fica e seu papel na democratiza o do conhecimento A desmassifica o dos produtos j empreendida na produ o in dustrial em larga escala n o deve ser transplantada sem maior an lise para o terreno da comunica o porque corre se o risco de elitizar ve cu los e conte dos gerando uma nova onda de exclu dos f cil explicar Na medida em que os ve culos internamente a par tir de cadernos e editorias especializam seus conte dos buscando favo recer os leitores ass duos ainda que facilitem para este p blico a busca por assuntos e a sua leitura segregam a informa o retirando a do espa o habitualmente percorrido pelos leitores n o iniciados Uma parcela consider vel de leitores de jornais e revistas de radiouvintes e telespec tador
567. ua o institucional Dificulta o processo de integra o inter e intra institu cional na medida em que cada rea da institui o acaba atuando como uma unidade quase aut noma Dessa forma a gest o institucional para uma efetiva participa o no SN CIT demanda perfis de compet ncia e res peitabilidade mas que tamb m sejam abertos participa o vis o de conjunto coerentes com as caracter sticas desejadas para as institui es PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 61 v Acompanhamento e avalia o como instrumentos imprescin d veis da gest o estrat gica Muito embora esse aspecto se constitua em parte intr nseca da gest o estrat gica decidimos destac lo neste momen to sobretudo pela import ncia da resist ncia avalia o que ainda se observa em muitos segmentos da nossa sociedade e das institui es cri ando uma concep o negativa da mesma e reduzindo os processos de acompanhamento a meros procedimentos formais sem utilidade ou con sequ ncias maiores para a gest o institucional O que se prop e aqui que a avalia o passe a incorporar a cultu ra institucional como o instrumento por excel ncia que permite cons tante reflex o sobre os objetivos metas processos instrumentos e resul tados considerando os elementos de contexto os prop sitos e os concei tos assumidos como base de orienta o da a o institucional N esse sentido o olhar que se lan a sobre os
568. uanto que na pesquisastrictu sensu representam 71 das bolsas DISCUSS O E CONCLUS ES Inicialmente s o necess rias algumas considera es sobre o recur so aos termos descritores N este trabalho partimos da premissa que em uma dada terminologia especializada pluralidade diversidade e multiplicidade de fun es podem coexistir com a unidade de objetos cien t ficos e de campo de investiga o Assumimos a perspectiva de que em um dado campo de investiga o a terminologia especializada codifica fundamentos concep es enfoques orienta es metodol gicas obje tos de estudo instrumentos processos e pr ticas aplica es Essa afir mativa tem respaldo em t cnicas diversas da ci ncia da informa o como a an lise das concorr ncias entre pares de palavras co word analysis ou de express es significativas e que t m demonstrado grande utilidade em experi ncias concretas de gest o da informa o cient fica e tecnol gica Estas incluem al m da elabora o e uso de instrumentos terminol gicos diversos em biblioteconomia a caracteriza o de uma determinada rea de pesquisa Robredo amp Cunha 1988 Cabr 1995 A seguir algumas con sidera es relativas ao valor instrumental da metodologia aqui apre sentada Em primeiro lugar consideramos que a distribui o por temas priorit rios podendo variar o tipo de recorte adotado por si s fornece r ao gestores em um quadro agregado uma vis o ge
569. ue a gua retirada dos mananciais retorna aos mesmos como gua polu da prejudicando o pr prio abastecimento e a sustentabilidade da popula o e do ambiente Esse conjunto de interfe r ncias no sistema natural gera impactos sobre a pr pria sociedade que sofre com doen as de veicula o h drica inunda es preju zos materi ais entre outros PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 287 Sistemas cio econ mico Desenvolvimento urbano energia navega o de reas de risco etc A es ambientalmente adequadas Sistema natural geologia solo cobertura rios lagos etc Fortes impactos D esenvolvimento ambientais sustent vel Figura 2 2 Sistemas e Intera es Desenvolvimento Rural ao desenvolvimento rural est o associa dos usos da gua tais como abastecimento humano dessedenta o ani mal irriga o e drenagem Ocorre altera o da cobertura vegetal e do solo em fun o da agricultura modificando a bacia hidrogr fica eo ciclo hidrol gico Esse desenvolvimento produz impactos nos rios por meio da polui o difusa eros o e sedimenta o dos rios Energia uma das alternativas energ ticas a gera o hidrel trica renov vel Essa a principal fonte utilizada no Brasil 91 mas apresen 288 Fundo Setorial de Recursos Hidricos ta vantagens tecnol gicas e desvantagens ambientais que devem ser ba lanceadas em cada regi o Al m disso a forte concentra
570. uest es com as quais t m que tratar no dia a dia Deve se com tais cuidados evitar que aconte a aqui o ocorrido com a UNESCO quando esta institui o come ou a produzir estat sticas de C amp T elas eram in teis porque al m de n o contar com capacita o interna de an lise cada na o tinha auto nomia virtualmente inquestion vel sobre suas pr prias maneiras de in terpretar as regras metodol gicas b sicas e os n meros assim produzi dos pareciam estar por demais ao sabor dos ventos pol ticos para permi tir qualquer compara o organizada Para alguns este segundo caminho poderia ser suficiente por si s para estabelecer um sistema de indicadores para o Brasil assim exduindo os demais caminhos aqui sugeridos Considera se no entanto ser tal es Select Committee on S amp T citado em J Holbrook 1992a p 262 2 Bond diretora de programa da Science Indicators Unit da National Science Foundation relata que isso um problema para a publica o da s rie Science and Engineering Indicators Ver J Bond 1991 118 L a Velho colha bastante perigosa O valor dos indicadores cient ficos tradicionais parece auto evidente Os limites e as limita es envolvidos no enfoque parecem menos bvios Embora se acredite firmemente no aux lio que pode ser concedido pelos indicadores cient ficos na an lise e na tomada de decis es quando corretamente usados acredita se tamb m que tal aux lio limitado pode trazer
571. ui es deve r o ser fundamentadas no compromisso com os objetivos estabelecidos conforme a miss o de cada uma com os atributos e princ pios valoriza dos social cultural e setorialmente como transpar ncia democratiza o sustentabilidade qualidade etc mas n o na rigidez de pensamento e comportamentos N esse sentido uma institui o pode ser tradicional com base em sua robustez no reconhecimento de seu significado na hist ria da ci n cia e da tecnologia no pa s e em sua atua o duradoura e ao mesmo tempo ser extremamente inovadora Inovadora no sentido de incorpo rar uma permanente reflex o sobre sua forma de atuar sobre os seus ins trumentos e sobre os novos desafios que se colocam no respectivo campo de atua o buscando novas solu es dispondo se a corrigir rumos e a incorporar mudan as que se tornem necess rias para um cont nuo aper fei oamento no exerc cio de suas fun es Isso significa que a cultura institucional deve privilegiar a refle xao a integra o a cr tica permanente a vis o da institui o como parte integrante e integrada a um contexto e a um sistema maior o que exige uma atitude de abertura de todos os membros da institui o No quadro caracter stico das institui es brasileiras embora isso n o seja prerrogativa de nosso pa s esse perfil parece primeira vista uma meta inating vel Contudo considerando que se trata de um esfor o cont nuo e cresce
572. uisa multidisciplinar cient fica ou tecnol gica de ponta vi sando a transfer ncia de seus resultados para a sociedade seja atrav s de parcerias com empresas ou organismos respons veis pela implementa o de pol ticas p blicas ou atrav s do est mulo forma o de pequenas empresas cujos produtos ou servi os incorporem resultados das pesqui sas desenvolvidas Refor ar a forma o de recursos humanos partindo da constata o de que tecnologia se efetiva nas empresas Para isto os programas de bol sas de inicia o teol gica de mestrado e de doutorado al m de sab ticos de pesquisadores devem ser desenvolvidos dentro das empresas com tutores disponibilizados pelos centros de pesquisa e orientadores do meio acad mico Apoiar Parques de Ci ncia e Incubadoras no entorno de centros de pesquisa ou universidades permitindo a incuba o de empresas ou de novas id ias que possam vir a criar um ambiente din mico que con solide setores produtivos ou de servi os de base tecnol gica na regi o Acredita se que a concep o e estrutura o dessas incubadoras e par ques de ci ncia podem ser mais eficazes dentro do processo de desenvol vimento regional caso sejam concebidas dentro da l gica de cadeias pro dutivas espec ficas dando lhes foco e permitindo maior objetividade quan to l gica de mercado em que se insere e Criar novos meios de capitaliza o procurar consolidar mecanis mos que criem na regi o
573. uisadores quali ficados necess ria para o desenvolvimento dos temas definidos no edital f prever a capacita o de pessoal t cnico e de n vel superior 9 definir os procedimentos e formatos para apresenta o das pro postas etapas crit rios de avalia o processo de avalia o etc h informar o or amento dispon vel informar os prazos e as datas de apresenta ao julgamento e exe CU O Em s ntese no edital constar obrigatoriamente objeto do apoio valores contrapartidas se exigidas prazos crit rios de julgamento in cluindo pesos relativos itens de disp ndio poss veis custeios pontos de controle e relat rio de acompanhamento e crit rios de avalia o dos re sultados As a es de C amp T amp I a serem apoiadas por esses editais poder o ser desenvolvidas atrav s de Programas Mobilizadores um conjunto articulado de projetos de pesquisa aplicada e de engenharia com o objetivo de desenvolver a tecno logia de um produto processo ou sistema Para o desenvolvimen to dos projetos s o mobilizados os recursos humanos e materiais da pr pria empresa interessada e de outras institui es tais como empresas de engenharia institutos tecnol gicos universidades e outras empresas por meio de v nculos contratuais http mct gov br publi pacti htm Redes Cooperativas As redes cooperativas de pesquisa objetivam permitir a abordagem integrada das a es dentro de cada tema otimizando a
574. um roteiro de a o para a administra o federal O CGEE dever instituir o novo modelo de gest o indicado na agenda governamental pois estar voltado inova o e busca de resultados no sentido de con tribuir para a formula o de uma pol tica nacional de C amp T amp l de longo prazo focada no desenvolvimento social e na redu o das desigualdades regionais em que o CT HIDRO possa promover investimentos em ci n cia tecnologia e inova o na rea de recursos h dricos Ci ncia tecnologia e inova o est o no centro da agenda pol tica econ mica dos pa ses desenvolvidos e de um grupo crescente de pa ses em desenvolvimento Nessas iniciativas est a certeza de que o conheci mento elemento central de uma nova estrutura econ mica que surge no mundo atual onde a inova o o principal ve culo da transforma o do conhecimento em valor A promo o da produ o de conhecimento e da inova o tecnol gica nesses pa ses tem sido objeto priorit rio das a es dos setores p blicos e privados no mbito das pol ticas de ci ncia tecno logia e inova o No Brasil o entendimento de que C amp T amp I tem valor econ mico claro nas comunidades acad mica e tecnol gica no Minist rio da Ci ncia e Tecnologia nas suas Ag ncias e Institutos e em uma parte do empresaria do brasileiro Transforma es verificadas nos ltimos anos permitem ante ver uma posi o de destaque para C amp T amp I no conjunto d
575. ursos de porte para o setor teremos que ser eficientes na sua aplica o garantindo o retorno social esperado Assim fundamental procurar a defini o de princ pios b sicos e mecanismos inovativos que garantam a aplica o de recursos dos Fundos Setoriais No sentido de contribuir para a consolida o das a es dos Fun dos de forma a estimular a sinergia entre o setor de C amp T e a estrutura produtiva pode se propor o seguinte 1 As cadeias do conhecimento que d o suporte aos diferentes seto res como petr leo telecomunica es entre outros s o bastante comple xas e exigem pol ticas de longo prazo com prospec o e a es planejadas 2 E fundamental consolidar uma rede de centros de pesquisa espe cializados que d em suporte cient fico e tecnol gico aos setores especifi cos A consolida o de uma rede de institui es na rea poder ser fun damental para desenvolvimentos futuros 3 A vis o de cadeia do conhecimento deve ser ampla e com a con solida o da rede de centros ampli vel com o tempo 4 Deve se apoiar as diferentes cadeias do conhecimento envolvi das e suas diferentes etapas desde aspectos de ci ncia b sica e desenvol vimento tecnol gico passando pela engenharia e poucos servi os tecnol gicos at estudos prospectivos e avaliativos 5 No entanto deve ficar daro que o objetivo desenvolvimento cient fico e tecnol gico sendo admitidas a es na rea de servi os ou de
576. veicula o h drica perdas de moradias e bens e interrup o da atividade comercial e industrial em algumas reas Desenvolvimento Rural existe um conflito natural entre o uso da gua para agricultura e o abastecimento humano em algumas regi es bra sileiras como citado anteriormente A solu o desse tipo de conflito pas sa pelo aumento da efici ncia dos sistemas de irriga o e o gerenciamento adequado dos efluentes agr colas quanto contamina o A gua fator essencial de desenvolvimento rural em regi es de pouca disponibilidade sazonal de gua e em regi es secas como o Nor deste ondea viabilidade do desenvolvimento econ mico depende muitas 278 Fundo Setorial de Recursos Hidricos vezes da disponibilidade de gua Existe uma importante expans o de empreendimentos voltados para a fruticultura irrigada que apresenta alta rentabilidade econ mica Esse processo se desenvolve na bacia do S o Francisco em que a disponibilidade h drica maior enquanto que nas reas distantes dos rios perenes persiste uma agricultura de subsis t ncia que sofre freq entes perdas por falta de gua N as regi es Sul e Sudeste o recurso irriga o est avan ando mas ainda depende de redu o do custo dos projetos para uma parte das culturas exce o do arroz por inunda o na regi o Sul Grande parte do setor agr cola prefere assumir os riscos de falta de gua que ocorre somente em alguns anos do que o invest
577. ver identificar essas opor tunidades e estimular projetos de pesquisa b sica dirigida e pesquisa aplicada nessas reas importante tamb m reconhecer que a sociedade brasileira se melhan a do que ocorre em outros pa ses apresenta crescente resist n cia a empreendimentos energ ticos de grande porte A escolha de ativi dades de P amp D para fontes convencionais de gera o de eletricidade as sociadas ao desenvolvimento de metodologias para planejar e simular impactos da opera o de sistemas de gera o transmiss o e distribui o devem atender a essas expectativas da dimens o ambiental S REFORMAS ESTRUTURAIS DO SETOR EL TRICO E SUAS IMPLICA ES PARA P amp D No Brasil e em diversos outros pa ses o setor energ tico experimenta grandes transforma es com rela o sua estrutura de gerenciamento e as decis es de novos investimentos Este um fen meno relacionado com novas condi es financeiras a cont nua evolu o tecnol gica e de custos para a gera o de eletricidade De uma maneira geral a grande preocupa o das reformas procura garantir maior competitividade efici ncia eco n mica e maiores investimentos da iniciativa privada no setor energ tico Internacionalmente tem se verificado que essas mudan as resulta ram em impactos importantes nas atividades de P amp D na rea energ tica Em particular no per odo inicial quando est se estabelecendo novas re gras para o funcionamento
578. vidades No final dos anos 70 o sistema depe review tradicionalmente adotado para aloca o de recursos pelas principais ag ncias de financiamento pesquisa cient fica nos EUA National Science Foundation e National Institutes of H ealth come ou a ser seriamente questionado tendo sido at objeto de inqu rito especial pelo Congresso Americano e suscitando uma s rie de estudos Um relato detalhado de tais debates e dos estudos que se seguiram podem ser encontrados em D Chubin Hackett 1990 O peer review baseia se em desempenho passado para prever desempenho futuro Consequente mente existem barreiras significativas entrada de novos participantes o que provoca a forma o de uma elite cient fica que controla o sistema de comunica o de recompensa e de aloca o de propriedades na ci ncia Tal fen meno reconhecido at mesmo por R Merton em seu estudo cl ssico sobre O Efeito Mateus constantemente encontrado na pr tica ver Merton 1973 5 Irvine Martin 1982 p 165 Science and Engineering Indicators 1993 p xix As mudan as exigidas pelos congressistas inclu em por exemplo a aloca o de recursos do governo federal para institui es de pesquisa sem passar pela an lise do m rito cient fico realizada via peer review Tais recursos chamados de earmarks v m crescendo continuamente desde 1980 passando de dezenas para centenas de milhares de d lares em 1993 p 139 Martin lrvine 1992 p 311
579. vos desafios para a divulga o cient fica na medida em que relega a qualidade e a precis o da informa o jornal stica a um segundo plano Na maratona di ria da comunica o on line o tempo mais do que em qualquer outra poca o grande tirano Assim a comunica o cient fica se torna extremamente vulner vel a deslizes provocados pela capta o fren tica da informa o e sua verti ginosa distribui o pela rede mundial O que importa antes dizer pri meiro do que dizer melhor N uma sociedade em que as decis es s o tomadas rapidamente ge rando repercuss es imediatas em n vel planet rio a desqualifica o da informa o um problema cr tico na comunica o contempor nea Muitas vezes esta falta de qualidade pode derivar da incompet n cia na apura o dos fatos mas ela pode tamb m ser esses casos t m se multiplicado com frequ ncia maximizada pela m f ou inten o dolosa dos propriet rios da m dia ou dos patrocinadores que os subsidiam A manipula o da opini o p blica feita voluntariamente com o objetivo de despertar desejos e influenciar consci ncias favorecendo pessoas empresas governos sistemas pol ticos e ideologias Com certeza a informa o econ mica a que mais tem se prestado a este tipo de manipula o pela sua estreita depend ncia a interesses de governos e empresas interessados em obter lucros e vantagens num cur to per odo de tempo Um trabalho rec m lan a
580. xistem outras reas com componentes que envolvem recursos h dricos n o tratados de forma in tegrada mas sim como sub tema como o caso da Meteorologia Os citados cursos na rea de Recursos H dricos formam mestres e doutores mas geralmente com diplomas na rea de Engenharia Uma parte importante dos alunos formada por professores universit rios Profissionais que atuam no mercado dificilmente procuram o doutorado e quando o fazem desenvolvem no com dedica o parcial Os programas de p s gradua o recebem bolsas e aux lios pes PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 281 quisa de ag ncias de fomento como o CNPq ea CAPES al m das ag nci as estaduais de fomento Os recursos destinados ao setor nos ltimos anos t m sido insuficientes para atender demanda dos cursos no pa s Com rela o forma o no exterior a rea de engenharia ambiental uma das reas priorit rias no CN Pg para forma o de doutores No m bito das bolsas CAPES e CN Pg existe a oportunidade da bolsa doutorado sandu che em que o aluno passa parte do seu tempo de pesquisa no exterior em outro programa de p s gradua o Com rela o a cursos n o formais como os de especializa o e ex tens o s o poucas as iniciativas existentes S o normalmente cursos es por dicos para o atendimento de pequenos grupos de alunos e que n o se inserem em esfor os maiores e mais coordenados de forma o de pes soa
581. xpans o do sistema el trico no Brasil Nessa d cada tamb m foi aprovada a legisla o ambiental brasileira Os anos 90 foram marcados pela id ia do desenvolvimento susten t vel fruto do equil brio entre o investimento no crescimento dos pa ses e a conserva o ambiental Tornou se clara a necessidade do aproveita mento dos recursos h dricos se dar de forma integrada com m ltiplos usos No que se refere polui o das guas iniciou se nos pa ses desen volvidos o controle da polui o difusa de origem urbana e agr cola Os empr stimos de organismos internacionais no Brasil que no passado privilegiavam principalmente o setor energ tico mudaram para a PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 273 melhoria sanit ria e ambiental das cidades iniciando se com as grandes metr poles brasileiras Esse per odo foi marcado no Brasil pela aprova o da legisla o nacional de recursos h dricos em 1997 pela implanta o do sistema nacional de gerenciamento de recursos h dricos o mesmo tendo ocorrido em v rios Estados brasileiros ao longo da d cada O in cio do novo s culo e mil nio est sendo marcado internacio nalmente pela busca de uma maior efici ncia no uso dos recursos h dricos em respeito aos princ pios b sicos aprovados na Rio 92 O uso sustent vel da gua uma quest o que tem suscitado grande preocupa o aos planejadores sendo considerada como uma das bases de desenvolvimen
582. y statistics a protocol for thestudy of doctorateholders The main data sourcefor thiswork isversion 4 00f the Directory whose information refers to the year 2000 as well as elements from Capes databases Os Autores ReiNaLDO GUIMAR ES Professor da Universidade do Estado do Rio deJaneiro Con sultor do CN Pa RicarDO Louren o Consultor do CN Pq SILVANA Cosac Assessora de Estat stica e Informa o do CNPq Os autores registram a participa o de Sergio Shiguti na opera o da base de dados e do estagi rio M rcio Machado Ribeiro no preparo das tabelas e gr ficos PARCERIAS ESTRAT GICAS N MERO 13 DezemBro 2001 147 ANEXO 1 Gr ficos de idade ao doutorar se segundo o ano de doutoramento para reas do conhecimento selecionadas G r fico 8 Pesquisadores em F sica por idade ao doutorar se segundo o ano de doutoramento E z x f E E At 1969 1970 1979 1980 1989 1990 2000 Ano do doutoramento BAt 29 030439 040 ou mais G r fico 9 Pesquisadores em Bioqu mica e Gen tica por idade ao doutorar se segundo o ano de doutoramento Frequencia de doutoramentos At 1969 1970 1979 1980 1989 1990 2000 Ano do doutoramento mB At 29 030439 240 ou mais 148 R Guimar es R Louren o amp S Cosac G r fico 10 Pesquisadores em Engenharia El trica e Mec nica por idade ao doutorar se segundo o ano de doutoramento E E I E T E o o 3 vm D E T LL At

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